BRPI0719154A2 - Combinações de substâncias ativas fungicidas ternárias. - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMBINA- ÇÕES DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS FUNGICIDAS TERNÁRIAS".
A presente invenção refere-se a novas combinações de subs- tâncias ativas contendo as conhecidas substâncias ativas fungicidas spiro- xamina, epoxiconazol e tebuconazol ou protioconazol, as quais são muito bem adequadas para combater fungos fitopatogênicos indesejáveis.
Já sabe-se, que spiroxamína, epoxiconazol, tebuconazol e proti- oconazol possuem propriedades fungicidas (compare Pesticide Manual, 11a edição (1997), páginas 79, 466 e 1144; EP-A 0.040.345, EP-A 0.196.038, 10 EP-A 0.281.842, WO 96/16048). A eficácia dessas substâncias é boa, con- tudo, em baixas quantidades de aplicação, em alguns casos, deixa a dese- jar.
Foi verificado, agora, que combinações de substâncias ativas
contendo
(1) spiroxamina {8-terc-butil-1,4-dioxaspiro[4,5]decan-2-
ilmetil(etil)(propil)amina, referência: EP-A 0.281.842} da fórmula (I)
e
(2) epoxiconazol {(2RS,3SR)-1-[3-(2-clorofenil)-2,3-epoxi-2-(4-
fluorfenil)propil]-1H-1,2,4-triazol, referência: EP-A 0.196.038} da fórmula (II)
e
(3) tebuconazol [(RS)-I-p-clorofenil-4,4-dimetil-3-(1 H-1,2,4-triazol-1 -ilmetil)- pentan-3-ol, referência: EP-A 0.040.345] da fórmula (III) 10
15
(UH)
ou
protioconazol {2-[2-(1-clorociclopropil)-3-(2-clorofenil)-2-hidroxipropil]-1,2-di- hidro-3H-1,2,4-triazol-3-tiona, referência: WO 96/16048} da fórmula (IV)
possuem propriedades fungicidas muito boas.
Essa invenção compreende, por conseguinte, as duas misturas ternárias seguintes das substâncias ativas
(A) spiroxamina, epoxiconazol e tebuconazol,
(B) spiroxamina, epoxiconazol e protioconazol.
A substância ativa da fórmula (I) é conhecida. As substâncias ativas das fórmulas (II), (NI) e (IV) presentes na combinação de substâncias ativas de acordo com a invenção, além da substância ativa da fórmula (I), também são conhecidas (compare as referências).
Protioconazol da fórmula (IV), além da forma tiono, também po- de estar presente na forma mercapto:
Cl
OH
I
-C
Cl
ir
H
As seguintes combinações de substâncias ativas também são
conhecidas:
combinação de substâncias ativas contendo compostos da fórmula (I) e (IV) (compare a WO 98/47367), bem como (II) e (III) (compare a WO 03/073851).
Se as substâncias ativas nas combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, estão presentes em determinadas proporções de peso, o efeito sinergístico mostra-se particularmente nítido. Contudo, as pro- porções de peso das substâncias ativas nas combinações de substâncias ativas podem variar em uma faixa relativamente grande.
Em geral, para 1 parte, em peso, de substância ativa da fórmula (I) recaem 0,01 a 10 partes em peso, preferivelmente 0,1 a 2 partes em pe- so, de modo particularmente preferido, 0,5 a 1,5 partes em pesos, de modo muito particularmente preferido, 1 parte em peso, de substância ativa da fórmula (II).
0,05 a 10 partes em peso, preferivelmente 0,1 a 5 partes em pe- sos, de modo particularmente preferido, 0,5 a 1,5 partes em peso, de modo muito particularmente preferido, 1 parte em peso, de substância ativa da fórmula (III) ou
0,05 a 10 partes em peso, preferivelmente 0,1 a 5 partes em pe- so, de modo particularmente preferido, 0,5 a 1,5 partes em peso, de modo muito particularmente preferido, 1 parte em peso, de substância ativa da fórmula (IV).
A proporção de mistura deve ser selecionada em cada caso de
modo tal, para que seja obtida uma mistura sinergística.
A combinação de substâncias ativas de acordo com a invenção, aplicada simultaneamente, junta ou separada, apresenta um forte efeito mi- crobicida e pode ser utilizada para combater micro-organismos indesejáveis, tal como fungos e bactérias, na proteção de plantas e na proteção de mate- rial.
Fungicidas podem ser utilizados na proteção de plantas para o combate de Plasmodiophoromycetes, Oomycetes, Chytridiomycetes, Zy- gomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Deuteromycetes.
Bactericidas podem ser utilizados na proteção de plantas para o
combate de Pseudomonadaceae, Rhizobiaceae, Enterobacteriaceae, Cory- nebacteriaceae e Streptomycetaceae. São exemplificados mas não no sentido de limitar, alguns pató- genos de doenças fúngicas, que recaem sob os conceitos enumerados aci- ma:
doenças, causadas pelo patógeno do oídio verdadeiro, tal como, por exemplo,
espécies de Blumeria, tal como, por exemplo, Blumeria graminis; espécies de Podosphaera, tal como, por exemplo, Podosphaera leucotricha; espécies de Sphaerotheca, tal como, por exemplo, Sphaerotheca fuliginea; espécies de Uncinula, tal como, por exemplo, Uncinula necator;
doenças, causadas por patógenos das doenças de ferrugem, tal
como, por exemplo,
espécies de Gymnosporagium, tal como, por exemplo, Gymnos- poragium sabinae; espécies de Hemileia, tal como, por exemplo, Hemileia vastatrix; espécies de Phakopsora, tal como, por exemplo, Phakopsora pa- 15 chyrhizi e Phakopsora meibomiae; espécies de Puccinia, tal como, por e- xemplo, Puccinia recôndita ou Puccinia triticina; espécies de Uromyces, tal como, por exemplo, Uromyces appendiculatus;
doenças, causadas por patógenos do grupo dos Oomycetes, tal como, por exemplo,
espécies de Bremia, tal como, por exemplo, Bremia lactucae;
espécies de Peronospora, tal como, por exemplo, Peronospora pisi ou P. brassicae; espécies de Phytophthora, tal como, por exemplo, Phytophthora infestans; espécies de Plasmopara, tal como, por exemplo, Plasmopara viti- cola; espécies de Pseudoperonospora, tal como, por exemplo, Pseudopero- 25 nospora humuli ou Pseudoperonospora cubensis; espécies de Phythium, tal como, por exemplo, Phythium ultimum;
