BRPI0913891B1 - Cigarro livre de fumaça - Google Patents

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Abstract

cigarro sem fumaça. a presente invenção refere-se a um cigarro sem fumaça com uma unidade térmica para produção autossuficiente de calor bem como um reservatório de nicotina, no qual se encontra nicotina ou um composto contendo nicotina, sendo que a unidade térmica abrange um meio capaz de cristalizar, o qual em sua cristalização emite calor.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um cigarro livre de fumaça com uma unidade térmica para produção autossuficiente de calor bem como um reservatório de nicotina, no qual se encontra nicotina ou um composto contendo nicotina.
[002] Cigarros livre de fumaça são conhecidos pelo estado da técnica em inúmeras formas diferentes de apresentação.
[003] Da patente DE 10 2505 034 159 A1 é conhecido um cigarro livre de fumaça que apresenta um tubo permutador de calor que é aquecido por meio da chama de um isqueiro. O tubo permutador de calor, em virtude de sua elevada capacidade térmica, libera calor por um período suficientemente longo, de modo que o estimulante contido em um reservatório pode evaporar.
[004] Da patente WO 2507/090594 A1 é conhecido um cigarro livre de fumaça que apresenta um reservatório de nicotina e caracteri- za-se pelo fato de que não é necessário um aquecimento do fluxo de ar conduzido pelo reservatório de nicotina para liberá-la. O reservatório de nicotina contém uma substância portadora que sob temperatura ambiente já está presente em sua fase gasosa.
[005] A patente WO 2507/054157 A1 refere-se a um cigarro livre de fumaça que apresenta um dispositivo de aquecimento provido de um filamento de aquecimento percorrido pela corrente para aquecer um reservatório, do qual é liberada a nicotina.
[006] Da patente DE 25 2506 001 663 U1 é conhecido um cigarro livre de fumaça que é adaptado de forma ótica e geométrica a um cigarro usual no comércio e que consiste em duas partes ligadas por uma técnica de ligação apropriada, de preferência por encaixes.
[007] A patente DE 10 2506 047 146 A1 refere-se a um cigarro livre de fumaça com um acumulador térmico para aquecer uma peça intercalada contendo nicotina, sendo que o acumulador térmico é aquecido por um queimador.
[008] Da patente DE 10 2506 004 484 A1 é conhecido um cigarro livre de fumaça que apresenta um acumulador térmico para aquecimento de um reservatório contendo nicotina, que é aquecido por um filamento incandescente.
[009] A patente DE 690 12 823 T2 refere-se a um cigarro livre de fumaça com um granulado contendo nicotina que o usuário pode levar à boca através de uma luva.
[0010] Da patente WO 2504/098324 A2 é conhecido um cigarro livre de fumaça com uma parte reaproveitável e uma parte não reapro- veitável, sendo que a parte reaproveitável apresenta uma fonte de calor, enquanto a parte não reaproveitável abrange um reservatório de nicotina e um bocal.
[0011] Cabe à presente invenção a tarefa de prover um cigarro livre de fumaça que seja estruturado de modo igualmente simples e que conduza a um aquecimento efetivo do ar a ser inalado pelo usuário e/ou do reservatório de nicotina.
[0012] Esta tarefa é solucionada por um cigarro livre de fumaça, com as características da invenção.
[0013] A presente invenção abrange, assim, um cigarro livre de fumaça com uma unidade térmica para produção autossuficiente de calor bem como um reservatório de nicotina, no qual se encontra nicotina ou um composto contendo nicotina, sendo que a unidade térmica abrange um meio capaz de cristalizar, o qual em sua cristalização emite calor. É, pois, previsto pela invenção que através da cristalização do meio é liberado calor que serve para aquecer o reservatório de nicotina e promover a liberação da nicotina e/ou para aquecer o ar aspirado por parte do usuário.
[0014] A unidade térmica aquece vantajosamente até uma tempe- ratura entre 40° C e 70° C, vantajosamente até uma temperatura entre 45° C e 55° C. Isto possibilita um aquecimento suficiente do ar inalado pelo usuário e/ou do reservatório de nicotina, sem que o cigarro em si seja demasiadamente aquecido, para que possa ser segurado confor-tavelmente e/ou que seja necessário um arrefecimento dispendioso.
[0015] Vantajosamente, a unidade térmica emite continuamente calor entre 3 e 15 minutos, vantajosamente entre 5 e 10 minutos. A unidade térmica mantém vantajosamente durante este tempo uma temperatura entre 40° C e 70° C, e mais vantajosamente entre 45°C e 55° C.
[0016] Além disso, no meio capaz de cristalizar pode tratar-se de uma solução supersaturada metaestável. Esta solução supersaturada pode cristalizar com a falta de calor, quando o processo de cristalização já foi iniciado.
[0017] Foi previsto, de preferência, que o meio capaz de cristalizar, particularmente a solução, está presente em uma condição metas- tável, supersaturada pelo menos sob temperatura ambiente de modo que a cristalização pode iniciar também sob temperatura ambiente.
[0018] O meio capaz de cristalizar pode conter estabilizadores os quais podem agir contra uma cristalização indesejada. O meio também pode não conter estabilizadores.
[0019] O meio capaz de cristalizar pode conter ainda núcleos de cristalização. Estes facilitam a dissolução do processo de cristalização. No entanto, o meio é vantajosamente livre de núcleos de cristalização. O processo de cristalização pode, então, ser iniciado, por exemplo, quando núcleos de cristalização são introduzidos no meio por meio de um mecanismo de ativação.
[0020] É vantajosamente previsto de acordo com a invenção que o meio capaz de cristalizar apresente um líquido contendo hidrato de sal. Vantajosamente trata-se aqui de uma solução supersaturada do hidra- to de sal.
[0021] Alternativamente, o meio capaz de cristalizar também pode apresentar açúcar. Porém, tais unidades térmicas aquecem mais que aquelas que têm base em hidrato de sal, de modo que o cigarro pode aquecer demasiadamente.
[0022] No hidrato de sal pode tratar-se de tri-hidrato de acetato de sódio e/ou sal de Glauber e/ou hexa-hidrato de nitrato de magnésio. Foi previsto também que o cigarro inclua uma unidade térmica autossuficiente para produção de calor bem como um reservatório de nicotina no qual se encontra nicotina ou um composto contendo nicotina. A unidade térmica é configurada de tal modo que apresente um líquido contendo tri-hidrato de acetato de sódio e/ou sulfato de sódio e/ou sal de Glauber e/ou hexa-hidrato de nitrato de magnésio, que esteja presente na unidade térmica em uma forma supersaturada, metaestável e que libere calor na cristalização do tri-hidrato de acetato de sódio, do sulfato de sódio, do sal de Glauber e/ou do hexa-hidrato de nitrato de magnésio.
