BRPI1104774A2 - método de produção de chapa de aço elétrico com grão orientado - Google Patents

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Yoshiyuki Ushigami
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MéTODO DE PRODUçãO DE CHAPA DE AçO ELéTRICO COM GRãO ORIENTADO - A invenção refere-se a um material de aço silício que é aquecido em uma faixa de temperaturas predeterminada dependendo dos teores de AI, N, Mn, S, e Se (etapa S1) e a cumulativa e a temperatura final da laminação bruta e a temperatura final da laminação de acabamento são ajustadas para cair dentro de faixas predeterminadas e a laminação a quente é executada (etapa S2). Através desses processos, MnS e/ou MnSe são preferencilamente precipitados na laminação a quente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO DE PRODUÇÃO DE CHAPA DE AÇO ELÉTRICO COM GRÃO ORIENTADO".
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a um método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado adequada para um núcleo de ferro ou similar de um aparelho elétrico.
TÉCNICA ANTERIOR
Uma chapa de aço elétrico com grão orientado é um material magnético macio, e é usado para o núcleo de ferro ou similar de um apare- Iho elétrico tal como um transformador. Na chapa de aço elétrico com grão orientado cerca de 7% em massa ou menos de Si estão contidos. Grãos de cristal da chapa de aço elétrico com grão orientado são altamente integrados na orientação {110}<001> pelos índices de Miller. A orientação dos grãos de cristal é controlada utilizando-se um fenômeno de crescimento catastrófico dos grãos chamado recristalização secundária.
Para controlar a recristalização secundária, é importante ajustar a estrutura obtida pela recristalização primária antes da recristalização se- cundária (estrutura de grão da recristalização primária) e ajustar um precipi- tado fino chamado inibidor ou um elemento de segregação na borda do grão. O inibidor tem uma função para crescer preferencialmente os grãos de cristal na orientação {110}<001> e suprimir o crescimento dos outros grãos de cris- tal, na estrutura do grão da recristalização primária.
Então, convencionalmente, foi proposta uma técnica que visou a precipitação de um inibidor efetivamente (Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública n° 62-40315, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública n° 02-29442). Foi também proposta uma técnica que visou a melhoria da propriedade magnética pelo controle da textura na laminação a quente (Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pú- blica n° 02-274811, Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pú- blica n° 02-274812). Foi também proposta uma técnica em uma estrutura de recristalização primária (Publicação de Patente Japonesa aberta à inspeção pública n° 02-182866, Mat. Sei. Forum 204-206 (1996) pg 623). Entretanto, nas técnicas convencionais, foi difícil produzir indus- trialmente estavelmente uma chapa de aço elétrico com grão orientado ten- do uma alta densidade de fluxo magnético. SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMA TÉCNICO
A presente invenção tem como objetivo fornecer um método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado capaz de produ- zir industrialmente estavelmente uma chapa de aço elétrico com grão orien- tado tendo uma alta densidade de fluxo magnético. SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA
Um método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado conforme um primeiro aspecto da presente invenção inclui: aque- cer um material de aço silício a uma temperatura predeterminada de 1280°C ou menos, o material de aço silício contendo: Si: 0,8% em massa a 7% em massa; Al solúvel em ácido: 0,01% em massa a 0,065% em massa; N: 0,004% em massa a 0,012% em massa; Mn: 0,05% em massa a 1% em massa; e pelo menos um elemento selecionado de um grupo consistindo em S e Se: 0,003% em massa a 0,015% em massa na quantidade total, o teor de C sendo 0,085% em massa ou menos, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas; laminar a quente o material de aço silício aquecido para obter uma tira de aço laminada a quente; recozer a tira de aço laminada a quente para obter uma tira de aço recozida; laminar a frio a tira de aço re- cozida uma vez ou mais para obter uma tira de aço recozida por descarbu- ração na qual é provocada a recristalização primária; revestir um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente na tira de aço recozida por descarburação; efetuar o recozimento de acabamen- to da tira de aço recozida por descarburação para provocar a recristalização secundária. O método também inclui executar um tratamento de nitretação no qual o teor de N na tira de aço recozida por descarburação é aumentado durante o período de tempo do início do recozimento por descarburação até a ocorrência da recristalização secundária no recozimento de acabamento. Em um caso em que S e Se estão contidos no material de aço silício, a tem- peratura predeterminada é uma temperatura T1 (0C) ou menos representada por uma equação (1) abaixo, e é uma temperatura T2 (0C) ou menos repre- sentada por uma equação (2) abaixo, e é uma temperatura T3 (0C) ou me- nos representada por uma equação (3) abaixo. Em um caso em que Se não está contido no material de aço silício, a temperatura predeterminada é a temperatura T1 (0C) ou menos representada pela equação (1) abaixo e é a temperatura T3 (0C) ou menos representada pela equação (3) abaixo. Em um caso em que S não está contido no material de aço silício, a temperatura predeterminada é a temperatura T2 (0C) ou menos representada pela equa- ção (2) abaixo, e é a temperatura T3 (0C) ou menos representada pela e- quação (3) abaixo. A laminação do material de aço silício aquecido inclui: laminação bruta do material de aço silício aquecido a uma redução cumulati- va de 70% ou mais com o ajuste da temperatura final como 900°C a 1100°C; e efetuar a laminação de acabamento do material de aço silício com o ajuste da temperatura final como 700°C a 950°C. O período de tempo do final da laminação bruta para o início da laminação de acabamento é ajustado para 1 segundo ou mais.
T1=14855/(6,82-log([Mn]x[S]))-273 (1)
T2=10733/(4,08-log([Mn]x[Se]))-273 (2)
T3=10062/(2,72-log([AI]x[N]))-273 (3)
Aqui, [Mn] representa o teor de Mn (% em massa) do material de aço silício, e [S] representa o teor de S (% em massa) do material de aço silício, e [Se] representa o teor de Se (% em massa) do material de aço silí- cio, e [Al] representa o teor de Al solúvel em ácido (% em massa) do material de aço silício, e [N] representa o teor de N (% em massa) do material de aço silício.
Em um método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado conforme um segundo aspecto da presente invenção, no mé- todo conforme o primeiro aspecto, o material de aço silício também contém pelo menos um elemento selecionado de um grupo consistindo em Cr: 0,3% em massa ou menos, Cu: 0,4% em massa ou menos, Ni: 1% em massa ou menos, P: 0,5% em massa ou menos, Mo: 0,1% em massa ou menos, Sn: 0,3% em massa ou menos, Sb: 0,3% em massa ou menos, B: 0,008% em massa ou menos, e Bi: 0,01% em massa ou menos.
Em um método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado conforme um terceiro aspecto da presente invenção, no mé- todo conforme o primeiro ou segundo aspecto, quando a quantidade de N (% em massa) precipitada como AIN na tira de aço laminada a quente é repre- sentada como NasAiN, a quantidade de S (% em massa) precipitada como MnS na tira de aço laminada a quente é representada como SasMns, e a quantidade de Se (% em massa) precipitada como MnSe na tira de aço Ia- minada a quente é representada como SeaSMnse, são estabelecidas as rela- ções da expressão (4) e da expressão (5) abaixo:
Ν35αιν/[Ν]χ100>60% (4)
(SasMnS+0,46SeasMnSe)/([S]+0,46[Se])x100>40% (5)
EFEITOS VANTAJOSOS DA INVENÇÃO De acordo com a presente invenção, é possível precipitar ade-
quadamente MnS e/ou MnSe e AIN na laminação a quente para assim su- primir a precipitação no recozimento de descarburação. Consequentemente, os bons inibidores podem ser obtidos e boas propriedades magnéticas po- dem ser obtidas. Assim, esses processos podem ser estavelmente executa- dos industrialmente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
a figura 1 é um fluxograma mostrando um método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado;
a figura 2 é uma vista mostrando um resultado de uma primeira experiência; a relação entre a temperatura final e a redução cumulativa da laminação bruta, e a propriedade magnética obtida após o recozimento de acabamento; e
a figura 3 é uma vista mostrando o resultado de uma segunda experiência; a relação entre a temperatura final da laminação de acabamen- to e a propriedade magnética.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES
Os presentes inventores pensaram que em um método de pro- dução de uma chapa de aço elétrico com grão orientado no qual o aqueci- mento da placa antes da laminação a quente é executado a uma temperatu- ra relativamente baixa, o que é chamado de aquecimento de placa a baixa temperatura, as condições de laminação a quente podem afetar o compor- tamento da recristalização primária, e assim conduziram várias experiências. Aqui, será explicado um esboço do método de produção de chapa de aço elétrico com grão orientado. A figura 1 é um fluxograma mostrando o método de produção da chapa de aço elétrico com grão orientado.
