PT101962B

PT101962B - MAQUINA E PROCESSO PARA REALIZAR DECORACõES COM MATERIAIS EM PO, SOBRE AZULEJOS CERAMICOS

Info

Publication number: PT101962B
Application number: PT101962A
Authority: PT
Original assignee: Ferrari Paola
Priority date: 1996-02-08
Filing date: 1997-01-31
Publication date: 1998-10-30
Also published as: ES2154513B1; IT1287620B1; ITRE960004A1; PT101962A; ES2154513A1

Description

MEMÓRIA DESCRITIVA

Máquina e processo para realizar decorações, com materiais em pó, sobre azulejos cerâmicos

O presente invento refere-se a uma máquina e ao respectivo processo para realizar decorações com materiais decorativos em pó sobre azulejos cerâmicos, capaz de depositar, pelo menos, dois materiais decorativos em pó diferentes na cavidade do molde.

É já conhecida a tecnologia que prevê a realização de decorações sobre azulejos, obtidas depositando, em primeiro lugar, material decorativo em pó sobre uma camada de material seco (destinado a formar a camada de suporte) no interior da cavidade do molde, com o qual é prensado o azulejo; sucessivamente, todo o material no interior da cavidade é prensado em conjunto e em seguida sujeito a cozedura.

Esta tecnologia denominada de monoprensagem dá origem a produtos com diferentes qualidades; apresenta, em particular, a vantagem de poder realizar camadas decorativas com espessuras relativamente muito elevadas.

A dita tecnologia apresenta inconvenientes relevantes, no caso em que se deseje realizar decorações formadas por mais camadas de material decorativo em pó, reciprocamente sobrepostas.

Um inconveniente é o facto de que, com a abrasão provocada pela prensagem do azulejo (durante o funcionamento), os materiais, que formam as camadas superiores, são arrancados da mistura muito melhor em relação às camadas inferiores, e assim é, com a utilização, consequentemente alterado o aspecto da decoração.

Este inconveniente está fortemente presente, no caso em que se queira sujeitar o azulejo a um polimento fino final, para lhe

872

19404

-2conferir um aspecto liso e brilhante, como é actualmente feito em muitos casos, com os azulejos de mais qualidade. Um polimento semelhante não é, na prática, possível, mesmo porque arrancaria as camadas mais superficiais dos materiais decorativos e assim alteraria de modo relevante o aspecto da decoração.

Um outro inconveniente é devido ao facto de que um aparelho capaz de depositar diversas camadas de material decorativo na cavidade do molde, sobretudo no caso de uma prensa do tipo tradicional (e portanto fixa), teria como resultado uma estrutura extremamente complexa e uma velocidade operativa extremamente baixa.

O objectivo do presente invento é aperfeiçoar a tecnologia descrita, de modo a superar os inconvenientes, entre os quais os descritos.

apreço, dito e outros objectivos tal como é caracterizado são conseguidos pelo invento em nas reivindicações.

processo de acordo com o invento compreende uma primeira fase, na qual a superfície de transporte de um meio de transporte é feita passar por debaixo de uma pluralidade de estações, colocadas em sucessão, em cada uma das quais uma respectiva camada de material decorativo em pó é depositada sobre a dita superfície, de acordo com uma respectiva distribuição em planta, de modo tal que, sobre a superfície de transporte (21), é criada uma sucessão de conjuntos, cada um dos quais é formado por uma pluralidade de camadas de material decorativo em pó, sobrepostas entre si, e reproduz substancialmente a decoração desejada do azulejo.

Sucessivamente, cada conjunto de camadas é feito avançar para além da extremidade de jusante do meio de transporte e feito cair por gravidade dentro da cavidade do molde; o movimento relativo entre a dita extremidade e a cavidade é tal que o conjunto de camadas é transferido para a cavidade, mantendo substancialmente inalterada a disposição relativa que,

872

19404

-3em planta, têm as partículas do pó no conjunto, colocado na superfície de transporte.

O invento é explicado em pormenor, em seguida, com o auxílio das figuras anexas, que representam apenas uma forma, não exclusiva, de realização.

A fig. 1 mostra, de modo esquemático, o corte da máquina em apreço, segundo um plano longitudinal e vertical.

A fig. 2 é uma vista em planta da fig. 1.

