BRPI0820193B1 - Método, terminal, memória legível por computador e estação base servidora para comunicação sem fio - Google Patents

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Abstract

reserva de partições de tempo para cenario de interferência dominante em rede de comunicação através de comunicação direta entre estação base que sofre interferência e estação base interferente são descritas técnicas para combater alta interferência em um cenário de interferência dominante. um terminal pode observar alta interferência de uma estação base interferente em um cenário de interferência dominante. sob um aspecto, a alta reservando-se intervalos interferência pode de tempo para uma ser combatida estação base servidora. o terminal pode comunicar-se com a estação base servidora nos intervalos de tempo reservados e pode evitar a alta interferência que pode de-sensibilizar um receptor no terminal. em um desenho, o terminal pode medir a potência recebida das estações base e pode relatar sua condição de interferência. a estação base servidora pode receber um relatório do terminal, determinar que o terminal está observando alta interferência e enviar uma solicitação de reserva à estação base interferente para reservar intervalos de tempo. a estação base interferente pode conceder a solicitação e enviar de volta uma resposta. a estação base servidora pode em seguida comunicar-se com o terminal nos intervalos de tempo reservados.

Description

“MÉTODO, TERMINAL, MEMÓRIA LEGÍVEL POR COMPUTADOR E ESTAÇÃO BASE SERVIDORA PARA COMUNICAÇÃO SEM FIO" [0001] O presente pedido reivindica prioridade para o pedido norte-americano provisório No. de Série 60/988 662, intitulado “PARTICIONAMENTO DE ENTRELAÇAMENTOS DE LONGO PRAZO PARA PROCESSAR DESSENS”, depositado a 16 de novembro de 2007, cedido ao cessionário deste e aqui incorporado à guisa de referência.
ANTECEDENTES
Campo [0002] A presente revelação refere-se de maneira geral a comunicações e, mais especificamente, a técnicas de transmissão para uma rede de comunicações sem fio.
Antecedentes [0003] As redes de comunicação sem fio são amplamente utilizadas para prover diversos serviços de comunicação, tais como voz, vídeo, dados em pacote, troca de mensagens, broadcast, etc. Estas redes sistemas sem fio podem ser redes de acesso múltiplo capazes de suportar vários usuários pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis. Exemplos de tais redes de acesso múltiplo incluem redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), redes FDMA Ortogonal (OFDMA) e redes FDMA de Portadora Única (SC-FDMA).
[0004] Uma rede de comunicação sem fio pode incluir muitas estações base que podem suportar comunicação para muitos terminais. Um terminal pode comunicar-se com uma estação base servidora por meio dos links direto e reverso. O link direto (ou downlink) refere-se ao link de comunicação da estação base para o terminal, e o link reverso (ou uplink) refere-se ao link de comunicação do terminal para a estação base.
[0005] A estação base servidora pode transmitir dados para o terminal no link direto e/ou pode receber dados do terminal no link reverso. No link direto, o terminal pode observar alta interferência de uma estação base vizinha e pode não ser capaz de decodificar corretamente uma transmissão de dados da estação base servidora. No link reverso, uma transmissão de dados do terminal pode causar alta interferência na estação base vizinha, que pode não ser então capaz de decodificar corretamente as transmissões de dados enviadas por outros terminais à estação base vizinha.
[0006] Há, portanto, necessidade na técnica de técnicas para combater a alta interferência de modo a se aperfeiçoar o desempenho.
SUMÁRIO
[0007] São aqui descritas técnicas para combater a alta interferência em um cenário de interferência dominante. Um terminal pode observar alta interferência de uma estação base interferente em um cenário de interferência dominante. A interferência pode ser tão elevada que o terminal pode não ser capaz de receber um sinal desejado de uma estação base servidora/selecionada.
[0008] Sob um aspecto, a alta interferência em um cenário de interferência dominante pode ser combatida reservando-se intervalos de tempo para a estação base servidora. Os intervalos de tempo reservados podem corresponder a quadros em um ou mais entrelaçamentos e podem ter interferência reduzida (baixa ou nenhuma, por exemplo) da estação base interferente. O terminal pode comunicar-se com a estação base servidora nos intervalos de tempo reservados e pode ser capaz de evitar a alta interferência que pode de-sensibilizar um receptor no terminal.
[0009] Em um desenho, o terminal pode medir a potência recebida das estações base e pode relatar sua condição de interferência. A estação base servidora pode receber um relatório da condição de interferência observada pelo terminal e pode receber intervalos de tempo para ela mesma se o relatório indicar que o terminal está observando alta interferência. A estação base servidora pode enviar uma solicitação de reserva à estação base interferente para reservar intervalos de tempo. A estação base interferente pode conceder a solicitação e enviar uma resposta à estação base servidora. A estação base servidora pode em seguida comunicar-se com o terminal nos intervalos de tempo reservados.
[0010] O terminal pode não ser capaz de detectar a estação base servidora ou abrir uma conexão com a estação base servidora antes da reserva de intervalos de tempo. Em um desenho, o terminal pode detectar alta interferência da estação base interferente e pode iniciar a liberação de alguns intervalos de tempo de modo a detectar e comunicar-se com a estação base servidora. O terminal pode enviar uma mensagem à estação base interferente para solicitar a liberação de alguns intervalos de tempo. O terminal pode então trocar mensagens com a estação base servidora nos intervalos de tempo liberados de modo a abrir uma conexão com a estação base servidora. A estação base servidora ou o terminal pode então iniciar a reserva de intervalos de tempo para a estação base servidora. Os intervalos de tempo liberados podem ser válidos durante um curto período, ao passo que os intervalos de tempo reservados podem ser válidos durante um período prolongado.
[0011] Diversos aspectos e características da revelação são descritos mais detalhadamente a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0012] A Figura 1 mostra uma rede de comunicações sem fio.
[0013] A Figura 2 mostra uma estruture de transmissão de entrelaçamentos.
[0014] A Figura 3A mostra uma transmissão de dados no link direto.
[0015] A Figura 3B mostra uma transmissão de dados no link reverso.
[0016] A Figura 4 mostra um exemplo de entrelaçamentos reservados para uma estação base.
[0017] A Figura 5 mostra um procedimento de reserva de entrelaçamentos.
[0018] A Figura 6 mostra um procedimento de liberação de entrelaçamentos.
[0019] As Figuras 7 e 8 mostram um processo e um equipamento, respectivamente, para um terminal que funciona em um cenário dominante de interferência.
[0020] As Figuras 9 e 10 mostram um processo e um equipamento, respectivamente, para uma estação base servidora em um cenário dominante de interferência.
[0021] As Figuras 11 e 12 mostram um processo e um equipamento, respectivamente, para uma estação base interferente em um cenário dominante de interferência.
[0022] A Figura 13 mostra um diagrama de blocos do terminal, da estação base servidora e da estação base interferente.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0023] As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversos sistemas de comunicação sem fio, tais como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e outros sistemas. Os termos "rede" e "sistema" são frequentemente utilizados de maneira intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o Rádio-Acesso Terrestre Universal (UTRA), o cdma2000, etc. O UTRA inclui CDMA de Banda Larga e outras variantes de CDMA. O cdma2000 cobre os padrões IS-2000, o IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma rádio-tecnologia como o UTRA Evoluído (E-UTRA), a Ultra-Banda Larga Móvel (UMB), o IEEE 802.11 (Wi-Fi), o IEEE 802.16 (WiMAX), o IEEE 802.20, o Flash-OFDM®, etc. O UTRA, o E-UTRA e o GSM são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). A Evolução de Longo Prazo (LTE) 3GPP é uma versão futura do UMTS que utiliza o E-UTRA, que utiliza o OFDMA no downlink e o SC-FDMA no uplink. O UTRA, o E-UTRA, o GSM, o UMTS e a LTE são descritos em documentos de uma organização chamada "Projeto de Parcerias de 3a Geração" (3GPP). O cdma2000 e o UMB são descritos em documentos de uma organização chamada "Projeto de Parcerias de 3a Geração 2" (3GPP2).
