PT1042886E - Sistema de comunicacao de dados utilizando um modelo hierarquico de rede definindo objectos logicos e fisicos - Google Patents

Sistema de comunicacao de dados utilizando um modelo hierarquico de rede definindo objectos logicos e fisicos Download PDF

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Description

-1 -
DESCRIÇÃO "SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS UTILIZANDO UM MODELO HIERÁRQUICO DE REDE DEFININDO OBJECTOS LÓGICOS E FÍSICOS" O presente invento diz respeito a um sistema de comutação de dados.
Os sistemas deste tipo conhecidos actualmente, por exemplo os comutadores automáticos no âmbito dos sistemas telefónicos, são dispositivos electrónicos essencialmente cablados. Tendo em conta a sua considerável complexidade, eles são extremamente caros. Além disso, eles têm muito pouca flexibilidade. Em particular, eles são geralmente dedicados a uma única aplicação. É conhecido o documento EP 0 737 920 que diz respeito a um processo de isolamento de um defeito de rede a partir de um sistema de gestão de uma rede de computadores utilizando modelos de entidades da rede para formar uma rede virtual. O sistema de gestão compreende uma rede virtual incluindo uma pluralidade de modelos para representar as entidades de rede, contendo cada modelo dados de rede que dizem respeito à correspondente entidade de rede e meios próprios para tratar os dados de rede de maneira a fornecer informações ao utilizador. A rede virtual inclui adicionalmente relações de modelos representando as relações entre as entidades de rede. O sistema inclui igualmente meios próprios para transferir os dados de rede das entidades de rede para os correspondentes modelos na rede virtual e meios próprios para fornecer as -2- informações de utilizador da rede virtual para um utilizador. As relações de modelos definem ligações de rede entre os dispositivos de rede e relações hierárquicas entre as entidades de rede. É gerada uma condição de alarme quando os dados de rede encontram um critério predeterminado. Um tal sistema de gestão permite unicamente uma modelização de elementos físicos, e os objectos manipulados são representativos exclusivamente de uma entidade física. A modelização descrita no documento corresponde exactamente à rede real e é adaptada a uma busca automática de avarias. Um tal sistema não tem a flexibilidade necessária a uma aplicação a um sistema de comunicação de dados. É igualmente conhecido o documento US 4.713.806 que diz respeito às partes de tratamentos de chamadas e de gestões de recursos de um dispositivo de controlo de sistema de comunicações, e mais particularmente às estruturas e cooperação dessas partes para fornecer uma variedade de serviços através de uma variedade de estruturas de sistemas. O tratamento das chamadas e os subconjuntos de gestão de recursos são realizados de uma tal maneira lógica que funcionam sobre uma abstracção lógica do sistema de comunicação física. Numa rede numérica multi-serviços, compreendendo por exemplo comutadores de banda larga e banda estreita, um complexo de controlo de rede de acordo com este documento compreende um dispositivo de tratamento de chamadas controlado por um programa que é independente de gestão de recursos e da rede física. O dispositivo de tratamento de chamadas vê a rede como compreendendo canais lógicos. Este dispositivo faz ou não uma distinção entre as comunicações de banda larga e banda estreita; se não houver distinção, o dispositivo responde às mensagens telefónicas dos assinantes requerendo funções de assinantes para comunicações de banda larga e banda estreita por direcção do dispositivo de gestão de recursos estabelecendo e desfazendo vias de chamadas lógicas, e criando e destruindo ligações físicas e lógicas entre os canais lógicos e as vias de chamadas lógicas. Pode haver dois tipos de recursos de rede que um assinante pode requerer c manipular: as chamadas e as conferências. Um tal sistema é um sistema de gestão informatizado de objectos físicos destinado a ser integrado num comutador automático de tipo convencional, e não permite dispensar este último. Além disso, o sistema utiliza um modelo puramente físico.
Existe a necessidade de existência de sistemas de comutação de dados que sejam facilmente adaptáveis a diferentes aplicações e que ao mesmo tempo tenham um custo razoável. O objectivo do presente invento consiste em proporcionar um tal sistema, assim como em aliviar os inconvenientes dos sistemas da técnica anterior aqui anteriormente descritos, podendo designadamente em numerosos casos ser gerido por um simples microcomputador.
