“VITRIFICAÇÃO DE SEGURANÇA E ARTIGO” Referência Cruzada ao Pedido Relacionado [001] O presente pedido reivindica prioridade nos termos do Artigo 35 do Código dos Estados Unidos §120 para o Pedido N° U.S. 12/215.839, depositado em 30 de junho de 2008, que é aqui incorporado por meio de citação em sua totalidade.
Campo da Invenção [002] A presente invenção refere-se ao campo da vitrificação resistente à penetração e ao impacto. Em particular, é fornecida no presente vitrificação de segurança transparente e de baixo peso que é resistente a impactos balísticos e que compreende lâminas de ionômero.
Antecedentes da Invenção [003] Diversas patentes, pedidos de patente e publicações são citadas neste relatório descritivo a fim de detalhar o estado da arte a que pertence esta invenção. A descrição completa de cada uma destas patentes, pedidos de patente e publicações é incorporada ao presente por meio de citação.
[004] A vitrificação de segurança laminada tem sido utilizada há quase um século. É usada em uma diversidade de setores, como os setores de arquitetura e transporte. Por exemplo, a vitrificação de segurança laminada que possui elevada resistência à penetração e ao impacto e que não promove a dispersão de cacos de vidro ou resíduos quando é estilhaçada pode ser usada como janelas em construções e como para-brisas ou tetos solares em automóveis.
[005] A vitrificação de segurança laminada é tipicamente formada pela união de duas lâminas de vidro junto com uma lâmina de camada intermediária polimérica. Em alguns casos, uma ou ambas as lâminas de vidro
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2/48 podem ser substituídas com lâminas poliméricas rígidas opticamente translúcidas, como as lâminas de policarbonato.
[006] As lâminas de camada intermediária poliméricas usadas na vitrificação de segurança são tipicamente feitas de lâminas poliméricas relativamente espessas com uma tenacidade adequada e que são unidas às lâminas de vidro. Portanto, no caso de uma fissura ou colisão, os objetos não penetram na vitrificação de segurança e os cacos de vidro aderem à camada intermediária. Os materiais de camada intermediária amplamente usados incluem poli(vinil acetal) (por exemplo, poli(vinil butiral) (PVB)), poli(uretano) (PU), poli(etileno acetato de vinila) (EVA) e copolímeros de ácido e etileno.
[007] Ionômeros de copolímeros de ácido e etileno têm sido adicionalmente empregados como lâminas de camada intermediária na vitrificação de segurança. Vide, por exemplo, a Patente N° U.S. 3.344.014; 3.762.988; 4.663.228; 4.668.574; 4.799.346; 5.759.698; 5.763.062; 5.895.721; 6.150.028; 6.265.054; e 6.432.522; Publicação de Patente N° U.S. 20020155302; 20020155302; 20060182983; 20070092706; 20070122633; 20070289693; 20080044666; e Publicação de Patente PCT N° WO9958334; WO2006057771; e WO2007149082.
[008] Em razão do crescente anseio de proteção contra o crime, vitrificação de segurança com resistência à balística está atualmente em alta demanda. Tal vitrificação de segurança resistente à balística compreende, em geral, duas zonas distintas, uma zona de impacto e uma zona antiestilhaço. A zona de impacto é a parte que está mais próxima da força de impacto. É projetada para possuir uma resistência ao alto impacto e é frequentemente formada de múltiplas camadas ou dobras de vidro separadas por lâminas poliméricas. A zona antiestilhaço é a parte mais distante da força de impacto. É projetada para impedir que as lascas se despedacem com a ação do impacto e é frequentemente formada de uma camada de um filme ou camada de vidro.
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Em algumas estruturas, a zona antiestilhaço pode ainda incluir uma camada de lâmina polimérica que absorve energia e essa camada pode também conferir uma força adicional de aglutinação entre a zona de impacto e a zona antiestilhaço. A vitrificação de segurança com resistência à balística pode ser usada como blindagem para carros civis, veículos militares, caminhões-fortes, carros blindados, e outros do gênero. Além disso, essa vitrificação também pode ser usada em construções, trens de alta velocidade, aeronave, equipamento de construção, equipamentos agrícolas, e outros similares. Vide , por exemplo, a Patente N° U.S. 5.906.411 e 6.276.750.
[009] Diversas vitrificações de segurança transparentes com resistência à balística foram descritas, por exemplo, na Patente N° U.S. 2.991.209; 3.624.238; 3.657.057; 3.671 .370; 3.917.891 ; 3.930.452; 4.125.669; 4.130.684; 4.204.026; 4.322.476; 4.328.277; 4.355.077; 4.594.290; 4.595.624; 4.647.493; 4.747.896; 4.774.143; 4.812.359; 4.861 .666; 4.879.183; 5.019.443; 5.229.204; 5,318,853; 5.496.643; 5.506.051 ; 5.747.170; 6.108.999; 6.129.974; 6.280.826; 6.327.954; 6.334.382; 6.569.787; 6.818.268; e 7.191 .694 e Publicações de Patente N° U.S. 20010032540 e 20050238880.
[010] Em particular, a Patente N° U.S. 5.002.820 descreve uma vitrificação de segurança antiestilhaço que inclui uma folha frontal formada de policarbonato ou lâmina(s) de vidro e uma folha posterior formada de uma lâmina de ionômero e de uma lâmina de vidro com 0,3 a 1,8 mm de espessura. Além disso, a Publicação de Patente N° PCT WO03068501 descreve uma vitrificação resistente a projéteis que inclui uma zona de impacto formada de múltiplas dobras de lâminas de vidro separadas por lâminas de PVB e uma zona antiestilhaço formada de uma lâmina de ionômero e de uma lâmina de vidro delgada quimicamente reforçada.
[011] Exemplos de descrições do uso de filmes plásticos na vitrificação de segurança resistente à balística incluem, por exemplo, a Patente
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N° U.S. 4.072.779; 4.075,386; 4.112.171; 4.242.403; 4.469.743; 4.952.457; 4.956.227; 5,368.904; 5,393.365; 5.415.942; 5.501,910; 5.560,149; 5.567.529; 5.631.089; 5.645.940; 5.698.053; 5.707.695; 5.858.483; 5.908.674; 6.630,235; e 7.294.401 e a Publicação de Patente N° U.S. 20040111986). Em particular, a Patente N° U.S. 5.567.529 descreve uma vitrificação anti-projétil que compreende uma zona antiestilhaço formada de um compósito de uma lâmina de PVB e de um filme de poli(tereftalato de etileno) (PET). A Publicação de Patente N° U.S. 20020160198 descreve uma tela de vidro à prova de que compreende um filme plástico à prova de fratura (isto é, um filme de polietileno, poliéster, poli(cloreto de vinila), ou policarbonato) como a superfície mais interna voltada para o objeto protegido.
[012] Uma forma de aprimorar a resistência à balística de uma vitrificação de segurança é aumentar o número de camadas laminadas ou a espessura das camadas laminadas, especialmente na zona de impacto. Consequentemente, à medida que a espessura total da vitrificação aumenta, o peso total da vitrificação é crescente e a transparência da vitrificação é decrescente. Esses efeitos são totalmente indesejáveis. Desse modo, persiste a necessidade de uma vitrificação de segurança transparente com resistência à balística e de baixo peso ou delgada.
Descrição Resumida da Invenção [013] A presente invenção fornece uma vitrificação de segurança resistente à balística que compreende uma zona de impacto e, aderida firmemente à zona de impacto, uma zona antiestilhaço. Uma zona antiestilhaço preferencial compreende uma lâmina polimérica dotada de uma primeira superfície que é aderida firmemente à zona de impacto e uma segunda superfície que é aderida firmemente a um filme polimérico. A zona de impacto compreende n lâminas de vidro e pelo menos (n - 1) lâminas de ionômero, onde n é um número inteiro e 2 < n < 10. Cada par adjacente de lâminas de
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5/48 vidro é separado por pelo menos uma lâmina de ionômero, e as lâminas de vidro e as lâminas de ionômero estão aderidas firmemente uma à outra. Cada uma das lâminas de ionômero compreende uma composição de ionômero que compreende um ionômero. O ionômero é derivado de um copolímero de ácido precursor que compreende unidades copolimerizadas de uma α-olefina dotada de 2 a 10 átomos de carbono e, com base no peso total de copolímero de ácido precursor, de cerca de 20 a cerca de 30 % em peso de unidades copolimerizadas de um ácido carboxílico α,β-etilenicamente insaturado dotado de 3 a 8 átomos de carbono.
[014] O ionômero é neutralizado até um nível de cerca de 5 mol % a cerca de 90 mol % de grupos carboxilato, com base no número total de mols de unidades copolimerizadas de ácido carboxílico α,β-etilenicamente insaturado no copolímero de ácido precursor.
[015] O ionômero compreende ainda cátions como contraíons aos grupos carboxilato. Os ionômeros e a composições de ionômero das lâminas de ionômero podem ser iguais ou diferentes.
[016] Adicionalmente, é fornecido um artigo que compreende esta vitrificação de segurança.
[017] As vantagens e recursos da novidade que caracterizam a invenção são indicados com particularidade nas reivindicações em anexo e que constituem uma parte deste documento. Para um melhor entendimento da invenção, suas vantagens, e dos objetivos obtidos com o seu uso, entretanto, é necessário consultar os desenhos que constituem uma parte complementar deste documento, e a matéria descritiva que o acompanha, onde são ilustradas e descritas uma ou mais modalidades preferenciais da invenção.
Breve Descrição dos Desenhos [018] A Figura 1 é uma vista em seção transversal de uma primeira vitrificação de segurança resistente à balística.
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6/48 [019] A Figura 2 é uma vista em seção transversal de uma segunda vitrificação de segurança resistente à balística.
Descrição Detalhada da Invenção [020] As definições adiante se aplicam aos termos conforme utilizados em todo este relatório descritivo, salvo limitações em contrário nos casos específicos.
[021] Mais ainda, salvo definição em contrário, todos os termos técnicos e científicos aqui empregados assumem significado idêntico ao comumente compreendido por um indivíduo versado na técnica a que a presente invenção pertence. Em caso de divergência, o presente relatório descritivo, que inclui as presentes definições, prevalecerá.
[022] Muito embora os métodos e materiais similares ou equivalentes aos aqui descritos possam ser usados na prática ou teste da invenção, métodos e materiais adequados são descritos neste pedido.
[023] Conforme usado neste documento, o termo cerca de significa os valores, tamanhos, formulações, parâmetros, e demais quantidades e características não são e não precisam ser exatas, podendo ser aproximadas e/ou maiores ou menores, conforme desejado, refletindo tolerâncias, fatores de conversão, arredondamentos, erro de medição e outros semelhantes, bem como demais fatores familiares aos indivíduos versados na técnica. Em termos gerais, um valor, tamanho, formulação, parâmetro ou outra quantidade ou característica é cerca de ou aproximada, estando ou não expressamente declarada como tal.
[024] O termo ou, conforme usado neste documento, é inclusive; mais especificamente, a expressão A ou B significa A, B, ou ambos
A e B. O ou excludente é aqui designado por termos como A e B e um dentre A ou B, por exemplo.
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7/48 [025] Além disso, as faixas aqui indicadas incluem seus pontos finais, salvo declaração explícita em contrário em circunstâncias limitadas. Em acréscimo, quando uma quantidade, concentração, ou outro valor ou parâmetro for fornecido como uma ou mais faixas preferenciais ou como uma lista de valores preferenciais superiores e de valores preferenciais inferiores, isso deve ser percebido como uma descrição específica de todas as faixas formadas a partir de qualquer limite de faixa superior ou valor preferencial e qualquer limite de faixa inferior ou valor preferencial, independente de tais pares terem sido descritos em separado.
