BRPI1010702B1 - Acendedor a gás - Google Patents

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BRPI1010702B1
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Jordi Muste
Eloi Gonzalvo
Josep Altes
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Abstract

ACENDEDOR A GÁS Acendedor a gás compreendendo uma válvula (34) conectada a um bocal (35), uma alavanca (10) para controlar a abertura da válvula, um sistema piezelétrico (2) compreendendo um primeiro eletrodo (29) disposto a jusante e no lado com relação ao bocal e um segundo eletrodo e um elemento de controle (26) adaptado para acionar a abertura da válvula (34) e a criação de um arco elétrico quando acionado. O segundo eletrodo é formado por uma projeção (50) integral com a alavanca (10) de material eletricamente condutor. O topo (51) da projeção é disposto à jusante do bocal (35) e de tal forma que esteja substancialmente oposto ao primeiro eletrodo (29) com relação ao eixo geométrico central (Z) do bocal durante o acionamento do elemento de controle (26) a fim de estar a uma distância do primeiro eletrodo o que possibilita a formação de um arco elétrico.

Description

Essa invenção tem por objetivo um acendedor a gás, em particular, do tipo de acendedor para cigarros, do qual a ignição é obtida utilizando-se um sistema piezelétrico. Mais particularmente, a invenção se refere a um acendedor a gás compreendendo:
  1. - uma válvula conectada a um bocal de saída de gás definindo um eixo geométrico central;
  2. - uma alavanca de controle para abertura da válvula;
  3. - um sistema piezelétrico compreendendo um gerador de voltagem conectado a um primeiro eletrodo disposto a jusante e no lado com relação ao bocal de saída de gás, e a um segundo eletrodo; e
  4. - um elemento de controle adaptado para acionar a abertura da válvula pelo intermediário da alavanca e a criação de um arco elétrico entre os primeiro e segundo eletrodos quando o mesmo é acionado.
Acendedores desse tipo têm sido comercializados por muitos anos com um determinado sucesso comercial graças a uma ignição que é facilitada com relação aos acendedores com rodas de fricção convencionais. Na verdade, a produção de uma chama utilizando um acendedor com roda exige dois movimentos (rotação da roda e pressão em um êmbolo) por parte do usuário, apesar de com um acendedor piezelétrico ser necessário apenas um movimento de pressão em um êmbolo.
Não obstante, a fabricação de acendedores de ignição piezelétrica é mais complexa, não apenas devido à presença de um gerador piezelétrico, mas também devido ao fato de as precauções particulares deverem ser tomadas a fim de se garantir a ignição da mistura de ar e gás. Na verdade, o arco elétrico possui uma duração extremamente curta além de uma energia limitada. Portanto, os acendedores comercializados desse tipo adotam sistematicamente no bocal de saída de gás um dispositivo adicional aos acendedores de roda por fricção. A função desse dispositivo por um lado é criar um ou vários fluxos de gás secundários e, por outro lado, constitui um segundo eletrodo disposto em uma região propícia à ignição. Esses fluxos de gás secundários devem possuir uma velocidade e um fluxo de saída que são muito menores do que o fluxo principal a fim de favorecer a mistura com o ar ambiente e obter uma proporção que esteja próxima da estequiometria, entre 1 e 8% de gás, tornando a ignição possível. É amplamente aceito que tal dispositivo de difusão seja necessário a fim de se obter uma zona estequiométrica que seja suficientemente estendida para a ignição de um acendedor piezelétrico.
Na grande maioria das vezes, esse dispositivo é formado por uma mola helicoidal com espirais espaçadas de diâmetro muito pequeno e montados através de inserção no orifício do bocal de saída de gás. Essa modalidade é ilustrada na figura 4 e descrita em inúmeras patentes, como, por exemplo, FR2551535 ou EP1435487. Um dispositivo de distribuição realizado por uma mola representa um custo adicional, mas acima de tudo a montagem dessa mola de pequenas dimensões através da inserção no bocal complica a fabricação substancialmente. Durante o uso, pode ocorrer de a mola ser deformada, ou até mesmo puxada para fora do bocal devido ao fato de a introdução de um corpo estranho atrás da cobertura de proteção contra vento.
