BRPI0905765B1 - Método para formar um compósito elástico impresso, e, compósito elástico - Google Patents

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Abstract

compósito elástico imprimível a presente invenção apresenta um compósito que contém uma película elástica laminada para um revestimento meltblown . durante a laminação, aberturas e sítios de ligação discretos podem ser simultaneamente formados na película elástica. os sítios de ligação discretos podem est ar localizados próximos (adjacentes ou perto de) um perímetro definido por aberturas correspondentes for madas pelo deslocamento da película. a localização dos sítios de ligação adjacentes ou perto das aberturas pode aumentar a durabilidade do revestimento meltblown ao esticar a área circundante das a berturas. ademais , o conteúdo da película elástica e a temperatura/pressão ·de laminação podem ser selecionados de modo que a pel ícula possua uma adesão suficiente para aderir ao revestimento em regiões diferentes daquelas fundidas em conjunt o pelos elementos de ligação do rolo com relevos. tal ligação secundári a estabiliza adicionalmente o revestimento meltblown e o torna adequado para impressão . adicionalmente , a películ a está sob tensão na d i reção da máqui na durante a laminação . subsequentemente à laminação, no entanto, a película é retraída de modo que o revesti mento retrai em direção ao seu comprimento de direção da máquina original , assim, reunindo e for mando pregas . foi descoberto que e ssas pregas apresentam uma amplitude relativamente pequena (altura) , bem como uma frequência substancialmente uniforme ao longo da s uperfície do revesti mento . essa pequena altura e regularidade aumentada melhoram a capacidade de transferência de uma tinta aos "picos " das pregas , melhorando assim a qualidade e uniformidade da impressão .

Description

MÉTODO PARA FORMAR UM COMPÓSITO ELÁSTICO IMPRESSO, E, COMPÓSITO ELÁSTICO
Histórico da Invenção [001] Compósitos elásticos são comumente incorporados nos produtos (por exemplo, fraldas, calças de treinamento, peças de vestuário, etc.) para melhorar a sua capacidade de se ajustar melhor aos contornos do corpo. Por exemplo, o compósito elástico pode ser formado a partir de uma película elástica e um revestimento não tecido. O revestimento não tecido pode ser unido à película elástica, enquanto a película estiver em uma condição estirada de modo que o revestimento não tecido possa se juntar e formar pregas entre os locais onde ele está ligado à película quando está retraído. O compósito elástico resultante é estirável na medida em que as pregas permitam que a película elástica se alongue. Embora conferindo elasticidade ao compósito, tais pregas são muitas vezes irregulares em frequência e amplitude. Ao tentar imprimir sobre tal superfície irregular, a transferência da tinta pode ocorrer em ambos os picos e vales das pregas, o que reduz a área de superfície disponível para impressão e, portanto, reduz a qualidade de impressão. Enquanto o pequeno tamanho das fibras dos revestimentos meltblown pode permitir alguma melhora na qualidade de impressão, tais revestimentos normalmente possuem durabilidade insuficiente para uso em aplicações de impressão.
[002] Como tal, existe atualmente uma demanda por um compósito elástico que seja bastante durável e que apresente uma superfície adequada para impressão.
Resumo da Invenção [003] De acordo com uma modalidade da presente invenção, é apresentado um método de formar um compósito elástico impresso. O método compreende passar uma película elástica e um revestimento meltblown através de um estreitamento formado por pelo menos dois rolos, um dos quais
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 10/59 / 45 é um rolo com relevos (patterned). O método compreende adicionalmente, no estreitamento, simultaneamente fundir por derretimento a película para o revestimento meltblown e formação de aberturas na película sem amolecer substancialmente um polímero do revestimento meltblown. A película está sob tensão em uma relação de estiramento de cerca de 1,5 ou mais na direção da máquina no estreitamento. É permitido que a película retraia na direção da máquina de modo que o revestimento meltblown se junte e forme pregas sobre uma superfície de tal. Depois disso, uma tinta é impressa sobre a superfície do revestimento meltblown.
[004] De acordo com outra modalidade da presente invenção, é apresentado um compósito elástico que compreende uma película elástica posicionada de modo adjacente e fundida por derretimento a um revestimento meltblown em uma pluralidade de sítios de ligação discretos. A película elástica define uma pluralidade de aberturas tendo um perímetro em torno do qual os sítios de ligação discretos estão proximamente localizados. O revestimento meltblown apresenta adicionalmente uma superfície que contém uma pluralidade de pregas, em que pelo menos uma das pregas apresenta uma amplitude de cerca de 0,05 a cerca de 1,0 milímetro.
[005] Outras características e aspectos da presente invenção são descritos em maiores detalhes abaixo.
Breve Descrição dos Desenhos [006] Uma descrição completa e capacitadora da presente invenção, incluindo o melhor modo da mesma, direcionada a um técnico na área, é apresentada mais particularmente no restante do relatório, que faz referência às figuras anexas nas quais:
[007] A Figura 1 ilustra esquematicamente um método para a formação de um compósito elástico de acordo com uma modalidade da presente invenção;
[008] A Figura 2 é uma vista transversal de uma modalidade de um
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 11/59 / 45 revestimento meltblown e elástico subsequente à laminação;
[009] A Figura 3 é uma vista superior de uma porção de uma modalidade do compósito elástico da presente invenção;
[0010] A Figura 4 é uma vista explodida, transversal do compósito elástico da Figura 3;
[0011] As Figuras 5-8 são microfotografias SEM de seções transversais de amostras do Exemplo (corte em um ângulo de 45° na direção da máquina) vistas na direção transversal da máquina ou eixo z do material (onde o eixo x ilustra a espessura do material).
[0012] O uso repetido dos caracteres de referência no presente relatório e desenhos pretendem representar as mesmas ou análogas características ou elementos da invenção.
Descrição Detalhada das Modalidades Representativas
Definições [0013] Como usado neste relatório o termo trama não tecida se refere de modo geral a uma trama tendo uma estrutura de. fibras ou fios individuais que são intercalados, mas não em uma maneira identificável com em um tecido entrelaçado. Exemplos de não tecidos ou tramas adequados incluem, mas não estão limitados a, tramas meltblown, tramas spunbond, tramas cardadas ligadas, tramas depositadas a ar (airlaid), tramas coform, tramas hidraulicamente entrelaçadas, e assim por diante.
[0014] Como usado neste relatório, o termo trama meltblown refere-se de modo geral a uma trama não tecida que é formada por um processo no qual um material termoplástico fundido é extrusado por uma pluralidade de orifícios capilares finos, usualmente circulares de uma fieira, como fibras fundidas em fluxos de alta velocidade de um gás (por exemplo, ar) que adelgaçam as fibras do material termoplástico fundido para reduzir seu diâmetro, que pode ser o diâmetro da microfibra. Depois disso, as fibras meltblown são levadas pelo fluxo de gás de alta velocidade e são depositadas
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 12/59 / 45 sobre uma superfície coletora para formar uma trama de fibras meltblown dispersas aleatoriamente. Tal processo é descrito, por exemplo, na Patente U.S. No. 3.849.241 de Butin, et al.; que é incorporada neste relatório na sua totalidade por referência para todas as finalidades. De modo geral, as fibras meltblown podem ser microfibras que são substancialmente contínuas ou descontínuas, geralmente inferiores a 10 mícrons em diâmetro e, geralmente, pegajosas quando depositadas sobre uma superfície coletora.
[0015] Como usado neste relatório, o termo trama spunbond se refere de modo geral a uma trama contendo fibras substancialmente contínuas de pequeno diâmetro. As fibras são formadas por extrusão de um material termoplástico fundido a partir de uma pluralidade de capilares finos, geralmente circulares, de uma fieira com o diâmetro das fibras extrusadas, em seguida, sendo rapidamente reduzida como, por exemplo, pelo estiramento edutivo e/ou outros mecanismos de formação de ligação a fio (spunbonding) bem conhecidos. A produção de tramas spunbond é descrita e ilustrada, por exemplo, nas Patentes U.S. Nos. 4.340.563 de Appel, et al., 3.692.618 de Dorschner, et al., 3.802.817 de Matsuki, et al., 3.338.992 de Kinney, 3.341.394 de Kinney, 3.502.763 de Hartman, 3.502.538 de Levy, 3.542.615 de Dobo, et al., e 5.382.400 de Pike, et al., que são incorporadas neste relatório na sua totalidade por referência para todas as finalidades. Fibras spunbond de modo geral não são pegajosos quando são depositados sobre uma superfície coletora. Fibras spunbond às vezes podem ter diâmetros menores do que cerca de 40 micrômetros, e têm frequentemente entre cerca de 5 a cerca de 20 micrômetros.
[0016] Como usado neste relatório, os termos direção da máquina ou MD geralmente se referem à direção na qual o material é produzido. O termo direção transversal da máquina ou CD refere-se à direção perpendicular à direção da máquina.
[0017] Como utilizados neste relatório os termos extensível ou
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 13/59 / 45 extensibilidade geralmente se referem a um material que estira ou se estende na direção de uma força aplicada por, pelo menos, cerca de 25%, em algumas modalidades cerca de 50% e, em algumas modalidades, pelo menos, cerca de 75% do seu comprimento ou largura relaxada. Um material extensível não necessariamente apresenta propriedades de recuperação. Por exemplo, um material elastomérico é um material extensível tendo propriedades de recuperação. Uma trama meltblown pode ser extensível, mas não apresenta propriedades de recuperação e, assim, pode ser um material extensível, não-elástico.
[0018] Como usado neste relatório, os termos elastomérico e elástico se referem a um material que, mediante aplicação de uma força de estiramento, é estirável em pelo menos uma direção (tal como a direção CD), e que mediante liberação da força de estiramento, contrai/retorna para aproximadamente sua dimensão original. Por exemplo, um material estirado pode ter um comprimento estirado que seja pelo menos 50% maior do que seu comprimento não-estirado relaxado, e que recuperará cerca de pelo menos 50% do seu comprimento estirado mediante liberação da força de estiramento. Um exemplo hipotético seria uma amostra de 2,54 centímetros de um material que é extensível a pelo menos 3,81 centímetros e que, mediante a liberação da força de alongamento, recuperará para um comprimento de não mais que 3,17 centímetros. Desejavelmente, o material contrai ou se recupera, pelo menos 50%, e ainda mais desejavelmente, pelo menos 80% do comprimento estirado.
[0019] Como usado aqui, os termos estreitado e material estreitado geralmente se referem a qualquer material que foi estirado em pelo menos uma dimensão (por exemplo, direção da máquina) para reduzir sua' dimensão transversal (por exemplo, direção transversal da máquina), de modo que, quando a força de estiramento seja removida, o material pode ser puxado de volta para sua largura original. O material estreitado geralmente apresenta
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 14/59 / 45 uma maior gramatura por unidade de área do que o material não-estreitado. Quando o material estreitado é puxado de volta para sua largura original, ele deve ter aproximadamente a mesma gramatura que o material não-estreitado. Isso difere da orientação de uma película na qual a película é afinada e a gramatura é reduzida. O método de estreitamento envolve tipicamente o desenrolamento de um material a partir de um rolo de abastecimento e passagem do mesmo através de um conjunto de rolo de estreitamento de freio acionado em uma determinada velocidade linear. Um rolo tensor ou estreitamento, operando a uma velocidade linear maior do que o rolo do estreitamento de freio, puxa o material e gera a tensão necessária para alongar e estreitar o material.
[0020] Como usado neste relatório, o termo ligação de ponto térmico se refere de modo geral a um processo realizado, por exemplo, ao passar um material entre um rolo com relevos (por exemplo, rolo de calandra) e outro rolo (por exemplo, rolo de bigorna), que pode ou não estar com relevos. Um ou ambos os rolos são normalmente aquecidos.
