BRPI0915545B1 - composições de tinta com maior resistência à aderência e método - Google Patents

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(54) Titulo: COMPOSIÇÕES DE TINTA COM MAIOR RESISTÊNCIA À ADERÊNCIA E MÉTODO (51) lnt.CI.: C09D 133/06; C09D 131/04 (30) Prioridade Unionista: 10/07/2008 US 61/134,495 (73) Titular(es): ARKEMA INC (72) Inventor(es): WENJUN WU; JEFF A. SCHNEIDER; ALBERT R. MINER II (85) Data do Início da Fase Nacional: 10/01/2011
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COMPOSIÇÕES DE TINTA COM MAIOR RESISTÊNCIA À ADERÊNCIA E MÉTODO
Campo técnico da invenção
As formas de realização da presente divulgação se 5 referem a composições de tinta substancialmente isentas de compostos orgânicos voláteis (COV) e, de forma mais específica, essas formas de realização se referem a composições de tinta aquosas substancialmente isentas de COV que são caracterizadas por uma maior resistência à aderência.
Estado da técnica anterior
É frequente a tinta seca entrar em contacto com ela própria, como sucede, por exemplo, em determinadas áreas de janelas e de portas. Dependendo da dureza da tinta seca, da pressão, da temperatura, da umidade e da quantidade de tempo durante a qual essas superfícies estão em contacto, por vezes as superfícies pintadas se colam umas às outras. A essa colagem indesejável de duas superfícies pintadas quando pressionadas uma contra a outra ou quando colocadas
0 em contacto uma com a outra se dá o nome de aderência.
Assim, uma característica importante das tintas é sua resistência à aderência.
A temperatura de transição vítrea (Tg) de um polímero é uma propriedade física inerente a um ou mais monômeros utilizados para a fabricação de um polímero incluído em uma composição de tinta. A Tg de um polímero determina a dureza ou a macieza relativa de esse polímero. Quanto mais elevada for a Tg de um polímero, tanto mais duro será esse polímero; por outro lado, quanto menor for a Tg de um polímero, tanto mais macio esse polímero será. Como tal, a
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Tg de um polímero pode ajudar a determinar as características físicas de uma película formada a partir de uma composição de tinta contendo esse polímero. Além disso, a Tg de um polímero também pode ajudar a determinar a temperatura mínima a que a composição de tinta contendo o polímero pode ser aplicada sobre um substrato para formar uma película, ou seja, a temperatura mínima de formação de película (MFFT) . A MFFT é a temperatura mínima em que as partículas de polímero da composição de tinta se aglutinam umas com as outras, formando uma película contínua quando a água se evapora.
De modo a assegurar uma tinta com capacidade de formação de uma película suficientemente dura para evitar a pegajosidade, a aderência e o agarrar da sujeira, têm vindo sendo usados polímeros com misturas de polímeros com valores diferentes de Tg em composições de tinta. Quando se aumenta a Tg de um polímero utilizado como um ligante em uma tinta, a dureza da tinta final também registra um aumento. Um aspeto que se torna útil, uma vez que a dureza de uma tinta afeta outras propriedades desejáveis de essa tinta, tais como, por exemplo, sua resistência à aderência. No entanto, o aumento da Tg de um polímero também pode dar origem a uma tinta com uma MFFT elevada.
Assim, regra geral as composições de tinta têm de dispor de solventes coalescentes, uma vez que é desejável que uma composição de tinta se paute por uma MFFT o mais baixa possível e por uma temperatura de transição vítrea o mais elevada possível. Solventes coalescentes são solventes orgânicos ou plastificantes que baixam eficazmente a MFFT do polímero de modo a satisfazer o requisito de uma MFFT
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3/32 baixa durante a aplicação, e que, posteriormente, acabam por se dispersar para fora da composição de tinta e por se evaporar, em condições ambientais normais de temperatura, de umidade e de pressão atmosférica, deixando uma película caracterizada por uma Tg elevada.
Embora a utilização de coalescentes tenha provado ser uma forma muito útil para resolver o problema da obtenção de certas propriedades pretendidas para películas em polímeros pautados por uma Tg elevada, que não formam prontamente películas às temperaturas de aplicação desejadas, essa solução acabou por dar origem a outro problema. Durante a secagem de uma formulação contendo o coalescente, os solventes orgânicos evaporam-se e passam para a atmosfera. Para além do cheiro desagradável associado a esses solventes orgânicos, existe uma preocupação crescente relativamente aos efeitos potencialmente adversos tanto para o ambiente, como para a saúde, que muitos desses solventes orgânicos podem ter.
Como tal, existe uma necessidade cada vez maior de polímeros para utilização em composições de tinta que assegurem as propriedades pretendidas de dureza, de formação adequada da película a baixa temperatura e de flexibilidade. Além disso, é também desejável eliminar coalescentes voláteis sem comprometer propriedades físicas,
25 como é o caso, MFFT baixa. Resumo por exemplo, da dureza da tinta e de uma
Formas de realização de essa invenção divulgam
composições de tinta, métodos de aplicação de tinta em um
30 substrato com as composições de tinta divulgadas em essa
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4/32 descrição, e substratos com, pelo menos, uma superfície pintada com uma camada de composições de tinta como as que são divulgadas em essa descrição, e de acordo com os métodos dados a conhecer em essa invenção. Formas de realização da presente invenção também incluem seja métodos para melhorar as propriedades de resistência à aderência da dita película, seja a composição de tinta para formar a película com uma melhor resistência à aderência.
A composição de tinta de acordo com a presente 10 invenção assegura uma composição aquosa e substancialmente isenta de compostos orgânicos voláteis (COV), com um látex acrílico e com um látex de etileno acetato de vinila com entre cerca de 10 e cerca de 90 por cento de peso de um polímero de etileno acetato de vinila, com base no peso total de polímero acrílico e de polímero de etileno acetato de vinila, pautada por uma Tg compreendida entre cerca de -20 e cerca de 20 graus Celsius e com cerca de 10 a cerca de 90 por cento de peso de um polímero acrílico, com base no peso total de polímero acrílico e de polímero de etileno acetato de vinila. Dependendo das várias formas de realização, o polímero acrílico pode incluir, em sua forma polimerizada, um monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado, pelo menos, e cerca de 0,01 a cerca de 10 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico, de um monômero contendo uma fração de aceto acetato, em que o polímero acrílico pode ter uma Tg compreendida entre cerca de -20 e cerca de 20 graus Celsius.
