PT1224128E - Tubo de distribuição - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "TUBO DE DISTRIBUIÇÃO"
Fundamentos da invenção Campo da Invenção A invenção refere-se a dispositivos para a distribuição de células vivas de um microrganismo probiótico num líquido, como seja bebidas e processo para o fabrico do dispositivo.
Descrição da Técnica Relacionada
Nas indústrias farmacêutica e alimentar é bem conhecido que a adição de bactérias promotoras da saúde (por exemplo, bactérias probióticas como sejam as bactérias lácteas ou as bactérias bífidas) permite às pessoas a manutenção de um bom funcionamento intestinal. 0 entanto, tem sido difícil e relativamente caro obter-se uma vida em armazenamento aceitável de um produto misturado, que contenha essas bactérias. 0 problema tem sido que tais bebidas ou soluções entéricas passam através de uma esterilização térmica ou são introduzidos assepticamente em recipientes previamente esterilizados, matando ou removendo assim quaisquer bactérias vivas adicionadas durante o processo de produção. Se as bactérias forem adicionadas directamente na solução durante o processo de produção/enchimento e após a esterilização, é provável que as bactérias sejam reactivadas pela presença da água e consequentemente se multipliquem e finalmente morram dentro de poucas semanas ou meses após a produção. Os metabólitos das bactérias poderão também modificar o gosto e o valor nutricional da solução. 2
Para evitar a interacção entre a solução e as bactérias antes da ingestão, têm sido integrados sistemas de distribuição especiais nos recipientes de solução, como sejam, por exemplo frascos Tetrabrik ou Pet (ver, por exemplo, o pedido de PCT copendente PCT/US98/21490). Uma vez que estes sistemas de distribuição constituem mais ou menos parte integrante da embalagem, o produtor não pode escolher durante ou após a produção que uns produtos possuam o sistema de distribuição e outros não o tenham.
Tentativas para resolver esses problemas incluem o uso de dispositivos tubulares, como sejam unidades de embalagem telescópicas de infusão, com a forma de tubos de um material impermeável aos líquidos. Por exemplo a Patente US n° 3 102 465 e o PCT/AAU97/00680 descrevem unidades em forma de palhinha, que podem ser abertas de modo que o ingrediente contido na unidade possa ser distribuído. Um certo número de patentes, por exemplos as Patentes US n°s 4 860 929 e 4 986 451, proporcionam dispositivos tubulares fechados em ambas as extremidades e que possuem perfurações ao longo dos lados para permitir que material granular seja distribuído e dissolvido ao contacto com água ou outro solvente. Outros processos para adicionar um material a um líquido por meio de um dispositivo em forma de palhinha incluem o revestimento do exterior de uma extremidade da palhinha com uma camada aromatizada, a qual se dissolve quando a palhinha é colocada num líquido, ou fazendo a extremidade de uma palhinha com o formato de uma colher feita de uma substância solúvel. Outras invenções novas em forma de palhinha proporcionam palhinhas com características e substâncias decorativas internas e externas. 3
Constitui por isso um objecto da invenção proporcionar um sistema simples, de baixo custo e cómodo para o cliente, para proteger as bactérias durante um período de tempo alongado, à temperatura ambiente e apresentar um sistema pronto a utilizar pelo paciente ou o utilizador, depois desse período alongado.
Constitui ainda seu objecto proporcionar um dispositivo, que permite a adição de células vivas de um microrganismo probiótico a bebidas, por meio da utilização de palhinhas, que o consumidor pode então utilizar para sorver a bebida.
Constitui também objecto da invenção proporcionar um meio para adicionar células vivas de uma bactéria probiótica ou outros aditivos, a bebidas tais como produtos lácteos ou bebidas sem álcool ou a soluções entéricas, que foram submetidas a um tratamento asséptico ou estéril, por exemplo filtração estéril, irradiação ou esterilização térmica.
