PT1058360E - Sistema de fixacao com grande curso a uma calha de um aparelho electrico modular normalizado - Google Patents

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PT1058360E
PT1058360E PT82100858T PT99440126T PT1058360E PT 1058360 E PT1058360 E PT 1058360E PT 82100858 T PT82100858 T PT 82100858T PT 99440126 T PT99440126 T PT 99440126T PT 1058360 E PT1058360 E PT 1058360E
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Thomas Vogler
Sebastien Weyh
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Hager Electro
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Description

DESCRIÇÃO "SISTEMA DE FIXAÇÃO COM GRANDE CURSO A UMA CALHA DE UM APARELHO ELÉCTRICO MODULAR NORMALIZADO" O presente invento diz respeito a um sistema de fixação a uma calha de um aparelho eléctrico modular normalizado, assim como aos aparelhos que estão munidos com ele. Tais aparelhos tais como os disjuntores são classicamente fixados a duas abas de engate das calhas normalizadas as quais cooperam por um lado directamente com a sua placa de assentamento e por outro lado com uma tranqueta de fixação que assegura por um lado a prisão do aparelho contra a calha e que permite por outro lado o seu engate por aperto.
Na maior parte dos casos, a placa de assentamento contém numa das suas extremidades longitudinais uma saliência equipada com um entalhe no qual se ajusta uma das abas da calha, e na outra extremidade uma outra saliência suporta a tranqueta que bloqueia a outra aba da calha. A tranqueta é composta principalmente por um corrediço cuja parte que se destina a fazer contacto com a referida aba na realidade recriada em combinação com a configuração da parte da placa de assentamento, directamente em contacto com a calha, uma espécie de segundo entalhe oposto ao primeiro bloqueando o dispositivo modular sobre a calha.
Este segundo entalhe é retráctil, porque o corrediço se pode deslocar de modo a libertar a aba da calha da sua influência, a fim de permitir a extracção do aparelho modular. Em geral, os meios de chamada para a posição de fecho estão juntos do corrediço, o que permite além do mais o aperto sobre a
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yi^ f /•ν''-'
J calha. Logo que o entalhe retráctil está cm repouso, a distância que separa o fundo dos dois entalhes é sensivelmente igual à largura da calha normalizada. Por consequência, quando se pretende retirar um aparelho do seu carril, é necessário em primeiro lugar deslocar o corrediço a fim de suprimir o entalhe retráctil, e efectuar em seguida uma rotação em tomo de um eixo que se situa ao nível do fundo do outro entalhe.
Logo que a rotação leva a aba libertada para uma distância da placa de assentamento que é superior à altura do entalhe amovível, incluindo uma eventual saliência da placa de assentamento e a do corrediço, pode-se retirar o aparelho da calha fazendo uma translação transversal à referida calha para o fazer sair do entalhe feito na saliência permanente da placa de assentamento. O corrediço contém, passando para lá da caixa do aparelho modular e acessível ao utilizador, um talão para manipulação que permite puxá-lo na posição de abertura, com o auxílio de uma ferramenta que se adapta ao referido talão. Para que a calha deixe de estar solidária com o dispositivo, é porém necessário sincronizar a desmontagem do entalhe amovível e a rotação em tomo do outro entalhe, de forma a que, quando o corrediço é chamado em posição de repouso, a aba da calha já esteja liberta. E então possível retirar o aparelho modular da calha ao qual está fixado, fazendo o duplo movimento circular e de translação acima referido. Esta sincronização não é necessária desde que o corrediço permita uma posição estável retráctil.
Este tipo de tranqueta conduz a um fecho clássico que se pode considerar como eficaz. No entanto, a abertura e sobretudo a extraeção de um elemento de entre uma série de dispositivos modulares unidos uns aos outros numa calha põem um problema particular. Com efeito, as fiadas de elementos modulares podem estar ligadas a barras ou pentes que constituem uma ponte destinados a ligar entre eles os bomes correspondentes às mesmas fases ou ao neutro.
Estes pentes ou barras do tipo ponte, uma vez que estejam do mesmo lado do talão para manipulação das tranquetas, limitam consideravelmente a mobilidade dos aparelhos porque, de acordo com a sua estrutura, as suas linguetas, dentes ou ainda a barra propriamente dita penetram nos bomes de ligação e impedem a realização completa do duplo movimento circular e de translação. Mesmo que se abra ao máximo o bome de ligação, o curso rotativo não é suficiente para libertar o aparelho da calha a fim de iniciar o movimento de translação. Seria em princípio necessário retirar o pente ou a barra a fim de permitir uma rotação suficiente.
Retirar o pente para extrair um aparelho de entre uma fiada implica no entanto desenroscar os parafusos de aperto dos bomes de todos os aparelhos da fiada, o que necessita de um tempo considerável. Esta solução não é evidentemente admissível em termos de comodidade de utilização, e deve nestes termos ser afastada, em proveito de uma solução que permita extrair um só aparelho sem ter que desaparafusar senão os parafusos dos seus próprios bomes de ligação que o ligam ao pente do tipo ponte. Esta solução permite além disso assegurar a continuidade do serviço: o instalador já não tem necessidade de cortar a alimentação geral para mudar um disjuntor, o que constitui uma vantagem prática determinante. A fim de retirar um só aparelho de uma fiada, é necessário de facto poder efectuar um movimento de translação para cima a fim de o extrair dos dentes.
Com as tranquetas clássicas, o suporte do corrediço constitui evidentemente um obstáculo a este movimento de translação para libertação, assim como o reduzido deslocamento do corrediço, que não se afaste não -4- í/to 7
/ libertando praticamcntc uma superfície suficiente sobre a placa de assentamento que possa permitir um eventual deslocamento transversal da calha.