[0021] Como neste relatório, o termo ligação ultrassônica se refere de modo geral a um processo realizado, por exemplo, ao passar um material entre uma trompa sônica e um rolo com relevos (por exemplo, rolo de bigorna). Por exemplo, a ligação ultrassônica pelo uso de uma trompa estacionária e um rolo de bigorna giratório com relevos é descrita nas Patentes U.S. Nos. 3.939.033 de Grqach, et al., 3.844.869 de Rust Jr., e 4.259.399 de Hill, que são incorporadas neste relatório na sua totalidade, por via de referência para todos os efeitos. Ademais, a ligação ultrassônica através do uso de uma trompa giratória com um rolo de bigorna giratório com relevos é descrita nas Patentes U.S. Nos. 5.096.532 de Neuwirth, et al., 5.110.403 de Ehlert, e 5.817.199 de Brennecke, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por via de referência para todos os efeitos. Certamente que qualquer outra técnica de ligação ultrassônica também pode ser usada na
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 15/59 / 45 presente invenção.
[0022] Como usado neste relatório, o termo respirabilidade se refere de modo geral à taxa de transmissão de vapor de água (WVTR) de uma área de um material. A respirabilidade é medida em gramas de água por metro quadrado por dia (g/m2/24 horas). A WVTR de um material pode ser medida em conformidade com o padrão ASTM E96-80. Alternativamente, para os materiais tendo WVTR maior que cerca de 3.000 g/m2/24 horas, os sistemas de testagem tais como, por exemplo, o sistema de análise de permeação de vapor de água PERMATRAN-W 100K, comercialmente disponível pela Modern Controls, Inc. (MOCON) de Minneapolis, Minnesota, pode ser utilizado.
Descrição Detalhada [0023] Referência agora será realizada em detalhes às várias modalidades da invenção, um ou mais exemplos dos quais são apresentados abaixo. Cada exemplo é fornecido por meio de explicação, não de limitação da invenção. Na verdade, será evidente para aqueles versados na técnica que várias modificações-e variações podem ser feitas na presente invenção, sem se afastar do escopo ou espírito da invenção. Por exemplo, as características ilustradas ou descritas como parte de uma modalidade, podem ser usadas em outra modalidade para produzir uma modalidade adicional. Assim, pretendese que a presente invenção cubra essas modificações e variações.
[0024] De um modo geral, a presente invenção é direcionada a um compósito que contém uma película elástica laminada para um revestimento meltblown. A laminação é realizada através de uma técnica de ligação por relevos (por exemplo, ligação de ponto térmico, ligação ultrassônica, etc.), na qual os materiais são fornecidos a um estreitamento definido por pelo menos um rolo com relevos. Através do controle seletivo de determinados parãmetros do processo de laminação, tais como conteúdo da película, padrão de ligação, grau de tensão de película, condições de ligação, etc., a
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 16/59 / 45 durabilidade do revestimento meltblown pode ser melhorada. Durante a laminação, por exemplo, aberturas e sítios de ligação discretos podem ser formados simultaneamente na película elástica. Os sítios de ligação discretos podem estar localizados próximos (adjacentes ou perto de) um perímetro definido por aberturas correspondentes formadas pelo deslocamento da película. A localização dos sítios de ligação adjacentes às, ou perto das, aberturas pode aumentar a durabilidade do revestimento meltblown ao reforçar a área circundante das aberturas. Ademais, o conteúdo de polímero da película elástica e a temperatura/pressão de laminação podem ser selecionados de modo que a película possua uma adesão suficiente para aderir ao revestimento em regiões diferentes daquelas fundidas em conjunto por elementos de ligação do rolo com relevos. Essa ligação secundária estabiliza adicionalmente o revestimento meltblown e o torna adequado para impressão. [0025] Outros aspectos da técnica de laminação da presente invenção também podem ajudar a fornecer uma superfície do revestimento meltblown que é adequada para impressão. Por exemplo, a película está sob tensão na direção da máquina durante a laminação. Subsequentemente à laminação, no entanto, a película é retraída de modo que o revestimento retrai em direção ao seu comprimento de direção da máquina original, assim, reunindo e formando pregas. Quando formadas de acordo com a presente invenção, foi descoberto que essas pregas apresentam uma amplitude relativamente pequena (altura), bem como uma frequência substancialmente uniforme ao longo da superfície do revestimento. Tal pequena altura e regularidade aumentada melhoram a capacidade de transferência de uma tinta aos picos das pregas, melhorando assim a qualidade e uniformidade de impressão.
[0026] Neste sentido, várias modalidades da presente invenção serão agora descritas em maiores detalhes.
I. Película Elástica [0027] A película elástica da presente invenção é formada por um ou
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 17/59 / 45 mais polímeros elastoméricos que são processáveis por fusão, ou seja, termoplásticos. Qualquer um de uma variedade de polímeros elastoméricos termoplásticos pode ser utilizado de modo geral na presente invenção, tais como poliésteres elastoméricos, poliuretanos elastoméricos, poliamidas elastoméricas, copolímeros elastoméricos, poliolefinas elastoméricas, e assim por diante. Em uma modalidade específica, poliolefinas semicristalinas elastoméricas são utilizadas devido à sua combinação única de propriedades mecãnicas e elastoméricas. Ou seja, as propriedades mecânicas de tais poliolefinas semicristalinas permite a formação de películas que geram aberturas prontamente durante da ligação térmica, mas ainda conservam sua elasticidade.
[0028] As poliolefinas semicristalinas têm ou são capazes de exibir uma estrutura substancialmente regular. Por exemplo, as poliolefinas semicristalinas podem ser substancialmente amorfas em seu estado não deformado, mas formam domínios cristalinos mediante estiramento. O grau de cristalinidade do polímero de olefina pode ser de cerca de 3% a cerca de 30%, em algumas modalidades de cerca de 5% a cerca de 25% e, em algumas modalidades, de cerca de 5% e cerca de 15%. Da mesma forma, a poliolefina semicristalina pode ter um calor latente de fusão (AHf), que é outro indicador do grau de cristalinidade, de cerca de 15 a cerca de 75 Joules por grama (J/g), em algumas modalidades de cerca de 20 a cerca de 65 J/g, e em algumas modalidades, de 25 a cerca de 50 J/g. A poliolefina semicristalina também pode ter uma temperatura de amolecimento Vicat de cerca de 10°C a cerca de 100°C, em algumas modalidades de cerca de 20°C a cerca de 80°C e, em algumas modalidades, de cerca de 30°C a cerca de 60°C. A poliolefina semicristalina pode ter uma temperatura de fusão de cerca de 20°C a cerca de 120°C, em algumas modalidades de cerca de 35°C a cerca de 90°C e, em algumas modalidades, de cerca de 40°C a cerca de 80°C. O calor latente de fusão (AHf) e temperatura de fusão podem ser determinados usando
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 18/59 / 45 calorimetria de varredura diferencial (DSC), em conformidade com ASTM D-3417 que é bem conhecida por aqueles versados na técnica. A temperatura de amolecimento Vicat pode ser determinada de acordo com ASTM D-.1525. [0029] Poliolefinas semicristalinas exemplares incluem polietileno, polipropileno, misturas e copolímeros de tais. Em uma modalidade especifica, um polietileno é empregado tal que seja um copolímero de etileno e uma αolefina, tal como uma α-olefina 03-020, α-olefina C3-C12. α-olefinas apropriadas podem ser lineares ou ramificadas (por exemplo, uma ou mais ramificações de alquila C1-C3, ou um grupo arila). Exemplos específicos incluem 1-buteno, 3-metil-l-buteno, 3,3-dimetil-l-buteno, 1-penteno, 1penteno com um ou mais substitutos de metila, etila ou propila; 1-hexeno com um ou mais substitutos de metila, etila ou propila; 1-hepteno com um ou mais substitutos de metila, etila ou propila; 1-octeno com um ou mais substitutos de metila, etila ou propila; 1-noneno com um ou mais substitutos de metila, etila ou propila; 1-deceno substituído por etil, metil ou dimetil; 1-dodeceno; e estireno. Comonômeros de α-olefina particularmente desejados são 1-buteno,
1-hexeno e 1-octeno. O conteúdo de etileno de tais copolímeros pode ser de cerca de 60% em mol a cerca de 99% em mol, em algumas modalidades de cerca de 80% em mol a cerca de 98,5% em mol, e em algumas modalidades, de 87% em mol a cerca de 97,5% em mol. O conteúdo de α-olefina pode, da mesma forma, variar de cerca de 1% em mol a cerca de 40% em mol, em algumas modalidades de cerca de 1,5% em mol a cerca de 15% em mol, e em algumas modalidades, de cerca de 2,5% em mol a cerca de 13 mol%.
[0030] A densidade do polietileno pode variar dependendo do tipo de polímero empregado, mas geralmente varia de 0,85 a 0,96 gramas por centímetro cúbico (g/cm3). Plastômeros de polietileno, por exemplo, podem ter uma densidade na faixa de 0,85 a 0,91 g/cm3. Da mesma forma, polietileno de baixa densidade linear (LLDPE) pode ter uma densidade na faixa de 0,91 a 0,940 g/cm3; polietileno de baixa densidade (LDPE) pode ter
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 19/59 / 45 uma densidade na faixa de 0,910 a 0,940 g/cm3 e polietileno de alta densidade (HDPE) pode ter uma densidade na faixa de 0,940 a 0,960 g/cm3. As densidades podem ser medidas em conformidade com ASTM 1505.
[0031] Copolímeros de polietileno particularmente adequados são aqueles que são lineares ou substancialmente lineares. O termo substancialmente linear significa que, além das ramificações de cadeia curta atribuíveis à incorporação de comonômero, o polímero de etileno também contém ramificações de cadeia longa naquela espinha dorsal de polímero. Ramificação de cadeia longa se refere a um comprimento de cadeia de pelo menos 6 carbonos. Cada ramo de cadeia longa pode ter a mesma distribuição de comonômero como a espinha dorsal de polímero e ser tão longa quanto a espinha dorsal do polímero ao qual ele está preso. Polímeros lineares substancialmente preferidos são substituídos por 0,01 de ramificação de cadeia longa por 1000 carbonos a 1 ramificação de cadeia longa por 1000 carbonos, e em algumas modalidades, de 0,05 de ramificação de cadeia longa por 1000 carbonos a 1 ramificação de cadeia longa por 1000 carbonos. Diferentemente do termo substancialmente linear, o termo linear significa que o polímero não apresenta ramificações de cadeia longa que possam ser medidas ou demonstradas. Ou seja, o polímero é substituído por uma média de menos de 0,01 de ramificação de cadeia longa por 1000 carbonos.
[0032] A densidade de um copolímero de etileno/a-olefina linear é uma função do comprimento e da quantidade de α-olefinas. Ou seja, quanto maior o comprimento da a-olefina e maior a quantidade da a-olefina presente, menor é a densidade do copolímero. Embora não necessariamente requerido, os plastômeros de polietileno linear são particularmente desejáveis pelo fato de que o conteúdo de ramificação de cadeia curta de a-olefinas é tal que o copolímero de etileno exibe tanto características plásticas quanto elastoméricas - isto é, um plastômero. Devido ao fato de que a polimerização com comonômeros de a-olefinas diminui a cristalinidade e
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 20/59 / 45 densidade, o plastômero resultante normalmente apresenta uma densidade menor que a dos polímeros termoplásticos de polietileno (por exemplo, LLDPE), mas aproximando-se e/ou sobrepondo-se aquela de um elastômero. Por exemplo, a densidade do plastômero de polietileno pode ser 0,91 gramas por centímetro cúbico (g/cm3) ou menor, em algumas modalidades, de 0,85 a 0,88 g/cm3, e em algumas modalidades, de 0,85 a 0,87 g/cm3. Apesar de ter uma densidade semelhante aos elastômeros, plastômeros geralmente exibem um maior grau de cristalinidade, são relativamente não-pegajosos, e podem ser formados em pelotas que são não-adesivas e relativamente de fluxo livre. [0033] A distribuição dos comonômeros de α-olefina em um plastômero de polietileno é normalmente aleatória e uniforme entre as diferentes frações de peso moleculares que formam o copolímero de etileno. Esta uniformidade de distribuição de comonômero dentro do plastômero pode ser expressa como um valor do índice de largura da distribuição do comonômero (CDBI) de 60 ou mais, em algumas modalidades 80 ou mais, e em algumas modalidades, 90 ou mais. Ademais, o plastômero de polietileno pode ser caracterizado por uma curva de ponto de fusão de DSC que apresenta a ocorrência de um único pico de ponto de fusão que ocorre na região de 50 a 110°C (segunda inatividade de fusão).