Constitui ainda um objecto da invenção proporcionar um dispositivo para adicionar células vivas de um microrganismo probiótico a bebidas, que possui um recipiente hermeticamente fechado à água e à humidade até ser aberto e estar pronto a ser utilizado.
Constitui outro objecto da invenção proporcionar um meio para o armazenamento a longo prazo de bactérias promotoras da saúde.
Constitui ainda objecto da invenção proporcionar um novo sistema de distribuição para outros componentes sensíveis à humidade ou sensíveis ao oxigénio, como sejam determinados 4 aminoácidos, péptidos, nucleótidos, vitaminas, hormonas e proteínas.
Outros objectos e vantagens serão mais completamente aparentes a partir da descrição que se segue e das reivindicações anexas. US-A-5 921 955
Esta referência é para um dispositivo destinado a adicionar um agente benéfico a um líquido destinado a ser bebido, em que o agente benéfico se encontra colocado numa bolsa de retenção definida numa estrutura de suporte. US-A-4 816 268 A referência é para um dispositivo destinado a distribuir um produto alimentar, que possui uma "estrutura porosa em treliça", num líquido e um processo para a preparação de tal dispositivo, que compreende a dissolução de um produto alimentar num solvente adequado e a cristalização do produto num meio de distribuição. GB—A—512 831
Esta referência é para uma invenção relacionada com tubos para fins de bebida e possui um revestimento seco na parede interna, de um material solúvel, para aromatizar o líquido aspirado através do tubo. US-A-3 717 476
Harvey descreve a construção de um recipiente, que compreende uma palhinha selada em ambas as extremidades e meios para quebrar o selos sem remover a palhinha do recipiente, declarando que esta construção é particularmente útil em conjugação com uma palhinha 5 revestida na superfície interior com um material aromatizante ou modificador do gosto (por exemplo, coluna 3, linhas 10-45) . US-A-3 615 595
Guttag descreve uma palhinha de beber tubular, que possui pelo menos uma porção de uma parede exposta formada por um material de polímero de acrilato ou metacrilato hidrófilo insolúvel na água. Um agente aromatizante solúvel na água é distribuído no interior da parede polimérica. US-A-1 996 203
Hollingsworth descreve uma palhinha de beber, que possui um interior, que é revestido com um material aromatizante solúvel, de modo que, quando a palhinha é utilizada, o material vai aromatizar o líquido que está a ser aspirado através da palhinha (coluna 1, linha 24 a coluna 2, linha 7) .
Nada, nestas referências ou na sua combinação, descreve a utilização de um revestimento de microrganismos probióticos em qualquer veículo, incluindo um óleo ou uma cera, nem a utilização de um furo aberto, com extremidades abertas, que contém um microrganismo probiótico, em qualquer formulação.
Resumo da Invenção A presente invenção é um tubo de distribuição, que contém células vivas de um microrganismo probiótico, como sejam células bacterianas ou outros aditivos, no interior do tubo. 0 tubo está envolvido e selado no invólucro impermeável até ao momento da utilização. No momento da utilização, o invólucro exterior é retirado e quando o dispositivo tubular penetra num recipiente que contém uma 6 solução, como seja uma bebida ou uma solução entérica, as células vivas de um microrganismo probiótico são adicionadas à solução na quantidade desejada, à medida que a solução flúi através do tubo.
Outros objectos e caracteristicas da invenção serão mais evidentemente aparentes a partir da descrição que se segue e das reivindicações anexas.
Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma primeira forma de realização do tubo de acordo com a invenção. A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma segunda forma de realização do tubo de acordo com a invenção. A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma terceira forma de realização do tubo de acordo com a invenção. A Figura 4 é um corte perpendicular de uma porção do tubo, que possui uma aderência de células vivas de um microrganismo probiótico no seu interior. A Figura 5 é uma vista de uma extremidade parcialmente seccionada de um tubo, a qual mostra a localização das células vivas aderentes de um microrganismo probiótico.