[0023] Vantajosamente, o cigarro livre de fumaça de acordo com a invenção é configurado em uma só peça. Aqui entende-se que um usuário não precisa montar várias partes do cigarro, mas que este já está presente como cigarro livre de fumaça completo, pronto para o uso.
[0024] Além disso, pode ser visto que o cigarro livre de fumaça seja configurado em sua totalidade como artigo descartável. O cigarro todo, após uso único, é descartado. Em particular, a unidade térmica aqui não é reutilizável. Isto permite uma estrutura pouco dispendiosa e utilização mais simples.
[0025] Vantajosamente, o cigarro livre de fumaça apresenta um invólucro externo que envolve o reservatório de nicotina e a unidade térmica.
[0026] Com isto, o cigarro pode apresentar um bocal, particularmente em forma de um filtro, sendo que o invólucro externo envolve o reservatório de nicotina, a unidade térmica e o bocal. Assim, o reservatório de nicotina, a unidade térmica e o bocal são reunidos em uma unidade pelo invólucro externo. Vantajosamente, o invólucro externo une mecanicamente o bocal com o reservatório de nicotina e a unidade térmica.
[0027] O invólucro externo forma vantajosamente um canal de ar pelo qual flui o ar aspirado pelo usuário. O ar flui vantajosamente de uma ponta do cigarro até a outra ponta através do reservatório de nicotina.
[0028] O cigarro livre de fumaça abrange vantajosamente um invólucro externo apresentando várias camadas, das quais a camada externa apresenta as propriedades ópticas de um cigarro tradicional, das quais uma outra camada é uma barreira de dessorção configurada para inibir ou pelo menos essencialmente limitar a dessorção de nicotina e/ou de aromatizantes, e das quais uma outra camada é uma camada de estabilização configurada para conferir ao cigarro estabilidade mecânica suficiente para sua utilização.
[0029] A presente invenção refere-se, assim, a um cigarro livre de fumaça com um invólucro externo de várias camadas, cujas camadas exercem diferentes tarefas. A fim de alcançar a capacidade de armazenamento necessária, o invólucro externo de várias camadas é de preferência totalmente ou amplamente estanque à dessorção, isto é, nicotina e/ou aromatizantes permanecem no espaço envolvido pelo invólucro externo, mesmo quando o cigarro livre de fumaça é armazenado por períodos mais longos.
[0030] O invólucro externo pode apresentar as três camadas mencionadas ou também pode consistir nas mesmas.
[0031] Além disso, o cigarro livre de fumaça pode abranger um invólucro externo apresentando várias camadas, das quais a camada externa consiste em papel ou apresenta papel, das quais uma outra camada consiste em metal ou apresenta metal e das quais uma outra camada consiste em material sintético ou apresenta um material sintético.
[0032] Na camada de papel pode se tratar da camada que apresenta as propriedades óticas de um cigarro tradicional, na camada de metal pode se tratar da camada que inibe ou pelo menos essencialmente limita a dessorção, e na camada de material sintético pode se tratar da camada que confere ao cigarro livre de fumaça a estabilidade mecânica necessária.
[0033] A camada de papel externa serve para dar a configuração de propriedades táteis, óticas e de contato de um cigarro convencional. A camada de metal, de preferência camada de alumínio, que segue direta ou indiretamente para dentro, forma a barreira de dessorção para nicotina e aromatizantes. De preferência, ela serve simultaneamente para regular o calor durante a fase ativa, isto é, durante a fase de utilização do cigarro livre de fumaça.
[0034] A outra camada localizada mais internamente em relação à camada de metal pode consistir em uma camada de material sintético. Por um lado, ela provê a estabilidade total necessária e de preferência a regulagem das sucções e a constância de aromas.
[0035] A disposição total, isto é, o invólucro externo de várias camadas pode ser fabricado como camada única ou também como material compósito.
[0036] Em outro aspecto da invenção, é previsto que a barreira de dessorção está disposta entre a camada externa e a camada de estabilização, ou que a camada consistindo em metal ou contendo metal está disposta entre a camada externa e a camada consistindo em material sintético ou contendo material sintético. Neste caso, a barreira de dessorção forma uma “camada intermediária” disposta entre a camada externa e a camada interna.
[0037] As camadas do invólucro externo de várias camadas podem ser diretamente adjacentes. De modo geral, é abrangido também pela invenção que entre as camadas isoladas estão dispostas uma ou mais camadas intermediárias. No entanto, é preferido quando as camadas mencionadas do invólucro externo são diretamente adjacentes. Além disso, de preferência, mas não obrigatoriamente, é previsto que o invólucro externo consista somente nestas três camadas.
[0038] Tal como mencionado acima, no metal trata-se de preferência de alumínio. A barreira de dessorção é assim formada de preferência por uma camada de alumínio ou por uma camada que pelo menos contenha alumínio.
[0039] A barreira de dessorção pode ser configurada em forma de uma folha, de preferência em forma de uma folha de metal e particularmente preferido em forma de uma folha de alumínio.
[0040] Em um aspecto preferido da invenção, pelo menos uma camada, de preferência várias ou todas as camadas do invólucro externo são configuradas cilindricamente na forma de um cigarro.
[0041] Além disso, pode ser previsto que as camadas do invólucro externo se estendam todas pelo mesmo comprimento ou por diferentes comprimentos do cigarro. Assim, é possível, por exemplo, que o cigarro livre de fumaça apresente um bocal e que a barreira de dessorção e/ou camada de estabilização se estenda até o bocal e a camada externa também se estenda ao redor do bocal. É possível que a camada externa que envolve o bocal apresente uma coloração tal como um cigarro tradicional apresenta na parte do filtro. O bocal está disposto de preferência de modo que o usuário absorva a nicotina e/ou aromatizantes através do bocal junto com uma corrente de ar aquecido. Assim, é possível, por exemplo, que no bocal exista um espaço no qual esteja disposto o reservatório de nicotina e/ou um reservatório para aromatizantes e/ou a unidade térmica autossuficiente.
[0042] Em outro aspecto da invenção, está previsto que a espessura das camadas do invólucro externo seja idêntica.
[0043] A invenção também abrange, no entanto, que uma camada apresente uma espessura menor que as outras duas camadas ou que uma camada apresente uma espessura maior que as outras duas camadas.
[0044] Assim, é possível, por exemplo, que a barreira de dessorção que pode ser configurada como uma folha apresente uma espessura mais fina que pelo menos uma ou que as duas outras camadas.
