BRPI0807723A2 - "nacela de aeronave" - Google Patents

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BRPI0807723A2
BRPI0807723A2 BRPI0807723-1A BRPI0807723A BRPI0807723A2 BR PI0807723 A2 BRPI0807723 A2 BR PI0807723A2 BR PI0807723 A BRPI0807723 A BR PI0807723A BR PI0807723 A2 BRPI0807723 A2 BR PI0807723A2
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BR
Brazil
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nacelle
flap
flow
aircraft
movable
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BRPI0807723-1A
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Inventor
Guillaume Bulin
Patrick Oberle
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Airbus France
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    • F02COMBUSTION ENGINES; HOT-GAS OR COMBUSTION-PRODUCT ENGINE PLANTS
    • F02KJET-PROPULSION PLANTS
    • F02K1/00Plants characterised by the form or arrangement of the jet pipe or nozzle; Jet pipes or nozzles peculiar thereto
    • F02K1/54Nozzles having means for reversing jet thrust
    • F02K1/64Reversing fan flow
    • F02K1/70Reversing fan flow using thrust reverser flaps or doors mounted on the fan housing
    • F02K1/72Reversing fan flow using thrust reverser flaps or doors mounted on the fan housing the aft end of the fan housing being movable to uncover openings in the fan housing for the reversed flow
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Description

I "NACELA DE AERONAVE".
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a uma nacela de aeronave e mais particularmente a um dispositivo previsto em uma nacela de aeronave para diminuir,. anular ou inverter o impulso produzido por um conjunto propulsor.
Antecedentes da invenção
Um conjunto propulsor de aeronave compreende um motor com, por um lado, um ventilador compreendendo um rotor 10 munido de pás e um estator munido de lâminas e, por outro lado, um conduto primário no qual são dispostos segundo o sentido de escoamento do ar, os estágios de compressores, uma câmara de combustão e os estágios de turbinas. O motor é disposto em uma nacela que compreende a montante 15 do ventilador uma entrada de ar e abaixo do estator do ventilador um conduto secundário.
De maneira geral, a nacela é constituída de duas bifurcações dispostas em um conduto secundário e conforme as posições angulares, respectivamente, superior às 12hs 20 e inferior às 6hs. Essas duas bifurcações constituem as carenagens aerodinâmicas nos elementos de estrutura e nos sistemas do conjunto propulsor que conectam o conduto primário ao resto da nacela. Quando a motorização é prevista sob o plano de sustentação, o mastro fixando o 25 conjunto propulsor ao plano de sustentação é em parte disposto na bifurcação superior para conectar o conduto primário ao resto da nacela do conjunto propulsor.
A fim de reduzir os transtornos sonoros, algumas partes das superfícies do conduto secundário compreendem os revestimentos para o tratamento acústico de superfície.
Um conjunto propulsor compreende geralmente um dispositivo de inversão de impulso permitindo desviar pelo menos uma parte do fluxo a fim de reduzir, anular ou inverter o impulso produzido pelo mencionado conjunto 35 propulsor com ajuda de um ou de vários obstáculos físicos móveis.
Segundo um modo de concretização descrito particularmente no documento EP-1515035, a nacela compreende pelo menos uma parte móvel susceptível de se transladar para a traseira da nacela de maneira a arranjar entre as partes fixas e a mencionada pelo menos uma parte móvel pelo menos uma abertura radial para a qual pode ser desviada pelo menos uma parte do fluxo se escoando no conduto secundário. Segundo esse modo de concretização, o conduto secundário tem as formas adaptadas, particularmente curvas a fim de que a parte móvel entre em contato com a parede interior do conduto secundário de maneira a obturar o mencionado conduto quando a parte móvel é transladada para a parte posterior. Mesmo se esta solução simplifica a concepção do dispositivo de inversão de impulso, ela impõe uma restrição suplementar ao conduto secundário, particularmente uma forma particular que tende a reduzir os desempenhos do conjunto propulsor. Segundo uma outra variante chamada porta pivotante, a nacela compreende uma parte móvel chamada porta susceptível de pivotar em relação e um eixo de maneira a gerar uma abertura radial depois do pivotamento, a mencionada porta compreendendo uma parte vindo a se projetar no conduto secundário de maneira a formar um obstáculo susceptível de desviar pelo menos uma parte do fluxo se escoando no mencionado conduto secundário em direção da abertura radial.
