PT101912B - Vidro de cal sodada cinzento claro - Google Patents

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    • C03C3/083Glass compositions containing silica with 40% to 90% silica, by weight containing aluminium oxide or an iron compound
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    • C03C4/02Compositions for glass with special properties for coloured glass

Description

DESCRIÇÃO
VIDRO DE CAL SODADA CINZENTO CLARO
O presente invento diz respeito a um vidro de cal sodada de côr cinzenta clara, composto por constituintes de formação de vidro e agentes corantes. Ele diz também respeito a uma composição vitrifícável para formar um tal vidro.
A expressão vidro de cal sodada é aqui utilizada num sentido vasto e diz respeito a qualquer vidro composto pelos seguintes constituintes (percentagens, em peso):
SiO2 60 a 75%
Na2O 10 a 20%
CaO 0 a 16%
K2O 0 a 10%
MgO 0 a 10%
ai2o3 0 a 5%
BaO 0 a 2%
BaO + CaO + MgO 10 a 20%
K2O + Na2O 10 a 20%
Este tipo de vidro é amplamente utilizado no campo da vitrificação para edifícios ou veículos motorizados. E geralmente fabricado na forma de uma tira por um processo de estiramento ou flutuação. Uma tira deste tipo pode ser coitada na forma de chapas que podem a seguir ser tomadas curvas ou sujeitas a
-7tratamento, por exemplo tratamento por calor, com vista a reforçar as propriedades mecânicas.
Quando se fala de propriedades ópticas de uma chapa de vidro, é geralmente necessário relacionar essas propriedades com um aparelho de iluminar padrão. Na presente descrição, são utilizados dois aparelhos de iluminar padrão; Illuminant C e Illuminant A conforme definido pela Intemational Commission on Illumination (C.I.E.). O Illuminant C representa luz do dia média, tendo uma temperatura de côr de 6700 K. Este aparelho de iluminar é especialmente útil para avaliação das propriedades ópticas de vidros destinados a edifícios. O Illuminant A representa a radiação de um irradiador Planck a uma temperatura de cerca de 2856 K. Este aparelho de iluminar representa a luz emitida pelos faróis de veículos e é especialmente destinado a avaliar as propriedades ópticas do vidro destinado a veículos motorizados. A Intemational Commission on Illumination também publicou um documento intitulado Colometiy, Offícial Recommendations of the C.I.E. (Maio 1970), que descreve uma teoria segundo a qual as coordenadas colorimétricas para a luz de cada comprimento de onda do espectro visível são definidas de forma a serem representadas num diagrama (conhecido como o diagrama tricromático da C.I.E.) tendo eixos ortogonais x e y. Este diagrama tricromático mostra a posição que representa a luz para cada comprimento de onda (expressa em nanómetros) do espectro visível. Esta posição é designada por local geométrico do espectro e a luz cujas coordenadas estão situadas neste local do espectro é considerada como possuindo um grau de pureza de excitação de 100% para o comprimento de onda adequado. O local geométrico do espectro é fechado por uma linha designada por fronteira púrpura que une os pontos do local geométrico do espectro, cujas coordenadas correspondem a comprimentos de onda de 380 nm (violeta) e 780 nm (vermelho). A área incluída dentro do local geométrico do espectro e a fronteira púrpura é a disponível para as coordenadas tricromáticas de qualquer
-3luz visível. As coordenadas da luz emitida pelo Illuminant C, por exemplo, correspondem a x = 0,3101 e y = 0,3163. Este ponto C é considerado como representando luz branca e, por causa disso, tem um grau de pureza de excitação igual a zero para qualquer comprimento de onda. Podem-se traçar linhas do ponto C para o local geométrico do espectro a qualquer comprimento de onda desejado e qualquer ponto situado nestas linhas pode ser definido não só pelas suas coordenadas x e y, mas também em função do comprimento de onda correspondente à linha na qual está situado e pela sua distância do ponto C relativamente ao comprimento total da linha de comprimento de onda. A partir daqui, a luz transmitida por uma chapa colorida de vidro pode ser descrita pelo seu comprimento de onda dominante e pelo seu grau de pureza de excitação (P) expresso em percentagem.
