RELATÓRIO DESCRITIVO
Navegador audiovisual dinâmico ε método
Campo da inovação
Esta inovação pertence ao campo da computação e seus aplicativos, mais es- pecificamente dos sistemas de informação, nas áreas de interface de usuário e sistemas interativos de distribuição de vídeos e jogos, tendo aplicações em diversos segmentos de sistemas em rede e tele-rádio difusão digital. Particu- larmente, diz respeito a um navegador audiovisual dinâmico e seu método de funcionamento, que permite aos usuários interagir com listas de reprodução de vídeo enquanto mantém vídeos em reprodução, garantindo uma experiên- cia individualizada, intuitiva e contínua, emulando o comportamento de con- sumo de conteúdos de televisão, que pode ser compartilhada com outros usuários.
Histórico da inovação
Um navegador, também conhecido pelo termo inglês browser, é um aplicativo de computador que habilita seus usuários a interagirem com conteúdos virtuais.
Os primeiros navegadores continham apenas texto, mas, depois de algum tempo, foram aperfeiçoados, incorporando imagens e sons. Com o advento da Internet, a rede mundial de computadores, ampliou-se o campo da informação.
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compartilhar informações, criou o conceito e o primeiro navegador, cha- mando o conjunto de World Wide Web, em 1990. Desde então, o desenvol- vimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimen- to da própria Web.
A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Apple Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em Setembro de 1993. Marc Andreessen, o líder do proje- to Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation.
A Netscape lançou o seu produto líder, o Navigator, em outubro de 1994, e este se tornou o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explo- rer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marcou o começo da 'Guerra dos Browsers', que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor, largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais - ou PC.
A partir deste ponto, nota-se uma lacuna na técnica, no que tange aos navega- dores que utilizam conteúdos audiovisuais, que permitem tão somente a nave- gação por vídeos usando elementos estáticos como texto e imagens paradas, dentro de um navegador de HTML ou similar, usando técnicas de seleção e rolagem de imagens e textos, sempre dentro do contexto de hiperlinks de um navegador de HTML. Mesmo em sistemas por demanda mais avançados, uti- lizados na TV a cabo, não se permite ao usuário a interação com vídeos em movimento para seleção e consumo de outros conteúdos, oferecendo somente uma grade pré-estabelecida, igual para todos os usuários.
A proposta dos navegadores em geral é a simples troca de informações textu- ais, com intuito de pesquisa e, mesmo quando do acesso a conteúdos audiovi- suais, sua tarefa é apenas a reprodução, sem possibilidade de gerenciamento, além de não ocorrer de forma intuitiva, personalizada, tampouco contínua. Propõe-se, para tanto, um navegador audiovisual dinâmico que permite aos usuários assistir, pesquisar, navegar e interagir com listas de reprodução de vídeo, usando interações únicas, enquanto mantém vídeos tocando, garantindo uma experiência individualizada, intuitiva e contínua, emulando o comporta- mento de consumo de vídeo de televisão, só que baseado em programas de vídeos ao invés de canais. A navegação pode ser bidimensional dentro de uma matriz, ao invés de uma lista linear, ou pode ser hierárquica, dentro de um mosaico. As matrizes e mosaicos podem ter sua composição escolhida pelo usuário.
Propõe-se também o método associado de reproduzir de forma sucessiva cada vídeo, em seqüências numa interface e de maneira a assistir e explorar estas, retendo preferências, histórico e interações geradas pelo usuário dentro do navegador de vídeo. Este método oferece listas personalizadas de vídeos para cada usuário gerando uma experiência individualizada de consumo de vídeo que pode ser compartilhada com outros usuários.
