PT1191905E - Prótese mamária - Google Patents

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PT1191905E
PT1191905E PT00936959T PT00936959T PT1191905E PT 1191905 E PT1191905 E PT 1191905E PT 00936959 T PT00936959 T PT 00936959T PT 00936959 T PT00936959 T PT 00936959T PT 1191905 E PT1191905 E PT 1191905E
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Marie-Christine Missana
Arnaud Rochebiliere
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Marie-Christine Missana
Arnaud Rochebiliere
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    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F2/00Filters implantable into blood vessels; Prostheses, i.e. artificial substitutes or replacements for parts of the body; Appliances for connecting them with the body; Devices providing patency to, or preventing collapsing of, tubular structures of the body, e.g. stents
    • A61F2/02Prostheses implantable into the body
    • A61F2/12Mammary prostheses and implants

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Description

ΕΡ 1 191 905 /PT DESCRIÇÃO "Prótese mamária" O invento refere-se a uma prótese mamária implantável, mais particularmente, destinada à cirurgia de aumento mamário e à cirurgia de reconstrução mamária.
As próteses mamárias são, em geral, constituídas por uma bolsa flexível em elastómero do tipo silicone, que se enche com um fluido mais ou menos viscoso. Na Europa, este fluido é mais frequentemente à base de soro fisiológico, que se introduz na bolsa, no decurso da implantação da prótese, por uma abertura apropriada na bolsa, tornada estanque após o enchimento. Nomeadamente nos Estados Unidos, tem-se também recorrido a geles de silicone, os quais são introduzidos na bolsa, em seguida fechada hermeticamente, antes da implantação. Um tipo particular de prótese é a chamada prótese de expansão: as mesmas são implantadas por debaixo da zona dos tecidos a expandir, depois são progressivamente enchidas por um sistema de válvula apropriado de um fluido do tipo soro fisiológico. Encontrar-se-á nos pedidos de patente FR-2 735 354, FR-2 726 173 e FR-2 667 539 alguns exemplos de realização destas próteses clássicas ou de expansão.
Numerosas próteses disponíveis no mercado adoptam formas redondas, ditas de "alto perfil", de "baixo perfil" ou ainda "anatómicas", como a prótese objecto da patente US-3 665 520, formada por uma bolsa flexível assimétrica, que inclui uma parede frontal, que tem aproximadamente a forma do seio humano, e uma parede traseira, que tem aproximadamente a forma da parede do tórax. Todas estas próteses tentam aproximar-se o melhor possível da forma do seio, mas nenhuma alcança plenamente a mesma. Às próteses redondas falta naturalidade, são demasiado salientes nos quadrantes superiores e internos (de modo conhecido, pode-se decompor o volume do seio e, portanto, da prótese, em quatro quadrantes em função da sua posição em relação ao busto) . Quanto às formas ditas "anatómicas", as mesmas apresentam uma forma mais adaptada, mas as mesmas podem facilmente ser mal posicionadas no alojamento cirúrgico, porque as suas faces posteriores (isto é, a zona da prótese, a qual vai ser 2 ΕΡ 1 191 905 /PT colocada em contacto com o tórax que é chamada igualmente a base de implantação) faz um contacto insuficiente com o tórax. O presente invento tem por objectivo a melhoria na concepção das próteses mamárias, melhoria que tem como objectivo nomeadamente um aspecto mais estético, mais próximo do seio natural qualquer que seja a posição sentada, de pé ou deitada da pessoa, em que foi implantada a prótese, e/ou uma maior facilidade em posicionar correctamente a prótese, quando da implantação e/ou um manutenção mais constante da prótese, uma vez implantada na posição correcta e/ou um aspecto da prótese mais agradável. O invento tem, em primeiro lugar, por objecto uma prótese mamária de acordo com a reivindicação 1.
