BRPI0919570B1 - estrutura de offshore semissubmersível - Google Patents

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BRPI0919570B1
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Inventor
Tahar Arcandra
E Horton Edward Iii
Original Assignee
Horton Wison Deepwater Inc
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B63SHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; RELATED EQUIPMENT
    • B63BSHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; EQUIPMENT FOR SHIPPING 
    • B63B35/00Vessels or similar floating structures specially adapted for specific purposes and not otherwise provided for
    • B63B35/44Floating buildings, stores, drilling platforms, or workshops, e.g. carrying water-oil separating devices
    • B63B35/4413Floating drilling platforms, e.g. carrying water-oil separating devices

Abstract

estrutura de offshore semissubmersível é descrita uma estrutura de offshore semissubmersível para operações de offshore. em uma modalidade, a estrutura compreende um casco flutuante. o casco compreende um primeiro pontão horizontal alongado com um eixo longitudinal, uma primeira extremidade e uma segunda extremidade. o pontão inclui um primeiro nó disposto na primeira extremidade do pontão, um segundo nó disposto na segunda extremidade do pontão e uma seção intermediária que se estende axialmente do primeiro nó até o segundo nó. além do mais, o primeiro nó tem uma largura w1, o segundo nó tem uma largura w2 e a seção intermediária tem uma largura w3 medidas perpendiculares ao eixo longitudinal na vista inferior. a largura w3 varia se movendo axialmente do primeiro nó até o segundo nó.

Description

(54) Título: ESTRUTURA DE OFFSHORE SEMISSUBMERSÍVEL (51) Int.CI.: B63B 35/44; E21B 15/02.
(30) Prioridade Unionista: 10/10/2008 US 61/104545.
(73) Titular(es): HORTON WISON DEEPWATER, INC..
(72) Inventor(es): ARCANDRA TAHAR; EDWARD E. HORTON III.
(86) Pedido PCT: PCT US2009060417 de 13/10/2009 (87) Publicação PCT: WO 2010/042937 de 15/04/2010 (85) Data do Início da Fase Nacional: 08/04/2011 (57) Resumo: ESTRUTURA DE OFFSHORE SEMISSUBMERSÍVEL É descrita uma estrutura de offshore semissubmersível para operações de offshore. Em uma modalidade, a estrutura compreende um casco flutuante. O casco compreende um primeiro pontão horizontal alongado com um eixo longitudinal, uma primeira extremidade e uma segunda extremidade. O pontão inclui um primeiro nó disposto na primeira extremidade do pontão, um segundo nó disposto na segunda extremidade do pontão e uma seção intermediária que se estende axialmente do primeiro nó até o segundo nó. Além do mais, o primeiro nó tem uma largura Wl, o segundo nó tem uma largura W2 e a seção intermediária tem uma largura W3 medidas perpendiculares ao eixo longitudinal na vista inferior. A largura W3 varia se movendo axialmente do primeiro nó até o segundo nó.
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para ESTRUTURA DE OFFSHORE SEMISSUBMERSÍVEL.
DECLARAÇÃO CONSIDERANDO PESQUISA OU DESENVOLVIMENTO COM PATROCÍNIO FEDERAL
Não aplicável.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Campo Da Invenção [001] A divulgação diz respeito, no geral, a estruturas de offshore flutuantes. Mais particularmente, a divulgação diz respeito a plataformas de offshore flutuantes semissubmersíveis para perfuração e produção de offshore. Ainda mais particularmente, a divulgação diz respeito à geometria do casco e dos pontões de plataformas de offshore semissubmersíveis.
Fundamentos Da Tecnologia [002] Plataformas de offshore semissubmersíveis mais convencionais compreendem um casco que tem flutuabilidade suficiente para suportar um convés acima da superfície da água, bem como tubulação ou colunas de ascensão rígidas e/ou flexíveis que se estendem do convés até o fundo do mar, onde um ou mais locais de perfuração ou de poço estão localizados. Tipicamente, o casco compreende uma pluralidade de pontões horizontais que suportam uma pluralidade de colunas verticalmente eretas que, por sua vez, suportam o convés acima da superfície da água. No geral, o tamanho dos pontões e o número de colunas são governados pelo tamanho e pelo peso do convés e da carga útil associada a ser suportada. No geral, o calado de uma estrutura de offshore diz respeito à distância vertical entre a linha d'água e a base da estrutura.
[003] Plataformas de offshore semissubmersíveis convencionais com calado raso são usadas, primariamente, em locais marítimos em que a profundidade da água excede cerca de 91 metros (300 pés). Uma
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2/24 plataforma semissubmersível típica com calado raso tem um calado entre 60 pés e 100 pés (18,3 m e 30,5 m) e incorpora um arranjo convencional de amarração por linhas espalhadas de elo de corrente catenária para manter sua posição sobre o local do poço. Usualmente, os movimentos destes tipos de plataformas semissubmersíveis são relativamente grandes e, desta maneira, eles exigem o uso de colunas de ascensão catenárias (tanto flexíveis quanto rígidas) que se estendem do fundo do mar até o convés e, tipicamente, o pesado equipamento de cabeça do poço é instalado no leito do mar em vez de no convés. As colunas de ascensão têm uma forma de catenária para absorver os grandes afundamentos/seleção (movimentos verticais) e movimentos horizontais da estrutura. Devido a seus grandes movimentos, usualmente, plataformas semissubmersíveis convencionais não suportam colunas de ascensão de alta pressão tensionadas no topo.
[004] Aumentar o calado de uma plataforma de offshore semissubmersível pode aumentar sua estabilidade e reduz sua faixa de movimento. Fazer isto envolve alongar as colunas e localizar os pontões em uma maior profundidade abaixo da superfície da água, onde, no geral, forças de excitação de onda são inferiores. Em decorrência disto, usualmente, uma plataforma de offshore semissubmersível com calado profundo (isto é, com um calado de pelo menos cerca de 45 m (150 pés)) tem movimentos vertical e rotacional significativamente menores que uma plataforma semissubmersível convencional com calado raso, desse modo, habilitando a plataforma de calado profundo a suportar colunas de ascensão de perfuração e de produção tensionadas no topo sem a necessidade para desconectar as colunas de ascensão durante severas tempestades. Além do mais, a área de superfície das superfícies superior e inferior dos pontões pode ser aumentada, resultando na embarcação com uma maior massa adicionada e, portanto, maior resistência ao movimento através da água e ao período natural de vaga. Com
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3/24 maior período natural de vaga, o pico de energia de onda pode ser evitado.
