BRPI0718794B1

BRPI0718794B1 - Válvula de fundo de poço

Info

Publication number: BRPI0718794B1
Application number: BRPI0718794-7A
Authority: BR
Inventors: H. Beall Chifford
Original assignee: Baker Hughes Incorporated
Priority date: 2006-11-09
Filing date: 2007-11-06
Publication date: 2018-06-12
Also published as: RU2461699C2; US20100223791A1; RU2480319C1; NO345176B1; NO20091867L; GB2456260A; CN103170801B; WO2008060891A2; NO20190569A1; AU2007319497A1; CN103170801A; AU2007319497B2; RU2009121644A; US20080110632A1; WO2008060891B1; US7810571B2; GB2456260B; US8024847B2; CN101868594A; WO2008060891A3

Description

(54) Título: VÁLVULA DE FUNDO DE POÇO (51) Int.CI.: E21B 34/10; E21B 34/14; E21B 34/00 (30) Prioridade Unionista: 09/11/2006 US 11/595,596 (73) Titular(es): BAKER HUGHES INCORPORATED (72) Inventor(es): CHIFFORD H. BEALL

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para VÁLVULA DE FUNDO DE POÇO.

Campo da Invenção

O campo da invenção refere-se a válvulas de lubrificador de fundo 5 de poço que permitem que uma coluna seja montada em um poço ativo através do isolamento de uma porção inferior do poço e, mais particularmente, esta invenção se refere às características relacionadas às válvulas no que refere-se ao seu trancamento, à sua montagem, e às técnicas para a sua fabricação.

Antecedentes da Invenção

As válvulas de lubrificador são válvulas utilizadas no fundo de um poço para permitir que longos conjuntos sejam colocados juntos no poço acima da válvula de lubrificador fechada, com a pressão do poço estando ainda mais baixa que a da válvula lubrificadora fechada. Essas válvulas são frequentemente utilizadas em tandem juntamente com as válvulas de segurança de subsuperfície para obter uma redundância de fechamentos contra as pressões do poço abaixo.

Os conjuntos de lubrificadores são utilizados na superfície de um poço, e compreendem um compartimento acima da cabeça do poço através do qual um conjunto de fundo de poço é colocado juntamente com a válvula inferior, de modo a bloquear a pressão do poço. Esses lubrificadores de superfície possuem comprimento limitado determinado pela escala do equipamento de plataforma disponível. Lubrificadores de fundo de poço simplesmente contornam as limitações de comprimento dos lubrificadores de superfície por conta da utilização de uma válvula de lubrificador no fundo do poço para permitir até milhares de metros de comprimento no furo do poço para montar uma coluna de perfuração.

No passado, válvulas esféricas foram utilizadas como válvulas de lubrificador. Elas geralmente apresentam um par de linhas de controle em relação a lados opostos de um pistão, cujo movimento para trás e para frente alinhou com uma esfera para girá-la 90 entre uma posição aberta e uma fechada. Garras poderiam ser utilizadas para segurar à esfera em

Petição 870180030449, de 16/04/2018, pág. 6/14 ambas as posições, e deveríam soltá-la em resposta à pressão de controle em uma das linhas de controle. Um exemplo desse tipo de projeto pode ser visto nos documentos US 4.368.871; US 4.197.879 e US 4.130.166. Nessas patentes, a esfera gira sobre o seu próprio eixo nos munhões. Outros desenhos transladam a esfera, enquanto ela gira 90 graus entre uma posição aberta e fechada. Um exemplo disso é o conjunto de assentamento de coluna melhorado de 15K proposto pelo Expro Group, que inclui essa válvula de lubrificador. Outros projetos combinam a rotação e a translação da esfera com uma luva de travamento separada que é acionada hidraulicamente para bloquear a esfera, girando e transferindo a luva para uma esfera na posição fechada, como está descrito na Patente US 4.522.370. Algumas válvulas são feitas de um tipo de cano restaurável, como a válvula de lubrificador PES'¹ LV4 da Halliburton. Luvas abertas travadas que percorrem uma esfera foram propostas na Patente US 4.449.587. Outros desenhos, como os da Patente US 6.109.352 utilizados em árvores submarinas, possuem um acionamento de engrenagem de cremalheira para uma esfera, e utilizam um veículo operado remotamente (ROV) para movimentar a válvula entre as posições aberta e fechada, reivindicando que cada extremidade posicionada é uma posição fechada, mas que vai para o estado em que o mesmo ROV simplesmente reverte a direção, e que a válvula possa reverter a direção.

