BRPI0911507B1 - Método para provisão de nanocelulose envolvendo modificação de fibras de celulose - Google Patents

Método para provisão de nanocelulose envolvendo modificação de fibras de celulose Download PDF

Info

Publication number
BRPI0911507B1
BRPI0911507B1 BRPI0911507-2A BRPI0911507A BRPI0911507B1 BR PI0911507 B1 BRPI0911507 B1 BR PI0911507B1 BR PI0911507 A BRPI0911507 A BR PI0911507A BR PI0911507 B1 BRPI0911507 B1 BR PI0911507B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
pulp
cmc
cellulose
nanocellulose
amphoteric
Prior art date
Application number
BRPI0911507-2A
Other languages
English (en)
Inventor
Mikael Ankerfors
Original Assignee
Innventia Ab
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Innventia Ab filed Critical Innventia Ab
Publication of BRPI0911507A2 publication Critical patent/BRPI0911507A2/pt
Publication of BRPI0911507B1 publication Critical patent/BRPI0911507B1/pt
Publication of BRPI0911507B8 publication Critical patent/BRPI0911507B8/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B82NANOTECHNOLOGY
    • B82BNANOSTRUCTURES FORMED BY MANIPULATION OF INDIVIDUAL ATOMS, MOLECULES, OR LIMITED COLLECTIONS OF ATOMS OR MOLECULES AS DISCRETE UNITS; MANUFACTURE OR TREATMENT THEREOF
    • B82B3/00Manufacture or treatment of nanostructures by manipulation of individual atoms or molecules, or limited collections of atoms or molecules as discrete units
    • B82B3/0095Manufacture or treatments or nanostructures not provided for in groups B82B3/0009 - B82B3/009
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21HPULP COMPOSITIONS; PREPARATION THEREOF NOT COVERED BY SUBCLASSES D21C OR D21D; IMPREGNATING OR COATING OF PAPER; TREATMENT OF FINISHED PAPER NOT COVERED BY CLASS B31 OR SUBCLASS D21G; PAPER NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D21H11/00Pulp or paper, comprising cellulose or lignocellulose fibres of natural origin only
    • D21H11/16Pulp or paper, comprising cellulose or lignocellulose fibres of natural origin only modified by a particular after-treatment
    • D21H11/20Chemically or biochemically modified fibres
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C01INORGANIC CHEMISTRY
    • C01BNON-METALLIC ELEMENTS; COMPOUNDS THEREOF; METALLOIDS OR COMPOUNDS THEREOF NOT COVERED BY SUBCLASS C01C
    • C01B32/00Carbon; Compounds thereof
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21CPRODUCTION OF CELLULOSE BY REMOVING NON-CELLULOSE SUBSTANCES FROM CELLULOSE-CONTAINING MATERIALS; REGENERATION OF PULPING LIQUORS; APPARATUS THEREFOR
    • D21C9/00After-treatment of cellulose pulp, e.g. of wood pulp, or cotton linters ; Treatment of dilute or dewatered pulp or process improvement taking place after obtaining the raw cellulosic material and not provided for elsewhere
    • D21C9/001Modification of pulp properties
    • D21C9/002Modification of pulp properties by chemical means; preparation of dewatered pulp, e.g. in sheet or bulk form, containing special additives
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21HPULP COMPOSITIONS; PREPARATION THEREOF NOT COVERED BY SUBCLASSES D21C OR D21D; IMPREGNATING OR COATING OF PAPER; TREATMENT OF FINISHED PAPER NOT COVERED BY CLASS B31 OR SUBCLASS D21G; PAPER NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D21H11/00Pulp or paper, comprising cellulose or lignocellulose fibres of natural origin only
    • D21H11/16Pulp or paper, comprising cellulose or lignocellulose fibres of natural origin only modified by a particular after-treatment
    • D21H11/18Highly hydrated, swollen or fibrillatable fibres
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08LCOMPOSITIONS OF MACROMOLECULAR COMPOUNDS
    • C08L1/00Compositions of cellulose, modified cellulose or cellulose derivatives
    • C08L1/02Cellulose; Modified cellulose
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21CPRODUCTION OF CELLULOSE BY REMOVING NON-CELLULOSE SUBSTANCES FROM CELLULOSE-CONTAINING MATERIALS; REGENERATION OF PULPING LIQUORS; APPARATUS THEREFOR
    • D21C9/00After-treatment of cellulose pulp, e.g. of wood pulp, or cotton linters ; Treatment of dilute or dewatered pulp or process improvement taking place after obtaining the raw cellulosic material and not provided for elsewhere
    • D21C9/001Modification of pulp properties
    • D21C9/007Modification of pulp properties by mechanical or physical means
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21HPULP COMPOSITIONS; PREPARATION THEREOF NOT COVERED BY SUBCLASSES D21C OR D21D; IMPREGNATING OR COATING OF PAPER; TREATMENT OF FINISHED PAPER NOT COVERED BY CLASS B31 OR SUBCLASS D21G; PAPER NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D21H15/00Pulp or paper, comprising fibres or web-forming material characterised by features other than their chemical constitution
    • D21H15/02Pulp or paper, comprising fibres or web-forming material characterised by features other than their chemical constitution characterised by configuration

Landscapes

  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • Crystallography & Structural Chemistry (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Nanotechnology (AREA)
  • Inorganic Chemistry (AREA)
  • Manufacturing & Machinery (AREA)
  • Polysaccharides And Polysaccharide Derivatives (AREA)
  • Paper (AREA)
  • Jellies, Jams, And Syrups (AREA)
  • Cosmetics (AREA)
  • Artificial Filaments (AREA)
  • Medicinal Preparation (AREA)
  • Coloring Foods And Improving Nutritive Qualities (AREA)
  • Paints Or Removers (AREA)

Abstract

método para provisão de nanocelulose envolvendo modificação de fibras de celulose a presente invenção proporciona um método para fabricação de nanocelulose. também, é divulgado pela invenção, um material de nanocelulose fabricado em conformidade com o dito método e o uso da dita celulose.