[005] Nos tipos tanto convencional quanto de calado profundo de plataformas de offshore semissubmersíveis, o casco é dividido em diversos compartimentos fechados, cada compartimento tendo uma flutuabilidade que pode ser ajustada com propósitos de flutuação e equilíbrio longitudinal. Tipicamente, um sistema de bombeamento bombeia água de lastro para dentro e para fora dos compartimentos para ajustar sua flutuabilidade. Tipicamente, os compartimentos são definidos por anteparas horizontal e/ou vertical nos pontões e colunas. Normalmente, os compartimentos do pontão e os compartimentos inferiores das colunas são cheios com água de lastro quando a plataforma estiver em sua configuração operacional, e os compartimentos superiores das colunas proveem flutuabilidade para a plataforma.
[006] O local da montagem final de uma plataforma de offshore semissubmersível pode envolver a integração do casco (isto é, os pontões e as colunas) e do convés (borda) no estaleiro (cais), em alto mar em seu local de operação ou próximo à costa (local de integração). Para integração no estaleiro, o convés é elevado e montada no casco com pesado equipamento de elevação (por exemplo, pesado guindaste de elevação) e, então, a plataforma semissubmersível completamente montada é transportada até o local de operação usando uma pesada embarcação de elevação ou de reboque. Esta abordagem pode não ser possível para plataformas semissubmersíveis com calado profundo que têm colunas relativamente longas. Para integração no local de operação, o casco é transportado em alto mar até seu local de operação, tanto por reboque em um calado raso quanto por flutuação a bordo de uma pesada embarcação de elevação. Quando o casco estiver no local de operação, ele é lastrado pelo bombeamento de água do mar para o interior dos pontões e das colunas e, então, o convés é elevado sobre os
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4/24 topos das colunas tanto por pesados guindastes de elevação conduzidos a bordo de um pesado barco de elevação quanto pela flutuação do convés sobre o topo do casco parcialmente submerso usando um barco de serviço. Em qualquer caso, tipicamente, o procedimento é efetuado distante em alto mar (por exemplo, 161 km ou 100 milhas), é realizado em mares abertos e depende fortemente das condições climáticas e da disponibilidade de um pesado barco de elevação, o tornando tanto arriscado quanto oneroso. Para integração próxima à costa, o convés é elevado e montada no casco com pesados guindastes de elevação ou pesado barco de elevação na água próximo ao litoral e, então, a plataforma montada é transportada até o local de operação. Se comparada com a montagem no local de operação, montagem próxima à costa é, no geral, menos onerosa e menos arriscada. Entretanto, no geral, já que a água é mais rasa próximo ao litoral, integração próximo à costa pode não ser possível para algumas estruturas semissubmersíveis de calado profundo, devido ao comprimento das colunas - devido à profundidade da água, o casco pode não ser capaz de ser lastrado o suficiente para permitir a montagem do convés no casco com um pesado guindaste de elevação ou pesado barco de elevação.
[007] Durante as operações de perfuração ou de produção, no geral, é desejável minimizar o movimento da plataforma de offshore para manter a posição da plataforma sobre o local do poço e para reduzir a probabilidade de dano nas colunas de ascensão. Um componente de movimento da plataforma de offshore é vaga, que é o deslocamento linear vertical da plataforma de offshore em resposta ao movimento da onda. Para uso em conjunto com colunas de ascensão tensionadas no topo ou soluções de árvore seca, preferivelmente, a estrutura flutuante tem características de vaga, de maneira tal que os cursos (movimento relativo entre o casco e a camisa de flutuabilidade ou colunas de ascensão) e a tensão das colunas de ascensão fiquem no limite aceitável.
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Adicionalmente, para uso em conjunto com colunas de ascensão catenárias de aço ou soluções de árvore molhada, preferivelmente, a estrutura flutuante tem características de vaga, de maneira tal que as exigências de fadiga e resistência da coluna de ascensão fiquem no aceitável. [008] Para a maior parte das estruturas flutuantes semissubmersíveis, vaga é governada pelo calado da estrutura e pela geometria do casco. Da forma previamente descrita, no geral, quanto mais profundo o calado da estrutura, menor a vaga. Entretanto, aumentar o calado do casco pode inibir a capacidade de empregar integração cais borda. Adicionalmente, usualmente, aumentar o calado do casco resulta em maior peso do casco, bem como maiores custos de materiais e de fabricação. [009] Desta maneira, permanece uma necessidade na tecnologia de plataformas de offshore semissubmersíveis com características de vaga aceitáveis em aplicações de calado inferior e que podem ser fabricadas mais economicamente.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0010] Estas e outras necessidades da tecnologia são abordadas em uma modalidade por uma estrutura de offshore semissubmersível. Em uma modalidade, a estrutura compreende um convés para equipamento disposta acima da superfície da água. Além do mais, a estrutura compreende um casco flutuante acoplado no convés para equipamento e se estendendo abaixo da superfície da água. O casco compreende uma primeira coluna vertical e uma segunda coluna vertical, cada coluna tendo uma extremidade superior próxima do convés e uma extremidade inferior disposta no fundo do mar. Além do mais, o casco compreende um primeiro pontão horizontal alongado com um eixo longitudinal, uma primeira extremidade e uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade. O pontão inclui um primeiro nó disposto na primeira extremidade do pontão e posicionado abaixo da extremidade inferior da pri
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6/24 meira coluna, um segundo nó disposto na segunda extremidade do pontão e posicionado abaixo da extremidade inferior da segunda coluna e uma seção intermediária que se estende axialmente do primeiro nó até o segundo nó. Adicionalmente, o primeiro nó tem uma largura Wi medida perpendicular ao eixo longitudinal na vista inferior, o segundo nó tem uma largura W2 medida perpendicular ao eixo longitudinal na vista inferior e a seção intermediária tem uma largura W3 medida perpendicular ao eixo longitudinal na vista inferior. Além do mais, a largura W3 varia se movendo axialmente do primeiro nó até o segundo nó.
