BRPI0903857A2 - polissacarìdeos termicamente inibidos e processo para preparação - Google Patents

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Abstract

POLISSACARìDEOS TERMICAMENTE INIBIDOS E PROCESSO PARA PREPARAçãO. A presente invenção é dirigida a um processo para fazer um polissacarídeo termicamente inibido por desidratação de um polissacarídeo até condições anidras ou substancialmente anidras e inibição termicamente do polissacarídeo anidro ou substancialmente anidro em uma temperatura de 100<198>C ou maior por um tempo suficiente para inibir o polissacarídeo em uma concentração enriquecida com oxigênio de pelo menos 6,5 mols/m^ 3^.

Description

POLISSACARÍDEOS TERMICAMENTE INIBIDOS E PROCESSO PARAPREPARAÇÃO
O presente pedido reivindica prioridade ao pedidoprovisional dos Estados Unidos 61/051.057 depositado em 07de maio de 2 008.
Antecedentes da Invenção
A presente invenção refere-se a polissacarídeostermicamente inibidos e a processos aperfeiçoados depreparar os mesmos sob concentrações eficazes de oxigêniode pelo menos 6,5 mols/mo3 para produzir composições depropriedades organolépticas aperfeiçoadas, incluindo cor,sabor e odor.
É bem sabido que amido pode ser aquecido para váriasfinalidades como secagem, vaporização de saboresdesagradáveis, transmissão de um sabor defumado,dextrinização ou têmpera. Mais recentemente, o tratamento acalor foi utilizado para fazer amidos termicamenteinibidos. A patente dos Estados Unidos 5.725.676 expedidaem 10 de março de 1998 para Chin e outros, revela umprocesso para fazer amido granular não pré-gelatinizado,termicamente inibido utilizando tratamento a calor. Apatente dos Estados Unidos 6.261.376 expedida em 17 dejulho de 2001 para Jeffcoat e outros revela um amido oufarinha não granular pré-gelatinizado, termicamente inibidopreparado por desidratar e tratar a calor o amido oufarinha.
Sumário da Invenção
Verificou-se agora que propriedades organolépticassignificativamente aperfeiçoadas, como cor, e taxa deinibição resultam do processo de inibir termicamente ospolissacarídeos pelo uso de uma concentração eficaz deoxigênio durante tratamento de inibição térmica dopolissacarídeo. Em um aspecto da presente invenção, o teorde oxigênio da atmosfera do recipiente é aumentado semaumentar a concentração de Limitação de Oxigênio (12% (v/v)de oxigênio), desse modo fornecendo uma opção possível dedesenho para operação segura.
Verificou-se também que a diminuição da temperatura doponto de condensação do gás de processamento duranteinibição térmica reduz substancialmente hidrólise durante areação de inibição térmica.
A presente invenção é dirigida a um processo parafazer um polissacarídeo termicamente inibido que compreendeas etapas de:
a) desidratar o polissacarídeo para condiçõessubstancialmente anidras ou anidras; e
b) termicamente inibir o polissacarídeo anidro ousubstancialmente anidro em uma concentração eficaz deoxigênio de pelo menos 6,5 mols/m3 através do uso depressão aumentada de recipiente e/ou teor aumentado deoxigênio a uma temperatura de 1OO °C ou maior por um temposuficiente para inibir o polissacarídeo.
Breve Descrição dos Desenhos
A figura 1 mostra uma curva Brabender para um exemplode amido de milho ceroso utilizado para determinarinibição. Uma curva de controle ilustra o perfil deviscosidade para um amido nativo não termicamente inibidoutilizando o mesmo procedimento Brabender.
A figura 2 mostra o tempo de processamento necessáriopara atingir uma viscosidade de 4 00BU a 92 °C comconcentrações diferentes de oxigênio durante inibição.
A figura 3 ilustra valores de cor Hunter L paramaterial com uma viscosidade de 4OOBU a 92°C e diferentesconcentrações de oxigênio durante inibição.
A figura 4 representa a alteração em cor Hunter Ldurante inibição como medido pela viscosidade Brabenderpara experimentos no exemplo 1.
A figura 5 representa o impacto de teor de umidade degás durante inibição em perfis de viscosidade Brabender.
Descrição Detalhada da Invenção
Polissacarideos apropriados para uso na presenteinvenção e como o termo é utilizado aqui, incluem amidos,ingredientes contendo amidos, materiais derivados deamidos, gomas e materiais derivados de gomas e misturas dosmesmos.
Ingredientes contendo amidos incluem sem limitação,farinhas e grãos. Os materiais derivados de amidos incluem,sem limitação, oligossacarideos e outros materiaisderivados de amido incluindo aqueles preparados pormodificar física, enzimática ou quimicamente, o amido. Taismateriais são conhecidos na técnica e podem ser encontradosem textos padrão como Modified Starches: Properties anduses, Ed. Wurzburg, CRC Press, Inc. Flórida (1986).
O amido utilizado na presente invenção pode serqualquer amido derivado de qualquer fonte nativa. Um amidonativo como utilizado aqui, é um como é encontrado nanatureza. São também adequados amidos derivados de umaplanta obtida por técnicas de geração padrão incluindocruzamento, translocação, inversão, transformação,inserção, irradiação, mutação química ou outra mutaçãoinduzida, ou qualquer outro método de engenharia decromossomo ou genes para incluir variações das mesmas. Alémdisso, o amido derivado de uma planta desenvolvida a partirde mutações e variações induzidas da composição genéricaacima, que pode ser produzido por métodos de geração demutação padrão, conhecidos, também é adequado na presenteinvenção.
Fontes típicas para os amidos são cereais, tubérculose raízes, legumes e frutas. A fonte nativa pode serqualquer variedade, incluindo sem limitação, amido, batata,batata doce, cevada, trigo, arroz, sagu, amaranto, tapioca(cassava), araruta, cana, ervilha, banana, aveia, cevada,triticale e sorgo, bem como variedades com baixo teor deamilose (ceroso) e alto teor de amilose das mesmas.
Variedades com baixo teor de amilose ou cerosas pretendemsignifica um amido contendo uma quantidade menor do que 10%de amilose em peso, em uma modalidade menor do que 5%, emoutra modalidade menor do que 2% e ainda em outramodalidade menor do que 1% de amilose em peso do amido.
Variações com elevado teor de amilose pretendem significarum amido que contém pelo menos aproximadamente 30% deamilose, em uma segunda modalidade pelo menosaproximadamente 50% de amilose, em uma terceira modalidadepelo menos aproximadamente 70% de amilose, em uma quartamodalidade pelo menos aproximadamente 80% de amilose, e emuma quinta modalidade pelo menos aproximadamente 90% deamilose, tudo em peso do amido.
