BRPI0921851A2 - invólucro externo de tampão - Google Patents

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BRPI0921851A2
BRPI0921851A2 BRPI0921851A BRPI0921851A BRPI0921851A2 BR PI0921851 A2 BRPI0921851 A2 BR PI0921851A2 BR PI0921851 A BRPI0921851 A BR PI0921851A BR PI0921851 A BRPI0921851 A BR PI0921851A BR PI0921851 A2 BRPI0921851 A2 BR PI0921851A2
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Robbe Lionel
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Mueller Ralf
M Linkel Stephan
Xu Yang
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Johnson & Johnson Gmbh
Mcneil Ppc Inc
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Abstract

"invólucro externo de tampão". a presente invenção refere-se a um dispositivo intravaginal alongado embalado que tem um invólucro externo que envolve substanciais mente o dispositivo. o invólucro externo tem uma costura de sobreposição longitudinal disposta genericamente paralela ao eixo longitudinal. a costura inclui uma camada de material de invólucro externo disposta em uma primeira margem de uma matéria base do invólucro externo sobreposta em uma segunda camada de material de invólucro externo disposta em uma segunda margem de uma matéria base do invólucro externo, oposta à primeira. o invólucro externo tem uma linha substancialmente contínua de fragilidade que intersecciona um plano que inclui o eixo longitudinal do dispositivo embalado em pelo menos três locais exclusivos. a linha de fragilidade se estende por toda a costura de sobreposição longitudinal e inclui componentes de fragilidade sobrepostos em cada camada da costura de sobreposição, e a linha de fragilidade é disposta e configurada de uma maneira que permite que o invólucro externo permaneça como uma estrutura unitária mediante a destruição da linha de fragilidade.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para INVÓLUCRO EXTERNO DE TAMPÃO.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um invólucro para um artigo absorvente individual como um tampão. Em particular, a invenção refere-se a um invólucro de tampão dotado de meios de abertura que permitem a remoção do tampão do invólucro enquanto mantém o invólucro como uma peça unitária de material. A invenção inclui também um método de vedação da extremidade em redoma do tampão compatível com os meios de abertura.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Artigos absorventes individuais para artigos de higiene pessoal são protegidos do ambiente por folhas de material comumente denominadas invólucros ou invólucro externo. Os tampões, em particular, têm empregado invólucros nos quais cada tampão é envolvido em uma embalagem primária separada, que pode ser, então, vendida em quantidade em embalagem secundária, frequentemente, uma caixa.
Os tampões são, em geral, categorizados em duas classes: tampões aplicadores e tampões digitais. O invólucro para um tampão aplicador é tipicamente alongado, solto e vedado com flange ou aleta nas extremidades com um pequeno corte ou entalhe em uma extremidade que o usuário usa para rasgar o invólucro de uma maneira longitudinal. O invólucro para um tampão digital é tipicamente de encaixe justo, frequentemente, contatando a superfície externa do tampão completamente em torno do perímetro e vedado contra o tampão tanto na extremidade de retirada quanto na extremidade de inserção. Este envolvimento justo pode ajudar a manter o formato do tampão e evitar deformação.
Ao longo de anos foram desenvolvidas muitos problemas com os invólucros para tampões digitais. Algumas vezes, o tampão relaxou após a compactação e é difícil de remover de um invólucro devido à acomodação do encaixe. Alguns materiais de invólucro podem aderir realmente à superfície externa do tampão e ser difícil de remover devido à
2/21 interação com o material, fazendo com o usuário retire o invólucro externo do tampão. Vide, por exemplo, WO 2004/080362. Outras vezes, dependendo de qual escolha de material para o invólucro, pode haver uma carga estática para o invólucro que faz com que as peças do invólucro se prendam aos dedos do usuário após a vedação do invólucro ser rompida e o tampão removido. Adicionalrnente, quando um invólucro é separado em múltiplas peças, é inconveniente ter que manter aquelas peças juntas em uma mão enquanto tenta inserir o tampão com a outra mão.
Portanto, necessita-se que um invólucro possa ser removido do tampão envolvido sem dificuldade e sem que o invólucro se separe em múltiplas peças de material.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Foi descoberto um dispositivo intravaginal alongado embalado que permite a remoção do dispositivo do invólucro enquanto mantém o invólucro como uma peça unitária de material.
Em uma modalidade da invenção, um dispositivo intravaginal alongado embalado tem um invólucro externo que envolve substancialmente o dispositivo. O invólucro externo tem uma costura de sobreposição longitudinal disposta genericamente paralela ao eixo longitudinal. A costura inclui uma camada de material de invólucro externo disposta em uma primeira margem de uma matéria base do invólucro externo sobreposta em uma segunda camada de material de invólucro externo disposta em uma segunda margem de uma matéria base do invólucro externo, oposta à primeira. O invólucro externo tem uma linha substancialmente contínua de fragilidade que intersecciona um plano que inclui o eixo longitudinal do dispositivo embalado em pelo menos três locais exclusivos. A linha de fragilidade se estende por toda a costura de sobreposição longitudinal e inclui componentes de fragilidade sobrepostos em cada camada da costura de sobreposição, e a linha de fragilidade é disposta e configurada de uma maneira que permite que o invólucro externo permaneça como uma estrutura unitária mediante a destruição da linha de fragilidade. De preferência, pelo menos uma seção da linha de fragilidade se estende de modo substancialmente
3/21 contínuo a partir da primeira margem da matéria base do invólucro externo para a segunda margem da matéria base do invólucro externo. Além disso, a linha de fragilidade pode se originar adjacente a uma primeira extremidade do dispositivo embalado e se estender em direção a uma segunda extremidade, oposta à primeira, do dispositivo embalado. Em uma outra modalidade preferencial, a linha de fragilidade é inclinada em cerca de 15° a cerca de 45°.
