BRPI1003043A2 - aperfeiçoamento em tear circular sem platina e processo aperfeiçoado de tecer tecido de malha em tear circular sem platina - Google Patents

Abstract

APERFEIçOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA E PROCESSO APERFEIçOADO DE TECER TECIDO DE MALHA EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA. O presente resumo refere-se a uma patente de invenção para tear circular de tipo sem platina (1) e processo de tecer tecido de malha em dito tear, pertencentes ao campo da industria têxtil, que foram aperfeiçoados para proporcionar melhorias na estrutura têxtil do tecido e no processo de tecê-lo; dito tear provido, em conjunto, de cilindro (3) provido de superfícies superiores (5), adjacentes às ranhuras (4) nas quais movem-se as agulhas (10), que atuam como apoio na formação e descida da malha em substituição às platinas; e dispositivo (30), limitador da subida do tecido no movimento de subida das agulhas (10), formado essencialmente por lâminas limitadoras de subida do tecido, radialmente móveis (32), que se introduzem oportunamente entre as agulhas (10) e oferecem obstáculo mecânico à subida do tecido.

Description

"APERFEIÇOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA E PRO- CESSO APERFEIÇOADO DE TECER TECIDO DE MALHA EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA"

O presente relatório descritivo refere-se a uma pa- tente de invenção para tear circular de tipo sem platina e processo de tecer tecido de malha em dito tear, pertencentes ao campo da industria têxtil e que foram aperfeiçoados para proporcionar melhorias na estrutura têxtil do teci- do e no processo de tecê-lo.

Um tear circular é compreendido, essencialmente: por um subconjunto de alimentação do fio geralmente disposto superiormen- te (gaiola); por subconjunto anelar de tecelagem propriamente dito, disposto em nível intermediário (frontura); e por subconjunto inferior que recebe o tecido.

Na construção mais tradicional do tear circular, o subconjunto de tecelagem é formado, essencialmente (fig. 1): por cilindro (anel) 100 dotado, por todo o perímetro, de uma pluralidade de ranhuras, cada qual com extensão axial 101 externa ao cilindro e extensão radial su- perior 102, comunicante com a extensão axial; por uma pluralidade de agu- lhas 103 com cabeça em forma de gancho e lingüeta de fechamento, cada qual movimentando-se verticalmente em respectiva extensão axial de uma ranhura, entre uma posição superior de alimentação do fio e posição inferior na qual conclui a formação de uma malha e entrelaçamento da mesma com a última malha tecida; por uma pluralidade de pares de platinas (lâminas) 104, laterais a respectivas agulhas e que têm três funções: retenção do tecido; e- qualização das malhas; e formação de plano de desprendimento; ditas plati- nas se movem radialmente entre uma posição avançada, na qual se dispõem dentro de respectivas extensões radiais de ranhura e colaboram com as agu- lhas e uma posição recuada, na qual ficam fora das extensões radiais de ra- nhura, em repouso; por bloco de carnes 105 que fica em frente à região infe- rior do cilindro 100 e dotado de came em forma de sulco, formado por tre- chos de subida e de descida, no qual fica engrenada projeção seguidora de came prevista na parte inferior da agulha; e por conjunto de apoio e movi- mentação das platinas, situado em frente à região superior do cilindro 100 e formado: por bloco porta-platinas 106 com sulcos radiais de apoio e guia das platinas; e por bloco de carnes 107 em cujo came ficam engrenadas as plati- nas.

O tear com o subconjunto de tecelagem como des- crito acima produz um tecido de malha 150 formado: (fig. 2) por faixas lon- gitudinais 151 com mais fios; e por faixas longitudinais 152 intercaladas à- quelas com menos fio. As faixas com menos fio se formam em virtude das platinas, de uma maneira conhecida na arte.

Numa outra construção, o tear circular é de tipo sem platina. Nessa construção, o subconjunto de tecelagem (frontura) é compreendido, essencialmente (fig. 3): por cilindro 200 dotado de uma plu- ralidade de ranhuras axiais 201 externas dispostas em todo perímetro; e de superfícies superiores 202, adjacentes às ranhuras, que atuam como apoio na formação e descida da malha em substituição às platinas; por uma pluralida- de de agulhas 203 com cabeça em forma de gancho e lingüeta de fechamen- to, cada qual movimentando-se verticalmente em respectiva ranhura axial 201, entre uma posição superior de alimentação do fio e posição inferior na qual conclui a formação de uma malha; e por bloco de carnes 204 que fica em frente à região inferior do cilindro 200 e dotado de came em forma de sulco, no qual fica engrenada projeção seguidora de came prevista na parte inferior da agulha.