O polissacarídeo pode ser fisicamente tratado porqualquer método conhecido na técnica para alterarmecanicamente o polissacarídeo, como por cisalhamento oupor alteração da natureza granular, ou cristalina, dopolissacarídeo, e conforme aqui utilizado, pretende incluirconversão e pré-gelatinização. Os métodos de tratamentofísico conhecidos na arte incluem moagem por bolas,homogeneização, mistura em cisalhamento elevado, cozimentoem cisalhamento elevado como cozimento a jato ou em umhomogeneizador, secagem por tambor, secagem porpulverização, cozimento por pulverização, "chilsonation",moagem por rolos e extrusão.
0 polissacarídeo pode ser quimicamente modificado portratamento com qualquer reagente ou combinação de reagentesconhecido na técnica. Modificações químicas pretendemincluir reticulação, acetilação, esterificação orgânica,eterificação orgânica, hidroxialquilação (incluindo hidroxipropilação e hidroxietilação), fosforilação,esterificação inorgânica, modificação iônica (catiônica,aniônica, não iônica e zwitteriônica), succinação esuccinação substituída de polissacarídeos. São tambémincluídas oxidação e alvejamento. Tais modificações sãoconhecidas na técnica, por exemplo, em Modified Starches:Properties and Uses. Ed. Wurzburg, CRC Press, Inc., Flórida(1986) .
O amido pode ser granular ou pré-gelatinizado, antesou após a inibição térmica. Amidos pré-gelatinizados,também conhecidos como amidos solúveis ou dispersos em águafria, são bem conhecidos na técnica como são os métodos depreparar os mesmos por gelatinização térmica, química oumecânica e então secagem. 0 termo amido "gelatinizado" serefere a grânulos de amido intumescidos que perderam seuscruzamentos de polarização (Maltese) ou tiveram os mesmosenfraquecidos e que podem, ou não, ter perdido suaestrutura granular. Os processos térmicos utilizados paragelatinizar tais amidos incluem processos de cozimento embatelada, autoclave, e cozimento continuo, em equipamentosque incluem, sem limitação, em um permutador de calor,dispositivo de cozimento a jato, secador por pulverização esecador em tambor.
Gomas que podem ser utilizadas são bem conhecidas natécnica e incluem xantano, carragenana, gelan, alfarroba,alginato, pectina, ágar, goma arábica e goma guar.
Materiais derivados de gomas incluem aqueles listados queforam adicionalmente modificados utilizando-se os métodosconhecidos na técnica, como hidrólise e modificaçãoquímica.
Amido e farinha são polissacarídeos particularmenteúteis. Em uma modalidade adequada, a base de amido é umamido nativo, em outra modalidade um amido ceroso nativo eainda em outra modalidade é um amido nativo com elevadoteor de amilose.
0 polissacarídeo pode ser um polissacarídeo único ouuma mistura de dois ou mais polissacarídeos. Ospolissacarídeos também podem ser termicamente inibidos napresença de outros materiais ou ingredientes que nãointerfeririam no processo de inibição térmica nemhidrolisariam substancialmente o polissacarídeo.
0 processo de inibição térmica pode ser realizadoantes ou após o polissacarídeo ser adicionalmentemodificado. Em uma modalidade, a modificação é conduzidaantes de o polissacarídeo ser termicamente inibido. Emoutra modalidade, o polissacarídeo não é adicionalmentemodificado, antes ou após inibição térmica.
0 polissacarídeo pode ser primeiramente ajustado, senecessário, a um nivel de pH eficaz para manter o pH emneutro (faixa de valores de pH em torno de 7, deaproximadamente pH 6 a 8) , ou pH básico (alcalino) durantea etapa de inibição térmica subsequente. Acredita-se que aprovisão de um polissacarídeo em um pH neutro, ou acima,antes da etapa de inibição térmica reduza ou elimine opotencial por qualquer hidrólise do polissacarídeo que possa ocorrer durante essa etapa. Portanto, particularmentese a etapa de desidratação for térmica, o ajuste do pH podeser feito antes da etapa de desidratação. Se a temperaturade desidratação não estiver em temperaturas elevadas (acimade aproximadamente 100°C) , o ajuste de pH pode ser feito após a etapa de desidratação, ou tanto antes como após.
O pH, em uma modalidade, é ajustado a 6,0-12,0, e emoutra 7,0-10,0. Embora um pH mais elevado possa serutilizado, tal pH tenderá a aumentar a cor marrom dopolissacarídeo durante o tratamento de inibição térmica e pode causar outras reações adversas como gelatinização.Portanto, ajustes de pH em um pH não maior do que 12 sãotipicamente mais eficazes. Deve ser observado que osbenefícios de viscosidade e textura não coesa do processode inibição térmica tendem a ser intensificados à medida que o pH é aumentado. Ao selecionar o pH preciso no qual opolissacarídeo será termicamente inibidor, o técnicoselecionará um equilíbrio entre formação de cor ecaracterísticas funcionais.
Em um aspecto da invenção no qual o polissacarídeo éamido, o pH é ajustado em 7,5-12,0, em outro em 8,0-10,5 eainda em outro 9,0-10,0. Em outro aspecto da invenção noqual o polissacarídeo é farinha, o pH é ajustado em 6,0-9,5, e ainda em outro de 7,0-9,5.
O ajuste do pH pode ser realizado por qualquer métodoconhecido na técnica. Em uma modalidade na qual opolissacarídeo está em forma insolúvel que intumescesignificativamente, o pH é ajustado por formar em pasta opolissacarídeo em água (por exemplo, 1,5 a 2 partes de águapara 1 parte de polissacarídeo) ou em um meio aquoso eelevar o pH pela adição de qualquer base adequada. Após opH de o polissacarídeo ter sido colocado na faixa desejadade pH, a pasta pode ser desidratada e então seca, ou secadiretamente, tipicamente a um teor de umidade de 2%(peso/peso) até o teor de umidade de equilíbrio dopolissacarídeo. É sabido na técnica que o teor de umidadede equilíbrio depende, entre outras coisas, do tipo depolissacarídeo bem como de sua fonte (por exemplo, batata,amido). Esse procedimento de secagem deve ser distinguidoda etapa de desidratação na qual o polissacarídeo édesidratado até condições anidras ou substancialmenteanidras. Em outra modalidade, o pH é ajustado porpulverizar uma solução de uma base (alcalina) sobre opolissacarídeo. Tampões como carbonatos ou fosfatos desódio, podem ser utilizados para manter o pH, senecessário.
