BRPI0806351B1

BRPI0806351B1 - Método para reajustar a unidade de controle de acesso ao meio e unidade de recepção/transmissão sem fio

Info

Publication number: BRPI0806351B1
Application number: BRPI0806351-6A
Authority: BR
Inventors: Diana Pani; Christopher R. Cave; Stephen E. Terry; Paul Marinier
Original assignee: Interdigital Technology Corporation
Priority date: 2007-02-02
Filing date: 2008-02-01
Publication date: 2020-09-24
Also published as: MY149326A; JP5559820B2; WO2008097486A3; KR20140046075A; AU2008214411B2; CN103220733B; KR101494727B1; WO2008097486A2; JP2010518695A; US9538425B2; US20160088524A1; US20080188224A1; TW201507420A; BRPI0806351A2; JP4903273B2; KR20150020733A; MX2009008193A; US9232442B2; ES2732975T3; TW200836538A

Abstract

método e dispositivo para o controle de um handover entre células r6 e r7 utra. são descritos um método e um dispositivo para controlar uma otimização de um processo de handover entre células de revisão 6 (r6) do acesso a rádio terrestre universal (utra) e células de revisão 7 (r7) de utra. quando uma unidade de transmissão/recepção sem fio (wtru) se move entre uma célula r6 e uma célula r7, ou entre células r7, é iniciado um handover do nó b fonte para o nó b alvo. na célula r7, são suportadas as funcionalidades de controle de acesso ao meio (mac) melhorada incluindo um tamanho flexível da unidade de dados do protocolo (pdu) do controle do link de rádio (rlc) e a segmentação mac de alta velocidade (mac-hs) e a multiplexação de filas de prioridade distintas. após o handover, uma camada mac e/ou uma camada rlc são reconfiguradas ou reajustadas com base na funcionalidade suportada pelo nó b alvo.

Description

MÉTODO PARA REAJUSTAR A UNIDADE DE CONTROLE DE ACESSO AO MEIO E UNIDADE DE RECEPÇÃO/TRANSMISSÃO SEM FIO

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] Este invento está relacionado ao campo das comunicações sem fio.

FUNDAMENTOS

[002] Alguns dos maiores objetivos para a evolução do acesso a pacotes em alta velocidade (HSPA) (high speed packet acess) incluem maiores taxas de transferência de dados, maior capacidade do sistema e de cobertura, uma melhoria no suporte para os serviços dos pacotes, espera reduzida, custos reduzidos do operador e capacidade de retorno. A satisfação destes objetivos requer uma evolução no protocolo de interface via rádio e na arquitetura da rede. Mais especifica mente, a satisfação destes objetivos tem requerido um conjunto de melhorias e de mudanças de arquitetura para as funcionalidades da camada 2 (L2) (isto é, controle do link de rádio (RLC) e de controle do meio de acesso (MAC)).

[003] Algumas das melhorias da L2 incluem os tamanhos flexíveis para as unidades de dados (PDU) do protocolo RLC, a segmentação/concatenação e a multiplexação do MAC (MAC-hs) em alta velocidade. No acesso a rádio terrestre universal (UTRA) atualização 6 (R6), as entidades RCL do modo de conformação de recebimento (AM) somente podem usar um tamanho PDU RCL fixo. Além disto, a subcamada MAC-hs no nó B apenas consegue suportar concentrações de PDUs de MAC-d. As melhorias no L2 da atualização 7 (R7) da UTRA resultam em mudanças significativas do RLC/MAC em relação às características da R6.

[004] As mudanças na arquitetura melhorado MAC-hs pelo lado da UTRA incluem a adição de uma entidade de multiplexação (MUX) para o identificador lógico do canal (LCH-ID). A entidade MUX do LCH-ID realiza a multiplexação lógica dos canais em uma fila (queue) de prioridade. A arquitetura MAC-ehs ainda inclui a funcionalidade de segmentação da fila de prioridade e a multiplexação de unidades de carga MAC-ehs a partir de filas de prioridades distintas em um PDU do MAC-ehs.

[005] As mudanças na arquitetura MAC-ehs pelo lado das unidades de recepção/transmissão sem fio (WTRU) incluem a desmontagem das unidades de carga MAC-ehs do PDU do MAC-ehs. Além disto, e após o re-ordenamento, as unidades de carga do MAC-ehs são enviadas para uma entidade de desmultiplexação LCH-ID. Esta entidade de desmultiplexação LCH-ID roteia as unidades de carga MAC-ehs para a entidade de remontagem correta com base no identificador lógico de canal. A Arquitetura MAC-ehs na WTRU também inclui uma entidade de remontagem a qual remonta as unidades de dadas de serviço (SDUs) do MAC-ehs e envia todas as SDUs do MAC-ehs para as camadas mais altas.

[006] Atualmente, quando as portadoras (bearer) de rádio são ajustadas ou reconfiguradas por meio de uma sinalização de um controle da fonte de rádio (RRC), está presente o elemento de informação (IE) da "informação de mapeamento da portadora de rádio (RB)". A "informação de mapeamento RB" contém informações acerca da instância RLC e dos canais de transporte correspondentes à portadora de rádio (RB).

[007] Novos elementos de informação (IE)s podem ser adicionados na "informação de mapeamento RB" do IE, os quais indicam se o canal lógico da instância RLC suporta PDUs flexíveis da RLC, ou se as subcamadas do MAC suportam MAC-hs ou MAC-ehs. Para os propósitos desta invenção, estes IEs serão doravante chamados de "configuração RLC do downlink (DL)" e "configuração do DL do MAC-hs". A configuração do MAC-hs deve ser a mesma por todos os RBs mapeados para um canal compartilhado de alta velocidade de downlink (HS-DSCH), ou então irá resultar uma configuração inválida.

[008] No HSPA, os canais de alta velocidade compartilhados são monitorados por uma WTRU em uma única célula (isto é, a célula do canal compartilhado de downlink de alta velocidade em serviço (HS-DSCH)). Devido à mobilidade, quando a WTRU está se movendo de uma célula para outra, a WTRU precisa realizar uma mudança da célula de serviço através da comutação para uma nova célula de serviço HS-DSCH e terminar a comunicação com a antiga célula de serviço HS-DSCH. Em um procedimento de realocação do nó B, o handover inter nó B ocorre de um antigo nó B (isto é, o nó B fonte) para um novo nó B (isto é, o nó B alvo).

[009] No momento da mudança de um nó B em serviço, o nó B alvo precisa iniciar a transmissão dos dados através da nova configuração. O handover pode ocorrer dentro dos nós B HSPA envolvidos, os quais suportam as melhorias da L2, ou de/para as células com ou sem as melhorias da L2. Em qualquer dos casos, a WTRU precisa estar apta a realizar o handover, ajustar-se as novas configurações e minimizar as perdas de dados.

