BRPI0819679B1 - Unidade de corte para uma máquina de corte - Google Patents

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BRPI0819679B1
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Andrea Caiumi
Marco Mattioli
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Emmegi S.P.A
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Abstract

"unidade de corte para uma máquina de corte". trata-se de uma unidade de corte (1) para uma máquina de corte compreendendo uma base (2), a qual é associada a um plano de repouso (3) para peças (p) que serão cortadas, e uma lâmina circular (5) adequada para cortar as referidas peças (p); a referida lâmina ( 5) sendo sustentada por um elemento (12) adequado para girar em tomo de um eixo substancialmente horizontal (a) cuja posição independe da posição do referido plano de repouso (3) .

Description

A presente invenção refere-se a uma unidade de corte para uma máquina de corte, isto é uma máquina-ferramenta para cortar barras de aço, ligas leves e extrusões de PVC e alumínio, que são amplamente usadas nos setores de construção de portas, móveis e construções em geral.
As máquinas de corte conhecidas podem ser de cabeça única ou de cabeça dupla: as de cabeça única possuem somente uma unidade de corte, chamada de cabeça, munida de uma lâmina de corte giratória; ao passo que as de cabeça dupla possuem duas unidades de corte, ou cabeças, cada uma delas munida de uma respectiva lâmina de corte.
Para separar uma peça de um comprimento desejado de uma barra, ou extrusão, uma máquina de corte de cabeça única tem que fazer dois cortes nas extremidades da peça de trabalho, os quais são feitos pela mesma lâmina de corte. Portanto, a fim de fazer os dois cortes, é necessário mover a barra, ou extrusão, ou a cabeça de corte.
Comparadas às máquinas de corte de cabeça única, as de cabeça dupla permitem que uma peça de um comprimento desejado seja separada da barra, ou extrusão, sem ter que mover a barra, ou extrusão, nem as cabeças de corte, possibilitando um corte feito com a metade do tempo e, muitas vezes, com mais precisão graças ao fato de que é possível apoiar a barra ou extrusão apenas uma vez e pelo fato de que o corte ocorre ao mesmo tempo nas extremidades da peça que será obtida.
Os cortes para separar a peça final da barra, ou extrusão, podem ser de três tipos em função da orientação do plano de corte em relação ao plano de repouso da barra, ou extrusão: - corte de 90°, quando o plano de corte é ortogonal ao plano de repouso da barra, ou extrusão, e ao eixo da barra, ou extrusão; - corte inclinado simples, quando o plano de corte é inclinado em relação ao plano de repouso da barra, ou extrusão, em um ângulo diferente de 90°, mas é perpendicular a um plano perpendicular ao referido plano de repouso; - corte inclinado composto, quando o plano de corte forma um primeiro ângulo diferente de 90° com o plano de repouso da barra, ou extrusão, e um segundo ângulo diferente de 90° com um plano perpendicular ao referido plano de repouso.
Em ambas as máquinas de corte de cabeça única e dupla, cada unidade de corte, doravante chamada simplesmente de cabeça, compreende uma lâmina de aço circular feita com diâmetros e dentições que diferem de acordo com o tipo de material que será cortado, a velocidade de rotação da lâmina, a velocidade de avanço da lâmina em relação à barra, ou extrusão, que será cortada e as dimensões da seção transversal da barra, ou extrusão, que será cortada.
A lâmina gira graças a um eixo de acionamento que transmite movimento a ela por meio de um flange, que fixa e une os dois. O diâmetro do flange é proporcional ao diâmetro da lâmina, pois o flange é usado para transmitir à lâmina o torque necessário para cortar a peça; com a mesma resistência ao cisalhamento, o torque que será transmitido aumenta junto com o diâmetro da lâmina.
O flange é usado também para estabilizar a rotação da lâmina e impedir que ela, ao girar a velocidades elevadas, oscile lateralmente, gerando cortes imprecisos e, até mesmo, entrando em ressonância até quebrar.
Um parâmetro importante para se construir uma máquina de corte é a chamada capacidade da lâmina, isto é, a seção máxima de uma barra ou extrusão que ela é capaz de cortar.
A capacidade de corte depende do diâmetro da lâmina e do diâmetro do flange que a conecta ao eixo de acionamento.
