BRPI0916523B1 - método e instalação de construção de uma camada de fios de armadura - Google Patents

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Desbazeille Etienne
Roche Fabien
Pironin Guillaume
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Description

“MÉTODO E INSTALAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA DE
FIOS DE ARMADURA”
A presente invenção se refere a um método e a uma instalação de construção de uma camada de fios de armadura em tomo de um núcleo tubular de um conduto flexível para o transporte dos hidrocarbonetos.
Os condutos flexíveis em questão aqui são os condutos de petróleo do tipo não ligado, tais como descritos nos documentos normativos API17J e API RP 17B publicados pelo American Petroleum Institute. Esses condutos compreendem usualmente, do interior para o exterior, uma carcaça interna, uma bainha interna de estanqueidade, uma abóbada de pressão, várias mantas de armaduras de tração e uma bainha de proteção externa.
A carcaça interna tem como função principal a compensação dos esforços radiais de esmagamento, por exemplo aqueles ligados à pressão hidrostática. Ela é realizada a partir de uma folha perfilada e enrolada para grampear juntas espiras unidas da dita folha. A bainha interna de estanqueidade que a recobre é na maior parte das vezes extrudada em matéria plástica diretamente sobre a carcaça. Essa bainha tem como função o confinamento do fluido que circula dentro do conduto. Quanto à abóbada de pressão, ela é formada geralmente por um fio de forma metálico enrolado em espiras unidas em tomo da bainha interna de estanqueidade. Ela permite assim compensar os esforços radiais ligados à pressão do fluido que circula dentro do conduto. As mantas de armadura de tração têm como função a compensação dos esforços de tração que são exercidos sobre o conduto. Essas mantas são constituídas por fios de armadura enrolados de modo helicoidal com passo longo em tomo da abóbada d e pressão. Os ângulos de hélice dessas mantas, expressos em valor absoluto, são inferiores a 60° e mais geralmente inferiores a 55°. A fim de equilibrar a estrutura em torção, o número total de mantas de armadura de tração é geralmente par e as mantas são cruzadas em si. Esses fios de armadura são usualmente de seção retangular, e eles apresentam assim duas faces opostas substancialmente paralelas entre si e respectivamente dois flancos laterais opostos um ao outro.
As faces correspondem aos dois lados de maior comprimento do retângulo.A face interna está apoiada sobre o núcleo tubular situado no interior da manta de armadura em questão.
A dificuldade reside na utilização de uma pluralidade de fios de armadura, para enrolar os mesmos juntos em tomo da abóbada de pressão que forma um núcleo tubular com as camadas internas que ela compreende. E precisamente, é conveniente enrolar esses fios de armadura e ajustar os mesmos uns em relação aos outros, flanco contra flanco, de tal modo para que sua face interna esteja em apoio estável sobre o núcleo tubular, com o menos de tensões residuais possíveis, para evitar em seguida uma deformação da manta de armadura e uma inflação dessa manta em condições especiais de utilização do conduto flexível.
De maneira que, um problema que se apresenta e que a presente invenção visa resolver é então fornecer um método de construção de uma camada de fios de armadura, em tomo de um núcleo tubular, que permite obter uma perfeita estabilidade dos fios de armadura da dita camada por ocasião da utilização do conduto flexível.
Com o objetivo de resolver esse problema, e de acordo com um primeiro objeto, a presente invenção propõe um método de construção de uma camada de fios de armaduras em tomo de um núcleo tubular de um conduto flexível destinado ao transporte dos hidrocarbonetos. De acordo com a invenção, o método compreende as etapas seguintes. Fomece-se primeiro um núcleo tubular de conduto flexível, o dito núcleo tubular se estendendo longitudinalmente de acordo com um eixo de simetria, e fomece-se uma pluralidade de fios de armadura que apresentam respectivamente duas faces opostas substancialmente paralelas; fomece-se também uma pluralidade de pares de órgãos de guia que compreendem respectivamente órgãos de guia a montante e órgãos de guia a jusante reguláveis, cada fio de armadura sendo destinado a ser estendido entre os ditos órgãos de guia a montante e os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis de maneira a entrar de acordo com uma direção de entrada R através dos ditos órgão de guia a jusante, os ditos órgãos de guia a montante e a jusante sendo deslocados angularmente uns em relação aos outros para permitir enroscar o fio de armadura (32, 34); aciona-se então em rotação de acordo com um sentido de rotação V a dita pluralidade de fios de armadura e a dita pluralidade de pares de órgãos de guia em tomo do dito núcleo tubular e aciona-se simultaneamente o dito núcleo tubular em translação de maneira a enrolar de modo helicoidal os ditos fios de armadura sobre o dito núcleo, enquanto que cada um dos ditos fios de armadura é acionado em translação através dos ditos órgãos de guia, os ditos fios de armadura se estendendo respectivamente entre os órgãos de guia a jusante e o dito núcleo tubular de acordo com uma direção de saída S dos ditos órgãos de guia a jusante provocando assim a flexão plana do dito fio de armadura; a dita direção de saída S sendo inclinada em relação a um plano axial que contém o dito eixo de simetria do dito núcleo tubular e que corta os ditos órgãos de guia a jusante; e finalmente, regula-se os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano axial de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior a 90° para poder aplicar o dito fio de armadura planamente sobre o dito núcleo tubular.
Assim, uma característica da invenção reside no ajuste dos órgãos de guia a jusante, a partir dos quais o fio de armadura é fletido para alcançar o núcleo tubular e se enrolar em tomo dele, de tal modo para que esse fio de armadura seja essencialmente fletido em um plano perpendicular às duas faces opostas do fio de armadura. Desse modo, o fio de armadura é fletido de maneira contínua de acordo com um raio de curvatura determinado sem sofre flexão significativa de acordo com um plano paralelo às duas faces opostas. Assim, o fio de armadura sofre uma primeira deformação plástica em torção, e uma segunda deformação plástica em flexão, o que permite um perfeito enrolamento em hélice do fio de armadura contra o núcleo tubular de acordo com um círculo osculador de raio determinado. Desse modo, a face interna do fio de armadura apresenta em todo o comprimento do conduto uma geometria cilíndrica que se ajusta perfeitamente ao núcleo tubular, o que permite reduzir as pressões de contato e as tensões mecânicas suportadas em serviço, de modo que a duração de vida do conduto é aumentada.
Se as precauções não são tomadas para limitar a flexão do fio de armadura de acordo com uma componente compreendida em um plano paralelo às faces opostas e perpendicular aos flancos do fio, então, os fios de armadura não vêm se aplicar planamente sobre o núcleo tubular. Mas, uma das bordas do fio de armadura está em contato com o núcleo tubular, enquanto que sua borda oposta está livre e espaçada do núcleo tubular, o que tem como inconveniente reduzir a superfície de contato entre os fios de armadura e o núcleo tubular, e portanto gerar concentrações de tensões mecânicas.
