BRPI0823149B1 - Pneu para rodas de veículo - Google Patents

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BRPI0823149B1
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Fabio Montanaro
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Pirelli Tyre S.P.A.
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Abstract

pneu para rodas de veículo. um pneu para rodas de veículo compreende uma banda de rodagem (4) tendo uma pluralidade de ranhuras (9) e incluindo uma pluralidade de elementos protuberantes de uma superfície de base (15) das ranhuras (9). os elementos protuberantes (18) têm uma altura (h) menos estendida do que uma profundidade (h) das ranhuras (9) e cada um dos elementos protuberantes (18) tem uma porção proximal (20) colocada próximo à superfície de base (15) menor do que uma sua porção distal (18a). o elemento protuberante (18) compreende uma haste (21) ligada à superfície de base (15), e duas peças de cauda (22) se estendendo em direções mutuamente opostas de uma extremidade distal da haste (21).

Description

Descrição
[01] A presente invenção refere-se a um pneu para rodas de veículos.
[02] Mais particularmente, a invenção refere-se a um pneu para rodas de caminhões do tipo urbano ou suburbano, projetado para rodar em estradas pavimentadas com asfalto pela maior parte de sua vida operacional, mas também em estradas parcialmente pavimentadas com asfalto, ou em estradas não pavimentadas.
[03] Em particular, ao rodar sobre estradas do último tipo mencionado (estradas não pavimentadas ou parcialmente pavimentadas com asfalto) e/ou ao manobrar em grandes pátios de triagem de mercadoria, onde cascalho fino ou pequenas pedras estão presentes, algumas pedras ou cascalho podem ficar presos nas ranhuras longitudinais e transversais da banda de rodagem. Devido à largura da ranhura, compreendida entre cerca de 8 e 20mm, as pedras facilmente entram nas mencionadas ranhuras sendo empurradas pela pressão exercida pela área contatando a estrada e, então, permanecerem retidas nas mesmas. De fato, durante a rolagem, a força centrífuga, por si só, não é capaz de expulsá-las.
[04] Durante a rolagem posterior sobre asfalto compacto ou superfícies de estrada pavimentada com cimento, a deformação cíclica do pneu na região de contato com o solo (solo-área de contato) empurra as pedras contra a base e lados da ranhura onde estão retidas, o que pode provocar rasgamento do material elastomérico (cujo fenômeno é conhecido como "perfuração com pedra"). A perfuração do material elastomérico pode degenerar e dar origem à formação de rachaduras atingindo a banda de cinta do pneu. Nesta situação é necessário remover e reparar ou substituir o pneu.
[05] Para livrar-se parcialmente deste inconveniente, protuberâncias referidas no setor particular como elementos "de expulsão de pedra" são conhecidas, sendo formadas na base das ranhuras da banda de rodagem, cujas protuberâncias são adaptadas para impedir que pedras sejam retidas e contribuir para a ejeção das mesmas.
[06] O documento EP 1.810.849A1 revela um pneu provido com protuberâncias dispostas dentro de uma ranhura em intervalos. Cada protuberância é menos extensa em altura do que os blocos que delimitam a ranhura e é separada pelos mencionados blocos. Cada protuberância inclui uma parte principal, tendo uma parte superior e uma parte inclinada com uma rampa formando um ângulo com a base da ranhura compreendido entre 3o e 60°. Uma pedra retida na ranhura se move ascendentemente sobre a rampa e é expulso da mesma.
[07] O documento US 2008078487 revela que um fundo de ranhura de uma ranhura circunferencial formada em uma superfície de banda é fornecido com uma faixa protuberante que se estende ao longo da próxima direção final da ranhura circunferencial. A faixa protuberante é fornecida com uma porção de cabeça superior que se projeta em direção ao lado circunferencial externo do pneu, e uma porção de base que é mais estreita que a porção de cabeça superior e conecta a porção de cabeça superior e o fundo da ranhura. Se uma pequena pedra é comprimida, a porção de cabeça superior é inclinada em torno da porção base e a faixa protuberante é desviada como um todo, gerando assim uma força de reação com base em uma força de restauração da deformação.