A fim de limitar essas desvantagens, foi proposta a realização do dispositivo de difusão utilizando uma tampa montada em um bocal possuindo um orifício de saída auxiliar, como descrito em US6672861. Essa solução exige, no entanto, uma parte adicional de pequenas dimensões e um bocal possuindo um orifício auxiliar, que não possibilita o uso direto dos bocais padrão fabricados em quantidades muito grandes para os acendedores de roda de fricção. substancialmente.
Um objetivo dessa invenção é se reduzir o custo de fabricação de um acendedor de ignição piezelétrica, em particular pela simplificação de sua fabricação. Obviamente, a confiabilidade da ignição piezelétrica não deve ser degradada substancialmente.
Para esse fim, essa invenção tem por finalidade um acendedor do tipo mencionado acima, caracterizado pelo segundo eletrodo ser formado por uma projeção integral com o material da alavanca de material eletricamente condutor e se estendendo até um topo, o dito topo sendo disposto a jusante do bocal e de uma forma que seja substancialmente oposto ao primeiro eletrodo com relação ao eixo geométrico central do dito bocal durante o acionamento do elemento de controle a fim de estar a uma distância do primeiro eletrodo que é adaptado para a formação de um arco elétrico.
Foi observado que uma ignição totalmente satisfatória do acendedor foi obtida, a despeito da ausência de um orifício secundário distribuindo um fluxo de gás a uma velocidade reduzida, e a despeito de uma distância ligeiramente maior entre os eletrodos do que com os sistemas convencionais compreendendo um dispositivo de difusão por mola inserido no bocal. Isso pode ser explicado pelo fato de com essa disposição dos eletrodos, o arco elétrico cruzar uma zona que cerca a corrente de gás puro onde a mistura de gás e ar está suficientemente perto da razão estequiométrica, e de essa zona, não obstante, ser suficientemente estendida a fim de obter a ignição do acendedor.
O fato de a projeção que forma o segundo eletrodo ser de uma única parte com a alavanca também pode contribuir para esse resultado pelo aperfeiçoamento da condutividade elétrica e, portanto, a passagem da corrente fraca no circuito indo do gerador piezelétrico para o segundo eletrodo. Na verdade, na técnica anterior, essa corrente é transmitida através da alavanca, o bocal e então o dispositivo de distribuição, que pode gerar perdas em particular na articulação entre a alavanca e o bocal.
Note-se que a fabricação do acendedor é substancialmente simplificada, visto, como tal, que a alavanca forma uma única parte ocupando duas funções. Não existe mais uma parte a ser montada no bocal e o último pode ser um bocal totalmente padrão para acendedores de roda por fricção.
