BRPI0923892B1 - Processo para o tratamento de partículas de polímero com vapor d’água em um vaso de vapor a jusante de um processo de polimerização - Google Patents

Processo para o tratamento de partículas de polímero com vapor d’água em um vaso de vapor a jusante de um processo de polimerização Download PDF

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Antonio Mileo
Luca Soffritti
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Abstract

processo para o tratamento de partículas de polímero com vapor d’água em um vaso de vapor a jusante de um processo de polimerização a presente invenção refere-se a um processo para o tratamento de partículas de polímero com vapor d’água em um vaso de vapor a jusante de um processo de polimerização, o processo compreendendo o contato das partículas de polímero com um fluxo em contra corrente de vapor d’água, em que a vazão de vapor d’água que entra no dito vaso de vapor é mantida continuamente proporcional à taxa de produção do dito polímero no dito processo de polimerização e ao gradiente entre a temperatura (tsaída) do polímero que sai do dito vaso de vapor e a temperatura (tentrada) do polímero que entra no dito vaso de vapor.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO PARA O TRATAMENTO DE PARTÍCULAS DE POLÍMERO COM VAPOR D'ÁGUA EM UM VASO DE VAPOR A JUSANTE DE UM PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO.
[001] A presente invenção refere-se ao tratamento com vapor d'água de partículas de polímero provenientes de um processo de polimerização de olefina, em particular ao tratamento de uma poliolefina por operação de um controle contínuo sobre a alimentação de vapor d'água que entra em contato com a dita poliolefina.
[002] O uso de catalisadores com atividade e seletividade altas do tipo de Ziegler-Natta e, mais recentemente, do tipo metaloceno conduziu ao uso bastante difundido em uma escala industrial de processos em que a polimerização da olefina é realizada em uma fase líquida ou em uma fase gasosa na presença de um catalisador sólido. Um catalisador de Ziegler-Natta compreende um componente catalítico sólido baseado em um composto de metal de transição, tal como um tetracloreto de titânio e um composto organometálico que age como o ativador de catalisador, tal como um composto de alumínio alquila. Diversas reações para a polimerização de diferentes olefinas podem ser catalisadas por um catalisador de Ziegler-Natta, desse modo produzindo homopolimeros, copolimeros ou terpolimeros. Os polímeros obtidos contêm resíduos de componentes catalisadores, certa quantidade de monômeros que não reagiram e outros compostos voláteis.
[003] Além disso, quando a polimerização da olefina for realizada na fase gasosa, a presença de gases inertes, tais como propano, isobutano, isopentano ou outros hidrocarbonetos alifáticos saturados, tem principalmente a função de contribuir para dissipar o calor gerado dentro do reator proveniente da reação de polimerização. Até mesmo estes alcanos de baixa volatilidade podem permanecer ocluídos e disPetição 870190073750, de 01/08/2019, pág. 5/24
2/14 solvidos nas partículas de poliolefinas.
[004] Por razões de segurança, econômicas e ecológicas, há a necessidade de se remover os (co) monômeros que não reagiram, os compostos orgânicos e alcanos de volatilidade relativamente baixa da poliolefina produzida. Todos estes compostos constituem uma carga par ao ambiente, alguns deles são capazes de formar misturas explosivas na presença de oxigênio atmosférico. Os monômeros não convertidos representam também um risco de prolongamento da polimerização residual descontrolada fora do reator de polimerização. Além disso, a remoção dos monômeros que não reagiram do polímero permite a sua recuperação e a sua reciclagem para o reator de polimerização, economizando desse modo o consumo das matérias-primas.
[005] A remoção dos compostos voláteis acima do polímero também é necessária para se obter grânulos de polímero de alta qualidade para serem sujeitos a extrusão e pelotização e também por que a presença de tais compostos nos polímeros requer maiores precauções de segurança para os processos a jusante. Alguns componentes catalisadores podiam reagir com ar, água e aditivos, também com reações violentas, formando compostos perigosos e possivelmente afetando o odor e a cor dos produtos poliméricos obtidos.