O tear dotado do subconjunto de tecelagem sem platina, acima descrito, produz um tecido de malha 250 (fig. 4) com faixas longitudinais uniformes 251, devido à ausência das platinas.

Ocorre que, apesar do tear circular sem platina produzir um tecido de melhor qualidade têxtil, ele apresenta uma dificuldade que seria desejável não ocorresse.

Assim é que, as agulhas 203 do tear têm um curso de descida que se estende desde uma posição superior, na qual um novo fio é alimentado na cabeça da agulha e a partir da qual esta carrega para baixo o novo fio; posição intermediária, na qual o novo fio é passado na última ma- lha tecida apoiada sobre as superfícies superiores de apoio 202 do cilindro 200, substitutivas das platinas, onde dito novo fio é dobrado e se forma nova malha; e posição inferior, na qual a nova malha apresenta-se terminada e a partir da qual tem início o curso de subida. No curso de subida da agulha e antes que a cabeça desta atravesse a última malha; dita última malha e todo o tecido dá um passo radial de modo que a última malha sai de sobre as su- perfícies superiores de apoio 202 do cilindro 200 e a nova malha move-se também radialmente, mantém-se atravessada pelo corpo da agulha e passa a apoiar-se sobre ditas superfícies, enquanto que a agulha 203 segue até o ponto superior, onde recebe novo fio e novo ciclo tem início.

Ocorre que, dependendo da tensão de algumas ma- lhas sobre respectivas agulhas 203 e/ou do atrito entre estas e as malhas e/ou de outros fatores, pode acontecer das novas malhas, até então apoiadas nas superfícies de apoio 202, e de todo o tecido serem puxados para cima pelas agulhas 203, o que pode deformar ou até romper as novas malhas ou outras. Atualmente, esse problema tem sido solucionado mediante rigoroso acom- panhamento da operação por parte do operador da máquina e, quando tal fenômeno ocorre, este introduz a mão por entre os fios e empurra manual- mente para baixo o tecido e/ou tal problema é solucionado introduzindo-se os pelos de um pincel entre as agulhas e empurrando o tecido para baixo. Essa maneira de resolver o problema é trabalhosa e pode ser ineficiente caso problema não é detectado a tempo.

Assim, o objetivo da presente patente de invenção, é prover um aperfeiçoamento no tear e no processo de tecer que supere o problema da subida do tecido, sem a necessidade de intervenção manual do operador, como ocorre atualmente.

Outro objetivo é prover um aperfeiçoamento que, além de superar o problema, não seja de construção ou fabricação com ní- veis de complexidade que o torne desinteressante. Outro objetivo é prover um aperfeiçoamento com custo adequado.

Outro objetivo é prover um aperfeiçoamento que possa ser incorporado, preferencialmente, em teares circulares monofrontu- ra, para fabricação de tecidos de malha confortáveis, leves, com elasticidade nos dois sentidos, perfeito vanisê e isento de riscos verticais.

Tendo em vista, portanto, os problemas acima refe- ridos e no propósito de superá-los e visando atender aos objetivos relaciona- dos, foi desenvolvido o aperfeiçoamento em tear circular sem platina e pro- cesso aperfeiçoado de tecer tecido de malha em tear circular sem platina, objetos da presente patente de invenção, cuja construção, funcionamento e vantagens são descritos abaixo com base nos desenhos anexos, nos quais: a fig. 1 mostra um detalhe esquemático de um sub- conjunto de tecelagem (frontura) de um tear circular de tipo com platina convencional;

a fig. 2 mostra um detalhe esquemático ampliado de um trecho de tecido de malha obtido com o tear da figura acima;

a fig. 3 mostra um detalhe esquemático de um sub- conjunto de tecelagem (frontura) de um tear circular de tipo sem platina convencional;

a fig. 4 mostra um detalhe esquemático ampliado de um trecho de tecido de malha obtido com o tear da figura três;

a fig. 5 mostra um detalhe esquemático de um sub- conjunto de tecelagem (frontura) de um tear circular de tipo sem platina in- corporando o aperfeiçoamento objeto da presente patente; e

as fig. 6 e 7 mostram dois momentos do funciona- mento do tear aperfeiçoado, na subida e descida da agulha, respectivamente.