Nas modalidades preferidas da invenção, os recursos podem ser utilizados, adicionalmente, para uma ou mais das seguintes disposições:
  1. - a projeção formando o segundo eletrodo possui globalmente a forma de uma placa triangular da qual a base é integral com a alavanca; essa disposição oferece um bom comprometimento entre a solidez do segundo eletrodo e a precisão de distanciamento do arco elétrico no último;
  2. - a alavanca possui duas ramificações cercando uma parte de engate de seção externa reduzida conectada à válvula, e a projeção formando o segundo eletrodo se estende a partir de pelo menos uma das extremidades das ditas duas ramificações;
  3. - o topo da projeção formando o segundo eletrodo é localizado a uma distância radial do eixo geométrico central entre 1 e 5 mm, e mais preferivelmente de cerca de 2 mm, no momento da criação do arco elétrico;
  4. - o topo da projeção formando o segundo eletrodo é localizado a uma distância longitudinal de acordo com o eixo geométrico central entre 2 e 8 mm, e mais preferivelmente de cerca de 4 mm, a partir do bocal durante a criação do arco elétrico;
  5. - as distâncias longitudinais de acordo com o eixo geométrico central medidas a partir do bocal, a partir da extremidade do primeiro eletrodo e a partir do topo da projeção formando o segundo eletrodo são idênticas entre si com os 2 mm mas próximos durante a criação do arco elétrico; essas faixas de valor parecem preferíveis a fim de se obter a ignição com um acendedor de cigarros compreendendo um dispositivo padrão para distribuição de gás e sem possuir recurso para um gerador piezelétrico com energia que é maior do que a normalmente utilizada,
  6. - o topo da projeção está a uma distância longitudinal começando a partir do bocal e medida de acordo com o eixo geométrico central, que é inferior à distância longitudinal a partir da extremidade do primeiro eletrodo, durante a criação do arco elétrico;
  7. - a alavanca e a projeção formando o segundo eletrodo são criadas em uma resina sintética eletricamente condutora e moldada por injeção; isso possibilita a obtenção de um segundo eletrodo de uma forma relativamente complexa e precisa sem custo adicional exceto pela quantidade de material necessário para projeção;
  8. - a alavanca e a projeção formando o segundo eletrodo feitos de uma placa metálica.
Outras características e vantagens da invenção devem ser provenientes da descrição que deve seguir, fornecida por meio de um exemplo não limitador, com referência metálica. aos desenhos nos quais:
  1. - a figura 1 é uma vista transversal simplificada da cabeça de um acendedor compreendendo um dispositivo para distribuição de gás com uma alavanca de controle de acordo com a invenção, e para o qual a alavanca está em uma posição de descanso;
  2. - a figura 2 é uma vista análoga à figura 1 onde a alavanca de controle está em uma posição de ignição;
  3. - a figura 3a é uma vista em perspectiva da alavanca de controle das figuras 1 e
  4. - a figura 3b é uma vista análoga à figura 3a ilustrando uma modalidade alternativa da alavanca de controle;
  5. - a figura 4 é uma vista análoga à figura 2 ilustrando a técnica anterior.
Nas várias figuras, as mesmas referências se referem a elementos idênticos ou 2; similares.
Na figura 1, é ilustrado parcialmente, com uma seção transversal, um acendedor a gás 1 de acordo com a invenção, e mais particularmente um acendedor de cigarros.
O acendedor 1 compreende um dispositivo de ignição piezelétrico 2 e um dispositivo para distribuição de gás 3 montado respectivamente em um poço 4 e um duto vazado 5 formado na parede superior 6 de um reservatório de material plástico. O reservatório é estendido além da parede superior 6 por uma estrutura 7 que é utilizada em particular como um suporte para uma cobertura de proteção contra vento metálica.
O dispositivo de ignição piezelétrico 2 compreende de uma forma conhecida um elemento piezelétrico 21, uma placa 22, uma placa de suporte 23 e um plexor 24 montado em um corpo tubular 25. Um botão de acionamento 26 é fixado à extremidade superior do corpo tubular 25. Uma cunha metálica 27 é montada lateralmente no corpo tubular 25 e é conectada eletricamente à placa de suporte 23. Esses elementos formam uma unidade orientada em deslizamento vertical pela estrutura superior 7 do reservatório e uma manga inserida no poço 4.
O botão de acionamento 26 é, portanto, verticalmente móvel entre uma posição de descanso superior, ilustrada na figura 1, onde é solicitado por uma mola não ilustrada, e uma posição de ignição obtida quando o usuário exerce uma pressão suficientemente alta. Quando a posição de ignição ilustrada na figura 2 é obtida, o plexor 24 atinge a placa de suporte 23 e o elemento piezelétrico 21 gera uma alta voltagem (de uma magnitude de 15.000 volts) que é transmitida para um primeiro eletrodo 29. O primeiro eletrodo 29 é formado por uma mola com espiras unidas montada no botão de acionamento 26 em plástico, de tal forma que uma extremidade interna do último entre em contato com a placa 22 e uma extremidade externa livre 29a é localizada no espaço protegido pela cobertura de proteção contra vento 8.