doenças de manchas nas folhas e murchamentos das folhas, causadas, por exemplo, por espécies de Alternaria, tal como, por exemplo, Alternaria solani; espécies de Cercospora, tal como, por exemplo, Cercospo- 30 ra beticola; espécies de Cladiosporum, tal como, por exemplo, Cladiospori- um cucumerinum; espécies de Cochliobolus, tal como, por exemplo, Cochli- obolus sativus (forma de conídia: Drechslera, sinônimo: Helminthosporium); espécies de Colletotrichum, tal como, por exemplo, Colletotrichum Iindemu- thanium; espécies de Cycloconium, tal como, por exemplo, Cycloconium o- leaginum; espécies de Diaporthe, tal como, por exemplo, Diaporthe citri; es- pécies de Elsinoe, tal como, por exemplo, Elsinoe fawcettii; espécies de Glo- 5 esporium, tal como, por exemplo, Gloeosporium laeticolor; espécies de Glo- merella, tal como, por exemplo, Glomerella cingulata; espécies de Guignar- dia, tal como, por exemplo, Guignardia bidwelli; espécies de Leptosphaeria, tal como, por exemplo, Leptosphaeria maculans; espécies de Magnaporthe, tal como, por exemplo, Magnaporthe grisea; espécies de Mycosphaerella, tal 10 como, por exemplo, Mycosphaerella graminicola; espécies de Phaeosphae- ria, tal como, por exemplo, Phaeosphaeria nodorum; espécies de Pyreno- phora, tal como, por exemplo, Pyrenophora teres; espécies de Ramularia, tal como, por exemplo, Ramularia collo-cygni; espécies de Rhynchosporium, tal como, por exemplo, Rhynchosporium secalis; espécies de Septoria, tal co- 15 mo, por exemplo, Septoria apii, espécies de Typhula, tal como, por exemplo, Typhula incarnata, espécies de Venturia, tal como, por exemplo, Venturia inaequalis;
doenças da raiz e caule, causadas, por exemplo, por espécies de Corticium, tal como, por exemplo, Corticium graminearum; espécies de 20 Fusarium, tal como, por exemplo, Fusarium oxysporum; espécies de Gaeu- mannomyces, tal como, por exemplo, Gaeumannomyces graminis; espécies de de Rhizoctonia, tal como, por exemplo, Rhizoctonia solani; espécies de Tapesia, tal como, por exemplo, Tapesia acuformis; espécies de Thielaviop- sis, tal como, por exemplo, Thielaviopsis basicola;
doenças da espiga e panícula (inclusive espiga de milho), cau-
sadas, por exemplo, por espéices de Alternaria, tal como, por exemplo, Al- ternaria spp.; espécies de Aspergillus, tal como, por exemplo, Aspergillus flavus; espécies de Cladosporium, tal como, por exemplo, Cladosporium spp.; espécies de Claviceps, tal como, por exemplo, Claviceps purpurea; 30 espécies de Fusarium, tal como, por exemplo, Fusarium culmorum; espécies de Glibberella, tal como, por exemplo, Gibberella zeae; espécies de Mono- graphella, tal como, por exemplo, Monographella nivalis; doenças, causadas por fungos mangra, tais como, por exemplo, espécies de Sphacelotheca, tal como, por exemplo, Sphacelotheca reiliana; espécies de Tilletia, tal como, por exemplo, Tilletia caries; espécies de U- rocystis, tal como, por exemplo, Urocystis occulta; espécies de Ustilago, tal como, por exemplo, Ustilago nuda;
podridão dos frutos, causada, por exemplo, por espécies de As- pergillus, tal como, por exemplo, Aspergillus flavus; espécies de Botrytis, tal como, por exemplo, Botrytis cinerea; espécies de de Penicillium, tal como, por exemplo, Penicillium expansum; espécies de Sclerotinia, tal como, por 10 exemplo, Sclerotinia sclerotiorum; espécies de Verticilium, tal como, por e- xemplo, Verticilium alboatrum;
podridões de sementes e naturais do solo e murchamentos, bem como doenças de plantas de viveiro, causadas, por exemplo, por espécies de Fusarium, tal como, por exemplo, Fusarium culmorum; espécies de Phy- 15 tophthora, tal como, por exemplo, Phytophthora cactorum; espécies de Py- thium, tal como, por exemplo, Pythium ultimum; espécies de Rhizoctonia, tal como, por exemplo, Rhizoctonia solani; espécies de Sclerotium, tal como, por exemplo, Sclerotium rolfsii;
doenças cancerígenas, vesículas e vassoura de bruxa, causa- das, por exemplo, por espécies de Nectria, tal como, por exemplo, Nectria galligena;
doenças de murchamento, causadas, por exemplo, por espécies de de Monilinia, tal como, por exemplo, Monilinia laxa;
deformações de folhas, flores e frutos, causadas, por exemplo, por espécies de Taphrina, tal como, por exemplo, Taphrina deformans;
doenças degenerativas de plantas lenhosas, causadas, por e- xemplo, por espécies de Esca, tal como, por exemplo, Phaemoniella clamy- dospora;
doenças de flores e sementes, causadas, por exemplo, por es- pécies de Botrytis, tal como, por exemplo, Botrytis cinerea;
doenças de tubérculos de plantas, causadas, por exemplo, por espécies de Rhizoctonia, tal como, por exemplo, Rhizoctonia solani; doenças, causadas por patógenos bacterianos, tais como, por exemplo, espécies de Xanthomonas, tal como, por exemplo, Xanthomonas campestris pv. oryzae; espécies de Pseudomonas, tal como, por exemplo, Pseudomonas syringae pv. lachrymans; espécies de Erwinia, tal como, por exemplo, Erwinia amylovora.
Preferivelmente, é possível combater as seguintes doenças de feijão de soja:
doenças fúngicas nas folhas, caules, vagens e sementes, cau- sadas, por exemplo, por pinta de folha por (alternaria spec. atrans tenuissima), anthrac-
nose (Colletotrichum gloeosporoides dematium var. truncatum), pinta mar- rom (Septoria glycines), cercospora pinta de folha e ressecamento (Cercos- pora kikuchii), pinta de folha e ressecamento por choanephora (Choanepho- ra infundibulifera trispora (Syn.)), pinta de folha por dactuliophora (Dactulio- 15 phora glycines), downy mildew (Peronospora manshurica), drechslera blight (Drechslera glycini), pinta de folha de olho-de-sapo (Cercospora sojina), pin- ta de folha por Ieptosphaerulina (Leptosphaerulina trifolii), pinta de folha por phyllostica (Phyllosticta sojaecola), míldio pulverulento (Microsphaera diffu- sa), pinta de folha por pyrenochaeta (Pyrenochaeta glycines), ressecamento 20 de folhagem aérea e rede por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani), ferrugem (Phakopsora pachyrhizi), Cicatriz sarnenta (Sphaceloma glycines), resseca- mento de folhha por Stemphylium (Stemphylium botryosum), pinta-alvo por Corynespora (Corynespora cassiicola);
doenças fúngicas nas raizes e na base do caule, causadas, por 25 exemplo, por podridão negradas raízes (Calonectria crotalariae), podridão de carvão (Macrophomina phaseolina), ressecamento ou murchamento, podri- dão das raízes e podridão da vagem e do colar por fusarium (Fusarium oxysporum, Fusarium orthoceras, Fusarium semitectum, Fusarium equiseti), mycoleptodiscus podridão das raízes (Mycoleptodiscus terrestris), neocos- 30 mospora (Neocosmospora vasinfecta), ressecamento da vagem e do tronco (Diaporthe phaseolorum), câncer do tronco (Diaporthe phaseolorum var. cau- livora), pordridão por phytophthora (Phytophthora megasperma), podridão marrom do tronco (Phialophora gregata), podridão por pythium (Pythium a- phanidermatum, Pythium irregulare, Pythium debaryanum, Pythium myriot- ylum, Pythium ultimum), rhizoctonia podridão das raízes, decaimento e defi- nhamento do tronco (Rhizoctonia solani), decaimento do tronco por scleroti- 5 nia (Sclerotinia sclerotiorum), ressecamento sulino por sclerotinia (Sclerotinia rolfsii), podridão das raízes por thielaviopsis (Thielaviopsis basicola).