Entende-se no sentido do invento por "lateralizada" o facto da bolsa, uma vez enchida, delimitar um volume que se pode colocar indiferentemente à esquerda ou à direita no tórax da pessoa: tem-se, portanto, uma prótese direita e uma prótese esquerda, as quais são específicas como o são os seios naturais, nomeadamente pela geometria da face posterior da bolsa e/ou a da face anterior da mesma ("anterior" designa, por oposição a "posterior", a superfície desenvolvida pela a bolsa voltada do lado oposto ao tórax).
Por outro lado, esta lateralização, que se traduz por diferenças na geometria entre uma parte dos quadrantes externos (inferior e superior) e os quadrantes internos (inferior e superior), pode-se prever muito vantajosamente uma lateralização suplementar, que se traduz por diferenças na geometria entre, por um lado, os quadrantes inferiores (interno e externo) e, por outro lado, os quadrantes superiores (interno e externo): assim, pode-se igualmente distinguir em cada prótese do invento, a parte "alta" e a parte "baixa" na posição de implantação, as quais não podem ser invertidas.
Entende-se, no sentido do invento, por "bolsa susceptível de conter", quer a prótese completa, com a bolsa já inteiramente enchida pelo fluido de enchimento, quer a 3 ΕΡ 1 191 905 /PT bolsa parcialmente enchida, quer a bolsa ainda vazia, uma vez que se viu mais acima que as próteses, nomeadamente de acordo com o tipo de fluido de enchimento escolhido ou com a função da prótese, encontram-se antes da implantação com a forma de bolsas vazias ou já enchidas. De preferência trata-se de uma prótese definitiva. A geometria da bolsa que determina a da prótese no seu conjunto, uma vez a bolsa enchida, a definição do invento vai aparecer mais clara com referência a uma bolsa enchida, que define o volume, que se aproxima do volume do seio.
Os inventores tomaram, com efeito, consciência que uma tal "lateralização", uma tal dissimetria era a chave do problema para ultrapassar os inconvenientes das próteses actualmente utilizadas.
Esta lateralização pode ser realizada com diferentes niveis, os quais podem ser alternativos, ou, de preferência, cumulativos.
Assim, um primeiro nivel é a escolha de uma assimetria da bolsa na posição de implantação (por conveniência, a posição de implantação é a de uma pessoa de pé ou sentada com o busto direito), uma vez enchida, em relação a um plano Pl, que passa pelo o mamilo E (o pólo anterior da face anterior, que simula o mamilo do seio) e pelos bordos anteriores inferior D e superior B. Esta caracteristica toma assim em conta o carácter assimétrico dos seios em relação a um plano vertical sagital. Com efeito, um seio natural é apenas hemisférico na adolescência. Em seguida, desenvolve-se sobre a parede torácica e apresenta então progressivamente um aspecto mais arredondado e mais saliente nos quadrantes inferiores e externos. A assimetria de acordo com o invento permite, vantajosamente, que o volume do quadrante inferior externo da prótese implantada seja mais importante que o do quadrante inferior interno e/ou que o do quadrante superior externo seja mais importante que o do quadrante superior interno.
De preferência, esta assimetria é definida por uma diferença nas dimensões entre, por um lado, a projecção da 4
ΕΡ 1 191 905 /PT distância EC, entre o mamilo e o bordo anterior interno, e, por outro lado, a projecção da distância EA entre o dito mamilo e o bordo anterior externo, sendo as projecções feitas segundo um plano P2 perpendicular ao plano Pl, que passa pelo mamilo referido mais acima e que contém o dito mamilo E, bem como o bordo anterior superior B. A relação entre estas duas projecções é, vantajosamente, inferior ou igual a 0,95, nomeadamente, compreendida entre 0,8 e 0,9 ou entre 0,85 e 0,90. O modo de realização preferido consiste em escolher uma relação da ordem de 0,875, a qual é a melhor, de qualquer modo, para reproduzir o aspecto mais saliente para o exterior do seio natural, enquanto que as próteses actuais têm uma relação estritamente igual a 1.
