BRPI9814350B1 - sistema de comutação de dados e processo de gestão de uma chamada que sai com auxílio de um sistema de comutação de dados - Google Patents

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Abstract

patente de invenção: <b>"sistema de comutação de dados"<d>. sistema de comunicação de dados entre os terminais de uma rede de comunicação, caracterizado pelo fato de que compreende: meios de memorização (2) e de gestão (3) para memorizar um modelo da dita rede e assegurar a gestão desse modelo, o dito modelo sendo constituído por um conjunto de objetos (oi) que são representativos dos elementos da rede a um instante dado e que possuem propriedades (pj) que definem as características desses elementos nesse instante, meios (9) de manipulação dos objetos capazes de criar novos objetos, de modificar objetos existentes, ou de suprimir objetos existentes no dito modelo, e uma interface (9) entre os meios de gestão e de memorização e os ditos elementos materiais da rede, o dito modelo sendo constituído por uma classe de objetos de endereçamento lógico que compreende notadamente objetos de tipo endereço, e uma classe de objetos de endereçamento físico, as ditas classes sendo ligadas ao nível dos ditos objetos de tipo endereço que possuem cada um deles entre suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico. aplicação notadamente no campo da telefonia.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA DE COMUTAÇÃO DE DADOS E PROCESSO DE GESTÃO DE UMA CHAMADA QUE SAI COM O AUXÍLIO DE UM SISTEMA DE COMUTAÇÃO DE DADOS". A presente invenção refere-se a um sistema de comutação de dados.
Os sistemas desse tipo conhecidos atualmente, por exemplo os autocomutadores no domínio da telefonia, são dispositivos eletrônicos essencialmente cabeados. Levando-se em consideração a complexidade considerável dos mesmos, eles são extremamente onerosos. Por outro lado, eles apresentam muito pouca flexibilidade. Em especial, eles são geralmente destinados a uma única aplicação. É conhecido o documento EP 0 737 920 que se refere a um processo de isolamento de um defeito de rede a partir de um sistema de gestão de uma rede de computadores que utiliza modelos de entidades da rede para formar uma rede virtual. O sistema de gestão compreende uma rede virtual que inclui uma pluralidade de modelos para representar as entidades de rede, cada modelo contendo dados de rede que se referem à entidade de rede correspondente e meios para tratar os dados de rede de maneira a fornecer informações para o utilizador. A rede virtual inclui adicionalmente relações de modelos que representam as relações entre as entidades de rede. O sistema também inclui meios para transferir os dados de rede das entidades de rede para os modelos correspondentes na rede virtual e meios para fornecer as informações de usuário da rede virtual a um usuário. As relações de modelos definem conexões de rede entre os dispositivos de rede e relações hierárquicas entre as entidades de rede. Uma condição de alarme é gerada quando os dados de rede encontram um critério predeterminado. Um tal sistema de gestão permite unicamente uma modelação de elementos físicos, e os objetos manipulados são representativos exclusivamente de uma entidade física. A modelação descrita desse documento corresponde exatamente à rede real e está adaptada a uma busca automática de panes. Um tal sistema não apresenta a flexibilidade necessária para uma aplicação em um sistema de comutação de dados.
Também é conhecido o documento US 4.713.806 que se refere às partes de tratamentos de chamadas e de gestões dos recursos de um dispositivo de controle de sistema de comunicações, e mais especialmente às estruturas e cooperação dessas partes para fornecer uma variedade de serviços através de uma variedade de estruturas de sistemas. O tratamento das chamadas e os subconjuntos de gestão dos recursos são realizados de maneira lógica tal que eles funcionam em uma abstração lógica do sistema de comunicação física. Em uma rede digital multi-serviços por exemplo, que compreende comutadores de banda larga e banda estreita, um complexo de controle de rede de acordo com esse documento compreende um dispositivo de tratamento de chamadas controlado por um programa que é independente de um dispositivo de gestão dos recursos e da rede física. O dispositivo de tratamento de chamadas vê a rede como compreendendo canais lógicos. Ele faz ou não uma distinção entre as comunicações de banda larga e banda estreita; se não existe distinção, ele responde às mensagens dos assinantes do telefone demandando funções de assinantes para comunicações de banda larga e banda estreita através de direção do dispositivo de gestão de recursos para estabelecer e para separar rotas de chamadas lógicas, e para criar e destruir conexões físicas e lógicas entre os canais lógicos e as rotas de chamadas lógicas. Pode existir duas espécies de recursos de rede que um assinante pode requerer e manipular: as chamadas e as conferências. Um tal sistema é um sistema de gestão informatizado de objetos físicos destinado a ser integrado em um autocomutador de tipo convencional, e não permite que esse último não esteja presente. O sistema utiliza por outro lado um modelo puramente físico.