As Figuras 6A-6C representam um segundo tubo revestido, antes da inserção no tubo impermeável (Figura 6A) ; o segundo tubo revestido parcialmente inserido no tubo impermeável (Figura 6B);e a rotação da extremidade do 7 segundo tubo revestido e a deslocação das células vivas do microrganismo probiótico no interior do tubo impermeável. A Figura 7 é uma vista em perspectiva do dispositivo de acordo com a invenção, embalado num invólucro.
Descrição Pormenorizada da Invenção e Forma de Realização Preferida da Mesma A presente invenção é um tubo de distribuição, que possui uma estrutura semelhante à de uma palhinha de beber. 0 tubo de distribuição é impermeável a líquidos e aberto em ambas as extremidades, a fim de distribuir a solução através do dispositivo, normalmente por meio de sucção.
Uma suspensão, tipicamente de um microrganismo probiótico, por exemplo bactérias lácticas ou bactérias bífidas, é colocada ao tubo de distribuição conforme descrito abaixo. Nas formas de realização preferidas da invenção, durante a produção do tubo de acordo com a invenção, um segundo tubo distribui as células vivas de um microrganismo probiótico para o interior do tubo de distribuição. 0 tubo é então colocado dentro de um invólucro exterior impermeável à água por meio da utilização de uma máquina de embalagem, conforme é conhecido da técnica. Os materiais usados no fabrico da invenção, em particular do tubo de distribuição e do invólucro exterior, têm de ser capazes de proteger as células vivas de um microrganismo probiótico da contaminação e da humidade por períodos de até 12 meses de armazenamento à temperatura ambiente. 0 material do tubo tem também de ser capaz de suportar os meios de suspensão usados para as células do microrganismo probiótico. 8
Com referência às figuras, a presente invenção é um tubo de distribuição, destinado a distribuir as células vivas de um microrganismo probiótico no interior de um líquido, que compreende um tubo impermeável aos líquidos 20, o qual possui um furo aberto 22 rodeado pela parede interna do tubo 24. O furo 22 é aberto tanto na extremidade superior 26 como na extremidade inferior 28 do tubo, conforme se mostra nas Figuras 1-3; por outras palavras, o tubo não é fechado em qualquer das extremidades. O tubo 20 é, de preferência, de uma dimensão e de uma estrutura, como as das conhecidas palhinhas de beber, como sejam as palhinhas utilizadas nas caixas de cartão de doses individuais de bebida e é de preferência formado a partir de um material polimérico sintético, como seja polietileno ou polipropileno, ou a partir de papel com um revestimento interno de um material ceroso. As dimensões preferidas variam entre uma largura de 0-20 mm e um comprimento de 50-500 mm. O tubo pode ser uma palhinha de beber comercial.
Portanto, se o tubo 20 se destinar a ser usado com um recipiente de bebida quadrangular normal, que possua uma abertura destinada a ser perfurada, a extremidade inferior 28 do tubo é de preferência uma extremidade pontiaguda, conforme se mostra nas Figuras 1-3 e 7. Outros tubos de distribuição que podem ser usados com a invenção incluem aqueles que possuem foles 44, conforme é conhecido na técnica (Figura 2) . Uma vez que as palhinhas usadas no Japão têm, frequentemente, um tubo exterior, no qual a palhinha de beber se insere telescopicamente, a presente invenção inclui também uma forma de realização, que possui um tubo exterior 42, conforme se mostra na Figura 3. 9 É importante que o tubo 20 tenha capacidade para reter a suspensão e para impedir a suspensão de se escoar inadvertidamente para fora do tubo 20. Isso é conseguido, seja por meio da tensão de superfície, através da selecção adequada do material, do qual o tubo é feito, seja pelo tratamento do tubo 20. Isso poderá também ser feito por meio da alteração da viscosidade da suspensão. Embora não seja necessário para a invenção, nas formas de realização preferidas da invenção, a parede interna do tubo é revestida ou tem a sua superfície modificada de qualquer outro modo, de forma a proporcionar uma tensão de superfície mais elevada. Assim, na forma de realização preferida, a