Por outro lado, é conveniente imprimir uma deformação plástica em flexão do fio de armadura de acordo com um raio de curvatura inferior ao raio do círculo osculador, de maneira a que o fio de armadura tenda a conter o núcleo tubular. O raio do círculo osculador está bem evidentemente diretamente ligado ao raio do núcleo tubular e ao ângulo de enrolamento do fio de armadura em relação ao eixo do núcleo tubular como será explicado abaixo. Desse modo, a manta de armadura de tração é estável e não tem tendência a inflar violentamente como uma mola quando ela está livre para fazê-lo. Essa instabilidade está ligada a uma plastificação em flexão plana insuficiente dos fios de armadura, plastificação essa que é associada a uma taxa excessiva de tensões residuais. Esse fenômeno deve ser evitado pois ele pode apresentar um problema de segurança por ocasião das operações de montagem das ponteiras de extremidade. No entanto, esse fenômeno não tem influência significativa sobre a resistência em serviço do conduto flexível, pois essas tensões residuais decrescem bastante por ocasião do teste de pressão efetuado com pressão interna elevada antes da colocação em serviço do dito conduto.
De acordo com um modo de execução da invenção especialmente vantajoso, as ditas direções de entrada e de saída definindo um plano de flexão Pf, regula-se os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano de flexão de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior ou igual a 90°, por exemplo superior a 95°.
Desse modo, o fio de armadura é fletido unicamente de acordo com uma componente compreendida no plano perpendicular a suas duas faces opostas o que permite uma melhor aplicação planamente do fio sobre o núcleo tubular. À primeira vista, uma tal flexão deveria poder ser obtida regulando-se os ditos órgãos de guia a jusante de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai sejam deslocadas angularmente em relação ao plano de flexão, de um ângulo igual a 90°. Mas esse não é o caso, pois o fio de armadura na saída dos órgãos de guia a jusante apresenta uma torção de tal modo que as tensões de flexão que ele sofre não se aplicam com a mesma intensidade em toda sua largura.
Por outro lado, são fornecidos além disso meios de regulagem dos ditos órgãos de guia a jusante, como será explicado em detalhe abaixo, que permitem regular os mesmos em decorrer de execução do processo.
Vantajosamente, guia-se o dito fio de armadura através dos ditos órgãos de guia a jusante entre duas primeiras superfícies de deformação opostas e móveis a fim de diminuir as forças de atrito exercidas sobre os fios de armadura. Pelas mesmas razões, guia-se preferencialmente o dito fio de armadura através dos ditos órgãos de guia a montante entre duas segundas superfícies de deformação opostas, móveis também. De acordo com um modo de realização especialmente vantajoso, as superfícies de deformação precitadas são circulares. Para fazer isso, os ditos órgãos de guia a jusante compreendem vantajosamente um primeiro par de primeiros rodízios montados com rotação, os ditos primeiros rodízios apresentando eixos de rotação paralelos entre si e primeiras bandas de rolamento confrontantes. O dito fio de armadura é nesse caso destinado a ser acionado em translação entre os ditos primeiros rodízios, as ditas primeiras bandas de rolamento respectivamente em apoio contra as ditas faces opostas, de tal modo que os primeiros rodízios são acionados em rotação em sentidos opostos à medida que o fio de armadura é acionado entre os dois. Será notado que é a partir desses primeiros rodízios que o fio de armadura é acionado em flexão na direção do núcleo tubular e que conseqüentemente, um desses primeiros rodízios constitui um elemento de apoio sobre o qual são exercidos esforços de transmissão importantes para a flexão como será explicado mais em detalhe na seqüência da descrição. Por outro lado, os ditos órgãos de guia a montante compreendem preferencialmente, um segundo para de segundos rodízios montados também com rotação. Os ditos segundos rodízios apresentando eixos de rotação paralelos e segundas bandas de rolamento confrontantes. Aí também, o dito fio de armadura é destinado a ser acionado em translação entre os ditos segundos rodízios, as ditas segundas bandas de rolamento respectivamente em apoio contra as ditas faces opostas. Em contrapartida, será notado aqui que o fio de armadura é levado entre os segundos rodízios em uma direção substancialmente confundida com aquela do fio de armadura estendido entre os órgãos de guia a jusante e os órgãos de guia a montante. De maneira que, os esforços que são exercidos nesse caso sobre os segundos rodízios, são substancialmente equivalentes, e bem menores do que os esforços de transmissão precitados que são exercidos sobre um dos primeiros rodízios do primeiro par de rodízios.
De acordo com um modo de realização da invenção especialmente vantajoso, os órgãos de guia da dita pluralidade de órgãos de guia são mantidos em posição fixa uns em relação aos outros e espaçados uns dos outros em tomo do dito núcleo tubular. Assim, cada fio de armadura da pluralidade de fios de armadura, é guiado através dos órgãos de guia sem que os fios de armadura sejam levados a se cruzar. Eles vêm simplesmente se ajustar borda com borda sobre o núcleo tubular. Preferencialmente, os ditos órgãos de guia a montante e a jusante são montados móveis em rotação uns em relação aos outros em tomo de um mesmo eixo de rotação de maneira a poder impor uma tensão de torção ao fio de armadura, em função da decalagem angular entre os dois órgãos de guia. Bem evidentemente, esses órgãos de guia são suscetíveis de ser mantidos em posição fixa uns em relação aos outros para impor uma torção determinada. De acordo com um modo de realização especial, ajusta-se os ditos órgãos de guia a montante e a jusante de modo que o dito mesmo eixo de rotação seja orientado substancialmente paralelamente ao dito núcleo tubular. Por outro lado, e de maneira especialmente vantajosa, inclina-se as ditas primeiras superfície de deformação perpendicularmente ao dito plano de flexão que contém o dito eixo de rotação e se estende tangencialmente ao dito núcleo tubular, pois de fato, os fios de armadura quando deixam respectivamente seu órgão de guia a jusante, são orientados em uma direção que é não aquela do centro do núcleo tubular mas sim aquela de sua periferia onde os fios de armadura vêm se enrolar. Essa direção está compreendida no plano de flexão definido pelo eixo de rotação precitado que se estende entre os dois órgãos de guia, e a reta que corta esse eixo de rotação e que vem se aplicar tangencialmente sobre o núcleo tubular. Esse plano de flexão se afasta bem evidentemente do plano axial do conduto que contém o eixo de rotação precitado.