A extremidade livre 29a do primeiro eletrodo 29 é disposta com relação a um segundo eletrodo 50 para o qual os detalhes serão fornecidos a seguir, de tal forma que a alta voltagem gere um arco elétrico entre os últimos. Por outro lado, o elemento de cunha 27 conectado à placa de suporte 23 entra em contato com a alavanca de contato 10 e aciona uma articulação da última.
O dispositivo para distribuição de gás 3 é totalmente padrão. Inclui um corpo cilíndrico 31, na extremidade inferior do qual uma membrana porosa é retida por uma arruela. A membrana porosa possibilita o ajuste do fluxo de gás que entra no reservatório, onde é gás na fase de vapor ou na fase líquida em contato com o mesmo. Uma haste oca 32 é montada de forma deslizante no corpo cilíndrico 31. Essa haste oca 32 porta um armazenador 34 em sua extremidade inferior, que constitui uma válvula vedando a passagem reduzida quando a haste 32 está na posição baixa. A haste oca 32 possui, no exterior do corpo cilíndrico 31, uma parte de engate 33 formada por uma parte com a seção externa reduzida e delimitada longitudinalmente por duas quebras radiais. Essa parte de engate 33 entra em engate com a alavanca de controle 10, de tal forma que a articulação da última acione uma elevação e um abaixamento da haste oca 32 no corpo cilíndrico 31 entre uma posição abaixada ilustrada na figura 1 para a qual o dispositivo de distribuição 3 é vedado, e uma posição elevada ilustrada na figura 2 para a qual o dispositivo de distribuição distribui o gás através de um bocal 35.
O bocal 35 é totalmente formado com a haste oca 32, mas outras construções são possíveis. O bocal 35 possui um único orifício localizado no plano do topo do bocal. Esse orifício é formado aqui pela abertura de um duto cilíndrico, possui, portanto, uma forma circular e um eixo geométrico central Z disposto verticalmente, como pode ser observado nas figuras 1 e 2.
A alavanca de controle 10 é montada articulando em um eixo geométrico 41 portado pela estrutura superior 7 do reservatório.
Como pode ser mais bem observado na figura 3a, a alavanca 10 possui um primeiro braço 43 se estendendo de uma forma inclinada e para a esquerda do eixo geométrico 41 nas figuras. Esse braço 43 possui uma extremidade livre contra a qual se apoia um elemento de cunha 27 quando o botão 26 é acionado. A alavanca 10 compreende um segundo braço 44 se estendendo substancialmente de forma horizontal e para a direita do eixo geométrico 41 nas figuras, de tal forma que a alavanca de uma forma global possua uma configuração em formato de V aberto. Uma mola 45, aqui realizada na forma de uma lâmina em forma de V, exerce uma pressão sob o primeiro braço 43 a fim de solicitar a alavanca 10 na direção de sua posição de descanso ilustrada na figura 1.
O segundo braço 44 possui uma janela 47 delimitada por duas ramificações paralelas 48. Essas ramificações 48 são espaçadas e conformadas, em particular em sua saliência 48a, de tal forma a cooperar com a parte de engate 33 da haste oca 32 com uma
A extremidade do segundo braço 44 da alavanca 10 possui uma projeção 50 se estendendo de uma forma substancialmente perpendicular a esse braço e ascendentemente determinada folga. nas figuras, até um topo 51.
O topo 51 é, portanto, localizado no lado a jusante com relação ao plano da abertura do bocal 35 e ligeiramente desviado com relação ao eixo geométrico central Z, no caso de a alavanca 10 estar na posição de descanso ou na posição de ignição.
