BRPI1009386B1 - informações de programação para comunicações sem fio - Google Patents

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Danlu Zhang
Sharad Deepak Sambhwani
Aziz Gholmieh
Rohit Kapoor
Ozcan Ozturk
Arjun Bharadwaj
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Abstract

INFORMAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO PARA COMUNICAÇÕES SEM FIO. São aqui descritos sistemas e métodos para comunicação através de varias portadoras. Um evento predeterminado aciona a geração de informações de programação para duas ou mais das portadoras. O evento predeterminado pode compreender a expiração de um cronômetro configurado para pelo menos uma das duas ou mais portadoras, o armazenamento de dados em um armazenador que têm uma prioridade de transmissão mais elevada que os dados armazenados anteriormente no armazenador ou a alteração de pelo menos uma das duas ou mais portadoras de ser servida por uma primeira célula para ser servida por uma segunda célula.

Description

Reivindicação de Prioridade de acordo com 35 U.S.C. §119
[001] O presente pedido de patente reivindica prioridade para o pedido provisório norte-americano No. 61/160,859, intitulado “REDUÇÃO DE REDUNDÂNCIA EM REALIMENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO EM HSUPA DE VÁRIAS PORTADORAS”, depositado a 17 de março de 2009, e para o pedido provisório norte-americano No. 6/248,794, intitulado “REDUÇÃO DE REDUNDÂNCIA EM REALIMENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO EM HSUPA DE VÁRIAS PORTADORAS”, depositado a 5 de outubro de 2009, que são cedidos ao cessionário deste e são por este expressamente aqui incorporados à guisa de referência.
Campo da Invenção
[002] O presente pedido refere-se de maneira geral a comunicações sem fio e, mais especificamente, a sistemas, aparelhos e métodos para comunicação através de várias portadoras.
Descrição da Técnica Anterior
[003] Sistemas de comunicação sem fio são amplamente utilizados para prover diversos tipos de comunicação (como, por exemplo, voz, dados, serviços multimídia, etc.) para vários usuários. À medida que a procura por serviços de dados de taxa elevada e multimídia cresce rapidamente, há o desafio de implementar sistemas de comunicação eficazes e robustos com desempenho aperfeiçoado. Para suportar o desempenho aperfeiçoado, são necessários novos sistemas, aparelhos e métodos para comunicação eficaz através de várias portadoras.
Sumário da Invenção
[004] Os sistemas, métodos e aparelhos desta revelação têm, cada um, vários aspectos, nenhum dos quais é o único responsável por seus atributos desejáveis. Sem limitar o alcance desta revelação, expresso pelas reivindicações que se seguem, algumas feições serão agora discutidos de maneira resumida. Depois de se considerar esta discussão, e particularmente depois de se ler a seção intitulada “Descrição Detalhada”, se entenderá como as feições desta revelação apresentam vantagens que incluem comunicação eficaz através de várias portadoras.
[005] Uma modalidade da revelação apresenta um aparelho para comunicação sem fio. O aparelho compreende um buffer configurado para armazenar dados a serem transmitidos. O aparelho compreende também uma antena configurada para transmitir sem fio uma solicitação de permissão para enviar dados armazenados no armazenador através de uma pluralidade de portadoras. O aparelho compreende adicionalmente um receptor configurado para receber uma comunicação que concede a permissão solicitada. O aparelho compreende também um processador configurado para gerar periodicamente informações de programação com base, pelo menos em parte, em dados armazenados no armazenador. Um evento predeterminado aciona a geração das informações de programação para duas ou mais da pluralidade de portadoras. O evento predeterminado pode compreender a expiração de um cronômetro configurado para pelo menos uma das duas ou mais portadoras, o armazenamento de dados no armazenador que têm uma prioridade de transmissão mais elevada que a dos dados armazenados anteriormente no armazenador, ou a alteração de pelo menos uma das duas ou mais portadoras de serem servidas por uma primeira célula para serem servidas por uma segunda célula.
[006] Outra modalidade da revelação apresenta um método para comunicação sem fio. O método compreende armazenar dados a serem transmitidos de acordo com uma concessão de permissão. O método compreende adicionalmente gerar, em resposta à ocorrência de um evento predeterminado, informações de programação para uma pluralidade de portadoras com base, pelo menos em parte, nos dados armazenados. O método compreende também transmitir sem fio pelo menos uma parte das informações de programação geradas através de uma ou mais da pluralidade de portadoras. O evento predeterminado pode compreender identificar a expiração de um cronômetro configurado para pelo menos uma da pluralidade de portadoras, armazenar dados que têm uma prioridade de transmissão mais elevada que a dos dados armazenados anteriormente, ou alterar pelo menos uma da pluralidade de portadoras de ser servida por uma primeira célula para ser servida por uma segunda célula.
[007] Ainda outra modalidade da revelação apresenta um aparelho para comunicação sem fio. O aparelho compreende mecanismos para armazenar dados a serem transmitidos. O aparelho compreende também mecanismos para transmitir sem fio uma solicitação de permissão para enviar dados armazenados nos mecanismos de armazenamento através de uma pluralidade de portadoras. O aparelho compreende adicionalmente mecanismos para receber uma comunicação que concede a permissão solicitada. O aparelho compreende também mecanismos para gerar periodicamente informações de programação com base, pelo menos em parte, nos dados armazenados nos mecanismos de armazenamento. Um evento predeterminado aciona a geração das informações de programação para duas ou mais da pluralidade de portadoras. O evento predeterminado pode compreender a expiração de um cronômetro configurado para pelo menos uma das duas ou mais portadoras, o armazenamento de dados nos mecanismos de armazenamento que têm uma prioridade de transmissão mais elevada que a dos dados armazenados anteriormente nos mecanismos de armazenamento ou a alteração de pelo menos uma das duas ou mais portadoras de ser servida por uma primeira célula para ser servida por uma segunda célula.
[008] Outra modalidade da revelação apresenta um produto de programa de computador que compreende um meio legível por computador. O meio legível por computador compreende um código para fazer com que um computador armazene dados a serem transmitidos de acordo com uma concessão de permissão. O meio legível por computador compreende também um código para fazer com que um computador gere informações de programação para uma pluralidade de portadoras com base, pelo menos em parte, nos dados armazenados. A geração de informações de programação é acionada por um evento predeterminado. O meio legível por computador compreende também um código para fazer com que um computador transmita sem fio pelo menos uma parte das informações de programação geradas através de uma ou mais da pluralidade de portadoras. O evento predeterminado pode compreender a identificação da expiração de um cronômetro configurado para pelo menos uma da pluralidade de portadoras, o armazenamento de dados que têm uma prioridade de transmissão mais elevada que a dos dados armazenados anteriormente ou a alteração de pelo menos uma da pluralidade de portadoras de ser servida por uma primeira célula para ser servida por uma segunda célula.
Breve Descrição dos Desenhos
[009] A figura 1 mostra uma rede de comunicações sem fio exemplar.
[0010] A figura 2 é um diagrama de blocos funcionais que mostra um nó exemplar e um terminal de acesso exemplar mostrados na figura 1.
[0011] A figura 3 é um diagrama de blocos funcionais de um segundo terminal de acesso exemplar da figura 1.
[0012] A figura 4 mostra informações de programação exemplares.
[0013] A figura 5 mostra informações sobre fila exemplares mostradas na figura 4.
[0014] A figura 6 é um fluxograma de um processo exemplar de comunicação sem fio para um terminal de acesso.
Descrição Detalhada da Invenção
[0015] A palavra “exemplar” é utilizada aqui exclusivamente como significando “que serve como exemplo, ocorrência ou ilustração”. Qualquer modalidade aqui descrita como “exemplar” não deve ser necessariamente interpretada como preferida ou vantajosa comparada com outras modalidades. As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversas redes de comunicações sem fio, tais como redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), redes FDMA Ortogonal (OFDMA), redes FDMA de Portadora Única (SC- FDMA), etc. Os termos “redes” e “sistemas” são frequentemente utilizados de maneira intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o Acesso Rádio Terrestre Universal (UTRA), o cdma2000, etc. O UTRA inclui CDMA de Banda Larga (W-CDMA) e Baixa Taxa de Chips (LCR). O cdma2000 cobre os padrões IS-2000, o IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio, tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio como o UTRA Evoluído (E-UTRA), o IEEE 802.11, o IEEE 802.16, o IEEE 802.20, o Flash-OFDMA, etc. O UTRA, o E-UTRA e o GSM são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). A Evolução de Longo Prazo (LTE) 3GPP é uma versão futura do UMTS que utiliza o E-UTRA. O UTRA, o E- UTRA, o GSM, o UMTS e a LTE são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração” (3GPP). O cdma2000 é descrito em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração 2” (3GPP2). Estas diversas tecnologias de rádio e padrões são conhecidos na técnica.
[0016] O acesso múltiplo por divisão de frequência de portadora única (SC-FDMA), que utiliza modulação de portadora única e equalização no domínio da freqüência, é uma técnica de comunicação sem fio. O SC-FDMA tem um desempenho semelhante e essencialmente a mesma complexidade total dos sistemas OFDMA. Um sinal SC-FDMA tem uma relação potência de pico-potência média (PAPR) por causa da sua estrutura de portadora única intrínseca. O SC- FDMA tem chamado grande atenção, especialmente em conexão com comunicações no uplink nas quais uma PAPR mais baixa se beneficia consideravelmente do terminal móvel em termos de eficácia de potência de transmissão. É atualmente uma suposição operacional para um esquema de acesso múltiplo no uplink na Evolução de Longo Prazo (LTE) 3GPP ou no UTRA Evoluído.
[0017] A figura 1 mostra uma rede de comunicações sem fio exemplar 100. A rede de comunicações sem fio 100 é configurada para suportar comunicação entre vários usuários. A rede de comunicações sem fio 100 pode ser dividida em uma ou mais células 102, tais como, por exemplo, as células 102a-102g. A cobertura de comunicação nas células 102a-102g pode ser provida por um ou mais nós 104 (estações base, por exemplo), tais como, por exemplo, os nós 104a-104g. Cada nó 104 pode prover cobertura de comunicação para uma célula 102 correspondente. Os nós 104 podem interagir com uma série de terminais de acesso (ATs), tais como, por exemplo, os ATs 106a-106l.