De acordo com um segundo objeto, a presente invenção propõe uma instalação de construção de uma camada de fios de armadura em tomo de um núcleo tubular de um conduto flexível destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, o dito núcleo tubular se estendendo longitudinalmente de acordo com seu eixo de simetria. De acordo com a invenção, a instalação compreende uma roda de sustentação que apresenta um rasgo central para permitir a passagem do dito núcleo tubular através da dita roda, a dita roda compreendendo meios de estocagem para estocar uma pluralidade de fios de armadura que apresentam respectivamente duas faces opostas substancialmente paralelas, e uma pluralidade de pares de órgãos de guia montados em tomo do dito rasgo central. Os ditos pares de órgãos de guia compreendem respectivamente órgãos de guia a montante e órgãos de guia a jusante, cada fio de armadura sendo destinado a ser estendido entre os ditos órgãos de guia a montante e os ditos órgãos de guia a jusante de maneira a entrar de acordo com uma direção de entrada através dos ditos órgãos de guia a jusante. Os ditos órgãos de guia a montante e a jusante são deslocados angularmente um em relação ao outro para permitir enroscar o fio de armadura. O dito núcleo tubular e a dita roda são destinados a ser acionados simultaneamente, o dito núcleo tubular através do dito rasgo central e a dita roda em rotação em tomo do dito núcleo tubular de acordo com um sentido de rotação V, de maneira a enrolar de modo helicoidal os ditos fios de armadura sobre o dito núcleo, enquanto que cada um dos ditos fios de armadura é acionado em translação através dos ditos órgãos de guia, os ditos fios de armadura se estendendo respectivamente entre os órgãos de guia a jusante e o dito núcleo tubular de acordo com uma direção de saída dos ditos órgãos de guia a jusante provocando assim a flexão plana do dito fio de armadura, a dita direção de saída S sendo inclinada em relação a um plano axial que contém o dito eixo de simetria do dito núcleo tubular e que corta os ditos órgãos de guia a jusante. Por outro lado, a dita roda compreende além disso meios de regulagem dos ditos órgãos de guia a jusante apara regular os ditos órgãos de guia a jusante de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano axial de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior a 90° para poder aplicar o dito fio de armadura planamente sobre o dito núcleo tubular.
Assim, uma característica da invenção de acordo com esse segundo objeto, reside na utilização de meios de regulagem que permitem ajustar e manter em posição os órgãos de guia a jusante, a partir dos quais o fio de armadura é flexionado para alcançar o núcleo tubular, em uma posição tal para que esse fio de armadura possa ser fletido essencialmente em um plano perpendicular às duas faces opostas do fio de armadura.
De acordo com um modo preferido de execução, as ditas direções de entrada e de saída definido um plano de flexão Pf, os ditos meios de regulagem permitem regular os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante seja deslocadas angularmente em relação ao dito plano de flexão de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior ou igual a 90°. Por outro lado, e assim como será explicado mais em detalhe na seqüência da descrição, os ditos órgãos de guia a jusante compreendem vantajosamente um primeiro par de primeiros rodízios, os ditos primeiros rodízios apresentando eixos paralelos e primeiras bandas de rolamento confrontante, o dito fio de armadura sendo destinado a ser acionado em translação entre os ditos primeiros rodízios, as ditas primeiras bandas de rolamento respectivamente em apoio contra as ditas faces opostas. Além disso, os ditos órgãos de guia a montante compreendem, preferencialmente, um segundo par de segundos rodízios, os ditos segundos rodízios apresentando eixos paralelos e segundas bandas de rolamento confrontantes, o dito fio de armadura sendo destinado a ser acionado em translação entre os ditos segundo rodízios, as ditas segundas bandas de rolamento respectivamente em apoio contra as ditas faces opostas.
Por outro lado, e de acordo com um modo de execução especialmente vantajoso, os ditos meios de regulagem compreendem uma peça em U que forma estribo, a dita peça em U apresentando duas abas confrontantes, uma das ditas abas apresentando uma árvore que se estende substancialmente perpendicularmente às ditas abas e no lado oposto da outra das ditas abas, a dita árvore sendo montada com rotação na dita roda em tomo de um eixo perpendicular à dita roda, enquanto que os ditos órgãos de guia a jusante são montados na outra aba das ditas abas. Assim, os órgãos de guia a jusante são mantidos espaçados da roda de sustentação graças à peça em U, e além disso eles são reguláveis em rotação visto que a peça em U é ela própria montada com rotação na roda de sustentação em tomo de um eixo que corta perpendicularmente as duas abas da peça em U. Essa última apresenta vantajosamente um fundo que liga as ditas abas, a dita uma das ditas abas apresentando uma extremidade livre oposta ao dito fundo, a dita extremidade livre apresentando meios de engrenamento para acionar a dita peça em U em pivotamento em tomo da dita árvore. Desse modo, acionando-se a extremidade livre da peça em U de acordo com um plano perpendicular à árvore precitada, aciona-se ao mesmo tempo, a peça em U e os órgãos de guia a jusante. Para fazer isso, os ditos meios de regulagem compreendem por outro lado uma roda dentada montada coaxialmente móvel em rotação contra a dita roda de sustentação, e a dita roda dentada apresenta dentes próprios para operar junto com os ditos meios de engrenamento da dita extremidade livre da dita uma das ditas abas. Assim, a roda dentada que é montada regulável em rotação em relação à roda de sustentação, é própria para ser acionada em rotação em relação à roda de sustentação para precisamente vir engrenar com os meios de engrenamento da extremidade livre da aba da peça em U e portanto, acionar em pivotamento essa peça em U para provocar o acionamento em rotação dos órgãos de guia a jusante. Por outro lado, a roda dentada engrena vantajosamente com todas as extremidades livres das abas das peças em U da dita pluralidade de pares de órgãos de guia dispostos na roda de sustentação, de maneira a poder regular simultaneamente todos os órgãos de guia a jusante. Vantajosamente, a dita peça em U é instalada na dita roda de modo que a dita extremidade livre seja orientada para o centro da dita roda de sustentação, enquanto que o fundo da peça em U é orientado no lado oposto ao centro e assim, a roda dentada tem uma concepção relativamente simples e ela se estende entre o rasgo central e as extremidades livres com as quais ela engrena.
Por outro lado, a dita árvore apresenta um prolongamento que atravessa a dita uma das ditas abas e que se estende no interior da dita peça em U na direção da dita outra aba, e os ditos órgãos de guia a montante são montados com rotação no dito prolongamento em frente aos ditos órgãos de guia a jusante e maneira a poder ser mantidos em posição fixa, enquanto que os órgãos de guia a jusante são acionados em rotação. Além disso, os ditos órgãos de guia a montante são equipados com uma coroa dentada montada coaxialmente no dito prolongamento para poder não somente manter os órgãos de guia a montante na posição fixa em relação aos órgãos de guia a jusante quando esses últimos são acionados em rotação, mas também, para comandar a inclinação dos ditos órgãos de guia a montante independentemente. Assim, o objeto da invenção é poder ajustar em rotação os órgãos de guia a jusante a fim de controlar a flexão plana do fio de armadura como indicado acima. Mas graças às características precitadas é também possível regular independentemente o ângulo de torção impresso ao fio de armadura. Para fazer isso, a dita roda de sustentação compreende uma outra roda dentada montada coaxialmente e móvel em rotação na dita roda de sustentação, a dita outra roda dentada sendo adaptada para engrenar com a dita coroa dentada e também, para engrenar simultaneamente com a coroa dentada de cada órgão de guia a montante da dita pluralidade de órgãos de guia.
De maneira que, a dita árvore e o dito prolongamento apresentam uma perfuração axial para formar um caminho de passagem do dito fio de armadura, caminho de passagem esse que atravessa também axialmente a roda de sustentação atrás da qual são instalados os meios de estocagem. Assim como vão ser explicado abaixo, os fios de armadura são estocados de um lado da roda de sustentação, e eles a atravessam para vir diretamente se introduzir nos órgãos de guia para em seguida ser enrolados de modo helicoidal sobre o núcleo tubular.
