"TRANSMISSÃO DE PILOTO EM LINK REVERSO PARA UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO"
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente revelação se refere de forma geral à comunicação, e mais especificamente, à transmissão de
piloto em um sistema de comunicação sem fio.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR
Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente empregados para prover diversos serviços de comunicação tal como voz, video, dados de pacote, troca de mensagens,
difusão, etc. Esses sistemas podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação para múltiplos usuários mediante compartilhamento dos recursos disponíveis do sistema. Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo incluem os sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de
Código (CDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Freqüência (FDMA), sistemas FDMA Ortogonal (OFDMA), e sistemas FDMA de Portadora Única (SC-FDMA). Um sistema de comunicação sem fio pode incluir
muitas estações base que suportam comunicação para muitos terminais nos links, direto e reverso. 0 link direto (ou downlink) se refere ao link de comunicação a partir das estações base para os terminais, e o link reverso (ou uplink) se refere ao link de comunicação a partir dos
terminais para as estações base. Os terminais podem estar localizados em qualquer local dentro do sistema, e cada terminal pode estar dentro da cobertura de zero, uma, ou múltiplas estações base em qualquer momento determinado. Cada terminal pode transmitir piloto no link reverso para
permitir que as estações base detectem o terminal e designem o terminal a uma estação base apropriada que pode eficientemente servir o terminal e/ou para outras finalidades. Os pilotos transmitidos pelos terminais, embora úteis, representam overhead.
Portanto, existe a necessidade na arte de técnicas para eficientemente transmitir piloto no link reverso.
RESUMO DA INVENÇÃO
Técnicas para eficientemente transmitir piloto no link reverso, em um sistema de comunicação sem fio, são descritas aqui. Um segmento CDMA pode ser usado para suportar transmissão de piloto e sinalização por intermédio
de terminais utilizando CDMA no link reverso. O segmento CDMA pode ocupar um bloco de freqüência de tempo que é uma porção dos recursos de freqüência e tempo disponíveis para transmissão no link reverso. Em um modelo, um terminal pode gerar uma
seqüência de embaralhamento com base na informação de piloto para o terminal. A informação de piloto pode ser usada pela duração total de uma chamada pelo terminal e para todos os setores com os quais o terminal se comunica durante a chamada. A informação de piloto pode compreender
um identificador do terminal, um identificador de um setor com o qual o terminal se comunica para acessar o sistema, um tempo de acesso de sistema para terminal, etc. 0 terminal pode gerar símbolos piloto com base na seqüência de embaralhamento, por exemplo, mediante embaralhamento de
dados piloto com a seqüência de embaralhamento e mapeamento dos dados embaralhados para símbolos piloto. O terminal pode então mapear os símbolos piloto para o bloco tempo freqüência para o segmento CDMA. Se o sistema utiliza OFDM no link reverso, então o terminal pode gerar símbolos OFDM
com os símbolos piloto mapeados e transmitir os símbolos OFDM no link reverso para um ou mais setores.
Em um modelo, uma estação base para um setor pode t 3/33
processar os símbolos OFDM recebidos para obter símbolos recebidos para o segmento CDMA. A estação base pode gerar a seqüência de embaralhamento para o terminal com base na informação de piloto e pode processar os símbolos recebidos com base na seqüência de embaralhamento para obter pelo
menos um parâmetro para o terminal. A estação base pode transformar os símbolos recebidos para o segmento CDMA para o domínio do tempo para obter uma seqüência de amostras de entrada, desembaralhar a seqüência de amostras de entrada com a seqüência de embaralhamento para obter uma seqüência
desembaralhada, e correlacionar a seqüência desembaralhada com os dados pilotos para obter resultado de correlação para uma derivação de canal. A estação base pode repetir o processamento para múltiplas derivações de canal e determinar a potência do sinal recebido e/ou outros
parâmetros para o terminal com base nos resultados de correlação para as múltiplas derivações de canal.
0 piloto enviado no segmento CDMA pode ser usado para vários propósitos, conforme descrito abaixo. Vários aspectos e características da revelação também são
descritos em detalhe adicional abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A Figura 1 mostra um sistema de comunicação sem
fio.
A Figura 2 mostra a transmissão do segmento CDMA
no link reverso.
As Figuras 3A e 3B mostram dois modelos do segmento CDMA.
A Figura 4 mostra segmentos CDMA síncronos através de três setores.
A Figura 5 mostra transmissão de piloto no segmento CDMA.
A Figura 6 mostra um diagrama de blocos de um terminal e de uma estação base.
A Figura 7 mostra um diagrama de blocos de um processador de piloto de transmissão e um modulador.
A Figura 8 mostra um diagrama de blocos de um demodulador e de um processador de piloto de recepção.
As Figuras, 9 e 11, mostram processos para transmitir piloto no link reverso.
As Figuras, 10 e 12, mostram equipamentos para transmitir piloto no link reverso. As Figuras, 13 e 15, mostram processos para
receber piloto a partir de um terminal.
As Figuras, 14 e 16, mostram equipamento para receber piloto a partir de um terminal.
As Figuras, 17 e 19, mostram processos para transmitir piloto no link reverso.
As Figuras, 18 e 20, mostram equipamentos para transmitir piloto no link reverso.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A Figura 1 mostra um sistema de comunicação sem fio 100 com múltiplas estações base. Para simplicidade,
apenas três estações base 110a, 110b e 110c são mostradas na Figura 1. Uma estação base é uma estação que se comunica com os terminais. Uma estação base também pode ser chamada, e pode conter parte ou toda a funcionalidade de, um ponto de acesso, um Nó B, um Nó B expandido, etc. Cada estação
base provê cobertura de comunicação para uma área geográfica especifica. O termo "célula" pode se referir a uma estação base e/ou sua área de cobertura dependendo do contexto no qual o termo é usado. Para melhorar a capacidade do sistema, uma área de cobertura de estação
base pode ser particionada em múltiplas (por exemplo, três) áreas menores. Cada área menor pode ser servida por uma estação transceptora base respectiva (BTS). 0 termo "setor" t 5/33
pode se referir a uma BTS e/ou sua área de cobertura dependendo do contexto no qual o termo é usado. Para uma célula setorizada, as BTSs para todos os setores daquela célula são tipicamente co-localizadas dentro da estação base para a célula.
As técnicas aqui descritas podem ser usadas para sistemas com células setorizadas assim como sistemas com células não-setorizadas. Para clareza, as técnicas são descritas abaixo para um sistema com células setorizadas. Os termos "estação base" e "setor" são usados aqui de forma
permutável. As estações base 110a, 110b, e IlOc também são referidas como setores A, B e C, respectivamente.