De conformidade com o quanto é previsto na in- venção e ilustram as figuras 5 a 7 acima relacionadas, o tear circular 1, obje- to da presente patente de invenção, é formado essencialmente: por usual subconjunto de gaiola superior (não ilustrado) de apoio dos carretéis e de- senrolamento de fios; por um subconjunto de tecelagem (monofrontura) in- termediário 2, ilustrado nas figuras 5 a 7; e por subconjunto inferior de re- cepção do tecido (não ilustrado).

O subconjunto de tecelagem 2 é compreendido, es- sencialmente (fig. 5): por cilindro 3 dotado de uma pluralidade de ranhuras axiais 4 dispostas externas e por todo o perímetro; de superfícies superiores 5, adjacentes às ranhuras 4, que atuam como apoio na formação e descida da malha em substituição às platinas; dito cilindro compreendendo ainda super- fície interna em rampa 6, estendida a partir das superfícies superiores 5 e que apóia o tecido de malha já tecido; por uma pluralidade de agulhas 10 com cabeça em forma de gancho lie lingüeta articulada 12 de fechamento da cabeça; cada agulha movimentando-se verticalmente em respectiva ra- nhura axial 4; e por bloco de carnes 20 que fica em frente à região inferior do cilindro 2 e dotado de came em forma de sulco (não ilustrado), no qual fica engrenada projeção seguidora de came (não ilustrada) prevista na parte inferior da agulha 10; dito came movendo para cima e para baixo a agulha, de forma conhecida na arte.

O presente aperfeiçoamento consiste em prover o subconjunto de tecelagem de tipo sem platina 2, acima descrito, de disposi- tivo 30, limitador da subida do tecido, no movimento de subida das agulhas 10.

Esse dispositivo limitador de subida do tecido 30 é compreendido, essencialmente: por uma pluralidade de lâminas móveis 31 limitadoras da subida do tecido, dispostas em planos verticais, radiais ao subconjunto de tecelagem 2 e que passam entre as agulhas 10, cada lâmina 31 formada: por uma ponta horizontal superior 32 dotada de borda inferior limitadora 33 situada em plano horizontal ligeiramente acima das superfícies superiores de apoio 5 do cilindro 3, que substituem as platinas; dita lâmina radial móvel limitadora da subida do tecido 31 é dotada de extremidade 34, oposta à ponta 32, provida de projeção seguidora de came 35; referido dis- positivo 30 limitador da subida do tecido é compreendido ainda por um con- junto 40 de apoio e movimentação das laminas 31 formado, essencialmente: por bloco inferior 41 de apoio e guia das laminas 31; e por bloco de came superior 42 dotado de sulco de came 43, no qual ficam engrenadas as proje- ções seguidoras de came 35 das laminas 31; dito sulco de came 43 e proje- ções seguidoras de came 35 arranjados para que as laminas 31 movam-se numa trajetória radial entre: 1)- Posição avançada (fig. 6), na qual as pontas limitadoras da subida do tecido 32 de ditas placas 31 fiquem intercaladas entre as agulhas IOe acima das malhas de tecido "M" apoiadas sobre as su- perfícies de apoio 5 do cilindro 3 de modo que as bordas inferiores limitado- ras de subida do tecido 33 de ditas pontas 32 limitem a subida de ditas ma- lhas "M" e do tecido como um todo; e 2)- Posição recuada de repouso (fig. 7), na qual ditas pontas 32 ficam fora de entre as agulhas 10, permitindo a passagem do fio novo puxado para baixo pela agulha na formação de nova malha.

O cilindro 3 apresenta o perfil modificado, como descrito, para permitir o trabalho sem platinas.

O conjunto de came e guia 40 dos limitadores de subida de tecido 31 podem ser fixo móvel ou fixo, o que permite anular ou não a atuação dos limitadores de subida 31 quando desejado.