invenção inclui ainda um material de revestimento 30, destinado a reter uma suspensão das células vivas de um microrganismo probiótico 32 no interior do furo aberto 22, aderente à parede do tubo interno 24. Este material de revestimento 30 pode compreender qualquer substância de revestimento, que não seja tóxica para os humanos nem para as bactérias a serem colocadas no tubo e que adira à parede interna do tubo 24, por exemplo um óleo dietético, como seja óleo de milho, ou uma cera. 0 material de revestimento pode ser aplicado de diversas maneiras, por exemplo por meio de inserção de uma barra alongada ou de outro dispositivo revestido com a substância, com um dispositivo de enchimento tubular, ou por meio de aspersão do interior do tubo 20. A bactéria ou aditivo podem ser aplicados juntamente com a substância de revestimento, ou ser aplicados separadamente a posições seleccionadas no interior do tubo (por exemplo, uma pequena gota de cerca de 10 μΐ) uniformemente espalhadas por todo o interior do tubo, depois do revestimento do interior do tubo 20. O padrão e a extensão 10 da distribuição do aditivo no interior do tubo 20 podem ser determinados pela natureza do aditivo e pela utilização pretendida. Assim, para um aditivo facilmente solúvel a distribuição uniforme é menos crítica. Se o aditivo se dissolve rapidamente e se encontra na extremidade mais afastada do tubo 20, pode ser desejável posicionar o aditivo próximo da extremidade mais afastada, de modo que o aditivo seja rapidamente distribuído na solução contida no recipiente. Outra razão para posicionar o aditivo na extremidade mais afastada é quando o aditivo possui um gosto desagradável e se deseje diluir ao máximo o aditivo, antes de ser consumido. Alternativamente, quando o aditivo possui um gosto agradável, pode ser posicionado na extremidade superior para aumentar o gosto agradável da bebida. A fim de minimizar a exposição de um aditivo sensível ao oxigénio, o aditivo pode ser colocado no interior do tubo 20 sob a forma de uma gotícula, a qual terá uma área de superfície menor do que o material uniformemente disperso no interior do tubo 20.
De preferência, as células vivas de um microrganismo probiótico 32, que deve ser distribuído a partir do tubo de distribuição 20, são constituídas por células liofilizadas de um ou mais microrganismos probióticos, como sejam diversas estirpes de Lactobacillus ou Bifidobacteria. Dependendo do tipo de aditivo a ser colocado no tubo 20, a suspensão que contém o aditivo pode necessitar de ser especialmente tratada para optimizar a estabilidade em armazenamento e a retenção e libertação apropriadas relativamente ao tubo 20. Para as bactérias, a suspensão que contém as bactérias não deverá conter uma quantidade significativa de água e deverá ser bastante resistente à oxidação. A suspensão deverá dissolver ou libertar ou 11 transportar o aditivo, como sejam bactérias, para o interior do liquido que, tipicamente, está a ser consumido a uma temperatura de utilização (por exemplo, 0-40 °C).
Assim, para um determinado número de aditivos, como sejam aditivos bacterianos, o aditivo seco é de preferência qranulado num pó muito fino para assegurar a solubilidade e a distribuição uniforme na solução. A suspensão bacteriana ou outro aditivo a ser contido no dispositivo é, de preferência, preparado numa formulação suficientemente concentrada, de modo que a tensão de superficie/aderência mantenha a suspensão no interior do tubo. A concentração da suspensão é optimizada para fornecer uma boa proporção entre o volume e o número de bactérias por ml. De preferência, a concentração de bactérias não deve ser inferior a 1% da suspensão. De preferência as células são misturadas directamente no liquido de suspensão sob um fluxo protector de azoto a fim de se reduzir a presença de vapor e de oxigénio. Muito embora as células de bactérias não sejam visíveis a olho nu, as células vivas de um microrganismo probiótico 32 estão representadas nas figuras como pequenos pontos, ou como pequenos círculos, para mostrar a sua posição (por exemplo, nas Figuras 1-4 e na Figura 5, respectivamente).
