BRPI1101749A2 - caldeira para produzir e recuperar energia térmica - Google Patents

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Kari Mokelo
Kari Jooskeloinen
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Abstract

CALDEIRA PARA PRODUZIR E RECUPERAR ENERGIA TéRMICA. Uma caldeira (1) incluindo pelo menos: um forno (2), em cuja parte inferior a combustão usada como fonte primária de energia térmica da caldeira está configurada para ocorrer; dispositivos (6) para suprir combustível para dentro do forno; dispositivos (3, 7, 8, 26) para suprir ar de combustão para o forno; um ou mais dutos de gás residual (11); pelo menos uma câmara (17) acomodando pelo menos um superaquecedor de vapor (15) para recuperar energia térmica. Dita câmara é configurada para permitir unia linha direta de vista (16) entre o dito superaquecedor e dita fonte primária, para capacitar a recepção de energia térmica por meio de radiação térmica. Dita câmara é configurada adicionalmente para evitar a entrada de ditos gases residuais (19) no dito superaquecedor tanto totalmente quanto quase totalmente, para evitar a recepção de energia térmica por convecção.

Description

"CALDEIRA PARA PRODUZIR E RECUPERAR ENERGIA TÉRMICA" Campo da Invenção
A invenção se refere a uma caldeira para produzir e recuperar energia térmica.
Fundamentos da Invenção
Nas caldeiras, são formados numerosos componentes que são prejudiciais aos materiais das superfícies de permutação de calor da caldeira. Especialmente quando queimando biocombustível e combustível derivado de lixo, corrosão das superfícies de troca de calor da caldeira tem sido detectada, especialmente a corrosão dos superaquecedores e de suas superfícies de troca de calor. Adicionalmente, foi detectado que a cinza produzida durante a combustão deposita nas superfícies de troca de calor, o que reduz a transferência de calor e assim a recuperação da energia térmica.
Os biocombustíveis acima mencionados incluem materiais botânicos da natureza, tais como lascas de madeira, casca, biomassa agro, serragem, licor negro e semelhante. Os combustíveis derivados de lixo incluem, por exemplo, o lixo doméstico selecionado, perdas industriais e perdas comerciais como também madeira de demolição. Esses combustíveis incluem quantidades significativas de cloro. Juntamente com o sódio e o potássio liberados do combustível eles formam cloretos alcalinos gasosos em gases residuais, os quais são condensados e depositados nas superfícies de troca de calor, principalmente nas superfícies dos superaquecedores. Depósitos e condensação ocorrem especialmente nos lugares onde a temperatura da superfície das superfícies permutadoras de calor está abaixo de .650°C. Quando a temperatura da superfície de uma superfície de troca de calor é de cerca de 450°C, os cloretos alcalinos causam corrosão de cloro.
Vários materiais adicionais de suprimento para o forno têm sido sugeridos a fim de eliminar os problemas de corrosão causados por cloretos. A Publicação WO 2006/134227 Al retrata a pulverização de um líquido contendo sulfato em uma área de superaquecedor de uma caldeira a vapor, para vincular os cloretos alcalinos formados no forno. De acordo com a publicação WO 02/059526 Al, um composto de sulfato líquido ou ácido sulfurico é adicionado aos gases residuais antes dos superaquecedores. A Publicação EP 2071239 A2, em troca, retrata que material adicional necessário para evitar corrosão é alimentado aos gases residuais de uma caldeira por meio de pelo menos um tubo resfriador.
E conhecido também, diminuir as emissões de óxidos de nitrogênio de diferentes tipos de caldeiras suprindo o seu forno com vários materiais adicionais os quais diminuem a quantidade de óxidos de nitrogênio nos gases residuais formados durante a combustão. Esse tipo de solução é apresentado, por exemplo, na Publicação WO 9813649 Al, na qual, superfícies de painel de tubo resinado são instaladas no forno de uma caldeira de leito fluidizado, o qual inclui canais de material adicional separados para o material adicional.