Pelo contrário, é preferível que a projecção da distância EC, entre o mamilo E e o bordo interno C, seja igual a ou muito vizinha da projecção da distância EA', entre o mamilo E e o bordo posterior externo A', segundo este mesmo plano P2: esta configuração permite, nomeadamente, a obtenção de um "desbordamento" exterior da bolsa enchida na posição de implantação em relação à face posterior da mesma, prolongando-se o desbordamento, nomeadamente, entre os bordos posteriores inferior D e superior B, o que simula, pelo menos, o aspecto do seio natural.
Vantajosamente, a prótese está concebida de modo que, segundo o plano P2, descrito mais acima, a dimensão da projecção da distância BE, entre o bordo superior B e o mamilo E, é superior à dimensão da projecção da distância ED, entre o mamilo e o bordo inferior D. A relação r (BE/ED) é, de preferência, pelo menos, 1,1, nomeadamente entre 1,1 e 2 ou entre 1,3 e 1,5.
Incidentalmente, para se obter o efeito de desbordamento "exterior" referido mais acima, é vantajoso fazer de modo que o plano P5 tangente em k (o bordo posterior externo) à face anterior da prótese faça em k com o plano P6, tangente ao dito ponto k à face posterior um ângulo cp obtuso, nomeadamente superior a 95 ou 100° compreendido, nomeadamente, entre 91° e 120°, por exemplo, da ordem de 115° . 5
ΕΡ 1 191 905 /PT
De preferência, a prótese não contém prolongamento auxiliar ou outro.
Um segundo nível de lateralização refere-se a ser tomada em conta a convexidade natural do tórax num plano horizontal (partindo sempre do princípio de que a prótese é enchida e está na posição de implantação) . As próteses actuais têm uma face posterior plana. As más posições, rotações protéticas e desgraças estéticas, observadas após a implantação, explicam-se, nomeadamente, por esta escolha: as próteses apenas correspondem ao plano torácico numa superfície insuficiente, as mesmas podem facilmente deslocar-se. De acordo com o invento, pelo contrário, confere-se, de preferência, à face posterior, pelo menos, uma curvatura côncava, a fim de aumentar esta superfície de contacto e, portanto, melhorar o assentamento da prótese no tórax.
Vantajosamente, prevê-se uma primeira curvatura côncava num plano P3 horizontal, plano que passa, por exemplo, pelo bordo interno C. Neste caso, a projecção perpendicular GG' do pólo G da face posterior no plano P4 horizontal e que contém o bordo externo posterior A' e o bordo interno C é, pelo menos, 3 mm, nomeadamente, de, pelo menos, 5 mm ou 1 cm, por exemplo, de 0,8 a 1,5 cm.
Vantajosamente ainda, a face posterior pode também apresentar uma curvatura côncava num plano vertical P9 esta vez, o plano vertical que passa, por exemplo, pelo bordo superior B. Neste caso, a projecção perpendicular HH' do pólo H da face posterior segundo esta curvatura num plano PIO vertical, perpendicular a P9 e que passa pelo bordo superior B é de, pelo menos, 2 mm, nomeadamente compreendida entre 3 e 6 mm. É com esta curvatura dupla que a face posterior molda o melhor possível a curvatura do tórax. Vantajosamente, a primeira curvatura não é interrompida entre o bordo interno C e o bordo externo posterior A', e do mesmo modo a segunda curvatura não é igualmente interrompida do bordo superior B ao bordo posterior inferior D (quer dizer sem zona plana ou de curvatura inversa, entre os dois pontos considerados para cada uma das curvaturas). 6
ΕΡ 1 191 905 /PT
Para se obter esta face posterior não plana, pode-se tornar mais rígida, menos deformável que a face anterior, por exemplo, espessando selectivamente a espessura da parede desta face.
Um terceiro nível de lateralização diz respeito às zonas de "ligação" entre a prótese e o tórax: as próteses actuais, totalmente simétricas, já não têm em geral em conta o facto dos seios naturais, nomeadamente na zona interna e na zona superior, se ligarem ao tórax com uma inclinação "suave" e não de modo quase perpendicular ao tórax.
