PT102805A - Embalagem colapsavel - Google Patents
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DESCRIÇÃO
EMBALAGEM COLAPSÁVEL
ÂMBITO DA INVENÇÃO A presente invenção assenta num sistema de fole capaz de redistribuir o espaço que uma embalagem ocupa para o mínimo possível (configuração planar e empilhável) através da articulação de superfícies exclusivamente planares (bidimensionaís) ou planificáveis (tridimensionais curvas numa única dimensão). É também capaz de uma economia total na área da embalagem, optimizando a quantidade de material usado no seu fabrico em função do volume que se pretende embalar. As linhas de flexão, que articulam as superfícies, são de uma geometria elástica, capaz de suster as transformações dimensionais sofridas pela embalagem, sem que ocorram deformações no seu material. A dinâmica colapsável permite que o acesso da embalagem 17 seja vedado por um encaixe 18 (alinhado simetricamente), capaz de suster a configuração planar da embalagem e de impedir que o seu interior seja contaminado. Estas características dotam uma embalagem com a capacidade de se autoproteger e de ser reutilizada.
ESTADO DA TÉCNICA
Grande parte das embalagens em plástico, não sio colapsáveis. Das que o são, poucas conseguem redistribuir o espaço que ocupam para o mínimo possível, ou seja, o volume do seu próprio material.
As soluções existentes neste domínio assentam, quase todas, num sistema “clássico” de fole, quer ele seja orientado verticalmente, quer horizontatmerrte. Este sistema peca por exceder em material, o estritamente necessário para embalar um determinado volume (“zigzaguiando” onde se pouparia com uma recta).
Grande parte das embalagens em plástico, sejam elas maís cilíndricas ou mais prísmicas, possuem uma parcela intermédia que é espalmável. Sio as extremidades desta parcela que impedem a embalagem de colapsar eficazmente, aspecto que a maior parte das soluções existentes ignoram, transformando a referida parcela num fole. 1
Grande parte das embalagens colapsáveis são difíceis de espalmar. Na maioria dos casos, quando são coiapsadas, ocorrem deformações plásticas no material que as destroem, impossibilitando a sua reutilização.
Na maioria dos casos, se for pretendido suster essa configuração, é necessário recorrer a uma tampa para criar vácuo no interior da embalagem. Isto contradiz as recomendações dos recicladores que apeiam à separação do equipamento acessório do corpo (feito, quase sempre, noutro material), visando facilitar a triagem dos seus resíduos. A capacidade que uma embalagem tem de conter e proteger um produto não se altera após o seu consumo, isto é, tirar um produto de uma prateleira de supermercado, levá-lo para casa, abrir a sua embalagem e esvaziar o seu conteúdo, não danifica a forma nem a função da dita embalagem. No entanto, mesmo em excelentes condições, é usada uma única vez e reciassificada como resfduo. O que antes era cuidadosamente tratado como uma ferramenta, vê-se subitamente tratado como algo inútil, isto é, desleixadamente. O stress que sofre ao percorrer o sistema de recolha, transporte e armazenamento de resíduos, danifica a sua forma bem como a sua função. Tudo o que poderá ser feito com esta matéria amórfica é reciclar. A indústria embaladora nunca hesitou em fabricar embalagens descartáveis. Após a Revolução Industriai, com o aparecimento dos primeiros polímeros sintéticos, este aspecto foi de tal modo catalisado que se tomou num grave problema ambiental. O aparecimento da reciclagem veio permitir que os resíduos de embalagens fossem valorizados, mas não foi capaz de reduzir a quantidade desses resíduos. Peio contrário: actuaimente, a concepção das embalagens prevê esse fim de vida descartável e reciclável. Além disso, é um processo que não optimiza recursos energéticos: granular, lavar, fundir e insuflar a sua matéria consome mais energia do que lavar a embalagem original. A maioria dos resíduos que produzimos são de facto, embalagens. A atitude mais ecológica não é valorizá-los mas sim evitar que sejam produzidos. Para que isto aconteça, a embalagem não pode chegar a ser resíduo. Uma vez usada, terá de sobreviver á sua própria utilidade e ser reutilizada. 2
A presente invenção visa dotar qualquer tipo de embalagem em plástico (e possivelmente noutros materiais) com a capacidade de se autoproteger durante a totalidade do seu ciclo de vida, e especialmente após o produto que contém ser consumido: a sua capacidade de assumir uma configuração planar (empilhável) (auto)sustentada, de selar e proteger o seu interior de contaminação, e das suas transformações dimensionais não provocarem deformações plásticas no material, permitem que eia sobreviva ao último estágio do seu ciclo operacional e esteja optimizada para ser reutilizada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Figura 1 - Perspectíva de uma embalagem, assente no sistema de foie que é objecto da presente invenção, no seu estado insuflado (configuração tridimensional)
Figura 2 - Perspectíva de outra embalagem, assente no sistema de fole que é objecto da presente invenção, no seu estado insuflado
Figura 3 - Vista frontal da embalagem ilustrada na Figura 2, no seu estado colapsado (configuração planar).
