PT108929A - Cápsula para fazer café e/ou infusões - Google Patents

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José Vilela Pontes António
Miguel Tavares De Almeida Alexandre
Manuel Vasconcelos Vieira José
Manuel Duarte Freitas Ricardo
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Jmv - José Maria Vieira S A
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Abstract

CÁPSULA (1) PARA FAZER CAFÉ E/OU INFUSÕES QUE MELHORA A MISTURA E AS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO OBTIDO POSSUINDO UM CORPO COM A FORMA DE UM CONE TRUNCADO E PAREDES (8) COM UMA DEPRESSÃO (2) NA EXTREMIDADE INFERIOR DA CÁPSULA (1) ONDE UM LÍQUIDO SOB PRESSÃO, DE PREFERÊNCIA ÁGUA W, ENTRA NA CÁPSULA (1). A REFERIDA DEPRESSÃO (2) AGE COMO UM DIFUSOR (2), PARA DIFUNDIR O FLUXO DA ÁGUA W QUE ENTRA NA CÁPSULA (1) ATRAVÉS DO INTERIOR (81) DA MESMA. A REFERIDA DIFUSÃO DA ÁGUA W QUE ATRAVESSA O INTERIOR (81) DA CAPSULA (1) É MELHORADA NA MEDIDA EM QUE O DIFUSOR (2) COMPREENDE UMA BASE (3) NA EXTREMIDADE INFERIOR (9) COM UMA PAREDE INCLINADA (21) COM FENDAS (5) QUE LIGAM O INTERIOR DO CONE TRUNCADO (81) E O INTERIOR DO DIFUSOR (2).

Description

DESCRIÇÃO
CÁPSULA PARA FAZER CAFÉ E/OU INFUSÕES
OBJECTO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma cápsula para fazer café e/ou infusões que melhora a mistura e as caracteristicas do produto obtido. Esta melhoria é obtida devido a uma depressão no lado inferior da cápsula onde um liquido sob pressão, de preferência áqua, entra na cápsula. A referida depressão compreende um difusor para difundir o fluxo da água que entra na cápsula através do interior da mesma. A presente invenção insere-se no campo de aplicações de cápsulas para fazer café e/ou infusões e concentra-se, particularmente, na difusão da água que entra na cápsula.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
No estado da técnica são conhecidos diferentes tipos de cápsulas para fazer café, que têm formas diferentes dependendo da máquina onde são inseridas para extrair a mistura contida na cápsula. Estas máquinas compreendem um compartimento onde a cápsula com o café ou infusão é introduzida e, depois de fechar o compartimento, água pressurizada é forçada a passar através da cápsula, misturando a água com o conteúdo da cápsula e, desse modo, extraindo um produto liquido. A água entra através de uma extremidade e a mistura para consumo sai pela extremidade oposta da cápsula.
Entre os diferentes tipos de cápsulas existentes, a presente invenção refere-se aos que têm a forma de um cone truncado, com uma abertura inferior para a entrada de um liquido na cápsula, geralmente água, e uma abertura superior oposta através da qual a mistura sai para o seu consumo. A referida abertura de saída ou superior é maior do que a inferior ou abertura de entrada. Além disso, a abertura inferior compreende uma depressão que entra na cápsula onde diferentes construções foram concebidas para obter uma boa distribuição da água dentro da cápsula ao mesmo tempo que filtra uniformemente a maior quantidade de água, e onde orifícios arredondados são colocados linearmente com o fluxo da água que entra na cápsula. A referida depressão nas cápsulas da técnica anterior, em geral, tem paredes mais largas do que o resto da cápsula para resistir a pressão exercida pela água. As aberturas são geralmente fechadas com folhas de alumínio que são rompidas para a entrada e saída do líquido. Em geral, a abertura de saída é rompida pela máquina e a abertura de entrada é rompida devido à pressão da água exercida sobre a folha de alumínio.
Estas características acima mencionadas são comuns nas cápsulas da técnica anterior, e surgem diferenças entre as diferentes cápsulas em partes específicas da cápsula, tais como a forma genérica da cápsula e principalmente no difusor, com a finalidade de conseguir uma melhor experiência quando o café ou infusão é consumido, tanto no sabor como visualmente, bem como fazer uso de todo o produto contido na cápsula, deixando pouco ou nenhum produto não utilizado dentro da cápsula.