[0024] A Figura 1 mostra uma rede de comunicações sem fio 100, que pode incluir várias estações base e outras entidades de rede. Para simplificar, a Figura 1 mostra apenas duas estações base 120 e 122 e um controlador de rede 150. Uma estação base pode ser uma estação fixa que se comunica com os terminais e pode ser também referida como ponto de acesso, Nó B, Nó B evoluído (eNB), etc. Uma estação base pode prover cobertura de comunicação para uma área geográfica específica. A área de cobertura total de uma estação base pode ser particionada em áreas menores, e cada área menor pode ser servida por um respectivo subsistema de estação base. O termo "célula" pode referir-se a uma área de cobertura de uma estação base e/ou de um subsistema de estação base que serve esta área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado.
[0025] Uma estação base pode prover cobertura de comunicação para uma macro-célula, uma pico-célula, uma femto-célula ou algum outro tipo de célula. Uma macro-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (um raio de vários quilômetros, por exemplo) e pode suportar comunicação para todos os terminais com assinatura de serviço na rede sem fio. Uma pico-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode suportar comunicação para todos os terminais com assinatura de serviço. Uma femto-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (uma residência, por exemplo) e pode suportar comunicação para terminais que têm associação com a femto-célula (terminais pertencentes aos moradores da residência, por exemplo). Os terminais suportados por uma femto-célula podem pertencer a um grupo fechado de assinantes (CSG). Uma estação base para uma macro-célula pode ser referida como macro-estação base. Uma estação base para uma pico-célula pode ser referida como pico-estação base. Uma estação base para uma femto-célula pode ser referida como femto-estação base ou estação base nativa.
[0026] O controlador de rede 150 pode acoplar-se a um conjunto de estações base e prover coordenação e controle para estas estações base. O controlador de rede 150 pode comunicar-se com as estações base 120 e 122 por meio de um canal de transporte de retorno. As estações base 120 e 122 podem comunicar-se também uma com a outra, direta ou indiretamente, por exemplo, por meio de uma interface sem fio ou de linha de fios elétricos.
[0027] Um terminal 110 pode ser um de muitos terminais suportados pela rede sem fio 100. O terminal 110 pode ser estacionário ou móvel e pode ser também referido como terminal de acesso (AT), estação móvel (MS), equipamento de usuário (UE), unidade de assinante, estação, etc. O terminal 110 pode ser um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um aparelho de comunicação sem fio, um aparelho de mão, um computador laptop, um telefone sem fio, uma estação de loop local sem fio (WLL), etc.
[0028] O terminal 110 pode comunicar-se com uma estação base servidora e pode causar interferência em e/ou receber interferência de uma ou mais estações base interferentes. Uma estação base servidora é uma estação base designada para servir um terminal no link direto e/ou reverso. Uma estação base interferente é uma estação base que causa interferência em um terminal no link direto e/ou que observa interferência do terminal no link reverso. Na Figura 1, a estação base 120 é uma estação base selecionada para o terminal 110 antes do acesso ao sistema e é uma estação base servidora para o terminal 110 após o acesso ao sistema. A estação base 122 é uma estação base interferente para o terminal 110.
[0029] A Figura 2 mostra uma estrutura de transmissão de entrelaçamentos 200 que pode ser utilizada para cada um dos links direto e reverso. A linha de tempo de transmissão pode ser particionada em unidades de quadros. Cada quadro pode cobrir uma duração de tempo específico, como, por exemplo, de 1 milissegundo (mseg). Um quadro pode ser também referido como sub-quadro, partição, etc.
[0030] Podem ser definidos M entrelaçamentos com índices de 0 a M - 1, onde M pode ser igual a 4, 6, 8 ou algum outro valor. Cada entrelaçamento pode incluir quadros que são afastados entre si por M quadros. Por exemplo, o entrelaçamento 0 pode incluir os quadros 0, M, 2M, etc., o entrelaçamento 1 pode incluir os quadros 1, M + 1, 2M + 1, etc., conforme mostrado na Figura 2. Os entrelaçamentos podem ser utilizados para retransmissão automática híbrida (HARQ) e podem ser referidos como entrelaçamentos HARQ. Para a HARQ, um ou mais transmissões podem ser enviadas para um pacote até que o pacote seja decodificado corretamente ou alguma outra condição de término seja encontrada. Todas as transmissões do pacote podem ser enviadas em quadros diferentes de um único entrelaçamento.
[0031] Os entrelaçamentos para o link direto podem ser referidos como entrelaçamentos de link direto (FL), e os entrelaçamentos para o link reverso podem ser referidos como entrelaçamentos de link reverso (RL). Em um desenho, os M entrelaçamentos FL podem estar associados aos M entrelaçamentos RL com base em um mapeamento de um em um. Por exemplo, o entrelaçamento FL m pode estar associado ao entrelaçamento RL r = {(m + Q) mod M}, onde Q é um deslocamento (em número de quadros) entre o entrelaçamento FL e o entrelaçamento RL conexo, e "mod" denota uma operação de resto. Em um desenho, Q pode ser igual a M/2, e cada entrelaçamento FL pode estar associado a um entrelaçamento RL correspondente que está afastado M/2 quadros.
[0032] Um par de entrelaçamentos composto de um entrelaçamento FL e um entrelaçamento RL conexo pode suportar transmissão de dados tanto no link direto quanto no link reverso. Para transmissão de dados no link direto, dados e informações de controle podem ser enviados em quadros do entrelaçamento FL, e informações de controle/realimentação podem ser enviadas em quadros do entrelaçamento RL conexo. Para transmissão de dados no link reverso, dados e informações de controle podem ser enviados em quadros do entrelaçamento RL, e informações de controle/realimentação podem ser enviadas em quadros do entrelaçamento FL conexo. Em geral, as informações de controle podem compreender quaisquer informações utilizadas para suportar transmissão de dados, como, por exemplo, informações de canal, informações de concessão, informações de realimentação, etc.
[0033] A Figura 3A mostra uma transmissão de dados no link direto com um par de entrelaçamentos, como, por exemplo, o entrelaçamento RL m e o entrelaçamento FL m + Q. O terminal 110 pode estimar periodicamente a qualidade de canal de link direto para a estação base servidora 120 e pode enviar informações de indicador de qualidade de canal (CQI) no quadro m do entrelaçamento RL m. A estação base 120 pode utilizar as informações CQI e/ou outras informações para programar 110 para transmissão de dados no link direto e para selecionar um esquema de modulação e codificação (MCS). A estação base 120 pode enviar uma concessão FL e dados no quadro m + Q do entrelaçamento FL m + Q. A concessão FL pode incluir o MCS selecionado, os recursos atribuídos, etc. O terminal 110 pode processar a transmissão de dados da estação base 120 de acordo com a concessão FL e, dependendo do resultado da decodificação, pode enviar uma confirmação (ACK) ou uma confirmação negativa (NAK) no quadro m + M. A estação base 120 pode retransmitir os dados se uma NAK for recebida e pode transmitir novos dados se uma ACK for recebida. A transmissão de dados no link direto e a realimentação ACK/NAK no link reverso podem continuar de maneira semelhante.
[0034] A Figura 3B mostra uma transmissão de dados no link reverso com um par de entrelaçamentos, como, por exemplo, o entrelaçamento RL m e o entrelaçamento FL m + Q. O terminal 110 pode ter dados a serem enviados à estação base servidora 120 e pode enviar uma solicitação de recursos no quadro m do entrelaçamento RL m. A estação base 120 pode programar o terminal 110 para transmissão de dados no link reverso e pode enviar uma concessão RL no quadro m + Q do entrelaçamento FL m + Q. A concessão RL pode incluir o MCS selecionado, os recursos atribuídos, etc. O terminal 110 pode enviar uma transmissão de dados de acordo com a concessão RL no quadro m + M. A estação base 120 pode processar a transmissão de dados do terminal 110 e, dependendo do resultado da decodificação, pode enviar uma ACK ou uma NAK no quadro m + M + Q. O terminal 110 pode retransmitir os dados se uma NAK for recebida e pode transmitir novos dados se uma ACK for recebida. A transmissão de dados no link reverso e a realimentação ACK/NAK no link direto podem continuar de maneira semelhante.
