BRPI1003642A2 - bandagem adesiva acolchoada - Google Patents

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BRPI1003642A2
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adhesive bandage
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Silva Macedo Carlos Da Jr
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Johnson & Johnson Consumer
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Abstract

BANDAGEM ADESIVA ACOLCHOADA. A presente invenção refere-se a uma bandagem adesiva destinada ao uso sobre ferimentos sujeitos a forças de compressão, a qual inclui uma camada de suporte que tem um lado superior e um lado inferior oposto, uma camada adesiva depositada sobre o lado inferior da camada de suporte, uma almofada substancialmente selada associada à camada adesiva, e uma almofada absorvente fixado a almofada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "BANDAGEM ADESIVA ACOLCHOADA". CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a uma bandagem adesiva para ser aplicada sobre a pele, particularmente uma bandagem adesiva para uso sobre ferimentos na pele que são submetidos a forças de compressão. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Há muitos tipos de ferimentos ao corpo humano. Estes podem ser abertos ou fechados. Ferimentos abertos incluem incisões ou ferimentos por incisão, lacerações, abrasões (esfolados), ferimentos perfurantes, feri- mentos de penetração e ferimentos por arma de fogo. Os ferimentos fecha- dos incluem contusões (pancadas), hematomas e ferimentos por esmaga- mento.
As bandagens adesivas destinadas ao uso sobre a pele, que protegem a pele contra lesões ou os ferimentos contra sujeira, e que garantem a eficácia de medicamentos aplicados topicamente, tipicamente incluem pelo menos um filme produzido a partir de um material impermeável a líquidos, o qual também evita a contaminação do ferimento.
Convencionalmente, pelo menos uma almofada compreendendo pelo menos um material absorvente e pelo menos um segmento adesivo estão associados a esse filme, de modo a permitir a fixação da bandagem adesiva á pele do usuário. De preferência, o elemento adesivo é posicionado sobre a bandagem adesiva de tal maneira que a região que se destina a ficar em contato com o ferimento (a almofada) não tem adesivo, já que a presença do mesmo poderia resultar em maceração no ferimento durante a remoção ou substituição da bandagem adesiva.
Para acelerar a cura do ferimento e permitir a respiração da pele, o filme é permeável a gás e pode, ainda, conter uma pluralidade de orifícios passantes.
Com vistas a aumentar mais e mais a eficácia e o conforto
oferecidos pela bandagem adesiva, foram desenvolvidos inúmeros aprimora- mentos nesse conceito básico extremamente eficiente, como a otimização dos materiais usados ou a forma de alterações na coloração da bandagem adesiva.
Em alguns casos, as bandagens adesivas são usadas em locais onde as mesmas estão sujeitas a uma força de compressão. Por exemplo, se uma pessoa tem um ferimento sob um artigo de vestuário, o dito artigo exercerá uma força sobre a bandagem e o ferimento, comprimindo assim a bandagem adesiva.
Esse é o caso quando uma pessoa tem uma bolha. Bolhas são pequenos inchaços da pele, os quais contêm fluido aquoso. Elas são causa- das pelo atrito de calçados ou peças de vestuário friccionando-se repetida- mente sobre a pele, causando assim queimaduras de atrito. O corpo responde ao atrito com a produção de fluido. O fluido se acumula sob a parte da pele que está sendo friccionada, causando pressão e dor.
O melhor tratamento para bolhas consiste em permitir que as mesmas sejam expostas ao ar, de modo que a área possa secar e a bolha possa ser reabsorvida pela pele. Outros ferimentos são freqüentemente cobertos com bandagens adesivas, protegendo os mesmos contra sujeira ou contaminação. No caso de bolhas, a maioria das pessoas não tem tempo para esperar que ocorra a cura, e precisam usar roupas ou calçados por cima da bolha. Para tratar uma bolha quando roupas ou calçados são usados sobre a mesma, um usuário freqüentemente a cobre com uma bandagem adesiva. A almofada qualquer fluido que esteja vazando da bolha, e oferece um acolchoamento entre a bolha e a superfície do calçado ou da meia.