[0034] Os plastômeros preferidos para uso na presente invenção são plastômeros de copolímero baseados em etileno disponíveis sob a designação EXACTTM da ExxonMobil Chemical Company de Houston, Texas, EUA. Outros plastômeros de polietileno adequados estão disponíveis sob a designação ENGAGE™ e AFFINITYTM da Dow Chemical Company de Midland, Michigan, EUA. Ainda outros polímeros de etileno adequados estão disponíveis de The Dow Chemical Company sob as denominações DOWLEXTM (LLDPE) e ATTANETM (ULDPE). Outros polímeros de etileno adequados estão descritos nas Patentes U.S. Nos. 4.937.299 de Ewen et al.; 5.218.071 de Tsutsui et al.; 5.272.236 de Lai, et al.; e 5.278.272 de Lai,
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 21/59 / 45 et al., as quais são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
[0035] Naturalmente, a presente invenção não é de modo algum limitada ao uso de polímeros de etileno. Por exemplo, os polímeros de propileno também podem ser adequados para uso como uma poliolefina semicristalina. Polímeros de propileno plastoméricos adequados podem incluir, por exemplo, copolímeros ou terpolímeros de propileno que incluem os copolímeros de propileno com uma α-olefina (por exemplo, C3-C20), tais como etileno, 1-buteno, 2-buteno, os vários isômeros de penteno, 1-hexeno,
1-octeno, 1-noneno, 1-deceno, 1-unideceno, 1-dodeceno, 4-metil-lpenteno, 4metil-l-hexeno, 5-metil-l-hexeno, vinilciclohexeno, estireno, etc. O conteúdo de comonômero do polímero de propileno pode ser cerca de 35% em peso ou menor, em algumas modalidades de cerca de 1% em peso a cerca de 20% em peso e, em algumas modalidades, de cerca de 2% em peso a cerca de 10% em peso. Preferivelmente, a densidade do polipropileno (por exemplo, copolímero de propileno/a-olefina) pode ser 0,91 gramas por centímetro cúbico (g/cm3) ou menor, em algumas modalidades, 0,85 a 0,88 g/cm3, e em algumas modalidades, de 0,85 a 0,87 g/cm3. Polímeros de propileno adequados são disponíveis comercialmente sob a denominação VISTAMAXX™ da ExxonMobil Chemical Co., de Houston, Texas, EUA; FINATM (por exemplo, 8573) de Atofina Chemicals de Feluy, Bélgica; TAFMERTM disponível de Mitsui Petrochemical Industries; e VERSIFYTM disponível de Dow Chemical Co., de Midland, Michigan, EUA. Outros exemplos de polímeros de propileno adequados são descritos nas Patentes U.S. No. 6.500.563 de Datta, et al.; 5.539.056 de Yang, et al.; e 5.596.052 de Resconi, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
[0036] Quaisquer dentre uma variedade de técnicas conhecidas pode de modo geral ser empregada para formar as poliolefinas semicristalinas. Por
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 22/59 / 45 exemplo, polímeros de olefinas podem ser formados usando um radical livre ou um catalisador de coordenação (por exemplo, Ziegler-Natta). De preferência, o polímero de olefina é formado a partir de um catalisador de coordenação de um único sítio, tal como um catalisador de metaloceno. Tal sistema catalisador produz copolímeros de etileno em que o comonômero é distribuído aleatoriamente dentro de uma cadeia molecular e distribuído uniformemente entre as diferentes frações de peso molecular. Poliolefinas catalisadas de metaloceno são descritas, por exemplo, nas Patentes U.S. Nos. 5.571.619 de McAlpin et al.; 5.322.728 de Davis et al.; 5.472.775 de Obijeski et al.; 5.272.236 de Lai et al.; e 6.090.325 de Wheat, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos. Exemplos de catalisadores de metaloceno incluem dicloreto de bis(n-butilciclopentadienil) de titânio, dicloreto de bis(n-butilciclopentadienil) de zircônio, cloreto de bis(ciclopentadienil) de escândio, dicloreto de bis(indenil) de zircônio, dicloreto de bis(metilciclopentadienil) de titãnio, dicloreto de bis(metilciclopentadienil) de zircônio, cobaltoceno, tricloreto de ciclopentadieniltitânio, ferroceno, dicloreto de hafnoceno, dicloreto de isopropil(ciclopentadieni1-1-floureni)zircônio, dicloreto de molibdoceno, niqueloceno, dicloreto de nioboceno, rutenoceno, dicloreto de titanoceno, hidreto de cloreto de zirconoceno, dicloreto de zirconoceno, e assim por diante. Os polímeros produzidos usando catalisadores de metaloceno normalmente apresentam uma faixa estreita de peso molecular. Por exemplo, polímeros catalisados de metaloceno podem ter números de polidispersidade (M./Mn) abaixo de 4, distribuição de ramificação de cadeia curta controlada, e isotaticidade controlada.
[0037] O índice de fluxo de fusão (MI) das poliolefinas semicristalinas pode variar de modo geral, mas tipicamente está na faixa de cerca de 0,1 grama por 10 minutos a cerca de 100 gramas por 10 minutos, em algumas modalidades de cerca de 0,5 grama por 10 minutos a cerca de 30
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 23/59 / 45 gramas por 10 minutos e, em algumas modalidades, cerca de 1 a cerca de 10 gramas por 10 minutos, determinado a 190°C. O índice de fluxo de fusão é o peso do polímero (em gramas) que pode ser forçado através de um orifício de reômetro de extrusão (diâmetro de 0,21 centímetros) quando submetido a uma força de 5.000 gramas em 10 minutos a 190°C, e pode ser determinado em conformidade com ASTM Test Method D1238-E.
[0038] Naturalmente, outros polímeros termoplásticos também podem ser usados para formar uma película elástica, isoladamente ou em conjunto com as poliolefinas semicristalinas. Por exemplo, um copolímero em bloco substancialmente amorfo pode ser empregado tal que tenha pelo menos dois blocos de um polímero de areno de monoalquenila separados por pelo menos um bloco de um polímero de dieno conjugado saturado. Os blocos de areno monoalquenila podem incluir estireno e seus análogos e homólogos, tais como o-metil estireno; p-metil estireno; p-terc-butil estireno, 1,3-dimetil estireno, p-metil estireno, etc., assim como outros compostos aromáticos policíclicos de monoalquenila, tal como naftaleno de vinila; antriceno de vinila, e assim por diante. Arenos de monoalquenila preferidos são estireno e p-metil estireno. Os blocos de dieno conjugados podem incluir homopolímeros de monômeros de dieno conjugados, copolímeros de dois ou mais dienos conjugados, e copolímeros de um ou mais dienos com outro monômero em que os blocos são predominantemente unidades de dieno conjugadas. Preferencialmente, os dienos conjugados contêm de 4 a 8 átomos de carbono, tal como 1,3-butadieno (butadieno), 2-metil-1,3-butadieno; isopreno; 2,3-dimetil-1,3 butadieno; 1,3-pentadieno (piperileno); 1,3hexadieno, e assim por diante.
[0039] A quantidade de blocos de areno de monoalquenila (ex, poliestireno) pode variar, mas constituem tipicamente de cerca de 8% em peso a cerca de 55% em peso, em algumas modalidades de cerca de 10% em peso a cerca de 35% em peso e, em algumas modalidades, de cerca de 25% em peso
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 24/59 / 45 a cerca de 35% em peso do copolímero. Copolímeros em bloco adequados podem conter blocos finais de areno monoalquenila tendo um peso molecular de média numérica de cerca de 5.000 a cerca de 35.000 e blocos intermediários de dienos conjugados saturados tendo um peso molecular de média numérica de cerca de 20.000 a cerca de 170.000. O peso molecular de média numérica total do polímero em bloco pode ser de cerca de 30.000 a cerca de 250.000.
[0040] Copolímeros elastoméricos termoplásticos particularmente adequados estão disponíveis de Kraton Polymers LLC de Houston, Texas, EUA sob a marca KRATON®. Os polímeros KRATON® incluem copolímeros em bloco de estireno-dieno, tal como butadieno-estireno, isopreno-estireno, estireno-butadieno-estireno e estireno-isopreno-estireno. Os polímeros KRATON® também incluem os copolímeros em bloco de estirenoolefina formado por hidrogenação seletiva de copolímeros em bloco de estireno-dieno. Exemplos de tais copolímeros em bloco de estireno-olefina incluem estireno(etileno-butileno), estireno-(etileno-propileno), estireno(etileno-butileno)-estireno, estireno-(etileno-propileno)-estireno, estireno(etileno-butileno)-estireno-(etileno-butileno), estireno-(etileno-propileno)estireno-(etilenopropileno) e estireno-etileno-(etileno-propileno)-estireno. Esses copolímeros em bloco podem ter uma configuração molecular linear, radial ou em forma de estrela. Copolímeros em bloco KRATON® específicos incluem aqueles vendidos sob as marcas G 1652, G 1657, G 1730, MD6673 e MD6973. Vários copolímeros em bloco estirênico adequados são descritos nas Patentes U.S. Nos. 4.663.220, 4.323.534, 4.834.738, 5.093.422 e 5.304.599, que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos. Outros copolímeros em bloco comercialmente disponíveis incluem os copolímeros elastoméricos S-EP-S disponíveis de Kuraray Company, Ltd., de Okayama, Japão, sob a designação comercial SEPTONO. Ainda outros copolímeros adequados incluem os
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 25/59 / 45 copolímeros elastoméricos S-I-S e S-B-S disponíveis da Dexco Polymers de Houston, Texas, EUA sob a designação comercial VECTOR®. Também adequados são polímeros compostos de um copolímero em tetrabloco A-B-AB, tal como discutido na Patente U.S. No. 5.332.613 de Taylor, et al., que é incorporada neste relatório na íntegra por via de referência para todos os efeitos. Um exemplo de tal copolímero tetrabloco é um copolímero em bloco de estirenopoli(etileno-propileno)-estireno-poli(etileno-propileno) (S-EP-SEP).
[0041] A quantidade de polímeros elastoméricos empregada na película pode variar, mas tipicamente é de cerca de 30% em peso ou mais da película, em algumas modalidades cerca de 50% em peso, 'ou mais, e em algumas modalidades, cerca de 80% em peso ou mais da película. Em uma modalidade, por exemplo, as poliolefinas semicristalinas, constituem cerca de 70% em peso ou mais da película, em algumas modalidades cerca de 80% em peso ou mais da película, e em algumas modalidades, cerca de 90% em peso ou mais da película. Em outras modalidades, misturas de poliolefinas semicristalinas e copolímeros em bloco elastoméricas podem ser empregadas. Em tais modalidades, os copolímeros em bloco podem constituir de cerca de 5% em peso a cerca de 50% em peso, em algumas modalidades de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso e, em algumas modalidades, de cerca de 15% em peso a cerca de 35% em peso da mistura. Da mesma forma, as poliolefinas semicristalinas podem constituir de cerca de 50% em peso a cerca de 95% em peso, em algumas modalidades de cerca de 60% em peso a cerca de 90% em peso e, em algumas modalidades, de cerca de 65% em peso a cerca de 85% em peso da mistura. Certamente, deve ser entendido que outros polímeros elastoméricos e/ou não-elastoméricos também podem ser empregados na película.