[026] Mais ainda, quando uma faixa de valores numéricos é mencionada neste pedido, salvo declaração em contrário in circunstâncias específicas, a faixa incluir seus pontos finais, e todos os números inteiros e frações no âmbito da faixa. O escopo da invenção não se limita aos valores específicos mencionados na definição de uma. Para encerrar, quando o termo cerca de é usado na descrição de um valor ou de um ponto final de uma faixa, a descrição deve ser compreendida de modo a incluir o valor específico ou ponto final mencionado.
[027] Quando materiais, métodos, ou maquinários são aqui descritos em associação ao termo familiar aos indivíduos versados na técnica, ou uma palavra ou expressão sinônima, o termo significa que os materiais, métodos, e maquinário convencionais por ocasião do depósito do presente pedido são englobados por esta descrição. Também são englobados materiais, métodos, e maquinário não convencionais na atualidade, mas que serão reconhecidas na técnica como adequados para um propósito similar.
[028] Conforme usado neste documento, os termos compreende, que compreende, inclui, que inclui, contendo, caracterizado por, tem, dotado de ou qualquer outro sinônimo ou variação se refere a uma inclusão não exclusiva. Por exemplo, um processo, método,
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8/48 artigo, ou aparelho que é descrito de modo a compreender uma lista particular de elementos não se limita necessariamente aos elementos especificamente citados, podendo ainda incluir outros elementos não expressamente listados em tal processo, método, artigo, ou aparelho.
[029] A expressão de ligação consistindo essencialmente em limita o escopo de uma reivindicação quanto aos materiais ou etapas especificados e aqueles que não interferem de modo preponderante na característica(s) básica e inusitada da invenção reivindicada. Uma reivindicação 'consistindo essencialmente em' ocupa um ponto intermediário entre as reivindicações fechadas que são redigidas em um formato 'consistindo em' e reivindicações totalmente abertas que são esboçadas em um formato 'que compreende'.
[030] Quando uma invenção ou uma de suas partes é descrita com um termo abrangente, como que compreende, deve-se entender que, salvo declaração em contrário nas circunstâncias específicas, esta descrição também inclui uma descrição da invenção que usa o termo consistindo essencialmente em conforme definido acima.
[031] Os artigos indefinidos um e uma são empregados para descrever elementos e componentes da invenção. O uso destes artigos significa que um ou pelo menos um destes elementos ou componentes está presente. Muito embora estes artigos sejam por convenção empregados com o significado de que um substantivo modificado é um substantivo no singular, conforme usado neste documento, os artigos um e uma também incluem o plural, salvo declaração em contrário nos casos específicos. Do mesmo modo, os artigos definidos o, “a” conforme usados neste documento, também significam que o substantivo modificado pode estar no singular ou plural, novamente salvo declaração em contrário nos casos específicos.
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9/48 [032] Conforme usado neste documento, o termo copolímero se refere a polímeros que compreendem unidades copolimerizadas ou resíduos resultantes da copolimerização de dois ou mais comonômeros. A esse respeito, um copolímero pode ser aqui descrito com referência a seus comonômeros constituintes ou à quantidade de seus comonômeros constituintes, por exemplo, um copolímero que compreende etileno e 9% em peso de ácido acrílico, ou uma descrição similar. Essa descrição pode ser considerada informal, pelo fato de não se referir aos comonômeros como unidades copolimerizadas; pelo fato de não incluir uma nomenclatura convencional para o copolímero, por exemplo, a nomenclatura da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC); pelo fato de não usar a terminologia produto-porprocesso; ou por qualquer outra razão. Conforme usado neste documento, contudo, a descrição de um copolímero com referência a seus comonômeros constituintes ou às quantidades de seus comonômeros constituintes significa que o copolímero contêm unidades copolimerizadas (nas quantidades especificadas, quando especificadas) dos comonômeros especificados. Como corolário, um copolímero não é o produto de uma mistura da reação contendo dados comonômeros em dadas quantidades, salvo expressamente declarado nas circunstâncias restringidas como tal.
[033] O termo copolímero de ácido se refere a um polímero que compreende unidades copolimerizadas de uma α-olefina, de um ácido carboxílico α,β-etilenicamente insaturado, e opcionalmente outros comonômero(s) adequado(s), como um éster de ácido carboxílico α,βetilenicamente insaturado.
[034] O termo ionômero se refere a um polímero que é produzido através da neutralização total ou parcial de um copolímero de ácido conforme descrito acima.
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10/48 [035] O termo laminado, conforme usado neste documento isoladamente ou em combinação, como laminado ou laminação, por exemplo, se refere a uma estrutura dotada de pelo menos duas camadas que estão aderidas ou ligadas firmemente uma a outra. As camadas podem ser aderidas uma a outra diretamente ou indiretamente. Diretamente significa que não há material adicional, como uma camada intermediária ou uma camada adesiva, entre as duas camadas, e indiretamente significa que há material adicional entre as duas camadas.
[036] O termo densidade da área se refere ao peso de um laminado dividido por sua área de superfície projetada. Por exemplo, em um laminado que tem a forma de um prisma retangular, a área da superfície projetada é o produto do comprimento e da largura do laminado, e não inclui as áreas de superfície das laterais e do fundo do laminado.
[037] Os materiais, métodos, e exemplos aqui citados são meramente ilustrativos e, salvo conforme a declaração específica, não são limitantes.
[038] Por fim, todos os percentuais, partes, razões, e similares descritos neste instrumento se referem ao peso, salvo declaração em contrário nos casos específicos.
[039] Fazendo referência neste momento aos desenhos, onde números de referência iguais designam uma estrutura correspondente em todas as vistas, e com referência em particular à Figura 1, é retratada uma vitrificação de segurança laminada resistente à balística 100. A vitrificação de segurança 100 inclui uma zona de impacto 10 e uma zona antiestilhaço 20. Mais especificamente, a zona de impacto 10 está mais próxima à força de impacto, que é representada pela seta 25, e mais distante do indivíduo a ser protegido, que é mostrado de perfil. De modo inverso, a zona antiestilhaço 20 está mais distante da força de impacto 25 e mais próxima ao indivíduo a ser
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11/48 protegido. Dito de outro modo, a zona de impacto 10 é proximal à força de impacto 25 e distal ao indivíduo, e a zona antiestilhaço 20 é proximal ao indivíduo e distal à força de impacto 25. A esse respeito, conforme usado neste documento, salvo expressamente restrito nas circunstâncias específicas, o termo indivíduo, como um indivíduo a ser protegido, por exemplo, também se refere a um animal ou a um objeto, por exemplo, um artefato em um compartimento de exibição, como uma mostra em museu.
[040] Ainda com referência à Figura 1, a zona de impacto 10 de vitrificação de segurança 100 compreende duas ou mais camadas intermediárias poliméricas 40 e 42 separadas por pelo menos três lâminas rígidas 30, 32 e 34. As camadas intermediárias poliméricas 40 e 42 são vizinhas, mais preferencialmente adjacentes e ainda mais preferencialmente contíguas às lâminas rígidas 30, 32 e 34.
[041] Além disso, a vitrificação de segurança 100 deve ter um grau de integridade mecânica necessária para promover as funções que impedem a força de impacto 25 de penetrar na vitrificação 100 e que os estilhaços se desprendam da vitrificação 100 com o impacto. Portanto, é preferencial que as camadas 30, 32, 34, 40, 42, e quaisquer outras que possam estar presentes, permaneçam firmemente aderidas uma a outra. Conforme discutido em detalhe abaixo, a laminação, com ou sem o auxílio de adesivos e camadas iniciadoras, é um processo adequado para que a adesão pretendida seja alcançada.
[042] As camadas intermediárias poliméricas 40 e 42 podem compreender um policarbonato ou um poli(vinil acetal), como um poli(vinil butiral), por exemplo. Quando uma ou ambas as camadas intermediárias poliméricas 40 ou 42 compreendem policarbonato, e quando duas ou mais lâminas rígidas 30, 32 e 34 são lâminas de vidro, a vitrificação de segurança
100 é do tipo em geral conhecido como policarbonato capeado com vidro.
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Ainda, um adesivo ou camada iniciadora, como aqueles descritos abaixo para a zona antiestilhaço 20, é preferencialmente usado para aderir o policarbonato firmemente às lâminas rígidas 30, 32 e 34. Exemplos de policarbonatos adequados são descritos na Patente N° U.S. 4.103.070, por exemplo. Exemplos de adequado poli(vinil butiral)s são descritos na Publicação do Pedido de Patente N° U.S. 2007-0172636, por exemplo. Alguns poli(vinil butiral)s adequados estão comercialmente disponíveis junto a E.I. du Pont de Nemours & Co. de Wilmington, DE (DuPont) sob a marca comercial Butacite®.
[043] As lâminas rígidas 30, 32 e 34 podem ser iguais ou diferentes, e podem compreender policarbonatos, acrílicos, poliacrilatos, poliolefinas cíclicas, poliestireno catalisado por metaloceno e mistura ou combinações de duas ou mais destas substâncias. De preferência, no entanto, as lâminas rígidas 30, 32 e 34 compreendem vidro. O termo vidro inclui qualquer tipo de vidro. Tipos de vidro adequados incluem, sem fins limitantes, vidro de janela, vidro de placa, vidro de silicato, vidro em lâmina, vidro de baixo ferro, vidro temperado, vidro isento de CeO temperado, vidro de flutuação, vidro de borossilicato, vidro de baixa densidade, vidro recozido, vidro reforçado por calor, vidro de sílica, vidro reforçado quimicamente, vidro colorido, vidro especial (por exemplo, vidro com aditivos funcionais (s), como aqueles que controlam o aquecimento solar), vidro revestido (por exemplo, vidros que sã revestidos com metais bombardeados por íons, como óxido de estanho índio ou prata), E-vidro, Torovidro, e vidro Solex® (Solutia, Inc., St. Louis, MO). Por exemplo, a Patente N° U.S. 4.615.989; 5.173.212; 5.264.286; 6.150.028; 6.340.646; 6.461.736; e 6.468.934 descrevem vidro especial, e a Publicação de Patente N° U.S. 20070060465 e Publicação de Patente N° PCT WO03068501 descrevem vidro quimicamente reforçado. O tipo de vidro a ser usado em qualquer configuração particular de vitrificação de segurança laminada 100 é
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13/48 determinado com base no uso pretendido. Em uma configuração preferencial, as lâminas de vidro 30, 32 e 34 são constituídas por vidro de baixa densidade, como vidro de borossilicato.
[044] Ainda com referência à Figura 1, a zona antiestilhaço 20 compreende uma camada de adesivo 50 e uma camada policarbonato resistente à abrasão 60. Adesivos adequados incluem poliuretanos e alcidos. Policarbonatos adequados são como os descritos acima com relação às camadas intermediárias poliméricas 40 e 42. Revestimentos resistentes à abrasão adequados para policarbonatos são descritos na Patente N° U.S. 6.306.502, por exemplo. Novamente, a Patente N° U.S. 5.445.890, por exemplo, descreve algumas estruturas e métodos de policarbonato capeado por vidro para fabricação dos mesmos.
[045] A vitrificação de segurança de policarbonato capeado por vidro 100 como aquela mostrada na Figura 1 pode proporcionar resistência a impactos balísticos 25; no entanto, este tipo de vitrificação pode ser espessa, pesada, e deficiente em termos de claridade ou transparência.
[046] Fazendo referência neste momento à Figura 2, a vitrificação de segurança 200 aqui fornecida também proporcionar resistência a impactos balísticos 25; no entanto, essa vitrificação pode ser mais delgada, mais leve, mais clara, mais transparente ou menos opaca que a vitrificação de segurança de policarbonato capeado por vidro 100. A configuração de vitrificação de segurança 200 que é retratada na Figura 2 compreende uma zona de impacto 11 que, por sua vez, compreende três lâminas rígidas 30, 32 e 34 intercalada com duas camadas intermediárias poliméricas 41 e 43. Também é mostrada uma configuração retratada na Figura 2 uma zona antiestilhaço 22 que compreende uma lâmina polimérica 45 e um filme polimérico 80. Nesta configuração, o filme polimérico 80 é revestido, de forma total ou parcial, com
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14/48 uma de camada de adesivo ou camada iniciadora 70, e também é revestido, de forma total ou parcial, com um revestimento rígido 90.