A Publicação WO 96/02792, em troca, retrata um permutador de calor colocado em um compartimento como um bolso para coletar partículas na parte central da caldeira, separada do leito fluidizado, na parte mais baixa da caldeira. O material no bolso é fluidizado com um gás que não é agressivo e é substancialmente livre de oxigênio para evitar problemas de corrosão no permutador de calor. A Publicação WO 03/104547 Al, em troca, retrata uma caldeira com um compartimento separado que acomoda um superaquecedor e onde ocorre a combustão. O objetivo é a combustão de tais combustíveis que não causam problemas de corrosão no superaquecedor colocado na Câmara.
De acordo com a arte anterior, os superaquecedores da caldeira são colocados no forno da caldeira, geralmente no topo do forno ou no duto de gás residual à jusante do forno, para onde são levados os gases residuais do forno. Os superaquecedores podem ser colocados tanto no mesmo duto de gás residual ou em dutos de gás residual paralelos. Os superaquecedores são colocados no fluxo de gás de combustível, e a energia térmica do gás combustível é transferida para o superaquecedor por meio de ambas, a radiação térmica e a convecção de calor, em tal caso pode-se considerar combinação de superaquecedores. Também é possível usar superaquecedores radiantes especiais cuja utilização é baseada primeiramente em recuperar radiação térmica da chama, e superaquecedores de convecção especial, cuja utilização é baseada primeiramente na convecção de energia térmica por meio do contato entre o superaquecedor e os gases residuais. O superaquecedor radiante é colocado normalmente na parte superior do forno, por exemplo, na parede do forno, e está em contato direto com a radiação térmica a partir da chama. Portanto, existe uma linha direta de vista entre a chama e o superaquecedor. Um superaquecedor de convecção é normalmente protegido da radiação térmica da chama e é colocado fora do forno, por exemplo, no duto de gás residual. O tipo de superaquecedor também afeta a construção do superaquecedor, em que, por exemplo, em um superaquecedor radiante os canos são ajustados muito perto um do outro, formando uma superfície tipo uma placa ou plana.
Os superaquecedores são usados como permutadores de calor os quais geralmente incluem uma montagem construída de tubos conectados um ao outro, por meio dos quais a energia térmica é transferida para um meio tal como um gás, um líquido ou uma mistura desses, fluindo para dentro do tubo.
Os métodos apresentados acima para eliminar os problemas de corrosão dos superaquecedores são freqüentemente não práticos, particularmente se um suprimento separado tem que ser provido ao material adicional ou um suprimento separado de gás para proteger os superaquecedores, a fim de evitar os efeitos prejudiciais dos gases residuais.
Breve Sumário da Invenção O objetivo da presente invenção é, portanto, prover um sistema para evitar os problemas acima mencionados os quais se referem particularmente à corrosão e ataques químicos causados expressamente pelos gases residuais.
A caldeira de acordo com a invenção é apresentada na reivindicação 1.
O princípio da invenção é utilizar radiação térmica no superaquecedor e simultaneamente evitar os efeitos prejudiciais dos gases aos superaquecedores, em que o objetivo é não utilizar transferência de calor por meio de convecção.
Em uma configuração, o princípio é colocar o superaquecedor em uma câmara, na qual a entrada do gás residual e também dos compostos prejudiciais, corrosivos ou substancias agressivas contidas no gás residual seja substancialmente limitada, de forma que essa entrada seja totalmente ou quase totalmente evitada. O objetivo é evitar ou limitar fortemente a entrada desses compostos e substancias para as superfícies de troca de calor do superaquecedor. O objetivo é evitar a circulação de gases residuais no superaquecedor, de várias maneiras.
De acordo com um exemplo, a câmara é construída de tal maneira que nenhum fluxo contínuo de gases residuais através da câmara se acomode depois do superaquecedor. A transferência de energia térmica para dentro do superaquecedor é baseada primeiramente na radiação térmica, e a possibilidade de transferir a energia térmica por convecção para o superaquecedor é totalmente ou quase totalmente evitada.
Em um exemplo, a câmara é feita para ser aberta apenas por baixo ou apenas de um lado, de tal maneira que o fluxo de gases residuais dentro da câmara e particularmente através da câmara, depois do superaquecedor, seja evitado, tanto quanto possível.