Figura 4 - Vista frontal da embalagem ilustrada na Figura 2
Figura 5 - Vista de topo da embalagem ilustrada na Figura 2
Figura 6 - Vista lateral da embalagem ilustrada na Figura 2
Figura 7 - Pormenor de construção da embalagem ilustrada na Figura 2
Figura 8 - Exemplo de outra embalagem assente no sistema de foie que é objecto da presente invenção.
Figura 9 - Pormenor do corte assinalado na Figura 1 Figura 10 - Vista inferior da embalagem ilustrada na Figura 1
Figura 11 - Perspectíva de um bloqueio de acesso capaz de equipar a embalagem ilustrada na Figura 1
Figura 12 - Corte do bloqueio ilustrado na Figura 11, preso ao corpo da embalagem. Figura 13 - Corte do bloqueio ilustrado na Figura 11, separado corpo da embalagem Figura 14 - Perspectiva de um bloqueio de acesso capaz de equipar a embalagem ilustrada na Figura 1
Figura 15-Corte do bloqueio ilustrado na Figura 14, preso ao corpo da embalagem.
Figura 16 - Corte do bloqueio ilustrado na Figura 14, separado corpo da embalagem
TERMINOLOGIA 3
'3 JUL - superfícies horizontais;
Superfícies que, na vista frontal (Figura 4), aparecem contidas em linhas e que, na Figura 2, contém os seguintes pontos: (1,2,5,8,7,4), (9,10,13,16,15,12). - superfícies verticais:
Superfícies que, na vista de topo (Figura 5), aparecem contidas em linhas e que, na Figura 2, contém os seguintes pontos: (1,4,7,8,16,15,12,9), (1,2,5,8,16,13,10,9). - linha de flexão central:
Linha fechada, orientada pela largura da embalagem (dividindo-a em duas metades simétricas) que, na vista frontal (Figura 4), aparece contida no contorno exterior da figura e que, na Figura 2, contém os seguinte pontos: 1,3,6,8,16,14,11,9 * linhas de flexão periféricas:
Unhas de contacto entre as superfícies horizontais e as superfícies verticais e que, na Figura 2, contém os seguintes pontos: (1,4,7,8), (1,2,5,8), (9,12,15,16), (9,10,13,16). DESCRIÇÃO PORMENORIZADA 1. Sistema de fole A presente invenção assenta num sistema de fole capaz de redistribuir o espaço que uma embalagem ocupa para o mínimo possível {numa configuração planar e empilhável), optimizando recursos espadais no seu transporte e armazenamento, É também capaz de uma economia total na área da embalagem, optimizando a quantidade de material necessário para o seu fabrico, em função do volume que se pretende embalar. O seu funcionamento reside, em grande medida, na própria natureza das superfícies que articula: é imperativo que sejam exclusivamente planares (bidimensionais) ou planificáveis (tridimensionais, curvas numa única dimensão). 1.1 Operação
Considerando a embalagem ilustrada na Figura 2, o processo da sua colapsagem é iniciado peia compressão vertical dos segmentos horizontais da linha de flexão central 4
(linhas 3-6 ©11-14 da Figura 2). Como se verifica pela deslocação dos pontos nas Figuras 2 e 3: as superfícies verticais desdobram e cclapsam sobre si mesmas; as superfícies horizontais desdobram, sendo simultaneamente dobradas ao meio. Esta simultaneidade, por forçar essas superfícies (curvas numa só dimensão) a uma curvatura em duas dimensões, cria nelas uma tensão momentânea. Ultrapassado esse momento, as forças criadas vão actuar no sentido da própria coíapsibilidade do sistema. O processo inverso (insuflação) é Iniciado pela compressão horizontal dos segmentos verticais da linha de flexão central (linhas 1-9 e 8-16 da Figura 2). Ultrapassado o “ponto de não retomo* criado peias tensões referidas anteriormente, a embalagem é insuflada para o seu estado dimensional inicial de um modo automático. 1.2. Construção