Em outra modalidade, um dispositivo intravaginal alongado embalado tem um invólucro externo que envolve substancialmente o dispositivo, e o invólucro externo tem uma linha substancialmente contínua de fragilidade disposta em torno do dispositivo que tem um ângulo em relação a um plano perpendicular ao eixo longitudinal do dispositivo embalado de cerca de 20° a cerca de 35°. A linha de fragilidade se origina adjacente a uma extremidade de retirada do dispositivo intravaginal alongado embalado com uma razão de comprimento de abertura para comprimento de região ao longo da linha de fragilidade de cerca de 1:1 e uma razão de comprimento de abertura para comprimento de região ao longo da linha de fragilidade distai à extremidade de retirada menor que cerca de 2:1.
Em uma outra modalidade da invenção, um método de abertura de um dispositivo intravaginal alongado embalado inclui as etapas de: segurar uma extremidade de inserção e uma extremidade de retirada do dispositivo intravaginal alongado embalado; torcer as extremidades em direções opostas em torno do eixo longitudinal para fraturar ou, de outro modo, romper a linha de fragilidade enquanto mantém a estrutura unitária do invólucro externo; remover a extremidade de retirada do invólucro externo do dispositivo intravaginal alongado; segurar a extremidade de retirada do dispositivo intravaginal alongado; remover a extremidade de inserção do invólucro externo do dispositivo intravaginal alongado; e inserir o dispositivo intravaginal alongado em uma vagina. O invólucro externo de preferência substancialmente envolve o dispositivo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é uma vista em perspectiva de um tampão da técnica
4/21 anterior.
A figura 2 é uma vista em planta de uma modalidade da presente invenção que mostra uma folha de material do invólucro externo incluindo componentes de fragilidade.
A figura 3 é uma vista em perspectiva de um tampão envolvido feito da folha de material da figura 2 de acordo com a presente invenção.
A figura 4 é uma vista em planta de uma modalidade mostrando o eixo longitudinal e um plano, que é perpendicular ao eixo longitudinal.
A figura 5 é uma vista em planta de uma outra modalidade da presente invenção que mostra uma folha de material do invólucro externo incluindo componentes de fragilidade.
A figura 6 é uma vista em perspectiva de um tampão envolvido feito da folha de material da figura 5 de acordo com a presente invenção.
A figura 7 é uma vista em planta de ainda uma outra modalidade da presente invenção que mostra uma folha de material do invólucro externo incluindo componentes de fragilidade.
A figura 8 é uma vista em perspectiva de um tampão envolvido feito da folha de material da figura 7 de acordo com a presente invenção.
A figura 9 é uma vista em planta de ainda uma outra modalidade da presente invenção que mostra uma folha de material do invólucro externo incluindo componentes de fragilidade e um revestimento.
A figura 10 é uma elevação lateral da direção de torção da máquina da extremidade redonda do tampão com invólucro externo.
A figura 11 é uma elevação lateral do tampão embalado finalizado da figura 10.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERENCIAIS
Os tampões absorventes usualmente incorporam estruturas absorventes comprimidas alongadas, como massas substancialmente cilíndricas de material absorvente comprimido que tem um eixo longitudinal central e um raio que define a superfície circunferencial externa do tampão. Os tampões são frequentemente formados primeiramente através da obtenção
5/21 de uma massa conformada de material absorvente chamada de matéria base de tampão. Esta matéria base pode estar sob a forma de um cilindro de material em forma de folha, um segmento de um material absorvente contínuo, uma massa de material absorvente aleatória ou substancialmente orientado de maneira uniforme, uma massa de molde ou individualmente preparada de material absorvente e similares.
A matéria base de tampão é relativamente não comprimida e tem uma densidade relativamente baixa. Esta é, então, comprimida para formar um produto tendo dimensões gerais menores que aquelas da matéria base antes do uso. Os tampões comprimidos podem ter uma densidade geraimente uniforme por todo o tampão ou podem ter regiões de densidade diferente conforme descrito em Friese et al., patente n° US6.310.296, e Leutwyler et al., patente n° US5.911.712, as descrições destas estão aqui incorporadas, a título de referência. Os tampões usualmente também incluem uma cobertura ou algum outro tratamento de superfície e uma corda de retirada ou outro mecanismo de remoção.
'Superfície externa' do tampão significa na presente invenção a superfície visível do tampão comprimido antes do uso ou expansão.
'Comprimento' de um tampão significa na presente invenção a extensão linear de um tampão ao longo de sua maior dimensão.
'Perímetro' de um tampão significa na presente invenção a distância medida ao longo da superfície externa do tampão em uma porção da dita superfície externa que se estende em um plano que é substancialmente perpendicular à dimensão do comprimento do dito tampão. Em outras palavras, o comprimento do tampão se estende ao longo do eixo x de um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais e o perímetro tipicamente se assenta no plano y,z do dito sistema de coordenadas. Embora as medições exatas não sejam críticas, exemplos de diâmetros nominais para tampões adequados nesta invenção se situam na faixa de 9 a 20 mm. Adicionaímente, os comprimentos nominais podem ser de 40 a 60 mm.
O termo invólucro externo como usado na presente invenção, refere-se a uma estrutura que é formada de uma folha de material e que
6/21 substancialmente envolve um dispositivo intravaginal individual.
O termo dispositivo intravaginal pode significar aqueles dispositivos projetados para serem colocados no interior do canal vaginal tal como um tampão, ou dispositivo incontinente/pessário.
Para uso na presente invenção, os termos componente de fragilidade e linha de fragilidade deve significa uma série de elementos de fragilidade dispostos em uma fileira. Estes elementos de fragilidade podem ser perfurações, áreas de espessura reduzida, fendas, linhas de marcação, áreas de densidade reduzida, etc. A linha de fragilidade pode ser perfurada mecanicamente ou lixada ultrasonicamente ou com um laser.
Um exemplo de um tampão embalado 6 conhecido na técnica anterior é ilustrado na figura 1. O tampão embalado 6 contém o tampão 10 no interior de um invólucro externo 30. O tampão 10 tem uma estrutura absorvente alongada comprimida 12 tendo uma extremidade de inserção 14, uma extremidade de retirada 18 e uma porção central 16 localizada entre a extremidade de inserção e a extremidade de retirada. O tampão 10 tem uma superfície externa 20 e perímetro 102, que se estende 360° em torno do tampão.