[0018] Cada AT 106 pode comunicar-se com um ou mais nós 104 em um link direto (FL) e/ou um link reverso (RL) em um dado momento. Um FL é um link de comunicação de um nó para um AT. Um RL é um link de comunicação de um AT para um nó. O FL ode ser também referido como downlink. Além disto, o RL pode ser referido como uplink. Os nós 104 podem ser interconectados, por exemplo, por interfaces cabeadas ou sem fio apropriadas e são capazes de se comunicar entre si. Por conseguinte, cada AT 106 pode comunicar-se com outro AT 106 através de um ou mais nós 104. Por exemplo, o AT 106j pode comunicar-se com o AT 106h da maneira seguinte. O AT 106j pode comunicar-se com o nó 104. O nó 104d pode comunicar-se então com o nó 104b. O nó 104b pode comunicar-se então com o AT 106h. Por conseguinte, a comunicação é estabelecida entre o AT 106j e o AT 106h.
[0019] A rede de comunicações sem fio 100 pode prover serviço através de uma região geográfica grande. Por exemplo, as células 102a-102g podem cobrir apenas algumas quadras dentro de uma vizinhança ou vários quilômetros quadrados em um ambiente rural. Em uma modalidade, cada célula pode ser também dividida em um ou mais setores (não mostrados).
[0020] Conforme descrito acima, um nó 104 pode dar a um terminal de acesso (AT) 106 acesso dentro da sua área de cobertura a uma rede de comunicações, tal como, por exemplo, a Internet ou uma rede celular.
[0021] Um AT 106 pode ser um aparelho de comunicação sem fio (como, por exemplo, um telefone móvel, um roteador, um computador pessoal, um servidor, etc.) utilizado pelo usuário para enviar e receber voz ou dados através de uma rede de comunicações. Um terminal de acesso (AT) pode ser também aqui referido como equipamento de usuário (UE), estação móvel (MS) ou aparelho terminal. Conforme mostrado, os ATs 106a, 106h e 106j compreendem roteadores. Os ATs 106b-106g, 106i, 106k e 106l compreendem telefones móveis. Entretanto, cada um dos ATs 106a-106l pode compreender qualquer aparelho de comunicação adequado.
[0022] Um sistema de comunicação de acesso múltiplo sem fio pode suportar simultaneamente comunicação para vários terminais de acesso sem fio. Conforme mencionado acima, cada terminal de acesso pode comunicar-se com um ou mais nós por meio de transmissões nos links direto e reverso. O link direto (ou downlink) refere-se ao link de comunicação do nó para o terminal de acesso, e o link reverso (ou uplink) refere-se ao link de comunicação do terminal de acesso para o nó. Este link de comunicação pode ser estabelecido por meio de um sistema de entrada única e saída única, um sistema de várias entradas e várias saídas (“MIMO”) ou algum outro tipo de sistema.
[0023] Um sistema MIMO utiliza várias (NT) antenas de transmissão e várias (NR) antenas de recepção para transmissão de dados. Um canal MIMO formado pelas NT antenas de transmissão e pelas NR antenas de recepção pode ser decomposto em NS canais independentes, que são também referidos como canais espaciais, onde NS < min{NT, NR}. Cada um dos NS canais independentes corresponde a uma dimensão. O sistema MIMO pode apresentar um desempenho aperfeiçoado (maior capacidade de transmissão e/ou maior segurança, por exemplo) se as dimensionalidades adicionais criadas pelas várias antenas de transmissão e recepção forem utilizadas.
[0024] Um sistema MIMO suporta duplexação por divisão de tempo (“TDD”) e duplexação por divisão de frequência (“FDD”). Em um sistema TDD, as transmissões nos links direto e reverso estão na mesma região de frequência, de modo que o princípio de reciprocidade permita a estimação do canal de link direto a partir do canal de link reverso. Isto permite que um aparelho (como, por exemplo, um nó, um terminal de acesso, etc.) extraia ganho de formação de feixes de transmissão no link direto quando várias antenas estiverem disponíveis no aparelho.
[0025] Os presentes ensinamentos podem ser incorporados a um aparelho (como, por exemplo, um nó, um terminal de acesso, etc.) que utiliza diversos componentes para comunicação com pelo menos um outro aparelho.
[0026] A figura 2 mostra diagramas de blocos funcionais de um nó exemplar 104a e um terminal de acesso exemplar 106a mostrados na figura 1. Em um sistema MIMO 200, o nó 104a se comunica com um ou mais ATs, tais como o AT 106a. No nó 104a, dados de tráfego para vários fluxos de dados são fornecidos de uma fonte de dados 212 a um processador de dados de transmissão (“TX”) 214.
[0027] Em uma modalidade, cada fluxo de dados é transmitido através de uma respectiva antena de transmissão. O processador de dados TX 214 formata, codifica e intercala os dados de tráfego para cada fluxo de dados com base em um esquema de codificação específico selecionado para esse fluxo de dados, de modo a se obterem dados codificados. Em outras modalidades, uma série de fluxos de dados é transmitida através de uma antena.
[0028] Os dados codificados para cada fluxo de dados podem ser multiplexados com dados-piloto utilizando- se técnicas OFDM. Os dados-piloto constituem tipicamente um padrão de dados conhecido que é processado de maneira conhecida e podem ser utilizados no sistema receptor para estimar resposta ao canal. Os dados multiplexados e codificados para cada fluxo de dados podem ser modulados (mapeados em símbolos, por exemplo) com base em um esquema de modulação específico (como, por exemplo, BPSK, QPSK, M- PSK, ou M-QAM) selecionado para esse fluxo de dados para obter símbolos de modulação. A taxa de dados, a codificação e a modulação para cada fluxo de dados podem ser determinadas pela execução de instruções com um processador 230. Uma memória de dados 232 pode armazenar código de programa, dados e outras informações utilizadas pelo processador 230 ou por outros componentes do nó 104a.
[0029] Os símbolos de modulação para todos os fluxos de dados são então enviados a um processador MIMO TX 220, que pode processar também os símbolos de modulação (para OFDM, por exemplo). O processador MIMO TX 220 em seguida envia NT fluxos de símbolos de modulação a NT transceptores 222a a 222t. Sob alguns aspectos, o processador MIMO TX 220 aplica pesos de formação de feixes aos símbolos dos fluxos de dados e à antena da qual o símbolo está sendo transmitido.
[0030] Cada transceptor 222 recebe e processa um respectivo fluxo de símbolos de modo a se obter um ou mais sinais analógicos e também condiciona (amplifica, filtra e efetua conversão ascendente, por exemplo) os sinais analógicos de modo a se obter um sinal modulado adequado para transmissão através do canal MIMO. NT sinais modulados dos transceptores 222a a 222t são então transmitidos das NT antenas 224a a 224t, respectivamente.
[0031] No AT 106a, os sinais modulados transmitidos são recebidos por NT antenas 252a a 252r, e o sinal recebido de cada antena 252 é enviado a um respectivo transceptor 254a a 254r. Cada transceptor 254 condiciona (filtra, amplifica e efetua conversão descendente, por exemplo) um respectivo sinal recebido, digitaliza o sinal condicionado para obter amostras e também processa as amostras de modo a obter um fluxo de símbolos “recebido” correspondente.
[0032] Um processador de dados de recepção (RX) 260 em seguida recebe e processa os NR fluxos de símbolos recebidos de NR transceptores 254 com base em uma técnica de processamento de receptor específica de modo a se obterem NT fluxos de símbolos “detectados”. O processador de dados RX 260 em seguida demodula, desintercala e decodifica cada fluxo de símbolos detectado de modo a recuperar os dados de tráfego para o fluxo de dados. O processamento executado pelo processador de dados RX 260 é complementar ao executado pelo processador MIMO TX 220 e pelo processador de dados TX 214 no nó 104a.
[0033] Um processador 270 determina periodicamente qual matriz de pré-codificação utilizar (discutido a seguir). O processador 270 formula uma mensagem de link reverso que compreende uma parte de índice de matriz e uma parte de valor de classificação. Uma memória de dados 272 pode armazenar código de programa, dados e outras informações utilizadas pelo processador 270 ou por outros componentes do AT 106a.
[0034] A mensagem de link reverso pode compreender diversos tipos de informações referentes ao link de comunicação e/ou ao fluxo de dados recebido. A mensagem de link reverso é então processada por um processador de dados TX 238. O processador de dados TX 238 também recebe dados de tráfego para vários fluxos de dados de uma fonte de dados 236. O modulador 280 modula os fluxos de dados. Além disto, os transceptores 254a a 254r condicionam os fluxos de dados e transmitem os fluxos de dados de volta para o nó 104a.
[0035] No nó 104a, os sinais modulados do AT 106 a são recebidos pelas antenas 224. Além disto, os transceptores 222 condicionam os sinais modulados. Um demodulador (“DEMOD”) 240 demodula os sinais modulados. Um processador de dados RX 242 processa os sinais modulados e extrai a mensagem de link reverso (informações, por exemplo) transmitida pelo AT 106a. O processador 230 determina então qual matriz de pré-codificação utilizar para determinar os pesos de formação de feixes. Além disto, o processador 230 processa a mensagem extraída. Deve ficar entendido que, para cada nó 104a e AT 106a, a funcionalidade de dois ou mais dos componentes descritos pode ser provida por um único componente. De maneira semelhante, a funcionalidade de um único componente descrito pode ser dividida entre uma série de componentes.
[0036] Conforme discutido acima com relação à figura 1, o AT 106a pode comunicar-se com cada um dos nós 104a-104g quando na faixa de comunicação de cada um dos nós 104a-104g. O AT 106a pode ser configurado para determinar qual nó 104a-104g gera o “melhor” sinal onde o AT 106a está localizado e, por conseguinte, comunicar-se com esse nó 104a- 104g. Por exemplo, o AT 106a pode receber sinais- piloto que são transmitidos de um ou mais dos nós 104 a- 104g. O AT 106a pode calcular a relação sinal-ruído (SNR) dos sinais-piloto. O sinal-piloto com a SNR mais elevada pode ser o “melhor” sinal. Deve-se observar que podem ser utilizadas outras estimativas de qualidade para determinar o “melhor” sinal, tais como a relação sinal-ruído mais interferência (SNIR), relação portadora-interferência (C/I), etc. Entretanto, apenas para fins de exemplificação, a SNR é utilizada na presente descrição. Por conseguinte, o AT 106a pode comunicar-se com o nó 104a-104g que transmitiu o sinal-piloto com a SNR mais elevada.
[0037] À medida que o AT 106a se move por entre e é servido por diferentes células 102a-102g, o AT 106a pode ser configurado para efetuar handoff entre os nós 104a-104g. Por exemplo, o AT 106a pode estar na célula 102a e comunicar-se com o nó 104a. O AT 106a pode então mover-se até a célula 102b. Na célula 102b, o sinal-piloto do nó 104b pode ter uma SNR mais elevada que a do sinal-piloto do nó 104a recebido pelo AT 106a. Por conseguinte, o AT 106a pode efetuar handoff para o nó 104b do nó 104a e começar a comunicar-se com o nó 104b e não com o nó 104a.