[08] O documento US 2002157749 divulga um pneu pneumático que inclui uma banda de rodagem com uma pluralidade de blocos de banda espaçados separados por ranhuras ou fendas. Uma pluralidade de barras de ligação se estende através das ranhuras ou fendas entre os blocos de banda adjacentes. As barras de ligação têm um par de paredes laterais e uma superfície superior com um rebaixo formado em pelo menos uma das paredes laterais para reduzir a rigidez da barra de ligação e proporcionar maior evacuação de água à medida que a banda se desgasta. A superfície superior da barra de ligação é mais baixa que as superfícies superiores do bloco de banda adjacente e o rebaixo pode ser formado em apenas uma ou ambas as paredes laterais da barra e tem várias configurações escalonadas e cônicas.
[09] O Requerente percebeu que a forma de seção afunilada ou constante das protuberâncias conhecidas usadas para expulsar as pedras retidas não oferece uma superfície de extremidade ou de topo para a pedra, grande o suficiente para executar eficientemente sua missão. De fato, a pedra consegue penetrar entre a protrusão e a parede lateral da ranhura e permanece retida na mesma.
[10] O Requerente também percebeu que a criação de protuberâncias se afunilando em direção à extremidade superior, e providas com superfícies superiores estendidas, implica em uma redução no espaço compreendido entre a base desta protuberância e as paredes laterais da ranhura. Como resultado, também os raios de conexão entre as mencionadas paredes laterais e a base da ranhura devem ser reduzidos, o que produzirá o agravamento da resistência à fadiga do pneu. De fato, o Requerente observou que a deformação repetida do pneu na área de contato com solo durante a rolagem provoca um aumento dos fenômenos de fadiga, que se concentram, sobretudo, nos ângulos da banda de rodagem delimitados, por exemplo, pelas mencionadas paredes laterais e a base da ranhura.
[11] O Requerente percebeu ser possível aumentar a superfície de contato entre os elementos protuberantes e as pedras e, ao mesmo tempo, também aumentar os mencionados raios de conexão fazendo elementos protuberantes providos com um tamanho de base na base da ranhura que seja menor do que o tamanho do topo.
[12] Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um pneu para rodas de veículos, compreendendo - uma banda de rodagem tendo um padrão de banda de rodagem e uma pluralidade de ranhuras; - uma pluralidade de elementos se projetando de uma superfície basal das mencionadas ranhuras; - nde a altura dos mencionados elementos protuberantes é menos extensa do que a profundidade das mencionadas ranhuras; onde os mencionados elementos protuberantes têm uma porção proximal colocada próximo à superfície basal, e uma porção distai; onde a porção proximal compreende uma superfície radialmente mais interna menor do que uma superfície radialmente mais externa da porção distai.
[13] A invenção, como reivindicada, permite a fabricação de pneus capazes de neutralizar eficientemente a retenção de pedra.
[14] De fato, o topo dos elementos protuberantes feitos de acordo com a invenção oferece uma ampla superfície de assentamento para as pedras que entram na ranhura, impedindo que as mencionadas pedras atinjam a base da ranhura.
[15] Além disso, o afunilamento do elemento protuberante em direção à região de acoplamento colocada no base da ranhura provê, à mesma, uma grande flexibilidade lateral. Quando a pedra empurra contra o topo, ela encurva, lateralmente, o elemento protuberante, e o retorno de mola posterior deste último tendendo a recuperar sua configuração não deformada, ajuda a mover a pedra na direção oposta à base e ejetá-la da ranhura.
[16] A presente invenção ainda pode ter, adicionalmente, uma ou mais das características preferidas descritas a seguir.
[17] Preferencialmente, a porção proximal tem uma extensão axial menor do que a extensão axial da porção distai em uma seção radial do elemento protuberante.
[18] A ampla superfície de assentamento e a curvatura do elemento protuberante ocorrendo em direção a uma das paredes laterais da ranhura, e trazendo o topo contra a mencionada parede lateral, impedem que as pedras fiquem aderidas entre o elemento protuberante e a parede lateral.