Em resumo, apresenta-se um navegador que apresenta conteúdos audiovisuais emulando o comportamento televisivo, de modo interativo. Análise do estado da técnica
A ampla busca realizada nos bancos de dados mundiais e em páginas comer- ciais dos principais fabricantes mundiais de equipamentos similares demons- tra a novidade do invento proposto e pode ser sintetizada com a análise dos documentos apresentados a seguir:
O documento US7130616 descreve um sistema e um método para fornecer conteúdo, gerenciamento e interatividade para dispositivos de cliente. Os da- dos digitais baseados em preferências de usuários especificados são automati- camente obtidos e transferidos. Embora a proteção aborde conceitos similares, não se atém a matrizes de navegação intuitivas e contínuas, afastando-se desta maneira das peculiaridades da inovação proposta.
A patente US6654931 relata sistemas de reprodução MPEG4 que não são simples extensões dos sistemas de reprodução de MPEG2, mas, devido à na- tureza do objeto baseado em MPEG4, oferece novas oportunidades e desafios na gestão sincronizada de objetos independentes codificados, bem como com- posição de cena e a apresentação. Portanto, estas configurações permitem no- vos e aprimorados serviços de multimídia e sistemas. Além disso, MPEG4 tem em vista uma funcionalidade avançada, chamado Adaptive Audio Visual Session (AAVs -sessão áudio-visual adaptativa) ou MPEG-J. AAVs (ie, MPEG-AAVs, MPEG-Java ou MPEG-J), requerem, além da definição de configurações, a definição de uma interface de programação de aplicativo (A- PI) e sua organização em pacotes Java. Também se encontram encerrados conceitos de definição de mosaicos. A patente descreve um sistema que inclui navegação que se restringe ao uso de MPEG4, cujo processamento se dá com dados organizados sobre plataforma Java, apartando-se das características demonstradas pela inovação proposta.
A proteção US5956716 revela um sistema de armazenamento e recuperação de vídeo, pelo qual clipes de vídeo são armazenados localmente e/ou em um local mais remoto podem ser solicitados e obtidos por um usuário em um ter- minal multimídia. Quando o usuário solicita um clipe de vídeo, a solicitação é processada por um gestor de índice primário (PIM) por meio de uma Unidade de Recuperação e Busca local (SRU). Antes que a mensagem seja comunica- da ao PIM, os controles SRU verificam seu próprio armazenamento local para determinar se os clipes de vídeo solicitados estão disponíveis. Se algum dos clipes de vídeo é local, a SRU encaminha o pedido para o PIM para que este possa determinar o uso do clipe de vídeo específico. O PIM informa a SRU onde os dados audiovisuais estão armazenados e passa esta informação a uma seqüência Data Interface (DSI). A DSI recolhe os clipes de vídeo e downloads de clipes para o terminal do usuário. O usuário pode visualizar, copiar ou im- primir o clipe de vídeo conforme desejado. Em uma modalidade preferencial, um sistema de entrega de vídeo distribuído, de acordo com a inovação, forne- ce clipes de vídeo armazenados no local e/ou locais remotos, que podem ser solicitados a partir da Internet e recuperados em multimídia do terminal do usuário. Quando o usuário solicita um clipe de vídeo pretendido mostrado em uma página Web, o pedido é encaminhado para um gerente de índice primário (PIM). O PIM tenta localizar o servidor mais próximo que contém o clipe so- licitado, desde que a transferência seja concluída. O sistema ainda inclui mei- os para fazer upload de vídeos e distribuição geograficamente diversificada de servidores, balanceamento de carga dinâmica, mecanismos de gestão de assi- natura e meios de proteção para evitar a duplicação não autorizada de clipes de vídeo. Tal inovação não demonstra as características de continuidade de navegação e emulação de comportamento televisivo propostas pela inovação em questão.