[0045] No mais, pode ser previsto que a camada de estabilização apresente uma espessura maior que pelo menos uma ou também que as duas outras camadas.
[0046] Tal como mencionado, de preferência é previsto que o invólucro externo envolva um espaço no qual a unidade térmica e/ou o reservatório de nicotina estão dispostos.
[0047] Em outro aspecto da invenção é previsto que o invólucro externo de várias camadas tenha sido fabricado em forma de material compósito ou que as camadas do invólucro externo sejam preparadas individualmente e então eventualmente juntadas por meio de emprego de agentes de ligação.
[0048] Em outro aspecto da invenção é previsto que o cigarro apresente, além disso, um mecanismo de disparo a ser acionado por um usuário, que inicie a cristalização. Assim, pode ser previsto que a cristalização seja iniciada por uma etapa mecânica.
[0049] O cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção abrange, além disso, um mecanismo de disparo cuja atuação ativa a unidade térmica. Vantajosamente é previsto que o mecanismo de disparo é configurado de tal modo que é ativado por ação de uma for- ça de compressão.
[0050] A ativação do cigarro livre de fumaça é, pois, possível de modo simples, pelo fato de que o usuário exerce uma força de compressão, que leva à ativação da unidade térmica, isto é, o processo de cristalização é iniciado e a unidade térmica emite calor.
[0051] É possível que o mecanismo de disparo seja formado por uma lâmina, de preferência uma lâmina de metal, projetada para dentro da solução. Em virtude da ativação ou movimentação desta lâmina ou do botão de acionamento ocorre a ativação ou início da cristalização. Em virtude do processo de cristalização, é continuamente liberado calor por um determinado período que - tal como mencionado - serve para aquecer o reservatório de nicotina e/ou para aquecer o ar inalado pelo usuário.
[0052] Vantajosamente, no entanto, é previsto que o mecanismo de disparo é configurado de tal modo que ele penetra na unidade térmica em sua ativação.
[0053] Com isto é possível, por exemplo, prover um pino de injeção ou semelhante que penetre na unidade térmica pelo acionamento do mecanismo de disparo. Sob o termo “penetrar” pode ser entendido que o mecanismo de disparo ou uma parte deste abra o invólucro da unidade térmica, isto é, perfure a mesma, ou que sem esta abertura somente seja pressionada na unidade térmica. Esta penetração pode servir para iniciar a cristalização na unidade térmica, através do que é liberado calor. Este calor pode servir, por exemplo, para aquecer a corrente de ar inalada pelo usuário e/ou para acelerar a liberação de nicotina do reservatório.
[0054] Vantajosamente a penetração é efetuada por ação de uma força de compressão.
[0055] Um arranjo particularmente compacto é obtido quando o mecanismo de disparo é disposto no interior do cigarro e é acionado por pressão em uma ou mais superfícies externas do cigarro. É possível que o acionamento seja efetuado por pressão dos dedos sobre a parte externa do cigarro.
[0056] Em outro aspecto da invenção, é previsto que o mecanismo de disparo apresente um ou mais elementos de injeção, particularmente pinos ou agulhas, que penetram na unidade térmica no acionamento do mecanismo de disparo. Estando presentes inúmeros elementos de injeção, pode ser previsto que os mesmos sejam espaçados uns dos outros em direção periférica do cigarro. É possível, por exemplo, dispor elementos de injeção em dois lados opostos da unidade térmica. Também é possível prever três ou quatro elementos de injeção que estejam espaçados uns dos outros em direção periférica em cada caso em ângulo de 125° ou de 90°. Naturalmente também é possível prever somente um ou mais que quatro elementos de injeção.
[0057] É possível que o ou os elemento(s) de injeção esteja(m) dispostos em pelo menos uma mola. Na mola pode se tratar, por exemplo, de uma mola de lâmina.
[0058] A mola pode servir como guia para o(s) elemento(s) de injeção.
[0059] A mola pode estar disposta na unidade térmica.
[0060] Em outro aspecto da invenção é previsto um elemento de fixação por meio do qual é determinada a posição do(s) elemento(s) de injeção. A posição dos elementos de injeção pode ser ajustada por meio do elemento de fixação.
[0061] O(s) elemento(s) de injeção pode(m) estar dispostos no elemento de fixação ou também na mola acima mencionada.
[0062] No elemento de fixação pode se tratar, por exemplo, de um anel de fixação.
[0063] Em um aspecto preferido da invenção é previsto que o elemento de fixação envolva o(s) elemento(s) de injeção e/ou pelo menos uma mola.
[0064] Em outro aspecto da invenção, é previsto que o elemento de fixação seja moldável. É possível que o usuário, pela ação de força de compressão sobre o elemento de fixação moldável, cause a penetração do(s) elemento(s) de injeção na unidade térmica.
[0065] De acordo com a invenção pode ser previsto que pela penetração do elemento de injeção na unidade térmica seja iniciada a cristalização. É possível que o elemento de injeção contenha núcleos de cristalização que são liberados na penetração na unidade térmica.
[0066] Em outro aspecto da invenção, é previsto que a unidade térmica na direção periférica seja parcial ou totalmente envolvida pelo reservatório contendo nicotina. A unidade térmica está, pois, disposta no interior do cigarro livre de fumaça e total ou parcialmente envolvida pelo reservatório de nicotina.
[0067] Além disso, pode ser previsto que a unidade térmica envolva uma parte posterior voltada para o usuário e uma parte anterior oposta ao usuário e que a parte posterior e/ou a parte anterior seja contígua a um elemento tabaco ou seja pelo menos parcialmente envolvida pelo mesmo.
[0068] Em um aspecto alternativo da invenção, é previsto que a unidade térmica esteja presente em um espaço oco configurado cilin- dricamente em cujo interior está disposto o reservatório de nicotina. Além disso, de modo alternativo, pode ser previsto que a unidade térmica e o reservatório de nicotina estejam dispostos em posição longitudinal em relação ao cigarro direta ou indiretamente um após o outro.
[0069] O reservatório de nicotina pode estar presente em forma de um substrato, em cuja superfície se encontra a nicotina ou o composto contendo nicotina. É possível que o substrato seja tabaco e particularmente tabaco enriquecido com nicotina ou com um composto contendo nicotina.
[0070] O reservatório de nicotina está disposto, de preferência, de tal modo que possa ser aquecido pela unidade térmica. O aquecimento do reservatório de nicotina pode levar ao fato de que a nicotina evapora mais facilmente ou que é retirada ou de outro modo separada do substrato e com isto correspondentemente também introduzida mais facilmente na corrente de ar gerada pelo usuário.
