BRPI0710138A2 - plugue de fase para propulsor por compressão - Google Patents

Abstract

<B>PLUGUE DE FASE PARA PROPULSOR POR COMPRESSãO<D>A presente invenção refere-se a um plugue por compressão que compreende um corpo tendo um lado de entrada para receber ondas acústi- cas e um lado de saída para transmitir ondas acústicas, o corpo incluindo uma pluralidade de canais se estendendo do lado de entrada para o lado de saída para propagar as ondas acústicas através do corpo. O lado de entrada compreendendo uma superfície de entrada que inclui uma pluralidade de aberturas que constituem entradas para os canais, a superfície de entradasendo substancialmente parte de uma esfera ou um elipsóide em conformação. As áreas das aberturas variam com a posição radial na superfície de entrada, a posição radial sendo medida em uma direção se estendendo per- pendicularmente de um eixo central que se estende através da superfície de entrada. A variação nas áreas é uma função do co-seno de um ângulo subtendido no centro da esfera ou um foco do elipsóide entre o eixo central e a posição radial.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PLUGUE DEFASE PARA PROPULSOR POR COMPRESSÃO".

A presente invenção refere-se a altofalantes, e particularmentese refere a propulsores por compressão e a plugues de fase para propulso-res por compressão.

Um propulsor por compressão é um tipo de altofalante em queum diafragma que irradia acusticamente irradia ondas acústicas em umapequena cavidade. A cavidade é conectada por um plugue de fase (tambémconhecido como um adaptador de fase, um transformador de fase, um trans-formador acústico, etc.) para uma abertura, que normalmente abre em umguia de onda em chifre. A pequena cavidade e a área de garganta apresen-tam o diafragma com uma alta carga acústica, e por causa disso, tende a seraltamente eficiente. No entanto, a cavidade na frente do diafragma podecausar problemas acústicos em altas freqüências. Em particular, a cavidadepode exibir fortes ressonâncias (conhecidas como modos de cavidade) emfreqüências distintas que estão comumente dentro da banda de operação dopropulsor de compressão. Essas ressonâncias podem indesejavelmente in-troduzir grandes variações de resposta de pressão na saída do propulsor decompressão. Adicionalmente, os altos níveis de pressão na cavidade, queocorrem quando as ressonâncias são estimuladas, são indesejáveis para alinearidade do propulsor. A severidade do problema de ressonância é deter-minada primariamente pela conformação da cavidade, o desenho do pluguede fase e, mais especificamente, o local e o tamanho do trajeto (canais) a-través do plugue de fase.

O Jornal da Sociedade Acústica da América, volume 25, n° 2, demarço de 1953 (Bob H Smith da Universidade da Califórnia), descreve umainvestigação da câmara de ar dos altofalantes do tipo chifre, que inclui ummétodo de calcular as posições e tamanhos das entradas para os canais(trajetos) em um plugue de fase com canais (ranhuras) anulares. O objetivodo método descrito é evitar a estimulação de ressonâncias causadas pelomovimento do ar que entra e que sai dos canais no plugue de fase. De acor-do com a análise matemática apresentada em tal papel técnico, em um plu-gue de fase ideal com canais anulares, as larguras dos canais devem sermuito próximas das mesmas, independente da sua posição radial no pluguede fase, mas com posição radial crescente a largura do canal deve normal-mente aumentar muito gradualmente.

Visto que o documento técnico por Bob Smith considera somen-te o efeito de movimento de ar nos canais, na realidade as ressonâncias sãotambém estimuladas pelo movimento do próprio diafragma. Os presentesinventores executaram uma nova análise incluindo o último efeito, e desen-volveram a presente invenção.