[0010] Em um sistema convencional, (isto é, em um sistema R6), quando ocorre o handover, uma mensagem de controle da fonte de rádio (RRC) pode transportar um indicador de reajuste (reset) da camada MAC. Especifica mente, quando ocorre um handover inter nó B ou intra nó B, os dados no MAC-hs no nó B fonte são apagados e o MAC-hs na WTRU devem ser reajustados. Com a recepção do indicador de reajuste, a WTRU irá realizar a seguinte seqüência de funções:

1) descarregar o buffer de soft da solicitação híbrida de repetição automática (HARQ) para todos os processos (HARQ) configurados;
2) parar todos os temporizadores (T1) de liberação de re-ordenamento ativos e ajustar todos os temporizadores T1 para os seus valores iniciais;
3) iniciar o número seqüencial de transmissão (TSN) com um valor 0 para a transmissão seguinte em cada processo HARQ configurado;
4) iniciar as variáveis RcvWindowJJpperEdge e next_expected_TSN a partir de seus valores iniciais;
5) desmontar todas as PDUs do MAC-hs no buffer de re-ordenamento e enviar todas as PDUs do MAC-d para a entidade MAC-d; e
6) descarregar o buffer de re-ordenamento.

[0011] A partir da introdução de novas melhorias na L2, precisam ser definidos novos procedimentos de modo a otimizar e a minimizar as perdas de dados durante um handover entre células R7, ou entre uma célula R7 e uma célula R6. Especifica mente, precisam ser modificados os procedimentos que lidam com o reajuste das entidades MAChs de modo a levar em conta as novas melhorias/evoluções da L2.

[0012] Ainda mais, não pode ser assumido que todos os Nós B R6 serão atualizados ao mesmo tempo para nós B R7. Portanto, os handover entre as células R6 e R7 poderão ocorrer com freqüência. Devido às mudanças funcionais do RLC e do MAC, devem ser definidos métodos para que se realizem os handovers com uma perda mínima de qualidade e de dados entre estas células. Especificamente, pelo lado da WTRU, o MAC-hs e o RLC devem realizar mudanças funcionais durante os handovers.

[0013] O documento "Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS)"; Especificação de protocolo de controle de acesso ao meio (MAC) (3GPP TS 25.321 versão 7.7.0, versão 7); ETSI TS 125 321, NORMAS ETSI, LIS, SOPHIA ANTIPOLIS CEDEX, FRANÇA, vol. 3-R2, n° V7.7.0, de 01/01/2018, descreve uma unidade de método para fazer o reset de um controle de acesso ao meio (MAC), o método compreendendo receber uma mensagem de reset de um MAC de alta velocidade das camadas superiores; descarregar um buffer de uma solicitação de repetição automática hibrida (HARQ) na unidade de MAC para todos os processos HARQ configurados; parar todos os timers ativos de liberação de reordenamento, setar os timers e a variável para os seus valores inciiais; enviar todas as PDUs de reordenamento na fila de reordenamento para uma unidade de remontagem localizada na unidade MAC.

SÍNTESE

[0014] É descrito um método e um dispositivo para controlar uma otimização de um processo de handover entre células R6 UTRA (isto é, de camada inferior) e R7 UTRA (isto é, de camada superior). Quando uma WTRU se move entre uma célula R6 e uma célula R7, ou entre células R7, é iniciado um handover do Nó B fonte para o Nó B alvo. Na célula R7, são suportadas a funcionalidade MAC melhorada incluindo um tamanho flexível da PDU do RLC e a segmentação MAC-hs e a multiplexação de filas de prioridade distintas na WTRU. As mudanças que ocorrem na WRTU são devidas ao fato de que a WRTU está se movendo entre células R6 e R7. Quando a WRTU se move entre tais células, a rede tem de reconfigurar a WRTU com novas configurações. Após o handover, uma camada MAC e/ou uma camada RLC são reconfiguradas ou reajustadas com base na funcionalidade suportada pelo Nó B alvo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0015] Uma melhor compreensão da invenção poderá ser obtida a partir da descrição que segue, em conjunto com os desenhos que a acompanham, nos quais:

- a figura 1A é um diagrama de blocos de exemplo de uma WTRU a qual se move entre células R6 e R7, e é configurada para operar com as novas subcamadas RLC e MAChs quando uma mensagem de handover é recebida durante um procedimento de troca da célula;
- a figura 1B é um diagrama detalhado de uma unidade MAC na WTRU da figura 1A; e
- a figura 2 é um diagrama de fluxo de um procedimento de handover da WTRU implementado na WTRU da figura 1A.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0016] Quando doravante referida, a terminologia unidade de recepção/transmissão sem fio (WTRU) inclui, mas não está limitada a, um equipamento de usuário (UE), uma estação móvel, uma unidade de subscrição fixa ou móvel, um pager, um telefone celular, um assistente pessoal digital (PDA), um computador ou qualquer outro tipo de dispositivo do usuário apto a operar em um ambiente sem fio. Quando doravante referida, a terminologia "Nó B" inclui, mas não está limitada a, uma estação de base, um controlador local, um ponto de acesso (AP) ou qualquer outro tipo de dispositivo de interface apto a operar em um ambiente sem fio.

[0017] Quando doravante referida, uma célula R7 inclui Nós B e RNCs os quais apresentam características L2 melhoradas. Por toda esta invenção, uma célula R7 pode se referir a revisões superiores as quais suportem as melhorias L2. Quando doravante referida, uma célula R6 inclui Nó B e RNC os quais não suportam as características L2 melhoradas. Isto pode incluir Nós B R7 sem as características L2 e quaisquer das revisões dos projetos de parceria de terceira geração (3GPP) preliminares. O MAC-hs R7 nesta invenção se refere ao MAC-hs melhorado (isto é, o MAC-ehs).

[0018] A terminologia reajuste RLC tb se refere a um re-estabelecimento do RLC.

[0019] Estes termos são usados de forma intercambiáveis.

[0020] Os seguintes termos são usados por toda a descrição e são resumidamente definidos. Uma unidade de carga MAC-ehs é uma SDU do MAC-ehs ou um segmento de uma SDU do MAC-ehs contido em uma DPU do MAC-ehs. Um PDU de reordenamento do MAC-ehs é um conjunto de unidades de carga MAC-ehs em uma PDU de MAC-ehs a qual pertence a uma mesma fila de prioridade. Uma célula melhorada é uma célula que suporta as melhorias L2. Uma célula não melhorada é uma célula que não suporta as melhorias L2.

[0021] São descritos os procedimentos de mudança para os procedimentos de reajuste MAC-hs ou MAC-ehs, um procedimento de reconfiguração MAC-hs ou MAC-ehs e os procedimentos de reavaliação do re-estabelecimento RLC.