[0071] Tal como mencionado acima, outra forma de execução da invenção, de modo alternativo ou adicional, consiste em que a corrente de ar gerada pelo usuário pode ser aquecia pela unidade térmica. Isto leva a um sentimento mais agradável, se comparado a uma corrente de ar frio a ser inalada pelo usuário.
[0072] O cigarro pode apresentar um filtro que serve essencialmente para limitar a corrente de volume de ar através do cigarro. De modo alternativo ou adicional, pode ser previsto que o filtro sirva para reter substâncias que não devem chegar até o ar inalado pelo usuário.
[0073] O cigarro pode apresentar um revestimento ao redor da unidade térmica. Um aspecto da invenção deste tipo abrange a vantagem de que o usuário não precisa entrar em contato direto com a unidade térmica, mas com o revestimento, que apresenta de preferência um efeito de isolamento térmico, de tal modo que sua temperatura esteja abaixo da temperatura da unidade térmica.
[0074] A presente invenção refere-se, no mais, a um cigarro livre de fumaça com uma unidade térmica autossuficiente para produção de calor bem como com um reservatório de nicotina no qual se encontra nicotina ou um composto contendo nicotina, sendo que a unidade térmica está disposta de tal modo que envolva pelo menos em parte o reservatório de nicotina. É possível, assim, que a unidade térmica se encontre mais próxima da extremidade externa do cigarro que o reservatório de nicotina. No caso de um cigarro configurado de preferência de modo circular em corte longitudinal, pode então ser previsto que a unidade térmica se encontre em uma faixa que em direção radial esteja localizada mais externamente que o reservatório de nicotina.
[0075] Ao contrário, pode ser previsto que o reservatório de nicotina se encontre mais próximo da extremidade externa do cigarro que a unidade térmica. No caso de um cigarro configurado de modo circular em corte longitudinal, pode então ser previsto que a unidade térmica se encontre em uma faixa que em direção radial esteja localizada mais internamente que o reservatório de nicotina. Particularmente, o reservatório de nicotina pode apresentar uma faixa em forma de um espaço oco configurado cilindricamente em cujo interior está disposto o reservatório de nicotina.
[0076] O cigarro pode apresentar um elemento de fecho, particularmente uma capa ou semelhante. O elemento de fecho de preferência fecha a extremidade do cigarro que se encontra distante da boca durante o uso. É então possível que uma extremidade do cigarro seja formada pelo bocal ou pela parte do cigarro disposta na boca e que a outra extremidade seja fechada pela capa. O fechamento pode ser hermético.
[0077] A presente invenção abrange, além disso, um processo para preparação de um cigarro livre de fumaça com as etapas: - provisão de uma unidade térmica, - provisão de um reservatório de nicotina, o qual vantajosamente envolve a unidade térmica, - provisão de um bocal, e - disposição do bocal, do reservatório de nicotina e da unidade térmica em um invólucro externo comum. Com isto, é provido um cigarro livre de fumaça pronto para uso. Vantajosamente é produzido assim um cigarro tal como descrito acima.
[0078] A presente invenção abrange, além disso, um processo para preparação de uma unidade térmica para uso em um cigarro livre de fumaça, tal como foi representado acima, caracterizado pelo fato de que o meio capaz de cristalizar é aquecido a uma temperatura na qual ele pelo menos parcialmente se dissolve e de que a unidade térmica é então preenchida com a solução.
[0079] Vantajosamente, o hidrato de sal é aquecido aqui a uma temperatura na qual o sal pelo menos parcialmente se dissolve em sua própria água de cristalização.
[0080] A presente invenção abrange, assim, um processo para encher um receptáculo de uma unidade térmica autossuficiente para uso em um cigarro livre de fumaça. É previsto aqui que o meio antes e/ou durante seu enchimento no receptáculo de uma unidade térmica independente, seja mantido ou processado a uma temperatura de pelo menos 50°C, de preferência de pelo menos 60°C.
[0081] Verificou-se que a cristalização espontânea bem como também a dopagem com núcleos de cristalização pode ser efetivamente prevenida quando o meio, particularmente acetato de sódio ou uma solução de acetato de sódio, é mantida e/ou processada a uma temperatura de mais de 50°C, de preferência, de mais de 60°C. De acordo com a invenção, é então previsto um procedimento nesta faixa de temperatura, com o que o meio capaz de cristalizar pode ser colocado com segurança no receptáculo de uma unidade térmica autossuficiente sem cristalização espontânea e sem a mencionada dopagem com núcleos de cristalização. Isto leva a uma grande segurança do cigarro livre de fumaça provido de uma unidade térmica autossuficien-tes, uma vez que a cristalização e com isto a produção de calor não ocorre prematuramente, mas somente ocorre no momento desejado pelo usuário.
[0082] Tal como mencionado, o meio pode se tratar de acetato de sódio ou de solução contendo acetato de sódio. No entanto a invenção não está limitada a este meio, mas pode abranger também outros meios capazes de cristalizar e particularmente sais, de preferência hidratas de sais, como sulfato de sódio hidratado ou hexa-hidrato de ni-trato de magnésio.
[0083] Em um aspecto da invenção, o meio é colocado em um receptáculo com diâmetro interno na faixa de 2 mm até 7 mm, de preferência na faixa de 3 mm até 6 mm e particularmente preferido de no máximo 6 mm.
[0084] O receptáculo pode apresentar, por exemplo, um comprimento na faixa de 70 mm até 110 mm, de preferência na faixa de 80 mm até 100 mm e particularmente preferido de no máximo 100 mm.
[0085] Aqui se trata de valores a título de exemplo, que não limitam a invenção.
[0086] O receptáculo pode ser configurado, por exemplo, em forma de um pequeno tubo que em corte transversal pode ser redondo ou também angular. Este pequeno tubo é fechado após seu enchimento com o meio.
[0087] A ativação, isto é, o início do processo de cristalização ocorre de preferência pela ação de pressão sobre a parte externa do receptáculo pelo usuário do cigarro livre de fumaça.
[0088] Em outro aspecto da invenção, é previsto que o meio contenha hidrato ou água e que o abastecimento e/ou enchimento seja efetuado sob uma pressão de vapor d’água superior à pressão de dessorção da água do meio. Deste modo pode ser prevenida a desidratação da solução de hidrato de sal ou do meio durante o abasteci-mento e/ou o processo de enchimento. Esta desidratação teria a desvantagem de levar a um aumento da probabilidade de cristalização. Com isto, o abastecimento e/ou o processo de enchimento é efetuado de preferência sob uma maior pressão de vapor d’água que a pressão de vapor d’água na solução de hidrato de sal ou do meio.