\ A fig. 3 é um pormenor ampliado da fig. 1, no caso em que a máquina está aplicada a uma prensa de roda.

A fig. 4 é o mesmo pormenor ampliado da fig. 1, no caso em que a máquina está aplicada a um molde fixo.

A fig. 5 mostra a título meramente exemplificativo, um exemplo elementar de decoração para azulejo.

A máquina de acordo com o invento (indicada globalmente por 1 nas figuras) compreende uma pluralidade de estações (indicadas por Sl, S2, S3 , . .., Sn), colocadas em sucessão, em cada uma das quais é distribuído um respectivo material decorativo em pó, de acordo com uma respectiva distribuição em planta, substancialmente igual à prevista para a decoração.

Nas figuras estão representadas três estações Sl, S2, S3, mas tal número pode obviamente variar.

Em particular, cada uma das ditas estações Sl, S2, S3 , compreende uma tela 11, por exemplo, uma rede serigráfica, que permite a descida do material decorativo em pó em determinadas zonas, para realizar uma respectiva figura plana.

No exemplo representado nas figuras, a máquina 1 compreende uma estrutura 9 de suporte que leva uma pluralidade de redes

872

194 04 . .-:—··<

-4- '' serigráficas 11, alinhadas em sucessão, em posição fixa, tantas quantas são as estações Sl, S2, S3 . Cada rede é fechada por um lado e pelo outro por um caixilho 12, tendo a superfície fechada.

Em cada uma das estações Sl, S2, S3 está prevista uma tremonha 13, cuja boca inferior, aberta, é estreita (na direcção longitudinal) e larga (na direcção transversal), em relação à superfície da rede 11.

Cada tremonha 13 está fixa a um respectivo carro 14 e todos os carros 14 estão suportados, de modo deslizante, por duas rodas laterais 15, horizontais, que correm, na direcção longitudinal, ao longo de toda a zona ocupada pelas redes 11.

Cada tremonha 13 é mantida cheia com um respectivo material decorativo em pó 18, alimentado por gravidade através de uma respectiva conduta 16 de alimentação, ligada por sua vez a um reservatório superior do material decorativo em pó (e não representado).

X.

feitas correr para trás, superf í c i e de uma motorização apropriada, as horizontal e longitudinalmente, tremonhas 13 são para a frente e com a própria boca de superior da respectiva o material decorativo 18 passagens, poros em que tal é permitido.

saída em rede passa

11, contacto com a e durante estas através da rede nos

A motorização das tremonhas 13, por exemplo, é realizada por meio de um macaco de duplo efeito 17, cuja haste está ligada a um carro 14, estando todos os carros 14 ligados solidamente entre si.

A máquina 1 compreende ainda um meio de transporte 20, que tem uma superfície de transporte 21 substancialmente plana e horizontal, que corre por debaixo de todas as ditas estações Sl, S2 , S3, e tem um movimento coordenado com o funcionamento destas, de tal modo que sobre a superfície de transporte 21 é

872

19404

-5depositada uma pluralidade de conjuntos de camadas de material decorativo em pó, sobrepostas entre si, que reproduzem, substancialmente, a decoração desejada do azulejo.

Em particular, o meio de transporte 20 é um transportador de cinta, cuja superfície de transporte 21 é constituída por uma cinta lisa e contínua, cuja extremidade a jusante está dobrada em torno de um rolo de extremidade 22, que tem um diâmetro relativamente muito pequeno, ou seja o mais pequeno possível de modo compatível com os aspectos práticos de realização de acordo com as capacidades da cinta 21 de flectir e de aderir ao rolo 22, ou outros.

No exemplo representado nas figuras, a cinta está dobrada, a montante, em torno de um rolo 23, que é accionado por um motorredutor 24 .

-η cinta 21 é aplicado um movimento coordenado com o funcionamento das ditas estações Sl, S2, S3, de tal modo que sobre a superfície da mesma, como dito atrás, é depositada uma sucessão de conjunto P, que reproduzem, substâncialmente, a decoração desejada do azulejo.

Em particular, durante o funcionamento, a cinta 21 avança de modo intermitente, efectuando em cada volta um avanço exactamente igual à distância, na direcção longitudinal, que vai de entre dois pontos homólogos de duas redes 11 adjacentes (por exemplo, a distância entre o bordo da esquerda de uma rede e o bordo da esquerda da rede vizinha).