Existe uma necessidade de sistemas de comutação de dados que sejam facilmente adaptáveis a diferentes aplicações, ao mesmo tempo em que têm um custo razoável. A presente invenção visa fornecer um tal sistema, assim como corrigir os inconvenientes dos sistemas da técnica anterior descritos acima, que pode notadamente ser gerido em numerosos casos por um simples microcomputador.
Para isso, a invenção tem como objetivo um sistema de comuta- ção de dados entre os terminais de uma rede de comunicação, que compreende meios de memorização e de gestão para memorizar um modelo da dita rede e gerir esse modelo no decorrer de sua evolução no tempo, o dito modelo sendo constituído por um conjunto de objetos que são representativos dos elementos materiais da rede a um instante dado e que possuem propriedades que definem as características desses elementos nesse instante, meios de manipulação dos objetos capazes de criar novos objetos, de modificar objetos existentes, ou de suprimir objetos existentes no dito modelo, e uma interface entre os meios de gestão e de memorização e os ditos elementos materiais da rede, caracterizado pelo fato de que o dito modelo sendo constituído por uma classe de objetos de endereçamento lógico que compreende notadamente objetos de tipo endereço, e uma classe de objetos de endereçamento físico, as ditas classes sendo ligadas ao nível dos ditos objetos de tipo endereço que possuem cada um deles entre suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico. A invenção apresenta portanto como característica essencial a de possuir um modelo composto de objetos representativos dos elementos materiais da rede, e um mínimo de meios para agir sobre esses objetos, a saber comando de criação, de modificação e de supressão de objeto. É possível desse modo utilizar meios lógicos para realizar pelo menos os meios de memorização e de gestão. Os meios de manipulação de objetos podem eles próprios ser integrados a esses meios lógicos para responder às solicitações materiais provenientes dos terminais da rede.
Também será observado que o sistema de acordo com a invenção pode ser aplicado a outros domínios que não o da telefonia. É desse último que serão tirados os exemplos que se seguem, mas a invenção pode notadamente também ser aplicada para a gestão de redes de impressora, de videofonia ou de televisão interativa.
Mais especialmente, a classe de objetos de endereçamento lógico pode compreender os ditos objetos de tipo endereços que formam os nós de um digráfico de endereçamento lógico, liames que formam transições dirigidas entre um endereço lógico fonte e um endereço lógico alvo do digráfico de endereçamento lógico, conexões constituídas por um conjunto linear de liames conectados, e chamadas constituídas pela associação de várias conexões.
Será visto abaixo que um endereço pode possuir como propriedade, além de seus endereços lógico e físico, uma capacidade que define o número de conexões que podem referenciá-lo.
Do mesmo modo, um liame pode possuir como propriedade, além das referências a seu endereço fonte e a seu endereço alvo, uma capacidade que define o número de conexões que pode atravessá-lo.
Também em um modo de realização especial, uma conexão possui como propriedade um estado, característico do avanço de sua evolução. Ela possui por outro lado como propriedade uma referência à chamada à qual ela está associada.
Mais especialmente, uma conexão pode estar em decorrer de encaminhamento lógico, em decorrer de encaminhamento físico, em espera de estabelecimento, os encaminhamentos lógico e físico estando terminados, estabelecidos, ou em decorrer de supressão. A propriedade de estado define essa característica.
Finalmente, uma chamada pode possuir como propriedade uma lista de conexões que ela associa.
No que diz respeito à classe de objetos de endereçamento físico, ela pode compreender periféricos, objetos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais, capazes de descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e vários multiplex, que definem a capacidade de um canal a ser associado a zero, uma ou várias conexões.
Em um modo de realização especial, a classe de objetos de endereçamento físico pode por outro lado compreender rotas de saída, dispostas para associar um conjunto de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos. 0 endereço físico associado a uma rota de saída é calculado, para uma conexão, em função de seu caminho de endereçamento no digrá- fico de endereçamento lógico.
Em um modo de realização especial, um periférico possui como propriedade uma capacidade que define o número máximo de canais que ele é suscetível de gerir. A título de exemplo, esse número é de um para uma linha telefônica não multiplexada.
Também em um modo de realização especial, um canal possui como propriedades um endereço local e um endereço distante que definem os dois endereços de extremidade da comunicação física que ele descreve. Ele também possui uma lista das conexões que o atravessam. Será visto que só uma dessas conexões pode estar ativa de cada vez. A invenção também tem como objetivo um processo de exploração do sistema descrito acima.