[0022] São aqui descritos um método e um dispositivo os quais lidam com a otimização dos cenários de handover, dos procedimentos de reajuste das entidades MAC-hs e RLC para suportar os handovers entre células R7, e entre células R6 e R7. Deve ser entendido que as referências as células R6 ou aos Nós B R6 são direcionadas às células e aos Nós B que não suportam as características melhoradas L2, tais como a segmentação do MAC e o tamanho flexível da PDU do RLC. O método e o dispositivo descritos são aplicáveis tanto para uplink (UL) quanto para downlink (DL), bem como para outras tecnologias sem fio tais como as evoluções de longo prazo (LTE) e outros sistemas de arquitetura plana tais como o acesso múltiplo com divisão do código em banda larga R8 (WCDMA) (R8 wideband code division multiple access).

[0023] A figura 1A é um diagrama de blocos de exemplo de uma WTRU 100 a qual se move entre células R6 e R7, e é configurada para operar com as novas subcamadas RLC ed MAC-hs quando uma mensagem de handover é recebida durante um procedimento de mudança de célula de serviço. Tal como mostrado na figura 1A, a WTRU 100 inclui uma unidade RRC 105, uma unidade RLC 10, uma unidade MAC 115 e uma unidade 120 de camada física 1 (PHY). A mudança na célula de serviço pode ocorrer através de uma mensagem RRC de reconfiguração da portadora de rádio, uma mensagem RRC de reconfiguração do canal de transporte ou de uma mensagem RRC de reconfiguração do canal físico.

[0024] A WTRU 100 opera em um sistema de comunicação sem fio incluindo um Nó B alvo, um Nó B fonte, uma RNC de controle (CRNC) e uma RNC fonte (SRNC) (não mostrada). A SRNC pode incluir uma unidade RLC e uma unidade RRC (não mostrada).

Handover Intra célula R7

[0025] Na arquitetura R7, o MAC-hs compreende novas funcionalidades as quais incluem a segmentação e a multiplexação do MAC-hs para filas de prioridades diferentes no Nó B. A funcionalidade RLC permanece em um controlador de rede a rádio (RNC) e suporta tamanhos flexíveis de PDU. O leitor MAC-hs R7 é significativamente diferente do leitor MAC-hs R6. Na LTE e em outros sistemas de arquitetura plana WCDMA, a funcionalidade RLC se encontra no Nó B. Na UL, a funcionalidade RLC está localizada na WTRU.

[0026] Quando ocorre um handover, a entidade MAC-hs em um Nó B fonte é apagada e uma nova entidade MAC-hs é ajustada no Nó B alvo. Quando ocorre a nova configuração, o tamanho máximo da PDU do RLC pode ser ajustado para o Nó B alvo. Isto é feito através de um ou de uma combinação dentre os seguintes métodos: 1) conferir uma valor padrão para o tamanho da PDU do RLC; 2) manter o tamanhos existente da PDU do RLC; ou 3) ajustar um novo tamanho da PDU do RLC com base nas condições do canal do Nó B alvo. Isto é aplicável no caso em que o Nó B sinaliza o tamanho máximo da PDU do RLC para a entidade RLC na RNC. As informações do indicador de qualidade do canal (CQI) que são enviadas para o Nó B alvo durante o handover podem oferecer uma boa estimativa sobre as condições do canal. Por sua vez, o Nó B alvo pode fornecer um retorno para a entidade RLC na RNC para ajustar um tamanho atualizado da PDU do RLC antes de iniciar a transmissão através da nova célula. Quaisquer métodos convencionais podem ser usados para fornecer as informações de retorno para o Nó B alvo durante a troca da célula em serviço HS-DSCH.

[0027] Quando um novo MAC-hs é ajustado no Nó B alvo, o MAC-hs do lado da WTRU é preferencialmente sincronizado com o Nó B alvo. Portanto, a WTRU preferencialmente também reajusta a entidade MAC-na WTRU.

[0028] Devida as trocas de funcionalidades da subcamada MAC-hs, o procedimento de reajuste da R6 é modificado de modo a levar em consideração o fato de que após a recepção do HARQ é usada uma função de desmontagem da PDU do MAC-hs antes do reordenamento. Após o reordena mento, uma função de remontagem é adicionada na função de desmontagem existente.

[0029] O procedimento convencional de reajuste do MAC-hs R6 é alterado através de desmontagem de todas as PDUs do MAC-hs no buffer de reordenamento, remontagem dos pacotes segmentados que podem ser sucessiva mente remontados nas unidades de dados de serviço (SDUs) do MAC-hs, enviando todos os SDUs do MAC-hs completos para as camadas superiores, e descarregando as SDUs do MAC-hs parcialmente recebida.

[0030] Mais especificamente, e devidas as trocas na arquitetura, é proposto atualizar o procedimento de reajuste do MAC-ehs. Em um dado tempo de ativação ou no momento da indicação, a WTRU deve processar as PDUs de reordenamento do MAC-ehs que estão na espera no buffer de reordenamento. Todas as PDUs de reordenamento do MAC-ehs devem ser desmontadas ou desmultiplexadas nas unidades de carga do MAC-ehs. As unidades de carga MAC-ehs são então passadas para uma unidade de remontagem. Após a unidade de remontagem processar todas as unidades de carga do MAC-ehs e remontar as unidades de carga MAC-ehs segmentadas em SDUs do MAC-ehs que podem ser remontadas, a entidade de remontagem deve garantir que qualquer segmento(s) restante(s) SDU do MAC-hs sejam apagados da entidade de remontagem. Por fim, as PDUs completas são enviadas para as camadas superiores nos canais lógicos correspondentes ou fluxos MAC-d/c.

[0031] Por exemplo, o procedimento de reajuste do MAC-ehs pode tomar a forma seguinte para a arquitetura MAC-ehs, caso o reajuste da unidade MAC 115 seja solicitado pelas camadas superiores, a WTRU 100 deve no tempo de ativação indicado pelas camadas superiores:

a) descarregar os buffers de soft da HARQ para todos os processo HARQ configurados;
b) parar todos os temporizadores de liberação de reordenamento (T1) e ajustar todos os temporizadores T1 para os seus valores iniciais;
c) iniciar o TSN com o valor 0 para a próxima transmissão em cada processo HARQ configurado (e cada fila de prioridade);
d) iniciar as variáveis RcvWindowJJpperEdge e next_expected_TSN com os seus valores iniciais;
e) enviar todas as PDUs de reordenamento, na fila de reordenamento, para as unidades de desmultiplexação LCH-ID e/ou unidades de carga MAC-ehs desmultiplexadas e rotea-las para a unidade de remontagem correta com base no identificador lógico de canal;
f) realizar a remontagem das SUDs segmentadas do MAC-ehs e enviar as SDUs completas do MAC-ehs SDUs (PDUs da MAC) para as camadas mais altas;
g) descarregar quaisquer PDUs de reordenamento armazenadas (ou segmentos SDU do MAC-hs) das unidades de remontagem;
h) descarregar as filas de reordena mento; e
i) opcionalmente indicar para todas as entidades RLC em modo de reconhecimento (AM) mapeadas do HS-DSCH para gerarem uma relatório de situação caso o reajuste do MAC-hs tenha sido iniciado devido a uma recepção do "indicador de reajuste do MAC-hs " do IE pelas camadas superiores.