[047] De modo geral, a vitrificação de segurança aqui descrita compreende uma zona de impacto que, por sua vez, compreende duas ou mais lâminas rígidas e uma ou mais camadas intermediárias poliméricas. Cada par adjacente de lâminas rígidas é separado por pelo menos uma camada intermediária polimérica. De preferência, pelo menos uma das camadas intermediárias poliméricas é uma lâmina de ionômero. Em configurações mais preferenciais, algumas das quais são discutidas exaustivamente abaixo, todas as camadas intermediárias poliméricas são lâminas de ionômero.
[048] Mais especificamente, a zona de impacto pode compreender duas lâminas rígidas e uma lâmina de ionômero, em que as duas lâminas rígidas são separadas por essa uma lâmina de ionômero. Como alternativa, conforme retrata a Figura 2, a zona de impacto 11 pode compreender três lâminas rígidas 30, 32 e 34 e duas lâminas de ionômero 41 e 43, em que cada par adjacente d lâminas rígidas (30, 32) e (32, 34) are separado por um d duas lâminas de ionômero 41 e 43. Mais uma vez como alternativa, a vitrificação de segurança descrita neste pedido pode compreender quatro lâminas rígidas e três lâminas de ionômero, em que cada par adjacente de lâminas rígidas é separado por uma das três lâminas de ionômero. Em suma, a zona de impacto pode compreender n lâminas rígidas e (n - 1) lâminas de ionômero, em que n é um número inteiro e 2 < n < 10, e em que cada par adjacente de lâminas rígidas é separado por uma das lâminas de ionômero.
[049] Lâminas rígidas adequadas e preferenciais são descritas em detalhe acima com respeito à vitrificação de segurança 100 mostrada na
Figura 1. Em síntese, as lâminas rígidas podem ser iguais ou diferentes, e elas são preferencialmente lâminas de vidro e mais preferencialmente lâminas de
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15/48 vidro de baixa densidade. Em configurações mais preferenciais, algumas das quais são discutidas exaustivamente abaixo, todas as lâminas rígidas são lâminas de vidro.
[050] A espessura de cada uma das lâminas de vidro não é crítica. De preferência, no entanto, cada uma das lâminas de vidro usadas na vitrificação de segurança descrita neste pedido independentemente tem uma espessura de cerca de 1 a cerca de 16 mm, mais preferencialmente cerca de 1 a cerca de 10 mm, ainda mais preferencialmente cerca de 2 a cerca de 8 mm, ou ainda mais preferencialmente cerca de 2 a cerca de 6 mm.
[051] Em uma configuração preferencial da vitrificação de segurança aqui fornecida, cada uma das lâminas de ionômero compreende uma composição de ionômero. Em configurações com mais de uma lâmina de ionômero, cada lâmina de ionômero tem uma composição de ionômero que pode igual ou diferente da composição de ionômero(s) da outra lâmina de ionômero(s). A composição de ionômero compreende um ionômero que é derivado de um copolímero de ácido precursor, e pode incluir mais de um ionômero. O copolímero de ácido precursor compreende unidades copolimerizadas de uma α-olefina dotada de 2 a 10 átomos de carbono e cerca de 20 a cerca de 30 % em peso, preferencialmente cerca de 20 a cerca de 25 % em peso, ou mais preferencialmente cerca de 21 a cerca de 23 % em peso de unidades copolimerizadas de um ácido carboxílico α,β-etilenicamente insaturado dotado de 3 a 8 átomos de carbono. O percentual em peso baseiase no peso total do copolímero de ácido precursor.
[052] Comonômeros de α-olefina adequados incluem, sem fins limitantes, etileno, propileno, 1- buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 3 metil-1-buteno, 4-metil-1-penteno, e outros semelhantes e uma mistura de dois ou mais desses elementos. De preferência, a α-olefina compreende etileno;
mais preferencialmente, a α-olefina consiste essencialmente em etileno.
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16/48 [053] Comonômeros adequados de ácido carboxílico α,βetilenicamente insaturado incluem, sem fins limitantes, ácidos acrílicos, ácidos metacrílicos, ácidos itacônicos, ácidos maleicos, anidridos maleicos, ácidos fumáricos, ácidos maleicos monometilicos, e uma mistura de dois ou mais desses elementos. De preferência, o ácido carboxílico α,β-etilenicamente insaturado compreende ácido acrílico, ácido metacrílico, ou mistura de ácido acrílico e ácido metacrílico. Mais preferencialmente, o ácido carboxílico α,βetilenicamente insaturado consiste essencialmente em ácido acrílico, ácido metacrílico, ou mistura de ácido acrílico e ácido metacrílico.
[054] Os copolímeros de ácido precursor podem ainda compreender unidades copolimerizadas de outros comonômero(s), como ácidos carboxílicos insaturados dotados de 2 a 10, ou preferencialmente 3 a 8 átomos de carbono ou seus derivados. Derivados ácidos adequados incluem anidridos ácidos, amidas, e ésteres. Os ésteres são derivados preferenciais. Exemplos específicos de ésteres preferenciais ácidos carboxílicos insaturados incluem, sem fins limitantes, metil acrilatos, metil metacrilatos, etil acrilatos, etil metacrilatos, propil acrilatos, propil metacrilatos, isopropil acrilatos, isopropil metacrilatos, butil acrilatos, butil metacrilatos, isobutil acrilatos, isobutil metacrilato, tert-butil acrilatos, tert-butil metacrilatos, octil acrilatos, octil metacrilatos, undecil acrilatos, undecil metacrilatos, octadecil acrilatos, octadecil metacrilatos, dodecil acrilatos, dodecil metacrilatos, 2-etilhexil acrilatos, 2-etilhexil metacrilatos, isobornil acrilatos, isobornil metacrilatos, lauril acrilatos, lauril metacrilatos, 2-hidroxietil acrilatos, 2-hidroxietil metacrilatos, glicidil acrilatos, glicidil metacrilatos, poli(etileno glicol)acrilatos, poli(etileno glicol)metacrilatos, poli(etileno glicol) metil éter acrilatos, poli(etileno glicol) metil éter metacrilatos, poli(etileno glicol) behenil éter acrilatos, poli(etileno glicol) behenil éter metacrilatos, poli(etileno glicol) 4-nonilfenil éter acrilatos, poli(etileno glicol) 4-nonilfenil éter metacrilatos, poli(etileno glicol) fenil éter
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17/48 acrilatos, poli(etileno glicol) fenil éter metacrilatos, dimetil maleatos, dietil maleatos, dibutil maleatos, dimetil fumaratos, dietil fumaratos, dibutil fumaratos, dimentil fumaratos, vinil acetatos, vinil propionatos, e mistura de dois ou mais desses elementos. Exemplos de outros comonômeros adequados incluem, sem fins limitantes, metil acrilatos, metil metacrilatos, butil acrilatos, butil metacrilatos, glicidil metacrilatos, vinil acetatos, e mistura de dois ou mais desses elementos.
[055] Os copolímeros de ácido precursor podem ser sintetizados por meio de qualquer processo de polimerização adequado. Por exemplo, os copolímeros de ácido precursor podem ser polimerizados conforme descrito na Patente N° U.S. 3.404.134; 5.028.674; 6.500.888; e 6.518.365.
[056] A fim de obter os ionômeros aqui usados, pelo menos uma parte das porções do ácido carboxílico dos copolímeros de ácido precursor é neutralizada para formar grupos carboxilatos. De preferência cerca de 5 a cerca de 90%, mais preferencialmente cerca de 10 a cerca de 50%, ainda mais preferencialmente cerca de 20 a cerca de 50%, ou ainda mais preferencialmente cerca de 20 a cerca de 35% dos grupos ácido carboxílico são neutralizados, com base no teor de ácido carboxílico total dos copolímeros de ácido precursor. Um exemplo de um procedimento adequado para neutralizar os copolímeros de ácido precursor é também descrito na Patente N° U.S. 3.404.134.
[057] Os ionômeros compreendem cátions como contraíons aos ânions carboxilatos. Cátions incluem qualquer espécie carregada positivamente que seja estável em condições onde a composição de ionômero é sintetizada, processada e usada. Exemplos de cátions adequados incluem, sem limitação, íons amônio; aminas protonadas, que inclui aminas primárias, secundárias e terciárias; aminas quaternárias; espécies aromáticas protonadas, como íons de imidazólio, íons de pirrolidínio, e íons piridínio; íons fosfônio; e cátions
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18/48 metálicos. De preferência, os cátions são cátions metálicos que podem ser monovalentes, divalentes, trivalentes ou multivalentes. Combinações de dois ou mais íons metálicos dotados de diferentes valências, por exemplo, uma mistura de Na+ e Zn2+, são também adequados. Íons metálicos monovalentes adequados incluem, sem fins limitantes, íons de sódio, potássio, lítio, prata, mercúrio, cobre, e outros, e uma mistura de dois ou mais desses elementos. Íons metálicos divalentes adequados incluem, sem fins limitantes, íons de berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário, cobre, cádmio, mercúrio, estanho, chumbo, ferro, cobalto, níquel, zinco, e outros, e uma mistura de dois ou mais desses elementos. Íons metálicos trivalentes adequados incluem sem fins limitantes, íons de alumínio, escândio, ferro, ítrio, e outros, e mistura de dois ou mais desses elementos. Íons metálicos multivalentes adequados incluem sem fins limitantes íons de titânio, zircônio, háfnio, vanádio, tântalo, tungstênio, cromo, cério, ferro, e outros similares, e mistura de dois ou mais desses elementos. Nota-se que, quando o íon metálico é multivalente, agentes de complexação, como os radicais estearato, oleato, salicilato, e fenolato podem ser incluídos, conforme descrito na Patente N° U.S. 3.404.134. Os íons metálicos são preferencialmente íons monovalentes ou divalentes. Mais preferencialmente, os íons metálicos are selecionado do grupo que consiste em íons de sódio, lítio, magnésio, zinco, e potássio e uma mistura de dois ou mais desses elementos. Ainda mais preferencialmente, os íons metálicos são selecionados do grupo que consiste em íons de sódio e zinco e uma mistura desses elementos. Ainda mais preferencialmente, os íons metálicos compreendem ou consistem essencialmente em íons de sódio.
[058] É também preferencial que o copolímero de ácido precursor tenha um índice de fluidez (lF) igual ou inferior a cerca de 60 g/10 min, mais preferencialmente igual ou inferior a cerca de 45 g/10 min, ainda mais preferencialmente igual ou inferior a cerca de 30 g/10 min, ou com
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19/48 máxima preferência igual ou inferior a cerca de 25 g/10 min, conforme medido pelo método ASTM D1238 a 190°C e 2,16 kg. O ionômero resultante preferencialmente tem a Ml igual ou inferior a cerca de 10 g/10 min, mais preferencialmente igual ou inferior a cerca de 5 g/10 min, ou com máxima preferência igual ou inferior a cerca de 3 g/10 min, quando medido em condições idênticas. O ionômero preferencialmente também tem um módulo flexural maior que cerca de 40.000 psi (276 MPa), mais preferencialmente maior que cerca de 50.000 psi (345 MPa), ou com máxima preferência maior que cerca de 60.000 psi (414 MPa), conforme medido pelo método ASTM D790 (Procedimento A).