Outras particularidades e vantagens da invenção se destacarão com a leitura da descrição feita abaixo de um modo de realização especial da invenção, dado a título indicativo mas não limitativo, em referência aos desenhos anexos nos quais:
- a Figura 1 é uma vista esquemática em corte axial de uma instalação de construção de acordo com a invenção;
- a Figura 2 é uma vista esquemática de frente de acordo com a direção II da instalação representada na Figura 1;
- a Figura 3 é uma vista esquemática de princípio e de detalhe em perspectiva explodida de um elemento representado na Figura 2;
- a Figura 4 é uma vista esquemática em corte axial do produto obtido graças à instalação representada na Figura 1; e
- a Figura 5 é uma vista esquemática em perspectiva do elemento representado na Figura 3.
A figura 1 ilustra esquematicamente uma instalação de construção de acordo com a invenção que permite formar, em tomo de um núcleo tubular 10, uma manta ou camada de fios de armadura 12. A instalação compreende uma roda de sustentação 14 adaptada para ser acionada em rotação em tomo de seu eixo de simetria A, eixo esse que é confundido com o eixo de simetria do núcleo tubular 10. A roda de sustentação 14 é alojada no interior de uma caixa de proteção 16 que é solidária da mesma, e ela apresenta um rasgo central 18 através do qual se estende o núcleo tubular 10. Por outro lado, aparecem no corte apresentado na Figura 1, e de maneira bastante esquemática, dois pares de órgãos de guia diametralmente opostos 20, 22, instalados em uma borda periférica dianteira 214 da roda de sustentação 14 e que serão detalhados em seguida em referência à figura 3. A borda periférica dianteira 24 da roda de sustentação 14 é oposta a uma borda periférica traseira 26 em frente à qual, perpendicularmente aos pares de órgãos de guia diametralmente opostos 20,22, são respectivamente instaladas bobinas 28, 30 de fios de armadura. Esses fios de armadura apresentam uma seção substancialmente retangular e conseqüentemente, duas faces opostas substancialmente paralelas e dois flancos laterais opostos. Serão dadas na seqüência da descrição, outras informações sobre esses fios de armadura. Assim, as duas bobinas 28, 30 são próprias para fornecer dois fios de armadura 32, 34, fios esses que atravessam a roda de sustentação 14 ao nível das duas bordas opostas 24, 26 para desembocar respectivamente nos pares de órgãos de guia diametralmente opostos 20, 22. Em seguida, os fios de armadura 32, 34 alcançam livremente sem guia especial, o núcleo tubular 10 formando para isso um ângulo dado oc com o eixo de simetria A para formar a manta de armadura 12.
Primeiramente, a Figura 1 apresenta no plano de corte, unicamente as duas bobinas 28, 30 de fios de armadura 32, 34 e respectivamente os dois pares de órgãos de guia diametralmente opostos 20,
22. Ora, a roda de sustentação 14 é equipada com uma pluralidade de bobinas de fio de armadura e de pares de órgãos de guia correspondentes em suas duas bordas periféricas opostas 24, 26 como será explicado na seqüência em referência à Figura 2. Em seguida, o núcleo tubular 10 recoberto com a manta de armadura 12 é adaptado para ser acionado em translação longitudinalmente em relação à roda de sustentação 14 de acordo com o eixo de simetria A e na direção D, da borda periférica traseira 26 para a borda periférica dianteira, graças a meios de tração 36 que compreendem aqui duas lagartas opostas 38, 40, enquanto que simultaneamente, a roda de sustentação 14 é acionada em rotação com sua pluralidade de bobinas de fio de armadura e de pares de órgãos de guia correspondentes, de maneira a vir enrolar de modo helicoidal os fios de armadura em tomo do núcleo tubular 10. Bem evidentemente, a roda de sustentação 14 define um plano médio Pm, e ela é acionada em rotação nesse plano, que é substancialmente perpendicular à direção de acionamento do núcleo tubular 10. Assim é formada a manta de armadura 12. A velocidade de rotação da roda de sustentação 14 e a velocidade de avanço do conduto tubular 10 determinam o valor do ângulo a precitado e conseqüentemente o valor do passo de hélice dos fios de armadura. O valor desse ângulo ot é inferior a 60° e mais precisamente inferior a 55°. Os fios de armadura sendo enrolados em apoio flancos contra flancos, o passo de hélice é o mesmo para todos os fios de armadura.
Agora será feito referência à Figura 2, que ilustra esquematicamente em vista de frente ampliada, a roda de sustentação 14. E encontrado aí o núcleo tubular 10 recoberto pela manta 12 em formação. São encontrados também, diametralmente opostos, os dois pares de órgãos de guia 20, 22 e respectivamente os dois fios de armadura 32, 34 que eles guia, Por outro lado, e de acordo com o modo de realização ilustrado nessa Figura 2, trinta e seis fios de armadura atravessam respectivamente 36 pares de órgãos de guia para virem se aplicar em seguida de maneira totalmente idêntica aos dois fios de armadura 32, 34 precitados, em tomo do núcleo tubular 10. Será observado que a roda de sustentação 14 é acionada em rotação em um sentido V contrário ao sentido de rotação dos ponteiros de um relógio e que os fios de armadura 32, 34 se estendem não de acordo com uma direção radial compreendida em um plano axial Pa entre os pares de órgãos de guia 20, 22 e o núcleo tubular 10, mas sim em uma direção inclinada em relação a esse plano axial Pa visto que os fios de armadura 32, 34 vêm se apoiar tangencialmente sobre o núcleo tubular 10.
Será feito referência agora à Figura 3, que ilustra em detalhe os diferentes elementos do par de órgãos de guia 22 e seu princípio de funcionamento. Primeiramente, são representados nessa Figura 3, o eixo de simetria a do núcleo tubular 10 confundido com o eixo de rotação da roda de sustentação 14 e o plano axial Pa que inclui o eixo de simetria A. O sentido de rotação V da roda de sustentação é ele também representado. Nesse exemplo, ele é contrário ao sentido de rotação dos ponteiros de um relógio. Por outro lado, é encontrado também nessa Figura 3, o fio de armadura 34, com uma porção a montante 40 situada na direção de sua bobina de fio de armadura 30 correspondente, mas não representada, e uma porção a jusante 42 orientada na direção do núcleo tubular 10. O fio de armadura 34 é fornecido a partir de sua bobina de fio de armadura 30 de acordo com uma direção T substancialmente paralela ao eixo de simetria A do núcleo tubular 10 e à distância desse núcleo tubular 10, por exemplo dois metros e cinqüenta. Esse fio de armadura 34 apresenta duas faces opostas, uma 44 que aprece na Figura, e a outra 46 atrás da Figura, e dois flancos laterais opostos, um 48 que aparece na Figura e o outro 50 situado atrás da Figura. O fio de armadura 34 é assim fornecido de maneira a que suas duas faces opostas 44, 46 sejam substancialmente paralelas ao plano axial Pa.
O par de órgãos de guia 22 apresenta órgãos de guia a montante 52, 54, e órgãos de guia a jusante 56, 58. Esses órgãos de guia a montante 52, 54 e a jusante 56, 58 compreendem respectivamente dois rolos a montante 52, 54 e dois rolos a jusante 56, 58. Esses rolos são constituídos por rodízios idênticos.