[0042] Além dos polímeros, a película elástica da presente invenção também pode conter outros componentes, como é conhecido na técnica. Em
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 26/59 / 45 uma modalidade, por exemplo, a película elástica contém um enchimento. Os enchimentos são particulados ou outras formas de material que podem ser adicionados à mistura de extrusão de polímero de película e que não irão interferir quimicamente com a película extrusada, mas que podem ser dispersos uniformemente ao longo da película. Os enchimentos podem servir a uma variedade de finalidades, incluindo a melhora da opacidade e/ou respirabilidade da película (isto é, permeável a vapor e substancialmente impermeável a líquido). Por exemplo, películas com enchimento podem ser produzidas de modo respirável por estiramento, o que faz com que o polímero rompa a partir do enchimento e crie corredores microporosos. Películas elásticas microporosas respiráveis são descritas, por exemplo, nas Patentes U.S. Nos. 5.997.981; 6.015.764; e 6.111.163 de McCormack, et al.; 5.932.497 de Morman, et al.; 6.461.457 de Taylor, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
[0043] Os enchimentos podem ter um formato esférico ou não esférico com tamanhos de partícula médios na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 7 mícrons. Exemplos de enchimentos adequados incluem, mas não estão limitados a carbonato de cálcio, vários tipos de argila, sílica, alumina, carbonato de bário, carbonato de sódio, carbonato de magnésio, talco, sulfato de bário, sulfato de magnésio, sulfato de alumínio, dióxido de titânio, zeólitos, pós do tipo celulose, caulim, mica, carbono, óxido de cálcio, óxido de magnésio, hidróxido de alumínio, pó de polpa, pó de madeira, derivados de celulose, quitina e derivados de quitina. Um revestimento adequado, tal como o ácido esteárico, também pode ser aplicado às partículas de enchimento, se desejado. Quando utilizado, o conteúdo de enchimento pode variar, tal como de cerca de 25% em peso a cerca de 75% em peso, em algumas modalidades de cerca de 30% em peso a cerca de 70% em peso e, em algumas modalidades, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso da película.
[0044] Outros aditivos também podem ser incorporados na película,
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 27/59 / 45 tal como os estabilizadores de fusão, estabilizador de processamento, estabilizadores de calor, estabilizadores de luz, antioxidantes, estabilizadores de envelhecimento de calor, agentes de clareamento, agentes de antibloqueio, agentes de ligação, aditivos de pegajosidade, modificadores de viscosidade, etc. Exemplos de resinas de aditivos de pegajosidade adequadas podem incluir, por exemplo, resinas de hidrocarboneto hidrogenadas. Resinas de hidrocarboneto REGALREZTM são exemplos dessas resinas de hidrocarboneto hidrogenadas, e são disponíveis de Eastman Chemical. Outros aditivos de pegajosidades estão disponíveis de ExxonMobil, sob a denominação ESCOREZTM. Modificadores de viscosidade também podem ser empregados, tal como cera de polietileno (por exemplo, EPOLENETM C10 da Eastman Chemical). Estabilizadores de fosfito (por exemplo, IRGAFOS disponível de Ciba Specialty Chemicals de Terrytown, Nova Iorque, EUA e DOVERPHOS disponível de Dover Chemical Corp. de Dover, Ohio, EUA) são estabilizadores de fusão exemplares. Adicionalmente, os estabilizadores de amina impedidos (por exemplo, CHIMASSORB disponível de Ciba Specialty Chemicals) são estabilizadores de calor e luz exemplares. Ademais, fenóis impedidos são comumente usados como antioxidantes na produção de películas. Alguns fenóis impedidos adequados incluem aqueles disponíveis de Ciba Specialty Chemicals, sob o nome comercial Irganox®, tal como Irganox® 1076, 1010, ou E 201. Ademais, agentes de ligação também podem ser adicionados à película para facilitar a ligação da película ao material adicional (por exemplo, trama não tecida). Quando empregados, tais aditivos (por exemplo, aditivos de pegajosidade, antioxidante, estabilizante, etc.) podem, cada um, estar presentes em uma quantidade de cerca de 0,001% em peso a cerca de 25% em peso, em algumas modalidades, de cerca de 0,005% em peso a cerca de 20% em peso, e em algumas modalidades, de 0,01% em peso a cerca de 15% em peso da película.
[0045] A película elástica da presente invenção pode ser de mono ou
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 28/59 / 45 múltiplas camadas. Películas de multicamadas podem ser preparadas por coextrusão das camadas, revestimento de extrusão' ou por qualquer processo de estratificação convencional. Tais películas de multicamadas normalmente contêm pelo menos uma camada 'base e pelo menos uma camada de pele, mas pode conter qualquer número de camadas desejado. Por exemplo, a película multicamada pode ser formada a partir de uma camada de base e uma ou mais camadas de pele, onde a camada de base é formada a partir de uma poliolefina semicristalina. Em tais modalidades, as camadas de pele podem ser formadas a partir de qualquer polímero formador de película. Se desejado, as camadas de pele podem conter um polímero de fusão inferior, mais suave ou mistura de polímero que torna as camadas mais adequadas como camadas de ligação de selo por calor para ligar termicamente a película a uma trama não tecida. Por exemplo, as camadas de pele podem ser formadas a partir de um polímero de olefina ou misturas de tais, tal como descrito acima. Polímeros de formação de película adicionais que podem ser adequadas para uso com a presente invenção, isoladamente ou em combinação com outros polímeros, incluem acetato de vinil etileno, acrilato de etil etileno, ácido etileno acrílico, acrilato de metil etileno, acrilato de butil de etileno normal, nylon, álcool de vinil etileno, poliestireno, poliuretano, e assim por diante.
[0046] A espessura das camadas da pele é geralmente selecionada de forma a não prejudicar substancialmente as propriedades elastoméricas da película. Para esse efeito, cada camada de pele pode compreender separadamente de cerca de 0,5% a cerca de 15% da espessura total da película, e em algumas modalidades de cerca de 1% a cerca de 10% da espessura total da película. Por exemplo, cada camada da pele pode ter uma espessura de cerca de 0,1 a cerca de 10 micrômetros, em algumas modalidades de cerca de 0,5 a cerca de 5 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 1 a cerca de 2,5 micrômetros. Da mesma forma, a camada da base pode ter uma espessura de cerca de 1 a cerca de 40
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 29/59 / 45 micrômetros, em algumas modalidades de cerca de 2 a cerca de 25 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 5 a cerca de 20 micrômetros.
[0047] As propriedades da película resultante podem variar de modo geral conforme desejado. Por exemplo, antes do estiramento, a película normalmente apresenta uma gramatura de cerca de 100 gramas por metro quadrado ou menor, e em algumas modalidades, de cerca de 50 a cerca de 75 gramas por metro quadrado. Mediante o estiramento, a película normalmente apresenta uma gramatura de cerca de 60 gramas por metro quadrado ou menor, e em algumas modalidades, de cerca de 15 a cerca de 35 gramas por metro quadrado. A película estirada também pode ter uma espessura total de cerca de 1 a cerca de 100 micrômetros, em algumas modalidades de cerca de 10 a cerca de 80 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 20 a cerca de 60 micrômetros.
II. Revestimento Meltblown [0048] De modo geral, o revestimento utilizado no compósito contém uma trama meltblown para melhorar a receptividade do revestimento a uma tinta. Ou seja, as tramas meltblown geralmente apresentam pequenos poros que permitem que a tinta exiba melhor retenção de superfície mediante a impressão. O pequeno tamanho dos poros também pode fornecer outros benefícios, tais como a inibição da passagem de líquidos e partículas, permitindo que gases (por exemplo, o ar e o vapor de água) passem através deles. Para atingir o tamanho de poro desejado, as fibras meltblown são tipicamente microfibras que apresentam um tamanho médio de cerca de 10 micrômetros ou menor, em algumas modalidades de cerca de 0,01 a cerca de 7 micrômetros e, em algumas modalidades, de cerca de 0,1 a cerca de 5 micrômetros.
[0049] A trama meltblown é normalmente formada por um polímero que apresenta uma temperatura de amolecimento que é superior à temperatura
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 30/59 / 45 conferida durante a ligação. Desta forma, o polímero normalmente não suaviza a tal ponto que as fibras da trama meltblown se tornem completamente derretidas para fluir e incapazes de formar ligações. Por exemplo, os polímeros podem ser empregados tal que tenham uma temperatura de amolecimento Vicat (ASTM D-1525) de cerca de 100°C a cerca de 300°C, em algumas modalidades de cerca de 120°C a cerca de 250°C e, em algumas modalidades, de cerca de 130°C a cerca de 200°C. Polímeros de alto ponto de amolecimento exemplares para uso na formação de revestimentos meltblown podem incluir, por exemplo, poliolefinas, por exemplo, polietileno, polipropileno, polibutileno, etc., politetrafluoretileno; poliésteres, por exemplo, tereftalato de polietileno e assim por diante; acetato de polivinila, acetato de cloreto de polivinil; polivinil butiral, resinas acrílicas, por exemplo, poliacrilato, polimetilacrilato, polimetilmetacrilato, e assim por diante; poliamidas, por exemplo, nylon, cloreto de polivinila, cloreto de polivinilideno, poliestireno, álcool polivinílico, poliuretanos; ácido polilático; copolímeros de tais, e assim por diante. Se desejado, polímeros biodegradáveis, tais como aqueles descritos acima, também podem ser empregados. Polímeros celulósicos sintéticos ou naturais também podem ser usados, incluindo, entre outros, ésteres celulósicos, éteres celulósicos, nitratos celulósicos, acetatos celulósicos, butiratos de acetato celulósicos; etilcelulose; celuloses regeneradas, tal como viscose, raiom, e assim por diante. Deve-se notar que os polímeros também podem conter outros aditivos, tais como auxílio no processamento ou composições de tratamento para conferir propriedades desejadas às fibras, quantidades residuais dos solventes, pigmentos ou colorastes, e assim por diante.
[0050] Fibras monocomponentes e/ou multicomponentes podem ser utilizadas para formar a trama meltblown. Fibras monocomponentes são geralmente formadas de um polímero ou mistura de polímeros extrusada de uma única extrusora. Fibras multicomponentes são geralmente formadas a
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 31/59 / 45 partir de dois ou mais polímeros (por exemplo, fibras bicomponentes) extrusadas a partir de extrusoras separadas. Os polímeros podem ser arranjados em zonas distintas posicionadas constantemente substancialmente através da seção transversal das fibras. Os componentes podem ser arranjados em qualquer configuração desejada, como bainha-núcleo, lado a lado, torta, ilha-no-mar, três ilhas, olho de boi, ou vários outros arranjos conhecidos na técnica. Vários métodos para a formação de fibras multicomponentes são descritos na Patente U.S. No. 4.789.592 de Taniquchi et al. e Patente U.S. Nos. 5.336.552 de Strack et al., 5.108.820 de Kaneko, et al., 4.795.668 de Krueqe, et al., 5.382.400 de Pike, et al., 5.336.552 de Strack, et al., e 6.200.669 de Marmon, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos. Fibras multicomponentes tendo vários formatos irregulares também podem ser formadas, tal como descrito nas Patentes U.S. Nos. 5.277.976 de Hogle, et al., 5.162.074 de Hills, 5.466.410 de Hills, 5.069.970 de Largman, et al., e 5.057.368 de Larqman, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
[0051] O denier desejado das fibras pode variar dependendo da aplicação desejada. Normalmente, as fibras são formadas para ter um denier por filamento (ou seja, a unidade de densidade linear igual à massa em gramas por 9.000 metros de fibra) menor de cerca de 6, em algumas modalidades menor que cerca de 3 e, em algumas modalidades, de cerca de 0,5 a cerca de 3. [0052] Embora não requerida, a trama meltblown pode, opcionalmente, ser ligada usando qualquer técnica convencional, como, por exemplo, com um adesivo ou autogenamente (por exemplo, fusão e/ou autoaderência das fibras sem um adesivo externo aplicado). Técnicas de ligação autógenas adequadas podem incluir a ligação ultrassônica, soldagem térmica, a ligação através do ar, ligação de calandra, e assim por diante. Como é conhecido por aqueles versados na técnica, a temperatura e a pressão
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 32/59 / 45 requeridas podem variar dependendo de vários fatores, incluindo, mas não limitado a área de ligação por relevos (pattern), propriedades de polímeros, propriedades das fibras e propriedades de não tecido. A trama meltblown também pode ser estreitada em uma ou mais direções antes da laminação para a película da presente invenção. Técnicas adequadas de estreitamento são descritas nas Patentes U.S. Nos. 5.336.545, 5.226.992, 4.981.747 e 4.965.122 de Morman, bem como na Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2004/0121687 de Morman, et al. Alternativamente, a trama meltblown pode permanecer relativamente inextensível em pelo menos uma direção antes da laminação da película. Em tais modalidades, a trama meltblown pode ser opcionalmente esticada em uma ou mais direções subsequentemente à laminação da película.
