PT108454A - Dispositivo médico para o auxílio no posicionamento de indivíduos em decúbito lateral - Google Patents

Abstract

A PRESENTE INVENÇÃO REFERE-SE A UM DISPOSITIVO MÉDICO CUJO OBJETIVO É AUXILIAR NO PROCESSO DE ALTERAÇÃO DO POSICIONAMENTO DE INDIVÍDUOS EM DECÚBITO DORSAL PARA DECÚBITO LATERAL. O DISPOSITIVO UTILIZA UM PRINCÍPIO DE ALAVANCA PARA ORIGINAR O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DO INDIVÍDUO PARA A POSIÇÃO DE DECÚBITO LATERAL, COMPREENDENDO UM SUPORTE ESCAPULAR, COMPOSTO POR UM VEIO DE SECÇÃO CIRCULAR (8) E UMA PLACA ESCAPULAR (10), SENDO ESTA ÚLTIMA COLOCADA POR DEBAIXO DO INDIVÍDUO EM POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL E O PRIMEIRO ENTRE O BRAÇO E O TRONCO. O DISPOSITIVO COMPREENDE AINDA UMA ESTRUTURA EM ''T'', ESTANDO O VEIO DE SECÇÃO CIRCULAR (8) ENCAIXADO NA PLACA DE CONTROLO (1). A PLACA DE SUPORTE (2) É COLOCADA ESTRE O BRAÇO E O TRONCO DO INDIVÍDUO. O VEIO DE SECÇÃO CIRCULAR (8) É ENTÃO FIXO POR MEIO DE DOIS PINOS (9) DO VEIO DE SECÇÃO CIRCULAR (8) À PLACA DE CONTROLO (1). POR ÚLTIMO, O AUXILIAR DE SAÚDE DEVERÁ USAR A PLACA DE CONTROLO (1) PARA INICIAR O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO ATÉ QUE O INDIVÍDUO SE ENCONTRE EM POSIÇÃO DE DECÚBITO LATERAL, MOMENTO EM QUE ESTARÁ APOIADO SOBRE A ESTRUTURA EM ''T''.

Description

DISPOSITIVO MÉDICO PARA O AUXÍLIO NO POSICIONAMENTO DE INDIVÍDUOS EM DECÚBITO LATERAL

Campo da invenção

Campo técnico em que a invenção se insere A presente invenção refere-se a um dispositivo médico para auxiliar no posicionamento de indivíduos em decúbito lateral.