Muitos terminais podem ser dispersos por todo o sistema 100, e cada terminal pode ser estacionário ou móvel. Para simplicidade, apenas um terminal 120 é mostrado
na Figura 1. O terminal 120 também pode ser chamado, e pode conter, alguma ou toda a funcionalidade de um terminal de acesso, de uma estação móvel, de um equipamento de usuário, de uma unidade de assinante, de uma estação, etc. 0 terminal 120 pode ser um telefone celular, um assistente
pessoal digital (PDA), um dispositivo sem fio, um modem sem fio, um dispositivo de mão, um computador laptop, etc. 0 terminal 120 pode se comunicar com zero, uma ou múltiplas estações base no link direto (FL) e/ou no link inverso (RL) no momento determinado. A Figura 1 mostra o terminal 120
transmitindo piloto no link reverso para as estações base 110a, 110b e 110c e recebendo as transmissões no link direto a partir dessas estações base.
Para uma arquitetura centralizada, um controlador de sistema 130 pode se acoplar às estações base 110 e
prover coordenação e controle para essas estações base. O controlador de sistema 130 pode ser uma única entidade de rede ou um grupo de entidades de rede. Para uma arquitetura distribuída, as estações base podem se comunicar umas com as outras, conforme necessário.
As técnicas aqui descritas podem ser usadas para vários sistemas de comunicação sem fio tal como os sistemas CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA e SC-FDMA. Um sistema CDMA utiliza
multiplexação por divisão de código (CDM), e as transmissões são enviadas com diferentes códigos ortogonais, seqüências pseudo-aleatórias, etc. Um sistema TDMA utiliza multiplexação por divisão de tempo (TDM), e as transmissões são enviadas em diferentes partições de tempo.
Um sistema FDMA utiliza multiplexação por divisão de freqüência (FDM), e as transmissões são enviadas em subportadoras diferentes. Um sistema OFDMA utiliza multiplexação por divisão de freqüência ortogonal (OFDM), e um sistema SC-FDMA utiliza multiplexação por divisão de
freqüência de única portadora (SC-FDM). OFDM e SC-FDM particionam a largura de banda do sistema em múltiplas subportadoras ortogonais, as quais também são referidas como tons, compartimentos, etc. Cada subportadora pode ser modulada com dados. Em geral, símbolos de modulação são
enviados no domínio da freqüência com OFDM e no domínio do tempo com SC-FDM. As técnicas também podem ser usadas para sistemas de comunicação sem fio que utilizam uma combinação de esquemas de multiplexação, por exemplo, CDM e 0FDM, OFDM e SC-FDM, etc. Para clareza, certos aspectos das técnicas
são descritos abaixo para um sistema que utiliza CDM e OFDM no link reverso.
A Figura 2 mostra um modelo de uma estrutura de quadro 200 que pode ser usado para o link reverso. A linha de tempo de transmissão pode ser particionada em quadros,
os quais também podem ser referidos como quadros de camada física (PHY), partições de tempo, etc. Aos quadros podem ser designados índices seqüenciais, conforme mostrado na ί 7/33
Figura 2. Cada quadro pode cobrir uma duração de tempo especifica, a qual pode ser fixa ou configurável. Em um modelo, cada quadro cobre N períodos de símbolo, onde em geral N > 1 e em um exemplo N = 8.
A Figura 2 mostra também uma estrutura de
subportadora. A largura de banda do sistema pode ser particionada em múltiplas (K) subportadoras ortogonais as quais podem ser designados índices de 1 a K. Em um sistema espectralmente modelado, apenas um subconjunto das K subportadoras totais pode ser usado para transmissão, e as
subportadoras restantes podem servir como subportadoras de proteção para permitir que o sistema atenda às exigências de máscara espectral. Para simplicidade, a descrição seguinte supõe que todas as K subportadoras totais são utilizáveis.
A Figura 2 mostra também um modelo de um segmento CDMA que pode suportar a transmissão de piloto e sinalização no link reverso. O segmento CDMA também pode ser referido como um segmento de controle CDMA, um segmento de controle, um bloco de controle, etc. O segmento CDMA
pode ocupar um bloco de recursos de freqüência e tempo e pode suportar canais de sinalização e piloto tal como, por exemplo, um canal piloto (PICH), um canal indicador de qualidade de canal (CQICH), um canal de solicitação (REQCH), um canal de realimentação de formação de feixe
(BFCH), um canal de realimentação de sub-banda (FFCH), um canal de acesso (ACH), etc. No modelo mostrado na Figura 2, o segmento CDMA é enviado em todos os Q quadros, onde em geral Q > 1 e como alguns exemplos Q = 4, 6, 8, etc. 0 segmento CDMA pode saltar através da largura de banda do
sistema a partir de quadro CDMA para quadro CDMA (conforme mostrado na Figura 2) ou pode ser enviado em um conjunto fixo de subportadoras (não mostrado na Figura 2). Um quadro < 8/33
CDMA é um quadro no qual o segmento CDMA é enviado. Em geral, o segmento CDMA pode ser enviado em qualquer taxa e em um bloco tempo freqüência de qualquer dimensão. Os terminais podem compartilhar o segmento CDMA para piloto, sinalização, etc. Isso pode ser mais eficiente do que
designar recursos dedicados de freqüência temporal a cada terminal para enviar piloto e sinalização no link reverso, especialmente quando o piloto e/ou sinalização podem ser enviados esporadicamente. Em geral, o segmento CDMA pode cobrir qualquer
número de subportadoras e cobrir qualquer número de quadros. 0 segmento CDMA pode ter uma dimensão fixa ou conf igurável, a qual pode ser selecionada com base em vários fatores tal como a quantidade de piloto e sinalização sendo enviada no link reverso, a quantidade de
overhead para alocar para o segmento CDMA, etc.
A Figura 3A mostra um modelo do segmento CDMA. Nesse modelo, o segmento CDMA inclui S subsegmentos CDMA 1 a S, onde em geral S > 1. Nesse modelo, o tamanho do segmento CDMA pode ser variado em incrementos grosseiros de
um subsegmento CDMA, por exemplo, com base na quantidade de piloto e sinalização enviada no link reverso. Cada subsegmento CDMA pode cobrir M subportadoras contíguas em um quadro de N períodos de símbolo e pode ter uma dimensão de M χ N.
Os S subsegmentos CDMA podem ocupar subportadoras consecutivas, conforme mostrado na Figura 3A. Alternativamente, os S subsegmentos CDMA podem ser dispersos através da largura de banda do sistema. Por exemplo, a largura de banda do sistema pode ser
particionada em múltiplas sub-bandas. Cada subsegmento CDMA pode ser enviado em uma sub-banda diferente e pode cobrir toda ou uma parte da sub-banda. A Figura 3B mostra outro modelo do segmento CDMA. Nesse modelo, o segmento CDMA inclui S subsegmentos CDMA 1 a S, com cada subsegmento CDMA cobrindo N subportadoras contíguas em um quadro diferente.
Nos modelos mostrados nas Figuras 3A e 3B, um
subsegmento CDMA cobre M subportadoras contíguas. Em outro modelo, um subsegmento CDMA inclui múltiplos clusters de subportadora que podem ser distribuídas através da largura de banda de sistema. Cada cluster pode incluir um conjunto de subportadoras contíguas. Por exemplo, um subsegmento
CDMA pode incluir dois clusters, com cada cluster tendo M/2 subportadoras contíguas. As subportadoras em um subsegmento CDMA também podem ser distribuídas através da freqüência de outras maneiras.