As Figuras 2, 3, 4 e 5 ilustram uma embalagem cuja largura é 2b+e, altura 2a+d e profundidade 2a. A Figura 3 ilustra uma embalagem na sua configuração planar (coiapsada) cuja largura é 2c+e, aitura 2a+d e profundidade zero. - a,b,d e e podem variar como pretendido. - Se e for zero impede a autosustentaçâo da embalagem no plano. - A profundidade da embalagem no seu estado insuflado (Figura 2) é 2a: a não pode ser zero (0°< a< 90°). β = 45°. - c é a hipotenusa de um triângulo rectângulo cujos catetos são a e b. - É imperativo que uma embalagem assente no sistema de fole, objecto da presente invenção, possua dois pianos de simetria: um vertical, orientado pela largura da embalagem; um horizontal que divida cada uma das superfícies verticais em metades iguais. - A construção de qualquer embalagem, assente neste sistema de fole, tem como regra base o seguinte postulado - o desdobramento das superfícies horizontais terá de ser equivalente ao desdobramento das superfícies verticais, isto é: o somatório dos comprimentos 1-3, 3-8, 6-8, 9-11,11-14 e 14-16 (pontos ilustrados na Figura 2) terá de ter 5
o mesmo valor que o perímetro do contorno exterior da vista de topo (Figura 5). Consequentemente, o triângulo ilustrado na vista frontal da embalagem (Figura 4) tem as mesmas medidas que o triângulo ilustrado na vista de topo (Figura 5), A intercepção de duas superfícies equivalentes e perpendiculares entre si produz, em todos os casos, uma recta com 45° de inclinação, na vista que é perpendicular às duas superfícies (neste caso, na vista lateral - Figura 6). Uma embalagem assente no sistema de fole, objecto da presente invenção, ao cumprir com os dois requisitos enunciados, terá sempre uma vista lateral de acordo com a Figura 6, em que só variam as medidas aed.
Variações - A variável a faz variar a profundidade e a altura da embalagem. - A variável b faz variar a largura da embalagem. - As variáveis def fazem variar, respectivamente, a altura e largura da embalagem. - A embalagem exemplificada na Figura 2 é simétrica em 3 planos, mas poderá sê-io em apenas dois (poderá não existir o piano de simetria vertical, orientado pela profundidade da embalagem): embalagem exemplificada na Figura 3. - O rectângulo ABCD (Figura 7) contem o triângulo iíustrado na vista frontal (Figura 4) e na vista de topo (Figura 5). Sendo a e b duas variáveis, as dimensões deste rectângulo podem variar como pretendido (desde que a nunca seja zero). No caso de b ser zero (a=0°), a embalagem toma a forma de um paralelepípedo (metade 2 da Figura 8): a sua vista frontal é o rectângulo que, na Figura 4, aparece entre dois trapézios; a sua vista de topo é igual à Figura 5 sem os triângulos; a sua vista lateral é igual à Figura 6. - A linha AC pode não ser uma recta. AC pode assumir qualquer forma, no entanto, se for pretendido economizar 100% do material a ser gasto no fabrico da embalagem (optimizando-o em função do volume que se pretende embalar) terá de: estar contida no rectângulo ABCD; maximizar a área do triângulo ACD, 8 - Se AC for, por exemplo, um quarto de uma elipse cujo eixo maior é 2a e o menor 2b, se cumprir com os requisitos económicos anteriormente mencionados, será tangente às rectas AB e BC. Isto produz um objecto mais redondo (exemplificado na metade 1 da Figura 8) que a embalagem prísmica ilustrada na Figura 2. Se todas as regras construtivas forem cumpridas, as superfícies curvas da embalagem só o serão numa dimensão, isto é, serão todas planificáveis. - O sistema de fole poderá não estar orientado como nas embalagens exemplificadas nos desenhos: a linha de flexão centra! poderá ser orientada peia largura da embalagem, mas também pela sua altura ou profundidade. 2. Linhas de flexão