As composições de acordo com a invenção, são adequadas pa- ra proteger quaisquer culturas de plantas, que são cultivadas na agricultura, na estufa, em florestas ou na jardinagem. Nesse caso, trata-se especialmen- 10 te de culturas de cereais (tais como, por exemplo, trigo, cevada, centeio, pa- inço e aveia), milho, algodão, soja, arroz, batatas, girassol, feijão, café, nabo (por exemplo, beterraba e beterraba forraginosa), amendoim, hortaliças (tais como, por exemplo, tomate, pepino, cebolas e salada), vinho, fruta (tal como, por exemplo, maçã, banana, pêra e cereja), grama e plantas ornamentais. 15 No tratamento da semente principalmente os cereais (tais como, por exem- plo, trigo, cevada, centeio e aveia), milho e arroz são particularmente signifi- cativos.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, apresentam também um forte efeito fortificante nas plantas. Por isso, elas são adequadas para a mobilização de forças de defesa próprias das plantas contra o ataque por micro-organismos indesejáveis.
Por substâncias fortificantes de plantas (indutoras de resistência) são entendidas, no presente contexto, aquelas substâncias, que estão em condição, de estimular o sistema de defesa de plantas de modo tal, que, 25 quando subsequentemente inoculadas com micro-organismos indesejáveis, as plantas tratadas desenvolvem ampla resistência contra esses micro- organismos.
No presente caso, entendem-se por micro-organismos indesejá- veis os fungos fitopatogênicos, bactérias e virus. Portanto, as substâncias de acordo com a invenção, podem ser aplicadas para proteger as plantas con- tra o ataque dos patógenos mencionados dentro de um determinado período de tempo após o tratamento. O período de tempo, dentro do qual sua prote- ção é realizada, estenote© geralmente para 1 a 28 dias, preferivelmente 1 a
14 dias após o tratam^ft’ das plantas com as substâncias ativas ou até 200 dias após um tratameâkda semente.
Além dissqatravés do tratamento de acordo com a invenção, o teor de micotoxina no seterial colhido e dos alimentos e forragens produzi- dos deste, pode ser.sSüzido. Particularmente, mas não exclusivamente, pode ser feita menção aqui, às seguintes micotoxinas: deoxinivalenol (DON), nivalenol, 15-Α£®ΌΝ, 3-Ac-DON, toxina T2- e HT2, fumonisine, zea- ralenon, moniliformin, iearin, diaceotoxiscirpenol (DAS), beauvericin, ennia- tin, fusaroproliferin, fuseenol, ocratoxinas, patulin, ergolinas e aflatoxinas, que podem ser causaifc, por exemplo, pelos seguintes fungos: Fusarium spec., tais como Fusarím acuminatum, F. avenaceum, F. crookwellense, F. culmorum, F. gramineaisTv(Gibberella zeae), F. equiseti, F. fujikoroi, F. mu- sarum, F. oxysporum, f. proliferatum, F. poae, F. pseudograminearum, F. sambucinum, F. scirpi, F. semitectum, F. solani, F. sporotrichoides, F. Iang- sethiae, F. subglutinan*, F. tricinctum, F. verticillioides, entre outros, bem como também de Aspergillus spec., Penicillium spec., Claviceps purpurea, Stachybotrys spec. e outros.
O fato de que as combinações de substâncias ativas são bem- 20 toleradas pelas plantas nas concentrações necessárias para combater as doenças de plantas, permite um tratamento de plantas inteiras (partes aé- reas das plantas e raízes), da planta e da semente e do solo. As combina- ções de substâncias ativas de acordo com a invenção, podem ser utilizadas para a aplicação na folha ou também como desinfetante.
Uma grande parte do dano causado pelos fungos fitopatogêni-
cos nas plantas de cultura, já ocorre através do ataque da semente durante a armazenagem e após a introdução da semente no solo, bem como durante e imediatamente após a germinação das plantas. Essa fase é particularmen- te critica, pois as raízes e rebentos da planta em crescimento são particu- Iarmente sensíveis e ursa pequeno dano já pode levar à morte da planta intei- ra. Por isso, há um intetfêsse especialmente grande, em proteger a semente e a planta germinada aterós do uso de composições adequadas. O combate de fungos fitopatogênicos através do tratamento da semente de plantas é conhecido há muito tempo e é objeto de constantes melhorias. Contudo, no tratamento da semente há uma série de problemas, que nem sempre podem ser satisfatoriamente resolvidos. Dessa maneira, é desejável, desenvolver processos para proteger a semente e a planta germi- nada, que dispensam a aplicação adicional de preparados para proteger plantas após a semeação ou após a emergência das plantas ou, pelo me- nos, reduzem-na nitidamente. Além disso, é desejável otimizar a quantidade da substância ativa aplicada de modo tal, que a semente e a planta germi- nada seja protegida o melhor possível contra o ataque de fungos fitopatogê- nicos, sem, contudo, danificar a própria planta através da substância ativa aplicada. De modo especial, os processos para o tratamento de semente também deveriam incluir as propriedades fungicidas intrínsecas de plantas transgênicas, para obter uma ótima proteção da semente e da planta germi- nada com um gasto mínimo de preparados para proteger plantas.
Consequentemente, a presente invenção refere-se especialmen- te também a um processo para proteger semente e plantas germinadas con- tra o ataque de fungos fitopatogênicos, em que a semente é tratada com uma composição de acordo com a invenção.
O combate de fungos fitopatogênicos, que danificam as plantas
após a emergência, é efetuado, em primeira linha, através do tratamento do solo e das partes aéreas das plantas com preparados para proteger plantas. Com base nas considerações com respeito a uma possível influência do preparado para proteger plantas sobre o meio ambiente e a saúde de ho- 25 mens e animais, há esforços, para reduzir a quantidade das substâncias ati- vas aplicadas.
