BRPI0713024A2 - trava para prender peças de desgaste ao equipamento de obras de terraplanagem - Google Patents

Abstract

TRAVA PARA PRENDER PEçAS DE DESGASTE AO EQUIPAMENTO DE OBRAS DE TERRAPLENAGEM. A presente invenção refere-se a uma trava para prender uma parte de desgaste ao equipamento de abras de terraplenagem que é dobrável entre uma posição de retenção para conter a parte de desgaste ao equipamento e uma posição de liberação que permite a remoção da trava e Iiberação da parte de desgaste do equipamento. A trava inclui um retentor para conter de maneira liberável a trava na posição de retenção. O retentor pode compreender uma cunha rosqueada recebida dentro de uma passagem rosqueada complementar.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TRAVA PA- RA PRENDER PEÇAS DE DESGASTE AO EQUIPAMENTO DE OBRAS DE TERRAPLENAGEM".

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a travas para prender peças de desgaste ao equipamento de obras de terraplenagem.

Antecedentes da Invenção

As peças de desgaste são comumente presas ao equipamento de obras de terraplenagem, tais como caçambas de escavação e semelhan- tes. Por exemplo, dentes e envoltórios são geralmente montados ao longo da borda de escarificar de uma caçamba de escavação para proteger a ca- çamba do desgaste e para intensificar a operação de escarificação. Tais conjuntos de desgaste incluem, tipicamente, uma base, um membro de des- gaste e uma trava para conter de maneira liberável o membro de desgaste à base. A base é afixada ao equipamento como uma parte integral do equipa- mento, ou como um ou mais componentes que são afixados ao equipamento através de soldagem ou fixação mecânica. O membro de desgaste se encai- xa sobre a base. A base e o membro de desgaste montados definem, de maneira cooperativa, uma abertura, na qual a trava é recebida para conter de maneira liberável o membro de desgaste à base.

Os membros de desgaste para o equipamento de obras de ter- raplenagem são comumente submetidos às condições difíceis e/ou carre- gamento pesado. Assim sendo, deseja-se que a trava seja forte para reter de modo efetivo o membro de desgaste ao equipamento, seja resistente à ejeção durante o uso e, seja facilmente removido no campo quando a substi- tuição da parte de desgaste se faça necessária. Muitos arranjos de trava distintos foram designados com a intenção de alcançar esses objetivos com diversos níveis de sucesso.

Sumário da Invenção

A presente invenção refere-se à travas aperfeiçoadas para pren- der peças de desgaste ao equipamento de obras de terraplenagem que são fortes, duráveis, resistente à ejeção, fáceis de fabricar com custos reduzidos e, simples e seguras ao uso.

De acordo com um aspecto da invenção, a trava inclui corpos que são interconectados para o movimento pivotante entre uma posição de retenção, em que a trava segura uma peça de desgaste ao equipamento de obras de terraplenagem e uma posição de liberação, em que a trava permite a liberação da peça de desgaste do equipamento.

De acordo com um outro aspecto da invenção, a trava é articu- lada para o movimento entre a posição de retenção e a posição de liberação.

Na posição de retenção, a trava define um pino rijo que se estabelece em uma abertura em uma peça de desgaste para resistir às cargas aplicadas à parte de desgaste durante o uso. Na posição de liberação, a trava é articula- da acerca da dobradiça a fim de permitir as retirada ou instalação fáceis da trava dentro ou a partir do conjunto de desgaste no campo.

De acordo com outro aspecto da invenção, o corpo da trava in- clui paredes de extremidade que são preferencialmente formadas para coo- perar com os lados da abertura e, dessa forma, previnem a ejeção da trava durante o uso. Como um resultado, a retenção da trava é alcançada por meio da resistência do próprio pino e não depende de um trinco móvel, imãs, soldagem adicional ou outros meios separados que exijam peças adicionais e/ou mais suscetíveis à ejeção durante o uso.