De facto, as coordenadas da C.I.E. da luz transmitida por uma chapa de luz colorida dependerão não só da composição do vidro, mas'também da sua espessura. Na presente descrição e reivindicações, todos os valores das coordenadas tricromáticas (x, y), do grau de pureza de excitação (P) do comprimento de onda dominante λρ da luz transmitida, e da transmissibilidade da luz do vidro (TL) são calculados a partir da transmissão interna específica (SIT^) de uma chapa de vidro com 5 mm de espessura. A transmissão intenta específica de urna chapa de vidro é detenninada apenas pela absorção do vidro e pode ser expressa pela lei de Beer-Lambert, SITj. - ε'Ι:ΛΛ, em que Αλ é o coeficiente de absorção do vidro (em cm'1) no comprimento de onda em questão e E é a espessura do vidro (em cm). Numa primeira aproximação, SH\ pode também ser representada pela fórmula (I.v. + R2z) / (Iiã + Riz) em que Ia é a intensidade da luz visível na primeira face da chapa de vidro, Ra é
-4a intensidade da luz visível reflectida por esta face, I.u é a intensidade da luz visível transmitida pela segunda face da chapa de vidro e R2Z é a intensidade da luz visível reflectida para o interior da chapa por esta segunda face.
Na presente descrição e reivindicações, utiliza-se o seguinte:
A transmissão luminosa total relativamente ao Illuminant A, medida para uma espessura de 4 mm (TLA4). Esta transmissão total é o resultado de integrar a expressão
ZTvErS;./ZEz-S>.
entre os comprimentos de onda 380 e 780 nm, em que Tz é a transmissão a comprimento de onda λ, Ελ é a distribuição espectral do Illuminant A e Sz é a sensibilidade do olho humano normal em função do comprimento de onda λ.
A transmissão de energia total, medida para uma espessura de 4 mm (TE4). Esta transmissão total é o resultado de integrar a expressão
ΣΤλ·Ελ/ΣΕλ entre os comprimentos de onda 300 e 2150 nm, em que Ez é a distribuição de energia espectral do sol a 30°C acima do horizonte (distribuição de Moon).
A selectividade, medida medida para uma espessura de 4 mm (SE4), é definida pela relação (TLA4/TE4).
A transmissão total em ultra-violeta, medida para uma espessura de 4 mm (TUVT4). Esta transmissão total é o resultado de integrar a
-5expressão
Στλ·υλ/Συλ entre os comprimentos de onda 280 e 380 nm, em que é a distribuição espectral da radiação ultra-violeta tendo passado através da atmosfera, como determinado na norma DIN 67507.
O presente invento diz respeito, em particular, a vidros cinzentos com uma sombra variando do esverdeado para o azulado. Quando a curva de transmissão de uma substância transparente não varia na prática em função do comprimento de onda visível, esta substância é descrita como gris neutro. No sistema da C.I.E., ela não possui um comprimento de onda dominante e o seu grau de pureza de excitação é zero. Por extensão, um corpo pode ser considerado como cinzento, sendo a curva espectral relativamente plana na região visível, mas apresentado contudo fracas bandas de absorção, permitindo que seja definido um comprimento de onda dominante e um grau de pureza que é baixo mas não zero. O vidro cinzento, de acordo com o presente invento, tem, de preferência, um grau de pureza de excitação inferior a 6%.
Os vidros cinzentos são geralmente escolhidos devido às suas propriedades protectoras contra os raios de sol e é conhecida a sua utilização em edifícios, especialmente em países com muito sol. Os vidros cinzentos são também utilizados em marquises ou varandas e escadarias, bem como para parcial vitrificação em alguns veículos motorizados ou compartimentos de comboios.
No que concerne ao sector automóvel, existe uma tendência para escolher vidro cinzento para o fabrico de vidros traseiros e janelas laterais
-6traseiras. Os padrões de transmissão de luminosidade mínima impostos para os materiais destinados a pára-brisas e janelas laterais dianteiras, bem como a necessidade de estas janelas terem uma fraca transmissão de energia para evitar o excessivo aquecimento do interior do veículo, obrigou que, até agora, os fabricantes usassem vidro de côr verde para os pára-brisas e janelas laterais dianteiras, dado apenas vidro com este matiz permitir a obtenção de uma elevada selectividade e satisfazendo os padrões legais quanto a transmissão luminosa.