[0038] O AT 106a pode manter uma lista ou conjunto de nós 104 (que correspondem às células 102 que servem no AT 106a) referido como conjunto ativo para o qual o AT 106a é configurado para efetuar handoff. Em uma modalidade, o conjunto ativo é configurado como um conjunto de radioenlaces (RLS). Em algumas modalidades, um conjunto de radioenlaces compreende um ou mais radioenlaces que têm uma geração comum de Controle de Potência de Transmissão (TPC). Os versados na técnica entenderão que o AT 106a pode comutar entre ser servido por células do conjunto ativo ou de radioenlaces. Em algumas modalidades, o AT 106a pode comunicar-se com uma série de nós 104 do conjunto ativo ou de radioenlaces de maneira substancialmente concomitante. Em algumas modalidades, o AT 106a é configurado para identificar e comutar para uma célula 102 do sistema 100 que não esteja dentro do conjunto ativo ou de radioenlaces atual do AT 106a, por exemplo quando a célula para a qual o AT 106a é comutado é identificada pelo AT 106a e gera um sinal “melhor” que o das células do conjunto ativo ou de radioenlaces atual.
[0039] O AT 106a pode manter o conjunto ativo ou de radioenlaces buscando nós 104 dentro da faixa de comunicação do AT 106a. Por exemplo, quando o AT 106a recebe um sinal-piloto de um ou mais nós 104 a-104g, o AT 106a pode medir a SNR do sinal-piloto recebido. Se a SNR do sinal-piloto recebido for mais elevada que a SNR dos nós 104 do conjunto, o nó 104 com a SNR mais baixa é removido do conjunto e o nó 104 do qual o sinal-piloto é recebido é adicionado ao conjunto. Os versados na técnica entenderão que existem outros métodos que o AT 106a pode utilizar para identificar, adicionar e/ou subtrair nós de um conjunto ativo ou de radioenlaces.
[0040] Conforme descrito acima, o AT 106a pode transmitir informações, sinais, dados, instruções, comandos, bits, símbolos e semelhantes (coletivamente aqui referidos como “dados”) para o nó 104 por meio de um uplink. Além disto, o nó 104 pode transmitir dados para o AT 106a por meio de um downlink. Cada um do uplink e do downlink pode compreender uma ou mais portadoras. Uma portadora compreende uma faixa de freqüências (850 MHz ± 7 MHz, por exemplo). Uma portadora do uplink pode ser referida como portadora de uplink. Uma portadora do downlink pode ser referida como portadora de downlink. Em uma modalidade, o AT 106a transmite dados para o nó 104 através de uma pluralidade de portadoras de uplink, cada portadora compreendendo uma faixa de frequências diferente. Além disto, o nó 104 pode transmitir dados para o AT 106a através de uma ou mais portadoras de downlink, cada portadora compreendendo uma faixa de frequências diferente. Em uma modalidade, as portadoras de uplink compreendem frequências diferentes daquelas das portadoras de uplink. Em outra modalidade, uma ou mais das portadoras de uplink e uma ou mais das portadoras de downlink compartilham uma frequência comum.
[0041] Cada portadora de downlink e cada portadora de uplink podem compreender também um ou mais canais de comunicação. Um canal é uma divisão lógica dos recursos disponíveis para transmitir dados através de uma portadora. Para transmitir dados através de uma portadora, por exemplo, podem ser utilizadas diversas técnicas, tais como multiplexação por divisão de código (CDM), multiplexação por divisão de espaço (SDM), multiplexação por divisão de tempo (TDM), etc. Cada uma destas técnicas pode utilizar recursos diferentes (como, por exemplo, códigos, intervalos de tempo, etc.) para transmitir/receber dados. Entretanto, pode haver uma quantidade finita de recursos disponíveis em uma portadora para transmitir/receber dados. Um canal pode, portanto, ser definido como os recursos da portadora reservados para transmitir/receber determinados tipos de dados.
[0042] Em uma modalidade, os canais lógicos são classificados em canais de controle e canais de tráfego. Os canais de controle podem compreender canais utilizados para enviar informações de controle (como, por exemplo, realimentação de indicação de qualidade de canal (CQI), confirmação/confirmação negativa (ACK/NACK), informações sobre solicitação de repetição automática híbrida (HARQ), solicitações de programação em uplink, outra carga útil, etc.). Os canais de tráfego podem compreender canais utilizados para enviar dados de conteúdo (como, por exemplo, dados de áudio, dados de vídeo, pacotes da Web, etc.).
[0043] Os canais de controle podem compreender um ou mais de: um canal de controle de broadcast (BCCH), que é um canal DL para efetuar broadcast de informações de controle de sistema, um canal de controle de paging (PCCH), que é um canal DL que transfere informações sobre paging, um canal de controle de multicast (MCCH), que é um canal DL de ponto para vários pontos utilizado para transmitir broadcast multimídia e informações de programação e controle de serviços de multicast (MBMS) para um ou vários canais de tráfego de multicast (MTCHs) e um canal de controle dedicado (DCCH), que é um canal bidirecional de ponto para ponto que transmite informações de controle dedicadas e é utilizado por ATs que têm uma conexão de controle de rádio-recursos (RRC).
[0044] Os canais de tráfego podem compreender um ou mais de: um canal de tráfego dedicado (DTCH), que é um canal bidirecional de ponto para ponto, dedicado a um AT, para a transferência de informações de usuário; e um MTCH para um canal DL de ponto para vários pontos para transmitir dados de tráfego.
[0045] Em uma modalidade, um ou mais dos canais de uma portadora são canais comuns ou canais de broadcast. Um canal comum de uma portadora pode ser utilizado para comunicação entre vários aparelhos. Por exemplo, um canal comum pode ser utilizado para comunicação entre o nó 104b e todos os ATs 106 dentro da célula 102b servidos pelo nó 104b, os quais são mostrados como sendo os ATs 106b, 106h e 106i. Além disto, um ou mais canais de uma portadora podem ser canais dedicados para comunicação entre um ou mais nós e um conjunto definido de ATs que podem ser em menor número que todos os ATs servidos pelo nó ou nós. Por exemplo, um canal dedicado pode ser utilizado apenas para comunicação entre o nó 104b e o AT 106b.
[0046] A transmissão de informações através de uma portadora pode ser afetada pelas condições nessa portadora. Por exemplo, o nível de potência utilizado para transmitir informações sobre a portadora pode ser ajustado por diversas razões. Em uma modalidade, a potência total pode ser controlada com base no orçamento do link e na estabilidade do sistema. O orçamento do link pode ser obtido mantendo-se o desempenho de comunicação de uma portadora para ATs na borda de uma célula, por exemplo. A estabilidade do sistema pode ser obtida evitando-se a disputa de potência entre os usuários dentro de uma célula ou através de várias células. Os versados na técnica entenderão que podem ser utilizados outros métodos para ajustar o nível de potência.
[0047] Os ATs próximos da borda de uma célula podem experimentar condições de portadora diferentes das dos ATs que estão localizados mais perto do nó que serve a célula. Por exemplo, os ATs próximos da borda da célula 102a podem receber sinais do nó 104a com uma relação sinal- ruído (SNR) mais baixa que a de um AT mais próximo do nó 104a que serve a célula 102a. Isto pode ser devido à maior interferência na borda da célula 102a de transmissões de ATs e nós de células vizinhas à célula 102a (as células 102b-102d, por exemplo). Uma vez que os ATs dentro de uma célula e/ou através de várias células podem receber sinais de comunicação na mesma frequência de portadora, os sinais podem interferir uns com os outros.
[0048] A recepção de sinais com uma SNR suficiente faz aumentar a probabilidade de os sinais recebidos serem interpretados de maneira apropriada. Uma maneira de aumentar a SNR recebida de um dado sinal de comunicação é transmitir o sinal com maior potência da fonte. Entretanto, o sinal de comunicação pode interferir com outros sinais de comunicação enviados através da mesma frequência de portadora e assim afetar de maneira adversa a SNR dos outros sinais de comunicação onde os outros sinais de comunicação são recebidos. Por exemplo, o AT 106a e o AT 106b podem estar ambos na célula 102a. Além disto, cada um deles pode utilizar um canal comum de uma primeira frequência de portadora utilizada por todos os ATs que se comunicam com o nó 104 a para comunicar-se com o nó 104a. Por conseguinte, as transmissões do AT 106a podem atuar como sinais interferentes na transmissão do AT 106b. Por conseguinte, os níveis de potência utilizados em transmissões tanto do AT 106a quanto do AT 106b para transmissões podem ser controlados de modo que a SNR no nó 104a de sinais recebidos dos ATs 106a e 106b seja aceitável.
[0049] Em algumas modalidades, os ATs 106 que têm dados a serem transmitidos são configurados para solicitar permissão para transmitir os dados. Um programador de pacotes em um nó 104 ou em uma central de localização para uma série dos nós 104 pode então programar o AT 106 para transmitir os dados transmitindo uma concessão de permissão para o AT 106. A concessão pode compreender informações que identificam o tempo no qual o AT 106 pode transmitir os dados, a codificação ou convolução que o AT 106 pode utilizar para transmitir os dados, a qualidade de serviço alocada para o AT 106, a potência com a qual o AT 106 pode transmitir e/ou a quantidade de dados que o AT 106 pode transmitir, entre outras informações. Em algumas modalidades, a concessão de permissão é referida como concessão servidora. Em algumas modalidades, o AT 106 pode transmitir dados a taxas muito baixas na ausência de uma concessão servidora, mas deve receber a concessão servidora de modo a transmitir dados a uma taxa acima de um determinado nível. Por exemplo, a concessão de permissão ou servidora pode incluir a relação tráfego-piloto (T/P) à qual o AT 106 pode transmitir os dados.
[0050] A concessão servidora pode ser determinada com base em qualquer número de fatores. Por exemplo, os ATs 106 que são capazes de transmitir dados com uma SNR elevada podem ser programados para transmitir. Como outro exemplo, os ATs 106 podem ser programados de acordo com a qualidade de serviço (Qos) alocada para os ATs 106. Em algumas modalidades, os ATs 106 são programados de modo a se controlar a potência de transmissão total de todos os ATs 106, por exemplo de acordo com o orçamento do link e/ou a estabilidade do sistema, conforme discutido acima. A programação apropriada dos ATs 106 para transmissão pode aumentar a capacidade do sistema e aumentar a segurança com a qual os sinais são recebidos pelos nós 104 dos ATs 106. Em algumas modalidades, as solicitações e concessões são implementadas de acordo com o protocolo de Acesso a Pacotes de Uplink de Alta Velocidade (HSUPA) ou o protocolo de Uplink Aperfeiçoado (EUL).