Em um exemplo, a câmara é construída de tal maneira que o gás na câmara permanece na câmara pelo efeito da pressão dinâmica do fluxo de gás residual ascendente no forno. O gás fica estagnado na câmara e permanece na câmara. Dessa maneira, nenhum fluxo de gás flui continuamente para depois do superaquecedor, nem o gás é substituído na câmara. De preferencia, a câmara é colocada na parte superior do forno e é aberta por baixo. De preferencia, um superaquecedor de radiação é colocado na câmara. Também preferivelmente, o superaquecedor e suas superfícies permutadoras de calor tem uma linha direta de vista para a chamam para recuperar a energia térmica, baseado na radiação térmica, porque o objetivo é evitar a transferência de calor por convecção. Assim, o objetivo é não capacitar convecção pelo fluxo de gás residual e portanto não por meio de, por exemplo, partículas ou material de leito no forno também.
Nessa descrição, a linha direta de vista não se refere simplesmente à chama visível de combustão no forno, mas também a uma fonte de radiação térmica, na qual a chama visível constitui apenas uma parte, em que a radiação térmica é invisível na faixa infravermelha.
Também, a câmara não é a única na qual a combustão de combustível aconteceria separadamente e cujos gases residuais seriam combinados com os gases residuais da combustão no forno da caldeira de uma maneira tal que os gases residuais da combustão separada seriam levados através do superaquecedor ou da câmara para o forno. É primeiramente a radiação térmica e os gases residuais desenvolvidos em conexão com a combustão no forno que tende a encontrar sua maneira dentro do forno. Dita combustão é a fonte primária de energia térmica.
Em um exemplo, o fluxo de gases residuais e simultaneamente também o fluxo de várias partículas é guiado por um jato de gás, pó, ou líquido, a partir de um ou mais bocais no fundo ou lado aberto da câmara de uma maneira tal que uma cortina de gás, pó ou líquido é formada em frente à entrada aberta da câmara, para guiar o fluxo de gases residuais para fora da entrada aberta da câmara, e para evitar que os gases residuais entrem na câmara. O gás, pó ou líquido a ser pulverizado pode também ser um material adicional da arte anterior, conhecido como tal, para evitar problemas de corrosão causados pelos gases residuais. O gás para ser pulverizado pode ser um gás da arte anterior, conhecido como tal, o qual é usado para reduzir os problemas de corrosão, ou, por exemplo, um gás inerte. Pode também ser ar ou gás da caldeira.
Por meio de um ou mais jatos de gás, pó ou líquido, é possível. Também, formar uma cortina ou uma barreira em frente à entrada aberta da câmara, para evitar o fluxo de gases através da entrada na câmara.
Em um outro exemplo, um ou mais bocais são providos dentro da câmara ou diretamente na entrada da câmara, com a finalidade de encher a câmara com gás para reduzir os problemas de corrosão e ataque químico, para diluir gases residuais que entraram na câmara, ou para substituir todos os gases na câmara por outro gás, tal como por um gás inerte. O preenchimento é executado, por exemplo. Primeiramente, quando a operação da caldeira é iniciada, ou, em alguns intervalos, quando necessário. Dessa maneira, gases residuais não podem ficar estagnados na câmara, em nenhum estágio. O gás suprido para dentro da câmara por meio de bocais permanece na câmara, de preferencia pelo efeito da pressão dinâmica do fluxo de gás residual ascendente . Também é possível pulverizar ditos materiais adicionais para dentro da câmara por meio de um jato de líquido ou de pó.
Os bocais acima mencionados podem ser colocados dentro da câmara ou nos arredores da câmara, se necessário. Em uma configuração, a câmara é colocada dentro de um nariz na parte superior do forno, em que não há a necessidade de modificar as paredes da caldeira. O nariz é uma estrutura na parte superior do forno menor do que a parte inferior do forno. Simultaneamente o nariz guia os gases em combustão e para dentro do duto do gás em combustão acima do nariz. A câmara é geralmente cúbica, incluindo paredes laterais, consistindo de canos que transportam um meio, um ou mais canos, formando simultaneamente a parede lateral do nariz. A câmara não inclui um fundo, ou é aberta no fundo. A câmara tem um topo que pode ser parte do nariz.
