BRPI1002390A2 - processo de fotomaquiagem, e, conjunto - Google Patents

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makeup
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photodevelopable
photo
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Franck Giron
Boni Maxime De
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Abstract

PROCESSO DE FOTOMAQUIAGEM, E, CONJUNTO. A presente invenção refere-se a um processo de fotomaquiagem, comportando as etapas consistindo em: aplicar uma composição fotorrevelável termicamente estável sobre uma zona a tratar, irradiar a zona com uma luz escolhida para revelar ou apagar progressivamente a composição fotorrevelável termicamente estável, e interromper e/ou modificar características da irradiação para atingir o aspecto desejado, o referido aspecto correspondendo a uma revelação ou apagamento parcial da composição fotorrevelável termicamente estável.

Description

"PROCESSO DE FOTOMAQUIAGEM, Ε, CONJUNTO"
A presente invenção refere-se à maquiagem das matériasqueratínicas humanas, notadamente a pele, os lábios, os cabelos e as unhas.
Antecedentes
A maquiagem realiza-se habitualmente pelo emprego dematéria colorida que se deposita sobre o corpo.
Quando uma pessoa se maquia, ela pode tentar dosar aaplicação do produto de modo a obter uma determinada transparência. Comefeito, na maior parte do tempo, a maquiagem não deve recobrir uma zonadada de modo total. Assim, o usuário procura evitar os efeitos demasiadoartificiais e a visibilidade das demarcações.
O usuário pode proceder por aplicação sucessiva de toques deum mesmo produto ou de vários produtos. A operação não é fácil porque, emgeral, um toque desloca ou modifica o material deixado pelos toquesprecedentes. Resulta dai que o resultado não é sempre o desejado. Eteoricamente possível evitar este problema deixando secar cada toque antes depassar ao seguinte, mas isto necessita de muito tempo.
O usuário pode também proceder por utilização de umaplicador muito delicado, como um pincel ou uma escova ou umpulverizador, para aplicar o produto sem prejudicar o toque precedente. Estaabordagem apresenta certa vantagem para o tratamento de zonas bem extensasmas não convém para maquiar com precisão porque ela implica um resultadoem um halo. Em particular, ela não convém para o tratamento das zonas dosolhos, dos lábios, das unhas, e mesmo das rugas, cicatrizes ou vergões. Elastambém não convém ao tratamento da fronte porque ela pode conduzir adepósitos sobre as sobrancelhas.
O usuário pode ainda proceder aplicando um produto muitocolorido e/ou de cobertura, depois, após a aplicação, retirar com removedor demaquiagem uma parte do produto aplicado. Em geral, os resultados são muitoaleatórios.
Deste fato, não existe meio para dosar precisamente aintensidade da maquiagem. Mesmo que os usuários aceitem esta falta deprecisão na intensidade da maquiagem e consigam obter resultadossatisfatórios, este problema limita a exploração da maquiagem ou impedetratar certas situações.
Assim, é difícil utilizar determinadas cores, notadamente asque são diferentes da cor da pele. Com efeito, estas cores, como o vermelhodireto ou o verde, necessitam maior precisão em termos de intensidade. Umerro de dosagem pode dar resultados não estéticos. Para evitar isto, tomou-seo hábito de utilizar cores próximas da cor da pele, porque um erro deintensidade não se torna muito visível.
No caso do mascaramento de cicatrizes, vergões oudiscromias, é necessário fazer coincidir a cor aplicada com a cor da pele. É,portanto necessário aproximar-se da cor visada. Se, em geral, chega-se aencontrar a cor correspondendo à cor de sua pele, continua a ser desejável adosagem com precisão da quantidade aplicada.
Descobriu-se que é possível obter resultados de maquiagemsatisfatórios graças à fotomaquiagem. A precisão do resultado excede o queos usuários alcançam habitualmente com a maquiagem convencional, e istosem necessitar uma destreza específica, nem formação.
Além disso, a fotomaquiagem pode permitir a obtenção deresultados de coloração que se sobressaem do sentido clássico de maquiagem.Isto pode ser alcançado por qualquer motivo imitando um motivoconvencional de maquiagem ou um texto, um logotipo,...
A fotomaquiagem repousa sobre a utilização de, pelo menos,uma composição fotorrevelável termicamente estável capaz de ser reveladapor uma radiação luminosa, por exemplo, uma radiação UV, e de conservaruma mudança de aspecto ligada à irradiação durante pelo menos uma hora.Para realizar a fotomaquiagem, pelo menos uma composiçãofotorrevelável termicamente estável é depositada sobre a zona a tratar sobforma de, pelo menos, camada.
No momento em que a composição fotorreveláveltermicamente estável é aplicada, ela se encontra no estado não revelado epode ser colorida ou incolor, de acordo com os ingredientes utilizados.
A irradiação da camada de composição fotorreveláveltermicamente estável pode ser feita de modo seletivo, irradiando-a de modonão uniforme. Assim, certas regiões podem não ser reveladas e outras o são e/ou regiões são reveladas em graus diversos, conduzindo a intensidades decor diferentes.
A energia luminosa utilizada continua a ser relativamentefraca, e não provoca bronzeamento da pele.
Um processo de fotomaquiagem é descrito na patente EP938.887 que é incorporada por referência e emprega agentes fotorreveláveistermicamente estáveis que se aplicam sobre a pele. Esta patente descreve umagente fotorrevelável escolhido entre os diariletenos e as fulgidas.
O pedido US 2007/0038270 A-I divulga diversos processosnos quais uma composição sensível à luz é depositada de acordo com ummotivo sobre a pele ou exposta a uma luz correspondendo a um motivo arealizar.
O pedido WO 2008/144787 divulga um processo para realizarmotivos visíveis sobre a pele humana. Neste processo, um formador deimagem matricial endereçável emitindo uma luz UV é utilizado para realizarum bronzeamento seletivo da pele.
Sumário
Existe uma necessidade para realizar de modo preciso umamaquiagem.
De acordo com um dos seus aspectos, a invenção tem porobjeto um processo de fotomaquiagem, comportando as etapas consistindoem:
- aplicar uma composição fotorrevelável termicamente estávelsobre uma zona a tratar,
- irradiar a zona com uma luz escolhida para revelar ou apagarprogressivamente a composição fotorrevelável termicamente estável,
- interromper e/ou modificar características da irradiação paraatingir o aspecto desejado, este último correspondendo a uma revelação ouapagamento parcial da composição fotorrevelável termicamente estável.
Por revelação ou apagamento parcial, é necessáriocompreender que em uma região pelo menos da zona tratada, a composiçãofotorrevelável termicamente estável não é revelada a 100%, nemcompletamente não revelada. O apagamento parcial pode ocorrer a partir deuma composição completamente revelada, por exemplo, revelada após a suaaplicação sobre as matérias queratínicas humanas, ou antes, da sua aplicação.
A fotomaquiagem pode comportar, por exemplo, umarevelação completa depois um retorno na direção oposta ou um apagamentototal depois um retorno na direção oposta.
A ação de revelar ou apagar a composição fotorreveláveltermicamente estável pode ser efetuada escolhendo-se o comprimento de ondada luz em que a composição fotorrevelável termicamente estável é exposta,por exemplo, UV ou UV próximo para revelar e visível fora de UV próximopara apagar.
A invenção permite obter resultados de maquiagem deintensidade dosada. Durante a iluminação progressiva, o usuário podesupervisionar o avanço da fotomaquiagem e pode parar a sua evolução nomomento em que o resultado desejado é atingido.
Pode-se, graças à invenção, obter com precisão o resultado emintensidade do colorido desejado, e mesmo proceder, se a composiçãofotorrevelável termicamente estável permitir, a retoques para ainda a refinar,quer quando da fotomaquiagem, quer posteriormente.
A irradiação pode ser interrompida depois retomada pelomenos uma vez.
Quando se trata de revelar a composição, a energia E dairradiação durante um segundo pode ser inferior ou igual a 0,5 Eo, onde E0 é aenergia necessária durante um segundo para revelar a 80% a composiçãofotorrevelável termicamente estável. Pode-se ter E < 0,2 E0.
Do mesmo modo, quando se trata de apagar, a energia E' dairradiação durante um segundo pode ser inferior ou igual a 0,5 E' 0, onde E' o éa energia necessária durante um segundo para apagar a 80% a composiçãofotorrevelável termicamente estável. Pode-se ter E' < 0,2 E10.
A cor da zona a tratar pode ser analisada depois o resultadodesta análise serve para controlar automaticamente a irradiação. Isto podepermitir controlar ainda mais precisamente a fotomaquiagem.
A cor pode ser analisada após a aplicação da composiçãofotorrevelável termicamente estável e antes que o aspecto desejado sejaatingido.
A irradiação pode ser feita de acordo com pelo menos doiscomprimentos de onda dominantes, um (λχ) permitindo revelarprogressivamente a composição fotorrevelável termicamente estável e o outro(λ2) provocando a regressão da fotomaquiagem.
Pode-se simular o resultado da fotomaquiagem após aaplicação da composição e antes que o aspecto desejado seja atingido,notadamente exibindo sobre uma tela uma simulação da maquiagem.
O avanço da simulação pode estar vinculado ao avanço dairradiação sobre a zona a tratar.
A fotomaquiagem pode ser utilizada para criar sucessivamentevários motivos, o local de, pelo menos, um motivo tendo atingido o aspectoprocurado cessando de ser irradiado enquanto que pelo menos um outro localonde um motivo não atingiu o aspecto procurado sendo ainda irradiado
A invenção tem ainda por objeto, de acordo com outro dosseus aspectos, um conjunto comportando:
- uma composição fotorrevelável termicamente estávelrevelando-se progressivamente quando irradiada sob uma luz de comprimentode onda dominante λι, com notadamente λι pertencendo ao intervalo indo de320 a 440 nm, e tendendo a retomar progressivamente o seu aspecto inicialquando irradiada com uma luz de comprimento de onda dominante X2, comnotadamente X2 pertencendo ao intervalo indo de 440 a 700 nm,
- um irradiador com meios permitindo selecionar ocomprimento de onda dominante da luz de irradiação, notadamente iluminarcom λι ou X2.
Tal conjunto permite avançar na fotomaquiagem e apagar afotomaquiagem se necessário, por exemplo, para corrigir ou realizar uma nova.
A invenção tem ainda por objeto, de acordo com outro dosseus aspectos, um conjunto comportando:
- um irradiador para irradiar uma composição fotorreveláveltermicamente estável presente sobre uma zona a tratar,
- um meio de simulação para simular durante a irradiação oaspecto da fotomaquiagem.
Tal conjunto permite ao usuário visualizar previamente umaspecto da fotomaquiagem antes que atingir este aspecto sob o efeito dairradiação. Isto permite evitar uma irradiação inútil e pode encurtar a duraçãonecessária à realização da fotomaquiagem.
Isto pode igualmente ser útil quando a composiçãofotorrevelável termicamente estável utilizada é dificilmente apagável porirradiação a um comprimento de onda adaptado. A simulação podeigualmente permitir conhecer previamente a duração e/ou a intensidadeprecisa de irradiação necessária para realizar a fotomaquiagem. O irradiadorpode depois ser comandado precisamente em função dos dados de simulação.
A invenção tem ainda por objeto, de acordo com outro dosseus aspectos, um conjunto comportando:
- um irradiador para realizar uma fotomaquiagem, e
- um meio de comando para controlar automaticamente oirradiador em função de menos uma aquisição de dados proveniente da zonatratada durante a fotomaquiagem, notadamente da observação da zona tratadapor um dispositivo óptico de aquisição.
Este último pode permitir controlar em tempo real ou quaseem tempo real o irradiador para parar a irradiação quando o resultadoprocurado é atingido.
O irradiador pode emitir uma luz visível ou UV conforme visarevelar ou apagar, ou mesmo emitir seletivamente em UV ou no visível.Composição fotorrevelável termicamente estável
A fotomaquiagem é realizada, de acordo com a invenção,graças a uma composição fotorrevelável termicamente estável adaptada.
A composição fotorrevelável termicamente estável de acordocom a invenção contém um ou vários agentes fotorreveláveis termicamenteestáveis que convém à realização de uma fotomaquiagem, ou seja, que elesmudam de aspecto sob o efeito de uma radiação luminosa.
O ou os agentes fotorreveláveis termicamente estáveisutilizados na invenção podem ser agentes fotocrômicos termicamente estáveisou agentes fotorreveláveis irreversíveis, ou seja, que uma vez obtida amudança de aspecto, este continua a ser permanente.
De acordo com o ou os agentes fotorreveláveis termicamenteestáveis utilizados, a fotomaquiagem pode realizar-se revelandoprogressivamente este ou estes agentes fotorreveláveis termicamente estáveis,por exposição a uma radiação adaptada, por exemplo, UV e/ou UV próximo,ou partindo de uma composição fotorrevelável termicamente estávelcomportando um ou vários agentes fotorreveláveis termicamente estáveis noestado já revelado que se conduz a um estado não revelado aplicando-se umaradiação adaptada, por exemplo, visível fora de UV próximo.
A fotomaquiagem pode realizar, ao mesmo tempo, porexemplo, sucessiva ou alternativamente, uma revelação de um ou váriosagentes fotorreveláveis termicamente estáveis e um apagamento de um ouvários agentes fotorreveláveis termicamente estáveis, de forma a obterprecisamente o resultado de maquiagem procurado.
A composição fotorrevelável termicamente estável pode estarcontida, com os agentes fotorreveláveis termicamente estável no estado nãorevelado, em um dispositivo de condicionamento, antes da aplicação sobre asmatérias queratínicas. Neste caso, a composição fotorrevelável termicamenteestável pode ser aplicada sobre as matérias queratínicas com os agentesfotorreveláveis termicamente estáveis no estado não revelado, depois aradiação permitindo fazer passar este ou estes agentes fotocrômicos no estadorevelado é aplicada.
Em variante, a composição fotocrômica é aplicada sobre asmatérias queratínicas com os agentes fotorreveláveis termicamente estáveisno estado não revelado, depois estes são conduzidos em um estado revelado, euma radiação é em seguida aplicada de modo seletivo para fazer passar o ouos agentes fotorreveláveis termicamente estáveis, por exemplo de modolocalizado, ao estado não revelado, de forma a criar um ou vários motivos porexemplo e/ou obter a cor procurada.
Em uma outra variante, a composição fotorreveláveltermicamente estável está contida no dispositivo de condicionamento comagentes fotorreveláveis termicamente estáveis no estado revelado. Acomposição fotorrevelável termicamente estáveis então é aplicada com osagentes fotorreveláveis termicamente estáveis no estado revelado, e estes sãoconduzidos a um estado não revelado de modo seletivo, de forma a formar umou vários motivos e/ou obter a cor procurada.
Quando se busca utilizar uma composição fotorreveláveltermicamente estável da qual o ou os agentes fotorreveláveis termicamenteestáveis estão no estado já revelado quando a composição é aplicada sobre asmatérias queratínicas, pode-se eventualmente utilizar um dispositivo decondicionamento comportando uma fonte luminosa permitindo expor acomposição fotorrevelável termicamente estável, por exemplo no seio dorecinto do recipiente contendo a mesma ou a nível de um orifício dedistribuição ou de um órgão de aplicação, a uma radiação luminosa decomprimento de onda adaptado para revelar o ou os agentes fotorreveláveistermicamente estáveis.
A composição fotorrevelável termicamente estável podecomportar um agente fotorrevelável termicamente estável permitindo, porexemplo, gerar uma cor no estado revelado, e por exemplo incolor no estadonão revelado, ou uma mistura de agentes fotorreveláveis termicamenteestáveis produzindo no estado revelado as cores respectivas diferentes tendo,no estado não revelado, uma outra cor ou sendo incolores.
Pode-se por exemplo utilizar uma composição fotorreveláveltermicamente estável comportando uma mistura de agentes fotorreveláveistermicamente estáveis respectivamente de tom amarelo, azul e magenta, compor exemplo uma proporção maior de agente fotorrevelável termicamenteestável cuja cor é amarela no estado revelado, as proporções sendo, porexemplo, escolhidas para obter, quando todos os agentes fotorreveláveistermicamente estáveis estão no estado revelado, uma tonalidade próxima dapele. Em um exemplo de realização da invenção, utiliza-se assim uma misturade agentes fotorreveláveis termicamente estáveis respectivamente de tomamarelo, magenta e azul, em proporções relativas de cerca de 50%, 35% e15%.Quando a composição fotorrevelável termicamente estávelcomporta vários agentes fotorreveláveis termicamente estáveis, pode-seutilizar agentes fotorreveláveis termicamente estáveis que são reveláveis porexposição a radiações de comprimentos de onda dominantes respectivosdiferentes, de modo que, escolhendo-se o comprimento de onda da radiaçãoao qual a composição fotorrevelável termicamente estável é exposta, pode-serevelar antes uma cor que uma outra. Pode-se também utilizar agentesfotorreveláveis termicamente estáveis em uma composição fotorreveláveltermicamente estável que são apagáveis quando expostos aos comprimentos de ondas dominantes respectivos, o que permite escolher as características daluz utilizada para apagar a composição fotorrevelável termicamente estável,assim apagando seletivamente uma cor dada antes que uma outra.Medida da estabilidade térmica de um agente fotorrevelável termicamenteestável
O teste para determinar se um agente fotorrevelável étermicamente estável é o seguinte. Submete-se o agente a testar, inicialmentede cor E, no estado não revelado, a uma irradiação por uma radiação UVdurante 1 minuto a 1 J/cm2, depois determina-se a sua cor final Ef com a ajudade um espectrocolorímetro, por exemplo o de marca MINOLTA CM 2002(d/8, SCI, D65, 2o observador); obtém-se um desvio de cor AEif =(af -a,)2 + (bf -ô,)2 + (Lf -L1)2 no espaço CIE Lab, que corresponde aomáximo de revelação. Deixa-se, em seguida, o referido composto naobscuridade total durante 60 minutos a 25°C, depois determina-se de novo asua cor Er de acordo com o método acima. Quando o novo valor de AEi r épelo menos igual a 50% do valor de AEi f correspondendo ao máximo derevelação, considera-se que o composto é termicamente estável.Preferivelmente, o agente fotorrevelável termicamente estável é escolhido demodo que uma vez revelado, a maquiagem obtida possa ser conservadavisualmente mais de uma hora, melhor ainda por mais de quatro horas.A composição fotorrevelável termicamente estável pode ser
desprovida de compostos fotocrômicos termicamente reversíveis, como oóxido de titânio dopado, os espiropiranos, as espirooxazinas ou os cromenos,exceto se certas formas destes compostos entrem na definição de agentesfotorreveláveis termicamente estáveis.
estáveis de acordo com a invenção são com vantagem tais que sob umaprimeira irradiação I1, estes ou estes agentes revelam-se ao se colorirem,partindo de um estado sensivelmente incolor, ou pouco colorido, e sob umasegunda irradiação I2 diferente da primeira, estes ou estes agentes tornam-senovamente sensivelmente incolores ou pouco coloridos. A irradiação Ij é, nosexemplos de realização da invenção, uma irradiação UV (290 nm a 400 nm),notadamente UVA (320 a 400 nm) e/ou UVB, melhor no UV próximo (400 a440 nm), enquanto a irradiação I2 é uma irradiação no visível, por exemplo daluz branca.
Agentes fotocrômicos termicamente estáveispertencem à família dos diariletenos e os que pertencem à família das fulgidassão preferidos, esta lista não sendo no entanto limitativa. O versado na técnicapode fazer referência à EP 938.887 que descreve exemplos de agentesfotocrômicos termicamente estáveis.
O ou os agentes fotocrômicos fotorreveláveis termicamenteDentre os agentes fotocrômicos utilizáveis, os compostos queOs diariletenos podem ser representados pela fórmula (I)seguinte:
<formula>formula see original document page 12</formula>
em que os radicais Rl e R2 estão sempre em relação "eis" emrelação à dupla ligação.
Estes radicais Rl e R2 podem, independentemente um dooutro, ser escolhidos entre os radicais alquilas em C1-C16, eventualmentefluorados ou perfluorados, ou nitrilas.
Pode-se notadamente citar os compostos de fórmula seguinte:
<formula>formula see original document page 13</formula>
Eles podem igualmente formar um ciclo a 5 ou 6 átomos decarbono, eventualmente fluorado ou perfluorado, notadamente de acordo coma fórmula seguinte:
<formula>formula see original document page 13</formula>
ou formar um ciclo com 5 átomos de carbono de anidrido, enotadamente de acordo com a fórmula seguinte:
<formula>formula see original document page 13</formula>
em que X pode ser um átomo de oxigênio ou um radical - NR3,com R representando um radical alquila e/ou hidroxialquila em C2-C16.
Os radicais AeB podem ser iguais ou diferentes e podemrepresentar notadamente um ciclo com 5 átomos ou um biciclo com 5 e 6átomos, de acordo com as estruturas seguintes:
<formula>formula see original document page 13</formula><formula>formula see original document page 14 </formula>
em que:
- X e Y podem ser iguais ou diferentes, e podem representarum átomo de oxigênio, enxofre, uma forma oxidada de enxofre, nitrogênio ouselênio,
- Z e W podem ser iguais ou diferentes, e podem representarum átomo de carbono ou de nitrogênio,
- os radicais R3 a R12 podendo ser iguais ou diferentes, epodendo representar um hidrogênio, um grupo alquila ou alcóxi, linear ouramificado, em C1-C16, um halogênio, um grupo fluorado ou perfluoradolinear ou ramificado em C1-C4, um grupo carboxílico, um grupo alquilacarboxílico em C1-C16, um grupo mono ou dialquilamino em C1-C16, umgrupo nitrila; um grupo fenila, naftalina ou heterociclo (piridina, quinoleína,tiofeno) podendo ser substituído sobre estes radicais.
No entanto, os grupos AeB não devem ser todos os doisiguais a uma estrutura de tipo indólica como abaixo:
<formula>formula see original document page 14</formula>Os grupos AeB podem ser separados do ciclo por uma ouduas duplas ligações.
Deve haver sempre sobre as posições orto da junção, entre adupla ligação e os radicais AeB, um grupo diferente do hidrogênio, porexemplo CH3, NC ou C02Et, ou seja que os grupos R3 ou R5, R4, R7 e R8devem ser diferentes da significação hidrogênio.
A título de exemplo, pode-se citar o composto seguinte quepode passar incolor ao vermelho do seguinte modo, após irradiação a 404-436nm (retorno a 546-578 nm):
comercializado sob a referência comercial: DAE-MP pela empresa YamadaChemical (Japão), de nome químico e fórmula: l,2bis (2-metil-5-fenil-3-tienil) - 3,3,4,4,5,5-hexafluorociclopenteno
<formula>formula see original document page 15</formula>
Um exemplo de diarileteno é o, de cor azul no estado revelado,
<formula>formula see original document page 15</formula>
Um outro exemplo de diarileteno é o de cor amarela no estadorevelado, de fórmula:<formula>formula see original document page 16</formula>
comercializado sob a referência comercial: DAE-2BT pelaempresa YAMADA CHEMICALS (Japão) e de nome químico: 1,2-Bis (3-metilbenzo (b) tiofen-2-il) perfluorociclopenteno.
As fulgidas podem ser representadas pela fórmula seguinte:
<formula>formula see original document page 16</formula>
em que
. o grupo A tem o mesmo significado que acima.
. os grupos Rl 3 a Rl 5 podem ser iguais ou diferentes, e podem
representar um grupo alquila linear ou ramificado em C1-C16, ou os gruposR13 e Rh podem formar um ciclo de 3 a 12 átomos de carbono comociclopropano ou um adamantileno.
Outros agentes fotorreveláveis termicamente estáveis
Estes compostos fotorreveláveis são compostos mudando deaspecto, por exemplo passando de uma forma incolor ou pouco colorida auma forma colorida, por um mecanismo comandado por uma irradiaçãoluminosa.
O mecanismo pode ser direto, no sentido que a luz faz mudarde aspecto, por exemplo faz passar da forma incolor à forma colorida. Este épor exemplo o caso dos compostos portadores de uma função ditafotodegradável ou fotoliberável (em inglês fotoreleasé).
Preferivelmente, utilizam-se compostos cuja funçãofotodegradável ou fotoliberável é inerte no frente às matérias queratínicas.
Preferivelmente, utiliza-se um composto cuja funçãofotodegradável ou fotoliberável é imobilizada ou portada por um polímero ououtra estrutura sólida ou mássica.
Por exemplo, pode-se utilizar a função 3-5dimetoxibenzoína eos produtos coloridos como são descritos no artigo: C P McCoy et al., J. Am.Chem. Soc., 2007, 129, 9572
O mecanismo acima citado pode também ser indireto, nosentido em que a luz faz passar o composto, por exemplo inicialmente incolor,sob uma outra forma, depois uma terceira ação transforma este compostoassim incolor modificado sob uma forma de aspecto diferente, por exemplocolorida.