No exemplo mostrado na figura 1, o invólucro externo 30 tem um mecanismo de abertura. Neste exemplo da técnica anterior, o invólucro externo tem uma aba para levantamento com o dedo 32, que permite que o usuário rasgue para abrir o invólucro externo ao longo das linhas perfuradas 34 e 36 que se estendem em torno do invólucro externo. Tipicamente, este tipo de mecanismo de abertura resulta no invólucro externo sendo dilacerado em múltiplas porções - uma porção central tendo uma largura que corresponde à dimensão de levantamento com o dedo, uma porção que cobre a extremidade de inserção e uma porção que cobre a extremidade de retirada. Uma vez que o usuário tenha aberto o invólucro externo através do levantamento e da separação da aba para levantamento com o dedo, o usuário pode adicionaimente ter que descolar as porções remanescentes. Assim perdura uma inconveniência para o usuário tendo em vista que o mesmo agora tem que usar ambas as mãos para desenrolar os tampões
7/21 enquanto lida com as múltiplas peças, que podem ter cargas estáticas que fazem com que as peças prendam em suas mãos, seus dedos e/ou no tampão. Isto pode aumentar o risco de o invólucro externo permanecer sobre o tampão quando é inserido no corpo do usuário. Esta peça remanescente de invólucro externo pode se desengatar do tampão conforme o tampão absorve fluido, permanecendo assim no corpo até que seja removida pelo usuário.
Esta abertura descontrolada do invólucro pode também ocorrer em materiais de embalagem mais finos nos quais o rasgamento pode não seguir uma trajetória predeterminada ao longo de uma linha de fragilidade e pode também resultar em múltiplas peças do invólucro destruído.
Os invólucros podem geralmente ser formados de uma folha ou uma peça conectada de material de invólucro externo, apesar de que um invólucro externo pode ser feito de múltiplas peças de material suficientemente unidas de tal modo que atuem substancialmente como uma única folha ou uma peça conectada de material de invólucro externo. No exemplo da técnica anterior da figura 1, o material é unido por quaisquer meios conhecidos na técnica. Onde o material é unido é comumente denominado uma costura. O invólucro externo pode ser límpido, colorido ou ter gráficos estampados que podem incluir direções para abertura (setas, linhas pontilhadas, etc.). Tipicamente, os materiais de invólucro adequados para uso na presente invenção são películas poliméricas flexíveis e podem ter qualquer espessura. Adicionalmente, a superfície do invólucro externo incluindo a costura podem ter impressões. Quando se tem impressão no invólucro externo, incluindo na costura, as perfurações podem se tornar mais distintas para o usuário.
Voltando à figura 2, é mostrada uma folha de invólucro externo, que é usada para formar uma modalidade da presente invenção.
Conforme mostrado nesta figura, o invólucro pode ser formado de uma folha de material retangular 40 que tem uma extremidade de inserção 42, uma extremidade de retirada 46, uma porção central 44, uma primeira margem 52 e uma segunda margem 54. Uma porção central 44 tem
8/21 adicionalmente área central superior 44a, que é voltada para a extremidade de inserção e área central inferior 44b, que é voltada para a extremidade de retirada. Quando a folha 40 é formada em um tubo, as margens 52 e 54 se sobrepõem. Estas margens podem ser unidas longitudinalmente (resultando em uma costura abaixo do lado do tampão). A vedação das margens forma uma costura de duas camadas.
Nesta modalidade, há uma única linha de fragilidade produzida a partir de componentes de fragilidade 66 e 63. Na modalidade mostrada na figura 2, o componente de fragilidade 66 é mostrado como inclinado ou em uma direção diagonal. Um tampão contido com o invólucro externo resultante é mostrado na figura 3.
Adicionalmente, através do uso de uma razão específica de fragilidade:comprimentos de região em áreas específicas do invólucro externo, é possível fornecer um invólucro externo que se abre completamente em torno do tampão, permanece em uma única peça unitária, mas fornece remoção higiênica do tampão do invólucro externo. Por exemplo, com o uso de uma fenda ou perfuração que tem um comprimento de abertura como o elemento de fragilidade, descobriu-se que uma razão na faixa, por exemplo, de aproximadamente 1:1, por exemplo, cerca de 2:3 a cerca de 3:2, de preferência, cerca de 4:5 a cerca de 5:4 de comprimento de abertura:comprimento de região na área central inferior 44b (incluindo componente de fragilidade 63) e uma razão, por exemplo, de comprimento de abertura para comprimento de região na área central superior 44a de pelo menos cerca de 2:1 permite que o usuário segure a extremidade de inserção e a extremidade de retirada com os dedos de ambas as mãos, torça, puxe e/ou flexione no invólucro externo e abra a área central superior 44a com uma pequena quantidade de força. O usuário continuaria, então, a torcer levemente o invólucro externo para dividir adicionalmente a linha de fragilidade na área central inferior 44b. O usuário pode, então, remover o invólucro externo a partir da base com uma mão enquanto retém a extremidade de inserção. O invólucro externo na extremidade de inserção permanece intacto sem que os dedos do usuário entrem em contato com o tampão. O invólucro externo
9/21 permanece como uma única peça de material. Tendo em vista que as perfurações na área central superior 44a têm um comprimento de abertura maior em comparação ao comprimento de abertura da área central inferior 44b, a linha de fragilidade irá genericamente aberta primeiro na área central superior 44a (correspondente a uma porção central do tampão embalado) antes de abrir na área central inferior 44b (correspondente à extremidade inferior do tampão embalado). A extremidade de inserção do tampão permanecería no invólucro externo até que o usuário tenha removido completamente o invólucro externo (logo antes da inserção no corpo). Obviamente, as etapas de torção para abertura e puxamento do invólucro externo podem ser realizadas em uma etapa. Embora os detalhes acima mostrem um exemplo de uma razão para um tipo de material, a escolha do material e base ponderai pode alterar a razão entre da área de abertura para a área de região. O supracitado fornece exemplos de comprimentos de abertura, comprimentos de região e as razões entre os mesmos. Em uma modalidade, a razão de comprimento de abertura:comprimento de região é equilibrada de modo que a linha de fragilidade formada seja mais forte na extremidade de retirada e mais fraca na porção central do tampão embalado. Em outra modalidade, o comprimento de abertura; comprimento de região é consistente por toda a linha de perfuração. Qualquer razão que obtém isto serve para um material particular e um tampão dimensionado particular é aceitável, entretanto, a linha de fragilidade deve ser otimizada para permitir que o invólucro externo suporte 1) forças de expansão internas do tampão conforme as fibras comprimidas tendem a se relaxar ao longo do tempo e 2) forças externas do ambiente (como aquelas exercidas sobre o invólucro externo quando um consumidor armazena o tampão em uma carteira ou bolso das calças) sem romper a linha de fragilidade e 3) processos na fabricação. Em uma modalidade preferencial, a força de torção necessária para romper a linha de fragilidade é menor que cerca de 25 Newtons (N).