Além disso, os métodos divulgados em essa invenção incluem a pintura de um substrato com a composição de tinta aquosa e substancialmente isenta de COVs, compreendendo
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5/32 essa composição um látex acrílico e um látex de etileno acetato de vinila, incluindo ainda os referidos métodos a conversão da composição de tinta aquosa em uma tinta seca.
Tal como usado aqui, o termo tensioativo se refere a 5 um agente que reduz a tensão superficial de um líquido e/ou baixa a tensão interfacial entre dois líquidos.
Tal como usado aqui, o termo emulsão se refere a uma suspensão estável que consiste em um líquido imiscível e/ou em um sólido disperso e mantido em outro líquido com o auxílio de um agente tensioativo.
Tal como usada aqui, a expressão polimerização de uma emulsão se refere a um tipo de polimerização radical que pode ser iniciada com uma emulsão contendo água, monômeros e um tensioativo.
Tal como usado aqui, o prefixo (met) indica que o composto substituído por grupos de metila está incluído na classe de compostos modificados por esse prefixo. Assim, por exemplo, o termo ácido (met)acrílico representa tanto o ácido acrílico, como o ácido metacrílico.
0 Tal como usado aqui, o termo látex se refere a uma dispersão aquosa de partículas de polímero preparada por polimerização de uma emulsão com um ou mais monômeros.
Tal como usada aqui, a expressão substancialmente isenta de compostos orgânicos voláteis (COV) se refere a uma composição de tinta que se caracteriza por estar substancialmente isenta de compostos orgânicos voláteis.
Tal como usada aqui, a expressão formação de película autonomamente se refere a polímeros e/ou a misturas de polímeros que estão aptos a formar uma película sem a ajuda de solventes coalescentes. Embora o termo se refira às
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6/32 propriedades de uma película aplicada sobre um substrato, a expressão formação de película autonomamente também se aplica a camadas de tinta formadas sobre substratos, de acordo com as formas de realização da presente divulgação.
Tal como usada aqui, a expressão temperatura mínima de formação de película, ou MFFT, se refere à temperatura mais baixa a que as partículas de polímero de uma composição de tinta se aglutinam umas com as outras e formam uma película contínua quando o componente volátil (como, por exemplo, a água) se evapora. Embora a MFFT se refira a uma película aplicada sobre um substrato, o termo MFFT também se aplica a camadas de tinta formadas sobre substratos, de acordo com as formas de realização da presente divulgação.
Tal como usados aqui, os termos e/ou as expressões coalescentes voláteis, coalescente e solvente coalescente se referem aos coalescentes que se dispersam para fora da película de composição de tinta aplicada e se evaporam em condições ambientais normais. Por condições ambientais normais se entendem as condições de temperatura, de umidade e de pressão barométrica em que as tintas de látex são tipicamente aplicadas e deixadas secar.
Tal como usada aqui, a expressão compostos orgânicos voláteis, ou COV, se refere a qualquer composto volátil de carbono, com exceção do metano, do monóxido de carbono, do dióxido de carbono, do ácido carbônico, dos carbonetos ou carbonatos metálicos e do carbonato de amônio, e ainda com exceção de compostos estipulados pela Environmental Protection Agency [agência norte-americana de proteção ambiental] e abrangidos pelo disposto, por exemplo, no
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7/32 artigo 51.100 e seguintes da seção 40 do Code of Federal Regulations [código norte-americano de regulamentos federais].
Tal como usadas aqui, as expressões coalescente 5 totalmente isento de compostos orgânicos voláteis ou coalescente totalmente isento de COV, bem como a expressão coalescente com um teor reduzido de COV, se refere aos coalescentes ou aos plastificantes que não contêm praticamente COVs, ou contêm somente uma pequena quantidade de COVs, e que estão aptos a melhorar as propriedades de formação de película de uma composição de tinta.
Tal como usada aqui, a expressão composição de tinta isenta de COV se refere a uma composição de tinta em que a quantidade total de COV presente na composição de tinta é inferior a 50 gramas/litro. Além disso, e tal como aqui referido, a composição de tinta pode ser aplicada sobre um substrato e ser deixada secar até formar uma camada de tinta, ou película. Como é do conhecimento de qualquer especialista em essa matéria, o teor de COV de uma tinta pode ser determinado utilizando o Método de Referência 24 da EPA [Environmental Protection Agency].
Tal como usada aqui, a expressão converter uma camada úmida, aplicada sobre a superfície de um substrato, em uma camada seca se refere a um processo pelo qual a camada úmida de tinta, formada a partir da composição de tinta da presente divulgação, seca para formar as camadas de tinta, ou películas, a que essa divulgação se refere. Tais processos incluem a secagem ativa da camada úmida através da utilização de calor, de estufas de secagem e/ou de
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8/32 ventiladores, ou similares, bem como a secagem passiva, de acordo com a qual se permite que a camada úmida seque naturalmente, ou seja, sem que seja tomada qualquer medida para secar a camada úmida que não esperar que a mesma seque.
Tal como usados aqui, os termos e as expressões um, uma, o, a, pelo menos um, pelo menos uma, um ou mais ou uma ou mais são utilizados de forma intermutável. Nem o termo compreende, nem suas variações se revestem de qualquer caráter limitativo quando utilizados seja na descrição, seja nas reivindicações. Assim, por exemplo, uma composição de tinta incluindo um látex acrílico e um látex de etileno acetato de vinila que inclui um polímero acrílico pode ser interpretada como significando que o látex acrílico e o látex de etileno acetato de vinila incluem um ou mais polímeros acrílicos.
Os termos e/ou significam um, uma, mais do que um, mais do que uma ou todos os elementos referidos.
Também em esse caso, enumerações de intervalos numéricos com indicação de seus pontos finais incluem todos os números compreendidos dentro de esse intervalo (assim, por exemplo, o intervalo de 1 a 5 inclui os números 1, 1,5, 2, 2,75, 3, 3,80, 4, 5, etc.).
O resumo anterior da presente divulgação não se destina a descrever cada forma de realização referida nem, tão pouco, todas as possibilidades de utilização da presente divulgação. A descrição que se segue exemplifica formas de realização ilustrativas de modo mais detalhado. Em vários pontos ao longo de toda a aplicação, são indicadas listas de exemplos, que podem ser usadas em várias combinações, e que se destinam a orientar o leitor.
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Em cada caso, a lista enumerada serve apenas como um grupo representativo, não devendo ser interpretada como uma lista exclusiva.
Descrição Detalhada
As formas de realização divulgadas em essa invenção incluem composições de tinta, métodos de pintura de um substrato com as composições de tinta de acordo com a presente divulgação, e substratos com, pelo menos, uma superfície pintada com uma camada de tinta de uma composição de tinta concebida de acordo com essa invenção e ainda pintada mediante a utilização dos métodos que são divulgados em essa invenção. Formas de realização da presente invenção também incluem métodos para melhorar sejam as propriedades de resistência à aderência da película, seja a composição de tinta para formar a película com uma melhor resistência à aderência.