O mecanismo é indireto igualmente quando uma terceira açãoatua diferentemente sobre o composto não modificado pela luz e sobre ocomposto modificado, e que por exemplo o composto não modificado étransformado e muda de aspecto, tornando-se por exemplo colorido, enquantoo composto modificado conserva seu aspecto, por exemplo incolor.
Por exemplo, pode-se utilizar o princípio do diazotipia, queemprega um composto sal de diazônio e um outro composto aromático, capazde reagir por reação de copulação. A irradiação destrói o sal de diazônio(liberação de nitrogênio). O composto diazônio não tendo sido irradiado reagedepois por um simples salto de pH (na presença de amoníaco por exemplo)com o copulador para dar um composto azóico. Neste caso, escolhem-secompostos sais de diazônio não coloridos, como, por exemplo, um aromáticoportando a função diazônio mas não portando sobre o ciclo função amina ouhidroxila. Pode-se usar, como copulador, uma amina aromática simples comoum derivado de anilina ou de fenol.
São então as partes não irradiadas que se revelam, de acordocom a reação:<formula>formula see original document page 18</formula>
O ou os agentes fotorreveláveis utilizados podem se tornartermicamente estáveis a partir da sua revelação ou somente após uma açãoespecífica ter sido exercida, por exemplo a colocação em presença comcompostos químicos conferindo a estabilidade térmica procurada.
A composição fotorrevelável termicamente estável pode conterem massa de 0,001 a 20% no total de agente (s) fotocrômico (s), notadamentede agente (s) fotorrevelável (s) termicamente estável (s).
A composição fotocrômica pode conter além disso qualquersolvente apropriado à aplicação em cosmética, e notadamente escolhido entreos mencionados na patente EP 938.887.
A composição pode comportar os ingredientes enumerados nosparágrafos [0029] [0041] de EP 0.938.887 A-1, cuja lista é incluída aqui porreferência.
Composição fotorrevelável termicamente estável com sensibilidade reduzida
A composição fotorrevelável termicamente estável podeincluir pelo menos um agente óptico reduzindo a sua sensibilidade à radiaçãoUV ou UV próximo.
A composição fotorrevelável termicamente estável podenotadamente comportar um ou vários agentes ópticos em uma quantidadesuficiente de modo que o seu poder filtrante F, como definido abaixo, sejasuperior ou igual a 2, ou mesmo 5, 10, 15 ou 20.Protocolo de medida do poder filtrante
Emprega se um protocolo similar ao utilizadas para determinaro SPF, com a diferença que não se leva em conta a resposta de eritema dapele.
Aplica-se a composição da qual procura conhecer o poderfiltrante a razão de 1,2 mg/cm sobre uma placa limpa com jato de areiaPMMA (sem filtro UV) de 5 cm sobre 5 cm, de 3 mm de espessura, derugosidade 4,5 ± 1 μπι, da empresa EUROPLAST. As placas são pré-tratadaspor um depósito de 10 ± Img de vaselina 145B. A composição pode serdepositada em 14 lotes de produto e o espalhamento ocorre 20 s usando odedo fazendo ziguezagues girando a placa em um quarto de volta a cada 5 s.
Após espalhamento, permanece 0,6 mg/cm2 de produto.Espera-se 20 min para secagem depois efetua-se um novo espalhamento.
Utiliza-se um espectrodiômetro (por exemplo um analisador detransmitância com esfera de integração da marca Labsphere UV), o qual medea transmitância difusa de 290mm a 400mm. Cada valor de transmissão T (λ..)é registrado. T (λ., é a relação, para uma irradiação de comprimento de onda λdada, da energia luminosa transmitida sobre a energia luminosa incidente. Sãofeitas 5 medições por placa (deslocando as placas) e tira-se a medida destas 5medições. Realiza-se a operação das 5 placas. Tiram-se as médias das 5médias de medição.
O poder filtrante F frente à radiação UV a solar (290 a 400nm) é dado pelo relação das duas integrais seguintes:
<formula>formula see original document page 19</formula>
onde I (λ) é uma função representando a ocorrência de cadacomprimento de onda do espectro solar. I (λ) é o mesmo que o servindo aocálculo de SPF in vitro na publicação COLIPA GUIDELINES Edição de2007A METHOD FOR THE IN VITRO DETERMINATION OF UVAPROTECTION PROVIDED BY SUNSCREEN PRODUCTS. Si F=I, então acomposição não é filtrante.
Por "fazer tela de proteção à radiação de comprimento de ondaλ", é necessário compreender que o agente óptico atenua de, pelo menos, umfator de atenuação de 2 a radiação de comprimento de onda λ, a medida sendoefetuada por meio de um aparelho apto a medir o espectro de absorçãorestringindo a luz de irradiação a uma zona de comprimento de onda λ ± 10nm. A relação
<formula>formula see original document page 20</formula>
com I(λ) e T(λ) como definidos acima, fornece o fator de atenuação aocomprimento de onda λ.
A composição fotorrevelável termicamente estável podeapresentar pelo menos uma banda P de comprimentos de onda em umintervalo λ1 a λ2 onde a irradiação é filtrada menos, o poder filtrante nestabanda valendo em média Fλ1,λ2 com Fλ1,λ2 > 2, 2, preferivelmente Fλ1,λ2 > 5.A largura da banda P pode ser inferior a 80 nm, e preferivelmente a 40 nm.
Fλ1,λ2 é definido por:
<formula>formula see original document page 20</formula>
e medido como descrito acima, substituindo os limites 290 e400 por λ1 e λ2, com λ2 > λ1.
A composição fotorrevelável termicamente estável podecomportar, conforme o caso, um colorante evolutivo, por exemplo umcolorante cuja cor revela-se durante o tempo e se possível lentamente, porexemplo DHA ou polifenóis, aptos a se colorir progressivamente em contatodo ar. A composição fotorrevelável termicamente estável comporta porexemplo um colorante levando mais l/2h para revelar-se a 90%. O interessede tal colorante pode ser de desenvolver um poder filtrante uma vez realizadaa fotomaquiagem, afim de, por exemplo, retardar a degradação dos motivosda fotomaquiagem sob o efeito da iluminação ambiental.Segunda camada desempenhando um papel de ativador de um agente ópticopresente na primeira camadaEm um exemplo de realização da invenção, uma primeiracamada é constituída pela composição fotorrevelável termicamente estável econtém um agente óptico sob uma forma parcial ou totalmente desativada ouno estado de precursor. Este agente sob forma desativada ou no estado deprecursor não tem ainda a atividade suficiente para proteger o resultado dafotomaquiagem.
A aplicação de uma segunda camada permite, após afotomaquiagem, ativar o agente óptico desativado ou de conduzir o precursorsob sua forma de agente óptico eficaz para formar uma tela de proteção àradiação de revelação da composição fotorrevelável termicamente estável.
Por exemplo, o agente óptico pode ser, sob forma de precursorem uma das camadas, um colorante da classe de porfirinas, tornado mais ativopela presença na outra camada de um sal em solução, por exemplo um sal dezinco, de ferro ou de magnésio.Formas galênicas
A composição fotorrevelável termicamente estável podeapresentar-se em função das aplicações e a natureza dos seus constituintes sobdiversas formas galênicas.
A composição fotorrevelável termicamente estável de acordocom a invenção contém um meio cosmético aceitável, ou seja um meiocompatível com todas as matérias queratínicas tais como a pele, as unhas, oscabelos, as pestanas e as sobrancelhas, mucosas e semimucosas, e qualqueroutra zona cutânea do corpo e o rosto. O referido meio pode compreender ouapresentar-se sob a forma de, notadamente, suspensão, uma dispersão, umasolução em meio solvente ou hidroalcoólica, eventualmente espessada atémesmo geleificada; uma emulsão óleo em água, água em óleo, ou múltipla;um gel ou uma espuma; um gel emulsionado; um pulverizador; um pó livre,compacto ou moldado; uma pasta anidra; um filme, entre outros.Zonas tratadasTodas as partes do corpo habitualmente maquiadas podemreceber uma fotomaquiagem de acordo com a invenção, por exemplo asunhas, as pestanas, os cabelos, a pele, e em particular as do rosto, porexemplo as faces, a fronte, o contorno dos olhos ou dos lábios, o pescoço,busto ou as pernas.
Pode-se também tratar as partes do corpo raramente maquiadascomo as orelhas, as mãos ou os dentes. Estas zonas apresentam geometriascomplexas, o que não facilita a aplicação precisa dos produtos de maquiagemconvencionais. A fotomaquiagem pode permitir a obtenção de resultadosestéticos, e isto apesar da complexidade das geometrias.
A fotomaquiagem pode visar camuflar um defeito cutâneo.
A fotomaquiagem pode eventualmente retomar um motivo deuma peça de vestuário ou um acessório usado pelo usuário, por exemplo ummotivo presente sobre uma jóia, uma bolsa, óculos, sapatos, um elemento demobiliário, um PDA ou um telefone celular.
Conforme o caso, a venda de tal peça de vestuário ou acessóriopode ser acompanhada com o fornecimento de um arquivo ou uma conexãocom a Internet permitindo realizar uma fotomaquiagem de acordo com oacessório ou a peça de vestuário.
O arquivo ou a conexão com a Internet pode permitir acessoaos dados necessários para a realização de uma imagem que foi concebida ouselecionada para se casar harmoniosamente com a peça de vestuário ouacessório. Por exemplo, ela realiza a totalidade ou parte dos motivos oucompleta os mesmos.
Descrição das figuras
- A figura 1 representa de maneira esquemática e parcial umexemplo de sistema de fotomaquiagem realizado de acordo com a invenção,
- A figura 2 ilustra a manutenção da zona a tratar durante airradiação luminosa,- A figura 2A ilustra a formação de um motivo no núcleo deuma imagem pixelizada,
- As figuras 3 a 6 são vistas esquemáticas e parciais devariantes de realização do irradiador,
- As figuras 7 a 10 e 10A ilustram diferentes exemplos deformadores de imagem matricial endereçáveis de acordo com váriastecnologias,
- As figuras 11 a 13 ilustram exemplos de fotomaquiagem,
- As figuras 14a a 14c e 15a a 15c ilustram exemplos deprogressão da fotomaquiagem, e
- A figura 16 representa um exemplo de dispositivo decondicionamento permitindo revelar a composição antes da sua aplicação.Modos de aplicação
A ou cada composição utilizável na realização da invençãopode ser aplicada sob forma pulverulenta, de fluido, de pulverizador ou defilme. O fluido pode ter diferentes reologias. Pode-se tratar, por exemplo, deum bloco de produto que se espalha quando do atrito sobre as matériasqueratínicas ou um líquido.
A camada de composição fotorrevelável termicamente estávelou de fotoprotetora eventual, e principalmente a camada de composiçãofotoprotetora, pode ser aplicada sob a forma de pó seco ou quase seco.
A ou cada composição pode eventualmente estar sob a formade filme pré-formado.
Preferivelmente, no caso de uma aplicação multicamada, asegunda camada preferivelmente é aplicada sem deteriorar a primeira camadapreviamente aplicada. Para este efeito, a aplicação por pulverização dacomposição destinada a formar a segunda camada pode ser preferida.
A aplicação pode ainda ser feita através de uma impressora,com jato de tinta por exemplo, graças a um aparelho levado ao contato dazona a tratar, e eventualmente deslocado sobre esta. No caso onde uma ouvárias camadas são pulverizadas, qualquer técnica de pulverização éutilizável, por exemplo gás propulsor, aerógrafo ou pulverização eletrostáticaou piezoelétrica. A aplicação pode ainda ser feita por transferência, graças auma folha de suporte contendo uma pelo menos das composições, ou mesmoas diferentes camadas a formar. A transferência pode ser feita por pressão,calor e/ou através de um solvente, depositada sobre a folha de suporte e/ou asmatérias queratínicas que devem ser tratadas de acordo com a invenção.
A aplicação pode ser feita manualmente ou de maneiraautomática, através de um braço manipulador por exemplo.
A aplicação de cada camada pode ser feita após secagem dacamada eventual que a precede.
A aplicação pode ser feita com a ajuda de aplicadores,eventualmente de uso único, comportando um órgão de aplicação carregadocom a composição a aplicar.
A aplicação das composições pode ser feita em um ponto devenda, em um salão de beleza, ou a domicílio, entre outros locais.
Cada composição pode ser embalada antes da utilização emqualquer recipiente adaptado.
A aplicação das composições, e notadamente da composição
fotorrevelável termicamente estável, pode ser feita após verificação que a luzambiente não tem uma intensidade prejudicial à qualidade da fotomaquiagem.A verificação pode ser feita graças a um dispositivo sinalizador, que alerta ousuário se a luz ambiente contém uma radiação UV ou UV próximo muitoforte, por exemplo de fluxo superior ou igual a 0,1 ou 0,5 mW/cm^2, o limiarpodendo ser regulável conforme o caso. Um tal dispositivo pode serautônomo ou integrado a um dispositivo de condicionamento ou de aplicaçãoda composição fotorrevelável termicamente estável, ou mesmo um dispositivode condicionamento ou de aplicação de uma composição fotoprotetora.A informação distribuída pelo dispositivo sinalizador podetambém ser útil, conforme o caso, para selecionar uma composiçãofotorrevelável termicamente estável, fotoprotetora e/ou servindo de camadade base entre várias, em função do nível da radiação UV.
Como lembrado acima, a composição fotorreveláveltermicamente estável pode, de acordo com os casos, ser aplicada no estadocompletamente revelado ou não revelado.
A composição fotorrevelável termicamente estável e adestinada a formar a camada de revestimento ou a camada de base ou acamada fotoprotetora podem apresentar-se sob diversas formas, por exemplocremes, géis, líquidos, sob a forma de composições a espalhar com a mão, oupor meio de um aplicador, por exemplo de esfera.
A aplicação pode ser feita deslocando um bloco decomposição ao contato com as matérias queratínicas, como um batom para oslábios, por exemplo. Pode-se ainda aplicar a composição por pulverizaçãoutilizando um bico aerossol, um frasco tipo bomba, ou um dispositivo depulverização eletrostático, piezoelétrico ou aerógrafo.
A composição pode ser um produto seco, como um pó, cujaaplicação pode ser feita com uma escova ou um pincel se necessário.
Quando a composição fotorrevelável é destinada a ser aplicadano estado revelado, ela pode estar contida em um dispositivo decondicionamento e de aplicação como ilustrado na figura 16, comportandoum recipiente 1000 contendo a composição, uma fonte luminosa 1010 queemite por exemplo no UV, para revelar a composição, e um meio deaplicação, por exemplo um pincel aplicador 1020.Sistema de fotomaquiagem
A fotomaquiagem pode ser realizada com a ajuda de umsistema de fotomaquiagem 1 comportando, como ilustrado esquematicamentena figura 1, um irradiador 3 comportando pelo menos uma fonte luminosa 2.O formador de imagem pode, de acordo com o caso, servir para revelar acomposição fotorrevelável termicamente estável, fazendo por exemplo passaros agentes fotorreveláveis, que ela contém, de um estado não revelado para oestado revelado e/ou servir para apagar o ou os agentes fotorreveláveiscontendo a composição fotorrevelável termicamente estável, fazendo osmesmos passar de um estado revelado para um estado não revelado. Quando acomposição está inicialmente no estado não revelado, o irradiador pode porexemplo emitir no UV ou no UV próximo quando a composiçãofotorrevelável termicamente estável é revelável por uma radiação UV ou noUV próximo.
A imagem pode ser definida por uma máscara ou um negativodisposto sobre o trajeto da luz em direção da zona a tratar, eventualmente emcontato com a zona a tratar.
O irradiador comporta preferivelmente um ou váriosformadores de imagem 4 permitindo formar pelo menos uma imagem emdistância sobre a zona a tratar Z.
O ou os formadores de imagem podem, em uma versãosimplificada, utilizar uma máscara ou um negativo e uma óptica de projeçãosobre a zona a tratar. O negativo pode ser um negativo UV, permitindo aformação de uma imagem em luz UV ou UV próximo.
A fonte 2 pode comportar qualquer tipo de elemento luminoso,por exemplo lâmpada incandescente, lâmpada halogênica, lâmpada comdescarga e/ou elemento eletroluminescente, notadamente um ou vários LEDs,OLED ou outras tecnologias eletroluminescentes.
O irradiador 3 pode comportar, como isto será detalhadoadiante, várias fontes a fim de emitir por um lado no UV ou no UV próximo epor outro lado no visível, notadamente fora do UV próximo.
Com vantagem, o irradiador comportando a ou as fontes de luze o ou os formadores de imagem pode emitir seletivamente no UV ou no UVpróximo e no visível.
A passagem de uma projeção de imagem em luz visível a umaprojeção de imagem em luz UV pode ser feita por uma mudança de fonte,graças por exemplo a um espelho móvel, à utilização de uma superfíciesemitransparente, com a adição ou a retirada de um filtro e/ou a utilização deum duplicador ou triplicador de freqüência.
O emprego de luz visível pode permitir, como será detalhadona seqüência, ver a imagem projetada sobre a zona a tratar antes de realizar arevelação e/ou fazer regredir a fotomaquiagem de uma zona já revelada pelomenos parcialmente, quando o ou os agentes fotorreveláveis assim opermitirem.
O sistema de fotomaquiagem pode comportar, como ilustradona figura 1, uma calculadora 10, que pode estar associada a uma interface deusuário 11, comportando por exemplo um teclado, um mouse, uma telasensível ao toque, um drive de reconhecimento de voz, um tablete gráfico, umjoystick e/ou um pad sensível ao toque, esta lista não sendo limitativa.
A calculadora 10 pode comportar um microcomputador e, demaneira mais geral, qualquer meio de cálculo, analógico e/ou numérico,realizado com a ajuda de, por exemplo, microcontroladores,microprocessadores e/ou redes lógicas programáveis.
A calculadora 10 pode ser realizada sob forma de um ou váriosaparelhos e no caso da utilização de um formador de imagem eletrônico, estaúltima pode, conforme o caso, realizar todos os cálculos ou uma parte dosmesmos. A calculadora 10 pode igualmente estar associada a um meio devisualização 12 que é por exemplo uma tela colorida, por exemplo de tipoLCD, plasma, OLED ou catódico, eventualmente sensível ao toque. Este meiode visualização 12 pode ser utilizado para, como detalhado na seqüência,apresentar a zona tratada em curso de tratamento, permitir controlar otratamento e/ou apresentar uma simulação.A calculadora 10 pode ainda estar associada a um meio dearmazenamento de dados 13, por exemplo um disco rígido, banda magnética,disco óptico e/ou memória flash, o meio de armazenamento de dados podendoser integrado na calculadora 10, no irradiador 3 e/ou pelo menos ser deslocadaparcialmente no seio de um sistema de armazenamento de dados externo.
A calculadora 10 pode estar associada a uma interface de rede14 que pode permitir por exemplo transferir por download os dados úteis àfotomaquiagem ou transmitir a terceiros ou a um servidor os dados relativos auma fotomaquiagem em curso ou realizada.
A calculadora 10 pode com vantagem comandar, conforme ocaso, a ou as fontes produzindo a luz utilizada para formar a imagem, a fim deque a imagem seja formada com iluminante pré-definido.
O formador de imagem é com vantagem um formador deimagem eletrônica matricial endereçável, como descrito adiante, ao qual acalculadora pode endereçar os dados a fim de provocar a projeção sobre azona Z a tratar de uma imagem pré-definida.
O sistema de fotomaquiagem pode ser dotado de, pelo menos,um sistema óptico e/ou eletrônico permitindo focalizar a imagem, de modomanual ou automático e com vantagem meios permitindo evitar os tremidos.Para imobilizar a zona durante o tratamento relativamente aoirradiador, o sistema de fotomaquiagem pode comportar meios deimobilização da pessoa, permitindo evitar os tremidos e os resultados fora defoco.
Quando a imagem é formada sobre um rosto, o sistema defotomaquiagem pode ser configurado para detectar que o rosto encontra-se emrepouso, e comandar o formador de imagem em função desta detecção.
O sistema de fotomaquiagem 1 pode comportar uma parteplana ou podendo se casar com a forma de uma parte do corpo e pode-sedemarcar esta parte sobre a zona a tratar.O sistema de fotomaquiagem pode, em variante ouadicionalmente, comportar um sistema de retificação dos movimentos, domesmo tipo, por exemplo, que os utilizados para estabilizar as imagens nosaparelhos fotográficos ou as câmeras.
Quando o rosto é tratado, o sistema de fotomaquiagem podecomportar um meio 8 de imobilização da pessoa a tratar, sob a forma de umtira de suporte facial, como ilustrado a figura 2.
Em variante, o irradiador 3 é portátil e pode fixar-se sobre umaarmação usada pela pessoa a tratar, a fim de iluminar uma zona do rosto porexemplo.
O sistema de fotomaquiagem 1 pode comportar um dispositivoóptico de aquisição 16 que pode, em um exemplo de realização da invenção,transmitir dados à calculadora 10 para que esta última possa propor umafotomaquiagem e/ou controlar a realização da mesma, como será detalhadoabaixo. O dispositivo óptico de aquisição 16 pode com vantagem ter um eixode visão sensivelmente paralelo à direção de projeção da imagem. Odispositivo óptico de aquisição pode ser de tipo monopixel ou multipixel, ereceber diretamente a luz emitida pelo formador de imagem ou receber a luzrefletida pela zona Z a tratar.
O dispositivo óptico de aquisição eventual, o irradiador, acalculadora eventual e a tela de visualização eventual podem ser realizadossob a forma de elementos separados ou integrados em uma mesma caixa. Oirradiador e o dispositivo óptico de aquisição podem com vantagem serintegrados em uma mesma caixa ou ser tornados solidários no deslocamentode modo diferente.
A tela de visualização pode ser fixada na parte de trás da caixado irradiador ou integrada na caixa. Conforme o caso, o dispositivo óptico deaquisição comporta um meio de iluminação interno para uma aquisiçãorigorosa.A caixa do irradiador pode ainda ser móvel e ser aplicadasobre a pele por exemplo, ou ser mantida na mão. Em um exemplo derealização da invenção, a caixa do irradiador pode ser colocada, por exemplosobre uma mesa. Neste caso, ela pode se aproximar do rosto para enquadrá-lana caixa, ao se inclinar, por exemplo.
O sistema de fotomaquiagem pode ser dotado de meios paradetectar a abertura ou o fechamento dos olhos e/ou da boca, a fim de parar ounão projetar a irradiação no caso de abertura dos olhos e/ou da boca. Odispositivo óptico de aquisição 16 pode fornecer uma imagem que é analisadapara este efeito pela calculadora 10.
Quando a imagem é formada sobre um rosto, o sistema defotomaquiagem pode ser configurado para identificar o rosto e o formador deimagem pode ser comandado em função pelo menos desta identificação.
O sistema de fotomaquiagem é concebido com vantagem parapermitir ao usuário avaliar, de maneira visual ou não, a evolução dafotomaquiagem.
O sistema de fotomaquiagem pode comportar, para este efeito,uma janela permitindo uma visualização direta da zona tratada durante airradiação, esta visualização efetuando-se, conforme o caso, através de umfiltro UV. A fim de deixar espaço para uma visualização direta, a emissão daluz pode ser feita desde um lugar deslocado e pode-se empregar, paraconduzir a luz e focalizar os raios luminosos sobre a zona a tratar, fibrasópticas ou pelo menos um espelho ou um prisma, por exemplo.
Representou-se parcial e esquematicamente na figura 3 umsistema de fotomaquiagem comportando dois formadores de imagem 4a e 4b,emitindo respectivamente luzes UV e visível, em direção à zona Z a tratar.Uma janela 403 é tratada entre estes formadores de imagem 4a e 4b, parapermitir uma observação da zona Z em curso de tratamento.
Pode-se ainda deslocar a zona de visualização graças a umespelho 404 ou qualquer outro sistema óptico, por exemplo de fibra óptica ouprisma, como ilustrado na figura 4.
Em presença de um dispositivo óptico de aquisição como umacâmera de vídeo ou um aparelho fotográfico numérico, a visualização da zonatratada Z pode ser feita sobre uma tela que pode ser colocada sobre oirradiador ou ser deportada.
Na figura 5, ilustrou-se a possibilidade de realizar o irradiador3 deslocando-se, com a ajuda de espelhos 18, o feixe luminoso dirigido para azona Z a tratar, o que pode permitir uma observação pelo usuário da zona Ztratada através de uma janela 20 do irradiador.