Os componentes de fragilidade 66 têm uma razão de comprimento de abertura para comprimento de região de aproximadamente 2:1 e estão localizados primariamente na área central superior 44a. Em uma
10/21 modalidade, o comprimento de abertura para comprimento de região na área central superior 44a é 900:400 (pm) e o comprimento de abertura para comprimento de região na área central inferior 44b é 450:550 para 500:500 (pm).
Adicionalmente, os componentes de fragilidade 66 podem incorporar múltiplos conjuntos de comprimento de abertura para comprimento de região para formar padrões de perfuração. Por exemplo, em uma modalidade que começa na área central inferior 44, a razão comprimento de abertura:comprimento de região pode ser 450:500. Tendo em vista que a linha de perfuração entra na área 44a, a razão comprimento de abertura:comprimento de região pode se tornar 800:500, então, 900:400, e finalmente de volta para 800:500.
A linha de fragilidade não necessariamente precisa ser linear. Conforme formados no invólucro externo, os componentes de fragilidade e a linha de fragilidade resultante pode ser uma linha diagonal, uma linha curva ou uma linha que altera a direção em, por exemplo, tendo ângulos, curvas e/ou inflexões como pontos de inflexão. A fim de obter a linha de fragilidade neste tipo de modalidade, a folha de material precisará ter os componentes de fragilidade no padrão adequado. Em uma modalidade, a linha de fragilidade se origina na porção de retirada do tampão e se inclina de tal modo que termina na porção central. Em particular, a linha de fragilidade pode ser inclinada a um ângulo do plano perpendicular ao eixo longitudinal. Isto é mostrado na figura 4 com ângulo α formado pela linha de fragilidade em relação a um plano Y-Y que se estende perpendicular ao eixo longitudinal X-X. Em outra modalidade, a linha de fragilidade se origina no inferior 5 a 25% (área central inferior 44b) da folha e termina na área central superior 44a (mostrada na figura 2). O ângulo de inclinação é equilibrado em relação ao desejo de manter o invólucro em uma única peça. Quanto menor o ângulo, mais o componente de força aplicado à embalagem é transformado em força de cisalhamento que é capaz de romper a linha de fragilidade. Entretanto, um ângulo de inclinação pequeno fornece maior oportunidade para o material do invólucro se rasgar entre as extremidades
11/21 da linha de fragilidade para resultar em dois remanescentes de embalagem separados. Quanto maior o ângulo, menor a oportunidade para o material do invólucro se rasgar entre as extremidades da linha de fragilidade para resultar em dois remanescentes de embalagem separados. Entretanto, mais força circunferencial de torção pode ser necessária para romper a linha de fragilidade. Foi concluído que um ângulo de cerca de 15° a cerca de 45° é útil e que um ângulo de cerca de 20° a cerca de 35° é preferencial para equilibrar as propriedades discutidas acima. Tendo em vista que os tampões vêm em tamanhos variados a fim de fornecer várias características de absorção, a folha usada para envolver o tampão pode ter diferentes dimensões. Frequentemente, características de absorção maiores irão requerer tampões maiores, portanto, requerem uma folha maior de invólucro externo. A zona que é realmente perfurada também aumentará conforme o tamanho da folha de invólucro externo aumenta, permitindo assim que a linha de fragilidade atravesse uma área maior. A zona de perfuração é a área central 44 mostrada na figura 2. Por exemplo, com um o.b.® light absorbency tampon (Alemanha), o ângulo de perfuração pode ser 29° que resultados em uma zona de perfuração que se estende por 23,5 mm. O uso do mesmo ângulo (29°) para um o.b.® super plus absorbency tampon (Alemanha) resultados em uma zona de perfuração de 34 mm. Outros exemplos são mostrados na Tabela abaixo.
Tabela 1
Tampão Ângulo Zona de Perfuração (mm)
o.b.® light absorbency tampon (Alemanha) 32,5 27
o.b.® mini tampon (Alemanha) 32,5 27
o.b.® normal absorbency tampon (Alemanha) 29 27
o.b.® super absorbency tampon (Alemanha) 26 27
o.b.® super plus absorbency tampon (Alemanha) 23,7 27
12/21
o.b.® light absorbency tampon (Alemanha) 29 23,5
o.b.® mini tampon (Alemanha) 29 23,5
o.b.® normal absorbency tampon (Alemanha) 29 27
o.b.® super absorbency tampon (Alemanha) 29 30,5
o.b.® super plus absorbency tampon (Alemanha) 29 34
Ainda em outra modalidade, a linha de fragilidade não é uma linha reta, mas uma linha curva que se origina na área central inferior 44b, se estende para a área central superior e termina na área central inferior (não mostrada). Nestas modalidades, a porção de extremidade de retirada do invólucro externo é facilmente removida após a linha de fragilidade ter sido rompida, que deixa a porção de inserção do invólucro externo intacta. Isto permite que o usuário manipule adicíonalmente o tampão sem contatar ou contaminar realmente a extremidade de inserção do tampão.
Em uma modalidade preferencial, a linha de fragilidade de acordo com a presente invenção se estende completamente em torno do perímetro do tampão. Para uso na presente invenção, o termo se estende completamente em torno do perímetro deve significar que a linha de fragilidade é contínua 360° ao redor da circunferência da superfície externa 20 do dispositivo intravaginal.