Outro problema nas cápsulas existentes é que a folha de alumínio que tem de ser rompida pela pressão exercida pelo líquido nem sempre se rompe facilmente e isto faz com que a bomba na máquina de café mantenha o esforço por alguns segundos adicionais, contrariando os parâmetros funcionais da máquina que pode ter consequências técnicas para a mesma.
Desse modo, as diferentes cápsulas existentes têm diferentes desvantagens relativas a:
Obter um café com bom sabor, estrutura e creme,
Criar um fluxo de líquido que entra na cápsula e afecta todo o produto contido na cápsula,
Abertura da folha de alumínio na abertura inferior sem controlo, impedindo a entrada controlada do fluxo de líquido na cápsula através do difusor, Fornecer um café cremoso quando o mesmo saiu da cápsula, devido à falta de peças no difusor que se podem mover e, por conseguinte, vibrar,
Proporcionar uma resistência correcta à pressão exercida pela máquina, especialmente quando o produto a ser extraído da cápsula não ocupa todo o volume disponível na mesma, ou quando o tempo necessário para a extracção dos produtos é longo, de modo que a cápsula é submetida a mais pressão.
Todas estas desvantagens são resolvidas pela cápsula objecto da presente invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
As desvantagens acima mencionadas são resolvidas pela cápsula para fazer café e/ou infusões objecto da presente invenção de acordo com a revindicação 1. Esta cápsula, num material polimérico, tem um corpo na forma de um cone truncado, com duas aberturas nas duas extremidades do cone truncado, uma abertura inferior para a entrada na cápsula de um liquido e uma abertura superior oposta, maior do que a abertura inferior, para a saída do líquido da cápsula depois de ter atravessado a cápsula. As referidas extremidades são fechadas com folhas, de preferência folhas de alumínio, embora papel ou outras substâncias comestíveis possam ser utilizadas, que são rompidas quando a cápsula é usada dentro da máquina de café. A abertura inferior do cone truncado determina uma cavidade que actua como um difusor, que entra ou penetra no cone truncado. 0 referido difusor compreende, na sua parede inclinada, que é inclinada em aproximadamente 45°, fendas horizontais curvas, mais longas do que largas, que comunicam o interior do cone truncado e o interior do difusor. O difusor é a parte mais frágil da cápsula devido à existência de fendas ou orifícios e funciona da mesma forma que um tímpano, causando a vibração das paredes à volta das fendas ou orifícios. A água atravessa as fendas aproximadamente a 90°, devido às paredes inclinadas do difusor em relação ao fluxo de água que entra no difusor, causando a vibração das bordas das fendas, uma vez que a pressão neste ponto é diferente da pressão na parede do difusor. Isto torna as fendas a parte mais frágil do difusor e da cápsula. 0 interior do cone truncado compreende a mistura para extrair a infusão, enquanto o interior do difusor é vazio. 0 difusor difunde o liquido que flui para dentro da cápsula à medida que penetra, ou entra, no interior da cápsula como uma concavidade ou depressão. Além disso, à volta da abertura inferior do cone truncado, há uma pequena base, correspondente com a base do difusor que é plana, sem fendas ou orifícios. A folha que cobre a abertura inferior é, de preferência, aderida à referida base à volta da abertura. A fim de proteger a referida folha contra contactos acidentais com outros elementos ou corpos, a periferia da base compreende pelo menos quatro pontos de sustentação que, para além de evitar quaisquer remoções acidentais da folha ou arranhões na mesma, permite que a cápsula fique na posição vertical. Estes pontos de sustentação também fazem parte do corpo da cápsula, o que significa que os mesmos não são elementos adicionais ao corpo da cápsula.
Em face do exposto, a cápsula é feita num corpo, com a óbvia excepção das folhas e da mistura para obter a bebida. A espessura das diferentes paredes é aproximadamente constante e entre 0,4 mm e 0,8 mm, de preferência cerca de 0,6 mm.
Devido à sua forma e concepção que permite a difusão óptima da água que entra na cápsula, a altura ou a profundidade do difusor pode ser pequena em relação à altura da cápsula e, de preferência, menor do que 1/10 da altura da cápsula. Esta relação permite aumentar a quantidade de café introduzida na cápsula, se necessário, ao mesmo tempo que é conseguida uma boa difusão da água dentro do cápsula.