Inicialmente, conforme mostrado na figura 1, na etapa S1, um material de aço silício (placa) tendo uma composição predeterminada é a- quecido até uma temperatura predeterminada, e na etapa S2 o material de aço silício aquecido é laminado a quente. Pela laminação a quente, é obtida uma tira de aço laminada a quente. Posteriormente, na etapa S3, a tira de aço laminada a quente é recozida para normalizar a estrutura da tira de aço laminada a quente e ajustar a precipitação de um inibidor. Pelo recozimento, é obtida uma tira de aço recozida. Subseqüentemente, na etapa S4, a tira de aço recozida é laminada a frio. A laminação a frio pode ser executada ape- nas uma vez, ou pode também ser executada uma pluralidade de vezes com recozimento intermediário executado entre elas. Pela laminação a frio, é ob- tida uma tira de aço laminada a frio. Incidentalmente, no caso de o recozi- mento intermediário ser executado, é também possível omitir o recozimento da tira de aço laminada a quente antes da laminação a frio para executar o recozimento (etapa S3) no recozimento intermediário. Isto é, o recozimento (etapa S3) pode ser executado na tira de aço laminada a quente, ou pode também ser executado na tira de aço obtida após ser laminada a frio uma vez e antes da laminação a frio final.
Após a laminação a frio, na etapa S5, a tira de aço laminada a frio é recozida por descarburação. No recozimento de descarburação, ocorre a recristalização primária. Além disso, pelo recozimento de descarburação, é obtida uma tira de aço com recozimento de descarburação. A seguir, na eta- pa S6, um agente separador de recozimento tendo MgO (magnésia) como seu principal componente é revestido em uma superfície da tira de aço com racozimento de descarburação, e é executado o recozimento de acabamen- to. No recozimento de acabamento, ocorre a recristalização secundária, e uma película de vidro tendo forsterita como seu principal componente é for- mada na superfície da tira de aço, e a tira de aço é purificada. Como resulta- do da recristalização secundária, é obtida a estrutura de grão da recristaliza- ção secundária arranjada na orientação de Goss. Pelo recozimento de aca- bamento, é obtida uma tira de aço com recozimento de acabamento. Além disso, durante um período de tempo do início do recozimento de descarbu- ração até a ocorrência da recristalização secundária no recozimento de aca- bamento, é executado um tratamento de nitretação para aumentar a quanti- dade de nitrogênio na tira de aço (etapa S7).
Dessa maneira, pode ser obtida a chapa de aço elétrico com grão orientado.
Além disso, outros detalhes serão descritos mais tarde, mas co- mo material de aço silício, é usado um aço contendo Si: 0,8% em massa a 7% em massa, Al solúvel em ácido: 0,01% em massa a 0,065% em massa, N: 0,004% em massa a 0,012% em massa, e Mn: 0,05% em massa a 1% em massa, e também pelo menos um elemento selecionado de um grupo con- sistindo em S e Se: 0,003% em massa a 0,015% em massa na quantidade total, o teor de C sendo 0,085% em massa ou menos, e o saldo sendo com- posto de Fe e as inevitáveis impurezas.
Então, como resultado das várias experiências, os presentes in- ventores descobriram que é importante ajustar as condições da laminação a quente (etapa S2) para então gerar um precipitado em uma forma eficaz como um inibidor na tira de aço laminada a quente. Concretamente, os pre- sentes inventores descobriram que pelo ajuste das condições de aquecimen- to da placa e da laminação a quente, MnS e/ou MnSe e AIN são preferenci- almente precipitados não no recozimento de descarburação mas na lamina- ção a quente, permitindo assim que sejam obtidos uniformemente inibidores dimensionados adequadamente, e assim uma estrutura de grão de recristali- zação primária homogênea é ajustada. Então, os presentes inventores obti- veram conhecimento capaz de produzir estavelmente a chapa de aço elétri- co com grão orientado tendo uma boa propriedade magnética, e completa- ram a presente invenção.
Aqui serão explicadas as experiências conduzidas pelos presen- tes inventores.
Primeira Experiência
Na primeira experiência, inicialmente, um aço contendo Si: 3,3% em massa, C: 0,06% em massa, Al solúvel em ácido: 0,028% em massa, N: 0,007% em massa, Mn: 0,14% em massa, e S: 0,007% em massa, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas foi fundido, e o aço foi Iingotado para formar placas de aço silício tendo uma espessura de 60 mm a 160 mm. A seguir, as placas de aço silício foram aquecidas até a temperatu- ra de 1200°C e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, a Iamina- ção bruta foi executada de tal forma que a temperatura final se tornou 1150°C a 850°C, e posteriormente foi executada a laminação de acabamen- to de forma que a temperatura final se tornou 870°C. A temperatura final da laminação bruta foi ajustada durante o período de tempo desde o final do aquecimento até 1200°C até o início da laminação bruta (tempo de partida da laminação bruta). A temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada durante o período de tempo do final da laminação bruta até o início da laminação de acabamento. O período de tempo foi de 3 segundos a 30 segundos. Além disso, a redução cumulativa da laminação bruta foi ajustada para 58% a 84%. Além disso, as espessuras das tiras de aço obtidas após a laminação bruta foram ajustadas para 25 mm, e as espessuras das tiras de aço obtidas após a laminação de acabamento (tiras de aço laminadas a quente) foram ajustadas para 2,3 mm. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, foi executada a la- minação a frio para se obter tiras de aço laminadas a frio tendo, cada uma, uma espessura de 0,22 mm. Posteriormente, foi executado o recozimento de descarburação por 100 segundos em atmosfera de gás úmido a 830°C para obter tiras de aço com recozimento de descarburação. Subseqüente- mente, as tiras de aço com recozimento de descarburação foram recozidas em atmosfera contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio nas tiras de aço para 0,023% em massa. A seguir, um agente de separação de reco- zimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço com recozimento de descarburação, e as tiras de aço com recozimento de descarburação foram aquecidas até 1200°C de modo a executar o reco- zimento de acabamento. Dessa forma, foram formadas várias amostras. No- te que, teoricamente, nos aços com a composição descrita acima, a tempe- ratura da solução sólida de AIN é 1292°C e a temperatura da solução sólida de MnS é 1238°C.
Então, foi examinada a relação entre a temperatura final e a re- dução cumulativa da laminação bruta, e a propriedade magnética obtida a- pós o recozimento de acabamento. O seu resultado está mostrado na figura 2. Na figura 2, o eixo horizontal indica a temperatura final da laminação bru- ta, e o eixo vertical indica a redução cumulativa da laminação bruta. Confor- me mostrado na figura 2, no caso em que a temperatura final da laminação bruta foi 900°C a 1100°C e a redução cumulativa da laminação bruta foi 70% ou mais, uma densidade de fluxo magnético B8 de 1,90 T ou mais foi obtida. É concebível que isto seja porque, em geral, a tensão em uma tira de aço dispara a precipitação de MnS1 de forma que a precipitação é promovida pela tensão introduzida pelo forte desbaste de 70% ou mais. Além disso, é também concebível que a zona de temperatura de 900°C a 1100°C seja a zona de temperatura onde o MnS é preferivelmente precipitado por um curto período de tempo. Assim, é concebível que pela combinação adequada da zona de temperatura e da redução cumulativa da laminação bruta, a precipi- tação de MnS seja promovida, e com isso uma boa propriedade magnética é obtida. Tal tendência é também concebível no MnSe. Incidentalmente, a densidade de fluxo magnético B8 é uma densidade de fluxo magnético gera- da na chapa de aço elétrico com grão orientado quando um campo magnéti- co de 800 A/m é aplicado à chapa de aço elétrico com grão orientado.
Segunda Experiência Na segunda experiência, inicialmente, um aço contendo Si: 3,3%
em massa, C: 0,06% em massa, Al solúvel em ácido: 0,028% em massa, N: 0,007% em massa, Mn: 0,14% em massa, e S: 0,007% em massa, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas foi fundido. E o aço foi Iingotado para formar placas de aço silício cada uma tendo uma espessura de 160 mm. A seguir, as placas de aço silício foram aquecidas até uma tem- peratura de 1200°C e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, foi executada uma laminação bruta de forma que a temperatura final se tornas- se 1000°C, e posteriormente foi executada a laminação de acabamento de forma que a temperatura final se tornasse 1000°C a 650°C. A temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada durante o período de tempo desde o final do aquecimento a 1200°C até o início da laminação bruta (mo- mento de início da laminação bruta). A temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada durante o período de tempo desde o final da lami- nação bruta até o início da laminação de acabamento. O período de tempo foi de 5 segundos a 25 segundos. Além disso, a redução cumulativa da la- minação bruta foi ajustada para 84%. Também, as espessuras das tiras de aço obtidas após a laminação bruta foram ajustadas para 25 mm, e as es- pessuras das tiras obtidas após a laminação de acabamento (tiras de aço laminadas a quente) foram ajustadas para 2,3 mm. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, foi exe- cutada a laminação a frio para obter tiras de aço laminadas a frio tendo cada uma a espessura de 0,22 mm. Posteriormente, o recozimento de descarbu- ração foi executado por 100 segundos em atmosfera de gás úmido a 830°C para se obter tiras de aço com recozimento de descarburação. Subseqüen- temente, as tiras de aço com recozimento de descarburação foram recozidas em uma atmosfera contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio nas tiras de aço para 0,023% em massa. A seguir, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço com recozimento de descarburação, e as tiras de aço com reco- zimento de descarburação foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h para executar o recozimento de acabamento. Dessa forma, várias amostras foram produzidas. Note que, teoricamente, nos aços com a com- posição descrita acima a temperatura da solução sólida de AIN é 1292°C, e a temperatura da solução sólida de MnS é 1238°C. Então, foi examinada a relação entre a temperatura final da Ia- minação de acabamento e a propriedade magnética obtida após o recozi- mento de acabamento. O seu resultado está mostrado na figura 3. Na figura 3 o eixo horizontal indica a temperatura final da laminação de acabamento, e o eixo vertical indica a densidade de fluxo magnético B8 após o recozimento de acabamento. Conforme mostrado na figura 3, no caso da temperatura final da laminação de acabamento ser 700 a 950°C, foi obtida a densidade de fluxo magnético B8 de 1,90T ou mais. É concebível que isto seja porque a zona de temperatura de 700°C a 950°C seja a zona de temperatura de um bico da precipitação de AIN no momento da laminação de acabamento. As- sim, é concebível que pela combinação adequada das condições da lamina- ção bruta e das condições da laminação de acabamento, a precipitação de AIN seja promovida, e a boa propriedade magnética seja obtida. Tal tendên- cia é similarmente concebível no MnSe. A seguir, será explicada uma configuração da presente invenção
feita com esse conhecimento.
