BRPI0711748B1 - resina animoplástica de alto desempenho para materiais lignocelulósicos - Google Patents

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Hatjiissaak Anastassios
Papadopoulou Electra
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Chimar Hellas S A
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Abstract

resina animoplástica de alto desempenho para materiais lignocelulósicos. o presente pedido se refere a um processo para preparação de uma resina aquosa aminoplástica de uréia-formaldeído adequada para uso em ligação de materiais lignocelulásicos, fornecendo produtos de baixíssima emissão de formaldeido enquanto mantém desempenho superior. bn 7017: resina uf preparada de acordo com a nova metodologia. bn 3389: uma resina uf convencional.

Description

(54) Título: RESINA ANIMOPLÁSTICA DE ALTO DESEMPENHO PARA MATERIAIS LIGNOCELULÓSICOS (51) Int.CI.: C08G 12/12; C09J 161/24; B27N 3/00 (52) CPC: C08G 12/12,C09J 161/24,B27N 3/00 (30) Prioridade Unionista: 26/05/2006 GR 060100309 (73) Titular(es): CHIMAR HELLAS S.A.
(72) Inventor(es): ANASTASSIOS HATJIISSAAK; ELECTRA PAPADOPOULOU
RELATÓRIO DESCRITIVO
Pedido de Patente de Invenção para: RESINA ANIMOPLÁSTICA
DE ALTO DESEMPENHO PARA MATERIAIS LIGNOCELULÓSICOS.
Antecedentes da invenção
A invenção se refere a um processo para preparação de uma resina aquosa aminoplástica de uréia-formaldeido para ser usada como adesivo termorrigido por materiais lignocelulósicos.
Resinas de uréia-formaldeido (UF) são produzidas através de uma reação de polimerização entre a uréia e o formaldeido. Estes polímeros UF provaram ser adesivos muito bons e devido a sua elevada reatividade e economia, são os mais populares ligantes para uma gama de setores industriais. A posição primária entre eles parece ter a manufatura de painéis baseados em madeira onde as resinas
UF são aplicadas em uma gama de produtos tais como aglomerados, compensado, aglomerados de partículas de madeira longas e orientadas (OSB) e várias fibras de madeira com representante principal as fibras de madeira de média densidade (MDF). Painéis baseados em madeira são empregados em um amplo leque de aplicações nas construções internas e externas de moradias (particularmente OSB,
compensado e aglomerado), e a fabricação de móveis
(especialmente MDF e aglomerado).
Devido ao seu uso extensivo, as resinas de uréia-
formaldeido têm que atuar de acordo com uma vasta gama de
2/18 requerimentos. Elas têm que resistir ao estresse no produto colado, tolerar a exposição climática, ser ambientalmente compatível e de fácil aplicação, ser econômica e preencher os requisitos de desempenho dados por diferentes padrões.
Estas necessidades aliadas com a demanda contínua por maior capacidade de produção e maior qualidade de desempenho da liga da cola ao mesmo tempo, torna bastante desafiador o desenvolvimento de novos sistemas adesivos.
Até a metade dos anos noventa, as resinas UF tinham razão molar F/U de 1,8 a 1,4, mas hoje são requeridas resinas com razões molares inferiores para cumprir com as atuais regulamentações de saúde e segurança. Nesta tendência, foram explorados muitos caminhos enquanto que foi dada ênfase particular às alterações principalmente para formulações de resinas com referência à redução da razão molar formaldeído-uréia (F/U). Isto porque mesmo uma pequena redução como de 1,5 para 1,1 produz aproximadamente uma redução de 10 vezes no formaldeído livre no painel.