[059] Lâminas que compreendem tais ionômeros exibem maior tenacidade e transparência em relação às propriedades esperadas de uma lâmina que compreende um ionômero com um teor de ácido igualmente elevado. Sem nos ater a uma teoria particular, acredita-se que um lF relativamente baixo associado ao copolímero de ácido precursor e o ionômero resultante contribua para aperfeiçoar a tenacidade e transparência. Alguns ionômeros que são adequados para uso na vitrificação de segurança aqui fornecida estão descritos, por exemplo, na Publicação de Patente N° U.S. 20060182983.
[060] As composições de ionômero podem ainda conter aditivos que efetivamente reduzem a fluidez da resina, até, sem, no entanto incluir, o limite de produção de um material refratário, por exemplo, um que não possa ser processado por fusão, ou um que não tenha propriedades físicas vantajosas. O uso de aditivos pode acentuar a temperatura superior de uso final e reduzir a crepitação das camadas intermediárias do ionômero que os compreende. Tipicamente, a temperatura de uso final para as camadas intermediárias do ionômero pode ser acentuada em até cerca de 20 a cerca de 70°C. Além disso, os laminados que compreendem tais materiais têm uma
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20/48 maior resistência ao fogo. Especificamente, a composições de ionômero que inclui esses aditivos terá menor propensão a fundir e extravasar do laminado, reduzindo assim sua disponibilidade como combustível adicional para incêndio.
[061] Aditivos redutores da fluidez efetivos incluem, sem limitação, peróxidos orgânicos, como 2,5-dimetilhexano-2,5-dihidroperóxido, 2,5-dimetil-2,5-di(tert-butilperóxi)hexano-3, di-tert-butil peróxido, tert-butilcumil peróxido, 2,5-dimetil-2,5-di(tert-butilperóxi)hexano, dicumil peróxido, alfa, alfa'bis(tert-butil-peróxiisopropil)benzeno, n-butil-4,4-bis(tert-butilperóxi)valerato, 2,2-bis(tert-butilperoxi)butano, 1,1 -bis(tert-butil-peróxi)ciclohexano, 1,1 -bis(tertbutilperoxi)-3,3,5-trimetil-ciclohexano, tert-butil peróxibenzoato, benzoil peróxido, e outros elementos similares e combinações de suas misturas. De preferência, os peróxidos orgânicos se decompõem em uma temperatura igual ou superior a cerca de 100°C para gerar radicais. Mais preferencialmente, os peróxidos orgânicos têm uma temperatura de decomposição que confere uma meia vida de cerca de 10 horas igual ou superior a cerca de 70°C para proporcionar maior estabilidade para as operações de mistura. Os peróxidos orgânicos podem ser adicionados em um nível de cerca de 0,01 a cerca de 10 % em peso, ou preferencialmente, cerca de 0,5 a cerca de 3 % em peso, com base no peso total da composição da camada intermediária do ionômero.
[062] Se desejado, iniciadores, como dilaurato de dibutiltina, também podem ser contidas na composição ionomérica em um nível de cerca de 0,01 a cerca de 0,05 % em peso, com base no peso total da composição. Além disso, se desejado, inibidores, como hidroquinona, éter de monometil hidroquinona, p-benzoquinona, e metilhidroquinona, podem ser agregados com a finalidade de aumentar o controle da reação e estabilizar a composição de ionômero em relação à degradação oxidativa. Tipicamente, os inibidores são adicionados em um nível menor que cerca de 5 % em peso, com base no peso total da composição.
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21/48 [063] Visando simplificar e facilitar o processo, no entanto, é preferencial que a composição de ionômero não incorpore aditivos de reticulação, como os peróxidos e iniciadores citados acima.
[064] A composição de ionômero pode ainda compreender qualquer aditivo(s) adequado conhecido na técnica. Esses aditivos podem incluir, sem fins limitantes, plastificantes, auxiliares de processamento, aditivos acentuadores de fluxo, lubrificantes, pigmentos, corantes, retardadores de chama, modificadores de impacto, agentes de nucleação, agentes antibloqueio (por exemplo, sílica), estabilizadores térmicos, absorventes de UV, estabilizadores de UV, dispersantes, tensoativos, agentes quelantes, agentes de acoplamento, adesivos, camadas iniciadoras, aditivos de reforço (por exemplo, fibra de vidro), cargas, e outros elementos do gênero.
[065] Estabilizadores térmicos podem ser usados e foram descritos na técnica. Qualquer estabilizador térmico conhecido pode encontrar utilidade nas composições ionoméricas. As classes gerais de estabilizadores térmicos incluem, sem fins limitantes, antioxidantes fenólicos, monofenóis alquilados, alquiltiometilfenóis, hidroquinonas, hidroquinonas alquiladas, tocoferóis, éteres de tiodifenil hidroxilado, alquilidenobisfenóis, compostos O-, N- e S-benzil, malonatos hidroxibenzilados, compostos de hidroxibenzil aromáticos, compostos de triazina, antioxidantes amínicos, aril aminas, diaril aminas, poliaril aminas, acilaminofenóis, oxamidas, desativadores metálicos, fosfitos, fosfonitos, benzilfosfonatos, ácido ascórbico (vitamina C), compostos que reagem com peróxidos, hidroxilaminas, nitronas, tiosinergistas, benzofuranonas, indolinonas, e outros similares e misturas desses elementos. As composições de ionômero podem conter qualquer quantidade eficaz de estabilizadores térmicos. O uso de um estabilizador térmico é opcional e em alguns casos não é preferencial. Quando empregadas, as composições de ionômero contem pelo menos cerca de 0,05 % em peso, e até cerca de 10 %
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22/48 em peso, mais preferencialmente até cerca de 5 % em peso, e ainda mais preferencialmente até cerca de 1 % em peso de estabilizadores térmicos, com base no peso total da composição.
[066] Absorventes de UV podem ser usados e foram descritos na técnica. Qualquer absorvente de UV pode ser útil nas composições ionoméricas. Classes gerais preferenciais de absorventes de UV incluem, sem fins limitantes, benzotriazóis, hidroxibenzofenonas, hidroxifenil triazinas, ésteres de ácidos benzóicos substituídos e não substituídos, e substâncias similares e misturas desses elementos. As composições de ionômero neutralizadas por sódio podem conter qualquer quantidade eficaz de absorventes de UV. O uso de um absorvente de UV é opcional e em alguns casos não é preferencial. Quando usadas, as composições de ionômero contêm pelo menos cerca de 0,05 % em peso, e até cerca de 10 % em peso, mais preferencialmente até cerca de 5 % em peso, e ainda mais preferencialmente até cerca de 1 % em peso de absorventes de UV, com base no peso total da composição.
[067] Fotoestabilizadores de amina impedida (HALS) podem ser usados e foram descritos na técnica. De modo geral, fotoestabilizadores de amina impedida são aminas secundárias ou terciárias, acetiladas, Nhidrocarbilóxi substituídas, hidróxi substituída N-hidrocarbilóxi substituída, ou outras aminas cíclicas substituídas. O impedimento epônimo é o impedimento estérico, em geral derivado da substituição alifática de átomos de carbono adjacentes à porção da amina. As composições de ionômero neutralizadas por sódio pode conter qualquer quantidade eficaz de fotoestabilizadores de amina impedida. O uso de fotoestabilizadores de amina impedida é opcional e em alguns casos não preferencial. Quando usadas, as composições de ionômero contêm pelo menos cerca de 0,05 % em peso, e até cerca de 10 % em peso, mais preferencialmente até cerca de 5 % em peso, e com máxima preferência,
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23/48 até cerca de 1% em peso de fotoestabilizadores de amina impedida, com base no peso total da composição.
[068] Agentes de acoplamento de silano podem ser incluídos nas composições de ionômero para acentuar a resistência adesiva das camadas de ionômero às demais camadas laminadas adjacentes. Exemplos de agentes de acoplamento de silano adequados incluem, sem fins limitantes, γcloropropilmetoxissilano, viniltrimetoxissilano, viniltrietoxissilano, viniltris^metoxietoxi)silano, γ-vinilbenzilpropil trimetoxissilano, Ν-β-(Νvinilbenzilaminoetil)-Y-aminopropiltrimetoxissilano, γ-metacriloxipropiltrimetoxissilano, viniltriacetoxissilano, γ-glicidoxi propiltrimetoxissilano, γglicidoxipropiltrietoxissilano, β-(3,4-epoxiciclohexil) etiltrimetoxissilano, viniltriclorossilano, γ-mercaptopropilmetoxissilano, γ-aminopropil-trietoxissilano, N-β-(aminoetil)-γ-aminopropiltrimetoxissilano, e mistura de dois ou mais desses elementos. Os agentes de acoplamento de silano são preferencialmente incorporados nas composições de ionômero em um nível de cerca de 0,01 a cerca de 5 % em peso, ou mais preferencialmente cerca de 0,05 a cerca de 1 % em peso, com base no peso total da composição. Os agentes de acoplamento de silano são preferencialmente usados junto com uma composição de ionômero que compreende um ionômero neutralizado por sódio.
[069] Uma ou mais lâminas de ionômero podem estar independentemente na forma de monocamada ou multicamada. Por monocamada, entende-se que a lâmina consiste essencialmente na composição de ionômero descrita neste pedido. Percebe-se, no entanto, que, em alguns casos, uma lâmina de ionômero em monocamada mais espessa pode ser formada por meio do empilhamento e união de duas ou mais lâminas mais delgadas da mesma composição de ionômero. Quando na forma de uma multicamada, no entanto, conforme o termo é usado no presente, a lâmina de
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24/48 ionômero inclui duas ou mais subcamadas. Pelo menos uma das subcamadas consiste essencialmente na composição de ionômero, enquanto a outra subcamada(s) pode compreender ou consistir essencialmente em qualquer outro material(s) polimérico adequado, como, copolímeros de ácido precursor conforme descrito acima, outros ionômeros ou composições de ionômero conforme descritos acima, poli(etileno acetatos de vinila), poli(vinil acetais) (o que inclui poli(vinil acetais de classificação acústica)), poliuretanos, polivinilcloretos, polietilenos (por exemplo, polietilenos lineares de baixa densidade), elastômeros em bloco de poliolefina, poli(éster(s) de α-olefina-coácido carboxílico α,β-etilenicamente insaturado) (por exemplo, poli(etileno-cometil acrilato) e poli(etileno-co-butil acrilato)), elastômeros de silicone, resinas epóxi, e combinações de dois ou mais dos elementos citados. De preferência, no entanto, as lâminas de ionômero estão na forma de uma monocamada.
[070] É preferencial que pelo menos uma das lâminas de ionômero tenham uma espessura de cerca de 2 a cerca de 20 mm, preferencialmente de cerca de 2 a cerca de 10 mm, ou mais preferencialmente de cerca de 3 a cerca de 8 mm. Ainda preferencialmente, cada uma das lâminas de ionômero remanescentes podem independentemente ter uma espessura de cerca de 1 a cerca de 10 mm, preferencialmente de cerca de 2 a cerca de 10 mm, ou mais preferencialmente de cerca de 3 a cerca de 8 mm. É ainda mais preferencial que a lâmina de ionômero mais externa (na Figura 2, esta é a lâmina de ionômero 41, a camada intermediária polimérica que está proximal ou mais próxima à força de impacto 25) têm a menor espessura, e que a lâmina de ionômero mais interna (na Figura 2, esta é a lâmina de ionômero 43, a camada intermediária polimérica que está distal a ou mais distante da força de impacto 25) têm a maior espessura.