Description

MÉTODO PARA PROVISÃO DE NANOCELULOSE ENVOLVENDO MODIFICAÇÃO DE FIBRAS DE CELULOSE
Campo da Invenção
A presente invenção está correlacionada ao campo técnico de tratamento de material contendo celulose, para a fabricação de nanocelulose (celulose microfibrilada). Também, é divulgado um material de nanocelulose fabricado de acordo com o dito método e o uso da dita celulose.
Antecedentes da Invenção
No documento de patente WO 2005/080678 é divulgado um método para modificação de materiais lignocelulósicos. As fibras de celulose são tratadas com uma solução aquosa contendo eletrólito de um derivado anfotérico de celulose, durante pelo menos 5 minutos, a uma temperatura de pelo menos 50°C. O pH durante o tratamento é de aproximadamente 1,5-4,5 ou superior a 11; ou a concentração do eletrólito é de aproximadamente 0,00010,05M, se o eletrólito apresentar cátions monovalentes, ou de aproximadamente 0,0002-0,1M, se o eletrólito apresentar cátions divalentes. Além disso, o dito documento relata produtos obtidos pelo método acima mencionado e a utilização dos ditos produtos para fabricação de papel com uma alta resistência à umidade.
Entretanto, nada é mencionado no documento acima sobre a fabricação de nanocelulose ou material similar.
No artigo de ácido cloroacético e como um pretratamento,
Wagberg et al (2008), a reação entre fibras de lignocelulose é descrita para facilitar a deslaminação em um homogeneizador, a fim de produzir nanocelulose ou celulose microfibrilada.
Entretanto, não é descrito a fixação de polímeros de carboximetilcelulose às fibras de lignocelulose.
2/22 i
Na descrição da Patente U.S. No. 4.341.807 é ainda divulgado um método para fabricação de celulose microfibrilada ou nanocelulose mediante uso de homogeneização. Entretanto, um problema que ocorre quando da fabricação de celulose a partir da polpa é a obstrução do homogeneizador, quando a polpa é bombeada através de homogeneizadores/fluidizadores de alta pressão. Outro problema é o excessivo consumo de energia durante a homogeneização, a menos que a polpa antes do refino seja submetida a algum tipo de pretratamento físico-químico. Assim, existe a necessidade de um processo em que o problema de obstrução do homogeneizador e do excessivo consumo de energia possa ser aliviado e/ou evitado.
Resumo da Invenção
A presente invenção soluciona o problema acima mencionado, de acordo com um primeiro aspecto, mediante a provisão de um material de nanocelulose, envolvendo a modificação de fibras de celulose, em que o método compreende as seguintes etapas:
(i) tratamento de fibras de celulose durante pelo menos 5 minutos, com uma solução aquosa contendo eletrólito de uma carboximetilcelulose anfotérica (CMC anfotérica) ou um derivado da mesma, preferivelmente, uma CMC anfotérica de baixo peso molecular ou um derivado da mesma, em que a temperatura durante o tratamento é de pelo menos 50°C e pelo menos uma das seguintes condições se aplica:
(A) o pH da solução aquosa durante o tratamento se dispõe no intervalo de aproximadamente 1,5-4,5, preferivelmente, no intervalo de 2-4; ou
(B) o pH da solução aquosa durante o tratamento é
superior a aproximadamente 11; ou
(C) a concentração do eletrólito na solução aquosa se
dispõe no intervalo de aproximadamente 0, 0001-0,5M,
t k
3/22 preferivelmente, de aproximadamente, 0,001-0,4M, no caso do eletrólito apresentar cátions monovalentes (como, por exemplo, Na2SO4) , ou na faixa de aproximadamente 0,00010,lM, preferivelmente, de aproximadamente 0,0005-0,05M, no caso do eletrólito apresentar cátions divalentes (como, por exemplo, CaCl2) ;
(ii) ajuste do pH mediante uso de um liquido básico e/ou acidico, numa faixa de pH de cerca de 5 a cerca de 13, preferivelmente, o pH sendo ajustado para um pH de cerca de 6 a cerca de 12; e (iii) tratamento do dito material em um dispositivo de trituração mecânica, dessa forma, proporcionando a dita nanocelulose.
Portanto, a invenção envolve a fixação de polímeros de carboximetilcelulose (CMC) anfotérica a fibras de lignocelulose, numa etapa de pretratamento, antes da homogeneização, com a finalidade de fabricação de nanocelulose. A fixação de polímeros de CMC anfotérica provou apresentar diversos benefícios, conforme destacado abaixo:
A fixação de polímeros de CMC anfotérica diminui consideravelmente o consumo de energia e torna possível evitar problemas de obstrução. Além disso, aumenta a densidade de carga aniônica das fibras, o que facilita a deslaminação e, assim, possibilita a deslaminação em densidades de carga muito mais baixas do que se as cargas tivessem sido introduzidas, por exemplo, por meio de qualquer reação de carboximetilação. Além disso, o processo de fixação de CMC é baseado em uma condição aquosa, o que é vantajoso, uma vez que não se faz necessário nenhum outro solvente que não seja a água.
Ao utilizar os polímeros de CMC anfotérica, a fixação é mais fácil e o grau de fixação é aumentado, se comparado com a CMC aniônica.
» *
4/22
A condição (C) e preferivelmente combinada com as condições (A) ou (B) na etapa (i) , quando aplicável. As fibras de celulose tratadas podem, também, após a etapa (i) , serem lavadas, primeiro, com um liquido acídico e, depois, com um líquido essencialmente neutro, preferivelmente, água.
A presente invenção também proporciona, de acordo com um segundo aspecto, um material lignocelulósico modificado (nanocelulose) , obtido pelo método de acordo com o anteriormente mencionado primeiro aspecto.
A quantidade fixada de CMC anfotérica às fibras lignocelulósicas se dispõe no intervalo de 5 a 250 miligramas de CMC anfotérica/grama de fibra seca, preferivelmente, de 7 a 200 miligramas de CMC anfotérica/grama de fibra seca, mais preferivelmente, de 10 a 150 miligramas de CMC anfotérica/grama de fibra seca. A fixação de CMC anfotérica, conforme aqui descrito, vantajosamente, possibilita um processo de pretratamento aquoso para a fabricação de nanocelulose, com menos consumo de energia e sem o risco de ocorrência de obstrução. Esse efeito é alcançado mediante fixação de quantidades relativamente pequenas de CMC anfotérica, o que resulta em densidades de cargas mais baixas, se comparado com o método utilizando a reação de carboximetilação. Naturalmente, a densidade de carga aniônica da CMC anfotérica usada no método influencia a quantidade de CMC necessária. A CMC de alta densidade de carga aniônica reduz a quantidade necessária de CMC.
A presente invenção também proporciona, de acordo com um terceiro aspecto, o uso de um material lignocelulósico (nanocelulose), conforme o segundo aspecto da presente invenção, em produtos cosméticos, produtos farmacêuticos, produtos alimentares, produtos de papel, materiais compósitos, revestimentos, produtos de t
ί
5/22 higiene/absorventes, filmes, agentes de emulsão/dispersão, lamas de perfuração e também para aumentar a reatividade da celulose na fabricação de celulose regenerada ou derivados de celulose ou em modificadores de reologia.
Descrição Detalhada da Invenção
Em toda a presente descrição, é pretendido que a expressão derivado de celulose anfotérica inclua qualquer derivado de celulose, compreendendo, simultaneamente, porções catiônicas e aniônicas. Além disso, o dito derivado de celulose anfotérica, preferivelmente, é um derivado de celulose anfotérica que ainda é puro, negativamente carregado, mas, compreendendo uma menor quantidade de grupos cationicamente ativos. Ainda mais preferido, o dito derivado de celulose é um derivado de CMC anfotérica (CMC = carboximetilcelulose) , sendo especialmente preferido um
derivado de CMC anfotérica com um preferido grau de
substituição aniônica molar entre 0 ,3 e 1,2, isto é, DS =
0,3-1,2, e a viscosidade pode ser de aproximadamente 25-
8000 mPa, numa concentração de 4%.
Esse derivado de CMC pode ainda ter sido
cationizado, de uma maneira bem conhecida para um
especialista versado na técnica r para um grau de