[006] Uma etapa de acabamento para remover das partículas de polímero os (co) monômeros que não reagiram, compostos orgânicos, gases inertes e resíduos de catalisador, é tipicamente parte de um processo de polimerização. A EP 0 808 850 e a EP 1 348 721 descrevem processos para reduzir o desenvolvimento de odor nos polímeros de olefina obtidos pelas reações de polimerização catalisadas por meio de catalisadores de metaloceno. De acordo com os ensinamentos destas patentes os ligandos que possuem um esqueleto de ciclopentadienila são fontes de desenvolvimento de odor. Os ditos ligandos podem ser eficazmente removidos por um processo que inclui uma
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3/14 etapa de contato da poliolefina com água para decompor os ligandos residuais contidos na poliolefina e então uma etapa de remoção dos ligandos decompostos por aquecimento da dita poliolefina em uma corrente de gás inerte, de preferência nitrogênio.
[007] A US 4.332.933 descreve um processo para o tratamento de um polímero em pó para reduzir o seu teor de resíduos de catalisador e de compostos voláteis. Este processo compreende o fluxo de uma corrente de vapor d'água superaquecido a uma temperatura de desde 105 até 140°C sobre o polímero em pó e a manutenção do polímero às ditas temperaturas, de modo a evitar qualquer condensação de vapor d'água. Uma corrente de vapor d'água superaquecido é introduzida continuamente pelo fundo de um recipiente que contém as partículas de polímero em condições fluidizadas. O calor necessário para aumentar a temperatura do polímero até a temperatura de 105140°C é fornecida ao sistema por trocadores de calor adequados imersos no leito fluidizado de polímero. Além disso, as paredes do recipiente são aquecidas por camisas externas para evitar a condensação do vapor d'água.
[008] O WO 2008/080782 descreve um processo para o acabamento de poliolefina que compreende uma etapa em que a poliolefina é tratada com vapor d'água seguido por uma etapa em que a poliolefina tratada com vapor d'água é seca. Na primeira etapa, a poliolefina descarregada de um reator de polimerização é alimentada para o topo de um recipiente onde é tratada com um fluxo em contra corrente de vapor d'água saturado que realiza uma extração dos gases associados à poliolefina e desativa os resíduos de catalisador. A poliolefina tratada com vapor d'água é descarregada pelo fundo do recipiente e transferida para outro recipiente onde é realizada uma etapa de secagem. O contato do vapor d'água saturado com a poliolefina contribui para aquecer as partículas de poliolefina e causa a condensação de vapor
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4/14 d'água, de modo que se forme uma camada de água sobre as partículas de poliolefina. A quantidade de vapor d'água alimentado ao fundo do recipiente excede a quantidade de vapor d'água que sofre condensação, de modo que uma parte do vapor d'água introduzido no recipiente permanece como uma fase gasosa.
[009] A principal desvantagem dos processos da técnica anterior descritos acima reside no fato de que a vazão de vapor d'água é habitualmente mantida constante independentemente da taxa de produção do reator. No entanto, o perito na técnica sabe bem que a produtividade de um a variações contínuas ao longo do tempo. De fato, flutuações eventuais nas condições de operação no reator (temperatura, pressão, concentração dos monômeros, atividade do catalisador) podem aumentar ou diminuir consideravelmente a taxa de produção do polímero descarregado do reator de polimerização. Como uma consequência, a manutenção de uma vazão constante de vapor d'água durante o tratamento com vapor d'água do polímero pode levar a um desperdício de vapor d'água no caso de diminuições da produtividade do reator ou, ao contrario, para extração insuficiente dos monômeros no caso de aumentos de produtividade do reator.
[0010] Em vista do exposto acima, seria altamente desejável superar os inconvenientes descritos acima associados com o uso de uma vazão constante de vapor d'água quando se tratam partículas de poliolefina dentro de um recipiente com vapor d'água.