Estado da técnica 0 dispositivo médico que se pretende proteger permite ao auxiliar de saúde transferir o indivíduo da posição de decúbito dorsal para a posição de decúbito lateral com menos esforço. Esta redução de esforço deve-se a uma rotação do indivíduo utilizando um sistema em alavanca, composto por uma estrutura em "T" e um suporte escapular, que após a rotação suporta o indivíduo na posição de decúbito lateral de forma segura e confortável. Do ponto de vista do auxiliar de saúde este dispositivo permite o acesso à zona dorsal do indivíduo, mantendo-o numa posição segura e sem esforço adicional do auxiliar de saúde durante a prestação de cuidados. A solução existente é uma almofada cunha, conforme reivindicada na patente CN 201806868 U, que se posiciona na cama e que suporta o indivíduo na posição de decúbito lateral, mas que não ajuda no processo de posicionamento. Existem várias tentativas ineficazes para a resolução do problema, como um dispositivo para manter o indivíduo na posição de decúbito lateral com uma haste de comprimento ajustável entre placas, conforme reivindicado na patente CN 201996762 U; um sistema que inclina metade de uma placa sobre a cama através de uma grua acionada por manivela, conforme reivindicado na patente WO 2010091375 Al; um sistema eletromecânico ligado a um lençol para rodar o indivíduo sobre a cama, conforme reivindicado na patente US 5673443 A; e uma placa posicionada debaixo do indivíduo que se desloca para fora da cama e que se inclina para o virar e manter na posição de decúbito lateral na cama com apoios na zona frontal e dorsal, conforme reivindicado na patente US 20140182062 Al. As razões porque estas tentativas são ineficazes para resolver o problema são que não auxiliam no processo de posicionamento de indivíduos na posição de decúbito lateral nem garantem a segurança do indivíduo nessa posição, no caso do pedido de patente CN 201806868 U e do pedido de patente CN 201996762 U, e por isso não reduzem o esforço desse procedimento, no caso do pedido de patente WO 2010091375 Al e do pedido de patente US 5673443 A. Para além disso são sistemas complexos, de grandes dimensões e, no caso do pedido de patente US 20140182062 Al, o dispositivo cobre grande parte do corpo do indivíduo e necessita de camas de grande dimensão. 0 dispositivo que se pretende proteger aborda o problema oferecendo uma solução simples e modular, valorizando o conforto e a sensação de segurança. O facto de ser simples permite que seja fácil para o auxiliar de saúde aprender a utilizar a tecnologia e o facto de ser modular permite que seja de fácil reparação e passível de produção industrial. A sensação de conforto diz respeito ao facto de não ser um procedimento invasivo e capaz de suportar o indivíduo durante todo o procedimento. A segurança é importante uma vez que, com o método da esponja húmida, o indivíduo está constantemente numa posição de desequilíbrio tornando-se necessário que o auxiliar de saúde o ampare com uma mão ou que o indivíduo se agarre à cama ou mesmo ao auxiliar de saúde. A placa de controlo (1) do dispositivo possui um comprimento entre 25 e 150 cm e uma largura não superior a 70 cm, que permitem que este seja facilmente transportado pelo auxiliar de saúde entre residências sem necessitar de efetuar alterações no espaço ou na cama. A redução de esforço relacionada com o posicionamento do indivíduo durante a prestação de cuidados leva à melhoria dos padrões de higiene e segurança do trabalho dos auxiliares de saúde já que deverá levar à redução do número de lesões a que estes estão normalmente sujeitos. O dispositivo pode ser utilizado tanto pelo lado esquerdo como pelo lado direito do indivíduo acamado, apenas alterando o braço onde é posicionado o dispositivo.

Para isso, o dispositivo baseia-se numa estrutura em "T", composta pela placa de suporte (2) e pela placa de controlo (1), e um suporte escapular, composto pelo veio de secção circular (8) e pela placa escapular (10). Este dispositivo utiliza o suporte escapular juntamente com a estrutura em "T" para realizar a transferência do indivíduo da posição de decúbito dorsal para decúbito lateral e suportá-lo de forma segura nessa posição. O facto de a estrutura ser simples e composta por peças cuja produção é pouco complexa permite que o dispositivo seja produzido num molde de injeção e em grande escala.

Sumário da invenção A presente invenção refere-se a um dipositivo médico de auxílio para o posicionamento de indivíduos em decúbito dorsal para decúbito lateral e tem o objetivo de reduzir o esforço que o auxiliar de saúde tem de exercer nesse procedimento, bem como manter o indivíduo na posição de decúbito lateral apenas com o suporte do dispositivo.

Para isso, baseia-se numa estrutura em "T", composta pela placa de suporte (2) e pela placa de controlo (1), e um suporte escapular, composto pelo veio de secção circular (8) e pela placa escapular (10).

Durante a utilização do dispositivo, a placa escapular (10) deverá ser colocada sob a omoplata do indivíduo e o veio de secção circular (8) deverá ficar entre o braço e o tronco do mesmo. De seguida, a estrutura em "T" deverá ser posicionada de forma que o veio de secção circular (8) encaixe nos furos existentes na placa de controlo (1) e a placa de suporte (2) se encontre entre o braço e o tronco do indivíduo. 0 auxiliar de saúde deverá aplicar uma força ascendente de forma a iniciar a rotação do tronco do indivíduo e ao mesmo tempo utilizar a outra mão para assegurar a rotação das ancas. 0 processo deverá terminar com o indivíduo na posição de decúbito lateral e apoiado na estrutura em "T", sobre a placa de suporte (2) e encostado à placa de controlo (1). Nessa altura é possível a remoção dos pinos (9) do veio de secção circular (8) que se coloca no furo do veio de secção circular (8) imediatamente acima da placa de controlo (1) e posterior remoção do suporte escapular permitindo o total acesso à zona dorsal do indivíduo.

