BRPI1101077B1

BRPI1101077B1 - dispositivo para o deslocamento de tecidos, especialmente tecidos ósseos

Info

Publication number: BRPI1101077B1
Application number: BRPI1101077A
Authority: BR
Inventors: Soubeiran Arnaud
Original assignee: Soubeiran Arnaud
Priority date: 2010-03-23
Filing date: 2011-03-23
Publication date: 2020-06-09
Also published as: AU2011201341A1; EP2371310B1; BRPI1101077A2; FR2957776B1; US9579203B2; CA2734661C; EP2371310A1; CN102293678A; US20110238126A1; FR2957776A1; AU2011201341B2; JP5834437B2; ES2529110T3; AU2011201341C1; CN102293678B; KR101788693B1; KR20110106825A; JP2011194237A; MX2011003129A; CA2734661A1

Abstract

dispositivo para o deslocamento de tecidos, especialmente tecidos ósseos. a presente invenção se refere a dispositivos para deslocamento de tecidos no interior do organismo, por exemplo, tecidos ósseos, compreendendo uma parte de índice (1), uma parte de transporte (2), uma haste rosqueada (3), uma porca (4) montada na haste rosqueada (3), um eixo de direção e um conector de direção (71, 72, 73) ligando o eixo de transmissão à porca (4), a parte de transporte (2) sendo montada deslizavelmente com relação à parte de índice(1) e limitada em rotação com relação à parte de índice (1) por um primeiro batente (34), que coopera com uma primeira braçadeira (14, 15), da parte de índice, em que a rotação da haste rosqueada (3) com relação à parte de índice (1) é bloqueada pelo primeiro batente (34), a porca (4) sendo livre para girar (34) com relação à parte de índice (1).

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção para: DISPOSITIVO PARA O DESLOCAMENTO DE TECIDOS, ESPECIALMENTE TECIDOS ÓSSEOS.

A presente descrição se refere aos dispositivos para deslocamento de tecidos no interior de um organismo, por exemplo, tecidos ósseos, a geometria dos quais pode ser modificada progressiva e reversivelmente, sem re-operação ou anestesia e, mais especificamente, aqueles usando uma haste rosqueada montada de tal maneira que ela funciona apenas em tensão e seu comprimento carregada diminui à medida que o dispositivo se expande.

Esses dispositivos são divulgados nos documentos WO 2007 144489 e FR 200904306 em nome do presente inventor. Próteses de crescimento ósseo, pregos de alongamento de ossos, pregos de transporte e ossos, hastes de distração vertebral e do tórax fabricados de acordo com aqueles documentos dão bons resultados clínicos.

Antecedentes da Invenção

Dispositivos anteriores para deslocamento de tecidos no interior de um organismo, por exemplo, tecidos ósseos, a geometria dos quais pode ser modificada progressiva e reversivelmente, sem re-operação ou anestesia, usam uma haste rosqueada que funciona em compressão e o comprimento carregado dos quais aumenta à medida que o dispositivo se alonga, com um risco crescente de deformação e com a necessidade, a fim de obter tensão suficiente para girar o parafuso, de usar um sistema redutor, que ocupa espaço e é caro, como aqueles divulgados nos documentos US 6849076, US 20070270803 ou WO 2009058546.

Sumário da Invenção

O inventor tem desenvolvido novos dispositivos, os quais mantêm as vantagens dos modelos conhecidos, em que a haste rosqueada é montada de tal maneira que ela funciona apenas em tensão e seu comprimento carregada diminui à medida que o dispositivo se alonga e, ao mesmo tempo, permite um maior potencial de crescimento para um dado comprimento do dispositivo e tem uma resistência mecânica à flexão aumentada.

Os dispositivos presentemente divulgados para deslocamento de tecidos dentro do organismo, por exemplo, tecidos ósseos, incluem uma parte de índice, uma parte de transporte, uma haste rosqueada, uma porca montada na haste rosqueada, um eixo de acionamento e um conector de acionamento que liga o eixo de acionamento à porca, a parte de transporte sendo montada deslizavelmente com relação à parte de índice e limitada em rotação com relação à parte de índice e limitada em rotação com relação à parte de índice por um primeiro batente, que coopera com uma primeira braçadeira da parte de índice, a rotação da haste rosqueada com relação à parte de índice sendo impedida pelo primeiro batente, a porca estando livre para girar com relação à parte de índice.

Essa disposição permite confinar o atrito à porca somente (o atrito estando presente em dois locais, a porca e o contato de porca/ braçadeira, no dispositivo conhecido), assim, permitindo uma operação mais fluida do dispositivo: nos desenhos conhecidos, a porca pode girar sem movimento do contato batente/ braçadeira e vice-versa, o parafuso estando sujeito a uma torção entre ambos os locais de atrito, o que induz a uma histerese entre o ângulo de rotação do eixo de acionamento e a expansão efetiva do dispositivo, junto com uma operação de surto. Nos dispositivos presentemente divulgados, a porca gira, se todo o atrito tiver sido vencido e provoca uma variação direta de comprimento do dispositivo.

Vantajosamente, o primeiro batente é fixado a uma extremidade da haste rosqueada, a primeira braçadeira sendo fixada a uma extremidade da parte de índice, o primeiro batente e a porca estando localizados em ambos os lados da primeira braçadeira, translação longitudinal da haste rosqueada com relação à parte de índice na direção do primeiro batente rumo à primeira braçadeira sendo limitada pela cooperação do primeiro batente com a primeira braçadeira.

