BRPI0722276A2 - Métodos para tratar obesidade e doenças e distúrbios relacionados à obesidade - Google Patents

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Alain D Baron
Christen Anderson
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOS PARA TRATAR OBESIDADE E DOENÇAS E DISTÚRBIOS RELACIONA- DOS À OBESIDADE".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se ao campo médico e em particular
ao campo da saúde, dieta e nutrição. A invenção refere-se ao uso de agen- tes antiobesidade.
ANTECEDENTES
Obesidade e seus distúrbios associados são comuns e problemas 10 de saúde pública muito sérios nos Estados Unidos e pelo mundo todo. A o- besidade da parte superior do corpo é o fator de risco mais forte conhecido para diabetes mellitus tipo 2 é um fator de risco grave para doença cardio- vascular. A obesidade é um fator de risco reconhecido para hipertensão, ate- roesclerose, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral, 15 doença da vesícula biliar, osteoartrite, apneia do sono, distúrbios reproduti- vos tais como a síndrome ovariana policística, cânceres e mama, próstata, e cólon, a incidência cada vez maior de complicações de anestesia geral (ver, por exemplo, Kopelman, Nature 404: 635-43 (2000)).
A obesidade reduz a media de vida e carrega um sério risco das 20 co-morbidades listadas acima, como também distúrbios tais como infecções, veias varicosas, acanthosis nigricans, eczema, intolerância a exercício, re- sistência à insulina, hipertensão hipercolesterolemia, colelitiase, lesão orto- pédica, e doença tromboembólica (Rissanen et ai, Br. Med. J. 301: 835-7 (1990)). A obesidade é também é um fator de risco para o grupo de condi- 25 ções chamado síndrome de resistência à insulina, ou “Síndrome X” e sín- drome metabólico. O custo médico mundial da obesidade e os distúrbios associados são enormes.
Acredita-se que a patogênese da obesidade seja multifatorial. Um problema é que, em indivíduos obesos, disponibilidade de nutrientes e o consumo de energia não alcançam um equilíbrio até que exista um tecido adiposo em excesso. O sistema nervoso central (CNS) controla o equilíbrio da energia e coordena uma variedade de atividades comportamentais, autô- nomas e endócrinas apropriadas para o estado metabólico do animal. Os mecanismos ou sistemas que controlam estas atividades são amplamente distribuídos por todo o cérebro frontal (por exemplo, hipotálamo), metencéfa- Io (por exemplo, troncocerebral), e medula espinhal. Por fim, informações metabólicas (isto é, disponibilidade de combústivel) e cognitivas (isto é, pre- ferências aprendidas) desses sistemas são integradas e a decisão para se engajar em comportamentos apetitosos (busca de alimento) e consumidor (ingestão) é então começada (aquisição e início de refeição) ou encerrada (término da refeição). Acredita-se que o hipotálamo seja o principal respon- sável pela integração destes sinais e depois emitindo comando para o tron- cocerebral. Os núcleos do troncocerebral que controlam os elementos do sistema de controle motor consumidor (por exemplo, músculos responsáveis por mastigar e engolir). Como tal, esses núcleos de CNS têm literalmente sido referidos como constituindo a “via comum final” para o comportamento da ingestão.
Evidência neuroanatômica e farmacológica apoiam que sinais de homeostase de energia e nutricional integram nos núcleos do cérebro ante- rior e que o sistema de controle motor consumidor reside nos núcleos do troncocerebral, provavelmente em regiões que circundam o núcleo motor 20 trigeminal. Existe uma extensa conexão recíproca entre o hipotálamo e o troncocerebral. Uma variedade de terapias direcionadas para CNS antiobe- sidade (por exemplo, moléculas pequenas de peptídeos) focalizam predomi- nantemente nos substratos do cérebro anterior que residem no hipotálamo e/ou nos substratos do metencéfalo que residem no troncocerebral.
A obesidade permanece um distúrbio metabólico essencialmente
tratado de maneira inadequada, crônico. Dessa maneira, existe uma neces- sidade de novas terapias úteis na redução do peso e/ou na manutenção do peso em um indivíduo. Tais terapias deverão levar a um efeito benéfico pro- fundo na saúde do indivíduo.
Todas as patentes, pedidos de patente, e publicações menciona-
das aqui no presente são, por este motivo, incorporadas por referência em suas inteirezas e para todos os propósitos. SUMÁRIO
A presente invenção provê métodos e composições úteis no con- trole, tratamento e prevenção da obesidade e condições, distúrbios e doen- ças relacionadas à obesidade. Os métodos da invenção envolvem a admi- 5 nistração de pelo menos dois agentes antiobesidade para um indivíduo em quantidades eficazes para controlar, tratar e prevenir as condições, distúr- bios e doenças relacionadas à obesidade.
Em um aspecto, a presente invenção provê métodos para reduzir a disponibilidade de nutrientes em um indivíduo. Em outro aspecto, a inven- ção provê métodos para reduzir o peso de um indivíduo. Em um aspecto, a presente invenção provê métodos para induzir um efeito sinergístico antio- besidade entre compostos.
Em um aspecto, a presente invenção provê métodos para tratar obesidade em um indivíduo compreendendo perifericamente administrar quantidades terapeuticamente eficazes de pelo menos dois agentes antiobe- sidade diferentes, em que pelo menos um agente antiobesidade atua sobre as estruturas do cérebro anterior envolvidas na ingestão de alimento ou mo- dulação do peso corporal e pelo menos um agente antiobesidade que atua sobre as estruturas no metencéfalo envolvido na ingestão de alimento ou modulação do peso corporal, em que quando um agente antiobesidade é um análogo de PYY(3-36) e PYY(3-36) ou um agonista de PYY(3-36), depois outro agente antiobesidade não é uma amilina, um agonista de amilina, uma análogo de aminilina, um CCK, um análogo de CCK, ou um agonista de CCK, e em que, quando um agente antiobesidade é uma exendina, um deri- vado de exendina ou um agosnista de exendina, então outro agente antiobe- sidade não é uma amilina, um agonista de amilina e um análogo de amilina.
Em certas modalidades, os métodos da invenção incluem admi- nistração para um indivíduo pelo menos dois agentes antiobesidade diferen- tes em que pelo menos um dos agentes antiobesidade é selecionado do 30 grupo consistindo em um antagonista receptor de NPY1, um antagonista receptor de NPY5, um agonista receptor de NPY2, e um agonista receptor de NPY4, uma leptina, uma Ieptina recombinante, um derivado de leptina, um agonista de leptina, um CNTF, um agonista / modulator de CNTF, um derivado de CNTF, um antagonista de MCH1R, um antagonista de MCHaR1 um agonista de melanocortina 4, um agonista receptor de MC4, um receptor canabinoide (CB-1) antagonista / agonista inverso, um antagonista de greli- 5 na, um agonista de 5HT2c, um inibidor de reingestão de serotonina, um ini- bidor de transporte de serotonina, uma exendina, um derivado de exendina, um agonista de exendina, a GLP-1, um análogo de GLP-1, um agonista de GLP-1, um inibidor de DPP-IV, um antagonista opioide, um antagonista de orexina, um antagonista receptor 5 de subtipo de glutatmato metabotrópico, 10 um antagonista / agonista inverso 3 de histamina, topiramato, um CCK, um análogo de CCK, um agonista de CCK, uma amilina, um análogo de amilina e um agonista de amilina. Em certas modalidades, o agente antiobesidade administrado é fentermina, rimonabante, sibutramina ou pramlintida
(25,28,29pro_arnj|jna se|. humano).
Em certas modalidades, a invenção provê um método de tratar
obesidade em um indivíduo compreendendo administrar perifericamente quantidades terapeuticamente eficaes de pelo menos dois agentes antiobe- sidade, em que o primeiro agente antiobesidade é selecionado do grupo consistindo em um antagonista receptor de NPY1 um antagonista receptor 20 NPY5, um agonista receptor NPY2, um agonista receptor de NPY4, uma Iep- tinaa, uma Ieptinaa recombinante, um derivado de leptinaa, um agonista de leptinaa, um CNTF, um agonista/modulador de CNTF, um derivado de CNTF, um antagonista de MCH1R, um antagonista de MCH2R, um agonista de melanocortina 4, um agonista receptor de MC4, um receptor canabinoide 25 (CB-1) um agonista inverso / antagonista, um antagonista de grelina, um a- gonista de 5HT2c, um inibidor de reingestão de serotonina, um inibidor de transporte de serotonina, uma exendina, um derivado de exendina, um ago- nista de exendina, um GLP-1, um análogo de GLP-1, um agonista de GLP-1, um inibidor de DPP-IV, um antagonista opioide, um antagonista de orexina, 30 um antagonista receptor 5 de subtipo de glutamato metabotrópico, um anta- gonista / agonista inverso de histamina 3, topiramato, em que o segundo agente antiobesidade é selecionadi do grupo que consiste em um CCK, um análogo de CCK, um agonista de CCK, uma amilina, um análogo de amilina e um agonista de amilina, em que quando o primeiro agente antiobesidade não é um PYY(3-36) um análogo de PYY(3-36), ou um agonista de PYY(3- 36), e em que, quando o primeiro agente antiobesidade é uma exendina, um 5 derivado de exendina ou um agonista de exendina, então o segundo agente antiobesidade não é uma amilina, um agonista de amilina, um análogo de amilina.
Em certas modalidades, a invenção provê métodos de tratar obe- sidade compreendendo a administração de um primeiro agente antiobesida- 10 de selecionado de uma amilina, um análogo de amilina ou um agonista de amilina em combinação com um segundo agente antiobesidade selecionado de uma leptina, um leptina recombinante, um derivado de leptina, ou um a- gonista de leptina, em que a administração dos agentes resulta em um efeito sinergístico quando comparado à administração de qualquer agente sozinho. 15 Em certas modalidades, a invenção provê métodos pelos quais o
indivíduo reduz peso corporal por pelo menos 10%, o indivíduo reduz massa de gordura do corpo, o indivíduo perde gordura ectópica, ou qualquer com- binação dos mesmos.
Em algumas modalidades, os métodos são dirigidos para um indi- 20 víduo que sofre de obesidade, um distúrbio relacionado à obesidade, uma doença relacionada à obesidade, uma condição relacionada à obesidade, diabetes, síndrome de resistência à insulina, lipodistrofia, esteatohepatite não alcoólica, uma doença cardiovascular, um síndrome de ovário policísti- co, síndrome metabólica ou um desejo de perder peso corporal.
Em um aspecto, a administração de agentes antiobesidade em
combinação pode ser administração simultânea, concurrente, ou seqüencial.
A presente invenção é voltada para o tratamento de obesidade e condições, distúrbios e doenças relacionadas à obesidade, e o uso de agen- tes e composições antiobesidade da presente invenção para a preparação de um medicamento útil para tratar estas condições.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é um gráfico ilustrando um efeito da administração de leptina e amilina na ingestão de alimento.
A figura 2 é um gráfico ilustrando um efeito da administração de leptina e amilina no peso corporal.
A figura 3 é um gráfico ilustrando um efeito da administração de leptina e amilina na composição corporal.
A figura 4 é um gráfico ilustrando um efeito da administração de leptina e amilina na composição corporal.
A figura 5 é um gráfico ilustrando um efeito da administração de leptina e amilina no consumo de energia.
A figura 6A é um gráfico ilustrando um efeito no peso corporal da
administração de leptina (500 pg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozi- nhas ou em combinaação durante duas semanas. A figura 6B é um gráfico ilustrando um efeito na gordura corporal de uma administração de leptina por duas semanas (500 pg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em 15 combinação. A figura 6C é um gráfico ilustrando um efeito sobre a proteína corporal de uma administração de leptina durante duas semanas (500 pg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em combinação.
A figura 7 é um gráfico ilustrando um efeito no peso corporal da administração de leptina sozinha (500 pg/kg/dia), leptina sozinha de alimen- tada em par (500 pg/kg/dia), e leptina (500 pg/kg/dia e amilina (100 pg/kg/dia) em combinação durante duas semanas.
A figura 8 mostra gráficos que ilustram concentrações de leptina de soro em animais de HSD normal e propensos a DIO que ou receberam veículo, em que o grupo foi par-alimentado para tratado com amilina, ou re- ceberam amilina (100 pg/kg/dia) durante duas semanas.
A figura 9A é um gráfico ilustrando um efeito no peso corporal da administração de veículo ou leptina (500 pg/kg/dia) em animais normais. A figura 9B é um gráfico ilustrando um efeito sobre o peso corporal da adminis- tração de veículo ou leptina (500 pg/kg/dia) em animais propensos a DIO.
A figura 10A é um gráfico ilustrando um efeito no peso corporal da
administração de sibutramina (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinhos ou em combinação durante duas semanas. A figura 6B é um gráfi- co ilustrando um efeito sobre a gordura do corpo de uma administração por duas semanas de sibutramína (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em combinação. A figura 6C é um gráfico ilustrando um efeito sobre a proteína do corpo de uma administração por duas semanas de sibu- 5 tramina (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em combi- nação.
A figura 11A é um gráfico ilustrando um efeito no peso corporal da administração de fentermina (10 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em combinação durante duas semanas. A figura 6B é um gráfico 10 ilustrando um efeito sobre a gordura do corpo de uma administração durante duas semanas de fentermina (10 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em combinação. A figura 6C é um gráfico ilustrando um efeito na proteína corporal de uma administração durante duas semanas de fentermi- na (10 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), quer sozinha ou em combina- 15 ção.
A figura 12A é um gráfico ilustrando um efeito no peso corporal da administração de rimonabante (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozi- nhos ou em combinação durante duas semanas. A figura 6B é um gráfico ilustrando um efeito sobre a gordura corporal de uma administração durante 20 duas semanas de rimonabante (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozi- nhos ou em combinação. A figura 6C é um gráfico ilustrando um efeito sobre a proteína corporal de uma administração durante duas semanas de rimona- bante (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combinação.
A figura 13 é um gráfico ilustrando o efeito da administração de uma faixa de doses de um antagonista de CB-1, sozinhas ou em combina- ção com amilina (100 pg/kg/dia), sobre o peso corporal. O curso de tempo das combinações na area circulada é ilustrado nas figuras 14 A e B.
A figura 14A é um gráfico ilustrando o efeito da administração de um antagonista de CB-1 (1 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combinação, sobre o peso corporal. A figura 14B é um gráfico ilustrando o efeito da administração de um antagonista de CB-1 (3 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combinação, sobre o peso corporal. A figura 15A é um gráfico ilustrando um efeito sobre o peso corpo- ral da administração de um análogo de exendina-4 (10 pDg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combinação durante duas semanas. A figu- ra 6B é um gráfico ilustrando um efeito sobre a gordura do corpo de uma 5 administração durante duas semanas de um análogo de exendina-4 (10 pg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combinação. A figura 6C é um gráfico ilustrando um efeito sobre a proteína corporal de uma admi- nistração durante duas semanas de exendina-4 (10 pg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhas ou em combinação.
A figura 16A é um gráfico ilustrando um efeito sobre o peso corpo-
ral da administração de PYY(3-36) (1 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combinação durante duas semanas. A figura 16B é um grá- fico ilustrando um efeito sobre a gordura corporal de uma administração du- rante duas semanas de PYY(3-36) (1 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), 15 sozinhos ou em combinação. A figura 16C é um gráfico ilustrando um efeito sobre a proteína corporal de uma administração durante duas semanas de PYY(3-36) (1 mg/kg/dia) e amilina (100 pg/kg/dia), sozinhos ou em combina- ção.
A figura 17 provê as concentrações de plasma medias de pramlin- 20 tido e metreleptina em indivíduos (N=31) matriculados em um estudo de 24 semanas dos efeitos da combinação de um agonista de amilina e uma lepti- na (Exemplo 8). Metreleptina e pramlintida foram administrados a 5 mg de BID e 360 microgramas (mcg) de BID, respectivamente, dentro de 15 min antes do almoço e do jantar. O ensaio de metreleptina e pramlintida foi con- 25 duzido por métodos rotineiros conhecidos na técnica. Legenda: metreleptina (triângulo com a base para cima); pramlintida (triângulo com a base para baixo).
A figura 18 mostra a carga media em peso corporal para matrícula durante o curso de um estudo de 24 semanas (Exemplo 8). As doses são como descrito para a figura 17 e no Exemplo 8. Legenda: metreleptina (cai- xas); pramlintida (triângulo com a base para baixo); metreleptina+pramlintido (triângulo com a base para cima). A figura 19 demonstra menos mudança de quadrados em peso corporal de matrícula durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 20 demonstra a mudança media em peso corporal da ma- trícula durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 21 demonstra a carga media em peso corporal da linha de base durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 22 demonstra uma mudança categórica em peso corporal da matrícula para a semana 20 durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 23 demonstra mudança categorical em peso corporal desde a matrícula até a semana 20 durante o estudo de 24 semanas basea- do na perda de peso descrita no Exemplo 8.
A figura 24 demonstra a taxa de mudança em peso corporal du- rante a taxa inicial (0-12 semanas) e a taxa final (12-20 semanas) no estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 25 demonstra a mudança absoluta da média em peso corporal desde a matrícula por sexo durante o estudo de 24 semanas descri- to no Exemplo 8.
A figura 26 demonstra mudança da percentagem média em peso
corporal desde a matrícula por sexo durante o estudo de 24 semanas descri- to no Exemplo 8.
A figura 27 demonstra mudança absoluta média em peso corporal desde a matrícula por categoria de BMI durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 28 demonstra a mudança da percentagem média em pe- so corporal desde a matrícula por categoria de BMI durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 29 demonstra a mudança absoluta média em peso corpo- ral desde a matrícula por perda de peso inicial durante o estudo de 24 se- manas descrito no Exemplo 8.
A figura 30 demonstra a mudança da percentagem média em pe- so corporal desde a matrícula por perda de peso inicial durante o estudo de
24 semanas descrito no Exemplo 8.
A figura 31 demonstra a mudança da percentagem média no ex- cesso total de peso corporal desde a matrícula durante o estudo de 24 se- manas descrito no Exemplo 8.
A figura 32 demonstra a mudança média na circunferência da cintura desde a matrícula durante o estudo de 24 semanas descrito no Exemplo 8.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Foi descoberto que a administração de um agente antiobesidade que age sob estruturas no prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento e/ou modulação de peso corporal em combinação com um agente antiobesi- dade que age sob estruturas no mesencéfalo envolvidas na ingestão de ali- mento e/ou modulação de peso corporal é surpreendentemente eficaz na redução da disponibilidade de nutrientes e no tratamento da obesidade e condições, distúrbios e doenças relacionadas à obesidade. Foi descoberto que, quando a administração de tais agentes antiobesidade é combinada desta maneira, os agentes antiobesidade são mais eficazes na redução da disponibilidade de nutrientes no recipiente do que o uso de um dos agentes sozinhos. Como mostrado aqui, por exemplo, uma combinação de agentes antiobesidade pode agir sinergicamente para reduzir a disponibilidade de nutrientes, por exemplo, reduzir peso, reduzir gordura, reduzir ingestão de alimento ou qualquer combinação destes três.
Áreas particulares do prosencéfalo (constituintes derivados telencefa- lônicos e diencefalônicos do cérebro) e rombencéfalo ou troncoencefálico (inclu- 25 indo mesencéfalo, ponte e medula) foram identificadas como estando envolvidas no controle do equilíbrio energético. Estruturas do prosencéfalo ou núcleos resi- dindo no hipotálamo envolvido na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal, por exemplo, o núcleo arqueado (ARC), o núcleo paraventricular (PVN), o hipotálamo dorsomedial (DMH), o núcleo ventromedial (VMH), e o núcleo do 30 hipotálamo lateral (LHA). Estruturas do rombencéfalo ou núcleos residindo no troncoencefálico envolvido na ingestão de alimento e/ou modulação do peso cor- poral incluem, por exemplo, o núcleo do trato solitário (NTS), a área postrema (AP), e o núcleo parabraquial lateral (NPBL). Os núcleos do troncoencefálico que controlam os elementos do sistema de controle motor consumatório são igual- mente controlados por projeções de primeira ou segunda ordem das regiões do tronconcefálico como o NTS, AP, e NPBL. É interessante notar que o NTS, AP e 5 NPBL têm sido todos demonstrados que (coletivamente ou independentemente) possuem suas próprias habilidades de integração.
Uma variedade de agentes antiobesidade direcionados ao SNC age sob estas estruturas do prosencéfalo que residem no hipotálamo envolvido na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal. Além disso, agentes antiobesidade direcionados ao SNC agem sob estruturas do rombencéfalo que residem no troncoencefálico envolvido na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal. Exemplos de tais agentes antiobesidade são descritos aqui. Veja a Tabela 1 para exemplos. Tais agentes incluem, por exemplo, antagonis- tas de receptor de neuropeptídeo Y1 (NPY1), antagonistas de receptor de NPY5, leptina e agonistas de leptina, fator neurotrófico ciliar (CNTF) e agonistas de CNTF, hormônio de concentração de melanina (MHC) e antagonistas de MCH, melanocortinas (MC) e agonistas de MC, antagonistas de receptor cana- binoide (CB-1), serotonina (5-HT) e agonistas de 5-HT, peptídeo YY (PYY) e agonistas de PYY, exendina e agonistas de exendina, GLP-1 e agonista de GLP-1, inibidores de DPP-IV, grelina e antagonistas de grelina, colecistocinina (CCK) e agonistas de CCK, e amilina e agonistas de amilina.
Tabela 1. Alvos e localização antiobesidade individuais
Sistema de sinaliza¬ Região do SNC Papel da in¬ Agentes antio¬ ção gestão de ali¬ besidade mento Neuropeptídeo Y Prosencéfa- Aumenta in¬ Antagonistas (NPY) lo(ARC/PVN) gestão de receptor de NPY1 e NPY5 Leptina Prosencéfalo (ARC) Diminui inges¬ Leptina, ou tão agonistas Fator neurotrófico Prosencéfalo (ARC) Diminui inges¬ CNTF (Axoki- ciliar (CNTF) tão ne®) Hormônio de con¬ Prosencéfalo Aumenta in¬ Antagonista de centração de mela¬ (ARC/PVN) gestão MCH nina (MCH) Melanocortinas (MC) Prosencéfalo Agonistas di¬ Agonistas de (PVN/ARC) minuem inges¬ MC4 tão Canabinoides (CB) Prosencéfalo (gene¬ Aumenta in¬ Antagonistas ralizado) gestão do receptor canabinoide Serotonina (5-HT) Prosencéfalo (VMH) Diminui inges¬ Agonistas de tão 5-HT2C Peptídeo YY (PYY) Prosencéfalo (ARC) Diminui inges¬ Agonistas de tão PYY (3-36) Peptídeo-1 tipo Glu- Prosencéfalo (PVN) Diminui inges¬ Exenatida e cagon (GLP-1) tão outros Iigantes de GLP-1, ini¬ bidores de DPP-IV Grelina Prosencéfalo (ARC) Aumenta in¬ Antagonistas gestão de grelina Colecistocinina Rombencéfalo (AP) Diminui inges¬ Agonistas de (CCK) tão CCK Amilinas Rombencéfalo (AP) Diminui inges¬ Agonistas de tão amilina, Pra¬ mlintida, anᬠlogos de amili¬ na Em certas modalidades, os métodos incluem um primeiro com-
posto que predominantemente visa os centros de equilíbrio de energia do hipotálamo, tal como ARC, PVN, VM, e LH. Em certas modalidades, os mé- todos incluem um Segundo composto que predominantemente visa os cen- 5 tros de equilíbrio de energia do rombencéfalo tais como o NST, a AP e o NPBL.
Em certas modalidades, estes compostos são agentes antiobesi- dade. Em certas modalidades, os métodos podem incluir o uso de um ou mais agentes antiobesidade agindo predominantemente no prosencéfalo.
Em outras modalidades, os métodos podem incluir o uso de um ou mais a- gentes antiobesidade agindo predominantemente no rombencéfalo. Agentes antiobesidade exemplares incluem um antagonista de receptor de NPY1, um antagonista de receptor de NPY5, um leptina ou um agonista ou análogo de leptina, um CNTF (por exemplo, AXOKINE®), um antagonista de MCH, um agonista de MC4, um antagonista de CB-1 (por exemplo, rimonabante), um agonista de 5-HT2C, um agonista de receptor de NPY2 (por exemplo, um PYY(3-36) ou um agonista de PYY(3-36)), um exendina ou um agonista ou análogo de exendina, um GLP-1 ou um agonista ou análogo de GLP-1, um 5 inibidor de DPP-IV, um antagonista de grelina, um CCK ou um agonista ou análogo de CCK, e uma amilina ou um agonista ou análogo de amilina.
Como exemplificado aqui, agonistas e antagonistas que são agen- tes antiobesidade na invenção incluem, por exemplo, moléculas tais como peptídeos, polipeptídeos e agentes de moléculas pequenas.
Os detalhes de uma ou mais modalidades da invenção são de-
monstrados nos desenhos que acompanham e a descrição abaixo. Outras características, objetos e vantagens da invenção estarão evidentes a partir da descrição e desenhos, e das reivindicações.
Definições
Um “agente antiobesidade” é um composto que é capaz de redu-
zir a disponibilidade de nutrientes para o corpo sob administração. Um “a- gente indutor de peso” é um composto que aumentaria a disponibilidade de nutrientes para o corpo. Em um aspecto, um agente indutor de peso é um antagonista de um agente antiobesidade.
Como usado aqui, um agente antiobesidade que “age em uma es-
trutura do prosencéfalo envolvida na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal” estimula ou suprimir a atividade de uma região particular, por exemplo, núcleos particulares e/ou circuitos neuronais, no prosencéfalo. Este estímulo ou supressão no prosencéfalo leva a uma redução disponibili- 25 dade de nutrientes para o corpo. Um agente antiobesidade que “age em uma estrutura do rombencéfalo envolvida na ingestão de alimento e/ou modula- ção do peso corporal” estimula ou suprime a atividade de uma região parti- cular, por exemplo, núcleos particulares e/ou circuitos neuronais, no rom- bencéfalo. Este estímulo ou supressão no rombencéfalo resulta em uma re- 30 dução na disponibilidade de nutrientes para o corpo.
“Disponibilidade de nutrientes reduzida” significa incluir qualquer meio pelo qual o corpo reduz os nutrientes disponíveis para o corpo armaze- nar como gordura. Em outras palavras, reduzir a disponibilidade de nutrien- tes pode ser por meios que incluam, mas não são limitados a, redução do apetite, aumento da saciedade, afetar a escolha do alimento/aversão ao sa- bor, aumento do metabolismo, e/ou diminuição ou inibição da absorção do 5 alimento. Mecanismos exemplares que podem ser afetados incluem esvazi- amento gástrico demorado ou absorção diminuída dos alimentos nos intesti- nos.
“Disponibilidade de nutrientes aumentada” significa incluir qual- quer meio pelo qual o corpo aumenta os nutrientes disponíveis para o corpo 10 armazenar gordura. Em outras palavras, aumentar a disponibilidade de nu- trientes pode ser por meios que incluam, mas não são limitados a, aumento do apetite, diminuição da saciedade, afetar a escolha do alimento, diminui- ção da aversão ao sabor, diminuição do metabolismo e/ou aumento da ab- sorção do alimento. Mecanismos exemplares que podem ser afetados inclu- 15 em diminuição da hipomotilidade gástrica ou aumento da absorção dos ali- mentos nos intestinos.
Enquanto “obesidade” é geralmente definida como um índice de massa corporal (IMC) superior a 30, para efeitos desta descrição, qualquer indivíduo, incluindo aqueles com um IMC inferior a 30, que necessita ou de- 20 seja reduzir o peso corporal ou prevenir o ganho de peso corporal está inclu- ído no escopo de “obeso”. Assim, indivíduos com um IMC inferior a 30 e 25 e acima (considerado sobrepeso) ou abaixo de 25 também estão incluídos nos indivíduos da invenção. Obesidade mórbida se refere a um IMC de 40 ou maior.
Com relação aos métodos para reduzir disponibilidade de nutrien-
tes, como usado aqui, um “indivíduo em necessidade do mesmo” inclui indi- víduos que estão com sobrepeso ou obeso ou obesidade mórbida, ou dese- josos de perder peso. Além disso, indivíduos que têm resistência à insulina, intolerantes à glicose, ou têm qualquer forma de diabetes melitus (por exem- 30 pio, tipo 1, 2 ou diabetes gestacional) podem se beneficiar destes métodos para reduzir a disponibilidade de nutrientes.
Com relação aos métodos para aumentar a disponibilidade de nu- trientes, como usado aqui, um “indivíduo em necessidade do mesmo” inclui indivíduos que estão abaixo do peso ou desejosos de ganhar peso.
Um “indivíduo” significa incluir qualquer animal, incluindo seres humanos, primatas, e outros mamíferos incluindo ratos, camundongos, ani- 5 mais de estimação tais como gatos, cachorros, gado tais como cavalos, bois, ovelhas e cabras, bem como galinhas, perus e qualquer outro animal para os quais peso corporal ou alteração da composição corporal pode ser um pro- blema.
Por “taxa metabólica” entende-se a quantidade de energia Iibera- 10 da/ despendida por unidade de tempo. Metabolismo por unidade de tempo pode ser estimado pelo consumo de alimento, energia liberada na forma de calor ou oxigênio usado nos processos metabólicos. É geralmente desejável ter uma taxa metabólica maior quando alguém quer perder peso. Por exem- plo, uma pessoa com uma taxa metabólica alta pode ser capaz de despen- 15 der mais energia (por exemplo, o corpo queima mais calorias) para realizar uma atividade do que uma pessoa com uma taxa metabólica baixa para a- quela atividade.
Como usado aqui, “massa magra” ou “massa corporal magra” se refere ao músculo e ossos. Massa corporal magra não indica necessaria- 20 mente massa livre de gordura. Massa corporal magra contém uma porcenta- gem pequena de gordura (aproximadamente 3%) dentro do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), medula óssea e órgãos internos. Massa corporal magra é medida em termos de densidade. Métodos de medição de massa gorda e massa magra incluem, mas não são limitados a, pesagem 25 subaquática, pletismógrafo de deslocamento de ar, raios X, scans DEXA, MRIs e scans CT. Em certas modalidades, massa gorda e massa magra são medidas usando pesagem subaquática como conhecida na técnica.
Por “distribuição de gordura” entende-se a localização dos depósi- tos de gordura no corpo. Essas localizações de deposição de gordura inclu- em, por exemplo, depósitos de gordura subcutâneos, viscerais e ectópicos.
Por “gordura subcutânea” entende-se a depósito de lipídeos bem abaixo da superfície da pele. A quantidade de gordura subcutânea em um indivíduo pode ser medida usando qualquer método disponível para a medi- ção da gordura subcutânea. Métodos de medição de gordura subcutânea são conhecidos na técnica, por exemplo, aqueles descritos na Patente US n° 6,530,886, a totalidade da qual é incorporada aqui por referência.
5 Por “gordura visceral” entende-se o depósito de gordura com teci-
do adiposo intra-abdominal. Gordura visceral circunda os órgãos vitais e po- de ser metabolizada pelo fígado para produzir colesterol no sangue. Gordura visceral foi associada com riscos elevados de condições tais como síndrome do ovário policístico, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares.
Por “armazenamento de gordura ectópica” entende-se depósito
de lipídeos dentro e em volta dos tecidos e órgãos que constituem a massa corporal magra (por exemplo, músculo esquelético, coração, fígado, pân- creas, rins, vasos sanguíneos). Geralmente, armazenamento de gordura ectópica é um acúmulo de lipídeos fora de depósitos de tecido adiposo clás- sico no corpo.
Como usado aqui, e como bem-entendido na técnica, “tratamento” é uma abordagem para obter benefício ou resultados desejados, incluindo resultados clínicos. “Tratar” ou “amenizar” uma doença, distúrbio ou condi- ção significa que as manifestações clínicas extensas e/ou indesejadas de 20 uma condição, distúrbio ou um estado de doença são diminuídas e/ou tempo de duração da progressão é retardada ou prolongada, como comparado a não tratar o distúrbio. Por exemplo, no tratamento da obesidade, uma dimi- nuição no peso corporal, por exemplo, pelo menos uma diminuição de 5% no peso corporal, é um exemplo de um resultado de tratamento desejável. Para 25 efeitos desta invenção, resultados clínicos benéficos ou desejados incluem, mas não são limitados a, alívio ou melhora de um ou mais sintomas, diminu- ição da extensão da doença, estado da doença estabilizado (isto é, não pio- ra), atraso ou lentidão da progressão da doença, melhoria ou paliativo do estado da doença, e redução (parcial ou total), detectáveis ou indetectáveis. 30 “Tratamento” também pode significar sobrevida prolongada quando compa- rado à sobrevida esperada se não receber o tratamento. Ainda, tratamento não necessariamente ocorre pela administração de uma dose, mas muitas vezes ocorre sob administração de uma série de doses. Assim, uma quanti- dade terapeuticamente eficaz, uma quantidade suficiente para aliviar, ou uma quantidade suficiente para tratar uma doença, distúrbio, ou condição pode ser administrada em uma ou mais administrações.
Como usado aqui, o termo “quantidade terapeuticamente eficaz”
significa a quantidade dos compostos ativos na composição que irá suscitar a resposta médica ou biológica em um tecido, sistema, indivíduo, ou ser hu- mano que está sendo procurado pelo pesquisador, veterinário, médico clíni- co ou outros, que incluem alívio dos sintomas do distúrbio que está sendo 10 tratado. Os novos métodos de tratamento desta invenção são para distúrbios conhecidos daqueles versados na técnica.