De acordo com um outro aspecto da invenção, a trava é feita de dois corpos que são acoplados juntos por meio de uma dobradiça, a qual é preferencialmente formada de componentes que são incorporados aos cor- pos. Esta construção reduz a quantidade de componentes, facilita a fabrica- ção com redução de custos e, fortifica a trava. Em uma modalidade preferi- da, um componente de trava é formado com um batente incorporado en- quanto o outro componente de trava possui um orifício complementar.

De acordo com outro aspecto da invenção, a trava é dobrável para a inserção em um conjunto de desgaste e a liberação a partir dele e, inclui um retentor para evitar o dobramento, enquanto na posição de reten- ção seja para evitar a perda da trava e da parte de desgaste durante o uso.

De acordo com outro aspecto da invenção, a trava inclui um re- tentor que é rosqueado dentro de uma passagem engatando ambos os componentes. O retentor pode ter diversas configurações distintas. Apenas como exemplos, o retentor pode se estender dentro de ambos os componen- tes, pode ser inserido ao longo de uma costura entre os componentes e, po- de se estender em uma dentre múltiplas direções. O retentor pode também ser uma haste, cunha ou conjunto de parafuso rosqueados, ou ter outras configurações que resistam ao giro ou dobramento da trava. O retentor é preferencialmente fácil de usar e, possibilita a instalação e remoção sem a necessidade de martelar, o que leva a um processo de substituição mais fácil e mais seguro.

De acordo com outro aspecto da invenção, a trava inclui compo- nentes móveis que são fixados na posição de retenção por meio de uma cu- nha rosqueada.

De acordo com um outro aspecto da invenção, a trava é forneci- da com meios para ocasionar a articulação e remoção da trava a partir do conjunto de desgaste. Em uma construção, a trava inclui uma garra para ser engatada por meio de uma ferramenta para manipular a trava. Na constru- ção alternativa, a trava é fornecida com um acionador que articula a trava para a remoção. Em uma construção preferida, o acionador é rosqueado através de um dos corpos a fim de pressionar contra o conjunto e mover a trava dentro de sua posição de liberação articulada.

Breve Descrição dos Desenhos

A figura 1 é uma vista em perspectiva de um conjunto de des- gaste, em que a parte de desgaste é um envoltório preso ao rebordo de uma caçamba de escavação com trava, de acordo com a presente invenção (sendo o rebordo mostrado apenas parcialmente).

A figura 2 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto de desgaste da figura 1 sem a trava.

A figura 3 é uma vista em corte transversal tomada ao longo da linha 3-3 na figura 1.

A figura 4 é uma vista em perspectiva da peça de desgaste da figura 1 com a trava no lugar. A figura 5 é uma vista em corte transversal tomada ao longo da linha 5-5 na figura 1.

A figura 6 é uma vista em corte transversal também tomada ao longo da linha 5-5 na figura 1; porém com a trava em uma posição de Iibera- ção articulada para a remoção a partir do conjunto.

A figura 7 é uma vista em perspectiva da trava em uma posição de travamento.

As figuras 8 e 9 são vistas em perspectiva explodidas da trava.

As figuras 10 e 11 são, cada uma, uma vista em perspectiva de um dos componentes da trava.

A figura 12 é uma vista em perspectiva de uma construção de trava alternativa, de acordo com a presente invenção.

A figura 13 é uma vista em perspectiva da trava alternativa em uma posição de liberação.

A figura 14 é uma vista em perspectiva explodida da trava alter- nativa.

A figura 15 é uma vista em corte transversal tomada ao longo da linha 5-5 na figura 1; porém da trava alternativa na posição de liberação.

A figura 16 é uma vista em perspectiva de um conjunto de des- gaste, em que a parte de desgaste é um envoltório preso ao rebordo de uma caçamba de escavação com uma segunda trava alternativa, de acordo com a presente invenção.