[19] Além disso, o tamanho reduzido da região de acoplamento do elemento protuberante, na base da ranhura, permite que os raios de conexão entre a superfície basal e as paredes laterais da ranhura sejam aumentados, de modo que, como resultado, é reduzido o risco de rasgamento que ocorre nesta região, devido aos fenômenos de fadiga. Por conseguinte, os elementos protuberantes também podem ser posicionados nas ranhuras localizadas sobre os ombros do pneu, onde os fenômenos de fadiga são mais intensos.
[20] Alternativamente, ou em adição, a porção proximal tem uma extensão circunferencial menor do que a extensão circunferencial da porção distai em uma seção circunferencial do elemento protuberante.
[21] De acordo com um modo de realização preferido, o elemento protuberante compreende uma haste ligada à superfície basal e duas peças de cauda que se estendem em direções mutuamente opostas a partir de uma extremidade distal da haste.
[22] De preferência, o elemento protuberante tem uma seção radial em forma de T.
[23] De preferência, o elemento protuberante tem uma seção radial em forma de Y.
[24] Estas configurações permitem o desencaixe fácil do pneu do molde durante a etapa de vulcanização, devido ao fato dos elementos protuberantes serem livres para serem deformado por meio de mútuas aproximações de suas peças de cauda, eliminando as retenções definidas pelas mencionadas peças de cauda durante a remoção.
[25] O elemento protuberante tem uma largura máxima "s" e uma largura mínima "b", medidas na seção radial, e a relação "b/s" é menor do que 1. Preferencialmente, a relação "b/s" é menor do que, aproximadamente, 0,8. Além disso, a relação "b/s" é maior do que, aproximadamente, 0,2. Por exemplo, a relação "b/s" é igual a, aproximadamente, 0,4.
[26] As relações estabelecidas otimizam o compromisso entre a flexibilidade e a resistência do elemento protuberante.
[27] De preferência, a ranhura tem uma profundidade "H" e o elemento protuberante tem uma altura "h", e a relação "h/H" é menor do que 1. Preferencialmente, a relação "h/H" é menor do que, aproximadamente, 0,85. Além disso, a relação "h/H" é maior do que, aproximadamente, 0,2. Por exemplo, a relação "h/H" é igual a, aproximadamente, 0,4.
[28] As relações estabelecidas permitem que o desempenho do pneu imputável à banda de rodagem, (como força de tração e aderência em estradas não pavimentadas, capacidade de drenagem) seja otimizado, ao mesmo tempo permitindo que os elementos protuberantes de "expulsão de pedra” trabalhem eficientemente.
[29] O elemento protuberante tem uma largura máxima "s" e a ranhura tem uma largura máxima "1" medidas na seção radial e uma relação "s/1" menor do que 1. Preferencialmente, a relação "s/1" é menor do que, aproximadamente, 0,7. Além disso, de preferência, é maior do que, aproximadamente, 0,2. Mais preferivelmente, a relação "s/1" é maior do que 0,5.
[30] As relações estabelecidas otimizam o compromisso entre a mobilidade lateral elástica do elemento protuberante e a extensão da superfície de topo oferecida às pedras.
[31] De acordo com um modo de realização preferido, os elementos protuberantes são mutuamente alinhados ao longo da extensão longitudinal da ranhura e mutuamente afastados por uma distância "d".
[32] De preferência, o elemento protuberante tem um comprimento "L", medido ao longo da extensão longitudinal da ranhura, e a relação "d/L" é menor do que, aproximadamente, 2, mais preferencialmente, a relação "d/L" é menor do que, aproximadamente, 1.
[33] Além disso, de preferência, a relação "d/L" é maior do que, aproximadamente, 0,1, mais preferencialmente, a relação "d/L" é maior do que, aproximadamente, 0,5.
[34] De preferência, a ranhura é uma ranhura circunferencial e o padrão de banda de rodagem tem um passo "P", o elemento protuberante tem um comprimento "L" medido ao longo da extensão longitudinal da ranhura e a relação "L/P" é menor do que, aproximadamente, 0,7; mais preferencialmente, a relação "L/P" é menor do que, aproximadamente, 0,2.