Como usado aqui, o termo “quantidade profilaticamente eficaz” significa a quantidade dos compostos ativos na composição que irá suscitar a resposta médica ou biológica em um tecido, sistema, indivíduo, ou ser hu- 15 mano que está sendo procurado pelo pesquisador, veterinário, médico clíni- co ou outros, para prevenir o início da obesidade ou um distúrbio, condição ou doença relacionada à obesidade em indivíduos com risco para obesidade ou o distúrbio, condição ou doença relacionada à obesidade.
Como usado aqui, a forma singular “um”, “uma”, e “o(a)” inclui re- ferências de plural a menos que indicado de outra forma ou claro a partir do contexto. Por exemplo, como será evidente a partir do contexto, “um” agonis- ta de amilina pode incluir um ou mais agonistas de amilina.
Como usado aqui, um “análogo” se refere a um peptídeo cuja se- qüência foi derivada daquela de um peptídeo de referência de base, por e-
xemplo, amilina e calcitonina, e inclui inserções, substituições, extensões e/ou exclusões da seqüência de aminoácido de referência, por exemplo, tendo pelo menos 50 ou 55% de identidade da seqüência de aminoácido com o peptídeo de base, em outros casos, por exemplo, tendo pelo menos 70%, 80%, 90%, ou 95% de identidade da seqüência de aminoácido com o 30 peptídeo de base. Tais análogos podem compreender substituições de ami- noácidos conservadores ou não-conservadores (incluindo aminoácidos não- naturais e formas L e D). Análogos incluem compostos que têm agonista e compostos tendo atividade antagonista. Análogos, como definido aqui, tam- bém incluem derivados.
Um “derivado” é definido como um peptídeo de referência ou aná- logos, descritos acima, tendo uma modificação química de um ou mais de seus grupos laterais de aminoácido, átomos de α-carbono, grupo amino ter- minal, ou grupo ácido carboxílico terminal. Uma modificação química inclui, mas não é limitada a, adição de porções químicas, criação de novas liga- ções, e remoção de porções químicas. Modificações em grupos laterais de aminoácido incluem, sem limitação, acilação de grupos Iisina ε-amino gru- pos, N-alquilação de arginina, histidina, ou lisina, alquilação de grupos de ácido glutâmico ou aspártico carboxílico, e desamidação de glutamina ou asparagina. Modificações do amino terminal incluem, sem limitação, o de- samino, alquila N-inferior, alquila N-di-inferior, e modificações de N-acila. Modificações do amino terminal incluem, sem limitação, o desamino, alquila N-inferior, alquila N-di-inferior, e modificações de N-acila, tais como alquilaci- las, alquilacilas ramificadas, alquilaril-acilas. Modificações do grupo carbóxi terminal incluem, sem limitação, a amida, alquil amida inferior, dialquil amida, arilamida, alquilarilamida e modificações de éster de alquila inferior. Alquila inferior é C1-C4 alquila. Além disso, um ou mais grupos laterais, ou grupos terminais, podem ser protegidos pelos grupos protetores conhecidos dos químicos sintéticos comumente versados. O α-carbono de um aminoácido pode ser mono ou dimetilado.
Em geral, com relação à seqüência de aminoácido, o termo “modi- ficação” inclui substituições, inserções, alongamentos, exclusões e derivati- 25 zações sozinhas ou em combinação. Os polipeptídeos da invenção podem incluir uma ou mais modificações de um resíduo de aminoácido “não- essencial”. No contexto da invenção, um resíduo de aminoácido “não- essencial” é um resíduo que pode ser alterado, por exemplo, excluído ou substituído, na nova seqüência de aminoácido sem abolir ou reduzir subs- 30 tancialmente a atividade (por exemplo, 0 polipeptídeo análogo). Os polipep- tídeos da invenção podem incluir exclusões de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou mais de resíduos de aminoácido não-essenciais. Os polipeptídeos da inven- ção podem incluir adições de pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou mais aminoácidos sem abolir ou reduzir substancialmente a atividade do polipep- tídeo.
Substituições incluem substituições de aminoácido conservador.
Uma “substituição de aminoácido conservador” é um em que o resíduo de aminoácido é recolocado com um resíduo de aminoácido tendo uma cadeia lateral similar, ou características físico-químicas (por exemplo, característi- cas eletrostáticas, de ligação de hidrogênio, isostéricas). Os aminoácidos podem ser de ocorrência natural ou não-natural (anormal). Famílias dos re- 10 síduos do aminoácido tendo cadeias laterais similares são conhecidas na técnica. Essas famílias incluem aminoácidos com cadeias laterais básicas (por exemplo, lisina, arginina, histidina), cadeias laterais ácidas (por exem- plo, ácido aspártico, ácido glutâmico), cadeias laterais polares não- carregadas (por exemplo, glicina, asparagina, glutamina, serina, treonina, 15 tirosina, metionina, cisteína), cadeias laterais não-polares (por exemplo, ala- nina, valina, leucina, isoleucina, prolina, fenilalanina, triptofan), cadeias late- rais β-ramificadas (por exemplo, treonina, valina, isoleucina) e cadeias late- rais aromáticas (por exemplo, tirosina, fenilalanina, triptofan, histidina). Subs- tituições também podem incluir mudanças não-conservadoras.
Por “aminoácido” ou “resíduo de aminoácido” entende-se aminoá-
cidos naturais, aminoácidos não-naturais, e aminoácidos modificados. Salvo exposição em contrário, qualquer referência a um aminoácido, geralmente ou especificamente pelo nome, inclui referência tanto para esteroisômeros D quanto para L se sua estrutura permitir tais formas estereoisoméricas. Ami- 25 noácidos naturais incluem alanina (Ala), arginina (Arg), asparagina (Asn), ácido aspártico (Asp)1 cisteína (Cys), glutamina (Gin), ácido glutâmico (Glu), glicina (Gly), histidina (His), isoleucina (lie), leucina (Leu), Lisina (Lys), meti- onina (Met), fenilalanina (Phe), prolina (Pro), serina (Ser), treonina (Thr), trip- tofan (Trp), tirosina (Tyr) e valina (Vai). Aminoácidos não-naturais incluem, 30 mas não são limitados a, homolisina, homoarginina, homosserina, ácido aze- tidinocarboxílico, ácido 2-aminoadípico, ácido 3-aminoadípico, beta-alanina, ácido aminopropiônico, ácido 2-aminobutírico, ácido 4-aminobutírico, ácido 6-aminocaproico, ácido 2-amino-heptanoico, ácido 2-aminoisobutírico, ácido 3-aminoisobutírico, ácido 2-aminopimélico, butilglicina terciária, ácido 2,4- diaminoisobutírico, desmosina, ácido 2,2’-diaminopimélico, ácido 2,3- diaminopropiônico, N-etilglicina, N-etilasparagina, homoprolina, hidroxilisina, 5 alo-hidroxilisina, 3-hidroxiprolina, 4-hidroxiprolina, isodesmosina, alo- isoleucina, N-metilalanina, N-metilglicina, N-metilisoleucina, N- metilpentilglicina, N-metilvalina, naftalanina, norvalina, norleucina, ornitina, pentilglicina, ácido pipecólico e tioprolina. Aminoácidos adicionais não- naturais incluem resíduos de aminoácido modificado que são quimicamente 10 bloqueados, reversivelmente ou irreversivelmente, ou quimicamente modifi- cados em seu grupo amino N-terminal ou seus grupos de cadeia lateral, co- mo por exemplo, aminoácidos DeL N-metilados em que os grupos funcio- nais de cadeia lateral são quimicamente modificados para outro grupo fun- cional. Por exemplo, aminoácidos modificados incluem sulfóxido de metioni- 15 na; metionina sulfona; (beta-metil éster) de ácido aspártico, um aminoácido modificado de ácido aspártico; N-etilglicina, um aminoácido modificado de glicina; ou alanina carboxamida, um aminoácido modificado de alanina. Re- síduos adicionais que podem ser incorporados são descritos em Sandberg et al., J. Med. Chem. 41: 2481-91, 1998.
Deve-se notar que por todo o relatório descritivo aquelas alternati-
vas estão escritas nos grupos Markush, por exemplo, cada posição de ami- noácido que contém mais de um aminoácido possível. É expressamente contemplada a possibilidade de cada membro do grupo Markush ser consi- derado separadamente, desta forma compreendendo outra modalidade da invenção, e o grupo Markush não deve ser lido com uma unidade única.
Métodos da Invenção
Em um aspecto geral, a invenção provê métodos para reduzir a disponibilidade de nutrientes através da administração de uma combinação de agentes antiobesidade. Assim, a invenção provê métodos para tratar a 30 obesidade e doenças, distúrbios e/ou condições relacionadas à obesidade que beneficiariam com uma redução na disponibilidade de nutrientes. Dado o aumento na eficácia quando usados em combinação, os métodos da in- venção podem permitir administração de dosagens inferiores de um ou mais agentes antiobesidade usados em combinação quando comparado ao uso do agente sozinho, tal como em monoterapia.
Os métodos da invenção provêem administração de uma combi- 5 nação de agentes antiobesidade. Administração dos agentes “em combina- ção” deve ser entendida como provendo cada um dos agentes a um indiví- duo em necessidade do tratamento. Administração dos agentes pode ocorrer como uma formulação de dosagem farmacêutica única contendo todos os agentes antiobesidade pretendidos ou separadamente com cada agente pre- 10 tendido em sua própria formulação de dosagem.
Quando formulações de dosagem separadas são usadas, os a- gentes antiobesidade individuais podem ser administrados essencialmente ao mesmo tempo, isto é, concomitantemente, ou separadamente em tempos intercalados, isto é, seqüencialmente antes ou subsequente à administração 15 do outro agente antiobesidade do método. Em algumas modalidades, admi- nistração em combinação envolve administração de formulações de dosa- gem separadas durante sobreposição de intervalos. Por exemplo, o agente antiobesidade 1 é administrado do dia 1 até o dia 30 e o agente antiobesida- de 2 é administrado do dia 20 até o dia 50. Em outras modalidades, adminis- 20 tração em combinação envolve administração de formulações de dosagem separadas em seqüência, sem sobreposição de intervalos. Por exemplo, o agente antiobesidade é administrado do dia 1 até o dia 30 e o agente antio- besidade 2 é administrado do dia 35 até o dia 50. A invenção instantânea deve, portanto, ser entendida para incluir todos os regimes de tratamentos 25 simultânea, alternada, ou completamente separados durante o curso do tra- tamento total, e os termos “administração,” “administrando,” “administração em combinação” e “administrando em combinação” devem ser interpretados de acordo.
Em certas modalidades, a invenção provê métodos para reduzir disponibilidade de nutrientes através da administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob as estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal em combinação com a administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob as estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento e/ou mo- dulação do peso corporal. Em alguns casos, os métodos da invenção au- mentam ou melhoram a eficácia de um agente antiobesidade que tem eficá- 5 cia limitada, se alguma, quando usado sozinho (monoterapia). Em tais ca- sos, os métodos da invenção aumentam ou melhoram a eficácia de um a- gente antiobesidade pela, por exemplo, prevenção ou atraso da perda da eficácia pelo uso contínuo ou potência em elevação. Métodos da invenção podem permitir a administração de dosagens inferiores de um ou mais dos 10 agentes antiobesidade usados em combinação quando comparado ao uso do agente sozinho.
Em outro aspecto, métodos da invenção provêem um efeito sinér- gico antiobesidade dentre os agentes administrados. Portanto, em certas modalidades, a administração de uma combinação de agentes antiobesida- 15 de resulta em um efeito, por exemplo, uma redução na disponibilidade de nutrientes, redução no peso corporal, redução na ingestão de alimento, au- mento no metabolismo, que é maior do que a combinação dos resultados da administração do agente antiobesidade sozinho (monoterapia).
Em outro aspecto da invenção, métodos são providos, o que re- duz ou elimina a resistência do indivíduo a um agente antiobesidade de mo- do que, quando o agente é administrado, será capaz de suscitar uma res- posta antiobesidade (por exemplo, reduzir a disponibilidade de nutrientes, reduzir peso, reduzir massa gorda). Por exemplo, e sem querer se compro- meter com esta ou qualquer outra teoria, teoriza-se que resistência à Ieptina pode ser devido aos altos níveis de Ieptina encontrados em indivíduos obe- sos (isto é, o corpo tornou-se dessensibilizado à leptina). Portanto, um mé- todo da invenção compreende administrar um agente antiobesidade diferen- te de leptina (por exemplo, amilina ou um agonista de amilina) para reduzir peso do indivíduo de modo a reduzir ou remover a resistência à leptina. Uma vez alcançada, leptina é então administrada, sozinha ou em combinação com um agente antiobesidade (por exemplo, amilina ou um agonista de ami- lina), para outro efeito antiobesidade. São contemplados outros meios de reduzir peso para melhorar a resistência à leptina, tais como dieta, exercício, outros fármacos de dieta e dispositivos cirúrgicos.
Em certas modalidades, a invenção é direcionada à liberação de um primeiro agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal para iniciar o corpo antes da administração de um segundo agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento e/ou modulação do peso corporal. Em certas modalidades, a administração do primeiro agente é para vários dias, semanas ou mesmo meses antes da administração do segundo agente. Neste ponto, o segundo agente pode ser administrado sozinho ou em combinação com o primeiro agente. Em certas modalidades, o primeiro agente antiobesidade é amilina ou um agonista de amilina e o segundo agente é uma leptina ou um agonista de leptina. Em algumas modalidades, a concentração de leptina no soro de um indivíduo antes da administração dos agentes antiobesidade é maior que 10 ng/ml, em outras modalidades, é maior que 20 ng/ml.
Em certas modalidades, uma amilina ou um agonista de amilina é administrado ao indivíduo pelo menos 1 dia, 2 dias, 3 dias, 5 dias, 7 dias, 10 dias, 14 dias, 21 dias, 28 dias ou mais antes da administração de uma Iepti- 20 na ou agonista de leptina. Em algumas modalidades, antes da administração de uma leptina ou um agonista de leptina, uma amilina ou um agonista de amilina é administrado ao indivíduo até que a concentração de leptina no soro do indivíduo esteja cerca de 4 ng/ml, menos de 4 ng/ml, menos de 2 ng/ml, menos de 1 ng/ml, ou menos de cerca de 0,5 ng/ml. Em algumas mo- 25 dalidades, uma leptina ou um agonista de leptina é administrado em uma quantidade de terapia de substituição para alcançar concentrações fisiológi- cas próximas de leptina no plasma.
Em outro aspecto da presente invenção, são providos métodos para reduzir o risco de desenvolvimento de distúrbios metabólicos, onde o método compreende administrar ao indivíduo uma combinação de agentes antiobesidade em quantidades eficazes para reduzir o peso de um indivíduo.
Em algumas modalidades da invenção, métodos da invenção são usados para aumentar a taxa metabólica em um indivíduo, diminuir uma re- dução na taxa metabólica em um indivíduo, ou preservar a taxa metabólica em um indivíduo. Em certas modalidades, a taxa metabólica pode envolver o uso preferencial da gordura do corpo como uma fonte de energia sobre o 5 tecido corporal magro. Em um aspecto, massa corporal magra não é diminu- ída seguindo a administração da combinação dos agentes antiobesidade. Em outro aspecto, uma redução na massa corporal magra é diminuída ou prevenida seguindo a administração da combinação dos agentes antiobesi- dade. Ainda em outro aspecto, massa corporal magra é aumentada seguin- 10 do administração da combinação dos agentes antiobesidade. Tal preferência para gordura como a fonte de energia pode ser determinada pela compara- ção da quantidade de tecido adiposo com o tecido corporal magro, determi- nado pela medição do peso corporal total e conteúdo de gordura no início e fim do período de tratamento. Um aumento na taxa metabólica é um nível 15 mais alto do uso das calorias ou outra fonte de energia por um indivíduo du- rante um período de tempo comparado com o nível de uso das calorias ou outra fonte de energia pelo indivíduo durante outro período de tempo sob condições idênticas ou substancialmente similares sem administração da combinação dos agentes antiobesidade. Em certas modalidades, a taxa me- 20 tabólica é aumentada em pelo menos cerca de 5% em um indivíduo, em ou- tras modalidades, a taxa metabólica é aumentada pelo menos cerca de 10%, 15%, 20% 25%, 30%, ou 35% em um indivíduo comparado com o nível de uso das calorias ou outra fonte de energia pelo indivíduo durante outro perí- odo de tempo sob condições idênticas ou substancialmente similares sem 25 administração da combinação dos agentes antiobesidade. O aumento na taxa metabólica pode ser medido usando um calorímetro respiratório, por exemplo. Uma quantidade eficaz dos agentes antiobesidade como usada nessas modalidades, é uma quantidade de cada agente eficaz para aumen- tar a taxa metabólica em um indivíduo quando administrado em combinação 30 comparado com um indivíduo que não recebeu os agente ou apenas um dos agentes.
Em outra modalidade, é provido um método para reduzir uma di- minuição na taxa metabólica em um indivíduo. Tal diminuição na taxa meta- bólica pode ser o resultado de qualquer regime de condição, nutricional ou físico que leva a uma redução na taxa metabólica, por exemplo, devido a uma dieta hipocalórica, uma dieta restrita, ou perda de peso. Uma dieta res- 5 trita inclui permissões ou proibições, ou ambas nos tipos de alimento ou na quantidade de alimentos ou ambas permitidas em uma dieta, não necessari- amente à base de calorias. Por exemplo, como em dietas individuais, o cor- po compensa com uma taxa metabólica reduzida baseada em uma ingestão calórica inferior. Em essência, o corpo regula para baixo a necessidade por 10 alimento, desta forma subsistindo com menos alimento. Conforme a dieta continua, a tolerância para ingestão calórica é reduzida. Quando a dieta ter- mina, o indivíduo tipicamente ganha peso enquanto come uma dieta normal por causa da intolerância de ingestão calórica baixa e taxa metabólica basal inferior (NIH Technology Assessment Conference Panel (1992) Ann. Intern. 15 Med. 116:942-949; Wadden (1993) Ann. Intern. Med. 119:688-693). Em um aspecto, é provido um método para reduzir a perda da taxa metabólica em um indivíduo, onde a perda da taxa metabólica o resultado de uma dieta de calorias reduzidas ou perda de peso. Usando tal método, a redução do indi- víduo na taxa metabólica é diminuída para pelo menos cerca de 10%, 15%, 20 20% 25%, 30%, 35%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, ou 95% em um in- divíduo. Para tais métodos, pode ser desejável administrar a combinação dos agentes antiobesidade assim que o regime nutricional ou físico é inicia- do, o que leva a uma perda ou redução na taxa metabólica. Entretanto, tam- bém é contemplada a possibilidade da administração dos agentes ser inicia- 25 da antes do regime nutricional ou físico. Em um exemplo, a taxa metabólica é medida usando um calorímetro respiratório. Uma quantidade eficaz de a- gentes antiobesidade como usados nesta modalidade é uma quantidade de cada agente eficaz para diminuir a redução da taxa metabólica em um indi- víduo quando administrado em combinação.
Em um outro aspecto, são providos métodos para redução de pla-
teaus metabólicos, onde um método compreende administrar quantidades eficazes de agentes antiobesidade em combinação a um indivíduo. Em cer- tas modalidades, o indivíduo está perdendo peso, ou perdeu peso, por e- xemplo, devido a uma dieta de calorias reduzidas, aumento de exercícios ou uma combinação destes. Por “plateau metabólico” entendem-se intervalos de tempo da taxa metabólica estável, enquanto o corpo se ajusta a mudan- 5 ças na entrada de caloria e energia. Mudanças na entrada ou gasto calórico pode ser o resultado de, por exemplo, dietas de calorias reduzidas ou ativi- dade física aumentada. Tais plateaus podem ser observados, por exemplo, durante um regime de perda de peso quando a perda de peso se trona lenta ou para. Em certas modalidades, um método da presente invenção reduz a 10 duração de um plateau metabólico em um indivíduo comparado com a dura- ção de plateaus metabólicos em um outro indivíduo idêntico durante o mes- mo período de tempo sob condições idênticas ou substancialmente similares sem administração da combinação dos agentes antiobesidade. Em outras modalidades, um método da presente invenção reduz a frequência dos pla- 15 teaus metabólicos comparado com a frequência de plateaus metabólicos em um outro indivíduo idêntico durante o mesmo período de tempo sob condi- ções idênticas ou substancialmente similares sem administração da combi- nação dos agentes antiobesidade. Ainda em outras modalidades, um méto- do da presente invenção atrasa o início de um plateau metabólico compara- 20 do com o início de um plateau metabólico em um outro indivíduo idêntico durante o mesmo período de tempo sob condições idênticas ou substanci- almente similares sem administração da combinação dos agentes antiobesi- dade. Em certas modalidades, plateaus metabólicos são identificados pelos períodos de gráfico de nenhuma ou reduzida perda de peso. Em certas mo- 25 dalidades, pelo menos um plateau metabólico é reduzido. Em outras modali- dades, pelo menos dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, ou dez plateaus metabólicos são reduzidos. Em um outro aspecto, plateaus metabó- licos são atrasados um dia quando comparado a um indivíduo não adminis- trado com a combinação de agentes antiobesidade sob condições idênticas 30 ou similares. Em outros aspectos, plateaus metabólicos são atrasados 2 di- as, 3 dias, 4 dias, 5 dias, 6 dias, 1 semana, 10 dias, 2 semanas ou 3 sema- nas em um indivíduo. Ainda em outras modalidades, é provido um método para preser- var a taxa metabólica em um indivíduo. Em certas modalidades, o indivíduo pode estar em risco de perder a taxa metabólica, por exemplo, devido ao início de uma dieta de calorias reduzidas, dieta restrita ou perda de peso 5 antecipada. Uma preservação da taxa metabólica é uma manutenção do nível do uso das calorias ou outra fonte de energia por um indivíduo durante um período de tempo comparado com o nível de uso das calorias ou outra fonte de energia por um outro indivíduo idêntico durante o mesmo período de tempo sob condições idênticas ou substancialmente similares sem admi- 10 nistração da combinação dos agentes antiobesidade. Em um aspecto, a taxa metabólica é mantida dentro de 15% da taxa metabólica do indivíduo antes do início do evento que resulta na diminuição na taxa metabólica. Em outros aspectos, a taxa metabólica é mantida dentro de 10%, dentro de 7%, dentro de 5%, dentro de 3% ou menos da taxa metabólica do indivíduo. Em um as- 15 pecto, a combinação dos agentes antiobesidade é administrada no início de uma dieta de calorias reduzidas, dieta restrita ou regime de exercício.
Taxas metabólicas podem ser avaliadas usando qualquer método disponível para determinar tais taxas, por exemplo, usando-se um caloríme- tro respiratório. Tais métodos e dispositivos para avaliação das taxas meta- 20 bólicas são conhecidos na técnica e são descritos, por exemplo, nas Paten- tes U.S. n° 4.572.208, 4.856.531, 6.468.222, 6.616.615, 6.013.009, e 6.475.158. Alternativamente, a taxa metabólica de um animal pode ser avali- ada medindo-se a quantidade de tecido magro versus tecido adipose catabo- Iizado pelo animal que segue o período da dieta. Assim, o peso corporal total 25 e conteúdo de gordura podem ser medidos no final do período de dieta. Em ratos, um método frequentemente usado para determinar a gordura corporal total é remover cirurgicamente e pesar a almofada de gordura retroperitone- al, um corpo de gordura localizada no retroperitônio, a área entre a parede abdominal posterior e o peritônio parietal posterior. O peso da almofada é 30 considerado diretamente relacionado à porcentagem da gordura corporal do animal. Uma vez que a relação entre o peso corporal e a gordura corporal em ratos é linear, animais obesos têm uma porcentagem correspondente- mente mais alta da gordura corporal e peso da almofada de gordura retrope- ritoneal.
Em um outro aspecto da presente invenção, são providos méto- dos para reduzir a massa gorda pelo aumento da taxa metabólica em um indivíduo, onde os métodos compreendem administrar uma combinação dos agentes antiobesidade em quantidades eficazes para reduzir massa gorda pelo aumento da taxa metabólica do indivíduo. Massa gorda pode ser ex- pressa como uma porcentagem da massa corporal total. Em alguns aspec- tos, a massa gorda é reduzida para pelo menos 1%, pelo menos 5%, pelo menos 10%, pelo menos 15%, pelo menos 20%, ou pelo menos 25% duran- te o decorrer do tratamento. Em um aspecto, a massa magra do indivíduo não é diminuída durante o decorrer do tratamento. Em um outro aspecto, a massa magra do indivíduo é mantida ou aumentada durante o decorrer do tratamento. Em um outro aspecto, o indivíduo está em uma dieta de calorias reduzidas ou dieta restrita. Por d”dieta de calorias reduzidas” entende-se que o indivíduo está ingerindo menos calorias por dia do que comparado à mes- ma dieta normal do indivíduo. Em um exemplo, o indivíduo está consumindo pelo menos 50 calorias a menos por dia. Em outros exemplos, o indivíduo está consumindo pelo menos 100, 150, 200, 250, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, ou 1000 calorias a menos por dia.
Em certas modalidades da presente invenção, é provido um mé- todo para alterar a distribuição de gordura em um indivíduo, onde os méto- dos compreendem administrar uma combinação dos agentes antiobesidade em quantidades eficazes para alterar a distribuição de gordura no indivíduo. 25 Em um aspecto, a alteração resulta de um metabolismo aumentado de gor- dura visceral ou ectópica, ou ambas no indivíduo. Em algumas modalidades, o método envolve o metabolismo da gordura visceral ou ectópica ou ambas a uma taxa de pelo menos cerca de 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 40%, ou 50% maior que para gordura subcutânea. Em um aspecto, os métodos 30 resultam em uma distribuição de gordura favorável. Em certas modalidades, distribuição de gordura favorável é uma razão aumentada de gordura subcu- tânea para gordura visceral, gordura ectópica ou ambas. Em um aspecto, o método envolve um aumento na massa corporal magra, por exemplo, como um resultado de um aumento na massa de células musculares.
Em outras modalidades, são providos métodos para redução da quantidade de gordura subcutânea em um indivíduo, em que o método com- 5 preende administrar, a um indivíduo em necessidade do mesmo, uma com- binação dos agentes antiobesidade em quantidades eficazes para reduzir a quantidade de gordura subcutânea no indivíduo. Em um exemplo, a quanti- dade de gordura subcutânea é reduzida em um indivíduo para pelo menos cerca de 5%. Em outros exemplos, a quantidade de gordura subcutânea é 10 reduzida para pelo menos cerca de 10%, 15%, 20%, 25%, 30% 40%, ou 50% comparado ao indivíduo antes da combinação dos agentes antiobesi- dade.
Os métodos descritos aqui podem ser usados para reduzir a quantidade de gordura visceral em um indivíduo. Em um exemplo, a gordura 15 visceral é reduzida em um indivíduo para pelo menos cerca de 5%. Em ou- tros exemplos, a gordura visceral é reduzida no indivíduo para pelo menos cerca de 10%, 15%, 20%, 25%, 30% 40%, ou 50% comparado ao indivíduo antes da administração da combinação dos agentes antiobesidade. Gordura visceral pode ser medida através de qualquer meio disponível para determi- 20 nar a quantidade de gordura visceral em um indivíduo. Tais métodos inclu- em, por exemplo, tomografia abdominal por meio de scanning CT e MRI. Outros métodos para determinar gordura visceral são descritos, por exem- plo, nas Patentes U.S. n°. 6.864.415, 6.850.797, e 6.487.445.
Em certas modalidades, é provido um método para prevenir o a- 25 cúmulo de gordura ectópica ou reduzir a quantidade de gordura ectópica em um indivíduo, em que o método compreende administrar, a um indivíduo em necessidade do mesmo, uma combinação dos agentes antiobesidade em quantidades eficazes para prevenir o acúmulo de gordura ectópica ou para reduzir a quantidade de gordura ectópica no indivíduo. Em um exemplo, a 30 quantidade de gordura ectópica é reduzida em um indivíduo para pelo me- nos cerca de 5% comparado ao indivíduo antes da administração da combi- nação dos agentes antiobesidade. Em outros exemplos, a quantidade de gordura ectópica é reduzida em um indivíduo para pelo menos cerca de 10%, ou para pelo menos cerca de 15%, 20%, 25%, 30% 40%, ou 50%. Al- ternativamente, a quantidade de gordura ectópica é proporcionalmente redu- zida para 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 5 ou 100% em comparação à gordura subcutânea em um indivíduo. Gordura ectópica pode ser medida em um indivíduo usando qualquer método dispo- nível para medir gordura ectópica.
Em outras modalidades, são providos métodos para produzir uma distribuição de gordura mais favorável em um indivíduo, onde os métodos compreendem administrar a um indivíduo uma combinação dos agentes an- tiobesidade em quantidades eficazes para produzir distribuição de gordura favorável. Em certas modalidades, administração de uma combinação dos agentes antiobesidade reduz a quantidade de gordura visceral ou gordura ectópica, ou ambas, em um indivíduo. Por exemplo, administração de uma combinação dos agentes antiobesidade, onde pelo menos um agente antio- besidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento ou modulação do peso corporal em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade age sob estruturas do rombencéfa- Io envolvidas na ingestão de alimento ou modulação do peso corporal ou ambas. Em certas modalidades, os métodos, de preferência, reduzem a quantidade de gordura visceral ou ectópica, ou uma combinação de ambas, sobre a redução na gordura subcutânea. Tais métodos resultam em uma razão mais alta de gordura subcutânea para gordura visceral ou gordura ec- tópica. Tais razões melhoradas podem resultar em um risco reduzido do de- senvolvimento de doenças cardiovasculares, síndrome do ovário policístico, síndrome metabólica, ou qualquer combinação dos mesmos. Em certas mo- dalidades, gordura ectópica ou visceral é metabolizada a uma taxa de 5% maior que a gordura subcutânea. Em outras modalidades, gordura ectópica ou visceral é metabolizada a uma taxa de pelo menos 10% 15%, 20%, 25%, 30% 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, ou 100% maior que a gordura subcutânea.
Ainda em outro aspecto, métodos da invenção incluem o uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma combinação dos agentes antiobesidade administrados em combinação com glicocorticosteroides. Gli- cocorticosteroides tem o efeito adverso de aumentar a massa gorda e dimi- nuir a massa magra. Consequentemente, é contemplada a possibilidade de a combinação do agente antiobesidade poder ser usada em conjunto com 5 glicocorticosteroides sob condições onde o uso de glicocorticosteroides é benéfico.
Também são providos métodos para reduzir o peso em um indiví- duo morbidamente obeso, primeiro reduzindo o peso do indivíduo a um nível abaixo de morbidamente obeso, então administrar ao indivíduo uma combi- nação dos agentes antiobesidade em quantidades eficazes para ainda redu- zir o peso do indivíduo. Métodos para reduzir o peso de um indivíduo para abaixo daquele de obesidade mórbida incluem reduzir ingestão calórica, aumentar atividade física, terapia com fármaco, cirurgia bariátrica, tal como cirurgia de desvio gástrico, ou qualquer combinação dos métodos anteriores. Em um aspecto, administrar uma combinação dos agentes antiobesidade também reduz o peso do indivíduo. Em outras modalidades, são providos métodos para reduzir o índice de massa corporal em um indivíduo tendo um índice de massa corporal de 40 ou menos administrar uma combinação dos agentes antiobesidade em quantidades eficazes para também reduzir o peso do indivíduo.
Por “reduzir o peso” entende-se que o indivíduo perde uma por- ção de seu peso corporal total durante o decorrer do tratamento, mesmo que o decorrer do tratamento seja dias, semanas, meses ou anos. Alternativa- mente, reduzir o peso pode ser definido como uma diminuição na proporção 25 de massa gorda e massa magra (em outras palavras, o indivíduo perdeu massa gorda, mas manteve ou ganhou massa magra, sem necessariamente uma perda correspondente no peso corporal total). Uma quantidade eficaz dos agentes antiobesidade administrados em combinação nestas modalida- des é uma quantidade eficaz para reduzir o peso corporal de um indivíduo 30 durante o decorrer do tratamento, ou alternativamente uma quantidade efi- caz para reduzir a porcentagem de massa gorda do indivíduo durante o de- correr do tratamento. Em certas modalidades, o peso corporal do indivíduo é reduzido, durante o decorrer do tratamento, para pelo menos cerca de 1%, para pelo menos cerca de 5%, para pelo menos cerca de 10%, para pelo menos cerca de 15%, ou para pelo menos cerca de 20%. Alternativamente, a porcentagem de massa gorda do indivíduo é reduzida, durante o decorrer 5 do tratamento, para pelo menos 1%, pelo menos 5%, pelo menos 10%, pelo menos 15%, pelo menos 20%, ou pelo menos 25%.