[0011] É, portanto um objetivo da presente invenção um processo para o tratamento de partículas de polímero com vapor d'água em um recipiente a jusante de um processo de polimerização, o processo compreendendo o contato das partículas de polímero com um fluxo de vapor d'água em contracorrente, em que a vazão de vapor d'água que entra no dito vaso de vapor é mantida continuamente proporcional à taxa de produção do dito polímero no dito processo de polimerização e
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5/14 ao gradiente entre a temperatura (Tsaída) do polímero que sai do dito vaso de vapor e a temperatura (Tentrada) do polímero que entra no dito vaso de vapor.
[0012] A principal vantagem do processo da presente invenção é que a quantidade de vapor d'água usada para realizar o tratamento com vapor d'água do polímero está adequadamente ajustada em correlação com a quantidade de polímero que entra no vaso de vapor. A quantidade de vapor d'água também depende do nível de aquecimento ao qual é sujeito o polímero quando passa através do vaso de vapor.
[0013] Em síntese, o processo da invenção permite conseguir uma eficiente remoção de monômeros que não reagiram e de hidrocarbonetos pesados das partículas de polímero que provêm de um reator de polimerização, enquanto otimiza a quantidade de vapor d'água introduzida continuamente no vaso de vapor.
[0014] processo da invenção é adequado para tratamento de um polímero que entra em contato em contra corrente com um fluxo de vapor d'água, de maneira tal que as partículas de polímero sejam introduzidas na parte superior do gerador de gerador de vapor d'água e cai por gravidade em contra corrente em contato com um fluxo de vapor d'água introduzido pelo fundo do gerador de vapor d'água. De preferência as partículas de polímero descem através do vaso de vapor sob condições de fluxo empistonado.
[0015] De acordo com a invenção, a quantidade adequada de vapor d'água a ser alimentado ao vaso de vapor é ajustada como uma função da vazão Fp do polímero introduzido no dito recipiente e como uma função da diferença ΔΤpolímero entre a temperatura de saída (Tsaída) e a temperatura de entrada (Tentrada) do polímero no dito vaso de vapor.
[0016] Em particular, o processo da invenção compreende meios
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6/14 para detectar os parâmetros acima vazão Fp, temperaturas Tsaída, Tentrada e meios de controle para ajustar a vazão de vapor d'água de acordo com o valor calculado por meio da equação (I) a seguir:
F vapor d'água = K · Fp · ATpolímero [0017] em que: Fvapor d'água = vazão (kg/h) de vapor d'água que entra no vaso de vapor;
[0018] Fp = vazão (kg/h) de polímero introduzido no topo do vaso de vapor;
ΔΤ polímero = Tsaída -Tentrada (°C) [0019] K(°C)'1 = constante de multiplicação da vazão de vapor d'água [0020] A constante de multiplicação K na equação acima (I) é um parâmetro que depende do calor específico do polímero e do calor de condensação do vapor d'água à pressão mantida no gerador de vapor d'água. No caso de vapor d'água superaquecido, K também é dependente do calor específico do vapor d'água.
[0021] Em particular, o valor da constante de multiplicação K resulta do produto K*-Ke, em que:
[0022] K* dependente do calor específico do polímero e do calor de condensação do vapor d'água à pressão mantida no gerador de vapor d'água;
[0023] Ke = parâmetro que leva em consideração o excesso de vapor d'água em relação à quantidade de vapor d'água teoricamente necessária apenas para aquecer o polímero de Tentrada até Tsaída [0024] A vazão Fp de polímero que entra no vaso de vapor corresponde substancialmente à taxa de produção instantânea de polímero que é descarregado continuamente do reator de polimerização, pois todo o polímero proveniente do reator precisa ser sujeito a degaseificação e desativação do catalisador no vaso de vapor.
[0025] Eventuais flutuações das condições de operação dentro do
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7/14 reator (temperatura, pressão, concentração dos monômeros, atividade do catalisador) podem aumentar ou diminuir a taxa de produção de polímero e consequentemente também o valor de Fp é sujeito a variações no tempo.