Segundo uma outra variante chamada a cascatas, a nacela compreende pelo menos uma parte móvel susceptível de se transladar para a parte de trás da nacela de maneira a arranjar, entre as partes fixas e a mencionada pelo menos 30 uma parte móvel, pelo menos uma abertura radial assim como as abas previstas no conduto secundário, articuladas em relação à parte móvel, susceptíveis de ocupar uma primeira posição desdobrada na qual elas obturam pelo menos parcialmente o conduto secundário de maneira a 35 desviar o fluxo de ar em direção da abertura radial e uma segunda posição rebatida, embutida contra a superfície da nacela. As varas de conexão são geralmente previstas para manobrar as abas, uma das extremidades das varas de conexão estando ligada à aba, a outra à motorização.
Os inversores de impulso de tipo porta pivotante ou a cascatas não oferecem satisfação pelas seguintes razões.
Essas configurações limitam a superfície interna da nacela susceptível de compreender um revestimento para o tratamento acústico. Em efeito, as zonas de conexão entre as partes fixas e as partes móveis, as zonas no nível das quais são previstas as articulações dos elementos 10 pivotantes (portas ou abas) não podem compreender um revestimento para o tratamento acústico. No caso de um inversor a cascatas, as superfícies não tratadas podem representar a ordem de 20% da superfície interna da nacela.
Essas configurações engendram também perdas aerodinâmicas no nível do fluxo escoando-se no conduto secundário em razão das numerosas conexões entre as partes fixas e as partes móveis e dos numerosos obstáculos presentes nos escoamentos tais como as varas de conexão para as abas 20 dos inversores a cascata.
Essas configurações engendram igualmente as dificuldades de ajuste entre as partes fixas e as partes móveis particularmente aquelas utilizadas para desviar pelo menos uma parte do fluxo pelo fato de que a deformação 25 das mencionadas partes móveis varia em função de sua posição.
Em fim, a presença de numerosos elementos pivotantes, particularmente no caso de um inversor a cascatas, conduz a aumentar a massa da nacela em razão da grande 30 quantidade de sistemas de articulações e da dependência e do reforçamento da estrutura da nacela para assegurar a retomada de esforços disseminados por toda a periferia da mencionada nacela e particularmente pela parte móvel da nacela (quadro traseiro, retomada de esforço, etc.).
A demanda da patente WO 2007/003749 propõe uma solução consistindo em prever as portas na parte traseira da nacela. Esta solução permite um melhor tratamento acústico das superfícies internas, mas conduz ao aumento da espessura da nacela na parte traseira.
Sumário da invenção
Assim, na presente invenção visa solucionar os 5 inconvenientes da técnica anterior propondo uma nacela de ar incorporando um dispositivo de inversão de impulso de concepção simples, susceptível de otimizar o tratamento acústico, de não danificar os desempenhos aerodinâmicos e de limitar o aumento da massa embarcada.
Para esse efeito, a invenção tem por objeto uma nacela de aeronave na qual é disposta uma motorização, e delimitando um conduto no qual é susceptível de escoar um fluxo susceptível de participar no impulso, a mencionada nacela compreendendo um dispositivo para diminuir, anular 15 ou inverter o impulso compreendendo pelo menos uma aba susceptível de ocupar pelo menos uma posição chamada ativa na qual ela desvia na direção de uma abertura radial pelo menos uma parte do fluxo susceptível de participar no impulso e uma outra posição chamada de 20 repouso na qual a mencionada aba não interfere com o fluxo susceptível de participar no impulso, a parede da nacela delimitando o conduto no qual escoa o fluxo a ser desviado compreendendo pelo menos uma parte móvel susceptível de ocupar duas posições, uma primeira posição 25 na qual ela é interposta entre o fluxo a ser desviado e a aba e uma outra posição na qual ela libera a aba de maneira a permitir que a mencionada aba mude de posição e passe da posição de repouso para a posição ativa, caracterizada pelo fato de cada aba compreender os meios 30 de articulação com um primeiro eixo de pivotamento disposto no nível de uma primeira extremidade chamada de extremidade superior da aba e na parte superior da nacela e um segundo eixo de pivotamento disposto no nível de uma segunda extremidade chamada de extremidade inferior da 35 aba e na parte inferior da nacela, os mencionados eixos de pivotamento sendo sensivelmente paralelos ao eixo médio vertical da nacela. Descrição das figuras
Outras características e vantagens ressaltarão da descrição que se segue da invenção, descrição dada a título de exemplo unicamente, com referência às Figuras anexadas nas quais:
As Figuras IA a IC são vistas laterais ilustrando de maneira esquemática o dispositivo de inversão de impulso segundo uma variante da invenção, respectivamente, no estado de repouso, em processo de desdobramento, e no estado ativo;
A Figura 2 é um corte transversal ilustrando de maneira esquemática uma nacela segundo a invenção;
As Figuras 3A e 4A são cortes segundo a linha AA da Figura 2 ilustrando o dispositivo de inversão de impulso, 15 respectivamente, no estado de repouso e no estado ativo; As Figuras 3B e 4B são cortes segundo a linha BB da Figura 2 ilustrando o dispositivo de inversão de impulso, respectivamente, no estado de repouso e no estado ativo; As Figuras 5 a 7 são cortes transversais da nacela 20 ilustrando diferentes variantes do dispositivo de inversão de impulso;
As Figuras 9A a 9C são vistas laterais ilustrando de maneira esquemática uma outra variante do dispositivo de inversão de impulso segundo a invenção em diferentes etapas de seu desdobramento.