A figura 17 é uma vista em perspectiva do conjunto de desgaste com a segunda trava alternativa mostrada em uma posição de liberação.

A figura 18 é uma vista em perspectiva da segunda trava alter- nativa em uma posição de retenção.

A figura 19 é uma vista em perspectiva da segunda trava alter- nativa com o retentor removido.

A figura 20 é uma vista em perspectiva de um primeiro compo- nente da segunda trava alternativa.

A figura 21 é uma vista em perspectiva de um segundo compo- nente da segunda trava alternativa. A figura 22 é uma vista em perspectiva de um segundo compo- nente da trava como retentor.

A figura 23 é uma vista em perspectiva de uma quarta de trava alternativa, de acordo com a presente invenção.

A figura 24 é uma vista em perspectiva de um primeiro compo- nente da quarta trava alternativa.

A figura 25 é uma vista em perspectiva de um segundo compo- nente da quarta trava alternativa.

Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas

A presente invenção refere-se a uma trava 10 para prender de maneira liberável um membro de desgaste 12 ao equipamento de obras de terraplenagem 14. A fim de ilustrar a invenção neste pedido, a trava 10 é descrita no sentido de prender um envoltório à um rebordo de uma caçamba de escavação. Como um exemplo, o envoltório descrito é, em geral, confor- me descrito na Publicação do Pedido de Patente N2 U.S. 2007-0044349, o qual é incorporado à guisa de referência. No entanto, uma trava de acordo com a presente invenção poderia ser utilizada para prender outros membros de desgaste, incluindo, por exemplo,, (i) outros envoltórios (por exemplo, conforme descrito na Patente Ns U.S 5.088.214, o qual é incorporado à gui- sa de referência), (ii) dentes de escavação (por exemplo, conforme descrito na Patente N2 U.S. 5.653.048, o qual é incorporado à guisa de referência), (iii) operadores ou outros membros de desgaste para caçambas (por exem- plo, conforme descrito na Patente N2 5.241.765, o qual é incorporado neste à guisa de referência), (iv) membros de desgaste para outros tipos de esca- vadores, tais como cabeçotes fresa escavadeira (por exemplo, conforme descrito na Patente N2 U.S. 6.729.052, a qual é incorporada aqui à guisa de referência) e, (v) membros de desgaste para outros tipos de equipamento de obras de terraplenagem usados em conjunto com as operações de escava- ção, tais como calhas de minerais, revestidores de leito de caminhão, etc.

Adicionalmente, os termos relativos, tais como dianteiro, traseiro, superior ou inferior são usados para conveniência de explicação, com referência à figura 1, outras orientações são possíveis. Em uma modalidade da invenção (figuras 1 a 11), o envoltório 12 se encaixa no rebordo 16 entre dois bicos 18 (figuras 1 a 13) que susten- tam os pontos de escavação (não mostrados). Em uma construção preferida, o rebordo 16 inclui um inserto 25 que é fixado ao local via soldagem 32. O inserto define um chanfro 26 próximo à borda frontal 27 do rebordo para prender o envoltório 12. O rebordo, certamente, poderia ter muitas constru- ções diferentes e poderia inclui esse chanfro (ou outro tipo de base) sem o uso de um inserto.

O envoltório 12 inclui um par de pernas 20, 22 para o rebordo enquadrado 16 e uma extremidade frontal desgastável (figuras 1 a 4). A per- na 20 inclui um recesso 34 ao longo de sua superfície interna 36 para rece- ber o chanfro 26 e, uma abertura 38 através da perna para receber a trava 10. A trava se encaixa dentro da abertura 38 e se estende abaixo da perna para se opor à face traseira 40 do chanfro 26 para conter o envoltório no Iu- gar, ou seja, com a trava na abertura 38, o envoltório não poderia ser puxa- do pelo rebordo devido ao suporte da trava 10 contra o chanfro 26.