Na figura 6, ilustrou-se a possibilidade de realizar o irradiadorcom duas fontes luminosas 2a e 2b, emitindo, respectivamente, no UV e novisível. O irradiador representado na figura 6 comporta um filtro colorido302, por exemplo verde, colocado na frente da fonte 2b, uma óptica decolimação regulável 303 e um espelho móvel 304. O irradiador 3 permite,neste exemplo, colocar um negativo 308 sobre o caminho óptico. A óptica decolimação regulável 303 permite fazer aparecer a imagem do negativo emuma certa distância da saída óptica do irradiador 3, por exemplo uns vintecentímetros.
O irradiador 3 é dotado de dois interruptores 306 e 307. Oprimeiro coloca em ação as fontes 2a e 2b. O espelho móvel 304 é disposto demodo que só a irradiação em luz visível seja dirigida para a saída óptica parauma posição dada do segundo interruptor. O acionamento deste últimodesloca o espelho móvel, por exemplo acionando um micromotor ou umeletroímã, e a irradiação UV então é dirigida para o negativo 308.
O sistema de fotomaquiagem comporta, com vantagem, comomencionado acima, um formador de imagem eletrônica matricial endereçável.
Formador de imagem eletrônica matricial endereçável
Um formador de imagem matricial endereçável permiteprojetar uma imagem pixelizada cuja resolução é por exemplo superior a 10por 10 pixéis e preferivelmente superior a 10 por 100 pixéis.
Quando o formador de imagem é um formador de imagemeletrônica matricial endereçável, a imagem formada sobre a zona a tratar éformada por pixéis que são acesos ou apagados, eventualmente cada um deacordo com um nível de tons de cinza pré-definidos. A título de exemplo,representou-se na figura 2A um detalhe da figura 2 onde a fotomaquiagem P,que é realizada, consiste em um contorno dos Lábios. Representou-se, nafigura 2A, a localização dos diferentes pixéis da imagem projetada, somentedos pixéis correspondendo ao contorno a realizar tendo sido acesos. Arevelação da composição fotorrevelável termicamente estável é feita emcorrespondência com o estado dos pixéis.
A luz saindo do formador de imagem matricial endereçávelpode ser monocromática ou multicromática, e preferivelmente o formador deimagem matricial endereçável é capaz de emitir seletivamente, por um lado,no UV ou no UV próximo e, por outro lado, no visível fora do UV próximo, aluz emitida no visível podendo ser luz branca ou uma luz colorida,eventualmente monocromática.
A calculadora 10 pode determinar a imagem numérica em cujabase o formador de imagem eletrônica é controlado, em particular o nível detons de cinza de cada pixel, assim eventualmente o comprimento de ondadominante da luz ao nível de cada pixel.
O formador de imagem matricial endereçável pode serrealizado com base em várias tecnologias.
Pode-se empregar a tecnologia dita DLP {Digital LightProccessing) inventado pela empresa TEXAS INSTRUMENTS, que utilizaum chip DMD (Digital Micromiror Device) composto de milhares demicroespelhos que podem ser comandados individualmente em orientação sobo efeito de um impulso elétrico e podem refletir ou não de acordo com a suaorientação um feixe luminoso incidente a fim de retorná-lo ou não para asaída óptica do formador de imagem. A imagem a projetar é formada sobre amatriz de espelhos. Os níveis de cinzas de cada pixel (por exemplo emnúmero de 256 níveis) podem ser comandados alterando a relação cíclica.
A figura 7 representa um exemplo de realização de umformador de imagem eletrônica 4, realizado de acordo com esta tecnologia,utilizando uma chip DMD de referência 111. Este último pode ser fixadosobre uma placa 112 que pode comportar, além disso, um processador 113para controlar o chip, bem como eventualmente uma memória 114. Noexemplo ilustrado, o chip é representado sobre a mesma placa que oprocessador 113 e a memória 114, mas estes últimos podem ser dispostosdiferentemente.
O formador de imagem 4 representado na figura 7 recebe a luzde uma fonte 2 que pode ser uma fonte podendo emitir ao mesmo tempo noUV e/ou no visível ou uma fonte podendo emitir seletivamente no visível ouno UV.
A fonte 2 pode ser uma lâmpada halogênica com emissão nosespectros UV e visível, uma lâmpada de descarga ou de um ou vários LEDscapazes de emitir, por exemplo, no UV e em luz branca ou em uma cor dada.
O formador de imagem 4 pode comportar, como ilustrado,ópticas 118, 119e 120 respectivamente para condensar a luz, focalizá-la sobreo chip DMD e assegurar a aplicação sobre a zona a tratar.
Quando a fonte 2 apresenta um espectro de emissão ao mesmotempo no UV e no visível, o formador de imagem 4 pode comportar, comoilustrado, uma roda de filtros 130, que intersecciona o feixe luminoso, porexemplo entre a óptica de condensação 118 e a de focalização 119. Um chiprecebe, de acordo com a posição da roda de filtros 130, uma luz UV ou umaluz visível, que é em seguida dirigida para a saída óptica. Pode-se assimformar sobre a zona a tratar uma imagem seletivamente em luz visível e/ou noUV.
O irradiador de acordo com a alternativa da figura 8, utilizavários chips DMD fixadas sobre um prisma que divide a luz incidenteproveniente da fonte 2 em, pelo menos, dois feixes tendo comprimentos deonda dominantes diferentes, por exemplo respectivamente no UV ou no UVpróximo e no visível.
Os feixes luminosos refletidos pelos chips DMD sãoprojetados em direção à zona a tratar.
Controlando o chip DMD associado ao feixe UV ou UVpróximo e o associado ao feixe de luz visível, pode-se projetar sobre a zonatratar quer uma luz UV, quer uma luz visível, quer eventualmente as duas aomesmo tempo, o que pode ser útil quando a revelação é relativamente lenta, afim de poder controlar visualmente o bom posicionamento da luz servindo àrevelação.
O irradiador pode ainda utilizar a tecnologia dita LCD.
No exemplo da figura 9, a fonte 2 é dirigida sobre os espelhosdicróicos 125 que geram, pelo menos, dois feixes luminosos de diferentescomprimentos de onda dominantes, um destes feixes tendo por exemplo umcomprimento de onda dominante no UV ou no UV próximo e o outro novisível.
Os feixes são dirigidos por espelhos 125 e 126 em direção detelas 127 com matriz LCD sobre a qual é formada a imagem a projetar,produzindo imagens monocromáticas para um sistema de prismas 128, o qualpermite retornar a imagem, por intermediário da óptica de projeção 120, emdireção à superfície a tratar. De acordo com o grau de opacidade das telas127, a luz emitida é uma luz no visível ou no UV.
O irradiador 3 ilustrado na figura 10 comporta uma tela 132com matriz de LCD, e uma fonte 2 que ilumina a tela 132. A imagem formadasobre esta última é projetada, graças à óptica de projeção 120, sobre a zona atratar. A fonte 2 é, por exemplo, capaz de emitir seletivamente no UV ou novisível.
A tela 132 pode também, em uma variante, substituir onegativo 308 do exemplo da figura 6.
O sistema de projeção pode ainda ser baseado sobre atecnologia dita LCOS de cristais líquidos sobre silício. A tecnologia LCD édita transmissiva, porque a luz atravessa uma tela de LCD enquanto que atecnologia DLP é dita refletiva, porque a luz é refletida pelos microespelhosdo chip DMD. Na tecnologia LCOS, os espelhos dos chips DMD sãosubstituídos por uma superfície reflexiva recoberta com uma camada decristais líquidos, que podem ser comutados entre um estado de passagem e umestado de bloqueio. Modulando-se a freqüência de abertura e de fechamentodos cristais líquidos, pode-se fazer variar o nível de cinzas de um pixel.
Podem-se utilizar as disposições ilustradas nas figuras 7 e 8por exemplo, substituindo os chips DMD por chips LCOS.
A figura IOA representa um irradiador com chip LCOS. Umsistema de lentes 901 pode ser disposto entre a fonte 2, por exemplo umalâmpada UV, e um espelho semi-transparente 903. Este último reflete a luzproveniente da fonte em direção ao chip 900. Este último reflete de novo a luzem direção a um sistema de focalização 120, que projeta a imagem pixelizadasobre a zona a tratar.
De modo geral, a imagem fornecida pelo formador de imagemmatricial endereçável comporta uma matriz de pixéis cujos níveis de cinza sãoindividualmente endereçáveis, cada nível de cinza por exemplo codificadosobre pelo menos 4 bits, melhor 8 bits. A luz associada a cada pixel podeigualmente ser objeto de uma codificação, conforme o caso.
A imagem a projetar pode ser fornecida ao formador deimagem eletrônica sob a forma de sinal de vídeo VGA, SVGA, compósito,HDMI, SVIDEO, YCbCr, óptico, entre outros padrões, ou sob a forma dearquivo informático imagem ou vídeo, por exemplo .jpeg, .pdf, .ppt,... Sobreestas imagens, quando elas não são monocromáticas, uma cor pré-definidasobre a imagem no arquivo pode comandar o nível de UV ou de UV próximo,por exemplo.
O formador de imagem eletrônica é realizado com vantagemde modo a poder modificar a natureza da luz emitida sem mudar a imagem;por exemplo, os pixéis da imagem conservam seus níveis de cinza e só oespectro de emissão da fonte utilizada a montante muda. Isto pode permitirvisualizar uma imagem sobre a zona a tratar e, em seguida, revelá-la,simplesmente modificando o espectro de emissão da fonte.
O formador de imagem pode ser utilizado para projetar umaluz visível a fim de apagar seletivamente um ou vários agentes fotorreveláveise realizar uma fotomaquiagem a partir de uma camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável no estado revelado. Neste caso, oformador de imagem é por exemplo um projeto de vídeo convencional.
Escolha da imagem projetada
Notadamente quando da utilização de um formador de imagemeletrônica endereçável, o sistema de fotomaquiagem é dotado preferivelmentede um meio permitindo escolher a imagem projetada. Isto pode ser feitograças a uma escolha em uma biblioteca de imagens, com eventualmente umdesfile de várias imagens desta biblioteca e seleção pelo usuário de umaimagem arquivada. As imagens podem ser armazenadas sob formadigitalizada ou fotográfica, por exemplo no meio de armazenamento de dados.A biblioteca de imagens pode ser incluída no sistema de fotomaquiagem ouser telecarregável.
Em um exemplo de realização da invenção, utiliza-se umaimagem feita sob medida a partir da pessoa destinada a receber afotomaquiagem, ou de um modelo como uma celebridade ou uma pessoa deestética dada, as imagens podendo ser procedentes de pessoas não maquiadasou maquiadas. Pode-se também utilizar imagens provenientes de desenhos,quadros, esboços ou caricaturas para gerar a imagem projetada.
A calculadora pode ter em sua memória ou pode carregar pelomenos um modelo pictórico, sob a forma, por exemplo, de um traço ou toquede cor, ou mesmo um simples ponto ou uma série de traços, toques ou pontos.
A imagem formada pode ser determinada automaticamente emfunção da imagem adquirida. Isto pode permitir adaptar a imagem projetada àmorfologia e/ou à cor do rosto.
A calculadora pode, partindo da posição do rosto capturado,posicionar corretamente a imagem destinada a realizar a fotomaquiagem.
O sistema de fotomaquiagem pode assim ser utilizado em umprocesso comportando as etapas consistindo em:
- adquirir pelo menos uma imagem da zona a maquiar doindivíduo,
- comandar o formador de imagem em função da imagemassim adquirida.
A aquisição da imagem é efetuada, por exemplo, com a ajudado dispositivo óptico de aquisição 16, o qual pode ser adaptado para capturaro conjunto ou uma parte do rosto, ou qualquer outra zona do corpo tratada.
Por exemplo, para realizar uma fotomaquiagem sobre aspálpebras superiores, podem-se realizar as etapas seguintes:
- capturar a imagem do rosto, subtraindo a zona das pálpebras,
- a composição fotorrevelável termicamente estável tendo sidoaplicada sobre a zona das pálpebras, irradiar o modelo pictórico a realizar nopróprio local da zona das pálpebras; assim, a fotomaquiagem resultante éformada no lugar certo. A irradiação no local da zona a tratar pode ser feitaacendendo apenas os pixéis correspondentes, no caso em que a imagem ésusceptível de cobrir, em caso de acender todos os pixéis, uma zona muitomais extensa. A fim de se beneficiar da melhor resolução, a zona tratada podeabranger, por exemplo, pelo menos os 2/3 do número total de pixéis daimagem.
A calculadora pode também modificar a forma do modelopictórico para adaptá-lo à forma do rosto. Assim, por exemplo, caso se desejerealizar uma maquiagem dos lábios, podem-se realizar as etapas seguintes:
- capturar a imagem do rosto, subtraindo a zona dos lábios,
- comparar a forma dos lábios com o modelo pictórico areproduzir,
- modificar o modelo pictórico para que ele se inscreva naforma dos lábios,
- uma composição fotorrevelável termicamente estável tendosido aplicada sobre os lábios, irradiar estes últimos para realizar o modelopictórico assim modificado. Este processo pode ser aplicável igualmente aoutras regiões do corpo.
Assim, o sistema de fotomaquiagem pode ser dotado dasquatro funções seguintes:
- capturar a imagem do rosto ou qualquer outra região docorpo a tratar,
- fixar o posicionamento do modelo pictórico a realizar sobre aparte do rosto ou o corpo devendo receber o mesmo, e analisar a imagem dorosto ou qualquer outra parte a tratar,
- opcionalmente, modificar a forma do modelo pictórico paraadaptá-lo a forma do rosto,
- comandar a projeção da imagem destinada a realizar afotomaquiagem.
O sistema de fotomaquiagem pode comportar meios deaquisição da forma 3D do rosto. O sistema de fotomaquiagem pode comportarum dispositivo óptico de aquisição adaptado para detectar o relevo, porprojeção de franjas por exemplo, e/ou adaptado para detectar o brilho.Em um exemplo de realização da invenção, o modelo pictóricoutilizado é determinado automaticamente. Esta escolha pode ser feita demaneira aleatória ou seguindo uma lógica programada, destinada a otimizarpor regras a estética do rosto, para respeitar, por exemplo, uma lógica deharmonia das cores ou uma lógica de harmonia natural do rosto. Assim, porexemplo, para um rosto de tez corada, é possível realizar sinais de sardas.
A escolha pode ser também feita seguindo uma lógica derestabelecimento da simetria para os rostos apresentando assimetrias e/ou deseguindo uma lógica de sombras e de luzes, pela qual pode-se tornar maisredondo um rosto demasiado anguloso ou o inverso, ou igualmente retificarproporções pouco estéticas ou naturais.
Em um exemplo de realização da invenção, o sistema defotomaquiagem propõe vários modelos pictóricos, deixando ao usuário oprazer de selecionar um. A expressão destas propostas pode ser feita demaneira gráfica, por exemplo por arquivo sobre uma tela. Pode-se sobrepor auma imagem do indivíduo destinado a receber a fotomaquiagem o modelopictórico proposto, ou este último pode ser exibido sobre uma teladescrevendo o rosto por um esquema. Qualquer interface permitindo aousuário selecionar um modelo pictórico pode ser utilizada. Por exemplo, adescrição de um modelo pictórico proposto ao usuário pode ser feita demaneira verbal, pela descrição das ações que o sistema de fotomaquiagempropõe realizar.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado paradetectar de maneira automática um defeito cutâneo sobre a zona a tratar e oformador de imagem pode ser comandado em função da natureza do defeitodetectado.
O sistema de fotomaquiagem pode ser dotado de funçõesespecíficas de reconhecimento, destinadas por exemplo a reconhecer osdefeitos, por exemplo:-sinais, pontos pretos, bolhas, manchas de vinho, manchasavermelhadas,
- rugas, fissuras, vergões, veias,
- relevos fundos ou protuberantes, como cicatrizes,
- assimetrias,
- descamação,
- pele fosca ou pele brilhante,
- pêlos.
Os defeitos podem ser detectados por análise de imagem e/oudo relevo. A análise de imagem pode ser uma análise de imagem 3D. Aanálise de imagem pode comportar uma análise da cor e/ou do brilho.
O sistema de fotomaquiagem pode também ser dotado defunções permitindo calcular ou escolher um modelo pictórico destinado alimitar a visibilidade destes defeitos. Entre estes modelos pictóricos, podem-se citar os destinados a obscurecer algumas partes detectadas comoapresentando defeitos, e as destinadas a redesenhar algumas partes, no casonotadamente cicatrizes ou assimetrias.
Em outro exemplo de realização da invenção, o usuário ouuma terceira pessoa pode definir o modelo pictórico a realizar. Assim, ousuário ou a terceira pessoa pode enviar comandos que serão interpretadospelo sistema de fotomaquiagem. Estes comandos podem ser gráficos e ossistemas de fotomaquiagem podem comportar uma interface homem máquinado tipo de tela sensível ao toque. O usuário envia as ordens de maquiagemdesignando sobre a imagem do rosto ou sobre um esquema de rosto as zonassobre as quais ele quer realizar um traço de maquiagem. O sistema defotomaquiagem pode ser configurado para interpretar as instruções dousuário, adaptá-las à topografia do rosto e depois realizar a fotomaquiagem.
Os comandos podem ser descrições, por exemplo "preencher azona dos lábios com vermelho" ou serem intuitivos, por exemplo"maquiagem das pálpebras". O sistema de fotomaquiagem interpretará então,de maneira convencional ou programada especificamente, que ele deve adotarum modelo pictórico por default.
Os comandos podem ser programados e os programas podemser personalizados.
O indivíduo que escolhe entre os modelos pictóricos propostosou que determina os modelos pictóricos a realizar pode ser a pessoa que semaquia, ou outra pessoa, como um maquiador profissional. A escolha ou aelaboração dos modelos pictóricos pode ser feita no mesmo lugar onde é feitaa fotomaquiagem, ou a distância. Neste último caso, o sistema defotomaquiagem pode ser dotado de um meio de comunicação permitindocomunicar a imagem da zona a tratar, por exemplo a interface de rede 14acima citada.
O sistema de fotomaquiagem pode eventualmente ser dotadode um meio permitindo capturar maquiagens a partir de revistas ou outrossuportes e fazer modelos pictóricos que ele poderá depois reproduzir sobre azona a tratar, por exemplo um "escaner" ou uma leitora de chips RFID, o chipcontendo a descrição da maquiagem ou uma ligação Internet permitindo fazera transferência de dados. Este chip pode estar contido em uma embalagemcontendo a ou as composições a utilizar para realizar a fotomaquiagem ouestar contido em um artigo de vestimenta ou outro acessório apresentando ummotivo específico, que poderá ser reproduzido por fotomaquiagem.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado para fazerdesfilar todos os tipos de modelos pictóricos, sob a forma de simulações, afim de permitir a uma pessoa escolher entre estas o modelo a realizar.
O sistema de fotomaquiagem pode oferecer a possibilidade detentar rapidamente todas as espécies de modelos, diretamente sobre o rosto.Assim, a pessoa pode verificar, em versão real, a adequação deste ou destesmodelos sobre ela. Estes modelos podem ser imagens projetadas em luzvisível sobre o rosto, que não revelam a composição fotorreveláveltermicamente estável, ou fotomaquiagens realizadas por meio da composiçãofotorrevelável termicamente estável e apagáveis, por exemplo por irradiaçãoem luz visível.
O sistema de fotomaquiagem pode com vantagem guardar namemória, nos meios de armazenamento 13, vários modelos pré-registrados ememorizar os modelos pictóricos que ele pôde realizar. Desta maneira, ousuário pode utilizar ou trocar os modelos pictóricos registrados.
Em um exemplo de realização da invenção, uma vez ummodelo pictórico retido, a adaptação do modelo pictórico à topografia dorosto da pessoa e a realização da fotomaquiagem por projeção da imagem sãoefetuadas automaticamente. O lapso de tempo separando a captura do rosto ea realização da imagem pode ser tornado relativamente curto, por exemplomenos de um segundo.
Em outro exemplo de realização da invenção, a pessoarecebendo a fotomaquiagem ou uma terceira pessoa pode intervir durante odesenrolar das operações. Neste caso, a realização da maquiagem pode sermais lenta do que previamente. O sistema de fotomaquiagem pode serconfigurado de maneira a permitir à pessoa ou terceira pessoa visualizar aprogressão da fotomaquiagem, por exemplo sobre a tela 12, a fim de retardarou parar o seu desenrolar.
O sistema de fotomaquiagem pode eventualmenteregularmente recapturar o rosto de forma a recomeçar as operações de fixaçãoe de adaptação do modelo pictórico ao rosto, eliminando assim eventuaisproblemas que poderiam ocasionar os movimentos da pessoa durante airradiação destinada a revelar a composição fotorrevelável termicamenteestável.
Podem-se realizar várias fotomaquiagens parciais sucessivas.Assim, pode-se determinar, gradualmente na fotomaquiagem, cada modelopictórico, estimar a olho nu seu resultado, depois escolher o modelo pictóricoseguinte e assim em diante, construindo assim progressivamente afotomaquiagem.
Como mencionado acima, o sistema de fotomaquiagem podeser configurado para avaliar, graças um ou vários programas especializados,os modelos pictóricos mais adaptados a um rosto ou a uma parte de um rosto.Assim, a fotomaquiagem pode ser feita realizando um primeiro modelopictórico, depois avaliando uma segunda vez o rosto para então deduzir onovo modelo pictórico a realizar, e assim em diante.
E possível tratar uma parte do rosto de maneirasemiautomática e uma outra parte de maneira automática. É também possíveltratar uma parte do rosto de maneira automática até um determinado ponto,depois prosseguir de maneira semiautomática a fotomaquiagem, ouinversamente.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado para tomaruma imagem, por exemplo através do dispositivo acima citado de aquisiçãoóptica, extraindo eventualmente uma parte correspondente à zona a tratar, epermitir retificar, conforme o caso, esta imagem para melhorar a reproduçãouma vez projetada.
O sistema de fotomaquiagem utilizado é configuradopreferivelmente para permitir ao usuário, partir de uma imagem projetadasobre o rosto ou sobre qualquer outra zona a tratar, retificar a forma, porexemplo por ampliação, encolhimento, em uma ou duas dimensões. Asmodificações também podem ser mais complexas. Assim, pode-se, porexemplo, retificar uma parte da imagem, alongar uma zona específica,modificar a dimensão dos traços... Assim, podem-se utilizar as ferramentashabitualmente presentes nos "software" de realização e retoque de imagem,como o Fotoshop® por exemplo. O retoque da imagem pode ser efetuado,conforme o caso, graças um envio de informação pelo dispositivo óptico deaquisição, a calculadora podendo conhecer a reprodução da imagem projetadae modificar a mesma automaticamente até atingir o resultado desejado,quando da execução de um circuito de "software" pelo sistema defotomaquiagem.
Realização progressiva da fotomaquiagem
A fotomaquiagem pode realizar as etapas consistindo em:
- aplicar uma composição fotorrevelável termicamente estávelsobre uma zona a tratar,
- irradiar a zona com uma luz escolhida para revelarprogressivamente a composição fotorrevelável termicamente estável,respectivamente para apagar progressivamente a composição fotorreveláveltermicamente estável,
- interromper e/ou modificar as características da irradiaçãoquando o aspecto desejado é atingido, este aspecto correspondendo, por
exemplo, a uma revelação parcial da composição fotorrevelável termicamenteestável, respectivamente um apagamento parcial da composiçãofotorrevelável termicamente estável.
Pode-se assim obter mais facilmente resultados de maquiagemde intensidade dosada. Durante a iluminação progressiva, o usuário e/ou osistema de fotomaquiagem podem supervisionar o avanço da fotomaquiageme podem parar a sua evolução no momento em que o resultado desejado éatingido.
Pode-se mesmo proceder, se a composição fotorreveláveltermicamente estável permitir, a retoques para ainda refinar a fotomaquiagem,quer quando da fotomaquiagem, quer mais tarde.
A irradiação pode ser interrompida depois retomada pelomenos uma vez.
O comprimento de onda dominante e/ou a intensidade dairradiação podem ser modificados antes que o aspecto desejado seja atingido.Por exemplo, modificando a intensidade da irradiação pode-se agir sobre avelocidade de revelação ou de apagamento da composição fotorreveláveltermicamente estável. Agindo sobre o comprimento de onda dominante, pode-se agir sobre a energia da irradiação e/ou sobre o efeito exercido sobre os ouos agentes fotorreveláveis.
O conjunto da imagem pode ser tratado de maneiraprogressiva, mas é também possível tratar a imagem porção por porção demaneira progressiva, por exemplo de maneira automática, programada ouprogramável.