O presente invento diz respeito a um vidro cinzento claro, especialmente apropriado para utilização como janelas de veículos, em particular pára-brisas e janelas laterais dianteiras. Este vidro tem propriedades ópticas e de energia até agora só oferecidas por vidro verde, enquanto que, de forma vantajosa, permite que a côr do filtro do pára-brisas e das janelas laterais dianteiras sejam condicentes com os das outras janelas do veículo.
I
O presente invento apresenta um vidro de cal sodada de côr cinzenta, composto de constituintes de formação de vidro e agentes corantes, caracterizado por os elementos feno, cobalto e selénio estarem presentes como agentes corantes nas seguintes proporções (expressas na fonna indicada em percentagens, em peso, do vidro):
Fe2O3 0,25 a 0,60%
Co 0,0010 a 0,0040%
Se 0,0005 a 0,0030% sendo as proporções de agentes corantes calculadas de fonna a que o vidro tenha uma transmissão luminosa total, medida relativamente ao Illuminant A para uma espessura de vidro de 4 mm (TLA4), superior a 62%, uma selectividade medida para uma espessura do vidro de 4 mm (TLA4) superior a 1,1 e um grau
-7de pureza de excitação (P) inferior a 6%.
O presente invento permite a obtenção de um vidro com uma selectividade superior a 1,1, que é muito elevada para vidro cinzento, com boa transmissão luminosa, correspondendo aos padrões impostos no sector automóvel para materiais para pára-brisas e janelas laterais dianteiras.
De facto, um vidro tendo praticamente uma coloração semelhante pode ser produzido utilizando-se níquel como principal agente corante. No entanto, a presença de níquel apresenta algumas desvantagens, especialmente quando o vidro tem de ser produzido pelo processo de flutuação. No processo de flutuação, uma tira de vidro quente é conduzida ao longo da superfície de um banho de estanho fundido, de modo a que as suas faces fiquem planas e paralelas. Para evitar a oxidação do estanho na superfície do banho, que levaria ao arrastamento de óxido de estanho por esta tira, é mantida uma atmosfera' redutora sobre o banho. Quando o vidro contem níquel, este é parcialmente reduzido pela atmosfera sobre o banho de estanho, dando origem a um obscurecimento do vidro produzido. Este elemento também é pernicioso para a obtenção de uma elevada selectividade, dado ele não absorver a radiação na gama dos raios infra-vermelhos, o que impede que se obtenha uma fraca transmissão de energia. Para além disso, o níquel presente no vidro pode fonnar sulfureto de níquel NiS. Este sulfureto existe em várias formas cristalinas, que são estáveis dentro de diferentes gamas de temperaturas, criando a transfonnação de uma para outra problemas quando o vidro tem de ser reforçado por tratamento de temperar a calor, como é o caso no campo automóvel e também para determinada vitrifícação utilizada em edifícios (varandas, marquises, etc.). O vidro de acordo com o invento, que não contem níquel, é assim particulannente adequado ao fabrico pelo processo de flutuação, bem como a utilização em arquitectura ou no campo de veículos motorizados ou outros.
-8A presença combinada de agentes corantes à base de ferro, selénio e cobalto e um agente redutor permite que sejam controladas as propriedades ópticas e de energia do vidro cinzento, de acordo com o invento. Os efeitos de diferentes agentes corantes considerados individualmente para a preparação de um vidro são como segue (conforme descrito no livro de bolso alemão Glas de H. Scholtze, - traduzido por J. Le Du - Glass Institute - Paris):
Ferro: o feno está de facto presente na maior parte dos vidros existentes no mercado, quer como impureza ou introduzido deliberadamente como um agente corante. A presença de iões férricos (Feu) confere ao vidro uma ligeira absorção de luz visível tendo um curto comprimento de onda (410 e 440 nm) e uma banda de absorção muito forte nos ultra-violetas (banda de absorção centrada em 380 nm), ao passo que a presença de iões ferrosos (Fe2+) provoca uma forte absorção nos infra-vennelhos (banda de absorção centrada em 1050 nm). Os iões férricos dão ao vidro uma ligeira côr amarela clara, ao pasSo que os iões ferrosos dão uma coloração verde azulada mais pronunciada.
Selénio: O catião SE4* não tem praticamente qualquer efeito corante, ao passo que o elemento não carregado Se° dá uma coloração côr de rosa. O anião Se2‘ forma um crornóforo com iões férricos presentes e, por consequência, dá uma côr vermelha acastanhada ao vidro.