Inicialmente serão explicadas as razões de limitação dos com- ponentes do material de aço silício.
O material de aço silício usado nessa configuração contém Si: 0,8% em massa a 7% em massa, Al solúvel em ácido: 0,01% em massa a 0,065% em massa, N: 0,004% em massa a 0,012% em massa, Mn: 0,05% em massa a 1% em massa, e S e Se: 0,003% em massa a 0,015% em mas- sa na quantidade total, o teor de C sendo 0,085% em massa ou menos, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. O Si aumenta a resistência elétrica para reduzir a perda de nú-
cleo. Entretanto, quando o teor de Si excede 7% em massa, a laminação a frio se torna bastante difícil de ser executada, e ocorre uma fratura facilmen- te no momento da laminação a frio. Assim, o teor de Si é ajustado para 7% em massa ou menos, e é preferivelmente 4,5% em massa ou menos, e é mais preferivelmente 4% em massa ou menos. Além disso, quando o teor de Si é menor que 0,8% em massa, a transformação γ é provocada no momen- to do recozimento de acabamento para assim fazer a orientação do grão orientado da chapa de aço elétrico deteriorar. Então o teor de Si é ajustado para 0,8% em massa ou mais, e é mais preferivelmente 2,5% em massa ou mais.
C é um elemento eficaz para controlar a estrutura do grão de re- cristalização primária, mas afeta adversamente a propriedade magnética. Assim, nessa configuração, antes do recozimento de acabamento (etapa S6), é executado o recozimento de descarburação (etapa S5). Entretanto, quando o teor de C excede 0,085% em massa, o tempo usado para o reco- zimento de descarburação se torna longo, e a produtividade na produção industrial é prejudicada. Assim, o teor de C é ajustado para 0,085% em mas- sa ou menos, e é preferivelmente 0,07% em massa ou menos.
O Al solúvel em ácido se liga ao N para precipitar como (Al, Si)N e funciona como inibidor. Em um caso em que o teor de Al solúvel em ácido cai dentro de uma faixa de 0,01% em massa a 0,065% em massa, a recrista- lização secundária é estabilizada. Assim, o teor de Al solúvel em ácido é a- justado para não menos que 0,01% em massa nem não mais que 0,065% em massa. Além disso, o teor de Al solúvel em ácido é preferivelmente 0,02% em massa ou mais, e é mais preferivelmente 0,025% em massa ou mais. Além disso, o teor de Al solúvel em ácido é preferivelmente 0,04% em massa ou menos, e é mais preferivelmente 0,03% em massa ou menos.
N se liga ao Al para funcionar como um inibidor. Quando o teor de N é menor que 0,004% em massa, a quantidade suficiente do inibidor não pode ser obtida. Assim, o teor de N é ajustado para 0,004% em massa ou mais, e é preferivelmente 0,006% em massa ou mais, e é mais preferivel- mente 0,007% em massa ou mais. Por outro lado, quando o teor de N exce- de 0,012% em massa, ocorre um furo chamado bolha na tira de aço no mo- mento da laminação a frio. Assim, o teor de N é ajustado para 0,012% em massa ou menos, e é preferivelmente 0,010% em massa ou menos, e é mais preferivelmente 0,009% em massa ou menos. Mn, S e Se produzem MnS e MnSe para serem núcleos para os
quais AIN é precipitado. Em um caso em que o teor de Mn cai dentro da faixa de 0,05% em massa a 1% em massa, a recristalização secundária é estabilizada. Assim, o teor de Mn é ajustado para não menos que 0,05% em massa e não mais que 1% em massa. Além disso, o teor de Mn é preferi- velmente 0,08% em massa ou mais, e é mais preferivelmente 0,09% em massa ou mais. Também o teor de Mn é preferivelmente 0,50% em massa ou menos, e é mais preferivelmente 0,2% em massa ou menos.
Além disso, em um caso em que o teor de S e Se cai dentro de uma faixa de 0,003% em massa a 0,015% em massa na quantidade total, a recristalização secundária é estabilizada. Assim, o teor de S e Se é ajustado para não menos que 0,003% em massa nem não mais que 0,015% em mas-
sa na quantidade total. Além disso, em termos de evitar a ocorrência de uma fratura na laminação a quente, a inequação (6) abaixo é preferivelmente sa- tisfeita. Incidentalmente, apenas ou S ou Se pode estar contido no material de aço silício, ou ambos S e Se podem também estar contidos no material de aço silício.
[Mn]/([S]+[Se])>4 (6)
O Ti forma TiN bruto para afetar as quantidades de precipitação de (Al, Si)N que funciona como inibidor. Quando o teor de Ti excede 0,004% em massa, uma boa propriedade magnética não é facilmente obtida. Assim, o teor de Ti é preferivelmente 0,004% em massa ou menos.
Além disso, um ou mais elementos selecionados do grupo con-
sistindo em Cr, Cu, Ni, P, Mo, Sn, Sb, B, e Bi podem também estar contidos no material de aço silício nas faixas abaixo.
Cr melhora a camada de oxido formada no momento do recozi- mento de descarburação, e é eficaz para formar a película de vidro quando a
camada de óxido e MgO como principal componente do agente de separa- ção de recozimento reagem no momento do recozimento de acabamento. Entretanto, quando o teor de Cr excede 0,3% em massa, a descarburação é notavelmente evitada. Assim, o teor de Cr é ajustado para 0,3% em massa ou menos.
Cu aumenta a resistência específica para reduzir a perda de nú-
cleo. Entretanto, quando o teor de Cu excede 0,4% em massa, o efeito é saturado. Além disso, uma falha de superfície chamada de "crosta de cobre" é algumas vezes provocada no momento da laminação a quente. Assim, o teor de Cu é ajustado para 0,4% em massa ou menos.
Ni aumenta a resistência específica para reduzir a perda de nú- cleo. Além disso, o Ni controla a estrutura metálica da tira de aço laminada a quente para melhorar a propriedade magnética. Entretanto, quando o teor de Ni excede 1% em massa, a recristalização secundária se torna instável. As- sim, o teor de Ni é ajustado para 1% em massa ou menos.
P aumenta a resistência específica para reduzir a perda de nú- cleo. Entretanto, quando o teor de P excede 0,5% em massa, uma fratura ocorre facilmente no momento da laminação a frio devido à fragilização. As- sim, o teor de P é ajustado para 0,5% em massa ou menos.
Mo melhora a propriedade de superfície no momento da lamina- ção a quente. Entretanto, quando o teor de Mo excede 0,1% em massa, o efeito é saturado. Assim, o teor de Mo é ajustado para 0,1% em massa ou menos.
Sn e Sb são elementos de segregação nas bordas dos grãos. O material de aço silício usado na configuração contém Al, de modo que algu- mas vezes há o caso em que o Al é oxidado pela umidade liberada do agen- te de separação do recozimento dependendo da condição do recozimento de acabamento. Nesse caso, ocorrem variações na resistência do inibidor dependendo das posições na chapa de aço elétrico com grão orientado, e a propriedade magnética também algumas vezes varia. Entretanto, em um caso em que os elementos de segregação nas bordas dos grãos estão con- tidos, a oxidação do Al pode ser suprimida. Isto é, Si e Sb suprimem a oxi- dação do Al para suprimir as variações na propriedade magnética. Por outro lado, quando o teor de Sn e Sb excede 0,3% em massa, a camada de óxido não é formada facilmente no momento do recozimento de descarburação, e portanto a formação da película de vidro quando a camada de óxido e MgO sendo o principal componente do agente de separação de recozimento rea- ge no momento do recozimento de acabamento se torna insuficiente. Além disso, a descarburação é notavelmente evitada. Assim, o teor de cada um entre Sn e Sb é ajustado para 0,3% em massa ou menos, e o teor total é preferivelmente 0,3% em massa ou menos.