A fotomaquiagem pode ser utilizada para criar sucessivamentevários motivos. Pelo menos um motivo tendo atingido o aspecto procuradopode cessar de ser irradiado enquanto que pelo menos um outro motivo aindaé irradiado. Os motivos são por exemplo sardas, que podem ser criadossucessivamente.
Assim, um programa específico pode ser executado pararealizar sardas, como representado a figura 13. O programa pode fazeraparecer as sardas, por meio de uma irradiação progressiva adaptada, querdesde o centro da zona em direção ao exterior da zona (figuras 13A a 13C),quer desde uma distribuição esparsa a uma distribuição densa (figuras 14A a14C), quer desde uma distribuição de pequenas sinais a uma distribuição desardas grandes, quer maneira aleatória (não ilustrado).
A irradiação pode ser suficientemente fraca para não conduzira uma revelação grande no momento após a sua ativação.
A fim de permitir uma revelação suficientemente lenta, aenergia E da irradiação durante um segundo pode ser inferior ou igual a 0,5E0, melhor 0,2 E0, onde Eo é a energia necessária durante um segundo pararevelar 80% da composição fotorrevelável termicamente estável. Pode ter E <0,2 E0. Considera-se que foram revelados 80% da composição fotorreveláveltermicamente estável quando o desvio de cor ΔΕ com o estado não reveladocorresponde a 80% do desvio de cor máximo atingível.
Do mesmo modo, quando se trata de apagar, a energia E' dairradiação durante um segundo pode ser inferior ou igual a 0,5 E10, onde E'0 éa energia necessária durante um segundo para apagar em 80% a composiçãofotorrevelável termicamente estável. Pode-se ter E1 < 0,2 EV
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado paraanalisar a cor da zona a tratar, depois o resultado desta análise pode servirpara comandar automaticamente a irradiação. Por exemplo, a cor pode seranalisada após a aplicação da composição fotorrevelável termicamente estávele antes que o aspecto desejado seja atingido. Isto pode permitir, por exemplo,parar automaticamente a fotomaquiagem quando o aspecto procurado éatingido. A medida da cor pode ser feita por exemplo por análise da cor dospixéis de uma imagem formada sobre a zona tratada.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado pararealizar uma análise de regiões pré-definidas da imagem e pode-se controlar airradiação atuando sobre a intensidade da irradiação em diferentes zonasobservadas, em função da cor nas regiões correspondentes. Quando airradiação é efetuada com um formador de imagem matricial endereçável,pode-se controlar precisamente, para este efeito, a irradiação em múltiplospixéis da zona tratada.
A irradiação pode ser constante ou variável. Em particular, elapode ser bastante forte durante um tempo dado, dito "de atualização", depoisser enfraquecida para uma fase "de refinamento".
O sistema de fotomaquiagem pode ser programado paradistribuir a irradiação por movimentos bruscos e intermitentes. Por exemplo,uma irradiação constante, seguida de um momento de parada, por exemplo deuma duração inferior ou igual a 3Os, e assim em diante. O usuário pode pararo processo quando considerar que está satisfeito.
No caso em que o usuário para ele mesmo a irradiação depoisa recomeça, a irradiação pode ser suficientemente lenta para permitir aousuário ver evoluir a cor, a irradiação evoluindo, por exemplo, a umavelocidade inferior ou igual a 3 unidades de E por segundo no espaço CIELab, por exemplo cerca de 2 unidades de E por segundo.
Quando a intensidade da irradiação é modulável, o sistema defotomaquiagem pode ser dotado de um órgão de comando para agir sobre avelocidade e/ou a amplitude da diminuição ou do aumento da irradiação, porexemplo um botão, captor, joystick, interface de comando vocal ou teclas decontrole, permitindo agir sobre a intensidade da irradiação, notadamente amontante do formador de imagem.
De acordo com exemplos de realização da invenção, o usuáriopode parar ou retardar a irradiação de acordo com seu desejo e isto pararefletir e/ou observar o resultado.
Pode-se prever que a irradiação possa ser feita em função daexecução pelo sistema de fotomaquiagem de um programa de irradiação e queo usuário possa quer interromper quer pausar o programa em execução, querpassar de um programa a outro. O programa permitindo definir a evolução dairradiação no tempo pode ser definido ou parametrável pelo usuário, pararegular por exemplo as velocidades de aumento ou de diminuição dairradiação.
O aumento ou a diminuição da intensidade da irradiação podenão provocar mudança na forma ou na extensão da imagem. Assim, pode-seutilizar para modular a irradiação sistemas elétricos e/ou ópticos que agemsobre o fluxo luminoso realizado, por exemplo pelo menos um filtro,diafragma e/ou polarizador, e/ou variador de potência elétrica para comandara fonte. A intensidade da irradiação pode também depender do nível de cinzados pixéis da imagem.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado paradeterminar automaticamente um programa de iluminação progressiva emfunção da fotomaquiagem a realizar. Por exemplo, se a fotomaquiagem sobreuma zona dada consiste em obter uma cor com uma saturação baixa, o sistemade fotomaquiagem pode propor e/ou aplicar um programa comandando umailuminação fraca. Se a fotomaquiagem sobre outra zona consiste em obteruma cor intensa, o sistema de fotomaquiagem pode propor e/ou aplicar umprograma consistindo em iluminar mais fortemente em um primeiro tempo,depois em iluminar mais fortemente em seguida, para permitir ao usuárioregular no detalhe a realização da fotomaquiagem. A iluminação efetuada emum primeiro tempo pode o ser com uma fluência pelo menos o dobro da que éaplicada em seguida.
Para determinar a intensidade da irradiação, o sistema defotomaquiagem pode se basear em um cálculo de dose a aplicar para atingir afotomaquiagem final e aplicar uma regra para deduzir o programa deiluminação. Por exemplo, se ele calcular que será necessária uma dose de X J,ele poderá aplicar rapidamente 80% de X (em um segundo por exemplo)depois aplicar os 20% posteriores ao ritmo de 5% por segundo, por exemplo.
Como mencionado previamente, o sistema de fotomaquiagempode ser dotado de um dispositivo óptico de aquisição permitindo medir a corda pele ou de outros materiais queratínicos, quer no início da irradiação, querdurante a fotomaquiagem. Ele pode utilizar estas informações para calcular oumodular a iluminação progressiva. Por exemplo, ele pode utilizar estasinformações para identificar o momento em que deve retardar ou parar ailuminação.
O ou os captores do dispositivo óptico de aquisição podem sermonocromáticos ou policromáticos, localização de medida monopixel oumultipixel.
Uma informação representativa do avanço da fotomaquiagempode ser transmitida ao usuário de diferentes maneiras, por exemplo porexibição de um valor representativo da cor da fotomaquiagem em curso ou deum valor representativo do grau de realização do processo, por exemplo empercentagem. Pode ocorrer também exibição sobre a tela de uma correpresentando a cor medida.
Regressão
O sistema de fotomaquiagem pode servir para diminuirprogressivamente a intensidade da fotomaquiagem, para fazer desaparecer ouregredir uma ou várias porções da fotomaquiagem, graças a uma iluminaçãopermitindo levar os agentes fotorrevelável para um estado não revelado.
Deste modo, o usuário pode retroceder, e melhor regular oresultado final. O sistema de fotomaquiagem é realizado com vantagem de talmodo que o usuário possa parar o retrocesso quando assim o desejar, reiniciara fotomaquiagem, e assim em diante.
A regressão da fotomaquiagem pode ser realizada, para algunsagentes fotorreveláveis, por exemplo escolhidos entre os diariletenos e asfulgidas, substituindo-se a totalidade ou parte da iluminação UV por umailuminação visível, por exemplo luz branca.
O sistema de fotomaquiagem é configurado preferivelmente demodo que esta iluminação visível se estenda pelo menos sobre a mesmasuperfície que a iluminação UV.
Caso de uma composição fotorrevelável termicamente estável com agentesfotorreveláveis múltiplos
Quando a composição fotorrevelável termicamente estávelcomporta vários agentes fotorreveláveis de sensibilidades máximas emcomprimentos de ondas respectivos diferentes, pode-se revelar seletivamenteum ou vários destes agentes fotorreveláveis atuando sobre o comprimento deonda.
Pode-se ainda utilizar uma composição fotorreveláveltermicamente estável com vários agentes fotorreveláveis diferentes, no estadojá revelado, e se apagando melhor em comprimentos de onda respectivosdiferentes. Conforme o caso, estes agentes fotorreveláveis podem serrevelados por uma mesma luz UV5 mas têm velocidades de apagamento novisível que variam em função do comprimento de onda, de tal modo queescolhendo esta possa-se privilegiar o apagamento de um agentefotorrevelável antes que .o.outro. Assim como acima, quando os agentesfotorreveláveis são reveláveis por uma luz UV, estes podem revelar-se comvelocidades diferentes em função do comprimento de onda no domínio UV, eatuando sobre este comprimento de onda UV pode-se privilegiar a revelaçãode um agente fotorrevelável em relação aos outros.Simulação da evolução da fotomaquiagem
Em um exemplo de realização da invenção, o sistema defotomaquiagem é dotado, além de ou em substituição de um sistema devisualização da evolução da fotomaquiagem, com um sistema de simulaçãoda evolução da fotomaquiagem.
O usuário pode então observar, antes e/ou durante afotomaquiagem, esta simulação, e basear-se acima para decidir retardar ouparar a fotomaquiagem, até mesmo retroceder.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado parapermitir simular o resultado da fotomaquiagem após a aplicação dacomposição fotorrevelável termicamente estável e antes que o aspectodesejado seja atingido. O avanço da simulação pode estar ligado ao avanço dairradiação sobre a zona a tratar, quer ela sirva para revelar a composiçãofotorrevelável termicamente estável ou, pelo contrário, para apagá-la. Umasimulação da evolução do aspecto da fotomaquiagem pode ser exibido sobreuma tela e/ou projetada sobre a zona tratada, quando o irradiador utilizadopermitir. A simulação pode ser projetada em uma luz que não provoca arevelação da composição fotorrevelável termicamente estável, nem seuapagamento, pelo menos sobre um curto período, o tempo para o observadorde decidir prosseguir com o tratamento.Utilização de ferramentas
Quando o sistema de fotomaquiagem comporta um formadorde imagem eletrônico, este último podendo ser comandado em função de umaferramenta manipulada pelo usuário, a calculadora podendo modificar aimagem projetada e/ou a intensidade da irradiação em função dedeslocamento da ferramenta. Esta última pode comportar uma parte aposicionar na frente ou sobre da zona a tratar ou na frente ou sobre uma telade visualização da zona a tratar. A ferramenta pode também comandar odeslocamento de um ponteiro sobre uma tela de visualização da zona a tratarou no seio da imagem formada sobre a zona a tratar.
O sistema de fotomaquiagem pode ser configurado parapermitir ao usuário controlar zonas específicas que ele deseja tratar com umairradiação progressiva, e utilizar para este efeito um meio de visualização, quepode comportar por exemplo uma tela sensível ao toque pela qual o usuáriopode comandar, apoiando sobre uma região específica da tela, a progressão dairradiação. De maneira ainda mais preferida, a tela sensível ao toque ésensível à intensidade da pressão exercida pelo usuário. O sistema defotomaquiagem pode analisar a pressão exercida sobre a tela e traduzir estapressão em intensidade de fotomaquiagem, controlando a intensidade da luze/ou a duração da irradiação sobre a região correspondente da zona a tratar.Assim, por exemplo, uma pressão mais forte exercida sobre a tela sensível aotoque será traduzida em uma intensidade de cor aumentada.
Em um exemplo de realização da invenção, o sistema defotomaquiagem pode detectar uma ferramenta colocada sobre ou na frente datela sensível ao toque, com o qual usuário pode atuar sobre a fotomaquiagem.
Por exemplo, o usuário pode dispor de várias ferramentasmunidas, cada uma, com um meio de identificação, por exemplo um códigode barras ou um chip RFID, de forma a poder ser identificada pelo sistema defotomaquiagem. Quando o usuário toma uma ferramenta específica, esta éreconhecida e cada ferramenta pode ser associada pelo sistema defotomaquiagem a um tipo de maquiagem particular.
Por exemplo, o usuário dispõe de várias ferramentascorrespondendo a traços de maquiagem mais ou menos espessos e/ouintensidades de cor mais ou menos altas, ou mesmo cores de maquiagemdiferentes. O usuário toma a ferramenta que deseja e pode deslocá-la sobre aimagem do meio de visualização para fazer evoluir a maquiagem. Umasimulação da maquiagem pode aparecer sobre a tela de visualização e apósuma validação eventual pelo usuário, a maquiagem aparecendo sobre o meiode visualização pode ser realizada automaticamente por fotomaquiagemcomandando o irradiador.
Ajuste e/ou modificação do conteúdo da imagem
Em um exemplo de realização da invenção, revela-se umacamada de fotomaquiagem com a mesma imagem de simulação que aprojetada em luz visível. Para isto, o sistema de fotomaquiagem pode serconfigurado para enviar uma imagem sobre a zona a tratar, por exemplo orosto, representando a simulação, deixando ao usuário a possibilidade de fixaresta imagem sobre o rosto, ou mesmo de alterá-la. Em seguida, uma vez aimagem corretamente ajustada e definida, envia-se sobre a mesma zona, pormeio da mesma óptica, ou por meio de uma óptica paralela, uma imagem quenão pode diferir da precedente em que ela é formada com uma luz UV ou noUV próximo. Em particular, a máscara, negativo ou matriz de pixéisendereçáveis, utilizados para definir a imagem, pode não ter sido modificadaquando da mudança de iluminante da luz visível para a luz UV. Para esteefeito, pode-se utilizar um sistema de fotomaquiagem dotado de uma fonteUV e uma fonte visível, com um ou dois formadores de imagem.
Se a imagem for obtida a partir de um diapositivo, este últimopode estar previsto para permitir realizar uma imagem com a fonte visível euma imagem com a fonte UV. Para isto, pode-se realizar o diapositivo comum material filtrante, ao mesmo tempo a luz UV e a luz visível.
Se a imagem for obtida com pelo menos uma matriz de pixéisendereçáveis de um formador de imagem eletrônico, várias configurações sãopossíveis:
- duas fontes luminosas, a saber, uma fonte UV e uma fonte
visível, e uma única matriz;
- duas fontes luminosas, respectivamente UV e visível, e duasmatrizes, respectivamente UV e visível. As imagens são reunidas, porexemplo com um prisma em X ou projetadas desde locais situados de umaparte e de outra da zona tratada;
- uma fonte luminosa emitindo ao mesmo tempo no UV e novisível e um formador de imagem UV ou visível, com por exemplo umespelho dicróico, um espelho móvel ou um filtro para selecionar a radiação desaída;
- uma fonte luminosa emitindo ao mesmo tempo no UV e novisível e duas matrizes respectivamente para o UV e para o visível.
A imagem projetada pode restringir-se a um contorno oualguns pontos de referência. A fotomaquiagem realizada em seguida podeinscrever-se entre estes pontos ou este contorno.
Por exemplo, no caso do tratamento dos lábios, pode-se usardois pontos de referência. O usuário aplica uma camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável. Projetam-se os dois pontos em umcomprimento de onda visível, incapaz produzir um efeito de fotomaquiagem,por exemplo com um comprimento de onda compreendido entre 450 e 800nm, e preferivelmente de 500 nm a 700 nm. O usuário posiciona estes doispontos sobre as duas comissuras dos lábios. Uma vez realizado oposicionamento, a irradiação UV forma uma imagem dos lábioscompreendida entre estes dois pontos.
Durante a iluminação UV, a imagem visível pode ser cortada,reduzida ou limitada a pontos de referência, ou deixada no mesmo estado quedurante a fase de projeção no visível.
Utilização da fotomaquiagem para realizar sobre o rosto um padrão detratamento depois usar o mesmo para tratar a zona
Aplica-se sobre a zona tratar um agente fotorrevelável, porexemplo escolhido entre os diariletenos ou fulgidas, tendo uma estabilidadetérmica suficiente de modo que a imagem, que é realizada, possa manter-sepelo menos 20 segundos, e preferivelmente pelo menos 1 minuto. O padrãopode ser uma imagem comportando pontos e/ou linhas de referência, comoilustrado na figura 11, onde se notam as linhas delimitando as zonas A, B e Crealizadas por fotomaquiagem. Conforme o caso, realiza-se, porfotomaquiagem, um sinal, por exemplo alfanumérico, informando ao usuáriosobre o produto e/ou o aplicador a utilizar nesta zona.
O usuário pode realizar a maquiagem ou outro tratamento emfunção do padrão assim revelado. Para isto, ele pode utilizar ferramentas demaquiagem clássicas. O usuário pode também utilizar o padrão realizado porfotomaquiagem para aplicar produtos de cuidado.
Por exemplo, realiza-se um diagnóstico das zonas necessitandoum cuidado específico, por exemplo por análise de imagem e/ou através deum ou vários captores sensíveis no estado cutâneo por exemplo, e realiza-seuma cartografia do tratamento a efetuar, que pode ser memorizada. Emseguida, utiliza-se o sistema de fotomaquiagem para fazer aparecer um padrãosobre o rosto, onde serão reveladas de modo colorido, pelo menostemporariamente, as zonas necessitando do cuidado. O usuário pode entãoaplicar sobre as zonas assim destacadas o ou os produtos de cuidado.
Posicionamento dos pontos de referência sobre o rosto, depois utilização deum aparelho reconhecendo estes pontos e servindo para realizar a maquiagemO usuário pode posicionar pontos de referência sobre o rostopor fotomaquiagem.Uma vez os pontos de referência colocados sobre a zona atratar, pode-se utilizar um aparelho dotado de meios de leitura dos pontos dereferência, e preferivelmente capaz igualmente de interpretar os mesmos senecessário. O aparelho pode ser dotado, em um exemplo de aplicação, comum sensor de multipixel, uma iluminação interna, e um meio de aplicação, porexemplo uma cabeça de impressão de jato de tinta.
Os pontos representam por exemplo uma linha. O usuáriodesloca sobre a pele o aparelho, que é configurado para analisar opticamente asuperfície. Por exemplo, supondo-se que a zona a tratar é delimitada por umcontorno fechado, quando o aparelho determina que ele atravesse umaprimeira vez uma linha, ele começa a depositar um material colorido, depoisquando ele atravessa uma segunda vez uma linha, ele para de depositar omaterial colorido.
Os pontos podem representar, quando eles são ligados, umaforma. O aparelho pode ser dotado de meios permitindo reconhecer estespontos e a forma correspondente. O aparelho pode depositar um materialcolorido de maneira a realizar esta forma. Para aquilo, o aparelho pode partirde um modelo que o faz coincidir com os pontos realizando retificaçõesgeométricas.
O depósito de material colorido pode definir uma curva ou umasuperfície inscrita em uma curva.
A cobertura da linha e/ou da superfície pode ser homogênea,aleatoriamente heterogênea ou geometricamente heterogênea, ou sejacomportando um motivo repetitivo.
Os pontos presentes sobre a zona a tratar podem definir umcódigo. O aparelho pode ser dotado de meios permitindo interpretar o códigocorrespondendo a estes p ontos, e aplicar um produto cuja seleção e/ou modode aplicação é efetuada em função do código reconhecido.
Por exemplo, alguns pontos são formados com um primeiromotivo e outros com um motivo diferente. O aparelho aplica dois produtosdiferentes ou um mesmo produto em concentrações diferentes em função domotivo detectado.
Composição fotoprotetora
Como lembrado acima, uma composição fotoprotetora podeser aplicada sobre a composição fotorrevelável termicamente estável uma vezo aspecto desejado atingido. Esta composição fotoprotetora pode agir comouma proteção para a radiação UV quando a irradiação permitindo revelar acomposição fotorrevelável termicamente estável é uma irradiação UV.
A composição fotoprotetora pode também, conforme o caso,agir como uma proteção a pelo menos a um comprimento de onda pré-definido no visível, em vista de limitar o risco de apagamento de um agentefotorrevelável, conforme o caso.
Um ou vários agentes ópticos assegurando à composiçãofotoprotetora um poder filtrante F da radiação solar (290 a 400 nm) indo de 2a 20, preferivelmente de 4 a 10, podem ser utilizados.
A composição fotoprotetora pode ser, conforme o caso, umproduto brilhante, oleoso ou emoliente, anti-brilho, um pó para bochechas, umblush, um esmalte ou um produto de base.
Agentes ópticos
Agentes ópticos fazendo tela de proteção à radiação servindo à revelação,notadamente UV ou UV próximo.
O ou os agentes ópticos acima citados podem ser escolhidosentre os filtros e as partículas difusoras ou outros agentes limitando atransmissão do UV, notadamente os UVA e/ou os UVB.
Este ou estes agentes ópticos podem ser escolhidos entre osfiltros inorgânicos, notadamente sob forma particulada e de dimensãonanométrica, e os filtros orgânicos.
O ou os agentes ópticos podem ser hidrofílicos ou lipofílicos.Os filtros orgânicos podem ser escolhidos entre os derivadosantranilatos, cinâmicos, os derivados salicílicos, os derivados da cânfora, osderivados benzimidazóis, benzotriazol, os derivados do benzalmalonato, asimidazolinas, a bis -benzoazolila, os derivados de benzoxazol, os derivados detriazina, os derivados de benzofenonas, os derivados de dibenzoilmetano, osderivados de beta, beta difenilacrilato, os derivados p-aminobenzóico,polímeros filtros e silicones filtros descritos no pedido WO 93/04665, osdímeros derivados de alfa alquilestireno, o 4,4-diarilbutadieno e as suasmisturas.
Os filtros hidrofilicos podem ser escolhidos entre os descritosno pedido EP A 678.292, por exemplo 3-benzilideno 2-cânfora, notadamenteo Mexoryl SX®.
Entre os filtros lipofílicos, podem-se citar os derivados dodibenzoilmetano, descrito nas publicações FR 2 326 405, FR 2 440 933, EP0 114 607, o Parsol® 1789 da empresa Givaudan, Eusolex da empresa Merck.Pode-se também citar o a-ciano-b, b-difenilacrilato de 2 etilhexila, chamadooctocrileno e disponível sob o nome comercial de Uvinul N 539 da empresaBASF.
Pode também citar o p-metilbenzilideno cânfora, vendida sobo nome comercial de Eusolex EX 6300 da empresa Merck.
Pode-se ainda utilizar como ativo óptico um filtro escolhidoentre benzofenona-3 (oxibenzona), benzofenona-4 (sulisobenzona),benzofenona-8 (dioxibenzona), bis-etilhexiloxifenol methoxifenil triazina(BEMT ou Tinosorb S), dietilamino hidroxibenzoil hexil benzoato (Uvinul +),etilhexil metoxicinamato, etil hexil salicilato, etil hexil triazona, metilantranilato (meradimato), (4-)metil-benzilideno cânfora (Parsol 5000),Metileno Bis-benzotriazolil tetrametilbutilfenol (Tinosorb M), ácido para-aminobenzóico (PABA), ácido fenilbenzimidazol sulfônico (Ensulizole),polissilicone 15 (Parsol SLX), trietanolamina salicilato.Pode-se ainda utilizar como agente óptico partículas difusorascomo os nanopigmentos de óxido de titânio ou de zinco, utilizáveis comofiltro, com diversos tratamentos de superfície de acordo com o meioescolhido. Os nanopigmentos têm tipicamente uma dimensão média de 5 a1OOOnm.
A concentração mássica total em tal agente (s) óptico (s) podeir de 0,001% a 30%, ou mesmo mais no caso das fórmulas secas ou quasesecas, em relação ao peso da composição fotoprotetora, antes de aplicação.
Preferivelmente, utilizam-se no seio da composição filtros ouassociações permitindo fazer uma proteção à radiação na banda indo de 320 a400 nm, e preferivelmente indo de 320 a 420 nm.
Ativos ópticos destinados a limitar a propagação da luz visível einfravermelha para o ou os agentes fotorreveláveis
Se os agentes ópticos fazendo proteção à radiação UVpermitem às zonas não reveladas serem protegidas, no caso de umacomposição fotorrevelável termicamente estável revelável por irradiação UV,pode-se também aplicar sobre a composição fotorrevelável termicamenteestável um ou vários agentes ópticos filtrando no visível, para proteger aszonas reveladas, e pode-se ter interesse em combinar os dois, a saber, filtraçãono UV e filtração no visível.
Numerosos colorantes ou pigmentos são utilizáveis. Emparticular, preferem-se os colorantes de cor próxima da pele, por exemplo oscolorantes amarelos, laranjas ou as misturas permitindo realizar matizesamarelos, laranjas, ocres, castanhos ou morenos ou então colorantesvermelhos que serão empregados de modo preferencial quer em pequenaquantidade, quer em mistura com um difusor branco ou amarelo, porexemplo, para dar ao matiz um aspecto pastel como rosa ou rosa bege.Preferem-se os matizes de colorantes levemente rosas para as peles rosadas,os matizes levemente amarelados para as peles rosadas e os matizes marromou castanhos para as peles ditas negras.