Em geral, o segmento CDMA para um determinado
setor pode incluir qualquer número de subsegmentos CDMA, os quais podem ser dispersos através de freqüência conforme mostrado na Figura 3A, ou através do tempo conforme mostrado na Figura 3B, ou através não somente da freqüência como também do tempo. Adicionalmente, o mesmo numero ou
números diferentes de subsegmentos CDMA podem ser usados para diferentes quadros. Aos subsegmentos CDMA podem ser designados índices e podem ser identificados com base em seus índices. Diferentes setores podem ter segmentos CDMA do mesmo tamanho ou de tamanhos diferentes.
Ao terminal 120 pode ser atribuído um ou mais subsegmentos CDMA por um ou mais setores em qualquer momento determinado. Por exemplo, ao terminal pode ser atribuído um subsegmento CDMA por cada setor que está se comunicando com o terminal 120, mediante cada setor que
detectou o terminal 120 com intensidade de sinal suficiente, mediante cada setor ao qual o terminal 120 pode ser cedido, etc. Cada setor pode designar ao terminal 120 10/33
um ou mais subsegmentos CDMA no segmento CDMA para aquele setor.
Em um modelo, ao terminal 120 pode ser atribuído um subsegmento CDMA por intermédio de um setor com o qual o terminal 120 se comunica para acessar o sistema. Esse setor
pode ser o primeiro setor servidor para o terminal 120. Subseqüentemente, ao terminal 120 pode ser atribuído um subsegmento CDMA por intermédio de cada setor que é adicionado a um conjunto ativo do terminal 120 e pode ser desatribuído um subsegmento CDMA por cada setor que é
removido a partir do conjunto ativo. 0 conjunto ativo para o terminal 120 pode incluir todos os setores com os quais o terminal 120 se comunica. Ao terminal 120 desse modo podem ser designados subsegmentos CDMA mediante qualquer número de setores em qualquer momento determinado.
Em geral, os setores no sistema 100 podem ser síncronos ou assíncronos. Para um sistema síncrono, os setores têm a mesma temporização, e os quadros dos setores podem ser alinhados em tempo. Para um sistema assíncrono, a temporização de um setor pode ser pseudo-aleatória com
relação à temporização de outros setores, e os quadros de diferentes setores podem não ser alinhados em tempo.
A Figura 4 mostra os segmentos síncronos CDMA através de três setores A, B e C. Os segmentos CDMA para os setores A, B e C podem se sobrepor em tempo e freqüência e
podem saltar com base em uma seqüência comum de saltos de freqüência. Ao terminal 120 pode ser atribuído o mesmo subsegmento CDMA por todos os três setores A, B e C, os quais podem estar no conjunto ativo do terminal 120. Nesse caso, o terminal 120 pode enviar piloto e sinalização no
mesmo subsegmento CDMA para todos os três setores A, B e C, os quais podem reduzir interferência no link reverso.
Em geral, o terminal 120 pode enviar piloto e i 11/33
sinalização em cada subsegmento CDMA que é atribuído ao terminal. Se ao terminal 120 forem designados subsegmentos CDMA não-sobrepostos por múltiplos setores (quer seja em um sistema síncrono ou em um sistema assíncrono), então o terminal 120 pode enviar o mesmo piloto e sinalização em
cada um dos subsegmentos CDMA designados. Se ao terminal 120 forem designados subsegmentos CDMA não-sobrepostos em um sistema síncrono, então cada setor pode obter mais medições piloto para o terminal 120. A Figura 5 mostra um modelo de transmissão piloto
em um subsegmento CDMA pelo terminal 120. Nesse modelo, o subsegmento CDMA cobre M = 128 subportadoras contíguas e cobre um quadro de N = 8 períodos de símbolo. O subsegmento CDMA desse modo cobre L = M'N = 1024 unidades de transmissão. Cada unidade de transmissão é uma subportadora
em um período de símbolo e pode ser usada para enviar um símbolo piloto, o qual pode ser um valor real ou complexo. Uma seqüência de 1024 símbolos piloto pode ser gerada conforme descrito abaixo e denotada como {po, pi, . . . , P1023}· Os primeiros 128 símbolos piloto na seqüência podem ser
mapeados para as 128 subportadoras no primeiro período de símbolo do subsegmento CDMA, os próximos 128 símbolos piloto na seqüência podem ser mapeados para as 128 subportadoras no segundo período de símbolo do subsegmento CDMA, e assim por diante, e os últimos 128 símbolos piloto
na seqüência podem ser mapeados para as 128 subportadoras no último período de símbolo do subsegmento CDMA. Um sinal de link reverso pode ser gerado com os símbolos-piloto mapeados para o subsegmento CDMA, conforme descrito abaixo. Ao terminal 120 podem ser designados múltiplos
subsegmentos CDMA por um único setor Y, por exemplo, o setor servidor. Esses subsegmentos CDMA podem ser dispersos através da freqüência para permitir que o setor Y obtenha 12/33
medições piloto para diferentes locais de freqüência. 0 terminal 120 pode enviar a mesma seqüência piloto em cada um dos subsegmentos CDMA designados o terminal 120. Alternativamente, o terminal 120 pode gerar uma seqüência piloto com uma extensão determinada pelo número de
subsegmentos CDMA designados. De qualquer modo, o setor Y pode estimar a resposta de canal do link reverso para o terminal 120 com base no piloto enviado nos múltiplos subsegmentos CDMA. Em um sistema duplexado por divisão de tempo
(TDD), um único canal de freqüência é usado não somente para o link direto como também para o link reverso, e a resposta de canal do link direto pode se correlacionar adequadamente com a resposta de canal do link reverso. Em um sistema duplexado por divisão de freqüência (FDD),
diferentes canais de freqüência são usados para os links, direto e reverso, e a resposta de canal de link direto pode não se correlacionar bem com a resposta de canal de link reverso. Para um sistema TDD, o setor Y pode derivar uma estimativa de canal de link direto para o terminal 120 com
base na estimativa de canal de link reverso, obtida a partir do piloto enviado pelo terminal 120 nos múltiplos subsegmentos CDMA. 0 setor Y pode então usar a estimativa de canal de link direto para a formação de feixe para o terminal 120 e/ou para outros propósitos. Para um sistema
TDD ou FDD, o setor Y pode usar a estimativa de canal de link reverso para programação de sub-banda do terminal 120. Para programação de sub-banda, o setor Y pode determinar a sub-banda com o melhor ganho de canal de link reverso, e pode designar recursos de tempo freqüência nessa sub-banda
para o terminal 120.