As linhas de flexão definem os locais de maior desgaste dinâmico, pois funcionam como elemento de ligação do sistema, articulando as superfícies. Nos desenhos já referidos, aparecem como linhas (infinitamente finas) mas poderão ser perturbações na espessura do material, ou na própria geometria das superfícies que compõem a embalagem A embalagem ilustrada na Figura 1 está concebida de modo a sobreviver à sua própria capacidade de transformação dimensional: a geometria elástica das linhas de flexão reduz as tensões criadas nas superfícies e evita a ocorrência de deformações plásticas no material, possibilitando a repetição das suas transformações dimensionais, ou seja a sua reutilização. 3. Estrutura
Ao contrário de algumas embalagens assentes num sistema clássico de fole, a embalagem exemplificada na Figura 1 é capaz de suster as tensões exercidas pelo seu conteúdo, sem interferir na dinâmica do sistema de fole,
Considerando as suas arestas, curvaturas e perpendicularidades, a geometria global da referida embalagem traduz-se numa excelente performance estrutural. Este aspecto poderá, mesmo assim, ser reforçado com perturbações nas superfícies da embalagem, nomeadamente estrias. Estas devem ser de orientação horizontal nas zonas curvas das
-IJUL superfícies horizontais, e de orientação vertical nas zonas curvas das superfícies verticais, caso contrário poderão interferir na colapsibíiidade da embalagem, 4, Interface
Além de conter, uma embalagem serve também como meio de acesso ao seu interior. Uma embalagem assente no sistema de fole descrito poderá ter este acesso em qualquer locai. Na embalagem ilustrada na Figura 1, o acesso 17 encontra-se numa posição de simetria com o encaixe 18. Quando a embalagem é colapsada, 17 é automaticamente alinhado com 18, permitindo que a embalagem seja selada (Figura 9). O vácuo criado por este encaixe permite suster a configuração planar da embalagem durante o tempo pretendido. Impede também a contaminação do seu interior por gases, líquidos ou sólidos, durante o seu transporte e armazenamento. - Este sistema de encaixe aparece ilustrado na Figura 1 como fêmea-macho (sendo o acesso 17 a parte fêmea do encaixe e 18 a parte macho), mas poderá ser do tipo macho-fêmea (em que o acesso 17 assume a forma de um pequeno gargalo e 18 assume uma configuração côncava em vez de convexa). - Não é obrigatório que 17 e 18 possuam uma forma circular, podem assumir qualquer configuração desde que se mantenha a relação simétrica que os alinha. - Como é ilustrado na Figura 9, o dimensionamento deste encaixe deve ter em conta uma configuração o mais pianar possivel da embalagem, quando se encontrar no seu estado colapsado. O interface poderá desempenhar um pape! fundamental na fixação de acessórios â embalagem, A dinâmica do sistema de fole, ao acfuar no interface, força o consumidor a separar esses acessórios (feitos, na maioria dos casos, noutro material), facilitando a sua triagem quando forem reciclados ou reutilizados. 5. Pé Q dimensionamento da embalagem ilustrada na Figura 1, permite uma excelente autosustentação no plano, mesmo tendo uma superfície de contacto plana, ladeada por 8
superfícies curvas. Este aspecto poderá ser reforçado, como é ilustrado na Figura 10, com perturbações na sua superfície de contacto.