Quando a cápsula é colocada na máquina para fazer o café ou outra substância solúvel, a mesma é submetida a um fluxo de liquido com uma pressão de aproximadamente 19 Bar. O referido fluxo de liquido rompe a folha de alumínio colocada sobre a abertura inferior com o auxílio de algumas nervuras de abertura no difusor e entra no difusor onde, devido ao seu formato e as fendas horizontais colocadas na parede inclinada, uma maior quantidade de água é filtrada de uma maneira uniforme para entrar na cápsula onde o produto é armazenado. As funções principais do difusor são, portanto: obter uma melhor difusão da água e impedir que o produto misturado volte para dentro do difusor e, eventualmente, para dentro da máquina de café, especificamente para dentro da câmara de extracção da máquina. O difusor tem aproximadamente a forma de um tronco de cone esférico, ou uma tampa esférica com a parte superior truncada, tendo, portanto, duas bases, uma menor do que a outra. A base menor é colocada dentro da cavidade enquanto a abertura inferior do cone truncado determina a outra base do tronco de cone esférico onde a folha é aderida.
De preferência, a forma do difusor não é completamente esférica, e as suas bases não são um círculo perfeito. As bases do difusor podem ter uma forma quadrada com cantos arredondados, e com paredes curvas que conectam ambas as bases que contêm as fendas. Embora ao longo da descrição seja feita referência a um tronco de cone esférico, para os fins da invenção, a forma recentemente descrita do difusor é também compreendida na definição de tronco de cone esférico.
As nervuras de abertura colocadas nas paredes do difusor ajudam a romper a folha de alumínio que cobre a abertura inferior da cápsula e funcionam como meios de perfuração da folha. Estas nervuras são quatro e são colocadas a 90° uma da outra dividindo a parede do difusor em quatro partes idênticas. As fendas horizontais são colocadas na parede entre as referidas nervuras, de preferência em duas fileiras, cada fileira compreendendo pelo menos três fendas, de preferência 4 fendas por fileira entre as referidas nervuras, portanto na parede inclinada haveria duas fileiras com 16 fendas em cada. Desse modo, a cápsula compreende entre 24 e 32 fendas, de preferência 32 fendas, e o tamanho de cada fenda é, de preferência, diferente de uma fileira para a outra e mesmo de uma coluna para a outra, sendo cada coluna formada por pelo menos duas fendas em fileiras diferentes. O número de fileiras e fendas por fileira, bem como o tamanho de cada fenda, depende dos recursos técnicos para o fabrico da cápsula, a entrada de água na cápsula e o impedimento do produto misturado de entrar no tronco de cone. O equilíbrio entre estas três características é o que determina o tamanho e o número das fendas. O tamanho das fendas pode ser de tamanhos variados, entre 0,4 mm de largura e 0,6 mm de comprimento para as fendas menores na fileira inferior, e até 0,4 mm de largura e 1,25 mm de comprimento para as fendas maiores na fileira superior. A diferença em comprimento é principalmente devido ao diâmetro menor do difusor na fileira inferior que tem o mesmo número de fendas em cada fileira. Tal como mencionado, as fendas são dimensionadas atendendo a um equilíbrio entre o fabrico das mesmas, limitado pela praticabilidade técnica, e a excelência no seu funcionamento, que alcança uma difusão óptima da água na cápsula ao mesmo tempo que é impedida a volta do café para fora da cápsula. É também possível que as nervuras de abertura não sejam colocadas a 90° umas das outras, variando a distância entre elas. Isto levaria a um número diferente de fendas entre as nervuras, mas de qualquer modo colocadas de preferência em duas fileiras de fendas com 16 colunas cada.
Estas nervuras de abertura funcionam como lâminas quando o fluxo de água exerce pressão sobre o lado exterior da folha empurrando-a contra as nervuras, rompendo a folha nos quatro lugares onde as referidas nervuras entram em contacto com a folha. Desse modo, a folha não é completamente rompida, mas aberta de uma maneira controlada, resultando em rasgos ou cortes em forma de T.