[0089] É possível levar o meio de um recipiente de armazenamento por meio de uma cânula de enchimento até o receptáculo da unidade térmica autossuficiente. Com isto, pode ser previsto que a cânula de enchimento também seja aquecida e é garantido que também esta e/ou o receptáculo propriamente sejam mantidos a uma temperatura comparativamente elevada nas faixas indicadas acima, a fim de prevenir a cristalização indesejada do meio e a indesejada dopagem do meio com núcleos de cristalização.
[0090] É previsto que, antes de seu enchimento, o meio seja recebido em um recipiente de armazenamento e por meio de um mecanismo de enchimento, de preferência por meio de um mecanismo de enchimento hidraulicamente operado ele seja levado do recipiente de armazenamento, direta ou indiretamente, por exemplo, por meio da mencionada cânula ou outro meio, para o receptáculo da unidade tér-mica autossuficiente.
[0091] A presente invenção refere-se, no mais, a um cigarro livre de fumaça com uma ou mais unidades térmicas autossuficientes que são enchidas de acordo com o processo descrito.
[0092] A presente invenção abrange, além disso, um processo para encher um cigarro livre de fumaça com uma unidade térmica de acordo com a invenção. Aqui é previsto que o tri-hidrato de acetato de sódio e/ou o sulfato de sódio e/ou o sal de Glauber e/ou o hexa-hidrato de nitrato de magnésio sejam aquecidos até uma temperatura na qual o sal é pelo menos parcialmente dissolvido e que a solução seja então colocada no espaço do cigarro previsto para acomodar a unidade térmica.
[0093] De preferência pode ser previsto que o tri-hidrato de acetato de sódio e/ou o sulfato de sódio e/ou o sal de Glauber e/ou o hexa- hidrato de nitrato de magnésio sejam aquecidos até uma temperatura na qual o sal pelo menos parcialmente se dissolva em sua própria água de cristalização.
[0094] Outros detalhes e vantagens da invenção são melhor elucidados por meio de um exemplo de execução representado nos dese- nhos.
[0095] Figura 1: um cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção em corte longitudinal em uma primeira forma de execução,
[0096] Figura 2: corte aumentado do mecanismo de disparo mostrado na figura 1,
[0097] Figura 3: cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção em um corte longitudinal em uma segunda forma de execução,
[0098] Figura 4: cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção em um corte longitudinal em uma terceira forma de execução,
[0099] Figura 5: cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção em um corte longitudinal em uma quarta forma de execução,
[00100] Figura 6: vista seccional por um invólucro externo de três camadas de um cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção, e
[00101] Figura 7: desenho esquemático de um processo de enchimento de uma unidade térmica.
[00102] O cigarro livre de fumaça de acordo com a presente invenção deve levar nicotina ao usuário, se possível, no entanto, nem substâncias prejudiciais nem substâncias cancerígenas. O cigarro livre de fumaça 10 abrange aqui uma unidade térmica autossuficiente 14 ou 40, um substrato contendo nicotina 15 ou 50 bem como um bocal 20.
[00103] O cigarro livre de fumaça 10 de acordo com a presente invenção funciona sem entrada de calor ou energia de fora e com isto é autossuficiente. O cigarro livre de fumaça da presente invenção é configurado de tal modo que esteja pronto para uso imediato, desde que o usuário assim deseje. Trata-se particularmente de um cigarro de uso único, o qual é usado somente uma vez e descartado.
[00104] No interior da unidade térmica se encontra neste caso um líquido para ser cristalizado, que é capaz de liberar calor durante a cristalização. O processo de cristalização é novamente iniciado pelo acionamento de um mecanismo de disparo, sendo que a unidade toda se aquece até cerca de 45 a 55°C e libera continuamente calor durante cerca de 5 até 10 minutos. Estes valores são valores a título de exemplo. A temperatura bem como a faixa de tempo durante a qual é produzido calor, pode ser ajustada, por exemplo, pela quantidade do sal a ser cristalizado.
[00105] Vantajoso é quando a unidade térmica deste tipo está dimensionada para liberar calor durante pelo menos um minuto, de preferência na faixa de 2 - 4 minutos.
[00106] Se o usuário sugar ar pelo bocal 20, a corrente de ar é conduzida pelo tabaco 15 ou 50 e com isto aquecido pelo efetivo comprimento em virtude do calor gerado pela unidade térmica 14 ou 40. A corrente de ar absorve a nicotina que evapora juntamente com aromatizantes e é conduzida através do bocal 20 que também pode servir de filtro. O bocal 20 limita a corrente de ar e está dimensionado de tal modo que os valores limite máximos de nicotina não sejam alcançados ou ultrapassados.
[00107] O cigarro livre de fumaça 10 de acordo com a presente invenção funciona sem adição de calor ou energia externa e com isto é autossuficiente. Após ativação da unidade térmica é iniciada a cristalização da solução supersaturada, metastável. Pode se tratar aqui, por exemplo, de uma solução de tri-hidrato de acetato de sódio (CH3COONa 3 H2O) em estado líquido. O calor de cristalização liberado pela reação exotérmica é liberado em várias etapas.
[00108] Após a ativação, o tri-hidrato de acetato de sódio cristaliza espontaneamente e libera o calor armazenado na unidade em forma de calor latente (CH3COO‘ (aq.) + Na+ (aq.) CH3COONa 3 H2O (sólido) mais calor), sendo que os íons que se encontram na unidade formam inicialmente as grades de íons.
[00109] Simultaneamente a este processo, as moléculas de água tomam os lugares definidos nos espaços intermediários da grade de íons formadas desta forma, com o que seus dipolos são exatamente alinhados. Desta forma, as moléculas de água formam uma grade na rede cristalina.
[00110] No caso de tri-hidrato de acetato de sódio, são dispostas três moléculas de água por unidade de fórmula.
[00111] O calor liberado na cristalização consiste, assim, por um lado do calor latente do sal, isto é, de seu calor de dissolução ou calor de cristalização. Por outro lado, durante a formação da grade de moléculas de água fortemente exotérmica, que ocorre paralelamente, é produzido calor. Neste calor da formação do hidrato trata-se igualmente de um calor latente.
[00112] De modo alternativo ou adicional ao uso de tri-hidrato de acetato de sódio pode ser empregado sulfato de sódio ou o chamado sal de Glauber, isto é, o deca-hidrato (Na2SC>410 H2O). É considerado também, de modo alternativo ou adicional, o uso de hexa-hidrato de nitrato de magnésio (MgíNOsh 6 H2O) como tal ou em mistura com nitrato de lítio (LiNOs).