[0035] Conforme mostrado nas Figuras 3A e 3B, um par de entrelaçamentos pode suportar transmissão de dados no link direto e/ou reverso. Em um desenho, a transmissão de dados nos links direto e reverso pode ocorrer em quadros diferentes. Em outro desenho, a transmissão de dados nos links direto e reverso pode ocorrer no mesmo quadro, como, por exemplo, utilizando-se multiplexação por divisão de frequência (FDM), multiplexação por divisão de tempo (TDM), etc.
[0036] Em geral, uma transmissão de dados em um primeiro link pode ser suportada com (i) um ou mais entrelaçamentos no primeiro link para enviar dados e informações de controle e (ii) um ou mais entrelaçamentos em um segundo link para enviar informações de controle/realimentação. O número de entrelaçamentos a serem utilizados em cada link pode depender da quantidade de dados e informações de controle a serem enviados nesse link, da disponibilidade de entrelaçamentos para esse link, etc. Os dados podem ser enviados em um ou vários entrelaçamentos no primeiro link, e as informações de controle/realimentação podem ser enviadas em um entrelaçamento no segundo link.
[0037] O terminal 110 pode funcionar em um cenário de interferência dominante, que pode ocorrer devido a diversas razões. Por exemplo, um cenário de interferência dominante pode ocorrer devido a estações base que transmitem a níveis de potência muito diferentes, como, por exemplo, de 200 watts para macro-estações base versus 1 watt para pico-e femto-estações base. O terminal 110 pode receber sinais das duas estações base 120 e 122 e pode obter potência recebida para a estação base 120 mais baixa que para a estação base 122. No entanto, o terminal 110 pode desejar conectar-se à estação base 120 se a perda de percurso para a estação base 120 for mais baixa que a perda de percurso para a estação base 122. Este pode ser o caso se a estação base 120 for uma pico- ou femto-estação base (não mostrada na Figura 1) e tiver uma potência de transmissão significativamente mais baixa que a da estação base 122, que pode ser uma macro-estação base (também não mostrada na Figura 1). O terminal 110 pode preferir conectar-se à estação base 120 com uma potência recebida mais baixa uma vez que menos interferência pode ser causada à rede de modo a se obter uma dada taxa de dados.
[0038] Um cenário de interferência dominante pode ocorrer também devido à associação restrita. O terminal 110 pode estar muito próximo da estação base 122 e pode ter o canal mais intenso e a potência recebida mais elevada para a estação base 122. Entretanto, o terminal 110 pode não pertencer a um CSG da estação base 122 e pode não estar autorizado a conectar-se à estação base 122. O terminal 110 pode então conectar-se à estação base 120 de potência recebida mais baixa e pode observar alta interferência da estação base 122.
[0039] O terminal 110 pode observar alta interferência em um cenário de interferência dominante. A interferência pode ser tão elevada ou intensa que pode de-sensibilizar um receptor dentro do terminal 110. O terminal 110 pode efetuar controle de ganho automático (AGC) e pode ajustar o ganho de receptor de modo que um sinal de entrada enviado a um conversor analógico-digital (ADC) dentro do receptor esteja a um nível de sinal-alvo de modo a se evitar o recorte do ADC. O sinal de entrada do ADC pode compreender um sinal desejado da estação base 120 servidora/selecionada assim como alta interferência da estação base 122 interferente. O sinal de entrada do ADC pode ser dominado pela alta interferência, e o nível de sinal desejado pode estar abaixo do nível de ruído de quantificação do ADC. Neste caso, mesmo se a estação base 122 interferente transmitir em recursos de frequência diferente (um conjunto diferente de sub-portadoras, por exemplo) daquela da estação base 120 servidora, o terminal 110 ainda será incapaz de receber o sinal desejado da estação base 120 uma vez que o sinal desejado será mascarado pelo ruído de quantificação do ADC. A alta interferência pode assim de-sensibilizar o ADC do terminal 110. O terminal 110 pode ser incapaz de receber o sinal desejado da estação base 120 servidora em tal cenário de de-sensibilização.
[0040] O terminal 110 pode ser conectado à estação base 120 servidora e pode ser de-sensibilizado pela estação base 122 interferente no link direto. É provável que a estação base 122 seja, por sua vez, de-sensibilizada pelo terminal 110 no link reverso. O terminal 110 pode ser assim uma vítima no link direto e um agressor no link reverso. Inversamente, a estação base 122 pode ser um agressor no link direto e uma vítima no link reverso. Em tal cenário de de-sensibilização simétrica, nem o terminal 110 nem a estação base 122 podem ser capazes de enviar dados no link direto ou no link reverso. Isto é porque a transmissão de dados em um link requer tipicamente a transmissão de informações de controle/realimentação (ACK/NAK, por exemplo) no outro link, conforme mostrado nas Figuras 3A e 3B. Por exemplo, embora o terminal 110 possa ser uma vítima apenas no link direto, o terminal 110 pode não ser capaz de enviar dados no link reverso porque não pode receber informações de controle/realimentação no link direto.
[0041] Sob um aspecto, a de-sensibilização do terminal 110 em um cenário de interferência dominante pode ser combatida pela reserva de intervalos de tempo (um conjunto de entrelaçamentos, por exemplo) para a estação base 120 servidora. Os intervalos de tempo reservados podem ter baixa ou nenhuma interferência da estação base 122 interferente e podem ser utilizados para comunicação entre o terminal 110 e a estação base 120 servidora. Isto pode permitir que o terminal 110 receba o sinal desejado da estação base 120 servidora e evite alta interferência da estação base 122 interferente.
[0042] Em geral, o tempo dado em quaisquer unidades pode ser reservado para a estação base 120 servidora. Para maior clareza, muito da descrição a seguir é para reserva de um conjunto de entrelaçamentos, que pode ser referido como conjunto reservado. O conjunto reservado pode incluir um ou mais entrelaçamentos FL, que são reservados para a estação base 120. Em um desenho, a estação base 122 interferente pode evitar a utilização do(s) (isto é, a transmissão em branco no(s)) entrelaçamento(s) FL reservado(s) de modo que o terminal 110 possa observar nenhuma interferência da estação base 122 no(s) entrelaçamento(s) FL reservado(s). Em outro desenho, a estação base 122 interferente pode enviar transmissões no(s) entrelaçamento(s) FL reservado(s) de maneira tal que o terminal 110 possa observar baixa ou nenhuma interferência da estação base 122 no(s) entrelaçamento(s) FL reservado(s). Por exemplo, a estação base 122 interferente pode reduzir sua potência de transmissão no(s) entrelaçamento(s) FL reservado(s). A estação base 122 interferente pode também dirigir sua potência em uma direção diferente do terminal 110, colocando o terminal 110 em um espaço nulo, por exemplo.