[35] Além disso, de preferência, a relação "L/P" é maior do que, aproximadamente, 0,05, mais preferencialmente, a relação "L/P" e maior do que, aproximadamente, 0,07.
[36] De preferência, o número de elementos protuberantes por passo "P" é menor do que 10.
[37] Além disso, de preferência, o número de elementos protuberantes por passo "P" é maior ou igual a 1, mais preferivelmente é 4. Mais preferivelmente, o número de elementos protuberantes por passo P "é menor do que 8.
[38] Estas características permitem que os elementos protuberantes se deformem e se ajustem melhor à forma da pedra, de modo que possam trabalhar sem serem muito danificados.
[39] De preferência, o elemento protuberante tem uma largura mínima "b" e a ranhura tem uma largura mínima "q" medidas na seção radial, e a relação "b/q" é menor do que, aproximadamente, 0,6, mais preferencialmente, sendo 0,4.
[40] Além disso, de preferência, a relação "b/q" é maior do que, aproximadamente, 0,1, mais preferencialmente, sendo 0,2.
[41] Restrição à largura dos elementos protuberantes no pé permite que sejam feitas conexões largas o suficiente para reduzir o surgimento de fenômenos de fadiga perigosos.
[42] Preferencialmente, a ranhura, em seção radial, tem um raio de conexão entre a superfície basal e as paredes laterais que é maior do que 3 mm. Mais preferivelmente, o raio de conexão é maior do que 5mm.
[43] Outras características e vantagens se tornarão mais aparentes da descrição detalhada de um modo de realização preferido, mas não exclusivo, de um pneu para rodas de veículos, de acordo com a presente invenção.
[44] Esta descrição será apresentada a seguir, com referência aos desenhos anexos, apresentados a título de exemplo não limitativo, nos quais: - a Fig. 1 é uma vista parcial em seção diametral de um pneu de acordo com a presente invenção; - a Fig. 2 é uma vista plana fragmentária mostrando uma banda de rodagem pertencente ao pneu visto na Fig. 1; - a Fig. 3 mostra uma porção ampliada do pneu visto na Fig. 1, ilustrando um elemento protuberante de acordo com a presente invenção; - a Fig. 4 mostra um primeiro modo de realização alternativo de elemento protuberante visto na Fig. 3; - a Fig. 5 mostra um segundo modo de realização alternativo do elemento protuberante visto na Fig. 3; - a Fig. 6 mostra um terceiro modo de realização alternativo do elemento protuberante visto na Fig. 3.
[45] Com referência aos desenhos, um pneu para rodas de veículo de acordo com a presente invenção está denotado por 1. O pneu 1 mostrado é adequado para uso em rodas de caminhão do tipo urbano/suburbano.
[46] O pneu 1 compreende uma estrutura de carcaça 2 de conformação substancialmente toroidal, uma estrutura de cinta 3 se estendendo circunferencialmente ao redor da estrutura de carcaça 2, uma banda de rodagem 4 aplicada a em uma posição circunferencialmente externa à estrutura de cinta 3 e um par de paredes laterais 5 lateralmente aplicadas à estrutura de carcaça 2 sobre seus lados opostos, e cada uma se estendendo de uma borda lateral da banda de rodagem 4 até perto de uma borda radialmente interna da estrutura de carcaça 2. Cada uma das paredes laterais 5 e a banda de rodagem 4 compreende, essencialmente, pelo menos uma camada de material elastomérico de espessura adequada.
[47] Para as finalidades da presente invenção, deve ser ressaltado que, pelo termo “material elastomérico” queremos nos referir a uma composição compreendendo pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um carregador de reforço. De preferência, esta composição compreendes ainda aditivos, como agentes de ligação cruzada e/ou plastificadores, por exemplo. Devido à presença dos agentes de ligação cruzada, este material pode ter sua ligação cruzada por aquecimento, de modo a formar o artigo final de fabricação.
