BRPI1005126A2 - receptÁculo comestÍvel apropriado para conter um confeito congelado, processo para a preparaÇço de um receptÁculo comestÍvel, produto compàsito de confeito congelado e processo para a fabricaÇço de um confeito congelado - Google Patents

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BRPI1005126A2
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BR
Brazil
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receptacle
edible
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frozen
edible receptacle
Prior art date
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BRPI1005126-0A
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Beata Bartkowska
Lina Sun
Richard Andrew Hall
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Unilever Nv
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Abstract

RECEPTÁCULO COMESTÍVEL APROPRIADO PARA CONTER UM CONFEITO CONGELADO, PROCESSO PARA A PREPARAÇçO DE UM RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, PRODUTO COMPàSITO DE CONFEITO CONGELADO E PROCESSO PARA A FABRICAÇçO DE UM CONFEITO CONGELADO. A presente invenção se refere a um receptáculo comestível apropriado para cónter um confeito congelado, o receptáculo compreende pelo menos 50% em peso de pedaços de material assado macio que possui um tamanho de 1 a 20 mm. Um processo para a preparação do receptác ulo comestível também é fornecido, compreendendo: o doseamento da quantidade requerida de pedaços de material assado macio com um tamanho de 1 a 20 mm em um molde de suporte, a compactação dos pedaços para formar um aglomerado, e a inserção de uma ferramenta de moldagem no aglomerado em um molde de suporte para formar o aglomerado em um receptáculo do formato desejado. A presente invenção também se refere a um produto compósito de confeito congelado que compreende o receptáculo comestível e um confeito congelado.

Description

"RECEPTÁCULO COMESTÍVEL APROPRIADO PARA CONTER UM CONFEITO CONGELADO, PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UM RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, PRODUTO COMPÓSITO DE CONFEITO CONGELADO E PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UM CONFEITO CONGELADO"
Campo da Invenção A presente invenção se refere aos receptáculos comestíveis para confeitos congelados, tais como os cones utilizados para produtos de cone de sorvete, e aos métodos para a produção dos mesmos. Antecedentes da Invenção
Os produtos de cone de sorvete, tais como Cornetto™ são populares e bem conhecidos. Estes produtos consistem, tipicamente, em um cone de biscoito recheado com sorvete. Os cones são produzidos a partir de uma massa que é composta em grande parte de farinha, açúcar, gordura/ óleo ·e água. A massa é assada em um prato. Durante o cozimento, a maioria da água na massa é removida na forma de vapor. Imediatamente após o cozimento, os biscoitos são flexíveis, o que permite que sejam moldados, por exemplo, para formar um cone enrolado a partir de uma folha plana. Então, o cone é inserido em uma manga de cone. Para prevenir que o biscoito de torne empapado pela absorção de água do sorvete, o interior do cone é geralmente pulverizado com um revestimento à base de gordura (tal como chocolate) para formar uma barreira contra a umidade. Finalmente, o cone é recheado com sorvete em cima do qual, molhos ou pedaços de biscoitos, nozes ou frutas são dispensados para fornecer uma aparência atraente ao produto. No entanto, os consumidores estão continuamente procurando
por novas experiências comestíveis, e os cones convencionais podem ser percebidos, de alguma forma, como ultrapassados e desinteressantes. Por exemplo, os próprios cones não possuem muito sabor. Portanto, houve i
tentativas em produzir cones de outros materiais. O documento EP 1.719.413 descreve um cone produzido a partir de partículas de biscoito assado (isto é, um material assado duro) ligado a uma gordura equivalente à manteiga de cacau. Embora isto forneça um tipo diferente de cone, ele possui, no entanto, algumas desvantagens; em particular, a utilização de uma gordura equivalente de manteiga de cacau como um Iigante é indesejável uma vez que, devido às preocupações com a saúde, há um aumento crescente na demanda de produtos que contenham quantidades reduzidas de gordura e calorias.
Portanto, permanece uma necessidade por cones melhorados que não sofrem destas desvantagens.