Dessa maneira, um primeiro aspecto da presente invenção for-nece um plugue de fase, compreendendo um corpo tendo um lado de entra-da para receber ondas acústicas e um lado de saída para transmitir ondasacústicas, o corpo incluindo uma pluralidade de canais que se estendem dolado de entrada para o lado de saída para propagar ondas acústicas atravésdo corpo, em que o lado de entrada compreende uma superfície de entradaque inclui uma pluralidade de aberturas que constituem entradas para oscanais, a superfície de entrada sendo substancialmente parte de uma esferaou um elipsóide em conformação, e em que as áreas das aberturas variamcom posição radial na superfície de entrada, a posição radial sendo medidaem uma direção se estendendo perpendicularmente de um eixo central seestendendo através da superfície de entrada, a variação nas áreas sendouma função do co-seno de um ângulo subtendido no centro da esfera ou umfoco do elipsóide entre o eixo central e a posição radial.

Em algumas modalidades preferidas da invenção, bem comonas áreas das aberturas variando com a posição radial na superfície de en-trada, a variação nas áreas das aberturas pode ser descrita por uma relaçãomatemática que inclui a posição radial como uma função da relação. Preferi-velmente, a variação matemática nas áreas das aberturas é substancialmen-te proporcional a uma função na faixa de r.cosVèO a Tcos2O, onde r é a posi-ção radial e Φ é o ângulo. Mais preferivelmente, a variação nas áreas dasaberturas é substancialmente proporcional a r.cosO, onde r é a posição radi-al e Φ é o ângulo.Em modalidades especialmente preferidas da invenção, uma oumais aberturas tem a forma de uma ou mais ranhuras, cada ranhura tendouma largura constante ou variada. (De preferência substancialmente todasas aberturas têm a forma de ranhuras). Por exemplo, em algumas modalida-des, cada ranhura tem uma largura substancialmente constante, mas as lar-guras das ranhuras variam com posição radial na superfície de entrada doplugue de fase. Tais versões da invenção preferivelmente têm uma plurali-dade de ranhuras dispostas distanciadas umas da outras em um padrãoanular em torno do eixo central do plugue de fase. (Geralmente existem par-tes de conexão se estendendo através das ranhuras anulares, para ligar aspartes do corpo do plugue de fase que são separadas umas das outras pe-las ranhuras). Em outras modalidades, cada ranhura tem uma largura varia-da. Tais versões da invenção preferivelmente têm uma pluralidade de ranhu-ras dispostas em um padrão radial em torno do eixo central do plugue defase. Ainda outras modalidades da invenção são uma combinação dessasduas versões, em que o plugue de fase inclui uma ou mais ranhuras dispos-tas em um padrão anular em torno do eixo central e também inclui uma oumais ranhuras dispostas em um padrão radial em torno do eixo central. A(s)ranhura(s) anular(es) podem estar situadas mais perto do eixo central doque a(s) ranhura(s) radial(s), ou vice versa, e/ou as ranhuras anulares e ra-nhuras radiais podem alternar em uma direção radial se estendendo paralonge do eixo central, por exemplo. Em todos tais tipos principais de pluguede fase de acordo com a invenção, as larguras das ranhuras preferivelmentevariam com posição radial como uma função do co-seno do ângulo Φ.

Um segundo aspecto da invenção dessa maneira, fornece umplugue de fase, compreendendo um corpo tendo um lado de entrada parareceber ondas acústicas e um lado de saída para transmitir ondas acústicas,o corpo incluindo uma pluralidade de canais se estendendo do lado de saídapara o lado de entrada para propagar ondas acústicas através do corpo, emque o lado de entrada compreende uma superfície de entrada que inclui umapluralidade de ranhuras constituindo entradas para os canais, a superfície deentrada sendo substancialmente parte de uma esfera ou um elipsóide emconformação, e em que as larguras das ranhuras variam com posição radialna superfície de entrada, a posição radial sendo medida em uma direção seestendendo perpendicularmente de um eixo central através da superfície deentrada, a variação nas larguras das ranhuras sendo uma função do co-senode um ângulo subtendido no centro da esfera ou um foco do elipsóide entreo eixo central e a posição radial.