Estes rasgos ou cortes em forma de T na folha fazem a folha vibrar ou oscilar quando o fluxo de líquido passa pela mesma, os referidos rasgos ou cortes actuando na folha como meios de vibração. Ao mesmo tempo permitem que o líquido passe para dentro do difusor antes de ir para dentro da cápsula passando pelas fendas na parede inclinada do difusor. A vibração da folha promove a mistura dos gases do café com a água introduzida dentro da cápsula auxiliando na criação de creme. Os gases do café são libertados depois do contacto do produto de café com a água quente introduzida sob pressão na cápsula.
Este efeito de vibração é melhorado pelo desenho do difusor com as formas descritas que, para além de difundir a água dentro da cápsula, enfatiza a referida vibração devido á combinação dos seguintes elementos:
Tamanho reduzido das fendas horizontais colocadas numa parede inclinada em relação ao fluxo da água que entra o difusor ou cápsula, para melhor difundir ou disseminar a água de uma maneira homogénea,
Entrada pressurizada de água,
Baixa resistência do difusor ou parede do tronco de cone esférico, e
Alta mobilidade dos elementos do difusor, devido às caracteristicas do material da folha e a temperatura da água pressurizada, que contribui para fazer o material deformável e com uma alta mobilidade, juntamente com a forma do difusor que permite o rasgamento da folha e movimento adicional da mesma.
Para melhorar ainda mais a criação de creme na mistura de café a ser obtida, a cápsula compreende, na sua abertura superior, de preferência circular, uma projecção plana, ou base, quase perpendicular às paredes do cone truncado, que passa à volta do perímetro da abertura para permitir a solda da folha de alumínio à cápsula bem como para colocar a cápsula na máquina. Esta base compreende uma projecção em forma de anel para melhorar a soldagem da folha de alumínio à cápsula. A solda é melhorada porque é feita quando a termosoldadura térmica da folha sobre a cápsula, a projecção em forma de anel será comprimida em maior grau do que o resto da área de soldadura e, por conseguinte, assegura uma zona de soldagem preferencial com uma melhor eficácia e resistência. Como a soldadura é melhorada, a pressão dentro da cápsula que vem da desgaseif icação do café torrado e moido pode ser maior, entre 30% e 50% mais do que em cápsulas equivalentes da técnica anterior, uma vez que a folha na abertura maior resistirá a referida pressão sem se romper. Nestas cápsulas da técnica anterior a superfície para soldar a folha à cápsula é completamente plana impedindo uma soldagem térmica perfeita devido à existência de pontos em que a solda não é feita por causa das dificuldades de exercer uma pressão constante à volta da referida superfície.
Isto também permite a existência de mais gás dentro da cápsula, o que também permitirá obter um café mais cremoso do que o usual, aproximadamente mais de 10% de creme do que uma cápsula de café equivalente utilizada em máquinas de café similares. A criação de creme nas cápsulas de café, bem como em alimentos em geral, é produzida pela mistura de uma fase gasosa e uma fase líquida que geralmente requer meios mecânicos para obter a mistura.
Além disso, o interior da cápsula, onde o café é armazenado, compreende quatro ranhuras internas colocadas a 90° uma da outra e, de preferência, a 45° das ranhuras de abertura no difusor. A altura das nervuras é pelo menos a metade da altura da cápsula. Estas ranhuras têm várias funções: - Permitir o empilhamento de cápsulas vazias facilitando a separação das mesmas,
Promover o fluxo da água dentro da cápsula de uma maneira continua e homogénea por todo o interior da cápsula, impedindo a criação natural de percursos ou canais preferidos e, portanto, forçando a água a passar através do produto, de preferência café, no interior da cápsula,
Assegurar uma boa distribuição do fluxo ao longo da coluna de produto a extrair,
Funcionar como reforço adicional da parede da cápsula, para evitar o seu colapso, principalmente em situações em que o produto a ser extraído não ocupa todo o volume existente no interior da cápsula, ou quando o tempo de extracção é longo devido às características do produto a ser extraído, e
