PT100467A - Instalacao para a deflagracao de materias explosivas - Google Patents

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PT100467A
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Walter Schulze
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Kaus & Steinhausen Delaborierg
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Description

Descrição referente à patente de invenção de Iiaus & Steinhausen Delaboriergesellschaft mbH, alemã, industrial e comercial, com sede em Dragahn No, 15, D-3139 Karwitz,
Alemanha, para: "INSTALAÇÃO PARA A DEFLAGRAÇÃO DE MATÉRIAS EXPLOSIVAS" A presente invenção refere-se a uma instalação para a deflagração de materiais explosivos, com um reactor de deflagração e com um dispositivo transportador que se desloca no interior e no exterior do reactor, com uma multiplicidade de portadores do material para deflagração, que são carregados fora do reactor com materiais explosivos, depois continuando o seu transporte para o interior do reactor, para um·dispositivo de inflamação dos materiais explosivos e deste transportados, com os materiais explosivos, no interior do reactor e, finalmente, depois de terminada a deflagração deixam o reactor. São conhecidas instalações deste género, destinadas a descartar objectos com perigo.de explosão ou materiais susceptiveis de explodir, por exemplo munições, foguetes, artefactos pirotécnicos, etc., em especial do dominio militar. 0 motivo do descarte é o facto de os referidos objectos terem atingido uma determinada idade, a partir da qual os materiais com perigo de explosão ou susceptiveis de explodir já não podem ser garantidos, nem as suas caracteristicas definidas 1
necessárias para a sua utilização, ou então porque, por exemple os sistemas de armamento já evoliram e as munições jê produzidas e armazenadas já não podem ser utilizadas. «11'
No seguimento, os referidos materiais com perigo de explosão ou materiais susceptiveis de explodir são designados pelo termo "material explosivo". Entende-se por isso, em geral, materiais sólidos, líquidos e gelatinosos, e misturas desses materiais, que foram fabricados para ser usados como explosivos ou como meios de propulsão. Mas incluem-se também no conceito de materiais explosivos materiais que não foram fabricados para fins de explosão ou de propulsão, por exemplo peròxidos orgânicos como catalisadores, meios para produção de gases para as técnicas actuais de plásticos e espumas, muitos meios de combate aos parasitas, entre muitos outros.
Pertence também a este grupo por exemplo a mistura "Thermit", geralmente conhecida, designando-se assim misturas de alumínio e óxido de ferro que reagem para formar óxido de alumínio e ferro, com grande desenvolvimento de calor. Este calor produzido é usado, por exemplo, para a soldadura de carris.
Os materiais explosivos podem encontrar-se quer na forma de produto a granel com quaisquer dimensões dos grãos ou aderência, sob a forma de corpos com dimensões definidas (por exemplo agregados prensados), mas também como massa de enchimento de corpos ocos. Como índice dos grupos de materiais contidos neste conceito, pode servir a listagem dada em Rudolf Meyer "Explosivstoffe", 6a.ed., página 127 e seguintes. 0 descarte de materiais explosivos faz-se universalmente, devido às inseguranças ligadas, com o seu manejo 2
io para o pessoal e para o material circundante, mediante designada deflagração ou explosão daqueles materiais. Fala-se de "deflagração" visto que praticamente todos os materiais explosivos que existam em grandes quantidades, depois de desencadeadas as reacções químicas de desintegração, sem adição de outros componentes da reacção, em especial sem o oxigénio do ar, de resto usual numa "combustão", continuam a reagir. Enquanto que a deflagração de materiais explosivos tem como fim a "deflagração" que se desenvolve de maneira relativamente lenta, a uma velocidade de combustão inferior a 100 m/s, uma explosão de materiais explosivos terá como consequência, segundo todas as regras, uma "detonação" dos materiais explosivos, com uma velocidade de combustão relativamente elevada, de 1 000 a 9 000 m/s e acompanhada por uma onda de choque. Ambos os conceitos de "deflagração" e " detonação" s agrupados, no seguimento no conceito de "explosão".
