MÉTODO IMPLEMENTADO EM UMA UNIDADE DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO SEM FIO DE RESTRIÇÃO DE ACESSO E UNIDADE DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO SEM FIO
CAMPO DA INVENÇÃO
[001] O presente pedido refere-se a comunicações sem fio.
ANTECEDENTES
[002] Um objetivo do programa de evolução a longo prazo (LTE) do projeto de parceria de terceira geração (3GPP) é o desenvolvimento de nova tecnologia, nova arquitetura e novos métodos de ajustes e configurações de LTE, a fim de fornecer maior eficiência de espectro, redução da latência e melhor utilização de recursos de rádio para experiências de usuário mais rápidas, aplicativos mais ricos e serviços com custos mais baixos. Como parte desses esforços, o 3GPP introduziu o conceito de um Nó B evoluído doméstico (HeNB) para redes LTE. 3GPP também está considerando um Nó B doméstico (HNB) para a versão 8 (R8) de múltiplo acesso por divisão de códigos em banda larga (WCDMA).
[003] O HeNB designa um dispositivo físico que pode ser similar a um ponto de acesso (AP) de rede de área local sem fio (WLAN). O HeNB fornece aos usuários acesso a serviços LTE em áreas de serviço extremamente pequenas, tais como residências ou pequenos escritórios. O HeNB destina-se a conectar a rede central dos operadores utilizando, por exemplo, as conexões à Internet públicas disponíveis livremente hoje em dia em residências em todo o país (tais como linha de assinante digital (DSL)). Isso pode ser particularmente útil em áreas em que LTE não foi desdobrado e/ou em áreas em que já exista cobertura de tecnologia de acesso via rádio (RAT) 3GPP herdada. Isso pode também ser útil em áreas em que a cobertura de LTE pode ser fraca ou inexistente devido, por exemplo, à ocorrência de problemas de transmissão de rádio em metrô ou shopping.
[004] Uma célula de grupo de assinante fechado (CSG) de HeNB é uma área definida na qual a cobertura de rádio fornecida pelo HeNB somente pode ser acessada por um grupo de assinantes autorizados a utilizar os serviços da célula. O CSG pode ser uma família ou qualquer um nas proximidades de um local específico (tal como qualquer
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2/14 pessoa em uma cafeteria) que tente acessar a célula de CSG HeNB. Um HeNB pode ser tipicamente utilizado para desdobrar uma ou mais células CSG ao longo de uma área em que a cobertura de LTE é desejada. Uma célula CSG pode ser desdobrada por um HeNB para serviços de LTE ou por um HNB para WCDMA ou outros serviços RAT 3GPP herdados. O assinante, seja ele um indivíduo ou uma organização, pode desdobrar uma célula de CSG utilizando um HeNB ao longo de uma área onde esse serviço é desejado.
[005] A Figura 1 exibe um exemplo de um desdobramento de HeNB convencional em um sistema de comunicação sem fio 100. O sistema de comunicação sem fio 100 inclui uma macrocélula LTE 105, uma célula de sistema 3GPP 110, um nó de rede superior (tal como portal) 115 e/ou uma entidade de administração de mobilidade (MME)/nó de sustentação de serviço geral de rádio pacotes em serviço (GPRS) (SGSN) 120. O nó de rede superior 115 é responsável pela coordenação da operação de diversos HeNBs 125A, 125B e 125C. Alternativamente, o MME/SGSN 120 pode ser responsável pela coordenação da operação de diversos HeNBs 125A, 125B e 125C. O MME é o equivalente a LTE de um 3G/2G SGSN. A relação entre a macrocélula de LTE 105 e o sistema 3GPP 110 (tal como WCDMA/sistema global de comunicações móveis (GSM)) é que pode haver áreas em que a cobertura dessas duas tenologias sobrepõe-se. É similar à cobertura simultânea de tecnologias GSM e WCDMA. A relação entre a macrocélula de LTE 105 e a célula de sistema 3GPP 110 com o nó de rede superior 115 é ambígua. Em todos os casos, o nó de rede superior 115 provavelmente é uma função de portal que serve de interface com o MME/SGSN 120. Como um portal, o papel do nó de rede superior 115 pode ser o de agir como uma macrocélula isolada em direção ao MME/SGSN 120 sustentando ao mesmo tempo diversas células domésticas pequenas.
