BRPI0715109A2

BRPI0715109A2 - composiÇço baseada em produtos vegetais, processo para a produÇço de couro artificial, e, couro artificial

Info

Publication number: BRPI0715109A2
Application number: BRPI0715109-8A
Authority: BR
Inventors: Alberto Volcan
Original assignee: Alberto Volcan
Priority date: 2006-07-28
Filing date: 2007-07-26
Publication date: 2013-06-04
Also published as: EP2046837A2; JP2009544861A; US20090301347A1; WO2008012662A3; WO2008012662B1; WO2008012662A2

Abstract

COMPOSIÇçO BASEADA EM PRODUTOS VEGETAIS, PROCESSO PARA A PRODUÇçO DE COURO ARTIFICIAL, E, COURO ARTIFICIAL. O que é descrito é uma composição baseada em produtos originando-se de resíduos industriais do processamento de frutas, especialmente de maçãs. A composição de produtos vegetais compreende farinha de maçã seca originando-se de resíduos industriais do processamento de frutas, especialmente de maçãs.

Description

"COMPOSIÇÃO BASEADA EM PRODUTOS VEGETAIS, PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE COURO ARTIFICIAL, E, COURO ARTIFICIAL"

A presente invenção refere-se a uma composição baseada em produtos vegetais vindos de resíduos industriais de processamento de fruta, particularmente maçãs, ao uso de dita composição, processo de processamento e aos produtos assim obtidos, de acordo com a seção de identificação da reivindicação 1.

As composições deste tipo, baseadas em polissacarídeos vegetais usados como aglutinantes, são conhecidas, por exemplo, do pedido de patente Romeno RO 118022. As composições deste tipo são consideradas para serem usadas na indústria alimentícia e farmacêutica, para manufaturar produtos de couro, para encadernar livros etc. Entretanto, uma composição deste tipo contém componentes que são dispendiosos em termos de preparação e que devem ser precisamente verificados a fim de respeitas as propriedades do próprio aglutinante.

Vários processos são conhecidos para obterem-se produtos laminares similares em aparência ao couro natural, empregando-se vários materiais e misturas do último, de diferentes estruturas. O couro artificial obtido é, em conseqüência, uma composição

de várias substâncias com freqüência também com um estrutura de suporte que torna o próprio produto estável.

Os processos do tipo conhecido são, em conseqüência, muito complicados, requerendo materiais compósitos e são muito dispendiosos. O objetivo da presente invenção é, portanto, evitar uma

produção cara baseada também em componentes especialmente preparados para obter-se uma aglutinante vegetal que não represente qualquer risco para o meio-ambiente.

O objetivo é alcançado graças a uma composição baseada em produtos vegetais vindos de resíduos industriais de processamento de fruta, particularmente maçãs, e graças a seu uso como uma aglutinante apresentando as características da seção de identificação da reivindicação 1.

Um outro objetivo da presente invenção é simplificar um processo para obter-se couro artificial e para propor um couro artificial de composição simples.

Este outro objetivo é alcançado de acordo com um processo para produzir couro artificial como na seção de identificação das reivindicações principais sobre o processo e o couro artificial.

O couro artificial assim obtido, apesar de ser um produto perfeitamente usinável, é sujeito a possíveis realces em termos de maciez e coloração.

Portanto, corantes ácidos e químicos foram testados, conduzindo a resultados completamente negativos.

Um outro objetivo da presente invenção é, portanto, produzir um couro artificial vegetal mais usinável e propor um corante mais apropriado para couro artificial vegetal.

Este objetivo é alcançado por meio de um processo para produzir couro artificial vegetal, com síntese de várias cores de origem vegetal ou de indústria de alimentos, como na parte caracterizante da reivindicação 8.

A invenção representa uma nova era no campo de coisas e adesivos. De fato, o novo adesivo desenvolvido é produzido com produtos vegetais, farinha de maçã seca, vindos de resíduos industriais de processamento de maçã e 95% de aglutinante biodegradável.

A mistura obtida consiste de uma parte mínima de aglutinante natural (5-10-15%) e a parte restante exclusivamente de farinha de maçã, farinha de farelo, faria de resíduos de casca de nozes, farinhas de casca de batata e de todos os resíduos vegetais vindos de processamento industrial e agrícola. A percentagem da aglutinante depende do uso do aditivo produzido e usado em vários setores:

• indústria;

• aviação;

· construção;

• mecânica etc.

A mistura destes dois componentes: 0-10 mícrons de farinha de maçã moída, contendo 72% de fibras naturais, frutose e pectina, juntamente com um aglutinante vegetal consistindo de vários amidos e moléculas vegetais, cria um novo produto único em sua espécie.