[071] As lâminas de ionômero podem ter uma superfície lisa ou áspera em um ou ambos os lados. De preferência, as lâminas de ionômero têm
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25/48 superfícies ásperas em ambos os lados para facilitar a retirada da aeração durante o processo de laminação. Superfícies ásperas podem ser produzidas por processos convencionais como gofragem mecânica, ou por fratura de fusão durante a extrusão das lâminas em seguida ao resfriamento brusco, de modo que a aspereza é preservada durante o manuseio. Por exemplo, a lâmina na forma extrusada pode ser passada sobre uma superfície especialmente elaborada de um rolo matriz posicionado em relação de estreita proximidade à saída da matriz, conferindo à superfície desejada as características a um lado do polímero fundido. Portanto, quando a superfície desse rolo matriz tem picos e vales diminutos, a lâmina polimérica ainda pressionável fundida sobre o rolo matriz terá uma superfície áspera no lado que está em contato com o rolo. A superfície áspera, de modo geral, se adapta respectivamente aos vales e picos da superfície do rolo. Esses rolos matrizes são descritos, por exemplo, na Patente N° U.S. 4.035.549 e Publicação do Pedido de Patente N° U.S. 20030124296.
[072] As lâminas de ionômero podem ser produzidas através de qualquer processo adequado. Por exemplo, as lâminas podem ser formadas através de revestimento por imersão, fusão em solução, moldagem por compressão, moldagem por injeção, laminação, extrusão por fusão, filme soprado, revestimento por extrusão, revestimento por extrusão em série, ou qualquer outro procedimento adequado. De preferência, as lâminas 41 e 43 são formadas por um processo de extrusão por fusão, coextrusão por fusão, revestimento por extrusão de fusão, ou revestimento por extrusão de fusão em série.
[073] Consultando agora a zona antiestilhaço, em geral, ela pode incluir qualquer tecnologia antiestilhaço adequada. Por exemplo, as camadas de adesivo 50 e de policarbonato resistente à abrasão 60 descritas acima com relação à vitrificação de segurança 100 retratada na Figura 1 são adequadas
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26/48 para uso na vitrificação de segurança fornecida por este documento. Igualmente, a Patente N° U.S. 5.002.820 descreve uma zona antiestilhaço formada de uma lâmina de ionômero e de uma lâmina de vidro com 0,3 a 1,8 mm de espessura. Além disso, a Publicação de Patente N° PCT WO03068501 descreve uma zona antiestilhaço formada de um lâmina de ionômero e de uma lâmina de vidro delgada quimicamente reforçada. Patente N° U.S. 5.567.529 descreve uma zona antiestilhaço formada de um compósito de uma lâmina de PVB e de um filme de poli(tereftalato de etileno) (PET). Mais ainda, a Publicação de Patente N° U.S. 20020160198 descreve um filme plástico à prova de fratura (isto é, um filme de polietileno, poliéster, poli(cloreto de vinila), ou policarbonato) como superfície mais interna de um camada vítrea resistente à bala. Por fim, outras tecnologias antiestilhaço descritas acima na seção Antecedentes da Invenção também podem ser adequadas para uso na vitrificação de segurança descrita neste pedido.
[074] Em particular, no entanto, uma zona antiestilhaço 22 preferencial é retratada na Figura 2. Essa zona compreende uma lâmina polimérica 45 e um filme polimérico 80. A lâmina polimérica 45 está adjacente à lâmina de vidro mais interna 34 compreendida na zona de impacto 10. O filme polimérico 80, que é oposto à ou distal à força de impacto 25, atua como uma camada mais externa da vitrificação de segurança 200. Opcionalmente, o filme polimérico 80 pode ser revestido, parcialmente ou totalmente, com uma camada de adesivo ou camada iniciadora 70. Também opcionalmente, o filme polimérico 80 pode ser revestido, parcialmente ou totalmente, com um revestimento rígido 90. A lâmina de vidro mais interna 34 na zona de impacto 11 é aderida firmemente à lâmina polimérica 45 da zona antiestilhaço 20. De preferência, a lâmina de vidro 34 é laminada diretamente à lâmina polimérica 45 ara que as lâminas permaneçam adjacentes, mais preferencialmente vizinhas, e ainda mais preferencialmente contíguas.
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27/48 [075] Polímeros adequados para uso no filme polimérico 80 incluem, sem fins limitantes, poli(tereftalato de etileno) (PET), policarbonato, polipropileno, polietileno, polipropileno, poliolefinas cíclicas, polímero de norbornenos, poliestireno, poliestireno sindiotcticó, copolímeros de estirenoacrilato, copolímeros de acrilonitrila-estireno, poli(naftalato de etileno), poliéterssulfona, polissulfona, naylons, poli(uretanos), acrílicos, acetatos de celulose, triacetatos de celulose, celofane, polímeros de cloreto de vinila, cloreto de polivinilideno, copolímeros de cloreto de vinilideno, fluoropolímeros, fluoreto de polivinila, fluoreto de polivinilideno, politetrafluoroetileno, copolímeros de etileno-tetrafluoroetileno, e combinações de dois ou mais desses polímeros.
[076] De preferência, o filme polimérico 80 é um filme de PET orientado biaxialmente ou um filme de fluoropolimérico, como um filme de poli(fluoreto de polivinila) e ou um filme de poli(vinilideno fluoreto). Alguns filmes fluoropoliméricos estão comercialmente disponíveis junto a DuPont sob a denominação comercial Tedlar® e Tefzel®. Mais preferencialmente, o filme polimérico 80 é um filme de PET orientado biaxialmente. Ainda mais preferencialmente, o filme polimérico 80 é um filme de PET orientado biaxialmente dotado de (i) um módulo de tensão igual ou superior a cerca de 600.000 psi (4,14 GPa) ou na direção da máquina (MD) e na direção transversal (TD), (ii) um índice de fragilidade ao choque igual ou superior a cerca de 55 Joule ou na DM e igual ou superior a cerca de 25 Joule na DT, e (iii) uma alongamento percentual na ruptura (EOB) de cerca de 110 a cerca de 160 na DM e cerca de 60 a cerca de 110 na DT. Esses filmes preferenciais são descritos no Pedido Provisório N° U.S. 61/070.800, depositado em 26 de março de 2008.
[077] O filme polimérico 80 pode ter uma espessura de cerca de a cerca de 10 mil (cerca de 0,076 a cerca de 0,26 mm), ou ainda mais
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28/48 preferencialmente de cerca de 4 a cerca de 7 mil (cerca de 0,10 a cerca de 0,18 mm).
[078] O filme polimérico 80 é preferencialmente revestido, parcialmente ou totalmente, com um revestimento rígido resistente à abrasão transparente 90. O revestimento rígido 90 pode ser disposto uma ou ambas as superfícies do filme polimérico 80. Mais preferencialmente, o filme polimérico 80 ostenta um revestimento rígido 90 em sua superfície externa, que é a superfície oposta à ou distal à força de impacto 25. Qualquer material conhecido para uso nos revestimentos rígidos resistentes à abrasão pode ser usado na vitrificação de segurança aqui conferida. Por exemplo, o revestimento rígido 90 pode compreender polissiloxanos ou poliuretanos reticulados (termosestáveis). São ainda adequados revestimentos de base oligomérica, como aqueles descritos na Publicação do Pedido de Patente N° U.S. 20050077002, que são preparados pela reação de (A) oligômero contendo hidroxila com oligômero contendo isocianato ou (B) oligômero contendo anidrido com composto contendo epóxido. De preferência, no entanto, o revestimento rígido 90 compreende um revestimento resistente à abrasão de polissiloxano (PARC), como aqueles descritos na Patente N° U.S. 4.177.315; 4.469.743; 5.415.942; e 5.763.089.
[079] Ainda com referência à Figura 2, é também preferencial que uma ou ambas as superfícies do filme polimérico 80 sejam tratadas para acentuar sua adesão às camadas laminadas ou ao revestimento rígido 90. Este tratamento pode assumir qualquer forma adequada. Por exemplo, os tratamentos da superfície podem incluir, sem limitação, tratamentos energéticos e a aplicação de adesivos ou camadas iniciadoras. Tratamentos energéticos adequados incluem, sem limitação, tratamento por controle de chama e tratamento por plasma. Técnicas adequadas de tratamento por chama incluem, sem limitação, aqueles descritos na Patente N° U.S. 2.632.921;
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2.648.097; 2.683.984; e 2.704.382, e técnicas adequadas de tratamento por plasma incluem, sem limitação, aqueles descritos na Patente N° U.S. 4.732.814. Adesivos ou camadas iniciadoras adequadas incluem, sem limitação, camadas iniciadoras à base de silanos, poli(alquil aminas), e acrílico. Uma camada opcional 70 de adesivo ou camada iniciadora é retratada na Figura 2.
[080] Exemplos de silanos adequados incluem, sem limitação, viniltrietoxissilano, viniltrimetoxissilano, viniltris(beta-metoxietoxi)silano, γmetacriloxipropiltrimetoxissilano, β-(3,4-epoxiciclohexil) etiltrimetoxissilano, γlycidoxipropiltrimetoxissilano, γ- glicidoxipropil metildietoxissilano, viniltriacetoxissilano, γ-mercaptopropiltrimetoxissilano, (3aminopropil)trimetoxissilano, (3-aminopropil)trietoxissilano, N^^m^oeM)^aminopropil-trimetoxissilano, N-(β-aminoetil)-γ-aminopropilmetildimetoxissilano, aminoetilaminopropil silano triol homopolímero, vinilbenzilaminoetilaminopropiltrimetoxissilano, e misturas de dois ou mais desses elementos. De preferência, no entanto, o silano é um aminossilano, tal como, (3-aminopropil)trimetoxissilano, (3-aminopropil)trietoxissilano, N-β(aminoetil)- γ-aminopropil-trimetoxissilano, N^-am^oeM)^aminopropilmetildimetoxissilano, homopolimero de aminoetilaminopropil silano triol, vinilbenzilaminoetilaminopropiltrimetoxissilano, bis(trimetoxisililpropil)amina, ou mistura de dois ou mais desses elementos. Exemplos de aminossilanos comercialmente disponíveis incluem Silano da DOW CORNING™ Z-6011, Z-6020, Z-6040, Z-6075, Z-6130, Z-6132, Z-6137, Z-6142, Z-6172, Z-6300, e Z-6518 (Dow Corning Corporation, Midland, Ml) e Silanos SILQUEST TM A-151, A-171, A- 172, A-187, A-1100, A-1102, A-1110, A-1120, A-1170, e A-2120 (Momentive Performance Materials, Wilton, CT).
[081] Poli(alquil aminas) adequadas incluem aquelas derivadas de comonômeros de α-olefina dotadas de 2 a 10 átomos de carbono, como
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30/48 etileno, propileno, 1-buteno, 1 penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 3 metil-1-buteno,
4-metil-1-penteno, e misturas desses elementos. De preferência, a poli(alquil amina) é selecionada dentre poli(alil aminas), poli(vinil aminas) e combinações de poli(alil aminas) e poli(vinil aminas). Um exemplo de uma poli(alquil amina) adequada é a poli(vinil amina)linear, disponível junto a BASF Corporation, Florham Park, NJ, sob o nome comercial LUPAMIN(TM) 9095. Mais preferencialmente, no entanto, a poli(alquil amina) é uma poli(alil amina), ou linear poli(alil amina). Algumas camadas iniciadoras ou revestimentos de poli(alil amina) preferenciais, e sua aplicação à superfície(s) de filme de poliéster, são descritos nas Patentes N° U.S. 5.411 .845; 5.770.312; 5.690.994; e 5.698.329.
[082] Algumas camadas iniciadoras de base acrílica adequadas, como as camadas iniciadoras de hidrosol hidroxiacrílico, são descritos na Patente N° U.S. 5.415.942.
[083] Os adesivos ou camadas iniciadoras podem ser aplicados por meio de processo de fusão ou por meio de solução, emulsão, dispersão e outros processos de revestimento. Um indivíduo versado na técnica básica será capaz de identificar parâmetros de processo apropriados com base na composição e no processo usado para a formação do revestimento. Por exemplo, a composição do adesivo ou camada iniciadora pode ser fundida, aspergida, cortada por faca de ar, escovada, rolada, vertida ou impressa ou procedimento similar sobre a superfície do filme polimérico 80. De modo geral, o adesivo ou camada iniciadora é diluído em um meio liquido antes da aplicação para proporcionar uma cobertura uniforme sobre a superfície do filme. O meio liquido pode atuar como um solvente para o adesivo ou camada iniciadora para formar soluções. Como alternativa, pode atuar como não solvente para o adesivo ou camada iniciadora para formar dispersões ou
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31/48 emulsões. Os revestimentos do adesivo ou camada iniciadora 90 também podem ser aplicados por aspersão.