Uma das vantagens da presente invenção é que, com base nas propriedades sistêmicas particulares das composições de acordo com a in- venção, o tratamento da semente com essas composições não protege so- 30 mente a própria semente, mas sim, também as plantas nascidas das mes- mas após a emergência, contra fungos fitopatogênicos. Dessa maneira, o tratamento imediato da cultura no momento da semeação ou pouco depois, pode ser dispensado.
Do mesmo modo, considera-se como vantajoso, que as misturas de acordo com a invenção, podem ser aplicadas especialmente também na semente transgênica.
No âmbito da presente invenção, a composição de acordo com a
invenção, é aplicada na semente sozinha ou em formulação adequada. Pre- ferivelmente, a semente é tratada em um estado, no qual ela é tão estável, que não ocorrem quaisquer danos durante o tratamento. Em geral, o trata- mento da semente pode ser efetuado em qualquer momento entre a colheita 10 e a semeação. Usualmente, utiliza-se semente, que foi separada da planta e libertada de tubérculos, cascas, caules, vagens, lã ou polpa da fruta. Dessa maneira, por exemplo, é possível utilizar semente, que foi colhida, purificada e secada até um teor de umidade inferior a 15 % em peso. Alternativamente, também pode ser utilizada semente, que após a secagem, por exemplo, foi 15 tratada com água e depois foi novamente secada.
Em geral, no tratamento da semente deve ser observado, para que a quantidade da composição de acordo com a invenção, aplicada na semente e/ou outras substâncias aditivas sejam selecionadas de modo tal, que a germinação da semente não seja prejudicada ou a planta nascida da 20 mesma não seja danificada. Isso deve ser observado principalmente em substâncias ativas, que em determinadas quantidades de aplicação podem mostrar efeitos fitotóxicos.
As composições de acordo com a invenção, podem ser imedia- tamente aplicadas, isto é, sem conter outros componentes e sem terem sido 25 diluídas. Em geral, é preferível aplicar as composições na semente na forma de uma formulação adequada. Formulações adequadas e processos para o tratamento da semente são conhecidos pelo versado na técnica e são des- critos, por exemplo, nos seguintes documentos: US 4.272.417 A, US 4.245.432 A, US 4.808.430 A, US 5.876.739 A, US 2003/0176428 Al, WO 30 2002/080675 A1, WO 2002/028186 A2.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, também são adequadas para aumentar o rendimento da colheita. Além disso, elas têm um baixo índice de toxicidade e apresentam uma boa tole- rância pelas plantas.
Eventualmente, as combinações de substâncias ativas de acor- do com a invenção, também podem ser utilizadas em certas concentrações 5 e quantidades de aplicação como herbicidas, para influenciar o crescimento das plantas, bem como para combater parasitas animais. Eventualmente também, elas podem ser utilizadas como produtos intermediárias e pré- produtos para a síntese de outras substâncias ativas.
De acordo com a invenção, todas as plantas e partes das plan- 10 tas podem ser tratadas. Neste caso, entendem-se por plantas, todas as plan- tas e populações de plantas, como plantas selvagens ou plantas cultivadas desejáveis e indesejáveis (inclusive plantas cultivadas de origem natural). Plantas cultivadas podem ser plantas, que podem ser obtidas através de métodos de cultivo e de otimização convencionais ou através de métodos 15 biotecnológicos e tecnológicos genéticos ou através de combinações desses métodos, inclusive das plantas transgênicas e inclusive das espécies de plantas protegíveis ou não protegíveis por leis de proteção de espécie. Por partes de plantas devem ser entendidas todas as partes aéreas e subterrâ- neas e órgãos das plantas, tais como broto, folha, flor e raiz, sendo enume- 20 rados, por exemplo, folhas, espinhos, caules, troncos, flores, polpas, frutas e sementes, bem como raízes, tubérculos e rizomas. Nas partes das plantas incluem-se também material de colheita bem como material de crescimento vegetativo e generativo, por exemplo, estacas, tubérculos, rizomas, tanchões e sementes.
O tratamento de acordo com a invenção, das plantas e partes
das plantas com as combinações de substâncias ativas, é efetuado direta- mente ou através da ação sobre seu meio, habitat ou depósito conforme os métodos de tratamento usuais, por exemplo, por imersão, pulverização, bor- rifação, evaporação, nebulização, espalhamento, revestimento e no caso do 30 material de crescimento, especialmente no caso das sementes, além disso, através do revestimento de uma ou mais camadas.
Os compostos da fórmula (I) e (II) podem ser aplicados simulta- neamente juntos ou separados ou sucessivamente, sendo que a ordem na aplicação separada geralmente não tem nenhum efeito sobre o êxito do combate.
Tal como já foi citado acima, de acordo com a invenção todas as 5 plantas e suas partes podem ser tratadas. Em uma forma de concretização preferida, são tratados gêneros de plantas e espécies de plantas de origem selvagem ou obtidas por métodos de cultivo biológicos convencionais, tal como cruzamento ou fusão de protoplastos, bem como suas partes. Em uma outra forma de concretização preferida, são tratadas plantas transgênicas e 10 espécies de plantas, que foram obtidas por métodos tecnológicos genéticos eventualmente em combinação com métodos convencionais (Genetic Modi- fied Organisms) e suas partes. O termo "partes" ou "partes de plantas" ou "partes das plantas" foi esclarecido acima.
De modo particularmente preferido, as plantas das espécies de plantas em cada caso comerciais ou que se encontram em uso são tratadas.
Dependendo dos gêneros de plantas ou das espécies de plan- tas, seu local e condições de crescimento (solos, clima, período de vegeta- ção, nutrição) também podem ocorrer efeitos superaditivos ("sinergísticos") através do tratamento de acordo com a invenção. Desse modo, por exemplo, 20 são possíveis baixas quantidades de aplicação e/ou aumentos do espectro de ação e/ou um reforço do efeito das substâncias e composições aplicáveis de acordo com a invenção, melhor crescimento das plantas, alta tolerância frente a altas ou baixas temperaturas, alta tolerância contra seca ou contra teor de sal na água ou no solo, alto poder de florescência, colheita facilitada, 25 aceleração do amadurecimento, maior rendimento da colheita, maior quali- dade e/ou maior valor nutritivo dos produtos colhidos, maior capacidade de armazenagem e/ou capacidade de beneficiamento dos produtos colhidos, que ultrapassam os efeitos a serem propriamente esperados.