Quando colocado em um tampão, o invólucro externo tem uma linha de fragilidade contínua que inclui a costura de duas camadas. A linha de fragilidade, portanto, se estende completamente em torno do perímetro do tampão envolvido. Quando usado para envolver o tampão, o invólucro externo tem uma linha de fragilidade que pode ter uma extremidade próxima à extremidade de retirada 18 do tampão e uma outra extremidade disposta voltada para a extremidade de inserção 14. Em uma modalidade, a linha de fragilidade é disposta e configurada de tal modo que quando o invólucro externo resultante é aberto, a porção que retém a extremidade de inserção
13/21 do tampão permanece no tampão e a porção que retém a extremidade de retirada do tampão também permanece no tampão, mas pode ser facilmente puxada para fora.
A sobreposição das margens e a vedação não comprometem a linha de fragilidade de tal modo que quando o usuário abre o invólucro externo, a linha de fragilidade se rasga completamente em torno e através do invólucro externo vedado. A vedação não impede que a linha de fragilidade se estenda e execute através da região de sobreposição. Se a linha de fragilidade for formada a partir de uma série de fendas, a formação da costura nas margens não irá aproximar as fendas; em vez disso, as fendas são suficientemente abertas para serem facilmente rompidas.
Mediante a ruptura da linha de fragilidade, o invólucro externo aberto resultante pode ser removido como uma peça unitária de material. Conforme a linha de fragilidade se origina e termina em diferentes partes da costura, a linha de fragilidade não ocasionará a divisão do invólucro em peças separadas mediante a abertura. O fim e a origem da linha de fragilidade são suficientemente separados com a finalidade não se sobrepor.
A figura 3 mostra folha de material 40 envolvida em tomo do tampão 10 para formar o invólucro externo 100. As margens 52 e 54 se sobrepõem e são unidas para formar uma costura de duas camadas 70. Há uma linha de fragilidade contínua 60. A união de margens 52 e 54 para formar a costura de duas camadas 70 não elimina ou fecha as áreas fragilizadas, especificamente, os componentes fragilizados.
A costura não somente conecta as camadas de material, mas fornece uma barreira que impede que os contaminantes penetrem no artigo embalado. A costura pode ser de qualquer espessura dependendo dos materiais a serem unidos e das condições externas. Por exemplo, uma vedação que espera-se fornecer proteção contra água pode ser mais espessa que uma vedação usada para evitar a penetração de ar (por exemplo, a vedação usada para envolver alimentos). Nesta invenção, a espessura da vedação ou costura não é de importância crítica.
A costura 70 pode ter qualquer dimensão que retenha de forma
14/21 segura as margens sobrepostas. Embora seja preferencial que a borda da margem que forma a superfície externa seja vedada de forma segura contra o material inferior, não é necessário que a costura se estenda para a borda.
Na modalidade mostrada na figura 3, a segunda margem sobrepõe a primeira margem e parcialmente forma a superfície externa do invólucro externo 100. O invólucro externo é substancialmente um cilindro em formato de tubo. Ambas as extremidades são fechadas de tal modo que o tampão no interior do invólucro externo esteja completamente contido no interior do invólucro externo e separado do ambiente. A costura 70 se estende para a borda 56 da margem 54 e forma uma superfície relativamente lisa. O dispositivo intravaginal nesta figura tem eixo longitudinal XX, que se estende através da extremidade de inserção 42 para a extremidade de retirada 46.
Um plano é mostrado na figura 3 o qual se estende para fora a partir do e incluindo o eixo longitudinal XX. A linha de fragilidade intersecciona este plano em pelo menos três locais exclusivos, tendo em vista que a linha de fragilidade se estende pelo menos 360° em torno do perímetro do tampão. Na modalidade da figura 3, os locais exclusivos incluem onde o plano intersecciona os dois componentes de fragilidade nas margens do invólucro e o componente de fragilidade localizado entre as margens. Dessa forma, o plano intersecciona a linha de fragilidade em pelo menos três locais exclusivos - m’, m, m’”.
A costura longitudinal é uma zona de fixação longitudinal, que conecta as margens em sobreposição (52 e 54). Nesta invenção, a zona de fixação longitudinal não precisa ser uma linha de vedação contínua única, mas em vez disso pode ser múltiplas linhas de vedação que são descontínuas e deslocadas umas das outras. Isto será explicado adicionalrnente abaixo.
Nesta modalidade, existem dois componentes de fragilidade identificados na figura 2 como elementos 63 e 66. O componente de fragilidade 63 está principalmente na área central inferior 44b das margens 54. Em uma modalidade, pelo menos um dentre o componente de fragilidade 63
15/21 se torna o componente de fragilidade 66 e se estende além da respectiva margem para o interior da porção central 44. O componente de fragilidade 66 se estende da margem 54 e para a margem 52. Na modalidade mostrada na figura 2, o componente de fragilidade 66 é mostrado como inclinado ou em uma direção diagonal. O componente de fragilidade pode ter diferentes características na margem e na área central. Em particular, o componente de fragilidade na porção central 44 pode ser mais frágil que o componente de fragilidade na extremidade de retirada 46 do tampão.
Em uma modalidade, as extremidades do invólucro externo têm uma superfície texturizada ou gofrada. Por exemplo, as extremidades de retirada e inserção podem ser impressas com um padrão produzido a partir de uma laca antideslizamento ou podem ser mecanicamente ou ultrassonicamente gofradas de tal modo que as extremidades tenham um padrão. O padrão pode otimizar a contenção ou o manuseio do tampão embalado.
A costura pode ser formada por quaisquer meios conhecidos na técnica; entretanto, é importante, conforme anteriormente determinado, que as áreas abertas da linha de fragilidade não sejam comprometidas significativamente.
Outro exemplo de uma folha de invólucro externo é mostrado na figura 5. Nesta modalidade, existem múltiplos componentes de fragilidade, dois dos quais precisam estar nas margens. Conforme mostrado, existem múltiplos componentes de fragilidade - 62, 63, 64 e 66. O componente de fragilidade 62 está na margem 52, os componentes de fragilidade 63 e 64 estão na margem 54. O componente de fragilidade 66 se estende a partir da margem 52 para a borda da margem 54. Como na figura 2 anterior, os componentes de fragilidade formam um único elemento de fragilidade 60 (mostrado na figura 6) quando formados em um tubo, que segura essencialmente um tampão. O envolvimento é feito de tal modo que os componentes fragilizados são nivelados entre si e se sobrepõem para formar uma linha de fragilidade contínua 60.