As instalações mencionadas na introdução para a deflagração de materiais explosivos prevêm - preponderantemente - de uma maneira tradicional conhecida, uma deflagração completamente no ar livre ou, por exemplo no caso a que se refere a patente DE-OS 38 22 648 - num edificio de segurança que, por construção toma, com uma parede de evacuação parcialmente aberta, o carácter de um recinto de combustão. A segurança das pessoas é, nas instalações conhecidas do primeiro género, garantida por simples trincheiras de terra, que circundam o ponto de deflagração ou, pelo manos, protegem no sentido do pessoal presente, ou também, no caso de uma instalação segundo a patente DE-OS 38 22 648, por meio de uma parede resistente de um edificio de segurança que, por exemplo separa a zona da deflagração da zona de carga. O inconveniente das instalações conhecidas para a 3 deflagração de materiais explosivos do género mencionado na introdução consiste em especial em que na verdade está garantida a segurança das pessoas, no entanto, devido à construção aberta ou - no caso da patente DE-OS 38 22 648 -parcialmente aberta, não se verifica qualquer redução das emissões ou essa redução faz-se em medida insuficiente. Os materiais explosivos reagem, designadamente quando da sua reacçâo de desintegração, para dar na maior parte produtos de reacçâo gasosos ou também materiais sólidos contidos como resíduos da combustão (cinzas) e/ou como aerossois nos materiais gasosos resultantes. Estes materiais, no caso das instalações conhecidas do género mencionado na introdução, não são de todo ou são insuficientemente retidos, visto que un pressuposto para uma tal retenção dos materiais tóxicos libertados, designadamente um espaço fechado com um dispositivo de recolha apropriado, surge como excluido, de acordo com os conhecimentos técnicos actualmente disponíveis, devido aos perigos ligados com um espaço fechado no caso de uma detonação (intempestiva) dos materiais explosivos. 0 objecto da presente invenção consiste em proporcionar uma instalação para a deflagração de materiais explosivos do géneio mencionado na introdução, de modo tal que seja garantida uma protecção substancialmente completa contra as emissões e ao mesmo tempo uma segurança total para as pessoas. Este objectivo baseia-se nas directivas ou prescrições da 4a. lei federal da protecção contra as emissões (4. BImSchV), nas directivas para a destruição de materiais explosivos da associação profissional da indústria química e na prescrição para o tratamento de resíduos "46a - Materiais explosivos e objectos com material explosivo - Prescrição Geral (VBG 55a)". 4
Este problema resolve-se, numa instalação para a deflagração de materiais explosivos do género mencionado na introdução, segundo a presente invenção, montando o reactor de deflagração no interior de um túnel substãncialmente resistente aos estilhaços e resistente à explosão.
As vantagens da. presente invenção consistem em especial em que o reactor de deflagração e o túnel resistente aos estilhaços e à explosão constituem uma instalação de deflagração fechada, na qual os componentes gasosos dos produtos da reacçáo resultantes da deflagração são captados e emitidos para o ar ambiente depois da redução das matérias tóxicas, e os produtos da reacção líquidos e/ou sólidos são preparados para os transformar em materiais susceptiveis de serem depositados de maneira tolerável pelo ambiente, enquanto que, quando da realização da deflagração, se garante permanentemente uma segurança das pessoas de acordo com as normas legais. Ê aqui particularmente vantajoso o facto de poderem cumprir-se as normas da 17, BImSchV ou os limites de emissão da TA-Luft e simultaneamente a segurança das pessoas de acordo com os regulamentos legais e das associações profissionais.
Formas de realização aperfeiçoadas preferidas da presente invenção são indicadas nas reivindicações secundárias.
Assim, o túnel é, de preferência, formado por um tubo e uma cobertura de areia do tubo, aperfeiçoamento que se refere em primeira linha à segurança das pessoas no caso de uma detonação (intempestiva) do material combústivel quando da deflagração. No caso de uma tal detonação, o reactor de deflagração - a partir do foco da detonação - desintegra-se em estilhaços, que penetram com uma velocidade muito grande, antes 5
do tubo do túnel e da onda de choque da detonação através - conforme a" intensidade da detonação - desintegram também estel. A cobertura de areia que envolve o tubo do túnel tem neste caso duas funções; por um lado, serve para receber os estilhaços do reactor de deflagração e eventualmente os estilhaços do tubo do túnel. Por outro lado, a cobertura de areia mantém por si intacta e* cobre o foco da deflagração, no caso de também o tubo do túnel se desintegrar. Por meio da cobertura de areia que envolve e cobre por cima o tubo do túnel, forma-se portanto um manto de protecção, por um lado extraordinariamente flexivel, visto que não estanca de maneira rígida e, por outro lado, um manto de protecção extraordinariamente seguro e eficaz e ao mesmo tempo um manto de protecção que extingue o fogo que resulta da detonação.