As composições de tinta de acordo com a presente invenção proporcionam uma composição aquosa e substancialmente isenta de compostos orgânicos voláteis (COV). As composições de tinta substancialmente isentas de compostos orgânicos voláteis (COV) para as várias formas de realização podem ser preparadas a partir de uma mistura de latexes. Essas composições podem ser utilizadas para formar uma camada de tinta com uma melhor resistência à aderência.
A mistura de latexes inclui um polímero de etileno acetato de vinila e um polímero acrílico. Os polímeros podem ser preparados utilizando técnicas de polimerização de uma emulsão de radical livre, entre outras técnicas, que são já conhecidas em essa área.
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As formas de realização divulgadas em essa invenção incluem composições de tinta e métodos de pintura utilizando composições de tinta que não requerem necessariamente a presença de agentes de coalescência e/ou de plastificantes, evitando de essa maneira os efeitos adversos para o ambiente e para a saúde que estão associados a tais compostos.
Podem ser utilizadas misturas de látex nas composições de tinta. Para aumentar a resistência à aderência de uma película formada a partir de tais misturas, um dos polímeros incluídos na mistura de látex, pelo menos, pode se pautar por uma Tg elevada, por comparação com os outros polímeros utilizados em essa composição, formando assim uma película com uma maior dureza. No entanto, sem a utilização de solventes coalescentes e/ou de agentes de coalescência, a quantidade de polímero com uma Tg elevada que pode ser incluída na composição é limitada pelo objetivo de se conseguir uma temperatura mínima de formação de película (MFFT) baixa e pelo desejo de se evitar a formação de uma película que seja frágil ou tenha propensão para estalar.
Ao contrário de formas de realização de acordo com a técnica anterior, as formas de realização da presente divulgação incluem composições de tinta aquosas e substancialmente isentas de COVs compreendendo um látex acrílico e um látex de etileno acetato de vinila (EVA) com polímeros pautados por uma Tg de baixo valor. Para as várias formas de realização, o látex acrílico e o látex de EVA da composição de tinta incluem cerca de 10 a cerca de 90 por cento de peso de um polímero de EVA, com base no peso total de polímero acrílico e de polímero de EVA, se
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11/32 pautando por uma Tg compreendida entre cerca de -20 e cerca de 20 graus Celsius, e com entre cerca de 10 e cerca de 90 por cento de peso de um polímero acrílico, com base no peso total de polímero acrílico e polímero de EVA, tendo o polímero acrílico, em sua forma polimerizada, um monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado, pelo menos, e entre cerca de 0,01 e cerca de 10 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico, de um monômero contendo uma fração de aceto acetato, em que o polímero acrílico se pauta por uma Tg compreendida entre cerca de -20 e cerca de 20 graus Celsius.
Embora o polímero de EVA e o polímero acrílico sejam polímeros pautados por uma Tg baixa, surpreendentemente, a composição de tinta, e tal como aqui descrito, pode formar uma película com uma melhor resistência à aderência de forma eficaz, sem tornar necessária a utilização de coalescentes para baixar a Tg dos polímeros. Os valores de Tg baixos do polímero de EVA e do polímero acrílico fazem com que os polímeros se pautem não só por uma formação de película autônoma, mas também por uma temperatura mínima de formação de película (MFFT) inferior a cerca de 15 graus Celsius. Em certas formas de realização, o polímero de EVA e o polímero acrílico podem ter uma MFFT inferior a cerca de 5 graus Celsius. Por ter uma MFFT baixa, a composição de tinta pode ser aplicada ao longo de um intervalo sazonal amplo.
Em certas formas de realização, a quantidade de monômero de etileno utilizada para preparar o polímero de EVA está compreendida entre cerca de 5 e cerca de 30 por cento de peso e, de preferência, entre cerca de 10 e cerca
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12/32 de 20 por cento de peso e, mais preferivelmente ainda, entre cerca de 10 e cerca de 15 por cento de peso, com base no peso total de monômeros usados para preparar o polímero de EVA. Em certas formas de realização, a quantidade de monômero de acetato de vinila utilizada para preparar o polímero de EVA pode estar compreendida desde cerca de 70 até cerca de 95 por cento de peso, desde cerca de 80 até cerca de 90 por cento de peso, ou desde cerca de 85 até cerca de 90 por cento de peso, com base no peso total de monômeros usados para preparar o polímero de EVA.
Por outro lado, até cerca de 20 por cento de peso e, de preferência, menos de 10 por cento de peso, do monômero de acetato de vinila utilizado para a formação do polímero de EVA pode ser substituído por um ou mais comonômeros etilenicamente insaturados. Os exemplos de comonômeros etilenicamente insaturados incluem monômeros de acrilato e monômeros etilenicamente insaturados que contêm, pelo menos, um grupo carboxílico diretamente ligado a um carbono olefínico.
Entre os exemplos de monômeros de acrilato se incluem os ésteres de ácidos monocarboxílicos e os diésteres de ácidos dicarboxílicos. Em certas formas de realização, os monômeros de acrilato podem ser selecionados entre os ésteres de alquila Ci-Cio de ácidos monocarboxílicos C2-C6 α-β-etilenicamente insaturados, os hidróxi ésteres de alquila C1-C4 de ácidos monocarboxílicos C2-C6 α-βetilenicamente insaturados e os diésteres de alquila C4-C8 de ácidos dicarboxílicos C4-C8 α-β-etilenicamente insaturados. Entre os exemplos específicos de monômeros de acrilato se incluem o acrilato de metila, o acrilato de
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13/32 etilo, o acrilato de butilo, o acrilato de 2-etilhexilo, o acrilato de decilo, o metacrilato de metila, o metacrilato de butilo, o metacrilato de isobutil, o metacrilato de isobornil, o acrilato de hidroxietil e o metacrilato de hidroxietil.
Entre os exemplos de monômeros que contêm, pelo menos, um grupo carboxílico ligado diretamente ao carbono olefínico se incluem ácidos monocarboxílicos C3-C8 α-βetilenicamente insaturados, ácidos dicarboxílicos C4-C8 a10 β-etilenicamente insaturados e seus anidridos, e também os semi-ésteres de alquila C4-C8 dos ácidos dicarboxílicos C4Ce α-β-etilenicamente insaturados. Estes monômeros podem ser selecionados de ácido acrílico e de ácido metacrílico, e os semi-ésteres de alquila C4-C8 podem ser selecionados de ácido maleico, de anidrido maleico, de ácido fumárico e de ácido itacônico.