Descrição Resumida da Invenção
Foi descoberto que os receptáculos comestíveis, tais como cones,, podem ser produzidos a partir de partículas de material assado sem requerer qualquer ligante, contanto que o material assado tenha propriedades particulares. Consequentemente, èm um primeiro aspecto, a presente invenção fornece um receptáculo comestível apropriado para conter um confeito congelado que compreende pelo menos 50% em peso de pedaços de material assado macio que possui um tamanho de 1 a 20 mm. Os receptáculos resolvem uma série de problemas com cones previamente conhecidos, por exemplo, eles fornecem uma textura e aparência incomuns, não perdem suas características comestíveis no armazenamento e não requerem um ligante ou uma camada interna de um revestimento à base de gordura, enquanto ainda
são robustos e secos ao toque.
De preferência, o receptáculo contém menos de 10% em peso de
ligante, de maior preferência, não contém ligante.
De preferência, os pedaços do material assado macio são de 2 a
mm de tamanho.
Em uma realização, o receptáculo compreende até 50% em peso de outro material comestível particulado de 1 a 20 mm de tamanho. De preferência, o outro material comestível particulado é selecionado a partir de sementes, nozes, cereais, pedaços de frutas, lascas de chocolate e suas misturas.
De preferência, o receptáculo é um cone com uma seção transversal circular. Alternativamente, o receptáculo possui uma seção transversal poligonal, tal como um triângulo, quadrado, retângulo ou hexágono.
De preferência, o receptáculo possui uma espessura de parede
de 2 a 5 mm.
De preferência, o receptáculo possui uma massa de 5 a 30 g, de maior preferência, de 10 a 25 g.
Os receptáculos podem ser produzidos por meiosjdejjm processo simples. Consequentemente, em um segundo aspecto, a presente invenção apresenta um processo para a preparação de um receptáculo comestível, de acordo com o^primeiro aspecto da presente invenção, o processo compreende:
(a) o doseamento da quantidade requerida de pedaços de material assado macio com um tamanho de 1 a 20 mm em um molde de suporte,
(b) compactar os pedaços para formar um aglomerado, e
(c) inserir uma ferramenta de moldagem no aglomerado em um molde de suporte para formar o aglomerado em um receptáculo do formato desejado.
De preferência, o receptáculo é congelado brevemente após a etapa (c). Foi descoberto que a formação do receptáculo a partir dos pedaços do material assado macio e, então, o congelamento subseqüentemente naquele receptáculo retém seu formato. De maior preferência, o confeito congelado é recheado no receptáculo brevemente após a etapa (c), que então resfria e começa a congelar o receptáculo. De preferência, o molde do suporte contém material de embalagem, tal que na etapa (a), os pedaços do material assado macio são doseados diretamente no material de embalagem e tal que o receptáculo é formado dentro do material de embalagem.
Em uma realização, o ultrassom é aplicado no aglomerado na
etapa (c).
Em um terceiro aspecto, a presente invenção apresenta um produto de confeito congelado compósito que compreende um receptáculo comestível, de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção e um confeito congelado.
Em um quarto aspecto, a presente invenção apresenta um processo para a fabricação de um confeito congelado compósito, de acordo com o terceiro aspecto da presente invenção, o processo compreende a dispensação de um confeito congelado em um receptáculo comestível, de A 5 acordo com o primeiro aspecto da presente' invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
A menos que definido de outra forma, todos os termos técnicos e científicos utilizados no presente possuem o mesmo significado que os comumente entendidos por um técnico no assunto (por exemplo, na fabricação de alimento congelado). As definições e descrições dos diversos termos e técnicas utilizados na fabricação de confeitos congelados são encontradas em Ice Cream1 6a edição, R. T. Marshall, H. D. Goff e R. W. Hartel, Kluwer Academic/ Plenum Publishers, Nova York, 2003.
O confeito congelado significa um confeito produzido pelo congelamento de uma mistura pasteurizada de ingredientes, tais como a água, gordura, adoçante, proteína (normalmente proteínas do leite) e, opcionalmente, outros ingredientes tais como emulsificantes, estabilizantes, colorantes e flavorizantes. Os confeitos congelados podem ser aerados. Os confeitos congelados incluem o sorvete, picolé, iogurte congelado e similares. Tipicamente, estes possuem uma expansão de 50 a 150%, de preferência, de 80 a 120%. O confeito congelado pode ser um sorvete, sherbet, sorbet, picolé ou iogurte congelado.