Uma outra forma de realização, segundo a qual o tubo é constituído de preferência por perfis de tubo de aço ovais, permite uma construção do tubo do túnel realizada da maneira mais simples possivel. A vantagem desta forma oval reside em especial no facto de estes perfis poderem em geral encontrar-se no mercado e de se formarem dos dois lados longitudinais do reactor de deflagração passagens de inspecção transitáveis.
Outras duas formas de realização preferidas referem-se à configuração do reactor de deflagração. De acordo com uma delas, previu-se que essa configuração tenha uma forma substancialmente rectangular, alongada na direcção de transporte do dispositivo transportador e, de acordo com a outra forma de realização preferida, previu-se que a carcaça do reactor de deflagração seja feita de perfis matâlicos. Em especial no caso da construção de perfis metálicos é vantajoso que esta se desintegre, quando de uma detonação dos materiais explosivos de maneira relativamente definida, em estilhaços 6 .
leves, que exigem, para a sua travagem, uma cobertura de areia menor do que a que seria necessária no caso de uma construção pesada do reactor de deflagração. Em principio, a carcaça do reactor de deflagração pode no entanto ser constituída por perfis de outros materiais, por exemplo de material plástico. Uma outra vantagem da construção de perfis metálicos consiste no facto de o reactor de deflagração poder ser portanto préfabricado, de maneira económica fora do tubo de túnel, podendo ser montado no interior do tubo do túnel.
De preferência, as paredes interiores da carcaça do reactor de deflagração são revestidas com material de fibras resistente a temperaturas elevadas. 0 material de fibras serve principalmente para suportar as diferenças de temperaturas muito grandes que aparecem no reactor de deflagração quando da deflagração dos materiais explosivos. A temperatura no reactor de deflagração sobe - a partir do foco de deflagração - na sua vizinhança e em especial por cima do foco da deflagração, dentro de alguns segundos até 2 000 - 3 OOOoC, visto que a reacçâo de desintegração quimica dos materiais explosivos é um fenômeno fortemente exotérmico. Para absorver a irradiação térmica resultante e, em especial para a manter afastada dos perfis metálicos do reactor de deflagração, é montado o material de fibras resistente à temperatura. De preferência utiliza-se neste caso lã mineral.
De preferência, o reactor de deflagração possui um dispositivo de aspiração de ar com pelo menos com uma tubuladura de alimentação disposta na zona de entrada do reactor de deflagração e pelo menos uma tubuladura de descarga disposta na zona de saida.
De acordo com uma outra forma de realização vantajosa,
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a zona de entrada está separada da zona de deflagração por uma persiana susceptivel de ser fixada, cujas lamelas podem ser ajustadas individualmente, isto é, umas independentemente das outras. Por meio da persiana obtêm-se várias vantagens essenciais em relação com o escoamento do ar que atravessa o reactor de deflagração: por um lado, por meio da persiana pode ajustar-se uma direcçâo conveniente do escoamento através do reactor de deflagração que deve ser formada de modo que o ar fresco fornecido, por um lado, se misture o mais rapidamente possível com os gases quentes resultantes e provoque deste modo um arrefecimento dos gases de saida e uma oxidação dos produtos da reacçao ainda não completamente queimados, mas, por outro lado, imped-e-se a formação de remoinhos nos materiais explosivos que se encontram nos suportes de deflagração. Devido à possibilidade de ajustamento das lamelas independentemente umas das outras, pode variar-se o nível da corrente de ar principal através do reactor de deflagração desde uma zona superior, passando por uma zona média e para uma zona inferior. Finalmente, com o auxilio da persiana pode, para um determinado caudal volumétrico da corrente, estabelecer-se uma certa depressão no reactor de deflagração. Por meio desta depressão garante-se qife os produtos da reacçao gasosos deixem o reactor de deflagração apenas através do dispositivo de aspiração de ar. Daqui resulta a importante vantagem económica de o reactor de deflagração poder ser genericamenté não estanque, o que possibilita uma fabricação com custos favoráveis.