Nas plantas ou espécies de plantas transgênicas preferidas (ob- tidas geneticamente) a serem tratadas de acordo com a invenção, incluem- se todas as plantas, que através de modificação da engenharia genética re- ceberam material genético, o qual empresta a essas plantas valiosas propri- edades vantajosas particulares ("traits"). Exemplos de tais propriedades são melhor crescimento da planta, alta tolerância frente às altas ou baixas tem- peraturas, alta tolerância contra seca ou contra teor de sal na água ou no solo, alta capacidade de florescência, colheita facilitada, aceleração do ama- 5 durecimento, maior rendimento da colheita, maior qualidade e/ou maior valor nutritivo dos produtos colhidos, maior capacidade de armazenagem e/ou de beneficiamento dos produtos colhidos. Outros exemplos e particularmente destacados para tais propriedades são a alta defesa das plantas contra pa- rasitas animais e microbianas, tais como contra insetos, ácaros, fungos fito- 10 patogênicos, bactérias e/ou vírus, bem como uma alta tolerância das plantas contra determinadas substâncias ativas herbicidas. Com exemplos de plan- tas transgênicas são citadas as plantas de cultura importantes, tais como cereais (trigo, arroz), milho, soja, batata, algodão, colza bem como plantas frutíferas (com os frutos maçã, pêras, frutas cítricas e uvas), destacando-se 15 particularmente milho, soja, batata, algodão e colza. Como propriedades ("traits") destacam-se particularmente a alta defesa das plantas contra inse- tos através das toxinas formadas nas plantas, especialmente aquelas, que são produzidas pelo material genético de Bacillus Thuringiensis (por exem- plo, pelos genes CrylA(a), CrylA(b), CrylA(c), CrylIA, CrylllA, CrylllB2, 20 Cry9c, Cry2Ab, Cry3Bb e CryIF bem como suas combinações) nas plantas (a seguir "plantas Bt"). Além disso, como propriedades ("traits") destacam-se particularmente, a alta tolerância das plantas em relação a determinadas substâncias ativas herbicidas, por exemplo, imidazolinonas, sulfonilureias, glifosato ou fosfinotricina (por exemplo, gene "PAT"). Os genes que empres- 25 tam respectivamente as propriedades desejadas ("traits") também podem ocorrer em combinações entre si nas plantas transgênicas. Como exemplos de "plantas Bt" mencionam-se espécies de milho, espécies de algodão, es- pécies de soja e espécies de batata, que são vendidos sob os nomes co- merciais YIELD GARD® (por exemplo, milho, algodão, soja), KnockOut® 30 (por exemplo, milho), StarLink® (por exemplo, milho), Bollgard® (algodão), Nucotn® (algodão) e NewLeaf® (batata). Como exemplos de plantas tole- rantes aos herbicidas sejam mencionadas espécies de milho, espécies de algodão e espécies de soja, que são vendidos sob os nomes comerciais Roundup Ready® (tolerância contra glifosato, por exemplo, milho, algodão, soja), Liberty Link® (tolerância contra fosfinotricína, por exemplo, colza), I- Ml® (tolerância contra imidazolinonas) e STS® (tolerância contra sulfonilu- 5 réias, por exemplo, milho). Como plantas resistentes aos herbicidas (cultiva- das convencionalmente para tolerância aos herbicidas) sejam mencionadas também as espécies vendidas sob o nome Clearfield® (por exemplo, milho). Naturalmente, estas informações valem também para as espécies de plantas a serem desenvolvidas no futuro ou que chegarão futuramente no mercado 10 com estas propriedades genéticas ou a serem futuramente desenvolvidas ("traits").
O processo para o combate de fungos nocivos é efetuado atra- vés da aplicação separada ou conjunta dos compostos da fórmula (I) e (II) e pelo menos uma outra substância ativa selecionada dos compostos das fór- 15 mulas (III) e (IV) ou das misturas dos compostos da fórmula (I), (II) e pelo menos de uma outra substância ativa selecionada dos compostos das fór- mulas (III) e (IV) através de borrifação ou pulverização das sementes, das plantas ou do solo antes ou após a semeação das plantas ou antes ou após a emergência das plantas.
Em função de suas respectivas propriedades físicas e/ou quími-
cas, as combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, po- dem ser convertidas nas formulações usuais, tais como soluções, emulsões, suspensões, pós, pós de pulverização, espumas, pastas, pós solúveis, gra- nulados, aerossóis, concentrados de suspensão-emulsão, substâncias natu- 25 rais e sintéticas impregnadas de substância ativa, bem como encapsulamen- tos finíssimos em substâncias polímeras e em e em envoltórios para semen- te a granel, bem como em formulações "ULV" para enevoamento frio ou quente.
Essas formulações são preparadas de maneira conhecida, por exemplo, misturando as substâncias ativas ou as combinações de substân- cias ativas com diluentes, isto é, solventes líquidos, gases liqüefeitos sob pressão e/ou veículos sólidos, eventualmente utilizando agentes tensoativos, isto é, emulsificantes e/ou agentes de dispersão e/ou agentes produtores de espuma.
No caso da utilização de água como diluente, por exemplo, sol- ventes orgânicos também podem ser usados como solventes auxiliares.
Como solventes líquidos tomam-se essencialmente em consideração: com- postos aromáticos, tais como xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, compostos aromáticos clorados ou hidrocarbonetos alifáticos clorados, tais como cloro- benzenos, cloroetilenos ou cloreto de metileno, hidrocarbonetos alifáticos, tais como ciclo-hexano ou parafinas, por exemplo, frações de petróleo, óleos 10 minerais e vegetais, alcóois, tais como butanol ou glicol, bem como seus éteres e ésteres, cetonas, tais como acetona, metiletilcetona, metilisobutilce- tona ou ciclo-hexanona, solventes fortemente polares, tal como dimetilfor- mamida e dimetilsulfóxido, bem como água.
Líquidos com diluentes ou veículos gasosos liqüefeitos são en- tendidos como sendo aqueles, que são gasosos a temperatura normal e sob pressão normal, por exemplo, gases propulsores de aerossol, tais como bu- tano, propano, nitrogênio e dióxido de carbono.
Como veículos sólidos tomam-se em consideração: por exem- plo, sais de amônio e pós de pedra naturais, tais como caulim, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgita, montmorilonita ou terra de infusórios e pós de pe- dras sintéticas, tais como ácido silícico altamente disperso, óxido de alumí- nio e silicatos. Como veículos sólidos para granulados tomam-se em consi- deração: por exemplo, pedras naturais quebradas e fracionadas, tais como calcita, mármore, pedra-pomes, sepiolita, dolomita bem como granulados sintéticos de farinhas inorgânicas e orgânicas bem como granulados de ma- terial orgânico, tais como serragem, cascas de coco, espigas de milho e cau- les de tabaco. Como emulsificantes e/ou agentes produtores de espuma to- mam-se em consideração: por exemplo, emulsificantes não-ionogênicos e aniônicos, tais como éster de ácido polioxietileno-graxo, éter de álcool polie- tileno-graxo, por exemplo, éter alquilarilpoliglicólico, sulfonatos de alquila, sulfatos de alquila, sulfonatos de arila bem como hidrolisados de albumina. Como agentes de dispersão tomam-se em consideração: lixívias residuais de lignina-sulfito e metilcelulose.