[0051] Conforme descrito acima, os ATs 106 podem transmitir dados através de uma pluralidade de portadoras. A transmissão através de várias portadoras pode oferecer várias vantagens. Por exemplo, dados diversos podem ser transmitidos de maneira substancialmente concomitante ou em proximidade temporal íntima através de várias portadoras, aumentando-se assim a capacidade de transmissão do sistema. Como outro exemplo, os mesmos dados ou dados semelhantes podem ser enviados através de várias portadoras, aumentando-se assim a probabilidade de recepção dos dados no nó 104 devido à diversidade de sinal. Em algumas modalidades, as portadoras através das quais os dados são transmitidos são selecionadas de modo a se reduzir a interferência com outros sinais que são transmitidos. Por exemplo, a um dos ATs 106 pode ser atribuído um primeiro subconjunto de portadoras disponíveis para transmissão no sistema 100, enquanto a outro dos ATs 106 pode ser atribuído um segundo subconjunto das portadoras. Os primeiro e segundo subconjuntos podem compartilhar portadoras, ou as portadoras dos primeiro e segundo subconjuntos podem ser distintas. Os subconjuntos podem ser escolhidos de modo a se evitarem conflitos entre ATs 106 transmissores. Como outro exemplo, as portadoras podem ser selecionadas de modo a se aumentar a SNR de um sinal transmitido, por exemplo devido às características de desvanecimento das diferentes frequências quando transmitidas de diferentes locais com a célula 102 ou o sistema 100.
[0052] A figura 3 é um diagrama de blocos funcionais de um segundo terminal de acesso exemplar 106a da figura 1. Conforme discutido acima, o AT 106a pode ser um telefone móvel. O AT 106a pode ser utilizado na comunicação com o nó 104a por meio de uma pluralidade de portadoras. Embora a descrição seguinte se refira às modalidades do AT 106a e possa referir-se também ao nó 104a, os versados na técnica entenderão que, em algumas modalidades do sistema 100 descrito com relação à figura 1, as modalidades do AT 106a aqui discutidas podem ser implementadas para qualquer um dos ATs 106 e/ou para comunicação com qualquer um dos nós 104.
[0053] O AT 106a pode compreender um módulo de armazenamento 302 utilizado para armazenar dados. Uma parte ou todos os dados podem ser para transmissão para o nó 104a, por exemplo. Conforme discutido acima, os dados podem compreender qualquer combinação de informações, bits, símbolos ou outros dados ou representações. O módulo de armazenamento pode ser implementado utilizando-se a memória 272 descrito acima com relação à figura 2. Em algumas modalidades, o módulo de armazenamento 302 compreende um armazenador de dados ou um arranjo de memórias ou outra estrutura de dados, configurada para armazenar dados. O módulo de armazenamento 302 pode compreender uma série destes elementos também. O módulo de armazenamento 302 pode receber dados a serem transmitidos de várias fontes. Por exemplo, os dados podem ser gerados pela ou recebidos da fonte de dados 236 e/ou do processador 270 descrito com relação à figura 2, ou podem ser derivados em parte de informações recebidas, como, por exemplo, recebidas utilizando-se um ou mais dos transceptores 254a-254r.
[0054] O módulo de armazenamento 302 pode compreender um cache de módulo de processamento, que inclui um cache hierárquico de vários níveis no qual diferentes níveis têm diferentes capacidades e velocidades de acesso. O módulo de armazenamento 302 pode compreender também memória de acesso aleatório (RAM), outros aparelhos de armazenamento volátil ou aparelhos de armazenamento não volátil. O armazenamento pode incluir unidades rígidas, discos ópticos, tais como discos compactos (CDs) ou discos de vídeo digital (DVDs), memória flash, discos flexíveis, fita magnética e unidades Zip.
[0055] O AT 106a pode compreender também um módulo de transmissão 304 utilizado para transmitir informações. Em uma modalidade, o módulo de transmissão 304 é configurado para transmitir sem fio uma solicitação de permissão para enviar dados armazenados no módulo de armazenamento 302, solicitação de permissão essa que foi discutida acima. O módulo de transmissão 30 pode ser configurado para transmitir a solicitação para o nó 104a, por exemplo. O módulo de transmissão 304 pode ser também configurado para transmitir dados armazenados no módulo de armazenamento 302, ou diretamente do módulo de armazenamento 302 ou depois que os dados armazenados no módulo de armazenamento 302 tiverem passado através de ou tiverem sido processados por outros módulos ou elementos. Assim, o módulo de transmissão 304 pode ser acoplado ao módulo de armazenamento 302, conforme mostrado na figura 3, por exemplo. Em algumas modalidades, os dados são transmitidos pelo módulo de transmissão 304 através de uma pluralidade de portadoras. Os dados podem ser transmitidos através de um ou mais canais em cada uma das portadoras, conforme discutido acima.
[0056] O módulo de transmissão 304 pode ser implementado utilizando-se um de ou uma combinação da parte transmissora de um ou mais dos transceptores 254a-254, do modulador 280, do processador de dados TX 238 e do processador 270. Em algumas modalidades, o módulo de transmissão 304 compreende uma antena e um transceptor. O transceptor pode ser configurado para modular mensagens sem fio outbound que vão para o nó 104a. As mensagens podem ser transmitidas por meio da antena. A antena pode ser configurada para comunicar-se com o nó 104a através de uma ou mais portadoras ou um ou mais canais. A mensagem sem fio pode compreender informações de voz e/ou apenas de dados.
[0057] O AT 106a pode compreender também um módulo de recepção 306 utilizado para receber informações. Em uma modalidade, o módulo de recepção 306 é configurado para receber sem fio uma concessão de permissão ou outra comunicação que tal que indique que a permissão foi concedida, o que pode significar que os dados armazenados no módulo de armazenamento 302 podem ser transmitidos, utilizando-se o módulo de transmissão 304, por exemplo. A concessão pode ser gerada pelo nó 104a, por exemplo, em resposta a uma solicitação transmitida pelo módulo de transmissão 304, ou pode ser gerada em resposta a outras informações. Concessões de permissão foram discutidas acima.
[0058] O módulo de recepção 306 pode ser implementado utilizando-se um de ou uma combinação da parte receptora de um ou mais dos transceptores 254a-254r, do processador de dados RX 260 e do processador 270. Em algumas modalidades, o módulo de recepção 306 compreende uma antena e um transceptor. O transceptor pode ser configurado para demodular mensagens sem fio inbound oriundas do nó 104a. As mensagens podem ser recebidas por meio da antena. A antena pode ser configurada para comunicar-se com o nó 104a através de uma ou mais portadoras e um ou mais canais. A mensagem sem fio pode compreender informações de voz e/ou de apenas de dados. O módulo de recepção 306 pode demodular os dados recebidos.
[0059] O AT 106a pode compreender também um módulo de informações de programação 308 utilizado para gerar informações de programação. O módulo de informações de programação 308 é configurado para gerar informações de programação para uma pluralidade de portadoras. Em uma modalidade, a geração das informações de programação para duas ou mais portadoras pelo módulo de informações de programação 308 é acionada por um evento predeterminado. Assim, o módulo de informações de programação 308 pode gerar informações de programação para várias portadoras em resposta a um único evento ou ocorrência.
[0060] As informações de programação podem ser geradas pelo módulo de informações de programação 308 periodicamente. A periodicidade pode ser regular, como, por exemplo, de acordo com um programa determinado ou estabelecido, ou a periodicidade pode ser intermitente, como, por exemplo, apenas quando o evento predeterminado ocorre. Em algumas modalidades, o evento predeterminado é selecionado de modo a ocorrer a intervalos regulares, como, por exemplo, de acordo com um cronômetro recorrente. Em algumas modalidades, mesmo que a periodicidade seja regular, um evento predeterminado que ocorra entre os períodos regulares pode acionar a geração de informações de programação em um tempo intermitente.
[0061] Na modalidade mostrada na figura 3, o módulo de informações de programação 308 é acoplado ao módulo de transmissão 304. O módulo de transmissão 304 pode transmitir as informações de programação geradas pelo módulo de informações de programação 308, ou o módulo de transmissão 304 pode transmitir uma parte das informações de programação geradas ou das informações ou dados derivados das informações de programação geradas. O módulo de informações de programação 308 pode ser adicionalmente acoplado a um módulo de armazenamento 302 e/ou ao módulo de recepção 306, conforme mostrado na figura 3, por exemplo.
[0062] As informações de programação podem ser transmitidas através de uma ou uma pluralidade de portadoras, como, por exemplo, pelo módulo de transmissão 304. Em uma modalidade, as informações de programação são geradas para uma pluralidade de portadoras com base em informações referentes a essas portadoras ou com base no estado ou na propriedade detectada dessas portadoras. As informações de programação geradas para esta pluralidade de portadoras podem ser transmitidas através de uma única portadora, como, por exemplo, uma portadora alocada para a transmissão de informações de controle, ou as informações de programação para cada uma das portadoras podem ser transmitidas através da respectiva portadora. Em uma modalidade, as informações de programação para cada portadora são transmitidas através de um canal específico dessa portadora, como, por exemplo, um canal dedicado aperfeiçoado (E-DCH). Os versados na técnica entenderão que as informações de programação podem ser também transmitidas através de outro canal ou uma série de canais. Em algumas modalidades, as mesmas informações de programação ou informações de programação semelhantes são geradas para transmissão através de uma pluralidade de portadoras. Em algumas modalidades, as informações de programação são sempre enviadas através de uma portadora-âncora e opcionalmente são também enviadas através de outras portadoras. Nestas modalidades, as informações de programação enviadas através das demais portadoras podem compreender apenas uma parte das informações de programação enviadas através da portadora-âncora.
[0063] Em algumas modalidades, as informações de programação são enviadas como uma solicitação de permissão para enviar dados, solicitação de permissão esta que foi discutida acima. Em outras modalidades, uma parte das informações de programação é transmitida como parte da solicitação. Em algumas modalidades, as informações de programação são transmitidas separadas da solicitação. Por exemplo, uma solicitação pode ser transmitida inicialmente, e em seguida as informações de programação transmitidas periodicamente.
[0064] As informações de programação podem ser utilizadas pelo nó 104a, por exemplo, para atribuir um tempo para a transmissão de dados para o AT 106a ou, por exemplo, para indicar que ao AT 106a foi concedida permissão para enviar dados armazenados no AT 106a no módulo de armazenamento 302, por exemplo. Se o AT 106a já tiver recebido uma concessão servidora, com a utilização do módulo de recepção 306, por exemplo, as informações de programação podem ser utilizadas para atualizar o nó 104a no que se refere a uma transmissão. Por exemplo, as informações de programação podem alertar o nó 104a sobre novas informações que tenham sido armazenadas, ou as informações de programação podem incluir informações referentes a uma condição de portadora alterada. As informações de programação podem fornecer a indicação da quantidade de recursos do sistema necessários ou solicitados pelo AT 106a e/ou da quantidade de recursos do sistema que o AT 106a pode utilizar em um dado momento. Modalidades de informações de programação serão descritas em detalhes adicionais a seguir com relação às figuras 4 e 5.