Descrição detalhada da invenção O dispositivo médico para o auxílio no posicionamento de indivíduos em decúbito lateral é constituído pelos seguintes componentes: 1) Estrutura em "T", constituída pelos seguintes componentes: a. Placa de controlo (1); b. Placa de suporte (2); c. Duas chapas de ligação (3); d. Quatro parafusos (4); e. Dois pinos fixos (5); f. Dois pinos retráteis (6); 2) Pelo menos uma almofada (7); 3) Suporte Escapular, constituído pelos seguintes componentes: a. Veio de secção circular (8); b. Dois pinos (9) do veio de secção circular (8); c. Placa escapular (10); A presente invenção permite a um auxiliar de saúde transferir um indivíduo da posição de decúbito dorsal para decúbito lateral de forma confortável, segura e eficiente. A placa de controlo (1) é posicionada em contacto com a zona torácica do indivíduo. Tem um comprimento entre 25 e 150 cm.

Numa das extremidades da placa de controlo (1) existe uma pega e na outra encontra-se a ligação à placa de suporte (2) . O comprimento da placa de controlo (1) influencia a força de que o auxiliar de saúde necessita para efetuar a alteração da posição do indivíduo de decúbito dorsal para decúbito lateral, dado que, quanto maior o comprimento da placa de controlo (1), menor será a força necessária para efetuar o movimento de rotação.

Os furos passantes existentes na placa de controlo (1) permitem ao auxiliar de saúde controlar a distância do veio de secção circular (8) à placa de suporte (2), possibilitando o uso deste dispositivo em indivíduos com larguras de tórax diferentes. Estes furos atravessam a placa de controlo (1) na direção da sua espessura. A placa de controlo (1) possui quatro furos laterais (dois em cada lado) na extremidade oposta à da pega, para fixar as duas chapas de ligação (3). A placa de suporte (2) promove, em conjunto com o suporte escapular, a rotação e posicionamento final em decúbito lateral.

Antes do movimento de rotação para decúbito lateral, a placa de suporte (2) encontra-se ao lado e junta ao tronco do indivíduo. A rotação do indivíduo com o dispositivo leva a que a placa de suporte (2) se encontre, no fim da rotação, por debaixo do indivíduo. Entre a placa de suporte (2) e o tronco, pode ser colocada uma almofada (7) para aumentar o conforto do indivíduo durante o procedimento. A ligação entre a placa de controlo (1) e a placa de suporte (2) é feita através de duas chapas de ligação (3), quatro parafusos (4) , dois pinos fixos (5) e dois pinos retráteis (6). Esta ligação permite controlar o ângulo entre a placa de suporte (2) e a placa de controlo (1), possibilitando que a placa de suporte (2) e a placa de controlo (1) estejam paralelas ou perpendiculares, consoante a necessidade do utilizador.

As placas são colocadas paralelamente para facilitar o transporte. Para realizar o procedimento, elas são colocadas num ângulo entre 702 e 1102. A duas chapas de ligação (3) da estrutura em "T" podem ter vários furos, mas necessitam de pelo menos dois para fazer a ligação com a placa de controlo (1) e outros dois para fazer a ligação à placa de suporte (2) . De cada lado da placa de controlo (1) ligam-se dois dos quatro parafusos (4) e à placa de suporte (2) ligam-se um dos dois pinos fixos (5) e um dos dois pinos retráteis (6).