Para esse efeito, o invento tem por objecto um sistema de comutação de dados entre os terminais de uma rede de comunicação, compreendendo meios de memorização e de gestão próprios para memorizar um modelo da referida rede e gerir esse modelo no decorrer da sua evolução ao longo do tempo, sendo o referido modelo constituído por um conjunto de objectos que são representativos dos elementos materiais da rede num dado momento e que possuem propriedades definindo as características desses elementos nesse momento, meios de manipulação de objectos aptos a criar novos objectos, a modificar objectos existentes, ou a suprimir objectos existentes no referido modelo, e uma interface entre os meios de gestão e de memorização e os referidos elementos materiais da rede, caracterizado por o referido modelo ser constituído por uma classe de objectos de endereçamento lógico comportando designadamente objectos do tipo endereço, e por uma classe de objectos de endereçamento físico, encontrando-se as referidas classes ligadas ao nível dos referidos objectos do tipo endereço cada um dos quais possui entre as suas -4- propriedades um endereço lógico e um endereço físico.
Portanto, o invento apresenta como característica essencial o facto de comportar um modelo composto por objectos representativos de elementos materiais da rcdc, e um mínimo de meios próprios para agir sobre esses objectos, a saber, ordens de criação, de modificação e de supressão de objecto.
Deste modo é possível utilizar meios lógicos para realizar pelo menos os meios de memorização e de gestão. Os meios de manipulação de objectos podem eles próprios ser integrados nesses meios lógicos para responder às solicitações materiais provenientes dos terminais da rede.
Chama-se igualmente a atenção para o facto de que o sistema de acordo com o invento pode ser aplicado noutros âmbitos sem ser o dos sistemas telefónicos. E deste último que serão retirados os exemplos que serão apresentados a seguir, mas o invento pode designadamente ser igualmente aplicado à gestão de redes de impressoras, de vídeo-telefone ou de televisão interactiva.
Mais particularmente, a classe de objectos de endereçamento lógico pode compreender os referidos objectos do tipo endereço formando os nós de um gráfico de endereçamento lógico, vínculos formando transições dirigidas entre um endereço lógico "origem" e um endereço lógico "destino" do gráfico de endereçamento lógico, ligações constituídas por um conjunto linear de vínculos ligados, e chamadas constituídas pela associação de várias ligações.
Em seguida ver-se-á que um endereço pode possuir como propriedade, além dos seus endereços lógico e físico, uma capacidade definindo o número de ligações que o podem referenciar. -5-
Do mesmo modo, um vínculo pode possuir como propriedade, além das referências ao seu endereço lógico "origem" e ao seu endereço lógico "destino", uma capacidade definindo o número de ligações que a podem atravessar.
Igualmente, num modo de realização particular, uma ligação possui como propriedade um estado, característico do avanço da sua evolução. Ela possui ainda como propriedade uma referência à chamada à qual se acha associada.
Mais particularmente, uma ligação pode estar em curso de encaminhamento lógico, em curso de encaminhamento físico, à espera de ser estabelecida, estabelecida depois dos encaminhamentos lógico e físico terem sido terminados, ou em curso de supressão, indo a propriedade de estado definir essa característica. A propriedade de estado define essa característica.
Finalmente, uma chamada pode possuir como propriedade uma lista das ligações que ela associa.
No que diz respeito à classe de objectos de endereçamento físico, ela pode compreender periféricos, objectos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais, aptos a descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e multiplex, definindo a capacidade que um canal tem para ser associado a zero, a uma ou a várias ligações.
No caso de um modo de realização particular, a classe de objectos de endereçamento físico compreende ainda vias de saída, destinadas a associar um conjunto de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos. O endereço físico associado a urna via de saída é calculado, para uma ligação, em função da sua via de endereçamento no gráfico de endereçamento lógico.
Num modo de realização particular, um periférico possui como propriedade uma capacidade definindo o número máximo de canais que ele é susceptível de gerir. A título de exemplo, esse número é de um para uma linha telefónica não multiplexada.
Igualmente, num modo de realização particular, um canal possui como propriedade um endereço local e um endereço distante definindo os dois endereços de extremidade da comunicação física que ele descreve. Ele comporta igualmente uma lista de ligações que o atravessam. Ver-se-á que apenas uma dessas ligações pode estar activa simultaneamente. O invento tem igualmente por objecto um processo de exploração do sistema aqui anteriormente descrito.
De acordo com o invento, um processo de gestão de uma chamada de saída com a ajuda de um sistema de comutação de dados modelizado sob uma forma compreendendo: - uma classe de objectos de endereçamento físico incluindo periféricos, objectos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais, aptos a descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e multiplex, definindo a capacidade de um canal para ser associado a zero, a uma ou a várias ligações, - uma classe de objectos de endereçamento lógico incluindo objectos do tipo endereço formando os nós de um gráfico de endereçamento lógico, vínculos formando transições dirigidas entre um endereço lógico "origem" -7- e um endereço lógico "destino" do gráfico de endereçamento lógico, e ligações constituídas por um conjunto linear de vínculos ligados, encontrando-se as referidas classes ligadas ao nível dos referidos objectos do tipo endereço cada um dos quais possui entre as suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico, o referido processo, quando dever ser estabelecida uma comunicação em direcção a um dado endereço físico, compreende as etapas que consistem em: - seleccionar uma via de saída em função do referido dado endereço físico; - escolher um periférico entre o conjunto definido pela via de saída seleccionada; - procurar um multiplex associado ao referido dado endereço físico; - especificar a partir desse multiplex quantas ligações podem ser estabelecidas num mesmo canal; e - afectar a chamada a um canal já estabelecido se o multiplex encontrado tiver uma capacidade estritamente superior a 0, e se já estiver criado um canal para o referido dado endereço físico, para um dos periféricos da via de saída seleccionada; ou - criar um novo canal no caso contrário.