Vantajosamente, o dispositivo pode incluir um segundo batente fixado a uma extremidade da haste rosqueada e capaz de cooperar com uma segunda braçadeira fixada à parte de índice para limitar a translação longitudinal da haste rosqueada com relação à parte de índice na direção da primeira braçadeira rumo ao primeiro batente, a referida primeira braçadeira e a referida segunda braçadeira sendo capazes de deslocamento ao longo da haste rosqueada entre a referida primeira braçadeira e a segunda braçadeira.

Na verdade, em um dispositivo presentemente divulgado para deslocamento de tecidos no interior do organismo, especialmente tecidos ósseos, que inclui uma parte de índice com uma primeira e uma segunda extremidades e montado deslizavelmente com relação à parte de índice, uma haste rosqueada com uma primeira e uma segunda extremidades, a primeira e a segunda extremidades da parte de transporte da haste rosqueada estando, constantemente, no lado da primeira extremidade da parte de índice com relação a sua segunda extremidade, um primeiro batente fixado à segunda extremidade da haste rosqueada e que coopera com uma primeira braçadeira fixada à segunda extremidade da parte de índice para limitar a translação longitudinal da haste rosqueada com relação à parte de índice na direção do primeiro batente rumo à primeira braçadeira, uma porca montada na haste rosqueada, o primeiro batente e a porca sendo dispostos em ambos os lados do primeiro batente, conversor para transformar o deslocamento em uma primeira direção da porca ao longo da haste rosqueada no deslocamento da parte de transporte com relação à parte de índice e um eixo de acionamento:

• o primeiro batente coopera também com a primeira braçadeira a fim de impedir a rotação da haste rosqueada com relação à parte de índice;

• a porca está livre para girar com relação à parte de índice; e o conector de acionamento liga o eixo de acionamento à porca.

Vantajosamente, um dispositivo também pode incluir:

• uma segunda braçadeira fixada à primeira extremidade da haste rosqueada e capaz de cooperar com uma segunda braçadeira fixada à parte de índice para limitar a translação longitudinal da haste rosqueada com relação à parte de índice na direção da primeira braçadeira rumo ao primeiro batente;

as referidas primeira e segunda braçadeiras estando localizadas entre os referidos primeiro e segundo batentes e a referida porca sendo capas de deslocamento ao longo da haste rosqueada entre as referidas primeira e segunda braçadeiras;

• um conversor para transformar o deslocamento na segunda direção, oposta à primeira direção, da porca ao longo da haste rosqueada no deslocamento da parte de transporte com relação à parte de indice.

De acordo com as várias modalidades:

• o eixo de acionamento pode incluir um ímã permanente;

• o ímã permanente pode ser de neodímio tendo uma direção de magnetização substancialmente diametral, o referido ímã incluindo um furo axial, por exemplo, para permitir a passagem do furo rosqueado e o conector de acionamento, que liga o eixo de acionamento à porca é envoltório rígido fixado à porca e em que o ímã permanente é mantido;

• o conversor para transformar o deslocamento em uma primeira direção da porca ao longo da haste rosqueada em um deslocamento da parte de transporte com relação à parte de índice pode incluir uma superfície de primeira braçadeira fixada à porca e uma superfície de segunda braçadeira fixada à parte de transporte, capaz de cooperação e substancialmente perpendicular ao eixo geométrico da haste rosqueada;

• o conversor para transformar o deslocamento em uma segunda direção da porca ao longo da haste rosqueada no deslocamento da parte de transporte com relação à parte de índice pode incluir uma superfície de terceira braçadeira fixada à porca e uma superfície de quarta braçadeira fixada à parte de transporte, capaz de cooperação e substancialmente perpendicular ao eixo geométrico da haste rosqueada;

• a primeira braçadeira pode cooperar com superfícies da parte de transporte para orientação na rotação e para limitar a translação desta última com relação à parte de índice.

Breve Descrição dos Desenhos

A estrutura e as vantagens dos dispositivos presentemente divulgados para deslocamento de tecidos no interior do organismo, especialmente tecidos ósseos, serão melhor compreendidas no curso da descrição seguinte de várias modalidades, feita com referência, por exemplo, aos desenhos anexos, em que:

A figura 1 é uma vista em perspectiva explodida, em que duas partes são parcialmente recortadas, de um dispositivo de acordo com uma primeira modalidade;

Ά figura 2 é uma vista recortada do dispositivo da figura 1, montado e antes da expansão;

A figura 3 é uma vista recortada do dispositivo da figura 1 montado e após uma expansão parcial;

A figura 4 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de acordo com uma segunda modalidade;

A figura 5 é uma vista recortada do dispositivo da figura 4, montado e antes da expansão;

A figura 6 é uma vista explodida de um dispositivo de acordo com uma terceira modalidade;

A figura 7 é uma vista recortada do dispositivo da figura 6, montado e antes da expansão;

A figura 8 é uma vista recortada do dispositivo da figura 6, montado e após expansão parcial.