[006] As células CSG podem pertencer a uma área de rastreamento (TA) que é diferente da macrocélula vizinha. Essa TA pode ser denominada CSG TA, conforme descrito no Pedido de Patente Norte-Americano copendente com número de série 12/044.491, depositado em sete de março de 2008, que é incorporado ao presente como se totalmente descrito. A macrocélula vizinha normalmente é relativamente grande (cobre, por exemplo, pelo menos algumas quadras) e é desdobrada pelo operador utilizando um eNó B (ou seja, uma estação base). O HeNB é uma estação base miniatura que é
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3/14 desdobrada em casa e a célula fornecida pelo HeNB cobre apenas uma pequena área na residência.
[007] Uma transmissão celular é uma mensagem grande enviada por uma célula em um canal físico comum específico (ou seja, o canal de transmissão) que pode ser lido por todas as unidades de transmissão e recepção sem fio (WTRUs) na célula. A transmissão celular conduz informações cujo conhecimento é necessário para todas as WTRUs, tais como a qual célula, rede e similar a WTRU está tendo acesso e quais funções são sustentadas. A célula CSG pode indicar na sua transmissão celular se a transmissão de TA é CSG TA, conforme identificado por uma marca especial ou elemento de informação (IE) na transmissão celular ou uma TA regular é identificada pela ausência de qualquer marcador especial. A WTRU pode verificar em seguida a sua assinatura, seja em um dispositivo de memória (tal como um módulo de identidade de assinante universal (USIM) residente em uma placa de circuito integrado universal (UICC)), na WTRU ou seu equivalente em LTE (que pode ser qualquer outro aplicativo na UICC) para ver se a WTRU detém acesso a essa célula CSG.
[008] A Figura 2 exibe um sistema de comunicação sem fio convencional no qual é implementada a identificação de CSG utilizando um TA exclusivo para cada célula CSG, por meio do quê cada identificador (ID) de CSG (tal como 1500, 1501, 1502, 1503) é o mesmo TA CSG da célula CSG. Isso apresenta um problema, entretanto, pois a atribuição de um código de área de rastreamento (TAC) exclusivo a cada célula CSG pode não ser viável, pois haveria um número muito grande de TAs e uma necessidade correspondente de um grande número de TACs exclusivos. Alternativamente, se diversas células CSG forem atribuídas a uma única TA, o controle de acesso pode ser problemático, pois as WTRUs podem ter acesso a cada célula CSG que é atribuída a uma TA específica em vez de apenas a sua própria.
[009] Uma outra questão que necessita ser abordada é a determinação de como as WTRUs deverão ser adicionadas ou removidas da lista de WTRUs cujo acesso à célula CSG é permitido. Ainda outra questão que necessita ser abordada é a determinação se uma célula CSG pode aceitar tráfego de um conjunto limitado de usuários, tal como a família próxima, ou uma célula CSG pode aceitar tráfego de um usuário pedestre que
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4/14 passa na rua.
RESUMO DA INVENÇÃO
[0010] É descrita uma célula CSG que é identificada por um identificador de CSG que pode ser um ID de CSG TA, ID de célula CSG, ID de HeNB ou qualquer combinação desses IDs. A célula CSG pode diferenciar-se de uma macrocélula definindo-se um bit na transmissão celular. O identificador de CSG é configurado para uso em uma WTRU. O HeNB que desdobra a célula CSG é configurado para restringir o acesso de WTRUs aos seus serviços, no todo ou em parte.
[0011] A célula CSG pode ser pública ou privada. A célula CSG pode restringir o acesso de WTRUs aos seus serviços, no todo ou em parte. As restrições podem ser baseadas em identificadores, capacidade da célula CSG e/ou potência do rádio. As restrições podem ser modificadas pelo usuário e/ou operador.