Outros materiais seleccionados, que poderão ser acrescentados aos líquidos por meio da utilização do dispositivo de acordo com a invenção, incluem vitaminas, corantes, minerais, elementos vestigiais, medicamentos homeopáticos, drogas, enzimas e semelhantes.
As células vivas seleccionadas de um microrganismo probiótico 32, como sejam células bacterianas, são 12 preferivelmente colocadas no tubo 20 através do fornecimento de um segundo tubo 34, que possui um diâmetro externo menor do que o diâmetro interno do tubo impermeável ao liquido e que de preferência possui uma extremidade fechada 36, conforme mostrado nas Figuras 6A-6C. A extremidade fechada 36 é exteriormente revestida com o 32, conforme se mostra na Figura 6A, que adere, por tensão de superfície e/ou pelo uso de um material adesivo conforme é conhecido na técnica. Portanto a extremidade fechada revestida 36 é inserida no furo 22, na extremidade inferior 28 do tubo impermeável aos líquidos 20, que foi tratado, parcial ou totalmente, com o material de revestimento 30 (Figura 6B). A extremidade fechada 36 é movimentada de modo a ser rodada, contra o material de revestimento, desalojando assim as células vivas de um microrganismo probiótico, que aderem então ao revestimento da parede interna (Figura 6C). O tubo 20 é de preferência embalado num invólucro flexível, essencialmente impermeável ao vapor de água 40 que envolve o tubo 20 conforme se mostra na Figura 7. O invólucro exterior deve ser praticamente impermeável ao vapor de água e deverá ter uma flexibilidade e uma resistência suficientes para impedir uma perfuração involuntária e é preferivelmente feito de material polimérico flexível ou de uma folha de alumínio, que reveste uma película polimérica. Em qualquer dos casos, a construção do invólucro é feita de tal maneira que, quando selado, a água e a humidade são impedidas de entrar no tubo do dispositivo. O material deverá também ser fácil de abrir por arrancamento no momento da utilização. O invólucro 40 é, de preferência, feito de um material polimérico revestido com alumínio ou de um polímero sintético, tal como é conhecido na técnica, 13 com uma baixa taxa de permeação pela água. Um material preferido para o invólucro exterior é um polietileno ou um polipropileno, incluindo tanto homopolímeros como copolimeros dessas famílias de polímeros, com uma camada de alumínio como camada exterior. Se for desejado um invólucro 40 transparente, a estrutura de polietileno/polipropileno pode ter uma camada exterior constituída por um polímero de álcool etilvinílico ou cloreto de polivinilideno. Alternativamente podem ser usados polietileno e/ou polipropileno sem uma camada de alumínio, se não houver necessidade de uma protecção em relação ao oxigénio. Os técnicos do ramo podem efectuar a substituição por outros materiais de embalagem adequados.
Para se utilizar o tubo impermeável 20, este é removido do invólucro 40 e inserido num recipiente para líquidos escolhido, seja por meio do seu mergulho através de uma abertura no recipiente, como se faz com as palhinhas normais, seja por meio da perfuração de uma abertura perfurável existente no recipiente, como se faz com os recipientes de cartão em forma de caixa para sumos. A abertura do recipiente, como seja uma caixa de sumo, através da qual as bactérias devem ser adicionadas (não representada) pode estar protegida por meio de, por exemplo, uma folha de alumínio perfurável, conforme é bem conhecido na técnica, a qual tornará possível adicionarem-se bactérias a uma solução enchida assepticamente e termicamente esterilizada. No momento da penetração da palhinha no recipiente, por exemplo de um produto entérico, de um produto lácteo, de uma bebida sem álcool ou de qualquer outro tipo de solução ou mistura, as bactérias são integradas na solução, fornecendo a dose desejada de bactérias ao produto. Uma vez a extremidade inferior 28 do 14 tubo imersa no líquido e as células vivas de um microrganismo probiótico 32 removidas da parede interna do tubo 24 e misturadas com o líquido, o líquido é levado pela sucção, através do furo da extremidade inferior, para a extremidade superior e para o interior da boca. 0 invólucro 40, que contém o tubo 20, pode ser vendido separadamente dos recipientes de bebida ou outro líquido ou pode estar apenso ao recipiente, por exemplo por meio de substâncias adesivas, conforme é bem conhecido da técnica dos recipientes com palhinhas para beber. Assim, o tubo 20, que contém as células vivas de um microrganismo probiótico e está no invólucro 40 poderá facilmente ser unida a qualquer tipo de embalagens contendo soluções, em que a adição das células vivas de um microrganismo probiótico possa ser adequada.