[48] A estrutura de carcaça 2 compreende uma ou mais lonas de carcaça 6 tendo abas terminais axialmente opostas que são firmemente ligadas a um par de estruturas de ancoragem anular 7, integradas nas regiões normalmente identificadas como “talões”. A lona de carcaça 6 pode ser totalmente revestida com um assim chamado “revestimento”, ou seja, uma fina camada de um material elastomérico impermeável a ar ou a outros fluidos de inflação normalmente introduzidos no pneu, no uso, que se estende por toda a extensão da superfície radialmente interna la do pneu 1.
[49] Formada sobre uma superfície radialmente externa da banda de rodagem 4 do pneu 1, há uma série de cortes 8a, 8b e ranhuras 9 longitudinais e/ou transversais adequadamente dispostas de modo a formar o “padrão de banda de rodagem” 10 desejado.
[50] Como ilustrado na figura 2, o padrão de banda de rodagem 10, mostrado como exemplo não limitativo, compreende cinco porções circunferenciais 10a, 10b, 10c, 10d, 10e dispostas axialmente em relação lado a lado e axialmente delimitadas por quatro ranhuras circunferenciais 9.
[51] Em cada uma das três porções centrais circunferenciais 10b, 10c, 1 Od o padrão de banda de rodagem 10 é essencialmente definido por um módulo geométrico 11 repetido ao longo de uma direção de extensão circunferencial do pneu 1. Cada módulo geométrico 11 se estende ao longo da mencionada direção de extensão circunferencial segundo um passo “p”.
[52] Deve ser ressaltado que o termo “módulo geométrico” no presente relatório significa uma porção predeterminada de padrão d Ebro substancialmente repetido em sucessão e sempre ao longo da mesma extensão total circunferencial da banda de rodagem.
[53] Os módulos, enquanto mantendo a mesma configuração padrão, podem, entretanto, ter diferentes comprimentos circunferenciais e seguir um ao outro em uma seqüência predeterminada ao longo da extensão circunferencial do pneu, de modo a distribuir o ruído de rolagem por um espectro de freqüência mais amplo, de acordo com uma assim chamada “seqüência de passo” predeterminada. Em mais detalhe, cada uma das três porções circunferenciais centrais 10b, 10c, 10d tem uma pluralidade de cortes substancialmente transversais 8a se estendendo de uma ranhura 9 para outra através de toda a largura da respectiva porção circunferencial 10b, 10c, 10d. Os cortes transversais 8a podem ser inclinados em relação a uma direção axial. No exemplo mostrado na figura 2, cada um deles é definido por dois ou três segmentos retos conectados entre si por meio de um segmento de conexão substancialmente orientado na direção circunferencial. Cortes transversais de dois segmentos 8a são alternados com cortes transversais de três segmentos 8a ao longo da extensão circunferencial.
[54] Uma ou mais das três porções centrais circunferenciais 10b, 10c, 10d pode ter ainda cortes 8b substancialmente longitudinais conectando dois cortes transversais 8a em sucessão. Os cortes longitudinais 8b podem ser inclinados a uma direção circunferencial. No modo de realização mostrado, um único corte longitudinal 8b conecta dois cortes transversais 8a em sucessão e os cortes longitudinais acima menos 8b ficam fora de alinhamento um com outro. Cada corte longitudinal 8b é a extensão de um segmento de conexão pertencente a um dos cortes transversais de três segmentos 8a.
[55] Cada módulo geométrico 11 é definido por ranhuras circunferenciais 9 e por um par de cortes transversais de três segmentos 8a em sucessão. O módulo geométrico 11 tem ainda um corte transversal de dois segmentos 8a e dois cortes longitudinais 8b, dividindo-o em quatro blocos 12.
[56] As duas porções laterais circunferenciais ou porções de o, banda de rodagem 1 Oa, 1 Oe têm uma série de cortes de ombro 13 que podem se estender das ranhuras circunferenciais axialmente externas 9 até cerca de metade da largura da respectiva porção circunferencial 10a, 10e. Uma série de entalhes 14 pode ser alternada com os cortes de ombro 13. No modo de realização da figura 2, entalhes 14 não se estendem ate a ranhura 9. Para cada passo “p”, a banda de rodagem 4 tem um entalhe 14 e um corte de ombro 13.
