BRPI1105164A2 - Dispensador de medicamento em cápsula - Google Patents

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Victor Esteve
Eric Zembrod
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Victor Esteve
Eric Zembrod
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DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA, constituído por corpo em peça única (1) definido por frasco cilindrico (2) tendo a parte inferior completamente aberta (3), porém, recebe um fechamento acoplável (4), enquanto a sua pela parte superior é afunilada à maneira de pavilhão de cometa (5), terminando em bico circular (6), cuja superfície interna apresenta uma configuração convite de guia e deslizamento (7) de saída individual de cápsulas usuais (C) que ficam acondicionadas no compartimento (8) formado entre o fundo ou fechamento acoplável (4) e o referido bico circular de saída (6) de cápsulas (C). que, ainda, pelo lado externo, apresenta configuração de acoplamento e desacoplamento para uma tampa envolvente (9) tipo flip-top integrada ao frasco cilindrico (2) através de articulação flexível (10), como também dita tampa possui um batoque interno de vedação (11), saia (12) e um lacre integrado (13), onde o batoque troncônico está alinhado para fechamento do bico circular (6), enquanto a saia (12) está alinhada para acoplamento sobre o bico (6), como também o lacre integrado (13) possui meios de acoplamento irreversível na região do dito afunilamento (5), de modo que a primeira abertura da tampa flip-top possa ser realizada somente violando-se o dito lacre integrado (13), evidenciado a dita primeira abertura do dispensador.

Description

DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA.
Campo da Invenção.
Mais particularmente a presente Invenção refere-se a aprimoramentos técnicos e funcionais especialmente desenvolvidos e aplicados em uma embalagem dispensadora e dosadora de cápsulas medicamentosas.
Estado da técnica.
Como é de conhecimento, atualmente existem diferentes formas para administração de medicamentos e, uma delas é a tradicional cápsula, que constitui um invólucro com formato ligeiramente variável e consistência sólida, duro ou mole, com capacidade variável, que contém uma quantidade de substância ativa que normalmente se usa de uma só vez, por via oral, caracterizando assim uma vantajosa forma farmacêutica destinada a veiculação de fármacos em diferentes tratamentos e, ainda, de acordo com a sua composição, método de fabrico e fins terapêuticos, as cápsulas "per os" (pela boca) apresentam variações e propriedades peculiares, entretanto, o seu aspecto preponderante de cápsula é mantido. Diante disso, existem várias categorias de cápsulas e podem ser distinguidas como: cápsulas duras, cápsulas moles, cápsulas
gastrorresistentes e cápsulas de libertação modificada.
As cápsulas duras possuem invólucro formado por duas partes cilíndricas abertas numa das extremidades, apresentando fundo hemisférico. As formulações para este tipo de invólucro englobam substâncias como gelatina, glicerina e água, assim como outros adjuvantes que melhoram as características tecnológicas e de conservação da preparação farmacêutica. Este tipo de cápsula pode conter uma ou mais substâncias ativas, geralmente sólidas, pulverulentas ou granulosas. 0 conteúdo é veiculado com excipientes que conferem consistência e preenchem espaços - diluentes - e promovem o deslizamento do pó ou granulado nas paredes da cápsula - lubrificantes.
As cápsulas moles possuem o invólucro formado pelos mesmos componentes básicos que são utilizados na produção das cápsulas duras, embora as proporções sejam diferentes. Apresenta maior quantidade relativa de glicerina, em detrimento da gelatina, o que confere maior flexibilidade à cápsula. 0 invólucro é mais espesso, e é formado, enchido e fechado durante um único ciclo de fabricação.
As cápsulas gastro-resistentes
destinam-se a resistir ao ataque do suco gástrico, de modo a que a libertação da substância ativa ocorra no intestino delgado. São obtidas revestindo cápsulas duras ou moles com substâncias que não se degradam na acidez do estômago, sendo também comum encher as cápsulas com grânulos ou partículas já recobertas com essas substâncias enterossolúveis. As cápsulas de libertação modificada
são duras ou moles cujo conteúdo ou invólucro, ou ambos, foram alterados de forma a modificar a velocidade de libertação do fármaco ou local onde esta ocorre. Esta alteração consiste na adição de adjuvantes ou na modificação do método de preparação das cápsulas. Atualmente existem diferentes
embalagens para acondicionamento das cápsulas acima, tal como exemplificado nos documentos DE29807492U1, DE29918010U1, DE102005059675A1, W00068109A1,
W02006040019A1, W02008086959A1 e W02008122402A1, por onde se verifica que as mesmas geralmente possuem meios adequados para acondicionamento e conservação das cápsulas, como também apresentam meios, geralmente na forma de tampa articulada e complementos internos, para que as mesmas possam ser retiradas unidades por unidades no momento da administração.