Deve ser notado que, se uma referência numeral não puder ser encontrada em uma figura, ela pode ser facilmente encontrada em outra. Em particular, para melhor leitura, as partes já referenciadas nas figuras 1 - 3 e reutilizadas nas figuras 4 e 5 não são todas referenciadas nas mesmas Descrição Detalhada da Invenção

Referência é feita agora às figuras 1-3, que representam uma primeira modalidade bem adaptada à fabricação de próteses expansíveis. Para este exemplo não limitative* da primeira modalidade, uma prótese expansivel distai de fêmur é mostrada e divulgada. Ela compreende:

• uma parte de índice 1 com:

uma primeira extremidade distai 11, na forma externa conhecida de um fêmur distai profético articulado, capaz de cooperar com um eixo geométrico e uma parte tibial (não representada);

e uma segunda extremidade proximal 12 substancialmente cilíndrica e dotada de um alojamento cilíndrico 13 substancialmente ao longo do eixo geométrico correspondente àquele da parte do osso substituída. A segunda extremidade 12 também conduz duas reentrâncias 14, 15, uma face das quais é perpendicular e duas faces são substancialmente paralelas ao eixo geométrico do alojamento cilíndrico 13;

• uma parte de transporte 2 com uma primeira extremidade cilíndrica 21 dimensionada de maneira a ser capaz de deslizar dentro do alojamento cilíndrico 13 da parte de índice 1 e que inclui, ao de seu eixo geométrico:

. duas primeira e segunda escareações 23, 24 e um furo sucessivo 25, de diâmetros decrescentes e que se abrem no lado da primeira extremidade 21; e . dois estreitamentos alongados longitudinais 26,

27, posicionados de tal maneira que as reentrâncias 14, 15 da parte de índice 1 sempre faceiam uma à outra, quando a parte de transporte 2 é montada, independente do estado de expansão do fêmur profético;

• a segunda extremidade 22 da parte de transporte 2 é moldada em forma de cauda e pode ser cimentada ou encaixada por pressão dentro da cavidade medular da parte residual do osso a ser reconstruído;

• uma haste rosqueada 3 com uma primeira extremidade 31 e uma segunda extremidade 32;

• um braço 34, chamado primeiro batente, tendo uma seção substancialmente retangular, as extremidades 342, 343 do qual são capazes de cooperar com ambas as reentrâncias 14, 15, respectivamente, na segunda extremidade 12 da parte de índice 1, essas reentrâncias 14, 15 formando uma primeira braçadeira. O braço 34 também inclui, substancialmente, em seu centro, uma rosca 341 capaz de receber a segunda extremidade 32 da haste rosqueada 3 e pode incluir uma protuberância de enrijecimento 344 em torno da rosca ou ter uma espessura constante na direção perpendicular à haste rosqueada 3, suficiente para fornecimento de resistência à carga aplicada;

• uma porca 4, a rosca interna da qual é capaz de cooperar com a haste rosqueada, o exterior 73 da qual é, de preferência, cilíndrico, mas também pode ser, por exemplo, hexagonal e que inclui uma primeira face de extremidade 41 e uma segunda face de extremidade 42, junto com um primeiro ressalto 74 perto da segunda extremidade 42;

• uma primeira arruela de mancal 51, tendo em seu centro um furo 511, o diâmetro do qual é ligeiramente maior do que o da haste rosqueada 3 e que, na periferia de uma de suas faces, encosta no fundo da segunda escareação da parte de transporte 2 e coopera, na periferia de seu furo 511 em sua face oposta, com a segunda face de extremidade 42 da porca 4, assim, juntas formando o conversor 42, 51 para transformar o deslocamento em uma primeira direção da porca 4 ao longo da haste rosqueada 3 em um deslocamento da parte de transporte 2 com relação à parte de índice 1;

• um ímã de neodímio (isto é, neodimio, ferro, boro) 6, resistente à temperatura de esterilização, substancialmente cilíndrico e tendo ao longo de seu eixo geométrico um furo 61, em que pode ser introduzida e mantida a porca 4, isto é, através de colagem por meio de uma cola de silicone, esse ímã 6 formando o eixo de acionamento;

• uma cobertura 71 na forma de um segmento de tubo, fechado em uma extremidade por uma parede plana, exceto uma abertura 711 que se encaixa sobre o ressalto 74 da porca 4, a cobertura 71 sendo fechada, na extremidade'oposta, por uma arruela 72, cujo perímetro externo corresponde à extremidade aberta da cobertura 71, a abertura central 711 deixando apenas uma passagem para a extremidade 41 da porca 4, a cobertura 71 e a arruela 72 formando, junto com a face externa 73 da porca 4, uma cavidade que isola o imã 6 do ambiente biológico, a cobertura 71 e a arruela 72 formando, com a cola que mantém o ímã 6 dentro dessa cavidade, o conector de acionamento 71, 72, que liga o eixo de acionamento 6 à porca, a cola sendo, de preferência, uma cola de silicone bem tolerada pelo organismo; a face externa 73 da porca 4 e o furo central 61 do ímã também podem ter uma seção que os impede de girar com relação um ao outro, tal como uma seção hexagonal;

• uma segunda arruela de mancal 52 tendo em seu centro um duro 521, cujo diâmetro é ligeiramente maior do que o da haste rosqueada 3 e que, na periferia de uma de suas faces se apóia no fundo da primeira escareação 23 da parte de transporte 2 e coopera, na periferia de seu furo 521 na mesma face com a primeira face de extremidade 41 da porca 4, assim, juntas formando o conversor 52, 41 para transformar o deslocamento na segunda direção oposta à primeira direção da porca 4 ao longo da haste rosqueada 3 em um deslocamento da parte de transporte 2 com relação à parte de indice 1. Essa segunda arruela de mancal 52 pode ser omitida apenas se a operação na direção de expansão for requerida.

A primeira escareação 23 da parte de transporte 2 é dimensionada para receber, sem folga, a segunda arruela de mancal 52.