Procuraram-se portanto soluções que permitam principalmente libertar uma maior superfície sobre a placa de assentamento, a fim de extrair mais facilmente o aparelho dos dentes do pente.
Assim, a patente alemã com a referência DE-A-4 011 447 AI em nome de ABB Patent descreve um sistema de fecho baseado numa tranqueta amovível por deslizamento, e cujo dispositivo de chamada autoriza pelo menos duas posições de repouso. O corrediço, destinado a bloquear a calha normalizada na posição de fecho, coopera com uma mola helicoidal, em que uma das extremidades está fixada ao corpo do referido corrediço, enquanto que a segunda extremidade está fixada a uma excrescência prevista para esse efeito na placa de assentamento. Na posição de fecho, a mola de compressão faz um ângulo com a normal à placa de assentamento, e aplica o corrediço contra a aba da calha.
Logo que se exerce uma acção sobre o corrediço, de forma a libertar a calha, passa-se por um ponto duro que corresponde à referida normal à placa de assentamento, em seguida a mola tende a repelir o corrediço para a posição de máxima abertura invertendo o ângulo que ele faz em relação a ela. Esta solução contém por consequência 3 pontos de repouso, dos quais apenas dois (os dois das posições extremas) são estáveis. O engate de uma mola helicoidal pelas suas extremidades impõe particulares constrangimentos ao fabrico para o corrediço e para a placa de assentamento, que devem apresentar configurações que permitam o duplo engate. Estas configurações complicam a forma dos elementos que participam nas ligações, e aumentam os custos de fabrico. A montagem do dispositivo completo -5-
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revela um inconveniente ainda mais pcnalizador: a dupla fixação da mola ao corrediço e à placa de assentamento toma mais difícil toda a possibilidade de automatização completa da montagem. Uma intervenção humana é então necessária na cadeia, custosa em tempo e em mão de obra.
Além disso, a parte da placa de assentamento que suporta o corrediço é proeminente em relação à superfície da placa de assentamento sobre a qual se apoia a calha. A libertação de superfície para o deslocamento relativa calha/placa de assentamento em ligação com a solução escolhida para o corrediço é bem real mas fica no entanto relativamente limitada. Não poderá deixar de ser uma solução intermédia entre os aparelhos tradicionais e uma concepção cuja execução seria de uma muito maior flexibilidade e permitiria toda a facilidade de manuseamento na operação de extraeção.
De acordo com outra possibilidade, o dispositivo divulgado na patente EP 507893 em nome de KOPP GmbH compreende uma tranqueta rotativa em tomo de um eixo, situado distanciado da placa de assentamento propriamente dita, e orientado paralelamente à calha de fixação. Este dispositivo, é bastante mais complicado a por no lugar e necessita de uma caixa particular, satisfaz em princípio a exigência da libertação sobre a placa de assentamento de uma superfície suplementar suficiente para permitir uma translação confortável. A configuração da tranqueta, rotativa, impõe constrangimentos particulares ligadas a esta geometria rotativa.
Outros produtos disponíveis no mercado apresentam um grave inconveniente pelo facto deles serem desprovidos de batentes que permitam manter o aparelho sobre a calha sem que para tanto seja necessário por a tranqueta sob constrangimentos, quando são submetidos a uma solicitação exterior que tenda a separá-los. Ora, trata-se de uma função essencial, na medida -6-
J/is r / / cm que este género de aparelho pode sofrer fortes constrangimentos, de natureza a desprendê-los se a tranqueta é a única a apertá-los, salvo se sobre dimensionar a referida tranqueta de forma disparatada em relação ao resto do dispositivo, ou concebendo um sistema de aperto potente que tomaria no entanto a sua extraeção provavelmente problemática. Tais constrangimentos aparecem nomeadamente quando se efectua um aperto do bome de ligação, ao exercer um binário sobre o parafuso que equipa o referido bome. A reacção da calha, exercendo-se directamente sobre a tranqueta, pode ter como resultado desprendê-la.
Para estes dispositivos, a tranqueta é fechada por aperto no momento da fixação sobre a calha, e abre-se simplesmente pelo esforço do utilizador perpendicularmente à calha quando ele a quer extrair. A fixação não é portanto totalmente fiável.
Este inconveniente é resolvido pelo aparelho descrito no modelo de utilidade alemão de referência DE-U-87 04 212-6 apresentado pela sociedade GEYER GmbH, que propõe um solução com base em duas peças que cooperam com a placa de assentamento do aparelho, em que uma contém batentes de manutenção axiais móveis de acordo com um movimento independente daquele do batente de aperto. O referido batente de aperto faz parte da tranqueta que desliza entre duas posições estáveis. Um órgão elástico que coopera com a tranqueta e a placa de assentamento facilita a passagem de uma para a outra das referidas posições estáveis.
Os batentes de manutenção são solidários com uma peça rotativa em tomo de um eixo transversal à placa de assentamento, equipada com um mecanismo elástico que chama os batentes na posição de bloqueio. Em princípio, cames fixadas à tranqueta deslizam abrindo esses batentes no decurso da primeira parte do deslizamento, depois libertam-na. A solução proposta utiliza um sistema mecanicamente bastante complexo uma vez que, além das duas referidas peças, há pelo menos um órgão elástico, e a sua montagem não pode em qualquer caso ser facilmente automatizada. Além disso, ela só liberta sobre a placa de assentamento um espaço de superfície média insuficiente para garantir um conforto de utilização em todas as situações de extraeção, porque a placa de assentamento apresenta um ressalto que serve nomeadamente para a montagem do veio da peça rotativa.