O documento US 2007204319 demonstra um navegador para uso em transfe- rência de informações, com aplicação particular em informações representa- das por dados audiovisuais que facilita e aumenta a fiscalização de transmis- são de informações (que pode ser representado por um conjunto de dados de áudio, dados vídeo, dados de texto ou uma combinação dos três), permitindo que as informações sejam rapidamente revisadas a fim de obter uma visão geral do conteúdo das informações e permitindo a flexibilidade na forma em que as informações são revistas. Em uma aplicação particular da inovação, o conteúdo audiovisual de programas de notícias é recebido de um primeiro conjunto de uma ou mais fontes de informação (por exemplo, noticiários de televisão) e notícias de texto são adquiridas de um segundo conjunto de uma ou mais fontes de informação (por exemplo, os serviços on-line de notícias ou serviços de notícias). Em tal aplicação, a inovação pode permitir ao usuário acessar as notícias dos telej ornais de uma maneira aleatória para que o usuário possa mover-se rapidamente entre as notícias ou programas de notícias. A i- novação também pode permitir ao usuário localizar rapidamente as notícias relativas a um assunto particular. Além disso, quando o usuário está obser- vando uma reportagem especial em um programa de notícias, a inovação pode identificar e mostrar notícias relacionadas. A inovação também pode habilitar o usuário a controlar a exibição dos programas de notícias, por exemplo, ace- lerando o display, fazendo um resumo de histórias de uma ou mais notícias a serem exibidas, ou pausar a exibição das notícias. Além disso, a inovação po- de indicar ao usuário qual notícia está sendo exibida, bem como notícias que já foram vistas. Tal inovação não reivindica qualquer método de navegação bidimensional ou intuitiva, afastando-se das características da proteção proposta.
Descrição da inovação
Para sanar a lacuna existente na técnica, a presente inovação propõe um nave- gador audiovisual dinâmico que permite aos usuários assistir, pesquisar, na- vegar e interagir com listas de reprodução de vídeo, usando interações únicas, enquanto mantém vídeos tocando, garantindo uma experiência individualiza- da, intuitiva e contínua, emulando o comportamento de consumo de vídeo de televisão.
Propõe-se também o método associado de tocar de forma sucessiva cada ví- deo, em seqüências numa interface, de maneira a assistir e explorar estas, re- tendo preferências, histórico e interações geradas pelo usuário dentro do na- vegador de vídeo. Este método oferece listas personalizadas de vídeos para cada usuário gerando uma experiência individualizada de consumo de vídeo que pode ser compartilhada com outros usuários, em ambiente de rede, aberta ou fechada.
A navegação pode ser bidimensional, como representado na Figura 3, dentro de uma matriz ao invés de uma lista linear, ou pode ser hierárquica dentro de um mosaico. As matrizes e mosaicos podem ter sua composição escolhida pelo usuário. Os conteúdos podem ser avaliados pelo usuário usando diversos parâmetros, incluindo recomendações com nota numérica, casadas ou não, com sentimentos pessoais (tristeza, alegria, excitação, raiva, alegria etc.) por meio de ícones que poderão ser compartilhados. Esta inovação pode substituir os sistemas de TV hoje disponíveis, oferecendo soluções para diversos mercados de comunicação eletrônica em quaisquer dispositivos. Levando uma interface comum, um modelo de navegação e uma oferta personalizada e individual de conteúdos audiovisuais (apresentações, vídeos e jogos) para qualquer lugar a qualquer hora, a um custo acessível. O invento proposto pode ser melhor entendido quando acompanhado das figu- ras.
A Figura 1 mostra a primeira tela do navegador, com a ilustração de cada u- suário (1) e a opção de criar um novo usuário (2). Neste ponto, o usuário pode selecionar um perfil previamente cadastrado ou cadastrar novos perfis, con- forme sua preferência ou conveniência.
A Figura 2 demonstra a próxima tela: a de navegação linear, onde o usuário pode escolher, por meio de uma série de ícones (3), funções (4) tais como pausar ou retroceder no conteúdo, enquanto o conteúdo de vídeo está em a- ção.