De maneira particularmente preferida, a zona de entrada e a zona de saida possuem, qualquer delas, uma passagem para os suportes de deflagração que entram ou saem, respectivamente, no reactor de deflagração, por meio do dispositivo transportador, sendo estas passagens, de acordo com uma forma de realização aperfeiçoada seguinte, formadas de modo 8
[[tal que sáo bloqueadas de maneira substancialmente estanque ao ir pelos suportes do material de deflagração que as atravessam .evados pelo dispositivo transportador. Estas duas outras llformas de realização actuam portanto vantajosamente na geração de uma corrente de ar continua e susceptivel de ser comandada, da zona de entpada, através da zona de deflagração, para a zona Ijde saida do reactor de deflagração.
Além disso, previu-se vantajosamente que se coloque na [zona de transição da zona de entrada, na zona de combustão, no fim da passagem de entrada, uma portinhola guarda-fogo. Esta última é de preferência formada com reposição amortecida e evita o transporte de fagulhas dos materiais explosivos que se queimam na zona de deflagração para os materiais explosivos que ainda se encontram nos portadores de materiais explosivos na zona da passagem de entrada.
Uma forma de realização particularmente preferida do dispositivo transportador e da multiplicidade de portadores dos materiais a -deflagrar que lhe pertencem consiste em que os portadores dos materiais a deflagrar sáo formados como carros móveis, que apresentam uma tina para a recepção dos materiais explosivos a deflagrar. Portanto, os portadores dos materiais a deflagrar podem ser formados no género de "zorras" que - de acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção já atrás descrito - bloqueiam as passagens de entrada ou de saida, respectivamente, durante a sua passagem, de maneira substancialmente estanque ao ar, isto é com excepçáo de um escoamento residual de ar definido. Esta corrente de ar residual chega ao reactor de deflagração, através da zona do| chassis dos portadores dos materiais a deflagrar, provocando, por um lado, um arrefecimento das tinas que contem os materiais| explosivos e, por outro, uma limpeza da pista de deslocamento. 9
sobre a qual rolam os portadores dos materiais a deflagrai através do reactor de deflagração.
De preferência, a cobertura que cobre o tubo do túnel é apoiada lateralmente por paredes sólidas, estando uma destas paredes sólidas separada paralelamente ao túnel para formar uma zona de carga para carregar os portadores dos materiais e deflagrar com materiais explosivos, 0 dispositivo transportador pode portanto conter uma carril de circulação para os carros móveis, que corre através da zona de carga, conduz ao reactor de deflagração e em seguida liga a passagem de saida de novo à zona de carga,
Para aumentar a protecçáo das emissões previu-se de preferência que seja montado, depois do reactor de deflagração ou da tubuladura de aspiração do dispositivo de aspiração de ar, um dispositivo de limpeza dos produtos da reação gasosos que resulta da combustão. De maneira particularmente vantajosa, o dispositivo de limpeza contém andares de lavagem, que separam todas as matérias tóxicas que se formam em todos os estados do agregado do gás de saída.
Para as matérias tóxicas que não sejam separadas ou o sejam incompletamente pelos andares de lavagem, o dispositivo de limpeza pode além disso conter andares térmicos de redução das matérias tóxicas ou - em alternativa ou comulativamente -andares de redução das matérias tóxicas biológicas.