[0043] A direção de feixes pode ser executada com base em informações espaciais, que podem compreender pesos de pré-codificação (uma matriz ou vetor de pré-codificação, por exemplo), uma estimativa de canal e/ou outras informações utilizadas por um transmissor para dirigir espacialmente sua potência. As informações espaciais podem ser obtidas ou fornecidas de diversas maneiras. Em um desenho, um canal espacial entre a estação base 122 interferente e o terminal 110 pode ser conhecido da estação base 122, em uma base de longo prazo, por exemplo. Em outro desenho, o terminal 110 pode enviar à estação base 122 interferente uma mensagem que contém informações sobre o canal espacial ou um feixe preferido entre a estação base 122 e o terminal 110. Em ainda outro desenho, a reciprocidade entre os links direto e reverso pode ser suposta, devido à utilização de duplexação por divisão de tempo (TDD), por exemplo. A estação base 122 interferente pode estimar então um canal de link reverso para o terminal 110 e pode utilizar a estimativa de canal de link reverso como uma estimativa de canal de link direto. Para todos os desenhos, a estação base 122 interferente pode derivar pesos de pré-codificação com base nas informações sobre o canal espacial ou pode ser dotada dos pesos de pré-codificação. A estação base 122 interferente pode então efetuar direção de feixes com os pesos de pré-codificação.
[0044] O conjunto reservado pode incluir também um ou mais entrelaçamentos RL, que são reservados para o terminal 110/estação base 120 servidora. O terminal 110 pode enviar dados e/ou informações de controle no(s) entrelaçamento(s) RL reservado(s) à estação base 120 servidora. A estação base 122 interferente pode evitar a utilização do(s) entrelaçamento(s) RL reservado(s) uma vez que pode observar alta interferência do terminal 110 no(s) entrelaçamento(s) RL reservado(s).
[0045] Em um desenho, o(s) entrelaçamento(s) FL reservado(s) e o(s) entrelaçamento(s) RL reservado(s) podem ser emparelhados uns com os outros. Neste desenho, o número de entrelaçamentos FL reservados é igual ao número de entrelaçamentos RL reservados. O emparelhamento pode ser tal que um entrelaçamento FL reservado pode portar dados e um entrelaçamento RL reservado pode portar informações de controle/realimentação para suportar transmissão de dados, e vice-versa, conforme mostrado nas Figuras 3A e 3B, por exemplo. Um entrelaçamento FL reservado pode ser separado por M/2 quadros de um entrelaçamento RL reservado. Com M = 8, por exemplo, o entrelaçamento FL 0 pode estar associado ao entrelaçamento RL 4, o entrelaçamento FL 1 pode estar associado ao entrelaçamento RL 5, etc.
[0046] A Figura 4 mostra um exemplo de reserva de entrelaçamentos. Neste exemplo, M = 8, e oito entrelaçamentos FL de 0 a 7 e oito entrelaçamentos RL de 0 a 7 podem estar disponíveis. Oito pares de entrelaçamentos podem ser definidos. O par A pode incluir o entrelaçamento FL 0 e o entrelaçamento RL 4, o par B pode incluir o entrelaçamento FL 1 e o entrelaçamento RL 5 e assim por diante, e o par H pode incluir o entrelaçamento FL 7 e o entrelaçamento RL 3.
[0047] No exemplo mostrado na Figura 4, os pares de entrelaçamentos A e D são reservados para a estação base 120. A estação base 120 pode transmitir dados e informações de controle nos entrelaçamentos FL 0 e 3 e pode receber dados e informações de controle nos entrelaçamentos RL 4 e 7 em pares reservados A e D. Os pares de entrelaçamentos B, C, E, F, G e H não são reservados para a estação base 120. A estação base 120 e/ou 122 pode transmitir dados e informações de controle nos entrelaçamentos FL 1, 2, 4, 5, 6 e 7 e pode receber dados e informações de controle nos entrelaçamentos RL 0, 1, 2, 3, 5 e 6 nos pares B, C, E, F, G e H.
[0048] Para o desenho mostrado na Figura 4, a granularidade de reserva pode estar em unidades de entrelaçamentos para cada um dos links direto e reverso. Para um caso de 8 entrelaçamentos, a granularidade de reserva pode ser 1/8 = 12,5%. Em um desenho, a reserva de entrelaçamentos pode ser simétrica de modo que o número de entrelaçamentos FL reservados seja igual ao número de entrelaçamentos RL reservados. Em outro desenho, a reserva de entrelaçamentos pode ser efetuada de maneira independente para cada link. Para este desenho, o número de entrelaçamentos FL reservados pode ou pode não ser igual ao número de entrelaçamentos RL reservados. Em geral, qualquer número de entrelaçamentos pode ser reservado para cada link e pode depender de diversos fatores, tais como a carga de todas as estações base afetadas, a prioridade de dados e/ou informações de controle a serem enviados, etc.
[0049] Em um desenho, diferentes conjuntos de entrelaçamentos podem ser reservados para as estações base 120 e 122. Cada estação base pode programar transmissões de dados e informações de controle para seus terminais no conjunto de entrelaçamentos reservados para essa estação base. Cada estação base pode também evitar, reduzir ou dirigir transmissão no conjunto de entrelaçamentos reservados para a outra estação base.
[0050] Em outro desenho, um conjunto de entrelaçamentos pode ser reservado para a estação base 120 servidora. A estação base 122 interferente pode evitar, reduzir ou dirigir transmissão no conjunto de entrelaçamentos reservados para a estação base 120. Os entrelaçamentos não reservados podem ser utilizados por qualquer estação base para transmissão. No exemplo mostrado na Figura 4, apenas a estação base 120 pode utilizar os pares de entrelaçamentos A e D, e as estações base 120 e 122 podem utilizar ambas os pares de entrelaçamentos B, C, E, F, G e H. Um ou mais pares de entrelaçamentos podem ser reservados para a estação base 122, se necessário.
[0051] A reserva de entrelaçamentos pode ser efetuada de diversas maneiras. Em um desenho, as estações base podem comunicar-se uma com a outra (por meio do canal de transporte de retorno ou através de um terminal, por exemplo) para reservar entrelaçamentos. Em um desenho, a reserva de entrelaçamentos pode ser obtida utilizando-se mensagens de camada superior, que podem ser mensagens de Camada 3 (L3). A Camada 3 pode ser responsável pelo particionamento e alocação de recursos na rede sem fio 100.
[0052] A Figura 5 mostra um desenho de um procedimento de reserva de entrelaçamentos 500. O terminal 110 pode receber sinais (pilotos, por exemplo) de link direto das estações base 120 e 122 e pode medir a potência recebida de cada estação base (etapa 1). O terminal 110 pode desejar comunicar-se com a estação base 120 selecionada e pode observar alta interferência da estação base 122 interferente. Por exemplo, a estação base 120 selecionada pode ser uma macro-estação base, e a estação base 122 interferente pode ser uma femto-estação base próxima intensa com associação restrita. A interferência da estação base 122 pode ser tão intensa que pode de-sensibilizar o receptor no terminal 110. O terminal 110 pode relatar sua condição de interferência à estação base 120 selecionada (etapa 2). A condição de interferência pode ser transmitida por um relatório de medição-piloto, que pode prover a potência recebida para cada estação base detectada pelo terminal 110. O terminal 110 pode ser capaz de trocar mensagens com a estação base 120 selecionada em determinados recursos que podem ser liberados da interferência da estação base 122 interferente, conforme descrito a seguir.
[0053] A estação base 120 selecionada pode receber o relatório sobre interferência do terminal 110 e pode determinar que o terminal 110 está observando alta interferência. A estação base 120 pode enviar então uma solicitação de reserva à estação base 122 interferente (etapa 3). A solicitação pode indicar que a estação base 120 deseja reservar um ou mais entrelaçamentos em cada link e pode também fornecer informações que indicam a urgência da solicitação, o número de entrelaçamentos a serem reservados, quais entrelaçamentos a serem reservados, etc. A estação base 122 interferente pode receber a solicitação e decidir se vai conceder ou rejeitar a solicitação (etapa 4). A decisão pode ser baseada em diversos fatores, tais como informações de prioridade na solicitação, carga na estação base 122 interferente, etc. A estação base 122 interferente pode conceder todos, alguns ou nenhum dos entrelaçamentos solicitados pela estação base 120. O(s) entrelaçamento(s) concedido(s), se existente(s), pode(m) ser reservado(s) para a estação base 120 e pode(m) não ser utilizado(s) pela estação base 122 interferente.