A projeção 50 tem o papel do segundo eletrodo do sistema de ignição piezelétrico. Deve, no entanto, se notar que é a posição do topo 51 da projeção 50 quando a alavanca 10 está na posição de ignição, isso é, quando o sistema de ignição piezelétrico 2 distribui uma voltagem que pode gerar um arco elétrico, que é importante a fim de se obter a finalidade da invenção. Essa posição do topo 51 deve ser localizada a jusante da abertura do bocal 35 e desviada com relação ao eixo geométrico central Z, e estar no lado oposto ao primeiro eletrodo 29. Não é necessário que o centro geométrico do topo 51 seja posicionado de forma exatamente diametralmente oposta à extremidade livre 29a do primeiro eletrodo com relação ao eixo geométrico central Z, um desvio é possível. Não obstante, é preferível que a linha conectando esses pontos cruze uma zona onde o conteúdo em gás distribuído pelo bocal 35 seja de 100% quando a válvula 34 do dispositivo de distribuição 3 está totalmente aberta. A borda dessa zona de gás puro é ilustrada pela representação A na figura 2. No entanto, essa linha não deve passar de uma forma claramente separada com relação à zona A, em particular a uma distância maior do que uma vez o diâmetro dessa zona no ponto considerado, se uma ignição satisfatória quiser ser obtida.
Por outro lado, deve parecer claramente aos versados na técnica que a distância entre a extremidade livre 29a do primeiro eletrodo e o topo 51 deve permanecer em uma faixa que permita a formação de um arco elétrico que é suficientemente energético no momento em que a alavanca 10 está na posição de ignição.
Como pode ser mais bem observado na figura 3, a projeção 50 de forma global possui a forma de uma placa triangular da qual a ponta forma o topo 51 e a base 52 é integral com a alavanca 10. Essa forma triangular na forma de um triângulo estendido nas modalidades ilustradas, fornece um topo com dimensões relativamente pequenas que possibilita a localização precisa da extremidade do arco elétrico enquanto ainda fornece a projeção 50 com solidez substancial, e em qualquer caso que é mais do que uma simples haste.
A projeção 50 é proveniente do material com a alavanca 10, isso é, é construída do mesmo material e possui uma continuidade perfeita com a última a fim de formar apenas uma única parte. Essa parte deve ser feita de material eletricamente condutor de modo que a projeção 50 faça seu papel de segundo eletrodo do dispositivo de ignição haste. piezelétrico 2.
Na primeira modalidade da alavanca 10 ilustrada nas figuras 1, 2 e 3a, isso resulta em uma parte com uma base de resina sintética feita eletricamente condutora, por exemplo, pela incorporação de uma determinada proporção de partículas de boa condutividade elétrica. A alavanca 10 é realizada com esse material plástico através de moldagem por injeção, o que possibilita a obtenção de partes com maior precisão. A projeção 50 não complica o método de moldagem devido à sua forma triangular que é facilmente removida do molde.
Note-se que a base 52 da projeção 50 é criada por uma barra 54, que pode ser observada na figura 3a, que conecta as duas extremidades livres das ramificações 48 do segundo braço. Isso reforça a solidez do segundo braço e a natureza elástica da resina sintética permite um engate do bocal 35 através da janela 47 com um encaixe por pressão leve, em particular nas saliências 48a da parte de engate 31.
Como também pode ser observado na figura 3a, a base 52 da projeção 50 é localizada em um lado da barra 54 na extremidade da ramificação esquerda 48. Mas uma posição mais central e uma base da projeção conectando simetricamente os dois braços, podem ser consideradas.
Uma modalidade alternativa da alavanca 10 é ilustrada na figura 3b. Nessa alternativa, a alavanca 10 é formada por uma placa metálica, portanto, perfeitamente condutora, que é formada através de operações totalmente convencionais de corte, estampagem e dobra.
Pode ser notado que o eletrodo 509 possui em sua alternativa uma base 52 conectada apenas à extremidade da ramificação esquerda 48, Isso é de fato uma extensão dessa ramificação que foi curvada em aproximadamente 90 graus através de dobra. Além disso, é notado que a forma triangular da projeção 50 fornece a última com uma solidez e uma rigidez em sua base 52, onde ainda possuindo um topo 51 com dimensões reduzidas possibilitando a localização do arco elétrico com boa precisão.