Em certas modalidades, métodos de redução da disponibilidade de nutrientes, por exemplo, redução de peso, em um indivíduo compreende administrar ao indivíduo uma quantidade eficaz dos agentes antiobesidade 10 em uma dose em bolo uma ou mais vezes ao dia. Uma dose em bolo é uma dosagem intermitente de medicamento (em oposição a uma infusão contí- nua). Um indivíduo pode ser administrado uma ou mais doses em bolo por dia. A dose em bolo pode ser a mesma, não importando quando é adminis- trada ao indivíduo, ou pode ser ajustada de modo que o indivíduo seja admi- 15 nistrado com uma dose em bolo maior em certas horas do dia em compara- ção a outros. Administração de um agente em certas formulações, por e- xemplo, formulações de liberação prolongada, uma dose em bolo pode ser administrada mesmo frequentemente, por exemplo, uma vez a cada três di- as, uma vez por semana, duas vezes ao mês, uma vez por mês. Além disso, 20 a hora entre as doses em bolo é, de preferência, longa o bastante para per- mitir ao fármaco administrado na dose em bolo anterior limpar a corrente sanguínea do indivíduo.
Em outras modalidades, métodos de redução da disponibilidade de nutrientes, por exemplo, redução de peso, em um indivíduo compreende 25 administrar ao indivíduo uma quantidade eficaz dos agentes antiobesidade em doses contínuas. Por dose contínua pretende-se dizer a infusão contínua do fármaco por, por exemplo, injeção intravenosa ou um emplastro trans- dérmico. Alternativamente, uma dose contínua pode ser administrada oral- mente na forma de uma cápsula ou comprimido de liberação controlada que 30 libera o fármaco no sistema do indivíduo durante um período de tempo. Quando administrado por uma dose contínua, o fármaco é liberado durante um período de cerca de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 18, ou 24 horas. Por “administrado em combinação” entende-se que os agentes antiobesidade são administrados como uma administração única, simultane- amente como doses separadas, ou como seqüencialmente administrados. Administração seqüencial se refere a administrar um dos agentes antiobesi- 5 dade antes ou depois de um agente antiobesidade. Em certas modalidades, o primeiro agente antiobesidade é administrado cerca de 30 minutos antes ou depois de pelo menos um outro agente antiobesidade, em outras modali- dades cerca de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ou 12 horas antes ou depois de pelo menos um outro agente antiobesidade. Qualquer um dos agentes 10 antiobesidade administrados pode ser administrado como uma dose em bolo ou como uma dose contínua.
A presente invenção é ainda direcionada a métodos de aumento da termogênese em um indivíduo, o método compreendendo administrar a um indivíduo em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de pelo 15 menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas. Termogênese é o processo de Iibe- 20 ração de calorias na forma de calor pelo aumento da taxa metabólica do corpo. Termogênese é ativada por mecanismos, incluindo suplementos, nu- trição, exercício e exposição ao frio.
A presente invenção é ainda direcionada a métodos de aumento de metabolismo oxidativo em um indivíduo, o método compreendendo admi- 25 nistrar a um indivíduo em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfa- lo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou am- bas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobe- sidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de 30 alimento, modulação do peso corporal, ou ambas. Metabolismo oxidativo é o processo pelo qual o oxigênio é usado para fabricar energia a partir dos car- boidratos (açúcares). Em um outro aspecto, é provido um método de indução de sensa- ção de saciedade em um indivíduo, em que o método compreende adminis- trar uma quantidade eficaz de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modula- 5 ção do peso corporal, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo.
Ainda em outro aspecto, é provido um método de controle do ape- 10 tite em um indivíduo, em que o método compreende administrar uma quanti- dade eficaz de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na 15 ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indiví- duo.
Ainda em outro aspecto, é provido um método de prolongamento de sensação de saciedade em um indivíduo, em que o método compreende administrar uma quantidade eficaz de pelo menos um agente antiobesidade 20 que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do romben- céfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo.
Ainda em outro aspecto, é provido um método de redução de in-
gestão calórica pela redução do tamanho de uma refeição, em que o método compreende administrar uma quantidade eficaz de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na inges- tão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação 30 com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo. Em um outro aspecto, é provido um método de controle de inges- tão de alimento, em que o método compreende administrar uma quantidade eficaz de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corpo- 5 ral, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na inges- tão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo.
Ainda em outro aspecto, é provido um método para assegurar ou assistir em conformidade com a dieta de calorias reduzidas ou restritiva, em 10 que o método compreende administrar uma quantidade eficaz de pelo me- nos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envol- vidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, 15 modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo.
Em um outro aspecto, é provido um método para ajustar um ponto de ajuste do indivíduo, de modo que a propensão do corpo para homeostase seja ajustada para um ponte de ajuste mais saudável, em que o método compreende administrar uma quantidade eficaz de pelo menos um agente 20 antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na inges- tão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo.
Ainda em outro aspecto, é provido um método de manutenção de
perda de peso ou manutenção de peso perdido, em que o método compre- ende administrar uma quantidade eficaz de pelo menos um agente antiobe- sidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combinação com ad- 30 ministração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas ao dito indivíduo. Em outras modalidades deste aspecto da invenção, a perda de peso é mantida pela redefinição do ponto de ajuste do indivíduo.
Além disso, em certas modalidades, administração dos agentes antiobesidade em combinação resulta em um efeito sinérgico em qualquer 5 um dos métodos descritos aqui. Além disso, em certas modalidades, admi- nistração dos agentes antiobesidade em combinação resulta em uma exi- gência de dosagem inferior para pelo menos um dos agentes, com o mesmo efeito.
Em certas modalidades, métodos da invenção são para uso no 10 tratamento e/ou prevenção de condições ou distúrbios metabólicos que be- neficiam para uma redução na disponibilidade de nutrientes. Consequente- mente, esses métodos podem ser úteis no tratamento e/ou prevenção da obesidade, diabetes (por exemplo, diabetes tipo 2 ou diabetes não- dependente de insulina, diabetes tipo 1 e diabetes gestacional), transtornos 15 alimentares, síndrome de resistência à insulina, e doença cardiovascular.
Em certas modalidades, são providos métodos de uso em altera- ção da distribuição de gordura, redução da massa gorda, ou ambas em um indivíduo. Consequentemente, indivíduos para os quais alteração de compo- sição corporal é benéfica também podem se beneficiar dos presentes méto- 20 dos. Composição corporal alterada, como se pretende aqui, inclui perda ou manutenção da gordura corporal, como minimização da perda, manutenção ou ganho de massa corporal magra. Em tais situações, o peso pode aumen- tar bem como diminuir. Consequentemente, indivíduos podem ser magros, com sobrepeso ou obesos uma vez que estes termos são geralmente usa- 25 dos na técnica. Métodos da invenção também podem incluir gordura em te- cido não-adiposo enquanto poupa a massa magra. Usos para este método incluem tratar doenças tais como esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) ou lipodistrofia.
Métodos descritos aqui usam a administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do prosencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modulação do peso corporal, ou ambas em combina- ção com administração de pelo menos um agente antiobesidade que age sob estruturas do rombencéfalo envolvidas na ingestão de alimento, modu- lação do peso corporal, ou ambas para o controle, prevenção e/ou tratamen- to de tais condições ou distúrbios.
Em um outro aspecto, são providos métodos que estimulam a in- gestão de alimento, promovem ganho de peso corporal, ou ambos através da administração de agentes que agem no prosencéfalo e rombencéfalo. Em tais métodos, agentes de indução de peso são administrados a um indivíduo em combinação e em quantidades eficazes para estimular a ingestão de ali- mento, promover ganho de peso ou ambos no indivíduo. Esses métodos são particularmente benéficos para doenças e distúrbios tipo caquexia e anore- xia, e outras doenças devastadoras caracterizadas pela perda do apetite, ingestão de alimento diminuída, e perda de peso corporal em um indivíduo. Agentes de indução de peso exemplares incluem agonistas de receptor de NPY1, agonistas de receptor de NPY5, antagonistas de leptina, agonistas de MCH, antagonistas de MC4, agonistas de receptor de canabinoide, antago- nistas de 5-HT2C, antagonistas exendina, antagonistas de GLP-1, agonistas de grelina, antagonistas de CCK, e antagonistas de amilina. Consequente- mente, certas modalidades provêem métodos para estimular a ingestão de alimento, promover ganho de peso corporal ou ambos em um indivíduo em necessidade do mesmo compreendendo administrar ao indivíduo pelo me- nos dois ou mais agentes de indução de peso.
Com relação à administração de agentes de indução de peso, os agentes de indução de peso são administrados como uma administração única, simultaneamente como doses separadas, ou como seqüencialmente 25 administrados. Onde formulações de dosagem separadas são usadas, os agentes de indução de peso individuais podem ser administrados essenci- almente ao mesmo tempo, isto é, concomitantemente, ou separadamente em tempos intercalados, por exemplo, seqüencialmente antes da ou subse- quente à administração do outro agente de indução de peso do método. Em 30 certas modalidades, o primeiro agente de indução de peso é administrado cerca de 30 minutos antes ou depois de pelo menos um outro agente de in- dução de peso, em outras modalidades cerca de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ou 12 horas antes ou depois de pelo menos um outro agente de indução de peso. Em algumas modalidades, administração em combinação envolve administração de formulações de dosagem separadas durante sobreposição de intervalos. Por exemplo, o agente de indução de pesol é administrado do 5 dia 1 até o dia 30 e o agente de indução de peso 2 é administrado do dia 20 até o dia 50. Em outras modalidades, administração em combinação envolve administração de formulações de dosagem separadas em seqüência, sem sobreposição de intervalos. Por exemplo, o agente de indução de peso 1 é administrado do dia 1 até o dia 30 e o agente de indução de peso 2 é admi- 10 nistrado do dia 35 até o dia 50. A invenção instantânea é, portanto, para ser entendida para incluir todos os regimes de tratamentos simultâneos, alterna- dos ou completamente separados durante o decorrer do tratamento total. Qualquer um dos agentes de indução de peso administrados podem ser ad- ministrado como uma dose em bolo ou como uma dose contínua.
Além disso, em certas modalidades, administração dos agentes
de indução de peso em combinação resulta em um efeito sinérgico em qual- quer um dos aspectos da invenção. Além disso, em certas modalidades, administração dos agentes de indução de peso em combinação resulta em uma exigência de dosagem inferior para pelo menos um dos agentes, com o mesmo efeito.
Consequentemente, em uma modalidade está um método de tra- tamento da obesidade ou redução do peso corporal em um indivíduo em ne- cessidade do mesmo, compreendendo administrar perifericamente quanti- dades terapeuticamente eficazes de pelo menos dois agentes antiobesidade 25 diferentes, em que pelo menos um agente antiobesidade é uma amilina, um análogo de amilina, ou um agonista de amilina e pelo menos um agente an- tiobesidade é uma leptina, um derivado de leptina, ou um agonista de lepti- na, e o indivíduo reduz o peso corporal para pelo menos 10%, 12%, 15%, 20%, 30%, 40% ou mesmo 50%.
Outras modalidades incluem o seguinte:
Modalidade 1. Um método de tratamento da obesidade em um indivíduo compreendendo administrar perifericamente quantidades terapeu- ticamente eficazes de pelo menos dois agentes antiobesidade diferentes, em que pelo menos um agente antiobesidade é uma amilina, um análogo de amilina, ou um agonista de amilina (isto é, um agente de amilina) e o outro é pelo menos um agente antiobesidade que é uma leptina, um derivado de 5 leptina, ou um agonista de leptina (isto é, um agente de leptina); e em que o indivíduo reduz o peso corporal para pelo menos 10%.
Modalidade 2. Um método de redução do peso corporal em um indivíduo compreendendo administrar perifericamente quantidades terapeu- ticamente eficazes de pelo menos dois agentes antiobesidade diferentes, em 10 que pelo menos um agente antiobesidade é uma amilina, um análogo de amilina, ou um agonista de amilina e pelo menos um agente antiobesidade é uma leptina, a derivado de leptina, ou um agonista de leptina; e em que os agentes antiobesidade são administrados em quantidades eficazes para re- duzir o peso corporal do indivíduo para pelo menos 10%.
Modalidade 3. O método de acordo com qualquer uma das moda-
lidades 1 ou 2 em que o pelo menos um agente antiobesidade amilina é um agonista de amilina.
Modalidade 4. O método de acordo com a modalidade 3 em que o agonista de amilina compreende um análogo de amilina.
Modalidade 5. O método de acordo com a modalidade 4 em que o
análogo de amilina compreende pramlintida.
Modalidade 6. O método de acordo com qualquer uma das moda- lidades 1 a 5 em que o pelo menos um agente antiobesidade de leptina é um agonista de leptina.
Modalidade 7. O método de acordo com a modalidade 6 em que o
agonista de leptina compreende um análogo de leptina.
Modalidade 8. O método de acordo com a modalidade 7 em que o análogo de leptina compreende leptina humana madura.
Modalidade 9. O método de acordo com a modalidade 8 em que o análogo de leptina compreende metreleptina.
Modalidade 10. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 9 em que a quantidade eficaz do agente de amilina e a quanti- dade eficaz do agente de leptina compreendem uma quantidade, de modo que uma quantidade maior de perda de peso seja alcançada quando o agen- te de amilina é administrado em combinação com o agente de leptina ao dito indivíduo do que uma quantidade de perda de peso alcançada quando o a- gente é administrado sozinho.
Modalidade 11.0 método da modalidade 10 em que os dois a- gentes são administrados ao mesmo tempo.
Modalidade 12. O método da modalidade 11 em que os dois a- gentes são misturados juntos.
Modalidade 13. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 12 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- ministrado de 90 a 400 microgramas duas vezes diariamente.
Modalidade 14. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 13 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- ministrado de 150 a 375 microgramas duas vezes diariamente.
Modalidade 15. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 14 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- ministrado de 180 a 360 microgramas duas vezes diariamente.
Modalidade 16. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 15 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- ministrado a 360 microgramas duas vezes diariamente.
Modalidade 17. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 16 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- ministrado a 180 microgramas duas vezes diariamente.
Modalidade 18. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 17 em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado de 1,0 a 6.0 miligramas duas vezes diariamente.
Modalidade 19. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 18 em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado de 1,25 a 5,0 miligramas duas vezes diariamente.
Modalidade 20. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 19 em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado de 2,0 a 3,0 miligramas duas vezes diariamente.
Modalidade 21. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 20 em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado a 1,25 miligrama duas vezes diariamente.
Modalidade 22. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 21 em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado a 2,5 miligramas duas vezes diariamente.
Modalidade 23. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 12 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- ministrado de 90 a 400 microgramas duas vezes diariamente e a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado de 1,0 a 6,0 mili- gramas duas vezes diariamente.
Modalidade 24. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 12 em que o análogo de amilina ou agonista de amilina é ad- 15 ministrado de 180 a 360 microgramas duas vezes diariamente e a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é administrado de 1,25 a 2,5 mili- gramas duas vezes diariamente ou de 1,25 a 5,0 miligramas duas vezes dia- riamente.
Modalidade 25. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 24 em que os dois agentes são administrados ao mesmo tem- po.
Modalidade 26. O método de qualquer uma das modalidades 1 a em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina é uma formu- lação seca e a amilina, análogo de amilina ou agonista de amilina é uma formulação líquida.
Modalidade 27. O método da modalidade 26 em que a leptina, análogo de leptina ou agonista de leptina de formulação seca é reconstituído com a amilina, análogo de amilina ou agonista de amilina de formulação lí- quida.
Modalidade 28. O método de qualquer uma das modalidades 26 e
27 em que a formulação seca é uma formulação liofilizada.
Modalidade 29. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 28 em que a amilina e agentes de leptina são formulados separadamente, mas embalados juntos.
Modalidade 30. O método de qualquer uma das modalidades 1 a
29 em que a amilina e agentes de leptina estão em cartuchos em câmaras separadas.
Modalidade 31. O método de qualquer uma das modalidades 1 a
30 em que a amilina e agentes de leptina estão em seringas em câmaras antes da reconstituição do agente de leptina.
Modalidade 32. O método de acordo com qualquer uma das mo- 10 dalidades 1 a 31 ainda compreendendo pelo menos um de um agente antio- besidade selecionado do grupo consistindo de um antagonista de receptor de NPY1, um antagonista de receptor de NPY5, e um agonista de receptor de NPY2, um agonista de receptor de NPY4, um CNTF, um antagonis- ta/modulador de CNTF, um derivado de CNTF, um antagonista de MCH1R, 15 um antagonista de MCH2R, um agonista de melanocortina 4, um agonista de receptor de MC4, um antagonista/agonista reverso de receptor canabinoide (CB-1), uma antagonista de grelina, um agonista de 5HT2c, um inibidor de recaptação de serotonina, em um inibidor de transporte de serotonina, uma exendina, um agonista de exendina, um GLP-1, um análogo de GLP-1, um 20 agonista de GLP-1, um inibidor de DPP-IV, um antagonista opioide, um an- tagonista de orexina, um antagonista de receptor 5 subtipo glutamato meta- botrópico, um antagonista/ agonista inverso de histamina 3, topiramato, um CCK, um análogo de CCK, um agonista de CCK e um PYY(3-36), um análo- go de PYY(3-36), e um agonista de PYY(3-36).
Modalidade 33. O método de acordo com a modalidade 32 em
que o outro pelo menos um agente antiobesidade é fentermina, rimonabante, sibutramina ou topiramato.
Modalidade 34. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 33 em que o indivíduo reduz massa corporal gorda.
Modalidade 35. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 34, em que o indivíduo tem pelo menos uma condição selecio- nada do grupo consistindo em obesidade, um distúrbio relacionado à obesi- dade, uma doença relacionada à obesidade, estando com sobrepeso, uma condição relacionada à obesidade, diabetes, síndrome de resistência à insu- lina, Iipodistrofia, esteato-hepatite não-alcoólica, uma doença cardiovascular, síndrome do ovário policístico, e síndrome metabólica.
Modalidade 36. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 35 em que o IMC é maior que 25.
Modalidade 37. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 36 em que o IMC é de 25 a 35.
Modalidade 38. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 37, em que o IMC é de 25 a 40.
Modalidade 39. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 38, em que o IMC é de 25 a 45.
Modalidade 40. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 39, em que o IMC é de 35 a 45.
Modalidade 41. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 40, em que o IMC é reduzido a menos de 30.
Modalidade 42. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 to 41, em que o IMC é reduzido a menos de 25.
Modalidade 43. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 42, em que o IMC é reduzido ao normal.
Modalidade 44. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 43, em que a perda de peso é alcançada dentro de 4 semanas de tratamento.
Modalidade 45. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 44, em que a perda de peso é alcançada dentro de 8 semanas de tratamento.
Modalidade 46. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 45, em que a perda de peso é alcançada dentro de 12 sema- nas de tratamento.
Modalidade 47. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 46, em que a perda de peso é alcançada dentro de 20 sema- nas de tratamento. Modalidade 48. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 47, em que a perda de peso é alcançada dentro de 24 sema- nas de tratamento.
Modalidade 49. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 48, em que o indivíduo é um humano.
Modalidade 50. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 49, em que o indivíduo é um humano obeso.
Modalidade 51. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 50, em que o indivíduo é um adulto humano do sexo feminino. Modalidade 52. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 51, em que a perda de peso é reduzida para pelo menos 12%.
Modalidade 3. O método de acordo com qualquer uma das moda- lidades 1 a 52, em que a perda de peso é reduzida para pelo menos 15%.
Modalidade 54. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 53, em que a perda de peso é reduzida para pelo menos 10% dentro de 8 semanas de tratamento.
Modalidade 55. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 54, em que a perda de peso é reduzida para pelo menos 10% dentro de 12 semanas de tratamento.
Modalidade 56. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 55, em que a perda de peso é reduzida para pelo menos 10% dentro de 20 semanas de tratamento.
Modalidade 57. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 56, em que a perda de peso é reduzida para pelo menos 15% dentro de 40 semanas de tratamento.
Modalidade 58. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 57, em que o agente de amilina e o agente de leptina são ad- ministrados dentro de duas horas antes de uma refeição.
Modalidade 59. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 58, em que o agente de amilina e o agente de leptina são ad- ministrados dentro de uma hora antes de uma refeição.
Modalidade 60. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 59, em que o agente de amilina e o agente de leptina são ad- ministrados dentro de 15 minutos antes de uma refeição.
Modalidade 61. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 60, em que o agente de amilina e o agente de leptina são ad- ministrados antes do café da manhã.
Modalidade 62. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 61, em que o agente de amilina e o agente de leptina são ad- ministrados antes do jantar.
Modalidade 63. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 62, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concentração de plasma no sangue de 500 a 2000 pg/ml.
Modalidade 64. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 63 em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concentração de plasma no sangue de 750 a 1500 pg/ml.
Modalidade 65. O método de acordo com qualquer uma das mo-
dalidades 1 a 64, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concentração máxima de plasma no sangue de cerca de 1500 pg/ml.
Modalidade 66. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 65, em que a quantidade eficaz do agente de leptina alcança uma concentração de plasma no sangue de 20 a 100 pg/ml.
Modalidade 67. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 66, em que a quantidade eficaz do agente de leptina alcança uma concentração de plasma no sangue de 25 a 90 pg/ml.
Modalidade 68. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 67, em que a quantidade eficaz do agente de leptina alcança uma concentração de plasma no sangue de 25 a 90 pg/ml.
Modalidade 69. O método de acordo com qualquer uma das mo- dalidades 1 a 68, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concentração de plasma no sangue de 500 a 2000 pg/ml e a quantida- de eficaz do agente de leptina alcança uma concentração de plasma no sangue de 20 a 100 pg/ml.
Modalidade 70. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 69, ainda compreendendo administrar o agente de amilina ou leptina sozinho para manter ou continuar a redução no peso corporal.
Modalidade 71. Um método de redução de peso corporal em um indivíduo compreendendo administrar pelo menos uma amilina, um agonista 5 de amilina ou um análogo de amilina em uma quantidade e tempo eficaz pa- ra sensibilizar o indivíduo em necessidade do mesmo à leptina, e então ad- ministrar uma leptina, um derivado de leptina ou um agonista de leptina para reduzir o peso corporal do indivíduo para pelo menos 10%.
Modalidade 72. Um método de redução de peso corporal em um 10 indivíduo compreendendo administrar pelo menos uma amilina, um agonista de amilina ou um análogo de amilina e uma leptina, um derivado de leptina, ou um agonista de leptina para reduzir o peso corporal do indivíduo para pe- lo menos 10%, e então administrar uma amilina, um agonista de amilina ou um análogo de amilina ou uma leptina, um derivado de leptina, ou um ago- 15 nista de leptina sozinho.
Modalidade 73. Uma composição farmacêutica para uso no méto- do de qualquer uma das modalidades 1 a 72, em que a composição com- preende uma quantidade eficaz de um agonista de amilina e uma quantidade eficaz de um agonista de leptina.
Modalidade 74. Uma composição farmacêutica para o tratamento
da obesidade ou para a efetivação da perda de peso em um indivíduo em necessidade do mesmo, em que a dita composição compreende uma quan- tidade eficaz de um agonista de amilina e uma quantidade eficaz de um a- gonista de leptina de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 73.
Modalidade 75. Uma composição farmacêutica para o tratamento
da obesidade ou para a efetivação da perda de peso em um indivíduo em necessidade do mesmo, em que a composição compreende uma quantidade eficaz de um agonista de amilina e uma quantidade eficaz de um agonista de leptina, e em que a quantidade eficaz compreende uma quantidade de modo 30 que a quantidade maior de perda de peso seja alcançada quando os agen- tes são administrados em combinação ao dito indivíduo do que uma quanti- dade de perda de peso alcançada quando o agente é administrado sozinho. Modalidade 76. O uso de uma composição compreendendo um agonista de amilina e um agonista de leptina na fabricação de um medica- mento para o tratamento da obesidade ou para a efetivação da perda de pe- so, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 75.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção incluem
leptina, derivados de leptina, leptina recombinante, e agonistas de leptina. Leptina (derivado do grego leptos, significando magro) é um hormônio pro- duzido predominantemente pelas células de gordura. Em seres humanos obesos, níveis de leptina no sangue geralmente correlacionam-se com a 10 quantidade de gordura armazenada no corpo. Geralmente, quanto maior a quantidade de gordura, maior a quantidade de leptina. Concentrações de níveis de leptina no soro na maioria dos seres humanos com obesidade são altas, e sem querer se comprometer com a teoria, acredita-se que existe um estado de resistência à leptina (Mantzoros et al. (2000) J. Clin. Endocrinol. 15 Metab. 85:4000-4002). Apesar das tentativas terapêuticas no uso da leptina para tratar obesidade, o efeito de leptina humana recombinante foi limitado, se algum, em causar a perda de peso em indivíduos obesos. Exceções in- cluem o tratamento de indivíduos com deficiência de leptina congênita e o tratamento de indivíduos com lipoatrofia. Veja, por exemplo, Heymsfield et 20 al. (1999) JAMA 282:1568-1575, Farooqi et al. (1999) N. Engl. J. Med. 341:879-884, e Publicação de Patente U.S. n° 2005/0020496.
Leptinas exemplares, derivados de leptina, Ieptinas recombinan- tes, e agonistas de leptina para uso nos métodos e composições descritas aqui incluem, mas não são limitados a, seqüência de aminoácido para Iepti- 25 na humana madura de metionila recombinante (aqui chamada de rmetHu- Leptina 1-146 ou Metreleptina) tendo a seqüência de aminoácido: MVPIQ KVQDDTKTLIKTIVTRINDISHTQSVSSKQKVTGLDFI PGLHPILTLSKMDQTLAVYQQILTSMPSRNVIQISND LENLRDLLHVLAFSKSCHLPWASGLETLDSLGGVLE 30 ASGYSTEVVALSRLQGSLQDMLWQLDLSPGC (SEQ ID NO:191).
Em certas modalidades, leptina é administrada na forma de tera- pia de substituição de modo a alcançar concentrações fisiológicas próximas de leptina no plasma. Estima-se que a dose de substituição fisiológica de leptina é cerca de 0,02 mg/kg do peso corporal por dia para homens de to- das as idades, cerca de 0,03 mg/kg do peso corporal por dia para mulheres 5 abaixo de 18 anos e cerca de 0,04 mg/kg do peso corporal por dia para mu- lheres adultas. Quando tentando alcançar concentrações fisiológicas próxi- mas de leptina, alguém pode, por exemplo, tratar um indivíduo com 50 por cento da dose de substituição estimada do primeiro mês de tratamento, 100 por cento da dose de substituição para o segundo mês de tratamento, 200 10 por cento da dose de substituição para o terceiro mês de tratamento, etc. Níveis de leptina de soro podem ser medidos por métodos conhecidos na técnica, incluindo, por exemplo, usar imunoensaios comercialmente disponí- vel.
É um aspecto da invenção que a gordura é reduzida por meios como administração de amilina para tratar resistência à leptina. Uma vez que resistência à leptina é melhorada (diminuída), leptina pode ser administrada para tratar obesidade.
Proteínas de leptina e proteína de leptina contendo composições apropriadas para uso nos métodos e composições descritas aqui são conhe- cidas na técnica e incluem, mas não são limitadas, leptina humana recombi- nante (PEG-OB, Hoffman La Roche) e leptina humana de metionila recombi- nante (Amgen). Proteínas de leptina, análogos, derivados, preparações, for- mulações, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração fo- ram previamente descritos nas seguintes publicações de patente e são in- corporadas aqui por referência em sua totalidade e para todos os fins: Pa- tentes U.S. 5.552.524; 5.552.523; 5.552.522; 5.521.283, 5.935.810; 6.001.968; 6.429.290; 6.350.730; 6.936.439; 6.420.339; 6.541.033; Publica- ções de Patente U.S. n° 2005/0176107; 2005/0163799; e Publicações de Pedido de Patente PCT n25 WO 96/05309, WO 96/40912; WO 97/06816, WO 00/20872, WO 97/18833, WO 97/38014, WO 98/08512, WO 98/28427, WO 98/46257, WO 00/09165, WO 00/47741, e WO 00/21574.
Agonistas e antagonistas de Ieptinas são conhecidos na técnica. Por exemplo, agonistas de leptina são descritos na Publicação de Patente U.S. n— 2004/0072219, 2003/049693, 2003/0166847, 2003/0092126, e Pa- tentes U.S. n— 6.777.388 e 6.936.439. Antagonistas de Ieptinas são descri- tos, por exemplo, nas Publicações de Patente U.S. n— 2004/0048773, 5 2002/0160935 e Patentes U.S. n2 6.399.745. Meios para testar agonismo ou antagonismo de leptina são descritos, por exemplo, nas Patentes U.S. n— 6.007.998 e 5.856.098. Essas patentes são exemplares e são incorporadas aqui por referência em sua totalidade e para todos os fins.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também 10 incluem amilina e agonistas de amilina. Amilina é um hormônio de peptídeo de 37 aminoácidos que é co-secretada com insulina de células beta pan- creáticas em resposta para estímulo de nutriente. Amilina humana (hAmilina) tem a seguinte seqüência de aminoácido: Lys-Cys-Asn-Thr-Ala-Thr-Cys-Ala- Thr-Gln-Arg-Leu-Ala-Asn-Phe-Leu-Val-His-Ser-Ser-Asn-Asn-Phe-Gly-Ala-Ile- 15 Leu-Ser-Ser-Thr-Asn-Val-Gly-Ser-Asn-Thr-Tyr (SEQ ID NO:1). Amilina de rato (rAmilina) tem a seguinte seqüência: KCNTATCATQRLANFLVRSSNN- LGPVLPPTNVGSNTY (SEQ ID NO:2). O uso de amilinas de qualquer espé- cie é contemplado nos métodos descritos aqui.
Tem sido surpreendente verificar que modulação de níveis efica- zes de amilina in vivo como através do uso de amilina, agonistas de amilina, e antagonistas de amilina, pode modular os níveis eficazes de grelina in vivo.
Agonistas de amilina contemplados no uso da invenção incluem aqueles descritos nas Patentes U.S. n— 5.686.411, 6.114.304, e 6.410.511, que são aqui incorporados por referência em sua totalidade e para todos os fins. Tais compostos incluem aqueles tendo a fórmula I:
1A1-X-Asn-Thr-5AIa-Thr-Y-AIa-Thr-10GIn-Arg-Leu-B1-Asn-15Phe- Leu-C1-D1-E1-20F1-G1-Asn-H1-GIy-25I1-J1-Leu-K1-L1-30Thr-M1-VaI-GIy-Ser- 35Asn-Thr-Tyr-Z (SEQ ID NO:3)
em que A1 é Lys, Ala, Ser ou hidrogênio;
B^ Ala, Ser ou Thr;
C1 é Vai, Leu ou lie;
D1 é His ou Arg; E1 é Ser ou Thr;
F1 é Ser, Thr, Gln ou Asn;
G1 é Asn, Gln ou His;
H1 é Phe, Leu ou Tyr;
I1 é Ala ou Pro;
Ji é lie, Vai, Ala ou Leu;
K1 é Ser, Pro, Leu, Ile ou Thr;
L1 é Ser, Pro ou Thr;
M1 é Asn, Asp, ou Gin;
XeY são independentemente selecionados dos resíduos de ami-
noácido tendo cadeias laterais que são quimicamente ligadas uma à outra para formar uma ligação intramolecular; e
Z é amino, alquilamino, dialquilamino, cicloalquilamino, arilamino, aralquilamino, alquilóxi, arilóxi ou aralquilóxi.
Cadeias laterais adequadas para XeY incluem grupos derivados
de alquil sulfidrilas que podem formar ligações de dissulfeto; ácidos de alqui- la e alquil aminas que podem formar Iactamas cíclicas; aldeídos de alquila ou haletos de alquila e alquilaminas que podem condensar e serem reduzi- das para formar uma ponte de alquil amina; ou cadeias laterais que podem 20 ser conectadas para formar uma ligação de alquila, alquenila, alquinila, éter ou tioéter. Cadeias de alquila preferidas incluem grupos alquila inferior tendo de cerca de 1 a cerca de 6 átomos de carbono.
Um aspecto adicional da presente invenção é direcionado para análogos de agonista da SEQ ID N0:3 que não são formadas em ponte, e em que XeY são independentemente selecionados de Ala, Ser, Cys, Vai, Leu e Ile ou alquila, arila, ou ésteres ou éteres de aralquila de Ser ou Cys.
Derivados biologicamente ativos dos análogos de agonista acima também estão incluídos dentro do escopo desta invenção em que a estereo- química de aminoácidos individuais pode ser invertida de (L)/S para (D)/R em um ou mais locais específicos.
Também incluídos dentro do escopo desta invenção estão os aná- logos de agonista modificados pela glicosilação de resíduos de Asn, Ser e/ou Thr.
Análogos de agonista biologicamente ativos de amilina estão in- cluídos dentro do escopo desta invenção que contém menos característica de peptídeo. Tais peptídeos miméticos podem incluir, por exemplo, uma ou 5 mais das seguintes substituições para ligações de amida -CO--NH-: depsi- peptídeos (--CO--O--), iminometilenos (-CH2 -NH-), trans-alquenos (-- CH=CH-), beta-enaminonitrilas (~C(=CH~CN)~NH~), tioamidas (--CS--NH- -), tiometilenos (-S-CH2 - ou -CH2 -S-), metilenos (-CH2 --C2 —) e re- troamidas (--NH--CO--).
Compostos desta invenção formam sais com vários ácidos e ba-
ses orgânicos e inorgânicos. Tais sais incluem sais preparados com ácidos orgânicos e inorgânicos, por exemplo, HCI, HBr, H2SO4, H3PO4, ácido trifluo- roacético, ácido acético, ácido fórmico, ácido metanossulfônico, ácido tolue- nossulfônico, ácido maleico, ácido fumárico e ácido canforsulfônico. Sais 15 preparados com bases incluem, por exemplo, sais de amônio, sais de metal alcalino (tais como sais de sódio e potássio) e sais de metais alcalinoterro- sos (tais como sais de cálcio e magnésio). Acetato, cloridrato, e sais de tri- fluoroacetato são preferidos.