Em certas formas de realização, o polímero acrílico pode ser um produto da polimerização de uma emulsão aquosa de um monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado.
Assim, por exemplo, esse monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado pode ser selecionado do grupo constituído pelos ácidos acrílico e metacrílico, pelos acrilatos e pelos metacrilatos de alquila, pelos derivados com o grupo hidroxil substituído, pelo acrilonitrila, pelos acrilatos e pelos metacrilatos de glicidilo, e ainda pelos grupos constituídos por suas combinações.
Além disso, até cerca de 10 por cento de peso e, de preferência, menos de 5 por cento de peso do monômero (met)acrílico presente no polímero acrílico pode ser substituído por um ou mais comonômeros etilenicamente
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14/32 insaturados. Os exemplos de comonômeros etilenicamente insaturados podem incluir, entre outros, o estireno e seus derivados, os ésteres de vinila, incluindo o acetato de vinila, o acetato isopropílico de vinila, o propionato de vinila, o butirato de vinila, o pivalato de vinila, o neononanoato de vinila, o 2-etil hexanoato, o neo-decanoato de
vinila, o neo-endecanoato de vinila, o neo-dodecanoato de
vinila, e suas misturas.
Por outro lado, e tal como discutido em essa
divulgação, o polímero acrílico pode compreender, em sua
forma polimerizada, um monômero (met)acrílico
etilenicamente insaturado, pelo menos, em uma quantidade compreendida entre cerca de 0,01 e cerca de 10 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico, de um monômero contendo uma fração de aceto acetato. Em certas formas de realização, a fração de aceto acetato está presente em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 e cerca de 10 por cento de peso e, de preferência, entre cerca de 1 e cerca de 5 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico.
Dependendo das várias formas de realização, o monômero contendo uma fração de aceto acetato pode ser selecionado do grupo consistindo por 2-aceto acetóxi etil (met)acrilato, por 3-aceto acetóxi propil (met)acrilato, por 4-aceto acetóxi butil (met)acrilato, por 2-ciano acetóxi propil (met)acrilato, por 4-ciano acetóxi butil (met)acrilato, por
N-(2-aceto acetóxi etil) (met)acrilamida, por aceto acetato de alila, por (2,3-di(aceto acetóxil)propil (met)acrilato, por aceto acetato de vinila, e por suas combinações.
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Em certas formas de realização, o polímero acrílico pode também incluir, em sua forma polimerizada, pelo menos, um monômero de adesão úmida. 0 monômero de adesão úmida pode estar presente em uma quantidade compreendida desde 5 cerca de 0,01 a cerca de 10 por cento de peso e, de preferência, desde cerca de 0,05 a cerca de 2 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico. De modo a aperfeiçoar a adesão úmida da composição de tinta, o polímero acrílico pode compreender entre cerca de 0,05 e cerca de 2 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico, de um monômero de adesão úmida, ou uma combinação de monômeros de adesão úmida.
Monômeros de adesão úmida podem incluir, sem, no entanto, qualquer tipo de limitação, o amino etil acrilato e metacrilato, o dimetilaminopropilo acrilato e metacrilato, o 3-dimetilamino-2,2-dimetilpropil-l-acrilato e metacrilato, o 2-N-morfolinoetil acrilato e metacrilato, o 2-Npiperidinoetil acrilato e metacrilato, a N- (3dimetilaminopropil) acrilamida e metacrilamida, a N(320 dimetilamino-2,2-dimetilpropil) acrilamida e metacrilamida, a N-dimetilaminometil acrilamida e metacrilamida, a Ndimetilaminometil acrilamida e metacrilamida, a N-(4morfolinometil) acrilamida e metacrilamida, o vinilimidazol, a vinilpirrolidona, a N-(2-metacriloiloxietil) etileno uréia, a N-(2-metacriloxiacetamidoetil)-N,N’-etileno uréia, a alil alquil etileno uréia, a N-metacrilamidometil uréia, a N-metacriloil uréia, a N-[3-(1,3-diazacriclohexano)-2ona-propi] metacrilamida, o 2-(1-imidazolil)etil metacrilato, o 2-(l-imidazolidina-2-ona) etilmetacrilato, a
N-(metacrilamido)etil uréia (SIPOMER WAM II, Rhone-Poulenc)
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16/32 e o monômero de adesão úmida alil ureído (SIPOMER WAM, Rhone-Poulenc), entre outros.
polímero acrílico pode estar presente na composição de tinta incluindo látex acrílico e o látex de EVA em uma quantidade compreendida entre desde cerca de 10 até cerca de 90 por cento de peso e, de preferência, entre cerca de 10 até cerca de 50 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico e do polímero de EVA. O polímero de EVA está presente em uma quantidade compreendida desde cerca de 10 até cerca de 90 por cento de peso e, de preferência, desde cerca de 50 até cerca de 90 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico e do polímero de EVA.
Como é do conhecimento de qualquer especialista em essa matéria, em certas composições de tinta de acordo com a técnica anterior tem vindo sendo utilizada uma mistura de polímeros de tamanho de partículas grande e de tamanho de partículas pequeno, caracterizada por uma Tg elevada, para criar uma tinta com uma melhor resistência à aderência. Em tais tintas de acordo com a técnica anterior, quando a camada de tinta se forma, os polímeros pautados por um tamanho de partículas pequeno tendem a se acumular sobre a superfície. Uma vez que os polímeros com um tamanho de partículas pequeno se pautam por uma Tg elevada, os polímeros com um tamanho de partículas pequeno podem conferir às camadas de tinta uma dureza de superfície responsável por uma melhor resistência à aderência. No entanto, a utilização de partículas pequenas também tem seus inconvenientes. Assim, por exemplo, o processo de formação de partículas pequenas pode incluir a utilização
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17/32 de ingredientes solúveis em água. Tal utilização de ingredientes solúveis em água pode exercer um impacto prejudicial sobre outras propriedades da camada de tinta, incluindo sua resistência à água e sua adesão úmida.
Nas formas de realização da presente invenção, no entanto, o polímero de EVA e o polímero acrílico podem ter tamanhos relativos de partículas aproximadamente iguais, ou compreendidos nos intervalos aqui indicados, e, apesar disso, criar uma camada de tinta a partir da composição de tinta divulgada em essa invenção que se caracteriza por uma melhor resistência à aderência.