[0054] A estação base 122 interferente pode enviar uma resposta de reserva que contém sua decisão à estação base 120 selecionada (etapa 5). A resposta pode indicar os entrelaçamentos reservados para a estação base 120, o período de tempo dentro do qual os entrelaçamentos reservados são válidos, etc. A estação base 120 selecionada pode comunicar-se então com o terminal 110 nos entrelaçamentos reservados (etapa 6).
[0055] A Figura 5 mostra um desenho no qual a estação base 120 selecionada envia uma solicitação para reservar entrelaçamentos. Em outro desenho, o terminal 110 pode iniciar reserva de entrelaçamentos enviando uma mensagem à estação base 120 selecionada ou à estação base 122 interferente.
[0056] Uma reserva de entrelaçamentos pode ser válida durante um determinado período de tempo, que pode ser referido como período de reserva. Em um desenho, o período de reserva pode ser um período de tempo predeterminado, que pode ser conhecido a priori por ambas as estações base 120 e 122 e pode não precisar ser transmitido na solicitação ou resposta de reserva. Em outro desenho, o período de reserva pode ser determinado pela estação base 120 (com base em requisitos de dados e/ou outros fatores, por exemplo) e enviado na solicitação de reserva. Em ainda outro desenho, o período de reserva pode ser decidido pela estação base 122 interferente e enviado na resposta de reserva. Por exemplo, a solicitação de reserva pode prover um período de reserva solicitado, e a resposta de reserva pode prover um período de reserva concedido, que pode ser todo ou uma fração do período de reserva solicitado. Seja como for, depois de decorrido o período de reserva, a estação base 122 interferente pode transmitir nos entrelaçamentos reservados. O procedimento de reserva de entrelaçamentos pode ser então repetido para reservar entrelaçamentos para a estação base 120 servidora.
[0057] O procedimento de reserva de entrelaçamentos na Figura 5 supõe que o terminal 110 pode comunicar-se através do ar com a estação base 120 selecionada, de modo que o terminal 110 possa relatar sua condição de interferência, por exemplo. A interferência da estação base 122 interferente pode ser elevada o suficiente e pode de-sensibilizar o sinal desejado da estação base 120 selecionada. Além disto, se o terminal 110 despertar de um estado ocioso em um cenário de interferência dominante, o terminal 110 pode não ser capaz de detectar a estação base 120 ou estabelecer comunicação com a estação base 120.
[0058] Um esquema de inicialização pode ser utilizado para permitir que o terminal 110 se comunique com a estação base 120 selecionada na presença de alta interferência da estação base 122 interferente. O esquema de inicialização pode liberar (isto é, para branco ou vago) um par de entrelaçamentos que o terminal 110 pode utilizar para comunicação inicial com a estação base 120 selecionada, como, por exemplo, para abrir uma conexão, iniciar reserva de entrelaçamentos, etc. Uma conexão refere-se tipicamente a uma sessão de comunicação estabelecida que proporciona trocas de dados assim como mensagens de sinalização em camadas mais elevadas, como, por exemplo, a Camada 3 (L3). Uma conexão pode ser aberta pela troca de determinadas mensagens de sinalização.
[0059] A Figura 6 mostra um desenho de um procedimento de inicialização 600 para liberar um par de entrelaçamentos para o terminal 110. O terminal 110 pode detectar alta interferência da estação base 122 interferente e pode enviar uma solicitação para liberar entrelaçamentos à estação base 122 (etapa 1). A estação base 122 interferente pode conceder a solicitação, liberar um entrelaçamento FL e um entrelaçamento RL e evitar a utilização dos entrelaçamentos liberados (etapa 2). A estação base 122 interferente pode enviar uma resposta para informar o terminal 110 dos entrelaçamentos liberados (etapa 3). Alternativamente, o terminal 110 pode supor que determinados entrelaçamentos designados serão liberados pela solicitação, e a estação base 122 interferente pode não enviar uma resposta. Em um ou no outro caso, o terminal 110 pode comunicar-se com a estação base 120 selecionada nos entrelaçamentos liberados para abrir uma conexão, iniciar reserva de entrelaçamentos, etc. (etapa 4).
[0060] Em um primeiro esquema de inicialização, o terminal 110 pode abrir primeiro uma conexão com a estação base 122 interferente. A estação base 122 pode ser uma femto-estação base com associação restrita e pode não permitir que o terminal 110 envie dados por meio da estação base 122. Entretanto, a estação base 1222 pode permitir que o terminal 110 abra uma conexão e envie informações de controle. Após abrir uma conexão, o terminal 110 pode enviar uma mensagem L3 para solicitar à estação base 122 que libere um par de entrelaçamentos. O terminal 110 pode também enviar mensagens para reserva de entrelaçamentos durante este período de tempo. O terminal 110 pode fechar a conexão com a estação base 122 interferente após completar o procedimento de liberação e/ou reserva de entrelaçamentos.
[0061] Em um segundo esquema de inicialização, o terminal 110 pode solicitar à estação base 122 interferente que libere um par de entrelaçamentos enviando uma mensagem de controle em uma camada de Controle de Acesso a Meio (MAC), que pode ser também referida como mensagem de Camada 2 (L2). A mensagem L2 pode ser utilizada, por exemplo, se ao terminal 110 não for permitido abrir uma conexão com a estação base 122 interferente. A mensagem L2 pode ser enviada através de um canal de controle que pode ser liberado de interferência de estações base vizinhas. A mensagem L2 pode também indicar que a liberação é válida por um período de tempo predeterminado em vez de apenas um quadro. A mensagem L2 pode indicar também um entrelaçamento específico a ser liberado. O terminal 110 pode abrir uma conexão com a estação base 120 servidora e pode também enviar mensagens para reserva de entrelaçamentos utilizando os entrelaçamentos liberados.
[0062] O entrelaçamento específico a ser liberado para cada link pode ser determinado de diversas maneiras. Em um desenho, um entrelaçamento específico a ser liberado para cada link pode ser conhecido a priori pelo terminal 110 e pela estação base 122 interferente, conforme especificado em um padrão, por exemplo. Em outro desenho, o terminal 110 pode indicar um entrelaçamento específico a ser liberado para cada link em uma mensagem L2 ou L3. A estação base 122 interferente pode conceder ou negar a solicitação do entrelaçamento indicado. Se a solicitação for negada, então o terminal 110 pode seguir uma abordagem de “tentativa e erro” e pode solicitar à estação base 122 interferente que libere outro entrelaçamento. Em ainda outro desenho, o terminal 110 pode enviar uma lista de entrelaçamentos candidatos a serem liberados para cada link ou para ambos os links. A estação base 122 interferente pode selecionar então um entrelaçamento para cada link a partir da lista aplicável para esse link. Em ainda outro desenho, o terminal 110 pode enviar uma solicitação sem identificar qualquer entrelaçamento. A estação base 122 interferente pode selecionar então um entrelaçamento específico a ser liberado para cada link e pode transmitir os entrelaçamentos liberados para o terminal 110. Em ainda outro desenho, a estação base 122 interferente pode anunciar um entrelaçamento ou entrelaçamentos específicos que pode liberar para cada link por meio de uma mensagem de broadcast. O terminal 110 pode então solicitar à estação base 122 interferente para liberar um dos entrelaçamentos anunciados para cada link.
[0063] Em geral, o terminal 110 pode enviar uma mensagem em qualquer camada para solicitar à estação base 122 interferente que libere ou reserve entrelaçamentos. O terminal 110 pode enviar uma mensagem L3 após estabelecer uma conexão com a estação base 122 interferente. Pode haver um retardo mais longo no envio de uma mensagem L3 devido ao overhead para estabelecer uma conexão. Entretanto, a mensagem L3 pode ter determinadas características, tais como criptografação, autenticação do remetente da mensagem L3, etc. Pode ser desejável utilizar uma mensagem L3 para liberar ou reservar entrelaçamentos por um período prolongado de tempo. Alternativamente, o terminal 110 pode enviar uma mensagem L2 sem estabelecer uma conexão com a estação base 122 interferente. Pode haver menos retardo e menos overhead no envio de uma mensagem L2. Entretanto, uma mensagem L2 pode ser recebida incorretamente. Pode ser desejável evitar tomar uma decisão de longo prazo com base em uma mensagem L2 em caso de erro.