Por todo o relatório descritivo, as seqüências de aminoácido po- dem ser referidas como aminoácidos na posição a para posição b adjacente para um peptídeo de referência. Por exemplo, 1-7 hAmilina se refere à se- qüência de aminoácido da posição 1 para a posição 7, inclusive, de amilina humana (SEQ ID N0:1), o peptídeo de referência neste exemplo. Modifica- ção no peptídeo de referência pode ser mostrada como a posição de modifi- cação adjacente à modificação. Por exemplo, (2Asp 7Lys) 1-7 hAmilina re- presenta a seqüência de aminoácido nas posições 1 a 7 de amilina humana com uma modificação do Cys para Asp na posição 2 e a modificação do Cys para Lys na posição 7. Para outro exemplo, 18Arg25,28Pro-h-amilina represen- ta a seqüência de aminoácido de amilina humana com uma modificação do His para Arg na posição 18, uma modificação do Ala para Pro na posição 25, e uma modificação do Ser para Pro na posição 28.
Compostos exemplares incluem, mas não são limitados a des- 1Lys-h-amilina (SEQ ID N0:4), 28Pro-h-amilina (SEQ ID N0:5), 25'28'29Pro-h- amilina (SEQ ID N0:6), 18Arg2528Pro-IvamiIina (SEQ ID N0:7), e des- 1Lys18Arg2528Pro-IvamiIina (SEQ ID N0:8), todas mostram a atividade de amilina in vivo nos animais de teste tratados (por exemplo, provocando hi- 5 perlactemia marcada seguido pela hiperglicemia). Além de ter atividades características de amilina, também foi descoberto que alguns dos compostos preferidos da invenção possuem características de solubilidade e estabilida- de mais desejáveis quando comparados à amilina humana. Exemplos destes compostos incluem 25Pro26VaI28,29 Pro-h-amilina (SEQ ID NO:9), 252829Pro-Iv 10 amilina (SEQ ID NO: 10), e 18Arg25'28Pro-h-amilina (SEQ ID NO:7).
Outros compostos incluem 18Arg252829Pro-IvamiIina (SEQ ID NO:11), des-1Lys18Arg25,28,29Pro-h-amilina (SEQ ID NO:12), des-1 l_ys25,28,29pro_h_amj|jna (SEQ ,p N0:13), 25Pro26VaI2829Pro-IvamiIina (SEQ ID NO: 14), 23Leu25Pro26Val28,29Pro-h-amilina (SEQ ID NO: 15), 15 23Leu25Pro26Val28Pro-h-amilina (SEQ ID NO: 16), des- 1Lys23Leu25Pro26Val28Pro-h-amilina (SEQ ID NO: 17),
18Arg23Leu25Pro26VaI28Pro-IvamiIina (SEQ ID NO:18), 18Arg23Leu252829Pro-Iv amilina (SEQ ID NO: 19), 18Arg23Leu25i28Pro-IvamiIina (SEQ ID N0:20), 17He23Leu25,28,29Pro-h-amilina (SEQ ID NO:21), 17lle25'28'29Pro-h-amilina (SEQ 20 ID NO:22), des-1Lys17lle23Leu25'28'29Pro-h-amilina (SEQ ID NO:23), 17lle18Arg23Leu-h-amilina (SEQ ID NO:24), 17He18Arg23Leu26VaI29Pro-Iv amilina (SEQ ID NO:25), 17lle18Arg23Leu25Pro26Val28'29Pro-h-amilina (SEQ ID NO:26), 13Thr21His23Leu26Ala28Leu29Pro31Asp-^amiIina (SEQ ID NO:27), 13Thr21His23Leu26AIa29Pro31Asp-^amiIina (SEQ ID NO:28), des- 25 1Lys13Thr21 His23Leu26AIa28Pro31 Asp-h-amilina (SEQ ID NO:29), 13Thr18Arg21 His23Leu26AIa29Pro31 Asp-h-amilina (SEQ ID NO: 30), 13Thr18Arg21 His23Leu2829Pro31 Asp-h-amilina (SEQ ID NO:31), e 13Thr18Arg21 His23Leu25Pro26AIa28 29Pro31 Asp-h-amilina (SEQ ID NO:32).
Agonistas de análogo de amilina úteis incluem aqueles identifica- dos na Publicação do Pedido de Patente PCT n0 WO 93/10146, os conteú- dos das quais também são incorporados aqui por referência.
Agonistas de amilina úteis na invenção também podem incluir fragmentos de amilina e seus análogos como descritos acima bem como aqueles descritos na EP 289287 os conteúdos das quais também são incor- porados aqui por referência. Agonistas de amilina também podem ser com- postos tendo pelo menos 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 95, ou 99% de sequên- 5 cia de aminoácido identificada para SEQ ID NO:1 tendo atividade de amilina. Agonistas de amilina também incluem moléculas pequenas, moléculas de não-peptídeo, por exemplo, aquelas baseadas em química de molécula pe- quena. “Atividade de amilina” como usado aqui inclui a habilidade da amilina de afetar os níveis de grelina em um corpo. Agonistas de amilina também 10 incluem análogos de amilina tendo inserções, exclusões, extensões e/ou substituições em pelo menos uma ou mais posições de aminoácido da SEQ ID NO:1. O número de inserções, exclusões ou substituições de podem ser não mais que 5, 10, 15, 20, 25, ou 30. Inserções, extensões, ou substitui- ções podem ser com outros aminoácidos naturais, aminoácidos sintéticos, 15 peptidomiméticos, ou outros compostos químicos. Agonistas de amilina, co- mo contemplado na invenção também podem ser calcitoninas, tais como as calcitoninas teleost, e seus análogos, bem como peptídeos relacionados ao gene de calcitonina (CGRP) e seus análogos.
Agonistas de amilina também incluem polipeptídeos (referido aqui como peptídeos LHC (hélice de laço C-terminus)) descritos no Pedido de Patente U.S. n° 60/543,275 e no Pedido de Patente PCT n° PCT/US2005/004631, depositado em 11 de fevereiro de 2005, cada qual é incorporado aqui por referência, bem como seus análogos e derivados. Os peptídeos LHC para uso na invenção agem como um agonista para pelo menos um efeito biológico de calcitonina, amilina, CGRP, ou qualquer com- binação dos três aqui descritos ou ligar pelo menos um dos receptores de amilina, calcitonina, ou CGRP. Atividade de ligação de receptor e atividade biológica de peptídeos LHC exemplares são descritos no Pedido de Patente U.S. n° 60/543,275 e no Pedido de Patente PCT n° PCT/US2005/004631. Em um aspecto geral, estes agonistas de polipeptídeo têm pelo menos uma região de laço de amilina ou calcitonina e análogos da mesma, uma região de hélice α de pelo menos uma porção de uma região de hélice α de calcito- nina ou análogos da mesma ou uma região de hélice α tendo uma porção de uma região de hélice α de amilina e a região de hélice α de calcitonina ou seus respectivos análogos, e uma extremidade C-terminal de amilina ou cal- citonina ou análogos da mesma, com a condição de que a extremidade C- 5 terminal de calcitonina ou um análogo de calcitonina não seja prolina (Pro), hidroxiprolina (Hyp), homosserina (Hse) ou derivados de Hse.
Em certas modalidades, esses peptídeos LHC têm uma amilina ou região de laço de análogo de amilina, pelo menos uma porção de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina e uma extremida- 10 de C-terminal de amilina ou análogo de amilina. Em outras modalidades, esses peptídeos LHC têm uma região de Iopp de calcitonina ou análogo de calcitonina, pelo menos uma porção de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina, e uma extremidade C-terminal de amilina ou aná- logo de amilina. Ainda em outras modalidades, esses peptídeos LHC têm 15 uma região de laço de amilina ou análogo de amilina, pelo menos uma por- ção de uma região de hélice α de amilina ou análogo de amilina e pelo me- nos uma a porção de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina e uma extremidade C-terminal de amilina ou análogo de amilina. Ainda em outras modalidades, esses peptídeos LHC têm uma região de laço 20 de calcitonina ou análogo de calcitonina, pelo menos uma porção de uma região de hélice α de amilina ou análogo de amilina e pelo menos uma por- ção de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina, e uma extremidade C-terminal de amilina ou análogo de amilina. Ainda em outras modalidades, esses peptídeos LHC têm uma região de laço de amili- 25 na ou análogo de amilina, uma porção ou uma região de hélice α de calcito- nina ou análogo de calcitonina ou pelo menos uma porção de uma região de hélice α de amilina ou análogo de amilina e pelo menos uma porção de regi- ão de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina, e uma extremidade C-terminal de calcitonina ou análogo de calcitonina.
Em certas modalidades, a região de laço desses peptídeos LHC
podem também compreender não mais que uma, dois, três, ou quatro modi- ficações incluindo substituições, inserções, ou exclusões do laço de amilina ou calcitonina, e análogos das mesmas. Também é contemplada a possibili- dade de que esses Peptídeos LHC podem ter modificações adicionais na porção N-terminal do laço compreendendo uma região N-cap, que pode ter características hidrofóbicas ou hidrofílicas tais como acetila, isocaproíla, áci- 5 do 3,6- dioxioctanoico, ou ácido 1-amino-4,7,10-trioxa-13-tridecanamina suc- cinímico. Modificações podem ainda incluir um, dois, três ou mais aminoáci- dos adicionais. Esta é uma área que permite muitas modificações muito nu- merosas para mencionar, mas seria entendido por alguém versado na técni- ca sob a qual é exemplificada ainda no presente pedido de patente.
Esses peptídeos LHC também podem ser derivatizados pelas al-
terações químicas tais como amidação, glicosilação, acilação, sulfação, fos- forilação, acetilação e ciclização. Tais alterações químicas podem ser obti- das através de metodologias químicas ou bioquímicas, bem como através de processos in vivo, ou qualquer combinação dos mesmos. Derivados desses peptídeos LHC também podem incluir conjugação de um ou mais polímeros ou substituintes de moléculas pequenas. Um tipo de conjugação de polímero é ligação ou acessório de polietileno glicol (“PEG”) polímeros, poliaminoáci- dos (por exemplo, poli-his, poli-arg, poli-lys, etc.) e/ou cadeias de ácido gra- xo de vários comprimentos ao N- ou C-término ou cadeias laterais de resí- duo do polipeptídeo. Substituintes de molécula pequena incluem alquilas curtas e alquilas constrangidas (por exemplo, ramificada, cíclica, fundida, adamantila), e grupos aromáticos. Além disso, resíduos básicos tais como R e K podem ser substituídos com homoR e homoK, citrulina, ou ornitina para aumentar a estabilidade metabólica do peptídeo. Polipeptídeos para uso na invenção incluem ácido bem como as formas de amida.
Em certas modalidades, a região de hélice α dos peptídeos LHC compreende pelo menos quatro aminoácidos consecutivos de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina. Em outra modalidade, a região de hélice α compreende pelo menos 5, 6, 7, ou 8 aminoácidos conse- 30 cutivos de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina. Em outras modalidades, a região de hélice α compreende pelo menos 10,
11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou mais aminoácidos consecutivos de uma região de hélice α de calcitonina ou análogo de calcitonina. Em cer- tas modalidades, quando o número de aminoácidos consecutivos são meno- res que 8, é contemplada a possibilidade de a região de hélice α ainda com- preender pelo menos 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, ou mais aminoácidos consecutivos 5 de uma região de hélice α de amilina ou análogo de amilina. Em certas mo- dalidades, prevê-se que menos aminoácidos de calcitonina ou análogo de calcitonina, mais aminoácidos de uma amilina ou análogo de amilina podem ser encontrados na região de hélice α dos novos compostos. O número de aminoácidos compreendendo a região de hélice α pode ser de cerca de 10 a 10 23 aminoácidos. Consequentemente, a região de hélice α pode ser 10, 11,
12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, ou 23 aminoácidos extensos. Além do mais, os aminoácidos devem prover para cerca de três a cerca de seis voltas helicoidais a. Também é contemplada a possibilidade de que a região de hélice α dos compostos pode compreender não mais que uma, duas, 15 três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove ou dez modificações incluindo subs- tituições, inserções, ou exclusões daquelas da região de hélice α de calcito- nina e/ou amilina, e análogos das mesmas.
Em certas modalidades, a extremidade C-terminal dos peptídeos LHC compreende pelo menos os últimos seis, cinco ou quatro aminoácidos 20 da amilina ou calcitonina, e análogos dos mesmos. Em certas modalidades, a extremidade C-terminal dos novos compostos compreende pelo menos uma porção da extremidade C-terminal tendo um turno β. Em certas modali- dades, o turno β é introduzido pela combinação de aminoácido de Gly-Ser. Consequentemente, os peptídeos LHC podem ter uma extremidade C- 25 terminal compreendendo uma porção de uma amilina ou calcitonina extremi- dade C-terminal (e análogos dos mesmos) tendo Gly-Ser ou começado com Gly-Ser.
Em certas modalidades, a extremidade C-terminal dos peptídeos LHC também pode compreender não mais que um, dois, ou três modifica- ções incluindo substituições, inserções, ou exclusões do laço de amilina ou calcitonina, e análogos dos mesmos. Também é contemplada a possibilida- de de os peptídeos LHC terem modificações adicionais na porção C-terminal da extremidade C-terminal que pode incluir, por exemplo, L-octilglicina, 4ABU (ácido 4-aminobutírico), 9Anc (ácido 9-aminonanoico), ácido 3,6- dioxioctanoico ou ácido 1-amino-4,7,10-trioxa-13-tridecanamina succinímico. Modificação também pode incluir um, dois, três ou mais aminoácidos adicio- 5 nais. Estes tipos de modificação contemplados nesta área seriam entendidos por alguém versado na técnica sob o que é exemplificado no presente pedi- do de patente.
Em um aspecto, uma região de laço é definida com aquela região encontrada na extremidade N-terminal compreendendo pelo menos 5 a 8 aminoácidos, em que o primeiro e o último aminoácido são capazes de criar uma ligação, por exemplo, resíduos nas posições 2 a 7 de amilina ou resí- duos nas posições 1 a 7 de calcitonina e suas regiões correspondentes e seus respectivos análogos. Em um outro aspecto, uma região de hélice α é definida como a porção interna de amilina ou calcitonina flanqueada pela região de laço e a extremidade C-terminal que forma estruturalmente uma hélice a, por exemplo, resíduos nas posições 8 a 23 de amilina ou resíduos nas posições 8 a 27 de calcitonina e suas regiões correspondentes em seus respectivos análogos. Ainda em outro aspecto, uma extremidade C-terminal é definida como aquela região depois da hélice a, por exemplo, resíduos nas posições 33 a 37 de amilina ou mais tais como resíduos nas posições 27 a 37 ou resíduos nas posições 27 ou 28 a 32 de calcitonina. Incluídos nos pep- tídeos LHC estão tanto formas amida quanto ácida dos compostos descritos.
Amilina e calcitonina, como definido aqui a seguir, inclui todas as variações de espécies e nativas. Exemplos de Amilina e calcitonina incluem, 25 mas não são limitados a: Amilina humana (SEQ ID NO:1), Amilina de rato (SEQ ID NO:2), calcitonina de salmão (sCT) CSNLSTCVLGKLSQELH- KLQTYPRTNTGSGTP (SEQ ID NO:33), e calcitonina humana (hCT) CGN- LSTCMLGTITQDFNKFHTFPQTAIGVGAP (SEQ ID NO:34).
Em um aspecto geral, os peptídeos LHC compreendem pelo me- nos uma região de laço, uma região de hélice a, e uma cauda C-terminal. A região de laço compreende uma seqüência amino compreendendo a fórmula (II) seqüência I X-Xaal em que X e I são capazes de criar uma ligação e são independentemente resíduos selecionados que têm cadeias laterais as quais são, ou são capazes de serem quimicamente ligados uns aos outros para formar uma ligação intramolecular tal como, por exemplo, uma ligação dis- sulfeto; uma ligação de amida; uma Iactama cíclica formada, por exemplo,
por um ácido alquila e uma alquilamina; uma ponte alquilamina ou imina formada, por exemplo, por condensação e redução de alquilaldeídos ou al- quilhaletos e alquilaminas; e uma ligação alquila, alquenila, alquinila, éter ou tioéter formada, por exemplo, pela conexão de cadeias laterais. Cadeias de alquila podem incluir grupos alquila inferiores que têm de cerca de 1 a cerca 10 de 6 átomos de carbono. Em certas modalidades, a ligação intramolecular pode ser uma ligação de dissulfeto, amida, imina, amina, alquila e alqueno. Em certas modalidades, X e I de fórmula (II) são independentemente sele- cionados de Ser, Asp, Glu, Lis, Orn (ornitina), ou Cis. Em certas modalida- des, X e I de fórmula (II) são Cis e Cis. Em outras modalidades, X e I de fór- 15 mula (II) são Ser e Ser. Em ainda outras modalidades, X e I de fórmula (II) são Asp e Lis ou Lis e Asp.
A seqüência Xaal de fórmula (II) compreende uma seqüência de aminoácido de 3, 4, 5, ou 6 aminoácidos entre X e I. Em certas modalidades, a seqüência Xaal compreende uma seqüência de aminoácido que tem uma 20 região com um ou mais resíduos substituídos ou não-substituídos contendo hidroxila próxima a I. Por exemplo, a região do resíduo contendo hidroxila pode ter pelo menos 2 dos 3 aminoácidos adjacentes a I que são ou um Ser ou Tr. Os outros aminoácidos na seqüência Xaal podem ser qualquer ami- noácido. Em certas modalidades, a seqüência Xaal são 3 aminoácidos. Em 25 outras modalidades, a seqüência Xaal são 4 aminoácidos. Em ainda outras modalidades, a seqüência Xaal são 5 aminoácidos. Ainda em outras moda- lidades, a seqüência Xaal são 6 aminoácidos. Consequentemente, Xaal de fórmula(ll) pode ser representado por Xaa2-Xaa3-Xaa4-Xaa5-Xaa6-Xaa7 (SEQ ID NO:35). Em certas modalidades, Xaa2, Xaa3, Xaa4, quaisquer dois 30 ou todos três podem estar presentes. Em certas modalidades, Xaa5, Xaa6, e Xaa7 compreendem a região do resíduo contendo hidróxi. Como tal, pelo menos dois dos três aminoácidos podem ser um Ser, Hse, Tr, alo-Treonina (alloTr), d-Treonina (d-Tr), ou outro análogo não natural dos mesmos. Xaa2 pode ser qualquer aminoácido ou ausente, Xaa3 pode ser qualquer aminoá- cido ou ausente, Xaa4 pode ser qualquer aminoácido ou ausente, Xaa5 po- de ser qualquer aminoácido se Xaa6 for um Ser ou Tr e Xaa7 for um Ser ou 5 Tr, Xaa6 pode ser qualquer aminoácido se Xaa5 for um Ser ou Tr e Xaa7 for um Ser ou Tr, Xaa7 pode ser qualquer aminoácido se Xaa5 for Ser ou Tr e Xaa6 for Ser ou Tr. Consequentemente, em certas modalidades, Xaal pode ser representado como Xaa2 ausente, Xaa3 é Ala, Gli, Ser, Asp ou ausente, Xaa4 é Asn, Ala, Asp, Gli ou ausente; Xaa5 é Ala, Leu, Tr, ou Ser; Xaa6 é 10 Ala, Ser, ou Tr; e Xaa7 é Ala, Ser, Vai, Hse, ácido (S)-2-amino-3-hidróxi- metilbutanoico (Ahb), ácido (2S,3R)-2-amino-3-hidróxi-metilpentanoico (Ahp), d-Tr, Tr, ou um derivado dos mesmos. Em outras modalidades Xaal pode ser representado como Xaa2 é ausente, Xaa3 é Ser, Gli, ou ausente, Xaa4 é Asn ou Asp, Xaa5 é Ala, Ser, Tr ou Leu, Xaa6 é Ala, Tr ou Ser, e 15 Xaa7 é Ser, d-Tr, alloTr ou Tr. Em certas modalidades, a região de laço de fórmula (II) compreende as representações descritas acima de Xaal em que Xaa3 é Ala, em que Xaa3 é Ser ou em que Xaa3 é Gli. Alternativa ou adicio- nalmente, a região de laço compreende as representações descritas acima de Xaal em que Xaa4 é Ala, em que Xaa4 é Asn, em que Xaa4 é Asp, ou 20 em que Xaa4 é Gli. Alternativa ou adicionalmente, a região de laço compre- ende as representações descritas acima de Xaa 1 em que Xaa5 é Ala, em que Xaa5 é Tr, ou em que Xaa5 é Leu. Alternativa ou adicionalmente, a re- gião de laço compreende as representações descritas acima de Xaa 1 em que Xaa6 é Ser ou em que Xaa6 é Ala. Alternativa ou adicionalmente, a re- 25 gião de laço compreende as representações descritas acima de Xaa 1 em que Xaa7 é Tr ou em que Xaa7 é d-Tr. É também contemplado que não mais do que uma, dois ou três modificações tais como substituições, inser- ções, deleções, e/ou derivatizações podem ser feitas na região de laço.
Exemplos da região de laço da invenção incluem, mas não são limitados a, CNTATC (SEQ ID NO:36); CATATC (SEQ ID NO:37); CDTATC (SEQ ID NO:38); CGTATC (SEQ ID NO:39); CNAATC (SEQ ID N0:40); CNTSTC (SEQ ID NO:41); CNTA-dTr-C (SEQ ID NO:42); CNTA- T(0P03H2)-C (SEQ ID NO:43); CNTASC (SEQ ID NO:44); CNTAAC (SEQ ID NO:45); CNTAVC (SEQ ID NO:46); CNTA-Hse-C (SEQ ID NO:47); CNTA- Ahb-C (SEQ ID NO:48); CNTA-Ahp-C (SEQ ID NO:49); CSNLSTC (SEQ ID N0:50); CGNLSTC (SEQ ID NO:51); CANLSTC (SEQ ID NO:52); CSALSTC 5 (SEQ ID NO:53); CSNASTC (SEQ ID NO:54); CSNLATC (SEQ ID NO:55); e CSNLSAC (SEQ ID NO:56). Como notado anteriormente, é ainda contem- plado que não mais do uma, duas ou três modificações tais como substitui- ções, inserções, deleções, e/ou derivatizações podem ser feitas na região de laço.
A região de laço dos peptídeos de LHC podem ainda compreen-
der modificações ou aminoácidos adicionais na extremidade N-terminal. Tais modificações incluem a adição de compostos tais como Lis, Ala, Fe, lie, Ser, Octilglicina, Isocap, Fmoc-3,6-ácido dioxioctanoico, ácido Fmoc-1-amino- 4,7,10-trioxa-13-tridecanamina succinímico, acetila, e/ou grupos para solubi- 15 lidade, distribuição, sinalização. Laços modificados exemplares incluem a adição de Lis à seqüência de Xaal ou a adição de Ile à seqüência de Xaa1. Por exemplo, a região de laço modificada pode ser KCNTATC (SEQ ID NO:57). Em certas modalidades, as adições e/ou modificações na extremi- dade N-terminal da região de laço podem mudar a região de laço. Por e- 20 xemplo, a região de laço pode ser midificada como a seguir: ciclo(2,7) 1-7 hAmilina, ciclo(2Asp 7Lis) 1-7 hAmilina, N-isocaproil 1-7 hAmilina, N-3,6 dio- xaoctanoil 1-7 hAmilina, L-Octilglicina 1-7 hAmilina, Acetil (2Agi, 7Agi) 1-7 hAmilina em que Agi é Alilglicina, Acetil (1AIa) 1-7 hAmilina, (1Tr 3Asp) 1-7 hAmilina, Isocap (7AIa) 5-7 sCT, Acetil (2Agi, 7Agi) 1-7 sCT, e ciclo (1,7) 25 (1Asp 7Lis) 1-7 sCT. Portanto, tomando o exemplo de Isocap (7AIa) 5-7 sCT, certas modalidades compreendem uma modificação na região N-terminal da região de laço tal como os aminoácidos Xaa2 a Xaa5 estão ausentes.
A região de hélice α dos peptídeos de LHC pode ser de cerca de 8 a 23 aminoácidos em comprimento. Em certas modalidades, a helix região α é anfipática. Em certas modalidades, a região de hélice α compreende cerca de 3 a 6 voltas helicoidais. Em certas modalidades, a região de hélice α compreende 3, 4, 5, ou 6 voltas helicoidais. Em outras modalidades, região de hélice α é uma estrutura rígida equivalente a cerca de 3, 4, 5, ou 6 voltas helicoidais. Um exemplo de uma hélice idealizada é LLQQLQKLLQKLKQI (SEQ ID NO:58). Em certas modalidades, a hélice α é uma estrutura anfipá- tica. Consequentemente, as características dos aminoácidos desejáveis, que forneceriam este tipo de estrutura, podem ser selecionados.
Verificou-se que a região de hélice α da calcitonina, uma combi- nação da região de hélice α de uma amilina e uma calcitonina, ou partes das mesmas, e/ou alguns elementos de CGRP são desejáveis na região de héli- ce α dos peptídeos de LHC. É contemplado que, como com a região de laço, a região de hélice α pode ser qualquer amilina ou calcitonina, e os análogos das mesmas. Consequentemente, em certas modalidades, a região de héli- ce α é pelo menos uma porção de uma região de hélice α de uma calcitonina ou análogo de calcitonina. Em outras modalidades, a região de hélice α é pelo menos uma porção de uma região de hélice α de uma calcitonina ou análogo de calcitonina e pelo menos uma porção de uma hélice α de uma amilina ou análogo de amilina. Em ainda outras modalidades, a região de hélice α dos peptídeos de LHC contém elementos de CGRP. É ainda con- templado que os novos compostos podem ter não mais do que uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove ou dez modificações adicionais tais como substituições, inserções, deleções, e/ou derivatizações.
Em certas modalidades, a região de hélice α do tipo I pode com- preender a região de hélice α tipo I. Uma região de hélice α tipo I compreen- de aminoácidos da posição 8 de sCT para a posição 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, ou 27 de sCT. Além disso, a região de hélice α do tipo I pode 25 compreender mais do que uma porção de uma região de hélice α de calcito- nina ou análogo de calcitonina de mesma espécie ou diferente, por exemplo, 8-21 sCT 19-27 sCT; 8-21 sCT 18-27 sCT; ou 8-16 hCT 17-27 sCT; ou (11Arg) 8-16 hCT (18Arg) 17-27 sCT. Alternativa ou adicionalmente, a hélice α descrita acima de 8-18 sCT a 8-27 sCT pode ainda compreender as substitu- 30 ições de um ou mais dentre (10Aib), (11Arg), (11Orn), (11hArg), (11Cit), (11hLis), (11Lis(for)), (17Aib), (18Arg), (18Orn), (18hArg), (18Cit), (18hLis), (18Lis(for)), (18Lis(PEG5000)), (22Leu), (24Pro) ou qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, uma região de hélice α do tipo I dos pep- tídeos de LHC pode ser representada por: X1 V L XaaIO Xaa11 LSQ Xa- a15 L Xaa 17 Xaa18 LQT Xaa22 P Xaa24 TNTX1 (SEQ ID NO:59), em que
XaaIO é Gli ou Aib;
Xaal 1 é Lis, Arg1 Orn1 hArg, Cit, hLis, ou Lis(for);
Xaa15 é Glu ou Fe;
Xaa17 é His ou Aib;
Xaa18 é Lis, Arg, Orn, hArg, Cit, hLis.Lis(for), Lis(PEG 5000);
Xaa22 é Tri ou Leu;
Xaa24 é Arg ou Pro; ou
X1 é ausente ou compreende 1-4 aminoácidos adicionais.
Deve ser lembrado que cada membro do grupo de Markush, ou uma combinação dos mesmos, é uma outra modalidade da invenção não 15 deve ser lido como uma unidade única. Este é um método taquigráfico para determinar, como um exemplo, que as modalidades dos peptídeos de LHC incluem uma fórmula da região de hélice α do tipo I onde, Xaa18 pode ser um Lis, Arg, Orn, hArg, Cit, hLis, ou Lis(for), e cada variação é uma modali- dade separada da invenção. Consequentemente, a fórmula da região de hé-
Iice α do tipo I tem modalidades em que Xaa18 é Lis. Ela tem outras modali- dades em que Xaa18 é Arg, e assim por diante. É ainda contemplado que a região de hélice α pode conter não mais do que uma, duas, três, quatro, cin- co, seis, sete, oito, nove ou dez modificações adicionais tais como substitui- ções, inserções, deleções, e/ou derivatizações. Consequentemente, os 25 compostos da região de hélice α do tipo I podem ter deleções adicionais na extremidade C-terminal. Em certas modalidades, os aminoácidos de X1 são capazes de formar uma volta de hélice a.
Exemplos de uma região de hélice α do tipo I dos peptídeos de LHC incluem, mas não são limitados a, 8-18 sCT, 8-21 sCT, 8-24 sCT, 8-27 sCT, (11Arg) 8-18 sCT, (18Arg) 8-18 sCT, (11Arg 18Arg) 8-18 sCT, (11Orn 18Orn) 8-18 sCT, (11Arg 18Cit) 8-18 sCT, (11hArg 18hArg) 8-18 sCT, (11Arg 18Orn) 8-18 sCT, (11Cit 18Arg) 8-18 sCT, (11Cit 18Cit) 8-18 sCT, (11hLis 18hLis) 8-18 sCT, (10Aib 11Arg 17Aib 18Arg) 8-18 sCT, (11 Lis(for) 18Lis(for)) 8-18 sCT, (10Aib 11 Lis(for) 17Aib 18Lis(for)) 8-18 sCT, (11Arg 18Lis(PEG 5000)) 8-18 sCT, (11Arg) 8-21 sCT, (18Arg) 8-21 sCT, (11Arg 18Arg) 8-21 sCT, (11Orn 18Orn) 8-
21 sCT, (11Arg 18Cit) 8-21 sCT, (11hArg 18hArg) 8-21 sCT, (11Arg 18Orn) 8-21 sCT, (11Cit 18Arg) 8-21 sCT, (11Cit 18Cit) 8-21 sCT, (11hLis 18hLis) 8-21 sCT, (10Aib 11Arg 17Aib 18Arg) 8-21 sCT, (11Lis(for) 18Lis(for)) 8-21 sCT, (10Aib 11Lis(for) 17Aib 18Lis(for)) 8-21 sCT, (11Arg 18Lis(PEG 5000)) 8-21 sCT, (11Arg) 8-24 sCT, (18Arg) 8-24 sCT, (11Arg 18Arg) 8-24 sCT, (11Arg 18Arg 22Leu) 8-24 sCT, (11Arg 18Arg 24Pro) 8-24 sCT, (11Orn 18Orn) 8-24 sCT, (11Arg 18Cit) 8-24 sCT, (11hArg 18hArg) 8-24 sCT, (11Arg 18Orn) 8-24 sCT, (11Cit 18Arg) 8-24 sCT, (11Cit 18Cit) 8-24 sCT, (11hLis 18hLis) 8-24 sCT, (10Aib 11Arg 17Aib 18Arg) 8-24 sCT, (11Lis(for) 18Lis(for)) 8-24 sCT, (10Aib 11Lis(for) 17Aib 18Lis(for)) 8-24 sCT, (11Arg 18Lis(PEG 5000)) 8-24 sCT, (11Arg) 8-27 sCT, (18Arg) 8-27 sCT, (11Arg 18Arg) 8-27 sCT, (11Arg 18Arg 22Leu) 8-27 sCT, (11Arg 18Arg 24Pro) 8-27 sCT, (11Orn 18Orn) 8-27 sCT, (11Arg 18Cit) 8-27 sCT, (11hArg 18hArg) 8-27 sCT, (11Arg 18Orn) 8-27 sCT, (11Cit 18Arg) 8-27 sCT, (11Cit 18Cit) 8-27 sCT, (11hLis 18hLis) 8-27 sCT, (10Aib 11Arg 17Aib 18Arg) 8-27 sCT, (11Lis(for) 18Lis(for)) 8-27 sCT, (10Aib 11Lis(for) 17Aib 18Lis(for)) 8-27 sCT, (11Arg 18Lis(PEG 5000)) 8-27 sCT, (11Arg 18Arg) 8-21 sCT-19-27 sCT, e (11Arg 18Arg) 8-21 SCT-(18Leu) 18-27 sCT.
Em certas modalidades, a região de hélice α dos peptídeos de LHC pode compreender a região de hélice α do tipo II. Uma região de hélice α do tipo Il compreende uma porção de região de hélice α de uma amilina ou análogo de amilina e uma porção de região de hélice α de uma calcitonina 25 ou análogo de calcitonina. A região de hélice α do tipo Il pode compreender aminoácidos da posição 8 de hAmilina para 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 ou
19 de hAmilina e aminoácidos da posição 13, 14, 15, 16, 17, 18, e 19 de sCT para a posição 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, ou 27 de sCT. Alternativa ou adicionalmente, região de hélice α acima descrita de amilina e calcitonina 30 pode ainda compreender as substituições de um ou mais dentre (8VaI), (9Leu), (9Met), (10GIi), (10His), (12Tr), (13Tr), (13Asn), (13Fe), (13Tir), (14Arg), (14AIa), (14Asp), (14GIu), (14GIn), (14Tr), (14GIi), (15Leu), (15Ser), (15GIu), (15AIa), (15Tir), (16Asp), (17Ser), (17Fe), (18Arg), (17Aib), (18Arg), (18Orn), (18hArg), (18Cit), (18hLis), (18Lis(for)), (18Lis(PEG5000)), (19Fe), (20His), (21Asn), (22Met), (22VaI), (22Fe), (22Leu), (24Pro), ou qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, o número de aminoácidos na região de hélice α do tipo 5 Il dos peptídeos de LHC é pelo menos 10 aminoácidos. Em outras modali- dades, o número de aminoácidos na região de hélice α do tipo Il doos peptí- deos de LHC é 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, ou 23. Em ou- tras modalidades, o número de aminoácidos na região de hélice α do tipo Il dos peptídeos de LHC é 24 ou mais.