Embora as embalagens conhecidas sejam adequadas para acondicionamento e conservação das cápsulas, notou-se que as mesmas poderiam ser melhoradas consideravelmente, pois, em tal tipo de produto, é desejável que tenha algumas características importantes, tais como: evitar o contato manual com as demais cápsulas quando uma delas é retirada; permitir que apenas uma unidade por vez saia da embalagem; evitar partes soltas da embalagem, tal como a tampa, que deve ser segurada separadamente quando uma cápsula é retirada da embalagem; incluir um lacre inovador para garantia de inviolabilidade, que se rompa com praticidade ao se forçar a tampa para cima, evidenciando o primeiro uso da embalagem; possuir fundo aberto para proporcionar envase fácil pela base, feito com a embalagem emborcada em linha de envase; prever um fechamento para o fundo que é aplicado por encaixe irreversível, ou seja, não possa ser removido depois de aplicado, como também dito fechamento inclui um alojamento para pré-montagem de um cartucho com material dessecante.
Objetivos da Invenção.
Uma construção adotando-se a forma de peça única para três partes distintas do conjunto fabricadas em resina plástica, uma delas é o próprio frasco cilíndrico com a base aberta, enquanto a outra parte é uma tampa incorporada e articulada na parte superior do frasco, tampa esta que também tem integrada a terceira parte, que é o sistema de lacre. Assim, as três partes citadas são obtidas com apenas uma etapa de inj eção.
Outro objetivo da invenção é prever um fechamento inferior para a parte aberta do fundo do frasco que, alem de incluir um nicho interno para alojamento de cartucho com material dessecante, também apresenta meios para ser encaixado e travado de forma irreversível, evitando a sua remoção depois do envase da embalagem e garantindo inviolabilidade.
Outro objetivo da invenção é a concretização de um perfil peculiar para o frasco, definido por um afunilamento superior na forma de bico que, pelo lado de fora, complementa um ombro circular de acoplamento para aquela tampa (flip-top) e meios de engate para o sistema de lacre, enquanto pelo lado de dentro soma uma pluralidade de aletas, estrategicamente posicionadas, de modo que as mesmas possam formar guias de saída em "fila única" para as cápsulas.
Com os melhoramentos acima
sumariamente descritos, a embalagem em questão alcança todos os objetivos desejados, inclusive somando outras vantagens, quais sejam: a) em uma única operação de injeção são formadas várias partes, ou seja, o corpo, a tampa e o sistema de lacre, este incorporada à tampa que, por sua vez, está articuladamente ligada ao corpo, consequentemente, não constitui peça solta; b) o sistema de bico e saida em fila evita o contato manual com as demais cápsulas quando uma delas é retirada; c) os detalhes internos do bico permitem que apenas uma unidade por vez saia da embalagem; d) não possui partes soltas, tal como a tampa existente nas embalagens usuais, que deve se empunhada separadamente quando uma cápsula é retirada da embalagem; e) inclui um lacre inovador, que se rompe ao se forçar a tampa para cima, evidenciando a primeira abertura da embalagem; f) possui fundo aberto para proporcionar envase pela base, feito com a embalagem emborcada; g) prevê um fechamento para o fundo que é aplicado por encaixe irreversível, ou seja, não pode ser removido depois de aplicado; e h) o fechamento inclui um alojamento para pré-montagem de um cartucho com material dessecante.
Com as características acima, o presente dispensador constitui embalagem ideal para acondicionamento daquelas cápsulas descritas
anteriormente, sejam elas duras ou moles, incluindo aquelas de libertação modificada.
Descrição dos desenhos.
