PT100393A

PT100393A - Dispositivo para a administracao de medicamentos

Info

Publication number: PT100393A
Application number: PT100393A
Authority: PT
Inventors: Giorgio Tomellini; Gian Andrea Rollandi
Original assignee: Tecnomedica Ricerche Srl
Priority date: 1991-04-18
Filing date: 1992-04-15
Publication date: 1994-04-29
Also published as: EP0580706B1; MX9201765A; ITTO910091U1; WO1992018178A1; ITTO910091V0; AU1652992A; IE921229A1; IT223250Z2; JPH06506843A; ZA922762B; DE69208654D1; ATE134518T1; CN1065800A; EP0580706A1; DE69208654T2; IL101582A0

Description

"dispositivo para a administração de medicamentos"

MEMÓRIA DESCRITIVA A presente invenção refere-se genericamente aos dispositivos para a administração de medicamentos e refere-se em particular a um aperfeiçoamento que pode ser introduzido nas soluções descritas nos pedidos de depósito dos modelos de utilidade italianos da técnica anterior N2 15156-B/89 e N2 T091U000078. A presente invenção, que tem as características reivindicadas especificamente nas reivindicações anexas, vai agora ser descrita, apenas a título de exemplo não limitativo, com referência âs figuras anexas que correspondem essencialmente às figuras 1-4 anexas ao pedido de depósito de modelo de utilidade italiano N2 15156-B/89. As figuras dos desenhos representam:

As fig. 1 e 2, cortes axiais dos dois elementos (caixa, e recipiente) que, em conjunto, definem um dispositivo para a administração de medicamentos segundo a presente invenção; A fig. 3, com mais pormenor, o elemento principal da presente invenção, isto ê, a estrutura da unidade para acoplar a referida caixa e o referido recipiente; e A fig. 4, estes elementos acoplados na sua posição de utilização. A caixa (10), usualmente feita de material plástico apro- -2- priado para usos médicos e farmacêuticos, tem uma estrutura genericamente tubular que, como pode ver-se, compreende uma camisa exterior (12) e uma camisa interior (13). Estas camisas (12) e (13) definem conjuntamente uma câmara anular (14) fechada numa extremidade pela chamada parede de topo (11) provida de uma formação de fixação (38) para a ligação, por exemplo, de uma agulha hipodérmica, não representada.

No interior da camisa interior (13), numa posição central axial relativamente à caixa (10), há uma agulha (20) que, na forma de realização ilustrada, se estende através praticamen-te de todo o comprimento da caixa (10) e termina na sua outra extremidade oposta à parede de topo (11) {jextremidade "aberta" da caixa (10)J numa ponta aguçada (21). O comprimento da agulha (20) ê escolhido de modo que a extremidade aguçada (21) não se projecta a partir da caixa (10) ficando assim substancialmente alinhada com a extremidade aberta da caixa (10) (ou ligeiramente desviada da mesma para dentro), onde a referida extremidade aberta tem um flange exterior (16) que pode servir de pega para utilizar o dispositivo.

Em correspondência com a parede de topo (11), a agulha (20) é suportada por um diafragma ou divisória tronco-cônico ou anular, que define uma abertura de saída central para o lado da agulha hipodérmica. Na extremidade oposta da caixa (10), a agulha (20) é suportada por uma outra divisória (100) que fecha a camisa interior (13) em correspondência com a extremidade aberta da caixa (10) e está provida de uma formação de fixação (102).

Quer a divisória (100), quer a formação (102) são de preferência feitas do mesmo material que forma toda a caixa (10). A formação de fixação (102) tem em geral a forma de cogumelo, com uma secção transversal em T.

Mas sempre que se desejar utilizar a solução descrita no pedido de depósito de modelo de utilidade da técnica anterior Ns T091U000078, a agulha pode em vez disso ser feita de modo que não se estenda tanto como a parede de topo (11). Neste caso (não ilustrado aqui) a agulha (20) termina em correspondência com uma divisória que define uma câmara terminal no interior da camisa interior (13) destinada a conter um dos componentes (usualmente um pó) do medicamento de dois componentes; 0 outro elemento do dispositivo, isto é, o recipiente (30) é definido por um corpo em forma de taça genericamente cilíndrica de material plástico apropriado para usos farmacêuticos. Este corpo em forma de taça ê fechado na sua extremidade aberta por um corpo (31) destinado a funcionar, quer como tampão, quer como êmbolo, que pode deslizar de maneira substancialmente estanque no interior do recipiente (30). Este último destina-se a receber o medicamento a fornecer ou (no caso da solução descrita no pedido de depósito de modelo de utilidade italiano T091U000078) o componente líquido do medicamento de dois componentes a fornecer. Quando se fecha o recipiente, o êmbolo (31) fica situado junto da extremidade aberta do próprio recipiente. 0 êmbolo (31) tem um furo de passagem axial (33), fechado por um diafragma (34) destinado a ser perfurado pela extremi- -4

dade aguçada (21) da agulha (20). Em geral, o êmbolo (31) é de um material macio, tal como borracha e é mantido numa posição fixa até ao instante de utilização, por meios conhecidos, por exemplo um pequeno disco (não ilustrado) que actua como vedação e como esbarro. A característica principal da solução da presente invenção reside no facto de o êmbolo (31) Qlmediatamente por cima do diafragma (34), na forma de realização não limitativa aqui ilustrada] ter uma cavidade (104) com a forma complementar da da formação (102) proporcionada na caixa (10). No caso da cavidade (104), no exemplo ilustrado aqui, portanto, essa forma é a de uma forma em negativo de um cogumelo, com uma câmara inferior, genericamente cilíndrica e uma parte de gargalo superior, mais estreita, que se abre para o exterior do recipiente (30).