[0026] Além disso, a temperatura Tentrada do polímero que entra no vaso de vapor pode variar dependendo das variações das condições do processo dentro do reator de polimerização e nos estágios de degaseificação habitualmente realizado a montante do tratamento com vapor d'água do polímero. Dependendo do tipo de polímero a ser tratado, a temperatura de entrada Tentrada geralmente fica na faixa de desde 60 até 95°C, de preferência de desde 70 até 90°C.
[0027] O valor da temperatura de saída (Tsaída) do polímero pode ser medido diretamente na saída do vaso de vapor. Alternativamente, pode ser usada uma temperatura de referência pré-fixada para Tsaída na equação acima (I). Geralmente, Tsaída fica na faixa de desde 80 até 120°C, de preferência desde 95 até 110°C.
[0028] Quando se diminui a produtividade do reator o processo da presente invenção permite vantajosamente diminuir a vazão Fs de vapor d'água que entra no vaso de vapor. O mesmo ocorre quando há um aumento da temperatura de entrada Tentrada do polímero para o gerador de vapor d'água. De fato, um polímero mais quente requer uma menor quantidade de vapor d'água para aquecer o polímero e para expulsar os monômeros que não reagiram. O processo da invenção monitora continuamente os valores dos parâmetros acima (Fp, ATpoiímero) e ajusta continuamente a vazão Fs de vapor d'água introduzida no gerador de vapor d'água, de modo que seja evitado o uso de quantidades desnecessárias de vapor d'água. Ao contrário, quando se aumenta a produtividade do reator ou se diminui a temperatura de entrada Tentrada, o processo da invenção detecta as variações acima e aumenta adequadamente a quantidade de vapor d'água alimentado ao
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8/14 vaso de vapor.
[0029] Os meios de controle para ajustar a vazão de vapor d'água de acordo com a invenção compreendem um controlador avançado de processos (APC) que inclui um programa de computador capaz de calcular o valor de Fvapor d'água = K · Fp · ATpoiímero e um controlador de vazão (FC) capaz de agir na abertura de uma válvula de controle, que ajusta a vazão de vapor d'água que entra no fundo do vaso de vapor. De acordo com a invenção, o ajuste da vazão de vapor d'água é realizado vantajosamente a curtos intervalos de tempo, por exemplo, a intervalos de tempo de N minutos, com N na faixa de desde 0,1 a 10 minutos, de preferência de 0,3 a 5 minutos. Mais preferivelmente o ajuste da vazão de vapor d'água é pré-ajustado a cada minuto (N=1). Portanto, a cada N minutos a vazão de vapor d'água é recalculada por meio da equação acima Fvapor d'água K - Fp - ATpoiímero e os meios de controle mencionados acima ajustam a vazão de vapor d'água de acordo com o valor atualizado. O polímero tratado de acordo com o processo da presente invenção é de preferência uma poliolefina, de preferência um etileno, um propileno ou (co) polímero de buteno-1.
[0030] O vapor d'água alimentado à válvula de controle antes da entrada do vaso de vapor é de preferência um vapor d'água à baixa pressão 0,2-0,5 MPa (2-5 bar) a uma temperatura de 120-150°C. A pressão absoluta dentro do vaso de vapor pode estar na faixa de 0,10,4 MPa (1 a 4 bar), de preferência de desde 0,11 até 0,2 MPa (1,1 até 2,0 bar) absolutos.
[0031] Às temperaturas de operação mantidas no vaso de vapor, os monômeros que não reagiram são expulsos e os resíduos de catalisador são desativados pelo vapor d'água em um curto período de tempo. A grande difusividade de vapor d'água através do polímero e as condições de fluxo empistonado tornam eficiente o tratamento nos tempos de residência do polímero compreendidos entre 10 minutos e
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9/14 minutos, de preferência entre 15 minutos a 35 minutos. O vapor d'água é retirado pelo topo do gerador de vapor d'água enriquecido com os compostos orgânicos gasosos removidos.