Em um exemplo, a câmara é colocada fora do forno de uma maneira tal que a entrada da câmara é uma parede vertical ou horizontal do forno e se estende para dentro da câmara, seja via fiando ou lado da câmara. Nesse caso, também, a câmara é provida com um superaquecedor de radiação com uma linha direta de vista para a chama. Em um exemplo, a câmara é colocada dentro do forno de tal maneira que uma ou mais das paredes laterais da câmara seja simultaneamente a parede lateral do forno. O topo da câmara pode ser também o topo do forno.
O objetivo é evitar o fluxo de gases na câmara. Com respeito à estrutura da câmara, é possível que a câmara não seja totalmente à prova de vazamento, mas que permita que gases e gases residuais vazem através de aberturas e orifícios. Entretanto, o objetivo é limitar tais vazamentos substancialmente, mantendo-os insignificantes. Entretanto, pode ser necessário prover a câmara com ventilação continua por meio de vazamentos. A câmara pode ser provida também, com um canal de ventilação separado, que pode ser aberto e fechado, quando necessário, por exemplo, por meio de uma válvula controlada, e através da qual os gases ou gases residuais na câmara podem ser removidos da câmara.
Uma ou mais das paredes da câmara são feitas usando-se tubos que transportam um meio, para recuperar a energia térmica do forno por meio de radiação e/ou convecção. O interior das paredes da câmara é, de preferencia, coberto por um tiro isolante.
Breve descrição dos Desenhos
A seguir, a invenção será descrita em maiores detalhes com referencia aos desenhos anexos, nos quais: Fig. 1 mostra uma vista esquemática de uma caldeira de leito fluidizado visto a partir do lado, provido com uma câmara e um superaquecedor.
Fig. 2 mostra a câmara e o superaquecedor da Fig. 1 em mais detalhes.
Fig. 3 mostra uma vista esquemática de um exemplo de projeto da câmara dentro do forno, vista da lateral.
Fig. 4 mostra uma vista esquemática de um exemplo de projeto da câmara fora do forno, vista da lateral.
Fig. 5 mostra uma vista esquemática de uma caldeira de leito fluidizado circulante, visto a partir da lateral, em cuja caldeira de leito fluidizado circulante seja possível aplicar uma câmara e um superaquecedor.
Fig. 6 mostra uma vista esquemática da parte inferior de uma caldeira de recuperação de soda, em cuja caldeira de recuperação de soda seja possível aplicar a câmara e o superaquecedor.
Descrição Detalhada da Invenção
Nos desenhos, elementos com funções correspondentes são indicados com o mesmo numerai de referência.
A Fig. 1 mostra um exemplo de uma caldeira a vapor aplicando a configuração apresentada acima, da câmara e superaquecedor. Como na caldeira a vapor e na localização para a configuração da câmara e do superaquecedor, é possível aplicar uma caldeira baseada na combustão do leito fluidizado, particularmente uma caldeira de leito fluidizado borbulhante (BFB), como mostrado na Fig. 1, ou uma caldeira de leito fluidizado circulante (CFB), como mostrado na Fig. 5. Nas caldeiras de leito fluidizado circulante, um leito fluidizado é produzido por meio de um fluxo de gás. O lugar de aplicação pode ser também uma caldeira de recuperação de soda que é mostrada na Fig. 6 e o qual é baseado na combustão do licor negro, ou uma caldeira na qual o combustível é queimado sobre uma grelha, ou, um outro tipo de caldeira a vapor.