[0032] Pode existir uma arquitetura MAC-ehs diferente na qual a funcionalidade de reordenamento é seguida de uma função de desmontagem da SDU, uma entidade de remontagem e por fim uma entidade de desmultiplexação LCH-ID. A função de desmontagem pode ser parte da entidade de remontagem, em cujo caso apenas uma entidade de remontagem irá existir da arquitetura MAC-ehs. Por exemplo, o procedimento de reajuste do MAC-ehs pode assumir a seguinte forma para esta arquitetura MAC-ehs.

[0033] A figura 1B é um diagrama detalhado da unidade MAC 115 na WTRU 100 da figura 1A. Tal como ilustrado na figura 1B, a unidade MAC 115 inclui uma pluralidade de unidades de desmultiplexação LCH- 130A e 130B, unidades de desmontagem 135A e 135B, filas de reordenamento 140A e 140B, uma unidade de distribuição 145 das filas de reordenamento, uma unidade de desmontagem 150 e uma unidade HARQ 155. As filas de reordenamento 140A e 140B são usadas para realizar o reordenamento das PDUs da MAC recebidas, de tal forma que tal remontagem possa ser realizada e os dados possam ser enviados em ordem para as camadas mais altas. A unidades HARQ 155 inclui ao menos um buffer de soft da HARQ (não mostrado).

[0034] Com referência a figura 1B, caso o reajuste da entidade MAC-ehs seja requisitado pelas camadas superiores, a WTRU 100 deve, no momento da ativação indicado pelas camadas superiores:

a) descarregar o buffer de soft da HARQ na unidade HARQ 155 para todos os processos HARQ configurados;
b) parar todos os temporizadores (T1) ativos de liberação de reordenamento e ajustar todos os temporizadores T1 para os seus valores iniciais;
c) iniciar o TSN com o valor 0 para a próxima transmissão em cada processo HARQ configurado (e cada fila de prioridade);
d) iniciar as variáveis RcvWindowJJpperEdge e next_expected_TSN com os seus valores iniciais;
e) todas as PDUs de reordenamento nas filas de reordenamento 140A e 140B são enviadas para a unidade de desmontagem 150, e/ou;
f) a unidade de desmontagem 150 desmonta todas as PDUs de reordenamento em SDUs do MAC-hs ou segmentos de SDUs do MAC-hs e os envia para as unidades de remontagem 135A e 135B ou;
g) caso exista apenas uma unidade de remontagem 135, os dados das filas de reordenamento são enviados para a unidade de remontagem 135. As unidades de remontagem 135A 135B realizam a remontagem dos segmentos SDUs do MAC-ehs e enviam as SUDs do MAC-ehs completas para as unidades de desmultiplexação LCH-ID 130A e 130B, cada uma das quais envia as SDUs completas para o canal lógico correto ou fluxo MAC-d/c;
h) descarregar quaisquer PDUs de reordenamento armazenadas (ou segmentos SDU do MAC-hs) das unidades de remontagem 135A e 135B; e
i) descarregar as filas de reordenamento 140A e 140B.

[0035] Opcionalmente, e no caso de um handover intra Nó B, (isto é, um handover entre setores do mesmo Nó B), o procedimento de reajuste do MAC-hs supra descrito pode não ter de ser realizado). Neste caso, o handover é realizado tal como descrito para um sistema R6 convencional.

Handovers entre células R6 e R7

[0036] As células L2 melhoradas, (isto é, as células R7 cells), suportam tamanhos flexíveis da PDU do RLC enquanto que as células não melhoradas (isto é, as células R6) apresentam um tamanho fixo para a PDU do RLC. Isto implica em que, quando um handover de e para as células R7 ocorre, as entidades RLC afetadas na RNC e na WTRU devem ser reconfiguradas para as entidades RLC antigas. Ainda mais, as subcamadas MAC-hs precisam ser reconfiguradas de modo a decodificar os formatos corretos dos cabeçalhos e para suportar as formalidades novas e antigas.

[0037] Caso seja necessário o re-estabelecimento de uma entidade RLC, pode ocorrer uma perda significativa de dados. Assim, seria desejável minimizar esta perda de dados.

Seaüência de eventos para o procedimento de handover

[0038] A figura 2 é um diagrama de um procedimento de handover 200 de uma WTRU, implementado na WTRU 100 da figura 1. Na etapa 205, a unidade RRC 105 na WTRU 100 recebe um comando de handover RRC para iniciar o procedimento de handover. Na etapa 210, a unidades 120 da camada física (PHY) 1 (LI) é instruída pela unidade RRC 105 a iniciar novos links de rádio indicados no comando de handover. Esta seqüência de eventos é similar ao procedimento convencional até a etapa de ajuste do MAC-hs.

[0039] Na etapa 215, a unidade RRC 105 envia uma solicitação de reajuste do MAC-hs e/ou de reconfiguração do MAC-hs para a unidade MAC 115 na WTRU 100, conforme solicitado. Caso seja necessária a reconfiguração do MAC-hs, então é realizada a reconfiguração da MAC-tal como explicado em detalhes abaixo. O parâmetro indicador do reajuste do MAC-hs da unidade RRC 105 para a MAC primitiva pode opcionalmente ser estendido de modo a indicar a reconfiguração do MAC-hs.

[0040] Uma vez que a unidade MAC 115 realize o reajuste do MAC-hs e/ou a reconfiguração do MAC-hs (etapa 220), e as filas de reordenamento 140A e 140B na unidade MAC 115 sejam descarregadas (etapa 225), uma mensagem de solicitação da situação RLC pode ser enviada para a unidade RLC 110 a partir da unidade MAC 115 (etapa 230). In etapa 235, a unidade RLC 110 então gera um relatório de situação para todas as instâncias RLCs em modo de reconhecimento (AM) mapeadas para a HS-DSCH após cada uma das PDUs da RLC ter sido processada pela unidade RLC 110. Opcionalmente, a mensagem de solicitação da situação RLC é enviada para a unidade RLC 110.