Conforme utilizado no presente, o termo "ligante" significa uma
substância que é utilizada para unir os pedaços de material assado. Tipicamente, os Iigantes estão baseados em gorduras ou soluções viscosas de açúcar.
Conforme utilizado no presente, o termo "material assado" significa um produto alimentício que é produzido ao assar uma mistura (massa de farinha) que compreende farinha e água e, opcionalmente, outros ingredientes tais como açúcares e gorduras/óleos. Conforme utilizado no presente, o termo "material assado macio" significa um material assado que possui um teor de água de 5 a 20% em peso. Os materiais assados possuem, tipicamente, uma estrutura aerada aberta. Portanto, os materiais assados macios incluem bolo (por exemplo, bolo pão de ló), bolachas, bolos de chocolate e similares, e também pão, embora este seja menos preferido. Os materiais assados duros, tais como biscoitos possuem, tipicamente, um teor de umidade inferior a 5% em peso, por exemplo, cerca de 2% em peso, e possuem uma estrutura mais fechada com pouca aeração. Portanto, estes não são adequados para produzir os receptáculos, de acordo com a presente invenção.
Uma mistura típica de um material assado macio compreende de a 55%, de preferência, de 25 a 40% de farinha, de 10 a 50%, de preferência, de 25 a 40% de açúcar, de 2 a 20%, de preferência de 5 a 10% de gordura, de 0 a 10%, de preferência de 2 a 7% de ovo e/ou sólidos do leite e de a 30%, de preferência de 10 a 30% de água. As gorduras/ óleos podem ser utilizados para incluir o óleo de coco, óleo de palma, óleo de palmiste, manteiga de cacau, gordura do leite, óleo de girassol, óleo de açafrão, óleo de oliva, óleo de linhaça, óleo de soja, óleo de colza, e as misturas, frações ou seus hidrogenados. Os açúcares que podem ser utilizados incluem os açúcares simples, tais como a sacarose, frutose, Iactose e dextrose; xaropes de milho/ glicose e açúcar invertido. Em adição, o material assado macio pode conter outros ingredientes convencionalmente encontrados em tais produtos, tal como amido, sal, flavorizantes, colorantes (por exemplo, caramelo), pó de cacau, inulina, emulsificantes (por exemplo, lecitina), estabilizantes, conservantes e inclusões, tais como pedaços de nozes, fruta e chocolate. A água é um componente importante da mistura porque permite que o amido se gelatinize durante o cozimento. Um pouco, mas não toda a água é retirada durante o cozimento, tal que o teor de água do material assado macio é de 5 a,20%, de preferência, de 8 a 15%. Portanto, as quantidades de outros ingredientes nos produtos assados são proporcionalmente maiores. Devido a sua formulação, estrutura e teor de água, o material
assado macio é maleável/ compressível/ elástico. Portanto, bolos de chocolate são adequados uma vez que são normalmente assados por um período longo o suficiente sendo crocantes por fora, mas permanecem macios e úmidos no centro. De modo similar, os bolos/ pão de ló também são assados sendo macio e úmido no centro. O material assado macio é formulado tal que possui boas propriedades comestíveis e é seco ao toque quando congelado.
Os pedaços do material assado macio são de 1 a 20 mm de tamanho, de preferência, de 2 a 10 mm e, em especial, de 5 a 7 mm de diâmetro médio D (1,0). Os pedaços de material assado macio podem ser obtidos a partir de pedaços maiores de material assado, por exemplo, ao esmagá-los ou triturá-los.
O receptáculo pode ser produzido somente a partir de pedaços de material assado macio ou pode ser produzido a partir de uma mistura de pedaços de material assado macio com até 50% de outros particulados, tal como sementes, nozes, cereais, pedaços de frutas, lascas de chocolate e similares. Estes também tem de 1 a 20 mm de tamanho, de preferência, de 2 a mm e, em especial, de 5 a 7 mm de diâmetro médio D (1,0).