A janela 47 é aberta a fim de engatar lateralmente o segundo braço 44 na parte de engate 33 de um dispositivo para distribuição de gás que é perfeitamente idêntico do dispositivo 3. Apenas a estrutura superior 7 do reservatório deve ser modificada a fim de suportar o eixo geométrico articulado 41 da estrutura diferente para essa modalidade alternativa. seguinte forma.
A operação de ignição do acendedor é perfeitamente idêntica independentemente da modalidade alternativa da alavanca 10 retida. Isso ocorre da seguinte forma.
O usuário pressiona com o polegar o botão de controle 26 causando, assim, a descida da placa de suporte 23 e do elemento de cunha 27, até acionar o impacto do plexo 24 quando a configuração na figura 2 é alcançada. Durante o movimento de descida do botão, o elemento de cunha 27 age no primeiro braço 43 da alavanca 10 acionando uma articulação do último. O segundo braço 44 realiza um arco de circulo de poucos graus na direção anti-horária, que aciona um movimento ascendente da haste oca 32. Esse movimento da haste oca eleva o armazenador 34 formando a válvula, e uma distribuição de gás através do bocal de saída 35.
No momento do impacto do plexo 24, isso é, na configuração ilustrada na figura 2, o elemento piezelétrico 21 distribui uma voltagem muito alta que é transmitida, por um lado, ao primeiro eletrodo 29 pelo intermediário da placa 22, e por outro lado, para o segundo eletrodo formado pela projeção 50. A transmissão para o segundo eletrodo 40 é realizada pelo intermediário da placa de suporte 23, o elemento de cunha 27 conectado ao último, o primeiro braço 43 da alavanca 10 onde está se apoiando o elemento de cunha 27, e o segundo braço 44 transportando a projeção 50. Note-se que o primeiro braço 43, o segundo braço 44 e a projeção 50 são formados de uma única parte condutora e que, consequentemente, a condutividade elétrica não é penalizada pelos efeitos do contato. Nessa configuração, os primeiro e segundo eletrodos (29, 50) devem estar suficientemente perto, de acordo com a voltagem distribuída e outros elementos presentes, de modo que um arco elétrico seja criado entre os últimos. Mais precisamente, o arco é criado entre as zonas mais próximas, isso é, entre o lado do topo 51 voltado para a extremidade livre 29a e a parte inferior dessa extremidade livre 29a.
Uma ignição realizável e repetida do gás que sai do bocal 35 e é misturado com ar pode ser obtida. Isso, a despeito da ausência de um dispositivo de distribuição que foi considerado até agora necessário a fim de se obter a ignição utilizando um gerador piezelétrico. Como ilustrado na figura 4, um acendedor da técnica anterior compreendendo um sistema piezelétrico e um dispositivo para distribuição de gás comparáveis em todos os pontos, inclui adicionalmente um dispositivo de distribuição C formado por uma mola helicoidal com espiras não unidas. O interstício entre os espiras da mola C de dimensões pequenas, tem por função distribuir um fluxo de gás auxiliar B na forma de uma camada helicoidal. A representação B ilustra, como para a representação A do fluxo principal, a zona onde a razão ainda é de 100%. O fluxo auxiliar B possui uma velocidade de ejeção e um fluxo que é muito menor do que o flux principal A e uma mistura com o ar é obtida em uma zona ampla nas proximidades intermediárias da mola de distribuição C e até englobar a extremidade livre da mola montada no botão de acionamento. O arco elétrico criado entre a extremidade livre da mola formando o primeiro eletrodo e a extremidade esquerda superior da mola de distribuição C, o arco foi, portanto, quase que totalmente incluído em uma zona de mistura de ar e gás, e não cruzou o fluxo de gás puro principal A.