[0012] Um método e uma WTRU, incluindo USIM, para identificar uma célula CSG também são descritos. O USIM pode residir em um UICC. A WTRU recebe uma transmissão de uma célula que inclui um ID. Caso o ID seja associado a uma célula CSG, a WTRU determina se o ID CSG é programado no USIM. A transmissão celular pode incluir um IE com um único bit que indica que a célula é uma célula CSG. Caso o ID seja um ID CSG, o ID pode incluir adicionalmente uma série de campos que indicam pelo menos um dentre um país, região, operador e número HeNB. A célula CSG pode ser identificada por um único ID (similar a um ID de assinante móvel temporário (TMSI)) que pode ser alterado por uma rede ou por um ID exclusivo permanente (similar a um ID de assinante móvel internacional (IMSI)). A transmissão celular pode incluir ainda um bit que indica se a célula CSG é uma célula CSG pública ou privada. A transmissão celular pode ainda incluir um bit que indica que chamadas de emergência são permitidas de todos os usuários.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0013] Pode-se obter uma compreensão mais detalhada a partir da descrição a seguir, fornecida como forma de exemplo em conjunto com as figuras anexas, nas quais:
- a Figura 1 exibe um exemplo de desdobramento de HeNB convencional em um sistema de comunicação sem fio;
- a Figura 2 exibe um sistema de comunicação sem fio convencional no qual é
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5/14 implementada a identificação de CSG utilizando um TA exclusivo para cada célula CSG, por meio do quê cada ID CSG é o mesmo do CSG TA da célula CSG;
- a Figura 3 exibe um sistema de comunicação sem fio no qual IDs de células exclusivos são atribuídos a cada célula CSG;
- a Figura 4 exibe um sistema de comunicação sem fio no qual é utilizada uma abordagem de dois níveis para identificação de células CSG;
- a Figura 5 exibe um desdobramento de HeNB em que os HeNBs cobrem uma fronteira de duas ou mais áreas de rastreamento macerocelulares; e
- a Figura 6 é um exemplo de um diagrama de bloco de uma WTRU que é configurada para receber transmissões celulares e identificar células CSG.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0014] Quando indicado a seguir, a terminologia unidade de transmissão e recepção sem fio (WTRU) inclui, mas sem limitar-se a um equipamento de usuário (UE), estação móvel, unidade de assinante fixa ou móvel, pager, telefone celular, assistente digital pessoal (PDA), computador ou qualquer outro tipo de dispositivo de usuário capaz de operar em um ambiente sem fio. Quando indicado a seguir, a terminologia Nó B evoluído doméstico (HeNB) inclui, mas sem limitar-se a uma estação base, Nó B, controlador de local, ponto de acesso (AP) ou qualquer outro tipo de dispositivo de interface capaz de operar em um ambiente sem fio.
[0015] A identificação de um CSG deverá ser realizada em nível celular. Desta forma, a WTRU deverá ser capaz de identificar o CSG específico a que tem acesso, com base em um ID de CSG armazenado externamente (tal como em um HeNB acessível pela WTRU) ou na WTRU (tal como programado em um USIM residente em uma UICC ou equivalente a LTE na WTRU, ou programado utilizando qualquer outro aplicativo na UICC). Conforme mencionado anteriormente com relação à Figura 2, o ID de CSG pode ser a TA à qual pertence a célula CSG. Esta TA pode ser diferente da TA à qual pertence a macrocélula, caso em que é denominada CSG TA.
[0016] O ID de CSG pode ser qualquer ID que identifique o CSG ao qual a WTRU possui acesso globalmente. Conforme exibido na Figura 3, o ID de CSG pode ser um ID de célula globalmente exclusiva da célula CSG. Alternativamente, o ID de CSG pode ser um
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ID de HeNB do HeNB que está transmitindo uma célula CSG ou uma combinação de ID de TA, ID de célula e ID de HeNB. O ID de CSG pode possuir um comprimento/formato exclusivo em comparação com o ID de célula equivalente para a macrocélula. Desta forma, a WTRU é capaz de determinar que esta célula é uma célula CSG. Sempre que a WTRU detectar uma célula, a WTRU determina se o ID transmitido é um ID de CSG e, em caso afirmativo, a WTRU determina se essa ID de CSG é programada no equivalente a USIM ou LTE na WTRU. Caso esta ID de CSG seja programada na WTRU, a WTRU pode considerar esta célula CSG como sendo apropriada para acesso. Este procedimento pode ser realizado mesmo se o ID de CSG for um ID de TA à qual pertence a célula CSG.