Certamente, muitos outros fatores são também responsáveis por emissões de formaldeído. O formaldeído liberado dos painéis pode se originar a partir da degradação da resina incompletamente curada, ou dos componentes de resina, tal como a metiloluréia, o formaldeído que foi ligado à celulose da madeira durante o ciclo de compressão à quente e que hidrolisa lentamente sob a influência da umidade acídica na madeira bem como no volume de degradação da
3/18 resina. As resinas UF contêm grupos metilol, pontes de metileno éter e outros produtos de reação, que podem hidrolisar novamente a formaldeído. A ligação de metileno livre de oxigênio é a mais resistente à hidrólise enquanto que as ligações mais fracas existentes na ligação celuloseresina são hemiacetais, éteres e metilóis. Fabricar resinas
UF eficazes de razão molar F/U muito baixa é um desafio para os cientistas na medida em que esta redução enfraquece o ligante interno na placa e em geral deteriora suas propriedades mecânicas.
No procedimento convencional usado para a fabricação comercial de resinas de uréia-formaldeído, para uso em adesivos, têxteis, papel, revestimentos, agricultura e outras aplicações, as resinas são preparadas pela reação da uréia e formaldeído sob condições neutras a levemente alcalinas e à alta razão molar formaldeído/uréia (F/U) (1,8-2,5:1,0) para formar metiloluréias. A policondensação é, então, seguida pelo aquecimento a uma temperatura de refluxo e sob condições ácidas numa faixa de pH de 4,0 a
5,5 até que o grau desejado de insolubilidade em água ou viscosidade seja alcançado. O produto é neutralizado e pode ser desidratado, se necessário e misturado com uma quantidade de uréia para produzir um produto de características físicas desejadas. Tais resinas convencionais têm frequentemente uma razão molar de formaldeído/uréia (F/U) de 1,1 a 1,5:1.
4/18
Sendo cientificamente conhecido que misturando formaldeído e uréia sob fortes condições ácidas favorece na maioria das vezes a criação de pontes de metileno do que outras ligações éteres, Williams, J.H., na Patente
Americana No. US4,410,685 (1983), Hydrolytically stable urea-formaldehyde resins and process for manufacturíng them, e na Patente Americana No. US4,482, 699 (1984) Low emitting aqueous formulations of aminoplast resins and processes for manufacturíng them, propõe a produção de resinas termorresistentes iniciando a reação da uréia e formaldeído a maior razão molar F/U (2,5-4,0:1,0), mas sob condições ácidas severas (pH < 1). Durante o desenvolvimento do procedimento de síntese, a mistura é aquecida a uma temperatura de refluxo e o pH é gradualmente deslocado para o lado alcalino junto com acréscimos sequenciais de uréia para reduzir a razão molar F/U para o valor desejado. Esta temperatura elevada é mantida durante o estágio de polimerização enquanto o pH é reduzido a valores levemente ácidos até que uma viscosidade Gardner de
T/U seja atingida. Este processo é reivindicado para produzir numa resina com razão molar F/U de 1,0-2,3:1,0 tendo alta resistência à hidrólise e assim baixa emissão de formaldeído. Contudo, este processo necessita de um controle cuidadoso das condições de reação, que é difícil especialmente em escala industrial, para impedir o
5/18 endurecimento da resina com subseqüente obstrução do instrumento.
Resinas que têm uma razão molar F/U tão baixa quanto
1,0:1,0 foram descritas na British Patent Specification No.
1420017. Estas resinas se dizem adequadas para ligação de materiais baseados em madeira e são preparadas pela condensação do formaldeído e uréia a uma razão molar F/U de pelo menos 3,0:1,0 e pH não maior do que 3,0. Quando 1-15 % da uréia presente é combinada na forma urons, uma quantidade suficiente de uréia é adicionada a uma razão molar F/U inferior a 1,0-2,75:1,0. Depois, o pH é ajustado a 5,0-6,5 ou 8,0-10,0 e os reagentes são condensados até que o produto desejado seja formado. Uma séria desvantagem desse processo é que numa escala industrial é difícil obter um produto consistente e existe um sério risco do produto formar um gel intratável durante o processo, requerendo o desmantelamento do instrumento para que este seja limpo.