O que está faltando e é objetivado pela presente invenção é uma solução mais elegante para uma válvula de lubrificador do tipo esfera de fundo de poço. Uma das características é a capacidade de transladar a esfera com a finalidade de travar na posição aberta uma esfera que gira normalmente entre as posições aberta e fechada sobre o seu próprio eixo. Outra característica consiste em um método de fabricação de peças que devem ser bipartidas longitudinalmente para que possam manter a dimensão do furo original do poço apesar da remoção pela bipartição longitudinal da peça. Ainda, outra característica consiste na habilidade de montar componentes para uma dada dimensão total de modo a colocar com precisão a pré-carga nas sedes inclinadas que engatam a esfera. Essas e outras características da presente invenção serão mais prontamente evidentes para aqueles que são versados na técnica a partir de uma análise da modalidade preferida e dos desenhos associados que estão descritos abaixo, enquanto se reconhece que o escopo total da invenção é determinado pelas reivindicações.

Sumário da Invenção

Uma válvula de lubrificador do tipo esfera de fundo de poço retrata uma esfera que gira sobre o próprio eixo para abrir ou travar com a pressão da linha de controle, para um pistão atuante. A esfera também pode ser alterada para um trancamento de posição aberta. Uma carcaça envolve a esfera e, para isso, retém sedes opostas. A carcaça é feita a partir de uma peça, e tubos tangenciais são perfurados e rosqueados antes da peça ser longitudinalmente bipartida com o uso de uma técnica de corte de cabo EDM. Fixadores utilizados para reunir adequadamente as metades cortadas, espaçando-as de modo que formem uma única peça de dimensão interna original. Ferramentas auxiliares possibilitam a determinação do espaçamento dos componentes internos de tal forma que se possa atingir uma pré-carga de mola adequada sobre as sedes apoiadas contra a esfera. Breve Descrição dos Desenhos

A figura 1 é uma vista seccional da válvula de lubrificador completa;

a figura 2 é uma vista mais ampla da extremidade superior da válvula da figura 1;

a figura 3 é uma vista mais ampla da parte central da válvula da figura 1, mostrando a esfera aberta;

a figura 4 é uma vista alternada da figura 3, mostrando a esfera fechada;

a figura 5 é uma vista ampla da extremidade mais baixa da válvula da figura 1;

a figura 6 é uma vista em perspectiva das vistas seccionadas mostradas nas figuras 4 e 5;

a figura 7 mostra a extremidade superior da válvula na figura 1 durante a montagem, para obter um espaçamento adequado dos componentes internos;

a figura 8 mostra a extremidade mais baixa da válvula na figura 1 durante a montagem, para obter um espaçamento adequado dos componentes internos;

a figura 9 é uma perspectiva da carcaça que é longitudinalmente bipartida, e que envolve a esfera.