[0064] O terminal 110 pode ser de-sensibilizado pela estação base 122 interferente e pode precisar receber mensagens de broadcast assim como mensagens de paging da estação base 120 servidora. Isto pode ser verdadeiro mesmo que o terminal 110 esteja em um estado ocioso e não se comunicando ativamente com a estação base 120. O terminal 110 pode enviar uma mensagem L2 ou L3 para liberar recursos para receber transmissões de broadcast que portam mensagens de broadcast e de paging. As transmissões de broadcast podem ser enviadas em quadros específicos que podem ser conhecidos do terminal 110. O terminal 110 pode solicitar à estação base 122 interferente que libere os quadros específicos (e não um entrelaçamento inteiro) nos quais as transmissões de broadcast são enviadas. Estes quadros podem ser transmitidos na solicitação ou podem ser conhecidos da estação base 122 interferente.
[0065] Para maior clareza, foi descrita acima a reserva de entrelaçamentos para combater alta interferência. Em geral, as técnicas podem ser utilizadas para reservar tempo, que pode ser dado por um ou mais entrelaçamentos, um ou mais quadros ou intervalos de tempo, ou algumas outras unidades de tempo. Um entrelaçamento reservado pode compreender quadros periódicos (conforme mostrado na Figura 2, por exemplo), ao passo que os quadros ou intervalos de tempo reservados podem ou podem não ser periódicos.
[0066] As técnicas de reserva de tempo aqui descritas podem ser utilizadas para combater a alta interferência entre duas ou mais estações base que pode causar de-sensibilização no terminal 110. As estações base podem ser de tipos diferentes, como, por exemplo, uma macro-estação base e uma femto-estação base. As estações base podem ser também do mesmo tipo, como, por exemplo, duas femto-estações base.
[0067] Conforme observado acima, o terminal 110 pode não ser capaz de detectar a estação base 120 selecionada em um cenário de interferência dominante. Em um desenho, para ajudar a detecção de estações base pelo terminal 110, cada estação base pode transmitir um sinal de preâmbulo de baixa reutilização (LRP) com reutilização de tempo. A reutilização de tempo pode ser obtida com (i) reutilização de tempo aleatória, em que períodos de tempo para sinais LRP de diferentes estações base são selecionados pseudo-aleatoriamente ou (ii) reutilização de tempo fixa, em que períodos de tempo para os sinais LRP são pré-atribuídos, como, por exemplo, de modo a serem não superpostos. O terminal 110 pode ser capaz de receber o sinal LRP da estação base 120 selecionada em um tempo diferente do sinal LRP da estação base 122 interferente. A detecção de estações base pode ser assim habilitada com base na reutilização de tempo (possivelmente além da reutilização de frequência) dos sinais LRP.
[0068] A Figura 7 mostra um desenho de um processo 700 executado por um terminal para comunicação em um cenário de interferência dominante. O terminal pode medir a potência recebida das estações base (bloco 712). O terminal pode reportar a condição de interferência observada pelo terminal (bloco 714). Em um desenho, o terminal pode enviar a potência recebida medida e um identificador (ID) de uma estação base interferente a uma estação base servidora/selecionada. A condição de interferência pode ser também transmitida de outras maneiras. O terminal pode comunicar-se com a estação base servidora em intervalos de tempo reservados para a estação base servidora com base na condição de interferência relatada (bloco 716). Os intervalos de tempo reservados podem ter interferência reduzida (baixa ou nenhuma, por exemplo) da estação base interferente e pode corresponder a quadros em pelo menos um entrelaçamento reservado para a estação base servidora.
[0069] Em um desenho, o terminal pode detectar a estação base servidora em um sinal LRP enviado pela estação base servidora com reutilização de tempo. Por exemplo, a estação base servidora pode enviar seu sinal LRP em períodos de tempo que podem ser não superpostos ou pseudo-aleatórios com relação aos períodos de tempo utilizados para um sinal LRP enviado pela estação base interferente. O terminal pode detectar a estação base servidora após efetuar a inicialização, conforme descrito acima. O terminal pode medir a potência recebida de estações base diferentes com base nos sinais LRP, pilotos e/ou outras transmissões destas estações base.
[0070] Em um desenho, o terminal pode trocar mensagens com a estação base servidora e/ou estação base interferente para reservar intervalos de tempo para a estação base servidora. Em outro desenho, as estações base servidora e interferente podem trocar mensagens para reservar intervalos de tempo para a estação base servidora, conforme mostrado na Figura 5, por exemplo. Em um desenho, o terminal pode enviar uma mensagem à estação base interferente para solicitar à estação base interferente que libere alguns intervalos de tempo. A mensagem pode compreender uma mensagem L2 ou uma mensagem L3. O terminal pode trocar então mensagens com a estação base servidora nos intervalos de tempo liberados de modo a abrir uma conexão com a estação base servidora.
[0071] Em um desenho, os intervalos de tempo reservados podem compreender primeiros intervalos de tempo reservados para o link direto e segundos intervalos de tempo reservados para o link reverso. O terminal pode receber dados de link direto e informações de controle da estação base servidora nos primeiros intervalos de tempo. O terminal pode enviar dados de link reverso e informações de controle à estação base servidora nos segundos intervalos de tempo. O terminal pode receber também transmissões de broadcast da estação base servidora em intervalos de tempo que têm interferência reduzida da estação base interferente.
[0072] Em um desenho, o terminal pode comunicar-se com a estação base servidora em todos ou em um subconjunto dos recursos de frequência nos intervalos de tempo reservados. Os recursos de frequência restantes (se existentes) nos intervalos de tempo reservados podem ser (i) não utilizados pela estação base interferente se o terminal estiver observando alta interferência da estação base interferente ou (ii) utilizáveis pela estação base interferente se o terminal não estiver observando alta interferência da estação base interferente.
[0073] A estação base interferente pode ter potência de transmissão mais elevada e perda de percurso mais elevada do que a potência de transmissão e a perda de percurso da estação base servidora. A estação base interferente pode ter associação restrita, e ao terminal pode não ser permitido conectar-se à estação base interferente.
[0074] A Figura 8 mostra um desenho de um equipamento 800 para um terminal. O equipamento 800 inclui um módulo 812 para medir a potência recebida das estações base, um módulo 814 para relatar a condição de interferência observada pelo terminal e um módulo 816 para comunicar-se com uma estação base servidora em intervalos de tempo reservados para a estação base servidora com base na condição de interferência relatada, com os intervalos de tempo reservados que têm interferência reduzida de uma estação base interferente.
[0075] A Figura 9 mostra um desenho de um processo 900 executado por uma estação base servidora para comunicação com um terminal que funciona em um cenário de interferência dominante. A estação base servidora pode receber um relatório da condição de interferência observada pelo terminal (bloco 912). A estação base servidora pode determinar intervalos de tempo reservados para ela com base na condição de interferência observada pelo terminal (bloco 914). Os intervalos de tempo reservados podem ter interferência reduzida de uma estação base interferente. A estação base servidora pode comunicar-se com o terminal nos intervalos de tempo reservados (bloco 916).
[0076] Em um desenho, a estação base servidora pode reservar intervalos de tempo se o relatório indicar que o terminal está observando alta interferência da estação base interferente. O terminal pode observar alta interferência se a potência recebida para a estação base interferente no terminal ultrapassar um limite, que pode indicar que o terminal pode ser de-sensibilizado pela estação base interferente. Em outro desenho, a estação base servidora pode reservar recursos de tempo e frequência para comunicação com o terminal se o relatório indicar que o terminal não está observando alta interferência da estação base interferente. Neste desenho, as estações base servidora e interferente podem enviar transmissões em recursos de frequência diferentes no mesmo intervalo de tempo uma vez que a transmissão da estação base interferente não de-sensibilizaria o terminal.