De acordo com a invenção, um processo de gestão de uma chamada que sai com o auxílio de um sistema de comutação de dados modelado sob uma forma compreendendo: - uma classe de objetos de endereçamento físico que inclui periféricos, objetos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais, capazes de descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e vários multiplex, que definem a capacidade de um canal a ser associado a zero, uma ou várias conexões, - uma classe de objetos de endereçamento lógico que inclui objetos de tipo endereços que formam os nós de um digráfico de endereçamento lógico, liames que formam transições dirigidas entre um endereço lógico fonte e um endereço lógico alvo do digráfico de endereçamento lógico, e conexões constituídas por um conjunto linear de liames conectados, - as ditas classes sendo ligadas ao nível dos ditos objetos de tipo endereço que possuem cada um deles entre suas propriedades um endereço lógico e um endereço físico, o dito processo, quando uma comunicação deve ser estabelecida na direção de um endereço físico dado, compreende as etapas que consistem em: - selecionar uma rota de saída em função do dito endereço físi- co dado; - escolher um periférico dentre o conjunto definido pela rota de saída selecionada; - procurar um multiplex associado ao dito endereço físico dado; - especificar a partir desse multiplex quantas conexões podem ser estabelecidas em um mesmo canal; e - destinar a chamada a um canal já estabelecido se o multiplex encontrado tem uma capacidade estritamente superior a 0, e que um canal já está criado na direção do dito endereço físico dado, para um dos periféricos da rota de saída selecionada; ou - criar (27) um novo canal no caso contrário.
Uma chamada que entra é gerida da mesma maneira, com exceção das etapas que consistem em selecionar uma rota de saída e em deduzir um periférico associado a ela.
Agora será descrito, a título de exemplo não-limitativo, um modo de realização especial da invenção, em referência aos desenhos esquemá-ticos anexos nos quais: - a Figura 1 é um esquema de conjunto de um sistema de comutação de dados de acordo com a invenção; - a Figura 2 representa um exemplo dos meios de endereça-mento lógico do sistema de acordo com a invenção; - a Figura 3 ilustra o princípio dos meios de endereçamento físico desse sistema; - as Figuras 4a a 4f ilustram ao nível lógico diferentes etapas de uma comunicação telefônica gerida por um sistema de acordo com a invenção; e - a Figura 5 é um organograma que representa o algoritmo de gestão de uma chamada que sai.
Arquitetura de conjunto. É vista na Figura 1 a arquitetura geral de um sistema de acordo com a invenção.
Esse sistema compreende em primeiro lugar meios de memori- zação e de gestão que formam um núcleo 1. O núcleo 1 é composto por um módulo de memorização 2 e por um módulo de gestão 3. O módulo de memorização 2 é composto essencialmente por uma memória de estocagem de um modelo constituído de objetos Oi munidos de propriedades Pj. Se pode considerar para seu tratamento os objetos Oi como vetores de coordenadas Pj. O módulo de gestão 3 consiste em meios de cálculo dispostos para assegurar a coerência do modelo estocado no decorrer de sua evolução no tempo. O módulo 3 também tem como função informar os periféricos que serão descritos abaixo do estado do modelo. O núcleo 1 é vantajosamente realizado sob a forma de um microcomputador. Ele pode entretanto ser mais ou menos parcialmente cabe-ado. Ao contrário, ele podería ser inteiramente integrado em um circuito semicondutor especializado. O modelo estocado no módulo de memorização 2 é representa tivo da rede na qual os dados devem ser comutados pelo sistema de acordo com a invenção. Mais especialmente, os diferentes objetos Oi são representativos dos elementos dessa rede, as propriedades Pj desses objetos definindo as características desses elementos a um instante dado. A rede precitada pode veicular qualquer tipo de dados. Foi mostrada na Figura 1 uma tal rede que compreende um componente Internet 4, um componente de transmissão de sinais de vídeo 5, um componente telefônico 6, e um componente 7 constituído por uma rede de impressoras.
Cada um desses componentes é dotado de um certo número de terminais. Aqui somente estão representados os terminais do componente telefônico, constituídos por aparelhos 8.
Um módulo 9 assegura a interface entre o núcleo 1 e os componentes 4-8. Essa interface pode ser materialmente integrada ao núcleo 1. O módulo de interface 9 tem como função gerir comandos de modificações do modelo em resposta a acontecimentos que afetam os elementos materiais da rede, em especial os terminais tais como 8. Para os aparelhos telefônicos, esses acontecimentos são por exemplo a retirada do fone do gancho, a composição de um número, a colocação em espera de uma linha, ou a composição do prefixo de transferência para um outro aparelho da rede (ou fora da rede, pois uma das conseqüências da invenção aplicada à telefonia é a não distinção entre os aparelhos internos e os aparelhos exteriores).