[0065] O módulo de informações de programação 308 pode ser implementado utilizando-se o processador 270, por exemplo. Em algumas modalidades, o módulo de informações de programação é implementado utilizando-se um sistema de processamento que compreende uma série de processadores. Em outras modalidades, o sistema de processamento compreende ou é implementado como uma parte de um único processador. Os versados na técnica entenderão que diversos circuitos, chips, módulos e/ou componentes podem ser utilizados para implementar o módulo de informações de programação 308.
[0066] O módulo de informações de programação 308 pode ser adicionalmente acoplado a um módulo de determinação de potência 310. O módulo de determinação de potência 310 é configurado para determinar informações sobre potência com relação a uma portadora e/ou um canal, como, por exemplo, para inclusão em um espaço livre de potência, conforme discutido em detalhes adicionais a seguir. O módulo de determinação de potência 310 pode ser também acoplado ao módulo de recepção 306, por exemplo, conforme mostrado na figura 3.
[0067] O módulo de determinação de potência 310 pode ser implementado como uma parte do módulo de informações de programação 308 e/ou uma parte do processador 270. Alternativamente, o módulo de determinação de potência 310 pode ser implementado separado ou do módulo de informações de programação 308 ou do processador 270, ou de ambos. Os versados na técnica entenderão que diversos circuitos, chips, módulos e/ou componentes podem ser utilizados para implementar o módulo de determinação de potência 310. Além disto, os versados na técnica entenderão que métodos e processos podem ser utilizados na implementação da funcionalidade do módulo de determinação de potência 310, como, por exemplo, métodos para calcular o PDPCCH, descritos a seguir. A funcionalidade adicional do módulo de determinação de potência 310 será descrita a seguir.
[0068] O AT 106a pode compreender também um módulo de temporização 312 utilizado para determinar quando uma quantidade selecionada de tempo decorreu e/ou para contar ciclos de processador ou a passagem de partes do tempo. O módulo de temporização 312 pode ser acoplado ao módulo de armazenamento 302, ao módulo de recepção 308m e/ou ao módulo de informações de programação 308, conforme mostrado na figura 3, por exemplo. O módulo de temporização 312 pode ser implementado utilizando-se o processador 270 ou outro aparelho ou sistema de processamento, por exemplo. Os versados na técnica entenderão que diversos relógios, geradores de sinais, circuitos, chips, módulos e/ou componentes podem ser utilizados para implementar o módulo de temporização 312. A funcionalidade adicional do módulo de temporização 312 será descrita a seguir.
[0069] Embora descritos separadamente, deve ficar entendido que não é necessário que os blocos funcionais descritos com relação ao AT 106a sejam elementos estruturais separados. Por exemplo, o módulo de informações de programação 308 e o módulo de armazenamento 302 podem ser corporificados em um único chio. O módulo de informações de programação 308 pode conter adicionalmente, ou alternativamente, uma memória, como, por exemplo, registradores. De maneira semelhante, um ou mais dos blocos ou partes funcionais da funcionalidade de diversos blocos podem ser corporificadas em um único chip. Alternativamente, a funcionalidade de um bloco específico pode ser implementada em dois ou mais chips. Além disto, módulos ou funcionalidades adicionais podem ser implementadas no AT 106a. Por exemplo, o AT 106a pode compreender um módulo para identificar uma ou mais portadoras disponíveis para utilização pelo AT 106a. De maneira semelhante, menos módulos ou funcionalidades podem ser implementados no AT 106 a, e os componentes do AT 106a podem ser dispostos em qualquer uma de uma série de configurações. Podem ser implementados acoplamentos adicionais ou menos acoplamentos entre os diversos módulos mostrados na figura 3 ou entre módulos adicionas.
[0070] Um ou mais dos blocos funcionais e/ou uma ou mais combinações dos blocos funcionais descritas com relação ao AT 106 a, como, por exemplo, o módulo de informações de programação 308, o módulo de determinação de potência 310 e/ou o módulo de temporização 312 podem ser corporificadas como um processador de uso geral, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um arranjo de portas programável no campo (FPGA) ou outro aparelho lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação adequada deles projetada para desempenhar as funções aqui descritas. Um ou mais dos blocos funcionais e/ou uma ou mais das combinações dos blocos funcionais descritos com relação ao AT 106 a podem ser também implementadas como uma combinação de aparelhos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com uma comunicação de DSP ou qualquer outra configuração ou sistema de processamento que tal.
[0071] A figura 4 mostra uma modalidade de informações de programação 400 geradas pelo módulo de informações de programação 308. As informações de programação são mostradas como incluindo informações sobre fila 402 e um espaço livre de potência 404. Em uma modalidade, as informações de programação compreendem dezoito bits, com as informações sobre fila 402 sendo representadas por 13 desses bits e o espaço livre de potência 404 sendo representado por 5 desses bits. Em outras modalidades, o comprimento ou tamanho das informações de programação 400 pode variar de acordo com a sua geração ou pode variar entre aparelhos ou portadoras diferentes. Em algumas modalidades, as informações de programação 400 compreendem menos de dezoito bits e, em algumas modalidades, as informações de programação 400 compreendem mais de dezoito bits. Os versados na técnica entenderão que as informações de programação geradas podem compreender informações adicionais ou omitir informações aqui descritas com relação às informações de programação 400. As informações de programação podem ser formatadas como um pacote configurado para transmissão sem fio pelo módulo de transmissão 304 ou podem ser representadas de qualquer outra maneira quando geradas pela unidade de informações de programação 308, como, por exemplo, como um arranjo de dados armazenados em um armazenador ou registrador da unidade de informações de programação 308.
[0072] As informações sobre fila 402 incluem informações referentes aos dados armazenados no AT 106a, como, por exemplo, os dados armazenados no módulo de armazenamento 302. Estas informações podem incluir, por exemplo, a quantidade de dados armazenados no módulo de armazenamento 302 para transmissão para o nó 104a. Conforme descrito acima, o módulo de informações de programação 308 pode ser acoplado ao módulo de armazenamento 302. Em algumas modalidades, as informações sobre fila 402 podem ser divididas em vários campos, conforme discutido em detalhes adicionais a seguir.
[0073] O espaço livre de potência 404 pode incluir informações referentes à potência de um sinal ou potência de transmissão e/ou referentes a uma ou mais portadoras ou canais. Em algumas modalidades, as informações incluídas no espaço livre de potência 404 podem representar uma condição de portadora que podem ser comparadas com informações em outro espaço livre de potência que representam a condição de portadora para esse outro canal, como, por exemplo, para aumentar ou aumentar ao máximo a capacidade de transmissão dos dados transmitidos com base na potência de transmissão máxima. Por exemplo, o nó 14a pode comparar o espaço livre de potência para duas portadoras diferentes de modo a determinar as potências de transmissão apropriadas para cada portadora. Em algumas modalidades, as CQIs são incluídas nas informações de programação 400 no espaço livre de potência 404, por exemplo.
[0074] Em uma modalidade, o espaço livre de potência 404 compreende informações que representam a relação da potência de transmissão máxima do AT 106 a e da potência de código de um canal de controle físico dedicado (DPCCH). Por exemplo, o espaço livre de potência 404 pode ser representado pelo espaço livre de potência (UPH) de um equipamento de usuário (UE) para o AT 106a, de acordo com a equação seguinte.UPH = Pmax,tx/P DPCCH(1)
[0075] Na equação 1, Pmax,tx é a potência de transmissão máxima do AT 106 a e é determinada como o mínimo da potência de transmissão de uplink permitida e da potência de saída máxima nominal de acordo com uma classe de potência do AT 106 a. PDPCCH é a potência de código transmitida nominal no DPCCH para uma dada portadora recebida no AT 106 a, como, por exemplo, recebida pelo módulo de recepção 306. Conforme descrito acima, o módulo de informações de programação 308 pode ser acoplado ao módulo de recepção 306 e/ou ao módulo de determinação de potência 310. O módulo de determinação de potência 310 pode ser configurado para calcular a PDPCCH e/ou o UPH ou outras informações no espaço livre de potência 404. Conforme descrito acima, o módulo de determinação de potência 310 pode ser acoplado ao módulo de recepção 306. Informações para inclusão no espaço livre de potência 404 podem ser adicional ou alternativamente calculadas com base na potência do E-DCH e/ou do HS-DPCCH, por exemplo.
[0076] O UPH e as informações no espaço livre de potência 404 podem variar de acordo com o canal e/ou a portadora para os quais são determinados. Por exemplo, as comunicações recebidas através do DPCCH de cada uma de uma pluralidade de portadoras variarão com base nas condições de cada uma das portadoras. Estas condições variáveis podem ser refletidas na PDPCCH calculada para cada uma dessas portadoras. Assim, o espaço livre de potência e as informações de programação determinados para cada uma de uma pluralidade de portadoras podem ser únicos para cada uma dessas portadoras. A título de exemplo, a potência de código recebida para uma portadora pode ser afetada pelo desvanecimento do sinal transmitido através dessa portadora devido à resposta de freqüência ao canal para essa portadora ou pode ser afetada pela atenuação do sinal transmitido através dessa portadora devido à interferência sobre essa portadora. Os versados na técnica reconhecerão que pode haver modalidades nas quais o espaço livre de potência e/ou as informações de programação geradas para uma pluralidade de portadoras não são únicos.
[0077] A figura 5 mostra uma modalidade das informações sobre fila 402 dividida em vários campos. Os campos podem ser predeterminados ou podem variar entre informações de programação geradas em momentos diferentes. Os versados na técnica reconhecerão que qualquer número de campos pode ser utilizado. Por exemplo, um campo das informações sobre fila 402 pode ser dedicado a informações referentes à quantidade de dados armazenados no módulo de armazenamento 302, enquanto outro campo das informações sobre fila 402 pode ser dedicado a informações referentes à prioridade ou qualidade de serviço dos dados. Outro campo opcional pode ser utilizado para informações referentes à quantidade de tempo durante a qual os dados foram armazenados se os dados tiverem sido armazenados durante um tempo maior que um limite selecionado.