Uma tampa em forma de taça (36) protege a extremidade aberta do recipiente (30) até o dispositivo ser usado. Usualmente este dispositivo ê embalado sob a forma de um jogo, cujos dois componentes são a caixa (10) e o recipiente (30).

Durante a utilização, a tampa em forma de taça (36) é retirada, juntamente com quaisquer meios de bloqueio e vedação com ela associados (não ilustrados) que retêm o êmbolo (31) na extremidade aberta do recipiente (30).

Nesta altura, o recipiente (30) está encaixado na extremidade aberta da caixa (10) na condição ilustrada esquematicamente na fig. 4, isto é, com a parede periférica do recipiente (30) penetrando na câmara anular (14) definida entre as camisas (12) -5-

e (13) da caixa (10). Estes resultados podem obter-se ajustando o êmbolo (31) na extremidade da camisa interior (13) e depois exercendo pressão para fazer com que a formação (102) entre na cavidade (104) para formar um acoplamento entre o êmbolo (31) e a parte central da caixa (10).

Este resultado é geralmente obtido pela penetração do encaixe elástico por pressão da formação (102) (formação macho) na cavidade (104) (formação fêmea) o que é permitido pela natureza geralmente elástica do material macio de que o êmbolo (31) é feito: isso significa que o lábio que define a boca estreita da cavidade (104) cede elasticamente quando é penetrado pela formação (102).

Uma condição de acoplamento é assim obtida por encaixe elástico por pressão com um acoplamento de complementaridade de formas exacta, como se mostra esquematicamente na fig. 4.

Como consequência do movimento que provoca este encaixe, a agulha (20) e, mais particularmente, a extremidade aguçada (21) da mesma, perfura o difragma (34) de modo a levar a câmara no interior do recipiente (30) ao contacto com o interior da agulha (20).

Nesta altura, pode montar-se a agulha hipodêrmica na haste (38) do êmbolo e quando os flanges (16) e a caixa (10) forem agarrados por dois dedos, a pressão do polegar na parede de topo do recipiente (30) permite que este seja empurrado para o interior da câmara anular (14) na caixa (10), forçando por consequência o êmbolo (31) para trás para o interior do recipiente

(30). O resultado disso é que o líquido no recipiente (30) é expelido através da agulha e portanto através da agulha hipodérmi-ca montada na haste (38).

Na solução do pedido de dèpósito de modelo de utilidade italiano Na T091U000078, o componente líquido do medicamento escoa-se do recipiente (30) para o interior da câmara terminal que contêm o componente em pó do medicamento, de modo a fazer com que os componentes se misturem e sejam depois expelidos para o exterior do dispositivo. A fixação firme do êmbolo (31) na parte central da caixa (10) que é assim obtida em qualquer caso, permite que o recipiente (30) seja recolhido quando isso for necessário, por exemplo durante uma injecção. Além disso, a característica geralmente macia do material que constitui o tampão (31) também permite obter uma boa vedação estanque aos fluidos da ligação entre o recipiente (30) e a agulha (20). A mesma estrutura podé também ser usada para o fornecimento de infusões, como se indicou no pedido de depósito de modelo de utilidade italiano NS 15156-B/89.

Claims

.% REIVINDICAÇÕES 1,- Dispositivo para a administração de medicamentos que compreende um primeiro elemento (10) e um segundo elemento (30) destinados a ser acoplados um ao outro, em utilização, no qual: - o segundo elemento (30) i um recipiente para fluidos, que é fechado por um êmbolo (31) que pode fazer-se permeável (34) aos fluidos e que é móvel no interior do recipiente (30) para fazer com que o fluido seja expelido do recipiente (30)j e - o primeiro elemento (10) inclui meios de extracção (20,21) que podem ser acoplados ao êmbolo (31) para o tomar permeável (34) e para provocar o seu movimento no interior do recipiente (30); caracterizado por os meios de extracção (20,21) e o êmbolo (31) terem formações de fixação complementares macho (102) e fêmea (104), que podem formar um acoplamento resistente quando o primeiro elemento (10) e o segundo elemento (20) forem acoplados um ao outro, em utilização.
2.- Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a formação macho (102) e a formação fêmea (104) t· 2

estarem associadas com os meios de extracção (20,21) e com o êmbolo (31), respectivamente.
3. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a formação macho (102) ser geralmente rígida, enquanto a formação fêmea (104) é geralmente deformãvel.
4. - Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as formações complementares (102,104) terem uma forma genericamente de um cogumelo e/ou uma estrutura de secção em T.
5.- Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de extracção compreenderem uma agulha (20) com uma ponta (21), sendo a ponta (21) envolvida pela formação complementar respectiva (102) e estando situada numa posição genericamente retraída na zona do primeiro elemento (10), para impedir qualquer contacto ponta (21) com o utilizador.
6,- Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 ou 5, caracterizado por os meios de extracção (20,21) compreenderem uma agulha (20) com uma ponta (21) e por o êmbolo (31) ter uma parte fina (34) destinada a ser perfurada pela ponta ~ 3 3

para tornar o embolo (31) permeável.
7.- Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o primeiro elemento (10) e o segundo elemento (30) terem estruturas genericamente cilíndricas e por as formações complementares (102) e (104) estarem situadas de uma maneira geral axialmente em relação aos referidos elementos (10,20). £) Agente Oficial da Propriedade Industrial