A Figura 3 apresenta a tela de navegação em modo Freestyle, onde o usuário pode navegar pelos conteúdos usando um mapa bidimensional (5), como no exemplo da Figura 10. Os elementos de navegação são ilustrados na Figura 3 com os tradicionais símbolos de movimentação (para cima, para baixo, para a esquerda e para direita), orientando o usuário dentro do mapa dado ou esco- lhido, associados a símbolos adicionais para assistir ou selecionar o conteúdo, ativando funções tais como voltar para o conteúdo inicial; realizar a navega- ção linear (como ilustrada na Figura 2); compartilhar a navegação com outras pessoas que podem assistir conteúdos em conjunto, numa navegação colada, chamada tag along, onde um usuário é ativo e os demais passivos; ou realizar a auto-navegação, onde são percorridos todos os conteúdos do sistema numa ordem recomendada pelo sistema ou escolhida pelo usuário. A Figura 4 representa um caso particular da Figura 1, onde ícones que repre- sentam links para redes sociais (6), como, por exemplo, Facebook, podem ser acessados para compartilhar com outros usuários informações como preferên- cias, histórico e interações geradas pelos usuários dentro do navegador de ví- deo e importar amigos das redes sociais, em tempo real.
A Figura 5 exibe a tela de navegação por mosaico, onde o usuário pode esco- lher o conteúdo por categorias quaisquer, preferencialmente gêneros, amigos, diretores, celebridades, ano de produção, atores, país de produção, formato, ou qualquer outro dado associado ao conteúdo, aos amigos ou de listas impor- tadas de outros sistemas.
A Figura 6 traz duas sobretelas de informações sobre o conteúdo. A primeira (6A) é a Interface de Overlay de Informação e Interação (chamado "Widget" de Informação do Conteúdo), acessada na tela da Figura 2, por meio do ícone correspondente onde o usuário pode obter informações extras, tais como o nome do diretor do programa, ano de produção etc., além de escolher idiomas e legendas e mudar para conteúdos similares. Tal sobretela sugere também outras possibilidades de conteúdo baseadas nas dinâmicas mapeáveis do usuá- rio, de navegação sua e de seus amigos e de status para o perfil na internet. A segunda (6B) é uma tela informativa sem interação sobreposta ao conteúdo que mostra o próximo da lista.
A Figura 7 expõe a lista de funções acessadas por meio do controle remoto, parte integrante da solução proposta.
A Figura 8 apresenta a sobretela 'Favoritos', acessada na tela da Figura 2, on- de o usuário pode adicionar ou acessar conteúdos tidos como seus favoritos, e estes poderão ser ordenados e categorizados também pelo mosaico.
A Figura 9 demonstra as camadas do sistema computacional e hierarquia, que em conjunto sistematizam o navegador, onde a primeira camada se relaciona ao "Sistema de Recomendação Dinâmico", que trata dados de diversas fontes para dar escolhas ao usuário, dando recomendações de navegação diferentes para cada usuário, ou grupo de usuários, a cada nova solicitação. As informa- ções do sistema de recomendação podem ser derivadas do uso por categorias, dos status de conteúdos, dos horários de uso, de uso dos amigos, eixos de na- vegação bidimensional, popularidade, entre outros.
A Figura 10 apresenta o mapeamento do sistema de navegação bi-direcional, com o exemplo dos eixos possíveis de navegação e a posição relativa de con- teúdos mapeados bi-dimensionalmente nestes eixos (exemplo: 'Ficção-Fatual' e ' Entretenimento-Desenvolvimento').
A Figura 11 exibe a arquitetura para distribuição online do sistema que sus- tenta o navegador: o armazenamento dos conteúdos, a troca de dados e o ge- renciamento de informações para entrega de conteúdos audiovisuais. Os ele- mentos descritos nesta arquitetura estão baseados nos padrões atuais para dis- tribuição de conteúdo audiovisual online, sendo compatível com qualquer dispositivo conectado à internet. Poderão também ser usados os conceitos da presente inovação em interfaces de sistemas offline (não conectados à inter- net) compatíveis com os demais dispositivos de vídeo, usando diferentes ar- quiteturas.