0 terminal 120 pode gerar o piloto enviado no segmento CDMA de tal modo que o piloto é singular para o ι 13/33
terminal 120 entre todos os terminais recebidos por um determinado setor. Isso permite que o setor detecte o piloto a partir do terminal 120. Além disso, pode ser desejável que o terminal 120 gere o piloto da mesma maneira através não somente do espaço como também do tempo, de modo
que o piloto não é de setor especifico. Isso permitiria que o terminal 120 enviasse o mesmo piloto mesmo quando o terminal 120 se deslocasse em torno do sistema e fosse transferido de setor para setor. Isso também permitiria que diferentes setores recebessem o piloto a partir do terminal
120. Em um modelo, o terminal 120 gera uma seqüência de embaralhamento com base em sua informação de piloto e usa a seqüência de embaralhamento para gerar o piloto. Um setor pode obter essa informação de piloto diretamente a partir do terminal 120 por intermédio de sinalização ou a partir
de outro setor por intermédio de canal de transporte de retorno. O setor pode ser capaz de detectar o piloto enviado pelo terminal 120 no segmento CDMA com base na informação de piloto conhecida para o terminal 120. Em geral, a informação de piloto pode compreender
qualquer informação que possa identificar singularmente o terminal 120 em cada setor que pode receber o piloto a partir do terminal 120. A informação de piloto também pode ser referida como uma informação semente, etc., e pode compreender vários tipos de informação. Em um modelo, a
informação de piloto compreende um identificador do terminal 120, um identificador de um setor com o qual o terminal 120 se comunica para acessar o sistema (o qual é referido como o setor de acesso) , e um tempo de acesso de sistema para o terminal 120. O identificador do terminal
120 pode ser um identificador de Controle de Acesso ao Meio (ID de MAC) atribuído ao terminal 120 (por exemplo, durante acesso de sistema), um endereço de Protocolo Internet (IP) i 14/33
para terminal 120, ou algum outro tipo de identificador para o terminal 120. 0 identificador do setor de acesso pode ser um código de número pseudo-aleatório (AccessSectorPN) ou algum outro tipo de identificador para o setor de acesso. Na descrição a seguir, o identificador
do terminal 120 é referido como ID de MAC, e o identificador para o setor de acesso é referido como ID de Setor. 0 tempo de acesso de sistema é o tempo no qual o terminal 120 acessa o sistema e pode ser dado por um indice de quadro, indice de superquadro, etc. Em outro modelo, a
informação de piloto compreende o ID de MAC e o ID de Setor. Em ainda outro modelo, a informação de piloto compreende o ID de MAC e o tempo de acesso de sistema. A informação de piloto também pode compreender outros tipos de informação que pode garantir informação de piloto
singular para o terminal 120.
A Figura 6 mostra um diagrama de blocos de um modelo de terminal 120 e estação base 110, a qual é uma das estações base na Figura 1. Para simplicidade, apenas as unidades de processamento para transmissão no link reverso
são mostradas na Figura 6. Também para simplicidade, a estação base 110 e o terminal 120 são individualmente equipados com uma única antena.
No terminal 120, um processador de dados de transmissão (TX) 610 recebe dados de tráfego e dados de
sinalização, processa os dados recebidos, e provê os símbolos de dados. Um processador de piloto TX 620 gera símbolos piloto para o segmento CDMA. Conforme aqui usado, um símbolo de dados é um símbolo para dados de tráfego ou sinalização, um símbolo piloto é um símbolo para dados
piloto, um símbolo zero é um símbolo com um valor de sinal de zero, e um símbolo é tipicamente um valor complexo. Os símbolos de dados podem ser símbolos de modulação a partir 15/33
dos esquemas de modulação tal como PSK, QAM, etc. Os dados pilotos são dados que são conhecidos a priori não somente por um transmissor como também por um receptor. Um modulador OFDM (MOD) 630 realiza modulação OFDM nos símbolos piloto e de dados e fornece chips de saída. 0
modulador OFDM 630 também pode ser substituído por outros tipos de modulador para outros esquemas de multiplexação (por exemplo, SC-FDM) que podem ser usados para o link reverso. Um transmissor (TMTR) 632 processa (por exemplo, converte em analógico, amplifica, filtra e converte
ascendentemente) os chips de saída e gera um sinal de link reverso, o qual é transmitido por intermédio de uma antena 634 .
Na estação base 110, uma antena 652 recebe os sinais de link reverso a partir do terminal 120 e de outros
terminais e fornece um sinal recebido a um receptor (RCVR) 654. 0 receptor 654 processa (por exemplo, filtra, amplifica, converte descendentemente, e digitaliza) o sinal recebido e provê amostras recebidas. Um demodulador OFDM (DEMOD) 660 realiza demodulação OFDM nas amostras recebidas
para obter os símbolos recebidos, fornece símbolos recebidos para o segmento CDMA para um processador de piloto de recepção (RX) 680, e fornece os símbolos recebidos restantes a um processador de dados RX 670. 0 processador de dados RX 670 processa seus símbolos
recebidos de uma maneira complementar ao processamento pelo processador de dados TX 610 e fornece dados decodificados. 0 processador de piloto RX 680 processa seus símbolos recebidos conforme descrito abaixo e pode fornecer informação sobre a intensidade do sinal recebido,
temporização, erro em freqüência, e/ou outros parâmetros para cada terminal se comunicando com a estação base 110.
Os controladores, 640 e 690, dirigem a operação no terminal 120 e estação base 110, respectivamente. As memórias 642 e 692 armazenam códigos de programa e dados para o terminal 120 e estação base 110, respectivamente. O programador 694 pode programar o terminal 120 e outros terminais para transmissão no link direto e/ou reverso.
Em geral, ao terminal 120 pode ser atribuído um ou mais subsegmentos CDMA por um determinado setor. Para simplicidade, a descrição a seguir supõe que ao terminal 120 é atribuído um subsegmento CDMA por cada setor. Em geral, um setor pode ter um ou mais subsegmentos CDMA para
seu segmento CDMA. Para simplicidade, a descrição seguinte supõe que o segmento CDMA para cada setor inclui um subsegmento CDMA.
A Figura 7 mostra um diagrama de blocos de um modelo do processador de piloto TX 620 e modulador OFDM 630
no terminal 120 na Figura 6. Dentro do processador de piloto TX 620, um gerador de seqüência de embaralhamento 712 recebe informação de piloto para o terminal 120 e gera uma seqüência de embaralhamento com base na informação de piloto. Em um modelo, o gerador 712 é um gerador PN que é
semeado com a informação de piloto. Em outro modelo, o gerador 712 mapeia a informação de piloto para uma seqüência de embaralhamento dentre todas as possíveis seqüências de embaralhamento. Em todo caso, a seqüência de embaralhamento pode ter uma extensão determinada pela
extensão da seqüência piloto enviada no segmento CDMA, por exemplo, L = 1024.