Ainda, quando o produto foi preparado de forma bem sucedida este possui propriedades pobres de limpeza (do inglês, wash down) . Isto significa que tubos, bombas, etc., através dos quais a resina passou, são difíceis de limpar, devido à aderência natural da resina.
Ian R. Whiteside, na Patente Americana No. US
4,968,773 (1990), propôs a preparação de uma resina de uréia-formaldeído possuindo baixo total de formaldeído extraível. Segundo sua descrição, uma mistura de
6/18 formaldeído e uréia tendo razão molar de formaldeido-uréia (F/U) 2,0-3,0:1,0 e pH 6,0-11,0 é aquecido até 80 °C. Estas condições de pH e temperatura são mantidas por 10-20 minutos para permitir proceder a metilação. O estágio de polimerização seguinte é realizado à temperatura de 80 °C e pH 0,5-3,5 enquanto após a viscosidade desejada ter sido atingida a mistura é neutralizada para pH 6,5-9,0. A mistura é resfriada à 25-45 °C e a carga final de uréia é adicionada para uma razão molar de formaldeido-uréia dentro da faixa de 0,8-1,8:1,0. A desvantagem com este processo é que o procedimento de polimerização é realizado a uma razão molar F/U muito alta (2,0-3,0:1,0) e assim são requeridas grandes quantidades de uréia como adições posteriores no final do procedimento quando os parâmetros de cozimento (baixa temperatura e pH alcalino) não permitem uma ligação substancial das moléculas da uréia à estrutura do polímero já formado. Por isso, a utilização de uréia presente no produto final é insuficiente e grandes quantidades de formaldeído permanecem não-ligados o qual está em estrita correlação com as emissões de formaldeído das placas preparadas com esta resina.
Resumo da Invenção
Um método para preparar resina de uréia-formaldeido de razão molar formaldeido-uréia (F/U) muito baixa (0,7-1,15) foi encontrada agora. Esta tecnologia de síntese permite a criação de alta quantidade de pontes de metileno e resulta
7/18 numa resina com desempenho superior às resinas convencionais.
A resina de uréia-formaldeído da invenção revelada pode ser sintetizada usando solução de uréia e formaldeído ou pré-condensado de uréia-formaldeido. Os estágios de metilação e condensação são realizados sob condições ácidas de pH preferivelmente na faixa de 2,0-6,5 e temperatura de
50-85°C. A polimerização se desenvolve gradualmente incluindo até três estágios e é interrompida quando a viscosidade desejada ou a tolerância à água é alcançada pelo deslocamento do pH para o lado alcalino. Ainda uma adição de pré-condensado de uréia-formaldeido pode vir antes do disparo final de uréia. Este processo permite pequenos acréscimos de uréia para ajustar a razão molar final de formaldeido/uréia (F/U) ao baixo valor desejado que assegure excelentes propriedades físicas do produto acabado de placa. Embora este procedimento de síntese inclua etapas de operação sob fortes condições ácidas, não são observadas dificuldades de precipitação ou condensados gelifiçados. Ainda, a síntese permite baixa energia de consumo, enquanto a reação exotérmica é suficiente para conduzir a reação ao nível de condensação desejado.
As resinas produzidas de acordo com este novo processo desempenham alta resistência à hidrólise, melhor tolerância à água, baixa capacidade tamponante e coesão superior comparada às resinas convencionais.
8/18
A presente invenção objetiva o fornecimento de um ligante aminoplástico com excelente desempenho adesivo em consideração aos materiais lignocelulósicos adequados para uso na produção de aglomerados e de variadas fibras de madeira e particularmente fibras de madeira com média densidade (MDF). As resinas de uréia formaldeído preparadas de acordo com o procedimento descrito aqui preenchem os requerimentos para painéis com baixíssimas emissões de formaldeído (15-30 % menos emissões de formaldeído em relação à resinas similares convencionais) classificadas sob a classe de placas El de acordo com a Norma Européia EN
13986, junto com as rigorosas propriedades mecânicas que são manifestadas, por exemplo, na elevada força mecânica e resistência à deformação das placas. As resinas feitas pelo
processo proposto fornecem altas taxas de produção, boa
habilidade de processo e resistência à cura prematura nas
operações de integração.