B se liga ao N para ser precipitado como BN e funciona como um inibidor. Entretanto, quando o teor de B excede 0,008% em massa, a laminação a frio se torna difícil de ser executada. Assim, o teor de B é ajus- tado para 0,008% em massa ou menos.
Bi estabiliza um precipitado tal como um sulfeto para reforçar a função como um inibidor. Entretanto, quando o teor de Bi excede 0,01% em massa, a formação da película de vidro é afetada adversamente. Assim, o teor de Bi é ajustado para 0,01% em massa ou menos. A seguir, serão explicados cada um dos processos na configura-
ção.
O material de aço silício (placa) tendo os componentes descritos acima pode ser formado de uma maneira que, por exemplo, o aço é fundido em um conversor, um forno elétrico, ou similar, e o aço fundido é submetido a um tratamento de desgaseificação a vácuo conforme a necessidade, e a seguir é submetido a um Iingotamento contínuo. Além disso, o material de aço silício pode também ser formado de maneira que no lugar do Iingota- mento contínuo é produzido um lingote e depois transformado em bloco. A espessura das placas de aço silício é ajustada para, por exemplo, 150 mm a 350 mm, e é preferivelmente ajustada para 220 mm a 280 mm. Além disso, pode também ser formada o que é chamado de placa fina tendo uma espes- sura de 30 mm a 70 mm.
Após a placa de aço silício ser formada, é executado o aqueci- mento da placa (etapa S1), e a laminação a quente é executada (etapa S2). Então, na configuração, as condições de aquecimento da placa e da lamina- ção a quente são ajustadas de modo a fazer o AIN se precipitar com MnS e/ou MnSe de forma bruta.
A temperatura de aquecimento da placa (etapa S1) é ajustada para 1280°C ou menos em termos de evitar a ocorrência de escória. Além disso, em termos de melhorar a propriedade magnética, a temperatura de aquecimento da placa é ajustada de modo a satisfazer as condições abaixo.
(i) o caso em que S e Se estão contidos na placa de aço silício uma temperatura T1 (0C) representada por uma expressão (1) ou menos, uma temperatura T2 (0C) representada por uma expressão (2) ou menos, e uma temperatura T3 (0C) representada por uma expressão (3) ou menos
(ii) o caso em que Se não está contido na paca de aço silício
a temperatura T1 (0C) representada pela expressão (1) ou me- nos, e a temperatura T3 (0C) representada pela expressão (3) ou menos (iii) o caso em que S não está contido na placa de aço silício a temperatura T2 (0C) representada pela expressão (2) ou me- nos, e a temperatura T3 (0C) representada pela expressão (3) ou menos T1=14855/(6,82-log([Mn]x[S]))-273 (1)
T2=10733/(4,08-log([Mn]x[Se]))-273 (2)
T3=10062/(2,72-log([AI]x[N]))-273 (3)
Aqui, [Mn] representa o teor de Mn (% em massa) da placa de aço silício, [S] representa o teor de S (% em massa) da placa de aço silício, [Se] representa o teor de Se (% em massa) da placa de aço silício, [Al] re- presenta o teor de Al solúvel em ácido (% em massa) da placa de aço silício, e [N] representa o teor de N (% em massa) da placa de aço silício.
Isto é porque quando o aquecimento da placa é executado a tais temperaturas, AIN, MnS, e MnSe não são completamente dissolvidos sólidos no momento do aquecimento da placa, e as precipitações de AIN, MnS, e MnSe são promovidas durante a laminação a quente.
Na laminação a quente (etapa S2). A laminação bruta é execu- tada de forma que a temperatura final se torne 900°C a 1100°C, e posterior- mente a laminação de acabamento é executada de forma que a temperatura final se torne 700°C a 950°C. A temperatura final da laminação bruta pode ser ajustada durante o período de tempo desde o final do aquecimento da placa até o início da laminação bruta, por exemplo. Similarmente, a tempera- tura final da laminação de acabamento pode ser ajustada durante o período de tempo desde o final da laminação bruta até o início da laminação de aca- bamento, por exemplo. Além disso, a redução cumulativa da laminação bruta é ajustada para 70% ou mais. Além disso, o período de tempo entre o final da laminação bruta e o início da laminação de acabamento é ajustado para 1 segundo ou mais.
A razão porque a temperatura final da laminação bruta é ajusta- da para 900°C a 1100°C e a redução cumulativa da laminação bruta é ajus- tada para 70% ou mais é que foi considerado o resultado da primeira experi- ência. Isto é, é concebível que no caso em que essas condições são satisfei- tas, pela combinação adequada da temperatura final e da redução cumulati- va da laminação bruta, a/as precipitação/precipitações de MnS e/ou MnSe é/são promovida/promovidas, e a boa propriedade magnética é obtida. Inci- dentalmente, o limite superior da redução cumulativa da laminação bruta não é limitado em particular. Entretanto, se a redução cumulativa for aumentada, a carga de instalação é aumentada, de modo que a redução cumulativa é preferivelmente ajustada para cerca de 95% ou menos.
A razão porque o período de tempo desde o fim da laminação bruta até o início da laminação de acabamento é ajustado para 1 segundo ou mais é precipitar suficientemente MnS e/ou MnSe. Se o período de tempo é menos do que 1 segundo,MnS e/ou MnSe são/é precipitado suficientemen- te, e no subsequente recozimento de descarburação, MnS e/ou MnSe são/é passíveis/passível de serem/ser precipitados/precipitado de maneira não uniforme. Incidentalmente, o limite superior do período de tempo não é limi- tado em particular. Entretanto, ajustar o período de tempo para mais de 30 minutos não é preferível em termos de produtividade.
A razão porque a temperatura final da laminação de acabamento é ajustada para 700°C a 950°C é que foi considerado o resultado da segun- da experiência. Isto é, é concebível que no caso de a condição ser satisfeita, pela combinação adequada das condições da laminação bruta e das condi- ções da laminação de acabamento, a precipitação de AIN é promovida, e a boa propriedade magnética é obtida.
Incidentalmente, um mecanismo no qual a boa propriedade magnética é obtida no caso em que essas condições são satisfeitas não é esclarecido, mas é concebível como segue.
MnS, MnSe1 e AIN a serem precipitados na laminação a quente são fornecidos, cada um, com um tamanho suficiente como um inibidor, e são precipitados uniformemente. Além disso, em geral, Mn, S, Se, Al solúvel em ácido, e N que não são precipitados como MnS1 MnSe, ou AIN mas são deixados na laminação a quente podem ser precipitados como MnS, MnSe, ou AIN no recozimento de descarburação. Aqui, um precipitado a ser precipi- tado no recozimento de descarburação é pequeno em tamanho se compara- do com aqueles a serem precipitados na laminação a quente, e é também precipitado de maneira não uniforme em muitos casos. Assim, se uma gran- de quantidade de MnS, MnSe, ou AIN é precipitada no recozimento de des- carburação, o diâmetro médio de grão na recristalização primária é provável de se tornar pequeno, e grandes variações são passíveis de ocorrerem na distribuição de tamanho de grão. A estrutura de grão da recristalização pri- mária é um fator de controle importante para a recristalização secundária, de forma que em um caso em que o diâmetro médio de grão na recristalização primária é pequeno, a propriedade magnética deteriora, e no caso em que existem grandes variações na distribuição do tamanho dos grãos, a recrista- lização secundária se torna instável.
Assim, enquanto grandes quantidades de MnS e/ou MnSe, e AIN são preferivelmente precipitadas na laminação a quente, MnS1 MnSe1 ou AIN não é facilmente precipitado no recozimento de descarburação, e a boa es- trutura de grão de recristalização primária é obtida, de modo que uma boa propriedade magnética pode ser estavelmente obtida. Então, em termos de MnS e/ou MnSe, e AIN a serem precipitados na laminação a quente, são preferivelmente estabelecidas abaixo as relações das inequações (4) e (5). Ν35ΑΙΝ/[Ν]χ100>60% (4)
(SasMnS+0,46SeasMnSe)/([S]+0,46[Se])x100>40% (5)
Aqui, NasAiN representa a quantidade de N (% em massa) precipi- tada como AIN na tira de aço laminada a quente, [N] representa a quantida- de de N (% em massa) contida na tira de aço laminada a quente, SasMns re- presenta a quantidade de S (% em massa) precipitada como MnS na tira de aço laminada a quente, [S] representa a quantidade de S (% em massa) contida na tira de aço laminada a quente, SeasMnSe representa a quantidade de Se (% em massa) precipitada como MnSe na tira de aço laminada a quente, e [Se] representa a quantidade de Se (% em massa) contida na tira de aço laminada a quente. Incidentalmente, as quantidades de N, S e Se contidas na tira de aço laminada a quente são iguais àquelas de N, S e Se contidas na placa de aço silício.