Para aplicações alimentícias, uma base do tipoalimentício é utilizada. Bases do tipo alimentícioapropriadas para uso na etapa de ajuste de pH do processoincluem, porém não são limitadas a, sais de carbonatos,hidróxidos, e fosfatos, incluindo ortofosfatos, juntamentecom qualquer outra base aprovada para uso alimentício sobleis reguladoras. Bases não aprovadas para uso alimentíciosob essas regulações podem ser também utilizadas, com acondição de que possam ser lavadas do polissacarídeo de modo que o produto final esteja em conformidade com boaspráticas de fabricação para uso alimentício. Em um aspectoda presente invenção, a base do tipo alimentício écarbonato de sódio.
Se o polissacarídeo não vai ser usado para uso alimentício, a base não necessita ser uma base do tipoalimentício, e qualquer base inorgânica ou orgânicatrabalhável ou adequada que possa elevar o pH pode serutilizada. Em um aspecto da invenção, quer uma base do tipoalimentício ou do tipo não alimentício é utilizada, umabase é escolhida que é capaz de manter o pH desejadodurante todo processo de inibição térmica.
O polissacarídeo é desidratado a condições anidras ousubstancialmente anidras. Como utilizado aqui, o termo"substancialmente anidro" pretende significar menor do que 2%, em uma modalidade menor do que 1,5% e ainda em outramodalidade menor do que 1% (peso/peso) água. A desidrataçãopode ser realizada por qualquer meio conhecido na arte einclui métodos térmicos, e métodos não térmicos comoutilizar um solvente hidrofílico como um álcool (porexemplo, etanol), Iiofilização, secagem a vácuo ou utilizarum dessecante. A desidratação não térmica melhora o sabordos polissacarídeos termicamente inibidos.
A etapa de desidratação para remover umidade e obterum polissacarídeo substancialmente anidro pode ser realizada por um procedimento de desidratação térmicautilizando um dispositivo de aquecimento por um tempo etemperatura suficientes para reduzir o teor de umidade atéaquele desejado. Em uma modalidade, a temperatura utilizadaé 125°C ou menos. Em outra modalidade, a temperaturavariará de 100 a 140°C. Embora a temperatura dedesidratação possa ser mais baixa do que 100°C, umatemperatura de pelo menos 100°C será mais eficaz pararemover umidade ao utilizar um método térmico.
A etapa de desidratação pode ser realizada utilizandoqualquer processo ou combinação de processos que permiteque umidade seja removida e em uma modalidade é conduzidaem um filme delgado menor do que uma polegada, e em outramenor do que meia polegada. Os procedimentos típicos onde oamido é desidratado são revelados na patente dos EstadosUnidos 5.932.017 expedida para Chiu e outros em 3 de agostode 1999 e patente dos Estados Unidos número 6.261.376expedida para Jeffcoat e outros em 17 de julho de 2001.
Em uma modalidade da presente invenção, a desidrataçãodo polissacarídeo é realizada utilizando um vácuo eopcionalmente, em combinação com uma purgação de gás,enquanto aquece em uma temperatura elevada. Em outramodalidade, a temperatura elevada é de 82 a 166°C. Atécnica de utilizar vácuo com a opção de uma purgação degás para desidratação pode ser utilizada em qualquerequipamento que pode aquecer material com um perfil detemperatura controlada sob pelo menos vácuo parcial, e emuma modalidade em equipamento que pode aquecer material comum perfil de temperatura controlada sob um vácuo enquantofornece um gás de purgação. O vaso ou recipiente utilizadocomo equipamento deve ser regulado para vácuo, isto é,suficientemente vedado para manter vácuo e estruturalmenteperfeito para evitar colapso do recipiente. 0 gás depurgação pode ser qualquer gás inerte incluindo, semlimitação, dióxido de carbono ou nitrogênio e em umamodalidade é nitrogênio. Em uma modalidade, a opção depurgação é utilizada se o vácuo for insuficiente pararemover vapor d'água presente no sistema. Em outramodalidade, o amido é seco sob vácuo até condições anidrasou substancialmente anidras em um reator de leitofluidifiçado.
Em outra modalidade, o polissacarideo é desidratado emum reator pressurizado sob temperaturas e pressão elevadas.Em uma modalidade, a temperatura elevada é de 82°C a 166°Cenquanto a pressão é de atmosfera até 525 kPag, enquanto em outra modalidade a pressão é de 145 a 515 kPag. Ainda emoutra modalidade a atmosfera de recipiente é mantida abaixoda Concentração de Limitação de oxigênio pelo uso de umfluxo misturado de nitrogênio/gás de oxigênio e ainda emuma modalidade adicional, o oxigênio está na faixa de 8-12% em volume do gás circundante. A técnica de utilizar pressãoaumentada pode ser utilizada em qualquer equipamento quepode aquecer material com um perfil de temperaturacontrolada. 0 recipiente ou vaso utilizado como equipamentodeve ser regulado para pressão, isto é, estruturalmenteperfeito para conter a pressão de recipiente ao operar ematmosferas de oxigênio abaixo da Concentração de Limitaçãode oxigênio, e em uma modalidade capaz de conter ou sangrarde forma segura a propagação de uma onda de deflagração decombustão causada por uma explosão de poeira emtemperatura/pressões elevadas se a atmosfera do recipienteexceder a Concentração de limitação de oxigênio ao utilizarconcentrações mais elevadas de oxigênio.
Como utilizado aqui, um reator fluidifiçado (leito),secador fluidifiçado (leito) ou misturador fluidifiçado(leito) pretende significar qualquer aparelho no qual opolissacarídeo seja substancialmente fluidifiçado, quer pormeio de gás, mecânico ou outro meio.
A etapa de inibição térmica é executada poraquecimento do polissacarídeo substancialmente anidro emuma concentração enriquecida com oxigênio a uma temperaturade IOO °C ou maior por um tempo suficiente para inibir opolissacarídeo.
Quando polissacarídeos são submetidos a calor napresença de água, hidrólise ou degradação pode ocorrer.
Hidrólise ou degradação reduzirá a viscosidade, alterará atextura tipicamente por aumento de coesão, e resulta emdesenvolvimento aumentado de cor. Portanto, as condiçõespara a desidratação necessitam ser escolhidas de modo que ainibição seja favorecida enquanto reduz hidrólise edegradação. Em um aspecto da invenção, o polissacarídeo ésubstancialmente anidro antes de atingir temperaturas detratamento a calor, e em outro aspecto da invenção opolissacarídeo é substancialmente anidro durante pelo menosnoventa por cento do tratamento a calor.