A trava 10 inclui dois corpos ou componentes 42, 44 que são pivotantemente acoplados juntos para se mover acerca do eixo geométrico lateral 46 entre uma posição de retenção (figuras 5 e 7) e uma posição de liberação (figura 6). Em uma construção preferida, cada corpo 42, 44 possui uma configuração geralmente em formato de L com uma parte base 48, 50 e, uma projeção 52, 54 (figuras 5 a 10), muito embora outros formatos pos- sam ser usados. No exemplo ilustrado, o primeiro corpo 42 inclui um batente inteiro 56 que se projeta a partir de uma face interna 58 da projeção 52. o segundo corpo 44 inclui um orifício complementar 60 na face interna 62 da projeção 54. O orifício 60 recebe o batente a fim de formar uma dobradiça 64 que acopla de maneira pivotante os primeiro e segundo corpos 42, 44 juntos para a movimentação limitada ao redor do eixo geométrico 46. Alternativa, a dobradiça poderia ter outras construções inclusive, por exemplo, para formar cada projeção com um orifício para receber um pino pivotado preso no lugar pelos anéis de retenção ou semelhantes.

Gada corpo 42, 44 é formado com um canal rosqueado 68, 72. O canal 68 é formado na extremidade livre 66 da projeção 52 e o canal 72 é formado na superfície frontal 70 da parte da base 50. Quando os corpos 42, 44 são dispostos juntos e na posição de retenção, a extremidade livre 66 se ajusta oposta à superfície frontal 70, de modo que os canais 68, 72 sejam alinhados entre si para formarem de maneira coletiva uma passagem 74.

Preferencialmente, cada canal 68, 72 define, na seção transversal lateral, um semicírculo, para que os dois canais formem conjuntamente uma passa- gem circular completa, apesar de ser possível um semicírculo incompleto para cada ou para um canal. Preferencialmente, ambos os canais 68, 72 são formados com segmentos de rosca para definirem cooperativamente uma passagem rosqueada 74. No entanto, os canais poderiam ser parcialmente rosqueada ou serem roscas fornecidas ao longo de um canal apenas.

Um retentor 76 na forma de uma haste rosqueada é rosqueada dentro de uma passagem 74 com a trava 10 na posição de retenção para evitar o movimento relativo entre os dois componentes 42, 44. Uma porca sextravada 77 ou outra formação de engate com ferramenta é fornecida no topo do retentor 76 para girar o retentor. Com o retentor inserido na passa- gem 74 (figuras 1, 3 a 5 e 7), os corpos 42, 44 não poderiam pivotar ao redor do eixo geométrico 46. Como um resultado, a trava apresenta um pino intei- ro forte para resistir o carregamento pesado e evitar a liberação do envoltório 12 do rebordo 16. Quando se remove o retentor 76, os corpos 42, 44 podem pivotar ao redor do eixo geométrico 46 a partir da posição de retenção (ou travada) para a posição de liberação (figura 6). Os cantos inferiores 82, 84 das extremidades livres 66, 78 são rodeadas ou, de outra forma, possuem o formato para fornecerem folga suficiente para os componentes 42, 44 pivota- rem ao redor do eixo geométrico 46 para a posição de liberação. Os cantos 82, 84 preferencialmente vão de encontro às faces frontais 70, 80 dos cor- pos 42, 44 na posição de liberação para facilitar a remoção e instalação da trava.

Outras alternativas são possíveis. Por exemplo, os canais ros- queados poderiam ser formados na extremidade livre 78 da projeção 54 e a superfície frontal 80 da parte da base 48. Ainda, como uma alternativa, a haste e as passagens poderiam ser desrosqueadas com a haste mantida no lugar por meio de um detentor, grampos retentores ou outros dispositivos para prender. Adicionalmente, outros retentores poderiam ser usados para evitar o movimento pivotante entre os corpos 42, 44. Por exemplo, outras placas ou hastes poderiam se estender através dos corpos em direções dife- rentes e/ou em localizações diferentes para evitar o movimento relativo entre os corpos 42, 44. Além disso, poder-se-ia manter a trava na posição de re- tenção por meio de um membro ou estrutura externa que forma parte de um conjunto, porém pode não ser parte de uma trava. Ainda, outras construções com dobradiça e retentor poderiam ser usadas para fornecer resistência su- ficiente, possibilitar a articulação para a inserção e remoção e, permitir o a- cesso para o retentor.