Uma chamada de entrada é gerida da mesma maneira, com excepção das etapas que consistem em seleccionar uma via de saída e em deduzir deste último um periférico associado.
Em seguida irá ser descrito, a título de exemplo não limitativo, um modo de realização particular do invento, com referência aos desenhos esquemáticos anexos nos quais: a Figura 1 é um esquema de conjunto de um sistema de comutação de dados de acordo com o invento; a Figura 2 representa um exemplo dos meios de endereçamento lógico do sistema de acordo com o invento; a Figura 3 ilustra o princípio dos meios de endereçamento físico desse sistema; as Figuras 4a a 4f ilustram ao nível lógico diferentes etapas de uma comunicação telefónica gerida por um sistema de acordo com o invento; e a Figura 5 é um organigrama representando o algoritmo de gestão de uma chamada de saída.
Arquitectura de conjunto
Na Figura 1 encontra-se representada a arquitectura geral de um sistema de comutação de dados de acordo com o invento.
Este sistema compreende em primeiro lugar meios de memorização e de gestão formando um nó 1. O nó 1 é composto por um módulo de memorização 2 e por um módulo de gestão 3. O módulo de memorização 2 é essencialmente composto por uma memória de armazenagem de um modelo constituído por objectos Oi munidos de propriedades Pj. Tendo em vista o seu tratamento, os objectos Oi podem ser considerados como vectores de coordenadas Pj. O módulo de gestão 3 consiste em meios de cálculo concebidos para assegurar a coerência do modelo armazenado no decorrer da sua evolução ao longo do tempo. O módulo 3 tem igualmente por função informar os periféricos, que serão aqui descritos a seguir, acerca do estado do modelo. O nó 1 é vantajosamente realizado sob a forma de um microcomputador. No entanto ele pode ser mais ou menos parcialmente cablado. Inversamente, ele poderia ser inteiramente integrado num circuito semicondutor especializado. O modelo armazenado no módulo de memorização 2 é representativo da rede na qual dados devem ser comutados pelo sistema de acordo com o invento. Mais particularmente, os diferentes objectos Oi são representativos dos elementos dessa rede, indo as propriedades Pj desses objectos definir as características desses elementos num dado instante. A rede anteriormente referida pode veicular todos os tipos de dados. Na Figura 1 encontra-se representada uma tal rede comportando uma componente internet 4, uma componente de transmissão de sinais vídeo 5, uma componente telefónica 6 e uma componente 7 constituída por uma rede de impressoras.
Cada um desses componentes acha-se dotado de um certo número de terminais. Na referida figura apenas se acham representados os terminais da componente telefónica, constituídos por postos 8.
Um módulo 9 assegura a interface entre o nó 1 e os componentes 4-8. Esta interface pode ser materialmente integrada no nó 1. O módulo de interface 9 tem por função gerar ordens de modificações do modelo em resposta a acontecimentos que afectam os elementos materiais da rede, em particular os terminais tais como os terminais 8. Para os postos telefónicos, esses acontecimentos são por exemplo o levantar o microtelefone do descanso, a composição de um número, a acção de pôr uma linha em estado de espera, ou a composição de um prefixo de transferência para um outro posto da rede (ou fora da rede, porque uma das consequências do invento aplicado aos sistemas telefónicos é a não distinção entre os postos interiores e os postos exteriores).
Apenas três ordens operacionais permitem gerir o sistema, além de eventuais ordens de simples visualização tais como uma ordem de listagem de objectos. Trata-se de ordens de criação de um objecto, de modificação de um objecto, ou mais precisamente de pelo menos uma das suas propriedades, e de supressão de um objecto. Estas ordens constituem meios de manipulação dos objectos do modelo. A interface 9 transmite igualmente, sob o outro ponto de vista, ordens para os terminais, por exemplo uma ordem de toque.