A Fig. 1 mostra uma caldeira, que, nesse exemplo é uma caldeira de leito fluidizado borbulhante, que inclui um forno 2. As paredes do forno são formadas de tubos resfriadores de agua, os quais são presos um ao outro, por barbatanas. A parte inferior do forno inclui bocais 3 para alimentar o ar fluidizado, isto é ar primário de uma caixa de ar 4 para o forno 2. Pelo efeito do ar fluidizado, o leito fluidizado 5 na parte inferior do forno é fluidizado, isto é, trazido em movimento contínuo para dentro do forno 2. O combustível é suprido para dentro do forno a partir dos dispositivos de suprimento de combustíveis 6, e, em segundo lugar, o ar secundário é suprido por bocais de ar secundários 7. Nessa caldeira, o ar terciário é também suprido dentro do forno pelos bocais de gás terciários 8. O combustível usado é, por exemplo, biocombustível e/ou combustível derivado de lixo. A chama 12 produzida em conexão com a combustão do combustível surge acima do leito fluidizado e se estende, por exemplo, acima dos bocais de ar secundários 7 e freqüentemente também, acima dos bocais de ar terciários. A combustão do combustível por meio de um gás contendo oxigênio na parte inferior do forno 2 é a fonte primária de energia térmica.
A parte superior do forno inclui superaquecedores 9 e 13, cuja função é prover vapor superaquecido que geralmente é usado em uma turbina (não mostrado na figura). Como visto na figura, os tubos formando a parede do forno são dobrados para dentro a partir da parede traseira 2b de uma tal maneira que é formado um nariz 10 estendendo-se em direção à parede frontal 2a do forno. A finalidade do nariz 10 é direcionar os gases residuais de uma maneira desejada, para os superaquecedores 9 e 13. O superaquecedor 9 é, por exemplo, um superaquecedor de radiação, ou um superaquecedor de combinação, cuja função é baseada na radiação térmica e na convecção do calor, e o superaquecedor 13 é, por exemplo, um superaquecedor convencional. Na figura, os superaquecedores e o nariz são desenhados de uma maneira reduzida para ilustrar a circulação do meio.
Os gases residuais 19 formados no forno são transportados adicionalmente via um duto de gás residual 11 em conexão com o forno. O duto de gás residual pode ser provido com superfícies permutadoras de calor ou com permutadores de calor 14.
No exemplo da Fig. 1, a câmara 17 para o superaquecedor 15 é colocada dentro do nariz 10 colocado na parte inferior do forno. O fundo da câmara 17 é aberto, e ela forma, simultaneamente a entrada 18. O superaquecedor colocado na câmara tem uma linha direta de vista 16 para a fonte primária de calor, a qual é representada pela chama 12, na Fig. 1. A linha de vista é possível pela entrada 18 ou por uma abertura correspondente.
A entrada 18 pode consistir de uma ou mais aberturas separadas. Se a entrada consiste de várias aberturas, é possível, por exemplo, selecionar o tamanho das aberturas de uma maneira adequada, para evitar o fluxo de gases residuais dentro da câmara e simultaneamente para permitir a entrada da radiação térmica para dentro da câmara e sobre as superfícies permutadoras de calor do superaquecedor.
No exemplo mostrado na Fig. 1, a entrada dos gases residuais na câmara é evitada de uma maneira tal que o gás na câmara permanece na câmara, graças ao fluxo de ascensão dos gases residuais, de forma que o gás fica estagnado na câmara. Dessa maneira, nenhum gás de substituição, particularmente, gases residuais, podem entrar na câmara.
No exemplo mostrado na Fig. 2, um bocal é utilizado também, o qual, neste exemplo, está colocado na parede 2b do forno, nos arredores da câmara. O líquido, pó ou gás, soprado para fora do bocal e direcionado de maneira adequada, guia os gases residuais 19 para fora da câmara e de sua entrada. Além do mais, é difícil para os gases residuais penetrar o jato e entrar na câmara.
No exemplo mostrado na Fig. 2, um bocal 21 também é utilizado, o qual, nesse exemplo está colocado dentro da câmara 17. O líquido, pó ou gás, soprado para fora do bocal e direcionado de maneira adequada, se necessário, neutraliza ou dilui o gás na câmara, por exemplo, o gás residual introduzido na câmara, ou enche a camará com um gás desejado, de tal maneira que o gás presente na câmara seja substituído pelo dito gás desejado. O gás é, por exemplo, um gás não corrosivo ou um gás não agressivo, por exemplo, um gás inerte. O gás permanece na câmara 17 graças à estagnação. Por meio do gás, é possível também manter uma pressão na câmara que seja mais alta do que a do lado de fora da câmara, no forno, em que apenas os gases fluam para fora da câmara, por exemplo, através da entrada.