Cobalto: O grupo CoO4 produz uma coloração azul intensa com um comprimento de onda dominante virtualmente oposto ao dado pelo crornóforo de ferro-selénio.
As propriedades ópticas e de energia do vidro contendo os agentes corantes feno e selénio resulta desse modo de uma interacção complexa entre eles, tendo cada um destes agentes corantes um comportamento que depende
-9fortemente do estado redox e, por isso, da presença de outros elementos prováveis de influenciar este estado.
A combinação de agentes corantes e as suas proporções conferem ao vidro, de acordo com o invento, uma transmissão luminosa total (TLA4) superior a 62%, o que lhe permite satisfazer os padrões de transmissão luminosa mínima na parte dianteira de um veículo quando o vidro é utilizado na fonna de pára-brisas e janelas laterais dianteiras.
A transmissão de energia total do vidro (TE4) que é possível de obter pelo presente invento é, de preferência, inferior a 65%. Esta propriedade é particulannente vantajosa no campo automóvel.
O vidro cinzento de acordo com o invento tem, de preferência, um comprimento de onda dominante situado entre 460 e 550 nm, correspondendo a um matiz que varia entre o esverdeado e o azulado, que está essencialmente ligado à combinação dos agentes cobalto e selénio.
Segundo uma forma particularmente preferida de realização do invento, o vidro é caracterizado pela presença de agentes corantes numa quantidade correspondente às seguintes proporções (expressas na forma indicada como percentagens, em peso, do vidro):
Fe2O3 0,35 a 0,50%
Co 0,0020 a 0,0030%
Se 0,0005 a 0,0015%
Dentro dos limites anterionnente definidos, é possível formar vidro com uma transmissão luminosa total, relativamente ao Illuminant A (TLA4) superior a 70%.
O vidro correspondente à gama de concentração mais limitada definida anteriormente para os agentes corantes satisfaz particularmente bem, dado ter propriedades de transmissão de energia suficientemente baixas para evitar um aquecimento indesejável do interior do veículo e boas propriedades de transmissão de luz, satisfazendo completamente os padrões de transmissão mínima na parte dianteira do veículo. Estas propriedades tomam o vidro que as possui completamente adequadas para que seja utilizado num pára-brisas, bem como em janelas laterais dianteiras de veículos.
Um tal vidro é, de preferência, utilizado na fonna de chapas tendo uma espessura de 2 mm para laminados de pára-brisa, 3 mm para janelas laterais dianteiras e mais de 4 mm para vidros traseiros e em edifícios.
Entre os agentes corantes utilizados, o feno ferroso (Fe2*) é o único absorvente na gama dos infra-vermelhos. Em condições normais de fundição de vidros, as quantidades de agentes corantes são limitadas no que concerne aos padrões de transmissão luminosa mínima na frente do veículo e não permitem que seja atingida uma concentração de (Fe2*) suficiente para a absorção na gama dos infra-vermelhos, estabelecendo assim um limite satisfatório para o aquecimento do interior do veículo. Para aumentar a taxa de absorção na gama dos infra-vermelhos, isto é, para reduzir a transmissão de energia do vidro, inclui-se um agente redutor, tal como coque, na fornada vitrificável e a quantidade de sulfito de sódio utilizada para purificar o vidro é adaptada de maneira a limitar o efeito oxidificante. Os iões ferrosos, e a resultante absorção de infra-vermelhos, são assim favorecidos relativamente aos iões fémeos (Fe3*). Para além do coque, podem ser utilizados outros agentes redutores ou materiais contendo agentes redutores, por exemplo escória (sulfuretos).
A composição vitrificável que permite a formação de vidro de acordo com o presente invento inclui areia e sobretudo, ou na totalidade, feldspato, calcário, dolomite, Na2CO3, coque, nitrato, escória, sulfato e sulfureto. Quando o coque é incluído, a quantidade de coque na composição corresponde às seguintes proporções (expressas como uma percentagem, em peso, da areia):
coque 0 a 0,30% e a quantidade de sulfato corresponde às seguintes proporções (expressas como uma percentagem, em peso, da composição vitrificável):
sulfato 0,5 a 1,0%.