No caso em que as relações das inequações (4) e (5) são esta- belecidas, pode ser dito que especialmente os bons precipitados são gera- dos na laminação a quente, e assim especialmente as boas propriedades magnéticas podem ser obtidas. O lado esquerdo da inequação (4) indica a razão de N precipitado como AIN para o N contido na tira de aço laminada a quente, e é mais preferivelmente 70% ou mais, e ainda mais preferivelmente 80% ou mais. Além disso, o lado esquerdo da inequação (5) indica a soma da razão de S precipitado como MnS para o S contido na tira de aço lamina- da a quente e a razão de Se precipitado como MnSe para o Se contido na tira de aço laminada a quente, e é mais preferivelmente 50% ou mais, e ain- da mais preferivelmente 60% ou mais.
Após a laminação a quente (etapa S2), a tira de aço laminada a quente é recozida (etapa S3). A seguir, a laminação a frio é executada (eta- pa S4). Conforme descrito acima, a laminação a frio pode ser executada a- penas uma vez, ou pode também ser executada uma pluralidade de vezes com o recozimento intermediário executado entre elas. Na laminação a frio, a taxa de laminação a frio final é preferivelmente ajustada para 80% ou mais. Isto é para desenvolver uma boa textura de recristalização.
Posteriormente, é executado o recozimento de descarburação (etapa S5). Como resultado, o C contido na tira de aço é removido. O reco- zimento de descarburação é executado em uma atmosfera úmida, por e- xemplo. Além disso, o recozimento por descarburação é preferivelmente e- xecutado em um momento de forma que, por exemplo, o diâmetro do grão de cristal obtido pela recristalização primária na zona de temperaturas de 770°C a 950°C se torna 15 μηι ou mais. Isto é para obter a boa propriedade magnética. Subseqüentemente, são executados o revestimento do agente de separação de recozimento e o recozimento de acabamento (etapa S6). Como resultado, os grãos de cristal orientados na orientação {110}<001> preferencialmente crescem pela recristalização secundária.
Além disso, durante o período de tempo do início do recozimento de descarburação até a ocorrência da recristalização secundária no recozi- mento de acabamento, é executado o tratamento de nitretação (etapa S7). Isto é para formar inibidores de (Al, Si)N. O tratamento de nitretação pode ser executado durante o recozimento de descarburação (etapa S5), ou pode também ser executado durante o recozimento de acabamento (etapa S6). No caso em que o tratamento de nitretação é executado durante o recozi- mento de descarburação, o recozimento pode ser executado em uma atmos- fera contendo gás tendo capacidade de nitretação tal como amônia, por e- xemplo. Além disso, o tratamento de nitretação pode ser executado durante a zona de aquecimento ou a zona de encharcamento em um forno de reco- zimento contínuo, ou o tratamento de nitretação pode ser também executado em uma etapa após a zona de encharcamento. No caso em que o tratamen- to de nitretação é executado durante o recozimento de acabamento, um pó tendo capacidade de nitretação tal como MnN, por exemplo, pode ser adi- cionado ao agente de separação de recozimento.
Para executar mais estavelmente a recristalização secundária, é desejável que o grau de nitretação no tratamento de nitretação (etapa S7) seja ajustado e as composições de (Al, Si)N na tira de aço obtida após o tra- tamento de nitretação sejam ajustadas. Por exemplo, de acordo com o teor de Al solúvel em ácido, o teor de B, e o teor de Ti que existem inevitavel- mente, o grau de nitretação é preferivelmente controlado de modo a satisfa- zer a inequação (7) abaixo, e o grau de nitretação é mais preferivelmente controlado de modo a satisfazer a inequação (8) abaixo.
[N]>14/27[AI]+14/11 [B]+14/48[Ti] (7)
[N]>2/3[AI]+14/11[B]+14/48 [Ti] (8)
Aqui, [N] representa o teor de N (% em massa) da tira de aço ob- tido após o tratamento de nitretação, [Al] representa o teor de Al solúvel em ácido (% em massa) da tira de aço obtido após o tratamento de nitretação, [B] representa o teor de B (% em massa) da tira de aço obtido após o trata- mento de nitretação, e [Ti] representa o teor de Ti (% em massa) da tira de aço obtido após o tratamento de nitretação.
O método do recozimento de acabamento (etapa S6) também não é limitado em particular. Por exemplo, a temperatura é aumentada para 1200°C em uma atmosfera de gás contendo hidrogênio e nitrogênio, e o gás da atmosfera é trocado por gás de atmosfera de hidrogênio e os precipitados são purificados.
De acordo com essa configuração conforme acima, a chapa de aço elétrico com grão orientado excelente em propriedades magnéticas pode ser produzida estavelmente.
EXEMPLO
Exemplo 1
No Exemplo 1, o efeito do teor de Mn foi confirmado em um componente base contendo Mn e S. Inicialmente, foram formadas placas contendo, em % em massa,
Si: 3,2%, C: 0,06%, Al solúvel em ácido: 0,028%, N: 0,008%, e S: 0,007%, e também Mn tendo a quantidade mostrada na Tabela 1 (0,05% a 0,20%), e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. As espessuras das placas foram ajustadas para 160 mm. A seguir, as placas foram aquecidas a uma temperatura de 1200°C e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, as placas foram laminadas brutamente até que a espessura de cada uma se tornasse 40 mm, e posteriormente sofreram a laminação de acaba- mento para se obter tiras de aço laminadas a quente tendo cada uma a es- pessura de 2,3 mm. A temperatura final da laminação bruta foi ajustada para 950°C, e a temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada para 890°C. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram reco- zidas a 1100°C. A seguir, foi executada a laminação a frio para se obter tiras de aço laminadas a frio tendo cada uma a espessura de 0,22 mm. Posteri- ormente, as tiras de aço laminadas a frio foram recozidas por descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C na atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma atmosfera contendo amônia para aumentar o nitrogênio nas tiras de aço para 0,021% em massa. A se- guir, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então o recozimento de acaba- mento foi executado. No recozimento de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h.
Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como pro- priedade magnética obtida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição está mostrado na Tabela 1. Além disso, as quantidades de pre- cipitados (NasAiN e SasMns) nas tiras de aço laminadas a quente foram tam- bém medidas após a laminação a quente. O resultado das medições está também mostrado na Tabela 1. Além disso, na Tabela 1, o valor do lado es- querdo na inequação (4) (NaSAiN/[N]x100) e o valor do lado esquerdo da ine- quação (5) (SaSMns/[S]x100) estão também mostrados. α>
-Q 03 I-
I Nota Exemplo comparativo Exemplo da presente in- venção 03 ' -σ .E o ω Q- c o E ® 'FL £ ω χ 2 δ LlJ Ο. > Exemplo da presente in- venção Quantidade de precipitado da tira de aço laminada a quente co Co w 1— § ° i O OS T- CO X o o UO CD CNJ CO K ^ % O σ> τ— ζ: χ τ— CD CD CD OO CD CJD CD W CZ S CO 0,0006 0,0024 0,0039 0,0049 Z tn n> vO Z ^ 0,0049 0,0053 0,0054 0,0054 Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,792 1,918 1,919 1,919 Aquecimento da placa CO o I- 1307 1307 1307 1307 τ- O h- 1173 1216 1243 1263 Temperatu- ra de Aque- cimento (0C) 1200 1200 1200 1200 Teor de Mn (% em massa) 0,05 0,10 0,15 0,20 Amostra N0 < CD O ν— Q Exemplo 2
No Exemplo 2, o efeito do teor de Mn foi confirmado em um componente base contendo Mn e Se.
Inicialmente, foram formadas placas contendo, em % em massa, Si: 3,3%, C: 0,06%, Al solúvel em Al: 0,028%, N: 0,008%, e Se: 0,007%, e também Mn tendo uma quantidade mostrada na Tabela 2 (0,04% a 0,20%), e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. As espessuras das placas foram ajustadas, cada uma, para 160 mm. A seguir, as placas foram aquecidas a uma temperatura de 1140°C e foram laminadas a quente. Na laminação a quen- te, as placas sofreram laminação bruta até que a espessura de cada uma se tor- nasse 30 mm, e posteriormente sofreram a laminação de acabamento para obter tiras de aço laminadas a quente tendo cada uma uma espessura de 2,3 mm. A temperatura final da laminação bruta foi ajustada para 930°C, e a temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada para 870°C. Subseqüentemente as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1120°C. A seguir, a lami- nação a frio foi executada para obter tiras de aço laminadas a frio tendo cada uma uma espessura de 0,22 mm. Posteriormente, as tiras de aço laminadas a frio foram recozidas por descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma atmosfera contendo amônia para aumentar o nitrogênio nas tiras de aço até 0,022% em massa. A seguir, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então foi executada a laminação de acabamento. Na laminação de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas a 1200°C a uma velocidade de 15°C/h. Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como pro-
priedade magnética obtida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição é mostrado na Tabela 2. Além disso, as quantidades de precipi- tados (NasAiN e SeasMnSe) nas tiras de aço laminadas a quente foram também medidas após a laminação a quente. O resultado da medição está também mostrado na Tabela 2. Além disso, na Tabela 2, são também mostrados o valor do lado esquerdo na inequação (4) (NaSAiN/[N]x100) e o valor do lado esquerdo da inequação (5) (SeaSMnSe/[Se]x100). CN
CD -Q 05
I-
I Nota Exemplo comparativo Exemplo da presente in- venção Exemplo da presente in- venção Exemplo da presente in- venção Quantidade de precipitado da tira de aço lami- nada a quente ω — c/) ω "— ã ° I o <0 T— CO X o o CO CO τ— OO Ü ^ Tp O % o to τ— Z χ CD CO h- CD h- OO h- OT EZ IO to --- 0,0007 0,0042 0,0051 0,0057 Z < _ CO <0 s? 0,0055 0,0059 0,0061 0,0062 Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,634 1,921 1,920 1,919 Aquecimento da placa CO o H Z^ 1307 1307 1307 1307 τ- o h- ^ 1133 1219 1248 1275 Temperatura de Aqueci- mento (0C) 1140 1140 1140 1140 Teor de Mn (% em massa) 0,04 o" 0,15 0,20 Amos- tra N0 2A 2B 2C QZ Exemplo 3
No Exemplo 3, o efeito do teor de Mn foi confirmado em um componente base contendo Mn, S e Se.