Somente três comandos operacionais permitem gerir o sistema, além dos eventuais comandos de simples visualização tal como um comando de listagem de objetos. Trata-se dos comandos de criação de um objeto, de modificação de um objeto, ou mais precisamente de pelo menos uma de suas propriedades, e de supressão de um objeto. Esses comandos constituem meios de manipulação dos objetos do modelo. A interface 9 transmite também, no outro sentido, comandos para os terminais, por exemplo um comando de campainha.
Será observado que não foram distinguidas na Figura 1, dentro da interface, as funções de interface eletrônica propriamente dita, e as funções de geração dos comandos de criação, de modificação e de supressão de objeto. Uma outra possibilidade consistiría em integrar a função de geração dos comandos ao núcleo 1, e em só conservar no módulo 9 a função de interface no sentido estrito. O modelo memorizado no módulo de memorização 2 compreende dois tipos de objetos que pertencem seja a uma classe de endereça-mento lógico, seja a uma classe de endereçamento físico.
Os objetos de endereçamento lógico são do domínio de um di-gráfico de endereçamento lógico representativo da rede mas, são sem relação direta com os elementos materiais dessa última. É em especial essa característica que dá sua flexibilidade ao sistema de acordo com a invenção.
Os objetos de endereçamento físico são em contrapartida diretamente representativos desses elementos materiais. A correspondência entre objetos de endereçamento lógico e objetos de endereçamento físico é efetuada ao nível das propriedades de certos objetos, e em especial dos objetos de tipo endereço que serão descritos abaixo e que possuem cada um deles dentre suas propriedades um endereço lógico e um endereço físi- CO.
Os objetos do modelo.
Serão descritos agora em detalhe os principais objetos do modelo, com suas propriedades principais e os comandos CRIAR e MODIFICAR que são acessíveis para cada uma dessas propriedades. O comando SUPRIMIR só é acessível para o conjunto do objeto.
Os objetos de endereçamento lógico.
Esses objetos são de quatro tipos: os endereços, os liames, as conexões e as chamadas. - Um endereço é um nó do digráfico de endereçamento lógico. A tabela I abaixo indica suas propriedades principais e dá as características do mesmo.
Um endereço possui em primeiro lugar uma expressão regular de identificação (id) que permite designá-lo simbolicamente por um ou vários nomes.
Seus endereços lógico (endereço) e físico (endereçoFísico) permitem colocar em correspondência os níveis lógico e físico do modelo.
Sua capacidade é o número de conexões que podem passar pelo endereço. Tipicamente em telefonia, a ultrapassagem da capacidade de um endereço corresponde ao caso da tonalidade de ocupado. Senão encontra-se seja no caso da campainha de chamada, seja no caso da mensagem de espera. O algoritmo de seleção de chamadas (encaminhamento) permite escolher, dentre uma pluralidade de chamadas que chegam ao endereço, a que será selecionada.
Do mesmo modo, o algoritmo de distribuição determina, quando uma chamada chega a um endereço que possui uma pluralidade de endereços filhos, o endereço para o qual a chamada será dirigida. Esse é por exemplo o caso quando o endereço ao qual chega a chamada é o endereço de um pool de operadores. A chamada é nesse caso por exemplo dirigida para aquele dentre os operadores que teve o menos tempo de conexão. Ou ainda, um critério de língua pode ser utilizado para escolher o operador.
Será observado que o conjunto das propriedades, com exceção do identificador podem ser fixadas por ocasião da criação do objeto e ulteri-ormente modificadas (cf. os x nas colunas Recursos Criar e Recursos Modificar).
Tabela I - Um liame (Tabela II) é uma transição dirigida do digráfico de endereçamento lógico. Ele associa portanto dois endereços lógicos do digráfico, a saber um endereço fonte com um endereço alvo. Ele possui um identificador. Sua capacidade define o número de conexões que podem passar pelo liame.
Tabela II - Uma conexão (Tabela III) é um conjunto de liames conectados do digráfico de endereçamento lógico (um caminho de encaminhamento). Ela está associada a uma chamada. Como todos os objetos, uma conexão possui um identificador. Duas propriedades definem a chamada à qual a conexão está associada e o canal que ela atravessa. Uma outra propriedade indica o periférico que gera o canal. A propriedade direção permite só permitir a transferência dos dados em uma única direção. Isso corresponde à escuta discreta em telefonia. O endereço corrente é o endereço ao qual chega a conexão em um instante dado. Ele pode diferir do endereço inicial, por exemplo em caso de retransmissão ou de distribuição em um centro de chamada. A bandeira de seleção é uma propriedade booleana pela qual uma conexão é selecionada. Por convenção, uma única conexão no máximo pode ser selecionada dentre as conexões que estão associadas a um mesmo canal. Em telefonia, a “desseleção” corresponde à colocação em alerta de uma comunicação.