[00113] O bocal 20 cuida de uma sucção de ar constante dentro do cigarro.
[00114] Na figura 1 é mostrado um primeiro exemplo de execução da presente invenção. O cigarro 10 apresenta aqui um invólucro externo 22, que pode conter um desenho que corresponde ao de um cigarro convencional. O invólucro externo 22 e com isto o desenho externo do cigarro 10 é de preferência cilíndrico. O invólucro externo pode ser estruturado como mostrado agora em detalhes com referência à figura 6.
[00115] Na extremidade utilizada pelo usuário, o cigarro 10 apresenta um filtro 20, por meio do qual o volume de ar a ser inalado por unidade de tempo pode ser limitado ou mantido em um valor constante.
[00116] Adjacente ao filtro 20 se encontra um pedaço de tabaco 30, no qual está disposta a faixa final de uma unidade térmica 40 voltada para o usuário. A unidade térmica 40 se encontra no interior do cigarro 10 e na direção periférica está totalmente envolvida pelo tabaco 50 que é enriquecido com nicotina. Este enchimento de tabaco 50 se encontra no espaço anelar que envolve a unidade térmica 40.
[00117] Adjacente a este substrato de tabaco 50 enriquecido com nicotina se encontra um outro pedaço de tabaco 60, que forma a extremidade do cigarro 10 do lado oposto ao do usuário.
[00118] O cigarro livre de fumaça 10 abrange, no mais, um revestimento que envolve a unidade térmica 40 em sua parte externa, o qual consiste, por exemplo, em uma folha de material sintético.
[00119] O mecanismo de disparo do primeiro exemplo de execução, novamente representado em detalhes na figura 2, é agora descrito. Na área da unidade térmica 40 oposta ao usuário são fixados na mesma uma ou mais guias resilientes 70.
[00120] A mola 70 possui uma parte inclinada diagonalmente que se estende em um ângulo agudo em relação ao eixo longitudinal da unidade térmica 40, e uma parte adjacente que se estende paralelamente ao eixo longitudinal da unidade térmica 40 ou do cigarro 10.
[00121] As molas 70 são envolvidas em uma faixa por um anel de fixação 80, que é moldável.
[00122] No anel de fixação 80 ou na(s) mola(s) 70 estão dispostos um ou mais pinos de injeção 90, que se estende(m) verticalmente até a unidade térmica 40.
[00123] Se o(s) pino(s) de injeção 90 estiver(em) disposto(s) na mo- la 70, este de preferência é o caso na área em que a mola 70 se estende paralelamente em relação ao eixo longitudinal da unidade térmica 40.
[00124] Enquanto a mola 70 exerce uma força em direção oposta à da unidade térmica 40, pode ser previsto que o anel de fixação 80 possua a tarefa de posicionar as molas 70 e com isto os pinos de injeção 90 de tal modo que, em estado não acionado, eles se assentem na superfície da unidade térmica 40 ou somente apresentem uma pequena distância da mesma, mas somente penetre na mesma quando for exercida de fora uma força de compressão sobre o anel de fixação 80 ou sobre os pinos de injeção 90.
[00125] Tal como mostrado na figura 2, os pinos de injeção 90 apresentam uma extremidade pontiaguda que penetra na unidade térmica 40 mediante acionamento do mecanismo de disparo.
[00126] Pela penetração do(s) pino(s) de injeção 90 pode ser iniciada uma modificação de estado, particularmente uma cristalização, em que é liberado calor. Aqui é possível que a modificação de estado seja provocada pela penetração do pino de injeção 90 na unidade térmica 40 ou que o pino de injeção 90 apresente meios que fomentem a modificação de estado, como por exemplo, núcleos de cristalização.
[00127] A configuração do cigarro de acordo com a invenção apresenta um mecanismo de disparo de montagem comparativamente simples e de fácil acionamento. Além disso, este pode ser fabricado de tal modo que seja de tamanho reduzido, de modo que seja possível uma miniaturização.
[00128] Na figura 3 é então mostrado um segundo exemplo de execução que se diferencia do primeiro exemplo de execução pela disposição do reservatório de nicotina e unidade térmica bem como pelo mecanismo de disparo. O meio empregado na unidade térmica é configurado exatamente como descrito acima.
[00129] No segundo exemplo de execução, tabaco convencional levemente enriquecido com nicotina, se encontra em um espaço cilíndrico interno 15, que é envolvido pela unidade térmica 14 disposta ou configurada em forma cilíndrica. O bocal 20 provê a sucção constante de ar dentro do sistema. Por um mecanismo de disparo não mostrado em detalhe na figura 3, é iniciada a cristalização e, desta forma, iniciado o processo de liberação de calor. O início do processo de cristalização é efetuado, por exemplo, por um botão de acionamento de metal introduzido na solução, que é acionado mecanicamente e pelo qual a cristalização é iniciada ou acelerada.
[00130] O cigarro livre de fumaça 10 abrange, no mais, um revestimento 12 que envolve a parte externa da unidade térmica 14. Este consiste em uma folha de material sintético, revestida duas vezes, em cujo interior se encontra o líquido cristalino ou a ser cristalizado, que é capaz de armazenar calor. O revestimento 12, de acordo com o exemplo de execução representado no desenho, envolve somente a unidade térmica, no entanto, não envolve também o bocal. Em princípio, no entanto, é possível levar o revestimento 12 também sobre o comprimento total do cigarro livre de fumaça e com isto também sobre o bocal 20.
[00131] O revestimento 12 do cigarro serve, por um lado, para impedir o contato direto com a fonte de calor em forma da unidade térmica 14 e/ou está configurada de tal modo que ela oticamente se iguale a um cigarro tradicional. O revestimento 12 pode ser configurado tal como mostrado a seguir por meio da figura 6.
[00132] Diferente do exemplo de execução de acordo com a figura 3, de acordo com a figura 4 é previsto que a extremidade do cigarro 10 distante do bocal 20 seja fechada com um fecho. Antes do uso, o usuário separa ou arranca a capa 25 do cigarro 10, o que resulta no fato de que o ar pode ser sugado através do cigarro 10 ou através do subs- trato 15 contendo nicotina.
[00133] Além dos exemplos de execução representados nas figuras 1 até 4, também é possível mudar a disposição da unidade térmica bem como do substrato contendo nicotina. É possível, por exemplo, dispor a unidade térmica e substrato contendo nicotina um após o outro na direção longitudinal do cigarro. É possível, por exemplo, colocar a unidade térmica na extremidade do cigarro oposta ao bocal 20 e colocar o substrato contendo nicotina entre a unidade térmica e o bocal.