Um embaralhador 714 recebe e embaralha os dados pilotos com a seqüência de embaralhamento e provê uma seqüência embaralhada de L chips. Cada chip pode ser um
valor complexo no domínio temporal. Os dados pilotos podem ser qualquer seqüência conhecida, por exemplo, uma seqüência de todos uns, uma seqüência PN conhecida, etc. 0 embaralhamento pode ser conseguido mediante realização de multiplexação de chip-by-chip dos dados piloto com a seqüência de embaralhamento. Uma unidade de particionamento 716 particiona a seqüência embaralhada em N seqüências embaralhadas, uma subseqüência para cada um dos N períodos
de símbolo de um quadro no qual o segmento CDMA é enviado. Cada subseqüência embaralhada inclui M chips. Em cada período de símbolo do segmento CDMA, uma unidade de transformada rápida de Fourier (FFT) 718 realiza uma FFT de M ponto nos M chips na seqüência embaralhada para aquele
período de símbolo e provê M símbolos piloto para o período de símbolo.
Dentro do modulador OFDM 630, um mapeador de símbolo/subportadora 722 recebe os símbolos de dados a partir do processador de dados TX 610 e os símbolos piloto
a partir do processador de piloto TX 620. Em cada período de símbolo do segmento CDMA, o mapeador 722 mapeia os M símbolos piloto para aquele período de símbolo para as M subportadoras usadas para o segmento CDMA e mapeia os símbolos de dados e/ou símbolos zero par as K - M
subportadoras estantes. Em cada período de símbolo sem o segmento CDMA, o mapeador 722 mapeia os símbolos de dados e/ou símbolos zero para as K subportadoras totais. 0 mapeador 722 provê K símbolos de saída em cada período de símbolo, onde cada símbolo de saída pode ser um símbolo
piloto, um símbolo de dados, ou um símbolo zero. Em cada período de símbolo, uma unidade FFTY inversa (IFFT) 724 realiza uma IFFT de K-ponto em K símbolos de saída para as K subportadoras totais para obter K chips de domínio temporal para uma porção útil de um símbolo OFDM. Uma
unidade 726 anexa um prefixo cíclico à porção útil mediante cópia dos últimos C chips da porção útil e anexa esses C chips na frente da porção útil para obter o símbolo OFDM, onde C é a extensão de prefixo cíclico. 0 símbolo OFDM inclui K + C chips e pode ser enviado em um período de símbolo de K + C períodos de chip. 0 modulador OFDM 630 também pode realizar janelamento e/ou outro processamento, que não é mostrado na Figura 7 para simplicidade.
A Figura 7 mostra um modelo no qual o piloto é enviado utilizando CDMA no domínio temporal. Em outro modelo, o piloto é enviado utilizando CDMA no domínio da freqüência. Nesse modelo, os L chips na seqüência embaralhada, a partir do embaralhador 714, podem ser
mapeados diretamente para as L unidades de transmissão no segmento CDMA, sem passar pela unidade FFT 718. Os M chips embaralhados para cada período de símbolo são fornecidos diretamente como os M símbolos piloto para aquele período de símbolo.
Um determinado setor pode receber pilotos a partir de qualquer número de terminais no segmento CDMA para aquele setor. 0 setor pode ter a informação de piloto, para cada terminal, atribuída ao segmento CDMA, por exemplo, por intermédio de sinalização permutada com o
terminal ou a partir de outro setor. 0 setor pode detectar o piloto enviado por cada terminal com base na informação de piloto para aquele terminal.
A Figura 8 mostra um diagrama de blocos de um modelo de demodulador 0FDM 660 e processador de piloto RX
680 na estação base 110 na Figura 6. 0 demodulador OFDM 660 obtém amostras recebidas a partir do receptor 654. Em geral, a taxa de amostra pode ser igual à taxa de chip ou pode ser múltiplas vezes (por exemplo, 2, 4, ou 8) a taxa de chip. Para simplicidade, a descrição a seguir supõe que
a taxa múltipla é igual à taxa de chip.
Dentro do demodulador OFDM 660, uma unidade 812 obtém as amostras recebidas a partir do receptor 654, remove o prefixo cíclico em cada símbolo OFDM recebido, e provê K amostras recebidas para cada período de símbolo. Em cada período de símbolo, uma unidade FFT 814 realiza uma FFT de K ponto nas K amostras recebidas para aquele período de símbolo e provê K símbolos recebidos para as K
subportadoras totais. 0 demodulador OFDM 660 também pode realizar detecção coerente nos símbolos recebidos com uma estimativa de canal, a qual não é mostrada na Figura 8 para simplicidade. Um demapeador de símbolo/subportadora 816 obtém os K símbolos recebidos para cada período de símbolo
provêem símbolos recebidos a partir das subportadoras usadas para o segmento CDMA ao processador de piloto RX 680, e provê símbolos recebidos a partir das subportadoras restantes ao processador de dados RX 670. Dentro do processador de piloto RX 680, uma
unidade IFFT 822 obtém os símbolos recebidos para o segmento CDMA. Em cada período de símbolo no segmento CDMA, a unidade IFFT 822 realiza uma IFFT de M ponto em M símbolos recebidos para aquele período de símbolo e provê M amostras de entrada. Uma unidade de montagem 824 recebe as
amostras de entrada para todos os N períodos de símbolo do segmento CDMA e concatena essas amostras de entrada para obter uma seqüência de entrada de base contendo L amostras de entrada.
A estação base 110 pode receber o sinal de link
inverso a partir do terminal 120 por intermédio de um ou mais percursos de sinal, os quais podem ter diferentes retardos de propagação. O processador de piloto RX 680 pode realizar processamento para J derivações de canal para capturar as energias de diferentes percursos de sinal a
partir do terminal 120 para a estação base 110. Em geral, J pode ser qualquer valor de número inteiro ou superior. J pode ser selecionado com base no espalhamento de retardo esperado, o qual é diferença temporal entre os percursos de sinal mais antigo e mais recente, a taxa de chip, e/ou outros fatores. Por exemplo, J pode ser igual a 8 para um espalhamento de retardo esperado de aproximadamente 6 microssegundos (με) e uma taxa de chip de 1.25
megachips/segundo (Mcps). As J derivações de canal podem ser separadas por um chip.
Em um modelo, uma seqüência de entrada para a j- ésima derivação de canal é obtida mediante ação de deslocar ciclicamente a seqüência de entrada de base por j amostras,
onde j = 0, ..., J-I. Em outro modelo, a seqüência de entrada para a j-ésima derivação de canal é obtida mediante deslocamento da seqüência de entrada de base por j amostras para a direita, preenchendo as primeiras j posições de amostra com zeros, e descartando as últimas j amostras. A
seqüência de entrada para cada derivação de canal também pode ser obtida de outras maneiras. Em qualquer caso, deslocamento cíclico ou deslocamento linear pode ser realizado em cada uma das N subseqüências de comprimento M. A unidade de montagem 824 provê a seqüência de entrada para
cada derivação de canal.