Esta solução tem no entanto o mérito de resolver uma das dificuldades maiores com que o projectista é confrontado aquando da afinação de uma tranqueta corrediça que tenha um grande curso no sentido do eixo principal da placa de assentamento: garantir na posição de fecho um comportamento mecânico aos constrangimentos exercidos pela calha no batente de aperto que seja idêntico ao dos dispositivos existentes, os quais não permitem no entanto realizar o referido grande curso axial e podem-se apoiar sobre batentes feitos na placa de assentamento.
Enquanto que nos dispositivos mencionados anteriormente, um único batente assegura a possibilidade dele ser retráctil e é suposto oferecer ao mesmo tempo a resistência a esses constrangimentos, a solução GEYER propõe pela primeira vez a dissociação das duas funções.
Ela apresenta no entanto ainda a esse respeito um inconveniente essencial: os batentes de manutenção não são unicamente activos quando o aparelho está fixado sobre o seu carril, mas em qualquer momento excepto num -8- ír,
k/lSM / breve instante quando a ou as camcs da tranqueta corrediça estão cm actividadc. Elas impedem por consequência os deslocamentos relativos carril/placa de assentamento, e impõem para se libertarem uma dupla acção ao nível do talão para manipulação: extraeção da tranqueta e desbloqueio dos batentes de manutenção. Uma tal exigência sobrecarrega largamente o nível da comodidade de utilização da solução, o que se acresce aos inconvenientes previamente citados.
Esta dissociação existe igualmente na solução descrita na patente com a referência DE-A-35 13 762 em nome de SCHUPA, mas os batentes de manutenção, situadas nas corrediças do disjuntor, só entram em acção depois de um recuo de alguns milímetros da tranqueta, e não são portanto totalmente eficazes pelo facto de existir esta folga. O invento propõe remediar todas as insuficiências dos sistemas existentes, fornecendo um disjuntor munido com um sistema de fixação de nova concepção, fácil de manejar e libertando completamente uma superfície residual suficiente da placa de assentamento, que oferece ao utilizador uma grande flexibilidade na utilização. 0 sistema proposto é além disso fiável e de execução fácil e intuitiva.
Um objectivo do presente invento consiste em permitir a fácil extraeção de um só aparelho com o auxílio de um novo sistema de fixação, qualquer que seja a configuração da fiada de dispositivos modulares e do tipo de pente ou de barra de ligação utilizada.
Um outro objectivo do invento consiste em propor um sistema que dissocie o movimento do batente de aperto destinado a efectuar um grande curso, do dos batentes de manutenção, que só devem de resto ser activos quando na -9-
posição de fixação à calha.
Ainda um objectivo do invento consiste em dissociar a operação de desbloqueio do sistema do seu curso, e por consequência do funcionamento do batente de aperto.
Enfim, o sistema do invento só contém um número mínimo de peças independentes para montar sobre a placa de assentamento do aparelho, de resto de acordo com uma montagem particularmente simples que pode ser automatizada.
Globalmente, o invento apresenta-se como o resultado da optimização sistemática das diferentes funções técnicas asseguradas por um sistema de fixação de grande curso de um aparelho modular normalizado sobre uma calha com um perfil com abas de engate externas. O invento tem mais particularmente a característica de um sistema de fixação móvel em translação entre uma posição de fecho na qual um batente retráctil permite a fixação por aperto do aparelho sobre a calha, e uma posição de abertura na qual o referido batente é deslizante distanciando-se da calha com o auxílio de um talão para manipulação, a fim de que o aparelho possa ser deslocado em sentido inverso ao deslizamento com vista a desmontá-lo do referida calha, pelo menos um elemento elástico do sistema coopera aquando de cada deslocamento do sistema com a placa de assentamento do aparelho, caracterizado por o referido sistema conter um calço deslizante nas corrediças feitas na placa de assentamento, no qual está fixada uma tranqueta munida com um batente elástico de aperto sobre a calha capaz de um movimento relativo em relação ao calço independentemente do deslizamento deste último em relação à placa de assentamento.
Alem do mais, a tranqueta está munida de meios elásticos de bloqueio/desbloqueio da posição de fecho, cujos deslocamentos em relação ao calço são independentes do deslizamento do calço e do deslocamento axial do batente retráctil. O sistema do invento reúne portanto com apenas duas peças distintas os órgãos que oferecem, além das funções de uma tranqueta clássica, a possibilidade de realizar um grande curso que assegure a possibilidade de desmontar um único aparelho munido de um pente de ligação. A independência dos deslocamentos dos elementos funcionais principais garantem que as funções realizadas pelos referidos elementos não são nunca perturbados pela realização de uma outra função. A primeira peça do sistema do invento é o calço, que apresenta uma secção em forma de U cujas duas paredes laterais que pelo menos parcialmente são cobertas pelos rebordos que se estendem para o interior do calço, a fim de cooperar com as corrediças que se abrem lateralmente na placa de assentamento do dispositivo modular, terminando uma extremidade das referidas corrediças nas proximidades da calha e a outra extremidade saindo na face do aparelho munida de um bome de ligação, sendo comprimento do calço e das corrediças sensivelmente idêntico.
De preferência, o rebordo de cada parede lateral do calço tem essa configuração em duas posições distintas, separadas por uma zona que está deles desprovida, tendo pelo menos uma das duas partes e a zona sem rebordo um comprimento correspondente respectivamente no máximo ao comprimento de um entalhe feito num pequeno muro contendo a parede exterior da corrediça integrada na placa de assentamento e pelo menos no comprimento de uma parte contígua do referido pequeno muro, tendo em vista permitir a sua inserção por aperto na corrediça perpendicularmente ao plano da placa de assentamento.
Existe de facto uma correspondência entre as saliências existentes na corrediça e as do rebordo do calço, as zonas cheias de um correspondendo em negativo, a uma concavidade na outra, a fim de ser possível a sua interpenetração.