De acordo com o invento, pelo contrário, prevê-se, em primeiro lugar, simular esta ligação inclinada suave na zona superior da prótese, concebendo a prótese de modo que os planos PIO e Pll tangentes, respectivamente, à face posterior e à face anterior da bolsa, uma vez enchida, e na posição de implantação no bordo superior B, fazem um ângulo entre si inferior ou igual a 70°, nomeadamente, inferior ou igual a 65 ou 60°, por exemplo, da ordem de 40°.
Em alternativa ou cumulativamente, o invento prevê igualmente uma ligação inclinada suave da prótese com o tórax na zona interna da prótese: a bolsa é concebida de modo que os planos P7 e P8 tangentes, respectivamente, à face anterior e à face posterior da bolsa, uma vez enchida, e na posição de implantação ao bordo interno C fazem entre si um ângulo inferior ou igual a 70°, nomeadamente inferior ou igual a 65 ou 60°, por exemplo, da ordem de 40°. O invento tem por objecto as próteses que têm, pelo menos, um nível de lateralização e que pertencem à família das próteses definidas no preâmbulo do presente pedido. O mesmo refere-se a próteses que têm todos os volumes utilizados correntemente em cirurgia mamária, a saber próteses, as quais, uma vez enchidas, têm um volume que pode ir de 80 cm3 a 700 cm3.
Os pormenores e as características vantajosas do invento vão agora ser salientados a partir de um exemplo não limitativo, que se segue, com o auxílio das FIGS. 1 a 6: 7
ΕΡ 1 191 905 /PT • a FIG. 1: um corte transversal esquemático de um tórax com seios naturais, • a FIG. 2: o mesmo corte com duas próteses de acordo com a técnica anterior, • a FIG. 3: o mesmo corte com duas próteses de acordo com o invento, • a FIG. 4: une vista da face anterior segundo um plano vertical da prótese direita de acordo com o invento, • a FIG. 5: uma vista da prótese da FIG. 4 em corte horizontal, • a FIG. 6: uma vista da prótese da FIG. 4 de perfil. A FIG. 1 é, portanto, um corte transversal torácico em corte mediastinal, que passa pela quarta vértebra dorsal, representada de modo esquemático a partir de uma chapa de exploração gráfica. Vê-se a coluna vertebral 10, os dois seios 11 e 12, o mediastino 13, os campos pulmonares 14 e 15, o plano costal 16. Pode-se constatar que os dois seios se "desenvolvem" naturalmente no plano torácico 16, correspondendo à sua forme convexa. As setas representam os limites internos e externos da projecção no tórax das duas glândulas mamárias. A FIG. 2 mostra, de acordo com o mesmo corte que na FIG. 1, certos dos inconvenientes de um tipo de prótese (comparativa) actualmente disponível comercialmente: as próteses 21 e 22 têm faces posteriores 23 e 24 planas, as quais não seguem a curvatura do tórax. Pelo contrário, as mesmas criam nas zonas internas 25 e 26 de ligação com o tórax um ângulo quase de 90° com do dito tórax. E está-se mais ou menos na mesma situação nas zonas de ligação externas 27 e 28: por um lado, a aparência externa da prótese é, portanto, inestética e, por outro lado, a mesma é susceptível de se deslocar no alojamento, em que a mesma está implantada, aumentando o efeito inestético e o efeito de desconforto para a pessoa. 8
ΕΡ 1 191 905 /PT A FIG. 3 representa as próteses 31, 32 de acordo com um modo de realização preferido do invento: as mesmas aproximam-se muito mais do aspecto dos seios da FIG. 1, com uma face posterior 33, 34, que se molda melhor à convexidade do tórax, e ligações em zonas internas 35, 36 e na zona externa 37, 38 de inclinação suave. As próteses 31, 32 têm um volume melhor repartido e mais próximo do alojamento torácico; de facto, as mesmas são, portanto, muito menos susceptiveis de se deslocarem. Vê-se igualmente que as próteses 31, 32, contrariamente às próteses 21, 22 não são interpermutáveis.