Descrição detalhada da invenção.
A preparação desta nova resina pode começar com
solução aquosa de formaldeído de 35-55 % ou pré-condensado de uréia-formaldeído contendo formaldeído numa faixa de 5057 % p/p e uréia numa faixa de 20-25 % p/p.
Em particular, o processo para preparação de tal resina de uréia-formaldeído compreende as seguintes etapas:
Uma mistura de água e pré-condensado de uréiaformaldeído ou solução de formaldeído é agitada numa
9/18 temperatura de 25-30 °C e o valor do pH é ajustado para
5,2-6,5. A uréia é então adicionada em quantidade suficiente para obter uma razão molar F/U de 2,3-3,5:1,0 e a mistura é aquecida até uma temperatura de 50-85 °C. Aqui o pH é ajustado para 2,0-5,7 e a polimerização é permitida para proceder em duas ou três etapas adicionando gradualmente uma quantidade suficiente de uréia para trazer a razão molar F/U para 1,95-1,4. Quando a viscosidade ou a tolerância à água desejada é alcançada, a condensação é finalizada aumentando o pH para a faixa levemente alcalina, e, então, uma segunda quantidade de pré-condensado de uréia-formaldeido pode ser adicionada. Neste caso, a mistura é mantida por certo tempo a 50-85 °C e, então, a quantidade final de uréia é adicionada para alcançar a razão molar F/U final desejada. A metilação é permitida proceder e a destilação a vácuo pode ser aplicada para obter o nível desejado de sólidos resinosos. A mistura é resfriada até 25-35 °C e o pH é ajustado para acima de 8,0, se necessário. Neste estágio a síntese está completa.
Neste novo processo, a acidificação da mistura reacional da resina pode ser efetuada pelo uso de um ácido mineral ou orgânico ou combinação destes, tais como o ácido sulfúrico, clorídrico, fosfórico, p-tolueno sulfônico, ftálico e fórmico. Para a neutralização da solução de resina qualquer base inorgânica ou orgânica adequada ou combinação destas pode ser usada tal como hidróxido de
10/18 sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, tríetanolamina ou trietilamina.
A produção de parâmetros desta nova resina de uréia formaldeído favorece substancialmente a geração de mais grupos de metileno do gue grupos éteres, enguanto usando a
Cromatografia por exclusão de tamanho SEC (GPC) foi encontrado gue a distribuição do peso molecular desta nova resina contém principalmente moléculas de baixo e alto peso molecular diferente das resinas convencionais gue possuem moléculas de baixa e média ordem. Estas modificações estruturais asseguram a formação de uma rede cruzada durante a cura da resina e a fabricação de placas de baixa emissão de formaldeído. Os respectivos cromatogramas de GPC são apresentados na figura 1.
Esta invenção será melhor ilustrada em referência aos exemplos a seguir no qual todas as partes e porcentagens são por peso a menos que indicado de outra forma, temperaturas são em graus Celsius e as razões molares são a razão do mol de formaldeído por mol de uréia a menos que indicado expressamente de outra forma.