[0017] Alternativamente, um outro IE pode ser adicionado à transmissão, que pode ser de até um bit, para indicar que a célula é uma célula CSG. Uma célula CSG seria diferenciada, portanto, de uma macrocélula ao configurar este bit. Uma macrocélula também transmitiria esse bit, mas sem configurá-lo. Uma WTRU pode determinar que uma célula é uma célula CSG lendo a indicação de um bit sobre a célula transmitida e determinando o seu valor. Caso o bit seja definido e a célula seja, portanto, uma célula CSG, a fim de determinar se tem acesso ou não a essa célula CSG, a WTRU verificará o seu USIM ou equivalente de LTE (e qualquer outro aplicativo na UICC) para observar se o ID de CSG programado coincide com o ID de CSG transmitido pela célula CSG. Apenas WTRUs com aquele ID de CSG específico programado no seu USIM ou equivalente de LTE podem ter acesso àquela célula de CSG específica. O ID de CSG pode ser idêntico ao de uma célula CSG de WCDMA.
[0018] Embora o uso de um ID celular como o ID de CSG atenda ao problema de controle de acesso a uma célula CSG correta, ele não elimina a necessidade de um conjunto grande de IDs de CSG em nível celular exclusivos. Além disso, em modo LTE_idle, uma WTRU é conhecida de uma rede apenas em nível de TA. Caso a célula CSG pertença à TA da célula macro vizinha (ou seja, se as células CSG não possuírem a sua própria TA que é separada daquela a que pertence uma macrocélula), a WTRU em modo LTE_idle será pesquisada ao longo de todas as macrocélulas e células CSG naquela TA, o que possivelmente gera uma carga de páginas desnecessária. A fim de superar este problema, a rede pode adotar um método de pesquisa ao longo de todas as macrocélulas
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7/14 que pesquise a WTRU em primeiro lugar na célula CSG a que a WTRU teve acesso mais recentemente. A rede pode pesquisar em seguida as células CSG vizinhas àquela a que a WTRU tem acesso. Isso pode ocorrer na TA na qual foi recebida a última solicitação de atualização de TA (TAU) e considera que a rede possui conhecimento geográfico que pode ser mantido sobre a posição das células CSG a que a WTRU tem acesso com relação às TAs. A página pode ser difundida em seguida para macrocélulas vizinhas e, em seguida, para outras TAs em que a WTRU possa haver sido atribuída.
[0019] Alternativamente, a rede pôde pesquisar em primeiro lugar nas macrocélulas em que a WTRU abrigou-se pela última vez e mover-se em seguida para as células CSG. O campo de endereço é suficientemente grande para acomodar um grande número de IDs de macrocélulas. Além disso, caso não seja atribuído um outro conjunto grande separado de IDs para uso de CSG, os IDs de macrocélulas poderão ser reutilizados, desde que uma outra marca de valor ou IE seja incluída na transmissão celular para indicar que um ID celular específico destina-se a uma célula de CSG e não uma macrocélula.
[0020] Alternativa mente, pode-se aplicar um método de dois níveis, conforme exibido na Figura 4. Uma TA pode ser associada a uma célula CSG que é diferente da TA da macrocélula vizinha, utilizando simultaneamente IDs em nível de célula. Isso pode ser particularmente útil para aplicações empresariais em que certos usuários ou WTRUs podem solicitar acesso a certas células CSG mas não a outras e às células que cobrem uma fronteira de duas ou mais TAs macrocelulares.
[0021] A Figura 5 exibe uma CSG TA 505 que cobre, digamos, um escritório grande. O escritório desdobra vários HeNBs 510A, 510B, 510C e 510D para fornecer cobertura suficiente em todo o escritório. Certos HeNBs podem destinar-se, entretanto, somente a uso por certas pessoas (tais como executivos). Caso fosse utilizada apenas uma CSG TA, todos teriam acesso a todas as células CSG desdobradas por cada um dos HeNBs 510A, 510B, 510C e 510D. Este problema pode ser solucionado, entretanto, utilizando CSG TA 505 e um ID de célula CSG.