O receptáculo é, de preferência, um cone ou um copo, mas pode
ser de qualquer formato adequado para a utilização em um produto congelado compósito. Por exemplo, ele pode possuir uma seção transversal poligonal, tal como um triângulo, quadrado, retângulo ou hexágono. Foi descoberto que estes receptáculos produzidos de acordo com a presente invenção são muito robustos, mesmo quando eles possuem cantos (por exemplo, um receptáculo com uma seção transversal quadrada ou retangular).
Breve Descrição das Figuras A presente invenção será ainda descrita com referencia às Figuras de 1 a 4 que mostram uma ilustração esquemática do processo da presente invenção pekTquáí o receptáculo é produzido a partir de pedaços de material assado macio.
Primeiramente, conforme mostrado na Figura 1, a quantidade requerida de pedaços de material assado macio 1 é colocada em um molde do suporte (fêmea) 2. O molde do suporte pode conter o material de embalagem 3 que, de preferência, corresponde ao formato do molde (tal como uma manga de cone convencional quando o receptáculo é um cone). A manga de embalagem pode ser produzida a partir de papel, papel/ alumínio ou um material de embalagem plástica adequado. Ao formar o receptáculo dentro da embalagem, não há necessidade de uma etapa subseqüente separada de colocar o receptáculo na manga. Os pedaços do material assado macio podem, por exemplo, ser doseados por meios de uma cabeça volumetria ou um transportador de fuso. O tamanho do receptáculo formado pode ser variado sem mudar o molde ao simplesmente mudar o peso do doseamento do material. A quantidade de material assado macio depositada é, de preferência, de 5 a 30 g, de maior preferência, de 10 a 25 g, de maior preferência, ainda, de a 20 g.
Os pedaços do material assado macio devem ser suficientemente firmes para serem doseados convenientemente: se o material assado for muito macio/ aderente, ele pode se tornar compactado e, portanto, se torna difícil dosear com precisão a quantidade requerida no molde (especialmente se a quantidade requerida for relativamente pequena). Isto depende da natureza do material assado macio. Se o material assado macio não for muito aderente, ele pode ser doseado à temperatura ambiente, e isto é preferido. No entanto, se o material assado for inerentemente muito macio/ aderente, ele pode ser congelado antes do doseamento. Portanto, o material assado é firme durante o. doseamento, mas pode ser posteriormente aquecido no molde tal que se torna macio e maleável o suficiente para a moldagem. Se o material for inicialmente congelado, ele pode ser aquecido (por exemplo, a cerca de 20° C) após ter sido doseado no molde. O aquecimento pode ser obtido, por exemplo, por meios de jatos ou ar quente ou, de preferência, pela injeção de vapor no molde, por até cerca de 10 segundos, tal como de 3 a 8 segundos. A utilização do vapor possui a vantagem de aquecer o material rapidamente e também aumentar seu teor de água, amaciando, deste modo, o material.
Na próxima etapa do processo, mostrada na Figura 2, uma pressão é aplicada aos pedaços do material assado macio 1 no molde de modo a compactá-los em um aglomerado, por exemplo, utilizando uma ferramenta de compactação 5. A ferramenta de compactação corresponde, de preferência, ao formato do molde de suporte, mas com uma ponta cortada. Então, por exemplo, quando o molde do suporte é cônico, a ferramenta de compactação é frusto-cônico. O aglomerado resultante assume o formato externo do receptáculo (correspondendo ao formato interno do molde). No entanto, a ferramenta de compactação pode possuir uma pequena protrusão com ponta 6 que faz uma pequena depressão no aglomerado do material assado macio. Foi descoberto que ele começa a moldar o interior do receptáculo e, assim, facilita a próxima etapa no processo, em que o receptáculo é moldado. A ferramenta está, tipicamente, à temperatura ambiente e é, tipicamente, aplicada por um período de tempo curto, tal como cerca de 1 segundo. A Figura 3 mostra o aglomerado resultante 4.