Durante cada paragem, as estações Sl, S2, S3 são postas ao mesmo tempo em acção, de modo que descarregam sobre a cinta 21 as respectivas camadas de material decorativo.

Verifica-se assim que cada zona da cinta 21 recebe, num primeira paragem, uma camada de material distribuída pela estação Sl; sucessivamente, a mesma zona pára debaixo da estação S2 e recebe uma camada de material distribuído pela mesma, por

9 87 2 /7

19404 ..-6- Μ _ fim, sempre a mesma zona pára debaixo da estação S3 e recebe uma camada de material distribuído por esta última. O resultado é que sobre a superfície de transporte 21 é criada 'urna sucessão dos ditos conjuntos P, cada um formado por uma pluralidade de camadas de material decorativo em pó, sobrepostas entre si, descarregadas em sequência das estações Sl, S2, S3.

Na fig. 5 está representado, a título meramente exemplificativo, um exemplo de decoração, a qual compreende uma camada inferior Al, que tem, em planta, extensão igual à do dito azulejo; em cima está colocada uma camada A2 circular, sobre a qual é por último colocada uma camada superior A3. Todas as v ditas camadas apresentam, obviamente características visíveis diferentes; por exemplo, a cor. De acordo com o exemplo da fig. 5, quando a cinta 21 pára, da rede 11 da primeira estação Sl desce uma camada rectangular Al sobre a cinta 21. Em seguida, esta camada Al é parada debaixo da estação S2, onde recebe a segunda camada A2 com forma circular. Por fim estas duas camadas Al e A2 são paradas por debaixo da estação S3, onde recebem a terceira camada A3. Assim, sobre a cinta 21 é formado um conjunto P de estratos Al , A2 , A3 , que reproduzem substancialmente a decoração desejada do azulejo.

De tais conjuntos P é, obviamente, formado um em cada paragem da cinta 21. A extremidade de jusante 20' do meio de transporte 20 está disposta sobre a cavidade 41 de um molde usual (indicado globalmente por 40, do qual, nas figuras, é indicada uma porção) e é móvel relativamente ao mesmo, de modo a transferir para o mesmo, um de cada vez, os ditos conjuntos P de camadas, mantendo substancialmente inalterada a disposição relativa, em planta, das partículas de pó do mesmo conjunto P.

O meio de transporte 20, por outro lado, funciona fazendo avançar os ditos conjuntos P relativamente à própria extremidade de jusante 20', deixando-os de novo além dela, sobre a cavidade do molde 42.

No exemplo representado nas figs. 2 e 3, a máquina 1, de

^r'·

872

19404

-7acordo com o invento, está associada a uma prensa 4 do tipo de roda giratória, que leva uma ou mais cavidades 41 de molde, que rodam em torno de um eixo vertical da prensa.

Em tal caso, o meio de transporte está disposto com o próprio eixo longitudinal (ou seja, o eixo correspondente ao sentido de avanço da cinta), orientado na direcção tangencial à trajectória circular, efectuada pela cavidade 41 do molde. O depósito do conjunto P acontece, tendo a extremidade de jusante 20' parada e fazendo avançar a cinta 21, e com isso o conjunto P para além da extremidade de jusante 20', enquanto que ao mesmo tempo se move, com velocidade, sentido e direcção iguais, a

i. cavidade subjacente 41.

O resultado é que o conjunto P é depositado de modo quase inalterado na cavidade 41 do molde, eventualmente sobre uma camada de material de base 3, depositada anteriormente na mesma cavidade.

A forma de realização representada na fig. 4 refere-se ao caso em que a máquina em apreço é aplicada a uma prensa tradicional do tipo fixo (cuja cavidade 41 é por isso fixa).

Em tal caso, o depósito do conjunto P dentro da cavidade 41 acontece, tendo parado a cinta 21 e movendo, em vez disso, a extremidade de jusante 20', de modo que percorra de uma parte à outra todo o comprimento da cavidade 41.

Graças ao invento é tornada disponível uma máquina capaz de carregar mais camadas sucessivas de material decorativo em pó para dentro da cavidade do molde, tendo uma realização relativamente simples e tendo um funcionamento relativamente veloz.