Uma embalagem assente no sistema de fole proposto, dependendo da geometria das linhas de flexão e do tipo de material empregue no seu fabrico, poderá, mesmo em vácuo, oferecer alguma resistência em assumir uma configuração planar nas suas extremidades. A existência de um encaixe no interface da embalagem impede a ocorrência deste problema nessa extremidade. A configuração assimétrica das perturbações no pé da embalagem, pretende servir o mesmo fim, na outra extremidade. A Figura 10 exemplifica dois tipos de perturbações capazes de funcionar como encaixe e simultaneamente como pé da embalagem: 22 e 23 são perturbações convexas longitudinais, orientadas pela profundidade da embalagem. Quando esta é coiapsada, as perturbações 22 sobrepõem-se ligeiramente às perturbações 23, criando uma tensão capaz de as manter presas umas às outras; 24 e 25 são encaixes macho-fêmea numa configuração assimétrica. Quando a embalagem é coiapsada, são alinhados, podendo ser encaixados uns nos outros, 6. Compatibilidade A flexibilidade dos conceitos enunciados permite conceber uma pluralidade de embalagens distintas, capazes de competir em todos os mercados em que a indústria embaladora intervém, Q corpo de uma embalagem assente nesses conceitos é capaz de se adaptar à forma e dimensões pretendidas pelo embalador. O seu interface é capaz de comportar todos os tipos de bloqueio/débito existentes, satisfazendo os diferentes conjuntos de requisitos que os distinguem. A função colapsável da embalagem e a capacidade autovedante do seu interface obrigam a que este tipo de equipamento acessório seja facilmente separável do corpo. 6.1 Bloqueios de acesso
As peças ilustradas nas Figuras 11 e 14 foram concebidas para equipar o interface da embalagem ilustrada na Figura 1. Os seus sistemas de encaixe dinâmico são de grande utilidade na fixação de acessórios a quaisquer embalagens cujos acessos sejam pianos (sem gargalo). 9 5J! 2002 Λ 6.1.1. Rosca ^
Como já foi mencionado, o acesso da embalagem poderá ser a parte macho do encaixe patente no interface, permitindo que o corpo da embalagem comporte um pequeno gargalo roscado. Se for pretendido equipar a embalagem com uma rosca maís robusta ou com uma pega (no caso de uma embalagem de elevada capacidade, por exemplo) poder-se-á manter o acesso da embalagem como um orifício plano, e equipar a embalagem com uma peça de acordo com a Figura 11. Esta peça é composta por um anel 30, capaz de ser fixo ao encaixe 18; um encaixe dinâmico 28 capaz de se fixar ao acesso 17; uma superfície cónica 29 que controla a dinâmica do encaixe 28; um gargalo roscado 26 capaz de ser bloqueado por uma tampa 27; uma pega integral 31. A função primária do anel 30 é fazer com que a distribuição do peso da embalagem para a pega 31 seja central. Como em qualquer acessório concebido para equipar a presente invenção, deve estar prevista a sua separação do corpo, limitando a força desta fixação a valores aceitáveis de manuseamento humano. Neste caso, peto acesso ser um orifício circular, serve também para impedir que o encaixe dinâmico 28 sofra uma rotação quando estiver sujeito às forças resultantes do enroscamento ou desenroscamento da tampa 27. O encaixe dinâmico 28 fixa o gargalo roscado 26 ao acesso 17 da embalagem. É capaz de satisfazer, numa determinada posição, requisitos de estancicidade. robustez e performance em stress e, numa posição oposta, o requisito da separação. Esta dinâmica é controlada pelo manuseamento de uma superfície cónica 29. Esta superfície encontra-se ligada ao encaixe dinâmico 28 através de uma ligação forte (maior espessura) e ao gargalo roscado 26 através de uma ligação fraca (menor espessura). A sua construção assenta num cone seccionado por um plano oblíquo de inclinação 8, distribuindo a maior parte da sua área para o lado mais próximo do ane! 30. O facto do cone ser truncado obliquamente permite, por um lado, uma menor interferência na qualidade do caudal e, por outro, uma maior qualidade de manuseamento, ou seja, mais área de contacto (dedo do utilizador) e menos esforço despendido (maior alavanca). Quando a embalagem é apertada ou encontra uma situação de stress, as forças exercidas pelo seu conteúdo são encaminhadas para a tampa roscada, aliviando as tensões exercidas sobre o encaixe dinâmico e impedindo que este se solte do acesso. Este sistema de encaixe é igualmente capaz de suster (sem interferir na sua dinâmica) as forças provenientes da pega 31. 10 9 jí(L. Έ Ο gargalo roscado 26 poderá ser dimensionado para comportar tampas de tamanho Standard. A comprovação de higiene e segurança é um requisito que poderá ser satisfeito do mesmo modo que nas embalagens com gargalo roscado integral ao corpo, A manipulação do encaixe dinâmico 28 só é possível com a tampa 27 desenroscada, nunca comprometendo a satisfação deste requisito.