[57] Cada ranhura circunferencial 9 tem (figura 3) uma profundidade “H” inclusa entre lOmm e 30mm, e uma largura “1” inclusa entre 8 mm e 20mm, de preferência, entre 13mm e 16mm, medida sobre uma superfície de rolagem da banda de rodagem 4.
[58] Os cortes 8a, 8b, 13, 14 tem uma profundidade preferencialmente menor estendida do que a das ranhuras 9, apenas como uma indicação, na faixa de 2mm a lOmm, e uma largura, apenas como indicação, na faixa de 2 a lOmm, de preferência, menor do que a das ranhuras 9.
[59] Com referência às figuras 3-6, cada ranhura 9 tem uma superfície de base 15 e duas paredes laterais 16 conectando a mencionada superfície de base 15 à superfície externa de rolagem da banda de rodagem 4. Tipicamente, as paredes laterais 16 divergem uma da outra a partir da superfície de base 15 em direção á superfície externa. A largura “q” da ranhura 9 medida sobre a base da ranhura é, de preferência, inclusa entre cerca de 6mm e cerca de 16mm. Conforme mostrado na figura 3, uma vez que a superfície de base 15 esteja conectada às paredes laterais 16 por meio de superfícies de conexão 17, esta largura “q” (largura mínima da ranhura 9) é medida entre as interseções dos planos nos quais as paredes laterais 16 jazem e o plano no qual a superfície de base 15 jaz. O raio “R” das mencionadas superfícies de conexão 17 (figura 4) é, de preferência, incluso entre cerca de 3 mm e cerca de 5mm.
[60] Em uma ou mais das ranhuras 9, de preferência, em todas, uma pluralidade de elementos protuberantes 18 em material elastomérico é disposta; eles são mutuamente alinhados ao longo da extensão circunferencial da ranhura 9 (conforme mostrado na fg. 2) e se estendem radialmente da superfície de base 15 (conforme mostrado claramente nas figuras 1 e 3-6).
[61] Cada um dos elementos protuberantes 18 compreende uma porção distal 18a provida de um topo radialmente externo 19 destinado a ficar em contato com as pedras que entrem na mencionada ranhura.
[62] A altura “h” do elemento protuberante 18, medida a partir da superfície de base 15 ao longo de uma direção ortogonal à superfície de rolagem e substancialmente coincidente com uma direção radial, é menor do que a profundidade da ranhura 9 e, de preferência, inclusa entre cerca de 5mm e cerca de 25mm. A razão ente a altura “h” do elemento protuberante 18 e a profundidade “H” da ranhura 9 é menor do que 1, de preferência, inclusa entre cerca de 0,2 e cerca de 0,85 e mais preferidamente entre cerca de 0,4 e cerca de 0,85.
[63] Cada um dos elementos protuberantes 18 tem uma forma divergente partindo de uma porção principal 20 colocada próximo à superfície de base 15 e conectada à mesma, em direção ao top 19. Pelo termo “forma divergente” pretende-se significar que a porção proximal 20 é menor do que a porção distai 18a, ou, em outras palavras, que o elemento protuberante 18 desenvolve-se mais partindo de sua porção proximal 20 em direção ao top 19. Por conseguinte, a porção proximal 20 compreende uma superfície radialmente mais interna, destinada como a superfície de uma seção da mencionada porção proximal 20 transversal a sua extensão radial, menor do que uma superfície mais radialmente externa da porção distal 18a. A superfície mais radialmente externada porção distai 18a é a superfície de uma seção da mencionada porção distai 18a transversa à extensão radial do elemento protuberante 18.
[64] De preferência, esta forma divergente é obtida em uma seção transversa à ranhura 9 que, no modo de realização preferido aqui ilustrado, é coincidente com uma seção radial do pneu 1. De acordo com modos de realização alternativos não mostrados, o elemento protuberante 18 só pode ser, ou também divergente em uma seção longitudinal da mencionada ranhura 9, que nos modos de realização mostrados é coincidente com uma seção circunferencial do pneu 1 (formada em um plano paralelo ao plano equatorial do pneu 1).