Descrição Detalhada da Modalidade Preferida

A figura 1 ilustra o esquema dos principais componentes para mostrar as posições deles, um em relação ao outro, com a esfera 10 no centro, e na posição fechada. A luva 12 está sobre a esfera 10, e a luva 14 está abaixo da esfera 10. Essas luvas, respectivamente, formam as sedes 16 e 18, que são apoiadas contra a esfera 10 por uma carcaça 20. A carcaça 20 é mostrada em perspectiva na figura 9. Uma corrediça 22 estende-se pela carcaça 20 e arrola-se com a esfera 10 para rodá-la entre as posições aberta e fechada sobre os munhões 24. Um pistão 26 está suscetível à pressão da linha de controle para movimentar a corrediça 22 de modo a colocar a esfera 10 em funcionamento. Uma montagem aberta com o formato fechado 28 está disposta próxima à parte superior da ferramenta, enquanto o mecanismo de ajuste da pré-carga 30 está localizado perto da extremidade oposta. Utilizando essa localização básica dos principais componentes da válvula, as outras figuras serão utilizadas agora para explicar a operação básica e trazer à luz detalhes adicionais.

A figura 6 pode ser utilizada para avaliar como a esfera 10 é girada 90 graus entre a posição fechada mostrada na figura 6, e a posição aberta mostrada seccionalmente na figura 3. O pistão 26 funciona como muitos pistões conhecidos na técnica que são utilizados em válvulas de fundo de poço. Um par de linhas de controle (mão mostrado) está em operação a partir da superfície até as áreas de face oposta do pistão 26 para impulsionálo a movimentar-se em direções opostas. O pistão 26 é fixado à corrediça 22 para um movimento contíguo. A corrediça 22 é dotada de um anel superior 32 e um anel inferior 34, conectados pelos braços 36, um dos quais é visível na figura 6. Olhando para a figura 9, pode-se observar que a carcaça possui aberturas longitudinais 38 e 40 que recebem os braços 36 da corrediça 22. Em relação às figuras 1 e 6, pode-se observar que a corrediça 22 está no fim de seu percurso em direção à parte superior do poço onde sofre o contato com o mandril 42. A esfera 10 possui aberturas exteriores angulares opostas 44, uma das quais é parcialmente vista na figura 6. As aberturas 44 são paralelas umas às outras em planos opostos 46 melhor vistos na figura 1. Planos 46 sobre a esfera 10, braços limite 48 e 50, da carcaça 20, são mais bem observados nas figuras 6 e 9. As cavidades 52 e 54 aceitam munhões 24 que se estendem na esfera 10 para possibilitar que ela gire sobre o próprio eixo. A carcaça 22 não se movimenta, mas, quando a corrediça 22 é movida pelo pistão 26, o resultado é o giro da esfera 10 sobre o seu próprio eixo, isso acontece porque os braços 36 possuem pinos interiormente revestidos (não mostrados) que se alinham às aberturas 44 fora do centro da esfera 10 a partir dos munhões 24 para induzir a rotação da esfera 10.

Para observar melhor esse movimento, as figuras 3 e 4 precisam ser comparadas. A figura 4 mostra a esfera 10 em uma posição fechada e o anel superior 32 próximo ao mandril 42, mas não em contato. Isso ocorre porque uma presilha 56 alinha-se com a fenda 58 sobre a luva 12 para manter a esfera 10 em uma posição fechada, até que a pressão suficiente seja exercida sobre o pistão 26 para disparar o anel de pressão 56 para fora da abertura 58, até que ele se alinhe com a abertura 60 para definir a posição aberta da figura 3. Novamente, na figura 4, durante a abertura e o travamento normais da esfera 10, a única peça que se movimenta, com exceção da esfera 10 mostrada nessa figura, é a corrediça 22, com o anel 56. A figura 3 mostra a posição compietamente aberta da esfera 10 com o anel 56 alinhando-se à abertura 60. A corrediça 22 pode, opcionalmente, sofrer um contato com a carcaça 20 nesse momento. A figura 3 também mostra um pistão 26 fixado à corrediça 22, com um fixador 62. Uma das conexões de linhas de controle 64 para operar o pistão 26, também é mostrada na figura 3.