substituição entre 0,00001 e 1.0, preferivelmente, entre 0,00001 e 0,4. A cationização é preferivelmente executada pela introdução de pelo menos uma funcionalidade de amônio, mais preferivelmente, uma funcionalidade de amônio secundário, terciário ou quaternário (ou uma mistura dos mesmos), no derivado.
Em toda a presente descrição, é idealizado que a expressão dispositivo de trituração mecânica tenha o significado de qualquer dispositivo que possa ser adequado para prover um material de nanocelulose (um material de celulose microfibrilada) conforme mencionado acima, o dito f
t
6/22 dispositivo sendo, por exemplo, um dispositivo refinador, um dispositivo fluidizador, um dispositivo homogeneizador ou um dispositivo microfluidizador.
De acordo com uma modalidade preferida do primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método em que as ditas fibras de celulose (material de celulose) estão presentes na forma de uma polpa, cuja polpa pode ser uma polpa química, polpa mecânica, polpa termomecânica ou polpa quimio-termomecânica (CMP ou CTMP). A dita polpa química é preferivelmente uma polpa de sulfito ou uma polpa Kraft.
A polpa pode consistir de polpa de madeira dura, madeira mole ou de ambos os tipos. A polpa pode conter, por exemplo, uma mistura de pinho e abeto ou uma mistura de bétula e abeto. As polpas químicas que podem ser usadas na presente invenção incluem todos os tipos de polpas químicas à base de madeira, tais como, polpa de sulfito branqueada, semi-branqueada e não-branqueada, polpas Kraft e de soda, e misturas destas. A consistência da polpa durante a fabricação da nanocelulose pode ser qualquer consistência variando de baixa consistência, para média consistência e alta consistência. A concentração preferida de derivado de celulose anfotérico é de aproximadamente 0,02 - 4% (peso/peso), calculada com base no peso seco do material de fibra. Uma concentração mais preferida é de aproximadamente 0,04 - 2% (peso/peso) e a concentração mais preferida de aditivo é de aproximadamente 0,08 - 1% (peso/peso).
De acordo com uma modalidade preferida do primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método em que as fibras de celulose são tratadas durante aproximadamente 5 - 180 minutos; um período de tratamento preferido (adsorção) é aproximadamente de 10 - 120 minutos.
De acordo com uma modalidade preferida do primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um
7/22 método em que a temperatura durante o tratamento se dispõe em um excesso de aproximadamente 50 °C, preferivelmente, de pelo menos, cerca de 100°C, mais preferivelmente, de até cerca de 120 °C. O método de acordo com a invenção, além disso, pode ser realizado com uma pressão superior à pressão atmosférica. Adequados equipamentos e condições de trabalho para implementação do método serão óbvias para os especialistas versados na técnica.
De acordo com uma modalidade preferida do primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método em que a condição (C) se aplica em conjunto com cada condição (A) ou (B), apresentadas na etapa (i).
De acordo com uma modalidade preferida do primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método em que as ditas fibras de celulose são contidas em uma polpa, preferivelmente, uma polpa de sulfito ou uma polpa Kraft.
A concentração preferida da polpa é de aproximadamente 0,5 - 50%, um intervalo de concentração mais preferido é de aproximadamente 5 - 50%, e o intervalo de concentração mais preferido é de cerca de 10 - 30%. Essas faixas de alta concentração são conhecidas dos especialistas versados na técnica, com relação ao presente relevante campo técnico de aplicação, sendo adequadas para uso em associação com a presente invenção.
As características preferidas de cada aspecto da invenção são também aplicadas nos demais aspectos da invenção, numa condição mutatis mutandis. Os documentos do estado da técnica aqui mencionados são incorporados na maior proporção permitida pela Lei. A invenção é ainda descrita nos Exemplos seguintes, em conjunto com as figuras anexas, as quais, de nenhum modo, limitam o escopo da invenção. As modalidades da presente invenção são descritas em maiores detalhes com a ajuda de exemplos de modalidades
8/22 e figuras, cujo único propósito é de ilustrar a invenção, e de nenhum modo são idealizadas de limitar o seu escopo.
Descrição das Figuras
Nas figuras anexas 1-7, os produtos resultantes após a homogeneização, são mostrados conforme apresentados na parte dos exemplos descrita abaixo. Mais especificamente:
- a figura 1 mostra o Caso c, o qual proporcionou um gel de
MFC;
- a figura 2 mostra o Caso D, o qual proporcionou um gel de
MFC;
- a figura 3 mostra o Caso E, o qual proporcionou um gel de
MFC;
- a figura 4 mostra o Caso F, o qual proporcionou um gel de
MFC;
- a figura 5 mostra o Caso H, o qual proporcionou um gel de
MFC;
- a figura 6 mostra o Caso K r o qual não proporcionou um
gel de MFC;
- a figura 7 mostra o Caso L, o qual proporcionou um gel de
MFC.
Exemplos
Casos A-F
- Polpa: Polpa comercial de sulfito branqueada, não-seca (Domsjó ECO Bright, Domsjó Fabriker).
- Procedimento:
1. A polpa não-seca foi inicialmente dispersa em água deionizada. Em seguida, dois litros de água deionizada foram adicionados a 30 gramas de polpa, a qual foi então dispersa com agitação a 10.000 rpm, em um dispositivo desintegrador de laboratório, de acordo com a Norma ISO (5263-1:2004) .
9/22
2. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de íon de carga contrária ao hidrogênio. Inicialmente, HC1 foi adicionado à polpa, numa concentração de 10-2 M (pH igual a 2). O pH foi mantido no período de 2 a 30 minutos. Em seguida, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
3. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de íon de carga contrária ao sódio. Inicialmente, NaHCCb foi adicionado à polpa, numa concentração de 10-3 M, sendo então adicionado NaOH para se alcançar um pH de 9,0. O pH foi mantido em 9,0 por 30 minutos. Depois, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
4. A CMC anfotérica com um grau aniônico de substituição de 0,64, grau catiônico de substituição de 0,048 e uma viscosidade intrínseca de 2,0 foi dissolvida em água deionizada.
5. A fixação da CMC foi realizada de acordo com Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520-526). As condições durante a fixação da CMC foram:
- concentração da polpa: 20 g/L;
- temperatura: 120°C;
- tempo de tratamento: 2 horas;
- concentração de CaC12: 0,05M;
- tipo de água: água deionizada.
Diferentes quantidades de CMC foram adicionadas para os diferentes casos A-F (Caso A = 0 mg de CMC/g de fibra; Caso B = 10 mg de CMC/g de fibra; Caso C = 20 mg de CMC/g de fibra; Caso D = 40 mg de CMC/g de fibra; Caso E = 80 mg de CMC/g de fibra; Caso F = 120 mg de CMC/g de fibra).
10/22
6. Após ο tratamento de fixação da CMC, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
7. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao sódio, conforme descrito nas etapas (2) e (3).
8. As polpas (concentração de 2% em água deionizada) foram depois homogeneizadas com uma passagem através de um dispositivo microfluidizador, modelo M-110EH (disponível da Microfluidics Corp.), a uma pressão operacional de 1750 bar. As câmaras gue foram usadas apresentaram um diâmetro interno de 200 pm e 100 pm.
Casos G-H
Polpa: Polpa comercial de dissolução em sulfito, branqueada, não-seca ((Domsjó Dissolving plus, Domsjó Fabriker).
- Procedimento:
1. A polpa não-seca foi inicialmente dispersa em água deionizada. Em seguida, dois litros de água deionizada foram adicionados a 30 gramas de polpa, a gual foi então dispersa com agitação a 10.000 rpm, em um dispositivo desintegrador de laboratório, de acordo com a Norma ISO (5263-1:2004) .
2. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao hidrogênio. Inicialmente, HCI foi adicionado à polpa, numa concentração de IO-2 M (pH igual a 2). O pH foi mantido no período de 2 a 30 minutos. Em seguida, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
3. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de ion de carga contrária ao sódio. Inicialmente, NaHCO3 foi adicionado à polpa, numa concentração de 10“3 M,