A obtenção de uma ignição confiável com um dispositivo de acordo com a invenção depende, obviamente, de vários parâmetros tal como voltagem, corrente e duração da descarga elétrica gerada pelo sistema piezelétrico 2, as características do fluxo de gás A distribuído pelo bocal 35, as características da circulação de ar dentro do espaço delimitado pela cobertura, mas também de uma forma substancial na disposição dos primeiro e segundo eletrodos (29, 50) com relação a esse fluxo de gás.
Para um acendedor de cigarros padrão, isso é, do qual o bocal 35 e as características do fluxo de gás existente são idênticos aos de um acendedor de roda de fricção devido à ausência de um dispositivo de distribuição, e com um gerador piezelétrico idêntico ao utilizado, parece que os parâmetros de posicionamento do topo 51 posteriormente são preferíveis. Isso resulta no posicionamento do topo 51 com relação ao fluxo de gás e mais precisamente seu eixo geométrico central Z, além de o posicionamento relativo entre esse topo 51 do segundo eletrodo e a extremidade livre 29a do primeiro eletrodo. É preferível se conformar às características a seguir.
O topo 51 da projeção formando o segundo eletrodo é preferivelmente localizado a uma distância radial R2 do eixo geométrico central Z entre 1 e 5 mm. Uma distância mais curta R2 arriscaria perturbar o fluxo de gás existente, enquanto uma distância mais longa separaria excessivamente os dois eletrodos. Na modalidade ilustrada a distância R2 é de aproximadamente 2 mm. A distância radial R2, indicada na figura 2, deve, obviamente, ser medida na configuração correspondente ao momento da criação do arco elétrico, o topo 51 podendo ser muito mais separado em outras configurações devido ao movimento da alavanca de controle 10.
O topo 51 da projeção 50 formando o segundo eletrodo é localizado em uma posição longitudinal L2 entre 2 e 8 mm. Essa posição longitudinal L2 do topo corresponde à distância medida a partir do plano de abertura do bocal 35 e de acordo com uma direção paralela ao eixo geométrico central Z. Uma distância mais curta posicionaria o arco elétrico mais perto do bocal 35 o que tornaria a trajetória do arco elétrico mais aleatória e poderia tornar a ignição mais difícil. Uma distância mais longa é possível, mas em detrimento do espaço ocupado pelo sistema de ignição sobre a tela 8. Na modalidade a distância L2 é de aproximadamente 4 mm durante a criação do arco elétrico.
A extremidade 29a do primeiro eletrodo 29 é localizada a uma distância longitudinal L1 do bocal 35 no momento da criação de um arco elétrico, isso é, quando o botão 26 é pressionado. As distâncias longitudinais (L1, L2) dos primeiro e segundo eletrodos (29, 50) são escolhidas de tal forma a obter uma distância intereletrodo ideal para uma melhor eficiência para ignição e a fim de garantir a presença do arco elétrico entre o primeiro e o segundo eletrodos. Mais preferivelmente, as distâncias L1 e L2 não diferem por mais de 2 mm no momento da criação do arco elétrico que é, como tal, relativamente perpendicular ao fluxo de gás.
No caso de uma diferença entre as distâncias L1 e L2, é preferível que seja o topo 51 da projeção 50 formando o segundo eletrodo que esteja mais perto do bocal 35, de modo que L2 seja inferior a L1, a fim de limitar o tamanho da projeção 50.
Obviamente, as modalidades ilustradas acima com relação a um acendedor do tipo acendedor de cigarro, não são de forma alguma restringidas. Alternativas geométricas, e até mesmo alternativas estruturais, permanecendo no escopo definido pelas reivindicações, são possíveis. Por meio de exemplo, a alavanca 10 que aqui realiza uma inclinação em torno de seu eixo geométrico central 41, pode ter um movimento que é substancialmente diferente, e até mesmo um movimento de translação. O bocal 35 é integralmente móvel com o armazenador 34 formando uma válvula, mas para outros tipos de acendedores, como por exemplo, acendedores de churrasqueira, é possível prever que o bocal seja conectado à válvula através de um duto flexível. A projeção 50 formando o segundo eletrodo pode ser criada de muitas formas além de uma placa triangular e até mesmo possui várias pontas desde que as últimas sejam dispostas para obter pelo menos um arco elétrico capaz de causar a ignição do fluxo de gás.