[0053] Se desejado, o revestimento meltblown pode ter uma estrutura de múltiplas camadas. Revestimentos de multicamadas adequados podem incluir, por exemplo, laminados spunbond/meltblown/spunbond (SMS), e laminados spunbond/meltblown (SM). Vários exemplos de laminados SMS adequados são descritos nas Patentes U.S. Nos. 4.041.203 de Brock et al., 5.213.881 de Timmons, et al.; 5.464.688 de Timmons, et al.; 4.374.888 de Bornslaeqer; 5.169.706 de Collier, et al.; e 4.766.029 de Brock et al., que estão incorporadas neste relatório em sua totalidade por via de referência para todos os efeitos. Adicionalmente, laminados SMS disponíveis comercialmente podem ser obtidos da Kimberly-Clark Corporation sob as denominações Spunguard® e Evolution®.
[0054] O revestimento meltblown também pode conter um componente fibroso adicional, tal que seja considerado um compósito. Por exemplo, uma trama meltblown pode ser entrelaçada com outro componente fibroso usando qualquer dentre uma variedade de técnicas de entrelaçamento conhecidas na área (por exemplo, hidraulicamente, por via aérea, via mecânica, etc.). Em uma modalidade particular, o revestimento pode ser uma
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 33/59 / 45 trama coform produzida por um processo no qual pelo menos um cabeçote de fieira meltblown é disposta próxima de uma canaleta por onde os outros materiais são adicionados à trama, enquanto ela está se formando. Tais outros materiais podem incluir, mas não estão limitados a materiais orgânicos fibrosos, tal como polpa lenhosa ou não-lenhosa, tais como algodão, raiom, papel reciclado, polpa de felpa e também partículas superabsorventes, materiais absorventes inorgânicos e/ou orgânicos, fibras de mecha poliméricas tratadas e assim por diante. Alguns exemplos de tais materiais coform são descritos nas Patentes Nos. 4.100.324 de Anderson, et al.; 5.284.703 de Everhart, et al.; e 5.350.624 de Georger, et al.; que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
[0055] Independentemente da sua construção particular, um benefício particular da presente invenção é que o revestimento meltblown pode ter uma gramatura relativamente baixa e ainda assim permanecer durável e ainda apresentar uma superfície adequada para impressão. Por exemplo, a gramatura pode variar de cerca de 1 a cerca de 70 gramas por metro quadrado, em algumas modalidades de 2 a cerca de 40 gramas por metro quadrado e, em algumas modalidades, de cerca de 4 a cerca de 12 gramas por metro quadrado. Tal gramatura baixa pode fornecer uma variedade de benefícios, incluindo redução de custos e maior flexibilidade.
III. Outros Revestimentos [0056] Além de uma película elástica e revestimento meltblown, o compósito da presente invenção também pode incluir outros revestimentos como é conhecido na técnica. Por exemplo, o compósito pode incluir um revestimento de não tecido adicional, tal como uma trama meltblown, trama spunbond, trama cardada ligada, trama de via úmida, trama depositada a ar, trama coform, trama hidraulicamente entrelaçada, etc. Os revestimentos adicionais podem ser de multicamadas e/ou um material compósito, tal como
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 34/59 / 45 descrito acima.
IV. Técnica de Laminação [0057] A laminação é realizada através de uma técnica de ligação por relevos (por exemplo, ligação de ponto térmico, ligação ultrassônica, etc.), na qual os materiais são fornecidos a um estreitamento definido por pelo menos um rolo com relevos. A ligação de ponto térmico, por exemplo, emprega tipicamente um estreitamento formado entre dois rolos, pelo menos um dos quais é com relevos. A ligação ultrassônica, por outro lado, tipicamente emprega um estreitamento formado entre uma trompa sônica e um rolo com relevos. Independentemente da técnica escolhida, o rolo com relevos contém uma pluralidade de elementos de ligação elevados para ligar a película ao revestimento meltblown.
[0058] Como indicado acima, a durabilidade e a estabilidade do revestimento meltblown é aumentada pela formação concomitante de aberturas e sítios de ligação discretos durante a laminação. Tais aberturas também podem oferecer um nível desejado de textura, maciez, sensação suave ao toque, e/ou apelo estético para o compósito sem ter um efeito adverso significativo sobre as suas propriedades elásticas. A abertura e a formação da ligação são realizadas na presente invenção pelo controle seletivo de determinados parâmetros do processo de laminação, tais como conteúdo da película, relevos para ligação, grau de tensão da película, condições de ligação, etc. O tamanho dos elementos de ligação, por exemplo, pode ser especificamente dimensionado para facilitar a formação de aberturas na película e aumentar a ligação entre a película e o revestimento meltblown. Por exemplo, os elementos de ligação são tipicamente selecionados para ter uma dimensão de comprimento relativamente grande. A dimensão de comprimento dos elementos de ligação pode ser de cerca de 300 a cerca de 5.000 micrômetros, em algumas modalidades de cerca de 500 a cerca de 4.000 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 1.000 a cerca de 2.000 micrômetros. A dimensão de largura dos elementos de ligação pode da
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 35/59 / 45 mesma forma variar de cerca de 20 a cerca de 500 micrômetros, em algumas modalidades de cerca de 40 a cerca de 200 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 50 a cerca de 150 micrômetros. Ademais, a relação de aspecto do elemento (a relação entre o comprimento de um elemento para sua largura) pode variar de 2 a cerca de 100, em algumas modalidades, de cerca de 4 a cerca de 50 e, em algumas modalidades, de cerca de 5 a cerca de 20.
[0059] Além do tamanho dos elementos de ligação, os relevos de ligação geral também podem ser seletivamente controlados para alcançar a formação de abertura desejada. Em uma modalidade, por exemplo, um relevo de ligação é selecionado na qual o eixo longitudinal (maior dimensão ao longo de uma linha central do elemento) de um ou mais dos elementos de ligação é inclinada em relação à direção da máquina (MD) da película elástica. Por exemplo, um ou mais dos elementos de ligação podem ser orientados de cerca de 30° a cerca de 150°, em algumas modalidades de cerca de 45° a cerca de 135° e, em algumas modalidades, de cerca de 60° a 120° em relação à direção da máquina da película. Desta forma, os elementos de ligação apresentarão uma superfície relativamente grande para a película em uma direção substancialmente perpendicular àquela na qual a película se move. Isso aumenta a área sobre a qual a tensão de cisalhamento é transmitida à película e, por sua vez, facilita a formação de abertura.
[0060] O relevo dos elementos de ligação é geralmente selecionado de modo que o compósito não tecido apresente uma área de ligação total menor que 50% (como determinado por métodos microscópicos óticos convencionais), e em algumas modalidades, menor que cerca de 30%. A densidade de ligação também é tipicamente maior que cerca de 50 ligações por polegada quadrada, e em algumas modalidades, de cerca de 75 a cerca de 500 ligações de pino por polegada quadrada. Um relevo de ligação adequado para utilização na presente invenção é conhecido como relevo trançado em S e é descrito na Patente U.S. No. 5.964.742 de McCormack, et al., que é
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 36/59 / 45 incorporada neste relatório na íntegra por via de referência para todos os efeitos. Os relevos trançados em S tipicamente apresentam uma densidade de elemento de ligação entre cerca de 50 a cerca de 500 elementos de ligação por polegada quadrada, e em algumas modalidades, a partir de cerca de 75 a cerca de 150 elementos de ligação por polegada quadrada. Outro relevo de ligação adequado é conhecido como o relevo estria-tricotado e é descrito na Patente U.S. No. 5.620.779 de Levy, et al., que é incorporada neste relatório na íntegra por via de referência para todos os efeitos. Os relevos de estriatricotados normalmente apresentam uma densidade de elemento de ligação de cerca de 150 a cerca de 4.00 elementos de ligação por polegada quadrada, e em algumas modalidades, de cerca de 200 a cerca de 300 elementos de ligação por polegada quadrada. Ainda outro relevo adequado é o relevo trançado em fio, que apresenta uma densidade de elemento de ligação de cerca de 200 a cerca de 500 elementos de ligação por polegada quadrada, e em algumas modalidades, de cerca de 250 a cerca de 350 elementos de ligação por polegada quadrada. Outros relevos de ligação que podem ser utilizados na presente invenção são descritos nas Patentes U.S. Nos. 3.855.046 de Hansen et al.; 5.962.112 de Haynes et al.; 6.093.665 de Sayovitz et al.; D375.844 de Edwards, et al.; D428.267 de Romano et al.; e D390.708 de Brown, que são incorporadas aqui em sua totalidade, por via de referência para todos os efeitos.
[0061] A escolha de uma temperatura de ligação adequada (por exemplo, a temperatura de um rolo aquecido) vai ajudar a fundir e suavizar os polímeros elastoméricos de baixo ponto de amolecimento da película em regiões adjacentes aos elementos de ligação. Os polímeros elastoméricos amolecidos podem então fluir e se deslocarem durante a ligação, tal como pela pressão exercida pelos elementos de ligação. As porções deslocadas da película em torno da abertura também podem fundir-se ao revestimento meltblown, formando um compósito não tecido integral. Ademais, devido ao
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 37/59 / 45 fato de que os polímeros elastoméricos podem prender ou aderir fisicamente às fibras nos locais de ligação, a formação de ligação adequada pode ser alcançada sem a necessidade de suavizar substancialmente os polímeros usados para formar o revestimento meltblown. Assim, o revestimento meltblown permanece substancialmente não ligado à película ou outros materiais naquelas regiões localizadas diretamente adjacentes (por exemplo, acima ou abaixo) às aberturas. Ademais, o revestimento meltblown também geralmente não apresenta aberturas, embora possa naturalmente desenvolver alguns pequenos cortes ou rasgos durante o processamento.
[0062] Para atingir tal abertura simultânea e formação de ligação sem amolecimento substancial dos polímeros do revestimento meltblown, a temperatura de ligação e a pressão podem ser seletivamente controladas. Por exemplo, um ou mais rolos podem ser aquecidos a uma temperatura de superfície de cerca de 50°C a cerca de 160°C, em algumas modalidades de cerca de 60°C a cerca de 140°C, e em algumas modalidades, de cerca de 70°C a cerca de 120°C. Da mesma forma, a pressão exercida pelos rolos (pressão de laminação) durante a ligação térmica pode variar de cerca de 75 a cerca de 600 libras por polegada linear, em algumas modalidades de cerca de 100 a cerca de 400 libras por polegada linear e, em algumas modalidades, de cerca de 120 a cerca de 200 libras por polegada linear. Naturalmente, o tempo de residência dos materiais pode influenciar os parâmetros de ligação particulares empregados.
[0063] Outro fator que influencia a abertura simultânea e formação de ligação é o grau de tensão na película durante a laminação. Um aumento na tensão de película, por exemplo, tipicamente se correlaciona com um aumento no tamanho da abertura. Naturalmente, uma tensão de película que é muito alta pode afetar adversamente a integridade da película. Assim, na maioria das modalidades da presente invenção, uma relação de estiramento de cerca de
1,5 ou mais, em algumas modalidades de cerca de 2,5 a cerca de 7,0 e, em
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 38/59 / 45 algumas modalidades, de cerca de 3,0 a 5,5, é empregada para alcançar o grau desejado de tensão na película durante a laminação. A relação de estiramento pode ser determinada pela divisão do comprimento final da película pelo seu tamanho original. A relação de estiramento também pode ser aproximadamente a mesma que a razão de extração, que pode ser determinada pela divisão da velocidade linear da película durante a laminação (por exemplo, velocidade dos rolos de laminação) pela velocidade linear em que a película é formada (por exemplo, velocidade dos rolos de arrefecimento ou rolos de laminação soprados).