Para melhor compreensão da presente Invenção, é feita em seguida uma descrição detalhada da mesma, fazendo-se referências aos desenhos anexos: FIGURAS de 1 a 3 representam vistas isométricas mostrando o dispensador em diferentes ângulos;
FIGURA 4 é uma vista isométrica explodida em ângulo superior mostrando o dispensador com a tampa flip-top aberta;
FIGURA 5 ilustra também uma vista isométrica explodida, porém, em ângulo inferior mostrando o dispensador com a tampa flip-top aberta;
FIGURA 6 reproduz uma vista em perspectiva superior mostrando o dispensador aberto;
FIGURA 7 é uma vista igual a anterior, porém, com o corpo do dispensador em meio corte;
FIGURA 8 mostra o dispensador com a tampa aberta e de acordo com uma vista lateral em corte; FIGURA 9 representa uma perspectiva
explodida particularizando o fechamento do fundo do dispensador;
FIGURA 10 mostra uma vista isométrica em corte, colocando em destaque os detalhes internos do dispensador;
FIGURA 11 ilustra um detalhe ampliado colocando em destaque a montagem do fechamento do fundo do dispensador;
FIGURA 12 é uma vista ampliada de um detalhe em corte mostrando a parte interna e os detalhes que guiam e permitem a saída de apenas uma cápsula por vez quando o dispensador é emborcado com a sua tampa aberta;
FIGURA 13 expõe a mesma vista anterior, porém, em perspectiva; FIGURA 14 reproduz um detalhe ampliado em perspectiva explodida mostrando, em ângulo superior, a tampa e a parte superior do frasco, destacando o bico de saída das cápsulas e os detalhes de acoplamento da dita tampa e do seu lacre;
FIGURA 15 mostra outro detalhe ampliado em perspectiva explodida mostrando, em ângulo inferior, aparte interna da tampa;
FIGURA 16 mostra um detalhe ampliado colocando em destaque a vista frontal do sistema de lacre do dispensador;
FIGURA 17 é um detalhe ampliado do corte indicado na figura 16, colocando em destaque os detalhes construtivos do sistema de lacre e de acoplamento da tampa;
FIGURA 18 ilustra uma vista em perspectiva mostrando o dispensador com a tampa aberta e, neste caso, mostra o sistema de lacre violado e a sua parte correspondente foi removida, caracterizando a primeira abertura do dispensador; e a
FIGURA 19 mostra uma vista lateral em corte também colocando em destaque a remoção do sistema de lacre na primeira abertura do dispensador.
Descrição detalhada da invenção. De acordo com estas ilustrações e em
seus pormenores, mais particularmente as figuras de 1 a 8, a presente Invenção, DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA, está caracterizada pelo fato de compreender corpo em peça única (1) definido por frasco cilíndrico (2) tendo a parte inferior completamente aberta (3), porém, recebe um fechamento acoplável (4), enquanto a sua pela parte superior é afunilada à maneira de pavilhão de corneta (5) , terminando em bico circular (6), cuja superfície interna apresenta uma configuração convite de guia e deslizamento (7) de saída individual de cápsulas usuais (C) que ficam acondicionadas no compartimento (8) formado entre o fundo ou fechamento acoplável (4) e o referido bico circular de saída (6) de cápsulas (C) que, ainda, pelo lado externo, apresenta configuração de acoplamento e desacoplamento para uma tampa envolvente (9) tipo flip-top integrada ao frasco cilíndrico (2) através de articulação flexível (10), como também dita tampa possui um batoque interno de vedação (11), saia (12) e um lacre integrado (13), onde o batoque troncônico está alinhado para fechamento do bico circular (6), enquanto a saia (12) está alinhada para acoplamento sobre o bico (6), como também o lacre integrado (13) possui meios de acoplamento irreversível na região do dito afunilamento (5) , de modo que a primeira abertura da tampa flip-top possa ser realizada somente violando-se o dito lacre integrado (13) , evidenciado a dita primeira abertura do dispensador.
Como já foi dito antes, a parte aberta (3) do frasco (2) permite que o mesmo seja envasado na posição emborcada e, depois disso, dita parte aberta (3) recebe o fechamento (4) aplicado mediante encaixe irreversível sob pressão, para não permitir a sua remoção após o envase do dosador.
Conforme ilustram as figuras 9, 10 e 11, o fechamento (4> apresenta-se na forma de disco (14) que, pela face superior, centraliza um alojamento circular (15) com encaixe interno (16) de montagem para um usual cartucho com material dessecante (17), enquanto a borda do dito disco (14) projeta-se para baixo em curta aba circular (18) com um filete externo (19) que constitui o encaixe macho orientado para penetrar sob pressão em uma ranhura circular (20) existente na parte aberta (3) da base do frasco (2).