Claims (9)

  1. Acendedor a gás compreendendo:
    - uma válvula (34) conectada a um bocal de saída de gás (35) definindo um eixo geométrico central (Z);
    - uma alavanca (10) para controlar a abertura da válvula (34);
    - um sistema piezelétrico (2) compreendendo um gerador de voltagem (21) conectado a um primeiro eletrodo (29) disposto a jusante e no lado com relação ao bocal de saída de gás, e a um segundo eletrodo; e
    - um elemento de controle (26) adaptado para acionar a abertura da válvula (34) pelo intermediário da alavanca (10) e a criação de um arco elétrico entre os primeiro e segundo eletrodos quando o mesmo é acionado;
    CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo eletrodo é formado por uma projeção (50) integral com o material da alavanca (10) do material eletricamente condutor e se estendendo para um topo (51), o dito topo (51) sendo disposto a jusante do bocal (35) e de uma forma que esteja substancialmente oposto ao primeiro eletrodo (29) com relação ao eixo geométrico central (Z) do dito bocal (35) durante o acionamento do elemento de controle (26) a fim de estar a uma distância do primeiro eletrodo (29) que é adaptado para a formação de um arco elétrico.
  2. Acendedor, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a projeção (50) que forma o segundo eletrodo possui de uma forma global a forma de uma placa triangular da qual a base (52) é integral com a alavanca (10).
  3. Acendedor, de acordo com a reivindicação 1 ou 2,CARACTERIZADO pelo fato de que a alavanca (10) possui duas ramificações (48) que cercam uma parte de engate (33) da seção externa reduzida conectada à válvula (34), e onde a projeção (50) que forma o segundo eletrodo se estende a partir de pelo menos uma das extremidades das ditas duas ramificações (48).
  4. Acendedor, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores,CARACTERIZADO pelo fato de que o topo (51) da projeção (50) que forma o segundo eletrodo é localizado a uma distância radial (R2) do eixo geométrico central (Z) entre 1 e 5 mm, e mais preferivelmente de cerca de 2 mm, no momento da criação do arco elétrico.
  5. Acendedor, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores,CARACTERIZADO pelo fato de que o topo (51) da projeção (50) que forma o segundo eletrodo é localizado a uma distância longitudinal (L2) de acordo com o eixo geométrico central (Z) entre 2 e 8 mm, e mais preferivelmente de cerca de 4 mm, a partir do bocal 35 durante a criação do arco elétrico.
  6. Acendedor, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores,CARACTERIZADO pelo fato de que pelas distâncias longitudinais (L1, L2) de acordo com o eixo geométrico central (Z) medidas começando no bocal (35), a partir da extremidade (29a) do primeiro eletrodo e a partir do topo (51) da projeção formando o segundo eletrodo são idênticas entre si para os 2 mm mais próximos, durante a criação do arco elétrico.
  7. Acendedor, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores,CARACTERIZADO pelo fato de que o topo (51) da projeção (50) está a uma distância longitudinal (L2) começando no bocal (35) e medida de acordo com o eixo geométrico central (Z), que é inferior à distância longitudinal (L1) a partir da extremidade (29a) do primeiro eletrodo (50), durante a criação do arco elétrico.
  8. Acendedor, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores,CARACTERIZADO pelo fato de que a alavanca (10) e a projeção (50) formando o segundo eletrodo são criadas em uma resina sintética condutora e moldada por injeção.
  9. Acendedor, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7,CARACTERIZADO pelo fato de que a alavanca (10) e a projeção (50) formando o segundo eletrodo são criadas utilizando uma placa metálica.
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