Tabela III A um instante dado, uma conexão pode se encontrar em um dos estados correntes seguintes: - ESPERA (em espera de encaminhamento lógico); - PROGRESSO (em decorrer de encaminhamento físico); - ALERTA (em espera de estabelecimento, os encaminhamentos lógico e físico estando terminados); - CONECTADO (conexão estabelecida); - XEQUE (a conexão vai ser suprimida). O estado ESPERA indica que o encaminhamento da conexão não está terminado e que seu endereço corrente não é definitivo. Essa situação corresponde em especial ao caso de uma conexão registrada em uma fila, em espera de distribuição para um aparelho de operador. O estado PROGRESSO indica que o encaminhamento lógico da conexão está acabado e que seu endereçamento físico está em curso (encaminhamento através de uma rede de telecomunicação). O estado ALERTA indica que os encaminhamentos lógico e físico da conexão estão terminados, e que essa última está em espera de estabelecimento (tipicamente, trata-se da fase de campainha do aparelho alvo). O estado CONECTADO indica que a conexão está estabelecida e é operacional. O estado XEQUE indica que a conexão está no ponto de ser suprimida. - Uma chamada (Tabela IV) é um objeto que permite a associação de várias conexões entre si. Uma de suas propriedades é constituída pela lista das conexões que lhe estão associadas. Uma chamada é com fre-qüência associada a duas conexões. Esse é o caso de uma comunicação telefônica normal estabelecida entre duas extremidades. No caso de uma comunicação em conferência, uma chamada é associada a tantas conexões quantos forem os participantes na conferência.
Uma chamada possui também um campo de dados que podem ser transmitidos no decorrer de uma comunicação e eventualmente transferidos para uma outra aplicação. Os dados podem se referir ao contexto no qual se desenvolve a comunicação. - Os objetos de endereçamento físico.
Esses objetos também são de quatro tipos: os periféricos, os canais, os multiplex e as rotas de saída. - Um periférico (Tabela V) é um objeto capaz de gerir um certo número de canais. Tipicamente, um periférico é constituído por uma linha telefônica.
Suas propriedades principais são um identificador, um nome simbólico, e sua capacidade. Essa última define o número máximo de canais que esse periférico pode gerir. i aueia v - Um canal (Tabela VI) é um objeto que descreve uma comunicação física, e que é associado a um periférico.
Tabela VI
Ele pode também ser associado a zero, uma ou várias conexões por intermédio de um objeto de tipo multiplex. Um canal possui um identificador. Figuram dentre suas propriedades o nome do periférico que o gere, assim como seus dois endereços de extremidades, local e distante. No domínio da telefonia, esse último é formado pelo número distante. A propriedade estado define o estado corrente da linha em um instante dado. Finalmente, a propriedade conexãold compreende a lista de todas as conexões que atravessam o canal. - Um multiplex é um objeto que define a capacidade de um canal de ser associado a zero, uma ou várias conexões.
Um multiplex compreende por outro lado um identificador e uma expressão de seleção de endereço. Essa última é, no domínio da telefonia, o número de telefone associado ao canal do multiplex.
Tabela VII - Uma rota de saída associa uma classe de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos. Tipicamente, uma rota de saída permite determinar que tal classe de números telefônicos, por exemplo os números internacionais, deverão na medida do possível ser encaminhados para tais linhas telefônicas, por exemplo para as linhas ligadas a um operador de rede particular cujas tarifas de longa distância são vantajosas. A rota de saída compreende um identificador. A propriedade endereço define a classe de endereços a que ela se refere. A lista dos periféricos define de maneira ordenada os periféricos que podem ser utilizados para essa classe de endereços. laoeia vm Organização dos objetos de endereçamento lógico.
Se vê na Figura 2 o esquema do digráfico de endereçamento lógico de um sistema de acordo com a invenção aplicado à gestão de uma instalação telefônica. Esse esquema corresponde ao caso em que o conjunto da instalação está em repouso. Serão vistos abaixo, em ligação com as Figuras 4a a 4f, exemplos de funcionamento dessa instalação.
Os objetos de tipo endereço são aqui representados simbolicamente por aparelhos telefônicos associados a seus endereços lógicos. Somente os endereços lógicos AD1 a AD6 foram indicados.