Inicialmente, foram formadas placas contendo, em % em massa, Si: 3,3%, C: 0,06%, Al solúvel em ácido: 0,027%, N: 0,007%, S: 0,006%, e Se: 0,04%, e também Mn tendo a quantidade mostrada na Tabela 3 (0,05% a 0,20%), e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. As espessuras das placas foram ajustadas, cada uma, para 160 mm. A seguir, as placas foram aque- cidas a uma temperatura de 1180°C e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, as placas sofreram laminação bruta até que a espessura de cada uma se tornou 40 mm, e posteriormente sofreram laminação de acabamento para se ob- ter tiras de aço laminadas a quente tendo cada uma uma espessura de 2,3 mm. A temperatura final da laminação bruta foi ajustada para 940°C, e a temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada para 880°C. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, foi execu- tada a laminação a frio para se obter tiras de aço laminadas a frio, tendo cada uma uma espessura de 0,22 mm. Posteriormente, as tiras de aço laminadas a frio foram recozidas para descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma atmosfera contendo amônia para aumentar o nitrogênio nas tiras de aço para 0,023% em massa. A seguir, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. No recozimento de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h. Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como a pro-
priedade magnética obtida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição está mostrado na Tabela 3. Também as quantidades de precipitados (NasAiN, SasMns, e SeasMnSe) nas tiras de aço laminadas a quente foram também medidas após a laminação a quente. O resultado da medição está também mostrado na Tabela 3. Além disso, na Tabela 3, o valor do lado esquerdo da inequação (4) (NasWtNjxIOO) e o valor do lado esquerdo da inequação (5) ((SasMns+0,46SeasMnSe)/([S]+0,46[Se])x100) estão também mostrados. Nota Exemplo com- parativo Exemplo com- parativo Exemplo da presente inven- ção Exemplo da presente inven- ção Quantidade de precipitado da tira de aço laminada a quente CO C S Ui ro -— co ^ £ Ά CD O — + o ^ co + SL-- i co o S S=Í o •—α) X O) LO co oo CO — OO ÜL ^ o % O (0 τ— Z χ co CD CO o r- Xl- ω CO CZ 5 Ol ca - ω ^o CO 0,0002 0,0016 0,0027 0,0031 CO C S CO 0,0006 0,0020 0,0041 0,0049 Z < ^ to -Tv ro ^P 0,0044 0,0045 0,0049 0,0052 Proprie- dade magnética Tempera- tura de Aqueci- mento (0C) .__ 1,645 1,835 1,918 1,920 Aquecimento da placa Densidade de Fluxo magné- tico B8 (T) 1289 1289 1289 1289 CO o I- 1107 1144 1203 1222 O I- S^ 1163 1192 1237 1252 Tempera- tura de Aqueci- mento (0G) 1180 1180 1180 1180 Teor de Mn (% em massa) 0,05 0,08 CD τ— o" 0,20 Amos mos- tra N0 3A 3B 3C 3D Exemplo 4
No Exemplo 4, o efeito da temperatura de aquecimento da placa foi confirmado em um componente base contendo Mn e S.
Inicialmente, foram formadas placas contendo, em % em massa, Si: 3,2%, C: 0,06%, Al solúvel em ácido: 0,028%, N: 0,008%, Mn: 0,1%, e S: 0,007%, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. As espes- suras das placas foram ajustadas cada uma para 160 mm. A seguir, as placas foram aquecidas cada uma a uma temperatura mostrada na Tabela 4 (1100°C a 1300°C) e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, as placas sofre- ram laminação bruta até a espessura de cada uma se tornar 40 mm, e posteri- ormente sofreram laminação de acabamento para se obter tiras de aço lamina- das a quente tendo cada uma uma espessura de 2,3 mm. A temperatura final da laminação bruta foi ajustada para 920°C a 1070°C, e a temperatura final da lami- nação de acabamento foi ajustada para 870°C a 950°C. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, a laminação a frio foi executada para obter tiras de aço laminadas a frio tendo cada uma uma espessura de 0,22 mm. Posteriormente, as tiras de aço laminadas a frio foram recozidas para descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma at- mosfera contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio nas tiras de aço para 0021% em massa. A seguir, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. No recozimento de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h. Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como pro-
priedade magnética obtida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição está mostrado na Tabela 4. Além disso, as quantidades de pre- cipitados (NasAiN e SasMns) nas tiras de aço laminadas a quente foram tam- bém medidas após a laminação a quente. O resultado da medição é também mostrado na Tabela 4. Além disso, na Tabela 4, o valor do lado esquerdo da inequação (4) (NaSAiN/[N]x100) e o valor do lado esquerdo da inequação (5) (SaSMns/[S]x100) são também mostrados. Nota Exemplo da presente in- venção Exemplo da presente in- venção Exemplo da presente in- venção Exemplo com- parativo Quantidade de precipitado da tira de aço lami- nada a quente co Cis fcc1 Ov- CO "— i O ro τ— CO X OO CD h- LO o Nf CM OO - ^ "Ϊ o 3 O ro τ— Z χ OO OO CD CD OO CD CO C ÍS CO 0,0041 0,0034 0,0024 0,0019 Z < _ ω -^Ts (0 s? ! 0,0065 0,0058 0,0053 0,0050 Propriedade mag- nética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,921 1,919 1,918 1,725 Aquecimento da placa CO o I- S^ 1307 1307 1307 1307 T- O H ^ 1216 1216 1216 1216 Temperatura de Aquecimen- to (0C) 1100 1150 1200 1300 Teor de Mn (% em massa) 0,10 0,10 0,10 0,10 Amostra N0 4A 4B 4C 4D Exemplo 5
No Exemplo 5, o efeito da temperatura de aquecimento da placa foi confirmado em um componente base contendo Mn e Se.
Inicialmente, foram formadas placas contendo, em % em massa, Si: 3,3%, C: 0,06%, Al solúvel em ácido: 0,028%, N: 0,008%, Mn: 0,15% e Se: 0,007%, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. As espessu- ras das placas foram ajustadas, cada uma, para 160 mm. A seguir, as placas fo- ram aquecidas, cada uma, a uma temperatura mostrada na Tabela 5 (1100°C a 1300°C) e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, as placas sofreram laminação bruta até a espessura de cada uma delas se tornar 30 mm, e posteri- ormente sofreram laminação de acabamento para se obter tiras de aço laminadas a quente tendo cada uma uma espessura de 2,3 mm. A temperatura final da la- minação bruta foi ajustada para 900°C a 1060°C, e a temperatura final da lamina- ção de acabamento foi ajustada para 850°C a 950°C. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, a laminação a frio foi executada para se obter tiras de aço laminadas a frio tendo cada uma uma espessura de 0,22 mm. Posteriormente, as tiras de aço laminadas a frio foram recozidas para descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma at- mosfera contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio nas tiras de aço para 0,022% em massa.A seguir um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. No recozimento de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h. Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como a
propriedade magnética obtida após o recozimento final. O resultado da me- dição está mostrado na Tabela 5. Além disso, as quantidades de precipita- dos (NgsAiN e SeasMnSe) nas tiras de aço laminadas a quente foram também medidas após a laminação a quente. O resultado da medição está também mostrado na Tabela 5. Além disso, na Tabela 5, o valor do lado esquerdo da inequação (4) (Ν35αιν/[Ν]χ100) e o valor do lado esquerdo da inequação (5) (SeaSMnse/[Se]x100) são também conhecidos. Nota Exemplo da presente in- venção Exemplo da presente in- venção Exemplo da presente in- venção Exemplo com- parativo Quantidade de precipitado da tira de aço laminada a quente o o X αΓ CO cò C S ^ CO ^ o CXD CO h- M- τ— CO I ■■- I ^-N1 3 O ro T- Z χ τ— CO CD h- CO CD CD W C « CD --.. 0) -sP co 0,0056 0,0051 J 0,0033 0,0022 Z < ^ (Λ ro 0,0065 0,0061 0,0050 0,0049 Propriedade magnética Densidade de Fluxo magné- tico B8 I(T) 1,910 1,920 1,917 1,711 Aquecimento da placa CO o I- Z^ 1307 1307 ! 1307 1307 τ- O I- 1248 1248 1248 1248 Temperatura de Aquecimen- to (0C) 1100 1140 1210 1300 Teor de Mn (% em massa) 0,15 0,15 0,15 0,15 Amostra N0 5A 5B 5C 5D Exemplo 6
No Exemplo 6, o efeito da temperatura de aquecimento da placa foi confirmado em um componente base contendo Mn, S e Se.