A figura 3 também mostra que as luvas 12 e 14, respectivamente, formam as bordas 64 e 66, e como a carcaça 20 retém essas bordas juntas, apoiadas contra a esfera 10. Os vedadores 16 e 18, respectivamente, estão dispostos nas bordas 64 e 66 para um contato de vedação circunferência! com a esfera 10, enquanto ela gira entre as posições aberta e fechada das figuras 3 e 4.

Observando agora a figura 5, a extremidade mais inferior da luva 14 pode ser vista, também, como outra conexão de linha de controle 68 que é utilizada para impelir o pistão 26 em uma direção oposta a da pressão aplicada à conexão 64 mostrada na figura 3. Um sub de fundo 70 possui um ombro 72 sobre o qual uma mola 74 é suportada. A mola 74 pressiona o anel 76 que está fixado à luva 14 com a rosca 78. Um pino 80 tranca a posição do anel 76 depois que a posição é inicialmente determinada em um procedimento que será explicado a seguir. Em essência, a mola 74 é uma pré-carga de mola localizada sobre o conjunto que se estende desde o anel 76 até a extremidade superior da válvula mostrada na figura 2.

Referindo-se à figura 2, a característica do trancamento na posição aberta será descrita. A Luva 12 é, em última instância, seletivamente retida pelo sub de topo 82. O ombro 84 contém um anel fixo de catraca 86 apoiado contra o mandril 42. O anel 86 possui um rebaixo 88 que define o afunilamento 90. O anel 92 inicialmente assenta-se no fracionamento 88, que é dotado do dente de catraca 94 que, na posição da figura 2 é desviado do dente de catraca 96 no anel 86. O anel 92 sobre o anel retentor 98 que, por sua vez, apreende o anel bipartido 100 na ranhura 102 da luva 12. Por conta da relação que essas peças dispõem, a luva 12 é pressionada contra a esfera 10 e contra a força para a parte superior do poço na iuva 14 pela mola 74 (veja figura 5). O colar de travamento 104 possui uma ou mais ranhuras internas 106 para o engate de uma ferramenta (não mostrada) que acabará por empurrar o colar 104 para a parte superior do poço. Um pino secionável 108 inicialmente firma o colar 104 à luva 12. A luva 12 possui uma ranhura 110 que eventualmente se alinha com os pinos tangenciaís 112 estendendo-se a partir do colar 104. O colar 104 inicialmente firma o anel 92 no rebaixo 88. Na operação, o colar 104 é puxado para cima com uma ferramenta (não mostrada) para romper o pino secionável 108. Enquanto o colar se move, os pinos tangencíais 112 percorrem a ranhura 110 até que atinjam o topo dela no momento em que o colar 104 se move em tandem em relação à luva 12. Nesse meio tempo, o colar 104 move-se para a parte superior do poço a partir do anel 92 permitindo que o anel se choque internamente para o furo afunilado livre 90. Quando os pinos 112 se alinham á parte superior da ranhura 110 e a luva 12 se move com o colar 104, o anel 100 na ranhura 102 da luva 12 leva consigo o anel 98 que, por sua vez, agora pode empurrar o anel 92 para além do afunilamento 90, para que o dente da catraca 94 se mova em direção ao engate com os dentes de catraca 96 sobre o anel de catraca 86. O movimento para a parte superior do poço descrito acima, continua até que a luva 12 atinja um fim de percurso. Isso acontece de duas maneiras, dependendo da posição da esfera 10 quando a luva 12 está sendo puxada para cima. Se a esfera 10 está aberta, como mostrado na figura 3, o flange 64 puxa para cima a carcaça 20 bem como a corrediça 22 que foi alinhada com a luva 12 na ranhura 60. A esfera 10 sobe com a carcaça 20 porque estão conectadas nos munhões 24. A esfera 10 não gira porque não há um movimento relativo entre a corrediça 22 e a carcaça 20. O movimento da luva 12 cessa quando o anel 32 atinge o mandril 42 e essa posição é mantida fechada pelo engate dos dentes da catraca do dente 94 e 96. Por outro lado, se a esfera 10 estiver na posição fechada da figura 4, a luva 12 irá trazer para cima a carcaça 20 e movê-la reiativamente para a corrediça 22. Isso acontece porque no inicio da movimentação da luva 12 o anel superior 32 da corrediça 22 já está próximo ao mandril 42 e o atinge com bastante rapidez enquanto a luva sobe. Em outro movimento da luva 12 para a parte superior do poço, ela puxa a carcaça 20 relativamente à corrediça 22 que faz com que os pinos na corrediça 22 girem a esfera 10. Quando a carcaça 20 vem contra o anel já imóvel 32 da corrediça 22, o movimento para a parte superior do poço cessa, e a posição é novamente engatada pelos dentes de engate 94 e 96.