A segunda escareação 24 da parte de transporte 2 é dimensionada para receber, além da primeira arruela de mancal 51, o imã 6 e sua cavidade 71, 72, 73 com uma folga 10 suficientes para permitir a rotação do conjunto mais tarde.

O furo 25 da parte de transporte 2 é dimensionado de modo que o primeiro batente 34, se incluir uma protuberância de enrijecimento 344, pode ser inserido no mesmo, com seu comprimento maior ao longo do eixo geométrico do furo 25 e, então, girado em sua posição de operação através dos estreitamentos alongados longitudinais 26, 27 da parte de transporte 2, a espessura do primeiro batente 34 sendo ligeiramente menor do que a largura dos estreitamentos 26,

27, de modo a ser capaz de deslizar sobre os mesmos, exceto a protuberância 244. Em uma modalidade alternativa, a protuberância de enrijecimento 344 está ausente e o braço

34, formando o primeiro batente, tem uma espessura constante para resistir às cargas preditas, o furo 25, que então não está mais em uso , é omitido e os estreitamentos 26, 27, fundidos em um só estreitamento, tendo uma largura ligeiramente maior do que a espessura do braço 34 e também é suficiente para permitir a passagem da haste rosqueada 3 após o braço 34 ter sido introduzido por uma abertura lateral no referido estreitamento único.

fêmur distai de acordo com a primeira modalidade é montado da seguinte maneira:

• a porca 4 e a cobertura 71 são montadas e soldadas juntas na junção entre o ressalto 74 da porca 4 e a abertura correspondente 711 da cobertura. O alojamento assim criado é colado por meio de uma cola de silicone, bem tolerada pelo organismo e o imã 6 é introduzido no mesmo com pressão, de modo a espalhar a cola em volta. A arruela 72 é montada e soldada em sua periferia à cobertura 71, assim, fechando a cavidade do imã 6.

• o primeiro batente 34 é introduzido dentro do furo 25 da parte de transporte 4 e girado através dos estreitamentos alongados longitudinais 26, 27 de maneira a colocar o batente 34 em sua posição normal de operação, suas faces 14, 15 sendo capazes de cooperação com a primeira braçadeira sendo girada em direção à primeira extremidade perfurada 21 da parte de transporte 2;

• a haste rosqueada 3 é aparafusada na rosca 341 do primeiro batente 34 e soldada a laser em uma extremidade no primeiro batente 34, através de um dos estreitamentos alongados longitudinais 26, 27;

• a arruela de mancal 51 é inserida até que ela bate contra o fundo plano da segunda escareação 24 e a porca 4 é, então, aparafusada na haste rosqueada 3 e, finalmente, a arruela de mancal 52 toma seu lugar dentro da primeira escareação 23, de diâmetro maior e é soldada em sua periferia;

• o conjunto resultante é, então, inserido no alojamento cilíndrico 13 da parte de índice 1 para formar a prótese de fêmur distai expansível, de acordo com a primeira modalidade. A prótese de fêmur distai de acordo com a primeira modalidade pode ser expandida da seguinte maneira:

• o eixo de acionamento 6 é girado na direção de expansão, que é aquela em que a porca 4 se move ao longo da haste rosqueada 3 em direção ao primeiro batente 34 e que depende do passo da haste rosqueada 3, pela operação de um campo magnético giratório criado por uma fonte de campo externa:

• que é, vantajosamente, um ímã permanente operado manualmente e que gira em torno da perna que mantém um de seus pólos, isto é, o pólo norte, girado constantemente em direção ao ímã 6;

• ou, quando não é possível girar 360° em uma distância razoável na altura do ímã 6, tal como a altura do tornozelo, por exemplo, que gira meia volta, alternadamente, em torno da perna com o pólo norte voltado para o ímã 6, então, gira meia volta, mais uma vez, em torno da perna com o pólo sul voltado para o ímã 6, ambas as meia-voltas sendo iniciadas e obtida nos mesmos locais. 0 passo da haste rosqueada fica, por exemplo, entre 0,1 e 0,2 mm, de modo que cinco a dez revoluções ou dez a vinte meia-voltas induzirão a uma expansão de 1 mm. Diversos dispositivos eletromagnéticos ou mecânicos ou eletromecânicos conhecidos capazes de acionar um ímã permanente, também pode criar esse campo giratório.

• A rotação do eixo de acionamento 6 aciona a rotação da porca 4 via o conector de acionamento 71, 72, 73, que liga o eixo de acionamento 6 à porca 4 e a translação da porca 4 em direção ao primeiro batente 34 ao longo da haste rosqueada 3. A haste rosqueada 3 é suportada na parte de índice 1 via o primeiro batente 34 e a primeira braçadeira 14, 15, a porca 4 translaciona bem como com relação à parte de índice 1 e a parte de transporte 2 é movida para longe da PDI 1 pelo conversor 51, 42 para transformar o deslocamento em uma primeira direção da porca 4 ao longo da haste rosqueada 3 em um deslocamento da parte de transporte 2 com relação à parte de indice 1. A rotação do eixo de acionamento 6 em uma primeira direção, assim, aciona a expansão da prótese de fêmur de acordo com a primeira modalidade, a rotação do eixo de acionamento 6 na direção oposta aciona o seu encurtamento, mas apenas quando forças externas são aplicadas, tais como a tensão de tecidos moles e o peso do paciente, capazes de mover o primeiro batente 34 contra a primeira braçadeira 14, 15. Desse modo, na primeira modalidade:

• as primeiras extremidades 21, 31 da parte de transporte 2 e da haste rosqueada 3 estão constantemente no lado da primeira extremidade 11 da parte de indice com relação a sua segunda extremidade 12, qualquer que seja a fase de expansão do dispositivo; o primeiro batente 34 e a porca 4 estão localizados em ambos os lados da primeira braçadeira 14, 15, o primeiro batente 34, que coopera com as reentrâncias 14, 15 via suas faces perpendiculares ao eixo geométrico do alojamento cilíndrico 13, a fim de limitar a translação longitudinal da haste rosqueada 3 com relação à parte de índice , também coopera com as reentrâncias 14, 15, via suas faces substancialmente paralelas ao eixo geométrico do alojamento cilíndrico, a fim de impedir a rotação da haste rosqueada 3 com relação à parte de indice 1. a porca 4 está livre para girar com relação à parte de indice 1; o primeiro batente 34 também coopera com os estreitamentos alongados longitudinais 26, 27 da parte de transporte 2 a fim de guiar em rotação e limitar a translação da parte de transporte 2 com relação à parte de indice 1.

Referência é feita agora às figuras 4 e 5, que divulgam uma segunda modalidade bem adaptada ao suo como próteses expansiveis, mas também como pregos de alongamento de ossos, pregos de transporte de ossos e hastes de distração de tórax e vertebral.

Para esse exemplo não limitativo da segunda modalidade, uma prótese expansível de fêmur distai mais uma vez é representada. Ela é similar àquela da primeira modalidade, exceto que a haste rosqueada 3 se estende no lado de sua primeira extremidade 31 através de um furo 17 dentro da parte de índice 1, abrindo na sua primeira extremidade 11 dentro de uma escareação, o fundo da qual forma uma segunda braçadeira 16 capaz de receber um segundo batente 33 fixado, por exemplo, através de aparafusamento e soldagem, à primeira extremidade 31 da haste rosqueada 3 a fim de impedir sua translação longitudinal com relação à parte de índice 1, esse momento na direção da primeira braçadeira 14, 15, rumo ao primeiro batente 34.

A figura 4 mostra uma vista em perspectiva da prótese

expansivel	de	fêmur	distai de	acordo com a segunda
modalidade,	em	que a	posição do	segundo batente 33 é
visível.
A figura	5 mostra um corte	desta prótese antes da

expansão. A montagem dessa prótese expansivel de fêmur distai de acordo com a segunda modalidade começa como aquela da primeira modalidade, mas, uma vez que a parte de transporte 2 tenha sido introduzida dentro do alojamento cilíndrico 13 da parte de índice 1. Ela continua e termina com o aparafusamento e a soldagem em uma extremidade do segundo batente 33 na primeira extremidade 31 da haste rosqueada 3.

A prótese expansivel de fêmur distai de acordo com a segunda modalidade opera como aquela da primeira modalidade, mas pode ser encurtada mesmo na ausência de forças externas capazes de empurrar o primeiro batente contra a primeira braçadeira 14, 15 e também pode impor uma tensão compressiva

sobre o organismo, o que é	uma	vantagem	sobre a	primeira
modalidade;
Referência é feita agora	às	figuras 6	- 8, que	ilustram
uma terceira modalidade.
0 dispositivo ilustrado	nas	figuras	6-8 inclui uma

parte de índice tubular 1 substancialmente cilíndrica e tubular, tendo uma primeira extremidade 31 11 e uma segunda extremidade 12.

Ά primeira extremidade 11 da parte de índice 1 inclui uma estrutura de fixação para prender equipamento auxiliar, usado para manipular o prego durante sua implantação e explanação. Na modalidade ilustrada, a estrutura de fixação inclui duas reentrâncias 11a, 11b, voltadas uma para a outra e uma rosca dentro da parte tubular formando a parte de índice 1. A primeira extremidade 11 da parte de referência 1 também inclui uma estrutura de fixação inclui um furo 11C para a passagem de um parafuso de fixação, que pode ser liso ou rosqueado.

A segunda extremidade 12 da parte de índice 1 inclui duas reentrâncias 14, 15, que formam a chamada primeira braçadeira e uma face da qual é substancialmente perpendicular e duas faces da qual são substancialmente paralelas ao eixo geométrico de alongamento da parte de índice 1. Como nas figuras 1 - 5, o dispositivo representado nas figuras 6-8 inclui uma parte de transporte 2, uma haste rosqueada 3, um braço 34, também chamado primeiro batente, uma porca 4, um ímã 6, uma cobertura 71, 51 e uma segunda arruela de mancai 52.

A parte de transporte 2 inclui uma primeira extremidade cilíndrica 21 dimensionada para ser capaz de deslizar dentro do alojamento cilíndrico 13 da parte de indice 1. A parte de transporte 2 inclui dois estreitamentos alongados longitudinais 26, 27 posicionados de tal maneira que as reentrâncias 14, 15 da segunda extremidade 12 da parte de índice 1 sempre faceiam uma à outra quando a parte de transporte 2 é montada, porém muito que o dispositivo seja expandido. A segunda extremidade 22 da parte de transporte 2 é dotada de estrutura(s) de fixação para ser presa ao organismo e pode ter um diâmetro igual ou maior do que aquele da primeira extremidade 21. Na modalidade representada, a estrutura de fixação inclui o furo 22a, que pode ser liso ou rosqueado, para a passagem de um parafuso de fixação.