Os colorantes podem apresentar, sozinhos ou em mistura, umacromaticidade próxima da pele. São preferivelmente de croma C* (no sistemaHVC*) inferior a 40.
Os colorantes podem ser escolhidos entre:
- os pigmentos amarelos codificados pelo Color Index sob asreferências Cl 11680, 11710, 15985, 19140, 20040, 21100, 21108, 47000,47005,
- os pigmentos cor de laranja codificados no Color Index sobas referências CI 11725, 15510, 45370, 71105, e
- os pigmentos vermelhos codificados no Color Index sob asreferências CI 12085, 12120, 12370, 12420, 12490, 14700, 15525, 15580,15620, 15630, 15800, 15850, 15865, 15880, 17200, 26100, 45380, 45410,58000, 73360, 73915,75470.
Pode-se utilizar, no seio da composição fotoprotetora, pastaspigmentárias de pigmento orgânico como os produtos vendidos pela empresaHOECHST sob os nomes:
AMARELO COSMENYL IOG: Pigmento 5 t YELLOW 3 (Cl11710)
AMARELO COSMENYL G: Pigmento YELLOW 1 (Cl11680)
LARANJA COSMENYL GR: Pigmento ORANGE 43 (Clx71105)
Podem-se utilizar laças e, em particular, as conhecidas sob asdenominações D & C Red 21 (CI 45.380), D & C Orange 5 (CI 45370), D &C Red 27 (CI 45.410), D & C Orange 10 (CI 45.425), D & C Red 3 (CI45.430), D & C Red 7 (Cl 15.850:1), D & C Red 4 (Cl 15.510), D & C Red33 (CI 17.200), D & C Yellow 5 (CI 19.140), D & C Yellow 6 (CI 15.985), D& C Yellow 1 O (CI 77.002).Os colorantes podem ser iônicos ou neutros.
São particularmente apreciados os colorantes e pigmentosnaturais porque combinam bem com os matizes naturais e alguns perdemdurante o passar do tempo a sua cor. São por exemplo os extratos de plantasou as moléculas naturais reproduzidas artificialmente, sendo escolhidos porexemplo entre a melanina, os antocianos, polifenóis, porfirinas e curcumina.
Tratam-se, por exemplo, de pigmentos obtidos porpolimerização oxidante de derivados indólicos e/ou fenólicos, como sãodescritos na publicação R.F. 2.679.771.
Particularmente são apreciados os colorantes e pigmentosapresentando uma ionicidade complementar dos filtros UV, por exemplo oscolorantes com função aniônica, como alguns colorantes alimentícios e osfiltros catiônicos.
Pode-se também utilizar os filtros IR ou compostos que, porreação, irão se colorir, por exemplo DHA.
Pode-se utilizar um colorante evolutivo, por exemplo umcolorante cuja cor revela-se durante o passar do tempo e se possívellentamente, por exemplo DHA ou polifenóis, aptos a se colorirprogressivamente ao contato do ar. Isto permite desenvolverprogressivamente o poder filtrante da composição fotoprotetora.Agentes fotorreveláveis termicamente instáveis
Pode-se utilizar como agente óptico na composiçãofotoprotetora um agente de coloração fotorrevelável termicamente instável.Este não serve para criar a fotomaquiagem mas para protegê-la no caso deexposição luminosa muito intensa, por exemplo no caso de uma radiação solarmuito forte ou um efeito artificial como a iluminação utilizada nos estúdios detelevisão, certos tratamentos médicos, alguns tratamentos cosméticos como ascabines de UV por exemplo, flashs fotográficos ou alguns locais de festas.
O agente fotorrevelável termicamente instável vai adquirir asua cor com o tempo da iluminação muito intensa e, de certo modo, podelimitar a visibilidade da fotomaquiagem subjacente. No entanto, como oagente fotorrevelável termicamente instável retoma rapidamente a sua formaincolor após a parada da iluminação muito intensa, este fenômeno épassageiro.
Preferivelmente, utilizam-se agentes fotorreveláveistermicamente instáveis, perdendo pelo menos a metade da sua cor em 60segundos a 25°C no escuro. Em particular, preferem-se os agentesfotorreveláveis termicamente instáveis inorgânicos.Agentes ópticos capazes de refletir a luz incidente
Pode -se utilizar, como agente óptico, notadamente paraatenuar o UV ou a luz visível, um agente óptico formando espelho metálicoou um agente óptico à base de estrutura multicamada interferencial ou rede dedifração.
Como agentes ópticos utilizáveis sozinhos ou emcomplemento dos agentes ópticos enumerados acima, podem-se utilizaragentes ópticos capazes de refletir a luz incidente. A reflexão produz-se nainterface entre a camada refletindo e o meio de propagação da onda luminosa.O material formando a camada refletindo pode apresentar um índice derefração superior a 1,5, se possível superior a 1,8.
O agente óptico pode conter ou ser formado de um metal. Porexemplo, forma-se, aplicando a composição fotoprotetora, uma camada deprata por meio da redução de um sal de prata ou por meio da aplicação deuma dispersão de nanopartículas de prata.
A taxa de reflexão da composição fotoprotetora pode sersuperior a 5%, e se possível superior a 10%. Preferivelmente, ela é inferior a50%, para não macular o resultado da fotomaquiagem. Por exemplo, acomposição fotoprotetora pode comportar uma dispersão seja aquosa, sejaetanólica, de nanopartículas de prata, por exemplo da empresa Nippon Paintque apresentam uma dimensão indo de 10 a 60 nm de acordo com as amostrase são estabilizadas por um sistema polimérico. Esta estabilização não impede,no momento da secagem, às partículas entrarem em contato, e por meio destescontatos, assegurar uma condutividade suficiente para dar ao material finalum poder de reflexão próximo do obtido com um espelho de prata.
Pode-se utilizar um agente óptico comportando uma estruturamulticamada interferencial.
Esta estrutura interferencial pode filtrar a luz por um fenômenode interferências destrutivas entre as ondas luminosas refletidas pelasdiferentes camadas da estrutura.
A estrutura multicamada é escolhida preferivelmente demaneira a apresentar um fator de transmissão elevado no visível, de modo anão produzir cor marcada no visível e apresentar a transparência procurada.
A estrutura multicamada pode comportar uma alternância decamadas de índices de refração altos e baixos. A diferença de índice deretração entre as camadas de índice alto e baixo é por exemplo superior ouigual a 0,1, melhor 0,15, ainda melhor 0,6.
O número de camadas da alternância acima citada é porexemplo de pelo menos 2, melhor 4 ou 6, até mesmo pelo menos 12, o quefacilita a realização de uma estrutura pouco sensível à incidência da luz eapresentando a seletividade requerida. A estrutura multicamada podeeventualmente ser simétrica, e permitir uma filtração de luz incidentequalquer que seja a face principal de entrada da luz na estrutura, conforme ocaso.
O material com índice de refração elevado pode ser mineral,por exemplo do dióxido de titânio sob forma anatase ou rutila, um óxido deferro, dióxido de zircônio, óxido de zinco, sulfeto de zinco, oxicloreto debismuto, e as suas misturas, ou orgânico, por exemplo escolhido entre: PEEK(polieteretercetona), poliimida, PVN (Poli(2-vinilnaftaleno)), PVK (Poli(N-vinil carbazol)), PF (resina fenolformaldeído), PSU (resina polissulfona),PaMes (poli(alfa-metil estireno)), PVDC, (Poli(cloreto de vinilideno)), MeOS(Poli(4-metoxi etireno)), PS (poliestireno), BPA, (bisfenol-A policarbonato),PC (resina policarbonato), PVB (Poli(vinil benozoato)), PET(poli(etilenotereftalato)), PDAP (poli(dialil ftalato)), PPhMA(poli(fenilmetacrilato)), SAN (copolímero estireno/acrilonitrila), HDPE(polietileno, alta densidade), PVC (poli(cloreto de vinila)), NYLON®, POM(poli(oximetileno) ou poliformaldeído), PMA (poli(metil acrilato)), etc., e assuas misturas.
O material com baixo índice de refração pode ser mineral, porexemplo sendo escolhido entre o dióxido de silício, o fluoreto de magnésio, oóxido de alumínio, e as suas misturas, ou orgânico, sendo por exemploescolhido entre polímeros como polimetilmetacrilato ou o poliestireno, opoliuretano, e as suas misturas.
Para realizar as partículas interferenciais com estruturamulticamada, o versado na técnica poderá notadamente referir-se àsnumerosas publicações que tratam do depósito em camadas finos, porexemplo o artigo Overcoated Microspheres for Specific Optical Powers doperiódico Applied Optics, Vol. 41, n° 6 do 01/06/2002, aqui incorporado porreferência, e às patentes da empresa FLEXPRODUCTS.
O agente óptico pode comportar uma estrutura difratante, e porexemplo pelo menos uma rede de difração, a qual pode ser uma redecomportando um motivo de superfície se repetindo sensivelmente de modo adifratar a luz.
O período de rede e eventualmente a profundidade destadeterminam, entre outras, as propriedades de difração da rede. A relaçãocíclica da rede de difração pode ser escolhida como igual à unidade.
De modo preferencial, o período de rede de difração, em pelomenos uma direção, é com vantagem suficientemente baixo para reduzir orisco de criação de efeitos coloridos na composição fotoprotetora. O períodode rede é assim com vantagem escolhido de modo a não difratar a luz nodomínio visível, notadamente na banda indo de 400 nm a 780 nm.
O período máximo de rede permitindo evitar ter ordens dedifração no visível pode ser determinado pelo menos de modo aproximativopela relação:
<formula>formula see original document page 64</formula>
onde θ é o ângulo de incidência medido em relação ao normalao plano da rede, Ψ o ângulo de transmissão, Λ o período de rede, m a ordemde difração e n, e n2 os índices de refração dos meios de incidência e detransmissão, respectivamente, ni e n2 podem ser tomados iguais a 1,5 emprimeira aproximação. Para 0 = 0o, o período máximo é de λ/ηι = 400/1,5 ouseja cerca de 267 nm. Sem limitação sobre o ângulo de incidência, o períodoé a metade menor. Escolhe-se, portanto, preferivelmente, um período para arede inferior ou igual a 270 nm, melhor inferior ou igual a 140 nm.
A profundidade d da rede e o seu período A podem serselecionados por testes sucessivos de modo a obter por exemplo umatransmissão mínima no UVA. O cálculo das características da rede podeefetuar-se por cálculo vetorial utilizando por exemplo o "software"
GSOLVER da empresa GRATING SOLVER DEVELOPMENTCOMPANY.
A ou as diferentes camadas utilizadas para realizar a ou asredes de difração podem eventualmente ser depositadas sobre um substrato denatureza orgânica ou mineral, o qual pode ser utilizado como ou sofrer, emseguida, um tratamento de dissolução.
Assim, a estrutura da ou das redes pode ser gravada quer namassa de um material, quer após o depósito de um material sobre umsubstrato orgânico ou mineral de forma esférica ou lamelar.A gravura pode ser realizada de modo que a difração da luz naparte visível seja mínima, para reduzir os efeitos coloridos. A periodicidadeda gravura e sua espessura determinam a eficácia do sistema para atenuar aradiação UV.
O agente de filtração interferencial pode eventualmentecomportar duas redes de difração que se estendem em direções não paralelas,por exemplo duas direções sensivelmente perpendiculares, o que podenotadamente permitir aumentar a absorção nos UV de uma luz incidentepolarizada circularmente e reduzir a dependência dos desempenhos defiltração frente ao ângulo de incidência.
As duas redes de difração podem ter períodos Al e A2sensivelmente iguais, notadamente todos os dois inferiores ou iguais a 270nm, melhor a 140 nm.
As duas redes de difração podem apresentar igualmenteprofundidades sensivelmente iguais, quando elas apresentam um relevo emsuperfície e que este relevo permite criar a variação periódica de índice darede.
O período da rede pode ser constante ou variável e aprofundidade constante ou variável. A rede pode estender-se de acordo comuma direção retilínea ou curvilínea.
A rede de difração pode comportar uma superposição decamadas tendo índices refração diferentes. A rede de difração pode serrealizada pelo menos parcialmente de um material dielétrico.
Os motivos da ou das redes podem ser diversos e por exemploapresentar, em corte, ranhuras retangulares, triangulares, ondulaçõessinusoidais ou ranhuras em degraus
A estrutura difratante pode ser formada pelo menos sobre umaporção de uma face principal da partícula e preferivelmente sobre as duasfaces principais da partícula.A estrutura difratante pode comportar uma camada de proteçãocobrindo a ou as redes e não difratante.
Pode-se igualmente citar os pigmentos a efeito interferencialnão fixados sobre um substrato como os cristais líquidos (Helicones HC daempresa Wacker), e as lantejoulas holográficas interferenciais (GeometricPigments ou Spectra f/x da empresa Spectratek).
A composição pode comportar uma mistura de elementosinterferenciais filtrando os UVA e/ou os UVB, por exemplo partículasapresentando redes de difração tendo períodos e/ou profundidades diferentes.Agentes ópticos capazes de transformar o comprimento de onda da luzincidente
A composição fotoprotetora pode comportar um compostofluorescente.
Por composto "fluorescente", entende-se um composto queabsorve a luz do espectro ultravioleta, e eventualmente do visível e quetransforma a energia absorvida em luz fluorescente de maior comprimento deonda, emitido na parte ultravioleta ou visível do espectro.
Pode-se tratar de azulantes ópticos, que podem sertransparentes e incolores, não absorvendo na luz visível mas unicamente nosUY e transformando a energia absorvida em luz fluorescente de maiorcomprimento de onda, por exemplo mais longo que 20 nm, melhor 50 nm, oumesmo 100 nm, emitido na parte visível do espectro; a impressão de corgerada por estes azulantes pode então ser unicamente gerada pela luzpuramente fluorescente com predominante azul, de comprimentos de ondaindo de 400 a 500 nm.
Estes compostos podem estar em solução ou particulados.
O composto fluorescente pode ser um dicetopirrolopirrol defórmula:<formula>formula see original document page 67</formula>
em que R1, R2, R3 e R4 independentemente uns dos outrosrepresentam um átomo de hidrogênio; um átomo de halogênio; umgrupamento arila em C6-C30; um grupamento hidroxi; um grupamento ciano;um grupamento nitro; um grupamento sulfo; um grupamento amino; umgrupamento acilamino; um grupamento dialquil(Cl-C6)amino; umgrupamento dihidroxialquil(Cl-C6)amino; um grupamento alquil(Cl-C6)hidroxialquil(Cl-C6)amino; um grupamento alcóxi(Cl-C6); umgrupamento alcóxi(Cl-C6)carbonila; um grupamento carboxialcóxi em Cl-C6; um grupamento piperidinossulfonila; um grupamento pirrolidino; umgrupamento alquila(Cl- C6)halogenoalquila(Cl-C6)amino; um grupamentobenzoilalquila(Cl-C6); um grupamento vinila; um grupamento formila; umradical arila em C6-C30 eventualmente substituído por um ou váriosgrupamentos escolhidos entre os grupamentos hidroxila, alcóxi em Cl- C1-C6linear, ramificado ou cíclico, alquila linear, ramificada ou cíclicacompreendendo de 1 a 22 átomos de carbono, ele mesmo sendo substituídoeventualmente por um ou vários grupamentos hidroxila, amino, alcóxi C1-C6;um radical alquila linear, ramificada ou cíclica, compreendendo de 1 a 22átomos de carbono, eventualmente substituído por um ou vários grupamentosescolhidos entre os grupamentos hidroxila, amino, alcóxi em C1-C6 linear,ramificado ou cíclico, arila eventualmente substituída, carboxila, sulfo, umátomo de halogênio, este radical alquila podendo ser interrompido por umheteroátomo;
O composto fluorescente pode ser uma naftalimida, defórmula:<formula>formula see original document page 68</formula>
onde
RI, R2, R3, independentemente uns dos outros representamum átomo de hidrogênio; um átomo de halogênio; um grupamento arila emC6-C30; um grupamento hidroxi; um grupamento ciano; um grupamentonitro; um grupamento sulfo; um grupamento amino; um grupamentoacilamino; um grupamento dialquil(Cl-C6)amino; um grupamentodihidroxialquil(Cl-C6)amino; um grupamento alquil(Cl-C6)hidroxialquil(Cl-C6)amino; um grupamento alcóxi(Cl-Có); umgrupamento alcóxi(Cl-C6)carbonila; um grupamento carboxialcóxi em Cl-C6; um grupamento piperidinossulfonila; um grupamento pirrolidino; umgrupamento alquila(Cl-C6)halogenoalquila(Cl-C6)amino; um grupamentobenzoilalquila(Cl-C6); um grupamento vinila; um grupamento formila; umradical arila em C6-C30 eventualmente substituído por um ou váriosgrupamentos escolhidos entre os grupamentos hidroxila, alcóxi em C1-C6linear, ramificado ou cíclico, alquila linear, ramificada ou cíclicacompreendendo de 1 a 22 átomos de carbono, ele mesmo eventualmentesubstituído por um ou vários grupamentos hidroxila, amino, alcóxi C1-C6; umradical alquila linear, ramificada ou cíclica, compreendendo de 1 a 22 átomosde carbono, eventualmente substituído por um ou vários grupamentosescolhidos entre os grupamentos hidroxila, amino, alcóxi em C1-C6 linear,ramificado ou cíclico, arila eventualmente substituída, carboxila, sulfo, umátomo de halogênio, este 5 radical alquila podendo ser interrompido por umheteroátomo; os substituintes RI, R2, R3 podendo formar com os átomos decarbono aos quais estão ligados um ciclo aromático ou não, em C6-C30 ouheterocíclico comportando no total de 5 a 30 encadeamentos e de 1 para 5heteroátomos; estes ciclos condensados ou não, inserindo ou não umgrupamento carbonila, e sendo substituídos ou não por um ou váriosgrupamentos escolhidos entre os grupamentos alquila em C1-C4, alcóxi (Cl-C4) alquil (C1-C4), amino, dialquil (C1-C4) amino, halogênio, fenila,carbóxi, trialquil (C1-C4) amonioalquil (C1-C4).
O composto fluorescente pode ser um derivado estilbênicocomo:
<formula>formula see original document page 69</formula>
fórmula na qual R representa um radical metila ou etila; R'representa um radical metila, X um ânion do tipo cloreto, iodeto, sulfato,metossulfato, acetato, perclorato. A título de exemplo de composto deste tipo,pode-se citar o Photosensitiving Dye NK-557 comercializado pela empresaUBICHEM, para o qual R representa um radical etila, R' um radical metila eX um iodeto.
O composto fluorescente pode ser um derivado metínico
<formula>formula see original document page 69</formula>
como:
ou um derivado oxazina ou tiazina de fórmula geral:
<formula>formula see original document page 69</formula>
Pode-se citar também os derivados dicianopirazinas (daempresa Nippon Paint), os derivados de naftolactamas, os derivadosazalactonas, a rodaminas, os derivados de xantenos.
Pode-se igualmente utilizar os pigmentos ou partículasminerais (MgO, Ti02, ZnO, Ca(OH)2...) ou orgânicos (látex...)compreendendo em seu núcleo ou sobre a sua superfície tais compostos.
O composto fluorescente pode também ser um compostosemicondutor que, por exemplo sob a forma de pequenas partículas, chamadaspontos quânticos, apresenta um efeito fluorescente.
Os pontos quânticos são nanopartículas semicondutorasluminescentes capazes de emitir, sob excitação luminosa, uma radiaçãoapresentando um comprimento de onda compreendido entre 400 nm e 700nm. Estes nanopartículas podem ser fabricadas de acordo com os processosdescritos por exemplo nas patentes US 6.225.198 ou US 5.990.479, naspublicações que são citadas nas mesmas, bem como nas publicaçõesseguintes: Dabboussi B.O. et al "(CdSe)ZnS core-shell quantum dots :synthesis and characterisation of a size series of highly luminescentnanocristallites" Journal of physical chemistry B, vol 101, 1997, pp 9463-9475, e Peng, Xiaogang et al, "Epitaxial Growth of highly LuminescentCdSe/CdS core/shell nanocrystals with photostability and electronicaccessibility" Journal of the American Chemical Society, vol 119, N°30, pp7019-7029.
Compostos fluorescentes preferidos são os emitindo as coresalaranjadas e amarelas, por exemplo.
Preferivelmente, os compostos fluorescentes utilizados comoagentes ópticos na invenção têm um máximo de refletância na gama decomprimentos de onda indo de 500 a 650 nm, e preferivelmente na gama decomprimentos de onda indo de 550 a 620 nanômetros.
Tais compostos fluorescentes são por exemplo os pertencendoàs famílias seguintes: as nafitalimidas; as cumarinas catiônicas ou não ; asxantenodiquinolizinas (como notadamente as sulforodaminas); osazaxantenos; as naftolactamas; as azlactonas; as oxazinas; as tiazinas; asdioxazinas; os colorantes fluorescentes policatiônicos de tipo azóico,azometinica, ou metinica, sozinhos ou em misturas.Mais particularmente, pode-se citar entre:
- amarelo brilhante B6GL comercializado pela empresa
SANDOZ e de estrutura seguinte:
<formula>formula see original document page 71</formula>
-o amarelo básico 2, ou Auramine O comercializado pelaempresa PROLABO, ALDRICH ou CARLO ERBA e de estrutura seguinte.
<formula>formula see original document page 71</formula>
Os compostos fluorescentes utilizados podem ser aminofeniletenil arila, onde arila é um piridínio, substituído ou não, ou outro grupocatiônico como imidizolínios substituídos ou não.
Por exemplo, pode-se utilizar um composto fluorescente como2[2(4-dialquilamino) fenil etenil]-1 alquil piridínio, no qual o radicalalquila do núcleo piridínio representa um radical metila, etila, o do núcleobenzênico representa um radical metila.
Um agente óptico pode conter sobre uma mesma molécula,vários grupos fluorescentes. A título de exemplo, estes são os dímeros como:
<formula>formula see original document page 71</formula>
onde Rl, R2, idênticos ou diferentes, representam
- um átomo de hidrogênio;- um radical alquila, linear 5 ou ramificado, compreendendo 1a 10 átomos de carbono, preferivelmente de 1 a 4 átomos de carbono,eventualmente interrompido e/ou substituído por pelo menos um heteroátomoe/ou grupamento compreendendo pelo menos um heteroátomo e/ousubstituído por pelo menos um átomo de halogênio;
- um radical arila ou arilalquila, o grupamento arilo tendo 6átomos de carbono e o radical alquila tendo 1 a 4 átomos de carbono; oradical arila substituído eventualmente por um ou vários radicais alquilaslineares ou ramificados compreendendo 1 a 4 átomos de carbonoeventualmente interrompidos e/ou substituídos por pelo menos umheteroátomo e/ou grupamento compreendendo pelo menos um heteroátomoe/ou substituído por pelo menos um átomo de halogênio.
Rl e R2 podem eventualmente ser ligados de modo a formarum heterociclo com o átomo de nitrogênio e compreender um ou vários outrosheteroátomos, o heterociclo sendo eventualmente substituído por pelo menosum radical alquila linear ou ramificado, compreendendo preferivelmente de 1a 4 átomos de carbono e interrompido eventualmente e/ou substituído porpelo menos um heteroátomo e/ou grupamento compreendendo pelo menos umheteroátomo e/ou substituído por pelo menos um átomo de halogênio;
Rl ou R2 pode eventualmente ser ligado em um heterociclocompreendendo o átomo de nitrogênio e um dos átomos de carbono dogrupamento fenila portando o referido átomo de nitrogênio;
R3, R4, idênticos ou não, representam um átomo dehidrogênio, um radical alquila compreendendo 1 a 4 átomos de carbono.