11/22 sendo então adicionado NaOH para se alcançar um pH de 9,0. 0 pH foi mantido em 9,0 por 30 minutos. Depois, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
4. A CMC anfotérica com um grau aniônico de substituição de 0,64, grau catiônico de substituição de 0,048 e uma viscosidade intrínseca de 2,0 foi dissolvida em água deionizada.
5. A fixação da CMC foi realizada de acordo com Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520-526). As condições durante a fixação da CMC foram:
- concentração da polpa: 20 g/L;
- temperatura: 120°C;
- tempo de tratamento: 2 horas;
- concentração de CaC12: 0,05M;
- tipo de água: água deionizada.
Diferentes quantidades de CMC foram adicionadas para os diferentes casos G-H (Caso G = 0 mg de CMC/g de fibra; Caso H = 80 mg de CMC/g de fibra).
6. Após o tratamento de fixação da CMC, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
7. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de íon de carga contrária ao sódio, conforme descrito nas etapas (2) e (3).
8. As polpas (concentração de 2% em água deionizada) foram depois homogeneizadas com uma passagem através de um dispositivo microfluidizador, modelo M-110EH (disponível da Microfluidics Corp.), a uma pressão operacional de 1750 bar. As câmaras que foram usadas apresentaram um diâmetro interno de 200 pm e 100 pm.
Caso I
12/22
- Polpa: Polpa comercial de sulfito branqueada, não-seca (Domsjó ECO Bright, Domsjó Fabriker).
- Procedimento:
1. A polpa não-seca foi inicialmente dispersa em água deionizada. Em seguida, dois litros de água deionizada foram adicionados a 30 gramas de polpa, a qual foi então dispersa com agitação a 10.000 rpm, em um dispositivo desintegrador de laboratório, de acordo com a Norma ISO (5263-1:2004).
2. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao hidrogênio. Inicialmente, HCI foi adicionado à polpa, numa concentração de 10~2 M (pH igual a 2). O pH foi mantido no período de 2 a 30 minutos. Em seguida, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
3. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao sódio. Inicialmente, NaHCO3 foi adicionado à polpa, numa concentração de 10~3 M, sendo então adicionado NaOH para se alcançar um pH de 9,0. O pH foi mantido em 9,0 por 30 minutos. Depois, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
4. A CMC anfotérica com um grau aniônico de substituição de 0,65, grau catiônico de substituição de 0,048 e uma viscosidade intrínseca de 2,0 foi dissolvida em água corrente.
5. A fixação da CMC foi realizada de acordo com Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520-526). As condições durante a fixação da CMC foram:
- concentração da polpa: 20 g/L;
- temperatura: temperatura ambiente (em torno de 20°C);
- tempo de tratamento: 2 horas;
13/22
- tipo de água: água corrente;
- adição de CMC: 10 mg CMC/g de fibra, nenhuma adição de eletrólitos extras.
6. Após o tratamento de fixação da CMC, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
7. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de íon de carga contrária ao sódio, conforme descrito acima nas etapas (2) e (3).
8. As polpas (concentração de 2% em água deionizada) foram depois homogeneizadas com uma passagem através de um dispositivo microfluidizador, modelo M-110EH (disponível da Microfluidics Corp.), a uma pressão operacional de 1750 bar. As câmaras que foram usadas apresentaram um diâmetro interno de 200 pm e 100 pm.
Caso J
- Polpa: Polpa comercial de sulfito branqueada, não-seca (Domsjó ECO Bright, Domsjó Fabriker).
- Procedimento:
1. A polpa não-seca foi inicialmente dispersa em água deionizada. Em seguida, dois litros de água deionizada foram adicionados a 30 gramas de polpa, a qual foi então dispersa com agitação a 10.000 rpm, em um dispositivo desintegrador de laboratório, de acordo com a Norma ISO (5263-1:2004).
2. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de íon de carga contrária ao hidrogênio. Inicialmente, HCI foi adicionado à polpa, numa concentração de 10“2 M (pH igual a 2). O pH foi mantido no período de 2 a 30 minutos. Em seguida, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
14/22
3. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao sódio. Inicialmente, NaHCO3 foi adicionado à polpa, numa concentração de 10~3 M, sendo então adicionado NaOH para se alcançar um pH de 9,0. O pH foi mantido em 9,0 por 30 minutos. Depois, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
4. A CMC aniônica com um grau aniônico de substituição de 0,57 e uma viscosidade intrínseca de 1,4 foi dissolvida em água deionizada.
5. A fixação da CMC foi realizada de acordo com Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520-526). As condições durante a fixação da CMC foram:
- concentração da polpa: 20 g/L;
- temperatura: 120°C;
- tempo de tratamento: 2 horas;
- concentração de CaC12: 0,05M;
- tipo de água: água deionizada;
- dosagem de CMC: 80 mg CMC/g de fibra.
6. Após o tratamento de fixação da CMC, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
7. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao sódio, conforme descrito acima nas etapas (2) e (3).
8. As polpas (concentração de 2% em água deionizada) foram depois homogeneizadas com uma passagem através de um dispositivo microfluidizador, modelo M-110EH (disponível da Microfluidics Corp.), a uma pressão operacional de 1750 bar. As câmaras que foram usadas apresentaram um diâmetro interno de 200 pm e 100 pm.
Caso K
15/22
Polpa: Polpa comercial de dissolução em sulfito, branqueada, não-seca ((Domsjõ Dissolving plus, Domsjõ Fabriker).
- Procedimento:
1. A polpa não-seca foi inicialmente dispersa em água deionizada. Em seguida, dois litros de água deionizada foram adicionados a 30 gramas de polpa, a qual foi então dispersa com agitação a 10.000 rpm, em um dispositivo desintegrador de laboratório, de acordo com a Norma ISO (5263-1:2004).
2. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de ion de carga contrária ao hidrogênio. Inicialmente, HCI foi adicionado à polpa, numa concentração de 10-2 M (pH igual a 2) . O pH foi mantido no período de 2 a 30 minutos. Em seguida, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
3. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de íon de carga contrária ao sódio. Inicialmente, NaHCCb foi adicionado à polpa, numa concentração de 10-3 M, sendo então adicionado NaOH para se alcançar um pH de 9,0. 0 pH foi mantido em 9,0 por 30 minutos. Depois, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
4. A CMC aniônica com um grau aniônico de substituição de 0,57 e uma viscosidade intrínseca de 1,4 foi dissolvida em água deionizada.
5. A fixação da CMC foi realizada de acordo com Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520-526). As condições durante a fixação da CMC foram:
- concentração da polpa: 20 g/L;
- temperatura: 120°C;
- tempo de tratamento: 2 horas;
«
16/22
- concentração de CaC±2: 0,05M;
- tipo de água: água deionizada;
- dosagem de CMC: 80 mg CMC/g de fibra.
6. Após o tratamento de fixação da CMC, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
7. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de ion de carga contrária ao sódio, conforme descrito acima nas etapas (2) e (3).
8. As polpas (concentração de 2% em água deionizada) foram depois homogeneizadas com uma passagem através de um dispositivo microfluidizador, modelo M-110EH (disponível da Microfluidics Corp.), a uma pressão operacional de 1750 bar. As câmaras que foram usadas apresentaram um diâmetro interno de 200 pm e 100 pm.
Caso L
- Polpa: Polpa comercial de sulfito branqueada, não-seca (Domsjó ECO Bright, Domsjó Fabriker).
- Procedimento:
1. A polpa não-seca foi inicialmente dispersa em água deionizada. Em seguida, dois litros de água deionizada foram adicionados a 30 gramas de polpa, a qual foi então dispersa com agitação a 10.000 rpm, em um dispositivo desintegrador de laboratório, de acordo com a Norma ISO (5263-1:2004).