Em certas formas de realização, a relação de tamanhos relativos de partículas entre o polímero de EVA e o polímero acrílico pode estar compreendida desde cerca de
5:1 até cerca de 1:1 e, de preferência, desde cerca de 4,5:1 até cerca de 1,5:1. Em certas formas de realização, o polímero acrílico pode conter partículas com um diâmetro médio, determinado com base no volume, compreendido entre cerca de 0,05 e cerca de 0,30 mícrons e, de preferência, entre cerca de 0,07 e cerca de 0,20 mícrons. O diâmetro médio das partículas, estimado com base no volume, é determinado por meio de uma técnica de dispersão de luz laser.
Em certas formas de realização, o polímero acrílico pode ser preparado por meio da polimerização de uma emulsão. A polimerização de uma emulsão tanto do polímero acrílico como do polímero de EVA pode ser conseguida mediante o recurso a procedimentos conhecidos para a polimerização de uma emulsão aquosa. Opcionalmente, podem ser utilizados procedimentos convencionais de semeadura para ajudar a
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18/32 controlar a polimerização até se obter seja a dimensão média de partículas, seja a distribuição de tamanhos de partícula pretendidas. 0 látex utilizado como semente pode ser constituído por um látex ou por um pó de polímero que foram previamente preparados, ou, em alternativa, pode ser preparado in situ. Se bem que a composição monomérica da semente de látex possa variar, será preferível esse látex se pautar substancialmente pela mesma composição que o polímero.
Os monômeros ou comonômeros e, opcionalmente, a semente a ser empregue na preparação do polímero, podem ser dispersos em água sujeita a uma agitação suficiente para emulsionar a mistura. O meio aquoso também pode conter um iniciador de polimerização de radical livre, um agente tensioativo, ou outros ingredientes que são conhecidos e utilizados em essa área como agentes de polimerização de emulsões.
Por iniciadores de polimerização de radical livre apropriados se entendem os iniciadores que se sabe promoverem a polimerização de emulsões, podendo esses iniciadores incluir, por exemplo, agentes oxidantes solúveis em água, tais como peróxidos orgânicos (como, por exemplo, o hidroperóxido de t-butilo, o hidroperóxido de cumeno, etc.), agentes oxidantes inorgânicos (como, por exemplo, o peróxido de hidrogênio, o persulfato de potássio, o persulfato de sódio, o persulfato de amônio, etc.), pares redox, e os iniciadores que são ativados na fase aquosa por meio de um agente redutor solúvel em água. Tais iniciadores são empregues em uma quantidade suficiente para iniciar a polimerização.
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Os agentes tensioativos adequados podem incluir agentes tensioativos aniônicos, catiônicos e não iônicos normalmente utilizados na polimerização de uma emulsão, bem como agentes tensioativos reativos. Usualmente pode ser utilizado, pelo menos, um agente tensioativo aniônico, podendo ainda também ser utilizados um ou mais agentes tensioativos não iônicos. Entre os agentes tensioativos aniônicos representativos se contam os sulfonatos de alquil-aril, os sulfatos de alquil de metal alcalino, os ésteres de alquil sulfonado e os sabões de ácido gordo. Entre os exemplos específicos se incluem o dodecil benzeno sulfonato de sódio, o sulfonato de butil-naftaleno de sódio, o lauril sulfato de sódio, o dodecil difenil éter dissulfonato dissódico, o N-octadecilo sulfossuccinato dissódico e o sulfossuccinato de sódio dioctílico. Entre os exemplos de agentes tensioativos reativos representativos se contam os derivados de ácido oléico. Os agentes tensioativos podem ser utilizados em quantidades suficientes para permitir alcançar a emulsificação adequada e para assegurar o tamanho de partículas e a distribuição de tamanho de partículas pretendidos.
Outros ingredientes conhecidos em essa área como sendo úteis para vários fins específicos na polimerização de uma emulsão, tais como o pez, os ácidos, os sais, os agentes de transferência de cadeia, os tampões e os agentes de quelação, podem também ser utilizados na preparação dos polímeros da presente divulgação. Também podem ser utilizados tensioativos polimerizáveis solúveis em água ou dispersíveis em água, seja isoladamente, seja em combinação
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20/32 com um ou mais agentes tensioativos não polimerizáveis, para preparar os polímeros da presente divulgação.
Como método de combinação dos ingredientes de polimerização pode ser selecionado um dos vários métodos de alimentação de monômeros conhecidos, tais como, por exemplo, o método contínuo de adição de monômeros, o método de adição progressiva de monômeros, ou ainda o método de adição de uma carga única da quantidade total de monômeros a ser utilizada. Toda a quantidade de meio aquoso com aditivos de polimerização pode estar presente no vaso de polimerização antes da introdução dos monômeros, ou, em alternativa, o meio aquoso, ou uma porção de esse meio, pode ser adicionado seja continuamente, seja de forma progressiva, durante o decurso da polimerização.
A polimerização pode ser iniciada através do aquecimento da mistura emulsionada, em condições de agitação contínua, até uma temperatura usualmente compreendida entre cerca de 50 e cerca de 100 graus Celsius. A polimerização pode ser continuada mantendo a mistura emulsificada à temperatura selecionada até que a conversão do monômero ou dos monômeros no polímero fique concluída.
A seguir à polimerização, o teor de sólidos do látex de polímero heterogêneo aquoso resultante pode ser ajustado de modo a ficar com o nível desejado mediante quer da adição de água, quer da remoção de água, o que pode ser feito, por exemplo, por destilação. Geralmente, o nível de teor de sólidos poliméricos pretendido está compreendido entre cerca de 20 e cerca de 60 por cento de peso, com base no peso total.
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Em certas formas de realização, a composição de tinta aquosa e substancialmente isenta de COV pode ser utilizada em um método de pintura de um substrato. Tais formas de realização incluem a pintura da superfície de um substrato com a composição de tinta aquosa e substancialmente isenta de COVs incluindo a mistura de látex, como aqui discutido, de modo a formar uma camada úmida de tinta sobre a superfície do substrato. 0 método inclui ainda a conversão da camada úmida de tinta aplicada sobre a superfície do substrato em uma camada seca de tinta. Em certas formas de realização, a conversão da camada úmida de tinta aplicada sobre a superfície do substrato em uma camada seca de tinta pode incluir uma secagem ativa da camada úmida de tinta mediante a utilização de calor, de estufas de secagem e/ou de ventiladores, ou similares. Em várias formas de realização, a camada úmida de tinta aplicada sobre a superfície do substrato pode ser convertida em uma camada seca de tinta de forma passiva, para o que basta esperar que a camada úmida seque naturalmente, isto é, sem que seja tomada qualquer medida para secar da camada úmida de tinta que não esperar simplesmente que essa camada úmida seque.