Ainda de preferência, só a porção do rebordo reentrante colocado do lado do batente retráctil da tranqueta está prevista para se inserir no entalhe da parede da corrediça, cuja porção contígua distai do referido batente tem o comprimento correspondente no máximo ao da zona sem rebordo do calço. A estiva do calço à placa de assentamento faz-se então com uma parte do calço ultrapassando a placa de assentamento. A fim de facilitar a inserção, a parte do rebordo do calço e o entalhe da corrediça destinados a cooperar estão munidos com duas superfícies uma diante da outra chanfradas orientadas inversamente a fim de virem ao contacto de uma com a outra e permitir um guiamento aquando da inserção do primeiro no segundo. O aperto é facilitado pela existência dessas duas superfícies que deslizam uma sobre a outra e que criam esforços que têm como resultado fazer flectir elasticamente as paredes laterais do calço a fim de permitir o aperto dos rebordos nas ranhuras laterais das corrediças.
De acordo com o invento, os meios de bloqueio/desbloqueio da posição de fecho sobre a calha consistem em pelo menos num batente transversal que equipa a parte da tranqueta munida numa das extremidades com o talão para manipulação, apresentando a outra extremidade uma ligação rotativa elástica com uma parte do corpo da tranqueta imobilizada entre o calço e a placa de assentamento, o referido ou os referidos batentes cooperando em repouso com pelo menos um contra-batente correspondente feito na placa de assentamento.
Mais em particular, estes meios contêm um batente transversal que apresenta uma superfície orientada perpendicularmente ao plano da placa de assentamento, dirigida para o talão para manipulação, cooperando com duas superfícies paralelas orientadas em sentidos inversos dos dois contra-batentes da placa de assentamento, estando estes últimos situados nas duas extremidades transversais da referida placa de assentamento. O desbloqueio consiste portanto simplesmente em deslocar as superfícies do batente e dos contra-batentes, por acção sobre o talão para manipulação, antes de impulsionar o deslizamento. Há com efeito um movimento duplo, uma vez que o desbloqueio necessita de um esforço orientado perpendicularmente à placa de assentamento enquanto que o deslizamento é necessário que seja paralelo a esta última.
Para o bloqueio, só um deslizamento inverso é necessário, a elasticidade da parte munida com o batente realizando automaticamente o deslocamento perpendicular à placa de assentamento inverso ao anterior a fim de permitir a cooperação entre o batente e os contra-batentes.
No invento, o batente retráctil de aperto à calha é uma peça elástica cuja extremidade livre ultrapassa o invólucro formado pelo calço, e está configurado para autorizar um deslocamento elástico rectilíneo na direcção axial da placa de assentamento. -13- -13-
'"2 u*
Dc acordo com uma possibilidade, a referida peça contem duas paredes laterais axiais perpendiculares ao plano da placa de assentamento e uma parede frontal formando um bico em que uma superfície está em contacto com a calha de fixação, as referidas paredes envolvendo um órgão elástico axial que faz de mola, e que apresentam uma altura igual à distância que separa o calço da placa de assentamento.
Mais precisamente, o órgão elástico que faz de mola é uma fita de . material sintético de espessura constante, de uma só peça com as referidas paredes laterais e frontal apresentando ondulações com uma amplitude igual à altura das paredes. A referida mola de preferência também constitui uma só peça com o resto da tranqueta, à qual está ligada, assim como à parede frontal ao nível do topo de uma ondulação disposta em contacto com o fundo do calço.
Esta mola ondulada em material plástico apresenta uma grande flexibilidade e, nomeadamente ao nível da sua ligação com a tranqueta, pode absorver e restituir energia em várias direcções. Na prática, é lhe deixado um grau de liberdade, tal como se indicou anteriormente. O fundo do calço impede com efeito por exemplo que sofra uma rotação em tomo de um eixo transversal paralelo ao plano da placa de assentamento, rotação esta que se poderia revelar destrutiva.
De acordo com uma configuração possível do invento, os meios para fazer a fixação em translação da tranqueta no calço contêm pelo menos dois blocos de contacto que ultrapassam as paredes laterais do calço na direcção do interior deste, e inserindo-se em alojamentos correspondentes da tranqueta.
De preferência, os referidos blocos de contacto são cm número de dois, dispostos uma diante do outro na proximidade da extremidade do calço situado na zona de fixação à calha.
Do mesmo modo, os alojamentos da tranqueta são feitos em dois patins laterais axiais dispostos em contacto com o fundo do calço, de um lado e outro da peça elástica que faz batente retráctil e em contacto com as paredes laterais do referido calço. Estes patins estão munidos na sua extremidade livre por uma superfície exterior chanfrada perpendicular ao plano da placa de assentamento, destinada a cooperar com a superfície dos blocos de contacto em bisel e diante um do outro segundo uma orientação inversa a fim de fazer uma flexão dos referidos patins para o interior e efectuar uma ligação por aperto de cada peça de contacto no seu correspondente alojamento. A fixação da tranqueta no calço faz-se portanto muito simplesmente por deslizamento da primeira no segundo até ao aperto dos blocos de contacto nos alojamentos dos patins. O conjunto é em seguida apertado e depois feito deslizar nas corrediças da placa de assentamento como se descreveu acima. O fundo do calço contém além do mais pelo menos um batente dotado com uma superfície dirigida na perpendicular ao plano da placa de assentamento, orientado na direcção do talão para manuseamento, e fazendo contacto com pelo menos uma superfície da tranqueta paralela e orientada em sentido inverso, quando o calço e a tranqueta estão solidários em translação.