Para evitar a formação de bolhas, as pessoas que estão
"amaciando" calçados novos freqüentemente usam esparadrapo ou banda- gens adesivas nos pés, nos pontos em que os calçados novos exercem atrito e pressão sobre o pé. Há vários problemas com essas práticas. O esparadrapo evita o atrito, mas não resolve o problema de acolchoar a bolha. As bandagens adesivas com almofadas acolchoam a área, mas a almofada deforma-se sob a pressão das roupas ou dos calçados, minimizando sua capacidade de acolchoamento da área. Em resumo, são necessárias bandagens adesivas que propor- cionem acolchoamento adicional a ferimentos ou áreas da pele que estão sujeitas a forças de compressão. SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma bandagem adesiva
destinada ao uso sobre ferimentos sujeitos a forças de compressão, a qual inclui uma camada de suporte que tem um lado superior e um lado inferior oposto, uma camada adesiva depositada sobre o lado inferior da camada de suporte, uma almofada substancialmente selada associada à camada adesiva, e uma almofada absorvente fixada almofada. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A presente invenção será, agora, descrita com mais detalhes com referência às modalidades representadas nos desenhos.
A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade da bandagem adesiva da presente invenção,
a figura 2 é uma vista em seção transversal da bandagem adesiva ilustrada na figura 1, tomada ao longo do plano A—A,
a figura 3 é uma vista lateral em seção transversal de uma modalidade da almofada da bandagem adesiva ilustrada na figura 1, tomada ao longo do plano A—A,
a figura 4a é uma vista lateral em seção transversal de uma segunda modalidade da almofada da bandagem adesiva da presente invenção,
a figura 4b é uma vista seccional superior ao longo do plano C - Ç da segunda modalidade da almofada ilustrada na figura 4a, e
a figura 5 é uma vista lateral em seção transversal de uma segunda modalidade da bandagem adesiva da presente invenção DESCRIÇÃO DETALHADA
As figuras de 1 a 3 ilustram uma primeira modalidade da ban- dagem adesiva da presente invenção. A bandagem adesiva 10 compreende pelo menos uma camada de suporte 20 que tem um lado superior 24 e um lado inferior oposto 22. Uma camada adesiva 30 está associada ao lado inferior 22 da camada de suporte 20. O lado superior 54 da almofadaa 50 está associado à camada adesiva 30. O lado inferior 52 da almofada 50 está unida a almofada absorvente 40 por meio da camada de união 35. A união pode ser obtida mediante o uso de um adesivo ou por qualquer outro meio de união conhecido, como por soldagem ultra-sônica.
A camada de suporte pode ter vários formatos, por exemplo retangular, circular, oblonga, etc. O formato da bandagem adesiva 10 é definido pelo formato da camada de suporte 20. A composição da camada de suporte pode variar, mas a mesma é, de preferência produzida a partir de poliolefina, polímero poliuretano, polietileno, polietileno acetato de vinila ou filme de espuma de poliuretano, e pode ainda ser produzida a partir de produtos têxteis não tecidos, borracha ou outros materiais conhecidos na indústria de bandagens adesivas.
De preferência, os polímeros usados para produzir a camada de suporte exibem uma viscosidade de cerca de 500 a 500 Pa.s (500.000 centipoises) a temperaturas abaixo de 190°C, ou de cerca de 1 a 30 Pa.s (de 1.000 a 30.000 centipoises) a temperaturas abaixo de 190°C, ou de cerca de 3 a 15 Pa.s (3.000 a 15.000 centipoises) a temperaturas abaixo de 190°C.
A camada de suporte pode ser impermeável a líquidos, porém permeável a gás, o que permite que o ferimento e a pele à qual está aderida a bandagem adesiva 10 respirem. Para isso, a camada de suporte tem poros com tamanho tal que permite somente a passagem de gases, os quais têm moléculas com tamanho extremamente pequeno.
Finalmente, pode-se conceber uma camada de suporte que seja perfurada para se obter maior ventilação da pele. Entretanto, a camada de suporte pode, ainda, ser totalmente impermeável a gases, quando neces- sário.