[0011] Estas e outras necessidades na tecnologia são abordadas em uma outra modalidade por uma estrutura de offshore semissubmersível. Em uma modalidade, a estrutura compreende um convés disposta acima da superfície da água. Além do mais, a estrutura compreende uma primeira coluna vertical e uma segunda coluna vertical, cada coluna se estendendo de uma extremidade superior no convés até uma extremidade inferior disposta no fundo do mar. Adicionalmente, a estrutura compreende um pontão horizontal alongado acoplado na extremidade inferior da primeira coluna e na extremidade inferior da segunda coluna. O pontão tem um eixo longitudinal, uma primeira extremidade e uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade. O pontão inclui um primeiro nó posicionado abaixo da extremidade inferior da primeira coluna, um segundo nó posicionado abaixo da extremidade inferior da segunda coluna e uma seção intermediária que se estende axialmente do primeiro nó até o segundo nó. Ainda adicionalmente, o primeiro nó tem uma área de superfície inferior A1, o segundo nó tem uma área de superfície inferior A2 e a seção intermediária tem uma área de superfície inferior A3. Além do mais, a razão da área A3 pela soma da área A1 e da área A2 fica entre 0,45 e 0,60.
[0012] Assim, modalidades aqui descritas compreendem uma com
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7/24 binação de recursos e vantagens projetados para abordar várias deficiências associadas com certos sistemas, estruturas e métodos anteriores. As várias características supradescritas, bem como outros recursos, ficarão prontamente aparentes aos versados na técnica mediante leitura da seguinte descrição detalhada e pela referência aos desenhos anexos.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS [0013] Para uma descrição detalhada das modalidades preferidas da invenção, agora, referência será feita aos desenhos anexos, nos quais:
a figura 1 é uma vista em perspectiva de uma plataforma de offshore flutuante multicolunas semissubmersível convencional;
a figura 2 é uma vista lateral da plataforma de offshore da figura 1 desdobrada em alto mar;
a figura 3 é uma vista plana de base da plataforma de offshore da figura 1;
a figura 4 é uma vista inferior esquemática do casco da plataforma de offshore da figura 1;
a figura 5 é uma vista inferior esquemática de um dos pontões da plataforma de offshore da figura 1;
a figura 6 é uma modalidade de uma plataforma de offshore flutuante multicolunas semissubmersível de acordo com os princípios aqui descritos;
a figura 7 é uma vista lateral da plataforma de offshore da figura 5;
a figura 8 é uma vista plana de base da plataforma de offshore da figura 5;
a figura 9 é uma vista inferior esquemática da plataforma de offshore da figura 5;
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8/24 a figura 10 é uma vista inferior esquemática de um dos pontões da plataforma de offshore da figura 5;
a figura 11 é uma ilustração gráfica que compara o RAO de vaga da plataforma de offshore da figura 1 com o RAO de vaga da plataforma de offshore da figura 5 para um dado espectro de onda; e a figura 12 é uma ilustração gráfica que compara o Espectro de Resposta de Vaga da plataforma de offshore da figura 1 com o Espectro de Resposta de Vaga da plataforma de offshore da figura 5 para um dado espectro de onda representativo de um furacão de cem anos. DESCRIÇÃO DETALHADA DE ALGUMAS DAS MODALIDADES PREFERIDAS [0014] A seguinte discussão é direcionada a várias modalidades da invenção. Embora uma ou mais destas modalidades possa ser preferida, as modalidades divulgadas não devem ser interpretadas, ou de outra forma usadas, limitando o escopo da divulgação, incluindo as reivindicações. Além do mais, versados na técnica entendem que a seguinte descrição tem ampla aplicação, e pretende-se que a discussão de qualquer modalidade seja apenas exemplar desta modalidade, e não se pretende declarar que o escopo da divulgação, incluindo as reivindicações, é limitado a esta modalidade.
[0015] Certos termos são usados por toda a seguinte descrição e reivindicações para dizer respeito a recursos ou componentes em particular. Como versados na técnica percebem, diferentes pessoas podem se referir ao mesmo recurso ou componente por diferentes nomes. Este documento não pretende distinguir entre componentes ou recursos que diferem em nome, mas não em função. As figuras do desenho não estão necessariamente em escala. Aqui, certos recursos e componentes podem ser mostrados em escala exagerada ou em forma um tanto esquemática, e alguns detalhes de elementos convencionais podem não ser mostrados a título de objetividade e concisão.
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9/24 [0016] Na seguinte discussão e nas reivindicações, os termos incluindo e compreendendo são usados de uma maneira ilimitada e, assim, devem ser interpretados significando incluindo, mas sem limitações.... Também, pretende-se que os termos acopla ou acoplam signifiquem uma conexão tanto indireta quanto direta. Assim, se um primeiro dispositivo acoplar em um segundo dispositivo, esta conexão pode ser através de uma conexão direta ou através de uma conexão indireta por meio de outros dispositivos e conexões. Adicionalmente, no geral, os termos axial e axialmente significam ao longo de um eixo central ou longitudinal, ou paralelo a ele, (por exemplo, o eixo da coluna de perfuração), enquanto que, no geral, os termos radial e radialmente significam perpendicular ao eixo central ou longitudinal. Por exemplo, uma distância axial diz respeito a uma distância medida ao longo do eixo central ou longitudinal, ou paralelo a ele, e uma distância radial diz respeito a uma distância medida perpendicularmente do eixo central ou longitudinal.
[0017] Agora, em relação às figuras 1 e 2, uma estrutura ou plataforma de offshore flutuante multicolunas semissubmersível convencional 10 é ilustrada. Na figura 2, a plataforma 10 é mostrada desdobrada em um corpo de água 1 em uma configuração operacional com calado profundo e ancorada sobre uma local de operação com um sistema de amarração com cabos retesados 12. A plataforma de offshore 10 compreende um casco flutuante 15 com uma base horizontal flutuante ajustável 20 e uma pluralidade de colunas flutuantes ajustáveis 50 que se estendem verticalmente a partir da base 20. Um convés ou convés para equipamento 60 é montada no casco 15 no topo das colunas 50 quando a plataforma 10 for operacionalmente desdobrada. Os vários equipamentos usados em operações de perfuração ou de produção de petróleo e de gás, tais como uma torre de perfuração, guinchos principais, bombas, depuradores, precipitadores e congêneres, ficam dispostos no
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10/24 convés para equipamento 60, e são suportados por ela.
[0018] Agora, em relação às figuras 1-4, a base 20 do casco 15 compreende uma pluralidade de pontões retos alongados 21 conectados ponta a ponta para formar uma base em laço fechado 20 com uma abertura central 23 através da qual as colunas de ascensão podem passar até o convés para equipamento 60. Neste desenho em particular, quatro pontões 21 são conectados ponta a ponta para formar uma base, no geral, quadrada 20 com quatro cantos 28 formados na interseção de dois pontões 21. Cada pontão 21 se estende entre duas colunas 50 e inclui tanques de lastro que podem ser seletivamente cheios com água de lastro para ajustar a flutuabilidade da base 20.