[084] O filme polimérico 80 pode compreender adicionalmente um ou mais revestimentos funcionais distintos (por exemplo, revestimentos de barreira à umidade e obstáculo) sobre pelo menos uma parte de uma ou ambas as suas superfícies. Por exemplo, o revestimento de óxido metálico descrito na Patente N° U.S. 6.521.825 e 6.818,819 e Patente Européia N° EP 1 182 710 pode ser aplicado a uma ou ambas as superfícies do filme polimérico 80.
[085] A lâmina polimérica antiestilhaço 45 pode compreender um material polimérico selecionado dentre poli(vinil acetais) (por exemplo, polivinil butirais) (PVBs)), ionômeros, poli(etileno acetatos de vinila), poliuretanos, cloretos de polivinila), polietilenos (por exemplo, polietilenos lineares de baixa densidade), elastômeros em bloco de poliolefina, copolímeros de éster de acrilato e etileno (por exemplo, poli(etileno-co-metil acrilato) e poli(etileno-cobutil acrilato)), copolímeros de ácido, elastômeros de silicone, resinas epóxi, e combinações de duas ou mais destas substâncias. De preferência, a lâmina de camada intermediária polimérica 45 compreende uma composição PVB. Composições adequadas de poli(vinil butiral)s e PVB são semelhantes às descritas acima no que diz respeito à vitrificação de segurança de policarbonato capeado por vidro 100. A lâmina polimérica 45 pode ter uma espessura de cerca de 10 a cerca de 100 mils (cerca de 0,25 a cerca de 2.54 mm).
[086] Fazendo referência novamente à Figura 2, a vitrificação de segurança resistente à balística 200 pode ser descrita como consistindo essencialmente em um zona de impacto 11 e uma zona antiestilhaço 22. A zona de impacto 11 consiste essencialmente em uma primeira lâmina de vidro dotada de uma superfície que é contígua à primeira superfície de uma primeira lâmina ionomérica 41; uma segunda lâmina de vidro 32 dotada de uma
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32/48 primeira superfície que é contígua à segunda superfície da dita primeira lâmina ionomérica 30; uma segunda lâmina ionomérica 43 dotada de uma primeira superfície que é contígua à segunda superfície da dita segunda lâmina de vidro 32; e uma terceira lâmina de vidro 34 dotada de uma primeira superfície que é contígua à segunda superfície da dita segunda lâmina ionomérica 43. A zona antiestilhaço 22 consiste essencialmente em uma lâmina de PVB 45 dotada de uma primeira superfície que é contígua à segunda superfície da dita terceira lâmina de vidro 34; e um filme de PET orientado biaxialmente 80 dotado de uma primeira superfície que é contígua à segunda superfície da dita lâmina de PVB 45.
[087] Em um método preferencial de preparação, a lâmina polimérica antiestilhaço 45 e o filme polimérico 80 são transformados em um compósito de dupla camada em uma primeira etapa antes de ser posteriormente laminado às demais camadas (por exemplo, a lâmina de vidro 34 da vitrificação de segurança 200). Neste método, o revestimento rígido opcional 90 e o revestimento do adesivo ou da camada iniciadora 70, se usado, estão preferencialmente no lugar da superfície(s) de filme polimérico 80 antes da primeira etapa em que o compósito de dupla camada é formado.
[088] Qualquer processo adequado pode ser usado para produzir o compósito de duas camadas pré-formado. Por exemplo, o compósito de dupla camada pode ser produzido através de revestimento por co-extrusão ou extrusão. De preferência, no entanto, o compósito de duas camadas préformado é produzido através da laminação da lâmina polimérica 45 e do filme polimérico 80.
[089] Por exemplo, a lâmina polimérica 45 (por exemplo, uma lâmina de camada intermediária de PVB) pode ser unida por luz ao filme polimérico 80 (por exemplo, um filme de PET) através de um processo de aglutinação por rolo de nip. Nesse processo, o filme polimérico 80 pode ser
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33/48 suprido a partir de um rolo e a lâmina polimérica antiestilhaço 45 pode ser suprida a partir de um rolo ou como um material bruto de lâmina plana. cada do filme polimérico 80 e a lâmina polimérica antiestilhaço 45 pode ser primeiramente passado sobre um rolo de tensão e em seguida submetido a um aquecimento moderado através da passagem pela zona de aquecimento (por exemplo, como um forno). A temperatura na qual a zona de aquecimento é mantida é suficiente para promover uma aglutinação por fusão temporária, isto é, fazer com que as superfícies do filme 80 ou da lâmina 45 fiquem pegajosas. Por exemplo, o caso onde uma Lâmina antiestilhaço de PVB 45 é usada, a zona de aquecimento pode ser mantida em uma temperatura para que a temperatura da superfície da lâmina de PVB 45 atinja cerca de 50°C a cerca de 120°C, ou preferencialmente cerca de 65°C. O filme de PET 80 e a lâmina de PVB 45 são então alimentados através de rolos de nip onde as duas camadas são fundidas sobre pressão moderada para formar um laminado fracamente unido. Se desejado, os rolos de nip podem ser aquecidos para promover o processo de aglutinação. A pressão de aglutinação exercida pelos rolos de nip pode variar de acordo com os materiais do filme e/ou da lâmina e com as temperaturas empregadas na zona de aquecimento ou nos rolos de nip. Em termos gerais, a pressão de aglutinação pode estar contida na faixa de cerca de 10 a cerca de 75 psi (0,7 a cerca de 5,3 kg/cm2), preferencialmente cerca de 25 a cerca de 30 psi (1,8 a cerca de 2.1 kg/cm2). A tensão entre a lâmina de PVB 45 e o filme de PET 80 é controlada pela passagem de um rolo inativo. Velocidades lineares típicas através do conjunto de rolo estão contidas na faixa de cerca de 5 a cerca de 30 pés (cerca de 1,5 a cerca de 9,2 m) por minuto. O controle apropriado da velocidade e da tensão tende a minimizar o enrugamento do filme. Após a aglutinação, o compósito de duas camadas préformado é passado sobre uma série de cilindros de resfriamento para garantir que a lâmina não fique pegajosa, quando admitida em um rolo. O resfriamento
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34/48 com água é em geral suficiente para que esse objetivo seja alcançado. tensão no interior do sistema pode ser adicionalmente mantida através do uso de rolos inativos. Alguns exemplos de camadas duplas pré-formadas e seus métodos de produção são descritos na Patente N° U.S. 5.415.942; 5.069.942 e
7.189.457.
[090] Os compósitos adequados de duas camadas pré-formadas de lâminas de PVB 45 e filmes de PET 80 estão comercialmente disponíveis junto a DuPont sob a denominação comercial Spallshield®. Por exemplo, Spallshield® 3010 é um compósito de dupla camada de uma lâmina de PVB com 30 mil (0,76 mm) de espessura e um filme PET com 10 mil (0,25 mm) de espessura; Spallshield® 1510 é um compósito de dupla camada de uma lâmina de PVB com 15 mil (0,38 mm) de espessura e um filme PET com 10 mil (0,25 mm) de espessura; e Spallshield® 307 é um compósito de dupla camada de uma lâmina de PVB com 30 mil (0,76 mm) de espessura e um filme PET com 7 mil (0,18 mm) de espessura.
[091] Qualquer processo de laminação adequado pode ser usado para preparar a vitrificação de segurança fornecida aqui. Primeiramente, se desejado, uma ou ambas as superfícies de qualquer uma das camadas do componente da vitrificação de segurança pode ser submetida a um tratamento de acentuação da adesão adequado, conforme descrito acima, antes do processo de laminação. Em seguida, por exemplo, em um processo de autoclave, as camadas do componente de um vitrificação de segurança são empilhadas na ordem desejada para formar um pré-conjunto de laminação. O conjunto é então colocado em uma bolsa capaz de suportar um vácuo (a bolsa de vácuo). Um anel de vácuo pode ser substituído pela bolsa de vácuo. Um tipo de bolsa de vácuo adequada é descrita na Patente N° U.S. 3.311.517. O ar é extraído da bolsa de vácuo usando uma linha de vácuo ou outro meio, a bolsa é vedada enquanto o vácuo é mantido (por exemplo, a cerca de 27 a 28
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35/48 em Hg (689-711 mm Hg)), e a bolsa selada é colocada em uma autoclave. A bolsa selada contendo o conjunto é processado na autoclave em uma pressão de aproximadamente 150 a cerca de 250 psi (cerca de 11,3 a 18,8 bar), e em uma temperatura de cerca de 110°C a cerca de 180°C, ou cerca de 120°C a cerca de 160°C, ou cerca de 135°C a cerca de 160°C, por cerca de 10 a cerca de 90 min, ou cerca de 20 a cerca de 70 min, ou cerca de 25 a cerca de 60 min. Em seguida ao ciclo de calor e pressão, o ar na autoclave é resfriado sem agregação de gás adicional; assim, permite-se que a pressão no interior da autoclave reduza. Após cerca de 20 min de resfriamento, a autoclave é esvaziada para a atmosfera e a bolsa selada contendo o laminado é removida da autoclave.
[092] Como alternativa, o pré-conjunto de laminação pode ser aquecido em um forno a cerca de 80°C a cerca de 120°C, ou cerca de 90°C a cerca de 100°C, por cerca de 20 a cerca de 40 min. Posteriormente, o conjunto aquecido é passado através de um grupo de rolos de nip para que o ar nos espaços vazios entre as camadas individuais possam ser comprimidos, de modo que a margem do conjunto possa ser vedada. O conjunto neste estágio é denominado de conjunto de pré-prensa.
[093] O conjunto de pré-prensa pode ser então colocado em uma autoclave de ar e processado em uma temperatura de cerca de 120°C a cerca de 160°C, ou cerca de 135°C a cerca de 160°C, e em um pressão de aproximadamente 100 a cerca de 300 psi (cerca de 6,9 a cerca de 20,7 bar), ou cerca de 200 psi (13,8 bar). Essas condições podem ser mantidas por cerca de 15 a cerca de 60 min, ou cerca de 20 a cerca de 50 min. Em seguida ao ciclo de calor e pressão, o ar na autoclave é resfriado sem agregação de gás adicional. Após cerca de 20 a cerca de 40 min de resfriamento, a pressão excedente do ar é descarregada e os produtos do laminado são removidos da autoclave.
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36/48 [094] A vitrificação de segurança também pode ser produzida através de um processo não realizado em autoclaves. Esses processos não realizados em autoclaves são descritos, por exemplo, nas Patentes N° U.S. 3.234.062; 3.852.136; 4.341.576; 4.385.951; 4.398.979; 5.536.347; 5.853.516; 6.342.116; e 5.415.909, Publicação de Patente N° U.S. 20040182493, Patente Européia N° EP1235683 B1, e Publicação de Patente PCT N° WO9101880 e WO03057478. De modo geral, o processo não realizado em autoclaves inclui aquecer o pré-conjunto de laminação e a aplicação de vácuo, pressão ou ambos. Por exemplo, o conjunto pode ser sucessivamente passado através de fornos de aquecimento e rolos de nip.
[095] Conforme demonstrado nos Exemplos, abaixo, a vitrificação de segurança descrita neste pedido exibe uma elevada transparência em decorrência do uso de lâminas de ionômero com baixa opacidade. Mais ainda, quando amostras de vitrificação de segurança têm um nível comparável de resistência à balística, conforme medido pela aderência ao mesmo padrão(s) de resistência à balística, a vitrificação de segurança descrita neste pedido inesperadamente tem uma densidade de área inferior quando comparada às demais amostras de vitrificação de segurança. Sucede que, por uma simples conversão, a vitrificação de segurança descrita neste pedido também é mais leve que as demais vitrificações de segurança, visto que ambas são dotadas de uma área projetada idêntica.