[0022] Às WTRUs nas CSG Tas, podem ser atribuídas diversas TAs em nível macro, mas primeiramente elas podem ser pesquisadas na CSG TA. Além disso, dependendo dos parâmetros configurados no seu USIM, algumas WTRUs podem possuir acesso apenas a
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8/14 certas células CSG. Novamente, de forma similar ao ID celular, o TAC pode ser um formato distinto para uma GSC TA, em comparação com uma TA macrocelular, ou pode estar no mesmo formato de um TAC macrocelular, mas diferenciado em uma marca de valor ou IE.
[0023] A estrutura de um ID CSG pode ser importante para a segurança e mobilidade do dispositivo que realmente desdobra a célula CSG. O formato de um ID de CSG pode permitir que o HeNB que desdobra a célula CSG seja movido para uma região difernete. O HeNB que desdobra a célula CGS pode também ser utilizado com um outro operador. O ID pode ser decomposto em campos diferentes que podem indicar país, região ou operador, além de um campo de número HeNB. Desta forma, quando o HeNB for movido para um novo local e um novo operador assiná-lo, o ID de CSG pode ser alterado por meio de mudança dos campos relevantes. Um exemplo é exibido abaixo na Tabela 1.
Tabela 1
Exemplo de Estrutura de ID CSG
Código de país |
Código de área |
Código de operador |
Número HeNB |
1 |
541 |
23 |
45873 |
[0024] O código do país e o código do operador são exclusivos globalmente, enquanto o código de área e o número de CSG podem ser exclusivos apenas em um país específico ou domínio de operador. Além disso, podem ser adicionados outros campos que indiquem se um HNB é público, privado ou se possui características de serviço.
[0025] A célula CSG pode ser identificada por um único ID que pode ser alterado pela rede. Esse ID pode ser transmitido pela célula CSG. Caso o ID de CSG seja dinâmico, a sinalização entre a rede e a WTRU, no nível de camada sem acesso (NAS) e/ou entre o HeNB e a WTRU, no nível de controle de recursos de rádio (RRC), pode permitir a alteração do ID de CSG em todas as WTRUs que detêm acesso a uma célula de CSG específica, a menos que a célula de CSG seja pública ou o acesso seja com base em serviço. A sinalização entre a rede e o HeNB pode também ser parte de procedimentos de operação e manutenção (O&M) e/ou procedimentos de autoconfiguração que configuram o novo ID no HeNB.
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[0026] Alternativa mente, cada CSG pode possuir um ID exclusivo permanente, similar ao identificador de assinante móvel internacional (IMSI) da WTRU. Além disso, cada CSG pode possuir um ID de CSG temporário (TCSGID), que é similar a um identificador de assinante móvel temporário (TMSI) que é alocado pela rede. O TCSGID pode ser configurado dinamicamente no HeNB e pode ser alterado com base em preferências de usuário ou operador. O TCSGID é preferencialmente transmitido pela célula CSG na sua transmissão celular. Uma WTRU pode manter uma lista de associações entre os IDs de CSG permanentes e os TCSGIDs correspondentes aos quais tem acesso. A sinalização entre a rede ou um HeNB e uma WTRU pode configurar a associação dinâmica na WTRU. Os TCSGIDs podem ser armazenados na WTRU e configurados dinamicamente. [0027] A rede pode configurar dinamicamente os vários IDs de CSG por várias razões, tais como segurança. O ID de CSG, por exemplo, seja ele permanente ou temporário, pode ser parte de uma associação de segurança ou hierarquia de chaves. Além disso, caso os IDs de CSG sejam incluídos em uma indicação de lista vizinha de macrocélulas, estes IDs de CSG configurados dinamicamente podem também ser indicados para a macrocélula vizinha.