2. A polpa teve então o procedimento de troca de íons, para sua forma de ion de carga contrária ao hidrogênio. Inicialmente, HCI foi adicionado à polpa, numa concentração de 10-2 M (pH igual a 2). O pH foi mantido no período de 2 a 30 minutos. Em seguida, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
17/22
3. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de íon de carga contrária ao sódio. Inicialmente, NaHCC>3 foi adicionado à polpa, numa concentração de 10'3 M, sendo então adicionado NaOH para se alcançar um pH de 9,0. O pH foi mantido em 9,0 por 30 minutos. Depois, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
4. A CMC aniônica com um grau aniônico de substituição de 0,4 e uma viscosidade intrínseca de 15 foi dissolvida em água deionizada.
5. A fixação da CMC foi realizada de acordo com Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520-526). As condições durante a fixação da CMC foram:
- concentração da polpa: 20 g/L;
- temperatura: 120°C;
- tempo de tratamento: 2 horas;
- concentração de CaC12: 0,05M;
- tipo de água: água deionizada;
- dosagem de CMC: 80 mg CMC/g de fibra.
6. Após o tratamento de fixação da CMC, a polpa foi lavada com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade do filtrado se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
7. A polpa teve então o procedimento de troca de ions, para sua forma de íon de carga contrária ao sódio, conforme descrito acima nas etapas (2) e (3).
8. As polpas (concentração de 2% em água deionizada) foram depois homogeneizadas com uma passagem através de um dispositivo microfluidizador, modelo M-110EH (disponível da Microfluidics Corp.), a uma pressão operacional de 1750 bar. As câmaras que foram usadas apresentaram um diâmetro interno de 200 pm e 100 pm.
18/22
Análises
Titulação Condutométrica
A quantidade de CMC aniônica fixada nas fibras foi determinada através de titulação condutométrica. A titulação condutométrica mede as quantidades totais de grupos aniônicos, por exemplo, grupos de ácidos carboxilicos, nas polpas. Antes da titulação, a polpa foi lavada para diferentes formas de ions de carga contrária, como segue.
1. Inicialmente, a polpa foi estabelecida na sua forma de íon de carga contrária ao hidrogênio. Uma amostra contendo 2 g de polpa seca foi dispersa em 1000 mL de água deionizada e, depois, foi adicionado HCI 0,01M, fixando o pH em 2,0. O excesso de HCI foi lavado depois de 30 minutos com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
2. Em seguida, a polpa foi estabelecida para a sua forma de íon de carga contrária ao sódio. A polpa foi dispersa em água deionizada e foi então adicionado NaHCCh 0,001M, e o pH foi ajustado para 9, usando NaOH. Depois de 30 minutos, o excesso de NaOH e NaHCOs foi lavado com água deionizada em um funil de büchner, até a condutividade se estabelecer abaixo de 5 pS/cm.
3. Após isso, a amostra foi uma vez mais estabelecida para sua forma de íon de carga contrária ao hidrogênio (ver etapa 1) e lavada, de modo a alcançar um valor de condutividade abaixo de 5 pS/cm.
4. Finalmente, a densidade de carga total das polpas foi determinada por meio de titulação condutométrica, de acordo com o procedimento descrito por Katz et al, The determination of strong and acidic groups in sulfite pulps, Svensk Papperstidning, No. 6/1984, páginas R48-R53. A quantidade de CMC fixada foi avaliada mediante comparação
19/22 do resultado das polpas de CMC aniônicas com o resultado da polpa de referência, em que a quantidade de CMC fixada pôde ser determinada.
Análise de Nitrogênio
A fim de avaliar a quantidade fixada de CMC anfotérica, foi medido o teor de nitrogênio nas polpas. Isso foi feito, uma vez que os grupos catiônicos de CMC anfotérica continham nitrogênio. O aparelho usado foi um modelo Antek 7000 (Antek Instruments, Inc.), e o método utilizado foi de piroquimio-luminescência (temperatura de combustão = 1050°C). Antes das medições em questão, foi feita uma curva de calibração com a CMC anfotérica, a fim de conhecer a quantidade de nitrogênio presente por mg de CMC.
Viscosidade Intrínseca da CMC
A viscosidade intrínseca da CMC foi medida em água deionizada com NaCl 0,lM, a uma temperatura de 25°C. Os resultados são apresentados na Tabela abaixo.
20/22
Caso Polpa CMC DS Aniônica DS Cati- ônica Viscosidade Intrínseca CMC [dl/g] Qt. adicionada CMC [mg/g] Enxerto/ Temp. [°C] Densidade carga total [peq./g] Qt. fixada CMC [mg/g] Obstrução Resultado em um gel MFC ?
A Sulfito - - - - 0 Não 50,2 0 Sim Não
B Sulfito Anfotérica 0,65 0,048 2,0 10 Sim/120 60,9 10,7 Sim Não
C Sulfito Anfotérica 0,65 0,048 2,0 20 Sim/120 89,3 19,5 Não Sim
D Sulfito Anfotérica 0,65 0,048 2,0 40 Sim/120 124,7 40,5 Não Sim
E Sulfito Anfo- térica 0,65 0,048 2,0 80 Sim/120 173,4 80,4 Não Sim
F Sulfito Anfotérica 0,65 0,048 2,0 120 Sim/120 231,3 113,4 Não Sim
G Dissolução - - - - 0 Não 30,3 0 Sim Não
H Dissolução Anfotérica 0,65 0,048 2,0 80 Sim/120 164,5 80,2 Não Sim
1 Sulfito Anfotérica 0,65 0,048 2,0 10 Sim/20 50,9 0 Sim Não
J Sulfito Aniônica 0,57 - 1,4 80 Sim/120 115,3 23,7 Sim Não
K Dissolução Aniônica 0,57 - 1,4 80 Sim/120 107,8 28,2 Não Não
L Sulfito Aniônica 0,4 - 15 80 Sim/120 177,3 61,6 Não Sim
Conforme pode ser observado da Tabela, não foi possível homogeneizar as polpas sem qualquer fixação de CMC devido à obstrução (Casos A e G) . Com a ajuda da CMC anfotérica, foi possível homogeneizar a polpa sem obstrução, quando o nível de fixação se estabeleceu acima de 23,6 mg/g (Casos C-F e H) , isso resultando em um gel de MFC. Níveis de fixação mais baixos resultaram em obstrução 10 (Caso B) . Se a temperatura durante o procedimento de fixação de CMC foi abaixada para a temperatura ambiente (Caso I) , nenhuma quantidade de CMC foi fixada à polpa e, como resultado, não foi possível a homogeneização devido à obstrução. Nos casos J e K, a CMC aniônica foi fixada às 15 polpas. No entanto, uma vez que a CMC foi aniônica, o nível de fixação foi mais baixo, o que tornou impossível fabricar
21/22 a MFC. No caso J, foi usada polpa de sulfito e essa amostra foi possível de homogeneizar, mas, não resultou em gel de MFC. A polpa de dissolução do caso K não foi possível de homogeneizar, devido à ocorrência de obstrução. Todas as condições do caso L foram idênticas as do caso J, mas foi utilizada outra CMC aniônica. Essa CMC foi mais fácil de fixar e, como resultado, o nível de fixação foi bastante superior, ou seja, 61,6 mg/g. Uma vez que a quantidade de CMC foi mais alta, foi possível de homogeneizar essa amostra e, dessa forma, se produzir um gel de MFC. Entretanto, para se alcançar esse nível, foi necessário uma guantidade três vezes maior de CMC, se comparado com a guantidade de CMC anfotérica usada (comparar com o caso C). Nas figuras anexas 1-7, são mostrados os produtos resultantes após a homogeneização.
Diversas modalidades da presente invenção foram descritas acima, porém, um especialista versado na técnica poderá imaginas outras pequenas modificações que poderão se enquadrar dentro do escopo da presente invenção. A abrangência e escopo da presente invenção não deverão ser limitados por nenhuma das modalidades exemplificativas apresentadas acima, mas deverão ser definidas apenas em conformidade com as reivindicações anexas seguintes e seus aspectos equivalentes. Por exemplo, quaisquer dos métodos observados acima podem ser combinados com outros métodos conhecidos. Outros aspectos, vantagens e modificações dentro do escopo da invenção, se tornarão evidentes para os especialistas versados na técnica que a presente invenção contempla.
Relação de Documentos Citados na Descrição
- Documento de Patente WO 2005/080678;
- Patente U.S. No. 4.341.807;
22/22
- Laine et al. (Laine J. et al. (2000), Nordic Pulp and Paper Research Journal, 15(5), páginas 520- 526);
- Katz et al. The determination of strong and acidic groups in sulfite pulps, Svensk Papperstidning No. 6/1984, páginas R48-R53;
- Wagberg et al. The Build-Up of Polyelectrolyte Multilayers of Microfibrillated Cellulose and Cationic Polyelectrolytes, Langmuir, (2008), 24(3), 784-795.