EXEMPLO 1
1640 partes de pré-condensado de uréia-formaldeído são misturadas com 380 partes de água. A mistura é agitada e o pH é ajustado para 6,0-6,5 usando ácido fosfórico. Então,
315 partes de uréia são adicionadas e a mistura é ainda aquecida até 85 °C. A massa reacional é então acidificada
11/18 com ácido fosfórico para obter um pH de 2,0. A reação é permitida a proceder até uma viscosidade de 700-800 mPa.s ser atingida. Nisto, 266 partes de uréia são adicionadas. A polimerização continua até uma viscosidade de 800-1000 mPa.s seja obtida e é, então, terminada, alterando o pH para alcalino usando soda cáustica. Outras 856 partes de uréia são adicionadas para alcançar a razão molar F:U final desejada. A resina é então resfriada a 30 °C e o pH é ajustado acima de 8,0, se necessário. De acordo com este procedimento, 3,5 Kg de resina UF foram produzidas com as seguintes especificações:
Razão molar de formaldeído a uréia(F/U): 1,03:1,0 pH: 8,1
Sólidos de resina: 66,2 %
Viscosidade: 340 mPa.s
Gel time: 56 s
Tolerância à água: 3,5:1,0
Capacidade tamponante: 5,3
EXEMPLO 2
1378 partes de pré-condensado de uréia-formaldeído são misturadas com 447 partes de água. A mistura é agitada e o pH é ajustado para 6,0-6,5 usando ácido fosfórico. Então,
265 partes de uréia são adicionadas e a mistura é ainda aquecida até 85 °C. A massa reacional é então acidificada com ácido fosfórico para obter um pH de 2,0. A reação é permitida a proceder até uma viscosidade de 700-800 mPa.s
12/18 ser atingida. Nisto, outras 224 partes de uréia são adicionadas. A polimerização continua até uma viscosidade de 800-1000 mPa.s. O pH é alterado para levemente alcalino usando soda cáustica e 590 partes de pré-condensado de uréia-formaldeido são adicionadas. A mistura é mantida na temperatura alcançada por 5 minutos. Mais adiante, outras
1237 partes de uréia são adicionadas para alcançar a razão molar F:U final desejada. A resina é então resfriada a 30 °C. Neste estágio, a síntese é completa e o pH é ajustado acima de 8,0, se necessário. De acordo com este procedimento, 4,2 Kg de resina UF foram produzidas com as seguintes especificações:
Razão molar de formaldeído a uréia(F/U): 1,03:1,0 pH: 8,1
Sólidos de resina: 66,3 %
Viscosidade: 320 mPa.s
Gel time: 55 s
Tolerância à água: 6,7:1,0
Capacidade tamponante: 4,9
EXEMPLO 3
O reator é carregado com 4029 partes de solução aquosa de formaldeído 37 %. A solução é agitada e o pH é ajustado para 6,0 com adição de soda cáustica. A este, 1105 partes de uréia são adicionadas e a mistura é aquecida até 85 °C.
Então é adicionado ácido fosfórico para trazer o pH para
2,0. A reação de polimerização começa e é permitida
13/18 proceder até que seja observado o ponto de névoa (cloud point) com água à 25-35 °C. Então, outras 465 partes de uréia são adicionadas. A reação de polimerização começa e é permitida proceder até ser observado o ponto de névoa (cloud point) com água à 45-55 °C. Então é atingido o pH alcalino usando soda cáustica e 1196 partes de uréia são adicionadas. Mais adiante, 80 % de destilação à vácuo é aplicada para remover 1372 partes para obter os sólidos desejados. A resina é, então, resfriada à 30 °C. O pH é ajustado para acima de 8,0, se necessário. De acordo com este procedimento, 5,5 Kg de resina ÜF foram produzidas com as seguintes especificações:
Razão molar de formaldeido a uréia(F/U): 1,07:1,0 pH: 8,2
Sólidos de resina: 64,9 %
Viscosidade: 330 mPa.s
Gel time: 52 s
Tolerância à água: 4,0:1,0
Capacidade tamponante: 5,0
Formaldeido em destilado: 0,8 %
EXEMPLO 4
1496 partes de pré-condensado de uréia-formaldeído são misturadas com 715 partes de água. A mistura é agitada e o pH é ajustado para 6,0-6,5 com ácido fosfórico. Então, 288 partes de uréia são adicionadas e a mistura é ainda aquecida até 85 °C. A massa reacional é então acidificada
14/18 com ácido fosfórico para obter um pH 2,0. A reação é permitida a proceder até que uma viscosidade de 700 mPa.s seja atingida. Nisto, outras 372 partes de uréia são adicionadas. A polimerização continua até que uma viscosidade de 800 mPa.s seja obtida. Ainda, 309 partes de uréia são adicionadas para uma razão molar F/U de 1,3:1,0.