[0028] A restrição de acesso é um problema potencial. Poder-se-á desejar restringir o acesso de uma célula CSG a um conjunto limitado de usuários ou poder-se-á desejar fornecer acesso aberto a todos os usuários vizinhos, de forma similar a um ponto quente da WLAN, e aparecer como uma célula regular. Ela necessita ser determinada caso um nível adicional de granularidade seja necessário por meio de diferenciação entre uma célula CSG de acesso público e macrocélula regular. Caso essa indicação seja considerada necessária, ela é preferencialmente fornecida a WTRUs vizinhas em um nível de rádio, de tal forma que WTRUs vizinhas não se abriguem em um serviço que espera células de CSG. Este problema é solucionado agregando-se um bit adicional sobre a célula transmitida, de forma a indicar se a célula CSG que transmite esse bit é pública ou privada. Este bit pode ser opcional e necessita ser transmitido apenas por células que se anunciem como células CSG. Caso a transmissão indicasse pública, qualquer WTRU vizinha pode abrigar-se na célula CSG, desde que talvez o HeNB sustente os serviços desejados e com qualidade de serviço (QoS) aceitável. Alternativamente, uma célula de CSG privada poderá utilizar o ID
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10/14 de CSG e uma indicação de um bit descrita acima para identificar-se como uma célula CSG privada e uma célula CSG pública poderá transmitir um ID de célula regular e não uma indicação de um bit. As WTRUs podem em seguida utilizar parâmetros de serviço adicionais na célula transmitida para tomar a decisão de abrigar-se ou não nessa célula CSG pública. Esta é uma abordagem implícita para identificação celular.
[0029] Um nível adicional de controle de acesso pode ser fornecido por meio de programação da identidade de WTRU, ou seja, um IMSI, das WTRUs permitidas no HeNB. Isso poderá ser definido para todos os HeNBs que desdobram células de CSG públicas. Desta forma, quando uma WTRU tentar um acesso de nível de canal de acesso aleatório (RACH) inicial, o HeNB poderá tomar a decisão de atendê-lo ou não.
[0030] Um método alternativo de fornecimento de controle de acesso é permitir acesso com base em serviço. Isso permitiria que todos os usuários tivessem acesso às células de CSG para certos serviços básicos, tais como voz, mensagens de texto e chamadas de emergência, mas apenas usuários assinantes seriam capazes de ter acesso a outros serviços, tais como downloads em alta velocidade. A célula de CSG na sua transmissão celular pode indicar que certos serviços estão abertos e outros serviços são apenas para usuários assinantes. A célula de CSG pode indicar na sua célula transmitida, por exemplo, que ela permite chamadas de emergência de todos os usuários (mesmo aqueles que não possuem acesso para outros serviços). Essa indicação pode ser fornecida por um indicador de um bit. Células de CSG que sustentam serviços de emergência para usuários não assinantes poderão definir esse bit. WTRUs que buscam uma célula aceitável para abrigar-se para serviços de emergência utilizariam esta indicação como um sinal de sustentação para serviços de emergência e, consequentemente, abrigar-se-iam nessa célula para serviços de emergência. Os serviços podem ser identificados por um código especial que é compreendido pela WTRU. O mecanismo de assinatura poderá ser implementado no nível de HeNB por meio de programação do HeNB com uma lista de WTRUs permitidas ou poderá ser implementado na rede de operador.
[0031] Uma outra opção de controle de acesso é também ter 2 (dois) níveis de critérios de nova seleção, em que os critérios de nova seleção poderão tornar-se estringentes para WTRUs não assinantes do HeNB. Uma WTRU não assinante
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11/14 preferencialmente acamparia em uma célula de CSG somente se for unida para sair de serviço ou quando não possuir outras células apropriadas alternativas. Isso pode ser feito de tal forma que as WTRUs tenham acesso a cobertura para serviços de emergência. Uma WTRU não assinante pode considerar que essa célula de CSG seja uma célula aceitável para serviços de emergência.
[0032] Alternativamente, em um nível de planejamento, pode-se fornecer acesso a uma WTRU para acampar em uma célula CSG mesmo se não houver assinado explicitamente a célula CSG. O carregamento preferencialmente é alto, pois isso é um fator redutor. Isso permite que a WTRU utilize a célula de CSG sem nenhuma restrição utilizando configurações no USIM. Isso pode ser feito em tempo real pela rede, utilizando mecanismos de aliança móvel aberta (OMA) e alterando critérios diferentes no USIM.