O subconjunto de tecelagem 2 de tipo sem platina dotado do dispositivo limitador da subida do tecido 30, acima descrito, rea- liza um processo de tecelagem aperfeiçoado, também objeto da proteção da presente patente, compreendido, essencialmente pelas etapas usuais de:

1)- Alimentação de fio novo na cabeça da agulha:

- Essa etapa ocorre no fim do curso de subida e início do de descida da agu- lha, na qual a lingüeta está na posição articulada para baixo e abre a cabeça da agulha; a cabeça recebe o fio; o corpo da agulha está atravessado na últi- ma malha tecida; esta está apoiada nas superfícies superiores de apoio do cilindro, substitutivas das platinas; e o restante do tecido, a partir das últimas malhas, está apoiado na superfície interna do cilindro e pendido para baixo a partir desta até a região inferior do tear;

2)- Formação da nova malha: A agulha carregando o novo fio desce e atravessa a última malha, durante o que a lingüeta, por interferência da última malha, é articulada para cima, fecha a cabeça e retém o novo fio; e este, por interferência dos trechos laterais da última malha, é dobrado e atravessa dita última malha; e, com a continuidade da descida da agulha carregando o fio, este vai sendo dobrado formando a nova malha e, na posição mais baixa da agulha, a nova malha apresenta-se inteiramente feita e a lingüeta é liberada, articula para baixo e abre a cabeça da agulha;

3. Avanço do tecido: A partir da posição mais baixa, a agulha inicia o curso de subida e antes da sua cabeça atravessar a última malha, esta e o restante do tecido, avança radialmente, com o que o restante do tecido desce; a última malha sai de sobre as superfícies de apoio do cilindro substitutivas das platinas; a nova malha mantém-se atravessada pelo corpo da agulha, avança radialmente e se dispõe sobre ditas superfícies de apoio do cilindro, substitutivas das platinas; e a agulha segue subindo e atravessando a nova malha até alcançar novamente o ponto mais alto do cur- so, onde ocorre a alimentação de novo fio e novo ciclo tem início.

O aperfeiçoamento introduzido no processo de te- celagem acima descrito consiste em dotá-lo, adicionalmente, de uma etapa de: 4)- Limitação de subida do tecido durante o curso de subida das agulhas, compreendida por:

1)- Introdução de limitadores de subida do tecido, radialmente móveis, para uma posição avançada entre as agulhas durante o curso de subida das mesmas, de modo que ditos limitadores disponham-se acima das novas malhas tecidas apoiadas sobre as superfícies de apoio do cilindro, substitutivas das platinas, oferecendo obstáculo mecânico à subida de referidas novas malhas e do tecido como um todo; e

2.) Quando a agulha alcança o fim do curso de su- bida e é alimentada com novo fio, retirada dos limitadores da subida do teci- do, radialmente móveis, de entre as agulhas, para uma posição recuada, para dar passagem para o novo fio carregado pela agulha.

Dessa forma, os presentes aperfeiçoamentos no te- ar circular sem platina e no processo de tecelagem realizado pelo mesmo, soluciona o problema verificado com os teares circulares sem platina usuais, uma vez que introduz um limite de subida do tecido, evitando que este se deforme ou rasgue durante a subida das agulhas, sem a necessidade de inter- ferência manual de um operador do tear, como acontece usualmente.

O uso dos limitadores de subida do tecido permite fabricar a malha diretamente no perfil da frontura do cilindro e manter baixo o tecido, na fase de início de trabalho e quando necessário remalhar, permi- tindo fazer o laço sem auxílio do puxador do tecido na fase de subida da a- gulha após executar a malha. A dispensa do puxador do tecido, portanto, constitui uma simplificação desejável na construção do tear, facilitando sua fabricação e favorecendo a redução de custos.

As soluções propostas pelos presentes aperfeiçoa- mentos apresentam construção relativamente simples dentro da técnica de construção de teares circulares e com relação custo benefício adequada con- forme outros objetivos da invenção.

Com as presentes soluções é possível oferecer má- quinas circulares monofrontura para a fabricação de tecidos de malha con- fortável, leve e elástica nos dois sentidos, com perfeito vanisê e isento de riscos verticais, conforme outro objetivo da invenção.

Dentro da construção básica, acima descrita, o tear circular sem platina e o processo de tecelagem realizado pelo mesmo, obje- tos do presente patente, podem apresentar modificações relativas a materi- ais, dimensões, detalhes construtivos e/ou de configuração funcional e/ou ornamental ou de etapas e parâmetros de processo, sem que fujam do âmbito da proteção solicitada.