Tal como aqui discutido, as formas de realização divulgadas em essa invenção podem ser utilizadas para produzir uma tinta com uma melhor resistência à aderência.
Assim, por exemplo, a camada seca de tinta formada a partir da composição de tinta pode ter uma resistência à aderência de, pelo menos, 4, avaliada de acordo com a norma ASTM
D4946.
Por outro lado, as formas de realização divulgadas em essa invenção incluem um substrato tendo, pelo menos, uma
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22/32 superfície pintada de acordo com os métodos aqui divulgados. 0 substrato pode ser pintado com a composição de tinta, sendo que a composição de tinta seca para criar uma camada de tinta sobre o substrato. A tinta pode ter uma resistência à aderência de, pelo menos, 4, avaliada de acordo com a norma ASTM D4946.
Em certas formas de realização, a composição de tinta contendo a mistura de látex pode ser utilizada quer pura, quer com aditivos, de modo a proporcionar uma tinta, uma tinta para construção civil, uma tinta industrial, uma tinta para automóveis e uma tinta para papel. Por outro lado, e tal como os peritos em essa matéria constatarão, a composição de tinta também pode ser utilizada quer pura, quer com aditivos, de modo a proporcionar um vedante, um adesivo, um elastômero, uma tinta e/ou um verniz, entre outros.
Adicionalmente, as composições de tinta aquosas e substancialmente isentas de COV de acordo com a presente invenção podem conter outros aditivos, nos quais se incluem pigmentos tais como, por exemplo, o óxido de titânio, agentes dispersantes, agentes antiespuma, agentes anticongelantes, umectantes, espessantes, antiespumantes,
corantes, ceras, bactericidas, fungicidas e agentes de
enchimento, tais como a celulose ou as fibras de vidro, a
25 argila, o caulino, o talco, o carbonato de cálcio e a
farinha de madeira, e/ou agentes modificadores de odor.
Além disso, e opcionalmente, as composições de tinta aquosas e substancialmente isentas de COV de acordo com a presente invenção podem incluir coalescentes caracterizados por um teor zero e/ou baixo de COV, para melhorar as
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23/32 propriedades de formação de película das composições de tinta da presente divulgação. Sempre que sejam incluídos coalescentes caracterizados por um teor zero e/ou baixo de COV na composição de tinta, a quantidade total de COVs na composição de tinta pode ser inferior a cerca de 50 gramas/litro.
Esses coalescentes caracterizados por um teor zero e/ou baixo de COV podem ser selecionados do grupo que inclui, sem que essa enumeração constitua qualquer tipo de limitação, o ARCHER RC (Archer Daniels Midland Co.), o VELATE 368 (Velsicol Chemical Corp.), o SER-AD FX-511 (Condea Servo L.L.C), o EDENOL EFC-100 (Cognis Corp.), o OPTIFILM ENHANCER 400 (Eastman Chemical Co.), o PLUROCOAT CA110 (BASF - The Chemical Co.) e o SOLUSOLV 2075 (Solutia
Inc.).
Ao se preparar as composições de tinta aquosas e substancialmente isentas de COVs, o látex acrílico e o látex de EVA podem ser misturados com o(s) aditivo(s). O(s) aditivo(s) pode(m) ser adicionado(s) durante a polimerização e/ou após a polimerização do látex acrílico e/ou do látex de EVA.
Tal como aqui discutido, as composições de tinta podem ser aplicadas sobre um substrato. Esse substrato pode ser constituído por uma grande variedade de materiais, incluindo, mas não se limitando a, a madeira, o cimento, o betão, os tecidos não tecidos ou tecidos, o alumínio ou outros metais, o vidro, os materiais cerâmicos (vidrados ou não vidrados), os azulejos, o cloreto de polivinila, o tereftalato de polietileno e outros plásticos, o reboco, o estuque, substratos para telhados, como, por exemplo,
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24/32 tintas asfálticas, telas para telhados, membranas de polímeros sintéticos e isolamentos de espuma de poliuretano. Além disso, as composições de tinta podem ser aplicadas sobre substratos previamente pintados, nos quais tenha sido aplicado um primário, com tenham sido revestidos, que se apresentem desgastados ou que estejam envelhecidos por sua exposição às condições atmosféricas.
Os exemplos que se seguem, e que não se revestem de qualquer caráter limitativo, ilustram aspectos adicionais de essa invenção. As formas de realização divulgadas em essa invenção são ilustradas pelos exemplos que são seguidamente apresentados. Importa ter sempre em mente que os exemplos, os materiais, as quantidades e os procedimentos particulares referidos deverão ser entendidos em seu sentido mais lato, de acordo com o âmbito e o espírito de essa invenção, tal como aqui divulgada e explicada.
EXEMPLOS
Os exemplos apresentados em seguida se destinam meramente a ilustrar, sem, no entanto, seja como for, o limitarem, o âmbito da presente divulgação. Salvo indicação expressa em contrário na presente, todas as partes e percentagens aqui indicadas se referem ao peso. Salvo indicação expressa em contrário na presente, todos os instrumentos e produtos químicos usados estão comercialmente disponíveis.
Materiais
Hidroxietil celulose Cellosize™ ER-4400 (ER4400), comercializada pela The Dow Chemical Company, Midland, MI,
EUA.
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Propileno glicol comercializado pela The Dow Chemical Company, Midland, MI, EUA.
KATHON™ LX, 1,5 %, comercializado pela Rohm and Haas Co., Philadelphia, Pa., EUA.
RHODOLINE® (colóide) 226-35, comercializado pela
Rhodia-Novecare, Cranbury, NJ, EUA.
Tripolifosfato de potássio (KTPP), comercializado pela Parchem Trading Ltd., White Plains, NY, EUA.
RHODOLINE® (colóide) 643, comercializado pela Rhodia10 Novecare, Cranbury, NJ, EUA.
Hidróxido de amônio, comercializado pela Fisher
Scientific, Inc., Pittsburgh, Pa., EUA.
TI-PURE® R-706, comercializado pela Dupont Co., Wilmington, DE, EUA.
POLYGLOSS® 90, comercializado pela Huber Engineered
Materials, Macon, GA, EUA.
ACRYSOL™ RM 2 020, comercializado pela Rohm and Haas Co., Philadelphia, Pa., EUA.
RHOPLEX™ SG-30, comercializado pela Rohm and Haas Co., 20 Philadelphia, Pa., EUA.
Látex UCAR™ 6030, comercializado pela The Dow Chemical Company, Midland, MI, EUA.
Látex de etileno acetato de vinila da marca EVOCAR
DA™ 2 81 com um diâmetro médio, determinado com base no 25 volume, de 0,40 mícrons, comercializado pela The Dow
Chemical Company, Midland, MI, EUA.