R5, idênticos ou não, representa um átomo de hidrogênio, umátomo de halogênio, um radical alquila linear ou ramificado compreendendo 1a 4 átomos de carbono eventualmente interrompido por pelo menos umheteroátomo;
R6, idênticos ou não, representa um átomo de hidrogênio; umátomo de halogênio; um radical alquila linear ou ramificado compreendendo 1a 4 átomos de carbono, eventualmente substituído e/ou interrompido por pelomenos um heteroátomo e/ou um grupamento portando pelo menos umheteroátomo e/ou substituído por pelo menos um átomo de halogênio;
X representa:
- um radical alquila, linear ou ramificado compreendendo 1 a14 átomos de carbono, ou alcenila compreendendo 2 a 14 átomos de carbono,eventualmente interrompido e/ou substituído por pelo menos um heteroátomoe/ou grupamento compreendendo pelo menos um heteroátomo e/ousubstituído por pelo menos um átomo de halogênio;
- um radical heterocíclico compreendendo 5 ou 6 cadeias,eventualmente substituído por pelo menos um radical alquila linear ouramificado compreendendo 1 a 14 átomos de carbono, eventualmentesubstituído por pelo menos um heteroátomo; por pelo menos um radicalaminoalquila, linear ou ramificado, compreendendo 1 a 4 átomos de carbono,eventualmente substituído por pelo menos um heteroátomo; por pelo menosum átomo de halogênio;
- um radical aromático ou di-aromático, condensado ou não,separado ou não por um radical alquila compreendendo 1 a 4 átomos decarbono, os ou os radicais arilas sendo eventualmente substituídos por pelomenos um átomo de halogênio ou por pelo menos um radical alquilacompreendendo 1 a 10 átomos de carbono eventualmente substituído e/ouinterrompido por pelo menos um heteroátomo e/ou grupamento portando pelomenos um heteroátomo;
- um radical dicarbonila;
- o grupamento X podendo portar uma ou várias cargascatiônicas,
a sendo igual a 0 ou 1;
Y-, idênticos ou não, representando um ânion orgânico oumineral;
η sendo um número inteiro pelo menos igual a 2 e no máximoigual ao número de cargas catiônicas presentes no composto fluorescente.
Outros dímeros são possíveis, como, por exemplo, os onde oponto de união é realizado entre os dois grupos não catiônicos , ou porexemplo os onde o grupo piridínio é substituído por um outro grupoarilcatiônico como um imidazolínio.
A família das dicianopirazinas pode também fornecercompostos fluorescentes nos tons alaranjados e interessantes para a invenção.
Os pigmentos fluorescentes nos tons laranja são tambémutilizáveis. Por exemplo, o pigmento Sunbrite-SG2515 Yellow orange daempresa SunChemical.
Aplicação da composição fotoprotetoraO usuário pode aplicar a composição fotoprotetora sobre oconjunto da zona tratada, ultrapassando extensivamente a camada decomposição fotorrevelável termicamente estável ou, pelo contrário, de modolocalizado sobre certas zonas apenas, como ilustrado na figura 12. Sobre estafigura, a fotomaquiagem foi realizada com uma composição fotorreveláveltermicamente estável PC recoberta amplamente pela composiçãofotoprotetora PP. A composição fotoprotetora pode por exemplo estarlocalizada sobre as bordas da zona revestida da composição fotorreveláveltermicamente estável, envolvendo assim os motivos da fotomaquiagem nocaso em que a fotomaquiagem é menos estendida que a camada decomposição fotorrevelável termicamente estável.
A camada de composição fotoprotetora pode também tomar aforma de um filme flexível a colar sobre as matérias queratínicas, porexemplo a pele. A matéria do filme pode atuar como agente óptico e/ou ofilme pode conter pelo menos um agente óptico disperso na matéria do filme.O filme pode ainda portar um revestimento contendo o agente óptico, porexemplo sob a forma de impressão ou uma estrutura multicamadainterferencial.
O usuário pode aplicar um tal filme sobre o conjunto dacamada de composição fotorrevelável termicamente estável ou podeeventualmente recortar o filme para cobrir apenas as zonas não reveladas, nãocobrindo as zonas reveladas.
Pode-se utilizar um sistema de corte automático, que com baseno conteúdo da fotomaquiagem, por exemplo de seu contorno, vai recortar ofilme de proteção na forma adaptada. O usuário colocará então o filme deproteção assim recortado sobre as zonas não reveladas.
Em um outro exemplo de realização da invenção, acomposição fotoprotetora é depositada por transferência, aplicando uma folhade suporte portando pelo menos um agente óptico sobre a zona a tratar. Ousuário pode levar a folha ao contato com as matérias queratínicas revestidasda composição fotorrevelável termicamente estável, depois por atrito ou poroutros meios como calor ou a utilização de um solvente, provocar atransferência do ou dos agentes ópticos sobre a camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável.
Em um exemplo de realização da invenção, a camada decomposição fotoprotetora é reversível, ou seja que o usuário pode retirar amesma sem puxar a primeira camada de composição fotorreveláveltermicamente estável.
Para isto, pode-se formular a primeira camada de modo que elaseja resistente à água ou a uma mistura de água e de tensoativo e formular asegunda camada de modo que seja não resistente à água ou a uma mistura deágua e tensoativo.
Pode-se também realizar uma segunda camada destacável.Para isto, pode-se utilizar uma segunda camada formando, antes ou apósaplicação sobre a primeira camada, um revestimento coesivo. A segundacamada, quando ela é destacável, comporta por exemplo um materialelastomérico.
Em um exemplo de realização da invenção, a segunda camadaé pouco aderente à primeira camada, por exemplo graças ao emprego, nacomposição fotorrevelável termicamente estável, de compostos de baixatensão superficial como compostos siliconados ou fluorados. Em um outroexemplo de realização da invenção, intercala-se entre a primeira e a segundacamada, uma camada intermediária antiadesão, facilitando a retirada dacamada de composição fotoprotetora. A camada de composição fotoprotetora pode ter, notadamente
quando ela é reversível, um poder filtrante F muito grande, por exemplosuperior ou igual a 20.
Pode-se depositar uma única camada contendo o ou os agentesópticos ou várias camadas contendo vários agentes ópticos diferentes.
Pode-se por exemplo depositar uma camada única assegurandoa proteção da camada de composição fotorrevelável termicamente estávelfrente à radiação UV e à luz visível.
Pode-se também depositar uma camada específica para aproteção UV e uma camada suplementar para uma proteção adicional no UVe/ou no visível, esta camada suplementar comportando por exemplo umcolorante ou um agente fotorrevelável termicamente instável.
Pode-se ainda depositar uma camada para a proteção UV euma camada suplementar comportando um composto fluorescenteassegurando uma proteção adicional no UV.
Em um caso particular, aplica-se um filme multicamadacomportando uma primeira camada de composição fotorreveláveltermicamente estável e uma segunda camada fotoprotetora comportando umagente óptico formando uma tela de proteção à radiação de revelação dacomposição fotorrevelável termicamente estável. Este filme pode serautoportador ou aplicado por transferência.
A composição fotorrevelável termicamente estável pode seraplicada mesmo às matérias queratínicas ou sobre uma camada de base,notadamente uma camada de base tal como definida a seguir.
A segunda composição pode ser aplicada diretamente sobre acamada de composição fotorrevelável termicamente estável ou sobre umacamada intermediária entre as duas, como mencionado acima. A segundacomposição pode ser ela mesma revestida conforme o caso, com uma camadasuplementar.
Escolha dos ingredientes das diferentes camadas
Em um exemplo de realização da invenção, duas camadassucessivamente aplicadas, por exemplo a camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável e a camada de composição fotoprotetoraou a camada de base e a camada de composição fotorrevelável termicamenteestável ou a camada de composição fotorrevelável termicamente estável e acamada destinada a formar um material protegendo a fotomaquiagem podemapresentar uma complementaridade física permitindo ou facilitando a fixaçãoda segunda camada sobre a primeira e/ou permitindo ou facilitando oespalhamento da segunda camada sobre a primeira.
Pode ser vantajoso que ocorra uma complementaridade deionicidade. Assim, a primeira camada pode conter um polímero aniônico porexemplo, e a segunda conter então um composto catiônico, por exemplo umfiltro catiônico, um colorante catiônico ou um composto fluorescentecatiônico. O inverso é possível.
Pode ser vantajoso igualmente que ocorra complementaridadede tensão superficial. Assim, a primeira camada pode apresentar uma primeiratensão superficial, preferivelmente superior a 40 mN.m"1, por exemplo graçasà utilização de, pelo menos, um polímero hidrofílico. A segunda camada podeapresentar uma segunda tensão superficial mais fraca que a primeira,preferivelmente inferior a 40, por exemplo graças à utilização de umacomposição majoritariamente oleosa, siliconada ou fluorada, ou graças àutilização de uma composição aquosa na qual se introduz um ou váriostensoativos.
Pode-se escolher ingredientes (solventes, adesivos...) para asegunda camada que não são solventes da primeira.
Pode-se, por exemplo, escolher um solvente orgânico (etanol,acetona, acetato alquila, óleos com carbono (isododecano por exemplo),silicones voláteis) para a primeira camada e um solvente aquoso ou hidroalcoólico para o segundo ou inversamente.
Pode-se também escolher dois solventes orgânicos ou doissolventes aquosos para as duas camadas, desde que, na secagem da primeiracamada, ocorra uma transformação. Por exemplo, emprega-se uma primeiracamada contendo um látex. Este último vai, quando da secagem, coalescer etornar a primeira camada inerte face à aplicação da segunda camada. Pode-seainda empregar uma primeira camada contendo um copolímeroacrílico/acrilato pouco hidrossolúvel e tornado hidrossolúvel por umaneutralização por uma base volátil como o amoníaco. Após secagem daprimeira camada, o amoníaco vai evaporar-se e tornar a primeira camadaresistente à água.Camada de base
Pode -se aplicar sobre as matérias queratínicas uma camada debase de uma primeira composição fotoprotetora contendo pelo menos umagente óptico capaz de formar uma tela de proteção em um comprimento deonda λ pelo menos temporária, notadamente um comprimento de ondapertencendo, nesta banda, a uma banda 320 a 440 nm, e aplicar sobre estacamada de base uma segunda composição fotorrevelável termicamente estávelrevelável por exposição a uma radiação de, pelo menos, comprimento de ondaλ o ou os agentes ópticos podem ser escolhidos entre os indicadas acima.A composição fotoprotetora aplicado como camada de baseapresenta, por exemplo, pelo menos quando da sua aplicação, um poderfiltrante F frente à radiação solar de pelo menos 2, melhor 5 ou 10.
A utilização da camada de base permite reduzir o risco demanchar a pele tornando mais difícil a migração do ou dos agentesfotorreveláveis da composição fotorrevelável termicamente estável para asmatérias queratínicas subjacentes.
Esta migração pode ser retardada ainda mais, até mesmoimpedida, quando as primeira e segunda composições são não miscíveis umana outra, uma das composições sendo, por exemplo, aquoso e a outra não aaquosa ou inversamente de modo a formar duas fases.
Assim, podem-se escolher ingredientes (solventes, adesivos...)para a segunda composição que não são solventes da composiçãofotorrevelável termicamente estável e inversamente. Escolhe-se por exemploum solvente orgânico, por exemplo entre os álcoois ou as cetonas,notadamente o etanol ou a acetona, o acetato de alquila, os óleos comcarbono, notadamente o isododecano, os silicones voláteis, para a segundacomposição fotoprotetora e um solvente aquoso ou hidroalcoólico para aprimeira composição fotorrevelável termicamente estável, ou inversamente.
Pode-se também escolher dois solventes orgânicos ou doissolventes aquosos para as duas composições, de tal modo que na secagemuma transformação ocorra. Por exemplo, emprega-se uma primeiracomposição contendo um látex. Este último vai, na secagem, coalescer etornar a camada inerte face à aplicação da composição fotorreveláveltermicamente estável.
A camada de base pode ser formada sobre uma superfície maisestendida do que a composição fotorrevelável termicamente estável. Istofacilita a aplicação da composição fotorrevelável termicamente estável,porque o usuário não tem mais que se preocupar em fazer corresponderprecisamente os contornos de aplicação das duas composições.
Quando a composição fotorrevelável termicamente estável érevelável por exposição a uma radiação UV3 então preferivelmente o agenteóptico contido na camada de base é um filtro solar não fotoestável, de índicede fotoestabilidade inferior ou igual a 80%.
Uma vantagem que resulta é que no caso de aplicação dacamada de base sobre a pele, o usuário não é completamente impedido de sebronzear, mesmo se a camada de base foi aplicada sobre uma extensãoultrapassando muito a composição fotorrevelável termicamente estável. Acamada de base pode perder, quando da exposição ao sol, sua capacidade defiltração dos UY, o que permite ao usuário se bronzear progressivamente pelomenos na zona não recoberta pela composição fotorrevelável termicamenteestável. Se o filtro solar fosse fotoestável, o usuário poderia temer aplicar demodo demasiado extenso a camada de base, sob pena de deixar um vestígioeventual sobre seu bronzeado.
Para medir a fotoestabilidade de um filtro solar, dilui-se esteem um solvente C12-C15 alquila benzoato de marca FINSOLV®. O filtroparsol 1789 é um exemplo de filtro não fotoestável, de índice defotoestabilidade da ordem de 30%, definido como sendo a relação entre opoder filtrante após uma hora de exposição a uma radiação UVA produzidapor um irradiador de marca SUNTEST sobre o poder filtrante inicial.
A camada de base pode ser aplicada durante um tempo maisou menos longo antes da fotomaquiagem, por exemplo mais de 15 minutosantes, o que pode ter por efeito deixar à camada de base o tempo de secar e detornar a mesma pouco ou não solúvel na camada aplicada acima, comomencionado acima. Além disso, secando, a camada de base pode formareventualmente uma superfície relativamente lisa, facilitando a aplicação deuma camada de espessura homogênea de composição fotorreveláveltermicamente estável. A pele sendo lisa, a segunda camada pode ser mais finae reduz-se o risco de faltas de homogeneidade de espessura que poderiam darefeitos visuais não estéticos após a revelação.
Conforme o caso, pelo menos uma camada intermediária podeser aplicada sobre a camada de base de forma a situar-se entre a camada decomposição fotorrevelável termicamente estável e a camada de base.
Esta camada intermediária pode ter por efeito melhorar ocomportamento da camada de composição fotorrevelável termicamenteestável sobre a camada de base ou, ao contrário, facilitar a retirada, quando daremoção da maquiagem, por exemplo. A camada intermediária pode ser umacamada de um polímero ou cera.
A camada intermediária pode notadamente não ter função defiltração do comprimento de onda λ de revelação da composiçãofotorrevelável termicamente estável.
Pode-se também aplicar uma camada de uma outracomposição sob a camada de base para facilitar sua fixação com a pele.Assim, a camada de base pode não estar diretamente ao contato da pele. Emvariante, a camada de base é aplicada mesmo na pele ou em outras matériasqueratínicas.
Proteção mecânica da fotomaquiagem
Pode -se aplicar sobre as matérias queratínicas pelo menosuma camada de composição fotorrevelável termicamente estável, e formargraças a uma segunda composição ou graças a um suprimento de energia ummaterial assegurando uma proteção mecânica da fotomaquiagem no seio dacamada de composição fotorrevelável termicamente estável.
Pode-se ainda depositar sobre a camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável pelo menos uma camada de recobrimentopermitindo a formação de um material assegurando uma proteção mecânicada fotomaquiagem,
A fotomaquiagem pode-se ser realizada antes ou após aformação do material assegurando a proteção mecânica da fotomaquiagem,revelando seletivamente a camada de composição fotorreveláveltermicamente estável.
A melhora do comportamento mecânico da fotomaquiagempermite retardar a degradação da imagem formada e a perda de nitidez daimagem durante o tempo em que ela é retardada. Além disso, afotomaquiagem é tornada menos sensível aos atritos e aos movimentos. Orisco de transferência da composição fotorrevelável termicamente estávelsobre os vestuários ou outras regiões do corpo é igualmente diminuído.
Pode-se assim realizar uma fotomaquiagem mais durável sobrezonas como as zonas recobertas de vestuários, por exemplo as costas, oventre, os seios, as pernas ou nádegas.
A formação do referido material pode ser feita por umaevaporação de solvente (s), por uma reação de polimerização ou dereticulação, que não tem necessidade necessariamente de ser completa. Umendurecimento em superfície, por uma polimerização e/ou uma reticulação,pode revelar-se suficiente para melhorar o comportamento.
O material assegurando uma proteção mecânica dafotomaquiagem é com vantagem transparente.
Quando o material recobre a camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável, o material forma uma camada dedesgaste que pode, ao se desgastar pouco a pouco durante o dia, proteger afotomaquiagem.
O material pode igualmente, quando recobre a camada decomposição fotorrevelável termicamente estável, contribuir para a estética dafotomaquiagem, fornecendo um efeito óptico suplementar, por exemplo umefeito de lupa ou de coloração.
Quando a composição fotorrevelável termicamente estáveloferece a possibilidade de apagar a fotomaquiagem irradiando a camada decomposição fotorrevelável termicamente estável em um comprimento de ondadiferente do utilizado para revelar a composição fotorrevelável termicamenteestável, o material pode melhorar o comportamento sem, no entanto, impedirde fazer desaparecer a fotomaquiagem se isto for desejado, o usuário nãoprecisando proceder a uma remoção completa da maquiagem para tanto.
Para formar o material assegurando a proteção mecânica,podem-se utilizar compostos polimerizáveis e/ou reticuláveis, na composiçãofotorrevelável termicamente estável e/ou na camada de recobrimento.
A composição fotorrevelável termicamente estável pode contertodos os compostos polimerizáveis e/ou reticulados servindo para formar omaterial. Eventualmente, a irradiação utilizada para revelar a composiçãofotorrevelável termicamente estável serve à polimerização e/ou à reticulação.
A composição fotorrevelável termicamente estável podetambém conter um primeiro agente podendo potencialmente polimerizar e/oureticular. Após ou antes a revelação do ou dos agentes fotoireveláveis dacomposição fotorrevelável termicamente estável, aplica-se um segundocomposto que pode, por associação com o primeiro, realizar a polimerizaçãoou reticulação. Eventualmente, a irradiação serve também à polimerizaçãoe/ou reticulação.
Em outros exemplos de realização, a segunda composição éaplicada após a aplicação da composição fotorrevelável termicamente estávele a realização da fotomaquiagem.
A aplicação da camada de recobrimento pode ser feita querantes, quer após a irradiação servindo para revelar os agentes fotorreveláveis.Sua espessura média pode ser de, pelo menos, 2 μm, se possível pelo menos 5μm se o material for sobretudo duro ou elastomérico, melhor pelo menos 10μm se o material apresentar um módulo de elasticidade sobretudo mole.
No caso em que as matérias queratínicas são recobertas poruma camada única que compreende a fotomaquiagem, a espessura destacamada é preferivelmente superior a 5 μm, e melhor 10 μm. A espessura épreferivelmente inferior a 1 mm.
No caso em que a composição fotorrevelável termicamenteestável integre toda ou parte dos compostos podendo potencialmente reticular,pode-se aplicar, em um segundo tempo, antes ou após secagem da primeiracomposição, um segundo composto provocando a reticulação ou necessáriopara isto. A espessura da segunda camada (expressa após evaporação doseventuais solventes) é preferivelmente igual a pelo menos 20% da espessurada primeira camada, e preferivelmente, superior a 50% da espessura daprimeira camada. A espessura da segunda camada é preferivelmente superiora 5 μm.
No caso em que a composição fotorrevelável termicamenteestável não integra nenhum composto potencialmente reticulável, pode-seaplicar, em um segundo tempo, uma segunda composição contendo oscompostos produzindo a reticulação. A espessura da segunda camada(expressa após evaporação dos eventuais solventes) é preferivelmente igual apelo menos 10% da espessura da primeira camada, e preferivelmente superiora 30% da espessura da primeira camada. A espessura da segunda camada épelo menos superior a 5 μηι, e preferivelmente inferior a lmm.
A polimerização e/ou reticulação permitindo a formação domaterial pode ser química ou física.Polimerização e/ou reticulação química
Entende-se por reticulação química o fato de que um compostopossa, sozinho ou por reação com um segundo composto, por ação de umaradiação ou um suprimento de energia, criar ligações químicas covalentesentre as moléculas. O resultado é o aumento da coesão do materialcomportando este composto.
O composto pode ser uma molécula simples ou pode já ser oresultado da combinação de várias moléculas, por exemplo oligômeros oupolímeros. O composto pode portar uma ou várias funções reativas.
São privilegiadas as moléculas que dão, após reticulação, ummaterial sólido e/ou deformável, porém elastomérico.
As funções químicas podem reagir sobre outra função demesma natureza ou reagir com outra função química.Reação sobre uma outra função de mesma natureza
Trata-se por exemplo das funções etilênicas, notadamente asfunções acrilatos, acrílicas, metacrilatos, metacrilícas ou estireno.
Estas moléculas pedem, em geral, uma forma de ativaçãoexterna para reagir, por exemplo luz, calor, aplicação de um catalisador, oucombinação com fotoiniciadores e eventualmente fotossensibilizadoresdestinados a ampliar a gama de ação dos fotoiniciadores. Composiçõesfotopolimerizáveis e/ou fotorreticuláveis são descritas por exemplo naspatentes CA 1.306.954 e US 5.456.905.
Pode utilizar os compostos poliméricos compreendendofunções reativadas etilênicas descritos na patente EP 1.247.515.
As funções etilênicas podem ser ativadas por um grupoatraente de forma a acelerar as reações e tornar inútil o suprimento de umaativação externa. Este é tipicamente o caso do monômero etilcianoacrilato,para o qual a única presença de um catalisador, como água, permite a reação.
As funções etilênicas podem ser ativadas moderadamente, porexemplo por um grupo atraente. A vantagem é que a reação necessita umaativação externa, o que é interessante para controlar o início e o rendimentoda reação, mas não necessita fotoiniciador. Por exemplo, trata-se demonômeros cianoacrilatos, e em particular monômeros cianoacrilatos cujogrupo levado pela função éster contém, pelo menos, 2, se possível 4,encadeamentos de carbonos.
São apreciadas as moléculas que pedem uma ativação externacomo a luz, mas que não pedem fotoiniciador. Assim, são preferidasespecialmente as moléculas capazes de reagir por fotodimerização, como asdescritas na patente EP 1.572.139, em particular as que compreendem funçõescomo
1) estilbazólios.
<formula>formula see original document page 86</formula>
onde
•R representa o átomo de hidrogênio, um grupamento alquilaou hidroxialquila, e
•R' representa o átomo de hidrogênio ou um grupamentoalquila,
2) estirilazólios:
<formula>formula see original document page 86</formula>
onde
A designa um átomo de enxofre, um átomo de oxigênio, ougrupamento NO.' ou C (R')2, ReR' sendo tais como definidos previamente,
3) calcona,
4) (tio) cinamato e (tio) cinamamida,
5) maleimida,
6) (tio) cumarino,
7) timina,
8) uracila,
9) butadieno
10) antraceno,
11) piridona,
12) pirrolizinona,13) sais de acridizínio,
14) furanona,
15) fenilbenzoxazol,
16) estirilpirazina.
As reações se efetuando sobre uma outra função de mesmanatureza não são limitadas às reações implicando funções etilênicas.
Também são apreciados os compostos podendo reagir porcondensação, como
- grupos siloxanos, e em particular as funções dialcóxi ou di-hidroxi silanos, as funções trialcóxi ou tri-hidroxissilanos. Podem-se utilizarmoléculas portadoras de funções alquiltrialcoxisilano oudialquiltrialcóxissilano, e em particular funções alquilalcóxissilano onde ogrupo alquila têm uma função hidrossolubilizante como uma amina, porexemplo uma molécula como o aminotrietóxissilano ou aminotrietoxissilanoou moléculas portadoras de tais funções. Além das pequenas moléculas à basede siloxanos (monômeros ou oligômeros) podem-se utilizar compostos demassa maior, em particular os descritas na patente FR 2.910.315.
- sol-géis à base de titânio.
Com estas moléculas, pode-se controlar o início e orendimento da reação.
Também são apreciados os compostos podendo reagir poroxidação, como os compostos aromáticos portando pelo menos duas funçõeshidroxila, ou uma função hidroxila e uma função amina, ou uma funçãohidroxila, por exemplo o catecol ou di-hidroxiindol. O agente oxidante podeser o oxigênio do ar ou um outro oxidante, como a água oxigenada porexemplo.
Reação sobre uma outra função
As moléculas que reagem neste caso apresentam dois tipos defunções, complementares. Pode-se tratar de sistemas onde se coloca emcontato moléculas portando funções FA e moléculas portando funções FBpodendo reagir com as funções FA.
Pode-se também tratar de moléculas, portando sobre a mesmaestrutura, uma ou várias funções FA e uma ou várias funções FB.