[0064] A película pode ser pré-estirada (antes da laminação) pelos rolos rotativos em diferentes velocidades de rotação de modo que a folha seja estirada para a relação de estiramento desejada na direção da máquina. Esta película estirada uniaxialmente também pode ser orientada no sentido transversal da máquina para formar uma película biaxialmente estirada. O perfil de temperatura de orientação durante a operação de pré-estiramento é geralmente abaixo do ponto de fusão de um ou mais polímeros na película, mas alto o suficiente para permitir que a composição seja puxada ou estirada. Por exemplo, a película pode ser estirada a uma temperatura de cerca de 15°C a cerca de 50°C, em algumas modalidades de cerca de 25°C a cerca de 40°C, e em algumas modalidades, de cerca de 30°C a cerca de 40°C. Quando préestirada na maneira descrita acima, o grau de estiramento durante a laminação pode ser aumentado, mantido ou levemente reduzido (retraído) para o grau desejado de tensão.
[0065] Sob laminação, a película elástica é ligada ao revestimento meltblown e aberta. O tamanho e/ou padrão das aberturas resultantes geralmente correspondem ao tamanho e/ou padrão dos elementos de ligação. Ou seja, as aberturas podem ter um comprimento, largura, relação de aspecto, e orientação, como descritos acima. Por exemplo, a dimensão de comprimento das aberturas pode ser de cerca de 200 a cerca de 5.000 micrômetros, em
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 39/59 / 45 algumas modalidades de cerca de 350 a cerca de 4.000 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 500 a cerca de 2.500 micrômetros. A dimensão de largura das aberturas pode da mesma forma variar de cerca de 20 a cerca de 500 micrômetros, em algumas modalidades de cerca de 40 a cerca de 200 micrômetros, e em algumas modalidades, de cerca de 50 a cerca de 150 micrômetros. Ademais, a relação de aspecto (a relação entre o comprimento de uma abertura para sua largura) pode variar de 2 até cerca de 100, em algumas modalidades de cerca de 4 a cerca de 50 e, em algumas modalidades, de cerca de 5 a cerca de 20. Da mesma forma, o eixo longitudinal de uma ou mais das aberturas (maior dimensão ao longo de uma linha central da abertura) pode ser inclinada em relação à direção da máquina da película elástica, como de cerca de 30° a cerca de 150°, em algumas modalidades de cerca de 45° a cerca de 135° e, em algumas modalidades, de aproximadamente 60° a cerca de 120° em relação à direção da máquina da película.
[0066] Várias modalidades da presente invenção serão agora descritas em maiores detalhes. Naturalmente, deve ser entendido que a descrição fornecida abaixo é meramente exemplar, e que outros métodos são contemplados pela presente invenção. Fazendo referência à Figura 1, por exemplo, é mostrada uma modalidade de um método para a formação de um compósito a partir de uma película elástica e um revestimento meltblown. Como demonstrado, a matéria-prima da película (por exemplo, polímeros elastoméricos) pode ser misturada a seco em conjunto (isto é, sem um solvente) e adicionada a um funil (não mostrado) de um aparelho de extrusão 40. As matérias-primas poderão, alternativamente, ser misturadas com um solvente. No funil, os materiais são misturados dispersivamente no derretimento e compostos utilizando qualquer técnica conhecida, tal como técnicas de composição contínua e/ou por batelada, que empregam, por exemplo, um misturador Banbury, misturador contínuo Farrel, extrusora monofuso, extrusora difuso, etc.
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 40/59 / 45 [0067] Qualquer técnica conhecida pode ser usada para formar uma película de material composto, incluindo sopragem, fundição, extrusão de fieira lisa, etc. Em uma modalidade particular, a película pode ser formada por um processo de sopragem no qual um gás (por exemplo, ar) é usado para expandir uma bolha da mistura de polímero extrusado através de uma fieira anular. A bolha é então colapsada e coletada na forma de película plana. Processos para a produção de películas sopradas são descritos, por exemplo, nas Patentes U.S. Nos. 3.354.506 de Ralev; 3.650.649 de Schippers e 3.801.429 de Schrenk et al., bem como as Publicações de Pedido de Patente U.S. Nos. 2005/0245162 de McCormack, et al. e 2003/0068951 de Boggs, et al., todos os quais são incorporados neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos. Por exemplo, na modalidade particular da Figura 1, o material composto (não mostrado) é fornecido para o aparelho de extrusão 40 e, em seguida, soprado nos rolos de laminação 42 para formar uma película elástica de precursor de única camada 10. Os rolos 42 podem ser mantidos a temperatura suficiente para solidificar e resfriar a película elástica de precursor 10 conforme seja formado, tal como de cerca de 20 a 60°C. Tipicamente, a película elástica de precursor resultante geralmente não apresenta aberturas, embora possa naturalmente possuir pequenos cortes ou rasgos, como resultado do processamento. A utilização de uma película que inicialmente não apresenta aberturas pode fornecer uma variedade de benefícios, incluindo a prevenção de etapas de registro necessárias para alinhar as aberturas com sítios de ligação durante a laminação.
[0068] Fazendo referência novamente à Figura 1, é mostrado um método para formar uma película estirada uniaxialmente. Na modalidade ilustrada, a película 10 é estirada é afinada na direção da máquina pela passagem através de uma unidade de orientação de película ou orientador de direção da máquina (MDO) 44, como o comercialmente disponível de Marshall e Willams, Co. de Providence, Rhode Island, EUA. Na modalidade
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 41/59 / 45 ilustrada, o MDO tem uma pluralidade de rolos de estiramento 46, que estica e afina progressivamente a película 10 na direção da máquina. Enquanto quatro pares de rolos 46 são ilustrados na Figura 1, deve ser entendido que o número de rolos pode ser maior ou menor, dependendo do nível de estiramento que é desejado e os graus de estiramento entre- cada rolo. A película 10 pode ser esticada em operações de estiramento discretas simples ou múltiplas. A película 10 também pode ser estirada para outras direções. Por exemplo, a película pode ser presa em suas bordas laterais por grampos em cadeia e transportados em um forno de tenter. No forno de tenter, a película pode ser puxada na direção transversal da máquina à relação de estiramento desejada por 'grampos em cadeia divergidos em seus percursos diretos.
[0069] Um revestimento meltblown também é empregado para laminação da película elástica 10. Por exemplo, o revestimento meltblown pode simplesmente ser extraído de um rolo de fornecimento. Alternativamente, como mostrado na Figura 1, um revestimento meltblown 30 pode ser formado em linha, tal como por moldes meltblown 48. Os moldes 48 depositam fibras 50 sobre um fio de formação 52, que faz parte de um arranjo de correia contínua que circula em torno de uma série de rolos. Se desejado, um vácuo (não mostrado) pode ser utilizado para manter as fibras no fio de formação 52. As fibras meltblown 50 formam uma esteira 54, que pode opcionalmente ser comprimida pelos rolos de compactação 56. Embora não necessariamente requerido, um segundo revestimento 30a proveniente de um rolo de fornecimento 62 também pode ser laminado para a película elástica 10. O segundo revestimento 30a pode ser um revestimento meltblown, bem como outro tipo de material de trama não tecida, película, espuma, etc.
[0070] Não obstante, as técnicas de ligação térmica são empregadas para laminar os revestimentos para a película elástica. Na Figura 1, por exemplo, os revestimentos 30 e 30a são direcionados para um estreitamento
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 42/59 / 45 definido entre os rolos 58 para laminação da película elástica 10. Um ou ambos os rolos 58 podem conter uma pluralidade de elementos de ligação elevados e/ou pode ser aquecido. Sob laminação, a película elástica 10 é fundida por derretimento aos revestimentos 30 e 30a em uma pluralidade de sítios de ligação discretos 31. (Ver a Figura 2). Ou seja, os polímeros elastoméricos da película 10 são suavizados e/ou fundidos de modo que eles possam aprisionar fisicamente as fibras dos materiais 30 e 30a. Certamente que a película elástica 10 pode possuir uma determinada adesão para que ela também se fixe às fibras mediante laminação. Como mostrado na Figura 2, os sítios de ligação 31 podem ser localizados próximos (adjacentes ou perto de) um perímetro 37 definido por aberturas correspondentes 33, que são formadas pelo deslocamento da película 10. A localização específica dos sítios de ligação 31 adjacentes ou perto das aberturas 33 pode aumentar a integridade do compósito resultante 32 ao reforçar a área circundante das aberturas 33. Devido ao fato da ligação térmica ocorrer em uma temperatura que seja insuficiente para amolecer substancialmente os polímeros dos revestimentos 30 e 30a, como descrito acima, eles não são substancialmente fundidos por derretimento entre si. Desta forma, o compósito 32 pode reter melhor as propriedades físicas (por exemplo, a permeabilidade de liquido, maciez, volume, e sensação suave ao toque), do revestimento meltblown.
[0071] Embora não seja mostrado na Figura 1, várias etapas de processamento e/ou acabamento adicionais potenciais conhecidas na técnica, tais como corte, estiramento, etc., podem ser executadas sem se afastar do espírito e escopo da invenção. Por exemplo, o compósito pode, opcionalmente, ser mecanicamente estirado na direção transversal da máquina e/ou na direção da máquina para aumentar a extensibilidade. Em uma modalidade, o compósito pode ser cursado por dois ou mais rolos que têm sulcos nas direções CD e/ou MD. Esses arranjos de rolo de bigorna/satélite com sulcos são descritos nas Publicações de Pedidos de Patente U.S. Nos.
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2004/0110442 de Rhim, et al. e 2006/0151914 de Gerndt, et al., que são incorporados neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos. Por exemplo, o laminado pode ser cursado por dois ou mais rolos que têm sulcos nas direções CD e/ou MD. Os rolos com sulcos podem ser construídos de aço ou outro material rígido (tal como uma borracha dura). Em uma modalidade, por exemplo, o compósito pode ser estirado em uma ou mais direções, a uma relação de estiramento de cerca de 1,5 a cerca de 8,0, em algumas modalidades por pelo menos cerca de 2,0 a cerca de 6,0 e, em algumas modalidades, a partir de cerca de 2,5 a cerca de 4,5. Se desejado, o calor pode ser aplicado ao compósito logo antes ou durante a aplicação do estiramento incremental para fazer com que este relaxe um pouco e facilite a extensão. O calor pode ser aplicado por qualquer método adequado conhecido na técnica, como o ar aquecido, aquecedores infravermelhos, rolos de laminação aquecidos ou encobrir parcialmente o laminado em torno de um ou mais rolos aquecidos ou tambores de vapor, etc. Calor também pode ser aplicado aos próprios rolos com sulcos. Deve ser entendido que outro arranjo de rolo com sulcos é igualmente adequado, tal como dois rolos com sulcos posicionados imediatamente de modo adjacente entre si. Além dos rolos com sulcos acima descritos, outras técnicas também podem ser usadas para estirar mecanicamente o compósito em uma ou mais direções. Por exemplo, o compósito pode ser passado através de uma râmula (tenter frame) que estira o compósito. Tais râmulas são conhecidas na técnica e descritas, por exemplo, na Publicação de Pedido de Patente US. No. 2004/0121687 de Morman, et al. O compósito também pode ser estreitado. Técnicas adequadas de estreitamento são descritas nas Patentes U.S. Nos. 5.336.545, 5.226.992, 4.981.747 e 4.965.122 de Morman, bem como na Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2004/0121687 de Morman, et al., todas as quais são incorporadas neste relatório em suas totalidade por referência para todos os propósitos.
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 44/59 / 45 [0072] Fazendo referência novamente à Figura 1, o compósito 32, sob formação, pode ser então enrolado e armazenado em um rolo esticador 60. Geralmente é permitido ao compósito 32 retrair na direção da máquina, antes e/ou durante o enrolamento do rolo esticador 60. Isto pode ser alcançado usando uma velocidade linear mais lenta para o rolo 60. Alternativamente, o compósito 32 pode ser enrolado no rolo 60 sob tensão e, posteriormente, permitido retrair antes do uso. Não obstante, a película elástica 10 retrairá na direção ao seu comprimento na direção da máquina original e se tornará menor na direção da máquina, formando assim pregas no revestimento meltblown. O compósito elástico resultante torna-se assim extensível na direção da máquina, na medida em que as pregas no revestimento possam ser puxadas para trás de forma plana, permitindo assim que a película elástica 10 se alongue.