Descrição da invenção
Nas diferentes Figuras, tem-se representado com 10 uma nacela de aeronave na qual é susceptível de ser disposta uma motorização representada de maneira esquemática com 12.
A nacela 10 compreende na parte dianteira uma entrada de ar que se divide em um conduto primário atravessando a motorização e desembocando através de uma saída primária
14 na parte traseira da nacela e em um conduto secundário 16 previsto na parte traseira de um ventilador desembocando através de uma saída secundária 18 . Dessa maneira, o impulso do conjunto propulsor formado pela nacela e a motorização resulta particularmente da ejeção dos escoamentos fluidicos saindo das saidas, primária e secundária 14 e 18.
A nacela compreende uma primeira parede cuja superfície 5 externa 20 está em contato com os escoamentos fluidicos escoando para o exterior da nacela e uma segunda parede cuja superfície interna 22 delimita o conduto secundário 16.
Duas bifurcações 24são geralmente dispostas no conduto 10 secundário 16 e formam no mencionado conduto 16 as barreiras dispostas em um plano vertical, em as posições angulares, respectivamente superior às 12hs e inferior às 6hs. Assim, a nacela compreende uma estrutura reforçada na zona do plano médio vertical, materializada pelo eixo 15 26. Esta estrutura reforçada é igualmente utilizada para servir de ponto de ancoragem a um mastro ligando a nacela à aeronave, e mais particularmente, a nacela ao plano de sustentação da aeronave.
Todos esses elementos não são mais detalhados, pois eles são conhecidos do especialista da técnica e eles podem tomar diferentes formas em função das configurações. A nacela compreende pelo menos um dispositivo permitindo diminuir anular ou inverter o impulso produzido pelo conjunto propulsor. Para esse efeito, a nacela 10 compreende pelo menos uma parte fixa 28 e pelo menos uma parte móvel 30 susceptível de ocupar uma primeira posição na qual na qual as partes, fixa 28 e móvel 30, são juntadas uma do lado da outra, como ilustrado na Figura IA, e uma segunda posição, na qual uma abertura radial 32 é arranjada entre as partes, fixa 28 e móvel 30, como ilustrado nas Figuras IB e 1C.
Segundo um modo de concretização, a parte móvel 30 é disposta na parte traseira da nacela e pode se transladar segundo a direção longitudinal da nacela de maneira a 35 arranjar uma abertura radial 32 após a translação. Os meios de conexão e os acionadores são previstos para assegurar, por uma parte, a conexão entre as partes, fixa e móvel, e por outra parte, a translação da parte móvel em relação à parte fixa. Vantajosamente, esses meios de conexão e esses acionadores são dispostos aproximadamente às 12hs e às 6hs. Esta configuração permite facilitar a 5 retomada dos esforços na medida em que os acionadores e os meios de conexão são previstos no nível das bifurcações 24 correspondendo às zonas reforçadas da estrutura da nacela o que permite evitar reforçar a nacela com exceção dessas zonas e não aumentar a massa 10 embarcada.
Esses meios de conexão e esses acionadores não são mais detalhados porque eles são conhecidos do especialista da técnica.