Chama-se a atenção para o facto de que na Figura 1, no seio da interface, não se pormenorizaram as funções de interface electrónica propriamente dita, e as funções de geração de ordens de criação, de modificação e de supressão de objecto. Uma outra possibilidade consistiria em integrar a função de geração de ordens no nó 1, e em conservar no módulo 9 apenas a função de interface em sentido estrito. O modelo memorizado no módulo de memorização 2 comporta dois tipos de objectos pertencentes a uma classe de endereçamento lógico ou a uma classe de endereçamento físico.
Os objectos dc endereçamento lógico relevam de um gráfico de endereçamento lógico representativo da rede, mas não têm relação directa com os elementos materiais desta última. É em particular esta característica que confere flexibilidade ao sistema de acordo com o invento.
Km contrapartida, os objectos de endereçamento físico são directamentc representativos desses elementos materiais. A correspondência entre objectos de endereçamento lógico e objectos de endereçamento físico efectua-se ao nível das propriedades de certos objectos, e em particular dos objectos do tipo endereço que irão ser descritos a seguir e cada um dos quais possui entre as suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico.
Os objectos do modelo A seguir irão ser descritos de uma maneira pormenorizada os principais objectos do modelo, com as suas propriedades principais e as ordens CRIAR e MODIFICAR que são acessíveis a cada uma das suas propriedades. A ordem SUPRIMIR é acessível apenas ao conjunto do objecto.
Os objectos de endereçamento lógico
Estes objectos são de quatro tipos: os endereços, os vínculos, as ligações e as chamadas. - Um endereço é um nó do gráfico de endereçamento lógico. O Quadro I apresentado a seguir indica as suas propriedades principais e apresenta as respectivas características.
Um endereço possui em primeiro lugar uma expressão regular de identificação (id) que permite designá-lo simbolicamente por um ou vários - 12- nomes.
Os seus endereços lógico (endereço) e físico (endereçoFísico) permitem pôr em correspondência os níveis lógico e físico do modelo. A sua capacidade é o número de ligações que podem passar pelo endereço. Tipicamente, em sistemas telefónicos, a ultrapassagem da capacidade de um endereço corresponde ao caso da tonalidade ocupada. Encontramo-nos no caso do toque de chamada ou no caso da mensagem de espera. O algoritmo de selecção das chamadas (encaminhamento) permite escolher, entre uma pluralidade de chamadas que chegam ao endereço, aquele que será seleccionado.
Do mesmo modo, o algoritmo de distribuição determina, quando uma chamada chega a um endereço possuindo uma pluralidade de endereços filhos, aquele para o qual irá ser dirigida a chamada. Este é por exemplo o caso quando o endereço ao qual chega a chamada é o de uma "pool" de operadores. A chamada irá então ser, por exemplo, dirigida para o operador que tiver tido o menor tempo de ligação. Ou então poderá ser utilizado um critério de língua para escolher o operador.
Chama-se a atenção para o facto de que o conjunto das propriedades, à excepção do identificador, podem ser fixadas por ocasião da criação do objecto e ulteriormente modificadas (conferir os x nas colunas Recursos Criar e Recursos Modificar). - 13-
ENDEREÇO Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador endereço Endereço lógico X X capacidade Capacidade X X encaminhamento Algoritmo de selecção das chamadas X X ofertaMúltipla Algoritmo de distribuição X X endereçoFísico Endereço físico X X
Quadro I - Um vínculo (Quadro II) é uma transição dirigida do gráfico de endereçamento lógico. Portanto ela associa dois endereços lógicos do gráfico, a saber, um endereço-origem a um endereço-destino. Ela possui um identificador. A sua capacidade define o número de ligações que podem passar pelo vínculo.