Os dois rodízios a montante 52, 54 são adaptados para ser acionados em rotação em tomo de seus eixos de rotação a montante respectivos 60, 62 que são substancialmente paralelos. Esses dois rodízios 52, 54 apresentam respectivamente uma banda de rolamento 64, 66, e eles são ajustados à distância um do outro de modo que suas bandas de rolamento 64, 66 sejam espaçadas uma da outra de uma distância equivalente à espessura do fio de armadura 34, ou seja das espessuras 48, 50. Na Figura 3, os dois rodízios a montante 52, 54 são espaçados um do outro de uma distância maior para a clareza do desenho. Por outro lado, os dois eixos de rotação a montante 60, 62 dos dois rodízios a montante 52, 54 são não somente paralelos entre si, mas também compreendidos em um plano substancialmente paralelo ao plano médio Pm da roda de sustentação 14 e conseqüentemente perpendicular ao eixo de rotação A da roda de sustentação 14. Além disso, os dois eixos de rotação a montante 60, 62 são suscetíveis de ser inclinados em relação ao plano axial Pa de acordo com o sentido de rotação V de um ângulo β compreendido entre 0 e 180°. No modo de execução apresentado nessa Figura, o ângulo β tem um valor próximo de 10°, de tal modo que os fios de armadura 34 encaixados entre os dois rodízios 52, 54 é ele próprio inclinado desse mesmo ângulo β em relação ao plano axial Pa. Será explicado em seguida, o interesse de uma tal inclinação. Os dois rodízios a montante 52, 54 são acionados em rotação em sentidos inversos um do outro por intermédio do fio de armadura 34 que é ele próprio acionado em tração na direção dos dois rodízios a jusante 56, 58 de acordo com uma direção R confundida com a direção T de fornecimento do fio de armadura 30, que é substancialmente paralela ao eixo de simetria A do núcleo tubular 10.
Os dois rodízios a jusante 56, 58 são destinados a ser acionados em rotação em tomo de seus eixos de rotação a jusante respectivos 68, 70 que são também paralelos entre si. Eles apresentam respectivamente uma banda de rolamento 72, 64 e ele são ajustados à distância um do outro de modo que suas bandas de rolamento 72, 74 sejam espaçadas uma da outra de uma distância, aí também, equivalente à espessura do fio de armadura 34. Os dois eixos de rotação a jusante 68, 70 são paralelos entre si, e compreendidos em um plano substancialmente paralelo ao plano médio Pm da roda de sustentação 14 e também perpendicular ao eixo de rotação A da roda de sustentação 14. Por outro lado, o fio de armadura 34 que se estende entre os dois pares de rodízios 52, 52; 56, 58, entra de acordo com uma direção de entrada confundida com as direções T e R do fio de armadura através dos dois rodízios a jusante 56, 58, nas bandas de rolamento 72, 74 das quais vêm respectivamente se apoiar as duas faces opostas 44, 46 do fio de armadura 34. Ele sai daí de acordo com uma direção de saída S dos dois rodízios a jusante 56, 58, compreendida aqui, no plano de flexão Pf e sobretudo, inclinada em relação à direção R do fio de armadura estendido entre os dois pares de rodízios 52, 54; 56, 58. O fio de armadura 34 é assim fletido de acordo com uma flexão plana nesse plano de flexão Pf, e alcança em seguida de acordo com a direção de saída S o núcleo tubular 10 para vir se aplicar aí tangencialmente. O plano de flexão Pf contém portanto as retas R e S.
O ângulo ε é o ângulo de inclinação do plano de flexão Pf em relação ao plano axial Pa de acordo com o sentido de rotação V. Ele depende por um lado do raio do núcleo tubular 10 e por outro lado da distância que separa o eixo de rotação A da reta R. Na prática, essa distância é da ordem de 2,5 m e o raio do núcleo tubular 10 é da ordem de 10 a 30 cm, de modo que o ângulo ε varia tipicamente entre 2o e 7o. O ângulo δ é o ângulo de inclinação dos dois eixos de rotação a jusante 68, 70 em relação ao plano axial Pa de acordo com o sentido de rotação V. O ângulo δ é também igual à decalagem angular das duas faces opostas 44, 46 do fio de armadura 34 que entra e sai dos órgãos de guia a jusante 56, 58 em relação ao plano axial Pa de acordo com o sentido de rotação V. O ângulo p é o ângulo de inclinação dos dois eixos de rotação a jusante 68, 70 em relação ao plano de flexão Pf de acordo com o sentido de rotação V. O ângulo p é também igual à decalagem angular das duas faces opostas 44, 46 do fio de armadura 34 que entra e sai dos órgãos de guia a jusante 56, 58 em relação ao plano de flexão Pf de acordo com o sentido de rotação V. Conseqüentemente, o ângulo δ é igual à soma dos ângulos ε e p.
Na configuração representada na Figura 3, os dois eixos de rotação a jusante 68, 70 são substancialmente perpendiculares ao plano de flexão Pf que contém a direção R do fio de armadura 34 estendido entre os dois pares de rodízios 52, 54; 56, 58 e que vem se apoiar tangencialmente sobre o núcleo tubular 10. Nesse caso, o ângulo p é igual a 90°, e o ângulo δ é no que lhe diz respeito tipicamente compreendido entre 92° e 97°. Assim, o par de rodízios a jusante 56, 58 é montado regulável como será explicado em seguida, e ele é ajustado em uma posição tal para que os eixos de rotação 68, 70 dos rodízios sejam perpendiculares ao plano de flexão Pf, precisamente em função da direção de saída S do fio de armadura 34 que define esse plano de flexão Pf. Pois de fato, o método de acordo com a invenção visa de acordo com uma característica especialmente vantajosa, imprimir uma flexão plana ao fio de armadura 34 de acordo com um plano perpendicular a suas duas faces opostas 44, 46 evitando assim uma flexão dos fios de armadura 34 de acordo com uma componente perpendicular, compreendida em um plano r paralelo às faces opostas 44, 46 e perpendicular aos flancos do fio. E compreendido que a orientação do par de rodízios a jusante 56, 58 entre os quais as duas faces opostas 44, 46 do fio de armadura vêm se encaixar, permite ajustar precisamente a orientação lateral do fio de armadura 34, em um plano perpendicular à direção R do fio de armadura estendido entre os dois pares de rodízios 52, 54; 56, 58, e em relação ao plano de deformação Pf do fio de armadura 34. Assim, orienta-se o par de rodízios a jusante 56, 58 nessa posição para evitar a flexão lateral do fio de armadura 34. Ensaios mostraram que esse modo de realização da invenção é adaptado para a fabricação de mantas de armadura das quais os fios apresentam um limite elástico elevado, tipicamente mais de 900 MPa.