[65] Por exemplo, o elemento protuberante 18 pode ter a forma de um tronco de cone ou o tronco de uma pirâmide, ou pode ter uma conformação em forma de T ou Y.
[66] Em mais detalhe, o elemento protuberante 18 compreende uma haste 21 que é ligada e se estende da superfície de base 15 e dois apêndices 22 se estendendo em direções mutuamente opostas de uma extremidade distal da haste 21. Os dois apêndices 22 definem a porção distai 18a, suportam o topo 19 e se estendem em direção às paredes laterais 16 da ranhura 9 sem, porém, tocá-las, pelo menos na posição não deformada do elemento protuberante 18.
[67] De acordo com o modo de realização na figura 3, a seção radial do elemento protuberante 18 tem uma conformação em forma de T e topo 19 é uma superfície plana portada pelos dois apêndices 22 se estendendo substancialmente ao longo de uma direção axial do pneu 1.
[68] De acordo com os modos de realização das figuras 4 e 6, a seção radial do elemento protuberante 18 tem uma conformação em forma de Y, os dois apêndices 22 são inclinados em relação à direção axial e, em adição, delimitam um recesso 23 entre eles.
[69] No modo de realização mostrado na figura 5, a superfície de topo 19 tem uma forma convexa.
[70] O elemento protuberante 18 tem uma largura máxima “s” em seus apêndices 22 e uma largura mínima “b” na haste 21 (ambas medidas ao longo de uma direção tangente à superfície de rolamento da banda de rodagem 4 que, no modo de realização mostrado, é substancialmente coincidente com uma direção axial relativa ao pneu 1). A razão “b/s” é menor do que 1 e, de preferência, inclusa entre cerca de 0,2 e cerca de 0,8, mais preferidamente entre cerca de 0,4 e cerca de 0,8.
[71] A razão entre a largura máxima “s” do elemento protuberante 18 e a largura máxima “1” da ranhura 9 é menor do que 1, de preferência, na faixa entre cerca de 0,2 e cerca de 0,7, mais preferidamente na faixa entre cerca de 0,5 e cerca de 0,7.
[72] Adicionalmente a razão entre a largura mínima “b” do elemento protuberante 18 e a largura mínima “q” da ranhura 9 é, de preferência, inclusa entre cerca de 0,1 e cerca de 0,6, mais preferidamente, entre cerca de 0,2 e cerca de 0,4.
[73] Os elementos protuberantes 18 são mutuamente espaçados ao longo da extensão longitudinal da ranhura 9 por uma distancia “d” e cada um tem um comprimento “L” (figura 2). A distância “d” é, de preferência, inclusa entre cerca de 5mm e cerca de 20mm e o comprimento “L” é, de preferência, incluso entre cerca de lOmm e cerca de 20mm. A razão “d/L” fica, de preferência, na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 2 e, mais preferidamente, na faixa entre cerca de 0,5 e cerca de 1.
[74] A razão ente o comprimento “L” e o passo “p” é incluso entre cerca de 0,05 e cerca de 0,7, mais preferidamente entre cerca de 0,07 e cerca de 0,5.
[75] Adicionalmente o número “n” de elementos protuberantes 18 por passo “p” é incluso entre 1 e 10 e, de preferência, entre 4 e 8.
[76] Em um modo de realização alternativo não mostrado, o elemento protuberante 18 pode ser também um apenas para cada ranhura 9, formando um corpo contínuo se estendendo sobre toda a extensão circunferencial da mencionada ranhura 9.