Um gerador de seqüência de embaralhamento 826 recebe a informação de piloto para o terminal 120 e gera uma seqüência de embaralhamento com base na informação de piloto. Um desembaralhador 828 recebe a seqüência de
entrada para cada derivação de canal a partir da unidade de montagem 824 e a seqüência de embaralhamento a partir do gerador 826, desembaralha a seqüência de entrada com a seqüência de embaralhamento, e provê uma seqüência desembaralhada. Um correlator 830 correlaciona a seqüência
desembaralhada para cada derivação de canal com os dados pilotos conhecidos, conforme a seguir: Onde: x±/j é a i-ésima amostra desembaralhada para a j-
ésima derivação de canal, dj é o í-ésimo chip dos dados piloto, e Cj é o resultado de correlação para a j-ésima derivação de canal.
As amostras desembaralhadas xirj podem ser multiplicadas por di para dados piloto reais, conforme mostrado na equação (1), ou com o conjugado complexo de d± para dados piloto complexos, os quais não são estão na equação (1) . Se os dados pilotos constituem uma seqüência Walsh, então a
correlação pode ser realizada com uma transformada rápida de hadamard (FHT) e considerando-se a saida correspondendo à seqüência Walsh piloto.
Um acumulador de energia 832 acumula as energias de todas as J derivações de canal, conforme a seguir:
£ = £|ς.!:. Eq (2)
< β
onde E é a energia recebida para todas as J derivações de canal para o terminal 120. Um fator de normalização pode ser incluído na equação (2) se a seqüência de dados piloto não for um seqüência de energia unitária. A energia E recebida também pode ser referida
como intensidade de sinal recebido, intensidade de piloto recebido, etc. A energia E recebida pode ser indicativa da qualidade de canal de link reverso e pode ser usada para programar o terminal 120 no link reverso. A energia E também pode ser usada para ajustar a potência de
transmissão do terminal 120.
0 piloto enviado no segmento CDMA também pode ser usado para monitoração de tempo. Pode ser desejável ter a energia de pico localizada no centro ou próximo do centro das J derivações de canal. Um detector de temporização 834 recebe os resultados da correlação para todas as J derivações de canal e determina a derivação de canal com a
maior energia. Um ajuste de temporização pode ser enviado ao terminal 120 de modo que a energia de pico esteja na ou próximo da derivação de canal central.
O piloto enviado no segmento CDMA também pode ser usado para monitoração de freqüência. Um correlator 836
correlaciona as M amostras desembaralhadas para cada período de símbolo do segmento CDMA com os dados pilotos para aquele período de símbolo para obter um valor complexo para o período de símbolo. O correlacionador 836 provê N valores complexos para os N períodos de símbolo do segmento
CDMA. Um estimador de erro em freqüência 838 estima a mudança de fase média através dos N períodos de símbolo com base nos N valores complexos e deriva uma estimativa de erro em freqüência com base na mudança de fase média. O erro em freqüência para o terminal 20 pode ser removido
mediante rotação das amostras recebidas com base na estimativa de erro em freqüência antes da demodulação OFDM. O erro em freqüência também pode ser removido de outras maneiras. Um destinador de canal 840 pode receber a seqüência desembaralhada a partir do desembaralhador 828 e
dos dados piloto e pode derivar uma estimativa de canal de link reverso para o terminal 120. Por exemplo, as estimativas de canal para diferentes derivações podem ser derivadas com base nos Cj valores a partir da equação (1) mediante escalonamento apropriado desses valores, por
exemplo, com estimativas de erro quadrático médio mínimo (MMSE) ou de probabilidade máxima (ML) . A estimativa de canal de link reverso pode ser usada para demodulação coerente de canais de sinalização enviados pelo terminal 120 no segmento CDMA.
A Figura 8 mostra um modelo de processamento piloto RX para o caso no qual o piloto é enviado utilizando CDMA no domínio do tempo. Se um piloto for enviado
utilizando CDMA no domínio da freqüência, então a unidade 812 pode usar uma janela FFT corrediça para selecionar um conjunto diferente de K amostras recebidas para cada derivação de canal. Em cada período de símbolo, a unidade 812 pode mover a janela FFT por um período de chip para
cada derivação de canal e pode prover as K amostras recebidas dentro da janela FFT como o conjunto de K amostras recebidas para aquela derivação de canal. As unidades 822, 824, e 828 podem processar as K amostras recebidas para cada derivação de canal conforme descrito
acima para obter a seqüência desembaralhada para a derivação de canal.
O comprimento de prefixo cíclico é selecionado tipicamente com base (por exemplo, igual a, ou maior do que) o espalhamento de retardo esperado. Isso então
permitiria que o prefixo cíclico capturasse a maior parte das energias nos percursos de sinal a partir do terminal 120 para a estação base 110. A estação base 110 também pode detectar o piloto a partir do terminal 120 através de uma janela mais ampla para identificar os percursos de sinal
fora do comprimento de prefixo cíclico. Em um modelo, isso pode ser feito similarmente aos procedimentos de deslocamento cíclico e de deslocamento linear descritos acima, embora com um valor maior de J. Em outro modelo, isso pode ser feito mediante construção de um equivalente
de tempo-domínio atual da seqüência piloto transmitida (a qual pode ser obtida mediante inserção de prefixos cíclicos antes de cada subseqüência do comprimento M) e correlacionando o mesmo com um sinal de tempo-dominio recebido atual (o qual pode ser extraído de um sinal de banda larga recebido, por exemplo, mediante uso de um filtro aguçado em torno do subsegmento CDMA). Em ainda outro modelo, uma primeira seqüência de tempo-dominio pode
ser construída a partir da seqüência de entrada de comprimento L, mediante inserção de subseqüências todos- zero de comprimento equivalente à duração do prefixo cíclico antes de cada subseqüência de comprimento M. Então, para cada hipótese de deslocamento, a correlação pode se
obtida mediante primeiramente deslocamento linear da primeira seqüência de tempo-dominio e então correlacionando a seqüência linearmente deslocada com a segunda seqüência de tempo-dominio. A estação base 110 pode realizar detecção piloto mais ampla periodicamente para reduzir as exigências
de processamento.
A Figura 9 mostra um modelo de um processo 900 realizado por um terminal para transmitir piloto no link reverso. Uma seqüência de embaralhamento pode ser gerada com base na informação de piloto para o terminal (bloco
912) . A informação de piloto pode ser usada pela duração total de uma chamada pelo terminal e para todos os setores com os quais o terminal se comunica durante a chamada. A informação de piloto pode compreender um identificador do terminal, um identificador de um setor com o qual o
terminal se comunica para acessar o sistema, um tempo de acesso de sistema para o terminal, alguma outra informação, ou qualquer combinação dos mesmos.
Símbolos pilotos podem ser gerados com base na seqüência de embaralhamento para o terminal (bloco 914). Os
símbolos piloto podem ser mapeados para um bloco tempo freqüência usado para enviar o piloto no link reverso (bloco 916). 0 bloco tempo freqüência pode compreender múltiplas subportadoras em múltiplos períodos de símbolo e pode ocupar uma porção dos recursos de tempo freqüência disponíveis para transmissão no link reverso. 0 bloco tempo freqüência pode ser para um segmento CDMA usado pelos terminais para enviar pilotos no link reverso utilizando
CDMA. Os símbolos piloto mapeados podem ser enviados no link reverso para pelo menos um setor no sistema (bloco 918) .