A camada adesiva 30 está associada à camada de suporte 20. A camada de união 35 pode estar sob a forma de um adesivo, estando associada ao lado superior 54 da almofada 50. A camada adesiva 30 compreende um adesivo, de modo a ser capaz de aderir-se à pele do usuário. A camada de união 35 pode compreender um adesivo para unir a almofada 50 à almofada absorvente 40.
Em geral, qualquer um dentre uma variedade de adesivos sensível à pressão pode ser usado como a camada adesiva e a camada de união na presente invenção. Em particular, são tipicamente usados adesivos sensíveis à pressão que sejam biocompatíveis com a pele humana. Além disso, um adesivo da presente invenção é, também, genericamente solúvel em água, genericamente insolúvel, ou dispersível em um ambiente aquoso. Por exemplo, um adesivo sensível à pressão dispersível preferencial e disponível comercialmente é vendido sob o nome HL-9415-X, estando disponível junto à H.B. Fuller Company. Um outro adesivo adequado inclui de cerca de 10 a 75%, em peso, de um polímero de polialquil oxazolina, de a 75%, em peso, de um diluente funcional que compreende um composto hidróxi ou um composto de ácido carboxílico, e de 5 a 50%, em peso, de um acentuador de pegajosidade. O componente polimérico dispersível em água pode incluir, por
exemplo, tensoativos como éteres alquil fenílicos de poli(óxido de etileno) como aqueles vendidos sob os nomes comerciais IGEPAL.CO e IGEPAL.CA (disponíveis junto à Rhone-Poulenc, Inc.), éteres laurílicos, cetílicos e oleílicos de poli(óxido de etileno) como aqueles vendidos sob o nome comercial BRIJ (disponível junto à ICI Américas, Inc.), Iaurato de poli(óxido de etileno), oleato de poli(óxido de etileno), oleato de sorbitano, copolímeros de bloco de oxido de etileno/óxido de propileno como aqueles vendidos sob os nomes comerciais PLURONIC e TETRONIC (disponíveis junto à BASF Corporation), e ésteres de fosfato orgânico, como aqueles vendidos sob o nome comercial GAFAC PE-510 (disponível junto à International Specialty Products). Exemplos de outros componentes incluem, mas não se limitam a, poli(ácido acrílico), poli(álcool vinílico), poli(N-vinil pirrolidona), poli(acrila- mida), poli(alcóxi alquil (met)acrilatos) como acrilato de 2-etóxi etila, metacrilato de 2-etóxi etila, acrilato de 2-(2-etóxi etóxi) etila e acrilato de 2- metóxi etila (disponível junto à SARTOMER Company, Inc.), poli(éter vinil metílico), poli(éter vinil metílico: anidrido maléico) vendido sob o nome comercial GANTREZ (disponível junto à International Specialty Products), poli(éter polióis) como poli(propileno glicol) e similares, como aqueles vendidos sob o nome comercial SANNIX (disponível junto à Sanyo Chemical Industries), copolímero dos mesmos e similares. Também são adequados os copolímero destes com ésteres de (met)acrilato de alquila ou ésteres vinílicos. Também podem ser usadas gomas, como aquelas derivadas de quiabo e guar.
Mais um outro adesivo sensível à pressão adequado inclui de cerca de 10% a cerca de 80%, em peso, de um polímero solúvel em álcali, de cerca de 0 a cerca de 30%, em peso, de um poli(éter vinil metílico), de cerca de 30% a cerca de 70%, em peso, de uma resina acentuadora de pegajosidade, e de cerca de 5% a cerca de 30%, em peso, de um plastificante adequado. Ainda outros exemplos de adesivos adequados incluem os adesivos termo-fundidos HX 9236-01 ou HX 9237-01, que estão disponíveis junto à ATO Findley, Inc. A camada adesiva e a camada de união podem compreender
hidrocolóides. O elemento hidrocolóide usado pode ser qualquer substância que tenha um bom desempenho para este uso, por exemplo carbóxi metil celulose de sódio, pectina, goma xantana, polissacarídeos, alginatos de sódio ou cálcio, quitosano, extrato de alga marinha (carragenina), ácido poliaspártico, ácido poliglutâmico, ácido hialurônico ou sais e derivados dessas substâncias, entre outros.