De preferência, esses batentes são em número de dois fazendo contacto com as superfícies da tranqueta dispostas entre a peça elástica do batente retráctil e os patins laterais. -15-
C
J
Eles têm uma dupla função: por um lado clcs evitam que os blocos de contacto utilizados para a fixação principalmente em translação da tranqueta no calço sejam submetidos a constrangimentos demasiado importantes que possam quebrá-las nomeadamente aquando da sua fixação de um no outro. Eles permitem em seguida repercutir na tranqueta os esforços transmitidos pela calha ao calço nomeadamente aquando do aperto dos bomes de conexão, sendo os referidos esforços em seguida repercutidos à placa de assentamento pelo batente transversal no contacto dos contra-batentes.
No invento, os patins axiais, a peça elástica que fazem batente retráctil e a parte da tranqueta equipada com o batente transversal de bloqueio/desbloqueio da posição de aperto sobre a calha estão ligados a um elemento central com orientação transversal que apresenta pelo menos um contacto com a placa de assentamento e as paredes do calço, e imobilizado entre elas.
De acordo com uma configuração, o contacto coma placa de assentamento é feito por meio de duas peças de ligação situadas no alinhamento das paredes laterais axiais da peça elástica que fazem batente retráctil. A sua principal função consiste em limitar o curso do referido batente e em evitar assim a sua sobre compressão e a deterioração que ela implicaria.
Este elemento central é de facto a marca relativa em relação à qual se desloca o batente retráctil e o batente transversal dos meios de bloqueio/desbloqueio. Ele assegura a imobilização da tranqueta, quando o sistema do invento está montada sobre um aparelho modular, numa dimensão não axial.
Os contra-batentes da placa de assentamento estão dispostos na
-16- U ΙΛη
/ y extremidade exterior dos dois pequenos muros axiais paralelos que formam a parede externa de cada corrediça da placa de assentamento, estando a superfície central que separa os referidos pequenos muros no mesmo plano que a superfície da placa de assentamento em contacto com as abas da calha.
No curso do deslizamento, os referidos contra-batentes deslocam-se relativamente à tranqueta, do batente transversal para os batentes que marcam o fim do curso do sistema, o trajecto que separa os referidos batentes contém duas saliências sucessivas que constituem pontos duros aquando do deslocamento.
As três posições estáveis da tranqueta são portanto: a posição de fecho (estabilizada pelos batentes) em que se aplica o produto sobre a calha; posição de abertura intermédia (estabilizada por um ponto duro que entra em contacto com os contra-batentes) permitindo a desmontagem habitual do disjuntor sem que a tranqueta seja posta em consola; posição de grande curso (estabilizada igualmente por um ponto duro) que permite a desmontagem do produto em ponte. O sistema corrediço está portanto limitado no seu curso por um lado pela extremidade da corrediça, e mantido nessa posição pelos meios de bloqueio/desbloqueio, e por outro lado pelo ou pelos batentes de fim de curso dispostos sobre a tranqueta. O invento vai em seguida ser descrito mais em pormenor, fazendo-se referência nomeadamente às figuras juntas, nas quais: as figuras la a le representam, com uma tranqueta de fixação esquematizada, o problema que se põe no quadro do invento; a figura 2 é uma perspectiva do sistema do invento, com a tranqueta 1/iM^ sC-4-'ΤΊ- -17- montada no calço; a figura 3 mostra uma vista em perspectiva só do calço; a figura 4 representa, sempre em perspectiva, só a tranqueta; a figura 5 é uma vista de lado da parte da placa de assentamento do aparelho modular que contém as corrediças para deslizamento; e a figura 6 mostra a montagem do sistema do invento sobre a referida placa de assentamento.
De uma figura à outra as mesmas referências são atribuídas aos mesmos elementos a fim de clarificar a leitura. Assim, nas figuras la a ld, o aparelho eléctrico modular normalizado, na ocorrência um disjuntor, tem a referência (1) e está representado na posição de preso a uma calha normalizada (2) com o auxílio de uma tranqueta (3). Neste estado, e por necessidade da explicação, não é necessário entrar nos pormenores técnicos da realização da tranqueta, que é esquematizada para representar o funcionamento que se prevê no contexto específico apresentado anteriormente.
Quando a calha (2) e o disjuntor (1) estão solidários, uma saliência (4) que contém um entalhe permite alojar uma das abas exteriores da calha (2), estando a outra apertada no batente retráctil (5) da tranqueta (3). Um pente em ponte (6) está ligado a um bome (7) do disjuntor (1). A função da tranqueta (3) de grande curso consiste em libertar uma superfície suplementar da placa de assentamento (8) quando estiver na posição de abertura (ver figura lb), a fim de que o disjuntor (1) possa ser deslocado no sentido inverso da seta que simboliza o sentido do deslizamento da tranqueta (3). Antes disto, convém no entanto desligar previamente o pente em ponte (6) desaparafusando o parafuso do bome de ligação (7), tal como está representado na figura lc. -18-
A fase de deslizamento inverso do disjuntor (1) está representada na figura ld. O pente (6) é então libertado do bome (7), e as abas exteriores de fixação da calha (2) já não são retidas pelo entalhe da saliência (4) e pelo batente retráctil da tranqueta (3). É desde então possível extrair o disjuntor, assim como aparece na figura le. A figura 2 mostra o invento propriamente dito, contendo o calço (10) no qual está disposta a tranqueta (11) fixa em translação, estes dois elementos aparecem isolados, respectivamente na figura 3 e na figura 4, às quais se faz referência simultaneamente. O referido calço (10) contém um fundo (12) e duas paredes laterais (13) cobertas pelos rebordos reentrantes (14, 14’) previstos para serem inseridos nas corrediças laterais exteriores da placa de assentamento (8) (ver a seguir). O comprimento de pelo menos um desses rebordos (14, 14’) assim como o do recorte que os separa, tem uma importância que será posta em evidência posteriormente, e que se relaciona com a montagem do sistema nas corrediças da placa de assentamento (8).