[0041] Caso seja necessário um reajuste da RLC, a unidade RRC 105 envia uma mensagem de re-estabelecimento (isto é, uma mensagem de reajuste RLC) para a unidade RLC 110 (etapa 240). Um reajuste parcial ou total é então realizado como resultado desta solicitação, tal como descrito em detalhes abaixo. As seguintes opções pode estar disponíveis para uma indicação de reajuste da RLC:

1) nenhuma indicação RLC é enviada para a unidade RLC 110;
2) uma indicação de reajuste total é enviada para a unidade RLC 110; ou
3) uma indicação de reajuste parcial é enviada para a unidade RLC 110.

[0042] A indicação de reajuste/reconfiguração da RLC pode ser sinalizada pelo controle RLC (CRLC)-Confïg-Req primitivo, ou pode ser explicitamente sinalizada pela MAC-hs com o último SDU MAC SDU enviado. Alternativa mente, a indicação de reajuste/reconfigu ração da RLC pode ser sinalizada pela MAC-hs através da STATUS-Report-Req. O processamento da RLC de todas as SDUs descarregadas é preferencialmente realizado antes do relatório de situação ou do reajuste da RLC.

[0043] Caso seja realizado um handover não sincronizado, as etapas 220-230 são realizadas tão logo quanto a mensagem RRC seja recebida. Caso seja realizado um handover sincronizado, as etapas 220-230 são realizadas em um dado momento de ativação.

Método de sinalização para a WTRU

[0044] Uma vez que a RRC na RNC tenha tomado a decisão de realizar uma mudança do Nó B em serviço, a RNC deve notificar a WTRU de que é necessário um reajuste/reconfiguração para a subcamada MAC-hs ou para a entidade RLC receptora, se aplicável. Uma ou uma combinação dentre as seguintes opções são preferencialmente realizadas:

[0045] A RNC envia uma mensagem de handover RRC explicitamente indicando uma ou uma combinação entre as seguintes informações:
la) eajuste ou reconfiguração do MAC-hs. Um bit extra (isto é, um indicador de reconfiguração do MAC-hs) é adicionado na mensagem RRC indicando ou a operação R6 ou R7 do MAC-hs a partir do handover.
1b) indicador de reajuste RLC para especificar tanto um reajuste parcial quanto total.
1c) dois bits para indicar um entre: reajuste do MAC-hs;
ii) reconfiguração do MAC-hs;
iii) reajuste da RLC; ou
iv) não é necessária a ativação.
1d) um campo extra indicando que uma mudança de célula, de R6 para R7, ou vice versa, ocorreu; ou
1e) nenhuma informação extra é adicionada na mensagem de handover RRC exceto pelo indicador de reajuste MAC-hs convencional.

[0046] A WTRU preferencialmente decide qual ação deve ser realizada com base em uma ou em uma combinação dentre as seguintes opções:
2a) caso uma reconfiguração MAC-hs ou um reajuste RLC seja explicitamente sinalizado, (isto é, a sinalização 1a, 1b ou 1c supra), a WTRU realiza as tarefas indicadas nas ordens supra descritas.
2b) caso apenas o reajuste do MAC-hs seja indicado como TRUE e nenhum bit externo de informação seja adicionado da mensagem de handover RRC (isto é, a sinalização 1e), então a WTRU baseia a sua decisão nas informações do sistema a parir das células fonte e alvo das mensagens RRC. Especifica mente, a WTRU implicitamente lê/obtém as informações nas características de suporte das células fonte e alvo.
i) caso a WTRU detecte que esteja ocorrendo uma mudança de R6 para R7 ou de R7 para R6, a WTRU deduz que é necessária uma reconfiguração MAC-hs. Além disto, a WTRU também pode deduzir se é necessária um reajuste ou um re-estabelecimento da RLC. A WRTU pode deduzir que uma mudança de R6 para R7, ou vice versa, ocorrida através da informação fornecida na "informação de mapeamento RB " de IE da mensagem de handover RRC, isto é, se a MAC-ehs ou a MAC-hs está sendo configurada e se a nova entidade RLC suporta o PDU das RLCs fixo ou flexível. A WRTU compara a nova configuração com a existente e deduz que tenha ocorrido uma mudança.
ii) o reajuste da RLC pode não ser necessário quando uma ocorre uma mudança de R6 para R7. Esta informação pode ser configurada pelas camadas mais altas. As camadas mais altas podem indicar que não é necessário o reajuste da total e/ou parcial entre certas revisões.
2c) caso seja penas adicionado um indicador de reconfiguração MAC-hs na mensagem de RRC, (isto é, a sinalização la supra), a WTRU pode deduzir que também pé necessário um reajuste da RLC.
2d) alternativa mente, caso seja adicionado apenas um indicador da RLC na mensagem de RRC (isto é, a sinalização 1b supra), a WTRU deduz que é necessária uma reconfiguração do MAC-hs.
2e) caso o indicador de reajuste do MAC-hs esteja marcado como true e o campo extra da mensagem RRC indique que as células fonte e alva suportam versões diferentes, (isto é, a sinalização 1d supra), então a WTRU decide se é necessária a reconfiguração do MAC-hs reconfiguration e/ou um reajuste parcial ou total da RLC.

Métodos para realizar uma reconfiguração MAC-hs

[0047] A reconfiguração do MAC-hs realiza uma mudança na funcionalidade MAC-hs a partir do MAC-hs antiga para a nova MAC-hs. Especificamente, caso a WTRU seja movida entre células R6 e R7, o formato do cabeçalho e a funcionalidade do MAC-hs é alterada. Portanto, é necessário um método para realizar esta mudança.

[0048] Inicialmente, é realizado o procedimento de reajuste do MAC-hs. Uma vez que os buffers são limpos, as variáveis são reajustadas e os SDUs do MAC-hs satisfatórios são enviados para as camadas mais altas, a camada MAC reconfigura a sua funcionalidade.

[0049] Caso ocorra uma mudança de R6 para R7, pode ter lugar a seguinte seqüência de eventos:

1) é realizado o reajuste do MAC-hs.
2) a seguir ao reajuste dos processos HARQ, a camada MAC é configurada para suportar o formato do cabeçalho MAC-ehs header format.
3 ) é adicionada a desmultiplexação da funcionalidade das filas de prioridade antes das filas de re-ordenamento. Opcionalmente, a funcionalidade de desmultiplexação sempre pode estar presente quando a MAC-hs é ajustada, (dado que a WTRU suporta a R7), uma vez que nas células R6 apenas uma fila de reordenamento está presente em cada PDU do MAC-hs.
4) a funcionalidade remontagem (e desmultiplexação dos canais lógicos) é adicionada ao bloco funcional existente de desmontagem em cada fila de reordenamento. Opcionalmente, a funcionalidade de remontagem pode sempre estar presente quando a MAC-hs é ajustada (dado que a WTRU suporta a R7), uma vez que nas células R6 nenhuma das entradas na fila de reordenamento irá apresentar identificadores de segmentação.