Muito embora a invenção tenha sido descrita com referência a formas de realização específicas, deverá apreciar-se que numerosas variações, modificações e formas de realização são possíveis dentro do escopo das reivindicações.
Lisboa, 20 de Novembro de 2006
Claims (37)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para distribuir células vivas de um microrganismo probiótico no interior de um liquido, que compreende: (a) um tubo de distribuição impermeável aos líquidos (20), que possui um furo aberto (22), o qual se encontra rodeado pela parede interna do tubo (24) e que se estende desde uma extremidade aberta superior (26) do tubo (20) até a uma extremidade aberta inferior (28) do tubo (20); (b) um material de revestimento (30) numa porção da parede interna do tubo (24), sendo o referido material de revestimento (30) seleccionado de entre o grupo constituído por óleos e ceras e capaz de reter uma suspensão das células vivas do microrganismo probiótico durante o armazenamento a longo prazo no interior do furo aberto (22), aderente à parede interna do tubo (24); e (c) um invólucro flexível, essencialmente impermeável ao vapor de água (40), que envolve o tubo (20) para o armazenamento a longo prazo e para proteger da humidade as células vivas do microrganismo probiótico; estando o dispositivo adaptado para que as células vivas do microrganismo probiótico possam ser removidas da parede interna do tubo (24) e misturadas com o líquido, por meio da colocação da extremidade aberta inferior (28) do tubo (20) no líquido e da sucção do líquido através do furo (22) . 2
2. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o microrganismo probiótico ser constituído por Lactobacillus
3. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de as células de microrganismos probióticos serem constituídas por uma suspensão de bactérias vivas liofilizadas.
4. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 3, caracterizado pelo facto de a concentração de bactérias vivas, no momento da utilização, ser de pelo menos 1% da suspensão quando o dispositivo é fabricado.
5. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a viscosidade da suspensão ser modificada para fornecer uma aderência máxima da suspensão do dispositivo.
6. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o tubo (20) compreender uma porção de fole.
7. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o tubo (20) recolher telescopicamente no interior de um tubo exterior (42).
8. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o tubo (20) ser feito de um material polimérico sintético. 3
9. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o tubo (20) ser feito de papel com um revestimento interno de material ceroso.
10. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o tubo (20) ter um diâmetro que varia entre 0,2-20 mm e um comprimento de 50-500 mm.
11. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o tubo (20) ser uma palhinha de beber comercial.
12. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o furo aberto (22) do tubo (20) ter tido a sua superfície modificada de modo a fornecer uma tensão de superfície mais elevada.
13. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o invólucro ser feito de um material poliolefínico revestido com alumínio.
14. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o invólucro ser feito de um polímero sintético com uma baixa taxa de permeação à água.
15. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a suspensão das células ser distribuída ao longo de todo o comprimento da parede interna do tubo (24) .
16. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a suspensão das células ser 4 principalmente colocada na extremidade inferior do tubo (20) .
17. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o material de revestimento (30) ser constituído por um óleo dietético.