Os cantos laterais frontais (15) do calço (10) estão situados na proximidade, e mesmo em contacto, da calha (2) na situação do disjuntor apertado sobre este último. A este título, eles são susceptíveis de suportar os esforços exercidos pela referida calha (2). O calço contém ainda os batentes (16) cuja função é precisamente de repercutir esses esforços à tranqueta (11) e dos blocos de contacto (17) que ultrapassam as paredes laterais (13), que servem de fixação à tranqueta (11) no calço (10). Estes últimos apresentam uma simetria em relação a um plano médio perpendicular ao fundo (12) do calço (10). A tranqueta (11) está equipada com um talão (18) para i ** -19- / , L/c/νη manipulação, acessível pelo exterior da caixa do disjuntor (ver figura 1), manipulável por exemplo com o auxílio de uma chave de parafusos. Este talão (18) termina uma parte da tranqueta (11) de menor espessura, apresentando nomeadamente um batente transversal (19) que tem uma face (20) orientada na perpendicular ao fundo (12) do calço (10) e à placa de assentamento (8). Tendo em conta a natureza do material utilizado, do tipo plástico, esta parte é flexível em tomo de um eixo virtual localizado ao nível da junção com a parte mais espessa. Uma rotação elástica é portanto possível, sendo a posição de repouso aquela que está representada nas figuras 2 e 4. A outra parte principal da tranqueta (11) contém um órgão elástico central (21) ladeado lateralmente por dois patins (22). Estes últimos contêm um alojamento (23) previsto para receber o bloco de contacto (17). A ligação efectua-se por aperto. Para este efeito, os patins contêm uma superfície exterior (24) perpendicular ao fundo do calço (10) que é chanfrada, e orientada no sentido inverso de uma superfície em bisel (25) de cada bloco de contacto (17), estando estas superfícies previstas para deslizar uma sobre a outra na montagem da tranqueta (11) no calço. Os patins (22) devem portanto flectir elasticamente na direcção do interior, o que é permitido pela natureza do material, pelos recortes de aspecto cilíndrico (26) situados na base dos patins (22) do lado para onde flecte, e o espaço residual entre os patins (22) e o órgão central (21).
Entre o batente transversal (19) e as paredes dos alojamentos (23), das saliências (27, 27’) estão então previstos pontos duros para o deslocamento relativo dos contra-batentes da placa de assentamento (ver a seguir) em relação ao conjunto tranqueta (1 l)/calço (10). O órgão elástico central (21) constitui de facto o batente retráctil, por intermédio de uma parede frontal (28) equipada com um bico (40) que tem a 6. -20-
S ? „ função dc num entalhe de uma saliência amovível, que corresponde funcionalmente à saliência (4) da placa de assentamento (8). A parede frontal (28) e duas paredes laterais (29) envolvem um elemento elástico (30) que faz de mola. Este último é constituído por ondulações idênticas, de amplitude sensivelmente igual à altura das paredes (28, 29) e interligadas ao nível do fundo (12) do calço (10) por um lado à parede frontal (28) do órgão (21), e por outro lado a uma parte central (31) com orientação transversal em relação à tranqueta (11). Esta parte (31) distingue-se do resto porque ela preenche uma função particular. Ela é com efeito a parte que completa nomeadamente a imobilização da tranqueta relativamente ao calço (10), uma vez que os dois blocos de contacto (32) e o seu suporte transversal têm uma espessura sensivelmente igual à distância que separa o fundo (12) do calço (10) da placa de assentamento (8), e impedem assim qualquer torção da tranqueta (11) no calço (10), sendo por outro lado a imobilização em translação assegurada pelos pares alojamento (23)/peça de contacto (17). Deve-se notar que estes últimos asseguram também, em princípio, a imobilização em rotação, numa das extremidades da tranqueta. Mas a sua estrutura e a sua localização não são suficientes para assegurar a manutenção de uma posição correcta. Os blocos de contacto (32), conforme já se referiu, evitam por outro lado a sobre compressão do batente retráctil (21).
Por outro lado, a altura das paredes (28, 29) do órgão central (21) permite retirar um grau de liberdade ao referido órgão (21), uma vez que se interpõe um guiamento entre a placa de assentamento (8) e o fundo (12) do calço (10). Esse guiamento ou manutenção da posição, é indispensável porque se os esforços exercidos pela calha (2) tivessem como efeito deformar a mola (30) permitindo a sua rotação em tomo de um eixo transversal à tranqueta (11) situado na junção da mola (30) e da parte central (31), a ruptura a esse nível produzir-se- -21 -
ia rapidamente. Na ocorrência, os esforços são repercutidos às corrediças da placa de assentamento (8) pelos rebordos (14,14’) do calço (10). A figura 5 mostra a parte da placa de assentamento (8) que suporta o sistema de fixação da figura 2, vista de lado, fazendo aparecer uma das duas corrediças (33) laterais. Esta corrediça (33) contém uma parede interior (34) e uma parede exterior (35) que competem com um pequeno muro (36) (melhor representado na figura 6). Contendo este último o contra-batente (37) que coopera na posição de fecho com a superfície (20) do batente transversal (19) da tranqueta (11). Um entalhe (38) em bisel é feito no referido pequeno muro (36), cujo comprimento permite a inserção elástica do rebordo (14) que cobre a parede vertical (13) do calço (10). Sendo a face em bisel prevista para cooperar com uma superfície orientada inversamente, igualmente em bisel, do rebordo (14). Fazendo-se a inserção do sistema representado na figura 2 por aperto do referido rebordo (14) no entalhe (38). As paredes verticais (13) afastam-se consequentemente uma da outra no momento da inserção, em seguida voltam elasticamente para a posição de repouso logo que o pequeno muro (36) tenha sido ultrapassado. O contra-batente (37) tem igualmente como função limitar o curso do conjunto do calço/tranqueta, por contacto com a superfície vertical que se segue ao ponto duro (27’). Inversamente a parede (39) que constitui a extremidade interna da corrediça marca a paragem do referido conjunto, na posição de entrada em contacto com a calha (2). A figura 6 representa o sistema de fixação do invento na posição intermédia, montado no disjuntor. O calço (10) desliza nas corrediças (33) entre as duas posições extremas acima referidas. Na posição de aperto, a calha (2) fica preso entre o bico (40) e a placa de assentamento (8) e o batente transversal (19) fica bloqueado no contacto com os contra-batentes (37). Logo que se desbloqueie esta última ligação fazendo rodar o batente transversal (19) por rotação da parte da tranqueta (11) que o contém em relação à parte central (31) da referida tranqueta (11), exercendo uma acção sobre o talão (18) com o auxílio de uma ferramenta adequada, o deslizamento pode ter lugar.