De acordo com uma variante de realização especialmente vantajosa, e isso notadamente quando o fio de armadura apresenta um pequeno limite elástico, tipicamente menos de 600 MPa, ajusta-se os eixos de rotação 68, 70 dos rodízios a jusante para regular os ditos órgãos de guia a jusante 56, 58 de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e sai dos ditos órgãos de guia sejam deslocadas angularmente em relação ao plano de flexão Pf de acordo com o sentido de rotação V da roda, de um ângulo superior a 90°, por exemplo 95°. Isso significa que o ângulo p definido mais acima é nesse caso ajustado a um valor superior a 90°, por exemplo superior a 95°. Uma tal regulagem é obtida ajustando-se os eixos de rotação 68, 70 dos rodízios de acordo com uma direção inclinada de mais de 95° em relação ao plano de flexão Pf de acordo com o sentido de rotação V. Ensaios mostraram que no caso de fios de armadura com pequeno limite elástico, os melhores resultados são obtidos quando o ângulo p está compreendido entre 95° e 105°, vantajosamente é da ordem de 100°. Nesse caso, o ângulo δ é tipicamente compreendido entre 97° e 112° em função do diâmetro do núcleo tubular 10. Por outro lado, o ângulo δ ótimo para esses fios com baixo limite elástico é da ordem de 100° a 105°.
Será notado que os eixos de rotação 68, 70 dos rodízios, são suscetíveis de ser ajustados em uma posição angular δ compreendida por exemplo entre 70° e 110°. As regulagens inferiores a 90° permitem mudar o sentido de rotação da roda de sustentação sem ter que mudar os órgãos de guia (um ângulo δ de 105° em um sentido de rotação dado sendo por exemplo equivalente a um ângulo de 75° no sentido de rotação oposto). O fato de que esses valores sejam relativamente próximo de 90° permite por outro lado utilizar rodízios a jusante 56, 58 lisos que não apresentam canelura para guiar o fio de armadura 34 visto que o eixo de rotação desses rodízios é quase perpendicular (com exceção de 20°) ao plano de flexão Pf, de modo que o fio de armadura 34 vem se aplicar planamente sobre esses rodízios, não tem tendência a deslizar lateralmente ao longo dos ditos rodízios, e também não vem em atrito lateral contra o suporte dos mesmos que será descrito mais adiante.
O ângulo γ entre as retas R e S é o ângulo de flexão do fio de armadura 34. Ele condiciona a amplitude da deformação plástica em flexão impressa ao fio de armadura. Essa última é também condicionada pelos esforços de tração exercidos sobre o fio de armadura 34, e também pelo raio do rodízio a jusante 58 contra o qual é fletido o fio de armadura 34. Os esforços de tração são muito amplamente condicionados pelas forças de atrito do fio de armadura entre os pares de rodízios 52, 54; 56, 58, que apresentam uma intensidade da ordem de 100 a 300 daN. Uma motorização dos rodízios podería permitir uma diminuição desses esforços de tração. Será observado que o ângulo de flexão γ podería também ser ajustado afastando-se para isso ou aproximando-se para isso radialmente o par de rodízios a jusante 56, 58 do núcleo tubular 10.
De qualquer modo, é conveniente imprimir uma deformação plástica ao fio de armadura 34 equivalente a um raio de curvatura que corresponde ao raio do círculo osculador do fio de armadura 34 enrolado em tomo do núcleo tubular 10. Mais precisamente, é preferível imprimir uma deformação plástica de um raio de curvatura inferior ao raio do círculo osculador a fim de que o fio de armadura enrolado em hélice em tomo do núcleo tubular 10 tenda a conter o mesmo mais do que esse último esteja relativamente solto no interior das espiras da pluralidade de fios de armadura. Será notado que o raio do círculo osculador, ou raio de curvatura do fio de armadura enrolado de modo helicoidal em tomo do núcleo tubular 10, varia bem evidentemente em função do diâmetro desse núcleo tubular e também em função do ângulo de enrolamento, ou ângulo de carregamento. Tipicamente, para um conduto de petróleo, esse raio é compreendido por exemplo entre um meio e dois metros.
Por outro lado, e assim como o ilustra a Figura 3, os eixos de rotação a montante 60, 62 dos rodízios a montante 52, 54 são substancialmente perpendiculares aos eixos de rotação 68, 70 dos rodízios a jusante 56, 58. Desse modo, imprime-se uma deformação plástica em torção ao fio de armadura 34. Graças a essa deformação plástica em torção, conjugada com a flexão plana do fio de armadura 34 precitada, de acordo com um plano de flexão perpendicular a suas duas faces opostas 44, 46 que lhe imprimiu uma deformação plástica em flexão, em qualquer ponto do fio de armadura 34, perpendicular às faces opostas 44, 46, o fio de armadura 34 vem então se aplicar planamente sobre o núcleo tubular 10 como o ilustra a Figura
4.
Essa figura 4 ilustra em corte axial o núcleo tubular 10 recoberto com a manta de armadura 12. A face interna 46 do fio de armadura 34 está apoiada de modo plano sobre o núcleo tubular 10. Isso teria sido de outra forma, se o fio de armadura 34 tivesse sido deformado em flexão de acordo com uma componente paralela às duas faces opostas 44, 46 e perpendicular aos flancos 48, 50. O fio de armadura teria de fato uma borá apoiada sobre o núcleo tubular 10 e a borda oposta livres, afastada do núcleo tubular 10. Essa disposição em “telha” é um inconveniente devido às concentrações de tensões que ela gera. Será precisado aqui, que a regulagem da posição angular do par de rodízios a jusante 56, 58 em relação à direção de saída S do fio de armadura 34 é ainda mais necessária quanto mais o fio de armadura 3 apresentar um baixo limite elástico Re, tipicamente inferior a 600 MPa.
Agora será feito referência à Figura 5, na qual estão representados em detalhe, meios de regulagem, 76 da posição angular relativa dos pares de rodízios a montante 52, 54 e do par de rodízios a jusante 56, 58. Um só órgão de guia 22 é aqui representado para facilitar a descrição, e aparece também na Figura 5, uma porção de borda 24 da roda de sustentação 14.
Assim, esses meios de regulagem 76 compreendem primeiro uma peça em U que forma estribo 78. Essa peça em U 78 apresenta duas abas opostas, uma primeira aba 80 livre e uma segunda aba 82 solidária da porção de borda 24 da roda de sustentação 14. As duas abas 80, 82 são ligadas juntas por uma parte de fundo 84 que se estende substancialmente perpendicularmente à roda de sustentação 14 e em especial da porção de r borda 24. E encontrada nessa Figura 5, a direção R do fio de armadura próprio para ser estendido entre os dois pares de rodízios 52, 54; 56, 58. A primeira aba 80 livre forma uma primeira forquilha no interior da qual é instalado o par de rodízios a jusante 56, 58. Os eixos respectivos de rotação 68, 70 e as bandas respectivas de rolamento 72, 74 dos rodízios a jusante 56, 58 estão representados na figura 5. O fio de armadura vai precisamente ser fletido sobre a banda de rolamento 74 do rodízio a jusante 58.
Por outro lado, a segunda aba 82 apresenta uma árvore não representada que se estende perpendicularmente à segunda aba 82 e no lado oposto à aba livre 80 e que é montada com rotação através de um orifício feito na porção de borda periférica 24. A peça em U 78 é nesse caos móvel em rotação em tomo de um eixo confundido com a direção R do fio de armadura 34.