VÍNCULO Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador origem Endereço-origem X X destino Endereço-destino X X capacidade Capacidade X X
Quadro II - Uma ligação (Quadro III) é um conjunto de vínculos ligados do gráfico de endereçamento lógico (um caminho de encaminhamento). Ela está associada a uma chamada. Como todos os objectos, uma ligação possui um identificador. Duas propriedades definem a chamada à qual a ligação se encontra associada e o canal que a atravessa. Uma outra propriedade indica o periférico que gere o canal. A propriedade direcção permite autorizar a transferência dos dados apenas numa única direcção. Isto corresponde à escuta reservada em sistemas telefónicos. O endereço corrente é aquele ao qual a ligação vai conduzir num dado instante. Ele pode diferir do endereço inicial, por exemplo em caso de reenvio ou de distribuição num centro de chamada. A bandeira de selecção é uma propriedade boleana por meio da qual é seleccionada uma ligação. Por convenção, uma única ligação no máximo pode ser seleccionada entre aquelas que se acham associadas a um mesmo canal. Em sistemas telefónicos, a "desselecção" corresponde à acção de guardar uma comunicação. LIGAÇÃO Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador chamadald Chamada associada X direcção Direcção dos dados X X endereço Endereço corrente X selecção Bandeira de selecção X estado Estado corrente canalld Canal atravessado X periféricold Periférico gerindo o canal atravessado
Quadro III
Num dado instante, uma ligação pode encontrar-se num dos seguintes estados correntes: - ESPERA (à espera de encaminhamento lógico); -PROGRESSO (em curso de encaminhamento físico); -ALERTA (à espera de ser estabelecida, encontrando-se terminados os encaminhamentos lógico e físico); - LIGADO (ligação estabelecida); - FALHA (a ligação vai ser suprimida). O estado ESPERA indica que o encaminhamento da ligação não está terminado e que o seu endereço corrente não é definitivo. Esta situação corresponde em particular ao caso de uma ligação registada numa fila, à espera de ser distribuída num posto de operador. -16- O estado PROGRESSO indica que o encaminhamento lógico da ligação está terminado e que o seu endereçamento físico está em curso (encaminhamento através de uma rede de telecomunicação). O estado ALERTA indica que os encaminhamentos lógico e físico da ligação estão terminados, e que esta está à espera de ser estabelecida (tipicamente, trata-se da fase de toque do posto-destino). O estado LIGADO indica que a ligação está estabelecida e operacional. O estado FALHA indica que a ligação está prestes a ser suprimida. - Uma chamada (Quadro IV) é um objecto que permite a associação de várias ligações entre si. Uma das suas propriedades é constituída pela lista de ligações que lhe estão associadas. Uma chamada é muitas vezes associada a duas ligações. É esse o caso de uma comunicação telefónica normal estabelecida entre duas extremidades. No caso de uma comunicação em conferência, uma chamada é associada a tantas ligações quantos são os participantes na conferência.
Uma chamada possui igualmente um campo de dados que podem ser transmitidos no decorrer de uma comunicação e eventualmente ser transferidos para uma outra aplicação. Os dados podem dizer respeito ao contexto no qual se desenrola a comunicação. - 17- CHAMADA Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador dadosPrivados Dados de aplicação X X ligaçãold Lista das ligações pertencendo à chamada
Quadro IV
Os objectos de endereçamento físico.
Estes objectos são igualmente de quatro tipos: os periféricos, os canais, os multiplex e as vias de saída. - Um periférico (Quadro V) é um objecto capaz de gerir um certo número de canais. Tipicamente, um periférico é constituído por uma linha telefónica.
As suas propriedades principais são o seu identificador, um nome simbólico, e a sua capacidade. Esta última define o número máximo de canais que este periférico pode gerir.
PERIFÉRICO Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador nome Nome simbólico X X capacidade Número máximo de canais X X
Quadro V - Um canal (Quadro VI) é um objecto que descreve uma comunicação física, c que está associado a um periférico. CANAL Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador nomePerif Periférico de gestão X endereçoLocal Endereço local X X endereçoDistante Endereço distante X X estado Estado corrente ligaçãold Lista das ligações atravessantes
Quadro VI
Ele pode igualmcnte ser associado a zero, a uma ou a várias ligações por intermédio de um objecto de tipo multiplex. Um canal possui um identificador. Entre as suas propriedades figuram o nome do periférico que o gere, assim como os seus dois endereços de extremidades, local e distante. No âmbito dos sistemas telefónicos, este último é formado pelo número distante. A propriedade estado define o estado corrente da linha num dado instante. Finalmente, a propriedade ligaçãold compreende a lista de todas as ligações que atravessam o canal. - Um multiplex é um objecto que define a capacidade de um canal para ser associado a zero, a uma ou a várias ligações.
Um multiplex comporta além disso um identificador e uma expressão de selecção de endereço. Esta última é, no âmbito dos sistemas telefónicos, o número de telefone associado ao canal do multiplex.
MULTIPLEX Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador endereço Expressão de selecção X X capacidade Número máximo de ligações X X
Quadro VII - Uma via de saída associa uma classe de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos. Tipicamente, uma via de saída permite determinar que certa classe de números telefónicos, por exemplo os números internacionais, devem na medida do possível ser encaminhados para certas linhas telefónicas, por exemplo para aquelas que se encontram ligadas a um particular operador de rede cujas tarifas longa distância são vantajosas. A via de saída comporta um identificador. A propriedade endereço define a classe de endereços a que cia diz respeito. A lista dc periféricos define de maneira ordenada os periféricos que podem ser utilizados para essa classe de endereços.