Conforme anteriormente estabelecido, quando a folha 40 é formada como um tubo para conter um tampão, as margens 52 e 54 se
16/21 sobrepõem e são unidas para formar uma costura de duas camadas 70. Em uma modalidade, a folha 40 é um material de camada única tal que quando as margens 52 e 54 são sobrepostas, a costura de duas camadas tem duas camadas. O envolvimento é feito de tal modo que os componentes de fragilidade são nivelados entre si e se sobrepõem para formar uma linha de fragilidade contínua (similar ao tampão embalado mostrado nas figuras 3). A união ou vedação de margens 52 e 54 para formar a costura de duas camadas não elimina ou fecha as áreas fragilizadas.
Na figura 7, outra modalidade é mostrada com a primeira margem sobrepondo a segunda margem para formar parcialmente a superfície externa do invólucro externo 100. Nesta modalidade, o componente de fragilidade começa na margem 154 como uma linha horizontal que, então, se inclina diagonalmente em direção à margem 152. Na margem 154, o componente de fragilidade 164 e na margem 152, o componente de fragilidade 162, são horizontais e alinhados de tal modo que quando a folha 140 é envolvida em torno de um dispositivo intravaginal cilíndrico, eles sobrepõem o componente de fragilidade 166 para formar uma linha de fragilidade contínua 160 (mostrada na figura 8). A borda 150 da margem 152 forma parcialmente a superfície externa do invólucro externo 100.
Embora o supracitado detalhe uma única linha de fragilidade, é possível ter múltiplas linhas de fragilidade de tal modo que o invólucro externo se abre inicialmente em diversos locais na porção central.
A abertura do invólucro para liberar o tampão 10 ao longo da linha de fragilidade 160 resulta em uma etapa de rasgamento inicial, durante a qual o invólucro externo 100 rasga se principalmente diagonalmente ou em uma inclinação em torno do perímetro do tampão 10 e uma etapa subsequente, durante a qual o tampão é removido do invólucro externo aberto 100. A abertura diagonal do invólucro externo resulta em uma área aberta grande, que permite que o tampão seja facilmente removido com a manipulação. O invólucro externo aberto permanece como uma peça unitária, o que proporciona fácil remoção e descarte com uma mão. O problema de ter múltiplas peças pequenas de invólucro aderidas aos dedos do usuário ou
17/21 caindo em um banheiro é, por meio disso, eliminado.
É geralmente preferencial de acordo com a presente invenção que a distância entre os elementos de fragilidade adjacentes seja substancialmente igual por toda a linha de fragilidade. Entretanto, se for desejado, o espaçamento variado pode ser empregado para afetar o perfil de força de rasgamento (aumento/diminuição da força de rasgamento mediante a propagação de rasgamento) sentido pelo usuário na medida em que abre o invólucro ao longo da linha de fragilidade. Uma modalidade particularmente preferencial da linha de fragilidade da presente invenção é uma linha de fragilidade que se estende completamente em torno de uma parte do perímetro do tampão envolvido e, em algumas modalidades, a linha de fragilidade se estende mais em torno que o perímetro do tampão envolvido.
Os materiais absorventes úteis na formação do corpo absorvente incluem fibra, espuma, superabsorvente, hidrogéis e similares. O material absorvente preferido para a presente invenção inclui espuma e fibra. As espumas absorventes podem incluir espumas hidrofílicas, espumas que são prontamente umedecidas por fluidos aquosos, bem como espumas nas quais as paredes celulares que formam as próprias espumas absorvem fluido.
A matéria base de tampão pode ser substancialmente circundada ou envolvida por uma cobertura permeável a fluidos. Portanto, a cobertura envolve uma maioria a superfície externa do tampão. Isto pode ser alcançado conforme revelado em Friese, patente n° US4.816.100, ou Lochte; et al., pedido de publicação US 2008-0064581 A1, intitulado Tampon Having Apertured Film Cover Thermobonded to Fibrous Absorbent Structure, cujas descrições estão aqui incorporadas, a título de referência. Além disso, a extremidade de inserção 14 do tampão, a extremidade de retirada 18 oposta ou ambas podem ser envolvidas pela cobertura. É claro que, por razões de processamento ou por outras razões, algumas poções da superfície 10 do tampão podem ser isentas de cobertura. Por exemplo, a extremidade de inserção 14 do absorventelO interno e uma porção da superfície cilíndrica adjacente a essa extremidade podem estar expostas,
18/21 sem a cobertura, para permitir que10 o absorvente interno aceite mais prontamente os fluidos.
A cobertura pode ser uma película polimérica não tecido ou dotada de aberturas. A cobertura pode facilitar a inserção do tampão 10 na cavidade corpórea e pode reduzir a possibilidade de fibras que são separadas do tampão 10.
Os exemplos para materiais de invólucro adequados ao uso na presente invenção são películas poliméricas produzidas a partir de polietileno, polipropileno, poliéster, celofane, poliamida, poli(cloreto de vinila), copolímero de etileno-acetato de vinila e similares. Alternativamente, películas termoencolhíveis, películas extensíveis ou material elástico pré-estendido podem ser usados para formar o invólucro da presente invenção. Embora não se limitando a uma determinada composição, composições preferenciais de películas extensíveis e termoencolhíveis compreendem principalmente poliolefinas como polietileno e polipropileno ou poli(cloreto de vinila). Poliestireno e polietileno-tereftalato (PET), embora não vedáveis por calor, também são adequados para uso com a presente invenção Em uma modalidade da presente invenção, o material de invólucro é formado de um película de polipropileno coextrudado. Os invólucros que consistem naqueles materiais podem também ser fechados por colagem com um adesivo. Outros materiais geralmente oclusivos incluem folhas metálicas, como papel alumínio. Embora materiais de invólucro oclusivos sejam frequentemente preferenciais, em outras situações, materiais porosos ou não oclusivos podem ser usados, como não tecidos, tecidos, talagarças, redes e papéis. Tais materiais não oclusivos podem se tornar oclusivos por combinações como por laminação ou revestimento com material. No caso de papéis celulósicos, exemplos incluem laminação, com um película polimérico como uma composição ou revestimento poliolefínico ou impregnação do papel com cera. Os materiais supracitados podem ser revestidos com vários compostos químicos para aprimorar suas propriedades de barreira ou a capacidade para vedar. Qualquer combinação adequada dos materiais supracitados também está incluída no escopo da presente invenção. Em uma modalidade,
19/21 o material do invólucro externo é uma película de OPP tratada em um lado, termovedável, transparente e fosca disponível junto à Treofan (Treofan, Alemanha GmbH & Co. KG. Am Prime Pare 17, 65479 Raunheim, Alemanha) chamado de Treofan Crystal - GNR.