Operação
Estando a referida peça presa ao interface da embalagem (Figura 12) e sem a tampa 27 enroscada no gargalo 26, o processo da sua libertação é iniciado pela aplicação (dedo do utilizador) de uma força vertical ascendente, na superfície cónica 29 que controla o encaixe 28. Esta superfície tridimensional é, pela sua natureza cónica, curva em duas dimensões. Quando a referida força é aplicada, esta curvatura vê-se momentaneamente confinada a um plano ficando, nesse instante, em tensão. As forças criadas vão actuar na inversão do cone que contém a superfície, ficando o seu vértice voltado para cima (Figura 13). O retomo ao seu estado (de repouso) tridimensional actua na geometria do encaixe de forma a que possa ser facilmente separado do acesso da embalagem. O processo inverso acontece quando uma força oposta (vertical e descendente) é aplicada na mesma superfície, invertendo o cone que a contém (vértice novamente voltado para baixo), e actuando na geometria do encaixe de forma a prendê-lo ao acesso da embalagem (Figura 12). A aplicação de uma força vertical descendente (dedo do utilizador) no centro do encaixe 18 permite libertar o anel 30 do corpo da embalagem (Figura 13). 6.1.2 Tampa de encaixe dinâmico
As chamadas "tampas simples” (tampas de encaixe estático) são tipos de bloqueio pouco robustos, pois a força da sua fixação não pode exceder valores aceitáveis de manuseamento humano. Na maioria dos produtos existentes, em que o acesso da embalagem se encontra bloqueado por uma tampa, é a própria comprovação de segurança a grande responsável pela integridade do bloqueio. Uma vez destacada esta comprovação, as performances desse bloqueio são comprometidas. 11 -%
A peça ilustrada na Figura 14 é capaz de assegurar a integridade do bloqueio sem depender de outros acessórios, e sem que a sua operação exceda valores aceitáveis de manuseamento humano. É composta por um anel 32 capaz de ser fixo ao encaixe 18; um encaixe estático 37 e um encaixe dinâmico 38, capazes de se fixarem ao acesso 17; uma superfície tridimensional 33 que controla o encaixe dinâmico 38; uma superfície planar 34 que controla a superfície tridimensional 33; uma dobradiça integral 35; uma patitha 36 de abertura/rebíoqueio do acesso 17. O encaixe estático 37 é, numa pequena parcela da circunferência, interrompido pelo encaixe dinâmico 38. Juntos são responsáveis pela estancicidade do bloqueio. A robustez da fixação é assegurada pelo encaixe dinâmico 38. O encaixe estático 37 está ligado ao resto da peça através de uma ligação forte (maior espessura). A superfície tridimensional 33 está ligada ao encaixe dinâmico 38 através de uma ligação forte e ao resto da peça através de uma ligação fraca (menor espessura). A superfície planar 34, estruturada com perturbações longitudinais, está ligada à superfície tridimensional através de uma ligação fraca. Esta peça é, em alguns aspectos, muito semelhante á descrita em 6.1.1, com a diferença de contemplar, na sua construção, dois cones (de vértices antagónicos) em vez de um.
Operação
Estando a referida peça presa ao interface da embalagem (Figura 15) o processo da sua libertação é iniciado pela aplicação (dedo do utilizador) de uma força vertical e descendente, na zona da superfície planar 34 maís próxima do anel 32. Esta força, ao inverter a inclinação da superfície planar, inverte também os cones que contêm a superfície tridimensional 33, actuando na configuração do encaixe dinâmico 38, de forma a que a peça possa ser facilmente removida do acesso da embalagem (Figura 16), O processo inverso acontece quando é aplicada uma força vertical e descendente, na zona da superfície planar 34 mais distante do anel 32. Se for pretendido separar a peça do corpo da embalagem, a aplicação de uma força vertical descendente (dedo do utilizador) no centro do encaixe 18 permite libertar o anel 32 (Figura 16). 12
As superfícies que controlam os sistemas de encaixe descritos, exemplificadas nos desenhos com uma configuração cónica, poderio ser de uma natureza mais curva (esférica), 6.2, Produção
Uma embalagem assente nos conceitos enunciados é capaz de ser produzida pelos processos correntes de fabrico de embalagens em plástico, designadamente extrusão-insuflação e injecção-insufíaçáo. Poder-se-á também fabricar a peça em duas metades, posteriormente unidas (colagem/fusão). Estas poderão ser feitas nomeadamerrte por injecção ou termoformagem. Além dos polímeros correntemente usados pela industria embaladora, outros materiais poderão ser usados no seu fabrico. Os bloqueios de acesso descritos em 6.1 também poderão ser produzidos pelos processos correntes de produção desse tipo de acessórios em plástico, nomeadamente por injecção.