[0050] Caso ocorra uma mudança de R7 para R6, a seguinte seqüência de eventos pode ocorrer:

1) é realizado o reajuste do MAC-ehs tal como definido para as células R7 UTRA R7.
2) a partir do reajuste dos processos HARQ, a MAC-hs é configurada para suportar o formato do cabeçalho R6.
3) é removida a funcionalidade de desmultiplexação das filas de prioridade. Opcionalmente, a funcionalidade de desmultiplexação é mantida na MAC-hs uma vez que nas células R6 pode estar presente apenas uma fila de reordenamento de cada PDU do MAC-hs.
4) é removida a funcionalidade de remontagem. Opcionalmente, a remontagem permanece inativa na MAC-hs uma vez que nenhuma das entradas das células R6, na fila de reordenamento, apresentam identificadores de segmentação.

Reconfiguração do procedimento MAC-hs

[0051] Uma única instância MAC-ehs ou MAC-hs por WTRU deve ser configurada para todas as portadoras de radio. Portanto, a MAC-hs é configurada para suportar uma configuração melhorada na versão 7 da célula de suporte , ou mais alta, e uma configuração normal na verão 6 da célula de suporte, ou inferior.

[0052] Uma WTRU pode mudar a sua configuração do MAC-hs de uma configuração melhorada para uma configuração normal, ou vice versa, caso isto seja ordenado pelas camadas mais altas. Isto pode acontecer, por exemplo, durante o cenário de um handover. Um procedimento que lida com a reconfiguração do MAC-hs entre a MAC-hs e a MAC-ehs é descrito abaixo.

[0053] O procedimento de reconfiguração se baseia nas informações fornecidas para a WTRU via as mensagens de RRC que contém as IEs nas configurações MAC-hs ou MAC-ehs, ou em seu IE equivalente incluído no IE de "informação de mapeamento RB" e no IE presente quando um RB é ajustado ou reconfigurado.

[0054] O procedimento de reconfiguração pode ocorrer: na descrição das ações genéricas mediante o recebimento da IE das "informações de mapeamento da RB"; uma nove definição a qual lida com as ações com o recebimento da IE de "configuração DL do MAC-hs " ou de seu IE equivalente; ou uma outra ação existente a qual lide com uma outra configuração da MAC.

[0055] O procedimento correspondente para a recepção desta IE pode ser definido como segue:
a) caso a "configuração DL do MAC-hs "seja ajustada para o valor "melhorado" e o valor previamente armazenado estivesse ajustado para "normal" (isto é, caso a configuração esteja mudando de normal para melhorada):
1) reajustar a entrado MAC-hs; e
2) configurar a MAC-hs ou a MAC-ehs de acordo com a IE de "configuração DL do MAC-hs".
b) além disto, caso a "configuração DL do MAC-hs" esteja ajustada para o valor "normal" e o valor previamente armazenado estivesse ajustado para "melhorado" (isto é, caso a configuração esteja mudando de melhorado para normal):
1) reajustar a entidade MAC-ehs; e
2) configurar a MAC-hs ou a MAC-ehs de acordo com a IE de "configuração DL do MAC-hs".

[0056] Em uma forma opcional de realização, caso a reconfiguração do MAC-hs seja realizada no momento do handover, a indicação de ajuste do MAC-hs existente poderia ser simultaneamente usada com uma mudança de configuração. Contudo, o procedimento deve garantir que o indicador de reajuste do MAC-hs seja lido e realizado antes da reconfiguração do MAC-hs. Nesta forma de realização pode ser realizada uma verificação opcional. Caso ocorra a reconfiguração do MAC-hs, e o indicador de reajusta do MAC-hs não esteja marcado, então o comportamento da WTRU pode ser não especificado ou a MAC pode realizar um reajuste independente.

[0057] Opcionalmente, a reconfiguração da MAC dew normal para melhorada, ou vice versa, pode ser especificado nas especificações da MAC (3GPP 25.321). As etapas podem se especificadas como parte dos procedimentos MAC-hs ou MAC-ehs existentes. Mais especificamente, quando é solicitado o reajuste de uma MAC-hs ou uma MAC-ehs pelas camadas superiores, devido a reconfiguração do MAC-hs de normal para melhorado, ou vice versa, o quanto segue deve ser esclarecido no procedimento de reajuste do MAC-hs e/ou do MAC-ehs. Vaso a configuração tenha ocorrido (ou opcionalmente isto pode ser aplicado a todos os casos), todas as PDUs ou PDUs de MAC-hs de reordenamento descarregadas devem se processadas usando a configuração anteriormente existente antes da indicação de reajuste.

[0058] Alternativa mente, o procedimento de reconfiguração pode ser especificado em uma nova secção na especificação MAC (3GPP 25.321) ou como uma parte do procedimento de reconfiguração dos parâmetros MAC-hs/MAC-ehs. O método lida especificamente com a reconfiguração das MAC-hs para MAC-ehs, ou vice versa, ordenada pelas camadas mais altas,. Mais especifica mente, a quanto segue pode ser especificado e indicado:

[0059] A entidade MAC-hs/ehs pode ser reconfigurada (modificada) pelas camadas superiores de normal para melhorada, ou vice versa.

[0060] Quando a entidade MAC-hs/ehs é reconfigurada pelas camadas superiores, a WTRU deve reajustar a entidade MAC-hs/ehs (todos os pacotes nas filas de reordenamento devem ser processados usando a configuração anterior à reconfiguração).

[0061] Alternativa mente para o propósito deste procedimento, o reajuste pode ser substituído através da remoção de todas as PDUs ou PDUs MAC-hs de reordenamento da fila de reordenamento e enviá-las para a entidade de saída, sendo que a entidade de saída é a entidade acima da entidade de reordenamento (por exemplo, para a MAC-hs esta pode ser a entidade de desmontagem e para a MAC-ehs esta pode ser a entidade de desmultiplexação LCH-ID, ou a entidade de remontagem). Note-se que o procedimento de reajuste ainda pode ser realizado após a reconfiguração devido ao indicador de reajuste MAC-hs explícito no comando de handover. O uso das novas configurações de MAC-hs ou MAC-ehs tem início no momento da ativação indicado pelas camadas mais altas.

Métodos para realizar o reaiuste da RLC durante os handovers a) Chaveamento das células de R6 para R7 sem um reajuste total da RLC.