O braço 34, também chamado primeiro batente, inclui duas extremidades radiais 342, 343, capaz de cooperar com as reentrâncias 14, 15 da segunda extremidade 12 da parte de referência 1. O braço 34 inclui substancialmente em seu centro um alojamento de preferência rosqueado 341 capaz de receber a segunda extremidade 32 da haste rosqueada 3.

A porca 4 é dotada de uma rosca interna capaz de cooperar com a haste rosqueada 3.

A primeira arruela de mancal 51 é usinada dentro da parte de transporte 2 e é dotada em seu centro com um furo 511, cujo diâmetro é ligeiramente menor do que o da haste rosqueada 3.

imã 6, de preferência, neodímio, ferro e boro, resistente à temperatura de esterilização, é substancialmente cilíndrico e tem, ao longo do seu eixo geométrico, um furo 61 em que é inserida a haste rosqueada

3. 0 ímã é recebido dentro de uma cavidade formada pela comprimento de onda 71, uma arruela 72 e a porca 4. A cobertura 71 está na forma de uma porção de um tubo e é fechada, em uma extremidade, pela arruela 72 e em sua extremidade oposta pela porca 4. A arruela 72 é dotada de um furo 721 para a passagem da haste rosqueada 3 e forma um mancal para a rotação do ímã.

O dispositivo de acordo com a terceira modalidade representada nas figuras 6-8 pode ser montado da seguinte maneira.

^{15 A} porca 4 e a cobertura 71 são montadas e soldadas juntas na junção entre o ressalto 74 da porca 4 e a abertura correspondente 711 da cobertura . Desse modo, o alojamento criado é colado, por exemplo, por meio, de uma cola de silicone bem tolerada pelo organismo e o ímã 6 é introduzido no mesmo com pressão, de modo a espalhar a cola em volta.

Durante essa fase um núcleo removível protege o furo 61 do ímã 6 da cola. A arruela 72 e a cobertura 71 são montadas e soldadas juntas na junção entre um ressalto anular da arruela 72 e o aro da cobertura tubular 71.

O primeiro batente 34 é introduzido na parte de transporte 2 através dos estreitamentos alongados longitudinais 26, 27. A haste rosqueada 3 é introduzida na parte de transporte 2 através do furo 511 da primeira arruela de mancai 51 e colocada ou aparafusada no alojamento 341 do primeiro batente 34 e, então, soldada a laser em uma extremidade no primeiro batente 34, através de um dos estreitamentos alongados longitudinais 26, 27.

conjunto formado pela porca 4, a cobertura 71, a arruela 72 e o ímã 6 é montado com a haste rosqueada 3 através do aparafusamento da porca 4 na haste rosqueada 3.

Um elemento tubular 28 é montado e soldado em sua primeira extremidade 281 à segunda arruela de mancai 52 para formar uma saia. Essa saia recebe o eixo de acionamento formado pelo ímã 6 e sua cavidade 71, 72, 4. Em sua segunda extremidade 282, essa saia é montada e soldada à primeira extremidade 31 21 da parte de transporte 2 na arruela de mancai 51. A haste rosqueada 3 se projeta através do furo 521 da segunda arruela de mancai 52.

conjunto assim formado é introduzido na segunda extremidade 12 da parte de índice , o primeiro batente 34 sendo recebido dentro das reentrâncias 14, 15 da parte de índice . A parte de índice 1 é dotada de uma escareação 13, cujo fundo forma uma segunda braçadeira capaz de receber o segundo batente 33. A primeira extremidade 31 da haste rosqueada 3 é soldada a esse segundo batente 33. O dispositivo de acordo com a terceira modalidade divulgada nas figuras 6-8 pode ser expandido da seguinte maneira. A segunda extremidade 22 da parte de transporte 2 e a primeira extremidade 11 da parte de índice 1 sendo fixadas, por exemplo, por meio de parafusos de fixação de ossos através dos furos 11c, 22a, um campo magnético giratório é criado por uma fonte de campo externa.

A fonte de campo magnético, de preferência, é um ímã permanente operado manualmente e que gira em torno do dispositivo mantendo um dos seus pólos , isto é, o pólo norte, girado constantemente em direção ao ímã 6. Em uma modalidade alternativa , o ímã 6 é girado meia volta em torno do dispositivo, com o pólo norte faceando o ímã 6, a seguir, girado meia volta mais uma vez em torno do dispositivo com o pólo sul voltado para o ímã 6, ambas as meias-voltas sendo iniciadas e obtidas nos mesmos locais.

O passo da haste rosqueada 3 fica, por exemplo, entre 0,1 e 0,2 mm, de modo que cinco a dez revoluções ou dez a vinte meia-voltas induzirão a uma expansão de 1 mm.

Em outras modalidades, o campo magnético externo é proporcionado por dispositivos eletromagnéticos.