De fato, à medida que o diâmetro da lâmina aumenta, as dimensões da seção da barra, ou extrusão, que a lâmina é capaz de cortar aumentam; ao passo que, à medida que o diâmetro do flange aumenta, para o mesmo diâmetro da lâmina, as dimensões da seção da barra, ou extrusão, que a lâmina é capaz de cortar diminuem: na verdade, à medida que o diâmetro do flange aumenta, a profundidade de penetração máxima da lâmina no material a ser cortado diminui.
Normalmente, um flange de maior diâmetro corresponde a uma lâmina de maior diâmetro. Em teoria, uma lâmina com um diâmetro externo D e diâmetro de flange d tem uma capacidade de corte máxima, na direção radial, igual a (D - d)/2, isto é, pode penetrar o material que será cortado a uma profundidade máxima de (D - d)/2.
Na maioria das concretizações, um motor elétrico gira a lâmina da cabeça. O motor elétrico pode ser instalado coaxialmente à lâmina (transmissão direta) ou em um eixo paralelo a ela (transmissão indireta, por exemplo, por meio de uma correia).
A transmissão direta é muito simples e econômica de se implementar, mas tem a desvantagem de o motor, que normalmente tem dimensões maiores do que o diâmetro do flange, impedir o aproveitamento real de toda a capacidade de corte da lâmina visto que, devido às suas dimensões gerais, ele diminui a profundidade de penetração máxima da lâmina no material que será cortado.
Por outro lado, a transmissão indireta permite que instalemos uma polia no eixo da lâmina com diâmetro igual ou inferior ao diâmetro do flange, sem penalizar assim a capacidade de corte da lâmina.
Tendo em vista o supramencionado, normalmente, a tendência é usar a transmissão indireta sempre que a capacidade de corte máxima é necessária para determinado diâmetro da lâmina.
Outro fator que determina e limita a capacidade de corte de uma máquina de corte é o posicionamento recíproco entre a barra, ou extrusão, que será cortada e a lâmina. Para ser cortada, a barra, ou extrusão, é sempre colocada em um plano horizontal ou vertical para se obter uma referência absoluta das direções X e Y da seção da peça que será cortada e, assim, obterem-se cortes precisos em termos de comprimento e ângulo.
A altura do eixo da lâmina em relação ao plano de referência horizontal é uma dimensão característica de cada máquina de corte que contribui para determinar a verdadeira capacidade de corte dela.
Quanto menor a altura do eixo da lâmina em relação ao plano de repouso horizontal da barra, ou extrusão, maior será a capacidade de corte da lâmina na direção X, atingindo o valor máximo quando o eixo da lâmina estiver no nível do referido plano de repouso horizontal. Por outro lado, a capacidade de corte da lâmina na direção Y aumenta à medida que a altura do eixo da lâmina aumenta em relação ao plano de repouso horizontal.
A escolha da altura do eixo da lâmina em relação ao plano de repouso horizontal da barra, ou extrusão, é, portanto, fruto de um ajuste entre os potenciais de corte máximos nas direções X e Y.
Não há nenhuma posição do eixo da lâmina que permita a capacidade de corte máxima em ambas as direções X e Y. Outro fator que influencia na capacidade de corte da lâmina são os movimentos que ela tem que fazer para realizar o corte, em especial, os movimentos necessários para fazer cortes inclinados.
Os movimentos que a lâmina realiza para fazer cortes de 90°, cortes inclinados simples e cortes inclinados compostos são os seguintes: - um movimento giratório em tomo de seu eixo para transmitir a potência de corte; - um movimento de translação na direção de avanço do corte; - um movimento giratório em torno de outro eixo ortogonal ao eixo da lâmina e disposto no plano da lâmina necessário para cortes inclinados simples; e - um movimento giratório em torno de ainda outro eixo perpendicular ao eixo da lâmina e ao outro eixo necessário para realizar cortes inclinados compostos. A posição do outro eixo é particularmente importante.
Normalmente, o referido outro eixo é feito de modo a coincidir com o plano de repouso horizontal da barra ou extrusão.