As mesmas estão lateralizadas, assimétricas como o são os seios naturais.
As figuras seguintes vão pormenorizar a geometria da prótese 31. A FIG. 4 mostra, portanto, uma vista anterior da prótese direita 31 da FIG. 3. Depreende-se que se pode deduzir desta representação, bem como de todas as seguintes as da prótese esquerda, a qual é a construção em imagem de espelho em volume da prótese direita. Esta representação e as seguintes estão na escala de 1. 0 ponto E representado, é o pólo anterior da prótese, o qual corresponde ao mamilo do seio natural, o ponto C é o bordo interno (o que vai ser rodado para a outra prótese na posição de implantação), os pontos B e D são, respectivamente, os bordos anteriores superior e inferior, o ponto A é o bordo anterior externo (por oposição ao “interno"), o ponto A' o bordo posterior externo e o ponto D' o bordo posterior inferior. Trata-se de uma prótese com um volume de cerca de 480 cm3.
As dimensões das distâncias entre estes diferentes pontos são as seguintes, medidas no plano P2: AA' = 1 cm (comprimento do desbordamento externo) A'C = 14 cm (base da prótese) AC = 15 cm (largura total da prótese) 9
ΕΡ 1 191 905 /PT BD = 12 cm (altura DD ' = 2 mm A' E = EC = 7 cm AE = 8 cm BE = 7 cm ED = 5 cm total da prótese) Vê-se que a prótese não apresenta simetria em relação ao plano Pl, que passa por B, D e E e perpendicular ao plano P2 da representação da figure: la distância EC é francamente inferior à distância AE, e os volumes dos quadrantes externos superior 40 e inferior 42 são mais importantes do que os volumes dos quadrantes internos superior 41 e inferior 43. Tem-se uma zona sombreada 44, a qual corresponde a um desbordamento da face anterior em relação à superfície desenvolvida pela superfície posterior, o que traduz a distância que separa os pontos A e A'. Este desbordamento é o mais importante na proximidade dos pontos A e A', mas vê-se que o mesmo se prolonga até ao quadrante interno inferior 43 (a distância entre D e D' não é negligenciável). A prótese apresenta também uma dissimetria entre os volumes dos quadrantes externos inferior 42 e superior 40, por um lado, e entre os volumes dos quadrantes internos inferior 43 e superior 41, por outro lado, o que traduz a diferença entre as distâncias BE e ED. No caso presente, a relação r (BE/ED) é de 1,4. Esta relação pode mais geralmente ser escolhida, de preferência, entre 1,1 e 2, nomeadamente entre 1,3 e 1,5. A FIG. 5 é uma vista em corte horizontal da representação anterior. O ponto F é de acordo com este corte o pólo da face anterior 52 e G o pólo da face posterior 51. G' é a projecção de G no plano P4, o qual é o plano perpendicular ao plano do corte e o qual passa por k e C. Deve ser notado que os eixos BD da FIG. 4 e FG desta figura são perpendiculares entre si, mas com um desfasamento de cerca de 1 cm. Os mesmos não se cruzam. 10
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As distâncias entre estes diferentes pontos são: GG' = 1,3 cm FG = 5 cm (projecção anterior da prótese) kG' = 6 cm GC = 8 cm Vê-se, portanto, facilmente que a face posterior 51 apresenta uma concavidade regular, que se prolonga entre os pontos k e C. Esta concavidade pode ser quantificada pela distância GG', a qual é superior a 1 cm, e pelos ângulos α que fazem os planos tangentes à face posterior 51 nos pontos k e C com o plano P4. Aqui os dois ângulos do lado externo e interno são sensivelmente idênticos (de cerca de 25°, os quais podem estar compreendidos entre 20° e 30°), mas este pode não ser o caso. Pode-se notar que G' não está ao meio de kC. Tem-se uma relação A'G/G'C de cerca de 0,75 (por exemplo, compreendida entre 0,5 e 1). A zona sombreada 53 corresponde ao desbordamento externo referenciado por 44 na figure anterior, a mesma permite ver mais claramente que a prótese permite obtenção do efeito natural de um seio saliente para o exterior. A FIG. 5 permite também representar uma ligação inclinada suave, referida mais acima, a ligação entre o bordo interno C da prótese e o tórax: assim, o plano tangente à face posterior 51 no ponto C faz com o plano tangente à face anterior no mesmo ponto C um ângulo β fraco, bem inferior a 90°, aqui da ordem de 40°. A FIG. 5 mostra igualmente que o desbordamento externo se traduz também por um ângulo φ em k de cerca de 115° entre o plano P5, que passa por k e tangente à face anterior 52 e o plano P6, que também passa por k e tangente à face posterior 51 da prótese.