Em um aspecto da presente invenção, um aspectoimportante do procedimento de inibição térmica é manter aconcentração de oxigênio, isto é, mols de oxigênio/m3 emcerto nível. Em uma modalidade, o aumento da concentraçãoeficaz de oxigênio para pelo menos 6,5 mols/m3 resulta emtaxas aumentadas de inibição e uma taxa surpreendentementereduzida de desenvolvimento de cor que resultam emqualidades organolépticas aperfeiçoadas, incluindo cor,sabor e odor. Em outra modalidade, a concentração eficaz deoxigênio é aumentada para pelo menos 9 mols/m3, em outrapara pelo menos 12 mols/m3 e ainda em outra para pelo menos25 mols/m3. A concentração aumentada de oxigênio pode serutilizada em uma faixa ampla, com eficácia de equipamento econsiderações de segurança sendo fatores de limitação. Aconcentração aumentada de oxigênio pode ser obtida porqualquer método conhecido na técnica. Em uma modalidade, aconcentração aumentada de oxigênio é obtida utilizando gásde oxigênio enriquecido (maior do que aproximadamente 21%(v/v) teor de oxigênio de ar) . Essa modalidade pode estarem pressão ambiente ou em pressão mais elevada, desde quese mantenha segurança, e em uma modalidade esteja empressão ambiente. Em outra modalidade, a concentraçãoaumentada de oxigênio é obtida pelo aumento da pressão dogás acima de ambiente no aparelho durante inibição térmica,essa modalidade tem a vantagem de que a Concentração deLimitação de oxigênio (abaixo da qual a combustão de amidode milho é evitada) não altera com a pressão do gás. Emoutra modalidade, a combinação de oxigênio aumentado, acimado Teor de Limitação de oxigênio e/ou teor de oxigênioenriquecido e pressão fornecerá o maior aperfeiçoamentopara reduzir o tempo de inibição térmica e diminuir a cor(aumentando o valor Hunter L) do produto. Ainda em outramodalidade da invenção, o polissacarideo é desidratadoutilizando secagem a vácuo e então termicamente inibido sobconcentração aumentada de oxigênio. Ainda em outramodalidade da invenção, o polissacarideo é desidratadoutilizando pressão aumentada e/ou concentração de oxigênioeficaz aumentada e, então, inibido termicamente sobconcentração aumentada de oxigênio.
Juntamente com concentração de oxigênio de gás de purgação, o teor de umidade de gás também impacta inibiçãotérmica. Em uma modalidade o polissacarídeo é termicamenteinibido com gases de purgação secos a um ponto menor do queum ponto de condensação de -15°C, e em outra modalidademenor do que -20°C. Por manter o teor de umidade de gás baixo, a degradação de polissacarídeo é substancialmenteevitada durante inibição térmica. Ainda em outro aspecto dainvenção, o polissacarídeo é termicamente inibido com gasesde purgação secos a um ponto menor do que um ponto decondensação de -150C e em uma concentração de oxigênio depelo menos 6,5 mols/m3 .
Em outra modalidade de inibição térmica, a taxa defluxo do gás de purgação é mantida em um mínimo. Essa taxade fluxo depende do gás utilizado e da pressão mantida bemcomo do tipo de equipamento utilizado. Essa taxa de fluxomínima diminui à medida que a pressão da reação é aumentadae/ou com a agitação mecânica adicional.
A inibição térmica será conduzida em uma faixa detemperaturas de pelo menos 100°C. Em uma modalidade, atemperatura variará de 100 a 200°C, em outra modalidade de 120 a 18 0 ° C e ainda em outra modalidade de 150 a 170°C.
0 tempo para inibição térmica em uma modalidade é de 0a 12 horas, em outra modalidade é de 0,25 a 6 horas e aindaem outra modalidade é de 0,5 a 2 horas. O tempo parainibição térmica é medido a partir do tempo em que atemperatura estabiliza (a temperatura alvo é atingida) e,portanto, o tempo de inibição térmica pode ser zero se ainibição térmica ocorrer enquanto essa temperatura estásendo atingida. Por exemplo, se conduzir o processo em umaparelho que tenha uma elevação de temperaturacomparativamente lenta, após o polissacarídeo ter atingidocondições substancialmente anidras, a inibição térmicacomeçará se a temperatura for suficientemente elevada epode ser concluída antes do aparelho atingir a temperaturafinal.
As etapas de desidratação e/ou de inibição térmicapodem ser executadas em pressões normais, sob vácuo oupressão inferior, e podem ser realizadas utilizandoqualquer meio conhecido na técnica. Em um método, o gásutilizado é pré-seco para remover qualquer umidade.
As etapas de desidratação e inibição térmica podem serrealizadas no mesmo aparelho ou aparelhos diferentes. Emuma modalidade, as etapas de desidratação e inibiçãotérmica estão no mesmo aparelho e em outra modalidade sãocontínuas (não batelada). As etapas de desidratação einibição podem ser realizadas em qualquer aparelho(singular ou plural). Quando as etapas de desidratação einibição térmica são realizadas em um aparelho que é muitoeficiente para remover umidade, as duas etapas podemocorrer substancialmente simultaneamente. As duas etapastambém podem ocorrer simultaneamente durante elevação detemperatura.
A etapa de desidratação é tipicamente conduzida em umaparelho adaptado com um meio para remoção de umidade (porexemplo, um suspiro, vácuo ou um soprador para varrer gás apartir do espaço aéreo do aparelho, fluidificando gás) parasubstancialmente evitar que a umidade acumule e/ouprecipite sobre o polissacarídeo; entretanto, a etapa deinibição térmica pode ser realizada em um aparelho com ousem tal meio para remoção de umidade. Em uma modalidade, oaparelho de inibição térmica é equipado com um meio pararemover vapor d'água a partir do aparelho. O aparelho dedesidratação e inibição térmica (singular ou plural) podeser qualquer recipiente termicamente controlado e inclui,sem limitação, fornos industriais, como fornos de micro-ondas ou convencionais, meios de dextrinização, reatores deleito fluidifiçado e secadores, e misturadores oucombinadores.
A combinação de tempo e temperatura para as etapas dedesidratação e inibição térmica dependerá do equipamentoutilizado e também pode ser afetada pelo tipo depolissacarídeo sendo tratado, o pH e teor de umidade, eoutros fatores identificados e selecionados pelo técnico.