Então, conforme mostrado na Figura 4, uma ferramenta de moldagem (molde macho) é inserida enquanto que o aglomerado ainda está no molde do suporte (fêmea). O material no aglomerado ainda está no molde do suporte (fêmea). O material no aglomerado é achatado e também pode ser deslocado para as laterais do molde, dependendo da .natureza do material. A extensão do deslocamento que pode ser atingido depende das propriedades do material assado (por exemplo, a elasticidade), que por sua vez depende de sua temperatura, teor de umidade, etc. A ferramenta de moldagem forma, deste modo, o aglomerado no receptáculo com o tamanho desejado, espessura e formato interno. A quantidade do material doseado no cone é selecionada de forma correspondente. Por exemplo, 20 g de pedaços de material assado macio podem produzir um cone de tamanho padrão, tal como 110 mm de altura, 45 mm de diâmetro superior e com uma espessura de parede de cerca de 2,5 a 4 mm. A ferramenta de moldagem está tipicamente à temperatura ambiente quando utilizada, mas pode, se desejado, ser aquecida. A ferramenta de moldagem é normalmente mantida no lugar por um curto período de tempo, tal como 0,5 a 10 segundos. O ultrassom pode ser aplicado durante a etapa de moldagem. Foi descoberto que isto pode auxiliar a formar o aglomerado no receptáculo pela redução da força mecânica que precisa ser aplicada para que os pedaços do material assado macio fiquem aderidos entre si. O ultrassom pode ser aplicado por meio de uma ferramenta de moldagem, por exemplo, em uma freqüência de cerca de 20 kHz. A formação ultrassônica é conhecida por formar alimentos pré-assados em um formato desejado, por exemplo, como no documento WO 03/020051.
De modo a ajudar a liberar a ferramenta de moldagem do receptáculo, a ferramenta de moldagem pode ser oca e possuir pequenos orifícios localizados sobre sua superfície. O ar pode ser soprado para dentro da ferramenta de moldagem e para fora dos orifícios que ajudam na desmoldagem. Alternativamente ou adicionalmente, a ferramenta de moldagem pode ser girada conforme é removida, o que também ajuda na desmoldagem do receptáculo.
Os pedaços do material assado macio são fundidos por meio de pressão mecânica (e/ou ultrassom) aplicada durante a.formação, produzindo desta forma um receptáculo 8, por exemplo, um cone. Finalmente, o receptáculo é removido do molde e pode ser congelado. De preferência, o receptáculo é recheado com um confeito congelado brevemente após o cone ter sido formado, tal como em 30 segundos, de preferência, em 10 segundos. Isto resfria o receptáculo e o congela. Alternativamente, o receptáculo pode ser congelado sem ser recheado com um confeito congelado, por exemplo, por uma rajada congelante, e então armazenado e posteriormente recheado com um confeito congelado. Embora o receptáculo seja formado sem um Iigante para aderir os pedaços do material assado e pode, portanto, ser bastante frágil em temperatura ambiente, os pedaços são mantidos juntos em virtude do fato de estarem congelados. Portanto, o receptáculo possui a firmeza e a estabilidade requerida durante o armazenamento e o consumo tal que ele mantém seu formato. Portanto, nenhum Iigante é requerido para manter os pedaços juntos. A utilização de um Iigante iria aumentar o teor de gordura e/ou de açúcar do receptáculo. Além disso, a utilização de um Iigante à base de açúcar também pode resultar em um receptáculo mais aderente ao toque após o armazenamento ou na temperatura de abuso. Portanto, o receptáculo contém, de preferência, menos de 10% em peso de ligante, de maior preferência, menos de 5% em peso, de maior preferência, ainda, menos de 2% em peso de ligante, de maior preferência, ainda, ele não contém ligante.
O confeito congelado utilizado para rechear o receptáculo pode
compreender dois ou mais tipos diferentes de cores/ flavorizante que são co- extrudados e podem conter molhos e/ou inclusões (tais como pedaços de fruta, nozes, chocolate, biscoito, etc.). Após o recheio, a cobertura do produto pode ser decorada, por exemplo, com um molho e/ou pedaços de fruta, nozes, chocolate, etc. Finalmente, o produto pode ser embalado (por exemplo, se o produto for formado em uma manga de cone, uma tampa pode ser então colocada em cima e a manga selada).