Em algumas modalidades da invenção, a variação nas largurasdas ranhuras (com posição radial na superfície de entrada) pode ser descritapor uma relação matemática que inclui a posição radial como uma função darelação. Isso é preferivelmente o caso para as ranhuras que são dispostasem uma orientação substancialmente radial na superfície de entrada em tor-no do eixo central, por exemplo. Por conseguinte, por exemplo, a largura decada ranhura pode variar substancialmente em proporção a uma função nafaixa de r.cos1/2Φ a Tcos2Φ, onde r é a posição radial e Φ é o ângulo. Maispreferivelmente, a largura de cada ranhura pode variar substancialmente emproporção a r.cosO, onde r é a posição radial e Φ é o ângulo. Para pluguesde fase em que uma ou mais ranhuras são dispostas em uma orientaçãosubstancialmente radial na superfície de entrada em torno do eixo central,eles preferivelmente são ligados uns aos outros via uma abertura em umaregião axialmente central da superfície de entrada.

Adicional ou alternativamente, para algumas modalidades deplugue de fase de acordo com a invenção, a variação nas larguras das ra-nhuras (com posição radial na superfície de entrada) pode ser descrita ma-tematicamente por meio de uma relação que não inclui a posição radial co-mo uma função da relação. Isto é preferivelmente o caso para ranhuras quesão substancialmente anulares ou substancialmente parte de um anel, emconformação, por exemplo. Por conseguinte, por exemplo, as larguras dasranhuras podem variar substancialmente em proporção a uma função nafaixa de r.cos1/2Φ a r.cos2Φ, onde Φ é o ângulo. Preferivelmente, as largurasdas ranhuras podem variar substancialmente em proporção a οοsΦ, onde Φé o ângulo. Como mencionado acima, para as modalidades do plugue defase tendo uma ou mais ranhuras anulares, cada ranhura preferivelmente édisposta de modo que o eixo do seu anel é substancialmente coaxial com oeixo central do plugue de fase, e preferivelmente cada ranhura tem uma lar-gura substancialmente constante, mas as larguras das ranhuras variam coma posição radial na superfície de entrada do plugue de fase.

Em algumas modalidades da invenção, a superfície de entrada écôncava, por exemplo, para uso com um diafragma tendo uma superfície deradiação convexa. Alternativamente, em outras modalidades da invenção asuperfície de entrada é convexa, por exemplo, para uso com um diafragmatendo uma superfície de radiação côncava.

Um terceiro aspecto da invenção fornece um propulsor de com-pressão, compreendendo um plugue de fase de acordo com o primeiro ousegundo aspecto da invenção, e um diafragma que irradia acusticamentesituado adjacente ao lado interno do plugue de fase.

O diafragma do propulsor de compressão preferivelmente temuma superfície que irradia acusticamente convexa ou côncava. Preferivel-mente, a superfície do diafragma que irradia acusticamente é substancial-mente parte de uma esfera ou um elipsóide em conformação. Vantajosa-mente, a superfície do diafragma que irradia acusticamente pode ser subs-tancialmente rígida.

O propulsor de compressão preferivelmente inclui um guia deonda em chifre situado adjacente ao lado de saída. Em pelo menos algumasmodalidades da invenção, o guia de onda em chifre não é circular em seçãotransversal perpendicular ao eixo central. Por exemplo, o chifre pode ser o-val em seção transversal, ou na verdade substancialmente em qualquer con-formação. No entanto, para muitas modalidades da invenção, o guia de ondaem chifre é substancialmente circular em seção transversal perpendicular aoeixo central.

O guia de onda em chifre pode ser substancialmente troncocôni-co (isto é, o guia de onda em chifre pode ser substancialmente cônico, mastruncado na garganta do chifre). No entanto, o guia de onda em chifre podeser afunilado, por exemplo, afunilado de modo que ele siga uma curva subs-tancialmente exponencial, ou uma curva substancialmente parabólica, ouuma outra curva afunilada. Outras conformações de guia de onda em chifresão também possíveis.