[0032] De preferência, o processo da invenção usa vapor d'água em condições saturadas. Durante o tratamento com vapor d'água do polímero o vapor d'água saturado se condensa parcialmente em contato com as partículas de polímero, formando desse modo uma camada de água sobre as mesmas. Tal camada de água evita a aglomeração das partículas de polímero entre si, de modo que também os polímeros particularmente pegajosos podem ser eficientemente sujeitos a um tratamento com vapor d'água, sem que sejam necessários amolecimento e aglomeração do polímero.
[0033] Evidentemente, depois da descarga do vaso de vapor as partículas de polímero que necessitam ser sujeitas a uma etapa de secagem para remover o vapor d'água/ a água do polímero. A poliolefina seca proveniente da etapa de secagem, os compostos voláteis e os resíduos de catalisador são, portanto substancialmente livres de umidade e podem ser processados em operações de processamento subsequentes.
[0034] A invenção será mais bem compreendida e realizada com efeito com referência à figura 1 anexa, que representa uma modalidade ilustrativa e não limitativa da invenção.
[0035] Na modalidade apresentada na figura 1, as partículas de polímero provenientes de um estágio de polimerização são transportadas pela linha 1 para o topo de um gerador de vapor d'água 2, em que o polímero é posto em contato em contra corrente com um fluxo de vapor d'água introduzido pela linha 3 no fundo do gerador de vapor d'água 2.
[0036] A alimentação de vapor d'água é distribuida por meio de duas linhas separadas 3a e 3b, ambas dispostas na parte do fundo do
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10/14 gerador de vapor d'água 2.
[0037] As partículas de polímero descem através do gerador de vapor d'água 2 sob condições de fluxo empistonado e para abrigar o seu fluxo em direção descendente para o gerador de vapor d'água 2 equipado com um agitador 4, que fornece uma leve rotação.
[0038] O vapor d'água é retirado pela linha 5 pelo topo do gerador de vapor d'água enriquecido com os compostos orgânicos gasosos removidos, enquanto o polímero degaseificado é retirado pela linha 6 pelo fundo do gerador de vapor d'água 2.
[0039] O processo da invenção compreende os meios de detectar
7, 8 e 9, respectivamente úteis para medir ou calcular a vazão de polímero Fp decarregada do estágio de polimerização, a temperatura de entrada Tentrada do polímero introduzido no gerador de vapor d'água 2 e a temperatura de saída Tsaída do polímero quando sai pelo fundo do gerador de vapor d'água 2.
[0040] Os valores de Fp, Tentrada e Tsaída são, portanto transmitidos para um controlador avançado de processos (APC) 10, que inclui um programa de computador capaz de calcular o valor de vazão de vapor d'água de acordo com a equação: Fvapor d'água = K · Fp · (Tsaída T entrada) [0041] O valor de saída do APC 10 é transmitido para um controlador de vazão (FC) 11, capaz de agir sobre a abertura de uma válvula de regulagem 12, de modo que a vazão Fs de vapor d'água que entre no gerador de vapor d'água 2 pelas linhas 3a, 3b seja ajustada de acordo com o valor de entrada proveniente do controlador de vazão 11 a intervalos de tempo pré ajustados.
[0042] Os exemplos a seguir ilustram a invenção sem limitar o seu âmbito.
EXEMPLOS
Exemplo 1 (comparativo)
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11/14
- Condições de polimerização - [0043] O polipropileno é produzido por meio de polimerização em suspensão do monômero líquido em um reator de circuito fechado.
[0044] Um catalisador de Ziegler-Natta é usado como o catalisador de polimerização, que compreende:
[0045] - um componente sólido catalisador de titânio preparado com o procedimento descrito no WO 00/63261, Exemplo 10, de acordo com 2, 3-diisopropil-succinato de dietila é usado como um composto doador interno;
[0046] - trietilalumínio (TEAL) como um cocatalisador;
[0047] - diciclopentildimetoxissilano como um composto doador externo.