Os receptáculos comestíveis possuem uma série de vantagens com relação aos cones de biscoito convencionais, enquanto mantém a secura necessária para o toque e a robustez no armazenamento e após a temperatura de abuso. Primeiramente, eles fornecem uma nova experiência comestível, por exemplo, uma textura diferente, especialmente quando os pedaços de, por exemplo, frutas, nozes ou outras inclusões são incorporados no receptáculo. Eles também possuem uma aparência atraente, artesanal ao contrário da aparência homogênea, plana dos cones de biscoito. Em segundo lugar, eles podem ser produzidos com um processo simples a partir de pedaços pré- assados, tal que o cozimento não é requerido na fabrica de sorvete. Além disso, eles podem ser fabricados dentro de sua embalagem, enquanto que os cones de biscoito convencionais devem ser colocados dentro da embalagem após terem sido formados. Em terceiro lugar, uma vez que não há necessidade em grudar os pedaços do material assado, não há necessidade por um ligante. Tipicamente, os Iigantes contem quantidades significativas de gordura e/ou açúcares, tal que a ausência de um ligante fornece benefícios nutricionais (isto é, menos gordura/ açúcar) e também melhoras no sabor (o receptáculo não é excessivamente doce e mantém o sabor original de seus pedaços componentes). Em quarto lugar, eles mantém suas características comestíveis originais no armazenamento. Os cones de biscoito convencionais são inicialmente crocantes, mas se tornam empapados quando em contato com os confeitos congelados. No entanto, uma vez que a textura dos receptáculos, de acordo com a presente invenção já é, de alguma maneira, mastigável, este problema não aparece. Portanto, ao contrário dos cones de biscoito convencionais, não há necessidade por uma camada interna de um revestimento à base de gordura (tal como o chocolate ou uma cobertura) de modo a mantê-los crocante no armazenamento. Embora não seja necessário, pelo fato do receptáculo não ser percebido pela alteração de sua textura no armazenamento através da absorção de água, o receptáculo pode, no entanto, ser revestido com um material de revestimento à base de gordura, tal como chocolate, pelo menos em sua superfície interna, se desejado.
A presente invenção será ainda descrita com referência aos seguintes exemplos que são ilustrativos e não limitantes.
Exemplos Exemplo 1
Cone Produzido a Partir de Pedaços de Bolo de Pão de Ló
Os pedaços congelados do pão de ló plano (3 a 6 mm de tamanho) foram obtidos pela Pecan Deluxe (código do produto 508-023). Os pedaços foram descongelados ao colocá-los à temperatura ambiente durante a noite. 20 g dos pedaços do pão de ló foram doseados em uma manga do cone de Cornetto™ padrão, colocados dentro de um molde cônico. Os pedaços foram tampados para formar um único aglomerado utilizando uma ferramenta frusto-cônica (correspondendo ao molde cônico) com um pequeno cone em sua extremidade que formou uma depressão no aglomerado e, portanto, começou a moldar o interior do receptáculo. Uma ferramenta de moldagem cônica foi empurrada para dentro do aglomerado por cerca de 2 segundos e, então, desmoldada do cone ao soprar ar através dos pequenos orifícios em sua superfície. O cone resultante era de 110 mm de altura, com um diâmetro superior externo de 45 mm e um espessura de parede de cerca de 4 mm. O cone foi então imediatamente recheado com sorvete.
Exemplo 2
Mini-cone Produzido a Partir de Pedaços de Bolo de Chocolate ε Lascas
de Chocolate
Pedaços congelados de bolo de chocolate (cerca de 6 χ 6 χ 9 -
mm de tamanho) foram obtidos pela Pecan Deluxe (Dark Brown Brownie Pieces1 código do produto 508-006). Os pedaços do bolo de chocolate foram descongelados ao colocá-los à temperatura ambiente durante a noite. As lascas de chocolate (cerca de 2 a 6 mm de tamanho) foram -obtidas pela Barry Callebaut. 5,6 g de pedaços de bolo de chocolate e 2,4 g de lascas de chocolate foram doseadas em uma manga de cone de Cornetto™ padrão e colocados dentro de um molde cônico. Os pedaços foram tampados para formar um aglomerado como no Exemplo 1. Uma ferramenta de formato cônico foi empurrada para dentro do aglomerado por cerca de 2 segundos e então desmoldada do cone ao soprar ar através de pequenos orifícios em sua estrutura. O cone resultante era de 60 mm de altura, com um diâmetro superior externo de 27 mm e uma espessura de parede de cerca de 4 mm. O cone foi então imediatamente recheado com sorvete.