A rotação do ímã 6 em uma primeira direção gira a porca na haste rosqueada 3, isto é, o deslocamento da porca 4 em direção ao primeiro batente 34, assim, deslocando a parte de transporte 2 com relação à parte de indice 1 e expandindo o dispositivo. A haste rosqueada 3 funciona em tensão e seu comprimento carregado 8 diminui à medida que a porca 4 se move para mais perto da primeira extremidade 34 e à medida

que o dispositivo se expande.
A rotação	do ímã 6	na segunda direção causa	o
encurtamento do	dispositivo,	quando forças externas	são
aplicadas, tais	como tensão	de tecidos moles e o peso	do

paciente. Em cada uma das três modalidades, o dispositivo inclui uma parte de indice 1, um parte de transporte 2, uma haste rosqueada 3, uma porca 4 montada na haste rosqueada 3, um eixo de acionamento incluindo um imã permanente 6 e um conector de acionamento 71, 72 71, 72, 73, que liga o eixo de acionamento à porca 4. A porca 4 está livre para girar com relação à parte de índice e a porca 4 se move ao longo da haste rosqueada 3, a parte de transporte 2 é deslizável com relação à parte de índice 1. A rotação da haste rosqueada 3 com relação à parte de índice é impedida pelo primeiro batente 34 cooperando com uma primeira braçadeira 14, 15, o primeiro batente 34 sendo fixado a uma extremidade 32 da haste rosqueada 3, a primeira braçadeira 14, 15 sendo fixada a uma extremidade 12 da parte de índice 1, o primeiro batente 34 e a porca 4 estando localizados em ambos os lados da primeira braçadeira 14, 15. A translação longitudinal da haste rosqueada 3 com relação à parte de índice 1 na direção do primeiro batente 34 rumo à primeira braçadeira 14 é limitada pela cooperação do primeiro batente 34 com a primeira braçadeira 14.

A estrutura que impede a translação da haste com relação à parte de índice também impede a rotação da haste rosqueada com relação à parte de índice .

A haste rosqueada é impedida de rotação com relação à parte de índice pela estrutura , que limita a rotação da parte de transporte com relação à parte de índice .

Embora os dispositivos presentemente divulgados mantenham as vantagens dos dispositivos anteriores projetados pelo inventor, em que a haste rosqueada funciona apenas em tensão e em que o comprimento carregado da haste rosqueada diminui à medida que o dispositivo se expande, eles são claramente diferentes deles. Por exemplo, no dispositivo divulgado no documento FR 2 901 991, no nome do inventor, a haste rosqueada é girada na primeira parte e nenhum mecanismo é proporcionado para impedir sua rotação com relação à primeira parte ou à segunda parte: a parte referenciada 55 naquele documento anterior, chamado tira de suporte, define um furo em que a haste rosqueada gira livremente.

No dispositivo divulgado no documento WO 2001/78 614, a rotação do imã gira a haste rosqueada, assim, expandindo o dispositivo.

Como um guia, em um dispositivo presentemente divulgado, o diâmetro da haste rosqueada pode ser cerca de 1,2 a 3 mm, o diâmetro externo do imã pode estar entre 4 e 12 mm e o comprimento do ímã permanente pode estar entre 10 e 100 mm.

Embora as figuras 1-5 representem uma prótese para o fêmur distai (que é a localização mais freqüente na prática clínica), qualquer outra próteses de osso longa expansível pode ser obtida da mesma maneira, simplesmente pela adaptação dos diâmetros e comprimentos do mecanismo do dispositivo e também a geometria das partes que estão em contato com o organismo na localização proporcionada. Por exemplo, a fim de criar uma prótese de fêmur proximal, a parte de índice terminará por uma articulação do quadril, a parte de transporte sendo substancialmente não modificada com relação a um fêmur distai para todo um fêmur a parte de transporte terminará por uma articulação do quadril, a parte de índice ficando não alterada com relação ao fêmur distai. Da mesma maneira, pode-se criar próteses da tíbia e umeral, todas as próteses de osso longas expansíveis, incluindo as menores, tais como o rádio ou o cotovelo, ou mesmo uma falange, podem ser criadas de acordo com a presente exposição.

Pregos, colocados na cavidade medular de um osso longo, ou placas, colocadas ao longo de um osso, para cirurgia maxilo-facial ou da pélvis, para expansão ou transporte de ossos, também podem ser feitos de acordo com a presente exposição, adaptando comprimentos e diâmetros do mecanismo à localização do dispositivo, a forma externa da parte de transporte e da parte de índice que se tornam substancialmente cilíndricos no caso de um prego, conforme representado nas figuras 6-8, com uma extremidade curvada, no caso de um prego tibial, por exemplo, e mais achatado, no caso de uma placa, e são dotados, de maneira conhecida, na sua extremidade livre, e lateralmente, no caso de placas, com furos capazes de recebimento de parafusos para ossos.

Os dispositivos presentemente divulgados também podem ser empregados como equipamento para correção da coluna vertebral e do tórax, como hastes de distração ou compressão que podem ser fixadas à pélvis , vértebras ou costelas, adaptando comprimentos e diâmetros do mecanismo, as extremidades da parte de transporte e da parte de índice tornando-se, substancialmente, cilíndricas, conforme representado nas figuras 6 - 8 e de um diâmetro compatível com parafusos ou ganchos que são usados para ligá-los ao esqueleto.

Três modalidades preferidas do dispositivo foram descritas em detalhes, mas existem outras modalidade que estão dentro do escopo da presente exposição.

Entre elas, aquelas em que conversores para transformar o deslocamento em uma primeira direção da porca ao longo da haste rosqueada no deslocamento da parte de transporte com relação à parte de índice podem incluir um mecanismo para amplificar a força ou o deslocamento, tal como uma alavanca. O eixo de rotação da alavanca, por exemplo, é fixado à parte de índice , uma primeira extremidade da alavanca se apóia na porca e uma segunda extremidade na parte de transporte. 0 comprimento da primeira extremidade / eixo geométrico e eixo geométrico / segunda extremidade da relação de alavanca determina o tipo de amplificação produzida.