Também, na medida em que os corpos 42, 44 são descritos co- mo sendo dotados os mesmos comprimentos ou comprimentos similares e formando extremidades opostas da trava, outras disposições poderiam ser usadas. Por exemplo, os corpos poderiam ter comprimentos diferentes ou cada um estenderia o comprimento total da trava. Também, a trava poderia compreender um elemento dobrável, porém não consistiria em dois compo- nentes unidos por um pino pivotado. Outras disposições poderiam ser usa- das para apresentar uma trava firme e segura na posição de retenção, que permita, porém o dobramento da trava na posição de liberação. Em cada um desses modos diferentes, a trava processa um comprimento mais curto na posição de liberação do que na posição de liberação, de modo que somente é liberada quando se desejar.

Durante o uso, a trava 10 se encaixa na abertura 38 do envoltó- rio 12 (figuras 1, 3 e 5). As paredes de extremidade 86, 88 dos corpos 42, 44 são inclinadas nas direções descendente e externa para se encaixarem a- baixo das paredes de extremidade 90, 92 da abertura 38 (figura 5). Esse encaixe impede a remoção ou ejeção da trava quando o retentor 76 estiver na passagem 74. No entanto, as paredes moldadas, tais como paredes es- calonadas, paredes com projeções, ou, de outra forma, paredes de extremi- dade moldadas 86, 88 poderiam ser usadas para prender a trava no lugar. Como uma alternativa, trincos, detentores, imãs, obstruções ou outros meios poderiam ser usados para conter a trava 10 na abertura 38.

A fim de substituir um envoltório desgastado, a trava 10 deve-se primeiro removê-la. Para isso, o retentor 76 é desrosqueado da passagem 74 e, os corpos 42, 44 pivotados ao redor do eixo geométrico 46 para suas posições de liberação (figura 6). Nesta posição, as paredes de extremidade 86, 88 da trava eliminas as paredes de extremidade 90, 92 da abertura, de modo que a trava possa ser retirada do conjunto de desgaste 93. Pelo me- nos um corpo 42, 44 (e preferencialmente ambos, para possibilitar a remo- ção a partir de cada direção) é fornecido com uma garra 94 para facilitar o giro dos corpos e o arrasto da trava da abertura. Na modalidade preferida, as garras 94 são formadas como cavidades inclinadas para receberem uma ferramenta de remoção 101, muito embora outras formas de garras poderem ter sido usadas. Cada corpo 42, 44 inclui também, preferencialmente, uma depressão 104 espaçada da garra 94 para sustentar de maneira estável um fulcro 107 da ferramenta 101. No uso, uma extremidade para agarrar 109 da ferramenta 101 se encaixa dentro da cavidade 94 no corpo 42 (ou 44) com o fulcro 107 resistindo em uma depressão 104. A alavanca 111 da ferramenta 101 é empurrada em direção descendente para puxar o meio da trava 10 para cima, de tal modo que os corpos 42, 44 pivotem ao redor da dobradiça 64. Nesta posição, a trava pode ser puxada para fora da abertura 38 com a ferramenta 101. Uma vez que um novo envoltório é posicionado no rebordo 16, os corpos são manipulados manualmente dentro da posição de liberação e a trava é solta dentro da abertura 38. Os corpos se estendem naturalmente em suas posições travadas quando posicionados no conjunto 93. O retentor 76 pode, então, mais uma vez, ser rosqueado dentro da passagem 74 para reter os corpos 42, 44 na posição de retenção (figuras 1 e 5).