[0073] Em geral, as pregas resultantes no revestimento meltblown apresentam uma amplitude (altura) e comprimento de onda (distância de pico a pico) relativamente pequenas, tornando assim a superfície mais adequada para impressão. Fazendo referência às Figuras 3 e 4, por exemplo, um compósito elástico 200 é mostrado tal que inclui uma película 210 posicionada entre dois revestimentos meltblown 212. Como mostrado na Figura 3, pelo menos um dos revestimentos 212 possui uma superfície 215 tendo uma pluralidade de pregas 220 (apenas uma porção das quais são ilustradas) que atravessam substancialmente ao longo da superfície do revestimento 212 na direção transversal da máquina (CD). Ademais, como melhor ilustrado na Figura 4, cada uma das pregas 220 apresenta vales 222 e picos 224. A amplitude das pregas 220, que é a distância do vale ao pico de uma prega (representada como A na Figura 4), é relativamente pequena, tal como de cerca de 0,05 a cerca de 1,0 milímetro, em algumas modalidades de cerca de 0,8 a cerca de 0,7 milímetro, em algumas modalidades de cerca de 0,1 a cerca de 0,5 milímetro, e em algumas modalidades, de cerca de 0,25 a
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 45/59 / 45 cerca de 0,45 milímetro. Adicionalmente, o comprimento de onda das pregas 220, que é a distância entre o pico de uma prega ao pico de outra prega (representado por P na Figura 4), também é relativamente pequeno, tal como de cerca de 0,2 a cerca de 1,0 milímetro, em algumas modalidades de cerca de 0,3 a cerca de 0,8 milímetro, em algumas modalidades de cerca de 0,4 a cerca de 0,7 milímetros. Acredita-se que as pregas tendo altura e comprimento de onda (alta densidade) pequenos, podem melhorar a qualidade de impressão ao prover uma área maior de superfície efetiva para a transferência da tinta.
V. Técnicas de Impressão [0074] Qualquer técnica de impressão pode ser empregada para aplicar uma tinta à superfície com pregas do revestimento meltblown, tal como impressão de gravura, impressão flexográfica, impressão de tela, impressão a jato de tinta, impressão a laser, impressão em fita térmica, impressão de pistão, etc. Em uma modalidade particular, técnicas de impressão a jato de tinta são utilizadas para aplicar uma tinta ao revestimento meltblown. A impressão por jato de tinta é uma técnica de impressão sem contato, que envolve forçar uma tinta através de um bico minúsculo (ou uma série de bicos) para formar gotículas que são direcionadas para o suporte. Duas técnicas são geralmente utilizadas, isto é, impressão a jato de tinta DOD (gotas sob demanda) ou contínua. No sistema continuo, a tinta é emitida em um fluxo continuo, sob pressão por pelo menos um orifício ou bico. O fluxo é perturbado por um atuador de pressurização para quebrar o fluxo em gotas a uma distância fixa do orifício. Os sistemas DOD, por outro lado, usam um atuador de pressurização em cada orifício para quebrar a tinta em gotas. O atuador de pressurização em cada sistema pode ser um cristal piezoelétrico, um dispositivo acústico, um dispositivo térmico, etc. A seleção do tipo de sistema de jato de tinta varia de acordo com o tipo de material a ser impresso a partir da cabeça de impressão. Por exemplo, materiais condutores
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 46/59 / 45 são, por vezes, requeridos para sistemas contínuos, pois as gotas são desviadas eletrostaticamente.
[0075] O tipo ou estilo particular da estampa de tinta -não é um fator limitante da invenção, e pode incluir, por exemplo, qualquer arranjo de listras, faixas, pontos, ou outra forma geométrica. A estampa pode incluir indícios (por exemplo, marcas, texto e logos), desenhos florais, desenhos abstratos, qualquer configuração de arte, etc. A estampa pode ser alvo de uma categoria específica de consumidores. Por exemplo, no caso de fraldas ou calças de treinamento, a estampa pode estar na forma de personagens de desenhos animados, e assim por diante. Deve ser considerado que a estampa pode assumir virtualmente qualquer aparência desejada. No entanto, a tinta normalmente cobre de cerca de 25% a 100% da área de superfície do revestimento meltblown, em algumas modalidades de cerca de 30% a cerca de 90% da área da superfície do revestimento, e em algumas modalidades, de cerca de 30% cerca de 50% da área de superfície do revestimento.
[0076] A tinta geralmente inclui um ou mais corantes (por exemplo, pigmentos, tinturas, etc.) que conferem uma determinada cor ao revestimento, tal como preto, branco, amarelo, ciano, magenta, vermelho, verde, azul, etc. Por exemplo, o corante pode ser um pigmento inorgânico e/ou orgânico. Alguns exemplos de pigmentos orgânicos comercialmente disponíveis que podem ser utilizados na presente invenção incluem aqueles que estão disponíveis de Clariant Corp de Charlotte, Carolina do Norte, sob as designações comerciais GRAPHTOL® ou CARTAREN®. Outros pigmentos, tais como compostos de laca (laca azul, laca vermelha, laca amarela, etc.), podem também ser empregados. Tinturas inorgânicas e/ou orgânicas também podem ser utilizadas como corante. Classes de tinturas orgânicas exemplares incluem tinturas de triarilmetila, tinturas de monoazo, tinturas de tiazina, tinturas de oxazina, tinturas de naftalimida, tinturas de atina, tinturas de cianina, tinturas de índigo, tinturas de cumarina, tinturas de benzimidazol,
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 47/59 / 45 tinturas paraquinoidais, tinturas de fluoresceina, tinturas de sal de diazônio, tinturas de diazo azóico, tinturas de fenilenodiamina, tinturas de diazo, tinturas de antraquinona, tinturas de trisazo, tinturas de xanteno, tinturas de proflavina, tinturas de sulfonaftaleína, tinturas de ftalocianina, tinturas carotenóides, tinturas de ácido carmínico, tinturas de azura, tinturas de acridina, e assim por diante. Uma classe especialmente adequada de tinturas inclui compostos de antraquinona, que podem ser classificados para a identificação pelo seu número de índice de cor (CI). Por exemplo, algumas antraquinonas adequadas que podem ser utilizadas na presente invenção, como classificadas por seu número CI, incluem Acid Black 48, Acid Blue 25 (D&C Green No. 5), Acid Blue 40, Acid Blue 41, Acid Blue 45, Acid Blue 129, Acid Green 25, Acid Green 27, Acid Green 41, Mordant Red 11 (Alizarina), Mordant Black 13 (Alizarin Blue Black B), Mordant Red 3 (Alizarin Red S), Mordant Violet 5 (Alizarin Violet 3R), Natural Red 4 (Carminic Acid), Disperse Blue 1, Disperse Blue 3, Disperse Blue 14, Natural Red 16 (Purpurina), Natural Red 8, Reactive Blue 2, e assim por diante.
[0077] Antes da aplicação, o corante é normalmente 'dissolvido ou disperso em um solvente para formar a tinta. Qualquer solvente capaz de dispersar ou dissolver os componentes é adequado, por exemplo, água, alcoóis, como etanol ou metanol, dimetilformamida; sulfóxido de dimetila; hidrocarbonetos, tais como pentano, butano, heptano, hexano, tolueno e xileno; éteres, tais como dietil éter e tetrahidrofurano; cetonas e aldeídos, tais como acetona e metiletilcetona; ácidos tais como ácido acético e ácido fórmico, e solventes halogenados, tais como diclorometano e tetracloreto de carbono, bem como suas misturas. A concentração de solvente na formulação da tinta é geralmente alta o suficiente para permitir a fácil aplicação, manuseio, etc. Embora a concentração real do solvente utilizado geralmente irá depender do tipo de tinta e do revestimento em que é aplicada, não deixa de estar tipicamente presente em uma quantidade de cerca de 40% em peso a
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 48/59 / 45 cerca de 99% em peso, em algumas modalidades de cerca de 50% em peso a cerca de 95% em peso e, em algumas modalidades, de cerca de 60% em peso a cerca de 90% em peso da tinta (antes da secagem). O corante pode igualmente constituir de cerca de 0,01 a cerca de 20% em peso, em algumas modalidades de cerca de 0,01% em peso a cerca de 10% em peso, em algumas modalidades, de cerca de 0,05% em peso a cerca de 5% em peso, e em algumas modalidades, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 3% em peso da tinta (antes da secagem).
[0078] A tinta também pode incluir vários outros componentes como é conhecido na técnica, tal como estabilizadores de corante, fotoiniciadores, aglutinantes, solventes, tensoativos, umectantes, biocidas ou biostatos, sais eletrolíticos, ajustadores de pH, etc. Por exemplo, exemplos de tais umectantes incluem, mas não estão limitados a, etileno glicol, dietileno glicol, glicerina, polietileno glicol 200, 400 e 600; propano-1,3-diol, propilenoglicolmonometil éteres, tais como Dowanol PM (Gallade Chemical Inc., Santa Ana, Califórnia, EUA); álcoois polihídricos, ou combinações de tais. Outros aditivos também podem ser incluídos para melhorar o desempenho da tinta, tal como um agente quelante para capturar íons metálicos que poderiam se envolver nas reações químicas ao longo do tempo, um inibidor de corrosão para ajudar a proteger os componentes de metal da impressora ou do sistema de distribuição de tinta, um biocida ou biostato para controlar o crescimento de bactérias, fungos ou leveduras indesejados na tinta, e um tensoativo para ajustar a tensão superficial da tinta. Outros componentes para uso em uma tinta são descritos nas Patentes U.S. Nos. 5.681.380 de Nohr, et al. e 6.542.379 de Nohr, et al., que são incorporados neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
VI. Artigos [0079] O compósito não tecido impresso da presente invenção pode ser utilizado em uma ampla variedade de aplicações. Como mencionado
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 49/59 / 45 acima, por exemplo, o compósito não tecido pode ser utilizado em um artigo absorvente. Um “artigo absorvente” geralmente se refere a qualquer artigo capaz de absorver água ou outros fluidos, incluindo artigos absorventes de cuidados pessoais, tais como fraldas, calças de treinamento, roupas intimas absorventes, produtos para incontinência em adultos, produtos de higiene feminina (por exemplo, absorventes), roupas de banho, lenços umedecidos, e assim por diante; artigos absorventes médicos, tais como peças de vestuário, materiais de fenestração, roupas de cama, ataduras, cortinas absorventes e lenços médicos; limpadores de serviço alimentar, artigos de vestuário, e assim por diante. Vários exemplos de tais artigos absorventes são descritos nas Patentes U.S. Nos. 5.649.916 de DiPalma, et al.; 6.110.158 de Kielpikowski; 6.663.611 de Blanev, et al., que são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos. Ainda outros artigos adequados são descritos na Publicação de Pedido de Patente No. 2004/0060112 Al de Fell et al., bem como as Patentes U.S. Nos. 4.886.512 para Damico et al.; 5.558.659 de Sherrod et al., 6.888.044 de Fell et al.; e 6.511.465 de Freiburcier et al., todas as quais são incorporadas neste relatório em sua totalidade por referência para todos os propósitos.
[0080] Os materiais e processos adequados para a formação de tais artigos absorventes são bem conhecidos por aqueles versados na técnica. Artigos absorventes podem incluir, por exemplo, uma camada substancialmente impermeável a líquidos (por exemplo, a cobertura exterior), uma camada permeável a líquido (por exemplo, revestimento voltado para o corpo, camada de surto, etc.), e um núcleo absorvente. Em uma modalidade particular da presente invenção, o compósito não tecido impresso pode ser usado para formar uma camada substancialmente impermeável a líquidos (por exemplo, a cobertura externa) do artigo absorvente. Revestimentos meltblown, por exemplo, podem ser posicionados em cada lado da película elástica para fornecer uma barreira a líquidos. Tais compósitos podem ter uma
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 50/59 / 45 respirabilidade (WVTR) de cerca de 300 g/m2/24 horas ou mais, em algumas modalidades cerca de 500 g/m2/24 horas ou mais, e em algumas modalidades, de cerca de 750 a cerca de 15.000 g/m2/24 horas.