Referindo-se novamente à figura 2, uma mola 114 pode, opcionalmente, ser utilizada para fazer avançar o anel 86 através das outras peças descritas antes em declive sobre a luva 12, que por sua vez empurra a esfera 10 e a luva 14 que, por sua vez, pressionada pela mola 74 pela parte superior do poço empurrando o anel 76 que é fixado na rosca 78 à luva

14. Este conjunto mantém a carcaça 20 em uma posição fixa para uma operação norma! da esfera 10, e, quando o anel 104 na figura 2 é puxado, permite que a carcaça 20 translade para a parte superior do poço para obter a característica da posição aberta travada com uma cavidade totalmente aberta 116 se estendendo pela esfera 10, continuando pelas luvas 12 e 14 acima e abaixo. Como aqueles versados na técnica apreciarão a montagem das peças a partir do ombro 84 na extremidade superior ao ombro 118, na extremidade inferior, cada qual tem sua própria tolerância, e o ajuste disponível para a posição do anel 76 na rosca 78 é justamente mínimo. Como resultado, a dimensão total das partes entre os ombros 84 e 118 pode ser determinada, e a posição do anel 76 é necessária para às das peças a ser montadas a précarga correta, também determinada antes da montagem final do sub de topo 82 e da sub de fundo 70. As figuras 7 e 8 mostram essa técnica.

Em vez de montar o sub de topo 82 e a mola 114 no mandril 42, um aferidor superior 122 é montado no mandril 42. Quando estiver totalmente enroscado, um ombro 84 atinge o anel 86 no ponto exato desse ombro 84 a partir do sub de topo 82 poderia engatá-lo normalmente. No mesmo momento, na extremidade mais inferior, na figura 8, ao invés de colocar sobre o sub de fundo 70, a mola 74 ou o pino 80, um aferidor inferior 124 é enroscado no mandril 42. O aferidor inferior 124 é dotado de um par de braços 126 e 128 que respectivamente possuí ombros 130 e 132 que terminam exatamente onde o ombro 118 deveria estar quando o sub de fundo 70 foi rosqueado. Por conta dos espaçamentos abertos entre os ombros 126 e 128 há uma entrada para os anéis de ajuste 76 que podem ser movimentados para cima ou para baixo na rosca 78 contanto que o pino 80 não esteja montado. O anel 76 está voltado para baixo sobre os ombros 130 e 132 e, em seguida, é erguido por uma rotação suficiente para permitir que uma abertura 134 se alinhe à cavidade 136 (ver figura 5) de modo que o anel 76 possua sua posição fixa mais próxima possível ao ombro 118 quando o sub de fundo 70 estiver junto da mola 74. Similarmente, o aferidor superior 122 (figura 7) é primeiramente removido e recolocado com o sub de topo 82 e a mola 114 (figura 2). Quando o sub de fundo 70 e a mola 74 são enroscados, a mola 74 terá a necessidade de uma pré-carga, ao invés da acumulação de tolerâncias de todas as peças montadas da real superfície do anel 76, que é determinada como se relata à mola 74 para a pré-carga desejada.