Claims (20)

1. Pneu para rodas de veículo, compreendendo: uma banda de rodagem (4) tendo um padrão de banda (10) e uma pluralidade de ranhuras (9); uma pluralidade de elementos (18) se projetando de uma superfície de base (15) das mencionadas ranhuras (9); onde a altura (h) dos mencionados elementos salientes é menor do que a profundidade (H) das mencionadas ranhuras (9); onde os mencionados elementos protuberantes (18) têm uma porção proximal (20) colocada próximo à superfície de base (15), e uma porção distai (18a), onde a porção proximal (20) compreende uma superfície radialmente mais interna menor do que uma superfície radialmente mais externa da porção distai (18a), em que cada elemento protuberante (18) é fornecido com flexibilidade lateral de modo que, quando uma pedra empurrar contra dito elemento protuberante (18), a pedra lateralmente dobra o elemento protuberante (18) e um retorno de mola subseqüente do último, tendendo a recuperar sua configuração não deformada, ajuda a mover a pedra para longe da superfície de base (15) e a ejetá-la da ranhura (9); caracterizado pelo fato de que o elemento protuberante (18) compreende uma haste (21) ligada à superfície de base (15) e duas peças de cauda (22) estendendo em posições mutuamente opostas de uma extremidade distal da haste (21).
2. Pneu de acordo com a reivindicação precedente, caracterizado pelo fato da porção proximal (20) ter uma menor extensão axial do que a extensão axial da porção distai (18a) em uma seção radial do elemento protuberante (18).
3. Pneu de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato da porção proximal (20) ter uma extensão circunferencial menor do que a extensão circunferencial da porção distai (18a) em uma seção circunferencial do elemento protuberante (18).
4. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato das peças de cauda (22) delimitarem um recesso (23) entre elas que fica disposta sobre a porção distai (18a).
5. Pneu de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do elemento protuberante (18) ter uma largura máxima “s” e uma largura mínima “b” medida na seção radial, e onde a razão “b/s” é menor do que 1.
6. Pneu de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato da razão “b/s” ser maior do que 0,2.
7. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da ranhura (19) ter uma profundidade (“H) e o elemento protuberante (18) ter uma altura “h”, e onde a razão “h/H” é menor do que 1.
8. Pneu de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato da razão “h/H” ser maior do que 0,2.
9. Pneu de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do elemento protuberante (18) ter uma largura máxima “s” e a ranhura (9) ter uma largura máxima “1” medida na seção radial, e onde a razão “s/1” é menor do que 1.
10. Pneu de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato da razão “s/1” ser maior do que 0,5.
11. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos elementos protuberantes (18) serem mutuamente alinhados ao longo da extensão longitudinal da ranhura (9) e mutuamente espaçados por uma distância “d”.
12. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do elemento protuberante (18) ter um comprimento “L” medido ao longo da extensão longitudinal da ranhura (9), e onde a razão “d/L” é menor do que
13. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do elemento protuberante (18) ter um comprimento “L” medido ao longo da extensão longitudinal da ranhura (9), e onde a razão “d/L” é maior do que 0,1.
14. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da ranhura (9) ser uma ranhura circunferencial e o padrão de banda de rodagem (10) ter um passo “P”, onde o elemento protuberante (18) tem um comprimento “L” medido da extensão longitudinal da ranhura (9), e onde a razão “L/P” é menor do que 0,7.
15. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da ranhura (9) ser uma ranhura circunferencial e o padrão de banda de rodagem (10) ter um passo “P”, onde o elemento protuberante (18) tem um comprimento “L” medido da extensão longitudinal da ranhura (9), e onde a razão “L/P” é maior do que 0,05.
16. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da ranhura (9) ser uma ranhura circunferencial e o padrão de banda de rodagem (10) ter um passo “P”, onde o número de elementos protuberantes (18) por passo “p” é menor do que 10.
17. Pneu de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da ranhura (9) ser uma ranhura circunferencial e o padrão de banda de rodagem (10) ter um passo “P”, onde o número de elementos protuberantes (18) por passo “p” é maior ou igual a 1.
18. Pneu de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do elemento protuberante (18) ter uma largura mínima “b” e a ranhura (9) ter uma largura mínima “q” medida na seção radial, e onde a razão “b/q” é menor do que 0,6.
19. Pneu de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do elemento protuberante (18) ter uma largura mínima “b” e a ranhura (9) ter uma largura mínima “q” medida na seção radial, e onde a razão “b/4 e maior do que 0,1.
20. Pneu de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato da ranhura (9) na seção radial ter um raio de conexão (R) entre a superfície de base (15) e as paredes laterais (16) maior do que 3 mm.
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