[0081] Em outra modalidade, o compósito não tecido impresso da presente invenção pode ser usado para formar uma camada permeável a líquido (por exemplo, o revestimento voltado para o corpo, camada de surto) do artigo absorvente. Como descrito acima, a película elástica é ligada a um revestimento em sítios de ligação discretos localizados próximo ao perímetro das aberturas. Pelo controle seletivo das condições do processo de laminação, no entanto, o revestimento permanece substancialmente não ligado (por exemplo, não substancialmente fundido por derretimento em conjunto) nas regiões localizadas de modo adjacente às aberturas. Por exemplo, quando a película elástica é posicionada entre dois revestimentos, sítios de ligação por fusão não são geralmente formados entre os revestimentos naquelas regiões adjacentes às aberturas. As condições do processo de laminação também podem permitir que os revestimentos permaneçam geralmente sem aberturas naquelas regiões adjacentes às aberturas na película elástica. A existência de tais regiões geralmente não ligadas e que não apresentam aberturas nos revestimentos aumenta a capacidade do compósito de ser utilizado como uma camada permeável a líquido em um artigo absorvente. Ou seja, devido ao fato de que o revestimento não está fundido em conjunto naquelas regiões adjacentes às aberturas da película, um líquido pode fluir mais prontamente através do revestimento e para a abertura. Da mesma forma, a ausência da abertura substancial no revestimento permite que esta mantenha outras propriedades desejadas (por exemplo, volume, maciez, sensação suave ao tato, etc.). O compósito não tecido da presente invenção também pode ter uma grande variedade de outros usos, tal como no fornecimento de uma cintura elástica, bainha de perna/vedação, orelha, painel ou qualquer outro componente em que as propriedades elásticas são desejáveis.
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 51/59 / 45 [0082] A presente invenção pode ser melhor compreendida com referência ao exemplo a seguir.
EXEMPLO [0083] A habilidade de formar um compósito elástico imprimível de acordo com a presente invenção foi demonstrada. A película do compósito era uma película de camada única composta de 98% em peso de VISTAMAXX™ 1100 e 2% em peso de concentrado de dióxido de titânio (TiO2 em polietileno) disponível pela Standridge Color Corp sob a designação SCC 116921. A película foi moldada a uma velocidade de 15,24 m/min (50 ft/min) em um rolo de moldagem primário, resfriada, e transferida para um conjunto de rolos fixos envoltos em S operando a uma velocidade de 15,24 m/min. A película foi então puxada sob a tensão da envoltória em S para uma pilha de calandra de ligação térmica em uma relação de extração de 4,5X (68,58 m/min na calandra). A película tensionada foi combinada no estreitamento de pilha da calandra com um revestimento meltblown (parte superior) e um revestimento spunbond (parte inferior), ambos dos quais foram desenrolados a uma velocidade de 68,58 m/min. O revestimento spunbond tinha uma gramatura de 13,6 g/m2 e era composto de 98% em peso de polipropileno (STF 315, ExxonMobil) e 2% em peso de TiO2. O revestimento meltblown tinha uma gramatura de 6,8 g/m2 e era composto de 98% em peso de polipropileno (3764G, ExxonMobil) e 2% em peso de concentrado de TiO2. A pilha de calandra foi aquecida a uma temperatura de 115,56°C tanto para os rolos lisos como para os com relevos usando um relevo de ligação de estria-tricotada. A pressão de ligação foi ajustada para 45 psi (lbf/pol2), o que corresponde a 130 libras por polegada linear. Após a laminação, o material foi permitido retrair em 51%, livre da calandra para o bobinador com uma velocidade de bobinador de 35 m/min.
[0084] Cada lado do compósito resultante foi posteriormente testado para resistência à abrasão. Mais especificamente, seis (6) amostras circulares
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 52/59 / 45 separadas (seis polegadas de diâmetro) foram inicialmente cortadas do material. Um raspador Martindale foi então usado para a abrasão das amostras. As amostras foram divididas em dois grupos de três: um grupo para testar a abrasão meltblown e outro grupo para testar spunbond. Cada uma das três amostras de cada grupo foi submetida a um número diferente de ciclos do raspador Martindale: 25 ciclos, 100 ciclos, ou 200 ciclos de acordo com ASTM-2205. A pontuação de abrasão mais elevada foi dada para as amostras com um maior grau de resistência à abrasão. As pontuações de abrasão resultantes são estabelecidas abaixo na Tabela 1:
Tabela 1: Resistência à Abrasão
25 ciclos 100 ciclos 200 ciclos
Lado spunbond 5 4 2
Lado meltblown 5 5 5
[0085] Conforme indicado, o lado meltblown do compósito possui de modo geral um maior grau de resistência à abrasão. Várias amostras do material também foram fotografadas usando microscopia eletrônica de varredura (SEM). As microfotografias são mostradas nas Figuras 5 a 8. As microfotografias foram analisadas para determinar a amplitude e comprimento de onda das pregas em ambos os lados do compósito. Para os dados de amplitude, a Figura 7 foi medida a partir do pico da trama meltblown para o pico da trama spunbond, enquanto as amplitudes meltblown e spunbond foram medidas separadamente para as Figuras 5, 6 e 8. Os resultados são apresentados abaixo nas Tabelas 2 e 3 e também mostrados nas microfotografias.
Tabel a 2: Dados c e Comprimento de Onda
SEM Comprimento Horizontal (mm) Comprimento Corrigido (mm)* No. de Ciclos Frequência (ciclos/mm) Comprimento de Onda (mm)
Figura 5 1,84 1,30 2 1,54 0,65
Figura 6 2,11 1,49 3 2,01 0,50
Figura 7 3,12 2,21 5 2,27 0,44
Figura 8 1,38 0,98 2 2,05 0,49
1,97 (média) 0,52 (médio)
0,21 (desvio médio) 0,07 (desvio médio)
[0086] * O comprimento horizontal foi corrigido para levar em conta
Petição 870190021095, de 01/03/2019, pág. 53/59 / 45 o ângulo de corte de 45° de acordo com a equação: Comprimento corrigido = ^[(comprimento horizontal)2/2]
Tabela 3: Dados . de Amplitude
Figura Lado meltblown (mm) Lado spunbond (mm) Ambos (mm)
Figura 5 0,472 0,611 -
0,444 0,596
Figura 6 0,392 0,486 -
0,446 0,468
- 0,536
- 0,590
Figura 7 - - 0,925
0,783
0,817
0,811
Figura 8 0,333 0,558 -
0,403 0,470
- 0,492
Média 0,41 0,54 0,83
Desvio Médio 0,04 0,05 0,04
[0087] As Figuras 5 a 8 mostram também que o compósito possui duas regiões distintas de construção ao longo das quais o material pode ser dividido ao longo de sua MD. A primeira região é melhor mostrada nas Figuras 7 e 8, nas quais a película parece descontínua devido à formação de aberturas na mesma. A ligação geralmente ocorre dentro da primeira região através do contato do material com as regiões elevadas do rolo da calandra. A segunda região é melhor mostrada nas Figuras 5 e 6, nas quais a película parece ser contínua devido ao fato de que a porção fotografada corresponde à diferença de CD entre as faixas dos pontos de ligação da calandra na MD. A ligação geralmente ocorre dentro da segunda região através da aderência simples da película ao revestimento ao invés do contato do material com as regiões elevadas do rolo de calandra.
[0088] Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes no que diz respeito às modalidades específicas da mesma, será apreciado que aqueles versados na técnica, mediante uma compreensão do exposto, podem facilmente conceber alterações, variações, equivalentes a essas modalidades. Assim, o escopo da presente invenção deve ser avaliado como aquele das reivindicações anexas e qualquer equivalência de tais.

Claims (23)

1. Método para formar um compósito elástico impresso (32; 200), o método caracterizado pelo fato de que compreende:
passar uma película elástica (10; 210) e um revestimento meltblown (30; 212) através de um estreitamento formado por pelo menos dois rolos (58), um dos quais é um rolo com relevos, em que a película elástica (10; 210) compreende uma composição de polímero;
no estreitamento, realizar simultaneamente a fusão por derretimento da película (10; 210) para o revestimento meltblown (30; 212) e a formação de aberturas (33) na película (10; 210) sem amolecer um polímero do revestimento meltblown (30; 212), em que a película (10; 210) está sob tensão em uma relação de estiramento de 1,5 ou maior na direção da máquina no estreitamento;
permitir que a película (10; 210) retraia na direção da máquina de modo que o revestimento meltblown (30; 212) se junte e forme pregas (220) em uma superfície da película, e posteriormente, imprimir uma tinta sobre a superfície do revestimento meltblown (30; 212), em que a tinta cobre 25% a 100% da área superficial da superfície do revestimento meltblown (30; 212).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a composição de polímero compreende uma poliolefina semicristalina elastomérica.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a poliolefina semicristalina e um copolímero de etileno/aolefina, copolímero de propileno/a-olefina, ou uma combinação de tais.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores caracterizado pelo fato de que a relação de estiramento é de 2,5 a 7,0.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a película elástica (10; 210) é estirada antes de passar pelo estreitamento.
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6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o rolo (58) é com relevos e com elementos de ligação elevados.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos elementos de ligação é orientado a partir de 30° a 150° em relação a direção da máquina.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos rolos (58) é aquecido a uma temperatura de superfície de 50°C a 160°C.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o polímero do revestimento meltblown (30; 212) é uma poliolefina.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos um sítio de ligação discreto e formado entre a película (10; 210) e o revestimento meltblown (30; 212), que é localizado próximo a um perímetro definido por pelo menos uma das aberturas (33).
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o revestimento meltblown (30; 212) é sem aberturas depois de ser fundido por derretimento à película (10; 210).
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que um revestimento não tecido adicional (30a) é passado pelo estreitamento de modo que a película elástica (10; 210) seja posicionada entre o revestimento meltblown (30; 212) e o revestimento não tecido adicional (30a).
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de compreende adicionalmente o estiramento mecânico do compósito (32; 200), pelo menos na direção transversal da máquina.
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14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das pregas (220) apresenta uma amplitude de 0,05 a 1,0 milímetro, e preferivelmente de 0,1 a 0,5 milímetro.
15. Compósito elástico (32; 200) produzido pelo método como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender uma película elástica (10; 210) posicionada de modo adjacente e fundida por derretimento a um revestimento meltblown (30; 212) em uma pluralidade de sítios de ligação discretos, a película elástica (10; 210) definindo uma pluralidade de aberturas (33) tendo um perímetro em torno do qual os sítios de ligação discretos são proximamente localizados, o revestimento meltblown (30; 212) tendo ainda uma superfície (215) que contém uma pluralidade de pregas (220), em que pelo menos uma das pregas (220) apresenta uma amplitude de 0,05 a 1,0 milímetro.
16. Compósito elástico (32; 200) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de das pregas (220) apresenta uma amplitude de 0,5 a 0,1 milímetro
17. Compósito elástico (32; 200) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a película elástica (10; 210) compreende uma poliolefina semicristalina elastomérica.
18. Compósito elástico (32; 200) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o revestimento meltblown (30; 212) é formado a partir de uma poliolefina.
19. Compósito elástico (32; 200) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a película elástica (10; 210) é posicionada entre o revestimento meltblown (30; 212) e um revestimento não tecido adicional (30a).
20. Compósito elástico (32; 200) de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das
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4 / 4 aberturas (33) está localizada diretamente de modo adjacente as primeira e segunda regiões dos respectivos revestimentos (30; 212; 30a), as primeira e segunda regiões sendo permeáveis a líquido.
21. Compósito elástico (32; 200), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o compósito é elástico na direção da máquina e extensível na direção transversal da máquina.
22. Compósito elástico (32; 200), de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o revestimento meltblown (30; 212) apresenta uma gramatura entre 2 a 40 gramas por metro quadrado e, preferivelmente de 4 a 12 gramas por metro quadrado.
23. Compósito elástico (32; 200) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma tinta impressa na superfície do revestimento meltblown (30; 212), em que a tinta cobre 25% a 100% da área superficial da superfície do revestimento meltblown (30; 212).
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