De fato, quando gira em tomo do referido outro eixo para realizar um corte inclinado, a capacidade de corte da lâmina diminui; ademais, seja qual for o ângulo de inclinação da lâmina, ela cruza o plano de repouso horizontal em uma área limitada graças ao fato de o referido outro eixo encontrar-se no plano horizontal. Se não fosse assim, a lâmina cruzaria o plano de repouso horizontal em pontos diferentes visto que o ângulo de inclinação varia em tomo do outro eixo, gerando cortes que destruiriam rapidamente o plano de repouso.
Como um plano de repouso firme e incólume é um requisito indispensável para uma máquina de corte, é sempre necessário fazer com que o referido outro eixo coincida com o plano de repouso.
Esta restrição construtiva é superada fixando-se a altura do eixo da lâmina em relação ao plano de repouso horizontal.
Todas as máquinas de corte atuais têm algum limite na capacidade de corte, isto é, são incapazes de usufruir de toda a superfície da lâmina, em teoria, a disposição para cortar.
Dos vários fatores supramencionados (o diâmetro da lâmina, o diâmetro do flange e os movimentos da lâmina), é possível dizer sem medo que os primeiros dois fatores não geram diferenças significativas entre uma solução estrutural e outra no sentido em que, com o mesmo diâmetro da lâmina e do flange, a capacidade de corte é, em teoria, sempre a mesma.
Por outro lado, o terceiro fator constitui um elemento de forte diferenciação. Em outras palavras, o sistema mecânico que permite a realização dos movimentos da lâmina necessários para fazer os cortes revelados acima pode ter vantagens ou, por outro lado, limitar consideravelmente a capacidade de corte teórica da lâmina.
A estrutura que sustenta a lâmina das máquinas de corte conhecidas forma o outro eixo de rotação por meio de um eixo real composto por duas articulações coaxiais (ou mancais).
Essas duas articulações encontram-se dentro da estrutura fixa da máquina, uma na frente e a outra atrás do eixo de rotação da lâmina, para formar uma ponte e um suporte rígidos o suficiente. A estrutura fixa que sustenta a lâmina e suas articulações é a mesma que atua como plano de repouso horizontal. Dessa forma, a distância entre o centro de rotação da lâmina e o outro eixo de rotação é fixada durante o estágio de construção e não pode ser modificada.
Como consequência, a largura e o comprimento máximos das peças que podem ser cortadas pela máquina de corte também são predefinidos e não podem ser modificados.
Exemplos das acima mencionadas máquinas de corte do estado da técnica são revelados nas referencias EP-A-1 245 319, DE 195 00 265 Al, US-B1-7140 361 e US-A-4 574 670.
A presente invenção tem por objetivo remediar as desvantagens supramencionadas.
De acordo com a presente invenção, propomos uma unidade de corte para uma máquina de corte compreendendo uma base, a qual é associada a um plano de repouso para as peças que serão cortadas, e uma lâmina circular adequada para cortar as referidas peças, a referida lâmina estando sustentada por um elemento adequado para girar em tomo de um eixo de inclinação substancialmente horizontal, a posição do referido eixo de inclinação sendo
A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma versão da unidade de corte de acordo com a invenção;
A Figura 8 é outra vista em perspectiva da unidade de corte da Figura 7, da qual algumas partes foram 5 removidas para destacar o mecanismo de movimento do plano de repouso da peça que será cortada;
A Figura 9 é uma vista em perspectiva de outra versão da unidade de corte de acordo com a invenção, adequada para fazer cortes inclinados compostos.
Com referência às Figuras de 1 a 6, uma unidade de corte 1 de acordo com a invenção compreende uma base 2, a qual são associados um plano de repouso 3 para as peças que serão cortadas e um plano de apoio 4 substancialmente perpendicular ao plano de repouso 3 e destinado a oferecer um apoio para posicionar as peças que serão cortadas.
A unidade de corte 1 compreende uma lâmina circular 5 munida de um protetor 5a e móvel em uma direção substancialmente paralela ao plano de repouso 3 da peça que será cortada.
O plano de repouso 3 compreende uma primeira fenda 3a, pela qual a lâmina circular 5 pode atravessar, e o plano de apoio 4 compreende uma segunda fenda 4a, também destinada à passagem da lâmina 5.