A FIG. 6 É uma vista de perfil da prótese 31. O ponto I é o pólo da face anterior 52 segundo o plano da figure. O ponto H é o pólo da face posterior 51 segundo o plano da 11 ΕΡ 1 191 905 /PT figure. O ponto H' é a projecção perpendicular de H num plano P9 vertical, que passa por B e perpendicular ao plano da figura. As distâncias entre estes diferentes pontos são as seguintes: HH' =3,5 mm
Hl = 5 cm (projecção anterior da prótese) HD = 5 cm H'B = 7 cm DD' = 2 mm A face posterior 51 apresenta uma segunda concavidade no plano da figura. Esta concavidade pode ser quantificada pela distância HH', a qual é superior a 1 mm, e pelos ângulos χ que faz o plano tangente à face posterior 51 no ponto B com o plano P9. (A situação é a mesma no ponto D', a concavidade prolonga-se de B até D') . Aqui, o ângulo χ é cerca de 7o, e pode estar compreendido, por exemplo, entre 4o e 15°. A FIG. 6 permite também ver uma segunda ligação inclinada suave, na zona superior da prótese: no ponto B, o ângulo δ que faz o plano PIO, explicitado mais acima, e o plano Pll tangente à face anterior no ponto B, é fraco, muito inferior a 90° ou a 60°, e é escolhido aqui com cerca de 38,5°. A distância Hl é uma caracteristica importante da prótese porque a mesma permite definir a projecção anterior da prótese. Neste exemplo preciso a mesma é de 5 centímetros, mais pode-se escolher mais geralmente numa gama que vai de 3 a 7 centímetro.
Em conclusão, este exemplo não limitativo de prótese é o que combina todas as características do invento para se aproximar muito melhor do que anteriormente do aspecto do seio natural. Próteses com volumes diferentes podem deduzir-se por simples homotetia. No entanto, fica dentro do âmbito do invento prever próteses que não acumulariam o conjunto dos 12
ΕΡ 1 191 905 /PT meios de uma face inclinada vertical externo.. Lisboa, ateralização, (adaptação à convexidade torácica por posterior côncava e/ou, pelo menos, uma “ligação suave", e/ou dissimétrica em relação a um plano que passa pelo mamilo, e/ou "desbordamento" ) ·

Claims (11)

  1. ΕΡ 1 191 905 /PT 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Prótese mamária implantável, destinada, em particular, à cirurgia mamária reconstrutiva e de aumento, e que inclui uma bolsa flexível (2) susceptível de conter um gel de silicone, um hidrocolóide ou um soro fisiológico, como material de enchimento suficientemente fluido (3), sendo a dita prótese (1) lateralizada e fazendo os planos P7 e P8 tangentes, respectivamente, à face anterior (52) e à face posterior (51) da bolsa (2), uma vez enchida, e na posição de implantação no bordo interno (C), um ângulo β inferior a 70°, caracterizada por a face posterior (51) da bolsa (2), na posição de implantação, apresentar uma curvatura côncava num plano vertical (P9), que passa, nomeadamente, pelo bordo superior (B) , sendo a distância (HH'), entre o pólo (H) da face posterior (51), segundo a curvatura côncava no plano vertical, e o plano (P9) vertical, que passa pelo bordo superior (B) , distância que é medida perpendicularmente ao dito plano (P9), de, pelo menos, 1 mm, nomeadamente, pelo menos, 2 mm e, de preferência, compreendida entre 3 e 6 mm.