Por variar as condições de processo, incluindo o pHinicial, o método de desidratação e condições, e astemperaturas de inibição térmica, tempos e condições, onível de inibição pode variar para fornecer característicasde viscosidade diferentes no polissacarídeo termicamenteinibido final.
Após a etapa de inibição térmica, o polissacarídeopode ser adicionalmente processado por um ou mais dosseguintes: peneirado para selecionar um tamanho desejávelde partícula, formado em pasta e lavado, filtrado e/ouseco, alvejado ou de outro modo refinado, e/ou pH ajustado.
O polissacarídeo pode ser adicionalmente misturado comoutro polissacarídeo não modificado ou modificado ou comingredientes alimentícios antes de usar em um produto deuso final.
Os polissacarídeos resultantes são funcionalmentesimilares a polissacarídeos quimicamente reticulados em quepodem ter uma textura lisa não coesa quando cozidos (porexemplo, para maximizar sua funcionalidade ou desempenho emuma aplicação selecionada) ou dispersos (por exemplo, paraamido, não mais apresenta birrefringência ou cruzamentosMaltese) e/ou excelente tolerância a variáveis deprocessamento como calor, cisalhamento e extremos de pH,particularmente por um tempo significativo sob taiscondições. Além disso, para amidos não pré-gelatinizados, aviscosidade Brabender inicializa (começa a se formar) em umtempo anterior ou substancialmente no mesmo tempo do mesmoamido que não foi termicamente inibido. Taispolissacarídeos termicamente inibidos também podem forneceruma textura lisa desejável ao produto alimentícioprocessado e manter sua capacidade para espessamentodurante todas as operações de processamento. Além disso, ospolissacarídeos termicamente inibidos terão menos quebrapor viscosidade do que o mesmo polissacarídeo que não foitermicamente inibido.
O termo quebra por viscosidade, conforme utilizado napresente invenção pretende significar para um amidogranular: 1) para um amido termicamente inibido com umpico, que a viscosidade Brabender do polissacarídeotermicamente inibido diminui com uma inclinação menosíngreme do que a viscosidade Brabender do mesmopolissacarídeo que não é termicamente inibido, ou 2) paraum polissacarídeo termicamente inibido sem um pico, que operfil de viscosidade Brabender do polissacarídeotermicamente inibido obtém uma viscosidade máxima duranteestágios iniciais da fase de retenção e então permanecesubstancialmente plana durante todo o ciclo de retenção da curva de viscosidade Brabender; ou 3) para umpolissacarídeo termicamente inibido sem um pico deviscosidade que foi mais inibido do que (2) , que aviscosidade Brabender do polissacarídeo termicamenteinibido obtém uma fração significativa de sua viscosidadenos estágios iniciais da fase de retenção, porém continua aaumentar gradualmente em viscosidade durante todo orestante da fase de retenção; ou 4) para um polissacarídeotermicamente inibido sem um pico de viscosidade que foimais inibido do que (3) , que a viscosidade Brabender do polissacarídeo termicamente inibido aumenta gradualmentedurante o ciclo de aquecimento e nos estágios iniciais dafase de retenção antes de um aumento mais rápido emviscosidade durante os estágios restantes da fase deretenção. A análise de viscosidade Brabender de um amido pré-gelatinizado é muito diferente daquela de um amidogranular. Uma vez que é pré-gelatinizado, é disperso ehidratado independente do método Brabender e não exigenecessariamente aquecimento. Dependendo do métodoselecionado pelo técnico versado, observa-se genericamentemenos quebra para o amido pré-gelatinizado termicamenteinibido nos estágios posteriores do método em comparaçãocom o controle pré-gelatinizado não termicamente inibido.
Os perfis de viscosidade Brabender discutidos acimaservem como um representante para produtos estruturadoscurtos, não coesos que são apropriados para uma ampla gamade aplicações. Uma pessoa versada na técnica entende que ograu de inibição é casado com o alvo de aplicação parafornecer as propriedades desejadas.
Os polissacarídeos termicamente inibidos resultantestêm cor, sabor e odor aperfeiçoados. Em uma modalidade, acor Hunter do polissacarídeo termicamente inibido diminuiem menos de 7, e em outra modalidade em menos de 5 unidadesHunter L em comparação com o polissacarídeo antes dainibição térmica, utilizando o método descrito na seção deexemplos. Em uma modalidade, a cor Hunter L é pelo menos0,5 unidades, em outra pelo menos 1 unidade, ainda emoutras pelo menos 2 unidades, e ainda em outras pelo menos3 unidades, mais elevada do que um polissacarídeo que éprocessado do mesmo modo em uma concentração eficaz deoxigênio menor do que 6,5 mols/m3.
O polissacarídeo termicamente inibido resultante podeser utilizado no lugar de polissacarídeos quimicamentemodificados, ou reticulados, atualmente utilizados emalimentados, ainda manter um rótulo limpo (rótulo nãomodificado). Entre os produtos alimentícios que podem seraperfeiçoados pelo uso dos polissacarídeos da presenteinvenção estão alimentos para bebês, formulações líquidaspara crianças pequenas, molhos, sopas, molhos para saladase maionese e outros condimentos, iogurte, coalhada e outrosprodutos de laticínios, recheios para torta e pudins,preparados de frutas, produtos de dieta líquida e produtoslíquidos para alimentação hospitalar, artigos assados comopães, bolos e biscoitos, e cereais prontos para comer. Ospolissacarídeos são também úteis em misturas secas paramolhos, pudins, alimentos para bebês, cereais quentes,produtos nutricionais e similares. Os polissacarídeostermicamente inibidos são apropriados para uso emaplicações alimentícias onde a estabilidade de viscosidadeé necessária através de todas as temperaturas deprocessamento. O polissacarídeo resultante pode serutilizado em qualquer quantidade desejada e é tipicamenteutilizado substancialmente na mesma concentração que umpolissacarídeo quimicamente modificado que transmiteatributos de texturas e viscosidade similares. Em umamodalidade, o polissacarídeo é utilizado em uma quantidadede 0,1 a 35% e em outro de 2 a 6% em peso do produtoalimentício.
Os polissacarídeos termicamente inibidos também podemser utilizados no lugar de polissacarídeos quimicamentemodificados ou reticulados atualmente utilizados em outrasaplicações nas quais tais polissacarídeos são atualmenteutilizados, incluindo sem limitação na fabricação de papel,produtos farmacêuticos, embalagem, adesivos e produtos dehigiene pessoal.