Referindo-se agora à figura 9, a carcaça 20 é ilustrada como integramente montada. Desde que ela necessite envolver a esfera 10 e os flanges 64 e 66 (figura 3), ela precisa ser feita em duas peças. A técnica destinada à fabricação desta peça ou, com referência àquela matéria, outras peças què precisam ser feitas em duas peças para serem montadas ainda sobre outras partes, consiste em fazer um corte longitudinal. Antes disso, toda a usinagem mostrada na figura 9 deve estar feita, incluindo os orifícios 142 e 144 do outro lado (não visível) que vai por onde o corte longitudinal

140 será feito. Novamente, antes da realização do corte, os orifícios 142 e

144 são rosqueados. Posteríormente, o corte 140 é feito através de uma técnica de cabo EDM. Essa conhecida técnica remove uma parte da parede onde o corte é feito. Assim, depois do corte as metades são movidas juntas, seu diâmetro interno 146 será menor do que era antes do corte. Contudo, com o passo da rosca rosqueada e com a rosca correspondente sobre os parafusos 148 e 150 quando aparafusados na ponte, o corte 140 será feito, por conta do passo da rosca separar as metades em corte 140, somente para compensar a quantidade removida de parede durante o corte de modo que, quando elas estiverem totalmente montadas, será re-estabelecido o diâmetro original de uma peça 146 que estava lá, antes de o corte estar presente novamente. Enquanto o cabo EDM remove somente alguns milésimos de milímetros para fora da parede para realizar o corte longitudinal, o resultado é ainda uma mudança na dimensão interna do orifício. Essa técnica de perfuração e rosqueamento antes de um corte longitudinal com o cabo EDM permite que a dimensão original do orifício seja recuperada enquanto mantém juntas as metades do corte.

Aqueles que são versados na técnica irão reconhecer que a válvula de lubrificador do tipo esfera pode ser operada normalmente por meio da pressão da linha de controle que movimenta o pistão 26 em direções opostas para girar a esfera 10 sobre seu próprio eixo a 90 graus entre as posições aberta e fechada. Uma característica indexada mantém as posições abertas e fechadas quando elas são obtidas. A válvula pode ser trancada em uma posição aberta a partir também da posição aberta ou a posição fechada pela liberação da luva superior 12 para movimentar e levantá-la até a catraca trancar com a esfera 10 na posição aberta enquanto mantém uma abertura total através da válvula. Enquanto o trancamento da catraca é ilustrado, outros dispositivos de trancamento, como o grampo através das janelas, luvas ou outros dispositivos equivalentes que são também contemplados. Deveria-se notar que a translação da esfera 10 só é empregada quando na tentativa de travá-la aberta. Deveria-se notar que as partes podem ser reconfiguradas para alternativamente permitir que a esfera 10 seja travada na posição fechada como uma alternativa.

Ainda outra característica da válvula de lubrificador é a pré-carga dos componentes internos e a habilidade de medir a dimensão dos componentes internos antes da montagem dos sub de topo e de fundo com a mola ou molas que fornecem a pré-carga para que assim a quantidade adequada de carga possa ser aplicada. Ainda outra característica é uma maneira de fazer as peças bipartidas longitudinalmente de modo que elas mantenham sua dimensão interna original ao invés da remoção de uma parte de parede para uma operação de corte utilizando a técnica de perfurar e de rosquear antes do corte longitudinal com o uso do cabo EDM e então retomando próximo ao espaçamento original nas metades juntas contando com o passo da rosca feita e do fixador inserido no orifício e abrangendo o corte longitudinal. Nessa ferramenta particular, a carcaça 20 e a corrediça 22 podem ser feitas com essa técnica. A técnica possui muitas outras aplicações para peças Iongitudinalmente bipartidas com orifícios internos que devem ser mantidos ao invés da remoção da parede a partir de um processo de corte como o do cabo EDM.