Existem outras modalidades em que o conector de acionamento que liga o eixo de acionamento ao parafuso inclui, por exemplo, um redutor planeta de eixo oco, que permite amplificação da força produzida pelo dispositivo.

O eixo de acionamento pode, além disso, incluir um motor elétrico ou um motor de mola, por exemplo.

Os dispositivos presentemente divulgados são feitos, de preferência, em materiais que são mecanicamente resistente e bem tolerados pelo organismo, como aço inoxidável, como, por exemplo, 316L, ligas de titânio, polímeros tais como poliéter-éter-cetona (PEEK) ou, de preferência, ligas de cromo e cobalto de alto desempenho, tais como a liga austenítica comercializada por Arcelor Mittal sob a marca de comércio e indústria PHYNOX (veja AFNOR K 13C20N16Fel5D07).

Além disso, as superfícies do dispositivo que são submetidas ao atrito, em particular a haste rosqueada 3, vantajosamente, pode receber um tratamento de superfície resistente ao desgaste ou um tratamento de superfície para reduzir o índice de atrito, com base em carbono semelhante a diamante ou dissulfeto de tungstênio, por exemplo.

Os dispositivos presentemente divulgados são particularmente úteis para a criação de hastes para uma correção da coluna vertebral ou do tórax, pregos de expansão ou de transporte de ossos e placas, incluindo cirurgia maxilo-facial e próteses expansíveis.

Os dispositivos presentemente divulgados também são adequados para expansão de tecidos moles, como uma parte do intestino ou para a cerclagem da artéria, anéis de valvoplastia com geometria evolutiva e bandas gástricas.

Claims

1. Dispositivo para deslocamento de tecidos no

interior do organismo, em particular de tecidos ósseos, compreendendo uma parte de índice (1), uma parte de transporte (2), uma haste rosqueada (3), uma porca (4) montada na haste rosqueada (3), um eixo de direção e conectores de direção (71 , 72, 73), ligando o eixo de

direção à porca (4), a parte de transporte (2) sendo montada deslizavelmente com relação à parte de índice (1) e limitada em rotação com relação à parte de índice (1) por um primeiro batente (34) que coopera com uma primeira braçadeira (14, 15), caracterizado pelo fato de que a rotação da haste rosqueada (3) com relação à parte de índice (1) é bloqueada pelo primeiro batente (34), a porca (4) sendo livre para girar (34) com relação à parte de índice (1).

2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o primeiro batente (34) ser conectado rigidamente a uma extremidade (32) da haste rosqueada (3), a primeira braçadeira (14, 15) sendo conectada rigidamente a uma extremidade (12) da parte de índice (1), o primeiro batente (34) e a porca (4) sendo localizada em ambos os lados da primeira braçadeira (14, 15), translação longitudinal da haste rosqueada (3) com relação à parte de índice (1) na direção do primeiro batente

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2/5 (34) em direção à primeira braçadeira (14) sendo limitada pela cooperação do primeiro batente (34) com a primeira braçadeira (14, 15).

3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ainda compreender um segundo batente (33) conectado rigidamente a uma primeira extremidade (31) da haste rosqueada (3) e capaz de cooperar com uma segunda braçadeira (16) conectada rigidamente à parte de índice (1) para limitar a translação longitudinal da haste rosqueada (3) com relação à parte de índice (1) na direção da primeira braçadeira (14, 15) em direção ao primeiro batente (34), a referida primeira braçadeira (14, 15) e a segunda braçadeira (16) sendo capaz de deslocamento ao longo da haste rosqueada (3) entre a referida primeira braçadeira (14, 15) e a segunda braçadeira (16).

4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de o eixo de direção compreender um ímã permanente (6).

5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o ímã permanente (6) ser conectado rigidamente à porca (4).

6. Dispositivo, de acordo com as reivindicações 4 ou

5, caracterizado pelo fato de a direção de magnetização do

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3/5 ímã permanente (6) ser substancialmente diametral com relação ao eixo da porca (4).

7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6,

caracterizado pelo fato de o referido imã permanente (6) ser um ímã de neodímio, que compreende um furo axial (61) para permitir a passagem do furo rosqueado (3) e pelo fato

de o conector de direção, que liga o eixo de direção à porca (4) compreende um envoltório rígido (72, 73, 74) conectado rigidamente à porca (4) e em que o ímã permanente (6) é mantido.

8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de compreender meios para transformar o deslocamento da porca (4) em uma primeira direção ao longo da haste rosqueada (3) em um deslocamento da parte de transporte (2) com relação à parte de índice (1), o primeiro conversor compreendendo uma superfície de primeira braçadeira (42) conectada rigidamente à porca (4) e uma segunda superfície de braçadeira (51) conectada rigidamente à parte de transporte (2), capazes de cooperação e substancialmente perpendiculares ao eixo da haste rosqueada (3).

9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de ainda compreender meios para transformar o movimento da porca (4)

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4/5 em uma segunda direção ao longo da haste rosqueada (3) no

deslocamento da parte de transporte (2) com relação à parte

de índice (1), o segundo conversor compreendendo uma

superfície de terceira braçadeira (41) conectada rigidamente à porca (4) e uma superfície de quarta braçadeira (52) conectada rigidamente à parte de transporte (2), capazes de cooperação e substancialmente perpendiculares ao eixo da haste rosqueada (3).

10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de a parte de índice (1) compreender uma articulação protética do joelho, quadril, ombro ou articulação de cotovelo.