Exemplos
Os seguintes exemplos são apresentados para ilustraradicionalmente e explicar a presente invenção e não devemser tomados como limitadores em nenhum aspecto. Todas aspartes e percentagens são fornecidas em peso, exceto pelapercentagem de oxigênio ou outro gás que é dada em volume,todas as temperaturas em graus Celsius (0C) a menos quemencionado de outro modo.
Os seguintes procedimentos foram utilizados em todosos exemplos.
Procedimento de viscosidade Brabender - opolissacarídeo a ser testado foi formato em pasta em umaquantidade suficiente de água destilada para fornecer 5% depasta de sólidos anidros em pH 3 - ajustado com um tampãode citrato de sódio/ácido cítrico. 0 peso de carga é 23,0 gramas de polissacarídeo anidro, 3 87 gramas de águadestilada e 50 gramas de solução de tampão. A solução detampão é preparada misturando 1,5 volumes de 210,2 gramasde monoidrato de ácido cítrico diluído a 1000 ml com águadestilada com 1,0 volumes de 98,0 gramas de citrato de trissódio, diidrato diluído a 1000 ml com água destilada. Apasta foi então introduzida no copo de amostra de umBrabender VISCO\Amylo\GRAPH (fabricado pela C.W. BrabenderInstruments, Inc., Hackensak, NJ) adaptado com um cartuchode 3 50 cm/grama e a viscosidade foi medida à medida que a pasta era aquecida (em uma taxa de 1,5°C/minuto) até 92°C emantida por quinze minutos (15'). A viscosidade foiregistrada a 920C e novamente após a retenção de quinzeminutos a 92 0C (92 0C + 15) . 0 tempo relativo aoprocedimento Brabender é zerado quando a carga é trazidapara 60°C.
O VISCO\Amylo\GRAPH registra o torque exigido paraequilibrar a viscosidade que desenvolve quando uma pasta depolissacarídeo é submetida a um ciclo de aquecimentoprogramado.
Utilizando esse procedimento, hidrólise substancialpara amido de milho ceroso pode ser indicada por umaviscosidade de 92°C + 15 minutos menor do que a viscosidadede 92°C com uma viscosidade de 92°C menor do que 500BU. Umapessoa versada na técnica percebe que é difícil separar hidrólise de inibição térmica somente por viscosidade. Porexemplo, níveis elevados de inibição térmica ou níveiselevados de hidrólise podem resultar em baixa viscosidade.
É sabido que uma análise mais completa é necessária paramedir a extensão de hidrólise através de textura, ondehidrólise produzirá texturas mais longas e mais coesas, ouatravés de uma medição da solubilidade de amido granularonde um aumento em solubilidade após dispersão ou cozimentoé indicativo de hidrólise.
Procedimento de umidade - cinco gramas de pó sãopesados em uma balança de umidade digital Cenco B-3. Aenergia da lâmpada ê ajustada em 100% para aquecer asamostras entre 135-1400C por 15 minutos. A percentagem empeso de umidade é determinada por perda de peso e reportadadiretamente pela balança de umidade.
Procedimento de colorímetro Hunter - o Hunter Color
Quest II é aquecido por uma hora antes de executarpadronização ou análise de amostras. A padronização éexecutada utilizando o procedimento fornecido pelofabricante. As leituras de amostra são feitas utilizando osseguintes ajustes: escala = Hunter Lab, Iluminante = D65,Procedimento = ΝΟΝΕ, Observador = 10*, Iluminante MI = Fcw,diferença = DE, índices = YID1925 (2/C), modo de exibição =absoluto, orientação = linha maior. A análise de todas ascores reportada aqui é executada em amostras de pó. 0 pó écarregado na célula de amostra e a célula é atarraxada paraeliminar folgas entre a janela de célula e o pó. A célulade amostra é carregada no colorímetro e a amostra lida.
Exemplo I - efeito de concentração de oxigênio em ummisturador mecanicamente fluidificado
Uma série de experimentos foi realizada utilizando omesmo lote de amido de milho ceroso anidro (<1% de umidadepor secagem a vácuo) , que foi ajustado em pH com umacombinação de hidróxido e carbonato a um pH de 9,5, em ummisturador mecanicamente fluidificado de escala pilotoProcess Ali. Um tamanho de batelada de 45,5 kg foiutilizado durante toda a série experimental.
O produto de amido anidro foi aquecido a 166°C duranteum período de duas horas. Após o amido atingir atemperatura, as amostras foram puxadas a cada 30 minutospara análise. Em cada experimento, a concentração deoxigênio no espaço aéreo de recipiente foi controlada emníveis variáveis. O tempo de processamento foi determinadopelo tempo em temperatura necessário para produzir umaviscosidade de 92°C de 400 Unidades Brabender (BU) em umcozimento Brabender com pH tamponado.
A figura 1 é uma curva Brabender de exemplo utilizadapara determinar a inibição para a amostra de amido e mostrao ponto e tempo quando a amostra de amido atinge umaviscosidade de 92°C de 400BU.
A figura 2 mostra o tempo de processamento necessáriopara atingir uma viscosidade de 92°C 400BU para diferentesamostras termicamente inibidas em concentrações variadas deoxigênio. Mostra-se que o tempo de processamento exigidopara atingir uma viscosidade de 920C 400 BU diminui com aconcentração aumentada de oxigênio.
Valores de cor foram determinados para o material deamido em pó que tinha uma viscosidade de 92°C 400 BU em umcozimento Brabender tamponado em pH 3 com as amostras deamido sendo termicamente inibidas em diferentesconcentrações de oxigênio. Os valores de cor Hunter L foramdeterminados para as diferentes amostras de pó e mostradosna figura 3. Como mostrado, as amostras processadas emconcentrações mais elevadas de oxigênio têm um valor de cormais branca, isto é valor de cor Hunter L mais elevado, notempo reduzido para atingir uma viscosidade de 920C de 400BU. Mais importante, a cor é formada em uma taxa reduzida -isto é, a taxa de formação de cor para inibição aumentada(redução da viscosidade de 92°C) é reduzida à medida que oteor de oxigênio é aumentado, como mostrado na figura 4.
Foi mostrado também que à medida que a formação de cor doproduto inibido é reduzida, isto é, valores Hunter L finaismais elevados no mesmo nivel de inibição, e os produtos têmperfis organolépticos correspondentemente melhores.
Exemplo 2 - efeito de concentração de oxigênio em um reatorleito fluidificado
0 amido ceroso ajustado a um pH de 9,5 (cor Hunter L =94,87) é desidratado e então termicamente inibido em umreator de leito de fluido pressurizado sob níveis deconcentração de oxigênio variáveis - tudo abaixo daConcentração de Limitação de oxigênio. No primeiroexperimento, o amido é desidratado a 1320C e a 345 kPag.