Como uma alternativa, a trava 110 (figuras 12 a 15) pode ser usada para prender o envoltório 12 (ou outros membro de desgaste) ao re- bordo 16 (ou outro equipamento de obras de terraplenagem) no lugar da tra- va 10. As travas 10 e 110 são, em geral, as mesmas, exceto a trava 110 que inclui um retentor 176 diferente e, um acionador 177 no lugar das garras 94. Mais especificamente, a trava 110 inclui dois corpos 142, 144 conectados juntos, de maneira pivotante, para o movimento entre a posição de retenção (figura 12) para conter o membro de desgaste ao equipamento e uma posi- ção de liberação (figura 13) para permitir a instalação e remoção da trava. O corpo 142 inclui um batente 156 que é recebido dentro do orifício 160 no corpo 144 para formar a dobradiça 164.

O batente 156 inclui um plano 157 que coopera com o retentor 176. Nesta modalidade, o retentor é um parafuso travado recebido dentro de uma passagem rosqueada 174 na projeção 154, ou seja, a passagem 174 se estende entre a superfície superior 179 e o orifício 160. Na posição de retenção, a superfície plana 157 se ajusta, em geral, perpendicular à passa- gem 174 para possibilitar que o parafuso travado 176 seja apertado contra a superfície plana e, dessa forma, evitar o movimento relativo entre os corpos 142, 144. Esta disposição elimina a necessidade de alinhas os canais 68, 72 para o recebimento do retentor 76, como na trava 10. Além do mais, nesta modalidade, o retentor pode ser retraído para permitir a liberação da trava sem remover o retentor. Como um resultado, a trava permanece um conjun- to inteiro tanto na posição de retenção quanto na de liberação. Poder-se-ia ganhar benefício, ainda, para outros retentores que simplesmente se esten- dem dentro de ambos os corpos, mas não são inseridos ao longo da costura dos corpos de trava.

Como uma alternativa para as garras, a trava 110 inclui um a- cionador 177 que move a trava a partir da posição de retenção para a posi- ção de liberação. O acionador 177 elimina a necessidade de um pé-de-cabra 101 para remover a trava. Em uma construção preferida, o acionador 177 é uma haste rosqueada recebida no orifício vazado 181 no corpo 142 próxima ao meio da trava. Muito embora o orifício vazado 181 seja mostrado adja- cente à face frontal 180, esse poderia ser situado em outras partes do corpo 142 ou 144. Para remover a trava 110, o parafuso travado 176 primeiro é desprendido ou removido. O acionador 177 é rosqueado em direção des- cendente através do corpo 142 para pressionar contra um topo de chanfro 26 e empurrar o meio da trava 110 para cima. Este movimento faz com que os corpos 142, 144 sejam pivotados ao redor da dobradiça 164 para suas posições de liberação quando a trava pode ser manualmente agarrada e removida.

Outras combinações das características poderiam ser usadas juntas, por exemplo, uma trava com um retentor do estilo parafuso travado poderia ser usado com uma trava dotada de garras para facilitar o engate com uma ferramenta de remoção. Alternativamente, uma trava com um a- cionador poderia ser usado com um retentor encaixado em uma passagem definida entre dois corpos.

As figuras 16 a 22 ilustram uma outra trava alternativa 210, a qual pode ser usada para prender o membro de desgaste 12 ao equipamen- to de obras de terraplenagem. A trava 210 é similar à trava 10, exceto que o retentor 276 é uma cunha rosqueada dotada de uma forma conforme descri- ta na Patente N2 U.S. 7.174.661, a qual é incorporada à guisa de referência.

O retentor 276 é uma cunha com uma extremidade guia estreita 278 e uma extremidade final larga 280. A cunha é fornecida com uma formação de rosa, preferencialmente, na forma de uma ranhura helicoidal 282. É fornecido uma porca sextravada 284 ou outros meios para girar o retentor na extremidade final 280.