Dos bocais 20 e 21, apenas um ou ambos são usados em exemplos diferentes.
A Figura 3 mostra um exemplo no qual a câmara 17 é colocada dentro do forno 2 de uma maneira tal que a parte traseira da câmara seja limitada à parede do forno, por exemplo, sua parede frontal 2 a, parede traseira 2b ou uma parede lateral. A câmara é aberta pelo menos de u lado, o qual, simultaneamente forma a entrada 18. O superaquecedor 15 colocado na câmara tem uma linha direta de vista 16 para a fonte primária de calor. Nesse exemplo, o bocal 21 é colocado na parede da câmara. A operação dos bocais 20 e 21, corresponde ao que foi discutido em conexão com a Fig. 2.
A Fig. 4 mostra um exemplo no qual a câmara 17 é colocada fora do forno 2 de tal maneira que a parte frontal da câmara seja limitada à parede do forno, por exemplo, sua parede frontal 2 a, parede traseira 2b ou uma parede lateral. A câmara é aberta em, pelo menos um lado, o qual, simultaneamente forma a entrada 18. A câmara tem uma conexão a partir do forno através da parede do forno, e a entrada 18 é formada na dita parede. O superaquecedor 15 colocado na câmara tem um linha direta de vista 16 para a fonte primária de energia. Nesse exemplo, o bocal 21 é colocado na parede do forno, nos arredores da câmara. A operação dos bocais 20 e 21 corresponde ao que foi discutido acima de acordo com a Fig. 2.
A configuração de câmara e superaquecedor apresentada pode também ser aplicada em uma caldeira de leito fluidizado circulante como também em uma caldeira de recuperação de soda ou em uma caldeira que aplica combustão sobre uma grelha. A Figura 5 mostra uma caldeira 1, o qual é uma caldeira de leito fluidizado circulante. A caldeira inclui um forno 2, um duto de combustão de gás 11 e um ciclone 25. A separação de partículas de leito fluidizado introduzidas nos gases residuais ocorre no ciclone. As partículas de leito fluidizado separadas dos gases residuais são retornadas para o forno 2. O ar fluidizado é suprido ao forno a partir da parte inferior do forno. A taxa e a quantidade de ar fluidizado são ajustadas para serem tais, que, sob o seu efeito, as partículas de leito fluidizadas preencham substancialmente todo o forno. O forno é suprido com combustível, o qual pode ser biocombustível, combustível derivado do lixo ou carvão, por meio de dispositivos de suprimento 6, e com ar de combustão dos bocais de ar 7. O ar de combustão pode ser suprido a partir de vários níveis. A caldeira inclui adicionalmente vários superaquecedores 9, 22, 23 e 24.
A caldeira é provida com a câmara 17 e o superaquecedor 15 mostrado na Fig. 3. Alternativamente, as câmaras de acordo com os exemplos das Figs. 2 ou 4 podem ser aplicadas a dita caldeira.
A Fig. 6 mostra uma caldeira, que é uma caldeira de recuperação de soda. Na caldeira de recuperação, o combustível usado consiste de produtos químicos cosidos na fabricação de celulose, como também no líquido que contém elementos dissolvidos de madeira, isto é licor negro. A caldeira inclui um forno 2 que é suprido com um licor negro dos dispositivos de suprimento de combustível 6 e com ar de combustão dos bocais de ar 26, 7 e 8 colocados em alturas diferentes na caldeira, refino 27 é criado no fundo do forno a partir do licor de combustão, cujo refino é descarregado do forno para ser adicionalmente processado. A parte superior do forno inclui superaquecedores, e os gases residuais são descarregados do forno através dos dutos de gás residual.