Será convindo por exemplo que o endereço lógico AD1 corresponde a linhas exteriores. Assim, a fonte de uma chamada que entra será destinada a esse endereço lógico. Do mesmo modo, quando um número que começa pelo prefixo 0 for discado localmente, prefixo esse que terá sido convindo que é o que deve ser discado para conseguir uma linha exterior, uma conexão será criada na direção desse endereço lógico.
Também será convindo que o endereço lógico AD2 corresponde a uma mesa telefônica.
Se observa enfim nessa Figura que liames entre endereços foram criados independentemente de qualquer chamada. Esses liames são representados por flechas que ligam entre si alguns desses endereços. Mais especialmente um liame L1 liga o endereço AD2 que corresponde à mesa telefônica ao endereço AD3, que é ele próprio ligado por liames L2,... L3 a uma pluralidade de endereços AD4, ... AD5. Será visto abaixo que esses liames materializam uma hierarquia que corresponde aqui a um grupamento de aparelhos.
Organização dos objetos de endereçamento físico.
Essa organização está ilustrada na Figura 3. A um endereço físico 10 dado, tipicamente um número de telefone, são associados por um objeto de tipo rota de saída um certo número de periféricos possíveis 11, ... 12, linhas telefônicas no caso presente. Em outros termos, define-se periféricos diferentes de acordo com o tipo de endereço físico. A título de exemplo, se pode prever uma rota de saída que contém 16 periféricos para o estabelecimento de chamadas locais, uma outra que contém 4 periféricos para as chamadas nacionais, e uma última que contém 2 periféricos para as chamadas internacionais Cada um desses periféricos é suscetível de gerir um certo número de canais, a saber 13,... 14 no caso do periférico 12. Um desses canais, aqui o canal 13, é utilizado para conectar o endereço físico, tipicamente o aparelho local, ao aparelho distante 15.
Por outro lado, um objeto desse tipo multiplex 16 permite especificar, para um endereço físico dado, o número de conexões que podem ser estabelecidas em um mesmo canal, tipicamente em uma mesma comunicação telefônica.
Por exemplo, um aparelho interno, que pode geralmente possuir duas conexões simultâneas, será tipicamente associado a um multiplex de capacidade 2. No caso de um aparelho exterior, a capacidade de um multiplex será, como para um aparelho interno, geralmente posicionada em 2, para permitir a gestão de duas comunicações nesse aparelho.
Ao contrário, um número exterior qualquer será tipicamente associado a um multiplex de capacidade 1. Um canal será nesse caso estabelecido para cada chamada destinada a esse número.
Finalmente, um aparelho de operador será em geral associado a um multiplex de capacidade superior a 2, por exemplo 8, que corresponde ao número máximo de comunicações simultaneamente geridas nesse aparelho.
Gestão dos objetos de endereçamento lógico. É visto nas Figuras 4a a 4f o desenvolvimento de uma comunicação ao nível dos objetos de endereçamento lógico. É suposto que uma chamada que entra chega a partir da situação da Figura 2. A primeira ação empreendida é a criação de uma chamada (Figura 4a). Será portanto endereçado ao núcleo 1 um comando do tipo criar (chamada, Al) Foi suposto acima que a única propriedade fornecida como argumento do comando foi o identificador de chamada criado, as outras sendo tomadas por definição. Evidentemente podería ser de outra maneira. Em especial os identificadores serão em geral designados automaticamente.
Trata-se em seguida de criar duas conexões que pertencem à chamada A1, uma que associa essa chamada ao endereço lógico AD1 que corresponde às chamadas exteriores (Figura 4b), a outra que associa essa chamada ao endereço lógico AD2 que corresponde à mesa telefônica (Figura 4c). Seja, por exemplo criar (conexão, C1, A1, ADI, A1) e criar (conexão, C2, A1,A1, AD2) Agora é suposto que o número chamado é o número do grupamento de linhas que correspondem aos endereços lógicos AD4, ... AD5, geridas a partir do endereço lógico AD3. Se é desejado encaminhar finalmente a chamada para o aparelho (endereço físico) que corresponde ao endereço lógico AD4 (Figura 4d), se poderá endereçar o comando seguinte ao núcleo 1 modificar (conexão, C2, AD2, AD3) que gerará finalmente modificar (conexão, C2, AD3, AD4) Será observado que existem geralmente várias possibilidades para chegar ao resultado procurado. É assim que se pode considerar substituir comandos modificar por pares de comandos suprimir, criar.