Cada corpo ou componente 242, 244 define um canal 268, 272. Preferencialmente, apenas um canal 272 inclui segmentos com cume heli- coidal 273 para engatar a ranhura 282, porém ambos os canais 268, 272 poderiam incluir tais cumes. Quando os corpos 242, 244 são montados jun- tos na posição de retenção, os canais 268, 272 são alinhados entre si para formar coletivamente uma passagem rosqueada afilada 274 adaptada para receber de forma compatível o retentor 276. A trava 210 opera, em essência, da mesma maneira que a trava 10. Assim sendo, a trava 210 inclui garras 294 e depressões 304 para facilitar o uso da ferramenta 101. O uso de um retentor de cunha 276 ao invés de uma haste rosqueada 76, em geral, for- nece uma trava mais rija na posição de retenção. A cunha rosqueada é, também, geralmente mais fácil de remover.

Como uma alternativa adicional, a trava 410 pode ser presa na posição de retenção por meio de um retentor 276 que é operado, horizon- talmente, entre os corpos 442, 444, (figuras 23 a 25). Na trava 410, o corpo 442 inclui um canal atilado 468 que se estende através da extremidade 466, na direção que é, em geral, paralela ao eixo geométrico 446. Similarmente, o corpo 444 inclui um canal atilado 472 que se estende através da extremida- de 470, na direção que também é, em geral, paralela ao eixo geométrico 446. Quando os corpos 442, 444 estão na posição de retenção (figura 23), os canais 468, 472 formam uma passagem atilada 474 que recebe, de forma compatível, o retentor 276. Como com a trava 210, um canal 472, preferen- cialmente, inclui segmentos de aresta helicoidais para engatar a ranhura 282. Entretanto, o canal pode ser apenas parcialmente rosqueado ou ambos os canais podem ser rosqueados.

A haste rosqueada 76, a cunha rosqueada 276 ou o parafuso travado 176, cada um poderia ser preso nos corpos interconectados em uma direção paralela ou transversa ao eixo geométrico pivotado. Caso o retentor seja inserido em uma direção horizontal, tanto paralelo quanto perpendicular ao eixo geométrico pivotado, deve-se fornecer a folga (não mostrada) no membro de desgaste a fim de permitir a instalação e remoção do retentor. Como um exemplo, o membro de desgaste poderia ser formado com uma abertura geralmente em formato de T, que abre na parede traseira do mem- bro de desgaste, tal como descrito na Patente N2 U.S. 5.653.048.

As modalidades discutidas acima são modalidades preferidas da a presente invenção. Diversas alternativas poderiam ser usadas. Por exem- plo, os retentores podem ser hastes rosqueadas ou cunhas rosqueada em quaisquer das modalidades descritas. Os retentores podem possuir constru- ções consideravelmente distintas e inclui placas de deslocamento, detento- res, trincos, etc. O eixo geométrico ou dobradiça pivotados pode ser definido de outras maneiras que permitam o movimento desejado dos corpos. O do- bramento do componente de travamento também poderia ser alcançado a- través de outros meios. Em geral, diversas outras modalidades, assim como muitas mudanças e alterações podem ser feitas sem se separar do espírito e aspectos mais amplos da invenção, conforme definido nas reivindicações.

Claims (22)

1. Trava para prender um membro de desgaste ao equipamento de obras de terraplenagem que compreende uma pluralidade de corpos in- terconectados para o movimento pivotante ao redor de um eixo geométrico pivotado entre uma posição de retenção, onde a trava contém o membro de desgaste para o equipamento e uma posição de liberação, onde a trava po- de ser removida para permitir a remoção do membro de desgaste do equi- pamento, em que a trava possui um comprimento em uma direção transver- sa ao eixo geométrico pivotado, que é maior na posição de retenção do que na posição de liberação.