[0019] Agora, em relação às figuras 3-5, cada pontão 21 se estende linearmente ao longo de um eixo central ou longitudinal 22 entre uma primeira extremidade 21a e uma segunda extremidade 21b. Cada pontão 21 tem um comprimento L21 medido paralelo ao eixo 22 entre suas extremidades 21a, b. Neste desenho convencional, cada pontão 21 tem o mesmo comprimento L21.
[0020] Da forma previamente descrita, os quatro pontões retos alongados 21 são conectados ponta a ponta para formar um casco em laço fechado 15. Em particular, cada extremidade 21a, b de cada pontão 21 faz interseção com uma extremidade 21a,b de um outro pontão 21 para formar cantos 28. Por exemplo, da forma mais bem mostrada nas figuras 3 e 4, movendo no sentido horário ao redor da base 20, a segunda extremidade 21b de um primeiro pontão 21 faz interseção com a primeira extremidade 21a de um segundo pontão 21, a segunda extremidade 21b do segundo pontão 21 faz interseção com a primeira extremidade 21a de um terceiro pontão 21 e a segunda extremidade 21b do terceiro pontão 21 faz interseção com a primeira extremidade 21a do quarto pontão 21.
[0021] Ainda em relação às figuras 3-5, cada pontão 21 inclui uma
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11/24 primeira seção ou nó 24 que sustenta e suporta uma coluna 50, uma segunda seção ou nó 26 na extremidade oposta do pontão 21 que sustenta e suporta uma outra coluna 50 e uma seção intermediária 25 que se estende entre os nós 24, 26. Como é conhecido na tecnologia, e da forma aqui usada, o termo nó diz respeito à parte de um pontão (por exemplo, pontão 21) ou base do casco (por exemplo, base 20) que sustenta e suporta uma coluna (por exemplo, coluna 50). Tipicamente, os limites de um nó são definidos por anteparas, que dividem ou particionam os pontões ou a base do casco em compartimentos distintos. Na maior parte dos casos, cada nó se estende ligeiramente além do perímetro da coluna que ele suporta. Para bases de casco que incluem pontões ou lados retos (por exemplo, base de casco triangular, base de casco retangular, etc.), usualmente, os nós ficam dispostos nas interseções dos pontões nos cantos da base do casco abaixo as colunas.
[0022] Movendo axialmente da primeira extremidade 21a até a segunda extremidade 21b, o primeiro nó 24 se estende axialmente da primeira extremidade 21a até uma antepara 31, no geral, coincidente com um plano vertical P24 perpendicular ao eixo 22 no início da abertura 24; a seção intermediária 25 se estende axialmente do primeiro nó 24, da antepara 31 e do plano P24 até o segundo nó 26 e uma antepara 32, no geral, coincidente com um plano vertical P26 perpendicular ao eixo 22 no fim da abertura 24. Assim, a seção intermediária 25 é a parte de cada pontão 21 que se estende ao longo da abertura 23, enquanto que os nós 24, 26 são as partes de cada pontão 21 que sustentam as colunas 50 e fazem interseção com um pontão adjacente 21. Devido à interseção de dois pontões 21 em cada canto 28 e cada nó 24, 26, deve-se perceber que o primeiro nó 24 de um pontão 21 é coincidente (e sobrepõe) com segundo nó 26 de um diferente pontão 21 na vista inferior. A seção intermediária 25 é a única parte de cada pontão 21 que não faz
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12/24 interseção com um outro pontão 21, ou o sobrepõe, na vista inferior (figuras 3 e 4).
[0023] Ainda em relação às figuras 3-5, na vista inferior, a superfície inferior de cada nó 24 tem uma área de superfície A24, a superfície inferior de cada nó 26 tem uma área de superfície A26 e a superfície inferior de cada seção intermediária 25 tem uma área de superfície A25. Da forma aqui usada, o termo superfície inferior diz respeito à superfície de uma estrutura visível na vista inferior (isto é, visualizada por baixo, no geral, paralela com os eixos geométricos centrais das colunas). Deve-se perceber que cada nó 24 é coincidente com um nó 26 e, assim, a área de superfície inferior A24 de cada nó 24 é igual à área de superfície inferior A26 de cada nó 26. Além do mais, cada pontão 21 tem uma largura W21 medida perpendicularmente ao seu eixo 22 na vista inferior. Neste desenho convencional, a largura W21 de cada pontão 21 é constante ou uniforme ao longo da íntegra do seu comprimento L21. Assim, a largura W21 no nó 24, na seção intermediária 25 e no nó 26 é a mesma. [0024] Novamente, em relação às figuras 1-4, cada coluna 50 do casco 15 se estende linearmente ao longo de um eixo central ou longitudinal reto 55 entre uma primeira extremidade ou extremidade superior 50a e uma segunda extremidade ou extremidade inferior 50b. O eixo 55 de cada coluna 50 é perpendicular ao eixo 22 de cada pontão 21. O convés 60 é anexado na extremidade superior 50a de cada coluna 50 e a base 20 é anexada na extremidade inferior 50b de cada coluna 50 na interseção de cada par de pontões 21. Em particular, a extremidade inferior 50b de cada coluna 50 assenta-se no topo de um nó 24, 26 de cada pontão 21. Neste desenho, cada coluna 50 compreende uma pluralidade de elementos tubulares alongados paralelos 54 que se estendem entre as extremidades 50a, b do convés 60 até a base 20. Cada elemento tubular 54 inclui uma pluralidade de compartimentos verticalmente empilhados, definidos pelas anteparas, que podem ser cheios
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13/24 com lastro sólido, água de lastro, ar ou combinações destes para controlar ajustavelmente a flutuabilidade de cada elemento tubular 54 e da coluna 50.
[0025] Da forma mais bem mostrada nas figuras 2-4, cada coluna tem uma largura W50 medida perpendicular ao eixo 55 na vista lateral (figura 2) e perpendicular ao eixo 22 de um dos pontões 21 sobre o qual ela é anexada na vista inferior (figura 4). Neste desenho convencional, a largura W50 é constante ou uniforme ao longo da íntegra do comprimento de cada coluna 50 e, adicionalmente, cada coluna 50 tem a mesma largura W50. Da forma mais bem mostrada na figura 4, a largura W21 de cada pontão 21 é ligeiramente maior que a largura W50 de cada coluna 50. Cada elemento tubular vertical alongado 54 é orientado paralelo ao eixo 55 e tem um raio r54. Adicionalmente, cada elemento tubular 54 fica equidistante do eixo 55 de sua respectiva coluna 50. Já que cada coluna 50 é feita por quatro elementos tubulares 54 neste desenho convencional, no geral, elementos tubulares 54 definem colunas quadradas 50, em que a largura W50 de cada coluna 50 é cerca de quatro vezes o raio r54.