Nas formulações podem ser utilizados agentes de adesão, tais como carboximetilcelulose, polímeros pulverizados, granulados ou na forma de látex naturais e sintéticos, tais como goma arábica, álcool polivinílico, a- 5 cetato de polivinila, bem como fosfolipídeos naturais, tais como cefalinas e Iecitinas e fosfolipídeos sintéticos. Outros aditivos podem ser óleos minerais e vegetais.
É possível utilizar corantes tais como pigmentos inorgânicos, por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio, azul de ferrociano e corantes orgâ- nicos, tais como corantes de alizarina, azo e ftalocianina de metais e oligoe- lementos, tais como sais de ferro, manganês, boro, cobre, cobalto, molibdê- nio e zinco.
O teor da substância ativa das formas de aplicação preparadas a partir das formulações disponíveis no comércio pode variar em amplas fai- xas. A concentração de substância ativa das formas de aplicação para com- bater parasitas animais, tais como insetos e acarídeos pode encontrar-se de 0,0000001 até 95 % em peso, de substância ativa, preferivelmente entre
0,0001 e 1 % em peso. A aplicação ocorre de maneira usual adaptada a uma das formas de aplicação.
As formulações para combater os fungos fitopatológicos indese-
jáveis contêm geralmente entre 0,1 e 95 % em peso, de substância ativa, preferivelmente entre 0,5 e 90 %.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, podem ser aplicadas como tais, na forma de suas formulações ou nas 25 formas de aplicação preparadas destas, tais como soluções prontas para o uso, concentrados emulsificáveis, emulsões, suspensões, pós de pulveriza- ção, pós solúveis, pós de polvilhamento e granulados. A aplicação ocorre de maneira usual, por exemplo, através de rega (drenagem), irrigação às gotas, borrifação, atomização, dispersão, pulverização, espumação, revestimento, 30 espalhamento, desinfecção a seco, desinfecção por via úmida, desinfecção molhada, desinfecção por decantação, incrustação e outros.
As combinações de substâncias ativas de acordo com a inven- ção, podem estar presentes em formulações disponíveis no comércio, bem como nas formas de aplicação preparadas a partir dessas formulações em mistura com outras substâncias ativas, tais como inseticidas, engodos, este- rilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, substâncias re- guladoras do crescimento ou herbicidas.
Ao utilizar as combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, a quantidade de aplicação, dependendo do tipo de aplicação, pode variar dentro de um limite maior. No tratamento de partes de planta, as quantidades de aplicação da combinação de substâncias ativas encontra-se 10 geralmente entre 0,1 e 10.000 g/ha, preferivelmente entre 10 e 1.000 g/ha. No tratamento da semente, as quantidades de aplicação da combinação de substâncias ativas encontra-se geralmente entre 0,001 e 50 g por quilogra- ma de semente, preferivelmente entre 0,01 e 10 g por quilograma de semen- te. No tratamento do solo, as quantidades de aplicação da combinação de 15 substâncias ativas encontra-se geralmente entre 0,1 e 10.000 g/ha, preferi- velmente entre 1 e 5.000 g/ha.
As combinações de substâncias ativas podem ser aplicadas co- mo tais, na forma de concentrados ou de formulações usuais de modo geral, tais como pós, granulados, soluções, suspensões, emulsões ou pastas.
As formulações mencionadas podem ser preparadas de maneira
em si conhecida, por exemplo, misturando as substâncias ativas com pelo menos um solvente ou diluente, emulsificante, agente de dispersão e/ou li- gação ou fixação, repelente de água, eventualmente sicativos e estabilizado- res UV e eventualmente corantes e pigmentos, bem como outros agentes auxiliares de processamento.
O bom efeito fungicida das combinações de substâncias ativas de acordo com a invenção, é verificado nos seguintes exemplos. Enquanto as substâncias ativas individuais apresentam fraquezas no efeito fungicida, as combinações mostram um efeito, que supera uma simples soma de efei- tos.
Um efeito sinergístico nos fungicidas está sempre presente, quando o efeito fungicida das combinações de substâncias ativas é maior do que o efeito esperado, que é calculado para uma combinação dada de 2 ou 3 substâncias ativas de acordo com S.R. Colby ("Calculating Synergistic and Antagonistic Responses of Herbicide Combinations", Weeds 1967. 15, 20- 22), tal como segue:
se X representa a eficácia ao utilizar a substância ativa A com
uma quantidade de aplicação de m g/ha,
Y representa a eficácia ao utilizar a substância ativa B com uma quantidade de aplicação de n g/ha,
Z representa a eficácia ao utilizar a substância ativa C com uma quantidade de aplicação de r g/ha,
Ei representa a eficácia ao utilizar as substâncias ativas AeB com quantidades de aplicação demen g/ha e
E2 representa a eficácia ao utilizar as substâncias ativas AeBe C com quantidades de aplicação de m e n e r g/ha,
então, para uma combinação de 2 substâncias ativas:
& + - 5 IOO
e para uma combinação de 3 substâncias ativas:
X-Y-Z
10000
Nesse caso, a eficácia é determinada em %. 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Se o efeito fungicida real é maior do que o calculado, então o
efeito da combinação é superaditivo, isto é, há um efeito sinergístico. Neste caso, a eficácia realmente observada deve ser maior do que o efeito calcu- lado da fórmula mencionada acima para a eficácia (E) esperada.
A invenção é ilustrada pelos seguintes exemplos. Contudo, a invenção não está restrita aos exemplos.
Exemplos de aplicação Exemplo A
Teste com Erysiphe (cevada) / curativo Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se uma parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia curativa, plantas jovens são pulverizadas com esporos de Erysiphe graminis f.sp. hordei. 48 horas após a inoculação, as plantas com a preparação da substâncias ativas são borrifadas na quan- tidade de aplicação indicada.
As plantas são colocadas em uma estufa a uma temperatura de cerca de 20°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %, para favorecer o desenvolvimento de pústulas de oídio. 6 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corres- 15 ponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo B1
Teste com Pvrenophora teres (cevada) / curativo Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte em peso, da substância ativa ou combinação de substân- cias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui- se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia curativa, plantas jovens são pulverizadas
com uma suspensão de conídias de Pyrenophora teres. As plantas perma- necem em uma cabine de incubação a 20°C e 100 % de umidade atmosféri- ca relativa por 48 horas. Em seguida, as plantas são borrifadas com uma preparação de substâncias ativas na quantidade de aplicação indicada. As 30 plantas são colocadas em uma estufa a uma temperatura de cerca de 20°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %. 12 dias após a inocu- lação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo B2
Teste com Pvrenophora teres (cevada) / protetor Solvente: 50 partes em peso, de N.N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte em peso, da substância ativa ou combinação de substân- cias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui- 10 se o concentrado com água para a concentração desejada ou dilui-se uma formulação de substâncias ativas ou combinação de substâncias ativas dis- ponível no comércio com água para a concentração desejada. Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a preparação de subs- tâncias ativas na quantidade de aplicação indicada. Após a secagem da ca- 15 mada pulverizada, as plantas são borrifadas com uma suspensão de coní- dias de Pyrenophora teres. As plantas permanecem em uma cabine de incu- bação a 20°C e 100 % de umidade atmosférica relativa por 48 horas. Em seguida, as plantas são colocadas em uma estufa a uma temperatura de cerca de 20°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %.