Em certas modalidades, uma região de hélice α do tipo Il dos pep-
tídeos de LHC pode ser representada por: X1 Xaa8 Xaa9 XaaIO R Xaa12 Xaa 13 Xaa14 Xaa15 Xaa16 Xaa17 Xaa18 Xaa19 Xaa20 Xaa21 Xaa22 P Xaa24 T N T X1 (SEQ ID N0:60) em que:
Xaa8 é Ala ou Val;
Xaa9 é Tr, Met ou Leu;
XaaIO é Gin, Gli, His;
Xaa12 é Leu, ou Tr;
Xaa13 é Ala, Tr, Asn, Fe, Tir, Ser, ou Tr;
Xaa14 é Asn, Arg, Ala, Asp, Glu, Gin, Tr, ou Gli;
Xaa15 é Fe, Leu, Ser, Glu, Ala, Asp, ou Tir;
Xaa 16 é Leu ou Asp;
Xaa17 é Val, His, Ser, Fe, ou Aib;
Xaa18 é His, Arg, Lis, Orn, hArg, Cit, hLis, Lis(for), ou Lis(PEG5000);
Xaa19 é Leu, Ser ou Fe;
Xaa20 é Gln ou His;
Xaa21 é Tr ou Asn;
Xaa22 é Tir, Val, Fe1Leu ou Met;
Xaa24 é Arg ou Pro; and
X1 é ausente ou compreende 1-4 aminoácidos adicionais.
Novamente, cada membro do Grupo Markush, ou uma combina- ção dos mesmos, é uma outra modalidade da invenção e não deve ser lido como uma unidade única. É ainda contemplado que a região de hélice α do tipo Il pode conter não mais do que uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove ou dez modificações tais como substituições, inserções, deleções, e/ou derivatizações dos compostos descritos aqui a seguir. Por exemplo, em 5 certas modalidades, a região de hélice α do tipo Il pode ter deleções na ex- tremidade C-terminal resultando na deleção da posição 27, 26, 25, 24, ou 22. Em outras modalidades, no entanto, as deleções não removem os ami- noácidos das posições 19, 20, 21, ou 22.
Exemplos de uma região de hélice α do tipo Il dos peptídeos de LHC incluem, mas não são limitados a, (8VaI 9Leu 10GIi) 11-15 hAmilina 16-
27 sCT, (8VaI 9Leu 10GIi) 11-15 hAmilina (18Arg) 16-27 sCT, 8-12 hAmilina (18Arg) 13-27 sCT, 8-18 hAmilina 19-23 sCT, 8-18 HAmilina 19-27 sCT, (15GIu 18Arg) 8-18 hAmilina 19-24 sCT, (14Arg 15Ser) 8-18 hAmilina 19-22 sCT, (13AIa 14AIa 15AIa) 8-18 hAmilina 19-27 sCT, (13AIa 14Asp 15AIa) 8-18 15 hAmilina 19-22 sCT, (13AIa 14Asp) 8-18 hAmilina 19-23 sCT, (13AIa 14Asp) 8- 18 hAmilina 19-27 sCT, (13AIa 14AIa) 8-18 hAmilina 19-22 sCT, (13AIa 14GIu) 8-18 hAmilina 19-22 sCT, (13Tr 14Asp 15Tir) 8-18 hAmilina 19-22 sCT, (13AIa 14GIn) 8-18 hAmilina 19-22 sCT, (13Asn 14GIu 15Tir) 8-18 hAmilina 19-27 sCT, (13Fe 14Asp) 8-18 hAmilina 19-27 sCT, (13AIa 14Asp) 8-18 hAmilina (15GIu 20 18Arg) 8-18 hAmilina 19-24 sCT, (19Fe 22Fe) 19-27 sCT, (13AIa 14Asp) 8-18 hAmilina (19Fe 20His 22Fe) 19-27 sCT, (13AIa 14Asp) 8-18 hAmilina (19Fe 22Fe) 19-27 sCT, (9Tr 10His) 8-18 hAmilina 19-22 sCT, (9Tr 10His 14GIi 15Leu 17Ser 18Arg) 8-19 hAmilina 20-23 sCT, 8-18 hAmilina (21Asn 22Fe 23VaI) 19-23 sCT, 8-18 hAmilina (22Met) 19-27 sCT, 8-18 hAmilina (22VaI) 19-27 sCT, (9Met 12Tr 25 13Tir 14Tr 15GIu 16Asp 17Fe) 8-17 hAmilina (18Arg) 18-20 sCT). Em outras mo- dalidades, novos compostos incluem variações dos compostos exemplificati- vos acima com a hélice α terminando em correspondência a 22, 23, 24, 25,
26 ou 27 de sCT. Em outras palavras, o composto 8-18 hAmilina 19-24 sCT é também especificamente descrito como este composto é meramente 8-18 hAmilina 19-27 sCT descrita acima truncada para a posição 24. Como um outro exemplo, o composto (13Ala 14Asp 15Ala) 8-18 hAmilina 19-23 é es- pecificamente descrito por causa da linguagem acima aplicada a (13Ala 14Asp 15Ala) 8-18 hAmilina 19-22.
Em certas modalidades, a cauda C-terminal dos peptídeos de LHC compreende os aminoácidos da posição 27, 28, 29, 30, 31, 32, or 33 para a posição 36 ou 37 de hAmilina. Em outras modalidades, a Cauda C- terminal dos peptídeos de LHC compreende aminoácidos da posição 27 ou
28 para a posição 32 de sCT; no entanto, quando a região de laço é de uma calcitonina ou análogo de calcitonina e a região de hélice α é de uma calci- tonina ou análogo de calcitonina, a última posição da cauda C-terminal não é Pro, Hip, Hse ou derivados de Hse. Alternativa ou adicionalmente, a hélice α 10 acima descrita de amilina e calcitonina pode ainda compreender as substitu- ições de um ou mais dentre (27Tir) hAmilina, (29Arg) hAmilina, (32VaI) hAmili- na, (32Tr) hAmilina, (34GIu) hAmilina, (35Lis) hAmilina, (36Fe) hAmilina, (36AIa) hAmilina, (37Fe) hAmilina, (30Asn) sCT, (32Tir) sCT, ou qualquer combinação dos mesmos.
Em certas modalidades, a cauda C-terminal dos peptídeos de
LHC pode ser representada por Xaa28 Xaa29 Xaa30 Xaa31 Xaa32 Xaa33 G Xaa35 Xaa36 Xaa37 Xaa38 (SEQ ID NO:61), em que:
Xaa28 é Lis, Tir, ou ausente;
Xaa29 é Ser, Pro, ou ausente;
Xaa30 é Ser, Pro, Arg, ou ausente;
Xaa31 éTr, ou ausente;
Xaa32 é Asn ou ausente;
Xaa33 é Val, Tr, ou ausente;
Xaa35 é Ser, Glu Xaa36 é Asn, Lis, ou Gli;
Xaa37 é Tr, Fe, ou Ala;
Xaa38 é Tir, Fe, Pro, ou ausente; com a condição de que, quando a região de laço do agonista de LHC for de uma calcitonina ou análogo de calcitonina e a a região de hélice α for de uma calcitonina ou análogo de calcitonina, a última posição da cau- da C-terminal não seja Pro, Hip, Hse ou derivados de Hse.
Novamente, cada membro do Grupo Markush, ou uma combina- ção dos mesmos, é uma outra modalidade da invenção e não deve ser lido como uma unidade única. É ainda contemplado que a cauda C-terminal po- de conter não mais do que uma, duas ou três modificações tais como substi- tuições, inserções, deleções, e/ou derivatizações dos compostos descritos aqui a seguir.
Exemplos da cauda C-terminal de um agonista de LHC incluem, mas não são limitados a , 27-37 rAmilina, (27Tir 29Arg 32Tr) 27-37 rAmilina, (29Arg 32Tr) 28-37 rAmilina, 30-37 hAmilina, (32Tr) 30-37 hAmilina, (35Lis 36AIa 37Fe) 30-37 hAmilina, 30-36 hAmilina, (32VaI) 30-36 hAmilina, (34GIu 36Fe) 30- 10 36 hAmilina, 31-37 hAmilina, 31-36 hAmilina, 33-36 hAmilina, 33-37 hAmili- na, 28-32 sCT, (30Asn 32Tir) 28-32 sCT, e 27-32 sCT. Em outras modalida- des, a cauda C-terminal compreende a seqüência de aminoácido KSNFVPTN (SEQ ID NO:62) ou SNFVPTNV (SEQ ID NO:63).
É ainda contemplado que não mais do que uma, duas ou três mo- 15 dificações tais como substituições, inserções, deleções, e/ou derivatizações podem ser feitas na cauda C-terminal da invenção como descrito nos pará- grafos anteriores. A cauda C-terminal dos peptídeos de LHC pode ainda compreender modificações ou aminoácidos adicionais na extremidade C- terminal. Tais modificações incluem a adição de compostos tais como Lis,
até 4 Lis, L- Octilglicina, 4ABU (ácido 4-Aminobutírico), 9Anc (ácido 9- Amiononanoico), e/ou grupos para solubilidade, estabilidade ou distribuição. Exemplos incluem, mas não são limitados a, 33-37 hAmilina L-octilglicina, 33-37 hAmilina 4ABU, e 33-37 hAmilina 9Anc.
Em um aspecto geral, o peptídeos de LHC para uso na invenção compreendem
(a) qualquer uma das regiões de laço do agonista de LHC como descrito aqui a seguir;
(b) qualquer uma das regiões de hélice α do agonista de LHC co- mo descrito aqui a seguir; e
(c) quaisquer caudas C-terminais do agonista de LHC como des-
crito aqui a seguir, com a condição de que quando a região de laço for de uma calcitonina ou análogo de calcitonina e a região de hélice α for de uma calcitonina ou análogo de calcitonina, a última posição da cauda C-terminal não seja Pro1 Hip, Hse ou derivados de Hse.
Em um outro aspecto geral, os peptídeos de LHC para uso na in- venção compreendem:
(a) uma região de laço compreendendo a fórmula (II) Xaal ou Xa-
a1 com modificações na extremidade N-terminal;
(b) uma região de hélice α compreendendo a região de hélice α do tipo I ou tipo II;
(c) uma cauda C-terminal representada por SEQ ID NO:61, com a condição de que quando a região de laço for de uma calcitonina ou análogo
de calcitonina e a região de hélice α for de uma calcitonina ou análogo de calcitonina, a última posição da cauda C-terminal não seja Pro1 Hip, Hse ou derivados de Hse. A extremidade C-terminal pode compreender modificati- ons adicionais.
Ainda em outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na inven-
ção compreendem uma seqüência de aminoácido de fórmula (III): Xaal X Xaa3 Xaa4 Xaa5 Xaa6 I Xaa8 Xaa9 XaaIO Xaa 11 Xaa 12 Xaa 13 Xaa 14 Xa- a15 Xaa 16 Xaa 17 Xaa 18 Xaa 19 Xaa20 Xaa21 Xaa22 Xaa23 Xaa24 Xaa25 Xaa26 Xaa27 Xaa28 Xaa29 Xaa30 Xaa31 Xaa32 (SEQ ID NO:64) em que Xaa 1 é A, C, hC, D, E, F, I, L, K, hK, R, hR, S, Hse, T, G, Q, N, M,
I, W1 P,
Hip, Η, V ou ausente;
Xaa3 é A, D, E, N, Q, G, V, R, K, hK, hR, Η, I, L, M, ou ausente;
Xaa4 é A, I, L, S, Hse, T, V, M, ou ausente;
Xaa5 é A, S, T, Hse, I, V, I, L, ou M;
Xaa6 é T, A, S, Hse, I, V, I, L, ou M;
Xaa8 é A, V, I, L, F, ou M;
Xaa9 é L, T, S, Hse, V, I, ou M;
XaaIO é G, H, Q, K, R, N, hK, ou hR;
Xaa 11 é K, R, Q, N, hK, hR, ou H;
Xaa 12 é L, I, V, F, M, W, ou I;
Xaa 13 é A, F, I, N, Q, S, Hse, ou T; Xaa14 é A, D, E1 G1 N, K1 Q, R1 H, hR, ou hK;
Xaa15 é A, D, E, F, L, S, I, I, V, ou M;
Xaa16 é L, F, Μ, V, I, ou I;
Xaa 17 é H, Q, N, S, Hse, T1 ou V;
Xaa18 é K, hK, R, hR, H, u (Cit), ou n (Orn);
Xaa19 é F, L, S, Hse, V, I, T, ou ausente;
Xaa20 é H, R1 K, hR, hK, N1 Q, ou ausente;
Xaa21 é T1 S, Hse, V, I1 L, Q, N, ou ausente;
Xaa22 é F, L, Μ, V, I, ou I;
Xaa23 é P ou Hip;
Xaa24 é P, Hip, R1K, hR, hK, ou H;
Xaa25 é T, S, Hse, V, I, L, F, ou I;
Xaa26 é N,Q, D, ou E;
Xaa27 é T, V, S, F, I, ou L;
Xaa28 é G ou A; Xaa29 é S, Hse, T, V, I, L, ou I;
Xaa30 é E, G, K, N, D, R, hR, hK, H, ou Q;
Xaa31 é A, T, S, Hse, V, I, L, F, ou I; e
Xaa32 é F, P, I, Hse, S, T, ou Hip; em que X e I são capazes de criar uma ligação e são independen- temente resíduos selecionados que têm cadeias laterais que são quimica- mente ligados uns aos outros para formar uma ligação intramolecular tal co- mo ligações de dissulfeto; ligação de amida; ácidos de alquila e alquilaminas que podem formar Iactamas cíclicas; alquilaldeídos ou alquilhaletos e alqui- laminas que podem ser condensados e ser reduzidos para formar uma alqui- lamina ou ponte de imina; ou cadeias laterais que podem ser conectadas para formar uma ligação de alquila, alquenila, alquinila, éter ou tioéter. Ca- deias de alquila podem incluir grupos alquila inferiores que têm de cerca de 1 a cerca de 6 átomos de carbono. Em certas modalidades, a ligação intra- molecular pode ser uma ligação de dissulfeto, amida, imina, amina, alquila e alqueno. Em certas modalidades, X e I são independentemente seleciona- dos de Ser, Asp, Glu, Lis, Orn, ou Cis. Em certas modalidades, X e I são Cis e Cis. Em outras modalidades, X e I são Ser e Ser. Em ainda outras modali- dades, X e I são Asp e Lis ou Lis e Asp.
Em ainda um outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na invenção compreendem uma seqüência de aminoácido de fórmula (IV): Xa- a1 Xaa2 Xaa3 Xaa4 Xaa5 Xaa6 Xaa7 Xaa8 Xaa9 XaaIO Xaa11 Xaa12 Xa- a13 Xaa 14 Xaa15 Xaa16 Xaa17 Xaa18 Xaa19 Xaa20 Xaa21 Xaa22 P Xa- a24 T N Xaa27 G S Xaa30 Xaa31 Xaa32 (SEQ ID NO:65) em que:
Xaal é A, C, D, F, I, K, S, T, ou ausente;
Xaa2 é C, D, S1 ou ausente;
Xaa3 é A, D, N, ou ausente;
Xaa4 é A, L, T1 ou ausente;
Xaa5 é A ou S;
Xaa6 é T, A, S1 ou V;
Xaa7 é C, K, ou A;
Xaa8 é A, V, L, ou M;
Xaa9 é L ou T;
XaaIO é G, H, ou Q;
Xaal 1 é K, R, Q, ou hArg;
Xaa12 é L, W1 ou I;
Xaa13 é A, F1 N, Q1 S, ou T;
Xaa 14 é A, D, E1 G, N1 K, Q, ou R;
Xaa15 é A, D, E, F, L, S, ou I;
Xaa16 é L, ou F;
Xaa17 é H, Q, S, ou V;
Xaa18 é K, R1 hArg, u (Cit), ou n (Orn);
Xaa19 é F1 L, S, ou ausente;
Xaa20 é H, Q, ou ausente;
Xaa21 é T, N, ou ausente;
Xaa22 é F, L, Μ, V, ou I;
Xaa24 é P ou R;
Xaa27 é T ou V;
Xaa30 é E, G1 K, ou N;
Xaa31 é A ou T; e Xaa32 é F, P, ou I.
Em ainda outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na inven- ção compreendem uma seqüência de aminoácido de fórmula (V): Xaal Xaa2 Xaa3 Xaa4 Xaa5 T Xaa7 Xaa8 Xaa9 XaaIO Xaa11 L Xaa13 Xaa14 Xaa15 L Xaa 17 Xaa 18 Xaa 19 Xaa20 Xaa21 Xaa22 P Xaa24 T N Xaa27 G S Xaa30 Xaa31 Xaa32, (SEQ ID NO:66) em que:
Xaal é A, C, F, I, K, S, ou ausente;
Xaa2 é C, D, ou S;
Xaa3 é A, D ou N;
Xaa4é A1LouT;
Xaa5 é A ou S;
Xaa7 é C ou K;
Xaa8 é A ou V;
Xaa9 é L ou T;
XaalOéG, H, ouQ;
Xaa 11 é K, R, ou hArg;
Xaa13 é A, F, N, S, ou T;
Xaa14 é A1 D, E, G, N, Q, ou R;
Xaal5 é A, E, F, L1 S, ou I;
Xaa17é H, S1 ou V;
Xaa18 é K, R1 hArg, u (Cit)1 ou n (Orn);
Xaa19 é F, L1 ou S;
Xaa20 é H ou Q;
Xaa21 é T ou N;
Xaa22 é F1 L, Μ, V, ou I;
Xaa24 é P ou R;
Xaa27 é T1 ou V;
Xaa30 é E, G1 K1 ou N;
Xaa31 é A, ou T; e Xaa32 é F, P, ou I.
Em um aspecto geral, a seqüência de fórmula (III), (IV), ou (V) a- inda compreende 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ou mais modificações de substituições, inserções, deleções, alongamentos e/ou derivatizações. Em certas modalidades, a seqüência de fórmula (III), (IV), ou (V) compreende um Val inserido entre aminoácidos nas posições 22 e 23. Em outras modali- dades, a seqüência de fórmula (III), (IV), ou (V) compreende um Gln inserido 5 entre as posições 22 e 23. Em ainda outras modalidades, a seqüência de fórmula (III), (IV), ou (V) compreende uma seqüência de Gln-Tr-Tir entre as posições 22 e 23. Em ainda outras modalidades, a seqüência de fórmula (III), (IV), ou (V) compreende a seqüência de Leu-Gln-Tr-Tir (SEQ ID NO:67) entre as posições 22 e 23. Em um outro aspecto geral, as modificações de 10 fórmula (III), (IV), ou (V) podem ser na extremidade N-terminal. Em certas modalidades, a porção N-terminal de fórmula (III), (IV), ou (V) tem uma octil- glicina adicionada. Em outras modalidades, a porção N-terminal de fórmula (III), (IV), ou (V) tem um isocap adicionado.
ção compreendem uma seqüência de aminoácido de fórmula (VI): Xaal Xa- a2 Xaa3 Xaa4 Xaa5 Xaa6 Xaa7 Xaa8 Xaa9 XaaIO Xaal 1 Xaa12 Xaa13 Xa- a14 Xaa 15 Xaa 16 Xaa 17 Xaa 18 Xaa 19 Xaa20 Xaa21 Xaa22 P Xaa24 T N Xaa27 G S Xaa30 Xaa31 Xaa32 (SEQ ID NO:68) em que:
Ainda em outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na inven-
20
25
30
Xaal é A, C, D, F, K, T1 ou ausente; Xaa2 é A, C, D, S1 ou ausente;
Xaa3 é A, D, N, ou ausente;
Xaa4 é A, L, T, ou ausente;
Xaa5 é A ou S;
Xaa6 é A, S, T, ou V;
Xaa7 é A, C, ou K;
Xaa8 é A, L, M, ou V;
Xaa9 é L ou T;
XaaIO é G, H, ou Q;
Xaa11 é K1 Q1 ou R;
Xaa12 é L, W, ou I;
Xaa13 é A1 N, Q, S, ou T;
Xaa14 é A1 D, E, G, K, N, Q, ou R; Xaa15 é A1 D, E, F1 L, S1 ou I;
Xaa16 é F ou L;
Xaa17 é H1 Q, S ou V;
Xaa18 é K, ou R;
Xaa19 é F1 L, S1 ou ausente;
Xaa20 é H1 K, Q, ou ausente;
Xaa21 é Q1 T, ou ausente;
Xaa22 é F, L1 ou I;
Xaa24 é P ou R;
Xaa27 é T ou V;
Xaa30 é E1 K ou N;
Xaa31 é A ou T; e Xaa32 é F1Y1 ou ausente.
Em um aspecto geral, a seqüência de fórmula (VI) ainda compre- ende 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ou mais modificações de substitui- ções, inserções, deleções, alongamentos e/ou derivatizações. Em certas modalidades, a seqüência de fórmula (IN), (IV)1 (V) ou (VI) compreende uma deleção na posição 24.
Ainda em outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na inven- ção compreendem uma seqüência de aminoácido compreendendo:
a) uma região de laço compreendendo a fórmula (II) Xaa1; em que Xaal compreende uma seqüência de amino de X Xaa2 Xaa3 Xaa4 Xa- a5 Xaa6 Xaa7 Y (SEQ ID NO:69) em que:
Xaa2 é qualquer aminoácido ou ausente;
Xaa3 é Ala, Gli, Ser, Asp ou ausente;
Xaa4 é Asn, Ala, Asp, Gli ou ausente;
Xaa5 é Ala, Leu1 Tr1 ou Ser;
Xaa6 é Ala, Ser1 ou Tr; e
Xaa7 é Ala1 Ser1 Val1 Hse1 ácido (S)-2-amino-3-hidróxi- metilbutanoico (Ahb)1 ácido (2S,3R)-2-amino-3-hidróxi-metilpentanoico (Ahp)1 d-Tr, Tr, ou um derivado dos mesmos;
X e I são aminoácidos capazes de criar uma ligação e são inde- pendentemente resíduos selecionados que têm cadeias laterais que podem ser quimicamente ligados uns aos outros para formar uma ligação intramole- cular tal como uma ligação de dissulfeto; uma ligação de amida; uma Iacta- ma cíclica formada por um ácido de alquila e uma alquilamina; uma ponte 5 alquilamina ou imina formada pela condensação e redução de alquilaldeídos ou alquilhaletos e alquilaminas; e uma ligação alquila, alquenila, alquinila, éter ou tioéter ligação por conexão de cadeias laterais;
b) uma região de hélice α do tipo I compreendendo a seqüência X1 V L XaaIO Xaa11 LSQ Xaa15 L Xaa17 Xaa18 LQT Xaa22 P Xaa24 T
N T X1 (SEQ ID N0:70), em que:
XaaIO é Gli ou Aib;
Xaal 1 é Lis, Arg1 Orn, hArg, Cit, hLis, ou Lis(for);
Xaa15 é Glu ou Fe;
Xaa17 é His ou Aib;
Xaa18 é Lis, Arg, Orn, hArg, Cit, hLis,Lis(for), Lis(PEG 5000);
Xaa22 é Tri ou Leu;
Xaa24 é Arg ou Pro; e
X1 é ausente ou compreende 1-4 aminoácidos adicionais; e
c) uma cauda C-terminal compreendendo a seqüência Xaa28 Xa-
a29 Xaa30 Xaa31 Xaa32 Xaa33 G Xaa35 Xaa36 Xaa37 Xaa38 (SEQ ID
NO:71), em que:
Xaa28 é Lis, Tir, ou ausente;
Xaa29 é Ser, Pro, ou ausente;
Xaa30 é Ser, Pro, Arg, ou ausente;
Xaa31 é Tr, ou ausente;
Xaa32 é Asn ou ausente;
Xaa33 é Vai, Tr, ou ausente;
Xaa35 é Ser, Glu
Xaa36 é Asn, Lis1 ou Gli;
Xaa37 é Tr, Fe, ou Ala;
Xaa38 é Tir, Fe, Pro, ou ausente;
com a condição de que, quando a região de laço for de uma calci- tonina ou análogo de calcitonina e a região de hélice α for de uma calcitoni- na ou análogo de calcitonina, a última posição da cauda C-terminal não seja Pro, Hip, Hse ou derivados de Hse.
Ainda em um outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na in- venção compreendem uma seqüência de aminoácido compreendendo:
a) uma região de laço compreendendo Xaal;
a) uma região de laço compreendendo a fórmula (II) Xaa1; em que Xaal compreende uma seqüência de amino de X Xaa2 Xaa3 Xaa4 Xa- a5 Xaa6 Xaa7 Y (SEQ ID NO:72) em que:
Xaa2 é qualquer aminoácido ou ausente;
Xaa3 é Ala, Gli, Ser, Asp ou ausente;
Xaa4 é Asn, Ala, Asp, Gli ou ausente;
Xaa5 é Ala, Leu, Tr, ou Ser;
Xaa6 é Ala, Ser, ou Tr; e Xaa7 é Ala, Ser, Vai, Hse, Ahb, Ahp, d-Tr, Tr, ou um derivado dos
mesmos;
XeY são aminoácidos capazes de criar uma ligação e são resí- duos selecionados independentemente que têm cadeias laterais que podem ser quimicamente ligadas umas às outras para formar uma ligação intramo- 20 Iecular tal como uma ligação de dissulfeto; uma ligação de amida; uma Iac- tama cíclica formada por um ácido de alquila e uma alquilamina; uma ponte de alquilamina ou imina formada pela condensação e pela redução de alqui- laldeídos ou alquilhaletos e alquilaminas; e uma ligação de alquila, alquenila, alquinila, éter ou tioéter formada pela conexão de cadeias laterais;
b) uma região de hélice α do tipo Il compreendendo a seqüência
X1 Xaa8 Xaa9 XaaIO R Xaa12 Xaa13 Xaa14 Xaa15 Xaa16 Xaa17 Xaa18 Xaa19 Xaa20 Xaa21 Xaa22 P Xaa24 T N T X1 (SEQ ID NO:73) em que:
Xaa8 é Ala ou Vai;
Xaa9 é Tr, Met ou Leu;
XaaIO é Gin, Gli, His;
Xaa12 é Leu, ou Tr;
Xaa13 é Ala, Tr, Asn1 Fe, Tir, Ser, ou Tr; Xaa14 é Asn1 Arg, Ala, Asp, Glu, Gin, Tr, ou Gli; Xaa15 é Fe, Leu, Ser, Glu, Ala, Asp, ou Tir;
Xaa 16 é Leu ou Asp;
Xaa17 é Vai, His, Ser, Fe, ou Aib;
Xaa18 é His, Arg, Lis, Orn, hArg, Cit, hLis, Lis(for), ou Lis(PEG5000);
Xaa 19 é Leu, Ser ou Fe;
Xaa20 é Gln ou His;
Xaa21 é Tr ou Asn;
Xaa22 é Tir, Vai, Fe, Leu ou Met;
Xaa24 é Arg ou Pro; e
X1 é ausente ou compreende 1-4 aminoácidos adicionais; e
c) uma cauda C-terminal compreendendo a seqüência Xaa28 Xa- a29 Xaa30 Xaa31 Xaa32 Xaa33 G Xaa35 Xaa36 Xaa37 Xaa38 (SEQ ID NO:74), em que:
Xaa28 é Lis, Tir, ou ausente;
Xaa29 é Ser, Pro, ou ausente;
Xaa30 é Ser, Pro, Arg, ou ausente;
Xaa31 é Tr, ou ausente;
Xaa32 é Asn, ou ausente;
Xaa33 é Vai, Tr, ou ausente;
Xaa35 é Ser, ou Glu Xaa36 é Asn, Lis, ou Gli;
Xaa37 é Tr, Fe, ou Ala;
Xaa38 é Tir, Fe, Pro, ou ausente.
Ainda em outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na inven- ção incluem:
(SEQ ID NO:75) KCNTATCVLGKLSQELHRLQTY- PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:76) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTL- PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:77) KCNTATCVLGRLSQELHR- LQTYPPTNT GSNTY
(SEQ ID NO:78) PRTNVGSNTY
(SEQ ID NO:79) TLPPTNVGSNTY
(SEQ ID N0:80) PRTNTGSNTY
(SEQ ID N0:81) PRTNTGSNTY (SEQ ID NO:82)
PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:83) PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:84) PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:85)
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTY-
KCNTATCVLGRLSQELHRLQ-
KCNTATCVLGRLANFLHRLQTY-
ACNTATCVLGRLSQELHRLQTY-
KCNAATCVLGRLSQELHRLQTY-
KCNTAACVLGRLSQELHRLQTY-
CANLSTCVLGRLSQELHRLQTY-
isocaproil-
STAVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:86) CSNASTCVLGRLSQELHRLQTY-
PRTNTGSNTY (SEQ ID NO:87)
PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:88) PRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:89) PRTNTGSNTY
(SEQ ID N0:90) PRTNTGSGTP
(SEQ ID NO:91) PRTNTGSNTY (SEQ ID NO:92)
CSNLATCVLGRLSQELHRLQTY-
CSNLSACVLGRLSQELHRLQTY-
KCNTATCVLGRLSQELHKLQTY-
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTY-
CSALSTCVLGRLSQELHRLQTY-
Ac-
(Agi)SNLST(Agi)VLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:92) Ac- K(Agi)NTAT(Agi)VLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:93) Isocaproil- STAVL(Aib)RLSQELRLQTYPRTNTGSGTP (SEQ ID NO:94) Isocaproil- STAVLG[K(For)]LSQELH[K(For)]LQTYPRTNTGSGTP (SEQ ID NO:95) Isocaproil- STAVL(Aib)[K(For)]LSQEL(Aib)[K(For)]LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:96) Isocaproil- STAVL(Aib)[K(For)]LSQEL(Aib)[K(For)]LQTYPRTNVGSNTY (SEQ ID NO:97)
KCNTATCLLQQLQKLLQKLKQIPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:98)
KCNTASCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:99)
KCNTAVCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO: 100) KCNTATCVLGRLSQELHRIPRTNTGSNTY (SEQ ID N0:101) KCNTATCVLGK(For)LSQELHK(For)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 102) KCNTA(d- Tr)CVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID N0:103) KCNTA(dAh)CVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 104) Ae- ACNTATCVLGRLSQELHK(PEG5000)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID N0:105)
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID N0:106) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTLLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 107)
KCNTATCVLGKLSQELHKLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID N0:108)
KCNTSTCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 109) KCNTAT- CATQRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:110) KCNTAT- CATQRLSQELHRLQTYPRTNVGSNTY (SEQ ID NO:111) KCNTSTCATQRLA-
NELVRLQTYPRTNVGSNTY (SEQ ID NO:112) KCNTA(Hse)CVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 113)
KCNTA(Ahb)CVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:114) KCNTA(Ahp)CVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:115) KCNTAT(0P03H2)CVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:116)
KCNTATCVLG(Orn)LSQELH(Orn)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:117) KCNTATCVLG(Cit)LSQELH(Cit)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:118)
KCNTATCVLG(homoK)LSQELH(homoK)LQTYPRTNTGSNTY
(SEQ IDNO:119) L- OctilglicineKCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 120) N-3,6-dioxaoctanoil- CNTATCVLGRLSQELHRLQTVPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:121)
KCNTATCMLGRITQDFHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 122) DSNLSTKVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:123)
KDNTATKVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO: 124) CNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:125) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY(9Anc)
(SEQ ID NO:126) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY(L-octilglicina) (SEQ ID NO:127) N-isocaproil-
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 128) KCNTATCVLG(homoR)LSQELH(homoR)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 129)
FCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID N0:130) KCNTATCVLGRLSQELH(Cit)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:131) KCNTATCVLGRLSQELH(Orn)LQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:132) ICN-
TATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO:133) 1-OctiIgIicina- CNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:134) Isocaproil- 20 CNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:135) KCNTATCVLG(Cit)LSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 136) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY(4ABU)
(SEQ IDNO:137) Isocaproil-
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY(4ABU)
(SEQ ID NO:138) KCNTSTCATQRLA- NELVRLQTYPRTNVGSEAF (SEQ ID NO:139)
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPTNVGSEAF
(SEQ ID N0:140) KCNTATCVLGRLSRSLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID N0:141) KCNTATCVTRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:142) KCNTATCVLGRLADFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 143) CNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNT (SEQ ID NO: 144) KCNTATCVLGRLSQELHRLQNFVPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:145) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSETF (SEQ ID NO:146) ACD- TATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:147) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSKAF (SEQ ID NO:148) KCDTATCVTRLAGLLSRSQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:149) KCNTATCVLGRLA- DALHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 150) KCNTATCVLGRLAAFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:151) SCNTATCVLGRLADFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:152) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTMPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:153) KCNTATCVLGRLSQELHRLQTVPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 154) KCNTATCVLGRLNEILHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:155) SCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 156) KCNTATCVLGRLTEFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO: 157)
KCNTATCVLGRLAEFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:158)
KCNTATCVLGRLTDILHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:159)
KCNTATCVLGRLAQFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID N0:160)
KCNTATCVLGRLADFLHRFQTFPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:161)
KCNTATCVLGRLADFLHRFHTFPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO: 162)
KCNTATCVLGRLADFLHRFQTFPRTNTGSGTP (SEQ ID NO:163)
CNTATCVLGRLADFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:164)
KCDTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:165)
KCNTATCVLGRLFDFLHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:166)
KCNTATCVLGRLAAALHRLQTYPRTNTGSNTY
(SEQ ID NO: 167)
TCDTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:168) CSNLSTCATQRLA- NELVRLQTYPRTNVGSNTY (SEQ ID NO: 169) KCNTATCATQRLA-
NELVRLQTYPRTNVGSNTY (SEQ ID N0:170)
CSNLSTCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY (SEQ ID NO:171)
KCNTATCVLGRLSQELHRLQTYPRTNTGSNTY
Em ainda outro aspecto, os peptídeos de LHC para uso na inven- ção incluem os fragmentos biologicamente ativos de SEQ ID NOS:75 a 171. Fragmentos biologicamente ativos podem compreender deleções de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 ou mais aminoácidos. Em certas moda- lidades, as seqüências de aminoácido de SEQ ID NOs:75 a 171 compreen- dem pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou mais modificações tais como 5 substituições, inserções, deleções, e/ou derivatizações. Em outras modali- dades, as seqüências de aminoácido de SEQ ID NOs:75 a 171 não têm mais do que 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ou 10 modificações tais como substituições, inserções, deleções, e/ou derivatizações. Ainda em um outro aspecto da in- venção, os compostos da invenção incluem aqueles que têm pelo menos 75, 10 80, 85, 90, 95, ou 97 % de identidade de seqüência de aminoácido para qualquer dentre SEQ ID NOS: 75 a 171. A identidade percentual é determi- nada pela análise com o módulo AlignX® no Vetor NTY® (Invitrogen; Carls- bad CA). Pretende-se que cada identidade percentual descrita, ou referência a fragmentos biologicamente ativos ou modificações sejam aplicadas a cada 15 SEQ ID NO: individualmente. Por exemplo, cada modalidade descrita, frag- mentos, modificação, ou % de identidade é aplicável a SEQ ID NO:75, 76, 77, 78, 44, etc., ou a qualquer grupo de SEQ ID NOs.