Os hidrocolóides, como o carbóxi metil celulose de sódio e a pectina, dentre outros, são agentes que formam géis assim que entram em contato com os fluidos corporais provenientes do ferimento. Quando usados em bandagens adesivas, esses hidrocolóides são combinados com elastô- meros e/ou adesivos. De preferência, a bandagem adesiva precisa garantir um ambiente úmido mas sem saturação para a cicatrização, que é uma situação adequada para a aceleração da cura.
A pectina é um polissacarídeo de estrutura complexa, extraído de espécies vegetais (por exemplo, cascas de frutas cítricas ou polpa de maçã), que tem uma estrutura altamente hidrofílica e, como resultado, se associa facilmente com as moléculas de água dos fluidos corporais do ferimento, formando um gel viscoso sobre o leito da lesão. Sua similaridade química com os alginatos faz com que as propriedades físicas de absorção e formação de gel sejam parecidas.
A carbóxi metil celulose, por sua vez, é um derivado de celulose, formado mediante a reação da celulose com álcalis (por exemplo, hidróxido de sódio, de potássio, de cálcio, etc.). É a natureza do álcali combinado que confere a característica iônica da carbóxi metil celulose (quando é usado hidróxido de sódio, é formada carbóxi metil celulose de sódio). Como no caso da pectina, a carbóxi metil celulose dissolve-se rapidamente na água oriunda dos líquidos que emanam do ferimento, formando sobre o mesmo um gel com viscosidade controlada.
Como uma vantagem adicional do uso de hidrocolóides, deve-se observar que tanto a pectina como a carbóxi metil celulose formam um gel com características ácidas (pH de cerca de 4), que funciona como agente bactericida.
Antes do uso da bandagem adesiva, o hidrocolóide é substan- cialmente inerte ao vapor d'água, mas assim que começa o processo de gelificação, a bandagem adesiva se torna progressivamente mais permeá- vel. O processo de gelificação continua, desde que a lesão continue a exudar fluidos corporais, até que todo o hidrocolóide tenha sido usado, momento no qual é atingida a saturação da bandagem adesiva, que precisa então ser substituída.
O elemento adesivo usado pode ser qualquer adesivo conven- cional conhecido para esse tipo de uso, por exemplo adesivos acrílicos sensíveis à pressão, entre outros. Adicionalmente, esse tipo de adesivo pode conter uma resina para aumentar a adesão, um agente para aumento da coesão, um agente de absorção (de preferência um superabsorvente à base de poliacrilato, um superabsorvente à base de sal de poliacrilato, ou uma mistura dos mesmos), um plastificante e, opcionalmente, um pigmento. A camada adesiva pode, ainda, ser configurada em padrões descontínuos dispostos em linhas, telas, aspersões ou qualquer outro que o versado na técnica compreenda como descontínuo, compostos por uma base elastomé- rica. Em algumas modalidades, a camada adesiva e a camada de união consistem no mesmo material.
Sobre a camada adesiva é posicionado pelo menos uma almofada. A almofada é dimensionada para cobrir menos área que a cama- da de suporte, de modo que durante o uso a camada adesiva esteja em contato com a pele do usuário mas, de preferência, não entre em contato com a superfície do ferimento.
Sobre a almofada é posicionada pelo menos uma almofada absorvente, o qual cobre substancialmente toda a área do ferimento e está em contato com a superfície do ferimento. A almofada absorvente é dimensionada para cobrir menos área que, ou não mais que até, a área da almofada. A camada de união une a almofada absorvente ao lado superior da almofada.