[0078] As informações sobre fila 402 mostradas na figura 5 são mostradas como tendo três campos 502, 504 e 506. Em uma modalidade, o campo 502 compreende informações que indicam um canal para transmissão de dados, canal este que tem a prioridade mais alta de todos os canais que o AT 106a utiliza, está utilizando ou cuja utilização está solicitando para transmitir dados. Por exemplo, o campo 502 compreende um ID de canal lógico da mais alta prioridade (HLID) representado por quatro bits. Em uma modalidade, o campo 504 compreende informações que indicam a quantidade de dados armazenados em um armazenador do AT 106a, armazenados no módulo de armazenamento 302, por exemplo. O campo 504 pode compreender uma condição de armazenador E- DCH total (TEBS) representada por cinco bits. Em uma modalidade, o campo 506 compreende informações que indicam a quantidade de dados que são armazenados para transmissão através do canal da mais alta prioridade. Por exemplo, o campo 506 pode compreender uma condição de armazenador de canal lógico da mais alta prioridade (HLBS) representada por quatro bits. Os versados na técnica reconhecerão que o comprimento ou tamanho de cada um dos campos 502, 504 e 506 pode variar e que os campos 502, 504 e 506 podem ser dispostos em qualquer ordem.
[0079] A figura 6 mostra um fluxograma que mostra uma modalidade de um método 600 de comunicação sem fio para o AT 106 a. Na etapa 602, os dados a serem transmitidos são armazenados no módulo de armazenamento 302, por exemplo. Na etapa 604, um sinal é recebido através de uma ou mais portadoras, com a utilização do módulo de recepção 306, por exemplo. O sinal pode compreender qualquer uma de várias comunicações transmitidas para o AT 106 a. Por exemplo, o sinal pode codificar uma comunicação de controle, um piloto, um indicador ou uma concessão servidora, entre outras coisas. Na etapa 606, um evento predeterminado é identificado.
[0080] O evento predeterminado pode ser identificado pelo módulo de informações de programação 308 ou por qualquer outro módulo do AT 106 a. Por exemplo, o módulo de temporização 312 pode comunicar ao módulo de informações de programação 308 que o evento predeterminado foi identificado. Como outro exemplo, o módulo de informações de programação 308 pode ser configurado para identificar a ativação ou desativação de um ou mais processos como sendo o evento predeterminado quando determinadas condições do módulo de armazenamento 302 estão presentes ou são satisfeitas. Em algumas modalidades, o AT 106 a mostrado na figura 4 compreende um módulo identificador de eventos (não mostrado) utilizado para identificar um ou mais eventos predeterminados. O módulo identificador de eventos pode ser implementado utilizando- se o processador 270, ou outro aparelho ou sistema de processamento, por exemplo. Os versados na técnica entenderão que diversos circuitos, chips, módulos e/ou componentes podem ser utilizados para implementar tal módulo identificador de eventos.
[0081] O evento predeterminado pode compreender qualquer número de eventos selecionados. Em algumas modalidades, o evento predeterminado compreende a expiração de um cronômetro. Em uma modalidade, o módulo de temporização 312 é configurado para ativar ou iniciar um cronômetro quando os dados a serem transmitidos, com a utilização do módulo de transmissão 304, por exemplo, são armazenados no módulo de armazenamento 302 se o AT 106a não tiver uma concessão servidora atual ou outra concessão de permissão. Portanto, o cronômetro pode ser iniciado quando os dados a serem transmitidos são armazenados, o que pode ser indicado pelo fato de a TEBS ser maior do que zero, e o AT 106a não tem permissão para transmitir dados para o nó 104a, por exemplo. Conforme descrito acima, o módulo de temporização 312 pode ser acoplado ao módulo de armazenamento 302. O cronômetro pode ser utilizado pelo módulo de temporização 312 e/ou pelo módulo de informações de programação 308 para determinar quando uma quantidade de tempo selecionada tiver decorrido. O evento predeterminado pode compreender o decorrer da quantidade de tempo selecionada, que pode ser referido como expiração do cronômetro, ou pode compreender a determinação, pelo módulo de temporização 312 e/ou pelo módulo de informações de programação 308, de que a quantidade de tempo selecionada decorreu. Em algumas modalidades, um cronômetro conforme aqui descrito um cronômetro T_SING (Informações de Programação de Cronômetro - “Concessão Zero”) implementado de acordo com um protocolo HSUPA ou EUL. Em algumas modalidades, o evento predeterminado compreende a expiração do cronômetro apenas se a TEBS for ainda maior que zero quando o cronômetro expira. Os dados armazenados no armazenador podem ter diminuído por qualquer número de razões. Por exemplo, o AT 106a pode ter recebido uma concessão servidora e transmitido os dados antes da expiração do cronômetro.
[0082] Em algumas modalidades, um cronômetro é mantido para cada portadora através da qual o AT 106a pode transmitir dados. Nestas modalidades, o módulo de temporização 312 pode ser configurado para iniciar um cronômetro para uma portadora quando todos os processos para essa portadora estão ou se tornam desativados se os dados a serem transmitidos estiverem armazenados no módulo de armazenamento 302. Os processos podem compreender qualquer número de tipos diferentes de processo, como, por exemplo, um processo de entrega de solicitação de repetição automática. Além disto, o módulo de temporização 312 pode ser configurado para iniciar um cronômetro para uma portadora quando todos de um determinado tipo de processos para essa portadora estão ou se tornam desativados se os dados a serem transmitidos estiverem armazenados no módulo de armazenamento 302. Conforme descrito acima, o evento predeterminado pode compreender a expiração do cronômetro e, em algumas modalidades, pode compreender a expiração do cronômetro se a TEBS for maior que zero quando o cronômetro expira. Em algumas modalidades, o módulo de temporização 312 é configurado para interromper qualquer um ou todos os cronômetros descritos acima quando uma concessão de serviço é recebida, como, por exemplo, no módulo de recepção 306, e/ou quando um processo para a respectiva portadora é ativado. Conforme descrito acima, o módulo de temporização 312 pode ser acoplado ao módulo de recepção 306.
[0083] Os versados na técnica entenderão que um único cronômetro pode ser utilizado para uma pluralidade de portadoras. Os versados na técnica entenderão também que, mesmo que cronômetros separados sejam mantidos para cada uma das portadoras através das quais o AT 106a pode transmitir dados, dois ou mais dos cronômetros podem ser substancialmente sincronizados. Por exemplo, o módulo de temporização 312 pode ser configurado para reinicializar um ou mais cronômetros existentes quando um novo cronômetro é iniciado ou quando outro dos cronômetros é reinicializado. Os cronômetros que são reinicializados podem ser configurados para expirar substancialmente ao mesmo tempo.
[0084] Em uma modalidade, o módulo de temporização 312 é configurado para iniciar um cronômetro quando uma concessão servidora para o AT 106a se torna atual e pelo menos um processo ou um de um determinado tipo de processo do AT 106a está ativo. Uma concessão servidora pode tornar-se atual, por exemplo, quando recebida pelo AT 106a, ou uma concessão servidora recebida anteriormente pode tornar-se atual, por exemplo, quando chega o tempo para transmissão indicado na concessão servidora. Os versados na técnica entenderão que podem ser utilizadas outras modalidades que compreendem uma concessão servidora atual. Conforme descrito acima, o processo pode compreender qualquer um de vários processos, como, por exemplo, um processo de entrega de solicitação de repetição automática. Também conforme descrito acima, o evento predeterminado pode compreender a expiração do cronômetro. Em algumas modalidades, um cronômetro conforme aqui descrito compreende um cronômetro T_SIG (Informações de Programação de Cronômetro - não “Concessão Zero”) implementado de acordo com um protocolo HSUPA ou EUL. Em algumas modalidades, o módulo de temporização 312 é configurado para interromper qualquer um ou todos os cronômetros descritos imediatamente acima quando uma concessão de serviço expira ou senão já não é atual, ou quando todos os processos são desativados para o AT 106a. Por exemplo, o módulo de recepção 306 pode receber uma comunicação, do nó 104a, por exemplo, revogando a concessão servidora. Em algumas modalidades, um cronômetro é mantido para cada portadora através da qual o AT 106a pode transmitir dados. Em algumas modalidades, o módulo de temporização 312 pode ser configurado para iniciar um cronômetro quando uma concessão servidora para essa portadora se torna atual e pelo menos um processo da portadora está ativo. O módulo de temporização 312 pode ser também configurado para interromper o cronômetro quando a concessão servidora para essa portadora expira ou então já não está mais atual, ou quando todos os processos são desativados para essa portadora.
[0085] Em algumas modalidades, o módulo de temporização 312 é configurado para reinicializar, ou reiniciar, qualquer um ou todos os cronômetros descritos acima quando informações de programação são geradas pelo módulo de informações de programação 308, conforme descrito a seguir com relação à etapa 608 da figura 6, por exemplo. Em algumas modalidades, um cronômetro para uma determinada portadora é reiniciado apenas se informações de programação forem geradas pelo módulo de informações de programação 308 para essa portadora.
[0086] Em algumas modalidades, o evento predeterminado compreende o armazenamento de dados no módulo de armazenamento 312 quando ou o AT 106a ou uma portadora dele não tem uma concessão servidora atual ou outra concessão de permissão, ou todos os processos do AT 106a ou uma portadora dele são desativados. Em algumas modalidades, um evento predeterminado é identificado apenas se nenhum outro dado a ser transmitido estiver sendo mantido no módulo de armazenamento 302 no momento de armazenamento dos dados no módulo de armazenamento 312. Assim, por exemplo, o evento predeterminado nestas modalidades pode compreender o fato de a TEBS se tornar maior do que zero quando ou o AT 106a ou uma portadora dele não tem uma concessão servidora atual ou outra concessão de permissão, ou todos os processos do AT 106a ou uma portadora dele são desativados. Os processos podem compreender qualquer um dos processos descritos acima. Em algumas modalidades, o evento predeterminado compreende o armazenamento de dados no módulo de armazenamento 312 quando todos de um determinado tipo de processo do AT 106a ou uma portadora dele são desativados. Por exemplo, o evento predeterminado pode compreender o armazenamento de dados no módulo de armazenamento 312 quando todas as solicitações de repetição automática híbrida (HARQ) para uma dada portadora são desativadas.
[0087] Em algumas modalidades, um evento predeterminado é identificado quando dados são armazenados no módulo de armazenamento 312, como, por exemplo, quando a TEBS é maior que zero, e quando as informações de uma concessão servidora atual para o AT 106a ou uma portadora dele indicarem que uma permissão de transmissão para o AT 106a ou a portadora é insuficiente para transmitir uma unidade de dados de protocolo (PDU) de um fluxo do AT 106a ou da portadora. Por exemplo, o AT 106a pode receber permissão para transmitir dados que são armazenados no módulo de armazenamento 312, mas a permissão pode indicar que para o AT 106a foi alocada uma capacidade de transmissão ou uma potência de transmissão que é insuficiente para transmitir uma PDU. A identificação do evento predeterminado pode compreender o recebimento desta permissão ou a determinação de que a capacidade de transmissão ou potência de transmissão é insuficiente. Em algumas modalidades, a PDU compreende o menor pacote que pode ser transmitido do AT 106a para o nó 104a no sistema 100.