A função FA pode ser escolhida por exemplo entre:
- epóxido,
- aziridina,
- vinila e vinila ativada, em particular, acrilonitrila, ésteresacrílico e metacrílico,
- ácido e ésteres crotônicos, ácidos e ésteres cinâmicos,
estireno e derivados, butadieno,
- éteres de vinila, vinilcetona, de ésteres maleicos, vinilsulfonas, maleimidas,
- anídrido, cloreto de ácido e ésteres de ácido carboxílico,
- aldeídos,
- acetais, hemi-acetais,
- aminais, hemi aminais,
- cetonas, alfahidroxicetonas, alfahalocetonas,
- lactonas, tiolactonas,
- isocianato,
- tiocianato,
- iminas,
- imidas, em particular, succinimida, glutimida,
- N hidroxisuccinimida ésteres,
- imidatos,
- tiossulfato,
- oxazina e oxazolina,
- oxazínio e oxazolinío,
- halogenetos de alquila em C1 a C30 ou de arila ou aralquilaem C6 a C30 de fórmula RX, com X = I, BR, Cl,
- halogeneto de ciclo não saturado, carbonado ou heterociclo,notadamente o clorotriazina,
- cloropirimidina, cloroquiinoxalina, clorobenzotriazol,
- halogeneto de sulfonila: RS02C1 ou F, R alquila em Cl aC30.
A título de ilustração, podem-se citar as moléculas portadorasde funções do grupo FA:
- copolímero metil-vinil éter anidrido maleico, em particularcomercializado por exemplo pela empresa ISP sob o nome de Gantrez,
- polimetacrilato de glicidila, em particular comercializado porPolisciences,
- polidimetilsiloxano de glicidila, em particular comercializadopela empresa Shinetsu (referência X-2Z-173 FX ou DX),
- poliamidoamina epóxi, por exemplo comercializado pelaempresa Hercules sob o nome Delsette 101, do Kymène 450 em Hercules,
- epóxi-dextrano,
- polissacarídeos polialdeídos obtidos por oxidação depolissacarídeos por NaI04 (Bioconjugate Techniques; Hermanson WP,Academic Press, 1996),
a função FB pode ser escolhida entre as funções XHn com X=O, N, S, COO e η= 1 ou 2, notadamente o álcool, amina, tiol e ácidocarboxílico.
A título de exemplo, pode-se citar como moléculas portadorasde funções de tipo FB:
- dendrímero PAMAM, em particular comercializado pelaempresa Dendritech, DSM, Sigma- Aldrich (STARBURST, PAMAMDENDRIMER, G (2, O) da empresa DENDRITECH),
dendrímero com funções hidróxi, em particularcomercializado pela empresa Perstorp5 DSM5 (exemplo: HBP TMP core 2Generation PERSTORP)
- PEI (polietileno-imina), em particular comercializado porBASF, sob o nome de Lupasol,
- PEI-Tiol,
- polilisina, em particular comercializada pela empresa Chisso
- HP celulose, como KLUCELEF da empresa AQUALON),
- amino-dextrano, por exemplo comercializado pela empresaCarbomer,
- amino-celulose, por exemplo as descritas em WOO1/25283da empresa BASF,
- PVA (polivinilacetal), por exemple AIRVOL 540 da empresaAIRPRODUCTS CHEMICAL)
- amino PVA, por exemplo comercializado pela empresaCarbomer,
- quitosana,
Estão também compreendidas neste segundo caso, asmoléculas podendo reagir por reação de hidrossililação:
<table>table see original document page 90</column></row><table>
(W representa uma cadeia carbonada ou siliconada porexemplo).
As precisões sobre os dois ingredientes, as moléculascomerciais acessíveis, as condições de catalisadores e as condições deutilização são descritas no pedido de patente FR 2.910.315.
Em um caso particular, utiliza-se uma molécula já presentesobre a pele, ou excretada pela pele, como reativo ou agente catalisador.Tipicamente, a água, que pode ajudar na reação dos cianoacrilatos porexemplo, ou de certas reações implicando siloxanos.
Em um outro caso particular, utiliza-se uma molécula presenteno ar ambiente, como reativo ou agente catalisador. Tipicamente, o oxigênioimplicado na reação de reticulação de certos óleos como os óleos secativos, eem particular óleos vegetais secativos, como o óleo de linho, o óleo demadeira da China (ou Cantão), o óleo de oiticica, o óleo de vernônia, o óleode oeillette, o óleo de grenade, o óleo de calêndula, ou as resinas alquídicas.As reações podem ser aceleradas pelo emprego de catalisadores, como sais decobalto, manganês, cálcio, zircônio, zinco, estrôncio, chumbo, lítio, ferro,cério, bário, estanho, sob forma por exemplo de octoato, de linoleato, ou deoctanoato.
Em um outro caso particular, utilizam-se moléculas que porrearranjo, vão se ligar umas nas outras. Assim, pode-se utilizar moléculasportando um dissulfeto interno. Por abertura do dissulfeto interno e reaçãodestes dissulfetos, podem-se criar novas ligações covalentes entre asmoléculas.
Podem-se utilizar catalisadores para acelerar as reações. Porexemplo, os sais de metais como o manganês, o cobre, o ferro, a platina, ostitanatos, ou as enzimas como oxidases ou lacases.
No caso de funções químicas reagindo sobre outra função demesma natureza ou não, vários modos de aplicação são possíveis.
Por exemplo, todos os ingredientes que reagem são integradosna composição fotorrevelável termicamente estável, ou todos os ingredientessão integrados na composição fotorrevelável termicamente estável comexceção de um ou vários compostos, por exemplo seja um dos compostos,seja um catalisador. Nenhum dos ingredientes pode não ser integrado nacomposição fotorrevelável termicamente estável, sendo todos aplicados emum ou vários tempos, após aplicação da composição fotorreveláveltermicamente estável, e preferivelmente após realização da fotomaquiagem.Reticulação física
A reticulação pode ser física, graças aos ingredientes capazesde criar ligações físicas sólidas entre as moléculas e conferindo ao materialfinal uma resistência à água. Estas ligações, não covalentes, são de tipoiônicas ou hidrogênios.
A título de exemplo, podem-se citar as misturas com um sal detipo di- ou polivalente, por exemplo cálcio, zinco, estrôncio ou alumínio.
Por exemplo, pode-se misturar um composto A como umderivado alginato e um composto B como um sal de cálcio. O derivado dealginato por exemplo está contido na composição fotorrevelável termicamenteestável. Aplica-se subseqüentemente, sob a forma de pulverizador porexemplo, uma solução aquosa de cloreto de cálcio para provocar areticulação.
Pode-se ainda citar as moléculas capazes de criar ligaçõeshidrogênio fortes, como, por exemplo, os copolímeros blocospolissiloxanos/poliuréias, e notadamente os de fórmulas:
<formula>formula see original document page 92</formula>
onde:
- R representa um radical hidrocarboneto monovalente de 1 a20 átomos de carbono, podendo ser substituído por um ou vários átomos deflúor ou de cloro,
- X representa um radical alquileno tendo 1 a 20 átomos decarbono, no qual unidades metileno não vizinhas podem ser substituídas porradicais - O,-A representa um átomo de oxigênio ou um radical amino-NR'-,
-Z representa um átomo de oxigênio ou um radical amino -NR'-,
-R' representa hidrogênio ou um radical alquila tendo IalOátomos de carbono,
-Y representa um radical hidrocarboneto bivalente, conformeo caso substituído pelo flúor ou o cloro, tendo 1 a 20 átomos de carbono,
-D representa um radical alquileno, conforme o casosubstituído por flúor, cloro, alquila em C1--C6 ou éster alquílico em C1-C6,tendo 1 a 700 átomos de carbono, no qual unidades metileno não vizinhaspodem ser substituídas por radicais - O, - COO-, - OCO- ou - OCOO-,
- n é um número indo de 1 a 4000,
- a é um número de pelo menos 1,- b é um número indo de 0 a 40,
- c é um número indo de 0 a 30, e
- d é um número superior a 0.
Precisões sobre as funções, as moléculas comercialmenteacessíveis e as condições de realização são dadas na patente EP 759.812.Compostos de reticulação levando à formação de um revestimentoespecialmente resistente
Quer seja por reticulação química ou física, podem-se escolheros compostos de reticulação de modo que eles assegurem a melhor resistênciapossível, notadamente à água e à umidade.Assim, podem-se realizar revestimentos muito hidrofóbicos eisto, notadamente, para tratar as partes do corpo que transpiram mais, como obusto ou as axilas, por exemplo.
Por exemplo, emprega-se um primeiro ingrediente reativo FAde tipo polióis, como, por exemplo, um derivado de celulose, e um segundoingrediente reativo de FB5 de tipo perfluoroalquiltrietoxissilano. Neste casopreciso, realiza-se a aplicação em dois tempos. O poliol é introduzido nacomposição fotorrevelável termicamente estável. Aplica-se sobre acomposição fotorrevelável termicamente estável uma composição derecobrimento contendo o ingrediente FB.
Por exemplo ainda, emprega-se um sistema capaz de dar umrevestimento reticulado, e contendo também partículas hidrofóbicas. Umailustração destas associações é a associação de partículas hidrofóbicas comtecnologias de condensação ou de hidrossililação tais como foram descritas napatente FR 2.910.315. As partículas sólidas utilizáveis podem ser de origemmineral ou orgânica, porosas ou não porosas, coloridas ou não coloridas. Elaspodem ser de morfologia qualquer, preferivelmente esférica. As partículaspodem ser naturalmente hidrofóbicas, o que é o caso do pó de PTFE porexemplo ou podem ser tornadas hidrofóbicas por envoltórios, notadamentehidrocarbonetos, siliconados, fluorados ou ainda fluorossiliconados.
Pode-se também realizar revestimentos conduzindo a umamelhor resistência ao sebo e aos corpos graxos, à base de óxido ou sais dezinco por exemplo, ou revestimentos tornados mais resistentes aoalongamento ou à ruptura. Estas melhorias podem ser úteis para aplicaçõessobre as partes do corpo mais sujeitas aos movimentos, como os lábios, asmãos, as axilas, o pescoço ou todas as zonas próximas das articulações.
A resistência ao alongamento pode ser adquirida pelo empregode ingredientes de reticulação dando, por exemplo, um material de caráterelastomérico. Pode-se também integrar na ou nas composições compostos nãoreativos, conduzindo um caráter elastomérico, por exemplo um polímeroelastômero como, por exemplo, um látex natural desproteinado, ou fibras.
Um caso particular é impregnar com os ingredientes dereticulação um pano tecido ou não tecido. Pode-se afixar sobre a pele, antesdurante ou após a aplicação da composição de fotomaquiagem, um panotecido ou não tecido. A impregnação da composição no tecido proporcionauma resistência mecânica.
Pode-se também realizar uma associação de tecido e decomposição de fotomaquiagem, depois, uma vez realizada, aplicar o mesmosobre a pele, com ou sem a ajuda de um adesivo.
Pode-se integrar, nas composições, ativos lubrificantes enotadamente ativos lubrificantes sólidos como o nitreto de boro ou dealumínio, por exemplo.
Pode-se também integrar cargas sólidas, e notadamente cargashidrofílicas ou tornadas hidrofílicas, tais como as partículas de oxido demetais, hidróxidos de metais, carbonatos de metais ou partículas orgânicas.
Estas cargas podem conferir uma resistência adicional à abrasão.Camada de recobrimento formando camada de desgaste
A camada de revestimento pode formar o material de proteçãomecânico acima da camada de composição fotorrevelável termicamenteestável e agir como uma camada de desgaste.
Neste caso, a camada de revestimento é com vantagem coesivaapós evaporação dos eventuais solventes e pode ser aplicada antes ou após airradiação.
Entende-se por coesiva, o fato que a camada resiste aoscontatos. Por exemplo, se se aproximar uma sonda plana de 1 cm desuperfície da camada de revestimento, de modo que ela entre em contato comuma pressão de 10 N/cm2, depois que se retira após um tempo de contato de 5segundos a sonda, esta não deve carregar matéria. Assim, são excluídos oscompostos oleosos.
A camada de revestimento não é adesiva uma vez evaporadosos solventes. Entende-se por não adesiva o fato que a camada não ofereceresistência à retirada. Por exemplo, caso se aproxime da camada uma sondaplana de superfície de 1 cm2, de modo que ela entre em contato com umapressão de 10 N/cm2, depois que se retira a mesma após um tempo de contatode 5 segundos, esta não deve demandar força de resistência no momento daretirada. Assim, são excluídos os compostos ditos PSA {pressure sensitiveachesive - adesivo sensível à pressão).
O material formando a camada de revestimento podeapresentar um módulo de elasticidade inferior a 500MPa e superior a 100kPa,preferivelmente entre 200 MPa e 1MPa.
A sua espessura média é de, pelo menos, 1 μm, se possívelpelo menos 2 μm se o material apresenta um módulo de elasticidade superiora 10MPa. Sua espessura média é de, pelo menos, 2 μm, se possível pelomenos 5 μm se o material apresenta um módulo de elasticidade inferior a 10MPa.
No caso em que o material formando a camada derevestimento é elastomérico, ou seja apresentando uma deformação máximade pelo menos 400% antes de ruptura e apresentando uma recuperaçãoelástica de pelo menos 90% após um tempo de espera de 1 minuto, aespessura média é preferivelmente de, pelo menos, 1 μm, ainda que o módulode elasticidade seja inferior a 10 MPa.
Entende-se por recuperação elástica, o nível de retorno ao seucomprimento inicial, de um corpo de prova após uma tração de 40% depoisrelaxamento da tensão. Assim, se o comprimento inicial do corpo de prova éL0, e o comprimento após tração de 40% e relaxamento da tensão é L (t), arecuperação R (t) ao momento t, contado após o relaxamento, é igual a:
100* (1- (L (t) - L0) /L0) /0,4).
Assim, se L(t)=L0, então R(t)=100.
Se L(t)= 1,4*L0, então R(t) = 0
O teste de recuperação é realizado preparando, primeiro, umcorpo de prova de cerca de 200μm de espessura, de 6 cm de comprimento, e 1cm de largura. Se necessário, o corpo de prova é eventualmente realizado sobreum filme de suporte cujo impacto mecânico é julgado fraco em relação àspropriedades mecânicas do corpo de prova.
O corpo de prova é submetido a uma tração de 40% do seucomprimento na velocidade de 0,1 mm/s. Depois a tensão é relaxada, eespera-se 1 minuto.
Preferivelmente, a camada de revestimento é aplicada com umsolvente principal, diferente do utilizado para a camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável. No entanto, esta condição pode sercontornada notadamente no caso da utilização, para a camada de composiçãofotorrevelável termicamente estável, de compostos reticulantes oucoalescentes.
Por exemplo, se a camada de composição fotorreveláveltermicamente estável contém um látex de Tg < 40°C e água por exemplo, acamada de revestimento pode também ser à base de água.
Se a camada de composição fotorrevelável termicamenteestável contém um solvente e um composto capaz de reticular, como, porexemplo, os descritos previamente, a camada de revestimento pode conter omesmo solvente.
Para ajudar na boa realização da camada de revestimento,pode-se fornecer, antes da sua aplicação, uma irradiação luminosa ou calor,por exemplo. Pode-se também depositar uma camada intermediária feita porexemplo de uma resina ou qualquer outro produto auxiliando a adesão, como,por exemplo, um adesivo ou alguns pós, notadamente os que, por suagranulometria, ajudam a camada superior a agarrar-se.
Pode-se prover, após a aplicação da camada de revestimento,uma irradiação luminosa ou calor.
A camada de revestimento pode ser eliminadaprogressivamente. Assim, a camada de fotomaquiagem não é alterada notempo e permite à fotomaquiagem conservar totalmente sua precisão.Ingredientes da camada de revestimento formando camada de desgaste
Os compostos podendo entrar na realização de tal camada derevestimento são os polímeros, por exemplo os poli (met-) acrílicos, poli(met-) acrilatos, poliuretanos, poliésteres, poliestirenos ou copolímeros sobforma solúvel ou dispersada, por exemplo escolhidos entre o Mexomer, oultrahold Strong DR 25, o 28-29-30, o Gantrez, o Amerhold DR 25, oanfômero, o Luviset Si Pur, o AQ 38 ou AQ 48.
Os polímeros podem portar grupos laterais ou terminais paraajustar sua dureza. Por exemplo, o material formando a camada derecobrimento pode comportar polímeros acrilatos com funções siliconadas,como o VS 80 por exemplo.
Os polímeros podem ser polímeros naturais ou polímerosnaturais alterados, por exemplo dos polímeros poliósicos, como gomas deguar, gomas de alfarroba, derivados de celulose, como o HPMCP ouproteínas.
Os polímeros podem ser polímeros hidrocarbonados.
Os polímeros podem ser silicones, como gomas de silicone porexemplo.
Como a maior parte dos polímeros não tem sempre asqualidades intrínsecas para dar a duração necessária, pode ser útil acrescentarum plastificante.
Além dos plastificantes comumente utilizados, por exemploéter de glicol éter monometílico de tropopileno glicol (denominado PPG3 étermetílico pela empresa DOW CHEMICAL) ou glicerina, pode-se incluiralguns solventes não voláteis, como o carbonato de propileno, álcoois, óleossiliconados ou carbonados.
As quantidades de plastificantes são calculadas em função dopolímero e as suas qualidades intrínsecas. Tipicamente (% em relação ao pesode polímero):<table>table see original document page 99</column></row><table>
Podem-se incluir, na composição, partículas, minerais ouorgânicas, podendo prolongar a duração de vida da camada de desgaste semno entanto fazer a mesma perder suas qualidades. As partículas não afetam apele, mas podem no entanto provocar fenômenos de formação de escamas ouo aparecimento de pequenas bolas. Assim, preferivelmente, não se excedeuma concentração mássica de 40% em partículas (excluindo partículaspodendo coalescer).
Podem-se incluir agentes de reologia que ajudam a aplicação.
Podem-se também incluir agentes de espalhamento comotensoativos ou alguns solventes de temperatura de ebulição compreendidaentre 80 e 200°C. Estes solventes apresentam a vantagem de retardar oendurecimento da composição, ao se eliminar com o tempo.
Concentrações e espessuras após secagem
As concentrações dos diferentes ingredientes podem serajustadas de modo que as espessuras após secagem estejam, levando em contaas quantidades aplicadas, de acordo com as especificações dadas acima.
Por exemplo, supondo que se aplica 20 mg/cm2 decomposição fluida a estender, que a composição contenha 10% de matériaseca, pode-se depositar cerca de 2 mg/cm^2. Se a densidade é de cerca de 1,isto corresponde a uma espessura de cerca de 20 μm.
Em um outro exemplo, se se supor que se pulveriza a 30 cm dorosto durante 4s uma composição em aerossol contendo 20% de matéria seca,deposita-se cerca de 0,4g a 400 cm^2, ou seja 1 mg por cm^2. Se a densidade éde cerca de 1, a espessura da camada assim depositada será de cerca de 10μm.
Assim, de acordo com os modos de aplicação e as formasgalênicas, as concentrações em matéria seca podem ir de 1 a 50%.
A composição de revestimento pode ser seca.
Outros ingredientes
Além dos ingredientes já mencionados, cada composição podeconter ingredientes permitindo ou ajudando o espalhamento sobre as matériasqueratínicas, mais particularmente a pele, proporcionando um cuidado, umconforto, por exemplo um odor ou uma maciez, ajudando na eliminaçãoquando da lavagem, por exemplo um ou vários tensoativos, limitando apenetração dos ingredientes na pele, por exemplo adstringentes, ou levando aoutras funcionalidades cosméticas, por exemplo hidratação, cor, brilho e/oulimitando os impactos da filtração UV, por exemplo um autobronzeador ouum ativador da vitamina D.
Remoção da maquiagem
Durante a remoção da maquiagem, o usuário pode deixarvestígios de composição fotorrevelável termicamente estável não revelada.Ora, estes vestígios podem ser levados a se revelar em seguida, por exemploapós algumas horas passadas a luz ambiental. Neste momento, pode ser difícilpara o usuário proceder a um complemento de remoção da maquiagem.
Para remediar este problema, pode ser vantajoso aplicardurante ou após a remoção da maquiagem, pelo menos um agente ópticoformando uma tela de proteção a pelo menos a um comprimento de onda λservindo para revelar a composição fotorrevelável termicamente estável.
Pode-se re-aplicar tal agente óptico várias vezes em seguida,conforme o caso.
O agente óptico pode pertencer a uma composição removedorade maquiagem.
Por "formar tela de proteção ao comprimento de onda λ", énecessário compreender que o agente óptico atenua, pelo menos, em um fatorde 2 a radiação de comprimento de onda λ, a medida sendo efetuada por meiode um aparelho apto a medir o espectro de absorção ao restringir a luz deirradiação a uma zona de comprimento de onda centrada em torno de λ, comodetalhado acima. A aplicação durante e melhor, após, remoção da maquiagemdo agente óptico impede a revelação dos vestígios de agente fotorrevelável ediminui o risco de manchar as matérias queratínicas ou o vestuário.
As matérias queratínicas não precisam ser lavadas na horaapós a aplicação do agente óptico. Quando mais tarde o usuário proceder auma lavagem, os vestígios de agente fotorrevelável não revelado e protegidospelo agente óptico poderão ser eliminados.
Outra vantagem ligada à aplicação do agente óptico é que seevita, no momento em que se realiza uma nova fotomaquiagem, que certaspartes não reveladas da precedente fotomaquiagem e ainda presentes sejamreveladas quando da exposição à radiação utilizada para realizar a novafotomaquiagem.
O agente óptico pode ser aplicado após a remoção damaquiagem. O agente óptico pode também entrar na formulação de umacomposição removedora de maquiagem utilizada para a remoção damaquiagem.
O comprimento de onda λ pode pertencer ao espectro UV ouUV próximo (290 nm a 400 nm), notadamente no intervalo indo de 320 nm a440 nm.A composição removedora de maquiagem pode ser umproduto de remoção da maquiagem clássico á base de tensoativos, ou umproduto de remoção da maquiagem particular, adaptado aos compostos dacomposição fotorrevelável termicamente estável, e pode comportar umsolvente, por exemplo o acetato de etila ou de butila, a acetona, o etanol e assuas misturas, e mais geralmente qualquer solvente escolhido entre ossolventes orgânicos cosmeticamente aceitáveis (tolerância, toxicologia e tatoaceitáveis). Estes solventes orgânicos podem representar de 0% a 98% dopeso total da composição. Eles podem ser escolhidos no grupo constituídopelos solventes orgânicos hidrofílicos, os solventes orgânicos lipofílicos, ossolventes anfifílicos ou suas misturas. Entre os solventes orgânicoshidrofílicos, pode-se citar por exemplo os monoálcoois inferiores lineares ouramificados tendo 1 a 8 átomos de carbono como o etanol, o propanol, obutanol, o isopropanol, o isobutanol; polietileno glicóis tendo de 6 a 80 óxidosde etileno; polióis tal que o propileno glicol, o isopreno glicol, o butilenoglicol, o glicerol, o sorbitol; os mono- ou di-alquila de isosorbida, cujosgrupamentos alquila tem de 1 a 5 átomos de carbono; os éteres de glicol comoo dietileno glicol mono-metil ou mono-etil éter e os éteres de propileno glicolcomo o éter metílico de dipropileno glicol.
Como solventes orgânicos anfifílicos, podem-se citar polióis taiscomo os derivados de polipropileno glicol (PPG) como os ésteres depolipropileno glicol e de ácido graxo, PPG e álcool graxo, como o PPG-23éter oleiílico e o oleato de PPG-36. Como solventes orgânicos lipofílicos, podem-se citar por exemple os ésteres graxos, como o adipato de diisopropila, oadipato de dioctila, os benzoatos de alquila, o miristato de isopropila, opalmitato de isopropila, o estearato de butila, o laurato de hexila, oisononanoato de isononila, o palmitato de 2-etil hexila, o laurato de 2-hexil-decila, o palmitato de 2-octil-deciIa, o miristato de 2-octil-dodecila, o sucinatode di-(etil-2-hexila), o malato de diisostearila, o lactato de 2-octil-dodecila, otriisostearato de glicerina, o triisostearato de diglicerina.
A composição removedora de maquiagem pode aindacomportar:
- um óleo, por exemplo sob a forma de microemulsão,
- um agente de pH se os compostos utilizados para manter osagentes fotorreveláveis sobre a pele são sensíveis ao pH, como é o caso docarbopol por exemplo, ou
- um líquido iônico.
Entre os tensoativos aniônicos que podem ser utilizadossozinhos ou em mistura na composição removedora de maquiagem, podem-secitar em particular os sais alcalinos, os sais de amônio, os sais de aminas ouos sais de álcoois aminados dos compostos seguintes: os alquil sulfatos, alquiléter sulfatos, alquil amidas sulfatos e éteres sulfatos, alquil arilpoliétersulfatos, monoglicerídeos sulfatos, alquil sulfonatos, alquil amidas sulfonatos,alquil arilsulfonatos, α-olefinas sulfonatos, parafinas sulfonatos,alquil-sulfossucinatos, alquil éter sulfossucinatos, alquil amidas sulfossucinatos,alquil sulfossucinamatos, alquil sulfoacetatos, alquil poliglicerol carboxilatos,alquil fosfatos/alquil éter fosfatos, acilsarcosinatos, alquil polipeptidatos,alquil amidopolipeptidatos, acilisetionatos, alquil lauratos.