A almofada absorvente pode ser feita a partir de qualquer tipo de material comumente usado na técnica para a formação dessas almofadas. A almofada absorvente pode ser feita de fibra de celulose ou espuma não biodegradável ou biodegradável. Além disso, a almofada absorvente pode ser envolto ou laminado com uma cobertura de plástico ou celulose tratada, para evitar a união ao tecido do ferimento. Em algumas modalidades, a almofada absorvente pode,
também, ser dispersível em água, para facilitar o descarte da bandagem adesiva. Os compósitos de espuma dispersíveis em água são um exemplo de uma almofada absorvente adequado, o qual pode ser usado na presente invenção. Outros materiais adequados que podem ser usados para a almofada absorvente incluem estruturas de tecido levemente reticulado, filmes absorventes e similares.
Em algumas modalidades, a almofada absorvente pode com- preender hidrocolóides como aqueles descritos acima. Nessas modalidades, a almofada absorvente está sob a forma de uma camada adesiva absor- vente, e irá unir-se diretamente a almofada, servindo assim à dupla função de camada de união e a almofada absorvente. A adesividade da almofada absorvente é controlada pela adesividade dos elastômeros e adesivos acima mencionados, bem como à razão entre hidrocolóide e elastômeros e/ou adesivos na almofada absorvente. Misturas de hidrocolóides e elastômeros e/ou adesivos são discutidas no pedido de patente US n° 11/743.258, aqui incorporado a título de referência.
A almofada absorvente pode compreender descontinuidades
selecionadas do grupo consistindo em poros, fendas, perfurações, frestas, sulcos, aberturas, orifícios ou similares. A almofada absorvente pode com- preender uma área aberta, referindo-se à soma da área de descontinuidades dentro da almofada absorvente, de cerca de 10% a 90%, ou de cerca de 25% a 60%, ou ainda de cerca de 30 a 40%. A área do poro pode ser de cerca de 0,001 a 10 mm2, ou de 0,1 a 1 mm2, ou de cerca de 0,1 a 0,5 mm2.
A almofada oferece acolchoamento para ajudar a proteger um ferimento ou uma bolha, bem como para proporcionar conforto ao usuário, especificamente para ferimentos ou bolhas sujeitos a forças de compressão. A almofada compreende um material que se deforma quando submetido a um esforço compressivo, mas recupera seu formato original quando o esforço é removido. A almofada pode estar sob a forma de uma espuma que compreende polímeros como poliestireno, poliolefina, poliuretano rígido, poliuretano flexível, poliestireno e cloreto de polivinila. As espumas têm poros de célula fechada devido à vedação das almofadas, geralmente preenchidos com ar. O volume dos poros compreende de cerca de 80% a cerca de 99%, ou de cerca de 90% a cerca de 97%, do volume da espuma. O diâmetro de poro médio típico é de cerca de 0,1 mm a cerca de 1,0 mm. Após ter o benefício desta descrição, o versado na técnica será capaz de determinar muitas combinações de materiais (química de polímeros, peso molecular), porosidade e tamanho de poro que podem ser usados para obter o desempenho necessário para a almofada.
A figura 3 ilustra uma primeira modalidade de uma almofada 50 da presente invenção. A figura é uma vista esquemática seccional ao longo do plano A—A da bandagem adesiva ilustrada na figura 1, mostrando somente a almofada 50. A almofada 50 tem lados superior 54, inferior 52 e laterais 56a e 56c, e células fechadas sob a forma de poros fechados 58. Embora sejam mostrados na figura como três linhas de poros fechados 58 com tamanho uniforme através da espessura da almofada 50, os poros fechados 58 podem ter tamanho uniforme ou não uniforme, e podem estar dispersos aleatoriamente ou não aleatoriamente pela almofada 50.
Os lados superior 54, inferior 52 e laterais 56a e 56c da
almofada 50 são substancialmente selados, de modo a resultar em poros fechados, ou células, dentro do corpo da almofada. O termo "substancial- mente selado" significa que o perímetro da almofada é selada ou, de outro modo, tratado de modo a evitar que o ar contido no interior dos poros ou células no corpo da almofada seja forçada a sair da almofada, quando esta é submetido a forças de compressão, até o ponto em que a porcentagem média de recuperação de espessura dessa almofada substancialmente selada seja de pelo menos 80%, quando submetida a uma força de 8 Newtons (N) durante cinco minutos. A figura 4a ilustra uma vista lateral em seção transversal de uma
segunda modalidade de uma almofada da presente invenção. A almofada 60 tem os lados superior 64, inferior 62 e laterais 66a e 66c, e uma estrutura de paredes internas 68.