  2. 2 - Prótese de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a face posterior (51) da bolsa (2), na posição de implantação, apresentar uma curvatura côncava num plano horizontal (P3), que passa, nomeadamente, pelo bordo interno (C)
  3. 3 - Prótese de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a projecção GG' do pólo (G) da face posterior (51), segundo a curvatura côncava num plano horizontal, sobre o plano (P4) horizontal e que contém os bordos interno (C) e posterior externo (A'), distância que é medida perpendicularmente ao dito plano, ser, pelo menos, de 5 mm, nomeadamente, de, pelo menos, 1 cm.
  4. 4 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a bolsa (2), uma vez enchida e na posição de implantação, apresentar um desbordamento externo (44) em relação à sua face posterior (51), que se prolonga, nomeadamente, entre os bordos posteriores inferior (D) e superior (B), fazendo o plano (P5), tangente no ponto k ΕΡ 1 191 905 /PT 2/3 no bordo posterior externo à face anterior (52), com o plano P6, no dito ponto k na face posterior (51), um ângulo obtuso (Φ) compreendido entre 91° e 120°, por exemplo, da ordem de 115° .
  5. 5 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a relação r(EC/EA) entre as projecções (EC, EA), segundo um plano horizontal (P2), que contém o mamilo (E) , distâncias respectivas entre o mamilo (E) e os bordos anterior interno (C) e anterior externo (A) , estar compreendida entre 0,8 e 0,9 e, de preferência, ser igual a cerca de 0,875, e por, segundo o plano (P2), a dimensão da projecção segundo o plano (EC) da distância entre o mamilo (E) e o bordo interno (C) da dimensão da projecção (EA' ) , da distância entre o dito mamilo (E) e o bordo posterior externo (A'), serem iguais ou muito vizinhas.
  6. 6 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a relação r(BE/ED) entre as projecções (BE, ED) , segundo um plano vertical (Pl) que contém o mamilo (E) , distâncias respectivas entre o mamilo (E) e os bordos superior (B) e inferior (D), ser, pelo menos, de 1,1, nomeadamente, entre 1,1 e 2 e, de preferência, entre 1,3 e 1,5.
  7. 7 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a projecção da distância (Hl), entre o pólo (H) , da face posterior (51), e o pólo (I), da face anterior (52), segundo um plano vertical, que passa pelos bordos superior (B) e inferior (D) , estar compreendida entre 3 e 7 centímetro e, de preferência, vizinha de 5 centímetro.
  8. 8 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por, pelo menos, uma parte da face posterior (51) da bolsa ser menos deformável, ou mais rígida, do que o resto da dita bolsa (2), nomeadamente por espessamento selectivo da dita face posterior.
  9. 9 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os planos (P7, P8), tangentes, respectivamente, à face anterior (52) e à face posterior (51) ΕΡ 1 191 905 /PT 3/3 da bolsa (2), uma vez enchida e na posição de implantação no bordo interno (C) , fazerem um ângulo (β) inferior a 65°, nomeadamente, inferior a 60°, de preferência, vizinho de 40°.
  10. 10 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os planos (Pll, Pll), tangentes, respectivamente, à face posterior (51) e à face anterior (52) da bolsa (2), uma vez enchida e na posição de implantação no bordo superior (B) , fazerem um ângulo (δ) inferior a 70°, nomeadamente inferior a 65 ou 60°, de preferência, de cerca de 40°.
  11. 11 - Prótese de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a bolsa (2) poder ser enchida pelo material de enchimento antes e/ou durante e/ou após a implantação cirúrgica. Lisboa,
PT00936959T 1999-06-02 2000-05-29 Prótese mamária PT1191905E (pt)

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