VIA DE SAÍDA Propriedade Característica Recursos Criar Modificar id Identificador endereço Endereço X X listaPerif Lista dos periféricos X X
Quadro VIII A organização dos objectos de endereçamento lógico
Na Figura 2 vê-se o esquema do gráfico de endereçamento lógico de um sistema de acordo com o invento aplicado à gestão de uma instalação telefónica. Este esquema corresponde ao caso em que o conjunto da instalação se encontra em repouso. Em seguida ver-se-á, em ligação com as Figuras 4a a 4f, exemplos de funcionamento desta instalação.
Os objectos de tipo endereço são aqui representados simbolicamente por postos telefónicos associados aos seus endereços lógicos. Só foram indicados os endereços lógicos ADI a AD6.
Parte-se do princípio, por exemplo, de que o endereço lógico ADI corresponde a linhas exteriores. Deste modo, a origem de uma chamada de entrada será afectada a esse endereço lógico. Do mesmo modo, quando localmente for composto um número começado pelo prefixo 0, em relação ao qual se convencionou ser o que deve ser composto para se apanhar uma linha exterior, será criada uma ligação cm dirccção a esse endereço lógico. -21 -
Parte-se igualmente do princípio de que o endereço lógico AD2 corresponde a uma norma telefónica.
Finalmente, nessa figura observa-se que foram criados vínculos entre endereços, vínculos esses que foram criados independentemente de qualquer chamada. Esses vínculos são representados por setas que ligam certos endereços desse conjunto de endereços. Mais particularmente, um vínculo LI liga o endereço AD2, correspondente à norma, ao endereço AD3, que se acha ele próprio ligado por meio dos vínculos L2,...L3 a uma pluralidade de endereços AD4,...AD5. Em seguida ver-se-á que esses vínculos materializam uma hierarquia que neste caso corresponde a um agrupamento de postos. A organização dos objectos de endereçamento físico
Esta organização encontra-se ilustrada na Figura 3. A um dado endereço físico 10, tipicamente um número de telefone, é associado, por meio de um objecto de tipo via de saída, um certo número de periféricos possíveis 11,...12, linhas telefónicas no caso presente. Por outras palavras, define-se periféricos diferentes conforme o tipo de endereço físico. A título de exemplo, pode-se prever a existência de uma via de saída contendo 16 periféricos para o estabelecimento de chamadas locais, uma outra contendo 4 periféricos para as chamadas nacionais, e uma última contendo 2 periféricos para as chamadas internacionais.
Cada um destes periféricos é susceptível de gerir um certo número dc canais, α saber 13,...14 no caso do periférico 12. Um destes canais, neste caso o canal 13, é utilizado para ligar o endereço físico, tipicamente o posto local, ao posto distante 15.
Por outro lado, um objecto de tipo multiplex 16 permite especificar, para um dado endereço físico, o número de ligações que podem ser estabelecidas num mesmo canal, tipicamente numa mesma comunicação telefónica.
Por exemplo, um posto interior, que pode geralmente possuir duas ligações simultâneas, será tipicamente associado a um multiplex de capacidade 2. No caso de um posto exterior, a capacidade de um multiplex será, como para um posto interior, geralmente posicionado em 2, a fim de permitir a gestão de duas comunicações nesse posto.
Pelo contrário, um número exterior qualquer será tipicamente associado a um multiplex de capacidade 1. Nesse caso será estabelecido um canal para cada chamada destinada a esse número.
Finalmente, um posto de operador será em geral associado a um multiplex de capacidade superior a 2, por exemplo 8, correspondente ao número máximo de comunicações geridas simultaneamente nesse posto.
Gestão dos objectos de endereçamento lógico
Nas Figuras 4a a 4f vê-se o desenrolar de uma comunicação ao nível dos objectos de endereçamento lógico.
Parte-se do princípio de que uma chamada de entrada chega a partir da situação da Figura 2. A primeira acção empreendida é a criação de uma chamada (Figura 4a). Portanto, para o nó 1 irá ser endereçada uma ordem do tipo -23- criar (chamada, AI)
No que irá ser dito a seguir partiu-se do princípio de que a única propriedade fornecida em prova da ordem era o identificador de chamada criado, sendo as outras tomadas por defeito. Evidentemente que isso poderia ser feito de outra maneira. Em particular, os identificadores serão de uma maneira geral determinados automaticamente.
Em seguida trata-se de criar duas ligações pertencentes à chamada Al, indo uma associar a essa chamada o endereço lógico ADI correspondente às chamadas exteriores (Figura 4b) e indo a outra associar a essa chamada o endereço lógico AD2 correspondente à norma (Figura 4c). Isto é, por exemplo, criar (ligação, Cl, Al, ADI, Al) e criar (ligação, C2, Al, ADI, A2)
Agora parte-se do princípio de que o número chamado é o do agrupamento de linhas que corresponde aos endereços lógicos AD4,...AD5, geridos a partir do endereço lógico AD3. No caso de se desejar encaminhar finalmente a chamada para o posto (endereço físico) correspondente ao endereço lógico AD4 (Figura 4d), poder-se-á endereçar para o nó 1 a seguinte ordem modificar (ligação, C2, AD2, AD3) que irá por fim gerar modificar (ligação, C2, AD3, AD4)
Observar-se-á que existem geralmente várias possibilidades para se chegar ao resultado procurado. É por esse motivo que se pode ter em -24- consideração a possibilidade de substituir as ordens modificar por pares de ordens suprimir, criar.