O Látex Acrílico 1 é um látex acrílico caracterizado por uma Tg de 0 graus Celsius (° C) e que foi preparado a partir dos seguintes monômeros: acrilato de butilo, metacrilato de metila, ácido metacrílico, um monômero de
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26/32 adesão úmida (ROHAMERE 6852, comercializado pela Evonik Industries AG, sediada em Essen, na Alemanha) , e 2 por cento, com base no peso total de monômero, de aceto acetóxi etilo metacrilato (AAEM) (comercializado pela Eastman
Chemical Co., Kingsport, TN, EUA).
Procedimentos de ensaio
As tintas de teste são submetidas aos seguintes procedimentos de ensaio, tal como aqui discutidas.
Resistência à aderência à temperatura ambiente (TA) :
as tintas de teste são aplicadas em um gráfico de opacidade Leneta 3B Opacity (comercializado pela The Leneta Co., Mahwah, NJ, EUA) com uma barra Bird para aplicação de camadas de tinta ou de verniz de 3 mil. Tal como usado aqui, o termo mil se refere a um milésimo de uma polegada. As películas a serem testadas relativamente a sua resistência à aderência à temperatura ambiente (TA) são secas em um laboratório, em condições de temperatura constante e de umidade constante (TC/UC) (22 graus Celsius e entre 40 a 60 por cento de umidade relativa), durante 1 a 3 dias. Duas tiras de tinta retangulares com cerca de 1 polegada são unidas, camada de tinta contra camada de tinta, debaixo de um peso de 1 libra, em um laboratório em condições de TC/UC. Após 24 horas, as tiras são separadas e avaliadas de acordo com as classificações da norma ASTM D-4946. Esse teste é repetido três vezes e o valor médio é registrado.
Resistência à aderência a temperatura elevada (TE): as tiras de tinta são secas em um laboratório em condições de TC/UC durante 1 dia. As tiras de tinta (camada contra camada) são então introduzidas em uma mufla a uma temperatura de 120 graus Fahrenheit (°F) (49 °C) , debaixo
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27/32 de um peso de 1.000 gramas (g) , durante 30 minutos, para realização de um teste de adesão a temperatura elevada (TE). As películas são deixadas a arrefecer a temperatura ambiente durante 30 minutos antes de serem classificadas com base em sua separação.
Tg: a temperatura de transição vítrea (Tg) de polímeros é determinada por calorimetria diferencial de varredura (DSC).
A Tabela 1 apresenta a formulação de uma tinta de
10 teste que, de ora em diante, passará a ser referida como
Tinta 1. Essa Tinta 1 utiliza uma mistura de acordo com uma
proporção de 80/20 (% de peso/% de peso) de um látex de EVA e de um látex acrílico. Tal como usado aqui, o termo moagem se refere à parte da formulação de tinta em que estão incluídos os pigmentos, os materiais de enchimento e similares. Os pigmentos e os materiais de enchimento são moídos utilizando técnicas de mistura convencionais, até ser obtido um grau de dispersão Hegman predefinido. A moagem é então reduzida, isto é, o balanço da composição de tinta, que inclui um ligante de látex e qualquer quantidade de água necessária para seu equilíbrio, é adicionado à moagem, após o que o produto assim obtido é misturado.
Tabela 1
Ingrediente Libras Galões
Moagem
Água 231,1 27,70
Cellosize™ ER4400 5, 0 0,40
Propileno glicol 10,0 1,20
KATHON™ LX, 1,5 % 1,8 0,20
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28/32
RHODOLINE® 226-35 7,0 0,70
KTPP 1,5 0,10
TRITON™ CF-10 2,5 0,30
RHODOLINE® 643 1,0 0,10
Hidróxido de amônio, 28 % 1,0 0,10
TI-PURE® R-706 225, 0 6, 80
POLYGLOSS® 90 25, 0 1,20
Redução
EVOCAR DA™ 281, teor de 335, 0 37,50
sólidos de 55 %
Látex Acrílico 1, teor de 90,0 10,10
sólidos de 50 %
Água 97,0 11,60
ACRYSOL™ RM 2 02 0 10,0 1,10
RHODOLINE® 643 1,5 0,20
Hidróxido de amônio, 28 % 2,0 0,30
Total 1046,40 99, 70
Peso de sólidos (%) 45, 80
Volume de sólidos (%) 30,30
PVC (%) 26,20
EXEMPLO 1
Em esse exemplo, a resistência à aderência da Tinta 1 é comparada com a resistência à aderência de duas outras tintas de teste preparadas de acordo com a formulação da
Tabela 1, com a exceção de que nas tintas usadas para comparação o Látex Acrílico 1 foi substituído por látex acrílico disponível comercialmente. A Tabela 2 indica a resistência à aderência, bem como as dimensões de partículas e os valores de Tg relativos de cada amostra.
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Tabela 2
Látex acrílico utilizado na tinta de teste Tg (°C) Diâmetro médio das partículas, determinado com base no volume (mícrons) Classificação de resistência à aderência a TA Classificação de resistência
à aderência a TE
RHOPLEX™ 20 0,15 7 3
SG-30*
Látex 39 0, 075 6 2
UCAR™
6030*
Látex 0 0,14 8 4
Acrílico 1
* Amostra para comparação, não correspondente a um exemplo de formas de realização de acordo com a presente divulgação.
Como pode ser constatado com base nos dados apresentados na Tabela 2, o RHOPLEX™ SG-30 é um látex acrílico caracterizado por uma Tg elevada, enquanto o UCAR™ 6030 é um látex acrílico com um tamanho de partículas pequeno e uma Tg elevada. O RHOPLEX™ SG-30 é conhecido por sua excelente resistência à aderência, e o UCAR™ 6030 é conhecido por melhorar a resistência à aderência e a adesão úmida. No entanto, a Tabela 2 mostra que a Tinta 1, preparada com Látex Acrílico 1, proporciona uma melhor resistência à aderência do que as tintas de teste preparadas com latexes
Tc composição de mistura 80 EVA/20 acrílico da Tabela 1.
acrílicos convencionais caracterizados por uma Tg elevada, quando incluídos na
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EXEMPLO 2
Em esse exemplo, a resistência à aderência de tintas de teste preparadas de acordo com a formulação da Tabela 1 a partir de misturas de latexes de EVA/acrílicos é medida utilizando o teste de Resistência à Aderência à Temperatura Ambiente, bem como o teste de Resistência à Aderência a Temperaturas Elevadas, tal como descrito acima. Essas tintas de teste foram preparadas utilizando a formulação da Tabela 1, com a exceção de que a proporção de latexes varia enquanto a quantidade total de látex não se altera. Os resultados estão apresentados na Tabela 3.