O vidro de acordo com o presente invento pode ser fabricado pelos métodos tradicionais. Como matérias primas, pode-se utilizar materiaismaturais, vidro reciclado, escória, ou uma sua combinação. Os agentes corantes não são necessariamente adicionados na forma indicada, mas esta maneira de dar as quantidades de agentes corantes adicionados, em equivalentes nas formas indicadas, corresponde à prática corrente. Na prática, o feno é adicionado na forma de mínio de feno, o cobalto é adicionado na forma de um sulfato hidratado, nomeadamente CoSO4-7H2O ou CoSO4-6H2O e o selénio é adicionado na fonna elementar ou na fonna de uma seletiite, nomeadamente Na2SeO3 ou ZnSeO3. Outros elementos podem estar presentes na fonna de impurezas nas matérias primas utilizadas no fabrico de vidro de acordo com o invento (por exemplo, óxido de manganês em proporções na ordem de 50 ppm), que podem ser originários de materiais naturais, vidro reciclado ou escória, mas quando a presença destas impurezas não confere ao vidro quaisquer propriedades para além dos limites acima definidos, o vidro é tido como estando confonne o presente invento.
-12O presente invento é ilustrado pelos seguintes exemplos específicos de composições.
EXEMPLOS 1 a 72
O Quadro I indica a composição base do vidro, bem como os constituintes da fornada vitrificável a ser fundida para produzir vidros de acordo com o invento (sendo as quantidades expressas em quilogramas por tonelada de fornada vitrificável). O Quadro 11a indica as proporções, em peso, dos agentes corantes no vidro fabricado. Estas proporções são determinadas por fluorescência de raios X do vidro e convertidas na classe molecular indicada. O quadro Ilb indica as proporções, em peso, dos agentes redutores na matéria prima vitrificável. O Quadro 111 indica as propriedades ópticas e de energia correspondentes às definições dadas na presente descrição.
QUADRO I: VIDRO DE BASE
Análise do vidro de bnse
SiO2 71,5 a 71,9%
A12O3 0,8%
CaO 8,8%
MgO 4,2%
Na2O 14,1%
K2O 0,1%
SO3 0,1 a 0,5%
-13Constituintes do vidro de base
Areia 577,0
Feldspato 30,0
Calcário 36,0
Dolomite 163,3
Na2CO3 183,5
Nitrato 10,2
Coque
Sulfato • como indicado nos exe
Escória ,
QUADRO Ha
Exemplo No: 1 2 3 4 5 6 7
Fe2O3(%) 0,451 0,510 0,510 0,466 0,461 0,452 0,448
Co (ppm) 37 26 26 30 28 22 20
Se (ppm) 6 5 8 6 7 5 8
Exemplo No: 8 9 10 11 12 13 14
Fe2O3(%) 0,450 0,451 0,410 0,457 0,405 0,421 0,419
Co (ppm) 24 25 36 26 25 23 23
Se (ppm) 4 5 25 23 10 8 10
Exemplo No: 15 16 17 18 19 20 21
Fe2O3(%) 0,402 0,403 0,401 0,412 0,438 0,444 0,440
Co (ppm) 24 24 24 25 21 22 23
Se (ppm) 9 6 7 9 5 7 6
-14QUADRO Ha (continuação')
Exemplo No: 22 23 24 25 26 27 28
Fe2O3(%) 0,445 0,426 0,427 0,450 0,472 0,429 0,443
Co (ppm) 23 23 22 22 22 22 22
Se (ppm) 7 9 9 7 8 7 8
Exemplo No: 29 30 31 32 33 34 35
Fe2O3(%) 0,431 0,410 0,434 0,424 0,501 0,501 0,480
Co (ppm) 19 22 23 21 25 24 25
Se (ppm) 8 7 9 9 7 8 5
Exemplo No: 36 37 38 39 40 41 42
Fe2O3(%) 0,506 0,352 0,340 0,310 0,308 0,367 0,396