Os planos inclinados invertidos dos contra-batentes (37) e o batente transversal (19) combinados com a elasticidade do material, permitem que volte a fazer-se bloqueio no fim do deslizamento em sentido inverso.
Nesta posição, a prisão do disjuntor (1) à calha só implica o deslocamento do batente retráctil (21). Deve-se notar que os deslocamentos do calço (10) com a sua tranqueta (11), do batente (19) de bloqueio/desbloqueio e do batente retráctil (21) são accionáveis independentemente um do outro. A ausência de interferência entre as funções melhora consideravelmente a ergonomia do sistema do invento.
Os contra-batentes (37) logo que eles se desloquem relativamente à tranqueta (11), passam pelos dois pontos duros (27, 27’) que precedem as posições estáveis de fecho e de abertura. Dever-se-á notar que as ligações entre a tranqueta (11) e o calço (10) por um lado, o sistema e as corrediças por outro lado, são em princípio não desmontáveis pelo facto de haver um efeito de aperto. A descrição precedente, como deve ser bem entendido, não constitui senão um exemplo não limitativo do invento. Ela engloba ao contrário as variantes na forma e na estrutura contidas no domínio da protecção definida pelas reivindicações anexas.
Lisboa, 22 de Novembro de 2001 LUIS SILVA CARVALHO 7
Agente Oficial da Propriedade Industriai! I RUA VtCTOR CORDON, 14 ior\n i irroa

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) com duas abas para fixação que cooperam com os meios de fixação (3, 4) localizados sobre a placa de assentamento (8) do referido aparelho (1), compreendendo por um lado uma saliência (4) equipada com um entalhe que se ajusta a uma das abas, e por outro lado com o referido sistema móvel (3) em translação entre uma posição de fecho na qual um batente retráctil (21) permite a fixação por aperto do aparelho (1) sobre a calha (2), e uma posição de abertura na qual o referido batente (21) é feito deslizar afastando-se da calha (2) com o auxílio de um talão para manipulação (18), a fim de que o aparelho (1) se possa deslocar em sentido inverso ao do deslizamento com vista a desmontá-lo da referida calha (2), pelo menos um elemento elástico do sistema cooperando aquando de cada deslocamento do sistema com a placa de assentamento do aparelho, caracterizado por o referido sistema conter um calço (10) deslizante nas corrediças (33) feitas na placa de assentamento (8), no qual é fixado uma tranqueta (11) munida de um batente elástico (21) retráctil para aperto sobre a calha (2) capaz de um movimento em relação ao calço (10) independentemente do deslizamento deste último em relação à placa de assentamento (8).
  2. 2. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a tranqueta (11) estar munida dos meios elásticos (19, 20) de bloqueio/desbloqueio da posição de fecho, cujos deslocamentos em relação ao calço (10) são independentes do deslizamento do referido calço (10) e do deslocamento axial do batente retráctil (21).
  3. 3. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com uma das reivindicações 1 c 2, caracterizado por o referido calço (10) apresentar uma secção em forma de U cujas duas paredes laterais (13) são cobertas pelo menos parcialmente pelos rebordos (14, 14’), que se estendem na direcção do interior do calço (10), com a finalidade de cooperar com as corrediças (33) as quais se abrem lateralmente na placa de assentamento (8) do aparelho modular (1), parando uma das extremidades das referidas corrediças (33) na proximidade da calha (2) e abrindo-se a outra extremidade na face do aparelho (1) provida com um bome de conexão (7), sendo o comprimento do calço (10) e das corrediças (33) sensivelmente idêntico.
  4. 4. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por o rebordo de cada parede lateral do calço ter uma configuração com duas partes distintas (14, 14’), separadas por uma zona que está deles desprovida, tendo pelo menos um dos dois rebordos (14, 14’) e a zona sem rebordo um comprimento que corresponde respectivamente no máximo ao comprimento de um entalhe (38) feito num pequeno muro (36) que contém a parede exterior (35) da corrediça (33) integrada na placa de assentamento (8) e no mínimo o comprimento de uma parte contígua à referida parede (35) a fim de permitir a sua inserção por aperto na corrediça (33) perpendicularmente ao plano da placa de assentamento (8).
  5. 5. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por só a parte do rebordo (14) virada para o interior localizado do lado do batente retráctil (21) da tranqueta (11) estar prevista para ser inserida no entalhe (38) da parede (35) da corrediça (33), cuja porção contígua distai do referido batente (21) tem o comprimento correspondente no máximo ao da zona sem rebordo do calço (10).
  6. 6. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por a referida parte do rebordo (14) e o entalhe (38) da corrediça (33) estarem munidos de duas superfícies chanfradas uma diante da outra, orientadas inversamente a fim de fazerem contacto uma com a outra e permitirem um guiamento aquando da inserção do primeiro no segundo.