A figura 4b é uma vista em seção transversal superior ao longo do plano C—C da segunda modalidade da almofada 60, ilustrada na figura 4a. A figura mostra os lados de 66a a 66d, e a estrutura de paredes internas 68 da almofada 60. A almofada 60 está, geralmente, sob a forma de um compósito estruturado em sanduíche, com células fechadas formadas pelos lados superior 64, inferior 62 e laterais 66, bem como pela estrutura de paredes internas 68. Na modalidade apresentada, a estrutura de paredes 68 está sob a forma de uma colmeia com células fechadas 69. Entretanto, as células fechadas 69 podem ter uma seção transversal diferente, como quadrada, retangular, poligonal, oval, circular, etc.
O processo de fabricação da bandagem adesiva 10 da presente invenção pode consistir em qualquer daqueles convencionalmente conhe- cidos para a produção de bandagens adesivas. A camada de suporte 20, a almofada 50, a almofada absorvente 40 e a primeira camada adesiva 30 podem ser obtidos por quaisquer métodos atualmente disponíveis. Por exemplo, pode ser usado um processo de extrusão para a obtenção da camada de suporte 20. Da mesma forma, as camadas adesivas 30 e 35 podem ser feitas de qualquer maneira conhecida. Uma camada de suporte conforme aqui descrita é obtida, e uma camada adesiva conforme aqui descrita é aplicada à superfície inferior da camada de suporte. A almofada é, então, associada à camada adesiva. Uma camada de união é, então, aplicada ao lado inferior da almofada. A almofada absorvente é, então, associada à camada de união, unindo assim a almofada absorvente a almofada.
A figura 5 é uma vista lateral em seção transversal de uma segunda modalidade da bandagem adesiva da presente invenção. A bandagem adesiva 110 compreende pelo menos uma camada de suporte 120, à qual está associada pelo menos uma camada adesiva absorvente 140. A almofada 150 é associada à camada de suporte 120, e a almofada 150 é coberta com a camada adesiva absorvente 140.
A camada de suporte 120 e a almofada 150 foram descritos anteriormente. Nesta modalidade, a camada adesiva absorvente 140 compreende um hidrocolóide e, desse modo, serve à dupla função de camada absorvente e adesiva. Conforme discutido acima, os hidrocolóides incluem, por exemplo carbóxi metil celulose de sódio, pectina, goma xan- tana, polissacarídeos, alginatos de sódio ou cálcio, quitosano, extrato de alga marinha (carragenina), ácido poliaspártico, ácido poliglutâmico, ácido hialurônico ou sais e derivados dessas substâncias, entre outros. Conforme mencionado acima, os hidrocolóides são misturados a
elastômeros e/ou adesivos, para formar uma camada adesiva absorvente 140. A adesividade da camada adesiva absorvente 140 é controlada pela adesividade dos elastômeros e adesivos acima mencionados, e pela razão entre hidrocolóides e elastômeros e/ou adesivos na camada adesiva absorvente 140. Misturas de hidrocolóides e elastômeros e/ou adesivos são discutidas no pedido de patente US n° 11/743.258, aqui incorporado a título de referência. Em uma modalidade, a bandagem adesiva 110 pode ter alta adesividade à pele na região periférica 142 (periférica a almofada 150), combinada com menor adesividade na região da almofada 144, combinando assim a capacidade de cura com o conforto do usuário no momento da substituição.