Quando a umidade é menor do que 1%, o conteúdo é aquecido a166°C. Quando a temperatura atinge 166°C (tempo t=0), umaamostra é tirada para análise. 0 tempo, t=0, é o início deinibição ou a fase de tratamento térmico para amidos. Aamostragem dos amidos e análise subsequente continuaenquanto o amido é retido a 166°C, como descrito no exemplo 1.
Em um segundo experimento, o amido ceroso de pHajustado é desidratado, a 132°C e 517kPag a menos do que 1%de umidade em um reator de leito fluido, enquanto em umterceiro experimento, o amido ceroso de pH ajustado édesidratado a 132°C e pressão ambiente, a menos de 1% deumidade em um reator de leito fluido. Nos experimentos 1 e2a pressão durante desidratação é mantida à medida que oamido é aquecido a 1660C e retido pela duração da inibição.Todos os outros parâmetros para os experimentos 2 e 3 sãoiguais, conforme descrito acima, para o experimento 1.
O teor de oxigênio (mols/m3) , cor a T = O, o tempo deprocessamento para atingir uma viscosidade de 92 °C de 4 00BU e a cor Hunter L associada são mostrados na Tabela 1.Esses resultados mostram que a desidratação de amido em umsistema pressurizado retarda o desenvolvimento de cor. Comono experimento 1, o teor aumentado de oxigênio resulta emum tempo de processo reduzido para atingir uma viscosidadede 92°C de 400BU e cor inferior nesse tempo de processo/viscosidade.
Tabela 1
<table>table see original document page 26</column></row><table>
Exemplo 3 - Efeito de peso de amido e taxas de purgação dear
Três bateladas do mesmo amido de milho ceroso com pHajustado anidro utilizado no Exemplo 1 foram termicamenteinibidas a 171°C em um misturador mecanicamentefluidifiçado de escala piloto Process Ali. Taxas depurgação de ar (fluxo de ar) e peso de amido variaram e astaxas de inibição térmica rastreadas utilizando umprocedimento Brabender acidico tamponado. Percentagens deoxigênio foram mantidas abaixo do teor de limitação deoxigênio necessário para combustão com uma purgação denitrogênio suplementar protegendo o recipiente. A pressão do recipiente era ambiente. Os resultados são apresentadosabaixo na Tabela 2:
Tabela 2
<table>table see original document page 27</column></row><table>
Os valores obtidos para as medições de viscosidade a92°C e 920C + 15 minutos através de cada conjunto podem ser considerados como compreendidos no erro experimental de +/- BU
Scmh = metros cúbicos padrão por hora, com o padrãosendo O°C e 101,3 kPa.Os Experimentos AeC têm a mesma razão de fluxo de arpara peso de amido. Entretanto, C tem uma taxa de mudançade espaço aéreo inferior a A. Os dois experimentosdemonstram a mesma cinética de reação - como medido pelaviscosidade Brabender a 920C para amostras a partir domesmo tempo de cozimento. Desse modo, a inibição térmicadepende do fluxo de ar para peso de amido (razão) e não ataxa de mudança de espaço aéreo de recipiente.
Além disso, o experimento B mostra cinética deinibição térmica mais lenta em uma razão mais baixa defluxo de ar para peso de amido. Isso é evidente com aviscosidade a 92 °C 415BU que ocorre em 90 minutos aocontrário de 60 minutos.
Uma batelada adicional do mesmo amido de milho cerosocom pH ajustado anidro foi termicamente inibida a 168 °C emum reator mecanicamente fluidifiçado de escala piloto.
Nesse experimento, a pressão do recipiente foi elevada para193 kPag. A mesma razão de oxigênio para nitrogênioutilizada nos experimentos A, B E C foi mantida nesseexperimento para proteger o recipiente. Os resultados sãoapresentados na Tabela 3, abaixo.
Tabela 3
<table>table see original document page 28</column></row><table>
0 Experimento D tem a mesma cinética que osexperimentos AeC medidos pela viscosidade Brabender de92°C. Entretanto, não há purgação de gás no Experimento D.Desse modo, à medida que a pressão de recipiente éaumentada a importância de razão de fluxo de ar para amidodiminui, removendo a exigência de inibição térmica para umapurgação de gás em pressões elevadas.
Exemplo 4 - efeito de temperatura de ponto de condensação
0 amido de milho ceroso com um pH de 9,6 é desidratadoem um reator de leito fluido. 0 material desidratado édividido em duas alíquotas. A primeira amostra étermicamente inibida em um reator de leito fluidificado a1600C por 120 minutos com um ponto de condensação de gás defluidificação de -15°C. A segunda amostra é termicamenteinibida no mesmo reator de leito fluidificado a 1600C por120 minutos com um ponto de condensação de gás defluidificação de -18°C. Nos dois casos, a pressão dereferência é 101,325kPa.
A figura 5 ilustra o impacto do teor de umidade de gásde f luidif icação. Embora os dois pós tivessem 0,0% deumidade como medido pelo procedimento de umidade, omaterial processado no gás de fluidificação em ponto decondensação mais elevado apresentou hidrólise. A hidróliseem potencial foi indicada pela viscosidade mais baixa de920C + 15 minutos em comparação com a viscosidade de 920C e foi confirmada pelo exame da textura do cozimento (amidocozido).
Exemplo 5 - efeito de ar pressurizado
Amido de tapioca é ajustado em pH para 8,5 pela adiçãode carbonato de sódio a uma pasta de amido de tapioca. O amido é desidratado em um funil Buchner e a massa divididapara secar em ar durante a noite em uma bandeja. O amido éentão moído em um moedor de café e dividido em duasalíquotas.
A primeira porção de amido é colocada em um reator deleito fluido fluidif içado com ar seco a menos de -10°Cponto de condensação. O reator é trazido a 120°C e mantidonessa temperatura até que o amido seja desidratado a menosde 1% de umidade. Após o amido estar abaixo de 1% deumidade, o amido é aquecido a 166°C. O material é amostradodurante todo o experimento para análise de cor e Brabender.
A segunda porção de amido é colocada no mesmo reatorde leito fluido e desidratada do mesmo modo que a primeiraporção. Então o amido é trazido a 166°C. Com o amido a166°C, o reator é pressurizado a 586 kPag levando aconcentração de oxigênio a 39,5 mols/m3 à medida que afluidificação continua com ar seco. As amostras são tiradasatravés do tratamento a calor para análise de cor eBrabender.