Permitir a utilização da cápsula para extrair produtos solúveis mantendo a resistência interna da cápsula quando o produto é utilizado, à medida que tem lugar a extracção da bebida.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Com a finalidade de facilitar uma melhor compreensão das características da invenção, um conjunto de desenhos encontra-se em anexo à presente memória descritiva como parte integrante da mesma, em que, a titulo de exemplos não limitativos, são incluídas as seguintes figuras: a Figura 1 ilustra o exterior de uma cápsula 1 da presente invenção, a qual compreende a parede 8 e uma abertura inferior 9 com uma cavidade como difusor 2 com uma base 3, nervuras internas 4 com fendas 5 e uma projeção 6. A Figura 2 ilustra um detalhe do difusor 2 da presente invenção, com duas bases 3,7 do difusor 2, as nervuras internas 4 com três lados 41, 42, 43 e as fendas 5 na parede 21 do difusor. A Figura 3 ilustra o interior de uma cápsula 1 de acordo com a presente invenção, com uma abertura 10 na abertura superior ou base 11 contendo uma protusão 12 e no interior da cápsula 1 quatro nervuras 13 com os respetivos lados 131, 132, 133. A Figura 4 ilustra uma cápsula 1 com as folhas de alumínios 50, 60 colocadas em ambas as extremidadeslO, 2, A Figura 5 ilustra uma secção longitudinal da cápsula 1, ilustrando o lado contentor 81 delimitado pelas paredes 8 da cápsula 1 com as nervuras internas 13, e a abertura superior 11 com uma folha 60 numa protusão 12, e a abertura inferior 9 ilustrando o difusor 2 com as respetivas nervuras 4, fendas 5 e projeção 6. A Figura 6 ilustra como o fluxo de líquido atravessa a cápsula 1 quando colocada numa máquina de café, entrando no contentor 81 delimitado pelas paredes 8 através das paredes 21 do difusor 2 e que saem atravessando a folha 60 na abertura superior 11 A Figura 7 ilustra um detalhe dos cortes 52 na folha de alumínio 50 que cobre a abertura inferior 2 depois da água W ter exercido pressão nessa extremidade 9, ilustrando as nervuras 4 do difusor 2 e os cantos 51 dos referidos cortes 52.
FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA DA INVENÇÃO À luz das figuras acima mencionadas e de acordo com os numerais de referência incluídos nas mesmas, uma forma de realização preferida, mas não limitativa de uma cápsula para fazer café ou infusões objecto da presente invenção é aqui descrita.
Desse modo, como se pode ver nas figuras, a cápsula 1 tem um corpo de material polimérico com uma forma de cone 1 truncado, com uma base ou extremidade inferior 9 com uma abertura inferior 2 e uma base ou extremidade superior 11 com uma abertura superior 10. A referida cápsula 1 tem uma parede exterior 8 que delimita e um recipiente interior 81 onde o café ou produto similar é armazenado para sua utilização e posterior consumo. A referida abertura superior 10 é maior do que a abertura inferior 2. As paredes da cápsula 1 têm uma espessura de cerca de 0,6 mm. A cápsula 1 é introduzida numa máquina de café que introduzirá um líquido pressurizado, de preferência água W, dentro da cápsula 1 através da abertura interior 2 onde está colocado um difusor. A referida abertura inferior 2 do cone truncado 1 é a base de uma cavidade com uma parede inclinada 21 que actua como difusor 2, por exemplo com a forma de um tronco de cone esférico vazio, que se estende para dentro da cápsula 1, e que funciona como difusor 2 da água W que é introduzido na cápsula 1, assegurando que o referido fluxo de água W atravesse o interior do recipiente 81 da cápsula 1 e que todo o café contido no mesmo entre em contacto com o fluxo de água W que extrairá todo o sabor e propriedades do café quando misturado com a água W. O referido difusor 2 compreende, na sua parede inclinada 21, fendas horizontais curvas 5 que comunicam o interior do cone truncado 81 e o interior do tronco de cone esférico ou difusor 2. A altura do difusor 2 ou tronco de cone esférico é menor do que 1/10 da altura da cápsula 1. A parede 21 do difusor 2 é inclinada em relação ao fluxo de água W que entre no difusor 2 e na cápsula 1.
De preferência, a forma do tronco de cone esférico 2 pode não ser completamente esférica, e as suas bases 3, 7 podem não ser um circulo perfeito. Como se pode ver nas figuras, as bases 3, 7 do difusor 2 podem ter uma forma quadrada com cantos arredondados, e com paredes curvas 21 que conectam ambas as bases 3, 7 e que contêm fendas 5. Embora ao longo da descrição seja feita referência a um tronco de cone esférico 2, para a finalidade da invenção, a forma recentemente descrita do difusor 2 é também compreendida na definição de tronco de cone esférico 2.