A caldeira pode ser provida com a câmara 17 e o superaquecedor 15 mostrados na fig. 3. Alternativamente, as câmaras de acordo com os exemplos das Figs. 2 ou 4 podem ser aplicadas no dita caldeira.
A invenção não pretende ser limitada às configurações apresentadas acima, a título de exemplo, mas a invenção pretende ser aplicada amplamente dentro do escopo das características definidas pelas reivindicações anexas.

Claims (13)

1. Caldeira para produzir e recuperar energia térmica, a caldeira (1) incluindo pelo menos: - um forno (2) limitado por paredes, um fundo e um topo, onde o combustível usado como fonte primária de energia térmica da caldeira, é arranjado para ficar na parte inferior do forno; - dispositivos (6) para suprir combustível ao forno, para combustão. - dispositivos (3, 7, 8, 26) para suprir gás residual ao forno, para combustão; - um ou mais dutos de gás residual (11) colocados na parte superior do forno e levando os gases residuais (19) desenvolvidos na combustão, para fora do forno; caracterizada pelo fato de que a caldeira inclui também: - pelo menos uma câmara (17) para acomodar pelo menos um superaquecedor (15) para recuperar energia térmica; - em que dita câmara é configurada para permitir uma linha direta de vista (16) entre dito superaquecedor e dita fonte primária, para capacitar a recepção de energia térmica por meio de radiação térmica; e - em que dita câmara é configurada adicionalmente para evitar a entrada de ditos gases residuais (19) dentro do dito superaquecedor, totalmente ou quase totalmente, para evitar a recepção de energia térmica pela convecção.
2. Caldeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a câmara é conectada ao forno através da entrada (18), através de cuja entrada uma linha direta de vista é provida entre o superaquecedor e dita fonte primaria.
3. Caldeira, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o fundo da câmara é aberto e constitui a dita entrada.
4.Caldeira, de acordo com a reivindicação 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o gás presente na câmara é configurado para permanecer na câmara pelo efeito da pressão dinâmica do fluxo dos gases residuais.
5.Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .4, caracterizado pelo fato de que a caldeira inclui adicionalmente um nariz (10) colocado na parte superior do forno, para guiar os gases residuais, em que dita câmara é colocada dentro do nariz.
6. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .4, caracterizado pelo fato de que a câmara é colocada fora do forno e é provida com uma conexão através da parede do forno, ou a câmara é colocada dentro do forno, em que o fundo ou o lado da câmara é aberto e constitui a dita entrada.
7.Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .6,caracterizado pelo fato de que pelo menos um bocal 20 é colocado na câmara ou nos arredores da câmara, para soprar gás, pó ou líquido para dentro do forno, direcionados de tal maneira que os gases residuais sejam guiados para fora da câmara, e a entrada de gases residuais na câmara seja evitada.
8.Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .7,caracterizado pelo fato de que pelo menos um bocal 20 é colocado na câmara ou nos arredores da câmara, para soprar gás, pó ou líquido para dentro da câmara , em que dito líquido, pó ou gás seja configurado para neutralizar o efeito das substâncias corrosivas ou agressivas no gás residual, para diluir a concentração do gás residual na câmara, ou para substituir o gás residual na câmara por um gás não corrosivo ou não agressivo.
9. Caldeira de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que o gás é ar ou gás inerte.
10. Caldeira de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que dito líquido, pó ou gás é sulfato de ferro (III) Fe2(S04)3 ou sulfato de alumínio (III) Al2(SO4)S, ou uma mistura dos mesmos.
11. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o superaquecedor inclui tubos conectados um ao outro, dentro dos quais os fluxos médios, para os quais a energia térmica coletada pelo superaquecedor é transferida.
12. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a caldeira é uma caldeira de leito fluidizado borbulhante ou uma caldeira de leito fluidizado circulante, ou caldeira de recuperação de soda, ou uma caldeira que aplica combustão em uma grelha.
13. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a caldeira é uma caldeira de leito fluidizado borbulhante ou uma caldeira de leito fluidizado circulante, em que a caldeira também inclui um leito fluidizado (5), colocado na parte inferior do forno, e dispositivos (3) para suprir ar fluidizado para o forno.
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