Descreve-se a seguir com mais pormenor um exemplo de realização preferido da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, um corte transversal de um túnel - 10 -
substancialmente resistente a estilhaços e a explosões com c reactor de deflagração nele montado; A fig. 2, na metade superior da figura uma vista eu planta do túnel,com o revestimento de areia e, na metade inferior da figura, uma vista lateral correspondente; A fig. 3, um corte transversal do reactor de deflagração ao'nível do dispositivo de inflamação; e A fig. 4, um corte transversal do reactor de deflagração com os portadores dos materiais a deflagrar que o atravessam no sentido do transporte. A fig. 1 mostra um reactor de deflagração (1) de uma instalação para a deflagração de materiais explosivos, que está montado no interior de um túnel (2) substancialmente resistente a estilhaços e a explosões. Este túnel (2) é constituído por um tubo (4) constituido por perfis de tubo de aço ovais, e uma cobertura de areia (6) que cobre o tubo (4), que, por sua vez, é coberta lateralmente por paredes sólidas (12) e (13) e ainda por uma cobertura superior (25). 0 reactor de deflagração (1) assenta no interior d.o tubo (4) do túnel numa base de betão (23) e possui, mais ou menos uma altura de 3 m, enquanto que o tubo (4) do túnel possui acima da base de betão (23) uma altura livre de cerca de 4 i. Paralelamente ao túnel (2) está colocada uma zona de carga (14) para carregar portadores do material a deflagrar (16) com os materiais explosivos, que está separada do túnel (2) por uma parede sólida (13).0 tubo (4) do túnel, a cobertura de areia (6) e a parede sólida (13) garantem a segurança do pessoal necessária na operação de uma instalação para a deflagração de materiais explosivos. Os fenómenos que se verificam a esse respeito, no
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caso de uma detonação (intempestiva) dos próprios materiais explosivos a deflagrar descrevem-se ainda a seguir. A zona de carga (14) está ligada, por meio de um dispositivo transportador (11) (nesta.figura representado apenas parcialmente), com o tiinel (2) ou ao respectivo reactor de deflagração e forma uma via de transporte sem fim, em especial oval, na qual os portadores (16) dos materiais a deflagrar, depois da zona de carga (14) atravessam primeiro a zona de entrada (3) do reactor de deflagração (1), depois a zona de combustão (7) e a seguir a zona de saida (5) do reactor de deflagração (1) e sendo a seguir de novo levados à zona de carga (14) (fig. 2 e 4). 0 reactor (1) tem uma forma alongada, substancialmente rectangular na direcção de transporte do dispositivo transportador (11) (fig. 4), e a carcaça do reactor (1) é feita de perfilados metálicos (8). As paredes interiores da carcaça do reactor de deflagração (1) são revestidas com lã de rocha para a protecção dos perfis metálicos (8) contra as temperaturas muito elevadas (até 3 OOOoC) que se geram quando da combustão dos materiais combustíveis. 0 reactor de deflagração (1) apresenta além disso, no curso da direcção de transporte, uma entrada (26), a já mencionada zona de entrada (3), a zona de deflagração (7) e a zona de saida (5), e uma saida (27) (fig. 4). No interior do tubo (4) do túnel, o reactor de deflagração (1) repousa na base de betão (23). A fig. 2 mostra uma vista em planta e uma vista lateral do túnel (2), com a cobertura de areia (6), não estando aqui ilustrado o reactor de deflagração (1). Da representação pode deduzir-se a forma geral do túnel rectangular _e alongada. A zona de entrada ( 3 ) , a zona de deflagração (7) e a zona de saida (5) do reactor de deflagração 12 5
(1) não representado estão designadas pelos números de referência dentro de parênteses. A flg. 3 mostra um corte transversal, ampliado em relação à fig. 1, do reactor de deflagração (1), ao nivel de um dispositivo de inflamação. No interior do reactor de deflagração (1) está representado um portador dos materiais a deflagrar sob a forma de um carro móvel (16), que apresenta um chassis (15), que pode mover-se sobre rodas (28), e uma tina (21) colocada sobre o mesmo, para a recepção dos materiais explosivos a“deflagrar. Por detrás da tina (21) pode ainda verse uma parede divisória (24) que aqui está.colocada, quando se observa no sentido do transporte do carro (16), verticalmente por detrás da tina (21) no chassis (15) do carro. A direita e à esquerda, ao lado do carro (16), está disposto, de cada lado, um queimador (22) do dispositivo de inflamação, por meio dos quais se inflamam os materiais explosivos. No seu trajecto através do reactor de deflagração (1), os portadores dos materiais a deflagrar ou o carro (16) são conduzidos através de um dispositivo condutor (29) respectivo pertencente ao dispositivo transportador (11) e de carris de guia correspondentes (33), ou também accionados sobre estes componentes. Por cima do carro (16) pode ver-se uma tubuladura (19) de aspiração colocada na zona de saida (5) do reactor de deflagração {1), pertencente a um dispositivo de aspiração de ar, cujo-funcionamento se descreverá em pormenor com referência à fig. 4. A fig. 4 mostra um corte longitudinal do reactor de deflagração (1) que é atravessado por uma pluralidade de portadores dos materiais a deflagrar (16) já descritos atrás, que transportam os materiais explosivos a deflagrar da zona de carga (14) para o reactor de deflagração (1) ou transportam 13
para fora os resíduos produzidos pela combustão, para sereir depois descartados. Os carros (16) carregados com matérias explosivos entram através da passagem de entrada (9) da zona de entrada (3) no reactor de deflagração (1) e são levados sucessivamente à zona de deflagração (7). Ai está montado o dispositivo de inflamação, com os queimadores (22) previstos dos dois lados, onde se realiza a inflamação do material explosivo na tina (22) do carro (16) respectivo. Para impedir a passagem de fagulhas para os carros (16) seguintes ainda % . carregados com materiais explosivos, esta montada na zona da passagem da zona de entrada (3) para a zona (7) de deflagração, no fim da passagem de entrada (9) uma portinhola guarda-fogo (17) que tem reposição amortecida para evitar a formação de novas fagulhas. Esta portinhola guarda-fogo (17) fecha, em colaboração com a parede divisória (24) do carro seguinte (16), a passagem de entrada (9) da maneira mais estanque possível ao ar. Apenas uma parte residual insignificante de ar fresco é conduzida, no sentido da seta (30), por baixo dos carros (16), através da passagem de entrada (9) para a zona de deflagração (7), servindo, por um lado, para o arrefecimento dos portadores dos materiais a deflagrar, por baixo, e formando além disso no reactor de deflagração uma corrente de ar dirigida para cima, que impede que os materiais explosivos ou os seus produtos da reacçáo caiam na pista de deslocamento. Em especial, podem prever-se nas paredes laterais do reactor de deflagração (1) também outras portinholas de controlo de entrada de ar, que tornam possivel uma regulação da temperatura da corrente de ar.
Os carros (16) continuam a ser transportados da posição do queimador (22), no sentido do transporte, com os materiais explosivos, lentamente, de modo que a combustão dos materiais explosivos se efectua completamente no interior do reactor de deflagração, A duração de uma tal combustão é em 14
média entre alguns segundos e alguns minutos. Depois de terminar a combustão, os carros (16) abandonam o reactor de deflagração (1) através da passagem de saida (91) pertencente à Λ zona de saida que - tal como a passagem de entrada (9) - é bloqueada dd maneira substancialmente estanque ao ar, por construção dos carros (16) (em especial a parede divisória (24)). De maneira análoga à da passagem de entrada (9), apenas uma pequenar mas desejada, fracção de ar fresco passa no sentido da seta (31) através da passagem de saida (9*) na zona de deflagração (7). 0 dispositivo de aspiração de ar do reactor de deflagração (1) já anteriormente mencionado contém, na zona de entrada (3) do reactor (1), dos dois lados, tubuladuras de alimentação (18) (das quais aqui está representada a grelha de aspiração de. uma dessas tubuladuras) e uma tubuladura de aspiração (19), disposta centralmente na zona de saida (5) do reactor (1). A estas tubuladuras (19) de aspiração segue-se um dispositivo - aqui não representado - de limpeza dos produtos da reacção que resultam na combustão. Este dispositivo de limpeza contém, por um lado, andares de lavagem para a separação das matérias tóxicas precipitadas em todos os estados do agregado dos gases de saida, bem como - em alternativa ou cumulativamente - andares de redução das matérias tóxicas térmicas ou biológicas. 0 ar aspirado através das tubuladuras de alimentação (18) e expelido através da tubuladura de descarga (19), no sentido da séta (32) tem essencialmente três funções. Por um lado, garante-o transporte quantitativo dos produtos da reacção gasosos e dos aerossois neles contidos para o andar de lavagem para a lavagem dos gases da combustão. Por outro lado, o ar é necessário para limitar a temperatura de entrada nos andares de