A reação de polimerização é permitida a proceder até que uma viscosidade de 800-1000 mPa.s seja atingida. Então, o pH é levantado para alcalino usando soda cáustica e 264 partes de pré-condensado de uréia-formaldeido são adicionados. A mistura é mantida na temperatura alcançada por 5 minutos. Mais adiante, outras 1494 partes de uréia são adicionadas. A resina é então resfriada à 30 °C. 0 pH é ajustado acima de 8,0, se necessário. De acordo com este procedimento, 5 Kg de resina UF foram produzidas com as seguintes especificações:
Razão molar de formaldeido a uréia(F/U): 0,70:1,0 pH: 8,4
Sólidos de resina: 66,2 %
Viscosidade: 260 mPa.s
Gel time: 76 s
Tolerância à água: 3,5:1
Capacidade tamponante: 6,4
EXEMPLO 5
Os aglomerados são preparados usando ligantes baseados na resina do exemplo 1 e do exemplo 4 e as resinas
15/18 convencionais correspondentes. Em cada caso, as lascas de madeira usadas tinham teor de umidade de 3,5 % enquanto o ligante de resina líquida foi aplicado a uma taxa de 8 gramas de sólidos de resina por 100 gramas de lascas de madeira seca. Hardener 3 % foi adicionado aos sólidos de resina para catalisar a cura. Aglomerados laboratoriais de dimensões 44 cm x 44 cm x 1,8 cm foram preparados usando uma compressão de abertura simples e tendo um tempo de compressão total de 7,0 s/mm e 8,5 s/mm respectivamente.
Após isto, as placas foram resfriadas em temperatura ambiente e cortadas em partes de determinada dimensão de acordo com os requerimentos de cada teste aos quais foram submetidas.
As propriedades mecânicas do aglomerado produzido foram medidas de acordo com as normas Européias:
EN 317: Particleboards and fibreboards determination of swelling in thickness after immersion in water.
EN 319: Particleboards and fibreboards determination of tensile strength perpendicular to the plane of the board.
EN 322: Wood-based paneis - determination of moisture content.
O teor de formaldeído dos aglomerados foi determinado por um método de extração conhecido como
Método do
16/18
Perfurador de acordo com a Norma Européia EN 120. Os resultados estão reportados nas tabelas a seguir:
Tabela 1
Resina UF convencional Nova Resina UF exemplo 1
MR (F/U) 1,03 1,03
Densidade, Kg/cm3 700 701
Ligação interna (IB), N/mm2 0,43 0,51
Engrossamento, 24 h, 20 °C 20,5 19, 0
MOR, N/mm2 15,9 16, 9
Perfurador-B, mg/100 g de 6,7 5,9
placa seca no forno
Teor de mistura de placa, % 8,4 8,3
Tabela 2
Resina UF convencional nova Resina UF exemplo 1
MR (F/U) 0,70 0,70
Densidade, Kg/cm3 695 689
Ligação interna (IB), N/mm2 0,37 0,40
Engrossamento, 24 h, 20 °C 25,0 22,6
MOR, N/mm2 14,8 15,6
Perfurador-B, mg/100 g de 3,1 1,8
placa seca no forno
Teor de mistura de placa, % 7, 9 8,0
17/18
Os testes usados para avaliar a resina são os seguintes:
b) O gel time padrão medido como a seguir: Para 50 gramas de solução resinosa foi adicionado um hadener 2 % baseado em sólidos resinosos. Após ser perfeitamente misturado, uma quantidade desta resina catalisada foi vertida em um tubo teste de 14 mm de diâmetro para uma altura de cerca de 2,54 cm (do inglês, 1 polegada). O tubo teste foi colocado em água em ebulição e seus teores foram agitados de forma continua com um bastão de agitação de madeira. Um cronômetro foi ligado quando o tubo teste foi colocado na água em ebulição e parado quando o bastão de madeira não pôde mais ser movido ou tirado devido ao endurecimento da resina. O tempo registrado foi tomado como o gel time padrão.