Elevada resistência à tração entre madeira-madeira, ferro-ferro e outros produtos industriais.

Os testes realizados nos e certificados por IMAL National para os aglutinantes são como segue: - resistência à tração madeira-madeira 6,5 N/mm

- resistência à tração ferro-ferro 4,7 N/mm

A resistência à tração média entre os vários componentes industriais é de 4N/mm2. Os testes realizados após modificar a granulometria do produto de maçã provaram que o adesivo varia e modifica sua resistência à tração. O adesivo produzido, que é único nesta espécie, é: sem odor; facilmente usinável, resistente ao frio e calor e enrijece em contato com o ar. O resíduo pode ser limpado com água tanto quente como fria.

Com respeito aos adesivos convencionais tóxicos e de vinila atualmente no mercado internacional, o novo produto apresenta as seguintes vantagens:

- não é inflamável

- não é tóxico;

- não irrita os olhos e pele;

- não causa tonteira e sonolência; - não prejudica o meio-ambiente.

Pesquisa realizada por TIS em Bolzano provou que o produto baseado em umidade tendo um valor de energia de 0,6 [kWh/kg], quando secado tem um valor energético de 2,7 [kWh/kg].

As múltiplas variáveis possíveis deste adesivo vegetal tem,

entretanto, uma base única insubstituível de 100 % resíduos vegetais. Exemplos de aplicação da resistência à tração

1) COLAGEM EM FERRO

1. amostra 4,2 N/m 2. amostra 4,4 N/m2

Λ

3. amostra 4,6 N/ m

2)COLAGEM EM MADEIRA

1. amostra 4,9 N/ m2

2. amostra 4,9 N/ m2 3. amostra 4,8 N/m2

Usando-se uma substância produzida de fruta seca como um material de base, ela pode ser moída a um tamanho adequado para ser submetida a compressão entre duas superfícies adaptadas para obter-se um material laminado que pode ser usado como couro artificial. A fim de realizar as várias fases de moagem, coleta e

distribuição do material moído, podem ser usados dispositivos e sistemas conhecidos na arte, tais como, por exemplo, correias transportando o material moído e misturado em uma pressão de 50 a 100 bar.

Como material de base para couro artificial, como anteriormente dito, os materiais vegetais são preferivelmente usados. Um aglutinante pode ser adicionado a estes dependendo das propriedades desejada do couro artificial, tal como, por exemplo, sua flexibilidade e tato.

Em uma forma de realização preferida, é usada glicose, que está presente na substância das maçãs e outros vegetais. O processo de acordo com a invenção é essencialmente articulado nas seguintes fases:

redução de diversos componentes de origem vegetal.

mistura dos componentes como uma unidade.

adição dos componentes misturados à farinha de maçã

originando-se dos resíduos de processamento de fruta, particularmente suco de fruta, e moagem através de um moinho de 0 a 1000 mícrons.

Composição da mistura: farinha de maçã, adesivo vegetal baseado em maçã, coloração de alimento, tal como vermelho - verde - branco - azul — amarelo ou sínteses de cores compostas.

Mistura por meio de um misturador, por exemplo, um elétrico variando de 40 a 100 rpm, requerida para a composição de todos os componentes vegetais.

Mistura em uma temperatura ambiente de 40 0C. Preparação para comprimir o produto em um formato

cilíndrico, composição de 99,9% de mistura de farinha de maçã e 1/1000 de cor vegetal.

Compressão de 80 a 150 bar.

Espessura de 0,5 mm a 10 bar. Após vários experimentos realizados com a síntese destes

componentes vegetais, a estrutura do produto foi modificada, melhorando o produto de couro colorido e tornando-o mais macio e mais elástico.

A coloração é realizada seca sem quaisquer líquidos.

Como é óbvio pelo acima, é possível deduzir que os vários testes realizados não podem explicar alguns dos dados experimentais e que eles não são suficientes para precisamente interpretar todas as melhorias feitas no produto, tais como, por exemplo, o peso específico reduzido em 75%.

Outras características e formas de realização serão evidentes pelas reivindicações e a seguinte descrição de um possível uso com referência ao desenho acompanhante, em que A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva esquemática de uma primeira variante da conexão entre duas peças a serem colocadas em uma primeira forma de realização, e

A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma segunda forma

de realização.

A Fig. 3 mostra esquematicamente uma vista em elevação de um dispositivo de laminação, e

A Figura 4 mostra esquematicamente uma vista em elevação

de uma prensa.