Agora parte-se do princípio de que o posto correspondente ao endereço lógico AD4 é programado para um reenvio (por ausência de resposta, por estar ocupado ou imediato) para o posto correspondente ao endereço lógico AD5 (Figura 4e). Então é gerada uma ordem do seguinte tipo modificar (ligação, C2, AD4, AD5) A Figura 4f ilustra o caso em que o operador do posto correspondente ao endereço lógico AD5 deseja então entrar em comunicação com o do posto correspondente ao endereço lógico AD6. Põe-se então a comunicação exterior à espera de uma ordem do tipo modificar (ligação, C2, selecção) depois cria-se como anteriormente uma nova chamada A2 e duas novas ligações C3 e C4 pertencentes a essa chamada.
Observar-se-á que teria sido possível uma conferência a três entre a entidade que efectua a chamada exterior e os operadores dos postos correspondentes aos endereços lógicos AD5 e AD6 caso se optasse pela abstenção em desseleccionar a ligação C2 e pela criação directa de uma nova ligação entre Ale AD6. É posto termo à comunicação entre AD5 e AD6 pelas ordens suprimir (ligação, C3) -25- suprimir (ligação, C4) e suprimir (chamada, A2)
Finalmente, a chamada A2 poderia não ter sido suprimida, com vista à exportarão de dados de aplicação para a sua utilização ulterior. Neste caso está-sc eni presença de uma chamada sem ligação.
Gestão das chamadas
Chamadas de saída O organigrama da Figura 5 é o da gestão de uma chamada de saída.
Quando for preciso estabelecer uma comunicação para um dado endereço físico, executam-se as seguintes etapas: - procurar uma via de saída; - procurar um periférico; - procurar um multiplex. O processo tem início pela obtenção em 20 do endereço físico associado ao endereço lógico corrente da ligação associada à chamada.
Selecciona-se então em 21 uma via de saída em função da classe do endereço físico obtido, o que permite obter-se um conjunto de periféricos (propriedade listaPerif) autorizados para emitir a chamada.
Selecciona-se então em 22 um desses periféricos, em geral o -26- primeiro da lista que esteja disponível. A etapa seguinte consiste em procurar um multiplex, em 23. Essa procura efectua-se a partir da propriedade endereço dos objectos multiplex, que corresponde ao endereço físico do número chamado. O multiplex encontrado permite especificar em 23, para esse endereço, quantas ligações podem ser estabelecidas num mesmo canal.
Depois de para o número pedido terem sido encontrados uma via de saída e um multiplex, pode-se: - afectar em 26 a chamada a um canal já estabelecido, encontrado em 25, - criar um novo canal em 27. O primeiro caso tem lugar se o multiplex encontrado tiver uma capacidade estritamente superior a 0, se já tiver sido criado (sido estabelecido ou estiver em curso de estabelecimento) um canal para o número pedido para um dos periféricos da via de saída, e se o canal não possuir já o máximo de ligações autorizadas pelo multiplex.
Em todos os outros casos é criado um canal.
Chama-se a atenção para o facto de que o periférico escolhido deve estar disponível e não deve estar saturado (número máximo de canais que ele é capaz de gerir).
Chamadas de entrada
Todas as chamadas de entrada são tratadas da mesma maneira, quer se trate de chamadas interiores (acção de retirar do descanso o microtelefone de um posto local) ou de chamadas exteriores recebidas a partir da rede pública.
As chamadas de entrada são geridas como as chamadas de saída, com excepção da selecção de uma via de saída (já se conhece o periférico).
Qualquer que seja o tratamento que lhe seja aplicado, uma chamada provoca sempre a criação de um novo canal.