Em geral, os agonistas de amilina ou análogos de agonista de a- milina são reconhecidos como se referindo aos compostos que, ao interagi- 20 rem ou se ligarem direta ou indiretamente a um ou mais receptores, imitam uma ação de amilina. Consequentemente, os compostos da invenção podem atuar como um agonista para pelo menos um efeito biológico de calcitonina, amilina, CGRP, ou qualquer combinação dos três descritos aqui a seguir ou se ligam a pelo menos um dos receptores de amilina, calcitonina, ou CGRP. 25 Contrariamente, os antagonistas de amilina ao interagirem ou se ligarem direta ou indiretamente a um ou mais receptores, suprimem uma ação de amilina. Tais interações ou eventos de ligação incluem aqueles que afetam os níveis de grelina.
Os antagonistas de amilina contemplados no uso da invenção in- cluem AC66 (sCT[8-32]) (SEQ ID NO: 172) e derivados tais como AC 187 (Ac 30Asn, 32Tir-sCT[8-32]) (SEQ ID NO: 173) um fragmento de peptídeo com aminoácidos de salmão calcitonina, desenvolvido como um antagonista do receptor de amilina seletivo sobre os receptores de CGRP. Outros anta- gonistas úteis incluem os antagonistas descritos nas patentes U.S. N— 5,625,032 e 5,580,953, as quais são incorporadas aqui a seguir por referên- cia. Tais compostos antagonistas incluem aqueles compreendendo a fórmula 5 (VII): X-R1-T r-Gln-R2-Leu-Ala-Asn-R3-Leu-Val-Arg-Leu-Gln-T r-Tir-Pro-Arg- Tr-Asn-Val-Gli-R4-Asn-Tr-Tir-NH2 (SEQ ID NO: 174)
em que:
R1 é Ala ou uma ligação;
R2 é Arg, Gin, Lis, Asn ou Leu;
R3 é Gin, Glu, Asn, Asp ou Fe;
R4 é Ala ou Ser; e
X é hidrogênio ou qualquer grupo acetila.
Antagonistas de amilina podem ser acetilados ou não acetilados no término N e incluem formas de ácido bem como de amida da molécula. Exemplos de antagonistas de amilina incluem, mas não são limitados a, ace- til-Ala Tr Gln Arg Leu Ala Asn Glu Leu Val Arg Leu Gln Tr Tir Pro Arg Tr Asn Val Gli SerAsn TrTir (SEQ ID NO: 175), Ala Tr Gln Gln Leu Ala Asn Gln Leu Val Arg Leu Gln Tr Tir Pro Arg Tr Asn Val Gli Ser Asn Tr Tir (SEQ ID NO: 176), Ala Tr Gln Leu Leu Ala Asn Gln Leu Val Arg Leu Gln Tr Tir Pro Arg Tr Asn Val Gli Ser Asn Tr Tir (SEQ ID NO:177), Ala Tr Gln Arg Leu Ala Asn Gln Leu Val Arg Leu Gln Tr Tir Pro Arg TrAsn Val Gli SerAsn TrTir (SEQ ID NO: 178), Ala Tr Gln Leu Leu Ala Asn Glu Leu Val Arg Leu Gln Tr Tir Pro Arg Tr Asn Val Gli Ser Asn Tr Tir (SEQ ID NO: 179), Ala Tr Gln Gln Leu Ala Asn Glu Leu Val Arg Leu Gln TrTir Pro Arg TrAsn Val Gli SerAsn Tr Tir (SEQ ID N0:180).
Métodos de testagem dos compostos quanto à atividade de amili- na são conhecidos na técnica. Os métodos de triagem e ensaios para testa- gem de agonistas de amilina ou antagonistas exemplificativos são descritos nos Exemplos, particularmente no Exemplo 4 aqui a seguir, e nas patentes 30 U.S. Nos. 5,264,372 e 5,686,411, as quais são incorporadas aqui por refe- rência.
A atividade como agonistas de amilina e/ou análogos pode ser confirmada e quantificada pela realização de vários ensaios de triagem, in- cluindo o ensaio de ligação de receptor de núcleo acumbens, seguido pelo ensaio de músculo soleus, um ensaio de esvaziamento gástrico, ou pela ca- pacidade de induzir a hipocalcemia ou reduzir a hiperglicemia pós-prandial em mamíferos.
O ensaio de ligação de receptor, um ensaio de competição que mede a capacidade dos compostos de se ligarem especificamente aos re- ceptores de amilina ligados por membrana, é descrito nas patentes U.S. N— 5,264,372 e 5,686,411, cujas descrições são incorporadas aqui por referên- cia. Uma fonte preferida das preparações de membrana usadas no ensaio é
o prosencéfalo basal que compreende membranas do núcleo accumbens e regiões circundantes. Os compostos sendo analisados competem quanto à ligação a essas preparações de receptor com amilina de rato 1251 Bolton Hunter. As curvas de competição, em que a quantidade ligada (B) é plotada 15 como uma função do Iog da concentração de ligante, são analisadas por computador usando as análises por regressão não linear a uma equação logística de 4 parâmetros (programa INPLOT; GraphPad Software, San Die- go, Calif.) ou o programa ALLFIT de DeLean et al. (ALLFIT, Versão 2.7 (NIH, Betesda, Md. 20892)). Munson e Rodbard (1980) Anal. Biochem. 107:220- 20 239.
Ensaios de atividade biológica de agonistas de amilina/análogos no músculo soleus podem ser realizados usando os métodos descritos ante- riormente (Leighton et al. (1988) Nature 335:632-635; Cooper et al. (1988) Proc. Nati Acad. Sei. USA 85:7763-7766), nos quais a atividade do agonista 25 de amilina pode ser avaliada pela medição da inibição da síntese de glico- gênio estimulado por insulina. Em suma, um método exemplar inclui tiras do músculo soleus preparadas de ratos Wistar macos em jejum por 12 horas. Os tendões dos músculos são ligados antes da fixação aos clips de aço ino- xidável. As tiras do músculo são pré-incubadas em frascos Erlenmeyer con- 30 tendo 3,5 ml de tampão de bicarbonato de Krebs-Ringer, ácido N-2- hidroxietil-piperazina-N’-2-etano-sulfônico a 7 mM, pH 7.4, e piruvato a 5,5 mM. Os frascos são vedados e gaseificados continuamente com O2 e CO2 na proporção de 19:1 (v/v). Após a pré-incubação dos músculos neste meio por 30 min a 37°C em um banho de água em oscilação, as tiras dos múscu- los são transferidas para frascos similares contendo meio idêntico (exceto piruvato) com [U-14C] glicose (0.5 pCi/ml) e insulina (100 pU/ml) adiciona- dos. Os frasconetes são vedados e regaseificados por 15 minutos iniciais em
1 hora de incubação. No final do período de incubação, os músculos são manchados e rapidamente congelados no líquido N2. A concentração de Iactato no meio de incubação pode ser determinada espectrofotometrica- mente e a incorporação de [U-14C] glicose no glicogênio medida. A atividade 10 do antagonista de amilina é avaliada pela medição da continuação da sínte- se de glicogênio estimulado por insulina na presença de amilina de rato a 100 nM e um antagonista de amilina.
Métodos de medição da taxa de esvaziamento gástrico são des- critos em, por exemplo, Ioung et al. Em um método de fenol vermelho, ratos com consciência recebem por gavagem um gel acolórico contendo metil ce- lulose e um indicador de fenol vermelho. Vinte minutos após a gavagem, os animais são anestesiados usando halotano, o estômago exposto e grampe- ado nos esfíncteres esofageanos pilóricos e inferiores, removido e aberto em uma solução alcalina. O conteúdo do estômago pode ser derivado da inten- sidade do fenol vermelho na solução alcalina, medida pela absorbância em um comprimento de onda de 560 nm. Em um método de glicose tritiada, ra- tos com consciência são submetidos à gavagem com glicose tritiada em á- gua. Os ratos são gentilmente presos pela cauda, cuja ponta é anestesiada usando lidocaína. O trítio, no plasma separado do sangue da cauda, é cole- tado em vários pontos do tempo e, detectados em um contador beta. Os compostos de teste são normalmente administrados cerca de um minuto antes da gavagem.
O agonista de amilina e os compostos antagonistas podem exibir a atividade no ensaio de ligação de receptor na ordem de menos do que cerca de 1 a 5 nM, preferivelmente menos do que cerca de 1 nM e mais pre- ferivelmente menos do que cerca de 50 pM. No ensaio do músculo soleus, os compostos do agonista de amilina podem mostrar os valores de EC50 na ordem de menos do que cerca de 1 a 10 micromolares. No ensaio do mús- culo soleus, os antagonistas de amilina podem mostrar os valores de IC50 na ordem de menos do que cerca de 1 a 2 micromolares. Nos ensaios de esva- ziamento gástricos, os compostos de agonista preferidos mostram os valores 5 de ED50 na ordem de menos do que 100 Mg/rato. Os compostos antagonis- tas não mostrariam nenhum efeito ou efeito oposto no ensaio de esvazia- mento gástrico.
Em um método exemplar de produção dos compostos, os com- postos da invenção podem ser preparados usando técnicas de síntese de peptídeo de fase sólida padrão e preferivelmente um sintetizador de peptí- deo automatizado ou semiautomatizado. Tipicamente, usando tais técnicas, um aminoácido α -N-carbamoílico protegido e um aminoácido ligado à ca- deia de peptídeo em desenvolvimento sobre uma resina são acoplados à temperatura ambiente em um solvente inerte tal como dimetilformamida, N- metilpirrolidinona ou cloreto de metileno na presença de agentes de acopla- mento tais como diciclo-hexilcarbodi-imida e 1-hidroxibenzotriazol na pre- sença de uma base tal como di-isopropiletilamina. O grupo de proteção a-N- carbamoíla é removido da resina de peptídeo resultante usando um reagente tal como ácido trifluoroacético ou piperidina, e a reação de acoplamento re- petida com o aminoácido N-protegido desejado seguinte a ser adicionado à cadeia de peptídeo. Grupos de proteção de N adequados são bem conheci- dos na técnica, com t-butiloxicarbonila (tBoc) e fluorenilmetoxicarbonila (Fmoc) sendo preferidos aqui a seguir. Outros métodos de sintetização ou expressão de amilina e agonistas de amilina e purificação dos mesmos são conhecidos pelos versados na técnica.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem hormônios do peptídeo exendina e agonistas de exendina. Os hor- mônios do peptídeo exendina nativos são conhecidos na técnica, assim co- mo são os análogos e derivados do peptídeo funcionais. Certos peptídeos 30 nativos, análogos e derivados de peptídeo são descritos aqui a seguir, no entanto deve ser reconhecido que quaisquer peptídeos exendina que exibem atividade hormonal conhecida na técnica podem ser usados em conjunção com a presente invenção. Os peptídeos exendina exemplares incluem exen- dina-3 (His Ser Asp Gli Tr Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Met Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe He Glu Trp Leu Lis Asn Gli Gli Pro Ser Ser Gli Ala Pro Pro Pro Ser (SEQ ID N0:181)) e exendina-4 (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr Ser Asp 5 Leu Ser Lis Gln Met Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe He Glu Trp Leu Lis Asn Gli Gli Pro Ser Ser Gli Ala Pro Pro Pro Ser (SEQ ID NO: 182)).
Qualquer análogo ou derivado de peptídeo exendina conhecido na técnica pode ser usado em conjunto com a presente invenção. Em certas modalidades, os análogos ou derivados de peptídeo exendina têm pelo me- 10 nos uma atividade hormonal de um peptídeo exendina nativo. Em certas modalidades, os análogos do peptídeo exendina são agonistas de um recep- tor ao qual um peptídeo exendina nativo é capaz de se ligar especificamen- te. Os compostos de exendina incluem análogos do peptídeo exendina nos quais um ou mais aminoácidos de ocorrência natural são eliminados ou 15 substituídos por outro (s) aminoácido (s). Como conhecido na técnica, tais análogos de exendina podem ser amidados ou podem estar na forma ácida.
Em certas modalidades, um análogo de exendina pode ter uma ou mais substituições, deleções, inversão, ou adições de aminoácido compara- do a uma exendina nativa ou de ocorrência natural. Assim, os análogos de 20 exendina podem ter uma seqüência de aminoácido que tenha uma ou mais substituições, adições ou deleções de aminoácidoas comparados com a e- xendina de ocorrência natural, por exemplo, exendina-4. Em certas modali- dades, um análogo de exendina tem uma seqüência de aminoácido que tem cerca de 30 ou menos, 25 ou menos, 20 ou menos, 15 ou menos, 10 ou me- 25 nos, 5 ou menos, 4 ou menos, 3 ou menos, 2 ou menos, ou 1 ou menos substituições, adições, oudeleções quando comparado à exendina de ocor- rência natural, tal como exendina-4
Os compostos de exendina exemplares incluem análogos agonis- tas de exendina-4, incluindo, mas não são limitados a, 14Leu, 25Fe-exendina- 4 (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Leu Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe He Glu Fe Leu Lis Asn Gli Gli Pro Ser Ser Gli Ala Pro Pro Pro Ser (SEQ ID NO: 183), 5AIa,14Leu,25Fe-exendina-4 (His Gli Glu Gli Ala Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Leu Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe He Glu Fe Leu Lis Asn Gli Gli Pro Ser Ser Gli Ala Pro Pro Pro Ser (SEQ ID NO: 184)), and 14Leu,22Ala,25Fe-exendina-4 (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Leu Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Ala He Glu Fe Leu Lis Asn Gli Gli Pro Ser Ser Gli Ala Pro Pro Pro Ser (SEQ ID NO: 185)). Outros análogos de exendina exemplares incluem, mas não são limitados a, exendina-4 (1-30) (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Met Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe Ile Glu Trp Leu Lis Asn Gli Gli (SEQ ID NO: 186)), exendina-4 (1-28) amida (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr SerAsp Leu Ser Lis Gln Met Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe Ne Glu Trp Leu Lis Asn-NH2 (SEQ ID NO:187)), 14Leu,25Fe exendina-4 (1-28) amida (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Leu Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Fe He Glu Fe Leu Lis Asn-NH2 (SEQ ID NO:188)), e 14Leu,22Ala,25Fe exendina-4 (1-28) amida (His Gli Glu Gli Tr Fe Tr Ser Asp Leu Ser Lis Gln Leu Glu Glu Glu Ala Val Arg Leu Ala Ne Glu Fe Leu Lis Asn- NH2 (SEQ ID NO:189)).
Os agonistas de exendina exemplares adicionais são descritos no pedido de patente U.S. série N2 10/181,102 e pedido de patente PCT Ns PCT/US98/16387, ambos os quais reivindicam o benefício do pedido de pa- tente U.S. série N- 60/055,404, depositado em 8 de agosto de 1997, todos 20 os quais são aqui a seguir incorporados por referência. Os agonistas de e- xendina exemplares incluem compostos da fórmula (I), fórmula (II) e fórmula (III) do pedido de patente U.S. série Ne 10/181,102 e pedido de patente PCT N2 PCT/US98/16387.
Outros agonistas de exendina são descritos no pedido de patente 25 U.S. série N2 09/554,533 e pedido de patente PCT série N2 PCT/US98/24210, ambos os quais reivindicam o benefício do pedido de pa- tente provisório U.S. N2 60/065,442 depositado em 14 de novembro de 1997, todos os quais são incorporados aqui a seguir por referência. Ainda outros agonistas de exendina são descritos no pedido de patente U.S. série N2 30 09/554,531 e pedido de patente PCT série N2 PCT/US98/24273, ambos os quais reivindicam o benefício do pedido de patente provisório U.S. N2 60/066,029 depositado em 14 de novembro de 1997, todos os quais são in- corporados aqui a seguir por referência. Ainda outros agonistas de exendina são descritos no pedido de patente PCT série Ns PCT/US97/14199, deposi- tado em 8 de agosto de 1997, o qual é uma continuação em parte do pedido de patente U.S. série Ns 08/694,954 depositado em 8 de agosto de 1996, 5 ambos os quais são incorporados aqui a seguir por referência. Ainda outros agonistas de exendina são descritos no pedido de patente U.S. Ns 6,956,026, o qual reivindica o benefício do pedido de patente provisório U.S. Ns 60/034,905 depositado em Jan. 7, 1997, ambos os quais são incorpora- dos aqui a seguir por referência. Ainda outros análogos e derivados de e- 10 xendina são descritos no pedido de patente US 2004/0209803 A1, deposita- do em 19 de dezembro de 2003, o qual é incorporado aqui a seguir por refe- rência.
Agentes antiobesidade na presente invenção também incluem o fator neurotrófico ciliar (CNTF), polipeptídeos relacionados a CNTF, polipep- tídeos de CNTF modificados, agonistas de CNTF, e análogos de CNTF, in- cluindo mas não limitados a AXOKINE® (Regeneron). CNTF, polipeptídeos relacionados a CNTF, e polipeptídeos relacionados a CNTF e/ou CNTF con- tendo composições apropriadas para o uso nos métodos da invenção são conhecidos na técnica. Polipeptídeos de CNTF, polipeptídeos relacionados a CNTF, polipeptídeos de CNTF modificados, agonistas de CNTF, análogos, derivados, preparações, formulações, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração têm sido anteriormente descritos, por exemplo, nas patentes U.S. N— 6,680,291 e 6,767,894, e nas publicações de pedido de patente PCT Nss WO 94/09134, WO 98/22128, e WO 99/43813, que são a- qui a seguir incorporados por referência em sua totalidade.
Agentes antiobesidade na presente invenção também incluem ini- bidores de transporte de serotonina (5HT), incluindo, mas não limitados a, paroxetina, fluoxetina, fenfluramina, fluvoxamina, sertralina, e imipramina. Agentes antiobesidade na presente invenção também incluem os inibidores 30 de reabsorção de serotonina seletivos, incluindo, mas não limitados a, dex- fenfluramina, fluoxetina, sibutramina (por exemplo, MERIDIA®) e aqueles descritos na Patente U.S. Ns 6,365,633 e Publicações de pedido de patente PCT N- WO 01/27060 e WO 01/162341, que são aqui a seguir incorporados por referência em sua totalidade. Tais inibidores de transporte de 5HT e ini- bidores de reabsorção de serotonina, análogos, derivados, preparações, formulações, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração já foram descritos anteriormente.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem agonistas de serotonina seletivos e agonistas receptores de 5-HT2C seletivos, incluindo, mas não limitados à Patente U.S. Na 3,914,250; e Publi- cações de pedido de patente PCT N25 WO 02/36596, WO 02/48124, WO 10 02/10169, WO 01/66548, WO 02/44152; WO 02/51844, WO 02/40456, e WO 02/40457, que são aqui a seguir incorporados por referência em sua totali- dade. Tais agonistas de serotonina seletivos e agonistas receptores de 5- HT2C, composições contendo tais agonistas, e vias de administração, apro- priados para o uso nos métodos da invenção, são conhecidos na técnica. 15 Vide, por exemplo, Halford et al. (2005) Curr. Fármaco Targets 6:201-213 e Weintraub et ai (1984) Arch. Intern. Med. 144:1143-1148.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem antagonistas/agonistas inversos dos receptores de canabinoide cen- trais (os receptores de CB-1), incluindo, mas não limitados a, rimonabantee (Sanofi Sintelabo), e SR-147778 (Sanofi Sintelabo). Antagonistas/agonistas inversos de CB-1, derivados, preparações, formulações, composições far- macêuticas, doses, e vias de administração foram anteriormente descritos, por exemplo, nas patentes U.S. N— 6,344,474, 6,028,084, 5,747,524, 5,596,106, 5,532,237, 4,973,587, 5,013,837, 5,081,122, 5,112,820, 5,292,736, 5,624,941; pedidos de patente européias N— EP-656 354 e EP- 658546; e Publicações de pedido de patente PCT Nos. WO 96/33159, WO 98/33765, W098/43636, W098/43635, WO 01/09120, W098/31227, W098/41519, W098/37061, W000/10967, WO00/10968, W097/29079, W099/02499, WO 01/58869, e WO 02/076949, que são aqui a seguir incor- porados por referência em sua totalidade.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem agonistas de melanocortinas e melanocortina. As melanocortinas são peptídeos do gene pró-opiomelanocortina, incluindo hormônio de esti- mulação de melanócito α (α -MSH) e hormônio adrenocorticotrófico (ACT)1 e cinco receptores de melanocortina são conhecidos, MC1-5R. MC4R parece desempenhar um papel no equilíbrio da energia e na obesidade. Vide, por 5 exemplo, Anderson et ai (2001) Expert Opin. Ter. Patents 11:1583-1592, Speake et al. (2002) Expert Opin. Ter. Patents 12:1631-1638, Bednarek et al. (2004) Expert Opin. Ter. Patents 14:327-336. Os agonistas de melanocor- tina, incluindo, mas não limitados aos agonistas de MC4R, e a composição contendo tal agonista apropriado para o uso nos métodos da invenção são 10 conhecidos na técnica. Os agonistas de MCR, os agonistas de MC4R, deri- vados, preparações, formulação, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração foram anteriormente descritos, por exemplo, nos pedidos de patente PCT a seguir, que são aqui a seguir incorporados por referência em sua totalidade: WO 03/007949, WO 02/068388, WO 02/068387, WO 15 02/067869, WO 03/040117, WO 03/066587, WO 03/068738, WO 03/094918, e WO 03/031410.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem os antagonistas de receptor de glutamato do tipo 5 metabotrófico (mGluR5), incluindo, mas não são limitados a, compostos tais como 2-metil- 20 6-(feniletinil)-piridina (MPEP) e (3-[(2-metil-1,3-tiazol-4-il)etinil]piridina) (MTEP) e aqueles compostos descritos em Anderson et al. (2003) J. Eur. J. Pharmacol. 473:35-40; Cosford et al. (2003) Bioorg. Med. Chem. Lett. 13(3):351-4; e Anderson et al. (2002) J. Pharmacol. Exp. Ter. 303:1044- 1051.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também
incluem topiramato (TOPIMAX® (Orto McNeiI Pharmaceuticals), indicado como um anticonvulsivo e um anticonvulsivo, mas também indicado para aumentar a perda de peso.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem antagonistas de neuropeptídeo 11 (NPY1) e antagonistas de NPY5. Antagonistas de NPY1 e NPY5 são conhecidos na técnica. Vide, por exem- plo Duhault et al. (2000) Can. J Phisiol. Pharm. 78:173-185, e Patente U.S. N- 6,124,331, 6,214,853, e 6,340,683. Antagonistas de NPY1 e NPY5, deri- vados, preparações, formulação, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração foram anteriormente descritos. Antagonistas de NPY1 úteis na presente invenção incluem: a Patente U.S. Na 6,001,836; e a publicação 5 dos pedidos de patente PCT Nas WO 96/14307, WO 01/23387, WO 99/51600, WO 01/85690, WO 01/85098, WO 01/85173, e WO 01/89528, que são aqui a seguir incorporados por referência em sua totalidade. Antagonis- tas de NPY5 úteis na presente invenção incluem, mas não são limitados aos compostos descritos em: Patente U.S. N— 6,140,354, 6,191,160, 6,258,837, 10 6,313,298, 6,337,332, 6,329,395, 6,340,683, 6,326,375, e 6,335,345; paten- tes europeias N— EP-01010691, e EP-01044970; e publicações de pedido de patente PCT Nas WO 97/19682, WO 97/20820, WO 97/20821, WO 97/20822, WO 97/20823, WO 98/27063, WO 00/64880, WO 00/68197, WO 00/69849, WO 01/09120, WO 01/85714, WO 01/85730, WO 01/07409, WO 15 01/02379, WO 01/02379, WO 01/23388, WO,01/23389, WO 01/44201, WO 01/62737, WO 01/62738, WO 01/09120, WO 02/22592, WO 0248152, WO 02/49648, e WO 01/14376.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem os antagonistas do hormônio de concentração de melanina (MCH) incluindo os antagonistas do receptor do hormônio de concentração de me- lanina 1 (MCH1R), tais como T-226296 (Takeda) e os antagonistas do re- ceptor do hormônio de concentração de melanina 2 (MCH2R). Os antagonis- tas do receptor de MCH, derivados, preparações, formulação, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração foram anteriormente descri- tos, por exemplo, na publicação dos pedidos de patente U.S. N— 2005/0009815, 2005/0026915, 2004/0152742, 2004/0209865; Publicações de pedido de patente PCT Nos. WO 01/82925, WO 01/87834, WO 02/06245, WO 02/04433, e WO 02/51809; e pedido de patente japonesa JP Na 13226269, que são aqui a seguir incorporados por referência em sua totali- dade.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem os antagonistas de opioide, incluindo, mas não limitados àqueles descritos no pedido de patente PCT N- WO 00/21509. Os antagonistas de opioide específicos úteis na presente invenção incluem, mas não são limita- dos a, nalmefeno (REVEX®), 3-metoxinaltrexona naloxona, naltrexona, nalo- xonazina, beta-funaltrexamina, deitai ([D-Ala2,Leu5,Cis6]-encefalina (DAL- CE), isotiocianato de naltrindol, e nor-binaltorfamina.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem os antagonistas de orexina, incluindo, mas não limitados a, aqueles descritos nos pedidos de patente PCT N-WO 01/96302, WO 01/68609, WO 02/51232, e WO 02/51838. Os antagonistas de orexina específicos úteis na presente invenção incluem, mas não são limitados a, SB-334867-A.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem os agonistas de neuropeptídeo Y2 (NPY2), incluindo, mas não limi- tados aos compostos tais como PII3-36 (por exemplo, Batterham et al. (2003) Nature 418:650-654), NPY3-36, e ooutros agonistas de Y2 tais como 15 N acetil [Leu(28,31)] NPY 24-36 (White-Smit et al. (1999) Neuropeptídeos 33:526-533, TASP-V (Malis et al. (1999) Br. J. Pharmacol. 126:989-996), ciclo-(28/32)-Ac-[Lis28-Glu32]-(25-36)-pNPY (Cabrele et al. (2000) J. Pept. Sei. 6:97-122). Os agentes antiobesidade na presente invenção também in- cluem os agonistas de neuropeptídeo 14 (NPY4) incluindo, mas não limitados 20 aos compostos tais como o peptídeo pancreático (PP) (por exemplo, Batte- rham et al. (2003) J. Clin. Endocrinol. Metab. 88:3989-3992) e outros agonis- tas de Y4 tais como 1229U91 (Raposinho et al. (2000) Neuroendocrinologi 71:2-7). Os agonistas de NPY2 e NPY4, derivados, preparações, formula- ções, composições farmacêuticas, doses, e vias de administração foram 25 descritos anteriormente, por exemplo, na publicação do pedido de patente U.S. N- 2002/0141985 e na publicação do pedido de patente PCT Ns WO 2005/077094.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também incluem agonistas inversos / antagonista da histamina 3 (H3) incluindo, mas não limitado àqueles descritos no pedido de patente PCT Na WO 02/15905, 0-[3-(1H-imidazol-4-il)propanol]carbamatos (Kiec-Kononowicz et al. (2000) Pharmazie 55:349-355), antagonistas do receptor de histamina H3 contendo piperidina (Lazewska et al. (2001) Pharmazie 56:927-932), derivados de benzofenona e compostos relacionados (Sasse et al. (2001) Arch. Pharm.(Weinheim) 334:45-52), N-feniIcarbamatos substituídos (Reidemeister et al. (2000) Pharmazie 55:83-86), e derivados de proxifan (Sasse et al.
(2000) J. Med. Chem. 43:3335-3343). Agonistas inversos / antagonistas de H3 específicos úteis na presente invenção incluem, mas não são limitados a tioperamida, N-(4-pentenil) carbamato de 3-(1H-imidazol-4-il)propila, cloben- propit, iodofenpropit, imoproxifan, e GT2394 (Gliatech).
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também 10 incluem colecistoquina (CCK) e agonistas de CCK. Agonistas de colecisto- quina-A (CCK-A) úteis na presente invenção incluem, mas não são limitados àqueles descritos na patente U.S. N- 5,739,106. Agonistas de CCK específi- cos incluem, mas não são limitados a AR-R 15849, Gl 181771, JMV-180, A- 71378, A-71623 e SR146131.
Agentes antiobesidade para uso na presente invenção também
incluem antagonistas de grelina tais como aqueles descritos nas publicações do pedido de patente PCT N— WO 01/87335 e WO 02/08250. Os antagonis- tas de grelina são também conhecidos como antagonistas de GHS (receptor de scretagogo do hormônio de crescimento). As composições e métodos da 20 presente invenção, portanto, compreendem o uso de antagonistas de GHS no lugar de antagonistas de grelina.
Dosagem/Formulação
Agentes antiobesidade e agentes que indeuzem o peso (aqui a seguir referidos como nesta seção como os “compostos”) podem ser admi- 25 nistrados sozinhos ou em combinação com veículos ou excipientes farma- ceuticamente aceitáveis, em doses únicas ou múltiplas. Estes compostos farmacêuticos podem ser formulados com veículos ou excipientes farmaceu- ticamente aceitáveis assim como quaisquer outros adjuvantes e excipientes de acordo com técnicas convencionais tais como aquelas descritas em Re- 30 mington’s Pharmaceutical Sciences por E. W. Martin. Vide também Wang et al. (1988) J. of Parenteral Sei. and Tech., Technical Report No. 10, Supp. 42:2S. Em geral, os compostos podem ser formulados em uma composi- ção farmacêutica segura, estável para administração a um paciente. Formu- lações farmacêuticas contempladas para o uso nos métodos da invenção podem compreender aproximadamente 0,01 a 1,0% (p/v), em certos casos 5 0,05 a 1,0%, do composto, aproximadamente 0,02 a 0,5% (p/v) de um tam- pão de acetato, fosfato, citrato ou glutamato permitindo um pH da composi- ção final de cerca de 3,0 a cerca de 7,0; aproximadamente 1,0 a 10% (p/v) de um carboidrato ou tonificante de álcool poli-hísecaco e, opcionalmente, aproximadamente 0,005 a 1,0% (p/v) de um conservante selecionado do 10 grupo consistindo em m-cresol, benzil álcool, metil, etil, propil e butil parabe- nos e fenol. Tal conservante é geralmente incluído se o peptídeo formulado deve ser incluído em um produto de uso múltiplo.
Em modalidades particulares da presente invenção, uma formula- ção farmacêutica da presente invenção pode conter uma faixa de concentra- 15 ções do composto, por exemplo, entre cerca de 0,01% a cerca de 98% em p/p, ou entre cerca de 1 a cerca de 98% em p/p, ou preferivelmente entre 80% e 90% em p/p, ou preferivelmente entre cerca de 0,01% a cerca de 50% em p/p, ou mais preferivelmente entre cerca de 10% a cerca de 25% em p/p nessas modalidades. Uma quantidade suficiente de água para inje- 20 ção pode ser usada para obter a concentração desejada de solução.