[0077] Em um desenho do bloco 914, a estação base servidora pode enviar uma solicitação de intervalos de tempo reservados à estação base interferente, conforme mostrado na Figura 5, por exemplo. A estação base servidora pode receber então uma resposta da estação base interferente.
[0078] Em um desenho, a estação base servidora pode determinar intervalos de tempo liberados pela estação base interferente. O terminal pode iniciar a liberação de intervalos de tempo e pode informar a estação base servidora dos intervalos de tempo liberados. A estação base servidora pode trocar mensagens com o terminal nos intervalos de tempo liberados de modo a abrir uma conexão para o terminal.
[0079] A estação base servidora pode enviar uma mensagem à estação base interferente para solicitar à estação base interferente que reduza (diminua ou evite, por exemplo) a interferência nos intervalos de tempo utilizados em transmissões de broadcast. A estação base servidora pode enviar transmissões de broadcast nos intervalos de tempo liberados que têm interferência reduzida da estação base interferente.
[0080] A Figura 10 mostra um desenho de um equipamento 1000 para uma estação base servidora. O equipamento 1000 inclui um módulo 1012 para receber um relatório da condição de interferência observada por um terminal, um módulo 1014 para determinar intervalos de tempo reservados para a estação base servidora com base na condição de interferência observada pelo terminal, com os intervalos de tempo reservados tendo interferência reduzida de uma estação base interferente, e um módulo 1016 para comunicar-se com o terminal nos intervalos de tempo reservados.
[0081] A Figura 11 mostra um desenho de um processo 1100 executado por uma estação base interferente. A estação base interferente pode receber uma solicitação de intervalos de tempo reservados para uma estação base servidora (bloco 1112). A solicitação pode ser enviada pela estação base servidora ou por um terminal com base na condição de interferência observada pelo terminal. A estação base interferente pode reservar intervalos de tempo para a estação base servidora em resposta à solicitação (bloco 1114). A estação base interferente pode enviar uma resposta à estação base servidora.
[0082] A estação base interferente pode reduzir (diminuir ou evitar, por exemplo) a interferência nos intervalos de tempo reservados (bloco 1116). Em um desenho do bloco 1116, a estação base interferente pode evitar transmissão nos intervalos de tempo reservados. Em outro desenho, a estação base interferente pode enviar transmissão a um nível de potência de transmissão mais baixo nos intervalos de tempo reservados. Em ainda outro desenho, a estação base interferente pode efetuar direção de feixes para a transmissão enviada nos intervalos de tempo reservados para dirigir a transmissão em uma direção diferente do terminal.
[0083] A estação base interferente pode receber uma mensagem do terminal para solicitar à estação base interferente que libere alguns intervalos de tempo para utilização pelo terminal para comunicação inicial, como, por exemplo, para abrir uma conexão com a estação base servidora. A estação base interferente pode reduzir a interferência nos intervalos de tempo liberados. A estação base interferente pode também receber uma mensagem da estação base servidora ou do terminal para solicitar à estação base interferente que libere intervalos de tempo nos quais a estação base servidora enviará transmissões de broadcast. A estação base interferente pode reduzir a interferência nos intervalos de tempo utilizados para transmissões de broadcast.
[0084] A Figura 12 mostra um desenho de um equipamento 1200 para uma estação base interferente. O equipamento 1200 inclui um módulo 1212 para receber uma solicitação de intervalos de tempo reservados para uma estação base servidora, um módulo 1214 para reservar intervalos de tempo para a estação base servidora com base na condição de interferência observada por um terminal, e um módulo 1216 para reduzir a interferência nos intervalos de tempo reservados por uma estação base servidora.
[0085] Os módulos das Figuras 8, 10 e 12 podem compreender processadores, aparelhos eletrônicos, aparelhos de hardware, componentes eletrônicos, circuitos lógicos, memórias, etc. ou qualquer combinação deles.
[0086] A Figura 13 mostra um diagrama de blocos de um desenho do terminal 110, da estação base 120 servidora e da estação base 122 interferente. Na estação base 120 servidora, um processador de transmissão 1314a pode receber dados de uma fonte de dados 1312a e informações de controle de um controlador/processador 1330a e de um programador 1334a. O controlador/processador 1330a pode prover mensagens para reserva de tempo/entrelaçamentos. O programador 1334a pode prover concessões para o terminal 120. O processador de transmissão 1314a pode processar (codificar e mapear em símbolos, por exemplo) os dados, as informações de controle e piloto e gerar símbolos de dados, símbolos de controle e símbolos-piloto, respectivamente. Um modulador (MOD) 1316a pode processar os dados, os símbolos de controle e piloto (como, por exemplo, para OFDM, CDMA, etc.) e gerar amostras de saída. Um transmissor (TMTR) 1318a pode condicionar (converter em analógico, amplificar, filtrar e efetuar conversão ascendente, por exemplo) as amostras de saída e gerar um sinal de link direto, que pode ser transmitido por meio de uma antena 1320a.
[0087] A estação base 122 interferente pode igualmente processar dados e informações de controle para os terminais servidos pela estação base 122. Os dados, informações de controle e piloto podem ser processados por um processador de transmissão 1314b, também processados por um modulador 1316b, condicionados por um transmissor 1318b e transmitidos por uma antena 1320b.
[0088] No terminal 110, uma antena 1352 pode receber sinais de link direto das estações base 120 e 122. Um receptor (RCVR) 1354 pode condicionar (filtrar, amplificar, efetuar conversão descendente e digitalizar, por exemplo) um sinal recebido da antena 1352 e gerar amostras de entrada. Um demodulador (DEMOD) 1356 pode processar as amostras de entrada (como, por exemplo, para OFDM, CDMA, etc.) e gerar símbolos detectados. Um processador de recepção 1358 pode processar (desmapear símbolos e decodificar, por exemplo) os símbolos detectados, enviar dados decodificados a um depósito de dados 1360 e enviar informações de controle decodificadas a um controlador/processador 1370.
[0089] No link reverso, um processador de transmissão 1382 pode receber e processar dados de uma fonte de dados 1380 e informações de controle (mensagens para reserva de tempo/entrelaçamentos, por exemplo) do controlador/processador 1370. Um modulador 1384 pode processar os símbolos do processador 1382 (como, por exemplo, para OFDMA, SC-FDM, CDMA, etc.) e gerar amostras de saída. Um transmissor 1386 pode condicionar as amostras de saída e gerar um sinal de link reverso, que pode ser transmitido por meio da antena 1352. Em cada estação base, os sinais de link reverso do terminal 110 e de outros terminais podem ser recebidos pela antena 1320, condicionados por um receptor 1340, demodulados por um demodulador 1342 e processados por um processador de recepção 1344. O processador 1344 pode enviar dados decodificados a um depósito de dados 1346 e informações de controle decodificadas ao controlador/processador 1330.
[0090] Os controladores/processadores 1330a, 1330b e 1370 podem orientar o funcionamento nas estações base 120 e 122 e no terminal 110, respectivamente. O controlador/processador 1370 no terminal 110 pode executar ou orientar o processo 700 da Figura 7 e/ou outros processos para as técnicas aqui descritas. O controlador/processador 1330a na estação base 120 servidora pode executar ou orientar o processo 900 da Figura 9 e/ou outros processos para as técnicas aqui descritas. O controlador/processador 1330b na estação base 122 interferente pode executar ou orientar o processo 1100 da Figura 11 e/ou outros processos para as técnicas aqui descritas. As memórias 1332a, 1332b e 1372 podem armazenar dados e códigos de programa para as estações base 120 e 122 e o terminal 110, respectivamente. Os programadores 1334a e 1334b podem programar terminais para comunicação com as estações base 120 e 122, respectivamente, e podem atribuir recursos aos terminais programados.