O guia de onda em chifre pode ter um guia de onda estática, oupode ele próprio ser um diafragma que irradia acusticamente, por exemplo,um diafragma em cone. Conseqüentemente, em algumas modalidades dainvenção, o guia de onda em chifre pode compreender um diafragma de ra-diação acusticamente propulsado. O diafragma em chifre pode ser propulsa-do substancialmente independente do diafragma conformado em domo, porexemplo, de modo que o diafragma em chifre seja disposto para radiar on-das acústicas de freqüência geralmente mais baixa do que é o diafragmaconformado em domo. Conseqüentemente, o altofalante pode incluir umaunidade de propulsão para propulsar o diafragma em chifre. Um exemplo deum arranjo adequado (mas sem um plugue de fase de acordo com a presen-te invenção) em que o próprio guia de onda em chifre compreende um dia-fragma que irradia acusticamente, é descrito na Patente US 5.548.657.

Um quarto aspecto da invenção fornece uma combinação dealtofalante compreendendo um diafragma em chifre acusticamente de radia-ção, um propulsor para o diafragma em chifre, e um propulsor de compres-são de acordo com o terceiro aspecto da invenção localizado em, ou adja-cente a, uma garganta do diafragma em chifre. Preferivelmente, o propulsorde compressão é disposto para radiar sons de alta freqüência, e o diafragmaem chifre preferivelmente é disposto para radiar sons de baixa ou média fai-xa de freqüência.

É para ser entendido que qualquer característica de qualqueraspecto da invenção pode ser uma característica de qualquer outro aspectoda invenção.

O plugue de fase preferivelmente é formado de um ou mais de:um material de metal ou liga de metal; um material compósito; um materialde plástico; um material de cerâmica.

O diafragma do propulsor de compressão é formado de um ma-terial substancialmente rígido de densidade baixa, por exemplo, um ou maisde: um material de metal ou de liga de metal; um material compósito; ummaterial de plástico; um material de cerâmica. Alguns metais preferidos paraformar um material de metal ou de liga de metal adequado incluem: titânio,alumínio, e berílio. A superfície que irradia acusticamente do diafragma dopropulsor de compressão pode ser formada de um material especial, porexemplo, diamante (diamante especialmente quimicamente depositado).

O guia de onda em chifre pode ser formado de qualquer materialadequado, por exemplo, um ou mais de: um material de metal ou de liga demetal; um material compósito; um material de plástico; um material de teci-do; um material de cerâmica. Para estas modalidades da invenção em que oguia de onda em chifre é um diafragma que irradia acusticamente, ele é pre-ferivelmente formado de um material de plástico ou um material de tecido,por exemplo. O metal e/ou papel pode ser preferível em alguns casos.

Algumas modalidades preferidas da invenção serão agora des-critas, a título de exemplo, com referência aos desenhos em anexo, dosquais:

A figura 1 é uma representação esquemática em corte transver-sal de uma modalidade de um propulsor de compressão de acordo com ainvenção.

A figura 2 é uma representação esquemática em corte transver-sal parcial de uma primeira modalidade de um plugue de fase de acordo coma invenção, junto com um diafragma que irradia acusticamente.

A figura 3 mostra seis vistas ((a) a (f)) de uma segunda modali-dade de um plugue de fase de acordo com a invenção.

A figura 4 é um diagrama esquemático indicando a posição radi-al r e o ângulo Φ usado para definir características da invenção.

A figura 5 é uma representação gráfica indicando variações emáreas abertas de entrada de canal e larguras de ranhuras de modalidadespreferidas de plugues de fase de acordo com a invenção.