Como mostrado na figura 1, nas superfícies da parte 1 a ser conectada à parte 3, são obtidos rebaixos opondo-se entre si de tal maneira que a aglutinante vegetal do tipo descrito, além de conectar as duas superfícies opondo-se entre si, pode penetrar em ambos os rebaixos, a fim de formar as respectivas garras vegetais 4.

Na figura 2, em somente uma das duas partes a serem conectadas 11 e 13, é obtido um rebaixo a fim de deixar a aglutinante penetrar, a fim de formar uma garra 14.

As partes a serem colocadas podem ser de qualquer material, tal como, por exemplo, madeira, ferro etc.

Como mostrado nas figuras 3 e 4, o número de referência 21 indica um dispositivo de laminação como um todo, a que maçãs picadas 22 são supridas por meio de uma correia de laminação 23. Outro material pode ser apropriadamente suprido de um tanque funil. Na saída da correia de laminação, o dispositivo de laminação apresenta um suporte uma correia 25 transportando o material sob uma correia de compressão tipo funil 26, a fim de produzir o material comprimido suficientemente estável, a ser usado como couro artificial.

Em uma forma de realização, uma prensa 27 (Figura 2), compreendendo uma placa de suporte 28, pode ser usada, dita prensa sendo suportada por um suporte 29 e uma placa de pressão 30 e sendo operada por um êmbolo 31, a fim de prensar o material 22 sobre a placa de suporte 28.

Entende-se que qualquer dispositivo da arte anterior pode ser usado a fim de laminar o material baseado em maçã.

C = Μ*Ρμηι2 = couro artificial vegetal C = IvLT^kg = aglutinante vegetal

Claims

1. Composição baseada em produtos vegetais, vindos de resíduos industriais de processamento de fruta, particularmente maçãs, compreendendo produtos vegetais, farinha de maçã seca, vindo de resíduos industriais de processamento de fruta, particularmente maçãs, caracterizada pelo fato de que forma couro artificial.

2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o couro artificial conter 95% de aglutinante biodegradável.

3. Composição de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de o couro artificial consistir de uma mistura com uma parte mínima de aglutinante natural (5% - 10% - 15%) e a parte restante de farinha de maçã somente.

4. Composição de acordo com as reivindicações de 2 a 3, caracterizada pelo fato de combinar dois componentes: farinha de maçã moída 100 mícrons, contendo 72% de fibras naturais, frutose e pectina, juntamente com um aglutinante vegetal que consiste de vários amidos e moléculas vegetais.

5. Processo para a produção de couro artificial, começando de uma composição como definida na reivindicação 1, compreendendo a fase de picar o material de fruta, particularmente maçãs, caracterizado pelo fato de que o material é suprido por meio de compressão adaptada para conformar um material laminar.

6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de o meio de compressão ser formado por correias com ramificações faceando-se a uma distância adequada para formar um material laminar de uma espessura determinada.

7. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de o meio de compressão ser formado por uma prensa.

8. Processo de acordo com uma ou mais reivindicações de 5 a .7, caracterizado pelo fato de o laminado ser acoplado com outro tipo de material.

9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o laminado de fruta ser acoplado com outro material como um revestimento.

10. Couro artificial obtido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de consistir de 100% de material de fruta, particularmente maçãs.

11. Couro artificial obtido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de consistir de até 1% de um aglutinante.

12. Couro artificial obtido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o aglutinante ser a glicose contida na fruta.

13. Couro artificial de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de ser acoplado com outro material.

14. Processo para a produção de couro artificial vegetal, começando de uma composição como definida na reivindicação 1, com síntese de várias cores de origem de alimento vegetal, caracterizado pelos seguintes estágios: • redução de diversos componentes de origem vegetal; • mistura dos componentes como uma unidade; • adição dos componentes misturados à farinha de maçã originando-se de resíduos de processamento de frutas, particularmente suco de fruta, e moídos através de um moinho de 20 a 100 mícrons; • composição da mistura: farinha de maçã, adesivo vegetal baseado em maçã, coloração de alimento, tal como vermelho - verde - branco - azul - amarelo ou síntese de cores compostas; • mistura por meio de um misturador, por exemplo, um elétrico variando de 40 a 100 rpm, necessário para a composição de todos os componentes vegetais; • amalgamação em temperatura ambiente de até 40 0C; • preparação para prensar o produto ajustado em um formato cilíndrico, composição de 99,9% de mistura de farinha de maçã e 1/1000 de cor vegetal.

15. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a prensagem ocorrer entre 80 e 150 bar.

16. Processo de acordo com as reivindicações 14 e 15, caracterizado pelo fato de a prensagem reduzir o material a uma espessura variando de 0,5 mm a 10 mm.