Nas figuras, tem-se representada somente uma metade da nacela, esta última sendo sensivelmente simétrica segundo o plano médio vertical contendo o eixo 26.
Segundo as variantes, a nacela pode compreender só uma parte fixa na frente e só uma parte móvel na parte traseira, a abertura estando arranjada sobre toda a 20 periferia da nacela. Segundo uma outra variante, a nacela compreende uma só parte fixa e duas partes móveis, sensivelmente simétricas segundo o plano médio vertical, cinematicamente ligados ou independentes, a translação de uma sendo independente da outra.
Segundo outras variantes, poder-se-ia conceber mais de duas partes móveis.
Entretanto, essas variantes conduziriam a fazer mais complexa, e a sobrecarregar a nacela, a variante com duas partes móveis constituindo um bom compromisso.
Para simplificar a descrição, a mesma é feita com referência a uma metade de nacela compreendendo uma parte móvel.
Diferentes formas podem ser concebidas para delimitar a parte fixa e a parte móvel. Assim, a mencionada parte fixa e a mencionada parte móvel têm formas complementares a fim de assegurar uma continuidade no níveo das superfícies, externa 20 e interna 22, da nacela. A invenção não está limitada à cinemática descrita nas Figuras, a saber, uma translação para obter uma abertura radial 32 a fim de fazer comunicar o conduto secundário com o exterior da nacela. Outras cinemáticas poderiam ser concebidas.
0 dispositivo para diminuir, anular, inverter o impulso compreende pelo menos uma aba 34 susceptível de ocupar pelo menos uma posição chamada ativa, na qual ela desvia para a direção da abertura radial 32 pelo menos uma parte do fluxo susceptível de participar do impulso e uma outra posição chamada de repouso na qual ela não interfere com o fluxo susceptível de participar do impulso. Em complementação, meios de orientação do fluxo desviado podem ser previstos para orientar o fluxo desviado para a parte dianteira da nacela, de maneira mais ou menos radial ou para a parte traseira da nacela. Essa orientação pode resultar da posição da aba 34 ou de meios anexos como, por exemplo, a ejeção de um fluxo de ar sobre a superfície externa 20 da nacela a montante ou para baixo da abertura radial 32 com o fim de orientar o fluxo, respectivamente, para a parte da frente ou para a parte traseira da nacela ou a integração de cascatas utilizadas na técnica anterior. Esses meios de orientação não são mais detalhados porque eles podem tomar diferentes configurações segundo as variantes.
Em função da orientação do fluxo desviado e da quantidade de fluxo desviado, obtém-se uma diminuição, uma anulação ou uma inversão do impulso, o impulso/fluxo desviado resultante, segundo o eixo longitudinal da nacela, sendo 30 respectivamente, ou orientado para a parte traseira, ou nulo, ou orientado para a parte dianteira.
De aqui em diante, entende-se por inversão de impulso, ou uma diminuição ou uma anulação ou uma inversão de impulso.
Para simplificar a descrição, a invenção é descrita no que diz respeito a uma parte móvel delimitando uma abertura radial equipada de uma aba. Entretanto, a nacela pode compreender várias abas, uma para cada abertura radial.
Segundo as variantes, como ilustrado nas Figuras 5, 6, 7, a aba 34 pode ter formas mais ou menos complementares com 5 o conduto, no qual escoa o fluxo para desviar, em função particularmente da fração de fluxo que se tenta desviar. Como ilustrado na Figura 6, a aba poderia estar projetando-se para o exterior da nacela para aumentar sua capacidade de orientação.
Segundo a invenção, a parede delimitando o conduto no qual escoa o fluxo para desviar compreende pelo menos uma parte móvel susceptível de ocupar duas posições, uma primeira posição na qual ela é interposta entre o fluxo para desviar e a aba 34 e uma outra posição na qual ela 15 libera a aba de maneira a permitir que a aba mude de posição e passe de a posição de repouso para a posição ativa.