Claims (3)

REIVINDICAÇÕES
1, caracterizado pela condição (C) ser aplicada juntamente com a condição (A) ou com a condição (B), na etapa (i).
Petição 870190030479, de 29/03/2019, pág. 6/8
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo derivado de CMC anfotérica apresentar um grau de substituição molar aniônico entre 0,3 e 1,2.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo derivado de CMC ser cationizado com um grau de substituição entre 0,00001 e 1,0, preferivelmente, entre 0,00001 e 0,4.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pela cationização ser executada mediante introdução, no derivado, de pelo menos uma funcionalidade de amônio, preferivelmente, uma funcionalidade de amônio secundário, terciário ou quaternário.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas fibras de celulose serem tratadas em um período de tempo de 5 a 180 minutos.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela temperatura durante o tratamento se encontrar em excesso de 50°C, preferivelmente, pelo menos de 100°C, mais ainda preferivelmente de 120°C. 8. Método , de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas ditas fibras de celulose estarem
contidas em uma polpa, preferivelmente, uma polpa de sulfito ou uma polpa tipo Kraft.
9. Nanocelulose compreendendo carboximetilcelulose (CMC) caracterizada por ser obtida por um método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8.
10. Uso da nanocelulose, conforme definida na reivindicação 9, caracterizado por ser em produtos cosméticos, produtos farmacêuticos, produtos alimentares, produtos de papel, materiais compósitos, revestimentos, produtos de higiene/absorventes, filmes, agentes de emulsão/dispersão, lamas de perfuração e também para aumentar a reatividade da celulose na fabricação de
Petição 870190030479, de 29/03/2019, pág. 7/8
1. Método para proporcionar um material de nanocelulose, envolvendo a modificação de fibras de celulose, caracterizado por compreender as seguintes etapas:
(i) tratar fibras de celulose durante pelo menos 5 minutos, com uma solução aquosa contendo eletrólito de uma carboximetilcelulose anfotérica ou um derivado da mesma, preferivelmente, uma CMC anfotérica de baixo peso molecular ou um derivado da mesma, em que a temperatura durante o tratamento é de pelo menos 50°C e em que pelo menos uma das seguintes condições se aplica:
(A) o pH da solução aquosa durante o tratamento se dispõe no intervalo de 1,5 a 4,5, preferivelmente, no
intervalo de 2 a 4; ou (B) o pH da solução aquosa durante o tratamento é superior a 11; ou (C) a concentração do eletrólito na solução aquosa se dispõe no intervalo de 0, 0001 a 0,5M, preferivelmente de
0,001 a 0,4M, no caso de o eletrólito apresentar cátions monovalentes, ou na faixa de 0,0001 a 0,1M, preferivelmente de 0,0005 a 0,05M, no caso de o eletrólito apresentar cátions divalentes;
(ii) ajustar o pH usando um líquido básico e/ou acídico, numa faixa de pH de 5 a 13, preferivelmente, o pH sendo ajustado para um pH de 6 a 12; e iii) tratar o dito material em um dispositivo de trituração mecânica, dessa forma, fornecendo a dita nanocelulose.
2.
Método, de acordo com a reivindicação
3/3 celulose regenerada ou derivados de celulose ou modificadores de reologia.
BRPI0911507A 2008-04-10 2009-04-08 método para provisão de nanocelulose envolvendo modificação de fibras de celulose BRPI0911507B8 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
SE0800807A SE0800807L (sv) 2008-04-10 2008-04-10 Nytt förfarande
SE0800807-0 2008-04-10
PCT/SE2009/050371 WO2009126106A1 (en) 2008-04-10 2009-04-08 Method for providing a nanocellulose involving modifying cellulose fibers