[00134] Uma configuração do cigarro deste tipo pode ser vista na figura 5. Entre a unidade térmica 14 e o bocal 20 se encontra o substrato contendo nicotina 15. Também no exemplo de execução de acordo com a figura 5, a unidade térmica 14 está fechada pela capa 25, que impede a entrada de ar para o substrato 15, até que ela seja retirada pelo usuário.
[00135] A figura 5 mostra ainda, que a unidade térmica 14 é entremeada com dutos de ar 16. Estes estão dispostos em sentido longitudinal do cigarro 10. A característica de que na unidade térmica 14 estão dispostos um ou mais dutos de ar 16, a fim de melhorar ou até mesmo permitir a entrada de ar, não está limitada ao exemplo de execução de acordo com a figura 5, mas é um aspecto em princípio possível da presente invenção.
[00136] É possível configurar o revestimento do cigarro de forma hermética. É possível, no entanto, que o revestimento seja permeável ao ar, o que resulta no fato de que oxigênio também (ou exclusivamente) penetre na unidade térmica 14 ou no substrato 15 pela superfície da manta. Para evitar que isto ocorra antes que o usuário queira, pode ser previsto que o revestimento seja dotado de um invólucro de preferência impermeável, que pode ser retirado pelo usuário.
[00137] A figura 6 mostra um corte longitudinal de um exemplo de execução de um invólucro externo de três camadas de um cigarro livre de fumaça. Particularmente um invólucro externo deste tipo pode ser empregado em um dos exemplos de execução mencionados acima.
[00138] Tal como mencionado, o invólucro externo consiste em três camadas de material. A camada externa de papel 1 serve para configuração das propriedades táteis, óticas e de contato de um cigarro convencional.
[00139] Na parte interna desta camada de papel 1 se encontra uma camada de alumínio 2, que forma a barreira de dessorção para nicotina e aromatizantes/aromas, que se encontram no espaço que circunda o invólucro externo.
[00140] Durante a fase de utilização do cigarro livre de fumaça, isto é, durante o desenvolvimento de calor pela unidade térmica autossuficiente, a camada de alumínio serve simultaneamente para regular o calor.
[00141] Na parte interna desta camada de alumínio 2 conecta-se uma camada plástica ou de material sintético 3. Esta consiste em uma camada de material sintético e por um lado provê a estabilidade total necessária do cigarro livre de fumaça, a regulagem de sucção e a constância de aromas.
[00142] Tal como mostra a figura 6, podem ser previstas três camadas para formar o invólucro externo total.
[00143] A invenção abrange, ainda, o fato de que entre duas ou todas as camadas mostradas encontram-se camadas intermediárias que apresentam determinadas propriedades funcionais, como por exemplo melhora da capacidade de aderência das camadas entre si, etc.
[00144] É preferido, no entanto, que o invólucro externo consista apenas nas três camadas mencionadas. Vantagem importante da configuração mencionada consiste no fato de ser provido um cigarro livre de fumaça que pode ser armazenado por um período mais longo, desde que a dessorção da nicotina ou aromatizantes seja amplamente impedida ou completamente prevenida, sem precisar prescindir das propriedades táteis habituais de cigarros convencionais.
[00145] A camada de papel pode formar a camada mais externa do invólucro externo de camadas múltiplas. Em princípio, a invenção também abrange o fato de que sobre esta camada é aplicada uma outra camada tal como por exemplo um revestimento ou semelhante. De modo semelhante, a camada interna, isto é, a camada plástica 3, pode formar a camada mais interna do invólucro externo de camadas múltiplas. No entanto, a invenção abrange também o fato de que na camada interna está incluída uma outra camada, tal como por exemplo um revestimento interno.
[00146] No desenho as três camadas 1, 2, 3 do invólucro externo são representadas com espessura idêntica ou quase idêntica. A invenção abrange, no entanto, também o caso em que podem ser previstas diferentes espessuras. Assim, por exemplo, pode ser suficiente prover a barreira de dessorção em forma de uma folha de alumínio comparativamente fina que pode representar a camada mais fina das três camadas representadas.
[00147] O invólucro externo representado na figura 6 em corte longitudinal apresenta a forma de um corpo cilíndrico oco, em cujo espaço interno se encontra uma matriz na qual está a nicotina e aromati- zantes. No mais, no espaço interno se encontra a unidade térmica autossuficiente em forma de um meio capaz de cristalizar. Esta unidade térmica autossuficiente pode, por exemplo, ser ativada pelo usuário por pressão de fora sobre o invólucro externo mostrado. Isto leva à cristalização e com isto à liberação de calor. Por um lado, uma sucção de ar que é conduzida através do interior do cigarro livre de fumaça e eventualmente por um bocal, é aquecida por essa liberação de calor. O aquecimento leva, no mais, ao fato de que a dessorção de nicotina e/ou de aromatizantes da matriz mencionada é facilitada.
[00148] A preparação de uma unidade térmica é melhor descrita a seguir. Para encher a unidade térmica com uma solução supersaturada, metaestável, o sal é inicialmente aquecido. Com isto, primeiramente a estrutura de cristal de água é quebrada. Simultaneamente também a grade de íons é destruída. Este processo ocorre com o aquecimento do sal a uma temperatura de aproximadamente 58°C.
[00149] Neste processo trata-se de um processo de dissolução.
[00150] No caso do tri-hidrato de acetato de sódio, este processo ocorre a uma temperatura de cerca de 58°C. Inicialmente resulta acetato de sódio anidro. Continuando a aquecer, o acetato de sódio resultante se dissolve pelo menos parcialmente em sua própria água de cristalização. Processos correspondentes ocorrem com emprego de sal de Glauber, isto é, do deca-hidrato de sulfato de sódio, bem como com emprego de hexa-hidrato de nitrato de magnésio, que pode estar presente em combinação com nitrato de lítio.
[00151] Um processo para preparação de uma unidade térmica é, pois, melhor representado por meio da figura 7. A figura 7 mostra em uma vista esquemática, o tubinho da unidade térmica 100, que após seu enchimento com o meio capaz de cristalizar é fechado e então empregado como unidade térmica autossuficiente de um cigarro livre de fumaça.
[00152] Como pode ser visto na figura, o tubinho da unidade térmica que pode apresentar um diâmetro máximo de 6 mm e um comprimento total máximo de 100 mm é enchido por meio de cânulas de enchimento 120 que por sua vez estão em contato com um recipiente de armazenamento 130. O recipiente de armazenamento 130 está conectado com um mecanismo hidráulico de enchimento não representado, que possui a tarefa de colocar o meio capaz de cristalizar, por meio das cânulas de enchimento 120, no espaço interno do tubinho da unidade térmica 100.