A Figura 10 mostra um modelo de um equipamento 1000 para transmitir piloto no link reverso. 0 equipamento
1000 inclui um meio para gerar uma seqüência de embaralhamento com base na informação de piloto para um terminal (módulo 1012), meio para gerar símbolos piloto com base na seqüência de embaralhamento (módulo 1014), meio para mapear os símbolos piloto para um bloco tempo
freqüência usado para enviar piloto no link reverso (módulo 1016), e meio para enviar os símbolos piloto mapeados no link reverso para pelo menos um setor no sistema (módulo 1018) .
A Figura 11 mostra um modelo de um processo 1100
realizado por um terminal para enviar o piloto em um segmento CDMA utilizando OFDM. Os dados pilotos podem ser embaralhados com uma seqüência de embaralhamento para o terminal para obter uma seqüência de dados embaralhados (bloco 1112). A seqüência de dados embaralhados pode ser
particionada em múltiplas subseqüências de dados embaralhados para múltiplos períodos de símbolo do segmento CDMA, uma subseqüência para cada período de símbolo (bloco 1114). Cada subseqüência de dados embaralhados pode ser transformada para o domínio da freqüência para obter
símbolos piloto para um período de símbolo correspondente (bloco 1116).
Os símbolos piloto para cada período de símbolo podem ser mapeados para múltiplas subportadoras usadas para o segmento CDMA (bloco 1118). Um símbolo OFDM pode ser gerado para cada período de símbolo com os símbolos pilotos, para aquele período de símbolo, mapeados para as múltiplas subportadoras do segmento CDMA (bloco 1120). Os
símbolos OFDM para os múltiplos períodos de símbolo do segmento CDMA podem ser enviados no link reverso para pelo menos um setor (bloco 1122).
0 terminal pode receber um comando de controle de potência gerado com base nos símbolos piloto enviados pelo
terminal no segmento CDMA. 0 terminal pode ajustar sua potência de transmissão com base no comando de controle de potência. 0 terminal também pode receber um ajuste de temporização determinado com base nos símbolos piloto enviados pelo terminal no segmento CDMA. 0 terminal pode
ajustar sua temporização com base no ajuste de temporização. 0 terminal pode receber uma designação dos recursos de tempo freqüência, para transmissão dos dados no link reverso, a qual pode ser determinada com base nos símbolos pilotos que são enviados por intermédio do
terminal no segmento CDMA. 0 terminal pode enviar os dados nos recursos de tempo freqüência na designação.
A Figura 12 mostra um modelo de um equipamento 1200 para enviar piloto em um segmento CDMA utilizando OFDM. 0 equipamento 1200 inclui meio para embaralhar os
dados pilotos com uma seqüência de embaralhamento para um terminal para obter uma seqüência de dados embaralhados (módulo 1212), meio para particionar a seqüência de dados embaralhados em múltiplas subseqüências de dados embaralhados para múltiplos períodos de símbolo do segmento
CDMA, uma subseqüência para cada período de símbolo (módulo 1214), meio para transformar cada subseqüência de dados embaralhados para o domínio da freqüência para obter símbolos piloto para ura período de símbolo correspondente (módulo 1216), meio para mapear os símbolos piloto para cada período de símbolo para múltiplas subportadoras usadas para o segmento CDMA (módulo 1218), meio para gerar um símbolo OFDM para cada período de símbolo com os símbolos
piloto para aquele período de símbolo mapeado para as múltiplas subportadoras do segmento CDMA (módulo 1220), e meio para enviar os símbolos OFDM para os múltiplos períodos de símbolo do segmento CDMA no link reverso para pelo menos um setor (módulo 1222).
A Figura 13 mostra um modelo de um processo 1300 realizado por uma estação base para um setor para receber piloto a partir de um terminal. Os símbolos recebidos a partir de um bloco tempo freqüência usado pelos terminais no setor para enviar pilotos no link reverso podem ser
obtidos (bloco 1312). 0 bloco tempo freqüência pode compreender múltiplas subportadoras nos múltiplos períodos de símbolo e pode ser para um segmento CDMA para o setor. Uma seqüência de embaralhamento para o terminal pode ser gerada com base na informação de piloto para o terminal
(bloco 1314) . Os símbolos recebidos podem ser processados com base na seqüência de embaralhamento para o terminal para obter pelo menos um parâmetro (por exemplo, intensidade do sinal recebido, temporização, erro em freqüência, estimativa de canal, etc.) para o terminal
(bloco 1316) .
A Figura 14 mostra um modelo de um equipamento 1400 para receber piloto a partir de um terminal. 0 equipamento 1400 inclui meio para obter símbolos recebidos a partir de um bloco tempo freqüência usado pelos terminais
em um setor para enviar pilotos no link reverso (módulo 1412), meio para gerar uma seqüência de embaralhamento para o terminal com base na informação de piloto para o terminal (módulo 1414), e meio para processar os símbolos recebidos com base na seqüência de embaralhamento para o terminal para obter pelo menos um parâmetro para o terminal (módulo 1416).
A Figura 15 mostra um modelo de um processo 1500
realizado por uma estação base para um setor para receber piloto enviado por um terminal em um segmento CDMA utilizando OFDM. As amostras recebidas para um símbolo OFDM recebido em cada período de símbolo do segmento CDMA podem ser obtidas (bloco 1512) . As amostras recebidas para cada
período de símbolo podem ser transformadas para o domínio da freqüência para obter K símbolos recebidos para K subportadoras totais (bloco 1514). Para cada período de símbolo, os símbolos recebidos a partir de múltiplas subportadoras usadas para o segmento CDMA podem ser
extraídos (bloco 1516).
Os símbolos recebidos a partir das múltiplas subportadoras em cada período de símbolo podem ser transformados para o domínio do tempo para se obter uma subseqüência correspondente de amostras de entrada (bloco
1518). Uma seqüência de amostras de entrada pode ser formada com base em múltiplas subseqüências de amostras de entrada obtidas para os múltiplos períodos de símbolo do segmento CDMA (bloco 1520) . A seqüência de amostras de entrada pode ser desembaralhada com uma seqüência de
embaralhamento para o terminal para obter uma seqüência desembaralhada (bloco 1522) . A seqüência desembaralhada pode ser correlacionada com os dados pilotos para se obter o resultado de correlação (bloco 1524) . Os blocos 1520, 1522 e 1524 podem ser repetidos para cada uma das múltiplas
derivações de canal para obter resultados de correlação para essas derivações de canal (bloco 1526). A intensidade do sinal recebido para o terminal pode ser determinada com base nos resultados de correlação para as múltiplas derivações de canal (bloco 1528).