10 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Tabela B1
Teste com Pyrenophora teres ( cevada) / protetor
substâncias ativas quantidade de aplicação de eficácia em % substância ativa em g/ha enc.* calc.** (I) epoxiconazol 31,25 0 (II) spiroxamina 31,25 0 (III) protioconazol 31,25 33 (I)+ (II) 1:1 31,25 + 31,25 17 0 (I)H-(III) 1:1 31,25 + 31,25 50 33 substâncias ativas quantidade de aplicação de eficácia em % substância ativa em g/ha (II) + (III) 1:1 31,25 + 31,25 50 33 (I)+ (II)+ (III) 1:1:1 31,25 + 31,25 + 31,25 67 33 * enc. = efeito encontrado
** calc. = efeito calculado de acordo com a fórmula de Colby Exemplo C
Teste com Ervsiphe (cevada) / protetor Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte em peso, da substância ativa ou combinação de substân- cias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui- se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a prepa- ração de substâncias ativas na quantidade de aplicação indicada. Após a secagem da camada borrifada, as plantas são pulverizadas com esporos de Erysiphe graminis f.sp.hordei. As plantas são colocadas em uma estufa a 15 uma temperatura de cerca de 20°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %, para favorecer o desenvolvimento de pústulas de oídio. 6 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo D
Teste com Leptosphaeria nodorum (trigo) / curativo Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte em peso, da substância ativa ou combinação de substân- cias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui- se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia curativa, plantas jovens são borrifadas com uma sus- pensão de conídias de Leptosphaeria nodorum. As plantas permanecem em uma cabine de incubação a 20°C e 100 % de umidade atmosférica relativa por 48 horas e depois são borrifadas com uma preparação de substâncias ativas na quantidade de aplicação indicada.
As plantas são colocadas em uma estufa a uma temperatura de cerca de 15°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %. 8 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo E
Teste com Leptosphaeria nodorum (trigo) / protetor
Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte em peso, da substância ativa ou combinação de substân- cias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui- se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a prepa- ração de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. Após a se- cagem da camada borrifada, as plantas são borrifadas com uma suspensão 20 de esporos de Leptosphaeria nodorum. As plantas permanecem em uma cabine de incubação a 20°C e 100 % de umidade atmosférica relativa por 48 horas. As plantas são colocadas em uma estufa a uma temperatura de cerca de 15°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %. 11 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, 25 que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo F
Teste com Puccinia recôndita (trigo) / curativo Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia curativa, plantas jovens são pulverizadas com uma suspensão de conídias de Puccinia recôndita. As plantas perma- 5 necem em uma cabine de incubação a 20°C e 100 % de umidade atmosféri- ca relativa por 48 horas. Em seguida, as plantas são borrifadas com a prepa- ração de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. As plantas são colocadas em uma estufa a uma temperatura de cerca de 20°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 80 %, para favorecer o desenvol- 10 vimento de pústulas de ferrugem. 8 dias após a inoculação, efetua-se a ava- liação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do contro- le, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo G
Teste com Sphaerotheca fuliqinea (pepino) / protetor Solvente: 24,5 partes em peso, de acetona
24,5 partes em peso, de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquil-aril-poliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a preparação de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. 25 Após a secagem da camada borrifada, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos aquosa de Sphaerotheca fuiiginea. A seguir, as plan- tas são colocadas na estufa a cerca de 23°C e uma umidade atmosférica relativa de cerca de 70 %. 7 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, en- 30 quanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infes- tação.
Exemplo H Teste com Alternaria solani (tomate) / protetor Solvente: 24,5 partes em peso, de acetona
24,5 partes em peso, de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquil-aril-poliglicólico Para produzir uma preparação adequada de substância ativa,
mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas 10 com a preparação de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. Após a secagem da camada borrifada, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos aquosa de Alternaria solani. A seguir, as plantas são colocadas em uma cabine de incubação a cerca de 20°C e 100 % de umida- de atmosférica relativa. 3 dias após a inoculação, efetua-se a avaliação. 15 Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, en- quanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infes- tação.
Exemplo I
Teste com Phvtophtora infestans (tomate) / protetor Solvente: 24,5 partes em peso, de acetona
24,5 partes em peso, de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquil-aril-poliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a preparação de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. Após a secagem da camada borrifada, as plantas são inoculadas com uma 30 suspensão de esporos aquosa de Phytophthora infestans. A seguir, as plan- tas são colocadas em uma cabine de incubação a cerca de 20°C e 100 % de umidade atmosférica relativa. 3 dias após a inoculação, efetua-se a avalia- ção. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer in- festação. .
Exemplo J
Teste com Plasmopara viticola (videira) / protetor Solvente: 24,5 partes em peso, de acetona
24.5 partes em peso, de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquil-aril-poliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a preparação de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. 15 Após a secagem da camada borrifada, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos aquosa de Plasmopara viticola e depois permanecem por 1 dia em uma cabine de incubação a cerca de 20°C e 100 % de umidade atmosférica relativa. Em seguida, as plantas são colocadas na estufa por 4 dias a cerca de 210C e cerca de 90 % de umidade atmosférica relativa. Em 20 seguida, as plantas são umedecidas e colocadas em uma cabine de incuba- ção por um dia. 6 dias após a inoculação efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo K
Teste com Botrytis cinerea (feijão) / protetor
Solvente: 24,5 partes em peso, de acetona
24.5 partes em peso, de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte em peso, de éter alquil-aril-poliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada. Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a preparação de substância ativa na quantidade de aplicação indicada. Após a secagem da camada borrifada, colocam-se sobre cada folha 2 peda- ços pequenos de ágar colonizados com Botrytis cinerea. As plantas inocula- 5 das são colocadas em uma câmara escurecida a cerca de 20°C e 100 % de umidade atmosférica relativa. 2 dias após a inoculação, avalia-se o tamanho das manchas da infestação nas folhas. Neste caso, 0 % significa uma eficá- cia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % signifi- ca, que não se observa qualquer infestação.