Em algumas modalidades, os materiais adequados para uso como materiais de invólucro com a presente invenção são termo-vedáveis para a formação do invólucro através do fechamento do material de invólucro através da termovedação sobre si após ter envolvido o tampão. Por meio disso, uma costura é gerada nas regiões do invólucro, que foram expostas ao calor. Alternativas para o fechamento do material de invólucro são colagem, gofragem, frisagem, costura, sutura, entrelaçamento, intertravamento mecânico, soldagem por pressão a frio ou união por ultrassom. Em algumas modalidades, os materiais de invólucro para uso na presente invenção têm um módulo de flexão pequeno para fornecer um invólucro de tampão com ruído baixo durante o transporte bem como durante o manuseio, isto é, a abertura do invólucro.
A superfície do material de invólucro externo pode ser revestida para fornecer uma vedação/proteção para qualquer pressão contida sobre a superfície da folha. O revestimento pode também auxiliar no fornecimento de um manuseio com atrito (aumentando o coeficiente de atrito, conforme discutido acima) e no processamento (algumas tintas ou revestimento pode resultar em uma superfície pegajosa). Em uma modalidade, a folha do invólucro externo é revestida com um acabamento da Siegwerk Drckfarben AG (Alfred-Keller-Strasse 55, 53721 Siegburg, Alemanha) vendido sob o nome de Mr Varnish Masterbatch-MBOO. É importante que o revestimento não iniba significativamente a vedação da costura de sobreposição, ou a costura pode não ser presa o suficiente para o uso pretendido. Entretanto, em uma modalidade mostrada na figura 9, a linha de fragilidade 200 tem uma linha impressa correspondente 202 que sobrepõe ou opera adjacente às perfurações, mesmo nas margens 204, 206. Conforme a linha impressa pode se estende em pelo menos uma margem, o revestimento também é está presente na pelo menos uma margem para ajudar a manter a fragi
20/21 lidade na área da costura para fácil abertura.
Em tampões atualmente disponíveis, o invólucro externo pode ser colocado sobre o tampão conforme apresentado, por exemplo, em U.S. 3856143 (Simon). Simon apresenta um processo e aparelho para fechamento por torção de uma extremidade de um invólucro externo tubular que contém um tampão com uma cabeça arredonda direcionada em direção à extremidade do invólucro que é fechada e ao excesso de material de invólucro tubular que se estende além da cabeça arredondada. Foi surpreendentemente concluído que a direção da torção de fechamento do invólucro externo em relação à direção da inclinação da linha de fragilidade no invólucro externo afeta a integridade do invólucro externo durante processamento adicional. Se a torção ocorrer na direção de uma linha de fragilidade ascendente (por exemplo, do sentido horário conforme mostrado na figura 10), o invólucro externo é menos propenso a ser fragilizado que se a torção ocorrer em sentido anti-horário, tendo em vista que esta é a direção que o consumidor irá torcer a embalagem para abrí-la para uso. Dessa forma, um tampão 300 é envolvido em um invólucro externo 302 com uma linha de fragilidade 304 que sobe em uma direção em sentido horário. A extremidade superior 306 do invólucro externo 302 é torcida em uma direção em sentido horário mostrada pela seta 308 para formar um fechamento de torção 310. Conforme mostrado na figura 11, o material em excesso da extremidade superior 306 do invólucro externo 302 é dobrado sobre a extremidade abaulada 312 do tampão 300, geralmente conforme descrito em Simon US 3856143.
Também está incluído nesta invenção um método de abertura de um tampão embalado no interior de um invólucro externo produzido de acordo com a descrição acima. Neste método, o tampão ou dispositivo intravaginal tem um eixo longitudinal e é substancialmente envolvido pelo invólucro externo, sendo que o invólucro externo tem uma costura de sobreposição longitudinal disposta genericamente paralela ao eixo longitudinal e o invólucro externo é uma camada de material disposta em uma primeira margem de uma matéria base do invólucro externo sobreposta em
21/21 uma segunda camada de material de invólucro externo disposta em uma segunda margem da matéria base do invólucro externo, oposta à primeira, onde o invólucro externo tem uma linha de fragilidade substancialmente contínua que intersecciona um plano que inclui o eixo longitudinal do dispositivo embalado em pelo menos três locais exclusivos. O usuário seguraria as duas extremidades do dispositivo intravaginal e torcería, puxaria e/ou flexionaria em direções opostas a fim de romper a linha de fragilidade contínua. Com um leve puxamento na porção de retirada do invólucro externo, o usuário remove o invólucro externo, expondo as porções de retirada e centrais do dispositivo intravaginal. O usuário pode, então, manipular adicionalmente o dispositivo intravaginal - por exemplo, expandir a extremidade de retirada (auxilia a inserção digital). Com isto feito, o usuário pode segurar a extremidade de retirada, remover o invólucro externo da extremidade de inserção e inserir o tampão na cavidade corpórea.
O relatório descritivo e as modalidades acima são apresentadas para auxiliar o entendimento completo e não limitador da invenção aqui apresentada. Como muitas variações e modalidades da invenção podem ser feitas sem desviar-se do espírito e do escopo da mesma, a invenção reside nas reivindicações anexas deste ponto em diante no presente documento.