  7. 7. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizado por os meios de bloqueio/desbloqueio da posição de fecho sobre a calha (2) consistirem em pelo menos um batente transversal (19) que equipa a parte da tranqueta (11) munida numa das extremidades com o talão para manipulação (18), apresentando a outra extremidade uma ligação rotativa elástica com uma parte (31) do corpo da tranqueta (11) imobilizada entre o calço (10) e a placa de assentamento (8), cooperando em repouso o referido ou referidos batentes (19) com pelo menos um contra-batente (37) correspondente feito na placa de assentamento (8).
  8. 8. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por os meios de bloqueio/desbloqueio conterem um batente transversal (10) que apresenta uma superfície (20) com orientação perpendicular ao plano da placa de assentamento (8), orientado na direcção do talão para manipulação (18), que coopera com duas superfícies paralelas orientadas em sentido inverso aos dois contra-batentes (37) da placa de assentamento (8), estando estes últimos situados nas duas extremidades transversais da referida placa de assentamento (8). -4-
  9. 9. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o batente retráctil para aperto sobre a calha ser uma peça elástica (21) cuja extremidade livre ultrapassa o invólucro formado pelo calço (10), e ter uma configuração que permite um deslocamento elástico rectilíneo na direcção axial da placa de assentamento (8).
  10. 10. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por a referida peça (21) conter duas paredes laterais axiais (29) perpendiculares ao plano da placa de assentamento (8) e uma parede frontal (28) que faz um bico (40), o qual tem uma superfície de fixação que está em contacto com a calha (2), as referidas paredes (28, 29) envolvendo um órgão elástico (30) axial que faz de mola, e que apresentam uma altura igual à distância que separa o calço (10) da placa de assentamento (8).
  11. 11. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por o órgão elástico (30) que faz de mola ser uma fita de material sintético de espessura constante, de uma só peça com as referidas paredes laterais (29) e frontal (28) apresentando ondulações com uma amplitude igual à altura das paredes (28, 29).
  12. 12. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por órgão elástico (30) que faz de mola constituir uma só peça com o resto da tranqueta (11), à qual está ligada, assim como à parede frontal (28), ao nível do topo de uma ondulação disposta em contacto com o fundo (12) do calço (10).
  13. 13. Sistema de fixação de um aparelho clcctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 12, caracterizado por os meios para fixar em translação a tranqueta (11) no calço (10) incluírem pelo menos dois blocos de contacto (17) que ultrapassam as paredes laterais (13) do calço (10) para o lado interior deste, inserindo-se nos alojamentos (23) correspondentes da tranqueta (11).
  14. 14. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por os referidos blocos de contacto (17) serem em número de dois, dispostos um diante do outro na proximidade da extremidade do calço (10) situados na zona de engate à calha (2).
  15. 15. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por os alojamentos (23) da tranqueta (11) serem feitos em dois patins (22) laterais axiais dispostos em contacto com o fundo (12) do calço (10) de um lado e outro da peça elástica (21) que faz de batente retráctil e em contacto com as paredes laterais (13) do referido calço (10), estando os referidos patins (22) munidos na sua extremidade livre de uma superfície (24) exterior chanfrada perpendicular ao plano da placa de assentamento (8), destinada a cooperar com uma superfície em frente dos blocos de contacto em bisel segundo uma orientação em oposição a fim de produzir uma flexão dos referidos patins (22) na direcção do interior e fazer a ligação por aperto de cada bloco de contacto (17) no seu correspondente alojamento (23).
  16. 16. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o fundo (12) do calço (10) conter pelo menos um -6- -6-
    Umί batente (16) provido com uma superfície com orientação perpendicular ao plano da placa de assentamento (8), orientado na direcção do talão para manipulação (18), e indo ao contacto com pelo menos uma superfície da tranqueta (10) paralela e orientada em sentido oposto quando o calço (10) e a tranqueta (11) estão solidarizadas em translação.
  17. 17. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por os batentes (16) serem em número de dois, indo ao contacto com as superfícies da tranqueta (11) dispostas entre a peça elástica (21) do batente retráctil e os patins laterais (22).
  18. 18. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado por os patins axiais (22), a peça elástica (21) que constituem um batente retráctil e a parte da tranqueta provida com o batente transversal (19) de bloqueio/desbloqueio da posição de fecho sobre a calha (2) estarem ligados a um elemento central (31) com orientação transversal que apresenta pelo menos um contacto com a placa de assentamento e as paredes do calço, e imobilizado entre eles.
  19. 19. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por o contacto com a placa de assentamento (8) ser feito por meio de dois blocos de contacto (32) situadas no alinhamento das paredes laterais (29) axiais com a peça elástica (21) que forma o batente retráctil, evitando além do mais a sobre compressão da peça elástica (21).
  20. 20. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a -7- uma calha com um perfil (2) de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 19, caracterizado por os contra-batentes (37) da placa de assentamento (8) estarem dispostos na extremidade exterior dos dois pequenos muros (36) axiais paralelos, estando a superfície central que separa os referidos pequenos muros (31) no mesmo plano que a superfície da placa de assentamento (8) em contacto com as abas da calha (2).
  21. 21. Sistema de fixação de um aparelho eléctrico modular (1) a uma calha com um perfil (2) de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado por no decurso do deslizamento, os referidos contra-batentes (37) se deslocarem relativamente à tranqueta (11), do batente transversal (19) na direcção dos batentes que marcam o fim de curso do sistema, estando incluídos no trajecto que separa os referidos batentes duas saliências sucessivas (27, 27’) que constituem pontos duros no decurso do deslocamento.
  22. 22. Aplicação do sistema de fixação de acordo com as reivindicações precedentes a um aparelho eléctrico modular do tipo disjuntor. Lisboa, 22 de Novembro de 2001 U»»j LUIS silva carvalho ( Agente Oficial da Propriedade Industrie RUA VtCTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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