Tanto na base superior 11 como na inferior 3, uma folha 50, 60, de preferência de alumínio, é soldada para impedir a saída do produto contido na cápsula 1. A base ou extremidade superior 11 compreende uma projecção ou extensão 12 em forma de anel para conseguir uma melhor soldadura nesta parte da cápsula 1 do que no restante, de modo que a folha 60 colocada sobre esta base ou extremidade 11 resistirá pressões mais altas geradas no interior do recipiente 81 da cápsula 1. A parece inclinada 21 do difusor em forma de tronco de cone esférico 2 compreende, na sua base menor 7, uma projecção 6 no meio da referida base 7 do tronco truncado. 0 difusor 2 compreende ainda, nas suas paredes 21, quatro nervuras 4 que separam a parede 21 em quatro partes idênticas, sendo as referidas fendas horizontais curvas 5 colocadas entre as nervuras 4 . As referidas nervuras têm a missão de rasgar ou romper a folha 50 colocada sobre a base inferior 3 da cápsula 1. Estas nervuras 4 têm aproximadamente uma forma triangular, com dois lados 41, 42 perpendiculares entre si, um horizontal 41 e um vertical 42, e um terceiro lado 43 em contacto com a parede 21. O canto entre o lado horizontal 41 e o lado vertical 42 actua como uma lâmina para romper, cortar ou rasgar a folha 50. O lado horizontal 41 da nervura 4 não entra em contacto com a projecção do meio 6 do difusor 2 e o lado vertical 42 da nervura 4 é mais curto do que a altura do tronco truncado ou difusor 2, ou seja, o comprimento do lado vertical 42 da nervura 4 é mais curto do que a distância entre a base inferior 3 e a base menor 7 do tronco truncado ou difusor 2. Além disso, a altura da projeção 6 é também mais curta do que a altura do difusor 2. Como mencionado, estas quatro nervuras 4 são utilizadas para fazer pequenos rasgos ou cortes 52, de preferência em forma de T, na folha de alumínio 50 fechando a abertura inferior 2. Estes rasgos 52 criam cantos 51 na folha rompida 50.
De preferência, entre cada par de nervuras 4 estão dispostas duas fileiras de fendas 5, cada uma das referidas fileiras tendo quatro fendas horizontais curvas 5. Estas fendas horizontais 5 são colocadas na parede 21 entre as referidas nervuras 4, de preferência em duas fileiras, cada fileira compreendendo entre nervuras quatro fendas 5. De preferência, a cápsula 1 compreende 32 fendas 5 e o tamanho de cada fenda 5 é, de preferência, diferente de uma fileira para outra e mesmo de uma coluna para outra, sendo cada coluna formada por pelo menos duas fendas em fileiras diferentes, de preferência quatro fendas 5 por fileira. O tamanho das fendas 5 da forma de realização preferida é de 0,4 mm de largura e 0,6 mm de comprimento para as fendas menores 5 na fileira inferior e de 0,4 mm de largura e 1,25 mm de comprimento para as fendas maiores 5 na fileira superior. O interior da cápsula 1 também compreende quatro nervuras interiores 13, mas com uma finalidade diferente das nervuras da abertura ou rasgamento 4 no tronco de cone esférico 2 como descrito anteriormente. As referidas nervuras 13 no recipiente 81 auxilia a empilhar as cápsula vazias 1 deixando uma separação entre elas e permitindo a separação posterior das cápsulas 1. Outras finalidades secundárias são assegurar a difusão da água de uma maneira homogénea ao longo do interior da cápsula 1, e melhorar a resistência da mesma à pressão exercida sobre a cápsula 1 pela máquina de café. As referidas nervuras internas 13 são colocadas a 90° umas das outras e, de preferência 45° das nervuras de abertura 4. A forma das nervuras internas 13 é aproximadamente triangular, com dois lados livres perpendiculares 131, 132, um horizontal 131 e um vertical 132, e um terceiro lado 133 em contacto com a parede interna 8 da cápsula 1. 0 lado vertical 132 começa no ponto de contacto entre a parede interna 8 e a base interna do recipiente 81 da cápsula 1, e a sua altura é pelo menos a metade da altura da cápsula 1.