A lâmina circular 5 é sustentada de forma giratória por um elemento corrediço 6 acionado para deslizar, na referida direção substancialmente paralela ao primeiro plano de independente da posição do referido plano de repouso, o referido elemento sendo em forma de berço, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender um plano de apoio (4) fixado ao referido elemento de berço (12).
Graças à invenção, é possível separar a posição do referido eixo de inclinação do plano de repouso da peça que será cortada, possibilitando assim ajustar a distância do referido eixo de inclinação e do plano de repouso com base nas necessidades do corte que será realizado.
Abaixo, revelaremos a presente invenção a título meramente exemplificative e não-limitante com referência aos desenhos em anexo, nos quais:
A Figura 1 é uma vista em elevação de uma unidade de corte de uma máquina de corte de acordo com a invenção;
A Figura 2 é uma vista do lado esquerdo da Figura 1;
A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma unidade de corte de acordo com a invenção;
A Figura 4 é outra vista em perspectiva de uma unidade de corte de acordo com a invenção que ilustra uma primeira posição operacional da unidade de corte para fazer um corte de 90°;
A Figura 5 é uma vista parecida com a da Figura 4 que ilustra uma segunda posição operacional da unidade de corte para fazer um corte inclinado simples;
A F igura 6 é uma vista parecida com a das Figuras 4 e 5 que ilustra uma terceira posição operacional da unidade de corte para fazer um corte inclinado simples com uma inclinação oposta à da posição operacional da Figura 5; repouso 3 da peça que será cortada, por meio de um atuador linear, por exemplo, um cilindro operacional 7, cuja haste 8 é fixada ao elemento corrediço 6, ao passo que seu corpo 9 é fixado a um elemento de sustentação e guia 10 ao qual o elemento corrediço 6 é acoplado de forma deslizante. Um motor 11 gira a lâmina circular 5, motor 11 este ligado ao elemento corrediço 6 por uma correia de transmissão, que também é fixada ao elemento corrediço 6.
O elemento de sustentação e guia 10 é fixado a um elemento de berço 12 que pode girar em tomo de um eixo de inclinação A (Figura 5) que desliza ao longo de um par de guias 13,14 fixadas à base 2 da unidade de corte 1.
O deslizamento do berço 12 ao longo das guias 13, 14 para realizar a rotação em torno do eixo de inclinação A é controlado por um segundo atuador linear, por exemplo, um segundo cilindro operacional 15, cuja haste 17 é articulada ao berço 12, ao passo que seu corpo é articulado à base 2 da unidade de corte.
Diferente das máquinas de corte conhecidas da técnica anterior, a posição do eixo de inclinação A em tomo do qual o berço 13 gira independe por completo da posição do plano de repouso 3, o que permite que a distância H entre o plano de repouso 3 e o eixo de rotação B da lâmina 5 seja escolhido e modificado à vontade de acordo com as necessidades de corte.
Por exemplo, para peças de corte com uma seção transversal que se estende principalmente na horizontal, é vantajoso que a distância H entre o eixo de rotação da lâmina 5 e o plano de repouso 3 das peças que serão cortadas seja a menor possível, de preferência igual a zero, para maximizar a capacidade de corte da lâmina 5 na horizontal; ao passo que, para cortar peças cuja seção transversal estende-se principalmente na vertical, é vantajoso que a distância H seja a maior possível para maximizar a capacidade de corte da lâmina 5 na vertical.
Para modificar a distância H entre a superfície do plano de repouso 3 e o eixo de rotação A, o plano de repouso 3 encontra-se em um elemento de repouso intercambiável 18, que é fixado de forma removível à base 2 da unidade de corte 1. A distância H entre o eixo de rotação A do elemento de berço 13 e a superfície do plano de repouso 3 é determinada pela altura do elemento de repouso 18. Para modificar a distância H, basta substituir o elemento de repouso 18 por outro parecido, mas de altura diferente.
O elemento de repouso 18 é conectado a guias corrediças 19 presentes na base 2 para que possa se mover em paralelo às referidas guias corrediças 19. As guia corrediças 19 são ortogonais ao eixo de inclinação A em uma projeção delas e do referido eixo no plano de repouso 3.