Enquanto a modalidade preferida foi definida acima, aqueles versados na técnica irão apreciar que o escopo da invenção é significantemente mais amplo, e como tal está descrito nas reivindicações abaixo.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Válvula de fundo de poço, que compreende um alojamento (82,42) dotado de uma passagem (12,14) através do mesmo;

uma esfera (10) dotada de um único orifício (116) através da 5 mesma, montada em forma giratória para girar (22), sem translação, sobre o seu eixo (24) para alinhar e desalinhar o orifício (116) com a passagem;

caracterizada por o eixo (24) da esfera (10) montado no alojamento para uma translação seletiva (104) com relação ao alojamento desassociada da rotação

10 (22).
2. Válvula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda:

sedes opostas (16, 18) sobre as luvas (12, 14), sendo que as sedes são adjacentes em relação à esfera (10) sobre uma força de impulsão.

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3. Válvula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma das luvas (12, 14) é seletivamente presa pelo alojamento.
4. Válvula, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a luva é bloqueável (92, 96) nos alojamentos depois de ser

20 liberada (108) e deslocada (104).
5. Válvula, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que: as sedes são retidas através da carcaça à esfera; a corrediça (22); a corrediça (22) é montada de maneira móvel para exercer um movimento relativo em relação à carcaça; uma movimentação seletiva das

25 luvas (12, 14) para uma posição fechada manteria a esfera (10) em uma posição aberta se ela já estivesse aberta no início do movimentação da luva, ou movimentaria a esfera (10) para a posição aberta a partir de uma posição fechada através de um movimento relativo entre a carcaça e a corrediça (22) pronta para o movimento da luva.

30
6. Válvula, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a segurança seletiva de uma luva ao alojamento, caracterizada pelo fato de que compreende um anel de trava em uma primeira posição que é

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7/14 inicialmente suportada pela luva deslocável, e a luva deslocável é conectada à luva, sendo que a sede possui uma característica de perda de movimento e, portanto, a remoção da perda de movimento mina e translada o anel de trava de modo a engatar a catraca de via única ao alojamento.

5 7. Válvula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que compreende um anel de ajuste (76) montado de maneira móvel sobre uma das luvas (14) para o ajuste do espaçamento adjacente uma extremidade de uma das luvas (14) com sedes (18), depois da montagem no alojamento, para um rebordo (72)no alojamento de modo a colocar uma pré10 carga determinada em uma resistência de membro de polarização sobre o anel de ajuste (76) e o rebordo.
8. Válvula, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o anel de ajuste (76) está em uma luva diferente com uma sede que a luva com uma sede que é seletivamente mantida ao alojamento.

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9. Válvula, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma porção temporária do alojamento com uma abertura dando acesso ao anel de ajuste (76), enquanto fornece um rebordo (72)na mesma locação que o rebordo (72)no mesmo alojamento para permitir que o anel de ajuste (76) esteja situado e travado à sua luva e esteja

20 na posição necessária de pré-carga sobre as luvas (12, 14) com sedes após a posição temporária dos alojamentos ser reposta e o membro de polarização se apoiando no rebordo (72)e no anel de ajuste (76).
10. Válvula, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma da corrediça (22) e da carcaça é formada a partir

25 de uma peça única e longitudinalmente bipartida com furos rosqueados já se estendendo sobre as peças bipartidas tal que um fixador inserido engatando um respectivo orifício rosqueado espaça as partes bipartidas por uma quantidade que compensa para o material removido durante a partição longitudinal.

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11. Válvula, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que as partes são bipartidas pelo cabo EDM.
12. Válvula, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo

Petição 870180030449, de 16/04/2018, pág. 8/14 fato de que o travamento da luva em relação à esfera (10) na posição aberta não reduz a dimensão do orifício na esfera (10) ou dita passagem no alojamento.
13. Válvula, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo 5 fato de que compreende, ainda:

um pistão (26) conectado à corrediça (22) que compreende, também, conexões com o alojamento para a aplicação de pressão a fim de acionar o pistão (26) e a corrediça (22) contígua em direções opostas.

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