Claims (6)

1. "APERFEIÇOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA", dotado de subconjunto de tecelagem (2) compreendido, essencialmente: por cilindro (3) dotado de uma pluralidade de ranhuras axiais (4) dispostas ex- ternas e por todo o perímetro; por uma pluralidade de agulhas (10) com ca- beça em forma de gancho (11) e lingüeta articulada (12) de fechamento da cabeça; cada agulha movimentando-se verticalmente em respectiva ranhura axial (4); e por bloco de carnes (20), no qual fica engrenada projeção segui- dora de came prevista na parte inferior da agulha (10); dito came movendo para cima e para baixo a agulha, caracterizado por prever em conjunto, ci- lindro (3) provido de superfícies superiores (5), adjacentes às ranhuras (4), que atuam como apoio na formação e descida da malha em substituição às platinas; e dispositivo (30), limitador da subida do tecido, no movimento de subida das agulhas (10).

2."APERFEIÇOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo limitador de subida do tecido (30) ser compreendido: por uma pluralidade de lâminas móveis (31) limitadoras da subida do tecido, dispostas em planos verticais, radiais ao subconjunto de tecelagem (2) e que passam entre as agulhas (10), cada lâmina (31) formada: por ponta horizontal superior (32) dotada de bor- da inferior limitadora (33) situada em plano horizontal ligeiramente acima

das superfícies superiores de apoio (5) do cilindro (3), que substituem as platinas; dita lâmina radial móvel limitadora da subida do tecido (31) é do- tada de extremidade (34), oposta à ponta (32), provida de projeção seguidora de came (35).

3.

"APERFEIÇOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA", de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo dispositivo (30) li- mitador da subida do tecido ser compreendido por conjunto (40) de apoio e movimentação das laminas (31) formado: por bloco inferior (41) de apoio e guia das laminas (31); e por bloco de came superior (42) dotado de sulco de came (43), no qual ficam engrenadas as projeções seguidoras de came (35) das laminas (31).

4. "APERFEIÇOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA", de acordo com a reivindicação 1 ou 2 ou 3, caracterizado pelo sulco de came (43) e as projeções seguidoras de came (35) serem arranjados para que as laminas (31) movam-se numa trajetória radial entre: 1)- Posição avançada, na qual as pontas limitadoras da subida do tecido (32) de ditas placas (31) fiquem intercaladas entre as agulhas (10), acima das malhas de tecido "M" apoiadas sobre as superfícies de apoio (5) do cilindro (3) de modo que as bordas inferiores limitadoras de subida do tecido (33) de ditas pontas (32) limitem a subida de ditas malhas "M" e do tecido como um todo; e 2)- Posi- ção recuada de repouso, na qual ditas pontas (32) ficam fora de entre as agu- lhas (10), permitindo a passagem do fio novo puxado para baixo pela agulha na formação de nova malha. 5. "APERFEIÇOAMENTO EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA", de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo conjunto de came e guia (40) dos limitadores de subida de tecido (31) poder ser fixo móvel ou fixo, para anular ou não a atuação dos limitadores de subida (31) quando deseja- do. 6. "PROCESSO APERFEIÇOADO DE TECER TECIDO DE MALHA EM TEAR CIRCULAR SEM PLATINA" realizado pelo tear circular sem platina das reivindicações 1 a 5 e compreendendo substancialmente etapas usuais de: 1) - Alimentação de fio novo na cabeça da agulha, na qual um novo fio é alimentado na cabeça da agulha na posição mais elevada; 2)- Formação da nova malha, na qual o novo fio é introduzido, atravessado e dobrado na última malha tecida apoiada nas superfícies superiores de apoio do cilindro, substitutivas das platinas, e forma nova malha; e 3)- Avanço do tecido, na qual todo o tecido e as últimas malhas dão um passo radial e as ultimas malhas saem de sobre as superfícies de apoio do cilindro substituti- vas das platinas; a nova malha mantém-se atravessada pelo corpo da agulha, avança radialmente e se dispõe sobre ditas superfícies de apoio do cilindro, substitutivas das platinas; e a agulha segue subindo e atravessando a nova malha até posição superior de alimentação de novo fio e novo ciclo tem iní- cio, caracterizado por prever adicionalmente etapa de: 4)- Limitação de subida do tecido durante o curso de subida das agulhas, compreendida por: 1.) Introdução de limitadores de subida do tecido, radialmente móveis, para uma posição avançada entre as agulhas durante a subida das mesmas, de modo que ditos limitadores ofereçam obstáculo me- cânico à subida de referidas novas malhas e do tecido como um todo; e 2.) Quando a agulha é alimentada com novo fio, retirada dos limitadores da subida do tecido, radialmente móveis, de entre as agulhas, para uma posição recuada, para dar passagem para o novo fio car- regado pela agulha.