O movimento do elemento de repouso 18 ao longo das guias corrediças 19 é sincronizado com a rotação do berço 12. A sincronização ocorre, por exemplo, por um acoplamento mecânico entre o elemento de repouso 18 e o plano de apoio 4, que é integrado ao berço 12. O acoplamento mecânico é atingido acoplando-se protuberâncias (não-ilustradas) presentes no elemento de repouso 18 a um par de fendas de formato correspondente 20 e 21 presentes no plano de apoio 4. A rotação do berço 12 em tomo do eixo de inclinação A provoca a rotação correspondente do segundo plano de apoio 4 e, portanto, o deslocamento das fendas 20 e 21. O formato das fendas 20, 21 é escolhido de modo que a rotação do berço 12 em tomo do eixo de rotação A corresponda a uma translação das referidas protuberâncias em uma direção paralela às guias corrediças 19, determinando assim a translação do elemento de repouso 18 ao longo das guias corrediças 19.
O deslocamento do elemento de repouso 18 sincronizado com a rotação do berço 12 minimiza as dimensões da fenda 3a, presente no plano de repouso 3 para a passagem da lâmina 5, necessárias para permitir a passagem da lâmina 5 pela fenda em qualquer inclinação da lâmina 5 em relação ao plano de repouso 3.
A unidade de corte 1 compreende ainda um elemento de evacuação 27 (Figura 3) ligado à lâmina 5 e fixado ao elemento de berço 12, pelo qual as lascas produzidas durante uma operação de corte podem ser retiradas da área de corte. O elemento de evacuação 27 compreende um elemento de conexão 28 adequado para ser conectado a um dispositivo de aspiração para aspirar as referidas lascas.
O elemento de conexão 28 estende-se em uma direção substancialmente paralela ao eixo de inclinação A do elemento de berço 12, o que facilita a conexão ao referido dispositivo de aspiração.
A unidade de corte 1 compreende ainda primeiros elementos de prensagem 29 e segundos elementos de prensagem 30 para manter uma peça P que será cortada no plano de repouso 3 e no plano de apoio 4, respectivamente.
As Figuras 7 e 8 ilustram outra concretização da unidade de corte de acordo com a invenção, em que o elemento de repouso 18 possui em baixo de si um pivô 33; uma das extremidades do qual engata-se a um garfo 34 com uma extremidade fixada ao ponto de junção 35 de uma polia 36 a qual as respectivas primeiras extremidades de dois cabos 37, 38 são fixadas, as respectivas segundas extremidades deles sendo fixadas ao berço 12. Quando o berço 12 gira, os cabos 37, 38 geram uma rotação correspondente da polia 36 e do garfo 34. A rotação do garfo 34 faz com que o pivô 33 mova-se em paralelo às guias 19 e, assim, faz com que o elemento de repouso 18 mova-se ao longo das guias 19 em sincronia com a rotação do berço 12.
A Figura 9 ilustra uma segunda concretização da unidade de corte de acordo com a presente invenção, em que o plano de repouso 3 encontra-se sobre um elemento de repouso móvel 22 feito para ser capaz de girar em tomo de um eixo substancialmente paralelo ao plano de apoio 4. O elemento de repouso móvel 22 compreende um par de prolongamentos inferiores 23, um dos quais sendo visível na Figura 9, cada um deles munido de uma fenda 24 adequada para acoplar-se a um elemento-guia correspondente (não-ilustrado) associado à base 2 para permitir que o elemento de repouso móvel 22 gire. Um meio de travamento também é disposto para travar o elemento móvel 22 na posição angular desejada para cortar uma peça.
O elemento móvel 22 possibilita fazer cortes com inclinação composta.
Também são incluídos elementos de travamento 31, 32 para manter a peça P que será cortada no lugar no plano de repouso 3 e em contato com o plano de apoio 4, respectivamente.
Na concretização prática, o material, as dimensões e os detalhes construtivos podem diferir dos indicados, mas devem ser tecnicamente equivalentes a eles, sem, com isso, divergir do âmbito do reivindicado pela presente invenção.