[0033] Uma outra alternativa é a restrição de acesso com base na capacidade de célula CSG. Geralmente, pode-se esperar que uma célula CSG possua capacidade menor que uma macrocélula com serviço total, o que limitaria a capacidade da célula CSG de manipular mais serviços e mais assinantes. Mesmo uma célula CSG que seja pública não pode atender um vasto número de assinantes. É útil, portanto, transmitir uma indicação de que a célula de CSG está atualmente funcionando em capacidade plena e nenhuma assinatura nova é permitida. Ao fazê-lo, quando os assinantes na área de cobertura da célula CSG receberem o indicador carga total, eles podem parar de tentar acessar qualquer serviço desta célula CSG, o que gera economia de potência, recursos de links superiores e de esforços. Uma célula CSG pode enviar uma mensagem carga total quando a célula CSG atingir a sua capacidade máxima. Alternativamente, uma célula CSG pode enviar uma mensagem carga total quando um certo percentual, tal como 80%, for atingido porque a célula CSG deseja reservar uma certa capacidade para WTRUs especiais ou WTRUs com alto pagamento, ou serviços de emergência. Caso essa indicação não seja transmitida, uma WTRU pode considerar que é livre para acesso à célula CSG.
[0034] A restrição de acesso com base na capacidade pode também ser utilizada para acesso com base em serviços. Uma célula CSG pode possuir, por exemplo, diferentes limites para diferentes serviços, tais como voz, vídeo e similares. Ao atingir-se o limite de qualquer serviço, a célula CSG pode enviar essa indicação em uma célula transmitida para
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12/14 evitar acesso desnecessário a esses serviços.
[0035] A sinalização de NAS, por meio de lEs, poderá administrar dinamicamente as assinaturas e indicar para as WTRUs anexadas os serviços aos quais têm acesso. A sinalização para administração dinâmica de assinaturas pode permitir que uma WTRU configure o seu USIM ou um equivalente de LTE, novos IDs de CSG. A sinalização poderá também permitir que uma WTRU escreva novamente o ID de CSG de uma célula CSG à qual já tenha acesso. Isso permite que os operadores reconfigurem o ID de CSG de uma célula CSG como parte dos seus procedimentos de O&M.
[0036] Um usuário pode configurar se a célula CSG deve ser pública ou privada. O usuário pode também configurar outros parâmetros de células CSG, tais como os serviços oferecidos. Isso pode ser feito manualmente sobre o HeNB, por exemplo, com uma chave, tal como um comando de nível de IP. O HeNB pode possuir, por exemplo, uma interface de usuário à qual pode-se ter acesso em uma subrede utilizando o endereço de IP atribuído ao HeNB pelo roteador daquela subrede, utilizando mensagens de NAS/RRC, ou por meio de contato do operador e fazendo com que o operador configure os parâmetros de células CSG no HeNB como parte dos seus procedimentos de O&M. O usuário pode também ser capaz de configurar as WTRUs específicas às quais permite-se acesso na célula CSG e os serviços que são concedidos. Isso novamente pode ser uma parte de procedimentos de O&M de operador ou por meio dos esquemas descritos acima. Caso seja utilizado o esquema de uso implícito da presença de um ID de CSG para indicar acesso público ou privado, a célula CSG é preferencialmente configurada como pública. Ela necessitaria obter um ID de CSG distinto de um operador como parte dos seus procedimentos de configuração.
[0037] Uma decisão relativa ao acesso à célula CSG pode ser tomada na rede, com base, por exemplo, em serviço, políticas de assinatura e similares. A WTRU sabe preferencialmente a quais células CSG tem acesso. Ela pode obter essa informação da rede. Essas células de CSG podem ser as células de CSG privadas assinadas ou a WTRU pode solicitar células de CSG que oferecem acesso público para certos serviços. A WTRU pode obter essa informação por meio de um mecanismo de impulso, por meio do quê a WTRU envia um sinal que pergunta à rede quais células CSG existem na área próxima
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13/14 cujo acesso é permitido. Este sinal pode incluir a razão de acesso que pode indicar os serviços desejados. A rede responde preferencial mente com uma lista de IDs de CSG apropriados. A WTRU pode apenas selecionar novamente/entregar para uma célula CSG nessa lista. Alternativamente, a rede pode, por si própria, enviar essa lista para a WTRU. Em uma outra alternativa, quando uma WTRU mover-se entre células ou TAs, mediante envio de uma mensagem de atualização de células/TAU para a rede, a rede pode responder com uma lista de células CSG às quais permite-se que a WTRU tenha acesso nesse TA ou perto dessa célula. O conteúdo das mensagens pode assumir a forma de sinalização dedicada ou ser incluído como parte de mecanismos existentes, tais como uma solicitação de TAU. As células CSG públicas podem ser indicadas para todas as WTRUs na área da célula transmitida ou, particularmente se a lista for grande, um subconjunto delas pode ser indicado para usuários individuais por meio de sinalização de RRC ou NAS.