[0088] Em algumas modalidades, os dados a serem transmitidos pelo AT 106a podem estar associados a uma prioridade para transmissão. Por exemplo, dados de voz podem estar associados a uma alta prioridade para impedir um retardo na conversa, enquanto os dados que correspondem a um aplicativo que está sendo baixado de um vendedor podem estar associados a uma prioridade mais baixa, uma vez que segmentos do aplicativo recebidos em tempos variáveis podem, em algumas implementações, ser remontados independentemente do tempo no qual cada um dos segmentos é recebido. Nestas modalidades, o evento predeterminado pode compreender o armazenamento de novos dados no módulo de armazenamento 302 se os dados armazenados anteriormente no módulo de armazenamento 302 estiverem associados a uma prioridade que seja mais baixa que a prioridade dos novos dados.
[0089] Em algumas modalidades, o evento predeterminado compreende a alteração da célula pela qual uma ou mais portadoras do AT 106a estão sendo servidas. A célula servidora pode ser alterada por qualquer número de razões, conforme descrito acima. Por exemplo, a célula pode ser alterada durante um procedimento de handoff e/ou para aumentar a SNR dos sinais que são recebidos de um nó 104 na célula. Em algumas modalidades, quando uma célula é alterada para ser servida por uma célula diferente, todas as demais portadoras do AT 106a são também alteradas para serem servidas por essa célula diferente. Em uma modalidade, o evento predeterminado compreende a alteração da célula que serve a portadora do AT 106a para uma célula que não estava no RLS, que foi descrito acima, da portadora antes da alteração. Por exemplo, o evento predeterminado pode compreender a alteração de uma célula servidora de um E-DCH para uma nova célula servidora que não era parte do RLS anterior do E-DCH.
[0090] Em algumas modalidades, identificar o evento predeterminado compreende identificar que a entrega de dados falhou enquanto se utilizava um método de solicitação de repetição automática, como, por exemplo, quando a entrega de dados falha de acordo com uma HARQ. Por exemplo, o evento predeterminado pode compreender falha na entrega de informações de programação se as informações de programação tiverem sido transmitidas juntamente com outros dados em uma PDU para uma sub-camada de controle de acesso a meio (MAC), como, por exemplo, uma sub-camada MAC-e ou MAC-I.
[0091] Em algumas modalidades, identificar o evento predeterminado compreende identificar que uma combinação de formatos de transformada para transmissão de dados pode ser definida de modo a permitir a concatenação das informações de programação geradas pelo módulo de informações de programação 308, conforme discutido a seguir, por exemplo. Por exemplo, identificar o evento predeterminado pode compreender selecionar uma combinação de formatos de transformada E-DCH (E-TFC), no caso de a quantificação na E-TFC permitir a concatenação das informações de programação.
[0092] Os versados na técnica entenderão que os eventos predeterminados aqui descritos podem ser determinados ou selecionados por qualquer número de mecanismos. Em algumas modalidades, um ou mais dos eventos predeterminados são estabelecidos no momento da fabricação do AT 106a ou de um componente deles que identifica eventos predeterminados, como, por exemplo, o módulo de informações de programação 308 ou o módulo de temporização 312. Em algumas modalidades, o processador 270 e/ou outros componentes do AT 106a podem ser programados para identificar um ou mais dos eventos predeterminados após a fabricação por um técnico em redes ou provedor de serviços sem fio, por exemplo. Em algumas modalidades, o usuário do AT 106a pode selecionar qual dos eventos predeterminados identificar como, por exemplo, pela navegação de uma série de menus ou outras representações em uma interface gráfica com um dispositivo de interface com usuário. Os versados na técnica entenderão que outros mecanismos podem ser utilizados para selecionar os eventos predeterminados.
[0093] Em resposta à identificação de um evento predeterminado na etapa 606, informações de programação para uma pluralidade de portadoras são geradas na etapa 608 pelo módulo de informações de programação 308, por exemplo. Assim, a geração de informações de programação para várias portadoras é acionada por um evento predeterminado, do qual várias modalidades foram descritas em detalhe acima. A pluralidade de portadoras para as quais as informações de programação são geradas podem ser selecionadas de qualquer número de maneiras. As informações de programação podem ser geradas para todas as portadoras através das quais o AT 106a pode transmitir dados, portadoras essas que podem ser identificadas em uma comunicação do nó 104a, por exemplo. Em algumas modalidades, o nó 104a pode informar o AT 106a das portadoras para as quais o AT 106a deve gerar informações de programação, utilizando, por exemplo, uma comunicação sem fio recebida pelo módulo de recepção 306. Em algumas modalidades, o AT 106a pode identificar ou solicitar portadoras para as quais gerará informações de programação e/ou transmitirá dados. Por exemplo, as portadoras podem ser identificadas por uma camada física do AT 106a, como, por exemplo, pelo processador 270 ou por outro aparelho ou sistema de processamento. O AT 106a pode solicitar a utilização das portadoras identificadas por comunicação com o nó 104a. Em algumas modalidades, as informações de programação são geradas apenas para um subconjunto de todas as portadoras através das quais o AT 106a pode transmitir dados. O subconjunto pode ser selecionado, por exemplo, pelo módulo de informações de programação 308 com base, pelo menos em parte, na quantidade de dados que são armazenados no módulo de armazenamento. Em algumas modalidades, o módulo de informações de programação 308 gera informações de programação para todas as portadoras para as quais recebeu uma comunicação de controle, um piloto, um indicador, uma concessão servidora ou outra comunicação.
[0094] Uma única ou várias máquinas de estados podem ser implementadas no módulo de informações de programação 308 e/ou nos outros componentes do AT 106a para identificar o evento predeterminado e/ou gerar as informações de programação, na etapa 606 e/ou na etapa 608, por exemplo. Como exemplo, uma máquina de estados pode ser mantida para várias portadoras de modo que, quando um evento predeterminado é identificado, a geração de informações de programação para as várias portadoras seja acionada. Como outro exemplo, cada portadora pode estar associada a pelo menos uma máquina de estados única para essa portadora. A geração de informações de programação para várias portadoras pode ser acionada por uma máquina de estados ao alertar outras máquinas de estados quando informações de programação estão sendo geradas, ou por máquinas de estado ao consultarem outras máquinas de estados de modo a se determinar se a geração de informações de programação foi acionada. Em algumas modalidades, várias máquinas de estados funcionam em condições semelhantes e são assim acionadas para gerar informações de programação por um evento semelhante. Por exemplo, conforme descrito acima, vários cronômetros podem ser configurados com o mesmo valor, e a geração das informações de programação será acionada pela expiração dos cronômetros. Em algumas modalidades, uma única máquina de estados pode ser configurada para identificar uma série de eventos predeterminados. Em algumas modalidades, cada máquina de estados é configurada para identificar apenas um dos eventos predeterminados. As máquinas de estados podem ser implementadas em um código, software, fiação, conjunto de circuitos, hardware ou modalidades de estado sólido apropriadas, como, por exemplo, no módulo de informações de programação 308 e/ou no processador 270.
[0095] A geração das informações de programação na etapa 608 pode compreender determinar um espaço livre de potência, conforme descrito acima. Os versados na técnica reconhecerão que este espaço livre de potência pode ser único para cada portadora para a qual as informações de programação são geradas. A geração das informações de programação na etapa 608 pode compreender também determinar a quantidade de dados que são gerados no módulo de armazenamento 302. Os versados na técnica reconhecerão que estas informações podem ser semelhantes para cada portadora para a qual as informações de programação são geradas. Os versados na técnica reconhecerão também que outras informações podem ser também ou alternativamente incluídas nas informações de programação geradas na etapa 608. Conforme descrito acima, as informações de programação podem ser corporificadas conforme mostrado com relação à figura 4, ou podem ser corporificadas de outras maneiras não explicitamente aqui descritas ou mostradas.
[0096] Os versados na técnica entenderão que um ou mais dos eventos predeterminados descritos acima podem também acionar a geração de informações de programação para uma única portadora. Por exemplo, o armazenamento de dados no módulo de armazenamento 302 na ausência de concessão servidora para uma dada portadora, o armazenamento de dados no módulo de armazenamento 302 quando todos os processos para a portadora estão desativados e/ou o armazenamento de dados no módulo de armazenamento 302 quando a concessão servidora recebida compreende uma permissão de transmissão que é insuficiente para transmitir uma PDU de um fluxo da portadora podem acionar a geração de informações de programação para essa dada portadora. Como outro exemplo, a identificação de uma falha em entregar dados através de uma dada portadora quando se utiliza uma HARQ ou a identificação de uma combinação de formatos de transformada para uma dada portadora de modo a se permitir a concatenação de informações de programação geradas pode acionar a geração de informações de programação para essa dada portadora. Os versados na técnica entenderão também que implementações que acionem a geração de informações de programação para várias portadoras podem ser combinadas com implementações que acionem a geração de informações de programação para uma única portadora. Por exemplo, um ou mais dos eventos predeterminados discutidos acima podem ser selecionados para acionar a geração de informações de programação para várias portadoras, enquanto outros eventos predeterminados discutidos acima podem ser selecionados para acionar a geração de informações de programação para uma única portadora.
[0097] Na etapa 610, pelo menos uma parte das informações de programação geradas na etapa 608 é transmitida através de uma ou mais portadoras, como, por exemplo, utilizando-se o módulo de transmissão 304. Conforme descrito acima, as informações de programação geradas para a pluralidade de portadoras podem ser transmitidas através de uma única portadora, como, por exemplo, uma portadora alocada para a transmissão de informações de controle, ou as informações de programação para cada uma das portadoras podem ser transmitidas através da respectiva portadora. Em uma modalidade, as informações de programação para cada portadora são transmitidas através de um canal específico dessa portadora, como, por exemplo, o E-DCH, conforme discutido acima. Os versados na técnica entenderão que as informações de programação podem ser também transmitidas através de outro canal ou série de canais.
[0098] Os versados na técnica entenderão que o método exemplar 600 descrito com referência à figura 6 pode ser implementado de várias maneiras. Por exemplo, o método pode ser implementado utilizando-se hardware específico no aparelho sem fio 106a, utilizando-se software para configurar o aparelho sem fio 106a ou utilizando-se uma combinação destas implementações. Dependendo da implementação específica escolhida, é possível executar o método exemplar sem necessidade de hardware especializado. Embora a descrição acima do método 600 da figura 6 se refira ao funcionamento do AT 106a, o método exemplar 600 descrito pode ser implementado em vários aparelhos.