[0062] Quando do chaveamento das células R6 para R7, não precisa ser realizado um reajuste total devido ao fato de que a nova RLC pode ser configurada para suportar tamanhos flexíveis de PDU. Isto é chamado de um reajuste parcial. Caso os leitores da RLC não mostrem nenhuma mudança significativa, o PDU das RLCs fixo existente são preferencialmente tratados como PDUs flexíveis na nova RLC. Portanto, a entidade RLC preferencialmente mantém a seqüência existente de números e de correspondentes PDUs da RLC. Contudo, algumas variáveis são preferencialmente re-iniciadas ou alteradas para suportar as novas entidades RLC. Estas variáveis preferencialmente incluem, mas não estão limitadas a, uma ou uma combinação de temporizadores, variáveis que lidam com a manutenção das janelas de transmissão e de recepção, critérios para os relatórios de situação, e outras variáveis de situação aplicáveis a R7.

[0063] Caso seja necessário o reajuste, pode ser realizado um método similar ao abaixo indicado.

b) Chaveamento de células R7 para R6 quando é necessário o reajuste de RLC.

[0064] Uma mudança na célula de serviço de uma célula R7 para uma célula R6 pode requere um reajuste da RLC devido ao fato de que a RLC da R6 não é configurada para lidar com tamanhos flexíveis da PDU do RLC. Portanto, as PDUs da RLC na entidade RLC são preferencialmente apagadas no lado da transmissão e processadas no lado da recepção antes que o reajuste seja aplicado. De modo a otimizar o procedimento de reajuste e para minimizar a perda de dados, uma dentre as duas opções é preferencialmente realizada. Adicionalmente, em outros sistemas nos quais a funcionalidade RLC é incluída no Nó B, tal como nas arquiteturas WCDMA de R8 LTE ou plana, quando ocorre um handover um inter-Nó B, a entidade RLC na WRTU deve ser reajustada ou re-estabelecida e a perda de dados deve ser minimizada. As opções descritas abaixo também são aplicáveis parta tais sistemas.

Opção 1

[0065] O lado de transmissão reajusta as variáveis de estado especificadas para quem envia. O lado de transmissão ajusta os parâmetros configuráveis aplicáveis para o lado de transmissão da entidade RLC. O lade de transmissão reajusta o número de hiper quadros (HFN) (hyper frame number). O lado de transmissão descarta as SDUs que forma satisfatoriamente transmitidas para o receptor para cada entidade RLC AM (isto é, todas as PDUs da RLC correspondentes as SDUs que tenham sido positivamente confirmadas como recebidas e alternativamente notifica as camadas superiores que estas SDUs forma transmitidas de forma satisfatória).

[0066] Alternativa mente, o lado da transmissão pode descartar todas as SDUs que forma satisfatoriamente transmitidas até a primeira SDU não satisfatoriamente transmitida. Todas as SDUs que apresentam um ou mais não reconhecimento de recepção das PDUs da RLC são salvas no buffer de transmissão, sendo que o buffer de transmissão pode estar localizado na entidade RLC ou em camadas mais altas, tal como no protocolo de convergência dos dados do pacote (PDCP). O lado da transmissão descarta todas as PDUs da RLC e todas as PDUs no lado da transmissão. Uma vez completado o procedimento de reajuste, as SDUs da RLC que não foram descartadas podem ser transmitidas através do Nó B alvo por meio da nova configuração da RLC no Nó B alvo.

[0067] Este método minimiza a perda de dados e as SDUs insatisfatórias são retransmitidas. Uma vez que o lado de transmissão não recebe um PDU final de situação do lado receptor, o lado de transmissão não tem uma informação de situação atualizada. Isto pode resultar em uma transmissão duplicada das SDUs da RLC. Portanto, uma funcionalidade de detecção de duplicidade pode ser adicionado no lado de recepção.

[0068] Opcionalmente, pode ser implementado um método para que se tenha uma informação final da situação do lado de recepção antes re reajustar a RLC. O lado de recepção, após reajustar e/ou reconfigurar a MAC-hs, dispara um relatório de situação para todas as entidades RLC AM mapeado para HS-DSCH. Os relatórios de situação estão baseados na PDU do RLC. Contudo, o lado da transmissão deve esperar para receber o relatório de PDU do RLC antes de reajustar a RLC. Isto pode atrasar o processo de handover.

[0069] Alternativa mente, o lado da recepção pode transmitir a situação da SDU da RLC para o lado da transmissão. O lado da transmissão pode então descartar quaisquer outras SDUs da RLC que foram satisfatoriamente recebidas. Isto pode minimizar a duplicação de transmissões. Contudo, um método para identificar as SDUs da RLC (numeração das SDUs da RLC) é necessário. Opcionalmente, esta função pode ser realizada pela camada de protocolo de convergência dos dados do pacote (PDCP) ao invés da camada do RLC. Se o processo de recuperação de dados é manuseado pelo PDCP, o equivalente da SDU da RLC é a SUD do PDCP. Tal como supra citado, o lada da transmissão irá usar o relatório de situação para retransmitir as SDUs que não foram satisfatoriamente recebidas e descarregar as SDUs que estão indicadas como satisfatoriamente recebidas pelo relatório de situação, tanto a nível do RLC quanto a nível do PDCP.

[0070] No lado da recepção, após o MAC ter sido reajustado e todos os pacotes satisfatoriamente recebidos, incluindo todos os pacotes nas filas de reordena mento, sejam enviados para o RLC, as seguintes etapas podem ser executadas. O lado da recepção processa todas as PDUs da RLC. Opcionalmente, o lado da recepção gera os relatórios de situação da RLC para cada instância AM da RLC caso usada para minimizar a perda de dados. O lado da recepção envia as PDUs da RLC que podem ser satisfatoriamente montadas em SDUs da RLC para as camadas mais altas. O lado da recepção descarta as PDUs da RLC que não podem ser montadas em SDUs da RLC. Opcionalmente, e caso seja suportado e envio em seqüência, as SDUs da RLC que não estão em sequência podem ser preservadas no lado da recepção, uma vez que as SDUs faltantes serão retransmitidas a partir do Nó B alvo. Opcionalmente, isto poderia ser realizado na camada PDCP. Mais especificamente, caso esta funcionalidade seja realizada no PDCP, o procedimento recém descrito acima deveria ser substituído pela SDU do PDCP. Mais especificamente, o PDCP deveria armazenas as SDUs do PDCP que não estão em seqüência até que as SDUs faltantes sejam retransmitidas a partir do Nó B alvo. A camada RLC pode então ser reconfigurada para a nova configuração da RLC enquanto que o reajuste das variáveis de estado e dos parâmetros configuráveis de ajuste aplicáveis para o lado da recepção para os valores padrão. Pode ser adicionada a funcionalidade detecção de duplicidade. As SDUs da RLC duplicadas podem ser apagadas e não transmitidas para as camadas mais altas. Esta etapa pode ser opcionalmente realizada pelas camadas mais altas.