As duas chapas de ligação (3) foram desenhadas para que liguem a placa de controlo (1) e a placa de suporte (2) sem colocar em risco o conforto ou a segurança do indivíduo. Para tal, as duas chapas de ligação (3) são colocadas de forma que, quando o dispositivo se encontre montado, os dois pinos fixos (5) e os dois pinos retráteis (6) se encontrem a uma altura superior à placa de controlo (1).

Os dois pinos fixos (5) que efetuam a ligação entre a placa de suporte (2) e as chapas de ligação (3) permanecem nas calhas de deslizamento da placa de suporte (2) e mantêm a ligação entre a placa de controlo (1) e a placa de suporte (2) .

Existem dois pinos retráteis (6) que, quando posicionados no furo da chapa dentro dos furos existentes na calha de deslizamento da placa de suporte (2) , permitem definir a altura da placa de controlo (1) e o ângulo entre as duas placas.

Para isso foi desenhada uma calha de deslizamento na espessura da placa de suporte (2) . Os dois pinos fixos (5) e os dois pinos retráteis (6) encontram-se na calha de deslizamento quando se pretende usar o dispositivo para realizar o procedimento. 0 facto de os dois pinos retráteis (6) poderem ser retirados da calha de deslizamento possibilita que a placa de controlo (1) e a placa de suporte (2) variem os ângulos entre si. As chapas de ligação (3) podem ser desenhadas para definir os ângulos entre a placa de suporte (2) e a placa de controlo (1).

Ao longo da calha de deslizamento existem furos nos quais os dois pinos retráteis (6) encaixam e assim definem a localização da chapa de ligação (3) em relação à placa de suporte (2) . Desta forma é possível ajustar a altura da placa de controlo (1), dependendo da altura da zona torácica do indivíduo. A almofada (7) é revestida com um tecido lavável, de fácil limpeza e impermeável. Tem uma cinta para ser ajustada à placa de controlo (1) e à placa de suporte (2) e poder ser removida. 0 veio de secção circular (8) é posicionado num dos furos passantes da placa de controlo (1) tendo em conta a largura da zona torácica do indivíduo. 0 veio de secção circular (8) é fixado à placa por dois pinos (9) do veio de secção circular (8), sendo um posicionado no furo imediatamente abaixo da placa de controlo (1) e o outro imediatamente acima da placa de controlo (1). 0 veio de secção circular (8) possui furos passantes com uma distância igual entre eles, de valor absoluto maior ou igual à espessura da placa de controlo (1). 0 facto de ser circular permite que este rode e proporcione o acesso à zona dorsal do indivíduo.

Os pinos (9) do veio de secção circular (8) é constituído pelo pino cilíndrico e por uma peça em meia-lua, que fixa o movimento do veio de secção circular (8) na direção da espessura da placa de controlo (1). A peça em meia-lua tem um diâmetro interno igual ao diâmetro externo do veio de secção circular (8). A utilização de dois pinos (9) do veio de secção circular (8) permite a restrição do movimento da placa de controlo (1) ao longo do veio de secção circular (8) . Um dos dois pinos (9) do veio de secção circular (8) deverá ser colocado no furo do veio de secção circular (8) imediatamente abaixo da placa de controlo (1) e outro no furo imediatamente acima.

Esta restrição do movimento da placa de controlo (1) é essencial para possibilitar a aplicação da força no suporte escapular responsável pela rotação do indivíduo. A placa escapular (10) consiste numa placa para suportar o indivíduo na zona escapular. Esta placa é fixada ao veio de secção circular (8) por aperto. Desta forma este componente acompanha sempre o movimento de rotação do veio de secção circular (8). O processo de alteração da posição de decúbito dorsal para decúbito lateral inicia-se com o indivíduo em decúbito dorsal.