Tabela 3
Látex acrílico (% Classificação de Classificação de
de peso) utilizado resistência à resistência à
na tinta de teste aderência a TA aderência a TE
0 4 0
20 8 4
50 8 6
75 8 6
100 8 6
Como se pode constatar com base nos dados apresentados na Tabela 3, a tinta de teste preparada a partir só do látex de EVA se pauta por uma resistência à aderência deficiente, especialmente a temperaturas elevadas. Quando o látex acrílico é incluído na tinta de teste, a propriedade de resistência à aderência da película resultante é substancialmente melhorada.
EXEMPLO 3
Em esse exemplo, a resistência à aderência é medida para tintas de teste preparadas utilizando a formulação
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31/32 apresentada na Tabela 1, com a exceção de que a tinta de comparação utilizada para o teste foi preparada mediante a substituição do Látex Acrílico 1 por um látex acrílico comparável com essencialmente a mesma composição monomérica do Látex Acrílico 1, exceto no que se refere ao AAEM incluído no Látex Acrílico 1. 0 látex acrílico utilizado para comparação apresentava a mesma relação de monômeros de acrilato de butilo/metacrilato de metila que o Látex Acrílico 1, mas o monômero de adesão úmida (ROHAMERE 6852) registrou um aumento de 0,75 % de peso para 2 % de peso, com base no peso total de monômeros. Em termos de resultados práticos, não se registrou qualquer alteração no que se refere à Tg (°C) do polímero e o desempenho em termos de adesão úmida foi o mesmo. Os resultados estão apresentados na Tabela 4.
Tabela 4
Látex acrílico Classificação de Classificação de
utilizado na tinta resistência à resistência à
de teste aderência a TA aderência a TE
Acrílico para 3 0
comparação
Látex Acrílico 1 8 4
Como se pode constatar com base nos dados apresentados na Tabela 4, o látex acrílico contendo 2 por cento de peso de AAEM produz uma resistência à aderência à temperatura ambiente e a temperaturas elevadas pelo menos 4 unidades mais elevada do que o látex acrílico de comparação sem AAEM.
Apesar de as formas de realização divulgadas em essa invenção terem sido descritas com particular referência a certas formas de realização da mesma, fica claro que os
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32/32 entendidos em essa matéria poderão introduzir alterações ou modificações a essas formas de realização dentro do âmbito e do espírito das reivindicações que se seguem.
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Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição de tinta aquosa com um teor total de compostos orgânicos voláteis (COVs) na composição de tinta inferior a 50 gramas/litro, compreendendo:
    um látex acrílico e um látex de etileno acetato de vinila, incluindo:
    de 10 a 90 por cento de peso de um polímero de etileno acetato de vinila, com base no peso total de polímero acrílico e de polímero de etileno acetato de vinila, tendo uma Tg compreendida entre -20 e 20 graus Celsius; e de 10 a 90 por cento de peso de um polímero acrílico, com base no peso total de polímero acrílico e de polímero de etileno acetato de vinila, incluindo o polímero acrílico, em sua forma polimerizada, um monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado, pelo menos, e de 0,01 a 10 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico, de um monômero contendo uma fração de aceto acetato, caracterizado pelo fato de o polímero acrílico se pautar por uma Tg compreendida entre -20 e 20 graus Celsius.
  2. 2. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o monômero contendo uma fração de aceto acetato ser selecionado do grupo constituído pelo 2-aceto acetóxi etil (met)acrilato, pelo 3-aceto acetóxi propil (met)acrilato, pelo 4-aceto acetóxi butil (met)acrilato, pelo 2-ciano acetóxi propil (met)acrilato, pelo 4-ciano acetóxi butil (met)acrilato,
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    2/4 pelo N-(2-aceto acetóxi etil) (met)acrilamida, pelo aceto acetato de alil, pelo 2,3-di(aceto acetóxil)propil (met)acrilato, pelo aceto acetato de vinila, pelo aceto acetato de alil e por suas combinações.
  3. 3. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o polímero acrílico conter, em sua forma polimerizada, de 1 a 5 por cento de peso do monômero contendo uma fração de aceto acetato.
  4. 4. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o polímero de etileno acetato de vinila e o polímero acrílico se pautarem por uma temperatura mínima de formação de película abaixo de cerca de 15 graus Celsius.
  5. 5. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado ser selecionado do grupo constituído pelos ácidos acrílico e metacrílico, pelos acrilatos e metacrilatos de alquila e pelos seus derivados com o grupo hidroxil substituído, pela acrilonitrila, pelos acrilatos e metacrilatos de glicidilo, e por suas combinações.
  6. 6. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a relação do tamanho relativo de partículas entre as partículas do polímero de etileno acetato de vinila e as partículas do polímero acrílico estar compreendida entre 5:1 e 1:1.
  7. 7. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o polímero acrílico conter
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    3/4 partículas com um diâmetro médio, determinado com base no volume, compreendido entre 0,05 e 0,30 mícrons.
  8. 8. Composição de tinta, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de uma película seca formada a partir da composição de tinta ter uma resistência à aderência de, pelo menos 4, avaliada de acordo com a norma
    ASTM D4946.
  9. 9. Método, caracterizado pelo fato de compreender:
    a pintura de uma superfície de um substrato com uma composição de tinta aquosa, tendo a referida composição de tinta um teor total de COVs inferior a 50 gramas/litro e compreendendo um látex acrílico e um látex de etileno acetato de vinila para formar uma camada de tinta úmida sobre a superfície do substrato, incluindo o látex acrílico e o látex de etileno acetato de vinila:
    de 10 a 90 por cento de peso de um polímero de etileno acetato de vinila, com base no peso total de polímero acrílico e do polímero de etileno acetato de vinila, pautado por ter uma Tg compreendida entre -20 e de 20 graus Celsius; e de 10 a 90 por cento de peso de um polímero acrílico, com base no peso total de polímero acrílico e de polímero de etileno acetato de vinila, incluindo o polímero acrílico, em sua forma polimerizada, um monômero (met)acrílico etilenicamente insaturado, pelo menos, e de 0,01 a 10 por cento de peso, com base no peso total do polímero acrílico, de um monômero contendo uma fração de aceto acetato, pautando-se esse
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    Ml· polímero acrílico por uma Tg compreendida entre
    -20 e 20 graus Celsius; e a conversão da camada de tinta úmida que foi aplicada sobre a superfície do substrato em uma camada de tinta seca.
    Petição 870180061754, de 18/07/2018, pág. 46/47
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