Um comando de controle de potência pode ser gerado para o terminal com base na intensidade do sinal recebido e pode ser enviado para o terminal. Um ajuste de
temporização para o terminal pode ser determinado com base nos resultados de correlação para as múltiplas derivações de canal e pode ser enviado para o terminal. Uma estimativa de erro em freqüência pode ser derivada com base nos múltiplos valores complexos obtidos mediante correlação de
múltiplas subseqüências desembaralhadas para os múltiplos períodos de símbolo com dados piloto.
A Figura 16 mostra um modelo de um equipamento 1600 para recebe o piloto enviado por um terminal em um segmento CDMA utilizando OFDM. 0 equipamento 1600 inclui
meio para obter as amostras recebidas para um símbolo OFDM recebido em cada período de símbolo do segmento CDMA (módulo 1612), meio para transformar as amostras recebidas para cada período de símbolo para o domínio da freqüência para se obter K símbolos recebidos para K subportadoras
totais (módulo 1614), meio para extrair os símbolos recebidos a partir de múltiplas subportadoras usadas para o segmento CDMA em cada período de símbolo no qual o segmento CDMA é enviado (módulo 1616), meio para transformar os símbolos recebidos a partir das múltiplas subportadoras em
cada período de símbolo para o domínio do tempo para obter uma subseqüência correspondente de amostras de entrada (módulo 1618), meio para formar uma seqüência de amostras de entrada com base nas múltiplas subseqüências de amostras de entrada obtidas para os múltiplos períodos de símbolo do
segmento CDMA (módulo 1620), meio para desembaralhar a seqüência de amostras de entrada com uma seqüência de embaralhamento para o terminal para obter uma seqüência desembaralhada (módulo 1622), meio para correlacionar a seqüência desembaralhada com dados piloto para obter o resultado de correlação (módulo 1624), meio para repetir a formação, desembaralhamento, e correlação para cada uma das múltiplas das derivações de canal para obter resultados de
correlação para essas derivações de canal (módulo 1626) , e meio para determinar a intensidade do sinal recebido para o terminal com base nos resultados de correlação para as múltiplas derivações de canal (módulo 1628). A Figura 17 mostra um modelo de um processo 1700
realizado por um terminal para enviar piloto no link reverso. Designações de múltiplos segmentos CDMA podem ser recebidas a partir de múltiplos setores, com os múltiplos segmentos CDMA sendo sincronizados e sobrepostos em tempo e freqüência (bloco 1712). Os múltiplos segmentos CDMA também
podem saltar através de freqüência sobre tempo com base em uma seqüência de saltos de freqüência que é comum para os múltiplos setores, por exemplo, conforme mostrado na Figura 4. O piloto pode ser enviado nos múltiplos segmentos CDMA para os múltiplos setores (bloco 1714). Para o bloco 1714,
símbolos piloto podem ser mapeados para um bloco tempo freqüência usado para os múltiplos segmentos CDMA. Os símbolos OFDM podem ser gerados com os segmentos piloto mapeados e enviados para os múltiplos setores. A Figura 18 mostra um modelo de um equipamento
1800 para enviar piloto no link reverso. 0 equipamento 1800 inclui meio para receber designações de múltiplos segmentos CDMA a partir de múltiplos setores, com os múltiplos segmentos CDMA sendo sincronizados e sobrepostos em tempo e freqüência (módulo 1812), e meio para enviar o piloto nos
múltiplos segmentos CDMA para os múltiplos setores (módulo 1814) .
A Figura 19 mostra um modelo de um processo 1900 realizado por um terminal para enviar piloto no link reverso. A informação de piloto para o terminal pode ser determinada, com a informação de piloto sendo usada por todos os setores com os quais o terminal se comunica durante uma chamada para detectar o piloto enviado pelo
terminal no link reverso (bloco 1912). A informação de piloto pode compreender qualquer uma das informações observadas acima e pode ser provida a cada setor se comunicando com o terminal. Uma seqüência de embaralhamento pode ser gerada com base na informação de piloto (bloco
1914). Os símbolos piloto podem ser gerados com base na seqüência de embaralhamento (bloco 1916) e enviados no link reverso para pelo menos um setor no sistema (bloco 1918) .
A Figura 20 mostra um modelo de um equipamento 2000 para enviar piloto no link reverso. 0 equipamento 2000
inclui meio para determinar informação de piloto para um terminal, com a informação de piloto sendo usada por todos os setores com os quais o terminal se comunica durante uma chamada para detectar o piloto enviado pelo terminal no link reverso (módulo 2012), meio para gerar uma seqüência
de embaralhamento com base na informação de piloto (módulo 2014), meio para gerar símbolos piloto com base na seqüência de embaralhamento (módulo 2016), e meio para enviar os símbolos piloto no link reverso para pelo menos um setor em um sistema de comunicação sem fio (módulo
2018) .
Os módulos nas Figuras 10, 12, 14, 16, 18 e 20 podem compreender processadores, dispositivos eletrônicos, dispositivos de hardware, componentes eletrônicos, circuitos lógicos, memórias, etc., ou qualquer combinação
dos mesmos.
As técnicas aqui descritas podem ser implementadas por vários meios. Por exemplo, essas técnicas podem ser implementadas em hardware, firmware, software, ou uma combinação dos mesmos. Para uma implementação de hardware, as unidades de processamento usadas para realizar as técnicas em uma entidade (por exemplo, uma estação base ou um terminal) podem ser implementadas dentro de um ou
mais circuitos integrados de aplicação especifica (ASICs), processadores de sinais digitais (DSPs), dispositivos de processamento de sinais digitais (DSPDs), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), arranjos de portas programáveis no campo (FPGAs), processadores,
controladores, micro-controladores, microprocessadores, dispositivos eletrônicos, outras unidades eletrônicas projetadas para realizar as funções aqui descritas, um computador, ou uma combinação dos mesmos. Para uma implementação de firmware e/ou software,
as técnicas podem ser implementadas com módulos (por exemplo, procedimentos, funções, etc.) que realizam as funções aqui descritas. As instruções de firmware e/ou software podem ser armazenadas em uma memória (por exemplo, memória 642 ou 692 na Figura 6) e executadas por um
processador (por exemplo, processador 640 ou 690). A memória pode ser implementada dentro do processador ou externa ao processador. As instruções de firmware e/ou software também podem ser armazenadas em outro meio legível por processador tal como memória de acesso aleatório (RAM),
memória de leitura (ROM), memória não-volátil de acesso aleatório (NVRAM), memória de leitura programável (PROM), PROM eletricamente apagável (EEPROM), memória FLASH, disco a laser (CD), dispositivo de armazenamento de dados, magnético ou ótico, etc.
A descrição anterior da revelação é provida para permitir que aqueles versados na técnica realizem ou utilizem a revelação. Várias modificações na revelação serão evidentes para aqueles versados na técnica e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras variações sem se afastar do espírito ou escopo da revelação. Desse modo, não se pretende que a revelação seja limitada aos exemplos e modelos aqui descritos, mas deve
ser concedido o mais amplo escopo consistente com os princípios e características novéis aqui revelados.