[0026] Agora, em relação às figuras 6 e 7, uma modalidade de uma plataforma de offshore flutuante multicolunas semissubmersível 100 de acordo com os princípios aqui descritos é ilustrada. Na figura 7, a plataforma 100 é mostrada desdobrada em um corpo de água 1 em uma configuração operacional e ancorada sobre uma local de operação com um sistema de amarração com cabos retesados 112. Entretanto, no geral, qualquer sistema de amarração adequado (por exemplo, amarração catenária, etc.) pode ser empregado para restringir o movimento da plataforma 100. A plataforma de offshore 100 compreende um casco flutuante 115 com uma base horizontal flutuante ajustável 120 e uma pluralidade de colunas flutuantes ajustáveis 150 que se estendem verticalmente a partir da base 120. Um convés ou convés para equipamento
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160 é montado no casco 115 no topo das colunas 150 quando a plataforma 100 for operacionalmente desdobrada. Tipicamente, os vários equipamentos usados nas operações de perfuração ou de produção de petróleo e de gás, tais como uma torre de perfuração, guinchos principais, bombas, depuradores, precipitadores e congêneres, ficam dispostos no convés para equipamento 160, e são suportados por ela.
[0027] Agora, em relação às figuras 6-9, a base 120 do casco 115 compreende uma pluralidade de pontões retos alongados 121 conectados ponta a ponta para formar uma base em laço fechado 120 com uma abertura central 123 através da qual colunas de ascensão podem passar até o convés para equipamento 160. Nesta modalidade, quatro pontões 121 são conectados ponta a ponta para formar uma base, no geral, quadrada 120 com quatro cantos 128 formados na interseção dos pontões 121. Cada pontão 121 se estende entre duas colunas 150 e inclui tanques de lastro que podem ser seletivamente cheios com água de lastro para ajustar a flutuabilidade da base 120.
[0028] Agora, em relação às figuras 8-10, cada pontão 121 suporta duas colunas 150 e se estende linearmente ao longo de um eixo central ou longitudinal 122 entre uma primeira extremidade 121a e uma segunda extremidade 121b. Nesta modalidade, cada pontão 121 é simétrico ao redor de seu eixo 122 na vista inferior. Cada pontão 121 tem um comprimento L121 medido paralelo ao eixo 122 entre suas extremidades 121a,b. Nesta modalidade, o comprimento L121 de cada pontão 121 é igual, entretanto, em outras modalidades, o comprimento de um ou mais pontões (por exemplo, comprimento L121 de um ou mais pontões 121) pode ser diferente.
[0029] Da forma supradescrita, os quatro pontões retos alongados
121 são conectados ponta a ponta para formar um casco em laço fechado 115. Em particular, cada extremidade 121a, b de cada pontão 121 faz interseção com uma extremidade 121a,b de um outro pontão
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121 para formar cantos 128. Por exemplo, da forma mais bem mostrada nas figuras 8 e 9, movendo no sentido horário ao redor da base 120, a segunda extremidade 121b de um primeiro pontão 121 faz interseção com a primeira extremidade 121a de um segundo pontão 121, a segunda extremidade 121b de segundo pontão 121 faz interseção com a primeira extremidade 121a de um terceiro pontão 121 e a segunda extremidade 121b do terceiro pontão 121 faz interseção com a primeira extremidade 121a do quarto pontão 121.
[0030] Nesta modalidade, cada um dos pontões 121 tem uma seção transversal retangular tomada perpendicular ao seu eixo longitudinal 122. Entretanto, no geral, os pontões (por exemplo, pontões 121) das estruturas de offshore de acordo com os princípios aqui descritos podem ter qualquer seção transversal adequada, incluindo, sem limitações, circular, oval, triangular, etc.
[0031] Ainda em relação às figuras 8-10, cada pontão 121 inclui uma primeira seção ou nó 124 que sustenta e suporta uma coluna 150, uma segunda seção ou nó 128 na extremidade oposta do pontão 121 que sustenta e suporta uma outra coluna 150, uma seção intermediária 126 que se estende axialmente do primeiro nó 124 até o segundo nó 128. Movendo axialmente da primeira extremidade 121a até a segunda extremidade 121b, o primeiro nó 124 se estende axialmente da primeira extremidade 121a até a seção intermediária 126 e uma antepara 131, no geral, coincidente com um plano vertical P124 perpendicular ao eixo 122; e o segundo nó 128 se estende axialmente da segunda extremidade 121b até a seção intermediária 126 e uma antepara 134, no geral, coincidente com um plano vertical P127 perpendicular ao eixo 122. Devido à interseção de dois pontões 121 em cada canto 128 e cada nó 124, 128, deve-se perceber que o primeiro nó 124 de um pontão 121 é coincidente (e sobrepõe) com o segundo nó 128 de um diferente pontão 121 na vista inferior. A seção intermediária 126 é a única parte de cada
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16/24 pontão 121 que não faz interseção com um outro pontão 121, ou o sobrepõe, na vista inferior (figuras 8 e 9).
[0032] Na vista inferior, a superfície inferior de cada nó 124 tem uma área de superfície A124, a superfície inferior de cada nó 128 tem uma área de superfície A128, a superfície inferior de cada seção intermediária 126 tem uma área de superfície A126. Deve-se perceber que cada nó 124 é coincidente com um nó 128 e, assim, a área de superfície inferior A124 de cada nó 124 é igual à área de superfície inferior A128 de cada nó 128. Adicionalmente, nesta modalidade, a área de superfície inferior A124, A128 de cada nó 124, 128 é igual, e a área de superfície inferior A126 de cada seção intermediária 126 é igual.