A adesividade na região da almofada 144 pode ser 10% menor que a adesividade na região periférica 142. Por exemplo, o valor de adesividade na região da almofada 144 pode ser de pelo menos 36 N/cm2, enquanto o valor de adesividade na região periférica 142 pode ser de pelo menos 40 N/cm2. Com mais preferência, o valor de adesividade na região da almofada 144 é de pelo menos 25 N/cm2, enquanto o valor de adesividade na região periférica 142 é de pelo menos 36 N/cm2. Com mais preferência ainda, o valor de adesividade na região da almofada 144 é, de preferência, de pelo menos 10 N/cm2, enquanto o valor de adesividade na região pe- riférica 142 é de pelo menos 25 N/cm2. Outros valores de adesividade preferenciais para a região da almofada 144 são 12 N/cm2, 8 N/cm2 e 4 N/cm2, enquanto os valores de adesividade na região periférica 142 são N/cm2, 10/cm2 e 8 N/cm2, respectivamente. Com mais preferência ainda, outros valores de adesividade para a região da almofada 144 podem ser, no máximo, de 10 N/cm2, de preferência 6 N/cm2 e, com mais pre- ferência, 1 N/cm2.
O processo de fabricação da bandagem adesiva 110 da presente invenção compreende as etapas de obter uma camada de suporte 120 conforme anteriormente definido, obter uma camada adesiva absorvente 140, obter uma almofada 150, associar a almofada 150 à camada de suporte 120, e associar a camada adesiva 140 à camada de suporte 120 e a almofada150.
As bandagens adesivas da presente invenção são ideais para liberação de um ou mais ingredientes ativos, como agentes terapêuticos, sobre a superfície da pele. Classes ilustrativas de ingredientes ativos que podem ser aplicados à pele por meio das bandagens adesivas da presente invenção incluem, mas não se limitam a, antibióticos, analgésicos, antipi- réticos, microbicidas, antissépticos, antialérgicos, agentes antiacne, anesté- sicos, anti-inflamatórios, agentes hemostáticos, cosméticos, vitaminas, vasodilatadores, emolientes, reguladores de pH, antipruríticos, contra- irritantes, anti-histamínicos e esteróides. Os ingredientes ativos específicos que podem ser aplicados à pele por meio dos curativos da presente invenção include clorexidina, sulfato de neomicina, sulfato de polimixina-B, bacitracina de zinco, cloreto de benzalcônio, cloreto de cetilpiridínio, bupi- vacaina, tetracaína, cincaína, lidocaína, benzocaína, sulfadiazina de prata, hidrocortisona, metandienona, tripsina, tolazolina, heparina, pramoxina, aloe vera, tretinoína, retinol, retinaldeído, mentol, capsaicina, ácidos alfa-hidróxi e vitaminas, como a vitamina E.
Quando contidos nas bandagens da presente invenção, um ou mais ingredientes ativos podem estar contidos principalmente ou exclusi- vamente na almofada absorvente 40 da bandagem adesiva, ou principal- mente ou exclusivamente na camada adesiva absorvente 140.
Várias modalidades da invenção foram apresentadas acima. Cada modalidade é fornecida a fim de explicação da invenção, e não limitação da invenção. De fato, ficará evidente aos versados na técnica que várias modificações e variações podem ser feitas na presente invenção sem desviar-se do escopo ou espírito da invenção. Por exemplo, as caracte- rísticas ilustradas ou descritas como parte de uma modalidade podem ser usadas em outra modalidade para produzir uma modalidade adicional. Portanto, é pretendido que a presente invenção cubra tais modificações e variações incluindo-as dentro do escopo das reivindicações em anexo e seus equivalentes.
A presente invenção pode ser melhor entendida com referência ao exemplo apresentado a seguir.
EXEMPLO 1: recuperação de espessura de almofadas com célula fechada versus almofadas com célula aberta. Materiais e equipamentos
- Micrômetro a laser
- Tensiômetro universal - Placas de suporte de PMMA
- Embolo metálico dotado de ponta de borracha com dimensões aproximadas de 6 mm de comprimento, por 11 mm de largura, por 10 mm de espessura
-As amostras foram recortadas para aproximar as dimensões de
6 mm de comprimento, por 20 mm de largura, por 2,5 mm (ou 5,0 mm) de espessura Metodologia
- A espessura da placa de suporte de PMMA foi medida com um micrômetro a laser.
- Uma amostra foi colada sobre a superfície de PMMA.
- A espessura inicial da amostra (tantes) foi medida com o micrômetro a laser
- A placa com a amostra foi colocada na base do tensiômetro.