Os agentes tonificantes adicionais tais como o cloreto de sódio, assim como outros excipientes conhecidos, podem também estar presentes, se desejado. Em alguns casos, tais excipientessão úteis na manutenção da tonicidade total do composto. Um excipiente pode ser incluído nas formula- 25 ções atualmente descritas em várias concentrações. Por exemplo, um exci- piente pode ser incluído na faixa de concentração de cerca de 0,02% a cerca de 20% em p/p, preferivelmenteentre cerca de 0,02% e 0,5% em p/p, cerca de 0,02% a cerca de 10% em p/p, ou cerca de 1 % a cerca de 0% em p/p. Em adição, similar às formulações presentes por elas mesmas, um excipien- 30 te pode ser incluído na forma sólida (incluindo em pó), líquida, semissólida ou em gel.
As formulações farmacêuticas podem ser compostas de várias formas, por exemplo, sólida, líquida, semissólida ou líquida. O termo “sólido”, como usado aqui a seguir, é destinado a abranger todos os usos normais deste termo incluindo, por exemplo, pós e formulações liofilizadas. As formu- lações, atualmente descritas, podem ser liofilizadas.
Os termos tampão, solução tamponada, quando usados com refe-
rência à concentração de íon de hidrogênio ou pH, referem-se à capacidade de um sistema, particularmente uma solução aquosa, de resistir a uma mu- dança de pH ao adicionar ácido ou álcali, ou na diluição com um solvente. Característica de soluções tampão, as quais sofrem mudanças pequenas de 10 pH na adição de ácido ou base, é a presença de um ácido fraco e um sal do ácido fraco, ou uma base fraca e um sal de base fraca. Um exemplo do sis- tema anterior é o ácido acético e o acetato de sódio. A mudança de pH é leve à medida que a quantidade de hidrônio ou íon hidroxila adicionada não exceda a capacidade do sistema tampão para neutralizá-la.
Como descrito aqui a seguir, uma variedade de veículos líquidos é
adequada para uso nas formulações dos agentes peptídicos antiobesidade, por exemplo, água ou uma mistura de solvente aquoso / orgânico ou sus- pensão.
A estabilidade de uma formulação de peptídeo para uso na pre- 20 sente invenção é intensificada mantendo o pH da formulação na faixa de cerca de 3,0 a cerca de 7,0 quando na forma líquida. Em certas modalida- des, o pH da formulação é mantida na faixa de cerca de 3,5 a 5,0, ou cerca de 3,5 a 6,5, em algumas modalidades de cerca de 3,7 a 4,3, ou cerca de 3,8 a 4,2. Em algumas modalidades, o pH pode ser cerca de 4,0. Embora 25 não desejando estar limitados pela teoria, é atualmente entendido que onde o pH da formulação farmacêutica excede 5,5, a degradação química do pep- tídeo pode ser acelerada tal que a vida útil é menor do que cerca de dois anos.
Em certas modalidades, o tampão com os agentes antiobesidade é um tampão de acetato (preferivelmente em uma concentração de formula- ção final de cerca de 1-5 a cerca de 60 mM), tampão de fosfato (preferivel- mente e uma concentração de formulação final de cerca de 1-5 a cerca de 30 mM) ou tampão de glutamato (preferivelmente em uma concentração de formulação final de cerca de 1-5 a cerca de 60 mM). Em algumas modalida- des, o tampão é acetato (preferivelmente em uma concentração de formula- ção final de cerca de 5 a cerca de 30 mM).
Um estabilizador pode ser incluído nas formulações de agentes
antiobesidade, mas e de modo importante, não é necessariamente necessá- rio. Se incluído, no entanto, um estabilizadoe útil na prática da presente in- venção é um carboidrato ou um álcool poli-hísecaco. Um estabilizador útil na prática da presente invenção é aproximadamente 1,0 a 10% (p/v) de um 10 carboidrato ou um álcool poli-hísecaco. Os álcoois poli-hísecacos e carboi- dratos compartilham a mesma característica nas suas estruturas principais, isto é, -COH-COH-, a qual é responsável por estabilizar as proteínas. Os álcoois poli-hísecacos incluem tais compostos como sorbitol, manitol, glice- rol, e polietileno glicóis (PEGs). Estes compostos moléculas de cadeia reta. 15 Os carboidratos, tais como manose, ribose, sacarose, frutose, trealose, mal- tose, inositol, e lactose, por outro lado, são moléculas cíclicas que podem conter um grupo ceto ou aldeído. Estas e outras classes de compostos têm sido demonstradas como eficazes na estabilização de proteína a desnatura- ção causada pela temperatura elevada e por processos de congelamento- 20 descongelamento ou secagem por congelamento. Os carboidratos adequa- dos incluem: galactose, arabinose, lactose ou qualquer outro carboidrato que não tenha um efeito adverso sobre um paciente diabético, isto é, o carboi- drato não é metabolizado para formar concentrações amplamente inaceitá- veis de glicose no sangue. Tais carboidratos são bem conhecidos na técnica 25 como adequados para os diabéticos. Sacarose e frutose são adequadas pa- ra o uso com o composto em apicações não diabéticas (por exemplo, tratan- do obesidade).
Em certas modalidades, se um estabilizador é incluído o compos- to é estabilizado com um álcool poli-hísecaco, tal como copolímero de sorbi- tol, manitol, inositol, glicerol, xilitol e polipropileno/etileno glicol, assim como vários polietileno glicóis (PEG) de peso molecular 200, 400, 1450, 3350, 4000, 6000, e 8000). Manitol é o álcool poli-hísecaco preferido em algumas modalidades. Uma outra característica útil das formulações liofilizadas da presente invenção é a manutenção da tonicidade das formulações liofiliza- das descritas aqui a seguir com o mesmo componente de formulação que serve para manter a sua estabilidade. Em algumas modalidades, o manitol é o álcool poli-hísecaco preferido usado para este propósito.
A United States Pharmacopeia (USP) determina que os agentes antimicrobianos nas concentrações bacteriostáticas ou fungistáticas devem ser adicionados às preparações contidas em recipientes de doses múltiplas. Eles devem estar presentes em concentração adequada no momento do uso 10 para prevenir a multiplicação de micro-organismos introduzidos inadvertida- mente na preparação ao retirar uma porção dos conteúdos com uma agulha e seringa hipodérmica, ou usando outros meios invasivos para a liberação, tais como injetores de caneta. Os agentes antimicrobianos devem ser avali- ados para garantir a compatibilidade com todos os outros componentes da 15 fórmula, e sua atividade deve ser avaliada na fórmula total para garantir que um agente particular que é eficaz em uma formulação não seja ineficaz em outra. Não é incomum descobrir que um agente antimicrobiano particular será eficaz em uma formulação, mas não eficaz em outra formulação.
Um conservante é, no senso farmacêutico comum, uma substân- 20 cia que previne ou inibe o crescimento microbiano e pode ser adicionado às formulações farmacêuticas para este propósito par evitar conseqüente dete- rioração da formulação por micro-organismos. Embora a quantidade de con- servante não seja grande, ela pode, no entanto, afetar a estabilidade total do peptídeo.
Embora o conservante para o uso nas composições farmacêuti-
cas possa variar de 0,005 a 1,0% (w/v), em algumas modalidades a faixa para cada conservante, sozinho ou em combinação com outros, é: benzil álcool (0,1-1,0%), ou m-cresol (0,1-0,6%), ou fenol (0,1-0,8%) ou combina- ção de metila (0,05-0,25%) e etil ou propil ou butil (0,005%-0,03%) parabe- 30 nos. Os parabenos são alquilésteres inferiores de ácido para- hidroxibenzoico. Uma descrição detalhada de cada conservante é determi- nada em Remington’s Pharmaceutical Sciences por Martin. Pranlintida não tem uma tendência a absorver sobre o vidro em um recipiente de vidro quando em uma forma líquida, portanto, um tensoati- vo não é exigido ára adicionalmente estabilizar a formulação farmacêutica. Contudo, com relação aos compostos os quais não tem tal tendência quando 5 na forma líquida, um tensoativo deve ser usado na sua formulação. Estas formulações podem então ser liofilizadas. Os tensoativos frequentemente causam desnaturação de proteína, ambos de ruptura hidrofóbica e por sepa- ração em ponte de sal. Concentrações de tensoativo relativamente baixas odem exercer uma atividade de desnaturação potente, por causa das fortes 10 interações entre as porções de tensoativo e os sítios reativos sobre as prote- ínas. No entanto, o uso criterioso desta interação pode estabilizar as proteí- nas contra a desnaturação interfacial ou superficial. Os tensoativos os quais poderiam ainda estabilizar o peptídeo podem opcionalmente estar presentes na faixa de cerca de 0,001 a 0,3% (p/v) da formulação total e incluem polis- 15 sorbato 80 (isto é, mono-oleato de polioxietileno (20) sorbitano), CHAPS® (isto é, 3-[(3-colamidopropil) dimetilamônio] 1-propanossulfonato), Brij® (por exemplo, Brij 35, o qual é (polioxietileno (23) Iauril éter), poloxâmero, ou ou- tro tensoativo não-iônico.
Pode ser também desejável adicionar cloreto de sódio ou outro sal para ajustar a tonicidade da formulação farmacêutica, dependendo do tonificador selecionado. No entanto, isto é, opcional e depende da formula- ção particular selecionada. As formulações parentais preferivelmente podem ser isotônicas ou substancialmente isotônicas.
Um veículo preferido para produtos parentais é a água. Água de qualidade adequada para a administração parenteral pode ser preparada ou por destilação ou por osmose reversa. Água para injeção é o veículo aquoso preferido para o uso nas formulações farmacêuticas.
É possível que outros ingredientes possam estar presentes nas formulações farmacêuticas. Tais ingredientes adicionais podem incluir, por exemplo, agentes de umectação, emulsificantes, óleos, antioxidantes, agen- tes de volume, modificadores de viscosidade, agentes quelantes, íons de metal, veículos oleaginosos, proteínas (por exemplo, albumina de soro hu- mano, gelatina ou proteínas) e um zwitteríon (por exemplo, um aminoácido tal como betaína, taurina, arginina, glicina, Iisina e histidina). Adicionalmente, as soluções de polímero, ou misturas com polímeros proveem a oportunida- de para a liberção controlada do peptídeo. Tais ingredientes adicionais, é 5 claro, não devem afetar de modo adverso a estabilidade total da formulação farmacêutica da presente invenção.
Os recipientes são também uma parte integral da formulação de uma injeção e podem ser considerados um componente, portanto não existe recipiente que seja totalmente inerte, ou não afeta de alguma maneira o Ii- 10 quido que ele contém, particularmente se o líquido for aquoso. Portanto, a seleção de um recipiente para uma injeção particular deve ser baseada em uma consideração da composição do recipiente, assim como da solução, e o tratamento ao qual ela será submetida. A adsorção do peptídeo à superfície do vidro do frasco também pode ser minimizada, se necessário, pelo uso do 15 vidro de borossilicato, por exemplo, o vidro de borossilicato do tipo I Whea- ton #33 (Wheaton do tipo I-33) ou seu equivalente (Wheaton Glass Co.). Ou- tros vendedores de frascos de vidro de borossilicato similares e cartuchos aceitáveis para a produção incluem Kimbel Glass Co., West Co., Bünder Glas GMBH e Forma Vitrum. As propriedades biológicas e químicas do 20 composto podem ser estabilizadas pela formulação e liofilização em um frasco de soro de borossilicato do tipo 1-33 Wheaton até uma concentração de formulação final de 0,1 mg/ml e 10 mg/ml do composto na presença de 5% de manitol, e 0,02% de Tween 80.
Para formulações a serem liberadas por injeção, a fim de permitir 25 a introdução de uma agulha a partir de uma seringa hipodérmica para den- trod e um frasco de doses múltiplas e proveem a revedação assim que a agulha é retirada, a extremidade aberta de cada frasco é preferivelmente vedada com um fechamento de batente de borracha colocada no lugar por uma banda de alumínio.
Os batentes para ffrascos, tais como, West 4416/50, 4416/50 (de
face Teflon) e 4406/40, Abbott 5139 ou qalquer batente equivalente pode ser usado como o fechamento para o produto farmacêutico para injeção. Para as formulações compreendendo os agentes peptídicos antiobesidade, estes batentes são compatíveis com o peptídeo bem como os outros componentes da formulação. Os inventores também descobriram que estes batentes pas- sam no teste de integridade do batente quando testado usando os padrões 5 de uso do paciente, por exemplo, o batente pode retirar pelo menos cerca de 100 injeções. Alternativamente, o peptídeo pode ser Iiofilizado em vários frascos, seringas ou cartuchos para a reconstituição subsequente. As formu- lações líquidas da presente invenção podem ser enchidas em cartuchos de uma ou duas câmaras, ou seringas de uma ou duas câmaras.
Cada um dos componentes da formulação farmacêutica descrita
acima é conhecido na técnica e é descrito em Pharmaceutical Dosage Forms: Parenteral Medications, Vol. 1, 2nd ed., Avis et al. Ed., Mercel Dek- ker, New lork, N.l. 1992, a qual é incorporada aqui por referência em sua totalidade aqui a seguir.
O processo de produção para as formulações líquidas acima ge-
ralmente envolve a formação de compostos, a filtração estéril e as etapas de enchimento. O procedimento de formação de compostos envolve a dissolu- ção de ingredientes em uma ordem específica (conservante seguido por es- tabilizador/agentes de tonicidade, tampões e peptídeo) ou dissolução ao mesmo tempo.
As formulações alternativas, por exemplo, não parenterais, podem não requerer esterilização. No entanto, se a esterilização for desejada ou necessária, qualquer processo de esterilização adequado pode ser usado no desenvolvimento da formulação farmacêutica de peptídeo da presente in- 25 venção. Os processos de esterilização típicos incluem filtração, vapor (calor úmido), calor seco, gases (por exemplo, óxido de etileno, formaldeído, dióxi- do de cloro, óxido de propileno, beta-propiolactona, ozônio, cloropicrina, brometo de metila de ácido peracético e os similares), exposição a uma fon- te de radiação, e manipulação asséptica. A filtração é o método de esterili- 30 zação preferido para formulações líquidas da presente invenção. A filtração estéril envolve a filtração através de 0,45 μιτι e 0,22 pm (1 ou 2) os quais podem ser conectados em série. Após a filtração, a solução é enchida em frascos ou recipientes apropriados.
Em certas modalidades, os agentes antiobesidade são adimins- trados perifericamente aos indivíduos. Em algumas modalidades, as formu- lações farmacêuticas líquidas da presente invenção são destinadas à admi- 5 nistração parenteral. As vias de administração adequadas incluem intramus- cular, intravenosa, subcutânea, intradermal, intra-articular, intratecal e os similares. Em algumas modalidades, a via de administração subcutânea é preferida. Em certas modalidades, a distribuição mucosal também é preferi- da. Estas vias incluem, mas não são limitadas às vias oral, nasal, sublingual, 10 pulmonar e bucal as quais incluem a administração do peptídeo na forma líquida, semissólida ou sólida. Para as formulações compreendendo os a- gentes antiobesidade peptídicos, a administração por meio destas vias re- quer substancialmente mais peptídeo para obter os efeitos biológicos dese- jados devido à biodisponibilidade diminuída comparada à distribuição paren- 15 teral. Em adição, a distribuição de liberação controlada parenteral pode ser alcançada pela formação de microcápsulas poliméricas, matrizes, soluções, implantes e dispositivos e a administração dos mesmos parenteralmente ou por meios cirúrgicos. Exemplos de formulações de liberação controlada são descritos nas patentes U.S. N— 6,368,630, 6,379,704, e 5,766,627, as quais 20 são incorporadas aqui por referência. Estas formas de dosagem podem te- ruma biodisponibilidade inferior devido ao aprisionamento de alguns dos peptídeos na matriz polimérica ou dispositivo. Vide, por exemplo, as Paten- tes U.S. N— 6,379,704, 6,379,703, e 6,296,842.
Os compostos podem ser providos em forma unitária de dosagem 25 contendo uma quantidade do composto com ou sem insulina ou glicose (ou uma fonte de glicose) que será eficaz em uma ou múltiplas doses para con- trolar os efeitos de grelina. As quantidades terapeuticamente eficazes dos compostos para o tratamento das doenças ou distúrbios associados à greli- na são aquelas suficientes são aquelas suficientes para tratar, prevenir ou 30 melhorar os efeitos fisiológicos de níveis indesejados de grelina.
Como será reconhecido por aqueles no campo, uma quantidade eficaz dos agentes antiobesidade variará com muitos fatores incluindo a ida- de e o peso do paciente, a condição física do paciente, a condição a ser tra- tada, e outros fatores. Uma quantidade eficaz dos agentes antiobesidade também variará com a combinação particular administrada. Como descrito aqui a seguir, a administração dos agents em combinação podem permitir 5 que uma quantidade reduzida de qualquer um dos agentes administrados seja uma quantidade eficaz.
No entanto, doses típicas podem conter de um limite inferior de cerca de 1 pg, 5 pg, 10 pg, 50 pg a 100 pg até um limite superior de cerca de 100 pg, 500 pg, 1 mg, 5 mg, 10 mg, 50 mg ou 100 mg do composto far- 10 macêutico por dia. Também contempladas são outras faixas de doses tais como 0,1 pg a 1 mg do composto por dose. As doses por dia podem ser dis- tribuídas em doses unitárias discretas, providas continuamente em um perí- odo de 24 horas ou qualquer porção daquela de 24 horas. O número de do- ses por dia pode ser de 1 a cerca de 4 por dia, embora possa ser mais. A 15 distribuição continuada pode ser na forma de infusões contínuas. Os termos "QID," "TID," "BID" e "QD" referem-se a administração 4, 3, 2 e 1 vez por dia, respectivamente. Doses exemplares e taxas de infusão incluem de 0,005 nmol/kg a cerca de 20 nmol/kg por dose discreta ou de cerca de 0,01/pmol/kg/min a cerca de 10 pmol/kg/min em uma infusão contínua. Estas 20 doses e infusões podem ser distribuídas por administração intravenosa (i.v.) ou administração subcutânea (s.c.). A dose / distribuição exemplar total da composição farmacêutica dada i.v. pode ser de cerca de 2 pg a cerca de 8 mg por dia, enquanto a dose / distribuição total da composição farmacêutica dada s.c pode ser de cerca de 6 pg a cerca de 6 mg por dia.
Derivados de Leptina e Leptina podem ser administrados, por e-
xemplo, em uma dosagem diária de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 20 mg/kg, em alguns casos, de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 0,3 mg/kg. A administração pode ser por injeção de uma dose única ou em doses dividi- das.
Sibutramina pode ser administrada, por exemplo, em uma dosa-
gem diária de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 10 mg/kg, em alguns casos de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 1 mg/kg em uma dose única ou em doses divididas 2 a 3 vezes por dia, ou em uma forma de liberação sustentada. Em alguns casos, sibutramina pode ser administrada em uma dose única diária de 5 mg, 10 mg, 15 mg, 20 mg ou 30 mg oralmente.
Rimonabante pode ser administrado, por exemplo, em uma dosa- gem diária de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 8 mg/kg, em alguns casos de cerca de 0,3 mg/kg a cerca de 3 mg/kg de peso corporal em uma dose única ou em doses divididas 2 a 3 vezes por dia, ou na forma de liberação susten- tada.
Os exemplos a seguir são providos para ilustrar, mas não limitar, a invenção.
EXEMPLOS
EXEMPLO 1
A obesidade induzida por dieta (DIO) no rato Sprague-Dawley é um modelo valioso para o estudo de obesidade e regulação de homeostase de energia. Estes ratos foram desenvolvidos de uma linha de ratos (Crl:CD®(SD)BR) que são propensos a se tornar obesos em uma dieta relati- vamente alta em gordura e energia. Vide, por exemplo, Levin (1994) Am. J. Phisioi 267:R527-R535, Levin et al. (1997) Am. J. Phisiol. 273:R725- R730. Os ratos maqchos DIO foram obtidos de Charles River Laboratories, Inc. (Wilmington, MA). Os ratos foram alojados individualmente em gaiolas de caixas de sapato a 22 0C em um ciclo de claro escuro de 12/12 horas. Os ratos foram mantidos ad-libitum em uma dieta moderadamente alta em gor- dura (32% de kcal de gordura; Research Diets D1226B) por 6-7 semanas antes do tratamento com o fármaco. No final do período de engorda (antes da administração do fármaco), os animais tipicamente alcançam um peso corporal médio de cerca de 500 g.
Os animais DIO foram divididos em 4 grupos de tratamento. Cada grupo recebeu o implante de minibombas osmóticas subcutâneas (DURECT Corp., Cupertino, CA) projetadas para distribuir o veículo, Leptina (500 30 pg/kg/dia), Amilina (100 pg/kg/dia) ou Leptina (500 pg/kg/dia) + Amilina (100 pg/kg/dia) por um período de 14 dias. Como descrito aqui a seguir, Amilina atua em estruturas na parte posterior do cérebro situada atrás do mesencé- falo involvida na modulação da absorção de alimento e/ou peso corporal e a Leptina atua nas estruturas no hipotálamo envolvido na modulação da ab- sorção de alimento e/ou peso corporal. A absorção de alimento e peso cor- poral foi gravada diariamente. A composição corporal foi medida antes de e 5 após o tratamento com o fármaco usando RMN (Eco Medicai Systems, Houston, TX). A calorimetria indireta foi usada para medir as mudanças no gasto de energia nos dias 4, 5 e 6 do tratamento com o fármaco (Oximax; Columbus Instruments, Columbus, OH). Todos os dados são representados como média ± SEM. A análise de variância (ANOVA) e testes post-hoc foram 10 usados para testar quanto à diferença de grupo. Um valor P <0,05 foi consi- derado significativo. A análise estatística e o gráfico foram realizados usando PRISM® 4 para Windows (GraphPad Software, Inc., San Diego, CA), em alguns estudos recentes, SISTAT® para Windows (Sistat Software, Inc., Po- int Richmond CA) foi usado para a análise.
As figuras 1 e 2 mostram os efeitos de Amilina e Leptina sobre a
absorção de alimento cumulativa e as mudanças totais no peso corporal a- pós 14 dias de administração do fármaco. De particular interesse é que (1) Leptina, o agente de ação do prosencéfalo, foi ineficaz sobre si mesmo nes- te modelo de obesidade (nenhum efeito seja na absorção de alimento ou no 20 peso corporal), e (2) os ratos tratados com a combinação de Amilina e Lepti- na consumiram significativamente menos alimento e perderam significativa- mente mais peso em relação aos ratos tratados com o veículo ou Amilina ou Leptina sozinhos (p<0,05; letras diferentes indicam que os grupos diferiam significativamente uns dos outros).
Efeitos similares foram observados na composição corporal. A Fi-
gura 3 descreve as mudanças na gordura corporal produzida pelos trata- mentos e a Figura 4 descreve as mudanças na proteína corporal produzida pelos tratamentos. A perda de gordura nos animais tratados com a combina- ção de amilina+Leptina foi significativamente maior do que nos animais tra- 30 tados ou com o agente ou o veículo individualmente (p<0,05). Estas mudan- ças na gordura corporal não foram acompanhadas por reduções significati- vas no tecido magro (p>0,05; Figura 4). A Figura 5 descreve as mudanças no gasto de energia durante o ciclo de escuro dos grupos de tratamento. Enquanto a redução induzida por fármaco (ou dieta) na absorção do alimento e peso corporal é frequentemen- te acompanhada de uma redução da taxa metabólica (Heat, kcal/h/kg), os 5 ratos tratados com a combinação de Leptina e Amilina tinham uma taxa me- tabólica significativamente mais alta durante o ciclo de escuro em relação aos outros grupos (p<0,05). Assim, os centros de alimentação da parte pos- terior do cérebro situada atrás do mesencéfalo e do prosencéfalo direciona- dos simultaneamente com a combinação Amilina + Leptina resultou em uma 10 redução sustentada e significante na absorção de alimento, peso corporal e gordura corporal enquanto aumentando a taxa metabólica. Em adição, as reduções no peso corporal e na gordura corporal não foram acompanhadas por uma redução na massa magra do tecido.
EXEMPLO 2
Outra série de experimentos foi realizada para explorar ainda os
efeitos sinérgicos da combinação de Amilina e Leptina sobre as mudanças no peso corporal e na composição corporal. Os ratos em desenvolvimento DIO (Levin) foram obtidos de Charles Rivers Labs para estes estudos. Estes ratos foram desenvolvidos por Barri Levin de uma linhagem de ratos 20 Crl:CD®(SD)BR que são propensos a se tornarem obesos em uma dieta reti- vamente alta em gordura e energia. Eles foram alojados individualmente em gaiolas de caixa de sapato a 22 C em um ciclo claro escuro de 12/12 horas. Os ratos foram mantidos ad-libitum em uma dieta moderadamente alta em gordura (32% de kcal de gordura; Research Diets D1226B) por aproxima- 25 damente 6 semanas antes do tratamento com o fármaco e ao longo do expe- rimento com a exceção dos controles de alimentação em par (PF). Os ratos PF foram restritos à absorção do grupo tratado com amilina. Antes da admi- nistração com o fármaco, os ratos tinham alcançado tipicamente um peso corporal médio de 500 g.
Os animais foram divididos em grupos de tratamento contraequili-
brados quanto ao peso corporal e receberam um implante com minibombas osmóticas subcutâneas (Durect Corp., Cupertino, CA). Cada rato recebeu um implante de duas minibombas contendo fármaco ou apropriado veículo. A amilina de rato (AC0128; Lot#28) foi dissolvida em 50% de DMSO em á- gua estéril e Leptina de murino (Peprotech, cata!og#450-31) foi dissolvida em água estéril. As bombas foram projetadas para distribuir o veículo, a ami- Iina a 100 pg/kg/dia ou Leptina de murino a 500 pg/kg/dia por um período de
14 dias.
Cada grupo recebeu um implante de minibombas osmóticas sub- cutâneas (DURECT Corp., Cupertino, CA) projetadas para distribuir o veícu- lo, Leptina (500 pg/kg/dia), Amilina (100 pg/kg/dia) ou Leptina (500 10 pg/kg/dia) + Amilina (100 pg/kg/dia) por um período de 14 dias. O peso cor- poral e a absorção de alimento foram gravados diariamente. A composição corporal foi medida antes e depois do tratamento com o fármaco usando RMN(Eco Medicai Sistems, Houston, TX). Para as medições da composição corporal, os ratos doram colocados brevemente (~1 min) em um tubo de vi- 15 dro plex bem ventilado que foi a seguir inserido em uma máquina de RMN de roedor especializada. Os ratos foram escaneados antes do implante da bomba e no final do dia do emperimento. Isso inibiu o cálculo das mudanças nos gramas atuais de gordura e tecido magro seco (por exemplo, gramas de gordura corporal após o tratamento -gramas de gordura corporal em linha 20 de referência = mudança em gramas de gordura corporal) e mudanças na % de composição corporal para gordura e tecido magro seco (por exemplo, % de gordura corporal após o tratamento % de gordura corporal em linha de referência = mudança em % de gordura corporal).
O gráfico na Figura 6A mostra alterações corrigidas pelo veículo 25 em peso corporal percentual dos grupos de Tratamento por mais de duas semanas de tratamento. Neste experimento, a administração com Leptina resultou em uma diminuição global de 2% em peso corporal e a administra- ção com Amilina resultou em uma redução total de 6% em peso corporal. Notavelmente, a diminuição em por cento do peso corporal em resposta à 30 administração de uma combinação de Amilina e Leptina era cerca de 12%, um efeito maior do que o efeito combinado de agentes individuais adminis- trados isoladamente. Consequentemente, a Amilina e a Leptina agiram si- nergisticamente para reduzir o peso corporal. As figuras 6B e 6C mostram mudanças na gordura corporal e mudanças na proteína corporal, respecti- vamente produzidas depois de duas semanas de tratamento. Mais uma vez, a redução na gordura corporal como resultado da combinação de agentes é 5 maior do que a redução combinada na gordura corporal como resultado dos agentes individuais. Estas mudanças na gordura corporal não foram acom- panhadas de diminuição em proteínas corporais, mas preferivelmente por um ganho de proteína percentual. Estes resultados suportam um efeito me- tabólico da combinação de agentes, bem como um efeito de redução do pe- 10 so.
A amilina é conhecida por ter um efeito anorexígeno em um re- ceptor. A fim de examinar o efeito da Amilina + Leptina em contexto de um efeito anorexígeno da amilina, um experimento de alimentação em par foi realizado. Os ratos DIO e o tratamento com grupos de fármaco foram esta- 15 belecidos como descrito acima. Os ratos DIO em veículo, amilina, e Amilina + Grupos de Tratamento de Leptina tiveram acesso ad Iibitum ao alimento, enquanto o consumo no tratamento com alimentação em par com Leptina foi restrito à quantidade consumida pelo grupo tratado com amilina. O Peso corporal foi gravado diariamente por duas semanas de tratamento. Conforme 20 mostrado na Figura 7, o grupo de tratamento com Amilina e o grupo de tra- tamento com Leptina na alimentação em par ambos grupos tiveram uma re- dução de aproximadamente 6% em peso corporal relativo ao controle do veículo. Este resultado é consistente com o resultado anterior de Leptina que tem pouco ou nenhum efeito no peso corporal dos animais DIO. A Combina- 25 ção de resultados Amilina + Leptina em uma diminuição de cerca de 12% em peso corporal relativo ao controle do veículo. Consequentemente, o ex- perimento na alimentação em par demonstra que a combinação de Amilina + Leptina reduz o peso corporal muito acima daquela conferida pela restrição calórica.
EXEMPLO 3
Como discutido aqui a seguir, os níveis de leptina no soro na mai- oria dos seres humanos com obesidade são altos e um estado de resistência da Leptina é pensado existir nestes indivíduos. Os níveis de leptina no plas- ma e a resistencia à Leptina foram examinados em ratos Harlan Sprague- Dawley (HSD) e em ratos propensos a DIO.
Ratos DIO propensos e normal HSD foram divididos em Grupos de Tratamento árvore. Dois Grupos foram implantados com mini-bombas osmóticas subcutâneas (DURECT Corp, Cupertino1 CA) projetadas para en- tregar veículo ou Amilina (100 mg / kg / dia) e o terceiro grupo foi alimentado em par até a quantidade consumida pelo grupo tratado com amilina por um período de 14 dias. Os níveis séricos de Leptina foram determinados por imunoensaios usando um kit comercial (Linco Research, Inc., St. Charles, MO). Conforme mostrado na Figura 8, a Leptina sérica em animais propen- sos a DIO é aproximadamente três vezes maior do que aquela nos animais HSD normais. Assim, os ratos proensos a DIO são hiperleptinêmicos. Ambos o tratamento com Amilina e restrição calórica para a quantidade de alimen- tos ingeridos pelos animais tratados com amilina reduziram significativamen- te os níveis plasmáticos de Leptina em animais propensos a DIO e animais normais.
Ratos magros HSD normais foram divididos em dois Grupos de tratamento. Cada grupo foi implantado com minibombas osmóticas subcutâ- 20 neas (DURECT Corp, Cupertino1 CA) projetadas para oferecer ou veículo ou Leptina (500 mg / kg / dia) por um período de 14 dias e o peso corporal foi registrado semanalmente. Conforme mostrado na Figura 9, a dose ineficaz da Leptina (500 mg / kg / dia) em animais propensos a DIO, provocou uma redução significativa e sustentada de peso corporal em ratos normais HSD. 25 Os animais propensos a DIO aqui descritos parecem resistentes ao efeito de redução do peso de Leptina.
EXEMPLO 4
Para demonstrar os efeitos da Combinação de Amilina e serotoni- nérgicos / inibidores da recaptação de noradrenalina em mudanças no peso corporal e na composição corporal, ratos DIO machos eram engordados e divididos em quatro Grupos de Tratamento, conforme descrito no Exemplo 2. Amilina de rato foi dissolvida em DMSO a 50% em água estéril e Sibutrami- na foi dissolvida em água estéril. Cada grupo foi implantado com minibom- bas osmóticas subcutâneas concebidas para proporcionar veículo, Sibutra- mina (3 mg / kg / dia) ou Amilina (100 mg / kg / dia) por um período de 14 dias. Peso corporal e a ingestão de alimentos foram registrados diariamente.
Composição corporal foi medida antes e após o Tratamento com o fármaco utilizando RMN (Eco Medicai Sistems, Houston, TX). Para as medições da Composição corporal, os ratos foram colocados brevemente (~ 1 minuto) em um tubo de acrílico bem ventilado que foi então inserido em uma máquina de RMN de roedor especializada. Os ratos foram digitalizados antes da bomba 10 de implantação e no dia final do experimento. Isto permitiu o cálculo das mu- danças reais em gramas de gordura e tecido magro seco (por exemplo, gramas de gordura corporal aos o Tratamento-gramas de gordura corporal na Linha de Referência = mudança de gramas de gordura corporal) e as al- terações em % de Composição corporal para gordura e tecido magro seco 15 (por exemplo,% de gordura corporal após o Tratamento % de gordura corpo- ral na Linha de Referência = variação da % de gordura corporal).