Conforme ilustram também as figuras de 12 a 13, em uma construção preferida, a configuração convite de guia e deslizamento (7) de saida individual de cápsulas usuais (C) é formada por uma pluralidade de paredes radiais (21), equidistantes, que emergem da superfície interna definida pelo afunilamento (5) e o bico (6), inclusive todas as paredes são exatamente iguais e possuem suas extremidades inferiores nascendo na parede circular do frasco (2) e, deste ponto para cima, aumentam gradualmente de altura assumindo um perfil em ordinariamente nS" e, na parte inicial, forma- se entre elas canaletas guias (22) que se estreitam à medida que invadem o interior do bico (6) e, neste ponto, formam um colar de aletas da mesma altura e, consequentemente, forma uma passagem para apenas uma cápsula de cada vez quando o dispensador é colocado na posição emborcada. Portanto, na parte inicial das canaletas (22) as mesmas se combinam para que as cápsulas fiquem orientadas longitudinalmente, guiando-as nesta posição até o inicio interno do bico (6) e, neste ponto, o auge da altura das paredes (21) o estreitamento permite que apenas uma cápsula por vez saia da embalagem e, ainda, a combinação entre as paredes (21) também concorre para evitar emperramento de todas as cápsulas, retendo apenas aquelas ao redor de uma que está alinhada com o bico de saida (6).
Com relação às figuras de 14 a 17, a
extremidade superior do frasco (2) integra-se com a parte afunilada (5) através de um primeiro ombro (23} seguido por dois degraus (24a) e (24b) de assentamento da tampa (9) e, para tanto, o referido ombro e os dois degraus se unificam posteriormente formando um trecho elevado (26), onde a sua borda correspondente está integrada com a articulação flexível (10) da referida tampa (9) e, deste ponto, a sua saia (12) apresenta altura menor e assenta sobre o primeiro degrau (24a), porém, essa altura aumenta até as regiões laterais e, neste ponto, dito como região frontal, tal saia apresenta uma parte deslocada para dentro em forma de aba (25) que se apoia sobre o segundo degrau (24b), onde existe uma protuberância de travamento leve (27) que penetra em ranhura (28) existente na aba (25), coinferindo ponto de fecho com travamento leve de serviço para manter a tampa (9) na posição fechada, porém, a sua abertura por basculamento é facilmente realizada por toque em pala de apoio digital (29) existente no topo frontal da dita tampa (9).
Ainda com referência às figuras de 14 a 17, nota-se que o lacre integrado (13) é formado no espaço frontal definido pelo recuo da aba (25) configurado na saia (12) e, para tanto, dito lacre inclui uma plaqueta removível (30), ordinariamente triangular, coplanar em relação à saia (12) e paralelamente posicionada em relação a aba (25), como também dita plaqueta (30) tem a sua borda superior interligada por liames rompiveis (31), enquanto a sua borda inferior praticamente em ponta (32) possui dois pontos de retenção, em que o primeiro é uma cavidade de encaixe (33) existente na parte frontal do primeiro degrau (24a) e o segundo ponto são dois dentes de travamento (34) e (35), um no lado interno da plaqueta (30) e outro na face entre o ombro (23) e o degrau primeiro (24a), dentes estes na forma de ganchos de engate irreversível quando a dita tampa (9) é movimentada pela primeira vez para a posição fechada e, depois desse engate, a primeira abertura da dita tampa (9), tal como ilustram as figuras 18 e 19, só ocorre após o rompimento dos liames (31) e conseqüente soltura da plaqueta (30), caracterizando assim a violação do lacre integrado (13).
Como se percebe, após o que foi exposto e ilustrado, o presente dispensador confere todos os recursos para alcançar os objetivos antes mencionados, pois, os detalhes construtivos definidos pelo bico (6) e pela configuração convite de guia e deslizamento (7) de saída individual de cápsulas usuais (C) , evitar o contato com as demais cápsulas quando uma delas é retirada e permite que apenas uma unidade por vez saia da embalagem. A tampa (9) e sua articulação (10) eliminam partes soltas da embalagem que se deve segurar separadamente quando uma cápsula é retirada da embalagem. O sistema de lacre integrado (13) é inovador, não só na construção, como também nos detalhes de encaixe e na forma que se rompe ao se forçar a tampa para cima, evidenciando o primeiro uso da embalagem de forma segura. 0 fundo aberto do frasco do dispensador proporciona meios para envase pela base, feito com a embalagem emborcada, o que facilita o processo de automação e, ainda, tal parte aberta recebe um fechamento que é aplicado por encaixe irreversível, consequentemente, não pode ser removido depois de aplicado, como também dito fechamento inclui um alojamento para pré-montagem opcional de um cartucho com material dessecante.