18. Dispositivo de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o invólucro compreender uma camada de alumínio.
19. Processo para o fabrico de um dispositivo destinado a distribuir células vivas de um microrganismo probiótico no interior de um líquido, que compreende: (a) o fornecimento de um tubo de distribuição impermeável aos líquidos (20) que possui um furo aberto (22), que se encontra rodeado pela parede interna do tubo (24) e que se estende desde uma extremidade aberta superior (26) do tubo (20) até uma extremidade aberta inferior (28) do tubo (20); (b) o revestimento de uma porção da parede interna do tubo (24), no interior do furo aberto (22), com um material de revestimento (30) seleccionado do grupo constituído pelos óleos e ceras e a manutenção da suspensão das células vivas do microrganismo probiótico durante armazenamentos a longo prazo de maneira que o material de revestimento (30) , que contém as células vivas, adira à parede interna do tubo (24); e (c) proporcionar um invólucro flexível, essencialmente impermeável ao vapor de água (40) , que envolve o tubo (20) durante o armazenamento a longo 5 prazo e protege da humidade as células vivas do microrganismo probiótico; em que as células vivas do microrganismo probiótico podem ser removidas da parede interna do tubo (24) e misturadas com o liquido por meio da colocação da extremidade aberta inferior (28) do tubo (20) no interior do liquido e sucção do líquido através do furo (22) .
20. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de a parede interna do tubo (24) ser revestida com as células do microrganismo probiótico por meio da inserção de um segundo tubo (34), que possui um revestimento de células do microrganismo probiótico, na extremidade inferior (28) do tubo de distribuição (20).
21. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o microrganismo probiótico ser constituído por Lactobacillus.
22. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de as células do microrganismo probiótico serem constituídas por uma suspensão liofilizada de bactérias vivas.
23. Processo de acordo com a Reivindicação 22, caracterizado pelo facto de a concentração de bactérias vivas ser, no momento da utilização, pelo menos 1% da suspensão quando o dispositivo é fabricado.
24. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o fornecimento do tubo 6 distribuidor impermeável a líquidos (20) compreender munir-se o tubo (20) com uma porção de fole.
25. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o fornecimento do tubo distribuidor impermeável a líquidos (20) compreender o fornecimento de um tubo (20) que se movimenta telescopicamente no interior de um tubo exterior (42).
26. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o fornecimento do tubo distribuidor impermeável a líquidos (20) compreender o fornecimento de um tubo (20) feito de um material polimérico sintético.
27. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o fornecimento do tubo distribuidor impermeável a líquidos (20) compreender o fornecimento de um tubo (20) feito de papel com um revestimento interno de material ceroso.
28. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o fornecimento de um tubo distribuidor impermeável a líquidos (20) compreender o fornecimento de um tubo (20) com um diâmetro que varia entre 0,2-20 mm e um comprimento de 50-500 mm.
29. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de proporcionar um tubo distribuidor impermeável a líquidos (20) compreender o fornecimento de uma palhinha de beber comercial. 7
30. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de compreender ainda a modificação da superfície do furo aberto (22) do tubo (20) para fornecer uma tensão de superfície mais elevada.
31. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto o fornecimento do invólucro flexível, essencialmente impermeável ao vapor de água, que envolve o tubo (20) compreender o fornecimento de um material poliolefínico revestido com alumínio.
32. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o fornecimento do invólucro flexível, essencialmente impermeável ao vapor de água, que envolve o tubo (20) compreender o fornecimento de um invólucro feito de um polímero sintético com uma baixa taxa de permeação em relação à água.
33. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o revestimento de uma porção da parede interna do tubo (24) compreender a distribuição das células a todo o comprimento da parede interna do tubo (24) .
34. Processo de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o revestimento de uma porção da parede interna do tubo (24) compreender a distribuição da suspensão de células na extremidade inferior (28) do tubo (20) .
35. Processo de acordo com a Reivindicação 19, que compreende ainda a modificação da viscosidade da suspensão δ para proporcionar máxima aderência da suspensão dispositivo. ao
36. Processo de acordo com a Reivindicação caracterizado pelo facto de o material de revestimento constituído por um óleo dietético. 19, ser
37. Processo de acordo com a Reivindicação caracterizado pelo facto de o invólucro compreender camada de alumínio. 19, uma Lisboa, 20 de Novembro de 2006
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