[0091] Os versados na técnica entenderíam que as informações e os sinais podem ser representados utilizando-se qualquer uma de diversas tecnologias e técnicas diferentes. Por exemplo, os dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, símbolos e chips referidos ao longo de toda a descrição acima podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas ópticas ou qualquer combinação deles.
[0092] Os versados na técnica entenderiam também que os diversos blocos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo lógicos ilustrativos descritos em conexão com a presente revelação podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente esta intercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas ilustrativas foras descritos acima genericamente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação específica e das limitações de desenho impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de diversas maneiras para cada aplicação específica, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como provocando um afastamento do alcance da presente revelação.
[0093] Os diversos blocos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em conexão com a presente revelação podem ser implementados ou executados com um processador para fins gerais, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), um arranjo de portas programável em campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação deles projetada para executar as funções aqui descritas. Um processador para fins gerais pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados convencional. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração que tal.
[0094] As etapas de método ou algoritmo descritas em conexão com a presente revelação podem ser corporificadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em qualquer forma de meio de armazenamento que seja conhecido na técnica. Alguns exemplos de meios de armazenamento que podem ser utilizados incluem memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registradores, um disco rígido, um disco removível, um CD-ROM e assim por diante. Um módulo de software pode compreender uma instrução única, ou muitas instruções, e pode ser distribuído através de vários segmentos de código diferentes, entre programas diferentes e através de vários meios de armazenamento. Um meio de armazenamento pode ser acoplado a um processador de modo que o processador possa ler informações do, e grave informações no, meio de armazenamento. Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador. O processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC. O ASIC pode residir em um terminal de usuário. Alternativamente, o processador e o meio de armazenamento podem residir como componentes discretos em um terminal de usuário.
[0095] Em um ou mais desenhos exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação deles. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio passível de leitura por computador. Os meios passíveis de leitura por computador incluem tanto meios de armazenamento em computador quanto meios de comunicação que incluam qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Um meio de armazenamento pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. A título de exemplo, e não de limitação, tal meio passível de leitura por computador podem compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou qualquer outro armazenamento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros aparelhos de armazenamento magnético ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar dispositivos de código de programa desejados sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. Além disto, qualquer conexão é apropriadamente denominada de meio passível de leitura por computador. Por exemplo, se o software for transmitido de um website, servidor ou outra fonte remota utilizando-se um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda, então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda são incluídos na definição de meio. O termo disco (disk e disc no original), conforme aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco de laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco blu-ray, em que usualmente discos (disks) reproduzem dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados opticamente com lasers. Combinações deles devem ser também incluídas dentro do alcance dos meios passíveis de leitura por computador.
[0096] A descrição anterior das modalidades reveladas é apresentada para permitir que qualquer pessoa versada na técnica fabrique ou utilize a presente invenção. Diversas modificações na revelação serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras variações sem que se abandone o espírito ou alcance da invenção. Assim, a presente invenção não pretende estar limitada aos exemplos e desenhos aqui descritos, mas deve receber o mais amplo alcance compatível com os princípios e aspectos inéditos aqui revelados.
REIVINDICAÇÕES

Claims (12)

1. Método (700) para comunicação sem fio, o método realizado por um terminal (110) caracterizado pelo fato de que compreende: relatar (714) condição de interferência observada por um terminal (110) para a estação base servidora (120); enviar uma mensagem para a estação base interferente (122) para solicitar que a estação base interferente (122) libere intervalos de tempo; e trocar mensagens com a estação base servidora (120) nos intervalos de tempo liberados para abrir uma conexão com a estação base servidora (120); e comunicar-se (716) com uma estação base servidora (120) em intervalos de tempo reservados para a estação base servidora (120) com base na condição de interferência relatada, os intervalos de tempo reservados tendo interferência reduzida de uma estação base interferente (122).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os intervalos de tempo reservados correspondem a quadros em pelo menos um entrelaçamento reservado para a estação base servidora (120).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: detectar a estação base servidora (120) com base em um sinal de preâmbulo de baixa reutilização (LRP) enviado pela estação base servidora (120) em períodos de tempo não superpostos ou pseudoaleatórios com relação aos períodos de tempo utilizados para um sinal LRP enviado pela estação base interferente (122).
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que comunicar-se com a estação base servidora (120) compreende comunicar-se com a estação base servidora (120) em todos ou em um subconjunto de recursos de frequência nos intervalos de tempo reservados, em que os recursos de frequência restantes nos intervalos de tempo reservados não são utilizados pela estação base interferente (122) se o terminal (110) estiver observando alta interferência da estação base interferente (122) e são utilizáveis pela estação base interferente (122) se o terminal (110) não estiver observando alta interferência da estação base interferência (122).
5. Terminal (110) para comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende: um dispositivo para relatar (814) condição de interferência observada por um terminal (110), em que o dispositivo para relatar interferência é configurado para enviar uma mensagem para a estação base interferente (122) para solicitar que a estação base interferente (122) libere intervalos de tempo, e para trocar mensagens com a estação base servidora (120) nos intervalos de tempo liberados para abrir uma conexão com a estação base servidora (120); e um dispositivo para comunicar-se (816) com uma estação base servidora (120) em intervalos de tempo reservados para a estação base servidora (120) com base na condição de interferência relatada, os intervalos de tempo reservados tendo interferência reduzida de uma estação base interferente (122).
6. Terminal (110), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o dispositivo para relatar condição de interferência compreende: um dispositivo para medir a potência recebida da estação base interferente (122), e um dispositivo para enviar a potência recebida medida da estação base interferente (122) à estação base servidora (120).
7. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas na mesma, as instruções sendo executáveis por um computador para realizar as etapas de método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4.
8. Método (900) para comunicação sem fio, o método realizado por uma estação base servidora (120) caracterizado pelo fato de que compreende: determinar intervalos de tempo liberados por uma estação base interferente (122); trocar mensagens com um terminal (110) nos intervalos de tempo liberados para abrir uma conexão para o terminal (110) ; receber (912) um relatório de condição de interferência observada pelo terminal (110); determinar (914) intervalos de tempo reservados para a estação base servidora (120) com base na condição de interferência observada pelo terminal (110), os intervalos de tempo reservados tendo interferência reduzida a partir da estação base interferente (122); e comunicar-se (916) com o terminal (110) nos intervalos de tempo reservados.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: reservar intervalos de tempo para a estação base servidora (120) se o relatório indicar que o terminal (110) observa alta interferência a partir da estação base interferente (122); e reservar recursos de tempo e frequência para comunicação com o terminal (110) se o relatório indicar que o terminal não observa alta interferência a partir da estação base interferente (122).
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: enviar uma mensagem à estação base interferente (122) para solicitar à estação base interferente (122) que reduza a interferência nos intervalos de tempo para as transmissões de broadcast.
11. Estação base servidora (120) para comunicação sem fio, caracterizada pelo fato de que compreende: pelo menos um processador configurado para determinar intervalos de tempo liberados por uma estação base interferente (122), e trocar mensagens com um terminal (110) nos intervalos de tempo liberados para abrir uma conexão com o terminal (110); o pelo menos um processador configurado para receber um relatório de condição de interferência observado pelo terminal (110) e determinar intervalos de tempo reservados para a estação base servidora (120) com base na condição de interferência observada pelo terminal (110), os intervalos de tempo reservados tendo interferência reduzida a partir da estação base interferente (122), e comunicar-se com o terminal (110) nos intervalos de tempo reservados.
12. Estação base servidora (120), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que o pelo menos um processador é configurado para enviar uma solicitação de intervalos de tempo reservados à estação base interferente (122) e para receber uma resposta da estação base interferente (122).
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