Co (ppm) 24 24 26 26 30 30 25
Se (ppm) 6 6 8 8 8 10 8
Exemplo No: 43 44 45 46 47 48 49
Fe2O3 (%) 0,399 0,396 0,396 0,368 0,376 0,372 , 0,386
Co (ppm) 25 25 27 27 32 32 33
Se(PPm) 8 8 7 9 9 10 10
Exemplo No: 50 51 52 53 54 55 56
Fe2O3(%) 0,381 0,439 0,426 0,413 0,410 0,414 0,410
Co (ppm) 34 31 31 27 28 29 29
Se (ppm) 8 5 7 4 6 6 6
Exemplo No: 57 58 59 60 61 62 63 64
Fe2O3(%) 0,412 0,475 0,472 0,506 0,499 0,493 0,495 0,397
Co (ppm) 26 31 29 28 28 28 29 29
Se (ppm) 6 6 8 8 8 6 8 8
Exemplo No: 65 66 67 68 69 70 71 72
Fe2O3(%) 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,65 0,408 0,406
Co (ppm) 28 26 31 31 35 25 30 27
Se (ppm) 8 7 8 9 7 9 9 9
-15QUADRO Ilb
Exemplo No: 1 2 3 4 5 6 7
Sulfato/comp(%) 0,50 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77
Coque/areia (%) 0,11 0,11 0,11 0,11 0,11 o,n
Exemplo No: 8 9 10 11 12 13 14
Sulfato/comp(%) 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77
Coque areia (%) 0,15 0,15 o,n o,n 0,11 o,n
Exemplo No: 15 16 17 18 19 20 21
Sulfato/comp(%) 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77 0,61
Coque areia (%) 0,13 0,13 0,13 0,13 o,n o,n 0,11
Exemplo No: 22 23 24 25 26 27 28
Sulfato/comp(%) 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61
Coque areia (%) 0,11 0,13 0,13 0,11 0,11 0,13 0,13
Exemplo No: 29 30 31 32 33 34 .· 35
Sulfato/comp(%) 0,61 0,61 0,81 0,81 0,61 0,61 0,61
Coque areia (%) 0,11 0,13 0,1 1 0,13 0,11 0,11 0,16
Exemplo No: 36 37 38 39 40 41 42
Sulfato/comp(%) 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61
Coque areia (%) 0,16 0,16 0,016 0,013 0,013 0,011 0,011
Exemplo No: 43 44 45 46 47 48 49
Sulfato/comp(%) 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61
Coque areia (%) o,n 0,13 0,13 o,n 0,11 0,11 o,n
Exemplo No: 50 51 52 53 54 55 56
Sulfato/comp(%) 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73
Coque areia (%) o,n 0,07 0,07
Escória/areia (%) 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50
-16QUADRO Ilb (continuação)
Exemplo No: 57 58 59 60 61 62 63 64
Sulfato/comp(%) 0,73 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,70 0,61
Coque areia (%) 0,10 0,11 0,11 0,10 0,10 0,09 0,09 0,07
Escória/areia (%) 6,50 6,50
Exemplo No: 65 66 67 68 69 70 71 72
Sulfato/comp(%) 0,61 0,61 0,61 0,61 0,61 0,65 0,65 0,65
Coque areia (%) 0,07 0,08
Escória/areia (%) 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50
QUADRO III
Exemplo No: j_______2 3_______4_______5_______6_______7
TL (%) 66,3 69,0 67,0 71,5 72,6 74,2 72,4
λ() (nm) 496,1 494,4 552,0 493,3 496,5 501,2 552,9
Pureza (%) 1,8 2,9 1,9 2,2 1,7 1,4 ' 1,8
Fe27Fe tot (%) 19,5 23,5 19,8 18,4 17,1 19,4 18,8
TLA4(%) 65,5 67,3 66,4 69,5 70,4 71,7 70,6
TE4 (%) 56,6 52,3 54,6 59,5 61,1 59,7 59,7
TUVtot4 (%) 22,6 25,6 23,5 26,0 25,9 27,7 26,3
Se4 1,16 1,29 1,22 1,17 1,15 1,20 1,18
Exemplo No: 8 9 10 11 12 13 14
TL (%) 74,0 71,3 67,8 70,2 72,0 72,6 73,4
λυ (nm) 491,6 496,3 546,8 506,1 544,9 530,3 544,0
Pureza (%) 3,0 1,9 0,6 0,9 1,1 0,9 1,1