Agora será suposto que ao aparelho que corresponde ao endereço lógico AD4 está programado para uma retransmissão (em caso de não resposta, em caso de ocupado ou imediatamente) para o aparelho que corresponde ao endereço lógico AD5 (Figura 4e). Um comando do tipo seguinte é nesse caso gerado modificar (conexão, C2, AD4, AD5) A Figura 4f ilustra o caso em que o operador do aparelho que corresponde ao endereço lógico AD5 deseja então entrar em comunicação com o operador do aparelho que corresponde ao endereço lógico AD6. Coloca-se então em espera a comunicação exterior através de um comando do tipo modificar (conexão, C2, seleção) e depois cria-se como precedentemente uma nova chamada A2 e duas novas conexões C3 e C4 que pertencem a essa chamada.
Será observado que uma conferência a três entre a pessoa que chama do exterior e os operadores dos aparelhos que correspondem aos endereços lógicos AD5 e AD6 teria sido possível abstendo-se de “desselecionar” a conexão C2 e criando-se diretamente uma nova conexão entre A1 e AD6. É posto fim à comunicação entre AD5 e AD6 através dos comandos suprimir (conexão, C3) suprimir (conexão, C4) e suprimir (chamada, A2) Finalmente, a chamada A2 teria podido não ser suprimida, tendo em vista a exportação de dados de aplicação para sua utilização ulterior. Nesse caso se está em presença de uma chamada sem conexão.
Gestão das chamadas Chamadas que saem O organograma da Figura 5 é o da gestão de uma chamada que sai.
Quando uma comunicação deve ser estabelecida na direção de um endereço físico dado, são executadas as seguintes etapas: - procura de uma rota de saída; - procura de um periférico; - procura de um multiplex. O procedimento começa pela obtenção em 20 do endereço físico associado ao endereço lógico corrente da conexão associada à chamada.
Seleciona-se então em 21 uma rota de saída em função da classe do endereço físico obtido, o que permite obter um conjunto de periféricos (propriedade listaPerif) autorizados para emitir a chamada.
Seleciona-se então em 22 um desses periféricos, em geral o primeiro disponível na lista. A etapa seguinte consiste em procurar um multiplex, em 23. Essa busca é efetuada a partir da propriedade endereço dos objetos multiplex, que corresponde ao endereço físico do número chamado. O multiplex encontrado permite especificar em 23, para esse endereço, quantas conexões podem ser estabelecidas em um mesmo canal.
Uma vez que uma rota de saída e um multiplex foram encontrados para o número pedido, se pode: - ou efetuar em 26 a chamada em um canal já estabelecido, encontrado em 25, - ou criar um novo canal em 27. O primeiro caso se produz se o multiplex encontrado tem uma capacidade estritamente superior a 0, se um canal já está criado (estabelecido ou em decorrer de estabelecimento) na direção do número pedido para um dos periféricos da rota que sai, e se esse canal já não possui o máximo de conexões autorizadas pelo multiplex.
Um canal é criado em todos os outros casos.
Será notado que o periférico escolhido deve estar disponível e não deve estar saturado (número máximo de canais que ele é capaz de gerir).
Chamadas que entram Todas as chamadas que entram são tratadas da mesma maneira, que se trate de chamadas internas (retirada do gancho de um aparelho local) ou de chamadas exteriores recebidas a partir da rede pública.
As chamadas que entram são geridas como as chamadas que saem, com exceção da seleção de uma rota que sai (já se conhece o periférico).
Qualquer que seja o tratamento que lhe é aplicado, uma chamada provoca sempre a criação de um novo canal.
REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

1. Sistema de comutação de dados entre os terminais de uma rede de comunicação, o sistema compreendendo: - meios de memorização (2) e de gestão (3) para memorizar um modelo da dita rede e gerir esse modelo no decorrer de sua evolução no tempo, o dito modelo sendo constituído por um conjunto de objetos (Oi) que são representativos de elementos de estado de um tempo presente da rede em um instante dado e que possuem propriedades (Pj) que definem as características desses elementos nesse instante, - meios (9) de manipulação dos objetos capazes de criar novos objetos, de modificar objetos existentes, ou de suprimir objetos existentes no dito modelo, para refletir configuração temporal da rede, e - uma interface (9) entre os meios de gestão e de memorização e os ditos elementos materiais da rede, caracterizado pelo fato de que o modelo compreende: uma primeira classe dinâmica de objetos de endereçamento lógico compreendendo objetos de tipo endereços (ADi) definindo o estado de tempo presente dos elementos de rede, sendo que esses objetos de endereçamento lógico se modificam à medida que os estados de tempo presente dos elementos de rede mudam, e uma segunda classe de status dos objetos de endereçamento físico, sendo que as primeira e segunda classes são associadas em um nível dos objetos do tipo endereço que possuem cada um deles, dentre suas propriedades, um endereço lógico e um endereço físico.
2. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a classe de objetos de endereçamento lógico compreende os ditos objetos de tipo endereços (ADi) que formam os nós de um digráfico de endereçamento lógico definindo uma conectividade de rede de tempo presente, liames (Li) que formam transições dirigidas entre um endereço lógico fonte e um endereço lógico alvo do digráfico de endereçamento lógico, conexões (Ci) constituídas por um conjunto linear de liames conectados representando uma rota de comunicação ativa de tempo presente, e chamadas (Ai) de tempo presente constituídas pela associação de várias conexões.
3. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que um endereço possui como propriedade, além de seus endereços lógico e físico, uma capacidade que define o número de conexões que podem referenciá-lo.
4. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que um liame possui como propriedade, além das referências a seu endereço fonte e a seu endereço alvo, uma capacidade que define o número de conexões que pode atravessá-lo.
5. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que uma conexão possui como propriedade um estado, característico do avanço de sua evolução.
6. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de que uma conexão possui como propriedade uma referência à chamada à qual ela está associada.
7. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizado pelo fato de que uma conexão pode estar em decorrer de encaminhamento lógico, em decorrer de encaminhamento físico, em espera de estabelecimento, os encaminhamentos lógico e físico estando terminados, estabelecidos, ou em decorrer de supressão, a propriedade de estado definindo essa característica.
8. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que uma chamada possui como propriedade uma lista de conexões que ela associa.
9. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a segunda classe de objetos de endereçamento físico compreende periféricos (11, 12), objetos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais (13), ca- pazes de descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e multiplexadores (16), que definem a capacidade de um canal a ser associado a zero, uma ou várias conexões.
10. Sistema de comutação de dados de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a segunda classe de objetos de endereçamento físico compreende por outro lado rotas de saída, dispostas para associar um conjunto de endereços físicos a um conjunto ordenado de periféricos.
11. Sistema de comutação de dados de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que um periférico possui como propriedade uma capacidade que define o número máximo de canais que ele é suscetível de gerir.
12. Sistema de comutação de dados de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que um canal possui como propriedades um endereço local e um endereço distante que definem os dois endereços de extremidade da comunicação física que ele descreve.
13. Sistema de comutação de dados de acordo com de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que um canal possui também uma lista das conexões que o atravessam.
14. Processo de gestão de uma chamada de saída com o auxílio de um sistema de comutação de dados, quando uma comunicação vai ser estabelecida com um dado endereço físico, em uma rede compreendendo: uma memória e meios de gerenciamento para armazenar um modelo de uma rede e provendo gerenciamento desse modelo, o modelo incluindo um conjunto de objetos (Oi) que são representativos dos elementos da rede em um instante dado e que possuem propriedades (Pj) que definem as características desses elementos nesse instante, - meios (9) de manipulação dos objetos capazes de criar novos objetos, de modificar objetos existentes, ou de suprimir objetos existentes no dito modelo, - uma interface (9) entre a memória e os meios de gestão e os ditos elementos materiais da rede, - o dito modelo incluindo uma classe de objetos de endereça-mento lógico que compreende notadamente objetos de tipo endereço, e por uma classe de objetos de endereçamento físico, - as duas classes sendo ligadas ao nível dos ditos objetos de tipo endereço que possuem cada um deles, dentre suas propriedades, um endereço lógico e um endereço físico, - a classe de objetos de endereçamento lógico que inclui objetos de tipo endereços (ADi) que formam os nós de um digráfico de endereçamento lógico, liames (Li) que formam transições dirigidas entre um endereço lógico fonte e um endereço lógico alvo do digráfico de endereçamento lógico, e conexões (Ci) constituídas por um conjunto linear de liames conectados; - a classe de objetos de endereçamento físico incluindo periféricos (11, 12), objetos capazes de gerir um certo número de canais, esses canais (13) sendo capazes de descrever uma comunicação física e associados cada um deles a um periférico, e vários multiplexadores (16), que definem a capacidade de um canal a ser associado a zero, uma ou várias conexões, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: - selecionar (21) uma rota de saída em função do dito endereço físico dado; - escolher (22) um periférico dentre o conjunto definido pela rota de saída selecionada; - procurar (23) um multiplex associado ao dito endereço físico dado; - especificar (24) a partir desse multiplex quantas conexões podem ser estabelecidas em um mesmo canal; e - realizar (26) uma chamada em um canal já estabelecido se o multiplexador encontrado tem uma capacidade superior a 0, e se um canal já está criado na direção do dito endereço físico dado, para um dos periféricos da rota de saída selecionada; ou - criar (27) um novo canal no caso contrário.
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