De seguida, o auxiliar de saúde deverá colocar o suporte escapular de forma que a placa escapular (10) seja posicionada entre a superfície de apoio e a zona escapular do indivíduo e o veio de secção circular (8) se encontre entre o seu braço e o seu tronco. A mão do lado oposto ao local onde o suporte escapular foi colocado é posicionada por debaixo da cabeça do indivíduo por forma a não impedir o movimento de rotação. Adicionalmente, a perna do lado em que foi posicionado o suporte deve ser cruzada sobre a outra para facilitar a rotação do indivíduo. A estrutura em "T" deverá ser colocada de forma que a placa de controlo (1) se encontre sobre a zona torácica do indivíduo e a placa de suporte (2) esteja em contacto com o seu tronco. Por fim, o auxiliar de saúde deverá utilizar a pega para iniciar o movimento de rotação com o objetivo de finalizar o movimento.

Descrição das figuras A Fig. la ilustra o dispositivo médico reivindicado onde estão identificados: a placa de controlo (1), a placa de suporte (2), uma das duas chapas de ligação (3), pinos retráteis (6), a almofada (7), o veio de secção circular (8) , dois pinos (9) do veio de secção circular (8) e a placa escapular (10). A Fig. lb ilustra o dispositivo médico reivindicado em vista explodida, com identificação de todos os componentes que o constituem: a placa de controlo (1) , a placa de suporte (2), uma das duas chapas de ligação (3), os parafusos (4), os pinos fixos (5), os pinos retráteis (6), a almofada (7) , o veio de secção circular (8) , dois pinos (9) do veio de secção circular (8) e a placa escapular (10) . A Fig. 2a ilustra a situação inicial de utilização do dispositivo reivindicado, em que o indivíduo se encontra deitado numa posição de decúbito dorsal. A Fig. 2b ilustra a posição após o posicionamento do suporte escapular, constituído pela placa escapular (10) e pelo veio de secção circular (8), em que a primeira está posicionada entre a escápula do indivíduo e a superfície onde o mesmo se encontra colocado e o segundo é posicionado entre o tronco e o braço do indivíduo. A Fig. 2c ilustra a posição em que o indivíduo deve ser colocado para a correta utilização do dispositivo. A perna do lado do braço onde foi colocado o veio de secção circular (8) e a placa escapular (10) deverá ser colocada sobre a outra para facilitar a rotação do indivíduo. O braço do lado oposto àquele onde foi colocado o veio de secção circular (8) e a placa escapular (10) deverá ser fletido de modo que a mão fique junto da cabeça e não impeça a rotação do indivíduo. A Fig. 2d ilustra o passo de montagem da estrutura constituída pela placa de controlo (1) e pela placa de suporte (2) com o suporte escapular. Após este passo, segue-se a colocação da placa escapular (10) e do veio de secção circular (8) na posição desejada. O acoplamento do suporte escapular à estrutura em "T" é iniciado com a colocação do veio de secção circular (8) através de um dos furos da placa de controlo (1), que será fixo colocando um dos dois pinos (9) do veio de secção circular (8) através do furo do veio de secção circular (8) imediatamente acima da placa de controlo (1) e outro pino (9) do veio de secção circular (8) no furo do veio de secção circular (8) imediatamente abaixo da placa de controlo (1). A Fig. 2e ilustra a etapa em que é efetuada a rotação do indivíduo pela aplicação de uma força na pega da placa de controlo (1) . O tronco do indivíduo encontra-se apoiado na almofada (7) sobre a placa de suporte (2) e a sua zona torácica encontra-se apoiada na placa de controlo (1). A Fig. 2f ilustra a etapa posterior à rotação do indivíduo, em que é possível remover o suporte escapular para permitir melhor acesso à zona dorsal. O tronco do indivíduo encontra-se apoiado na almofada (7) sobre a placa de suporte (2) e a sua zona torácica encontra-se apoiada na placa de controlo (1). A Fig. 2g ilustra a mesma situação gue a Fig. 2f, de uma perspetiva diferente sobre a posição do indivíduo. 0 tronco do indivíduo encontra-se sobre a placa de suporte (2) e a sua zona torácica encontra-se apoiada na placa de controlo (D . A Fig. 3 ilustra um exemplo de uma das duas chapas de ligação (3) , identificando os locais relativos aos quatro parafusos (4), a um dos dois pinos fixos (5) e a um dos dois pinos retráteis (6) . A Fig. 4 representa a invenção que compreende um suporte escapular, composto por um veio de secção circular (8) e uma placa escapular (10), sendo esta última colocada por debaixo do indivíduo em posição de decúbito dorsal e o primeiro entre o braço e o tronco. O dispositivo compreende ainda uma estrutura em "T", estando o veio de secção circular (8) encaixado na placa de controlo (1). A placa de suporte (2) é colocada estre o braço e o tronco do indivíduo. O veio de secção circular (8) é então fixo por meio de dois pinos (9) do veio de secção circular (8) à placa de controlo (1) .