Esta configuração permite dissociar as funções, a saber, aquela consistindo em desviar pelo menos uma parte do fluxo segurado pela aba e aquela visando canalizar o fluxo quando o dispositivo de inversão de impulso não está ativado segurado pela parte móvel recobrindo a aba. Preferivelmente, a parte móvel permitindo liberar ou esconder a aba a aba corresponde à parte móvel 30 da nacela. Dessa maneira, uma cavidade 36 é prevista na parte móvel entre a parede correspondente na superfície externa 20 e a parede correspondente na superfície interna 22, a mencionada cavidade 36 estando desobstruída no nível do setor da parte móvel 30 susceptível de estar em contato com a parte fixa e tendo as dimensões e as formas adaptadas para permitir alojar a aba 34. Assim, quando a aba 34 está na posição de repouso como ilustrado nas Figuras 2, 3A e 3B, ela está disposta na cavidade 36 e coberta com a parede correspondente à superfície interna 22 que a isola do fluxo para desviar. Em posição ativa, a parte móvel 30 após a translação para a parte traseira libera então a aba que pode então pivotar como ilustrado na figura IC de maneira a desviar pelo menos uma parte do fluxo susceptível de participar do impulso. Contudo, a invenção não está limitada a esse modo de concretização. Assim, uma parte móvel pode ser prevista 5 para segurar a criação de uma abertura radial e uma outra parte móvel para dissimular a aba em posição de repouso. Entretanto, esta solução conduziria a fazer mais complexa a nacela e a aumentar a massa embarcada.
Segundo a invenção, a superfície interior 22, 10 particularmente a parte recobrindo a aba, pode compreende um revestimento 38 para o tratamento acústico o qual permite aumentar a superfície de superfícies tratadas em relação às nacelas da técnica anterior e contribui para a redução dos distúrbios sonoros emitidos pela aeronave. 15 Além disso, segundo a invenção, é possível obter um revestimento para o tratamento acústico contínuo, não interrompido pelas junções ou outros, o qual permite aumentar significativamente a eficácia do mencionado revestimento.
A parte móvel 30 da nacela não estando mais submetida às mesmas restrições que a aba, mas às restrições sensivelmente idênticas àquelas da parte fixa 28, obtém- se um ajuste satisfatório entre a parte fixa e a parte móvel.
Além disso, nenhum dos elementos do dispositivo de inversão quando este aqui está no estado de repouso interfere com o fluxo susceptível de participar no impulso. Segundo a invenção, obtém-se uma continuidade satisfazendo as superfícies delimitando o conduto 30 secundário, particularmente entre a parte fixa e a parte móvel, e limita-se o número de junções entre a parte fixa e a parte móvel. Essas características contribuem para otimizar os desempenhos aerodinâmicos da nacela. Finalmente, segundo uma outra vantagem, as formas e 35 dimensões do conduto podem ser caracterizadas somente levando-se em consideração as características aerodinâmicas pesquisas sem levar em consideração a função de inversão de impulso o qual permite simplificar a concepção da nacela, um compromisso não sendo necessário entre as características aerodinâmicas e a função de inversão de impulso.
A aba 34 compreende os meios 40 de articulação assegurando a conexão da mencionada aba com a nacela e mais particularmente a parte fixa 28.
Segundo uma característica da invenção, esses meios 40 de articulação são dispostos de maneira a ligar a aba 34 na 10 proximidade das bifurcações 24 correspondendo às zonas de reforços da estrutura da nacela, o qual permite evitar reforçar a nacela exceto essas zonas e de não aumentar a massa embarcada.
Segundo um modo de concretização, os meios 40 de 15 articulação compreendem um primeiro eixo de pivotamento 42 disposto no nível de uma primeira extremidade chamada de extremidade superior da aba 34 e na parte superior da nacela e um segundo eixo de pivotamento 44 disposto no nível de uma segunda extremidade chamada de extremidade 20 inferior da aba 34 e na parte inferior da nacela. Nesse caso, a aba 34 é curva, como ilustrado nas Figuras 1C, 2, 8D e 9C, a fim de poder se alojar na cavidade 36 arranjada na parte móvel 30.
Preferivelmente, os eixos de pivotamento 42 e 44 são sensivelmente paralelos ao eixo médio vertical 26 e estão vantajosamente alinhados de maneira a formar somente um eixo de pivotamento.