c) Os teores de sólidos foram determinados pelo aquecimento de 2 g de amostra à 120 °C por duas horas sob pressão atmosférica.
d) A viscosidade foi medida à 25 °C usando um viscosímetro RVF Brookfield com um spindle No. 18 à 50 rpm) .
e) Tolerância à água da resina foi medida conforme a seguir: 10 mL de resina foram colocados em um cilindro de 100 mL e ajustado para 25 °C. Foi adicionada gota a gota água destilada de mesma temperatura até superar a
18/18 solubilidade em água. 0 volume total de água adicionada foi registrado. A fração do volume da totalidade de água adicionada ao volume da resina forneceu a tolerância à água da resina.
f) capacidade tamponante: Uma quantidade de resina baseada nos seus teores sólidos foi vertida cuidadosamente
em um béquer de 250 mL e diluída com 120 mL de água
destilada e 80 mL de DMSO. A mistura foi titulada com H2SO4
0,1 N a um pH de 4,0. 0 volume em mL de H2SO4 0,1 N usado
para deslocar o pH para um valor de 4,0 é igual à
capacidade tamponante da resina.
g) Ponto de Névoa (Cloud Point) : Em um béquer de 250 mL contendo água a determinada temperatura, uma ou duas gotas da massa reacional foram vertidas. 0 Ponto de Névoa (Cloud Point) (C.P.) é dito ser atingido quando um traço turvo é deixado atrás da gota da massa reacional.

Claims (4)

  1. Reivindicações :
    1. Método para preparação de uma resina aquosa aminoplástica de uréia-formaldeido adequada para uso em ligação de materiais lignocelulósicos, caracterizado pelo fato de compreender:
    a) uma mistura de água e solução pré-condensada de uréia-formaldeido ou solução de formaldeido sendo agitada a uma temperatura de 25-30 °C e o valor de pH ser ajustado para 5,2-6,5.
    b) A adição de uréia em quantidade suficiente para obter uma razão molar de formaldeido/uréia (F/U) de 2,3-3,5:1,0 e a mistura ser aquecida até uma temperatura de 50-85 °C.
    c) o pH ser ajustado para 2,0-5,7 e a polimerização ser permitida a proceder em duas ou três etapas adicionando-se gradualmente uma quantidade suficiente de uréia para trazer a razão molar de formaldeido/uréia para 1,95-1,4.
    d) Quando a viscosidade desejada ou a tolerância à água for alcançada, a condensação é finalizada aumentando o pH para a faixa levemente alcalina, e ainda uma quantidade de pré-condensado de uréiaformaldeído ou uréia poder ser adicionada; a mistura é mantida por certo tempo a 50-85 °C.
    e) A adição de uma quantidade final de uréia para alcançar a razão molar final desejada, a metilação
  2. 2/2 ser permitida a proceder e a destilação à vácuo poder ser aplicada para obter o nível desejado de sólidos de resina.
    f) 0 resfriamento da mistura até 25-35 °C e o pH ser
    5 ajustado acima de 8,0 se necessário.
    2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o pré-condensado de uréia-formaldeído
    conter formaldeído numa faixa de 50-57% p/p e uréia 20-25% p/p. 10 3. Método de acordo com as reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de a solução de formaldeído
    conter 35-55% p/p de formaldeído.
  3. 4. Método de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de as resinas de uréia15 formaldeído tendo uma razão molar de formaldeído para uréia (F/U) de 07-1,15:1,0 serem fornecidas.
  4. 5. Método de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de fornecer resinas adesivas de uréia-formaldeído para uso na produção de painéis
    20 baseados em madeira com baixa emissão de formaldeído, elevada força mecânica e estabilidade dimensional (resistência à deformação).
    1/1
    ΒΝ 7017: resina UF preparada de acordo com a nova metodologia BN 3389: uma resina UF convencional
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