[00153] Tal como pode ser visto na figura pela seta dupla, o recipiente de armazenamento 130 ou as cânulas de enchimento 120 podem ser movidas em relação ao tubinho da unidade térmica 100 em sua direção axial, de modo que, por exemplo, primeiro é enchida a parte esquerda do tubinho 100 de acordo com a figura e a seguir as áreas adjacentes a esta na direção da abertura do tubinho da unidade térmica 100.
[00154] No exemplo de execução mostrado aqui em detalhes, acetato de sódio deve ser processado e colocado em estado líquido, pronto para uso.
[00155] No tubinho da unidade térmica 100 pré-fabricado, fechado de um lado, o acetato de sódio é introduzido por meio de uma ou mais cânulas 120 e a seguir os tubinhos 100 são fechados. Tal como mencionado acima, para evitar a cristalização espontânea indesejada e a indesejada dopagem com núcleos de cristalização, o acetato de sódio é mantido e processado no recipiente de armazenamento 130 e eventualmente em adição também nas cânulas de enchimento 120 a uma temperatura de mais de 60°C. Este procedimento inibe a cristalização espontânea bem como a dopagem com núcleos de cristalização.
[00156] A fim de evitar que haja modificação do teor de água da solução de acetato de sódio, a pressão de vapor d’água da solução de hidrato de sal no recipiente de armazenamento 130 ou nas cânulas de enchimento 120 é ajustada em um valor mais elevado que a pressão de dessorção da água na solução de hidrato de sal.
[00157] Em princípio, é possível ajustar as proporções de temperatura descritas acima bem como a pressão de vapor d’água no recipiente de armazenamento 130 e/ou nas cânulas de enchimento 120 e/ou no tubinho da unidade térmica 100. Deste modo, é seguramente impedido que haja cristalização prematura indesejada.
[00158] A unidade térmica de acetato de sódio de acordo com o exemplo de execução descrito está imediatamente pronta para uso mediante enchimento. Em virtude do processo de enchimento mencionado acima, o outro processamento da unidade térmica ou do tubinho da unidade térmica 100 não é problemático e elas ou os cigarros livres de fumaça providos das mesmas podem ser armazenados, por exemplo, também por um período mais longo, sem que ocorra uma cristalização indesejada do acetato de sódio.
[00159] A presente invenção refere-se não somente a cigarros no sentido propriamente, mas também a charutos. Assim, o termo “cigarros” abrange tanto cigarros, quanto charutos.

Claims (15)

1. Cigarro livre de fumaça (10) com uma unidade térmica (14, 40) para produção autossuficiente de calor bem como um reservatório de nicotina, no qual se encontra nicotina ou um composto contendo nicotina, sendo que a unidade térmica (14, 40) compreende um meio capaz de cristalizar, o qual em sua cristalização emite calor, caracterizado pelo fato de que o cigarro livre de fumaça (10) é configurado em uma só peça e em sua totalidade como artigo descartável.
2. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade térmica (14, 40) aquece até uma temperatura entre 40°C e 70°C, vantajosamente a uma temperatura entre 45°C e 55°C.
3. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a unidade térmica (14, 40) irradia calor continuamente entre 3 e 15 minutos, vantajosamente entre 5 e 10 minutos.
4. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que no meio capaz de cristalizar trata-se de uma solução supersaturada metaestável.
5. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o meio capaz de cristalizar apresenta um líquido contendo um hidrato de sal ou consiste do mesmo, sendo que no hidrato de sal trata-se de tri- hidrato de acetato de sódio e/ou sal de Glauber e/ou hexa-hidrato de nitrato de magnésio.
6. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de apresentar um invólucro externo (22) que envolve o reservatório de nicotina e a unidade térmica (14, 40).
7. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o cigarro apresenta um bocal (20), particularmente em forma de um filtro, sendo que o invólucro externo (22) envolve o reservatório de nicotina, a unidade térmica (14, 40) e o bocal (20), sendo que vantajosamente o invólucro externo (22) une mecanicamente o bocal (20) com o reservatório de nicotina e a unidade térmica (14, 40).
8. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que compreende um invólucro externo (22) apresentando várias camadas, das quais a camada externa consiste em papel ou apresenta papel, das quais uma outra camada consiste em metal ou apresenta metal e das quais uma outra camada consiste em material sintético ou apresenta um material sintético.
9. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o cigarro, no mais, apresenta um mecanismo de disparo a ser acionado por um usuário, que inicia a cristalização.
10. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de disparo é configurado de tal modo que ele ou uma parte dele seja ativado por ação de uma força de compressão.
11. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que este é configurado de tal modo que o mecanismo de disparo ou uma parte dele, quando acionado, penetra na unidade térmica (14, 40).
12. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de disparo no interior do cigarro está disposto de tal modo que é acionado por pressão em uma ou mais superfícies externas do cigarro.
13. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de disparo apresenta um ou mais elementos de injeção, particularmente pinos ou agulhas de injeção (90), que penetram na unidade térmica (14, 40) no acionamento do mecanismo de disparo.
14. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a unidade térmica (14, 40) na direção periférica é parcial ou totalmente envolvida pelo reservatório contendo nicotina e/ou sendo que a unidade térmica (14, 40) abrange uma parte posterior voltada para o usuário e uma parte anterior oposta ao usuário e sendo que a parte posterior e/ou a parte anterior é contígua a um elemento tabaco ou é pelo menos parcialmente envolvida pelo mesmo, e/ou sendo que o reservatório de nicotina está disposto de tal modo que pode ser aquecido pela unidade térmica (14, 40), e/ou sendo que a unidade térmica (14, 40) está presente em um espaço oco configurado cilindricamente em cujo interior está disposto o reservatório de nicotina ou sendo que a unidade térmica (14, 40) e o reservatório de nicotina estão dispostos em po-sição longitudinal em relação ao cigarro direta ou indiretamente um após o outro.
15. Cigarro livre de fumaça (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a unidade térmica (14, 40) está disposta de tal modo que a corrente de ar produzida por um usuário pode ser aquecida pela unidade térmica (14, 40), e/ou sendo que o cigarro apresenta um filtro que limita a corrente de volume de ar produzida por um usuário, e/ou sendo que o cigarro apresenta um revestimento (12) envolvendo a unidade térmica (14, 40), e/ou sendo que o cigarro apresenta um elemento de fecho, particularmente uma capa (25).
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