O eixo de pivotamento ou os eixos de pivotamento 42 e 44 estão preferivelmente posicionados o mais próximo 30 possível do centro de impulso aerodinâmico da aba para limitar os esforços de torção no conjunto da estrutura. Segundo um modo de concretização, a parte fixa 28 compreende um prolongamento 4 6 na direção da parte traseira na parte superior e um prolongamento 48 na 35 direção da parte inferior, sensivelmente simétricas em relação ao eixo médio vertical 26, esses prolongamentos 46 e 48 suportando os eixos de pivotamento 42 e 44. Complementando, a ou as partes móveis compreendem entalhes na parte superior e inferior cujas formas cooperam com aquelas dos prolongamentos da parte fixa. Segundo o caso, o sistema de comando permitindo assegurar 5 que o movimento de pivotamento do ou das abas 34 possa ser independente do sistema de comando permitindo o deslocamento da ou das partes móveis 30.
Segundo um outro modo de concretização, o pivotamento do ou das abas 34 e o deslocamento da ou das partes móveis 10 podem ser assegurados por um só sistema de comando. Assim, a título de exemplo, um conjunto de macacos hidráulicos ou macacos de rosca poderão ser integrados no interior ou na proximidade das bifurcações 24 superior e inferior da nacela, e controlar por meio de liberação de 15 esforços a posição da ou das partes móveis 30 e a posição da ou das abas 34 . Esta solução permite limitar a massa embarcada.
Segundo uma outra variante, pode-se prever um primeiro sistema de controle visando controlar a translação de uma 20 parte móvel e o pivotamento da aba correspondente disposta no nível de um primeiro lado da nacela e um segundo sistema de controle visando controlar a translação de uma parte móvel e o pivotamento da aba correspondente dispostos no nível de um segundo lado da 25 nacela. Assim, o controle dos dois grupos móveis é segregado a fim de limitar os riscos de desdobramento intempestivo em vôo.
No plano aerodinâmico, as dimensões da aba e as formas dos cortes separando a parte fixa da parte móvel são 30 determinadas a fim de que a secção de saída do fluxo secundário (escoando para o conduto secundário) seja sensivelmente constante a fim de não variar além de um certo limiar da ordem de + /- 20% para não engendrar o fenômeno de bombeio no nível do ventilador.
Dessa forma, como ilustrado nas Figuras 8A até 8D, a borda da parte móvel 30 susceptível de estar em contato com a parte fixa pode compreender uma forma côncava que coopera com aquela da aba 34 quando essa última está em posição ativa.
Segundo esta configuração, a aba pode começar a pivotar antes que a parte móvel 30 esteja no fim de curso e a 5 secção de saída do fluxo secundário varie em uma margem não ultrapassando um certo limiar da ordem de +/- 20% durante o desdobramento da aba.
Segundo uma outra variante ilustrada nas Figuras 9A até 9C, a borda da parte móvel 30 susceptível de estar em contato com a parte fixa pode compreender uma forma convexa.
Segundo uma outra característica, o dispositivo de inversão de impulso da invenção pode ser combinado a um outro dispositivo de impulso tal como, por exemplo, um indutor aerodinâmico posicionado a montante da abertura radial da nacela.
Segundo uma outra característica da invenção, os defletores 50 podem ser ajustados a fim de assegurar uma certa continuidade aerodinâmica entre as diferentes 20 partes da nacela e particularmente entre a parte fixa e as partes móveis quando essas últimas são transladadas para a parte traseira.
Segundo uma outra característica da invenção, pode-se obter uma variação da secção de saída do fluxo secundário transladando as partes móveis 30 previstas na parte traseira da nacela do fato da diferença da forma cônica entre a parte externa e a parte interna da nacela.
Assim, as partes móveis 30 podem assegurar várias funções, a saber, criar uma abertura radial, alojar a aba 30 de inversão de impulso e fazer variar a secção de saída do fluxo secundário. Isso contribui para reduzir a massa embarcada pelo fato de não ser necessário prever um dispositivo específico para cada função.
O funcionamento do dispositivo de inversão de impulso é agora descrito com referência às diferentes Figuras.
Quando o dispositivo de inversão de impulso está no estado de repouso, a parte fixa 28 e a ou as partes móveis 30 são juntáveis uma ao lado da outra, como ilustrado nas Figuras IA, 3A, 3B, 8A e 9B. As linhas aerodinâmicas internas e externas da nacela são assim continuas o que contribui para obter as características aerodinâmicas otimizadas. Além disso, nenhum elemento acaba se projetando no conduto secundário ao contrário da técnica anterior.
No momento da liberação do dispositivo de inversão de impulso, a ou as partes móveis 30 se transladam para a parte traseira a fim de arranjar uma abertura radial 32, uma para cada parte móvel, como ilustrado nas Figuras 1B, 8B e 9B.