CICLO OPERACIONAL
Os conceitos enunciados nesta descrição poderão revolucionar todo o ciclo operacional de uma embalagem. 1. Produtor
Uma embalagem de acordo com a presente invenção é capaz de ser produzida e imediatamente colapsada. A sua configuração planar e empílhável, além de optimizar recursos espaciais no seu transporte e armazenamento, protege a embalagem de agressões exteriores. O seu interface, além de suster essa configuração, impede a contaminação do interior da embalagem, permitindo que chegue em vácuo asséptico ao embalador. 2. Embalador
As linhas de flexão, ao protegerem a embalagem das suas próprias transformações dimensionais, permitem que as embalagens colapsadas possam ser re-abertas e enchidas, sem comprometer a sua capacidade de conter (e de colapsar novamente). 13
/ -f ÈLW U'
Ao contrário do que actuaimente acontece neste indústria, o embalador poderá optar por não ter a unidade de produção das embalagens junto das suas instalações. Poderá poupar no equipamento de transformação do plástico e sua manutenção, sem sofrer os encargos de transportar embalagens cheias de ar, 3, Consumidor A reutilização das embalagens paro líquidos alimentares (águas cervejas, vinhos e refrigerantes) foi considerada uma prioridade pelo último governo, tendo legislado para promover essa prática nos sectores alimentar (grandes superfícies, supermercados e pequenas lojas) e de hotelaria, restauração e cafetaria - a chamada lei Sócrates. A lei dizia que para cada produto deveria haver alternativa em embalagem reutilizável, de forma a dar o direito de opção ao consumidor. A presente invenção está optimizada para que sistemas de gestão, capazes de ir de encontro a esse direito, sejam criados: O consumidor poderá, de facto, optar por um produto cuja embalagem é reutilizável e, através de um sistema de consignação, pagar um pequeno depósito, acrescido ao seu preço. Se quiser ser reembolsado, uma vez consumido o produto, terá de espalmar a sua embalagem e colocá-la num contentor específico para esta gama de embalagens reutilizáveis. 4. Contentor A eficácia de um sistema de gestão de embalagens reutilizáveis poderá ser fortemente dinamizada com a difusão de contentores automatizados, específicos para essas embalagens. Estes contentores terão de ter a capacidade de detectar uma embalagem reutilizável e reembolsar o seu operador. Este distinção poderá ser feita recorrendo, nomeadamente, a um “chip" rudimentar, colocado, por exemplo, no encaixe vedante (18) da embalagem, de um modo que dificulte a sua separação.
Dentro do contentor, a configuração planar e empilhável das embalagens, além de as proteger, optimíza recursos espaciais. O seu interface, além de suster essa configuração, impede a contaminação do interior das embalagens. 14 5. Estação de triagem e lavagem
As embalagens usadas são recolhidas dos respectivos contentores e transportadas até à estação de triagem /lavagem, continuando a optimizar recursos espaciais e a auíoprotegerem-se.
Como de resto já acontece em alguns países que reutilizam, além de garrafas em vidro, embalagens em plástico, as que se encontram em boas condições são tríadas (de um modo manual ou até automático) e lavadas. As embalagens voltam então a ser colapsadas, seladas e empilhadas para que sejam novamente transportadas até ao embalador. 6. Sistema de gestão O número de voltas que uma embalagem poderá dar neste ciclo de reutilização depende, acima de tudo, do seu manuseamento. Depende também do tipo de material usado no seu fabrico e da robustez das linhas de flexão. O pequeno "chip” mencionado arrteriormente poderá também ser útil na contagem dessas voltas, podendo registar outras informações como: tempo de vida da embalagem; preço do produto; datas de enchimento, compra, depósito em contentor, lavagem, etc...
Por cada voltei que uma embalagem dá neste ciclo, uma outra deixa de ser consumida e consequentemente, produzida (se todos os produtos fossem reutilizáveis deixaria de existir lixo). Mesmo fora deste ciclo, os resíduos de uma embalagem, assente na presente invenção, continuam a optimizar recursos espaciais, energéticos e ambientais.
Claro está que, para ser de facto implantado, este sistema de gestão exige que os encargos da recolha e lavagem das embalagens sejam inferiores aos da produção das mesmas.