[0033] Ainda em relação às figuras 8-10, cada pontão 121 tem uma largura W121 medida perpendicularmente ao seu eixo 122 na vista inferior. Diferente dos pontões 21 previamente descritos, nesta modalidade, a largura W121 de cada pontão 121 varia ao longo do seu comprimento L121 e do central eixo 122; o primeiro nó 124 tem uma largura W124 constante ou uniforme e o segundo nó 128 tem uma largura W128 constante ou uniforme, entretanto, na seção intermediária 126, a largura W121 varia. Em particular, cada seção intermediária 126 pode ser dividida em uma primeira parte de transição 126a com uma largura W126a, uma segunda parte de transição 126c com uma largura Wi26c e uma parte média 126b que se estende axialmente entre as partes de transição 126a,b e com uma largura W126b. A largura W126a diminui na primeira parte de transição 126a se movendo axialmente do primeiro nó 124 até a parte média 126b, a largura Wi26c diminui na segunda parte de transição 126c se movendo axialmente do primeiro nó 124 até a parte média 126b, e a largura W126b é constante ou uniforme na parte média 126b. Nesta modalidade, a largura W124 e a largura W128 são iguais, entretanto, a largura W126b é menor que tanto a largura W124 quanto a largura W128. Adicionalmente, as larguras W126a, Wi26c transicionam das larguras W124, W128,
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17/24 respectivamente, até a largura Wi26b. Assim, a largura W121 de cada pontão 121 fica no máximo nos nós 124, 128 (isto é, cada uma da largura W124 e da largura W128 representa a máxima largura de cada pontão 121) e no mínimo na parte média 126b de seção intermediária 126 (isto é, a largura W126b representa a largura mínima de cada pontão 121). Desta maneira, no geral, cada pontão 121 pode ser descrito com uma forma de osso de cachorro na vista inferior (figura 10).
[0034] Da forma mais bem mostrada nas figuras 9 e 10, cada pontão 121 tem um par de paredes laterais 136 em cada lado de seu eixo 122 na vista inferior. Nas partes de transição 126a,c, paredes laterais 136 convergem uma na direção da outra na vista inferior à medida que elas se estendem na direção da seção intermediária 126 e, na seção intermediária 126, as paredes laterais 136 se estendem, no geral, paralelas ao eixo 122 na vista inferior. Especificamente, nas partes de transição 126a,c, cada parede lateral 136 é orientada em um ângulo agudo α em relação ao eixo 122 na vista inferior. Preferivelmente, o ângulo α fica preferivelmente entre 30 ° e 60 °. Nesta modalidade da plataforma 100, cada parede lateral 136 é orientada em um ângulo α de cerca de 45 ° nas partes de transição 126a, c.
[0035] Novamente, em relação às figuras 6-9, cada coluna 150 do casco 115 se estende linearmente ao longo de um eixo central ou longitudinal reto 155 entre uma primeira extremidade ou extremidade superior 150a e uma segunda extremidade ou extremidade inferior 150b. O eixo 155 de cada coluna 150 é perpendicular ao eixo 122 de cada pontão 121. O convés 160 é anexado na extremidade superior 150a de cada coluna 150 e a base 120 é anexada na extremidade inferior 150b de cada coluna 150 na interseção dos dois pontões 121. Em particular, a extremidade inferior 150b de cada coluna 150 assenta-se no topo de um nó 124, 128 de cada pontão 121. Nesta modalidade, cada coluna 150 compreende uma pluralidade de elementos tubulares alongados
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18/24 paralelos 154 que se estendem entre as extremidades 150a, b do convés 160 até a base 120. Cada elemento tubular 154 inclui uma pluralidade de compartimentos verticalmente empilhados, definidos pelas anteparas (convés), que podem ser cheios com lastro sólido, água de lastro, ar ou combinações destes para controlar ajustavelmente a flutuabilidade de cada elemento tubular 154 e de cada coluna 150.
[0036] Cada coluna 150 tem uma largura W150 medida perpendicular ao eixo 155 na vista lateral (figura 6) e perpendicular ao eixo 122 de um dos pontões 121 sobre o qual ela é anexada na vista inferior (figuras 7 e 8). Nesta modalidade, a largura W150 de cada coluna 150 é a mesma, e é uniforme ao longo da íntegra do seu comprimento. Cada elemento tubular vertical alongado 154 é orientado paralelo ao eixo 155 e tem um raio Π54. Adicionalmente, nesta modalidade, cada elemento tubular 154 fica equidistante do eixo 155 de sua respectiva coluna 150. Já que cada coluna 150 é feita por quatro elementos tubulares 154, nesta modalidade, no geral, elementos tubulares 154 definem colunas quadradas 150, em que a largura W150 de cada coluna 150 é de cerca de quatro vezes o raio Π54.
[0037] Da forma previamente descrita, as características de vaga de uma estrutura flutuante de offshore (por exemplo, a plataforma 10, a plataforma 100) são influenciadas pelo calado da estrutura e pela geometria da estrutura. Considerando a geometria, um fator crítico que afeta a vaga é a forma dos pontões inferiores (por exemplo, pontões 21) e, em particular, a forma da superfície inferior dos pontões, que são sujeitos a forças verticais impostas pelas ondas. A forma da superfície inferior de um pontão pode ser caracterizada por uma razão da área da superfície inferior do pontão definida como a razão da área de superfície inferior do pontão, excluindo os nós, pela área total da superfície inferior dos nós do pontão, como segue:
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Razão da área da Superfície Inferior do Pontão = S ^remainder SÃnodes _ (SÃpontoon SÃnodes') SÃnodes em que: SAnodes é a soma das áreas da superfície inferior dos nós do pontão;
SAremainder é a área de superfície inferior do pontão, excluindo as áreas da superfície inferior dos nós do pontão; e
SApontoon é a área de superfície inferior da íntegra do pontão. [0038] No desenho de pontão convencional empregado na plataforma de offshore 10 previamente descrita e mostrada nas figuras 1-4, a soma das áreas da superfície inferior dos nós 24, 26 de um pontão 21 é a área de superfície inferior A24 mais a área de superfície inferior A26, e a área da superfície inferior total do restante de cada pontão 21 é a área A25. Assim, a razão da área da superfície inferior do pontão para o pontão convencional 21 previamente descrito é:
[0039] Na modalidade da plataforma 100 previamente descrita, a soma das áreas da superfície inferior dos nós 124, 128 de um pontão é a área de superfície inferior A124 mais a área de superfície inferior A128, e a área da superfície inferior total do restante de cada pontão 121 é a área da superfície inferior A126. Assim, a razão da área da superfície inferior do pontão para a plataforma 100 previamente descrita é:
(-Λ24 +Ã12g) [0040] Para o pontão 21, bem como para a maior parte dos pontões convencionais para estruturas de offshore semissubmersíveis, a razão da área da superfície inferior do pontão fica, tipicamente, entre 0,75 e 1,0. Entretanto, para modalidades de pontões em forma de osso de
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20/24 cachorro de acordo com os princípios aqui descritos (por exemplo, pontões 121), a razão da área da superfície inferior do pontão fica, preferivelmente, entre 0,45 e 0,6. Em particular, cada pontão 121 supradescrito tem uma razão da área da superfície inferior do pontão de cerca de 0,54.