Exemplo L
Teste com Pvricularia orvzae (in vitro) / placas de microtitulação
O microteste é efetuado em placas de microtitulação com caldo de batata por dextrose (PDB) como meio de ensaio líquido. A aplicação das substâncias ativas é efetuada como ingrediente ativo técnico, dissolvido em 15 acetona. Para a inoculação utiliza-se uma suspensão de esporos de Pyricu- Iaria oryzae. Após incubação de 3 dias na escuridão e sob vibração (10 Hz), determina-se a permeabilidade da Iuz em cada poço das microplacas enchi- das com auxílio de um espectrofotômetro. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde ao crescimento nos controles, enquanto uma efi- 20 cácia de 100 % significa, que não se observa qualquer crescimento de fun- go.
Exemplo M
Teste dom Rhizoctonia solani (in vitro) / placas de microtitulação
O microteste é efetuado em placas de microtitulação com "pota- 25 to-dextrose broth" (PDB) como meio de ensaio líquido. A aplicação das substâncias ativas é efetuada como ingrediente ativo técnico, dissolvido em acetona. Para a inoculação utiliza-se uma suspensão de micélio de Rhizoc- tonia solani. Após incubação de 5 dias na escuridão e sob vibração (10 Hz), determina-se a permeabilidade da Iuz em cada poço das microplacas enchi- 30 das com auxílio de um espectrofotômetro. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde ao crescimento nos controles, enquanto uma efi- cácia de 100 % significa, que não se observa qualquer crescimento de fun- go.
Exemplo N
Teste com Gibberella zeae (in vitro) / placas de microtitulação
O microteste é efetuado em placas de microtitulação com "pota- 5 to-dextrose broth" (PDB) como meio de ensaio líquido. A aplicação das substâncias ativas é efetuada como ingrediente ativo técnico, dissolvido em acetona. Para a inoculação utiliza-se uma suspensão de esporos de Gibbe- rella zeae. Após incubação de 3 dias na escuridão e sob vibração (10 Hz), determina-se a permeabilidade da Iuz em cada cavidade das microplacas 10 enchidas com auxílio de um espectrofotômetro. Neste caso, 0 % significa uma eficácia, que corresponde ao crescimento nos controles, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer crescimento de fungo.
Exemplo Q
Teste com Botrytis cinerea (in vitro) / placas de microtitulação
O microteste é efetuado em placas de microtitulação com "pota- to-dextrose broth" (PDB) como meio de ensaio líquido. A aplicação das substâncias ativas é efetuada como ingrediente ativo técnico, dissolvido em acetona. Para a inoculação utiliza-se uma suspensão de esporos de Botrytis 20 cinerea. Após incubação de 7 dias na escuridão e sob vibração (10 Hz), de- termina-se a permeabilidade da Iuz em cada poço das microplacas enchidas com auxílio de um espectrofotômetro. Neste caso, 0 % significa uma eficá- cia, que corresponde ao crescimento nos controles, enquanto uma eficácia de 100 % significa, que não se observa qualquer crescimento de fungo.
Exemplo P
Teste com Fusarium graminearum (cevada) / protetor Solvente: 50 partes em peso, de N,N-dimetilacetamida
Emulsificante: 1 parte, em peso, de éter alquilarilpoliglicólico
Para produzir uma preparação adequada de substância ativa, mistura-se 1 parte, em peso, da substância ativa ou combinação de subs- tâncias ativas com as quantidades de solvente e emulsificante indicadas e dilui-se o concentrado com água para a concentração desejada ou dilui-se uma formulação disponível comercialmente de substância ativa ou combina- ção de substâncias ativas com água para a concentração desejada.
Para testar a eficácia protetora, plantas jovens são borrifadas com a preparação de substância ativa na quantidade de aplicação indicada.
Após a secagem da camada pulverizada, as plantas são borrifadas com uma suspensão de conídias de Fusarium graminearum. As plantas são colocadas em uma estufa sob coberturas de incubação transparentes a uma tempera- tura de cerca de 22°C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. 10 dias após a inoculação efetua-se a avaliação. Neste caso, 0 % significa uma efi- 10 cácia, que corresponde a do controle, enquanto uma eficácia de 100 % signi- fica, que não se observa qualquer infestação.
Tabela P
Teste com Fusarium graminearum (cevada) / protetor
substâncias ativas quantidade de aplicação de eficácia em % calc.** substância ativa em g/ha enc.* (I) epoxiconazol 62,5 0 (II) spiroxamina 62,5 0 (III) tebuconazol 62,5 0 (I) + (II) 1:1 62,5 + 62,5 29 0 (I)+ (III) 1:1 62,5 + 62,5 57 0 (II)+ (II) 1:1 62,5 + 62,5 29 0 (I)+ (II)+ (III) 62,5 + 62,5 + 62,5 71 0 1:1:1 * enc. = efeito encontrado
** calc. = efeito calculado de acordo com a fórmula de Colby
Claims (10)
1. Combinações de substâncias ativas fungicidas contendo (1) spiroxamina da fórmula (I) <formula>formula see original document page 34</formula> (2) epoxiconazol da fórmula (II) (H)<formula>formula see original document page 34</formula> (3) tebuconazol da fórmula (III) protioconazol da fórmula (IV) <formula>formula see original document page 34</formula>
2. Combinação de substâncias ativas fungicidas de acordo com a reivindicação 1, na qual as substâncias ativas da fórmula (I), (II), (III) e/ou (IV) são utilizadas em uma proporção de mistura sinergisticamente eficaz.
3. Combinação de substâncias ativas fungicidas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que para uma parte em peso, de substância ativa da fórmula (I), recaem 0,01 a 10 partes em peso, de substância ativa da fórmula (II) e 0,05 a 10 partes em peso, de substância ativa da fórmula (III) ou 0,05 a 10 partes em peso, de substância ativa da fórmula (IV).
4. Utilização de combinações de substâncias ativas como defini- das na reivindicação 1, 2 ou 3, para combater fungos fitopatogênicos inde- sejáveis.
5. Utilização de combinações de substâncias ativas como defini- das na reivindicação 1, 2 ou 3, para o tratamento de semente.
6. Utilização de combinações de substâncias ativas como defini- das na das reivindicação 1, 2 ou 3, para o tratamento de plantas transgêni- cas.
7. Utilização de combinações de substâncias ativas como defini- das na reivindicação 1, 2 ou 3, para o tratamento de semente de plantas transgênicas.
8. Semente, a qual foi tratada com uma combinação de substân- cias ativas como definidas na reivindicação 1, 2 ou 3.
9. Processo para combater fungos fitopatogênicos indesejáveis, caracterizado pelo fato de que combinações de substâncias ativas como de- finidas na reivindicação 1, 2 ou 3, são aplicadas sobre os fungos fitopatogê- nicos indesejáveis e/ou seu habitat e/ou semente.
10. Processo para preparar composições fungicidas, caracteri- zado pelo fato de que as combinações de substâncias ativas como definidas na reivindicação 1, 2 ou 3, são misturadas com diluentes e/ou substâncias tenso-ativas.
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