De acordo com o invento estão previstos meios de mistura 50 do material decorativo em pó, associados ao meio de transporte 20 e colocados perto da extremidade de jusante 20', capazes de realizarem a mistura recíproca e localizada dos materiais

872

19404

-8decorativos à medida que os mesmos caem para além da extremidade 20 ' .

De acordo com a forma de realização representada nas figuras, os meios de mistura 50 do material decorativo em pó compreendem, pelo menos, um septo de desvio inclinado em relação à vertical, colocado perto da extremidade de jusante 20', capaz de interceptar a queda do material decorativo em pó da dita extremidade, desviando um pouco a trajectória e em seguida libertando o mesmo novamente para baixo.

Em particular, os meios 50 compreendem uma pluralidade dos ditos septos de desvio, cada um dos quais está relacionado com toda a largura da cinta 21, dispostos em cascata um por debaixo do outro, capazes de intersectarem a queda do material decorativo.

No exemplo representado está previsto um primeiro septo 51, plano e inclinado para baixo e para a esquerda, e um segundo septo subjacente 52, plano e inclinado para baixo e para a direita.

Durante o funcionamento, cada partícula de material decorativo cai a partir da extremidade 20', embatendo em primeiro lugar no septo 51, depois desliza sobre o mesmo numa porção curtíssima, e por fim cai na cavidade 41.

Foi constatado experimentalmente que esta acção produz uma mistura das partículas dos diversos materiais em pó 18, ponto por ponto, sem variar todavia, pelo menos, de modo relevante, a forma que, em planta, têm as várias camadas de material decorativo e que desse modo foi fornecida pelas redes 11 nas estações Sl, S2, S3; existe na realidade um espécie de mistura apenas na direcção vertical.

Por exemplo, com referência à decoração representada na fig. 5, verifica-se que as formas das diversas camadas (quadrada da camada A3 e redonda da camada A2) se mantém substancialmente

872

19404

-9inalteradas depois da mistura; é, em vez disso, alterada a disposição no sentido vertical das partículas, enquanto aue as da camada mais baixa se colocam para cima, misturando-se com as partículas das camadas superiores à mesma, e vice-versa para as partículas da camada mais alta. Por exemplo, o quadrado central será formado por uma mistura dos três materiais das camadas Al e A2 (e mantendo de modo substancialmente inalterado a própria forma quadrada), enquanto que a restante parte do círculo será uma mistura apenas com os materiais de Al e A2.

Em síntese, a decoração que é colocada na cavidade 41, terá em planta substancialmente a mesma configuração que tem no conjunto P formado sobre a cinta 21, mas com os materiais decorativos misturados entre si.

Em vez dos septos 51 e 52 podem ser previstos outros meios de mistura, por exemplo, compreendendo tantas pequenas pás rotativas que intersectam as partículas dos materiais à medida que as mesmas caem da extremidade 20'.

Obviamente, pode resultar que os limites dos motivos da decoração sejam um pouco mais indefinidos em relação ao desenho produzido pelas redes 11; mas isso não constitui qualquer desvantagem no caso das decorações do tipo tendo justamente formas esfumadas; por exemplo, que reproduzem os veios das pedras naturais.

Naturalmente, graças à mistura descrita é que é possível polir superficialmente o azulejo sem que a decoração do mesmo mude. Igualmente, a decoração não varia de modo perceptível com a abrasão provocada pela prensagem contínua mesmo se prolongada.

Obviamente ao invento em apreço poderão ser feitas numerosas modificações de natureza de aplicação prática, sem com isso sair do âmbito da ideia do invento como está reivindicada adiante.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Processo para realizar decorações com materiais em pó sobre azulejos cerâmicos, compreendendo as ditas decorações, pelo menos, dois materiais decorativos em pó diferentes, caracterizado por compreender as seguintes fases:

a superfície de transporte (21) de um meio de transporte (20) é feita passar por debaixo de uma pluralidade de estações (Sl, S2, S3), colocadas em sucessão, em cada uma das quais uma respectiva camada (Al, A2, A3) do material decorativo em pó é depositada sobre a dita superfície (21), de acordo com uma respectiva distribuição em planta, de modo tal que, sobre a superfície de transporte (21), é criada uma sucessão de conjuntos (P), cada um dos quais é formado por uma pluralidade de camadas (Al, A2, A3) de material decorativo em pó, sobrepostas entre si, e reproduz substancialmente a decoração desejada do azulejo,· cada conjunto (P) de camadas é em seguida feito avançar para além da extremidade de jusante (20') do meio de transporte (20) e feito cair, por gravidade, dentro da cavidade (41) do molde, sendo o movimento relativo entre a dita extremidade (20') e a cavidade (41) tal que o conjunto de camadas (P) é transferido para a cavidade (41), mantendo substancialmente inalterada a disposição relativa, em planta, que as partículas do pó têm no conjunto (P), colocado sobre a superfície de transporte (21).
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os materiais decorativos em pó serem misturados entre si de modo localizado à medida que caem para além da extremidade de jusante (20') do meio de transporte (20), antes de atingirem a cavidade (41) .
3 - Máquina para realizar decorações com materiais em pó sobre azulejos cerâmicos, compreendendo as ditas decorações, pelo menos, dois materiais decorativos em pó diferentes,

79 872

19404

-2/3 caracterizada por compreender:

uma pluralidade de estações (Sl, S2, S3), colocadas em sucessão, em cada uma das quais uma respectiva camada (Al, A2, A3) do material decorativo em pó é distribuída, de acordo com uma respectiva distribuição em planta;

um meio de transporte (20) com a superfície de transporte (21) substancialmente plana e contínua, que corre por debaixo de todas as ditas estações (Sl, S2, S3), e tem um movimento coordenado com o funcionamento das ditas estações (Sl, S2, S3), de tal modo que sobre a sua superfície de transporte (21) é depositada uma sucessão de conjuntos (?), cada um dos quais é formado por uma pluralidade de camadas (Al, Ά2,

A3) de material decorativo em pó, sobrepostas entre si, e reproduz substancialmente a decoração desejada do azulejo;

estando a extremidade de jusante (20') do meio de transporte (20) disposta sobre a cavidade (41) do molde e sendo móvel relativamente à mesma, de modo a transferir para a dita cavidade (41) por queda, um de cada vez, os ditos conjuntos (P) de camadas, mantendo substancialmente, inalterada a disposição relativa, em planta, que as partículas de pó têm no conjunto (?) colocado sobre a superfície (21).
4 - Máquina de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o dito meio de transporte (20) funcionar fazendo avançar os ditos conjuntos (P) de camadas em relação à própria extremidade de jusante (20'), e libertando os mesmos, por queda, além da mesma, na cavidade (41) do molde.
5 - Máquina de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por compreender meios de mistura (50) dos materiais decorativos em pó, dispostos perto da extremidade de jusante (20') do meio de transporte (20), capazes de realizarem a mistura recíproca e localizado das partículas dos materiais decorativos em pó à medida que os mesmos caem para além da dita extremidade (20'), mantendo substancialmente inalterada a disposição relativa, em

79 872

19404

-3/3 planta, que as partículas de pó têm no conjunto (P), colocado sobre a superfície de transporte (21).
6 - Máquina de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por os meios de mistura (50) dos materiais decorativos em pó compreenderem, pelo menos, um septo de desvio (51, 52) , inclinado em relação à vertical, colocado perto da extremidade de jusante (20') do meio de transporte (20), capaz de intersectar a queda dos materiais decorativos em pó da dita extremidade e libertando os mesmos em seguida novamente para baixo.
7 - Máquina de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por os meios de mistura (50) do material decorativo em pó compreenderem uma pluralidade dos ditos septos de desvio (51, 52), dispostos em cascata um por debaixo do outro, capazes de intersectarem a queda dos materiais decorativos em pó.
8 - Máquina de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o meio de transporte (20) compreender um transportador de cinta, cuja superfície de transporte (20) é constituída por uma cinta horizontal contínua, cuja extremidade de jusante (20') está dobrada em torno de um rolo (22), que tem o diâmetro relativamente muito pequeno.
9 - Máquina de acordo com a reivindicação 3, capaz de operar com prensas do tipo que têm uma roda giratória, que leva uma ou mais cavidades (41) de molde, caracterizada por o meio de transporte (20) estar disposto com o próprio eixo longitudinal orientado na direcção tangencial à trajectória circular da cavidade (41) do molde.