[0099] Os versados na técnica reconhecerão que as etapas, os métodos, algoritmos ou aspectos aqui descritos podem ser implementados utilizando-se diversas configurações ou etapas. Nenhum só exemplo descrito acima constitui uma configuração ou várias etapas limitadoras. Exemplos ilustrativos foram descritos acima em termos gerais de funcionalidade. Mais ou menos etapas ou processos podem ser implementados, e a ordem de cada uma das etapas ou processos implementados pode variar sem se desviar do alcance desta revelação. Os versados na técnica perceberão maneiras variáveis para implementar a funcionalidade descrita, mas tal implementação não deve ser interpretada como um afastamento do alcance desta revelação.
[00100] Os versados na técnica reconhecerão também que a funcionalidade dos módulos e/ou componentes das figuras 2 e 3 pode ser implementada de diversas maneiras compatíveis com os presentes ensinamentos. Sob alguns aspectos, a funcionalidade destes módulos e componentes pode ser implementada como um ou mais componentes elétricos. Sob alguns aspectos, a funcionalidade destes blocos pode ser implementada como um sistema de processamento que um inclui um ou mais componentes de processador. Sob alguns aspectos, a funcionalidade destes módulos pode ser implementada utilizando-se, por exemplo, pelo menos uma parte de um ou mais circuitos integrados (um ASIC, por exemplo). Conforme aqui discutido, um circuito integrado pode incluir um processador, software, outros componentes conexos ou alguma combinação deles. A funcionalidade destes módulos pode ser também implementada de alguma outra maneira aqui ensinada.
[00101] A funcionalidade aqui descrita (com relação a uma ou mais das figuras anexas, por exemplo) pode corresponder sob alguns aspectos à funcionalidade de “mecanismos para” designada de maneira semelhante nas reivindicações anexas. Com referência às figuras 2 e 3, o nó 104a e o AT 106a são representados como uma série de módulos funcionais inter-relacionados.
[00102] Deve ficar entendido que qualquer referência a um elemento aqui referido por meio de uma designação tal como “primeiro”, “segundo” e assim por diante não limita de maneira geral a quantidade ou ordem desses elementos. Em vez disso, estas designações podem ser aqui utilizadas como um método conveniente para distinguir entre dois ou mais elementos ou ocorrências de um elemento. Assim, a referência aos primeiro e segundo elementos não significa que apenas dois elementos podem ser utilizados aí ou que o primeiro elemento deve preceder o segundo elemento de alguma maneira. Além disto, a menos que afirmado de outro modo, um conjunto de elementos pode compreender um ou mais elementos. Além disto, a terminologia da forma “pelo menos um de: A, B ou C” utilizada na descrição ou nas reivindicações significa “A, B ou C ou qualquer combinação destes elementos”.
[00103] Os versados na técnica entenderiam que as informações e os sinais podem ser representados utilizando-se qualquer uma de diversas tecnologias e técnicas diferentes. Por exemplo, os dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, símbolos e chips referidos ao longo de toda a descrição acima podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas ópticas ou qualquer combinação deles.
[00104] Os versados na técnica entenderiam também que os diversos blocos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo lógicos ilustrativos descritos em conexão com os exemplos aqui revelados podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente esta intercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas ilustrativas foram descritos acima genericamente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação específica e das limitações de desenho impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de diversas maneiras para cada aplicação específica, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como provocando um afastamento do alcance das modalidades exemplares da invenção.
[00105] Os diversos blocos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em conexão com os exemplos aqui revelados podem ser implementados ou executados com um processador para fins gerais, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um arranjo de portas programável no campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação deles projetada para executar as funções aqui descritas. Um processador para fins gerais pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados convencional. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração que tal.
[00106] Os métodos ou algoritmos descritos em conexão com os exemplos aqui descritos podem ser corporificados diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em uma Memória de Acesso Aleatório (RAM), uma memória flash, uma Memória Exclusiva de Leitura (ROM), uma ROM Eletricamente Programável (EPROM), uma ROM Programável Eletricamente Apagável (EEPROM), registradores, um disco rígido, um disco removível, um CD-ROM ou qualquer outra forma de meio de armazenamento conhecido na técnica. Um meio de armazenamento exemplar é acoplado ao processador de modo que o processador possa ler informações do, e grave informações no, meio de armazenamento. Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador. O processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC.
[00107] Em uma ou mais modalidades exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação deles. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. Os meios passíveis de leitura por computador incluem meios de armazenamento em computador que facilitem a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Um meio de armazenamento pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. A título de exemplo, e não de limitação, tal meio legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou qualquer outro armazenamento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar códigos de programa desejados sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. O termo disco (disk e disc no original), conforme aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco de laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco blu- ray, em que usualmente discos (disks) reproduzem dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados opticamente com lasers. Combinações deles devem ser também incluídas dentro do alcance dos meios passíveis de leitura por computador.
[00108] Além disso, se implementadas em software, as funções podem ser transmitidas como uma ou mais instruções ou códigos através de um meio de transmissão. Um meio de transmissão pode ser qualquer conexão disponível para transmitir a instrução ou instruções ou códigos. Por exemplo, se o software for transmitido de um site da Web, servidor ou de outra fonte remota por meio de um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL), então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL são incluídos na definição de meio de transmissão.
[00109] A descrição anterior das modalidades exemplares reveladas é apresentada para permitir que qualquer pessoa versada na técnica fabrique ou utilize a presente invenção. Diversas modificações nestas modalidades exemplares serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras modalidades sem que se abandone o espírito ou alcance da invenção. Assim, a presente invenção não pretende estar limitada às modalidades exemplares aqui mostradas, mas deve receber o mais amplo alcance compatível com os princípios e aspectos inéditos aqui revelados.

Claims (15)

1.Método realizado em um terminal de acesso (106) para comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende: armazenar dados a serem transmitidos (602), as transmissões sendo seguinte a uma concessão de permissão para enviar os dados armazenados; transmitir sem fio uma solicitação para permissão para enviar os dados armazenados através de uma pluralidade de portadoras; receber uma comunicação concedendo a permissão par enviar os dados armazenados; gerar (608) periodicamente, em resposta a ocorrência de um evento predeterminado, informações de programação para uma pluralidade de portadoras que são usadas pelo terminal de acesso com base, pelo menos em parte, nos dados armazenados; e transmitir sem fio (610) pelo menos uma parte das informações de programação geradas através de uma ou mais da pluralidade de portadoras.
2.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o evento predeterminado compreende identificar expiração de um cronômetro configurado para pelo menos uma da pluralidade de portadoras.
3.Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente ativar o cronômetro em resposta a armazenar dados a serem transmitidos se a concessão de permissão não tiver sido recebida para a pelo menos uma da pluralidade de portadoras.
4.Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o cronômetro compreende um cronômetro T_SING de acordo com um protocolo de Acesso de Pacotes de Uplink de Alta Velocidade, HSUPA, ou um protocolo de Uplink Aperfeiçoado, EUL.
5.Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente ativar o cronômetro em resposta a ativar um processo se a concessão de permissão tiver sido recebida para a pelo menos uma da pluralidade de portadoras; e preferivelmente em que o cronômetro compreende um cronômetro T_SIG de acordo com um protocolo de Acesso de Pacotes de Uplink de Alta Velocidade, HSUPA, ou um protocolo de Uplink Aperfeiçoado, EUL.
6.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o evento predeterminado compreende armazenar dados a serem transmitidos se uma concessão de permissão não tiver sido recebida para pelo menos uma da pluralidade de portadoras, ou em que o evento predeterminado compreende armazenar dados a serem transmitidos se todos os processos para a pelo menos uma da pluralidade de portadoras estiverem desativados.
7.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o evento predeterminado compreende o armazenamento de dados a serem transmitidos se a concessão de permissão tiver sido recebida e compreende uma permissão de transmissão que é insuficiente para transmitir uma unidade de dados de protocolo a partir de um fluxo de pelo menos uma da pluralidade de portadoras.
8.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que armazenar dados a serem transmitidos compreende armazenar primeiros dados a serem transmitidos, e o evento predeterminado compreende armazenar segundos dados a serem transmitidos, os segundos dados possuindo uma prioridade de transmissão mais elevada que a dos primeiros dados.
9.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o evento predeterminado compreende alterar pelo menos uma da pluralidade de portadoras de ser servida por uma primeira célula para ser servida por uma segunda célula; e preferivelmente compreende adicionalmente receber a concessão de permissão apartir deuma célulaemum conjuntode radioenlacesda pelomenos umadapluralidadede portadoras, em que a primeira célula está no conjunto de radioenlaces, e a segunda célula não está no conjunto de radioenlaces.
10.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente gerar informações de programação para pelo menos uma portadora quando a entrega de dados falhar com a utilização de um método de solicitação de repetição automática.
11.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente gerar informações de programação para pelo menos uma portadora quando uma combinação de formatos de transformada for selecionada para transmitir dados através da pelo menos uma portadora, a combinação de formatos de transformada sendo definida de modo a permitir concatenação das informações de programação geradas.
12.Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que gerar informações de programação compreende determinar um espaço livre de potência para duas ou mais da pluralidade de portadoras; e preferivelmente compreende calcular o espaço livre de potência de cada uma das duas ou mais portadoras, pelo menos em parte, como uma relação de uma potência de transmissão máxima e uma potência de código para essa portadora; e preferivelmente em que as informações de programação geradas compreendem informações indicando uma quantidade de dados sendo armazenada em um armazenador.
13.Aparelho para comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende: mecanismos para armazenar dados a serem transmitidos, as transmissões sendo seguinte a uma concessão de permissão para enviar os dados armazenados; mecanismos para transmitir sem fio uma solicitação para permissão para enviar os dados armazenados nos mecanismos de armazenamento através de uma pluralidade de portadoras; mecanismos para receber uma comunicação concedendo a permissão par enviar os dados armazenados nos mecanismos de armazenamento; e mecanismos para gerar periodicamente informações de programação com base, pelo menos em parte, nos dados armazenados nos mecanismos de armazenamento, em que um evento predeterminado aciona a geração das informações de programação para duas ou mais da pluralidade de portadoras.
14.Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que os mecanismos de armazenamento compreendem um armazenador, os mecanismos de transmissão compreendem um transmissor, os mecanismos de recepção compreendem um receptor, ou os mecanismos de geração compreendem um sistema de processamento.
15.Memória, caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas na mesma, as instruções sendo executadas por um computador para realizar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a12.
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