[0048] O propileno é polimerizado no reator de circuito fechado usando H2 como o regulador de peso molecular. Nenhum comonômero é alimentado a este reator. O propileno e o hidrogênio de reposição são alimentados continuamente ao reator de circuito fechado. A polimerização de propileno é realizada e uma temperatura de 70°C e a uma pressão de 3,4 MPa (34 bar) absolutos.
[0049] A suspensão de polipropileno, descarregada continuamente do reator de circuito fechado, é forçada a escoar dentro de um tubo com camisa em que é aquecida até atingir uma temperatura de 85°C com evaporação conseqüente da fase líquida. Sucessivamente a corrente obtida de polipropileno e de monômero evaporado é introduzida em um tanque rápido, onde parte do propileno evaporado é separada das partículas de polímero.
- Tratamento com vapor d’água - [0050] 30000 kg/hora de polipropileno são transportados pela linha para o topo do gerador de vapor d'água (referência 2 na figura 1). A temperatura média das partículas de polímero na entrada do gerador de vapor d'água 2 é de aproximadamente 70°C.
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12/14 [0051] O vapor d'água saturado é alimentado no fundo do gerador de vapor d'água 2 pelas linhas 3a, 3b cm uma vazão total de vapor d'água igual a 2200 kg/h. Esta quantidade total de vapor d'água saturado é mantida invariável com o passar do tempo, sem realizar o processo de controle da presente invenção.
[0052] As partículas de polímero caem por gravidade ao longo do gerador de vapor d'água 2, entrando em contato dessa maneira em contra corrente dom o fluxo ascendente de vapor d'água saturado. As condições de operação são tais que mantêm no gerador de vapor d'água uma temperatura de 106°C e uma pressão de 0,12 MPa (1,2 bar) absoluto. O tempo de residência médio do polímero no gerador de vapor d'água é de 20 minutos.
[0053] O vapor d'água enriquecido em hidrocarbonetos gasosos, principalmente propileno e propano, é descarregado pelo topo do gerador de vapor d'água 2 pela linha 5, enquanto que o polipropileno tratado com vapor d'água é retirado pelo fundo do gerador de vapor d'água 2 pela linha 6 e transportado para uma etapa de secagem.
[0054] De acordo com este exemplo a quantidade de vapor d'água (2200 kg/h) alimentado ao gerador de vapor d'água 2 é mantida invariável com o passar do tempo, não levando em conta as eventuais variações da taxa de produção de polímero no estágio de polimerização e as variações das temperaturas do polímero ao longo do gerador de vapor d'água 2 (Tentrada e Tsaída). Depois de 1 semana os resultados do consumo de vapor d'água são de 369600 kg: em relação à produtividade média do polímero (30 t/h) a quantidade de vapor d'água corresponde a 73 kg de vapor d'água por 1000 kg de poliolefina tratada.
Exemplo 2 [0055] As partículas de polipropileno preparadas de acordo com as condições de polimerização fornecidas no Exemplo 1 são sujeitas a tratamento com vapor d'água de acordo com o processo de controle
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13/14 da presente invenção.
[0056] As condições de polimerização são tais para ter uma taxa média de produção de 30000 kg/h, no entanto o valor instantâneo de produtividade de polímero flutua no tempo ao redor deste valor médio.
[0057] A temperatura de entrada inicial do polímero para o gerador de vapor d'água 2 da figura 1 é de 70°C, porém esta temperatura varia ligeiramente com o tempo dependendo da temperatura na qual o polímero é descarregado do reator de polimerização.
[0058] O vapor d'água saturado é alimentado para o fundo do gerador de vapor d'água 2 pelas linhas 3a, 3b. A temperatura de saída do polímero é de 106°C, que é a temperatura de vapor d'água saturado introduzido no fundo do gerador de vapor d'água 2 pelas linhas 3a, 3b da figura 1.