[0041] A forma da superfície inferior de cada pontão também pode ser caracterizada por uma mínima razão da largura do pontão pela coluna definida como a razão da largura mínima do pontão na vista inferior medida perpendicular ao eixo central ou longitudinal dos pontões pela largura de uma coluna suportada pelo pontão na interseção da coluna e do pontão (isto é, a largura da área ocupada pela coluna) na vista inferior medida perpendicular ao eixo central ou longitudinal dos pontões, como segue:
[0042] Larqura de Pontão Mínimo Pontão — para — Razão de Larqura de Coluna = ------------------ Largura de Coluna No desenho de pontão convencional empregado na plata-
forma de offshore 10 supra descrita, a largura W50 de cada coluna 50 é uniforme ao longo da íntegra do seu comprimento e, assim, a largura de cada coluna 50 na sua interseção com o pontão 21 medida perpendicular ao eixo 22 do pontão 21 é a largura W50. Adicionalmente, a largura W21 de cada pontão 21 é constante ou uniforme ao longo da íntegra do seu comprimento e, assim, a largura mínima de cada pontão 21 é a largura W21. Assim, a razão da largura do pontão pela coluna para o pontão convencional 21 supradescrito é:
IF
W ’ 50 [0043] Na modalidade da plataforma 100 supradescrito, a largura
W150 de cada coluna 150 é uniforme ao longo da íntegra do seu comprimento e, assim, a largura de cada coluna 150 na sua interseção com o pontão 121 medida perpendicular ao eixo 122 do pontão 121 é a largura W150. Adicionalmente, a largura W121 de cada pontão 121 fica no mínimo
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21/24 ao longo da parte média 126b e, assim, a largura mínima de cada pontão 121 é a largura W126b. Assim, a razão da largura do pontão pela coluna para o pontão em forma de osso de cachorro 121 supradescrito é:
Figure BRPI0919570B1_D0001
[0044] Para o pontão 21, bem como para a maior parte dos pontões convencionais para estruturas de offshore semissubmersíveis, a razão da largura do pontão e a largura da coluna fica, tipicamente, entre 1,15 e 1,25. Entretanto, para modalidades do pontão 121 da plataforma 100, a razão da largura do pontão e a largura da coluna é, preferivelmente, menor que 1,0 e, mais preferivelmente, entre 0,65 e 0,75. Em particular, cada pontão 121 supradescrito tem uma razão da largura do pontão e a largura da coluna de cerca de 0,7.
[0045] Se comparadas com os pontões empregados em estruturas de offshore semissubmersíveis convencionais (por exemplo, pontões 21 empregados na plataforma 10), modalidades aqui descritas, incluindo pontões em forma de osso de cachorro (por exemplo, plataforma 100 que inclui os pontões 121) oferecem o potencial para um casco com menor peso e menores exigências de material. Adicionalmente, sem ser limitado por esta ou qualquer teoria em particular, pela redução da área vertical ou da área de superfície da superfície inferior do casco, acreditase que modalidades aqui descritas oferecem o potencial para menor vaga, se comparadas com plataformas de offshore convencionais, particularmente, em aplicações de calado mais raso (por exemplo, aplicações de calado de ~36,58 m (120 pés)). Pela redução do calado sem um aumento substancial na vaga, se comparadas com um desenho convencional, modalidades aqui descritas também oferecem o aumenta em potencial da facilidade de integração cais borda.
[0046] Sem ser limitado por esta ou qualquer teoria em particular,
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22/24 as faixas preferidas para a razão da área da superfície inferior do pontão e a razão da largura do pontão pela coluna oferecem o potencial para um pontão que experimenta menor vaga, ainda provendo suficientes resistência e rigidez. Por exemplo, se a razão da área da superfície inferior do pontão ficar suficientemente pequena, implicando em a área de superfície inferior do pontão fora dos nós ficar relativamente pequena, o pontão pode não ter suficientes resistência e rigidez quando sujeito às cargas e torques submarinos. Igualmente, se a razão da largura do pontão pela coluna ficar suficientemente pequena, implicando em a largura mínima do pontão ficar relativamente pequena, o pontão pode não ter suficientes resistência e rigidez quando sujeito às cargas e torques submarinos.
[0047] Embora modalidades preferidas tenham sido mostradas e descritas, modificações destas podem ser feitas pelos versados na técnica sem fugir do escopo ou dos preceitos aqui expostos. As modalidades aqui descritas são apenas exemplares e não são limitantes. Muitas variações e modificações dos sistemas, aparelho e processos aqui descritos são possíveis e estão no escopo da invenção. Por exemplo, as dimensões relativas de várias partes, os materiais a partir dos quais as várias partes são feitas e outros parâmetros podem variar. Desta maneira, o escopo de proteção não é limitado às modalidades aqui descritas, mas é limitado apenas pelas reivindicações que seguem, cujo escopo deve incluir todos os equivalentes do assunto em questão das reivindicações.
[0048] Para ilustrar adicionalmente várias modalidades ilustrativas da presente invenção, o seguinte exemplo é provido.
EXEMPLO 1 [0049] Para investigar o impacto do pontão tipo osso de cachorro no movimento de vaga, a resposta do movimento de uma estrutura de offshore semissubmersível com a forma e a geometria da modalidade
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23/24 da plataforma 100 previamente descrita e mostrada nas figuras 6 e 7 foi modelada usando ferramenta de análise de interação de onda WAMIT® disponível por WAMIT Inc. de Chestnut Hill, Massachusetts e, então, comparada com uma estrutura de offshore semissubmersível convencional com a forma e a geometria da plataforma 10 previamente descrita e mostrada nas figuras 1 e 2. Em particular, o Operador de Amplitude da Resposta (RAO) de vaga de uma plataforma 100 foi comparado com a plataforma 10 para um dado espectro de onda. Ambas as plataformas foram modeladas em 45,72 m (150 pés) de calado. A comparação do RAO de vaga é mostrada na figura 11. O RAO de vaga da plataforma 100 é menor que o RAO de vaga da plataforma 10 para todos os períodos de onda menores que cerca de 20 segundos. Em períodos de onda entre cerca de 15 segundos e 20 segundos, o RAO de vaga da plataforma 100 foi cerca de 48 % menor que o RAO de vaga da plataforma
10. Como é conhecido na tecnologia, o RAO de vaga é diretamente relacionado ao movimento de vaga esperado de uma estrutura de offshore. Especificamente, o espectro do RAO de vaga, o espectro de onda e o espectro de resposta de vaga podem ser derivados como segue:
5Λ(ω) = [ΑΑΟ(ω)] *5(ω) em que:
SR(<u) é o espectro de resposta de vaga, SR(<u) é o espectro de onda e ω é a frequência de onda.