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BRPI0911507A2 BRPI0911507A2 (pt) 2015-10-06
BRPI0911507B1 true BRPI0911507B1 (pt) 2019-07-16
BRPI0911507B8 BRPI0911507B8 (pt) 2021-06-22

Family

ID=41162102

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0911507A BRPI0911507B8 (pt) 2008-04-10 2009-04-08 método para provisão de nanocelulose envolvendo modificação de fibras de celulose

Country Status (15)

Country Link
US (1) US8911591B2 (pt)
EP (1) EP2265760B1 (pt)
JP (2) JP2011522902A (pt)
KR (1) KR20100134742A (pt)
AU (1) AU2009234498B2 (pt)
BR (1) BRPI0911507B8 (pt)
CA (1) CA2721056C (pt)
CL (1) CL2009000865A1 (pt)
ES (1) ES2485302T3 (pt)
NZ (1) NZ588539A (pt)
PT (1) PT2265760E (pt)
RU (1) RU2519257C2 (pt)
SE (1) SE0800807L (pt)
WO (1) WO2009126106A1 (pt)
ZA (1) ZA201007250B (pt)

Families Citing this family (53)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
PL3095912T3 (pl) 2008-04-03 2019-08-30 Rise Innventia Ab Kompozycja do powlekania papieru do druku
FI124724B (fi) 2009-02-13 2014-12-31 Upm Kymmene Oyj Menetelmä muokatun selluloosan valmistamiseksi
ES2650373T3 (es) 2009-03-30 2018-01-18 Fiberlean Technologies Limited Procedimiento para la producción de geles de celulosa nanofibrilares
DK2808440T3 (da) 2009-03-30 2019-09-30 Fiberlean Tech Ltd Fremgangsmåde til fremstilling af nanofibrillære cellulosesuspensioner
GB0908401D0 (en) 2009-05-15 2009-06-24 Imerys Minerals Ltd Paper filler composition
FI123289B (fi) 2009-11-24 2013-01-31 Upm Kymmene Corp Menetelmä nanofibrilloidun selluloosamassan valmistamiseksi ja massan käyttö paperinvalmistuksessa tai nanofibrilloiduissa selluloosakomposiiteissa
SI2386682T1 (sl) 2010-04-27 2014-07-31 Omya International Ag Postopek za izdelavo strukturiranih materialov z uporabo nanofibriliranih celuloznih gelov
DK2386683T3 (da) 2010-04-27 2014-06-23 Omya Int Ag Fremgangsmåde til fremstilling af gel-baserede kompositmaterialer
FI123988B (fi) 2010-10-27 2014-01-31 Upm Kymmene Corp Soluviljelymateriaali
GB201019288D0 (en) 2010-11-15 2010-12-29 Imerys Minerals Ltd Compositions
CN103534409B (zh) 2011-05-13 2017-02-15 斯托拉恩索公司 处理纤维素的方法和根据所述方法处理的纤维素
AT511624B1 (de) 2011-07-13 2014-02-15 Chemiefaser Lenzing Ag Cellulose ii suspension, deren herstellung und daraus gebildete strukturen
FI126118B (en) 2012-02-10 2016-06-30 Upm Kymmene Corp Process for pretreatment of cellulose pulp
FI125835B (fi) * 2012-02-13 2016-03-15 Upm Kymmene Corp Menetelmä selluloosan fibrilloimiseksi ja fibrillisellutuote
FI125941B (en) * 2012-02-13 2016-04-15 Upm Kymmene Corp Method and apparatus for processing fibrillar cellulose and fibrillar cellulose product
US20130330417A1 (en) * 2012-06-08 2013-12-12 U.S. Army Research Laboratory Attn: Rdrl-Loc-I Nanocellulose foam containing active ingredients
PT2861799T (pt) 2012-06-13 2019-09-26 Univ Maine System Processo energeticamente eficiente para preparar fibras de nanocelulose
PL2861800T3 (pl) 2012-06-15 2017-09-29 University Of Maine System Board Of Trustees Papier rozdzielający i sposób wytwarzania
PT2712364E (pt) 2012-07-13 2016-06-09 Sappi Netherlands Services Bv Método de baixa energia para a preparação de nanocelulose não derivatizada
RU2505545C1 (ru) * 2012-07-31 2014-01-27 Закрытое акционерное общество "Инновационный центр "Бирюч" (ЗАО "ИЦ "Бирюч") Способ получения наноцеллюлозы
CN103590283B (zh) 2012-08-14 2015-12-02 金东纸业(江苏)股份有限公司 涂料及应用该涂料的涂布纸
BR112015007620A2 (pt) 2012-10-05 2017-07-04 Specialty Minerals Michigan Inc suspensão de carga e uso na fabricação de papel
US20140182582A1 (en) * 2012-12-31 2014-07-03 Api Intellectual Property Holdings, Llc Processes for making cellulose with very low lignin content for glucose, high-purity cellulose, or cellulose derivatives
US9826750B2 (en) 2013-03-14 2017-11-28 Oregon State University Nano-cellulose coatings to prevent damage in foodstuffs
US10400128B2 (en) 2013-03-14 2019-09-03 Oregon State University Nano-cellulose edible coatings and uses thereof
FI127014B (en) * 2013-05-15 2017-09-29 Upm Kymmene Corp Process for the manufacture of nanofibrillar cellulose and for the manufacture of a paper product
EP3041870A4 (en) * 2013-09-06 2017-04-26 Teknologian tutkimuskeskus VTT Oy Surface-modified cellulose nanofibres, bio composite resin composition and method for producing the same
RU2550397C1 (ru) * 2013-10-29 2015-05-10 Закрытое акционерное общество "Инновационный центр "Бирюч" (ЗАО "ИЦ "Бирюч") Способ получения нанокристаллической целлюлозы высокой степени очистки
US20150232703A1 (en) * 2014-02-18 2015-08-20 Api Intellectual Property Holdings, Llc Processes for producing lignin-coated hydrophobic cellulose, and compositions and products produced therefrom
FI126755B (en) * 2014-04-28 2017-05-15 Kemira Oyj A process for preparing a suspension from microfibrillated cellulose, microfibrillated cellulose and its use
JP6179470B2 (ja) * 2014-06-30 2017-08-16 王子ホールディングス株式会社 地下層処理用組成物
FI126688B (en) * 2014-06-30 2017-03-31 Upm Kymmene Corp Method and apparatus for monitoring the quality of nanofibrillary cellulose
FI127717B (en) * 2014-10-29 2018-12-31 Kemira Oyj A process for preparing microfibrillated cellulose and microfibrillated cellulose
CA2961569C (en) 2014-12-19 2019-07-02 Halliburton Energy Services, Inc. Additive of cellulose nanofibrils or nanocrystals and a second polymer
AU2014413963B2 (en) 2014-12-19 2018-03-15 Halliburton Energy Services, Inc. Additive of chemically-modified cellulose nanofibrils or cellulose nanocrystals
WO2016133076A1 (ja) * 2015-02-17 2016-08-25 日本製紙株式会社 セルロースナノファイバー分散液の評価方法
RU2693105C2 (ru) 2015-05-20 2019-07-01 Шлюмбергер Текнолоджи Б.В. Агент для ликвидации водопритоков для применения на нефтяных месторождениях
SE538863C2 (sv) * 2015-05-22 2017-01-10 Innventia Ab Process for the production of paper or paperboard, paper or paperboard product obtained and uses thereof
US20170183554A1 (en) * 2015-08-04 2017-06-29 Api Intellectual Property Holdings, Llc Processes for producing high-viscosity compounds as rheology modifiers, and compositions produced therefrom
JP2018526508A (ja) * 2015-08-27 2018-09-13 エイピーアイ インテレクチュアル プロパティー ホールディングス,リミテッド ライアビリティー カンパニーAPI Intellectual Property Holdings,LLC パルプペーパーミルに併設されたナノセルロースの製造
EP3362508B1 (en) 2015-10-14 2019-06-26 FiberLean Technologies Limited 3d-formable sheet material
US10689564B2 (en) 2015-11-23 2020-06-23 Schlumberger Technology Corporation Fluids containing cellulose fibers and cellulose nanoparticles for oilfield applications
PL3900699T3 (pl) * 2015-11-25 2023-11-20 JeNaCell GmbH Wyrób zawierający wytworzoną biotechnologicznie celulozę do zastosowania dermatologicznego
CN109072551B (zh) 2016-04-05 2020-02-04 菲博林科技有限公司 纸和纸板产品
US11846072B2 (en) 2016-04-05 2023-12-19 Fiberlean Technologies Limited Process of making paper and paperboard products
EP4056741A1 (en) 2016-04-22 2022-09-14 FiberLean Technologies Limited A method for preparing an aqueous suspension comprising microfibrillated cellulose
US10196778B2 (en) * 2017-03-20 2019-02-05 R.J. Reynolds Tobacco Company Tobacco-derived nanocellulose material
KR102076665B1 (ko) * 2017-03-28 2020-02-13 네이처코스텍 주식회사 안정화된 변성 셀룰로오스 조성물과 그 제조방법
KR101856497B1 (ko) * 2017-05-22 2018-06-19 광성기업 주식회사 미소섬유상 셀룰로오스 및 이의 제조방법
CN111587271B (zh) 2017-11-06 2022-06-28 克宁克莱克合作侨兴公司 纤维素的处理
AT520178B1 (de) * 2018-07-18 2019-02-15 Ing Michael Jarolim Dipl Vorrichtung und Verfahren zur Herstellung von Nanozellulose
US20240255501A1 (en) 2020-07-24 2024-08-01 CSEM Centre Suisse d'Electronique et de Microtechnique SA - Recherche et Développement Method for the fabrication of a fluid flow regulating pad for a lateral flow immunoassay and corresponding lateral flow immunoassay
CN117363107B (zh) * 2023-10-27 2024-09-06 天津永续新材料有限公司 一种全生物基两性离子防污涂层、其制备方法及用途