Claims (5)

1. DISPENSADOR DE MEDICAMEaiTO EM CÁPSULA, caracterizado pelo fato de compreender corpo em peça única (1) definido por frasco cilíndrico (2) tendo a parte inferior completamente aberta (3), porém, recebe um fechamento acoplável (4) , enquanto a sua pela parte superior é afunilada à maneira de pavilhão de cometa (5), terminando em bico circular (6), cuja superfície interna apresenta uma configuração convite de guia e deslizamento (7) de saída individual de cápsulas usuais (C) que ficam acondicionadas no compartimento (8) formado entre o fundo ou fechamento acoplável (4) e o referido bico circular de saída (6) de cápsulas (C) que, ainda, pelo lado externo, apresenta configuração de acoplamento e desacoplamento para uma tampa envolvente (9) tipo flip-top integrada ao frasco cilíndrico (2) através de articulação flexível (10), como também dita tampa possui um batoque interno de vedação (11), saia (12) e um lacre integrado (13), onde o batoque troncônico está alinhado para fechamento do bico circular (6), enquanto a saia (12) está alinhada para acoplamento sobre o bico (6), como também o lacre integrado (13) possui meios de acoplamento irreversível na região do dito afunilamento (5).
2. DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 1, onde a parte aberta (3) do frasco (2) permite que o mesmo seja envasado na posição emborcada e, depois disso, dita parte aberta (3) recebe o. fechamento (4); caracterizado pelo fato de o fechamento (4> ser aplicado mediante encaixe irreversível sob pressão e não permitir a sua remoção após o envase, sendo que, para tanto, o referido fechamento (4) apresenta-se na forma de disco (14) que, pela face superior, centraliza um alojamento circular (15) com encaixe interno (16) de montagem para um usual cartucho com material dessecante (17), enquanto a borda do dito disco (14) projeta-se para baixo em curta aba circular (18) com um filete externo (19) que constitui o encaixe macho orientado para penetrar sob pressão em uma ranhura circular (20) existente na parte aberta (3) da base do frasco (2)
3. DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, em uma construção preferida, a configuração convite de guia e deslizamento (7) de saida individual de cápsulas usuais (C) ser formada por uma pluralidade de paredes radiais (21), equidistantes, que emergem da superfície interna definida pelo afunilamento (5) e o bico (6), inclusive todas as paredes são exatamente iguais e possuem suas extremidades inferiores nascendo na parede circular do frasco (2) e, deste ponto para cima, aumentam gradualmente de altura assumindo um perfil em ordinariamente "S" e, na parte inicial, forma-se entre elas canaletas guias (22) que se estreitam à medida que invadem o interior do bico (6) e, neste ponto, formam um colar de aletas da mesma altura e, consequentemente, forma uma passagem para apenas uma cápsula de cada vez quando o dispensador é colocado na posição emborcada.
4. DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a extremidade superior do frasco (2) integra-se com a parte afunilada (5) através de um ombro (23) seguido por dois degraus (24a) e (24b) de assentamento da tampa (9) e, para tanto, o ombro e os dois degraus se unificam posteriormente formando um trecho elevado (26), onde a sua borda correspondente está integrada com a articulação flexível (10) da referida tampa (9) e, deste ponto, a sua saia (12) apresenta altura menor e assenta sobre o primeiro degrau (24a), porém, essa altura aumenta até as regiões laterais e, neste ponto, dito como região frontal, tal saia apresenta uma parte deslocada para dentro em forma de aba (25) que se apoia sobre o segundo degrau (24b), onde existe uma protuberância de travamento leve (27) que penetra em ranhura (28) existente na aba (25), coinferindo ponto de fecho com travamento leve de serviço para manter a tampa (9) na posição fechada, porém, a sua abertura por basculamento é realizada por toque em uma pala de apoio digital (2 9) existente no topo frontal da dita tampa (9) .
5. DISPENSADOR DE MEDICAMENTO EM CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o lacre integrado (13) ser formado no espaço frontal definido pelo recuo da aba (25) configurado na saia (12) e, para tanto, dito lacre inclui uma plaqueta removível (30), ordinariamente triangular, coplanar em relação a saia (12) e paralelamente posicionada em relação a aba (25), como também dita plaqueta (30) tem a sua borda superior interligada por liames rompíveis (31), enquanto a sua borda inferior praticamente em ponta (32) possui dois pontos de retenção, em que o primeiro é uma cavidade de encaixe (33) existente na parte frontal do primeiro degrau (24a) e o segundo ponto são dois dentes de travamento (34) e (35), um no lado interno da plaqueta (30) e outro na face entre o obro (23) e o primeiro degrau (24a), dentes estes na forma de ganchos de engate irreversível quando a dita tampa (9) é movimentada pela primeira vez para a posição fechada e, depois desse engate, a primeira abertura da dita tampa (9) só ocorre após o rompimento dos liames (31) e conseqüente soltura da plaqueta (30).
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