Por outro lado, a segunda aba 82 apresenta uma extremidade livre 88 de simetria semicircular que apresenta meios de engrenamento formados por dentes 90 dispostos de maneira simétrica em tomo do eixo de rotação confundido com a direção R. por outro lado, os meios de regulagem compreendem também uma primeira roda dentada 92 instalada coaxialmente e móvel em rotação contra a roda de sustentação 14 e além disso, que engrena com os dentes 90 da extremidade livre 88. Bem evidentemente, essa primeira roda dentada 92 engrena com os dentes das extremidades livres das segundas abas de cada uma das peças em U instalada gradualmente na porção de borda periférica 24. Assim, o acionamento em rotação da roda dentada 92 em relação à roda de sustentação 14 permite acionar simultaneamente em rotação todas as peças em U 78, e assim regular a orientação do par de rodízios a jusante 56, 58 em uma posição tal como representada na Figura 3.
Por outro lado, tratando-se do par de rodízios a montante 52, 54, ele é instalado sobre uma coroa de sustentação 94 que é montada com rotação em um prolongamento da árvore precitada que atravessa a segunda aba 82 e que vem se estender entre as duas abas 80, 82 de acordo com o eixo R do fio de armadura 34. Na figura 5, o rodízio a montante 54 não está representado pois ele está escondido pela peça em U 78. Em contrapartida, o eixo 60 e a banda de rolamento 64 do rodízio a montante 52 estão representados. A coroa de sustentação 94 apresenta, de um lado uma segunda forquilha no interior da qual é instalado o par de rodízios a montante 52, 54 e no lado oposto uma porção dentada 96 que forma uma coroa dentada coaxial ao prolongamento de eixo R. Por ouro lado, a roda d sustentação 14 é equipada com uma segunda roda dentada 98 instalada coaxialmente contra a primeira roda dentada 92 e móvel em rotação e que engrena com a porção dentada 96 da coroa de sustentação 94. Aqui também, essa segunda roda dentada 98 engrena com as porções dentadas de todas as coroas de sustentação instaladas na pluralidade de peças em U. Assim, as rodas dentadas 92, 98 são montadas reguláveis em rotação na roda de sustentação 14 independentemente uma da outra. Por outro lado, a coroa de sustentação 94 sendo ela própria móvel em rotação em relação à peça em U 78, que é também própria para pivotar em relação à roda de sustentação 14, os acionamentos em rotação das rodas dentadas 92, 98 permitem respectivamente regular a posição angular da peça em U 78 e da coroa de sustentação 94 independentemente uma da outra. Portanto, essas rodas dentadas 92, 98 permitem regular a orientação relativa em rotação do par de rodízios a montante 52, 54 e do par de rodízios a jusante 56, 58 em tomo do eixo R do fio de armadura 34. Ainda que eles não apareçam na Figura, o prolongamento da árvore e a própria árvore citada acima, são perfurados axialmente para formar um caminho de passagem a fim de permitir a passagem do fio de armadura 34 a través da porção de borda 24 e depois entre os dois rodízios a montante 52, 54 na saída do dito caminho de passagem para 5 que ele possa em seguida vir se encaixar entre os dois rodízios a jusante 58, e fmalmente sair deles.
De acordo com uma variante de realização, é prevista a utilização de correias dentadas para acionar simultaneamente as peças em U e as coroas de sustentação.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de construção de uma camada (12) de fios de armadura em tomo de um núcleo tubular (10) de um conduto flexível destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, caracterizado pelo fato de que ele compreende as etapas seguintes:
- fomece-se um núcleo tubular (10) de conduto flexível, o dito núcleo tubular se estendendo longitudinalmente de acordo com um eixo de simetria;
- fomece-se uma pluralidade de fios de armadura (34, 32) que apresentam respectivamente duas faces opostas (44, 46) substancialmente paralelas;
- fomece-se uma pluralidade de pares de órgãos de guia (20, 22) que compreendem respectivamente órgãos de guia a montante (52, 54) e órgãos de guia a jusante reguláveis (56, 58), cada fio de armadura sendo destinado a ser estendido entre os ditos órgãos de guia a montante e os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis de maneira a entrar de acordo com uma direção de entrada (R) através dos ditos órgão de guia a jusante (56, 58), os ditos órgãos de guia a montante e a jusante sendo deslocados angularmente uns em relação aos outros para permitir enrascar o fio de armadura (32, 34);
- aciona-se em rotação de acordo com um sentido de rotação V a dita pluralidade de fios de armadura (32, 34) e a dita pluralidade de pares de órgãos de guia (20, 22) em tomo do dito núcleo tubular (10) e aciona-se simultaneamente o dito núcleo tubular em translação de maneira a enrolar de modo helicoidal os ditos fios de armadura (32, 34) sobre o dito núcleo, enquanto que cada um dos ditos fios de armadura é acionado em translação através dos ditos órgãos de guia (20, 22), os ditos fios de armadura (32, 34) se estendendo respectivamente entre os órgãos de guia a jusante (56, 58) e o dito núcleo tubular (10) de acordo com uma direção de saída (S) dos ditos órgãos de guia a jusante provocando assim a flexão plana do dito fio de armadura (32, 34); a dita direção de saída (S) sendo inclinada em relação a um plano axial que contém o dito eixo de simetria do dito núcleo tubular e que corta os ditos órgãos de guia a jusante; e,
- regula-se os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis (56, 58) de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano axial de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior a 90° para poder aplicar o dito fio de armadura planamente sobre o dito núcleo tubular.
2. Método de construção de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ditas direções de entrada e de saída definindo um plano de flexão (Pf), regula-se os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis (56, 58) de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano de flexão de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior ou igual a 90°.
3. Método de construção de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que regula-se os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis (56, 58) de modo que as duas faces opostas (44, 46) do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam inclinadas em relação ao dito plano de flexão de um ângulo superior a 95°.
4. Método de construção de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que fomece-se por outro lado meios de regulagem (78, 92) dos ditos órgãos de guia a jusante (56, 58).
5 22. Instalação de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que a dita roda de sustentação (14) compreende uma outra roda dentada (98) montada coaxialmente móvel em rotação na dita roda de sustentação, a dita outra roda dentada sendo adaptada para engrenar com a dita coroa dentada (96).
5. Método de construção de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que guia-se o dito fio de armadura (32, 34) através dos ditos órgãos de guia a jusante (56, 58) entre duas primeiras superfícies de deformação (72, 74) opostas móveis.
6. Método de construção de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que guia-se o dito fio de armadura (32, 34) através dos ditos órgãos de guia a montante (52, 54) entre duas segundas superfícies de deformação (64, 66) opostas móveis.
7. Método de construção de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que as superfícies de deformação (64, 66; 72, 74) são circulares.
8. Método de construção de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que mantém-se os órgãos de guia (20, 22) da dita pluralidade de órgãos de guia na posição fixa e espaçados uns dos outros em tomo do dito núcleo tubular (10).
9. Método de construção de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que monta-se os ditos órgãos de guia a montante e a jusante (52, 54; 56, 58) móveis em rotação uns em relação aos outros em tomo de um mesmo eixo de rotação (R).