Referências Bibliográficas

[1] CN 201806868 U

[2] CN 201996762 U

[3] WO 2010091375 AI

[4] US 5673443 A

[5] US 20140182062 Al

Lisboa, 3 de fevereiro de 2016.

Claims (7)

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo médico para o auxilio no posicionamento de indivíduos em decúbito lateral caracterizado por compreender: a. Uma estrutura em "T", constituída pelos seguintes componentes: i. Placa de controlo (1); ii. Placa de suporte (2); iii. Duas chapas de ligação (3); iv. Quatro parafusos (4) ; v. Dois pinos fixos (5); vi. Dois pinos retráteis (6); b. Pelo menos uma almofada (7); c. Suporte Escapular, constituído pelos seguintes componentes: vii. Veio de secção circular (8); viii. Dois pinos (9) do veio de secção circular (8) ; ix. Placa escapular (10).

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por a placa de controlo (1) ter um comprimento entre 25 e 150 cm e uma largura não superior a 70 cm.

3. Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 e 2 caracterizado por a placa de suporte (2) estar ligada à extremidade oposta à pega da placa de controlo (1), através de duas chapas de ligação (3) , quatro parafusos (4), dois pinos fixos (5) e dois pinos retráteis ( 6) .

4. Dispositivo de acordo com as reivindicações anteriores caraterizado por a ligação entre a placa de controlo (1) e a placa de suporte (2) ter um ângulo de 0o quando o dito dispositivo não está em utilização e ter um ângulo entre 70° e 110° durante a sua utilização.

5. Dispositivo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por o veio de secção circular (8) estar ligado à placa escapular (10).

6. Dispositivo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado por a almofada (7) estar posicionada entre a placa de suporte (2) e o indivíduo.

7. Utilização do dispositivo definido nas reivindicações 1 a 6 caracterizada por compreender as seguintes etapas: a) A placa escapular (10) é posicionada entre a superfície onde o indivíduo se encontra em posição de decúbito dorsal e a sua zona escapular, do lado oposto àquele onde é posicionada a placa de suporte (2), estando o veio de secção circular (8) posicionado entre o tronco e o braço do indivíduo; b) A placa de controlo (1) é posicionada sobre a zona torácica do indivíduo e a placa de suporte (2) é posicionada do lado do tronco do indivíduo oposto àquele onde é colocado o veio de secção circular (8) ; c) O suporte escapular é acoplado à estrutura em "T" através da colocação do veio de secção circular (8) num dos furos da placa de controlo (1), sendo fixado através da colocação de um dos dois pinos (9) do veio de secção circular (8) através do furo do veio de secção circular (8) imediatamente acima da placa de controlo (1) e outro pino (9) do veio de secção circular (8) no furo do veio de secção circular (8) imediatamente abaixo da placa de controlo (1); d) A rotação do indivíduo é efetuada pela aplicação de uma força na pega da placa de controlo (1), estando o tronco do indivíduo apoiado na almofada (7) sobre a placa de suporte (2) e estando a sua zona torácica apoiada na placa de controlo (1).