Na dinâmica de apresentação, o vídeo é sempre oferecido em tela cheia, onde a interface só aparece quando a interação é solicitada dentro do navegador, e todo conteúdo aparece sempre em reprodução (playing), a não ser que pausa- do pelo usuário. A troca de conteúdos acontece de forma rápida o suficiente para manter a impressão de imersão, como na troca de canais da TV. Com a vantagem de sempre começar o conteúdo do início, no tempo escolhido pelo usuário.
A navegação entre os conteúdos audiovisuais dentro da dinâmica de apresen- tação é feita por listas de vídeos disponíveis, obedecendo a uma lógica indivi- dual e não coletiva. Cada espectador terá uma experiência de navegação com escolhas de conteúdo e navegação personalizadas pelos usuários, por amigos ou pelo sistema.
A navegação linear se assemelha à TV só que, ao invés de trocar de canais, o usuário avança ou retrocede por programas de vídeo que estão dispostos em listas de reprodução, para frente ou para trás nas listas de reprodução. A navegação pode ser bidimensional dentro de uma matriz ao invés de uma lista linear (como na Figura 3), ou pode ser hierárquica dentro de um mosaico (como no video wall da Figura 5). Estas matrizes e mosaicos podem ter sua composição escolhida pelo usuário, conforme sua preferência.
A interface permite a divisão de experiências com outros usuários, enquanto assiste o vídeo, possibilitando que pessoas possam ter experiências de esco- lhas de navegação por vídeos compartilhados.
As navegações e vídeos acessados anteriormente em outras sessões dentro do browser podem ser guardadas e acessadas posteriormente. O usuário pode guardar seus favoritos ou de outros usuários para acessar mais tarde, além de dividir preferências, segmentos de vídeos, além de comentar e compartilhar com outros usuários qualquer ação ou exibição do uso do brow- ser, no mesmo ou em outros dispositivos.
O navegador armazena as dinâmicas de apresentação individualizadas e ofe- rece conteúdos novos ou não, dentro de uma lógica individual para cada usuá- rio.
As pesquisas feitas dentro do navegador se dão por números únicos de cada programa, por gêneros ou qualquer parâmetro escolhido pelo usuário dentro da configuração.
A interface permite o controle completo de navegação como num tocador de vídeos, podendo pausar, avançar e retroceder dentro do vídeo. A interface permite ao usuário acessar mensagens mandadas por ele para ou- tros usuários ou de outros para ele na forma de vídeo-mensagens, videolinks, por imagem ou texto.
O browser de vídeo pode ser usado em qualquer dispositivo eletrônico que exiba conteúdos audiovisuais em uma tela com uma taxa de freqüência maior que 15 quadros por segundo, e que possuam acesso ao conteúdo de forma sus- tentada maior ou igual à velocidade de reprodução dos vídeos. Incluem-se nesta, micro-computadores pessoais, telefones celulares, TV e monitores com acesso a rede, tocadores de vídeos portáteis, e quaisquer outros dispositivos que aceitem reproduzir vídeos. O comando destas execuções pode ser por meio de um dispositivo de entrada como uma tela sensível ao toque, um te- clado, um ponteiro {mouse) ou um controle remoto.
Este invento não se limita às representações aqui comentadas ou ilustradas, devendo ser compreendido em seu amplo escopo. Muitas modificações e ou- tras representações do invento virão à mente daquele versado na técnica à qual esse invento pertence, tendo o benefício do ensinamento apresentado nas descrições anteriores e desenhos anexos. Além disso, é para ser entendido que o invento não está limitado à forma específica revelada, e que modificações e outras formas são entendidas como inclusas dentro do escopo das reivindica- ções anexas. Embora termos específicos sejam empregados aqui, eles são u- sados somente de forma genérica e descritiva e não como propósito de limita- ção.