10 23. Instalação de acordo com uma qualquer das reivindicações
10. Método de construção de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que ajusta-se os ditos órgãos de guia a montante e a jusante (52, 54; 56, 58) de modo que o dito mesmo eixo de rotação (R) seja orientado substancialmente paralelamente ao dito núcleo tubular (10).
11. Método de construção de acordo com as reivindicações 2 e 5, caracterizado pelo fato de que inclina-se as ditas primeiras superfícies de deformação (72, 74) de um ângulo superior a 90° em relação ao dito plano de flexão (Pf).
12. Instalação de construção de uma camada (12) de fios de armadura em tomo de um núcleo tubular (10) de um conduto flexível destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, o dito núcleo tubular se estendendo longitudinalmente de acordo com seu eixo de simetria, caracterizada pelo fato de que ela compreende uma roda de sustentação (14) que apresenta um rasgo central (18) para permitir a passagem do dito núcleo tubular (10) através da dita roda, a dita roda (14) compreendendo meios de estocagem (28, 30) para estocar uma pluralidade de fios de armadura (32, 34) que apresentam respectivamente duas faces opostas (44, 46) substancialmente paralelas, e uma pluralidade de pares de órgãos de guia (20, 22) montados em tomo do dito rasgo central (18), os ditos pares de órgãos de guia compreendendo respectivamente órgãos de guia a montante (52, 54) e órgãos de guia a jusante (56, 58), cada fio de armadura (32, 34) sendo destinado a ser estendido entre os ditos órgãos de guia a montante (52, 54) e os ditos órgãos de guia a jusante (56, 58) de maneira a entrar de acordo com uma direção de entrada (R) através dos ditos órgãos de guia a jusante, os ditos órgãos de guia a montante e a jusante sendo deslocados angularmente uns em relação aos outros para permitir enroscar o fio de armadura (32, 34), o dito núcleo tubular (10) e a dita roda (14) sendo destinados a ser acionados simultaneamente, o dito núcleo tubular através do dito rasgo central e a dita roda em rotação em tomo do dito núcleo tubular de acordo com um sentido de rotação V, de maneira a enrolar de modo helicoidal os ditos fios de armadura sobre o dito núcleo, enquanto que cada um dos ditos fios de armadura (32, 34) é acionado em translação através dos ditos órgãos de guia (20, 22), os ditos fios de armadura se estendendo respectivamente entre os órgãos de guia a jusante (56, 58) e o dito núcleo tubular (10) de acordo com uma direção de saída (S) dos ditos órgãos de guia a jusante (56, 58) provocando assim a flexão plana do dito fio de armadura (32, 34), a dita direção de saída (S) sendo inclinada em relação a um plano axial que contém o dito eixo de simetria do dito núcleo tubular e que corta os ditos órgãos de guia a jusante; e, pelo fato de que a dita roda de sustentação (14) compreende além disso meios de regulagem (78, 92) dos ditos órgãos de guia a jusante (56, 58) para regular os ditos órgãos de guia a jusante de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano axial de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior a 90° para poder aplicar o dito fio de armadura planamente sobre o dito núcleo tubular.
13. Instalação de construção de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que, as ditas direções de entrada e de saída definindo um plano de flexão (Pf), os ditos meios de regulagem (78, 92) permitem regular os ditos órgãos de guia a jusante reguláveis (56, 58) de modo que as duas faces opostas do fio de armadura que entra e que sai dos ditos órgãos de guia a jusante sejam deslocadas angularmente em relação ao dito plano de flexão de acordo com o dito sentido de rotação V, de um ângulo superior ou igual a 90°.
14. Instalação de construção de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que os ditos órgãos de guia a jusante (56, 58) compreendem um primeiro par de primeiros rodízios, os ditos primeiros rodízios apresentando eixos (68, 70) paralelos e primeiras bandas de rolamento (72, 74) confrontantes, o dito fio de armadura (32, 34) sendo destinado a ser acionado em translação entre os ditos primeiros rodízios, as ditas primeiras bandas de rolamento respectivamente em apoio contra as ditas faces opostas (44, 46).
15. Instalação de construção de acordo com uma qualquer das reivindicações 12 a 14, caracterizada pelo fato de que os ditos órgãos de guia a montante (52, 54) compreendem um segundo par de segundos rodízios, os ditos segundos rodízios apresentando eixos paralelos (60, 62) e segundas bandas de rolamento (64, 66) confrontantes, o dito fio de armadura (32, 34) sendo destinado a ser acionado em translação entre os ditos segundos rodízios, as ditas segundas bandas de rolamento respectivamente em apoio contra as ditas faces opostas (44, 46).
16. Instalação de acordo com uma qualquer das reivindicações 12 a 15, caracterizada pelo fato de que os ditos meios de regulagem compreendem uma peça em U (78) que forma estribo, a dita peça em U apresentando duas abas confrontantes (80, 82), uma das ditas abas (82) apresentando uma árvore que se estende substancialmente perpendicularmente às ditas abas e no lado oposto da outra das ditas abas (80), a dita árvore sendo montada com rotação na dita roda de sustentação (14) em tomo de um eixo perpendicular (R) à dita roda, enquanto que os ditos órgãos de guia a jusante (56, 58) são montados na outra aba (80) das ditas abas.
17. Instalação de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a dita peça em U (78) que forma estribo apresenta um fundo (84) que liga as ditas abas (80, 82), a dita uma das ditas abas (82) apresentando uma extremidade livre (88) oposta ao dito fundo, a dita extremidade livre apresentando meios de engrenamento (90) para acionar a dita peça em U em pivotamento em tomo da dita árvore.
18. Instalação de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que os ditos meios de regulagem compreendem por outro lado uma roda dentada (92) montada coaxialmente móvel em rotação contra a dita roda de sustentação (14), e pelo fato de que a dita roda dentada apresenta dentes próprios para operar junto com os ditos meios de engrenamento (90) da dita extremidade livre (88) da dita uma das ditas abas.
19. Instalação de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizada pelo fato de que a dita peça em U (78) é instalada sobre a dita roda de sustentação (14) de modo que a dita extremidade livre (88) seja orientada na direção do centro da dita roda.
20. Instalação de acordo com uma qualquer das reivindicações 16 a 19, caracterizada pelo fato de que a dita árvore apresenta um prolongamento que atravessa a dita uma das ditas abas (82) e que se estende no interior da dita peça em U (78) na direção da dita outra aba (80), e pelo fato de que os ditos órgãos de guia a montante (52, 54) são montados com rotação no dito prolongamento em frente aos ditos órgãos de guia a jusante (56, 58).
21. Instalação de acordo com a reivindicação 20, caracterizada pelo fato de que os ditos órgãos de guia a montante (52, 54) são equipados com uma coroa dentada (96) montada coaxialmente no dito prolongamento para poder comandar a inclinação dos ditos órgãos de guia a montante.
20 a 22, caracterizada pelo fato de que a dita árvore e o dito prolongamento apresentam uma perfuração axial para formar um caminho de passagem do dito fio de armadura (32, 34).
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