Lisboa, 2 de Outubro de 2001
LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (14)

  1. REI VINPICACÕES 1. Sistema de comutação de dados entre os terminais de uma rede de comunicação, compreendendo: - meios de memorização (2) e de gestão (3) próprios para memorizar um modelo da referida rede e gerir esse modelo no decorrer da sua evolução ao longo do tempo, sendo o referido modelo constituído por um conjunto de objectos (Oi) que são representativos dos elementos materiais da rede num dado momento e que possuem propriedades (Pj) definindo as características desses elementos nesse momento, - meios (9) de manipulação de objectos aptos a criar novos objectos, a modificar objectos existentes, ou a suprimir objectos existentes no referido modelo, e - uma interface (9) entre os meios de gestão e de memorização e os referidos elementos materiais da rede, caracterizado por o referido modelo ser constituído por uma classe de objectos de endereçamento lógico comportando designadamente objectos do tipo endereço, e por uma classe de objectos de endereçamento físico, encontrando-se as referidas classes ligadas ao nível dos referidos objectos do tipo endereço cada um dos quais possui entre as suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico.
  2. 2. Sistema de comutação de dados, de acordo com a reivindicação 1, em que a classe de objectos de endereçamento lógico compreende os referidos objectos do tipo endereço (ADi) formando os nós de um gráfico de endereçamento lógico, vínculos (Li) formando transições dirigidas entre um endereço lógico "origem" e um endereço lógico "destino" do gráfico de endereçamento lógico, ligações (Ci) constituídas por um conjunto linear de vínculos ligados, e chamadas (Ai) constituídas pela associação de várias ligações.
  3. 3. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, em que um endereço possui como propriedade, além dos seus endereços lógico e físico, uma capacidade definindo o número de ligações que o podem referenciar.
  4. 4. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 e 3, em que um vínculo possui como propriedade, além das referências ao seu endereço lógico "origem" e ao seu endereço lógico "destino", uma capacidade definindo o número de ligações que a podem atravessar.
  5. 5. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, em que uma ligação possui como propriedade um estado, característico do avanço da sua evolução.
  6. 6. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, em que uma ligação possui como propriedade uma referência à chamada à qual se acha associada.
  7. 7. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 e 6, em que uma ligação pode estar em curso de encaminhamento lógico, em curso de encaminhamento físico, à espera de ser estabelecida, estabelecida depois dos encaminhamentos lógico e físico terem sido terminados, ou em curso de supressão, indo a propriedade de estado definir essa característica.
  8. 8. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer -3- uma das reivindicações 2 a 7, em que uma chamada possui como propriedade uma lista das ligações que ela associa.
  9. 9. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que a classe de objectos de endereçamento físico compreende periféricos (11, 12), objectos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais (13), aptos a descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e multiplex (16), definindo a capacidade que um canal tem para ser associado a zero, a uma ou a várias ligações.
  10. 10. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações la 9, em que a classe de objectos de endereçamento físico compreende ainda vias de saída, destinadas a associar um conjunto de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos.
  11. 11. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 e 10, em que um periférico possui como propriedade uma capacidade definindo o número máximo de canais que ele é susceptível de gerir.
  12. 12. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, em que um canal possui como propriedade um endereço local e um endereço distante definindo os dois endereços de extremidade da comunicação física que ele descreve.
  13. 13. Sistema de comutação de dados, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, em que um canal comporta igualmente uma lista de ligações que o atravessam. -4-
  14. 14. Processo de gestão de uma chamada de saída com a ajuda de um sistema de comutação de dados, caracterizado por o referido sistema de comutação de dados ser modelizado sob uma forma compreendendo: - uma classe de objectos de endereçamento físico incluindo periféricos (11, 12), objectos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais (13), aptos a descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, vias de saída cada uma delas associando uma classe de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos, e multiplex (16), definindo a capacidade de um canal para ser associado a zero, a uma ou a várias ligações, - uma classe de objectos de endereçamento lógico incluindo objectos do tipo endereço (ADi) formando os nós de um gráfico de endereçamento lógico, vínculos (Li) formando transições dirigidas entre um endereço lógico "origem" e um endereço lógico "destino" do gráfico de endereçamento lógico, e ligações (Ci) constituídas por um conjunto linear de vínculos ligados, encontrando-se as referidas classes ligadas ao nível dos referidos objectos do tipo endereço cada um dos quais possui entre as suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico, e por, quando dever ser estabelecida uma comunicação em direcção a um dado endereço físico, compreender as etapas que consistem em: - seleccionar (21) uma via de saída em função do referido dado endereço físico; - escolher (22) um periférico entre o conjunto definido pela via de saída seleccionada; - procurar (23) um multiplex associado ao referido dado endereço físico; - especificar (24) a partir desse multiplex quantas ligações podem ser estabelecidas num mesmo canal; e - afectar (26) a chamada a um canal já estabelecido se o multiplex encontrado tiver uma capacidade estritamente superior a 0, e se já estiver criado um canal para o referido dado endereço físico, para um dos periféricos da via de saída seleccionada; ou - criar (27) um novo canal no caso contrário. Lisboa, 2 de Outubro de 2001
    LUIO SILVA jAA.VALnL/ Agents Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA
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