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo intravaginal alongado embalado tendo um eixo longitudinal compreendendo:
    a. o dispositivo intravaginal alongado; e
    b. um invólucro externo que envolve substancialmente o dispositivo intravaginal alongado e tem uma costura de sobreposição longitudinal disposta genericamente paralela ao eixo longitudinal, sendo que:
    1. a costura inclui uma camada de material de invólucro externo disposta em uma primeira margem de uma matéria base do invólucro externo sobreposta em uma segunda camada de material de invólucro externo disposta em uma segunda margem de uma matéria base do invólucro externo, oposta à primeira ii. o invólucro externo tem uma linha substancialmente contínua de fragilidade que intersecciona um plano que inclui o eixo longitudinal do dispositivo embalado em pelo menos três locais exclusivos iii. a linha de fragilidade se estende por toda a costura de sobreposição longitudinal e inclui elementos de fragilidade sobrepostos em cada camada da costura de sobreposição; e iv. a linha de fragilidade é disposta e configurada de uma maneira a permitir que o invólucro externo permaneça como uma estrutura unitária mediante a destruição da linha de fragilidade.
  2. 2. Dispositivo intravaginal alongado embalado, de acordo com a reivindicação 1, em que pelo menos uma seção da linha de fragilidade se estende de modo substancialmente contínuo a partir da primeira margem da matéria base do invólucro externo para a segunda margem da matéria base do invólucro externo.
  3. 3. Dispositivo intravaginal alongado embalado, de acordo com a reivindicação 1, em que a linha de fragilidade se origina adjacente a uma primeira extremidade do dispositivo embalado e se estende em direção a uma segunda extremidade, oposta à primeira, do dispositivo embalado.
  4. 4. Dispositivo intravaginal alongado embalado, de acordo com a reivindicação 1, em que a linha de fragilidade é inclinada cerca de 15° a
    2/4 cerca de 45° a partir de um piano perpendicular ao eixo longitudinal.
  5. 5. Dispositivo intravaginal alongado embalado tendo um eixo longitudinal compreendendo:
    a. o dispositivo intravaginal alongado; e
    b. um invólucro externo que envolve substancialmente o dispositivo intravaginal alongado e tem uma costura de sobreposição longitudinal disposta genericamente paralela ao eixo longitudinal, em que:
    i. o invólucro externo tem uma linha de fragilidade substancialmente contínua que compreende porções abertas e de região, sendo que cada uma tem um comprimento associado a mesma, dispostas em torno do dispositivo que têm um ângulo em relação a um plano perpendicular ao eixo longitudinal do dispositivo embalado de cerca de 20° a cerca de 35°;
    ii. a linha de fragilidade se origina adjacente a uma extremidade de retirada do dispositivo intravaginal alongado embalado com uma razão de comprimento de abertura para comprimento de região ao longo da linha de fragilidade menor que cerca de 3:2 e uma razão de comprimento de abertura para comprimento de região ao longo da linha de fragilidade distai à extremidade de retirada de pelo menos cerca de 2:1.
  6. 6. Dispositivo intravaginal alongado embalado, de acordo com a reivindicação 5, em que a razão de comprimento de abertura para comprimento de região ao longo da linha de fragilidade adjacente à extremidade de retirada é menor que cerca de 5:4.
  7. 7. Método de abertura de um invólucro externo que envolve um dispositivo intravaginal alongado que tem um eixo longitudinal compreendendo as etapas de:
    a. segurar uma extremidade de inserção e uma extremidade de retirada do invólucro externo, sendo que o invólucro externo tem uma linha de fragilidade substancialmente contínua disposta em torno do dispositivo que tem um ângulo em relação a um plano perpendicular ao eixo longitudinal do dispositivo embalado de cerca de 20° a cerca de 35°;
    b. romper a linha de fragilidade enquanto mantém a estrutura unitária do invólucro externo;
    3/4
    c. remover a extremidade de retirada do invólucro externo do dispositivo intravaginal alongado;
    d. segurar a extremidade de retirada do dispositivo intravaginal alongado;
    e. remover a extremidade de inserção do invólucro externo do dispositivo intravaginal alongado; e
    f. inserir o dispositivo intravaginal alongado em uma vagina.
  8. 8. Método, de acordo com a reivindicação 7, em que a etapa de ruptura da linha de fragilidade compreende torcer as extremidades do invólucro externo em direções opostas em torno do eixo longitudinal.
  9. 9. Método, de acordo com a reivindicação 7, em que a etapa de ruptura da linha de fragilidade compreende flexionar as extremidades do invólucro externo perpendiculares ao eixo longitudinal.
  10. 10. Método, de acordo com a reivindicação 7, em que a etapa de ruptura da linha de fragilidade compreende puxar as extremidades do invólucro externo em direções opostas ao longo do eixo longitudinal.
  11. 11. Método de vedação da extremidade em redoma de um invólucro externo de tampão compreendendo as etapas de:
    a. formar um invólucro externo tubular com uma costura longitudinal, sendo que uma primeira extremidade do invólucro externo tubular é correspondente a uma extremidade de retirada do tampão, uma segunda extremidade do invólucro externo tubular é correspondente à extremidade em redoma do tampão, e uma linha de fragilidade que se eleva em uma primeira direção voltada para a segunda extremidade do invólucro externo tubular;
    b. fechar a primeira extremidade do invólucro externo tubular através do dobramento sobre e vedação de uma porção do invólucro externo tubular;
    c. inserir um tampão no invólucro externo tubular; e
    d. fechar a segunda extremidade do invólucro externo tubular por:
    i. torção do excesso de material de invólucro externo tubular
    4/4 que se estende além da extremidade em redoma do tampão na primeira direção; e
    11. flexão do excesso de material de invólucro externo tubular em direção à primeira extremidade do invólucro externo tubular e conformar
    5 o excesso de material de invólucro externo tubular à extremidade em redoma do tampão.
  12. 12. Método, de acordo com a reivindicação 11, em que a primeira direção é no sentido horário.
  13. 13. Método, de acordo com a reivindicação 11, em que a pri-
    10 meira direção é no sentido anti-horário.
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