[0038] Em uma outra alternativa, uma entidade lógica em uma rede central de operador pode tomar a decisão de restrição de acesso. A entidade funcional pode ser, por exemplo, o servidor de autenticação, autorização e acesso (AAA) 3GPP ou servidor assinante doméstico (HSS) e o HeNB pode implementar um programa cliente que baixe as assinaturas de WTRUs relevantes mediante acionamento por um evento apropriado, tal como um acesso de solicitação da WTRU. Uma WTRU não necessita tomar a decisão de quais células de CSG são apropriadas. A WTRU pode implementar um aplicativo de cliente que puxe as informações relevantes da rede ou célula CSG por meio de sinalização apropriada.
[0039] A Figura 6 é um exemplo de diagrama de bloco de uma WTRU 600 que é configurada para receber transmissões de células e identificar células CSG. A WTRU 600 inclui uma antena 605, um transmissor 610, um receptor 615, um processador 620 e um USIM (ou equivalente de LTE) 625. O USIM (ou equivalente de LTE) 625 pode residir em uma UICC (não exibida). O receptor 615 é configurado para receber uma transmissão por meio da antena 605 de uma célula que inclui um ID de célula. O processador 620 é acoplado eletricamente ao transmissor 610, ao receptor 615 e ao USIM (ou equivalente de LTE) 625. O processador 620 é configurado para determinar se o ID da célula é associado a uma célula CSG e, neste caso, determinar se o ID de CSG é programado no USIM.
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[0040] Embora as características e os elementos sejam descritos acima em combinações específicas, cada característica ou elemento pode ser utilizado isoladamente, sem as demais características e elementos ou em várias combinações com ou sem as outras características e elementos. Os métodos ou fluxogramas fornecidos no presente podem ser implementados em um programa de computador, software ou firmware incorporado em um meio de armazenagem legível por computador para execução por um processador ou computador de uso geral. Exemplos de meios de armazenagem legíveis por computador incluem memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), registro, memória de cache, dispositivos de memória semicondutores, meios magnéticos tais como discos rígidos internos e discos removíveis, meios magneto-óticos e meios óticos tais como discos CD-ROM e discos versáteis digitais (DVDs).
[0041] Processadores apropriados incluem, por exemplo, um processador para uso geral, processador para fins especiais, processador convencional, processador de sinais digitais (DSP), uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em associação com um núcleo de DSP, controlador, microcontrolador, Circuitos Integrados Específicos de Aplicação (ASICs), circuitos de Conjuntos de Portal Programáveis de Campo (FPGAs), qualquer outro tipo de circuito integrado (IC) e/ou máquina de estado.
[0042] Um processador em associação com software pode ser utilizado para implementar um transceptor de rádio frequência para uso em uma unidade de transmissão e recepção sem fio (WTRU), equipamento de usuário (UE), terminal, estação base, controlador de rede de rádio (RNC) ou qualquer computador host. A WTRU pode ser utilizada em conjunto com módulos, implementada em hardware e/ou software, tal como uma câmera, módulo de câmera de vídeo, videofone, fone de ouvido, dispositivo de vibração, alto-falante, microfone, transceptor de televisão, fone de ouvido para mãos livres, teclado, módulo Bluetooth®, unidade de rádio em frequência modulada (FM), unidade de visor de cristal líquido (LCD), unidade de visor de diodo emissor de luz orgânico (OLED), aparelho de música digital, aparelho de mídia, módulo de vídeo game, navegador da Internet e/ou qualquer módulo de rede de área local sem fio (WLAN) ou Banda Ultra Larga (UWB).