Lisboa, " 9 JUL. 2BM
Por Vargas, Luís António Bento Paulino
Agerrte Oficia! de Propriedade industrie! Arco da Conceição, 3, ff - 1100 LISBOA 15
Claims (10)
- REIVINDICAÇÕES 1. Embalagem colapsável constituída por um sistema de fole, caracterizado por articular superfícies exclusivamente planares (bidimensionais) ou planificáveis (tridimensionais curvas numa única dimensão), de modo a que as superfícies de orientação (extrusão) vertical (1,4,7,8,16,15,12,9 e 1,2,5,8,16,13,10,9) desdobrem ou desenrolem, colapsando sobre si, e que as superfícies de orientação (extrusão) horizontal (1,2,5,8,7,4 e 9,10,13,16,15,12) desdobrem ou desenrolem, sendo simultaneamente dobradas ao meio.
- 2. Embalagem colapsável constituída por um sistema de fole de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por interligar essas superfícies através de linhas, ou ainda, através de perturbações nas próprias superfícies - hipótese capaz de suster (sem deformações plásticas no material) as transformações dimensionais da embalagem.
- 3. Embalagem colapsável constituída por um sistema de fole de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por ser capaz de redistribuir o espaço que uma embalagem ocupa para o mínimo possível (100% colapsável), numa configuração planar (empilhávei) e ser capaz de uma economia total na érea da embalagem, optimizando a quantidade de material usado no seu fabrico em função do volume que se pretende embalar.
- 4. Embalagem colapsável constituída por um interface caracterizado por um encaixe 18 em alinhamento simétrico com o acesso da embalagem 17, capaz de o vedar quando a embalagem é colapsada, suster a configuração planar da embalagem e de impedir a contaminação do seu interior.
- 5. Uma peça (Fig. 11) caracterizada por um sistema de encaixe 28 e 29 capaz de equipar uma embalagem de acordo com a reivindicação 4, ou quafquer outra embalagem cujo meio de acesso seja um orifício plano.
- 6. Uma peça de acordo com a reivindicação 5 caracterizada por um encaixe dinâmico 28 controlado por uma superfície tridimensional reversível 29 (capaz de assumir duas configurações que, embora opostas, são ambas de repouso).
- 7. Uma peça de acordo com a reivindicação 6 caracterizada por um encaixe dinâmioo 28 capaz de satisfazer, numa determinada posição, requisitos de estanciddade e robustez 1 (Fig. 12), e noutra, o requisito da (sua) separação (do corpo da embalagem), imposto pelas transformações do interface (Fig. 13).
- 8 Uma peça (Fig. 14) caracterizada por um sistema de encaixe 33, 34, 37 e 38 capaz de equipar uma embalagem de acordo com a reivindicação 4, ou qualquer outra embalagem cujo meio de acesso seja um orifício plano.
- 9. Uma peça de acordo com a reivindicação 8 caracterizada por um encaixe dinâmico 38 controlado por uma superfície tridimensional reversível 33.
- 10. Uma peça de acordo com a reivindicação 9 caracterizada por um encaixe dinâmico 38 capaz de satisfazer, numa determinada posição, requisitos de ser estanque e robustez (Fig. 15), e noutra, o requisito da (sua) separação (do corpo da embalagem), imposto pelas transformações do interface (Fig. 16). Lisboa, 3 0 DEZ, 2002 Por Luís António Bento Paulino VargasAgente Oficial da Propriedade Industria, Arco da Conceição, 3,1? - 1100 LISBOA 2
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WO2008020776A1 (en) * | 2006-08-17 | 2008-02-21 | Luis Vargas | Collapsible package |
EP2033901A2 (en) * | 2007-09-10 | 2009-03-11 | Teng-Shun Lai | Collapsible and disposable container |
-
2002
- 2002-07-09 PT PT10280502A patent/PT102805B/pt not_active IP Right Cessation
Cited By (3)
Publication number | Priority date | Publication date | Assignee | Title |
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WO2008020776A1 (en) * | 2006-08-17 | 2008-02-21 | Luis Vargas | Collapsible package |
EP2033901A2 (en) * | 2007-09-10 | 2009-03-11 | Teng-Shun Lai | Collapsible and disposable container |
EP2033901A3 (en) * | 2007-09-10 | 2009-08-19 | Teng-Shun Lai | Collapsible and disposable container |
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