lavagem, que de preferência contêm um lavador de Venturi, a um valor máximo de cerca de 300oC. Isso tem particular importância perante o pano de fundo já descrito na introdução, em ligação com o revestimento do reactor de deflagração (1), em que os materiais explosivos em combustão atingem temperaturas até 3 OOOoC. A terceira função do ar aspirado e descarregado no interior do reactor consiste no estabelecimento de condições oxidantes no interior do reactor de deflagração (1), a fim de manter o menor possivel a percentagem de materiais não oxidados resultantes da combustão. Portanto, este ar serve para um complemento da queima, por uma combustão residual dos
O materiais não oxidados ou insuficientemente oxidados, e portanto para um aumento da redução das emissões. A corrente de ar orientada da tubuladura de alimentação (18) para a tubuladura de aspiração de descarga (19) (seta (32)) pode ser ajustada por meio da persiana (20), ajustàvel e susceptivel de ser fixada relativamente à posição das lâminas, no sentido da corrente de ar e relativamente à quantidade de ar, para um valor definido^
Os andares de lavagem do dispositivo de limpeza podem conter, além dos já referidos lavadores de Venturi, também um ou vários lavadores em meio húmido. Enquanto que o lavador de Venturi tem a função de arrefecer os gases quentes a cerca de 300oC, até uma temperatura limite de arrefecimento, e separar a maior parte dos aerossois, tais como ferrugem, compostos metálicos, pentòxido de fósforo, etc. (conforme a composição dos gases de saida separam-se no lavador de Venturi também ainda outras matérias tóxicas, como, por exemplo, HCL, HF e, devido aos seus reduzidos valores do seu pH, também matérias tóxicas que actuam como matérias alcalinas, por exemplo amoniaco). 16
No caso dos lavadores em meio húmido pode prever-se quer um para as fracçoes ácidas (em especial HCL, HF e NH3), quer um para as fracçoes básicas dos gases de saida. Enquantc que os lavadores de ácidos sáo realizados como lavadores de aspersão segundo o principio da contra-corrente, o lavador básico trabalha no principio de correntes do mesmo sentido, con um pH de cerca de 9. No lavador básico, sáo absorvidos ácidos mais fortes,como S02, H2S, e HCN. A função de protecção da instalação de deflagraçáç para obter a segurança das pessoas numa detonação (intempestiva) dos materiais explosivos, é descrita a seguir, com referência à fig. 1. No caso de uma detonação, o reactoi de deflagração desintegra-se em estilhaços, que voam com grande velocidade através do tubo de aço (4) do túnel, desintegrando eventualmente o mesmo. Os estilhaços do reactor de deflagração (1) e do tubo (4) do túnel sáo apanhados pela cobertura de areia (6), cobrindo a cobertura de areia (6), no caso de ume desintegração do tubo de aço (4) do túnel, o foco da detonação e extinguindo com a areia o incêndio que é de esperar. A instalação para a deflagração de materiais explosivos atrás descrita dá, no caso de uma quantidade tratada de 1 000 a 1 500 Kg por hora, uma grande contribuição para ε diminuição das emissões, poupando o ambiente, ao mesmo tempc que garante completamente a segurança das passoas. Em especial, na instalação descrita sáo ligadas e eliminadas as matérias tóxicas esperadas: ácido clorídrico, fósforo, óxidos de enxofre, ácidos prússico e óxidos de azoto. Mas o equipamento da instalação torna em principio possivel a eliminação de todas as matérias tóxicas que se depositam, nas instalações ou processos de purificação actuais ou futuras, de maneira económica tecnicamente realizável. A instalação de 17
deflagração atrás apresentada torna possível a ligação em série daqueles dispositivos de purificação, sem modificar o núclec da instalação de deflagração, designadamente o reactor de deflagração (1) montado no interior do túnel (2) substancialmente resistente aos estilhços e à explosão, 18

Claims (2)

  1. #
    R Ε I V IN D I C A Ç Õ E S -la. - Instalação para a deflagração de matérias explosivas, com ui reactor de deflagração, e com um dispositivo transportador que se desloca no interior e no exterior do reactor, com uma pluralidade de portadores de matérias explosivas, que são carregados no exterior do reactor com matérias explosivas, são depois introduzidos no reactor para ser transportados a um dispositivo de inflamação das matérias explosivas, continuando o seu transporte deste dispositivo, com as matérias explosivas a deflagrar, no interior do reactor e, finalmentedepois de terminar a deflagração, abandonam de novo o reactor, caracterizada por o reactor de deflagração (1) estar montado no interior de um túnel (2) substancialmente resistente aos estilhaços e à explosão.