Os cones ficaram secos e não frios ao toque, não se aderiram à
manga e mantiveram seu formato após a temperatura de abuso, consistindo no armazenamento a -10° C por 5 dias ou variando entre -10 e -20° C a cada 24 horas por 14 dias; Exemplo 3
Cone Produzido a Partir de Pedaços de Pão de Ló Utilizando Ultrassom Pedaços congelados de pão de ló plano (3 a 6 mm de tamanho) foram obtidos pela Pecan Deluxe (código do produto 508-023). Os pedaços foram descongelados ao colocá-los à temperatura ambiente durante a noite. 20 g dos pedaços do pão de ló foram doseados em uma manga do cone de Cornetto™ padrão e colocados dentro de um molde cônico. Os pedaços foram tampados para formar um único aglomerado utilizando uma ferramenta frusto- cônica (correspondendo ao molde cônico). Depois, um pequeno cilindro com um diâmetro de cerca de 10 mm foi inserido por cerca de 0,3 s no aglomerado para formar um orifício inicial de cerca de 60 mm de profundidade. O ultrassom (20 kHz) foi aplicado através do cilindro conforme ele foi empurrado para dentro do aglomerado. Então, o cilindro foi removido e uma ferramenta de formação cônica foi empurrada para dentro do aglomerado por cerca de 0,3 s para formar 15- um- coner novamente; enquanto "que áplicava o ultrassom (20kHz). U aquecimento e a vibração gerada pelo ultrassom ajudaram a desmoldar a ferramenta de formação cônica. O cone resultante era de 110 mm de altura, com um diâmetro superior externo de 45 mm e uma espessura de parede de cerca de 4 mm. O cone foi então imediatamente recheado com sorvete. As diversas características e realizações da presente invenção,
referidas em seções individuais acima, se aplicam, conforme apropriado, a outras seções, com as mudanças necessárias. Consequentemente, as características especificadas em uma seção podem ser combinadas com as características especificadas em outra seção, conforme apropriado.

Claims (16)

1. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL APROPRIADO PARA CONTER UM CONFEITO CONGELADO, que compreende pelo menos 50% em peso de pedaços de material assado macio que possui um tamanho de 1 a 20 mm.
2. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com a reivindicação 1, que contém menos de 10% em peso de ligante.
3. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que não contém ligante.
4. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, em que os pedaços do material assado macio são de 2 a 10 mm de tamanho.
5. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, em que o receptáculo compreende até 50% em peso de outro material comestível particulado de 1a 20 mm de tamanho.
6. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com a reivindicação 5, em que o outro material comestível particulado é selecionado a partir de sementes, nozes, cereais, pedaços de frutas, lascas de chocolate e suas misturas.
7. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, que é um cone.
8. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, que possui uma seção transversal poligonal.
9. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 8, que possui uma espessura de parede de 2 a 5 mm.
10. RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 9, que possui uma massa de 5 a 30 g.
11. PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UM RECEPTÁCULO COMESTÍVEL, conforme descrito em uma das reivindicações de 1 a 10, em que o processo compreende: (a) o doseamento da quantidade requerida de pedaços de material assado macio com um tamanho de 1 a 20 mm em um molde de suporte, (b) compactar os pedaços para formar um aglomerado, e (c) inserir uma ferramenta de moldagem no aglomerado em um molde de suporte para formar o aglomerado em um receptáculo do formato desejado.
12. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 11, em que o receptáculo é congelado após a etapa (c).
13. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, em, que o molde do suporte contém um material de embalagem no qual os pedaços do material assado macio são doseados.
14. - PROCESSO, desacordo com uma das reivindicações 11 a 13, em que o ultrassom é aplicado no aglomerado na etapa (c).
15. PRODUTO COMPÓSITO DE CONFEITO CONGELADO, que compreende um receptáculo, conforme descrito em uma das reivindicações de 1 a 10, e um confeito congelado.
16. PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UM CONFEITO CONGELADO, compósito, de acordo com a reivindicação 15, em que o processo compreende a dispensação de um confeito congelado em um receptáculo comestível, conforme descrito em uma das reivindicações de 1 a 10.
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