[096] Ademais, conforme pudemos observar acima, a vitrificação de segurança com resistência à balística é com frequência utilizada para substituir a vitrificação convencional ou vitrificação convencional de segurança em veículos, construções e outras estruturas.
O aperfeiçoamento da transparência associada à vitrificação de segurança
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37/48 aqui fornecida faz com que seja preferível, em comparação às demais vitrificações de segurança resistentes à balística como vitrificação de segurança, nas aplicações como janelas e tetos solares. Além disso, a redução da densidade da área associada à vitrificação de segurança fornecida aqui é também uma vantagem significativa em relação aos outros tipos de vitrificação de segurança resistentes à balística. Por exemplo, um automóvel civil tipicamente tem uma área de cerca de 4 a cerca de 6 m2 coberta por um vidro transparente. Portanto, quando uma vitrificação de segurança de policarbonato capeado por vidro em um automóvel é substituída pela vitrificação de segurança transparente resistente à balística fornecida aqui, mesmo uma redução insignificante da densidade da área pode produzir uma redução preponderante no peso total do automóvel.
[097] Por conseguinte, são adicionalmente aqui fornecidos artigos que compreendem a vitrificação de segurança laminada fornecida neste documento. Os artigos incluem, sem fins limitantes, carros civis, veículos militares, caminhões-fortes, carros blindados, outros veículos blindados como tanques ou barcos, construções, trens de alta velocidade, aeronave, equipamento de construção, e equipamentos agrícolas. A vitrificação de segurança descrito neste pedido pode ser instalada nestes artigos com o uso de métodos conhecidos, ou procedendo a adaptações prontamente disponíveis aos métodos conhecidos. Por exemplo, métodos e equipamentos para substituição de para-brisas são conhecidos, e indivíduos versados na técnica estarão habilitados a adaptar métodos e equipamentos convencionais à vitrificação de segurança descrita neste pedido. Vide, por exemplo, a Patente N° U.S. 7.232.181.
[098] Os exemplos adiante são fornecidos coma finalidade de descrever a invenção em mais detalhes. Esses exemplos, os
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38/48 quais descrevem um modo preferencial presentemente contemplado para a execução da invenção, visam ilustrar e não limitar a invenção.
Exemplos
Material e métodos Índices de Fluidez [099] Os índices de fluidez (IF) foram determinados de acordo com ADTM D1238 a 190°C, 2,16 kg.
Ionômeros e Outras Resinas [0100] - PU era um filme de poliuretano com 1,9 mm de espessura obtido de Stevens Urethane, Easthampton, MA;
[0101] - PC era uma lâmina de policarbonato com 2,5 mm de espessura obtida de Sheffield Plastics Inc., Sheffield, MA;
[0102] - PET-1 era um filme Melinex® com 0,18 mm de espessura de DuPont Teijin Films, que foi em um lado revestido com um iniciador com uma camada iniciadora a base de poli(alil amina) como revela a Patente N° U.S. 7.189.457, e no outro lado foi revestido com um revestimento rígido resistente à abrasão, como revela a Patente Européia N° 157030.
[0103] - PET-2 era um filme de PET com 0,18 mm dotado de uma fragilidade ao choque de 0,7 Joule na DM e 18,8 Joule na DT, um módulo de tensão de 490.000 psi na DM e 510.000 psi na DT e um alongamento percentual na ruptura de 194% na DM e 135% na DT. (uma descrição detalhada da descrição do filme também pode ser encontrada no Pedido Provisório N° U.S. 61/070.800, depositado em 26 de março de 2008.) O filme também foi revestido com um iniciador e com um revestimento rígido conforme revelado para PET-1.
[0104] - PVB era uma lâmina de poli(vinil butiral) da DuPont.
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Denominação |
Composição do Comonômero |
Índice de
fluidez da
Resina Base
(g/10 min) |
Nível de
Neutralização
(%)/Cátion |
Índice de fluidez do Ionômero (g/10 min) |
ÍON A |
E/21.7MAA |
23 |
5/Zn2+ |
15 |
ÍON B |
E/15MAA |
25 |
17/Zn2+ |
5,9 |
ÍON C |
E/21.7MAA |
23 |
15/Zn2+ |
5,4 |
ÍON D |
E/21.7MAA |
23 |
25/Zn2+ |
1,7 |
ÍON E |
E/19MAA |
60 |
36/Zn2+ |
1 |
ÍON F |
E/21.7MAA |
23 |
35/Zn2+ |
0,6 |
ÍON G |
E/21.7MAA |
23 |
15/Na+ |
3,4 |
ÍON H |
E/21.7MAA |
23 |
20/Na+ |
2,3 |
ÍON I |
E/21.7MAA |
23 |
25/Na+ |
1,5 |
ÍON J |
E/21.7MAA |
23 |
25/Na+ |
1,8 |
ÍON K |
E/19MAA |
60 |
37/Na+ |
2,6 |
ÍON L |
E/21.7MAA |
23 |
30/Na+ |
0,9 |
Processo de Blindagem [0105] Extrusores Killiion de 25 mm de diâmetro foram alimentados com resinas do ionômero no perfil de temperatura descrito na Tabela 1. Elas foram fundidas por extrusão em lâminas poliméricas.
Tabela 1
Zona do Extrusor |
Temperatura (°C) |
Alimentação |
Ambiente |
Zona 1 |
100-170 |
Zona 2 |
150-210 |
Zona 3 |
170-230 |
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Adaptador |
170-230 |
Matriz |
170-230 |
[0106] A taxa de vazão do polímero foi controlada por meio do ajuste da velocidade do parafuso para um rendimento máximo. O extrusor alimentou uma matriz de fenda de 150 mm com um vão nominal de 2 mm. A lâmina na forma fundida foi alimentada em um rolo de resfriamento de 200 mm de diâmetro mantido em uma temperatura entre 10°C e 15°C girando de 1 a 2 rpm. As lâminas nominalmente com uma espessura de 0,76 mm (30 mil) foram então removidas e cortadas em quadrados de 300x300 mm.
Processo de Laminação 1 para Laminados de Vidro [0107] Lâminas de vidro (100x100x3 mm) cozidas foram lavadas com uma solução de fosfato trissódico (5 g/l) em água deionizada a 50°C por 5 min, em seguida enxaguados com água deionizada e secas. Três camadas de cada lâmina de ionômero (cada uma com cerca de 0,76 mm de espessura) foram empilhadas juntas e colocadas entre dois elementos de lâmina de vidro para produzir um préconjunto de laminação dotado de uma camada intermediária com uma espessura de 2,28 mm. O nível de umidade das lâminas de ionômero foi mantido abaixo de 0,06 % em peso minimizando a exposição ao ambiente, que tinha uma umidade relativa (UR) de cerca de 35%. O pré-conjunto de laminação foi envolvido com uma peça de fita de poliéster em diversos locais para manter o posicionamento de cada camada com as lâminas de vidro. Uma tira de tecido de nylon foi colocada ao redor da periferia do conjunto para facilitar a remoção do ar do interior das camadas. O conjunto foi colocado no interior de uma bolsa de vácuo de nylon, que foi selada e conectada a uma bomba de vácuo. O ar foi substancialmente removido do interior da bolsa reduzindo a pressão dentro da bolsa até abaixo 50 milibar absolutos. O conjunto ensacado foi aquecido em um forno de ar de convecção a 120°C, mantido a 120°C por 30 min, resfriado próximo a temperatura ambiente, e desconectado da bomba de vácuo. O conjunto plenamente pré-prensado, que foi neste momento
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41/48 hermeticamente vedado ao redor da periferia, mas que ainda conservava algumas poucas áreas que não tinham sido plenamente aglutinadas (bolhas), foi removido da bolsa e colocado em uma autoclave de ar onde a temperatura e a pressão foram aumentadas a partir do ambiente até 135°C e 13,8 bar ao longo de 15 min. Esta temperatura e pressão foram mantidas por 30 min antes que a temperatura fosse reduzida para 40°C na Taxa de Resfriamento A de 2,5°C/min ou Taxa de Resfriamento B de 0,1°C/min. Junto com este resfriamento, a pressão foi novamente reduzida até a pressão ambiente por um período de 15 min. Os laminados finais foram então removidos da autoclave.
Processo de Laminação 2 para Vitrificações de Segurança [0108] As camadas do componente de cada vitrificação laminada, com as dimensões de 500 mm x 500 mm, foram empilhadas para formar um préconjunto de laminação. Para as montagens contendo uma camada de filme polimérico como a camada superficial externa, uma lâmina de vidro de cobertura foi colocada sobre a camada de filme. O pré-conjunto de laminação foi colocado em uma bolsa de vácuo, que foi então selada e conectada a uma bomba de vácuo. Um vácuo foi aplicado através da bomba de vácuo para remover o ar da bolsa de vácuo e do espaço intermediário entre as camadas do conjunto. O conjunto ensacado foi processado em uma autoclave com ar a 135°C e 200 psig (14,3 bar) por 60 min. Sem a adição de um complemento de ar à autoclave, o ar na autoclave foi resfriado por cerca de 20 min ou até que a temperatura estivesse abaixo de cerca de 50°C. A autoclave foi então descarregada para a atmosfera, e o laminado final foi removido da bolsa de vácuo.
Processo de Laminação 3 para Vitrificações de Segurança [0109] As camadas do componente de cada laminado de vitrificação, com as dimensões de 500 mm x 500 mm, foram empilhadas para formar um pré-conjunto de laminação. O conjunto foi colocado em uma bolsa de vácuo e evacuado por 30 minutos a temperatura ambiente para remover o
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42/48 ar excedente entre as camadas do conjunto. O conjunto ensacado foi então colocado em uma autoclave de ar onde a temperatura foi elevada para 71,1°C (160°F) e a pressão para 125 psig. Essas condições foram mantidas por 30 minutos. Posteriormente, a temperatura foi adicionalmente elevada para 260°F. Essas condições foram mantidas por 60 minutos. Em seguida, o ar foi resfriado enquanto não mais adicionou-se ar à autoclave. Após 80 minutos de resfriamento e quando a temperatura do ar na autoclave foi reduzida para 37,8?C (100°F), a autoclave foi descarregada para liberar a pressão aérea excedente, e o laminado final foi removido da bolsa de vácuo. O tempo total do início até o final foi de cerca de 5 horas.
Medição de Opacidade [0110] Os laminados de vidro foram totalmente lavados usando o limpador de vidro WindexTM e panos sem fios. Os laminados de vidro foram inspecionados para certificar que estivessem substancialmente livres de bolhas e de outros defeitos que pudessem interferir na aquisição de medições ópticas válidas. O nível de opacidade de cada laminado foi então determinado com o uso de um medidor de opacidade Haze-gard Plus (BYK-Gardner, Columbia, DM) de acordo com o Padrão Nacional Americano (American National Standard) (ANSI Z26.1-1966) Safety Code for Safety Glazing Materials for Glazing Motor Vehicles Operating on Land Highways. Os níveis de opacidade foram relatados como o percentual de luz que é defletida além de 2,5° da direção da luz incidente. Percentuais mais elevados, portanto, correspondem níveis de opacidade.