-O tensiômetro foi ativado (a 30,00 mm/min) para exercer uma
força de 8 N sobre a amostra. A força de 8 N foi mantida na amostra durante minutos e, então, removida.
- A espessura da amostra (tdepois) foi medida com o micrômetro a laser 50 segundos após a compressão ser removida.
-A recuperação da espessura (%REC) da amostra foi
determinada pela seguinte equação:
%REC = ^2^x100
^antes
Resultados:
As tabelas 1 e 2 mostram a recuperação da espessura para almofadas seladas (célula fechada) versus almofadas não soldadas (célula aberta). Tabela 1 - resultados para a bandagem adesiva com almofada de célula fechada.
Medição Espessura (mm) Recuperação da espessura (%) Antes da pressão Depois da pressão 1 2,652 2,314 87,255 2 2,581 2,150 83,301 3 2,413 2,040 84,542 4 2,483 2,050 82,561 2,506 2,023 80,726 6 2,398 1,964 81,902 7 2,533 1,941 76,629 8 2,348 2,102 89,523 9 2,493 1,875 75,211 média 2,490 2,051 82,405 SD 0,094 0,129 4,580
Tabela 2 - resultados para a bandagem adesiva com almofada de célula
Derta (esponja) Medição Espessura (mm) Recuperação da Antes da pressão Depois da pressão espessura (%) 1 4,971 3,696 74,351 2 5,012 3,671 73,244 3 4,943 3,758 76,027 4 4,932 3,822 66,921 4,972 3,574 77,494 6 4,858 3,538 71,883 7 4,915 3,637 72,828 8 4,875 3,572 73,998 9 4,896 3,757 73,272 média 4,9304 3,6694 73,34 SD 0,0499 0,0977 2,95
A tabela mostra que uma bandagem adesiva com uma almofada de células fechadas apresentou uma recuperação média da espessura de 82,4%, enquanto a bandagem adesiva com almofadade células abertas (esponja) apresentou uma recuperação média da espessura de 73,3%, que é estaticamente diferente (p<0,01). A bandagem adesiva com a almofada de células fechadas apresentou uma melhor recuperação da espessura que a bandagem adesiva com a almofada de células abertas (esponja).

Claims (10)

1. Bandagem adesiva, destinada ao uso sobre ferimentos submetidos a forças de compressão, a qual compreende: uma camada de suporte que tem um lado superior e um lado inferior oposto, uma camada adesiva depositada sobre o dito lado inferior da dita camadas de suporte, uma almofada associada à dita camada adesiva, sendo que a dita almofada é substancialmente selada, uma almofada absorvente unida a dita almofadado.
2. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 1, em que a almofada apresenta uma porcentagem média de recuperação da espessura de pelo menos 80%, quando a dita almofada é submetido a uma força de 8 N durante cinco minutos.
3. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita almofada absorvente compreende um hidrocolóide.
4. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 3, em que o hidrocolóide é selecionado do grupo consistindo em gomas guar, pectina, goma xantana, gelatinas, carbóxi metil celulose, alginato de sódio, alginato de cálcio e polissacarídeos.
5. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita camada adesiva compreende um adesivo sensível à pressão.
6. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita almofada absorvente compreende um ingrediente ativo.
7. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 6, em que o dito ingrediente ativo é selecionado do grupo consistindo em antibióticos, analgésicos, antipiréticos, microbicidas, antissépticos, antialérgicos, agentes antiacne, anestésicos, anti-inflamatórios, agentes hemostáticos, cosméticos, vitaminas, vasodilatadores, emolientes, reguladores de pH, antipruríticos, contra-irritantes, anti-histamínicos e esteróides.
8. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita almofada compreende uma espuma contendo poros fechados.
9. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 8, em que o volume dos ditos poros fechados compreende de cerca de 80 a cerca de 99 porcento do volume da dita almofada.
10. Bandagem adesiva, de acordo com a reivindicação 9, em que o diâmetro médio dos ditos poros fechados é de cerca de 0,1 mm a cerca de 1,0 mm.
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