Opção 2

[0071] De acordo com a opção 2, pode ser evitado o ajuste da RLC. Especificamente, caso o tamanho da PDU do RLC de uma célula R7 é maior que o tamanho fixo da PDU do RLC de uma célula R6 e caso uma WTRU esteja se movendo de uma célula R6 para uma célula R7, uma PDU de PLC de menor tamanho é preferencialmente transmitida e deixada na célula R7. Caso o tamanho da PDU do RLC de uma célula R7 seja maior que o tamanho fixo da PDU do RLC de uma célula R6 e uma WTRU esteja se movendo de uma célula R7 para uma célula R6, todas as PDUs da RLC da célula R7 são preferencialmente re-segmentadas no tamanho fixo da PDU do RLC. Isto requer uma funcionalidade de re-segmentação da RLC. Todas as outras variáveis e parâmetros aplicáveis nos lados da transmissão e da recepção das novas entidades RLC são preferencial mente ajustados de modo a suportar a RLC da R6.

[0072] Apesar de que todas as características e elementos foram descritos em combinações em particular, cada característica ou elemento pode ser usado sozinho, sem as outras características e elementos, ou então em diversas combinações, com ou sem outras características e elementos. Os métodos ou os gráficos de fluxos fornecidos podem vir a ser implementados por meio de programa de computador, software, ou firmware que sejam incorporados, de forma tangível, em um meio de armazenamento passível de ser lido por um computador, para a execução por meio de um computador de propósito geral ou um processador. Exemplos de meios de armazenamento capazes de serem lidos por um computador incluem as memórias de somente leitura (ROM), as memórias de acesso aleatório (RAM), um registrador, uma memória cachê, um dispositivo semicondutor de memória, meios magnéticos tais como um disco rígido interno, um disco removível, meios óptico-magnéticos e meios ópticos tais como discos CD-ROM, e discos versáteis digitais (DVDs).

[0073] Como processadores adequados pode-se incluir, a título de exemplo, um processador para propósito geral, um processador de propósito específico, um processador convencional, um processador de sinal digital (DSP), uma variedade de processadores, um ou mais microprocessadores em associação com um núcleo DSP, um controlador, um microcontrolador, um circuito integrado para aplicações específicas (ASIC), um circuito Gate Array programável em campo (FPGA), ou qualquer outro tipo de circuito integrado (CI), e/ou maquina de estado.

[0074] Um processador em associação com software pode ser usado para que se implementes os transceptores de rádio freqüência para o uso em uma unidade de transmissão e de recepção sem fio (WTRU), um equipamento de usuário (EU), um terminal, uma estação base, um controlador de rede de rádio (RNC), ou qualquer computador hospedeiro. A WTRU pode ser usada em conjunto com módulos implementados por meio de hardware e/ou software, tais como uma câmera, um módulo de câmera de vídeo, um videofone, um telefone de fala, um dispositivo de vibração, um alto-falante, um microfone, um transceptor de televisão, um auricular de mãos livres, um teclado, um módulo Bluetooth®, uma unidade de rádio freqüência modulada (FM), uma unidade de visor de cristal liquido (LCD), uma unidade de exibição diodo emissor de luz orgânico (OLED), um reprodutor de música digital, um reprodutor de mídias, um modulo para video-game, um navegador para a Internet, e/ou qualquer módulo de rede de área local sem fio (WLAN).

Claims

Método para reajustar a unidade (115) de controle de acesso ao meio (MAC), o método sendo caracterizado pelo fato de compreender:
- - receber, de uma unidade (105) de controle de recursos de rádio (RRC), uma mensagem de reajuste do MAC de alta velocidade (MAC-ehs);
- - descarregar o buffer de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ) da unidade MAC (115) para todos os processos HARQ configurados;
- - parar temporizador de liberação do reordenamento e o temporizador de liberação do MAC-ehs;
- - realizar o reordenamento das unidades de dados do protocolo (PDUs) do MAC-ehs recebido utilizando ao menos uma variável;
- - ajustar os temporizadores e a variável pra os seus valores iniciais;
- - enviar todas as PDUs de reordenamento em uma fila de reordenamento (140A, 140B) da unidade MAC (115) para uma unidade de remontagem (135A, 135B) da unidade MAC (115);
- - realizar a remontagem das unidades de dados de serviço (SDUs) dos MAC-ehs segmentados,
- - enviar as SUDs do MAC-ehs remontadas com sucesso para uma unidade de desmultiplexação (130A,130B) do identificador lógico de canal (LCH-ID) da unidade MAC (115);
- - enviar as SDUs do MAC completas para o canal lógico correto ou o fluxo MAC;
- - descartar os segmentos SDU do MAC-ehs armazenados de uma unidade de remontagem (135A, 135B) da unidade MAC (115); e
- - descarregar a fila de reordenamento (140A, 140B).
Unidade de recepção/transmissão sem fio (WTRU) (100), apta a implementar o método conforme definido na reivindicação 1, dita WTRU (100) sendo caracterizada pelo fato de compreender:
- uma unidade (105) de controle da fonte de rádio (RRC); e
- uma unidade (115) de controle de acesso ao meio (MAC), compreendendo: o um buffer de soft da solicitação de repetição automática híbrida (HARQ);
o uma fila de reordenamento (140A, 140B):
o um temporizador de liberação do reordenamento e um temporizador de reordenamento do MAC de alta velocidade melhorado (MAC-ehs); o uma unidade de desmontagem (135A, 135B); e
o uma unidade de de-multiplexação do identificador lógico de canal (LCH-ID) (130A, 130B),
sendo que a unidade MAC (115) é configurada para:
- - receber, de uma unidade RRC (105), uma mensagem de reinício da MAC-ehs;
- - descarregar o buffer de soft da HARQ para todos os processos HARQ configurados;
- - parar o temporizador de liberação de reordenamento e o temporizador de reordenação MAC-ehs;
- - realizar o reordenamento das unidades de dados do protocolo (PDUs) das MAC-ehs recebidas usando ao menos uma variável;
- - ajustar os temporizadores e a variável para os seus valores iniciais;
- - enviar todas as PDUs de reordenamento na fila de reordenamento (140A, 140B) para uma unidade de remontagem (135A, 135B);
- - realizar a remontagem das unidades de dados de serviço (SDUs) dos MAC-ehs segmentados;
- - enviar as SUDs do MAC-ehs remontadas com sucesso para uma unidade de desmultiplexação do LCH-ID (130A, 130B);
- - enviar as SDUs do MAC completas para o canal lógico correto ou o fluxo do MAC;
- - descartar os segmentos SDU do MAC-ehs armazenados da unidade de remontagem (135A, 135B); e
- - descarregar a fila de reordenamento (140A,140B).