Os diferentes elementos da cápsula 1 contribuem, como será agora explicado, para obter um café com um sabor e creme intensificados em comparação com cápsulas equivalentes da técnica anterior utilizadas em máquinas de café similares. Tal como mencionado anteriormente, a mistura de uma fase gasosa com uma fase liquida contribui para a formação de creme. Desse modo, o aumento da vibração da água W contribui para a mistura da referida água como liquido com o gás criado quando a água W entra em contacto com o café no interior da cápsula 1. A vibração da água W é aumentada devido à forma e tamanho das fendas 5 no difusor 2 em combinação com a folha rompida 50 colocada na abertura inferior 2. Se o creme aumenta, o sabor também aumenta.
Assim que a cápsula 1 é introduzida na máquina de café, isto forçará um fluxo de água pressurizada W contra a folha de alumínio 50 que cobre a abertura inferior 2 da cápsula 1. A água W fará com que a folha de alumínio 50 entre em contacto com as nervuras de abertura ou de rasgamento 4 que actuarão como lâminas e farão pequenos rasgos ou cortes 52 na folha 50, que criarão cantos 51 na mesma. Através dos referidos rasgos 52 a água W entrará na parede inclinada 21 do tronco de cone esférico 2, delimitando a forma do difusor 2, ao mesmo tempo que a água W faz com que os cantos 51 criados na folha 50 vibrem para criar turbulência na água que entra no difusor 2. Uma vez no difusor 2, a água pressurizada W atravessará as fendas horizontais curvas 5 na parede inclinada 21 a aproximadamente 90°, fazendo com que as bordas das fendas 5 vibrem também, quando entram no interior do recipiente 81 na cápsula 1, espalhando a mesma no interior e entrando em contacto com o café aí contido. Quando a água W e o café entram em contacto, é criada uma mistura M e é gerado um gás que aumenta a pressão dentro do recipiente 81. A combinação da pressão da água W e o café, a mistura M, combinada com a vibração dos diferentes componentes do difusor 2 da cápsula 1 e a vibração da folha rompida, criará turbulência que forçará a geração de creme no produto final B. A folha 60 na abertura maior 10 da cápsula 1, romper-se-á quando o dispositivo da máquina de café, específico para esta finalidade, entra em contacto com a folha 60.
Lisboa, 13 de Abril de 2016.

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Cápsula (1) para fazer café e/ou infusões com um corpo na forma de um cone truncado, com duas aberturas (2,10) nas duas extremidades (9,11) do cone truncado, uma abertura inferior (2) para a entrada na cápsula (1) de um liquido e uma abertura superior (10), maior do que a abertura interior, para a saída do líquido da cápsula (1) depois de atravessar a cápsula (1), e as referidas aberturas (2,10) sendo fechadas com folhas (50, 60), caracterizada por a abertura inferior (2) do cone truncado determinar a base (3) de uma cavidade como difusor (2) com uma parede inclinada (21) que compreende fendas horizontais curvas (5) que comunicam o interior do cone truncado (81) e o interior do difusor (2).
  2. 2. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a cavidade como difusor (2) compreender aproximadamente a forma de um tronco de cone esférico que entra no cone truncado.
  3. 3. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a cavidade como difusor (2) compreender uma base de forma quadrada (3) com cantos arredondados da cavidade e outra base de forma quadrada (7) com cantos arredondados conectados pela parede inclinada (21) .
  4. 4. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parede (21) do difusor (2) compreender pelo menos duas fileiras de fendas (5) .
  5. 5. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parede (21) do difusor (2) compreender nervuras de abertura interna (4) que separam a parede (21) em quatro partes.
  6. 6. Cápsula (1), de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizada por cada fileira entre as nervuras de abertura (4) compreender pelo menos três fendas horizontais (5), de preferência quatro fendas (5).
  7. 7. Cápsula (1), de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizada por a base menor (7) do difusor (2) compreender uma projeção (6) no meio da mesma.
  8. 8. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por as nervuras de abertura (4) terem dois lados perpendiculares livres (41, 42) e um terceiro lado (43) na parede (21).
  9. 9. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o cone truncado compreender no interior (10) pelo menos quatro nervuras internas (13) com dois lados perpendiculares livres (131, 132) e um terceiro lado (133) na parede.
  10. 10. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a altura das nervuras interiores (132) ser pelo menos metade da altura da cápsula (1).
  11. 11. Cápsula (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a altura do difusor (2) ser menos de 1/10 da altura da cápsula (1).
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