Claims (22)

1. - Unidade de corte (1) para uma máquina de corte compreendendo uma base (2), a qual é associada a um plano de repouso (3) para peças (P) que serão cortadas, e uma lâmina circular (5) adequada para cortar as referidas peças (P), a referida lâmina (5) sendo sustentada por um elemento (12) adequado para girar em tomo de um eixo de inclinação (A) substancialmente horizontal cuja posição independe da posição do referido plano de repouso (3), o referido elemento sendo em forma de berço, caracterizada pelo fato de adicionalmente compreender um plano de apoio (4) fixado ao referido elemento de berço (12).
2. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o referido elemento em forma de berço (12) gira em tomo do referido eixo de inclinação (A) deslizando ao longo de um par de guias arqueadas (13, 14) fixado à referida base (2).
3. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o referido plano de repouso (3) encontra-se sobre um elemento de repouso (18, 22) adequado para ser conectado de forma removível à referida base (2).
4. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a referida lâmina (5) é sustentada rotativamente por um elemento corrediço (6) acoplado de forma deslizante a um elemento de sustentação e guia (10) fixado ao referido elemento em forma de berço (12).
5. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a referida lâmina (5) é acionada para girar pela transmissão de correia de um motor (11) fixado ao referido elemento corrediço (6).
6. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que o referido elemento corrediço (6) é acionado para deslizar em relação ao referido elemento de sustentação e guia (10) por meio de um atuador linear (7).
7. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o referido elemento em forma de berço (12) é acionado para girar em tomo do referido eixo (A) por outro atuador linear (15).
8. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o referido plano de apoio (4) compreende uma fenda (4a) para a passagem da referida lâmina (5).
9. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 8, caracterizada pelo fato de que o referido elemento de repouso (18) é conectado a guias corrediças (19) dispostas na base (2) para ser capaz de mover-se em paralelo às referidas guias corrediças (19).
10. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o referido elemento de repouso (18) é munido de protuberâncias que se engatam a um par de fendas (20, 21) dispostas no referido plano de apoio (4).
11. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que as referidas fendas (20, 21) têm seu formato escolhido de modo que a translação do referido elemento de repouso (18) ao longo das referidas guias (19) corresponda à rotação do referido elemento de berço (12) em tomo do referido eixo (A).
12. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o referido elemento de repouso (18) possui embaixo de si um pivô (33); uma extremidade do qual se engata a um garfo (34) com uma extremidade fixada ao ponto de junção (35) de uma polia (36) a qual as respectivas primeiras extremidades de dois cabos (37, 38) são fixadas, as respectivas segundas extremidades deles sendo fixadas ao referido elemento de berço (12).
13. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a translação do referido elemento de repouso (18) ao longo das referidas guias (19) corresponde à rotação do referido elemento de berço (12) em tomo do referido eixo (A).
14. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o referido plano de repouso (3) compreende uma fenda (3 a) para a passagem da referida lâmina (5).
15. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que o referido elemento de repouso (22) é adequado para girar em tomo de um eixo substancialmente paralelo ao referido plano de apoio (4).
16. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o referido elemento de repouso (22) compreende um par de prolongamentos inferiores (23), cada um deles munido de uma fenda (24) adequada para acoplar-se a um elemento-guia associado à base (2).
17. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizada por compreender ainda meios de travamento para manter o referido elemento de repouso (22) em uma posição angular desejada em relação à base (2).
18. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender ainda elementos de travamento (29, 39; 31, 32) para manter a referida peça (P) em uma posição desejada no referido plano de repouso (3).
19. - Unidade de corte (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender ainda um elemento de evacuação (27) adequado para despejar lascas produzidas pela referida lâmina (5) durante uma operação de corte, o referido elemento de evacuação (27) sendo fixado ao referido elemento de berço (12).
20. - Unidade de corte (1), de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o referido 5 elemento de evacuação (27) compreende um elemento de conexão (28) adequado para conectar-se a um dispositivo de aspiração das referidas lascas, o referido elemento de conexão (28) estendendo- se substancialmente em paralelo ao referido eixo de rotação (A).
21. - Máquina de corte sendo caracterizada por io compreender pelo menos uma unidade de corte (1) conforme definida em qualquer uma das reivindicações anteriores.
22. - Máquina de corte, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por compreender duas das referidas unidades de corte (1).
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