Fe2+/Fe tot (%) 21,3 21,6 15,0 18,4 19,5 19,4 17,5
TLA4(%) 71,3 69,4 67,1 68,8 70,4 70,7 71,4
TE4 (%) 58,4 57,0 63,6 59,3 61,0 60,6 62,6
TUVtot4 (%) 29,4 27,6 26,0 26,1 28,3 27,9 27,3
Se4 1,22 1,22 1,06 1,16 1,15 1,17 1,14
-17QUADR.0 III (continuação)
Exemplo No: 15 16 17 18 19 20 21
TL (%) 71,5 74,6 74,5 73,8 76,4 75,1 73,8
λρ (nm) 552,0 494,6 497,2 499,0 497,2 506,1 504,3
Pureza (%) 1,3 1,7 1,4 1,2 1,7 LI L2
Fe27Fe tot (%) 19,9 19,0 19,5 17,7 18,7 18,1 19,1
TLA4 (%) 70,0 72,1 72,0 71,5 73,4 72,6 71,5
TE4 (%) 60,6 62,6 62,1 62,9 61,9 61,7 60,4
TUVtot4 (%) 27,9 29,1 29,6 28,5 28,8 28,3 27,4
Se4 1,15 1,15 1,16 1,14 1,19 1,18 1,18
Exemplo No: 22 23 24 25 26 27 28
TL (%) 71,9 70,9 70,5 74,1 72,1 71,3 71,8
λρ (nm) 536,0 531,3 525,9 501,8 512,5 507,9 507,5
Pureza (%) 1,1 1,0 0,9 1,3 1,0 0,9 1,0
Fe27Fe tot (%) 19,2 2 1,2 21,5 19,0 19,2 21,9 20,5
TLA4(%) 70,1 69,4 69,1 71,7 70,2 69,6 70,0
TE4 (%) 59,4 58,2 57,9 60,2 58,4 57,8 58,4
TUVtot4 ( %) 26,9 27,4 27,7 27,1 25,9 27,9 27,1
Se4 1,18 1,19 1,19 1,19 1,20 1,20 1,20
Exemplo No: 29 30 31 32 33 34 35
TL (%) 73,4 72,6 72,5 72,4 70,3 70,1 69,0
λρ (nm) 239,2 516,3 539,5 541,3 509,3 521,3 492,2
Pureza (%) 1,3 0,9 1,1 1,2 1,2 1,1 3,5
Fe27Fe tot (%) 20,1 20,5 18,7 20,0 19,3 19,1 25,9
TLA4(%) 71,3 70,6 70,6 70,6 68,7 68,6 67,3
TE4 (%) 59,6 59,9 60,5 59,7 56,5 56,6 54,6
TUVtot4 (%) 27,9 28,8 27,1 27,7 24,4 25,1 27,1
Se4 1,20 1,18 1,17 1,18 1,22 1,21 1,30
QUADRO ΠΙ (continuação)
Exemplo No: 36 37 38 39 40 41 42
TL (%) 68,3 71,7 70,6 73,6 72,2 68,1 73,1
λ0 (nm) 497,6 493,2 491,6 500,3 490,7 545,0 525,1
Pureza (%) 2,4 1,7 2,1 0,8 1,6 0,8 0,8
Fe2+/Fe tot (%) 24,9 24,6 28,4 21,7 99,3 20,7 19,1
TLA4(%) 66,8 69,9 68,9 71,5 70,4 67,3 71,1
TE4 (%) 51,0 59,6 57,2 64,3 63,6 60,3 61,9
TUVtot4 (%) 26,2 32,1 32,7 32,9 33,3 28,4 29,2
Se4 1,31 1J7 1,20 1,11 1,11 1,12 1,15
Exemplo No: 43 44 45 46 47 48 49
TL (%) 72,1 70,1 69,7 70,3 67,7 67,3 67,8
λυ (nm) 542,1 542,1 502,3 544,9 491,2 494,5 495,7
Pureza (%) 1,1 1,2 1,1 0,7 1,6 1,1 1,1
Fe27Fe tot (%) 19,3 21,0 22,6 19,1 21,3 21,5 20,6
TLA4(%) 70,4 68,8 68,4 69,1 66,8 66,5 66,9
TE4 (%) 61,2 59,2 57,9 62,4 59,4 59,3 59,4
TUVtot4 (%) 28,7 27,1 28,0 30,1 28,9 28,6 28,5
Se4 1,15 1,16 1,18 1,11 1,12 1,12 1,13
Exemplo No: 50 51 52 53 54 55 56
TL (%) 68,0 74,6 74,2 76,1 73,6 72,9 71,3
λ0 (nm) 492,2 489,2 489,1 489,8 491,6 489,9 491,3
Pureza (%) 1,4 3,8 3,4 3,5 2,5 3,5 2,8
Fe2+/Fe tot (%) 20,3 17,4 17,0 18,4 18,5 21,4 22,6
TLA4(%) 67,1 71,7 71,5 72,9 71,1 70,4 69,2
TE4 (%) 60,0 62,5 63,2 63,0 62,2 59,3 57,9
TUVtot4 (%) 28,8 27,8 28,6 29,3 28,2 29,2 28,6
Se4 1,12 1,15 1,13 1,16 1,14 1,19 1,20
-19QUADRO III (continuação)
Exemplo No: 57 58 59 60 61 62 63 64
TL (%) 68,9 73,5 71,8 73,1 68,8 71,2 71,2 69,3
λυ (nm) 489,1 490,4 491,5 497,8 497,8 490,5 491,9 498,9
Pureza (%) 4,7 3,5 2,9 1,4 1,7 3,5 2,9 1,3
Fe2+/Fe tot (%) 30,1 17,8 18,4 16,1 19,3 19,3 18,8 22,7
TLA4 (%) 67,0 70,9 69,6 70,9 67,5 69,0 69,2 67,9
TE4 (%) 51,7 60,3 59,2 60,6 56,1 57,4 57,7 57,6