O radical alquila ou acila em todos os compostos designageralmente uma cadeia de 12 a 18 átomos de carbono.
Pode-se também citar os sabões e os sais de ácidos graxoscomo os ácidos oléico, ricinoléico, palmitico, esteárico, os ácidos de óleo decopra ou óleo de copra hidrogenado e notadamente os sais de aminas como osestearatos de aminas; os acil lactilatos cujo radical acila compreende 8-20átomos de carbono; os ácidos carboxílicos de éteres poliglicólicosrespondendo à fórmula:
Alk- (OCH2-CH2)n-OCH2-COOH sob forma ácida ousalificada, onde o substituinte Alk corresponde a uma cadeia linear tendo de12 a 18 átomos de carbono e onde η é um número inteiro compreendido entre5 e 15.
Entre os tensoativos não iônicos que podem ser utilizadossozinhos ou em mistura, pode-se citar em particular: os álcoois, osalquilfenóis e ácidos graxos polietoxilados, polipropoxilados oupoliglicerolados, com cadeia graxa comportando de 8 a 18 átomos decarbono; os copolímeros de óxidos de etileno et de propileno, condensados deóxido de etileno e de propileno sobre os álcoois graxos, as amidas graxaspolietoxiladas, as aminas graxas polietoxilados, as etanolamidas, os ésteres deácidos graxos de glicol, os ésteres de ácidos graxos de sorbitano oxietilenadosou não, os ésteres de ácidos graxos de sacarose, os ésteres de ácidos graxos depolietilenoglicol, os triésteres fosfóricos, os ésteres de ácidos graxos dederivados de glicose, os alquilpoliglicosídeos e as alquilamidas de açúcaresaminados, os produtos de condensação de um α-diol, de um monoálcool, de umalquil fenol, de uma amida ou de uma diglicolamida com o glicidol ou umprecursor de glicidol.
A composição removedora da maquiagem contendo o agenteóptico pode ser formulada de forma a permitir ao agente óptico depositar-sequando do enxágue, por exemplo por efeito de co-acervação, este efeitopodendo ser obtido por exemplo utilizando tensoativos e polímeros deionicidade complementares, por exemplo PC/PA, TC/TA, TC/PA, TA/PC,com eventualmente tensoativos anfotéricos e não iônicos para facilitar odepósito. Os PC são tipicamente compostos como as gomas de guar catiônicas(Jaguar C13S por exemplo) ou compostos artificiais, como o JR 400 ou oioneno. Os TC são tipicamente compostos cadeias quaternárias (e emparticular grupos trimetilamônio) e cadeia graxa (C6 a C30). Os PA podemser polímeros multianiônicos como polímeros ou copolímeros acrilatos oumetacrilatos ou polímeros com grupos sulfônicos. Os TA são tensoativosaniônicos como tensoativos carboxílicos ou sulfato ou sulfônico (LES, LS).A composição removedora de maquiagem pode ser aplicada
com a ajuda de qualquer suporte adaptado, notadamente capaz de absorvê-la,por exemplo um disco fibroso removedor de maquiagem, por exemplo umpano tecido ou não tecido, um feltro, algodão, uma película em flocos, umaesponja, um paninho, o suporte utilizado para a remoção da maquiagem é comvantagem eliminado após a operação de maquiagem.
A composição removedora de maquiagem pode estar contidaem um recipiente e retirada progressivamente a cada remoção da maquiagem.Em variante, a composição removedora de maquiagem impregna o suporteutilizado para a remoção da maquiagem, o suporte podendo, neste caso, estaracondicionado, por exemplo, em uma embalagem estanque. Após a utilizaçãoda composição removedora de maquiagem, as matérias queratínicas nãoprecisam ser enxaguadas. Em variante, podem elas podem ser. O enxágüepode ser efetuado, por exemplo, em água corrente, sem adição de um sabão.
Testes
Os testes são realizados em luz ambiente em uma sala fechada.Composição fotocrômica
- diarileteno* (nome comercial DAE-TZ produzido pelaempresa Yamada Chemical (Japão)) : 0,4%
- PMMA (polímero metacrilato de metila vendido pelaempresa Wako Purê Chemical Industries, Ltd (Japão)) : 10%
- acetona: qsp 100
<formula>formula see original document page 105</formula>Realiza-se o sistema de fotomaquiagem representado na figura5, comportando o formador de imagem, dois espelhos oblíquos, e uma janelatransparente de material polimérico PMMA.
A fonte luminosa do irradiador é uma lâmpada de Wood,vendida pela empresa Bioblock Scientific, de referência VL 6L. Esta lâmpadaemite cerca de 6 W sobre cerca de 75 cm , em redor de 365 nm.
Mede-se a potência recebida com um medidor de watts. Mede-se 2,25 mW por cm2 a 3 cm do aparelho. Dota-se o irradiador com uma lenteprevista para colimatar a luz UV procedente do irradiador.
Utiliza-se como suporte recebendo a composição fotocrômicauma matéria branca de plástico (poliuretano), representando a textura da pelee comercializada pela empresa Beaulax, sob a marca Bioskin ref. #white061031-2.
Exemplo 1
Aplica-se sobre esta superfície a composição fotocrômicadepois deixa-se secar um minuto.
Coloca-se o irradiador para iluminar a zona a tratar e acende-se a fonte de luz. Observa-se a fotomaquiagem revelar-se progressivamente.Quando o usuário atinge a cor desejada, para-se a iluminação.
Exemplo 2
Utiliza-se o aparelho do exemplo 1 colocando-se sobre aalimentação da fonte de luz um variador de tensão. O usuário utiliza ovariador para acelerar ou retardar a fotomaquiagem.
Exemplo 3
Aperfeiçoa -se o aparelho do exemplo 1 colocando sobre otrajeto óptico um diafragma variável dotado de um anel para abrir ou fechar odiafragma. O usuário utiliza o diafragma para acelerar ou retardar afotomaquiagem.
Exemplo 4Realiza-se um negativo UV tomando-se uma placa de PMMAe depositando sobre esta superfície uma composição formada de um filtro UV(mistura de Parsol 1789, gelificante e etanol). Deposita-se assim o produtosobre toda a superfície (3cm sobre 3cm). Deixa-se secar este negativo UV.Depois, raspa-se a camada de filtro UV para tratar uma dezena de pequenosburacos de cerca de Imm cada um. Coloca-se este negativo UV sobre otrajeto da luz na frente do suporte revestido com a composição fotocrômica. Oformador de imagem produz neste exemplo uma luz homogênea.
O usuário utiliza o aparelho para fazer aparecer lentamente aimagem correspondendo ao negativo. Formam-se pequenos pontos sobre asuperfície. O usuário interrompe a iluminação no momento em que eleconsidera ter alcançado uma boa intensidade da coloração. Ele poderecomeçar a operação sobre a mesma zona e com o mesmo negativo, criandodesta vez pontos menos intensos. Para isto, ele compara a cor dos pontos queestão sendo atualmente realizados com a cor dos que já foram realizados.
Exemplo 5
Realiza-se o mesmo sistema que no exemplo 2, com adiferença de que se utiliza também uma fonte de luz visível. A fonte de luzvisível e a fonte UV são colocadas lado a lado, e os espelhos são orientadosde modo que os raios incidam sobre a mesma zona.
O aparelho é dotado de três botões, um para acionar a fonte deUV5 o outro para acionar a fonte de luz visível e o terceiro para desligar asduas. O usuário atua sobre os botões para fazer progredir ou regredir afotomaquiagem.
Exemplo 6
Material e montagem
Realiza-se a montagem seguinte:
Conecta-se a um computador portátil, uma câmera LogitechQuickCam pro 9000, uma tela e um projetor UV matricial.A câmera, o projetor UV uma lâmina separadora 60/40 sãoposicionados sobre uma base, de modo que a luz do projetor atravesse alâmina orientada a 45° em relação ao eixo do projetor e que a luz sejarefletida a 90° para a câmera.
O projetor UV matricial é constituído de cinco partes:
• Parte compreendendo um componente DLP capaz defuncionar com uma fonte UV. A referência é: Texas Instruments DMD 1,77cm (0,7 polegadas) XGA.
• Parte fonte luminosa. Utiliza-se uma fonte UV de 10 watts nazona indo de 340 a 400 nm.
• Parte de controle para comandar os espelhos do DLP. Areferência é Texas Instruments DDC4100 Digital Controler
• Parte alimentação e interface para controlar os doiselementos acima. A referência é: Texas Instruments DAD2000DMD Powerand Reset Driver.
• Uma óptica colocada sobre a primeira parte para realizar umaimagem a cerca de 30 cm.
Programas
O computador portátil é programado para:
• Adquirir uma imagem procedente da câmera
• Tratar a mesma para delimitar o contorno do rosto,eliminando o fundo, e reconhecer 3 zonas a tratar: a fronte e as duasbochechas.
• Identificar nestas 3 zonas as zonas mais escuras.
• Exibir na tela a imagem procedente da câmera e sublinhar aszonas escuras, caso detectadas. Se o programa não detecta zonas escuras, oprograma exibe a tela "sem tratamento possível".
O programa é munido de uma interface "proposta" permitindoao operador aceitar ou não o tratamento proposto das zonas. Se o operadoraceita a proposta, o programa realiza uma máscara apta a iluminar de modoseletivo as zonas claras, situadas entre as zonas escuras.
Ele projeta então, por meio do projetor UV, a imagem damáscara.
O programa é munido de uma interface "controle" permitindoao operador parar a iluminação ou diminuir em intensidade ou retomar amesma, caso seja parada.
Modo de utilização: preparação
O operador começa por uma regulagem dos dispositivosópticos para verificar o alinhamento da câmera e do projetor UV assim comopara verificar que as ampliações são tais que os campos sobrepõem-se.
Produtos
Produto "fotossensível"
Diarileteno magenta0,06g
vendido sob a denominação comercial DAE-TZ,pela empresa Yamada Chemicals
Diarileteno amarelo0,28g
vendido sob a denominação comercial DAE-2BTpela empresa Yamada Chemicals
Diarileteno azul0,06g
vendido sob a denominação comercial DAE-2BT pela empresaYamada Chemicals
PMMA (polímero metacrilato de metila)10g
vendido pela empresa Wako Puro Chemicals ItdAcetona89,6 g
Ele é guardado ao abrigo da luz
Produto "protetor"
Soleil DNA Guard SP 50, vendido pela marca Lancôme.
Modo de utilização: teste
Instala-se uma pessoa tendo imperfeições de tez comodiscromias dos tons bege.
Aplica-se o produto "fotossensível" sobre as zonas tendoimperfeições (sobre o conjunto da ou das zonas, sem se limitar àsimperfeições), (tipicamente 0,5 g para uma zona como a fronte).
Ela fica posicionada no eixo óptico do projetor UV e dacâmera.
Projeta-se a aquisição da imagem pedindo previamente àpessoa para fechar os olhos.
A interface "proposta" permite selecionar a zona ou as zonas atratar.
A iluminação começa. O operador toma cuidado deacompanhar a evolução da maquiagem reduzindo, graças à interface"controle" a intensidade da iluminação quando a cor começa a sehomogeneizar (ou seja, que as zonas entre as imperfeições se aproximem emcor da cor das imperfeições).
Depois, utilizando a interface "controle", ele desliga ailuminação.
Por último, se o resultado for conveniente, ele aplica o produto"protetor" sobre o conjunto das zonas onde o produto "fotossensível" foiaplicado.
Exemplo 7
Material e montagem
Realiza -se a mesma montagem que no exemplo 6.Programas
O computador portátil é programado para:
•Adquirir uma imagem procedente da câmera
•Tratá-la para delimitar o contorno do rosto, eliminando ofundo, e reconhecer as 3 zonas a tratar: a fronte e as duas bochechas.
•Identificar nestas 3 zonas, as zonas mais claras (mais clarasque o resto do rosto).
•Exibir na tela a imagem procedente da câmera e sublinhar aszonas muito claras (mais claras que o resto da pele), caso sejam detectadas. Seo programa não detectar zonas escuras, o programa exibe na tela "tratamentonão é possível".
O programa é munido de uma interface "proposta" permitindoao operador aceitar ou não o tratamento proposto das zonas. Se o operadoraceitar a proposta, o programa realiza uma máscara apta a iluminar de modoseletivo as zonas muito claras.
Ele projeta, então, por meio do projetor UV, a imagem damáscara.
O programa é munido de uma interface "controle" permitindoao operador interromper a iluminação ou diminuir a sua intensidade ou ligarnovamente, caso seja parada.
Modo de utilização : preparação
O operador começa por uma regulagem dos dispositivosópticos para verificar o alinhamento da câmera e o projetor UV assim comopara verificar que as ampliações são tais que os campos sobrepõem-se.
Produtos
Idem como para o exemplo precedente.
Modo de utilização: Teste
Instala-se uma pessoa tendo imperfeições de tonalidade comodespigmentações (chamadas vitiligo)Aplica-se o produto "fotossensível" sobre as zonas tendoimperfeições, marcando as imperfeições e excedendo em cerca de 2 cm alémdestas imperfeições (tipicamente O5Ig por cm2).
Ela fica posicionada no eixo óptico do projetor UV e dacâmera.
Projeta-se a aquisição da imagem pedindo previamente àpessoa para fechar os olhos.
A interface "proposta" permite selecionar a zona ou as zonas atratar.
A iluminação começa. O operador toma cuidado deacompanhar a evolução da maquiagem reduzindo, graças à interface"controle" a intensidade da iluminação quando a cor começa a homogeneizar(ou seja, que as zonas de imperfeição aproximam-se em cor da cor natural dapele).
Depois, utilizando a interface "controle", ele interrompe ailuminação.
Por último, se o resultado for conveniente, ele aplica o produto"protetor" sobre o conjunto das zonas onde o produto "fotossensível" foiaplicado.
Exemplo 8
Material e montagem
Realiza-se a mesma montagem que para o exemplo 6.
Programas
O computador portátil é programado para:
• Adquirir uma imagem procedente da câmera
• Tratá-la para delimitar o contorno do rosto, eliminando ofundo, e reconhecer os lábios e os olhos e as sobrancelhas.
Ele cria uma máscara correspondendo às zonas seguintes.
• Lábios. A máscara é uma imagem cujo contorno é o contornonatural dos lábios.
•Superfície entre o olho e a sobrancelha. A máscara é umaimagem cujo contorno é delimitado de baixo para cima da pálpebra superior,de cima para baixo da sobrancelha.
Ele projeta então, por meio do projetor no modo visível, aimagem da máscara. O operador pode então verificar a qualidade da imagemproposta.
O programa também é dotado de um "software" de retoque deimagens, Ele permite retificar cada uma das máscaras, examinando oudesenhando novamente os contornos das imagens.
O programa é também dotado da possibilidade de escolher omotivo de preenchimento das imagens. Assim, o preenchimento das imagenspode ser associado ou conter motivos geométricos ou outros.
O programa é munido de uma interface "proposta" permitindoao operador aceitar ou não o tratamento de uma ou várias zonas.
O programa é munido de uma interface "controle" permitindoao operador de interromper a iluminação ou diminuir sua intensidade ou Iiga-a novamente se for parada.
Modo de utilização: preparação
O operador começa por uma regulagem dos dispositivosópticos para verificar o alinhamento da câmera e do projetor UV assim comopara verificar que as ampliações são tais que os campos sobrepõem-se.Produtos
Produto "fotossensível" azul
Diarileteno azul 0,3g
vendido sob a denominação comercial DAE-2BT
pela empresa Yamada Chemicals
PMMA (polímero metacrilato de metila) 10gvendido pela empresa Wako Puro Chemicals 1tdAcetona 89,7 g
Produto "fotossensível" vermelhoDiarileteno magenta 0,4g
vendido sob a denominação comercial DAE-TZ, pela empresaYamada Chemicals
Diarileteno amarelo 0,2g
vendido sob a denominação comercial DAE-2BTPMMA (polímero metacrilato de metila) IOgvendido pela empresa Wako Puro Chemicals Itd
Acetona 89,4 g
Eles são guardados ao abrigo da luzProduto "protetor"
Soleil DNA Guard SP 50, vendido pela marca Lancôme.Modo de utilização: teste
Instala-se uma pessoa.
Aplica-se o produto "fotossensível" sobre a zona dos lábios,(tipicamente 0,5 g).
Aplica-se o produto "fotossensível" sobre a zona entre os olhose as sobrancelhas. As pálpebras superiores também estão cobertos.
Ela fica posicionada no eixo óptico do projetor UV e dacâmera.
Projeta-se a aquisição da imagem pedindo previamente àpessoa para fechar os olhos.
A interface "proposta" permite selecionar a zona ou as zonas atratar. Eventualmente, o operador modifica, por uma interface "modificaçãode imagem" a máscara se necessário.
A iluminação começa. O operador toma cuidado deacompanhar a evolução da maquiagem reduzindo, graças à interface"controle", a intensidade da iluminação quando a cor começa a aproximar-seda cor desejada.
Em seguida, utilizando a interface "controle", para ailuminação.
Por último, se o resultado for conveniente, ele aplica o produto"protetor" sobre o conjunto das zonas onde o produto "fotossensível" foiaplicado.
Exemplo 9
Material e montagem
• Realiza a mesma montagem que para o exemplo 6.
Programas
Estes são iguais que para o exemplo 8
Além disso, ele é dotado dos programas seguintes:
Ele pode criar uma máscara a partir de uma imagem decorativaindo se posicionar levando em conta os elementos do rosto.
Em particular, ele detecta os olhos e pode criar uma máscaracom quer um traço, bem posicionado de modo a seguir o contorno dos olhos,quer um motivo, bem posicionado para se colocar no prolongamento dosolhos.
No segundo caso, ele detecta a posição de cada olho, identificao eixo principal do olho, e coloca, no canto externo do olho, respeitando oeixo principal, um desenho geométrico adjacente ao canto do olho.
Em seguida, ele pilota o projetor de modo que projete amáscara a fim de indicar as imagens decorativas sobre o rosto.
Exemplo 10
Material e montagem
Realiza-se uma montagem a partir das 5 partes seguintes:
• Parte compreendendo um componente DLP capaz defuncionar com uma fonte UV. A referência é: Texas Instruments DMD 1,77cm (0,7 polegadas) XGA.• Parte fonte luminosa. Utiliza-se uma fonte UV de 10 watts nazona indo de 340 a 400 nm.
• Parte de controle para comandar os espelhos do DLP. Areferência é Texas Instruments DDC4100 Digital Controler.
• Parte alimentação e interface para controlar os doiselementos acima. A referência é: Texas Instruments DAD2000DMD Powerand Reset Driver.
• Uma óptica colocada sobre a primeira parte para realizar umaimagem a cerca de 30 cm.
O todo é ligado por cabo USB a um computador portátil.Programas
O computador portátil é programado para:
• Escolher uma imagem entre um banco de imagens, defotografias...
• Acessar as imagens por meio de uma rede
• Criar ou modificar imagens.
O computador também é programado para comandar oprojetor matricial de modo que ele ilumine a imagem selecionada, quer emluz visível, quer em luz visível e UV.
Modo de utilização: preparação
O operador começa por uma regulagem dos dispositivosópticos e ou a distância que separa o projetor da pele para verificar que aimagem projetada é bem nítida.
Para isto, ele utiliza a projeção em luz visível.
Produtos
Utilizam-se produtos fotossensíveis como os diariletenos, e emparticular os da empresa Yamada vendidos sob as referências: DAE-TZ etDAE-2BT.
Eles podem ser utilizados em concentrações indo de 0,001% acerca de 10%, preferivelmente com uma concentração total indo de 0,1% a3%.
Modo de utilização
A pessoa aplica a composição contendo os produtosfotossensíveis, ao abrigo do UV ambiente. Depois, ele ilumina a sua peleescolhendo uma imagem e projetando esta imagem sobre a sua pele,preferivelmente utilizando o modo visível.
Quando a imagem é nítida, passa ao modo "visível + UV" einterrompe a iluminação quando está satisfeito ao nível de intensidade. Ele pode terminar o tratamento aplicando um produto deproteção UV.
Exemplo 11
Realiza-se o mesmo exemplo que o precedente com adiferença que também se liga um "escaner" no computador. Assim, pode-secaptar uma imagem e projetá-la sobre o corpo.
Em uma variante do exemplo 10, o computador portátil ésubstituído por uma montagem eletrônica dedicada ou um telefone ou poruma console de jogos.
Utilização
As imagens são tipicamente:
• As que reproduzem uma maquiagem: Por exemplo um sinalde alguns centímetros para reproduzir o efeito de um blush, ou uma superfíciede cor para reproduzir a maquiagem de um batom para os lábios.
• As que reproduzem aspectos naturais: Por exemplo,pequenos sinais para reproduzir as sardas
• Decorações, como as imagens utilizadas em tatuagempermanente ou temporária. Podem ser ilustrações da natureza (animais,flores), fotografias de pessoas, letras ou frases, motivos geométricos.
Como evidente, a invenção não é limitada aos exemplosdescritos. Em particular, outras zonas do corpo além do rosto podem sertratadas. Todos os exemplos fazendo referência a um tratamento do rostovalem igualmente para tratar outras regiões.
A expressão "comportando" deve compreender-se como sendosinônimo de "comportando pelo menos um".

Claims (16)

1. Processo de fotomaquiagem, caracterizado pelo fato decomportar as etapas consistindo em:- aplicar uma composição fotorrevelável termicamente estávelsobre uma zona a tratar,- irradiar a zona com uma luz escolhida para revelar ou apagarprogressivamente a composição fotorrevelável termicamente estável,- interromper e/ou modificar as características da irradiaçãopara atingir o aspecto desejado, o referido aspecto correspondendo a umarevelação ou um apagamento parcial da composição fotorreveláveltermicamente estável.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a irradiação é interrompida depois retomada pelo menos umavez.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o comprimento de onda dominante e/ou a intensidade dairradiação são modificados antes que o aspecto desejado seja atingido.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que uma composição fotoprotetora éaplicada sobre a composição fotorrevelável termicamente estável uma vez oaspecto desejado atingido, a composição fotoprotetora formando umaproteção de pelo menos um comprimento de onda λ de revelação dacomposição fotorrevelável termicamente estável.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a energia E da irradiação duranteum segundo sendo inferior ou igual a 0,5 Eo, onde E0 é a energia necessáriadurante um segundo para revelar a 80% a composição fotorreveláveltermicamente estável.
6. Processo de acordo com a reivindicação precedente,caracterizado pelo fato de que E < 0,2 E0.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a cor da zona a tratar é analisadadepois o resultado desta análise serve para comandar automaticamente airradiação.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizadopelo fato de que a cor é analisada após a aplicação da composiçãofotorrevelável termicamente estável e antes que o aspecto desejado sejaatingido.
9.Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a zona a tratar é irradiada comuma luz UV e esta última permite revelar a composição fotorreveláveltermicamente estável.
10. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a irradiação pode ser feita deacordo com pelo menos dois comprimentos de onda dominantes, um (λΐ)permitindo revelar progressivamente a composição fotorreveláveltermicamente estável e o outro (À2) provocando a regressão dafotomaquiagem.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que os dois comprimentos de onda dominantes sãorespectivamente a luz UV e a luz visível, a composição fotorreveláveltermicamente estável comportando um agente fotorrevelável, preferivelmentetermicamente estável, notadamente escolhido entre os diariletenos e asfulgidas.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que se simula o resultado dafotomaquiagem após a aplicação da composição e antes que o aspectodesejado seja atingido, notadamente exibindo-se sobre uma tela umasimulação da maquiagem.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de que o avanço da simulação é ligado ao avanço da irradiação sobrea zona a tratar.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a fotomaquiagem é utilizada paracriar sucessivamente vários motivos, tendo um local de pelo menos ummotivo atingido o aspecto procurado, ele cessa de ser irradiado, enquanto quepelo menos um outro local, onde um motivo ainda não atingiu o aspectoprocurado, é ainda irradiado.
15. Conjunto, caracterizado pelo fato de comportar:- um irradiador para iluminar uma composição fotorreveláveltermicamente estável presente sobre uma zona a tratar, e- um meio de simulação para simular durante a irradiação aevolução do aspecto da fotomaquiagem.
16. Conjunto caracterizado pelo fato de comportar:- um irradiador para realizar uma fotomaquiagem,- um meio de comando para controlar automaticamente oirradiador em função de, pelo menos, a aquisição de dados proveniente dazona tratada durante da fotomaquiagem, notadamente a observação da zonatratada por um dispositivo óptico de aquisição.
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