Inicialmente, foram formadas placas contendo, em % em massa, Si: 3,3%, C: 0,06%, Al solúvel em ácido: 0,027%, N: 0,007%, Mn: 0,16%, S: 0,006%, e Se: 0,004%, e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impurezas. As espessuras das placas foram ajustadas, cada uma, para 160 mm. A seguir as pacas foram aquecidas cada uma a uma temperatura mostrada na Tabela 6 (1100°C a 1300°C) e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, as pla- cas sofreram laminação bruta até que a espessura de cada uma se tornasse 40 mm, e posteriormente sofreram laminação de acabamento para se obter tiras de aço laminadas a quente tendo cada uma uma espessura de 2,3 mm. A tempera- tura final da laminação bruta foi ajustada para 920°C a 1080°C,e a temperatura final da laminação de acabamento foi ajustada para 870°C a 950°C. Subsequen- temente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, foi executada a laminação a frio para obter tiras de aço laminadas a frio tendo ca- da uma uma espessura de 0,22 mm. Posteriormente, as tiras de aço laminadas a frio sofreram laminação de descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma atmosfera contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio nas tiras de aço para 0,023% em massa. A seguir, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. No recozimento de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h. Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como propri-
edade magnética obida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição está mostrado na Tabela 6. Além disso, as quantidades de precipita- dos (NasAiN, SasMns, and SeasMnSe) nas tiras de aço laminadas a quente foram também medidas após a laminação a quente. O resultado da medição está também mostrado na Tabela 6. Além disso, na Tabela 6, o valor do lado es- querdo da inequação (4) (NaSAiN/[N]><100) e o valor do lado esquerdo da inequa- ção (5) ((SasMns+0,46SeasMnSe)/([S]+0,46[Se])x100) estão também mostrados. Nota Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo compara- tivo Quantidade de precipitado da tira de aço laminada a quente d ro ω CO CD (D ^r co O CD ^ Í ? o £ © ? CN oo CD r- oo CD CN co 5 CD IS CD CO τ— ^p co co CD r— oo r-- CD $ C S c/> OJ --— (D vÇ CO 0,0033 0,0031 0,0027 0,0013 co C co sb- 0,0049 0,0045 0,0041 0,0019 Z 1 Cç" 0,0058 I 0,0055 0,0051 0,0034 Proprie- dade magnética Tempera- tura de Aqueci- mento (0C) 1,921 1,919 1,918 1,920 Aquecimento da placa Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1289 1289 1289 1289 co O h- S- 1203 1203 1203 1203 O I- S- 1237 1237 1237 1237 Temperatu- ra de Aque- cimento (0C) 1100 1140 1180 1300 Teor de ;Mn (% em massa) 0,16 CD T— o" 0,16 0,16 Amostra N0 6A 6B o CD 6D Exemplo 7
No Exemplo 7, o efeito dos componentes adicionados foi confir- mado.
Inicialmente, foram formadas placas contendo os componentes mostrados na Tabela 7 e o saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis im- purezas. A seguir as placas foram aquecidas a uma temperatura de 1100°C e foram laminadas a quente. Na laminação a quente, as placas sofreram laminação bruta até as espessuras de cada uma se tornarem 40 mm, e pos- teriormente sofreram laminação de acabamento para se obter tiras de aço laminadas a quente tendo, cada uma, uma espessura de 2,3 mm. A tempe- ratura final da laminação bruta foi ajustada para 900°C a 960°C, e a tempe- ratura final da laminação de acabamento foi ajustada para 850°C a 920°C. Subseqüentemente, as tiras de aço laminadas a quente foram recozidas a 1100°C. A seguir, foi executada a laminação a frio para se obter tiras de aço laminadas a frio tendo, cada uma, uma espessura de 0,22 mm. Posterior- mente, as tiras de aço laminadas a frio foram recozidas para descarburação por 120 segundos a uma temperatura de 820°C a 850°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foram recozidas em uma atmosfera con- tendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio nas tiras de aço para 0,020% em massa a 0,025% em massa. A seguir um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido nas tiras de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. No reco- zimento de acabamento, as tiras de aço foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h. Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como pro-
priedade magnética obtida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição está mostrado na Tabela 7. Nota Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,918 1,922 1,915 1,922 1,918 1,920 Componente químico (% em massa) in I I t I I I CQ I I I I I I Sb I I I I Sn I I I I τ- ο" o I I I I 0,02 I Q_ I I o" I I Z I o" I I I Cu I CO o" I I I I 1_ O CN o" I I I Se I I I I I ! CO 0,007 0,006 0,006 0,006 i 0,007 0,006 Mn 0,14 0,12 o" o" 0,15 o" Z 0,007 0,008 0,008 0,007 0,008 0,008 Al solú- vel em ácido 0,027 0,025 0,027 0,028 0,027 0,028 o 0,06 0,04 0,06 0,06 0,06 0,05 05 CM co" X— co" co co" CO co" CM co" CO co" Amostra N0 7A QD O I-- Ql 7E 7F Nota Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 CO. 1,920 1,924 1,922 1,923 1,925 1,919 Componente químico (% em massa) CQ i 1 0,003 i 0,001 i DQ i 0,002 i 0,003 i Sb 0,04 I I i i i Sn i i i 0,05 0,06 0,07 o I I I I 0,003 I Ol I I I 0,03 0,02 Z I I 0,03 o Cu I I 0,02 0,15 CM o" j_ o I I τ- ο" 0,08 I Se i I I I I I CO 0,006 0,007 0,006 0,006 0,07 0,006 C CM τ— o" o" τ- ο" o" 0,12 0,12 0,008 0,009 0,007 0,008 0,009 0,007 Al solú- vel em ácido 0,025 0,028 0,024 0,260 0,028 0,024 o 0,05 0,06 0,05 0,05 0,05 0,06 CÕ CM co CO oo" co" co co" co co" CM oo" Amostra N0 7G HZ 7K _I Nota i Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,928 1,919 1,918 j 1,915 1,922 1,918 Componente químico (% em massa) DQ 0,001 ι I I I I CQ 0,002 I I I I I Sb 0,001 I I I I Sn 0,05 I I I I I Mo 0,007 I I I I χ— O o" Ol 0,02 I 0,08 Z 0,03 I I r- o~ I Cu 0,15 I 0,25 I I s_ O o" 0,12 I I I Se I 0,009 0,007 0,007 0,008 0,009 CO 0,007 I I I I C 0,13 CN λ— o" CO τ- ο" 0,15 C\i τ— o" τ— O Z 0,009 0,009 I ι 0,008 0,007 0,007 0,009 Al solú- vel em ácido 0,027 0,028 0,025 0,025 0,027 0,027 o 0,05 0,04 0,06 0,04 0,05 0,06 CÕ CO CM co" co co co" τ— co" CM co" Amostra N0 7M NZ O h- 7P 7Q 7R
Nota Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,920 1,918 1,924 1,923 1,923 1,919 Componente químico (% em massa) CQ I I 0,002 0,001 ι CQ I I 0,003 I 0,001 I Sb I 0,03 I I 0,01 Sn 0,07 I I I 0,05 I Mo I I I 0,0005 I CL I I I 0,04 I Z I I I I o" I Cu i I I I I co o" I j_ o I I I I I 0,08 LO τ- Ο Se 0,01 0,008 0,01 0,09 0,01 i I 0,007 ω I I I I I 0,007 Mn T- o 0,12 CsJ T- o" τ— o" χ— o" 0,13 Z 0,008 0,007 0,009 0,007 0,008 0,007 Al solú- vel em ácido 0,026 0,028 0,026 0,024 0,025 0,027 o !θ,05 0,05 0,06 0,05 0,05 0,06 Õ5 CO co~ CNl co~ CM CO~ τ— CO co co" CM co" Amostra N0 7S 7T 7U MZ XZ Nota Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 (T) 1,920 1,915 1,922 1,918 1,920 1,918 Componente químico (% em massa) QQ I I I I QQ I I I I I I Sb I I I I 0,04 Sn I I I I 0,07 Mo I I I 0,02 I I CL I I 0,05 I I I Z •«ί- ο" I I I I Cu 0,18 I I I I S_ O I I I I Se 0,006 0,007 0,009 0,005 0,007 0,005 CO 0,006 0,006 0,006 0,007 0,006 0,006 C CM t— o" τ— CD o" 0,15 CM τ— o" CM τ— o" Z 0,008 0,008 0,007 0,008 0,008 0,008 Al solú- vel em ácido 0,024 0,028 0,027 0,028 0,027 0,025 o 0,05 0,04 0,06 0,06 0,05 0,06 cõ oo co" co co" co co" CM oo~ tn co" CN co" Amostra N0 7Y ZZ 7AA 7AB OVZ 7AD Nota Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo da pre- sente invenção Exemplo compa- rativo Propriedade magnética Densidade de Fluxo magnético B8 ι CO 1,924 1,921 1,923 1,591 Componente químico (% em massa) CQ t 0,003 0,001 I CQ 0,004 I 0,002 I Sb I I τ— o o" I Sn I I 0,05 Mo I I 0,001 I Q_ I I 0,03 I Z I I 0,03 I Cu 0,02 I O I I o" I Se 0,01 0,008 0,006 I CO 0,007 0,006 0,006 0,001 Mn \— τ— o" 0,14 o" 0,08 ζ 0,009 0,009 0,009 0,005 Al solú- vel em ácido 0,025 0,024 0,025 0,015 o 0,06 0,05 0,05 0,06 oõ CO co" co" co" CM co" Amostra N0 7AE 7AF 7AG 7AH Exemplo 8
No Exemplo 8, o efeito do tratamento de nitretação foi confirma- do.