TUVtot4 (%) 30,2 26,9 26,5 28,7 25,2 26,7 26,6 27,9
Se4 1,30 1,18 1,18 1,17 1,20 1,20 1,20 1,18
Exemplo No: 65 66 67 68 69 70 71 72
TL (%) 68,8 71,1 68,4 69,0 71,5 73,0 70,6 72,1
λ0 (nm) 507,8 497,8 491,1 495,4 488,1 512,9 502,3 531,8
Pureza (%) 0,9 1,5 2,8 1,6 3,5 0,7 0,9 0,9
Fe27Fe tot (%) 23,2 23,2 25,4 19,0 18,1 18,5 18,1 17,6
TLA4(%) 67,7 69,3 67,0 67,5 69,4 71,0 69,1 70,4
TE4 (%) 56,7 58,2 55,3 59,3 61,6 62,1 61,7 62,4
TUVtot4 (%) 27,6 29,1 28,7 25,7 27,7 27,6 26,7 26,5
Se4 1,19 1,19 1,21 1,14 1,13 1,14 1,12 1,13
Lisboa, 3 de Setembro de 1996
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial
RUA VICTOR CORDON, 14-3°
1200 LISBOA

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Vidro de cal sodada de côr cinzenta clara, composto por constituintes de formação de vidro e agentes corantes, caracterizado por os elementos ferro, cobalto e selénio estarem presentes como agentes corantes nas seguintes proporções (expressas na forma indicada como percentagens, em peso, do vidro):
    Fe2O3 0,25 a 0,60% Co 0,0010 a 0,0040% Se 0,0005 a 0,0030%
    sendo as proporções de agentes corantes calculadas de forma a que o vidro tenha uma transmissão luminosa total, medida relativamente ao Illuminant A, para uma espessura de vidro de 4 mm (TLA4), superior a 62% e uma selectividade, medida para uma espessura de vidro de 4 mm (SE4), superior a 1,1 e um grau de pureza de excitação (P) inferior a 6%.
  2. 2. Vidro colorido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a transmissão de energia total, medida para uma espessura de 4 mm (TE4), não ser superior a 65%.
  3. 3. Vidro de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado por ter um comprimento de onda dominante (λ0) situado entre 460 e 550 nm.
  4. 4. Vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por os agentes corantes estarem presentes numa quantidade correspondente às seguintes proporções (expressas na forma indicada como percentagens, em peso, do vidro):
    .-)-
    Fe2O3 0,35 a 0,50% Co 0,0020 a 0,0030% Se 0,0005 a 0,0015%
  5. 5. Vidro de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a transmissão luminosa total, medida relativamente ao Illuminant A para uma espessura de 4 mm (TLA4), ser superior a 70%.
  6. 6. Vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por ter a forma de uma chapa.
  7. 7. Vidro de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por se destinar a uma janela de automóvel.
  8. 8. Coinposição vitrificável para formar vidro de acordo com a reivindicação I, caracterizada por compreender constituintes de formação de vidro, nomeadamente areia, e por incluir ainda coque, numa quantidade correspondente às seguintes proporções (expressas como uma percentagem, em peso, da areia):
    coque 0 a 0,30%, e sulfato numa quantidade correspondente às seguintes proporções (expressas como uma percentagem, em peso, da composição):
    sulfato 0,5 a 1,0%.
    Lisboa, 3 de Setembro de 1996
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