[0059] O valor inicial de vazão de vapor d'água alimentado para o gerador de vapor d'água é de 2200 kg/h, porém sucessivamente a vazão de vapor d'água é ajustada a cada minuto de acordo com a seguinte equação:
Vazão de vapor d’água (kg/h) = K · Fp (kg/h) · ATpolímero [0060] K= K* · Ke, em que K* depende do calor específico do polímero, o calor de condensação do vapor d'água:
[0061] K* = {(Cp)polímero / Calor de condensação de Vapor d'água } = 1,08 x 10-3 [0062] Ke = 1,5 (excesso de vapor d'água em relação à quantidade de vapor d'água teoricamente necessária apenas para aquecer o polímero da Tentrada até a Tsaída) [0063] Consequentemente, K = 1,5 x {(Cp)polímero / Calor de condensação de Vapor d'água } = 1,5 x 1,08 x 10-3 [0064] em que: (Cp)polímero = Calor Específico Médio de polipropileno = 0,58 kcal/kg °C [0065] Calor de condensação de Vapor d'água a 0,12 MPa (1,2
Petição 870190073750, de 01/08/2019, pág. 17/24
14/14 bar) = 536 Kcal/kg [0066] Depois de 1 semana o consumo de vapor d'água resulta de
293933 kg. Em relação à produtividade média do polímero (30 t/h) o consumo de vapor d'água resulta como sendo igual a 58 kg de vapor d'água por 1000 kg de poliolefina tratada.
[0067] Em relação ao Exemplo comparativo 1, em uma semana a economia da quantidade de vapor d'água é de 20,5 % em peso.

Claims (10)

1. Processo para o tratamento de partículas de polímero com vapor d'água em um vaso de vapor a jusante de um processo de polimerização, caracterizado pelo fato de que compreende contatar as partículas de polímero com um fluxo de vapor d'água em contracorrente, em que a vazão de vapor d'água que entra no dito vaso de vapor é mantida continuamente proporcional à taxa de produção do dito polímero no dito processo de polimerização e ao gradiente entre a temperatura (Tsaída) do polímero que sai do dito vaso de vapor e a temperatura (Tentrada) do polímero que entra no dito vaso de vapor, em que o referido método compreende ainda:
- meios para detectar a dita taxa de produção de polímero, a dita temperatura de saída Tsaída e a dita temperatura de entrada Tentrada,
- meios de controle para ajuste da dita vazão de vapor d'água de acordo com o valor calculado por meio da equação
F vapor d'água = K Fp ATpolí mero, em que:
Fvapor d'água = vazão (kg/h) de vapor d'água que entra no vaso de vapor;
Fp = vazão (kg/h) de polímero introduzido no topo do vaso de vapor;
ATpolímero = Tsaída _ Tentrada ( C)
K(°C)-1 = constante de multiplicação da vazão de vapor d'água
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de controle compreendem um controlador avançado de processos (APC) que inclui um programa de computador capaz de calcular o dito valor de Fvapor d'água e um controlador
Petição 870190073750, de 01/08/2019, pág. 19/24
2/2 de vazão (FC) capaz de agir na abertura de uma válvula de controle de ajuste da dita vazão F vapor d'água.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita constante de multiplicação K depende do calor de condensação de vapor d'água à dita temperatura Tsaída e do calor específico do polímero.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de controle ajustam a dita vazão de vapor d'água a cada N minutos, com N na faixa de 0,1 a 10 minutos.
5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita temperatura de saída Tsaída é uma temperatura de referência pré-fixada.
6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as partículas de polímero descem através do dito vaso de vapor sob condições de fluxo empistonado.
7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita temperatura de entrada Tentrada está na faixa de 60 a 95°C.
8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita temperatura de saída Tsaída está na faixa de 90 a 115°C.
9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero é uma poliolefina.
10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito vapor d'água está sob condições saturadas.
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