Segundo as variantes, a ou as abas 34 podem começar a pivotar antes que as partes móveis correspondentes não cheguem ao fim de curso, como ilustrado na Figura 8C.
No fim do desdobramento do ou das abas, estas últimas são dispostas de maneira a se projetarem no conduto secundário para desviar pelo menos uma parte do fluxo secundário, como ilustrado nas Figuras 1C, 4a, 4B 8D, 9C. Para retornar ao estado de repouso, as etapas precedentes são repetidas na ordem inversa.

Claims (7)

1. Nacela de aeronave, na qual é disposta uma motorização, e que delimita um conduto (16) no qual é susceptível de escoar um fluxo susceptível de participar no impulso, a mencionada nacela compreendendo um dispositivo para diminuir, anular ou inverter o impulso compreendendo pelo menos uma aba (34) susceptível de ocupar pelo menos uma posição chamada ativa na qual ela desvia em direção de uma abertura radial (32) pelo menos uma parte do fluxo susceptível de participar no impulso e uma outra posição chamada de repouso na qual a mencionada aba (34) não interfere com o fluxo susceptível de participar no impulso, a parede da nacela delimitando o conduto no qual escoa o fluxo para desviar compreendendo pelo menos uma parte móvel susceptível de ocupar duas posições, uma primeira posição na qual ela é interposta entre o fluxo para desviar e a aba (34) e uma outra posição na qual ela libera a aba (34) de maneira a permitir que a mencionada aba mude de posição e passe da posição de repouso para a posição ativa, caracteri zada pelo fato de cada aba (34) compreender os meios (40) de articulação com um primeiro eixo de pivotamento (42) disposto no nível de uma primeira extremidade chamada de extremidade superior da aba (34) e na parte superior da nacela e um segundo eixo de pivotamento (44) disposto no nível de uma segunda extremidade chamada de extremidade inferior da aba (34) e na parte inferior da nacela, os mencionados eixos de pivotamento (42, 44) sendo sensivelmente paralelos ao eixo médio vertical (26) da nacela.
2. Nacela de aeronave, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a parte fixa (28) compreender um prolongamento (46) na direção da parte traseira na parte superior e um prolongamento (48) na direção da parte traseira na parte inferior, sensivelmente simétricos em relação ao eixo médio vertical (26), esses prolongamentos (46, 48) suportando os eixos de pivotamento (42, 44).
3. Nacela de aeronave, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, a mencionada nacela compreendendo pelo menos uma parte fixa (28) e pelo menos uma parte móvel (30) susceptível de ocupar uma primeira posição na qual as partes fixa (28) e móvel (30) são juntáveis uma ao lado da outra e uma segunda posição na qual uma abertura radial (32) é arranjada entre as partes fixa (28) e móvel (30), caracterizada pelo fato de a mencionada pelo menos uma parte móvel (30) compreender uma cavidade (36) entre a parede correspondendo à superfície externa (20) da nacela e a parede correspondendo à superfície interna (22) da nacela, a mencionada cavidade (36) estando desobstruída no nível do setor da parte móvel (30) susceptível de estar em contato com a parte fixa e tendo as dimensões e as formas adaptadas para permitir alojar a aba (34).
4. Nacela de aeronave, de acordo com a reivindicação 3, caracteri zada pelo fato de a borda da mencionada pelo menos uma parte móvel (30) susceptível de estar em contato com a mencionada pelo menos uma parte fixa (28) compreender uma forma côncava que coopera com aquela da aba ( 34) .
5. Nacela de aeronave, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de a borda da mencionada pelo menos uma parte móvel (30) susceptível de estar em contato com a mencionada pelo menos uma parte fixa (28) compreender uma forma convexa.
6. Nacela de aeronave, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 até 5, caracteri zada pelo fato de os meios (40) de articulação compreenderem pelo menos um eixo de pivotamento posicionado o mais próximo do centro de impulso aerodinâmico da aba.
7. Nacela de aeronave, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de a aba (34) ter as formas complementares com o conduto no qual escoa o fluxo para desviar em função particularmente da fração de fluxo que se pretende desviar.
BRPI0807723-1A 2007-02-01 2008-01-23 "nacela de aeronave" BRPI0807723A2 (pt)

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