Testes Padronizados de Balística [0111] As vitrificações de segurança descritas abaixo foram submetidas aos seguintes testes padronizados de balística:
Padrão |
Munição de Teste |
Massa do Projétil Nominal |
Comprimento do Cilindro (cm) |
Velocidade do projétil (m/s) |
Núme ro de colisõ es |
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Padrão |
Munição de Teste |
Massa do Projétil Nominal |
Comprimento do Cilindro (cm) |
Velocidade do projétil (m/s) |
Núme ro de colisõ es |
Padrão Europeu
EM 1063:1999, Nível BR4* |
Jaquetada com liga de cobre cheia, ponta reta, núcleo mole (chumbo) |
15,6 ± 0,1 |
Vide abaixo* |
440 ± 10 |
3 |
Padrão NIJ**
0108.01, Nível IIIA |
Semi-wadcutter Gas checked de Chumbo para Magnum 44 |
15,55 |
14 a 16 |
426 ± 15 |
5 |
Padrão NIJ 0108.01, Nível III |
Jaquetada de metal Winchester 308 7,62 mm |
9,7 |
56 |
838 ± 15 |
5 |
Padrão NIJ 0108.01, Nível IIA |
Jaquetada de ponta mole para Magnum 357 |
10,2 |
10 a 12 |
381 ± 15 |
5 |
Padrão NIJ 0108.01, Nível II |
Jaquetada de ponta mole para Magnum 357 |
10,2 |
15 a 16,5 |
425 ± 15 |
5 |
Padrão NIJ 0108.01, Nível I |
Chumbo de ponta arredondada Especial para 38 |
10,2 |
15 a 16,5 |
259 ± 15 |
5 |
Padrão NIJ 0108.01, Nível I
(condições alternativas) |
Chumbo de Alta Velocidade para Rifle longo 22 |
2,6 |
15 a 16,5 |
320 ± 15 |
5 |
*Informações adicionais para o Padrão EN 1063: revólver
Remington Magnum 0.44; faixa do teste 5,00 +- 0,5 m, distância de colisão 120 + 10 mm.
** NIJ é uma abreviação de National Institute of Justice.
Exemplos Comparativos CE1-3 e Exemplos E1-9 [0112] As amostras CE1-3 e E1-9 eram laminados de vidro preparados pelo Processo de Laminação 1.
[0113] Usando as resinas de ionômero listadas na Tabela 2, as lâminas de camada intermediária de ionômero foram produzidas pelo Processo de Blindagem descrito acima. O nível de opacidade dos laminados de vidro foi medido, e esses resultados foram também descritos na Tabela 2. Em geral, à medida que diminui a taxa de resfriamento, o nível de opacidade dos laminados aumentou.
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44/48 [0114] Os resultados TV demonstram que os ionômeros derivados dos copolímeros de ácido precursor com níveis mais elevados de ácido (por exemplo, 21,7 % em peso em E2 através E9) são caracterizado por uma opacidade inferior aos ionômeros derivados do copolímero de ácido precursor com níveis mais baixos de ácido (por exemplo, 15 ou 19 % em peso em CE1 a CE3).
Tabela 2
Exemplo |
Ionômero |
Opacidade (%) |
Taxa de Resfriamento A |
Taxa de Resfriamento B |
E1 |
ÍON A |
3,9 |
32,1 |
CE1 |
ÍON B |
31,5 |
98,3 |
E2 |
ÍON C |
2,2 |
14,8 |
E3 |
ÍON D |
1,4 |
10,3 |
CE2 |
ÍON E |
6,4 |
27,4 |
E4 |
ÍON F |
0,9 |
8,5 |
E5 |
ÍON G |
1,5 |
12,7 |
E6 |
ÍON H |
1,1 |
7,2 |
E7 |
ÍON I |
0,9 |
4,4 |
E8 |
ÍON J |
0,8 |
5,2 |
CE3 |
ÍON K |
1 |
22,5 |
E9 |
ÍON L |
1 |
3,3 |
Exemplos Comparativos CE4 a CE9 e Exemplos E10 a E30 [0115] A Tabela 3 (abaixo) descreve as estruturas da camada do componente de cada uma das vitrificações de segurança laminadas de CE4 a CE9 e E10 a E30, com camada 1 sendo que a camada mais externa da zona de impacto, isto é, a camada que está mais próxima à força de impacto. A vitrificações de segurança laminadas em CE7 a CE9 e E10 a E30 foram preparados em seguida ao Processo de Laminação 2, e as vitrificações de segurança laminadas em CE4 a CE6 foram preparados em seguida ao Processo de Laminação 3.
[0116] As vitrificações de segurança laminadas foram adicionalmente submetidas a testes de acordo com os vários padrões de balística. Esses resultados foram reportados nas Tabelas 4 e 5 (abaixo).
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Primeiramente, quatro das vitrificações de segurança fornecidas aqui (E10, E11, E29 e E30), C(CE4), foram testadas de acordo com o padrão de balística EN1063:1999, Nível BR4. As vitrificações E10, E11 e E29 foram aprovadas no teste, enquanto a amostra CE4 não foi aprovada. Mais ainda, nota-se que na espessura comparável, as amostras E10, E1 1 e E29 têm uma densidade da área menor que a vitrificação CE4.
[0117] Em compatibilidade com o padrão, a amostra E30 foi aprovada com estilhaços. Ou seja, apesar de que alguns estilhaços de vidro foram observados, o projétil do teste não penetrou no laminado E30.
[0118] Outro exemplo das vitrificações de segurança fornecidas aqui (E12), junto com uma vitrificação de segurança da técnica anterior (CE5) foi testado de acordo com o Padrão NIJ 0108.01, Nível IIIA.
[0119] Muito embora ambas E12 e CE5 tenham sido aprovadas no teste, a E12 tinha densidade da área bem mais baixa que CE5.
[0120] As vitrificações de segurança CE7 e CE9 têm estruturas que são similares as de E12, salvo por uma lâmina de ionômero compreendida na zona de impacto de E12, a qual foi substituída por uma lâmina de PVB em CE7 e CE9. A amostra CE9 tinha uma espessura e uma densidade de área comparáveis às do exemplo E12; no entanto, CE9 não satisfez o Padrão NIJ 0108.01, Nível IIIA.
[0121] O Exemplo Comparativo CE7 atendeu o Padrão NIJ 0108.01, Nível IIIA; no entanto, era mais espesso e mais pesado que E12.
[0122] Os três exemplos de vitrificações de segurança fornecidas aqui (E13, E14 e E15), V (CE6) foram testadas de acordo com o Padrão NIJ 0108.01, Nível III.
[0123] Muito embora todas as quatro vitrificações estivessem em conformidade com o padrão, CE6 era muito mais pesada que E13, E14 e E15.
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46/48 [0124] A energia do projétil usada no Padrão NIJ 0108.01, teste de Nível Il foi de 921 Joules, enquanto a energia do projétil usada no Padrão NIJ 0108.01, teste de Nível lIA foi de 740 Joules.
[0125] Dois exemplos de vitrificações de segurança fornecidas aqui (E16 e E17) atenderam o Padrão NIJ 0108.01, Nível II. CE8 tinha uma estrutura similar às de E16 e E17, salvo pelo ionômero compreendido na lâmina de ionômero, o qual foi derivado de um copolímero de ácido precursor com um nível de ácido mais baixo (19 % em peso).
[0126] Acredita-se que o uso das lâminas de ionômero com menos tenacidade resultou na não conformidade de CE8 ao Padrão NIJ 0108.01, Nível IIA.
[0127] Os exemplos E18 a E28 foram variações das vitrificações de segurança fornecidas aqui.
[0128] A zona de impacto de cada um destes laminados consiste apenas em duas lâminas de vidro e uma lâmina de ionômero.
[0129] Todas estão em conformidade com o Padrão NIJ 0108.01, Nível I, salvo por E19 e E20 que não foram aprovadas no teste quando uma munição 38 de Chumbo de Ponta Arredondada Especial foi usada.
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Tabela 4
Amostra |
Espessura total (mm) |
Densidade de Área (kg/m2) |
Padrão de Balística |
Energia do projétil (Joule) |
Resultado |
CE41 |
20 |
43,3 |
EN 1063, Nível BR4 |
1510 |
Reprovado |
E10 |
21,4 |
40,2 |
EN 1063, Nível BR4 |
1510 |
Aprovado |
E11 |
22,1 |
42,4 |
EN 1063, Nível BR4 |
1510 |
Aprovado |
E29 |
21,6 |
41,8 |
EN 1063, Nível BR4 |
1510 |
Aprovado |
E302 |
21,4 |
41,5 |
EN 1063, Nível BR4 |
1510 |
Aprovado
(S) |
CE51 |
21,2 |
45,4 |
NIJ Nível IIIA |
1406 |
Aprovado |
E12 |
18,3 |
37,6 |
NIJ Nível IIIA |
1406 |
Aprovado |
CE7 |
19,5 |
39,9 |
NIJ Nível IIIA |
1406 |
Aprovado |
CE9 |
18 |
37,6 |
NIJ Nível IIIA |
1406 |
Reprovado |
CE6 |
39,8 |
89,5 |
NIJ Nível III |
3406 |
Aprovado |
E13 |
37,7 |
75,8 |
NIJ Nível III |
3406 |
Aprovado |
E14 |
40,8 |
78,8 |
NIJ Nível III |
3406 |
Aprovado |
E15 |
37,8 |
66,8 |
NIJ Nível III |
3406 |
Aprovado |
CE8 |
18 |
36,4 |
NIJ Nível IIA |
740 |
Reprovado |
E16 |
15,8 |
31,3 |
NIJ Nível II |
921 |
Aprovado |
E17 |
17,9 |
33,5 |
NIJ Nível II |
921 |
Aprovado |
E18 |
10,8 |
19 |
NIJ Nível I |
342 |
Aprovado |
1CE4 e CE5 tinham uma estrutura de laminado idêntica. A diferença de espessura e densidade da área entre as duas é decorrente de variações ínfimas de espessura das lâminas de vidro usadas em cada um dos laminados.
2As lâminas de vidro usadas nos laminados de E30 foram revestidas com um iniciador com uma solução de 92% de álcool isopropilico, 7,9% de água, 0,01 % ácido acético, e 0,09% de aminossilano A-1100 anteriormente ao processo de laminação. Entre os três laminados E30 testados sob EN 1063, Nível BR4, dois foram aprovados no teste sem estilhaços e um foi aprovado com estilhaços, isto é, o projétil de teste não penetrou no laminado, muito embora tenha sido observado vidro estilhaçado.
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Tabela 5
Amostra |
Espessura Total (mm) |
Densidade da
Área (kg/m2) |
Teste de Nível I NIJ |
38 Spl1 |
22 LR2 |
E19 |
9,6 |
18,8 |
Reprovado |
Aprovado |
E20 |
10,2 |
19,4 |
Reprovado |
Aprovado |
E21 |
12,1 |
21,3 |
Aprovado |
Aprovado |
E22 |
12,8 |
22 |
Aprovado |
Aprovado |
E23 |
12,2 |
23,2 |
Aprovado |
Aprovado |
E24 |
14 |
25,7 |
Aprovado |
Aprovado |
E25 |
11,4 |
20,5 |
Aprovado |
Aprovado |
E26 |
11,6 |
19,9 |
Aprovado |
Aprovado |
E27 |
11,7 |
21,6 |
Aprovado |
Aprovado |
E28 |
14,4 |
27,6 |
Aprovado |
Aprovado |
138SpI: uma munição 38 de Chumbo de Ponta Arredondada Especial foi usada;
2222 LR: uma munição 22 de Chumbo de Alta Velocidade de Rifle Longo foi usada.
[0130] Embora certas modalidades preferenciais da presente invenção tenham sido descritas e exemplificadas especificamente acima, não se pretende que a invenção se limite a tais modalidades. É preciso compreender que, além disso, muito embora numerosas características e vantagens da presente invenção tenham sido descritas no relatório descritivo precedente, junto com os detalhes da estrutura e função da invenção, a revelação tem um caráter meramente ilustrativo, e as modificações podem ser praticadas em detalhes, especialmente em termos de forma, dimensão e organização das partes no âmbito dos princípios da invenção na medida máxima indicada pelo significado geral dos termos em que as reivindicações são expressas.