[0050] A figura 12 mostra o espectro de resposta de vaga para a plataforma 100 e a plataforma 10 em um furacão de 100 anos. A raiz quadrada da área sob a curva do espectro de resposta de vaga é considerada como o valor da raiz quadrada média (rms) do movimento de vaga. A Tabela 1 infra mostra uma comparação do valor rms do movimento de vaga para a plataforma 100 e a plataforma 10.
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Tipo de Plataforma Valor RMS do Movimento de Afundamento / Seleção (pés)
Plataforma 100 2,82
Plataforma 10 4,1
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Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Estrutura de offshore semissubmersível (100), que compreende:
    um convés para equipamento (160) disposto acima da superfície da água;
    um casco flutuante (115) acoplado no convés para equipamento (160) e se estendendo abaixo da superfície da água;
    em que o casco (115) compreende:
    uma pluralidade de colunas verticais (150), cada coluna (150) tendo uma extremidade superior (150a) próxima ao convés (160) e uma extremidade inferior (150b) disposta no fundo do mar;
    uma pluralidade de pontões horizontais alongados (121), cada pontão (121) tendo um eixo longitudinal (122), uma primeira extremidade (121a) e uma segunda extremidade (121b) oposta à primeira extremidade (121a);
    em que cada pontão (121) inclui um primeiro nó (124) disposto na primeira extremidade (121a) do pontão (121) e posicionado abaixo da extremidade inferior (150b) de uma dentre a pluralidade de colunas (150), um segundo nó (128) disposto na segunda extremidade (121b) do pontão (121) e posicionado abaixo da extremidade inferior (150b) de outra da pluralidade de colunas (150), e uma seção intermediária (126) se estendendo axialmente do primeiro nó (124) ao segundo nó (128), em que o primeiro nó (124) de cada pontão (121) tem uma largura W1 medida perpendicular ao eixo longitudinal (122) do pontão (121) na vista inferior, o segundo nó (128) de cada pontão (121) tem uma largura W2 medida perpendicular ao eixo longitudinal (122) do pontão (121) na vista inferior, e a seção intermediária (126) de cada pontão (121) tem uma largura W3 medida perpendicular ao eixo longitudinal (122) do pontão (121) na vista inferior;
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  2. 2/3 em que a largura W3 de cada pontão (121) varia se movendo axialmente do primeiro nó (124) ao segundo nó (128) do pontão (121);
    em que a seção intermediária (126) de cada pontão (121) inclui uma primeira parte de transição (126a), uma segunda parte de transição (126c) e uma parte média (126b) que se estende axialmente da primeira parte de transição (126a) até a segunda parte de transição (126c);
    em que a primeira parte de transição (126a) de cada pontão (121) se estende axialmente do primeiro nó (124) a parte média (126b), e a segunda parte de transição (126c) de cada pontão (121) se estende axialmente do segundo nó (128) a parte média (126b); e caracterizada pelo fato de que a largura W3 da seção intermediária (126) de cada pontão (121) diminui na primeira parte de transição (126a) se movendo axialmente do primeiro nó (124) a parte média (126b), e a largura W3 da seção intermediária (126) de cada pontão (121) diminui na segunda parte de transição (126c) se movendo axialmente do segundo nó (128) à parte média (126b);
    em que cada pontão (121) possui uma largura mínima medida perpendicular ao eixo longitudinal (122) do pontão (121) ao longo da parte média (126b) na vista inferior, e a extremidade inferior (150b) de cada coluna (150) possui uma largura de coluna medida perpendicular ao eixo longitudinal (122) do pontão (121) na vista inferior;
    em que a razão da largura mínima de cada pontão (121) com a largura de coluna de cada coluna (150) é entre 0,65 e 0,75.
    2. Estrutura (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a largura W1 do primeiro nó (124) de cada pontão (121) se move de forma constante axialmente da primeira extremidade (121a) à seção intermediária (126), e em que a largura W2 do segundo nó (128) de cada pontão (121) se move de forma constante axialmente da segunda extremidade (121b) à seção intermediária (126).
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  3. 3/3
    3. Estrutura (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a largura W3 da seção intermediária (126) de cada pontão (121) é constante na parte média (126b) se movendo axialmente da primeira parte de transição (126a) à segunda parte de transição (126c).
  4. 4. Estrutura (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro nó (124) de cada pontão (121) tem uma área de superfície inferior A1, o segundo nó (128) de cada pontão (121) tem uma área de superfície inferior A2, e a seção intermediária (126) de cada pontão (121) tem uma área de superfície inferior A3; e em que a razão da área A3 pela soma da área A1 e da área A2 fica entre 0,45 e 0,60.
  5. 5. Estrutura (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira parte de transição (126a) de cada pontão (121) e a segunda parte de transição (126c) de cada pontão (121) incluem, cada uma, um par de paredes laterais (136) em cada lado do eixo longitudinal (122) do pontão (121) na vista inferior, em que cada parede lateral (136) é orientada em um ângulo α em relação ao eixo longitudinal (122) do pontão (121) na vista inferior e em que o ângulo α fica entre 30° e 60°.
  6. 6. Estrutura (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o ângulo α é 45°.
  7. 7. Estrutura (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro nó (124) de cada pontão (121) tem uma área de superfície inferior A1, o segundo nó (128) de cada pontão (121) tem uma área de superfície inferior A2 e a seção intermediária (126) de cada pontão (121) tem uma área de superfície inferior A3; e em que a razão da área A3 pela soma da área A1 e da área A2 de cada pontão (121) fica entre 0,45 e 0,60.
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    Figure BRPI0919570B1_C0001
BRPI0919570A 2008-10-10 2009-10-13 estrutura de offshore semissubmersível BRPI0919570B1 (pt)

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