O gráfico da Figura 10A mostra alterações corrigidas pelo veículo em peso corporal dos grupos de tratamentoao longo de duas semanas de tratamento. A administração de Sibutramina sozinha e a administração de 20 Amilina sozinha resultou em redução de Cerca de 6% em peso corporal. A redução percentual em peso corporal em resposta a administração de uma combinação de Amilina e Sibutramina foi Cerca de 12%. As Figuras 10B e 10C mostram mudanças na gordura corporal e em proteínas corporais, res- pectivamente produzidas depois de duas semanas de tratamento. A perda 25 de massa de gordura foi evidente com o Tratamento com Amilina sozinha ou Sibutramina sozinha, e um efeito sinergístico foi obtido quando ambos Amili- na e Sibutramina foram administrados em combinação (Figura 10B). Admi- nistração de Amilina sozinha resultou em um aumento da proteína (magra) de massa. A massa magra (proteína) foi relativamente inalterada quando 30 Sibutramina foi administrada Sozinha ou em Combinação com Amilina (Figu- ra 10c). Estes resultados suportam um efeito metabólico da Combinação de agentes, bem como um efeito de redução do peso. A Combinação de Amilina e agonista catecolaminargico, fentermi- na, também foram testados os efeitos de mudanças no peso corporal e na Composição corporal. Fentermina classicamente é referido como um agonis- ta catecolaminérgico como atinge os receptores de NA/5-HT. Os DIO ratos 5 machos foram engordados e divididos em quatro Grupos de Tratamento, como descrito acima. Cada grupo foi implantado minibombas osmóticas subcutâneas e/ou inserido com gavagem oral, projetado para fornecer veícu- los, fentermina (10 mg / kg / dia), Amilina (100 mg / kg / dia) ou fentermina (10 mg / kg / dia) + Amilina (100 mg / kg / dia) por um período de 14 dias. A 10 minibomba continha o veículo (DMSO a 50% em água) ou Amilina enquanto gavagem oral era administrada água esterilizada ou fentermina. O peso cor- poral foi gravado diariamente e a Composição corporal foi medida antes e após o Tratamento com o fármaco usando RMN.
O gráfico da Figura 11A mostra alterações veículo corrigido por- cento em peso corporal de Grupos de Tratamento ao longo de duas sema- nas de tratamento. A administração sozinha com Fentermina resultou em uma diminuição de Cerca de 5% em peso na administração sozinha de Ami- lina resultou em uma redução no peso corporal de Cerca de 7%. Para dimi- nuir percentualmente em peso a resposta corporal na administração de uma combinação de Amilina e foi fentermina de Cerca de 12%. As Figuras 11B e 11C mostram mudanças na gordura corporal e mudanças na proteína corpo- ral, respectivamente produzida depois de duas semanas de tratamento. Uma quantidade modesta de perda de massa gorda foi evidente Tratamento com fentermina sozinho e uma maior quantidade de perda de massa gorda foi evidente Tratamento com Amilina sozinho. Quando Amilina e fentermina fo- ram administradas em combinação, um efeito sinergístico foi obtido (Figura 11b). Massa magra (proteína) foi inalterada ou tendia a ser perdida quando fentermina foi administrada sozinha. Administração de Amilina sozinha pre- servada magra (proteínas) em massa e a Combinação de Amilina fentermine tendem a ter maior aumento na proteína (magra) de massa, mesmo quando os animais foram submetidos a cerca de 12% na perda de peso corporal (Fi- gura 11C). Estes resultados suportam um efeito metabólico da Combinação de agentes, bem como um efeito de redução do peso.
EXEMPLO 5
Para demonstrar os efeitos da Combinação de Amilina e uma CB-
1 antagonista de mudanças corporais e Composição de peso corporal, na raça DIO (Levin) ratos foram obtidos a partir de Charles Rivers Labs. Estes ratos foram desenvolvidos por Barri Levin de uma linha de Crl: CD ® (SD) ratos BR que são propensos a se tornarem obesos em uma dieta relativa- mente rica em gordura e Energia. Eles foram alojados em gaiolas individu- almente em caixas de sapato a 22 C em um ciclo de Iuz escuro de 12/12 horas. Os ratos foram mantidos ad libitum, em uma dieta rica em gordura moderamente (kcal 32% de gordura; Pesquisa Dietas D1226B) para aproxi- madamente 6 semanas antes do Tratamento com o fármaco e experiência. Antes da administração do fármaco os ratos tipicamente tinham atingido um peso corpora médio de 500 g. Os ratos foram habituados a uma gavagem oral por 1 semana antes do tratamento. O rimonabantee foi administrado em uma série de doses (0.1, 0.3, 1,0, 3,0, 10 mg / kg / dia) por gavagem oral. Amilina (dissolvida em DMSO 50%, água estéril) ou veículo foram adminis- trados por minibomba (100 mg / kg / dia). O rimonabantee foi sempre entre- gue pouco antes do apagar das luzes. A ingestão de alimentos e peso cor- poral foi medido nas 1â e 2- semanas pós-Tratamento. Composição Bodi foi medida antes e após Tratamento com o fármaco utilizando RMN (Eco Medi- cai Sistems, Houston, TX). Para as medições de Composição corporal, os ratos foram colocados brevemente (~ 1 minuto) em um tubo de acrílico bem ventilado que tinha dez inseridos em uma máqina de RMN de roedor especi- alizada. Os ratos foram digitalizados antes da bomba de implantação e no dia final do experimento. Isto permitiu o cálculo das mudanças reais em gramas de gordura e tecido magro seco (por exemplo, gramas de gordura corporal após o tratamento do peso corporal de gordura -gramas Linha de Referência = mudança de gramas de gordura corporal) e as alterações em % de peso corporal da Composição de massa magra e gordura seca (por exemplo,% de gordura% corporal após o Tratamento de gordura corporal na Linha de Referência = variação da % corporal de gordura). O gráfico da Figura 12A mostra alterações no veículo corrigido porcento em peso corporal de Grupos de Tratamento ao longo de duas se- manas de tratamento. A administração sozinha de Rimonabante resultou em uma diminuição de Cerca de 4% em peso e a administração de amilina sozi- 5 nha resultou em uma redução de Cerca de 6% em peso corporal. Ao diminu- ir por cento em peso a resposta corporal na administração da combinação de Amilina e rimonabante foi cerca de 11%. Figuras 12B e 12C mostram mudanças na gordura corporal e mudanças na proteína corporal, respecti- vamente produzida depois de duas semanas de tratamento. A perda de 10 massa de gordura era evidente. O tratamento com a Amilina sozinha ou ri- monabantee sozinho, e um efeito sinergístico foi obtido quando Amilina e rimonabantee foram administrados em combinação (Figura 12B). Adminis- tração de Amilina sozinho, rimonabante sozinho, e Amilina rimonabante + em combinação resultou em um aumento relativamente equivalente em pro- 15 teína (magra) de massa (Figura 12c). Estes resultados suportam um efeito metabólico da Combinação de agentes, bem como um efeito de redução do peso.
Em outro ensaio, o CB rimonabante antagonista-1 (AC 163720) foi administrado em combinação com amilina. Os ratos propensos a DIO foram alimentados à vontade em uma dieta altamente moderada em gordura (32% kcal de gordura; Pesquisa Dietas D1226B) por 6 semanas antes do Trata- mento com o fármaco. No final do período de engorda eles tipicamente ti- nham um peso corporal médio 500 g. Os ratos foram divididos em dez Gru- pos de Tratamento e minibombas osmóticas subcutâneas foram implantadas (Durect Corp) e inseridas com uma sonda oral. A minibomba veículo foi con- tida (DMSO 50% em água) g / kg / dia), enquanto gavagem oral administra- da com água ou Amilina (100 estéril ou um intervalo de doses de rimonaban- te (AC163720) (0,1, 0,3, 1,0, 3,0, 10,0 mg / kg / dia). A mudança no peso corporal após 2 semanas é apresentada na Figura 13 e duas dessas combi- nações (círculo) estão em destaque na Figuras 14A e 14B, em mais detalhe.
EXEMPLO 6
Para demonstrar os efeitos da Combinação de Amilina e um Aná- logo exendina, 14Leu-exendina-4: Sua Gli Gli Gli Fe Tr Tr Ser Asp Ser Lis Gln Leu Leu Glu Glu Glu Ala Arg Val Leu He Fe Glu Trp Leu Lis Asn Gli Gli Pro Ser Ser Gli Ala Pro Pro Pro Ser (SEQ ID NO: 190), de mudanças na composição de peso corporal, ratos DIO masculinos eram engordados e di- 5 vididos em quatro Grupos de Tratamento, como descrito acima. Antes da administração de fármaco os ratos tipicamente tinham atingido um peso cor- poral médio de 500 g de análogo de Exendina-4 foi administrada por mini- bomba em um intervalo de doses (0,3, 1,3, 10, 30 mg / kg / dia). A amilina (dissolvida em DMSO 50% em água) ou veículo foram administrados por 10 minibomba (100 mg / kg / dia). O consumo alimentar foi registrado por peso corporal diariamente. A composição corporal foi medida antes e após o tra- tamento com o fármaco utilizando RMN (Eco Medicai Sistems, Houston, TX). Para as medições da Composição de peso corporal, os ratos foram coloca- dos brevemente (~ 1 minuto) em um tubo de acrílico bem ventilado que tinha 15 sido inserido em uma máquina de RMN de roedor especializada. Os ratos foram digitalizados antes da bomba de implantação e no dia final do experi- mento. Isto permitiu o cálculo das mudanças reais em gramas de gordura e tecido magro seco (por exemplo, gramas de gordura corporal após tratamen- to da gordura corporal-gramas Linha de Referência = mudança de gramas 20 de gordura corporal) e as alterações em % em peso corporal Composição de massa magra e gordura seca (por exemplo, % de gordura corporal após o tratamento da gordura corporal na Linha de Referência = variação da % de gordura corporal).
O gráfico da Figura 15A mostra alterações corrigidas pelo veículo 25 porcento em peso corporal dos Grupos de Tratamento ao longo de duas se- manas de tratamento. A administração de exendina-4 sozinha e a adminis- tração do análogo de Amilina sozinho, cada um resultou em uma diminuição de Cerca de 6% em peso corporal. Ao diminuir por cento em peso a resposta corporal na administração da combinação de Amilina e Exendina-4 foi Aná- 30 Ioga a cerca de 12%. As Figuras 15B e 15C mostram mudanças na gordura corporal e mudanças na proteína corporal, respectivamente produzidas de- pois de duas semanas de tratamento. A perda de massa de gordura foi evi- dente. O Tratamento com a Exendina-4 Análogo sozinho. Administração de Amilina sozinha e Amilina + Análogo de Exendina-4 em combinação resultou em uma diminuição relativamente equivalente em massa de gordura (Figura 15b). Administração de Amilina sozinha, análogo de Exendina-4 sozinho, e 5 Amilina + AC3174 em combinação resultou em um aumento relativamente equivalente em proteína (magra) de massa (Figura 15C). Estes resultados suportam um efeito metabólico da Combinação de agentes, bem como um efeito de redução do peso.
EXEMPLO 7
Para demonstrar os efeitos da Combinação de Amilina e antago-
nistas de Pll sobre as mudanças no peso corporal e Composição corporal, ratos DIO masculino eram engordados e divididos em quatro Grupos de Tra- tamento, como descrito acima. Em cada grupo foram implantadas minibom- bas posmóticas subcutâneas, projetadas para fornecer veículos, PYY(3-36)
(1000 pg / kg / dia), amilina (100 mg pg/ kg / dia) ou PYY (3-36) PYY (3-36) (1000 pg / kg / dia) + amilina (100 μg / kg / dia) por um período de 14 dias. PYY (3-36) foi administrado por mini-bomba em uma faixa de doses (100, 200, 400, 800, 1000 pg / kg / dia). Amilina 100 pg / kg / dia (dissolvido em água estéril a 50% de DMSO), PYY (3-36) (dissolvido em água estéril a 50% 20 de DMSO) ou veículo foram administrados por mini-bomba. A ingestão de alimentos e o peso corporal foram registrados diariamente. A composição corporal foi medida antes e depois do tratamento com o fármaco utilizando RMN (Eco Medicai Sistems, Houston, TX). Para as medições da composição corporal, os ratos foram colocados brevemente (~ 1 minuto) em um tubo de 25 acrílico bem ventilado que foi depois em uma máquina NMR de especializa- da. Os ratos foram escaneados antes da bomba ser implantada e no final dói dia do experimento. Isto permitiu o cálculo das mudanças reais em gramas de gordura de tecido magro descarnado (por exemplo, gramas de gordura corporal depois do tratamento - gramas de gordfua corporal na linha de refe- 30 rência = mudança em gramas de gordura corporal) e as alterações em % da composição de gordura corporal para tecido gorduroso e tecido magro seco (por exemplo, % de gordura corporal depois do tratamento -% de gordura corporal na linha de referência = mudança em % de gordura corporal).
O gráfico da Figura 16A ilustra alterações em veículo corrigido em percentual de peso corporal dos grupos de tratamento durante as duas se- manas de tratamento. A administração de PYY (3-36) sozinho resultou em 5 cerca de uma diminuição de 9% em peso corporal, e a administração de amilina sozinha resultou em uma diminuição em cerca de 7% em peso cor- poral. O percentual de diminuição em peso corporal em resposta à adminis- tração de uma combinação de amilina e PYY(3-36) foi cerca de 15%. As Fi- guras 16B e 16C ilustram mudanças em gordura corporal em mudanças em 10 proteínas corporal, respectivamente, produzidas depois de duas semanas de tratamento. O aumento da quantidade de perda de massa gordurosa foi evi- dente com o tratamento de PYY (3-36) sozinho, amilina sozinha, e amilina + PYY (3-36) em combinação (Figura 16B). A administração de amilina sozi- nha e Amilina + PYY (3-36) em combinação, resultou em um aumento de 15 massa sem gordura (proteína) (Figura 16C). Estes resultados suportam um efeito metabólico da Combinação de agentes, como também um efeito de redução do peso.
EXEMPLO 8
Para avaliar, inter alia, a segurança, tolerabilidade e efeito da combinação de um agonista de amilina (pranlintida) e uma Ieptina (metrelep- tina) sobre as mudanças no peso corporal, de 24 semanas, randomizado, duplo-cego, ativo-controlado por fármacos, estudo multicêntrico foi conduzi- do em protocolos aprovados USFDA. Os objetivos seccundários do estudo foram a determinação da farmacocinética de Pranlintida e Leptina, circunfe- rência da cintura, a taxa de mudança de peso corporal e resultados relata- dos pelo paciente Incluindo por exemplo sem percepção da limitação de bem-estar relacionado à mudança do peso e do humor. Os indivíduo acima do peso e obesos e matriculados no estudo com BMI definido (27 a 35 mg/m2), com estatísticas cadastradas como provido na Tabela 2. No fim do estudo de 24 semanas, o tratamento de combinação de pranlintida / metre- Ieptina perdeu em média 12,7%, significativamente mais do que no trata- mento de pranlintida sozinha (8,4%, p <0,001). Os indivíduos tratados com pranlintida / metreleptina perderam em média *(25 libras) no início das 24 semanas desde a partir do início de 24 semanas em comparação com uma média de *(17 libras) para os indivíduos tratados com pranlintida sozinho. Além do mais, o indivíduo recebendo pranlintida/ metreleptina teve perda de 5 peso contínua até o final do estudo em comparação com aqueles tratados com pranlintida sozinho, cujo peso se estabilizou em direção ao fim do estu- do de 24 semanas. Os dados demográficos da população de indivíduos são
providos na Tabela 3.
Tabela 2. Disposição do indivíduo do estudo de 24 semanas
Leptina Pramlintida Leptinaa + Não randomi-
Pramlintida zada
cadastrados 27 56 56 38 Estudo comple¬ 19 37 38 0 to Avaliável na 19 38 36 0 semana 16 Retirada antes 29,6 33,9 32,1 100.0 do término (%) Tabela 3. Demográficos de indivíduo para estudo de 24 semanas Cadastrados Leptina Pranlintida Leptina + Não randomiza- (N=177) Pranlintida do Cadastrados (n) 27 56 56 38 Sexo (% de fêmeas) 63 63 63 63 Raça (C/B/A/H/O, %) 82/19/ 0/ 0/ 82/13/ 0/ 4/ 88/ 5/ 4/ 4/ 61/24/ 8/ 8/0 0 2 0 Idade (i) 40,5 ±8,1 38,3 ±9,1 38,5 ± 8,4 37,9 ± 7,5 Altura (cm) 171 ± 10 170 ±9 171 ±9 170 ± 12 Peso (kg) 93,8 ± 14,3 91,7 ± 11,1 93,9 ± 12,8 94,5 ± 16,0 BMI (kg/m2) 32,0 ±2,1 31,5 ±2,0 32,0 ±2,1 32,5 ± 1,9 < 30 kg/m2 (%) 22 21 23 8 Peso corporal em 21,0 ±7,2 19,2 ±6,3 20,8 ±6,9 22,4 ± 7,4 excesso total (kg) Em uma fase de leitura inicial, todos os indivíduos receberam in- truções quanrto a dieta e o tratamento com Pranlintida a 180 mcg BID por duas semanas, seguido por Pranlintida a 360 mcg BID por duas semanas. Os indivíduos que completaram o período de 4 semanas de leitura e que perderam 2-8 por cento em pelo durante este tempo foram eleitos para continuar o estu- do. O termo "cadastrado" (Tabela 2) refere-se aos indivíduos (N=177) que re- cebem pelo menos uma dose de Pranlintida durante o período de leitura. O termo "não randomizado" refere-se aos indivíduos que não continuam no estu- do quando passa do período de leitura. O termo "avaliável" refere-se aos indiví- duos que completaram a visita 9 (Semana 16) dos procedimentos de estudo e adequadamente tiveram comprometimento com o protocolo do estudo.
Após o período de 4 semanas de leitura, para as restantes 20 semanas do estudo os indivíduos foram randomizados em uma proporção de 2:2:1 para um dos grupos com tratamento BID de 1) Pranlintida 360 mcg/metreLeptina 5 mg ("Leptina+Pranlintida"); 2) Pranlintida 360 mcg/placebo ("Pranlintida"); ou 3) metreLeptina 5 mg/placebo ("Leptina").
As mudanças na população cadastrada ao longo do período de 4
semanas de leitura são providas na Tabela 4.
Tabela 4. Mudanças ao longo do período de leitura para o estudo de 24 se¬ manas Cadastrados Leptina Pranlintida Leptina + Não randomizado (N=177) Pranlintida Cadastrados (n) 27 56 56 38 Mudança média no -3,97 -3,65 -4.01 n/a peso corporal (kg) % de perda de peso durante Le- ad-in <5% 78% 77% 71% n/a >5% 22% 23% 29% n/a Concentração de leptina endóge- na (pg/mL) Cadastramento (Se- 28,7 ±15,8 25,2 + 25.7 ± 28.5 ± 14.7 mana-4) 13,8 15.2 Linha de referência 22,8 ± 13,8 18,1 ± 19.5 ± n/a (Dia 1) 12,3 12.4 A seleção de dose e o tempo foram informados Dpelos estudos farmacocinéticos por exemplo, como provido na Figura 17, o que demonstra a concentração média d eplasma de metreLeptina e Pranlintida administrada a 5 mg BID e 360 mcg BID, respectivamente, com administração dentro de 15 min antes do café da manhã e do jantar.
Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média no peso corporal do cadastramento são providos na Figura 18. Os resultados no estudo de 24-semana com relação a pelo menos uma mudan- ça média quadrada no peso corporal do cadastramento são providos na Fi- 10 gura 19. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média no peso corporal de cadastramento são providos na figura 20. Os re- sultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média no peso corporal da linha de referência são providos na Figura 21. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança categórica no peso corporal 15 do cadastramento até a semana 20 são providos na Figura 22. Outra repre- sentação dos resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança categórica no peso corporal do cadastramento até a semana 20 são provi- dos na Figura 23, em que a estrtificação da perda do peso (por exemplo, £ 5%, 10%, 15%) é empregada em painéis separados da figura. Os resultados 20 da taxa de mudança no peso corporal para cada taxa recente (0-12 sema- nas) e taxa tardia (12-20 semanas) são providos na Figura 24. Figura 24 demonstra que embora a redução do peso de metreLeptina e Pranlintida sozinho na 24 semanas apresentaram um ataxa tardia de zero, a combina- ção de metreLeptina+Pranlintida ainda resultou no peso reduzido em direção 25 ao fim das 24-semanas de estudo. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito mudança absoluta média em peso corporal do cadastramento por sexo são providos na Figura 25. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média de percentual no peso corporal do cadas- tramento por sexo são providos na Figura 26. O BMI médio para os co-ortes 30 machos e fêmeas foi de 28,97 e 27,32, respectivamente. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média absoluta em peso corporal do cadastramento por categoria de BMI são providos na figura 27. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança percentual média em peso corporal do cadastramento por categoria são providos na Figura 28. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança médias absoluta no peso corporal de cadastramento por perda de peso inici- 5 al são providos na Figura 29. Os resultados do estudo de 24 semanas com relação à mudança na porcentagem média em peso corporal do cadastra- mentobi são providos na Figura 30. Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média percentual no peso corporal em excesso total do cadastramento são providos na semana 31. O termo "ITT" refere-se 10 a indivíduos randomizados que receberam mediação do estudo. O termo "LOCF" no contexto de indivíduos randomizados que receberam a medição refere-se ao contexto da última observação de rato randomizados que rece- beram a medicação do estudo refere-se a "lúltima observação realizada". Os resultados do estudo de 24 semanas com respeito à mudança média na cir- 15 cunferência da cintura do cadastramento são providos na Figura 32 para indivíduos avaliáveis.
Embora a descrição anterior descreva a presente invenção, com exemplos fornecidos para o propósito de ilustração, será entendido que a prática da presente invenção abrange todas as variações, adaptações ou 20 modificações as usuais que estão dentro do escopo da invenção reivindica- da. Portanto, as descrições e os exemplos não devem ser construídos como limitação do escopo da invenção, que é delineada pelas reivindicações em anexo.

Claims (76)

1. Método de tratamento da obesidade em um indivíduo compre- endendo a administração perifericamente de quantidades terapeuticamente eficazes de pelo menos dois agentes diferentes antiobesidade, em que pelo menos um agente antiobesidade é uma amilina, um análogo de amilina, ou um agonista de amilina e pelo menos um agente an- tiobesidade é uma Leptina, um derivado de Leptina, ou um agonista de Lep- tina; e em que o indivíduo reduz o peso corporal em pelo menos 10%.
2. Método de redução do peso corporal em um indivíduo compre- endendo a administração perifericamente de quantidades terapeuticamente eficazes de pelo menos dois agentes diferentes antiobesidade, em que pelo menos um agente antiobesidade é um amilina, um Análogo de amilina, ou um Agonista de amilina e pelo menos um agente an- tiobesidade é um agonista de Leptina, um derivado de Leptina, ou uma Lep- tina; e em que os agentes antiobesidade são administrados em quantio- dades eficazes para reduzir o peso corporal do indivíduo em pelo menos 10%.
3. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, em que o pelo menos um agente de amilina antiobesidade é um agonista de amilina.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, em que o agonista de amilina compreende um análogo de amilina.
5. Método de acordo com a reivindicação 4, em que o análogo de amilina compreende pranlintida.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, em que o pelo menos um agente de leptina antiobesidade é um agonista de leptina.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, em que agonista de leptina compreende um análogo de leptina.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, em que o análogo de leptina compreende a leptina humana madura.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, em que o análogo de leptina compreende metreleptina.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que a quantidade eficaz do agente de amilina e a quantidade eficaz do agente de leptina compreendem uma quantidade tal que uma maior quanti- dade de perda de peso é alcançada quando o agente de amilina é adminis- trada em combinação com o agente de leptina ao dito indivíduo do que a quantidade de perda de peso alcançada quando um ou outro agente é admi- nistrado sozinho.
11. Método de acordo com a reivindicação 10, em que os dois a- gentes são administrados ao mesmo tempo.
12. Método de acordo com a reivindicação 11, em que os dois a- gentes são misturados juntos.
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, em que o análogo de amilina ou o agonista de amilina é administrado em 90 a 400 microgramas duas vezes ao dia.
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, em que o análogo de amilina ou o agonista de amilina é administrado a 150 a 375 microgramas duas vezes ao dia.
15. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, em que o análogo de amilina ou o agonista de amilina é administrado a 180 a 360 microgramas duas vezes ao dia.
16. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, em que o análogo de amilina ou o agonista de amilina é administrado a 360 microgramas duas vezes ao dia.
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, em que o análogo de amilina ou o agonista de amilina é administrado a180 microgramas duas vezes ao dia.
18. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, em que a Leptina, o análogo de leptina ou o agonista de leptina é admi- nistrado a 1,0 a 6,0 miligramas duas vezes ao dia.
19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, em que a Leptina, o análogo de Leptina ou o agonista de leptina é admi- nistrado a 1,25 a 5,0 miligramas duas vezes ao dia.
20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 19, em que a Leptina, análogo de leptina ou o agonista de leptina é adminis- trado a 2,0 a 3,0 miligramas duas vezes ao dia.
21. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, em que a Leptina, o análogo de leptina ou o agonista de leptina é admi- nistrado a 1,25 miligrama duas vezes ao dia
22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, em que a Leptina, o análogo de leptina ou o agonista de leptina é admi- nistrado a 2,5 miligramas duas vezes ao dia.
23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, em que o Análogo de amilina ou o Agonista de amilina é administrado a90 a 400 microgramas duas vezes ao dia e a Leptina, o análogo de leptina ou o agonista de leptina é administrado a 1,0 a 6,0 miligramas duas vezes ao dia.
24. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, em que o análogo de amilina ou o agonista de amilina é administrado a20 180 a 360 microgramas duas vezes ao dia e a Leptina, o análogo de leptina ou o agonista de leptina é administrado a 1,25 a 2,5 miligramas duas vezes ao dia ou 1,25 a 5,0 miligramas duas vezes ao dia.
25. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, em que os dois agentes são administrados ao mesmo tempo.
26. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a25, em que a Leptina, o análogo de leptina ou o agonista de leptina está em uma formulação seca e a amilina, o análogo de amilina ou o agonista de amilina é uma formulação líquida.
27. Método de acordo com a reivindicação 26, em que a Leptina, o análogo de Leptina ou o agonista de Leptina da formulação seca é recons- tituído com a amilina, análogo de amilina ou o agonista de amilina da formu- lação líquida.
28. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 26 e 27, em que a formulação seca é uma formulação liofilizada.
29. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 28, em que a Amilina e os agentes de Leptina são formulados separadamen- te, mas acondicionados juntos.
30. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 29, em que a Amilina e os agentes de Leptina estão em cartucos com câma- ras separadas.
31. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 30, em que a Amilina e os agentes de Leptina estão em câmaras separadas de uma seringa com câmaras antes da reconstituição de um agente de lepti- na.
32. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 31, ainda compreendendo pelo menos um dentre um agente antiobesidade selecionado do grupo consistindo em um antagonista do receptor de NPY1, um antagonista do receptor de NPY5, um agonista do receptor de NPY2, um agonista do receptor de NPY4, um CNTF, um agonista / modulador de CNTF, um derivado de CNTF, um antagonista de MCH1R, um antagonista de MCH2R, um agonista de melanocortina 4, um antagonista do receptor de MC4, um agonista inverso / antagonista do receptor de canabinoide (CB-1), um antagonista de grelina, um agonista de 5HT2c, um inibidor de reabsorção de serotonina, um inibidor de transporte de serotonina, uma exendina, um derivado de exendina, um agonista de exendina, um análogo de GLP-1, um análogo de GLP-1, um agonista GLP-1, um inibidor de DPP-IV, um antago- nista de opioide, um antagonista de orexina, um antagonista do receptor de de glutamato metabotrópico de subtipo 5, um agonista inverso / antagonista de histamina 3, topiramato, um CCK, um análogo de CCK, um agonista de CCK e um análogo de PII(3-36), um análogo de PII(3-36), e um agonista de PII(3-36).
33. Método de acordo com a reivindicação 32, em que ainda o pe- lo menos um agente antiobesidade é fentermina, rimonabantee, sibutramina ou topiramato.
34. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 33, em que o indivíduo reduz a massa graxa corporal.
35. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 34, em que o indivíduo tem pelo menos uma condição selecionada do grupo 5 consistindo em obesidade, um distúrbio relacionado à obesidade, uma doen- ça relacionada à obesidade, ter sobrepeso, uma condição relacionada à o- besidade, diabetes, síndrome de resistência à insulina, lipodistrofia, esteato- hepatite não alcóolica, uma doença cardiovascular, síndrome do ovário poli- cístico, e síndrome metabólica.
36. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 35, em que o BMI é maior do que 25.
37. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 36, em que o BMI é 25 a 35.
38. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 37, em que o BMI é 25 a 40.
39. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 38, em que o BMI é 25 a 45.
40. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 39, em que o BMI é 35 a 45.
41. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 40, em que o BMI é reduzido para menos do que 30.
42. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 41, em que o BMI é reduzido para menos do que 25.
43. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 42, em que o BMI é reduzido para normal.
44. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 43, em que a perda de peso é alcançada dentro 4 semanas de tratamento.
45. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 44, em que a perda de peso é alcançada dentro 8 semanas de tratamento.
46. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 45, em que a perda de peso é alcançada dentro 12 semanas de tratamento.
47. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .46, em que a perda de peso é alcançada dentro 20 semanas de tratamento.
48. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 47, em que a perda de peso é alcançada dentro 24 semanas de tratamento.
49. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 48, em que o indivíduo é um ser humano.
50. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a49, em que o indivíduo é um ser humano obeso.
51. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 50, em que o indivíduo é um ser humano adulto fêmea.
52. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 51, em que a perda de peso é reduzida em pelo menos 12%.
53. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a52, em que a perda de peso é reduzida em pelo menos 15%.
54. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a53, em que a perda de peso é reduzida em pelo menos 10% dentro de 8 semanas de tratamento.
55. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 54, em que a perda de peso é reduzida em pelo menos 10% dentro de 12 semanas de tratamento.
56. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 55, em que a perda de peso é reduzida em pelo menos 10% dentro de 20 semanas de tratamento.
57. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 56, em que a perda de peso é reduzida em pelo menos 15% dentro de 40 semanas de tratamento.
58. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 57, em que o agente de amilina e o agente de leptina são administrados dentro de duas horas antes da refeição.
59. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a58, em que o agente de amilina e o agente de leptina são administrados dentro de uma hora antes da refeição.
60. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .59, em que o agente de amilina e o agente de leptina são administrados dentro de 15 minutos antes da refeição.
61. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a60, em que o agente de amilina e o agente de leptina são administrados an- tes do café da manhã.
62. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 61, em que o agente de amilina e o agente de leptina são administrados an- tes do jantar.
63. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a62, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo de 500 a 2000 pg/ml.
64. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 63, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo de 750 a 1500 pg/ml.
65. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 64, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo máxima de cerca de 1500 pg/ml.
66. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a65, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo de 20 a 100 pg/ml.
67. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 66, em que a quantidade eficaz do agente de leptina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo de 25 a 90 pg/ml.
68. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a67, em que a quantidade eficaz do agente de leptina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo de 25 a 90 pg/ml.
69. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 68, em que a quantidade eficaz do agente de amilina alcança uma concen- tração de plasma sanguíneo de 500 a 2000 pg/ml e a quantidade eficaz do agente de leptina alcança uma concentração de plasma sanguíneo de 20 a100 pg/ml.
70. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a . 69, ainda compreendendo a administração do agente de amilina ou do agen- te de leptina sozinhos para manter ou continuar a redução no peso corporal.
71. Método de redução do peso corporal em um indivíduo com- preendendo, a administração de pelo menos uma amilina, um agonista de amilina ou um análogo de amilina em uma quantidade e tempo eficaz para sensibilizar o indivíduo em necessidade dos mesmos à leptina e, a seguir, a administração de uma leptina, um derivado de Leptina ou um agonista de leptina para reduzir o peso corporal do indivíduo em pelo menos 10%.
72. Método de redução do peso corporal em um indivíduo com- preendendo, a administração de pelo menos uma amilina, um agonista de amilina ou um análogo de amilina e uma leptina, um derivado de leptina, ou um agonista de leptina para reduzir o o peso corporal do indivíduo em pelo menos 10%, e a seguir a administração tanto da amilina, de um agonista de amilina ou de um análogo de amilina ou de uma leptina, um derivado de Iep- tina, ou um agonista de leptina sozinho.
73. Composição farmacêutica para o uso no método como defini- do nas reiindicações 1 a 72, em que a composição compreende uma quanti- dade eficaz de um agonista de amilina e uma quantidade eficaz de um ago- nista de leptina.
74. Composição farmacêutica para o tratamento da obesidade ou para efetuar perda de peso em um indivíduo em necessidade da mesma, em que a dita composição compreende uma quantidade eficaz de um agonista de amilina uma quantidade eficaz de um agonista de leptina como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 73.
75. Composição farmacêutica para o tratamento da obesidade ou para efetuar perda de peso em um indivíduo em necessidade da mesma, em que a composição compreende uma quantidade eficaz de um agonista de amilina e uma quantidade eficaz de um agonista de leptina, e em que a quantidade eficaz compreende uma quantidade tal que uma quantidade maior de perda de peso seja alcançada quando os agentes são administra- dos em combinação com o dito indivíduo do que uma quantidade de perda de peso alcançada quando um ou outro agente é administrado sozinho.
76. Uso de uma composição compreendendo um agonista de ami- lina e um agonista de leptina na produção de um medicamento para o trata- mento de obesidade ou para efetuar a perda de peso, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 75.
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