O material a partir do segundo experimento tem umaviscosidade Brabender 92°C mais baixa do que as amostrastiradas ao mesmo tempo no processo como no primeiroexperimento, indicando cinética de inibição térmicaaumentada para a reação pressurizada. Além disso, asamostras a partir do segundo experimento têm valores maiselevados de cor Hunter L do que as amostras de viscosidadeBrabender 92°C comparáveis tiradas no primeiro experimento.
Exemplo 6 - efeito de pressão de gás
Um secador a vácuo comercial similar ao BepexContinuator® desidrata amido de arroz (pH ajustado para309,0) a menos de 1% de umidade utilizando uma combinação devácuo, purgação a gás e perfil de temperatura de tal modoque o amido não seja degradado ou hidrolisado. O amidodesidratado é dividido em dois lotes.
O primeiro lote é alimentado para dentro de um reatorLittleford. Uma combinação de ar e nitrogênio purga oLittleford, deixando a fração de oxigênio cair no espaçoaéreo a um nível não combustível. A temperatura e pressãode recipiente são aumentadas para 200 kPag e 1500C de talmodo que a concentração de oxigênio é 6,7 mols/m3. Com orecipiente em temperatura e pressão de processamento, apurgação de gás é parada. As amostras são tiradas durantetodo o tratamento de calor para análise subsequente.
O segundo lote é alimentado para dentro do mesmoreator Littleford. O ar e nitrogênio purgam inerte orecipiente na mesma fração de oxigênio que no primeiroexperimento. A temperatura de recipiente é aumentada para150°C e a pressão é retida em 0 kPag. Na temperatura deprocessamento, a purgação de gás é parada. As amostras sãopuxadas durante todo o tratamento a calor para análisesubsequente.
O material a partir do primeiro experimento mostrainibição térmica como medido pela viscosidade Brabender. Omaterial a partir do segundo experimento apresentacaracterísticas degradadas e hidrolisadas. Por exemplo, asamostras a partir do segundo experimento não têm um perfilde viscosidade de curva continuamente ascendente, foram decor mais escura e foram caracterizadas por qualidades detextura subótimas como coesão indesejável e textura longa.Além disso, o segundo exemplo também exibiu maissolubilidade, indicativo de hidrólise. No segundo caso, ataxa de purgação não estava acima do mínimo exigido para umtratamento de calor não pressurizado.
Exemplo 7 - efeito de concentração de oxigênio
Farinha de milho ceroso com baixo teor de proteína empH 9,5 e 10% de umidade é desidratada a menos de 1% deumidade utilizando um secador de filme delgado Solidaire®sem degradação ou hidrólise.
Uma amostra de 500 g é colocada em um reator delaboratório Parr de 1 litro e selada. O recipiente épurgado com 0,015 scmh de ar, agitado com uma pámagneticamente acoplada, e aquecido a 160°C. Durante todo otratamento a calor, o recipiente é agitado, purgado emantido em uma pressão de 0 kPag e uma concentração deoxigênio de 5,88 mols/m3. Após uma hora a 160 °C, orecipiente é resfriado e a farinha de milho ceroso combaixo teor de proteína analisado em relação ao perfil deviscosidade Brabender e cor.
Uma segunda amostra anidra de 500 g a partir deSolidaire® é colocada em um reator de laboratório Parr de1 litro e selada. O recipiente é purgado com 0,015 scmh deuma mistura de 50:50 de oxigênio e nitrogênio (15 mols/m3de concentração de nitrogênio). O recipiente é aquecido a160 °C e mantido em temperatura por uma hora. Em todo otratamento de calor, o recipiente é agitado, purgado com amistura de gás, e mantido em uma pressão de 0 kPag. Apósresfriamento do recipiente, a farinha de milho ceroso combaixo teor de proteína é analisada em relação ao perfil deviscosidade Brabender e cor.
A viscosidade Brabender a 92 °C para o segundoexperimento é mais baixa do que aquela do primeiroexperimento. Além disso, a cor relativa ao grau de inibiçãono segundo experimento é mais clara do que a primeira.

Claims (21)

1. Processo, caracterizado por compreender as etapasde:a) desidratar um polissacarídeo até condições anidrasou substancialmente anidras; eb) inibir termicamente o polissacarídeo anidro ousubstancialmente anidro em um gás com uma concentraçãoeficaz de oxigênio de pelo menos 6,5 mols/m3 em umatemperatura de IOO0C ou maior por um tempo suficiente parainibir o polissacarídeo.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a concentração eficaz deoxigênio é obtida por aumento de pressão do gás até acimade ambiente durante a etapa de inibição térmica.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizado pelo fato de que a concentração eficaz deoxigênio é obtida por aumento da percentagem de teor deoxigênio do gás.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pelo fato de que a concentração eficaz deoxigênio é pelo menos 9 mols/m3.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de que a concentração eficaz deoxigênio é pelo menos 12 mols/m3.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de que a concentração eficaz deoxigênio é pelo menos 25 mols/m3.
7. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fatode que o gás tem uma temperatura de ponto de condensaçãomenor do que -15°C.
8. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelofato de que a etapa de desidratação é conduzida sob pressãoe temperatura elevada.
9. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelofato de que a desidratação é conduzida a vácuo.
10. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizadopelo fato de que pelo menos um pouco de inibição térmicaocorre durante a etapa de desidratação.
11. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a etapa de desidratação e a etapa deinibição térmica são conduzidas em aparelhos diferentes.
12. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10,caracterizado pelo fato de que a etapa de desidratação e aetapa de inibição térmica são conduzidas no mesmo aparelho.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 11,caracterizado pelo fato de que pelo menos um aparelho é umreator de leito fluidifiçado.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 12,caracterizado pelo fato de que o aparelho é um reator deleito fluidifiçado.
15. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou-14, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo é um amido.
16. Processo, de acordo com a reivindicação 15,caracterizado pelo fato de que o amido é um amido ceroso.
17. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou-14, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo é umagoma.
18. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou-14, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo é umafarinha.
19. Composição, caracterizada por ser produzida porqualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,-10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 ou 18.
20. Composição, de acordo com a reivindicação 19,caracterizada pelo fato de que a composição tem uma cor-Hunter L de pelo menos 0,5 unidades mais elevada do que umacomposição produzida utilizando o mesmo processo com umaconcentração eficaz de oxigênio menor do que 6,5 mols/m3.
21. Composição, de acordo com a reivindicação 19,caracterizada pelo fato de que a composição tem uma corHunter L não maior do que 7 unidades menos do que opolissacarídeo antes da inibição térmica.
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