  2. - 2&. - Instalação de acordo com a reivindicação 1 , caracterizada por o túnel (2) ser formado por um. tubo (4) e uma cobertura de areia (6) do tubo (4). " 3a· Instalação de acordo com a reivindicação 2, - 19 -
    caracterizada por o tubo (4) ser constituído por perfis de tubc de aço ovais, - 4a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o reactor de deflagração (1) apresentai uma forma substancialmente rectangular, alongada na direcçâo de transporte do dispositivo transportador (11). - 5a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a carcaça do reactor de deflagração (1) ser constituída por perfis metálicos (8). 1 | - 6a, - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores * < íracterizada por as paredes interiores da carcaça do reactor de deflagração (1) serem revestidas com material de fibras (10) resistente às temperaturas. - 7a, - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por o reactor de deflagração (1) apresentar um dispositivo de aspiração de ar com pelo menos uma tubuladura de alimentação (18) montada na zona de entrada (3) do reactor de deflagração (1) e pelo menos uma tubuladura 20
    de aspiração (19) montada na zona de saida (5). - 8a. - Instalação de acordo com a reivindicação 7 3 caracterizada por a zona de entrada (3) estar separada da zona de deflagração (7) por uma persiana (20) susceptivel de ser fixada, cujas lamelas são susceptiveis de ser ajustadas, em especial individualmente. - 9a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a zona de entrada (3) e a zona de salda (5) possuirem, cada uma, uma passagem (9,9*) para os portadores de matérias explosivas (16) que entram ou saem, respectivamente, no ou do reactor de deflagração (1) por meio do dispositivo transportador (11). - 10a. -* Instalação de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por as passagens (9,9’) serem bloqueadas de maneira' substancialmente estanque ao ar, na direcção do transporte, pelos portadores das matérias explosivas (16) que as atravessam. - 11a. - 21 com Instalação de acordo com as reivindicações 9 ou 10 caracterizada por se dispor na zona da transição da zon de entrada (3) para a zona de deflagração (7), no fim d passagem de entrada (9), uma portinhola de protecção contra as fagulhas (17). - 12a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caraterizada por os portadores das matérias explosivas (16) serem formados como carros com rodas, que apresentam um recipiente em forma de tina (21). - 13a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por os portadores (16) das matérias explosivas apresentarem dispositivos de retenção para a recepção dê corpos que contêm as matérias explosivas a deflagrar. - 14a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a cobertura de areia (6) ser suportada lateralmente por paredes sólidas (12,13). 15a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações 22
    anteriores, caracterizada por se montar paralelamente ao túnel (2) uma zona de carga (14) separada por uma parede sólida (13). - 16a. - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por, depois do reactor de deflagração (1), se montar um dispositivo de limpeza para os produtos da reacção resultantes da deflagração. - 17a. - Instalação de acordo com a reivindicação 16, caracterizadá por o dispositivo de limpeza conter andares de lavagem que separam do gás de escape as matérias tóxicas obtidas em todos os estados do agregado. - 18a. - Instalação de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizada por o dispositivo de limpeza conter andares térmicos de redução das matérias tóxicas. ' - 19a, - Instalação de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizada por o dispositivo de limpeza conter andares biológicos de redução das matérias tóxicas. 23 Foi Gutenbergstr inventor Walter Schulze, alamâo, 30, D-3450 Holzminden, Alemanha. residente em A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Alemanha em 10 de Maio de 1991, sob o No. P 41 15 234.4. Lisboa, 7 de Maio de 1992. O AGENTE OFICIAL
    24
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