No Exemplo 8, foram usados três tipos de amostras (amostras n° 8A, n°8B e n° 8C). Na conformação da amostra n° 8A, a tira de aço laminada a frio de uma amostra n° 1C no Exemplo 1 foi recozida para descarburação por 100 segundos a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido na tira de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. Isto é, o tratamento de nitretação (recozimento em atmosfe- ra contendo amônia) foi omitido. Na conformação da amostra n° 8B, a tira de aço da amostra n° 1C foi recozida para descarburação a uma temperatura de 830°C em atmosfera de gás úmido, e subseqüentemente foi recozida em uma atmosfera contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio da tira de aço para 0,022% em massa. A seguir, um agente de separação de reco- zimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido na tira de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. Na conformação da amostra n° 8C, a tira de aço laminada a frio da amostra n° 1C foi recozida para descarburação a uma temperatura de 860°C em atmosfera de gás úmi- do contendo amônia para aumentar o teor de nitrogênio na tira de aço para 0,022% em massa. Isto é, o tratamento de nitretação foi executado em para- lelo com o recozimento de descarburação. A seguir, um agente de separa- ção de recozimento tendo MgO como seu principal componente foi revestido na tira de aço, e então foi executado o recozimento de acabamento. Todas as amostras foram aquecidas até 1200°C a uma velocidade de 15°C/h no recozimento de acabamento.
Então, a densidade de fluxo magnético B8 foi medida como pro- priedade magnética obtida após o recozimento de acabamento. O resultado da medição está mostrado na Tabela 8. Em relação à Tabela 8, quanto à amostra n° 8B, que foi submetida ao tratamento de nitretação após o reco- zimento de descarburação, e à amostra n° 8C, que foi submetida ao trata- mento de nitretação em paralelo com o recozimento de descarburação, a alta densidade de fluxo magnético B8 foi obtida, mas para a amostra n° 8A, que não foi submetida ao tratamento de nitretação, a densidade de fluxo magnético B8 foi baixa.
[Tabela 8 1 Amostra n° Tratamento de nitreta- ção Propriedade Magnéti- ca nota Densidade de fluxo magnético B8 (T) 8A Sem tratamento de nitetraçao 1,612 Exemplo compara- tico 8B Aplicado 1,919 Exemplo da pre- sente invenção 8C Aplicado 1,915 Exemplo da pre- sente invenção
Deve ser notado que as configurações acima meramente ilus-
tram exemplos concretos de implementação da presente invenção, e o es- copo técnico da presente invenção não deve ser construído de maneira res- tritiva por essas configurações. Isto é, a presente invenção pode ser imple- mentada de várias formas sem sair dos seus princípios técnicos ou suas ca- racterísticas principais.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
A presente invenção pode ser utilizada, por exemplo, em uma indústria de produção de chapas de aço elétrico e em uma indústria onde as chapas de aço elétrico são usadas.

Claims (6)

1. Método de produção de uma chapa de aço elétrico com grão orientado compreendendo: aquecer um material de aço silício a uma temperatura predeter- minada de 1280°C ou menos, o material de aço silício contendo: Si: 0,8% em massa a 7% em massa; Al solúvel em ácido: 0,01% em massa a 0,065% em massa; N: 0,004% em massa a 0,012% em massa; Mn: 0,05% em massa a 1% em massa; e pelo menos um elemento selecionado do grupo consis- tindo em S e Se: 0,003% em massa a 0,015% em massa em quantidade total; um teor de C sendo 0,085% em massa ou menos, e um saldo sendo composto de Fe e as inevitáveis impu- rezas; laminar a quente o material de aço silício aquecido para obter a tira de aço laminada a quente; recozer a tira de aço laminada a quente para obter uma tira de aço recozida; laminar a frio a tira de aço recozida uma vez ou mais para obter uma tira de aço laminada a frio; executar o recozimento de descarburação na tira de aço lamina- da a frio para obter uma tira de aço com recozimento de descarburação na qual foi provocada a recristalização primária; revestir um agente de separação de recozimento tendo MgO como seu principal componente na tira de aço com revestimento de descar- buração; e executar o recozimento de acabamento na tira de aço com reco- zimento de descarburação para provocar a recristalização secundária, em que o método também compreende executar um tratamento de nitre- tação no qual o teor de N na tira de aço com recozimento de descarburação é aumentado durante o período de tempo entre o início do mencionado re- cozimento de descarburação até a ocorrência da recristalização secundária no mencionado recozimento de acabamento, em um caso em que S e Se estão contidos no material de aço si- lício, a temperatura predeterminada é uma temperatura T1 (0C) ou menos representada por uma equação (1) abaixo, é uma temperatura T2 (0C) ou menos representada por uma equação (2) abaixo, e é uma temperatura T3 (0C) ou menos representada por uma equação (3) abaixo, em um caso em que Se não está contido no material de aço silí- cio, a temperatura predeterminada é a temperatura T1 (°C) ou menos repre- sentada pela equação (1) abaixo, e é a temperatura T3 (0C) ou menos re- presentada pela equação (3) abaixo, em um caso em que S não está contido no material de aço silí- cio, a temperatura predeterminada é a temperatura T2 (°C) ou menos repre- sentada pela equação (2) abaixo, e é a temperatura T3 (0C) ou menos re- presentada pela equação (3) abaixo, a mencionada laminação a quente do material de aço silício a- quecido compreende: executar a laminação bruta do material de aço silício a- quecido a uma redução cumulativa de 70% ou mais com ajuste da tempera- tura final em 900°C a 1100°C; e executar a laminação de acabamento do material de aço silício aquecido com ajuste da temperatura final em 700°C a 950°C, e o período de tempo desde o final da laminação bruta até o início da laminação de acabamento é ajustado para 1 segundo ou mais, T1 = 14855/(6,82-log([Mn]x[S]))-273 (1) T2=10733/(4,08-log([Mn]x[Se]))-273 (2) T3=10062/(2,72-log([AI]x[N]))-273 (3) aqui, [Mn] representa o teor de Mn (% em massa) do material de aço silício, e [S] representa o teor de S (% em massa) do material de aço silício, e [Se] representa o teor de Se (% em massa) do material de aço silí- cio, e [Al] representa o teor de Al solúvel em ácido (% em massa) do material de aço silício, e [N] representa o teor de N (% em massa) do material de aço silício.
2. Método de produção da chapa de aço elétrico com grão ori- entado de acordo com a reivindicação 1, em que o material de aço silício também contém pelo menos um elemento selecionado do grupo consistindo em Cr: 0,3% em massa ou menos, Cu: 0,4% em massa ou menos, Ni: 1% em massa ou menos, P: 0,5% em massa ou menos, Mo: 0,1% em massa ou menos, Sn: 0,3% em massa ou menos, Sb: 0,3% em massa ou menos, B: 0,008% em massa ou menos, e Bi: 0,01% em massa ou menos.
3.
Método de produção de chapa de aço elétrico com grão ori- entado de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que quando a quantidade de N (% em massa) precipitada como AIN na tira de aço laminada a quente é representada por NasAiN, a quantidade de S (% em massa) precipitado co- mo MnS na tira de aço laminada a quente é representada por SasMns, e a quantidade de Se (% em massa) precipitada como MnSe na tira de aço la- minada a quente é representada por SeaSMnse, são estabelecidas as relações da inequação (4) e da inequação (5) abaixo
NasAiN/[N]x100>60% (4)
(SasMns+0,46SeasMnSe)/([S]+0,46[Se])x100>40% (5).
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