2. Trava de acordo com a reivindicação 1, que inclui adicional- mente um retentor para evitar que os corpos se movam ao redor do eixo ge- ométrico pivotado fora da posição de retenção.

3. Trava de acordo com a reivindicação 2, em que o retentor é um membro rosqueado que engata cada um dos corpos na posição de re- tenção e libera pelo menos um dos ditos corpos na posição de liberação.

4. Trava de acordo com a reivindicação 3, em que o retentor é rosqueado dentro de uma passagem formada ao longo de uma costura entre os corpos na posição de retenção.

5. Trava de acordo com a reivindicação 3, em que o retentor é uma cunha rosqueada.

6. Trava de acordo com a reivindicação 2, em que o retentor é inserido dentro de uma passagem formada ao longo de uma costura entre os corpos na posição de retenção.

7. Trava de acordo com a reivindicação 6, em que o retentor é inserido dentro de uma passagem na direção geralmente transversa ao eixo geométrico pivotado.

8. Trava de acordo com a reivindicação 6, em que o retentor é inserido dentro de uma passagem na direção geralmente paralela ao eixo geométrico pivotado.

9. Trava de acordo com a reivindicação 1, que inclui adicional- mente pelo menos uma garra para uma ferramenta para engatar pelo menos um dos corpos para mover a trava da posição de retenção para a posição de liberação.

10. Trava de acordo com a reivindicação 9, que inclui adicional- mente um recesso que define um fulcro para a ferramenta.

11. Trava de acordo com a reivindicação 1, em que um dos ditos corpos definem um batente e o outro dos ditos corpos define um orifício para o recebimento do batente para definir o eixo geométrico pivotado.

12. Trava de acordo com a reivindicação 1, em que cada um dos corpos possui uma configuração geralmente em formato de L.

13. Trava para prender um membro de desgaste ao equipamen- to de obras de terraplenagem, que compreende um elemento dobrável alon- gado que pode ser dobrado entre uma primeira posição dotada de um pri- meiro comprimento e uma segunda posição dotada de um segundo compri- mento, que é menor que o primeiro é comprimento e, um retentor para evi- tar, seletivamente, o dobramento do elemento na primeira posição.

14. Trava de acordo com a reivindicação 13, em que um retentor é um membro rosqueado e o elemento dobrável inclui uma passagem ros- queada para o recebimento do retentor.

15. Trava de acordo com a reivindicação 14, em que a passa- gem e o retentor, cada um possui um formato afilado.

16. Trava de acordo com a reivindicação 13, em que o elemento dobrável inclui pelo menos uma garra para a conexão por meio de uma fer- ramenta para engatar e dobrar o elemento dobrável a partir da primeira posi- ção para a segunda posição.

17. Trava para prender um membro de desgaste ao equipamen- to de obras de terraplenagem, que compreende dois componentes que são interconectados e móveis entre uma primeira posição para prender o mem- bro de desgaste ao equipamento e uma segunda posição para permitir a remoção da trava e liberação do membro de desgaste do equipamento e, uma cunha rosqueada para manter, de forma liberável, os dois componentes na primeira posição.

18. Trava de acordo com a reivindicação 17, em que os compo- nente são pivotantemente móveis ao redor do eixo geométrico pivotado, de tal modo que a trava defina um comprimento maior na primeira posição, con- forme comparado à segunda posição.

19. [Claim missing on original document]

20. Trava de acordo com a reivindicação 18, em que os compo- nentes definem uma passagem rosqueada afilada que se estende, em geral, transversa ao eixo geométrico pivotado.

21. Trava de acordo com a reivindicação 18, em que os compo- nentes definem uma passagem rosqueada afilada que se estende, em geral, paralela ao eixo geométrico pivotado.

22. Trava de acordo com a reivindicação 17, em que pelo menos um dos componentes definem uma passagem rosqueada afilada para rece- ber a cunha rosqueada.