Family Cites Families (21)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4341807A (en) * 1980-10-31 1982-07-27 International Telephone And Telegraph Corporation Food products containing microfibrillated cellulose
US4481077A (en) * 1983-03-28 1984-11-06 International Telephone And Telegraph Corporation Process for preparing microfibrillated cellulose
JP2967804B2 (ja) * 1995-04-07 1999-10-25 特種製紙株式会社 超微細フィブリル化セルロース及びその製造方法並びに超微細フィブリル化セルロースを用いた塗工紙の製造方法及び染色紙の製造方法
US6183596B1 (en) * 1995-04-07 2001-02-06 Tokushu Paper Mfg. Co., Ltd. Super microfibrillated cellulose, process for producing the same, and coated paper and tinted paper using the same
JPH0959301A (ja) * 1995-08-21 1997-03-04 Bio Polymer Res:Kk 微小繊維状セルロースの乾燥方法および乾燥物
FI106273B (fi) * 1998-04-30 2000-12-29 Metsae Serla Oyj Menetelmä kuitutuotteen valmistamiseksi
US6602994B1 (en) 1999-02-10 2003-08-05 Hercules Incorporated Derivatized microfibrillar polysaccharide
SE9903418D0 (sv) 1999-09-22 1999-09-22 Skogsind Tekn Foskningsinst Metod för att modifiera cellulosabaserade fibermaterial
JP2001288692A (ja) * 2000-03-31 2001-10-19 Oji Paper Co Ltd 紙の製造方法
JP2002173888A (ja) * 2000-12-08 2002-06-21 Nippon Paper Industries Co Ltd 記録用紙及びその製造方法
JP4009423B2 (ja) 2000-12-19 2007-11-14 凸版印刷株式会社 改質微細フィブリル化セルロースおよびその製造方法、ならびに改質微細フィブリル化セルロースを添加した紙シート、および改質微細フィブリル化セルロースを用いた塗工紙
UA82316C2 (uk) * 2001-10-09 2008-04-10 Акцо Нобель Н.В. Спосіб одержання оброблених м'ясопродуктів
JP3641690B2 (ja) * 2001-12-26 2005-04-27 関西ティー・エル・オー株式会社 セルロースミクロフィブリルを用いた高強度材料
CA2437616A1 (en) 2003-08-04 2005-02-04 Mohini M. Sain Manufacturing of nano-fibrils from natural fibres, agro based fibres and root fibres
SE0400396D0 (sv) * 2004-02-20 2004-02-20 Skogsind Tekn Foskningsinst Method for modifying lignocellulosic material
RU2404194C2 (ru) * 2005-06-28 2010-11-20 Акцо Нобель Н.В. Способ получения микроволокнистого полисахарида
WO2007027849A2 (en) * 2005-08-31 2007-03-08 Board Of Regents, The University Of Texas System Multiribbon nanocellulose as a matrix for wound healing
JP2007088974A (ja) * 2005-09-26 2007-04-05 Toshiba Corp 通信端末装置
WO2007088974A1 (ja) 2006-02-02 2007-08-09 Kyushu University, National University Corporation セルロースナノ繊維を用いる撥水性と耐油性の付与方法
JP2007231438A (ja) 2006-02-28 2007-09-13 Daicel Chem Ind Ltd 微小繊維状セルロース及びその製造方法
WO2008010464A1 (fr) 2006-07-19 2008-01-24 Kyoto University Cellulose microfibrillée possédant une structure cristalline de cellulose de type ii et article moulé contenant cette cellulose microfibrillée

Also Published As

Publication number Publication date
NZ588539A (en) 2012-04-27
KR20100134742A (ko) 2010-12-23
US20110036522A1 (en) 2011-02-17
SE0800807L (sv) 2009-10-11
ZA201007250B (en) 2011-12-28
RU2010145477A (ru) 2012-05-20
WO2009126106A1 (en) 2009-10-15
CL2009000865A1 (es) 2010-03-26
US8911591B2 (en) 2014-12-16
AU2009234498B2 (en) 2014-01-09
CA2721056C (en) 2015-03-24
EP2265760A1 (en) 2010-12-29
CA2721056A1 (en) 2009-10-15
EP2265760B1 (en) 2014-05-07
AU2009234498A1 (en) 2009-10-15
BRPI0911507B8 (pt) 2021-06-22
RU2519257C2 (ru) 2014-06-10
ES2485302T3 (es) 2014-08-13
PT2265760E (pt) 2014-07-17
BRPI0911507A2 (pt) 2015-10-06
JP2014194023A (ja) 2014-10-09
EP2265760A4 (en) 2013-04-03
AU2009234498A2 (en) 2010-12-16
JP2011522902A (ja) 2011-08-04

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0911507B1 (pt) Método para provisão de nanocelulose envolvendo modificação de fibras de celulose
Solala et al. On the potential of lignin-containing cellulose nanofibrils (LCNFs): a review on properties and applications
ES2776404T3 (es) Agente de resistencia, su uso y método para aumentar las propiedades de resistencia del papel
ES2772850T3 (es) Producción de alta eficiencia de celulosa nanofibrilada
ES2744788T3 (es) Proceso de eficiencia energética para preparar fibras de nanocelulosa
US9506198B2 (en) Method for producing furnish, furnish and paper
BRPI0707255A2 (pt) método para fabricação de celulose microfibrilada
ES2643032T3 (es) Proceso para la producción de geles de celulosa nano-fibrilares
Gao et al. Preparation and application of cationic modified cellulose fibrils as a papermaking additive
BR112018010110B1 (pt) Método para produção de papel, papelão ou similares e produto de papel ou papelão
BR112017023567B1 (pt) Celulose nanofibrilar, método para a fabricação de celulose nanofibrilar, membrana, uso de celulose nanofibrilar, e, produto
BR112012000142A2 (pt) processo para produzir celulose microfibrilada
Myllytie et al. Viscoelasticity and water plasticization of polymer-cellulose composite films and paper sheets
BR112020007688A2 (pt) um método para produção de uma película possuindo boas propriedades de barreira e uma película possuindo boas propriedades de barreira
Tozluoglu et al. Examining the efficiency of mechanic/enzymatic pretreatments in micro/nanofibrillated cellulose production
US20160060815A1 (en) Process for treating cellulose fibres in order to produce a composition comprising microfibrillated cellulose and a composition produced according to the process
Brännvall et al. CNFs from softwood pulp fibers containing hemicellulose and lignin
WO2020118400A1 (pt) Composição de fibras, uso da referida composição e artigo que a compreende
Blomstedt et al. Simplified modification of bleached softwood pulp with carboxymethyl cellulose
Köhnke Adsorption of xylans on cellulosic fibres-Influence of xylan composition on adsorption characteristics and kraft pulp properties
Korhonen et al. Strengthening wood fiber networks by adsorption of complexes of chitosan with dialdehyde starch
Miletzky et al. Improvement of paper strength by increasing the xylan content
Said Saleh Modified cellulose synthesized by different deep eutectic solvents as an additive in paper making process
BR102012023997A2 (pt) Processo para producao de polpas de celulose modificadas, polpa de celulose então obtida e uso de biopolímero para produção de polpas de celulose

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06T Formal requirements before examination [chapter 6.20 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 10 (DEZ) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 16/07/2019, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. (CO) 10 (DEZ) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 16/07/2019, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS

B16C Correction of notification of the grant [chapter 16.3 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 08/04/2009, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF, QUE DETERMINA A ALTERACAO DO PRAZO DE CONCESSAO