A figura 6 é uma representação esquemática em corte transver-sal de um altofalante de combinação de acordo com a invenção, compreen-dendo um diafragma de radiação convexo, um plugue de fase do tipo ilustra-do na figura 3, e um diafragma em chifre.A figura 1 é uma representação esquemática de um corte trans-versal de uma modalidade de um propulsor de compressão de acordo com ainvenção. O propulsor de compressão compreende um diafragma que irradiaacusticamente 1 tendo uma superfície de irradiação côncava acústica situa-da adjacente a um lado de entrada de um plugue de fase 3. Em um lado o-posto (saída) do plugue de fase 3 está um guia de onda em chifre 5. O dia-fragma 1, o plugue de fase 3, e o guia de onda em chifre 5 têm um eixo cen-tral X-X se estendendo através deles. O diafragma 1, o plugue de fase 3, e oguia de onda em chifre 5 são dispostos de modo que ondas acústicas gera- das pelo diafragma 1 são propagadas através dos canais 7 se estendendoatravés do plugue de fase 3 do lado de entrada para o lado de saída do plu-gue de fase e são então recebidos e propagados pelo guia de onda em chi-fre 5. O diafragma 1 é propulsado por meio de um conjunto de propulsorcompreendendo uma parte de pólo central 9, uma parte de pólo externo 11,e um magneto 13. Especificamente, uma porção de aba anular do diafragma1, que se projeta da circunferência da superfície que irradia acusticamente,carrega uma bobina eletricamente condutiva, e a bobina e a porção de abado diafragma estão situadas em uma fenda 15 entre a parte de pólo central 9e a parte de pólo externo 11, cuja fenda tem um campo magnético se esten- dendo através dele. Um anel de grampo 17 e uma parte de invólucro traseira19 também são mostrados.

Tudo descrito acima com referência à figura 1 é convencional ebem-conhecido de alguém versado. A novidade da presente invenção estáprimariamente nos detalhes do plugue de fase, que serão agora descritos.

A figura 2 é uma representação esquemática em corte transver-sal parcial de uma primeira modalidade de um plugue de fase 3 de acordocom a invenção, junto com um diafragma que irradia acusticamente 1, de umpropulsor de compressão ilustrado esquematicamente na figura 1. A porçãode aba anular 21 do diafragma 1 que carrega uma bobina eletricamentecondutiva 23, e que se projeta da circunferência 25 da superfície que irradiaacusticamente, é mostrada esquematicamente na figura 2. A superfície queirradia acusticamente 27 do diafragma é côncava, e está adjacente a umasuperfície de entrada correspondentemente convexa 29 do plugue de fase 3.

Tanto a superfície que irradia acusticamente côncava 27 quanto a superfíciede entrada convexa 29 compreendem parte de uma esfera (ou um elipsóide,mas de preferência uma esfera) em conformação, e são substancialmenteconcêntricas. O plugue de fase 3 inclui uma pluralidade de canais 7 se es-tendendo do seu lado de entrada (adjacente ao diafragma 1) para seu ladode saída (mais próximo ao guia de onda em chifre 5) para propagar ondasacústicas através do corpo do plugue de fase. Conseqüentemente, a super-fície de entrada 29 do plugue de fase 3 inclui uma pluralidade de aberturas31 constituindo entradas para os canais 7. Mais particularmente, o plugue defase 3 inclui três canais anulares substancialmente coaxiais 7, tendo abertu-ras de entrada de ranhura anular coaxial respectivas 31a, 31b e 31c. A ra-nhura anular 31a é a mais próxima do eixo central X-X, a ranhura anular 31cé a mais afastada do eixo central X-X, e a ranhura anular 31b está situadaentre as ranhuras 31a e 31c. Cada ranhura 31 tem uma largura substancial-mente constante (fixada) para substancialmente sua extensão inteira, mas alargura de cada ranhura é diferente da largura de cada outra ranhura, emuma relação particular definida (descrito abaixo).

Os inventores da presente invenção perceberam que se as á-reas, e as larguras das ranhuras 31 variam como uma função do co-seno doângulo subtendido no centro da esfera (ou um foco do elipsóide) definindo asuperfície de entrada 29 do plugue de fase entre o eixo central X-X e a posi-ção radial da ranhura na superfície de entrada, então o plugue de fase podesignificantemente reduzir, ou pode mesmo substancialmente eliminar, a es-timulação de ressonâncias acústicas (modos de cavidade) na região entre odiafragma 1 e a garganta do guia de onda em chifre 5. As definições do ân-gulo (que é designado como Φ) e a posição radial (que é designada como r)são ilustradas na figura 4. A posição radial r é medida em uma direção seestendendo perpendicularmente do eixo central X-X se estendendo atravésda superfície de entrada 29 do plugue de fase 3. (O valor particular do ângu-lo Φ e o valor particular da distância r mostrados na figura 4 constituem justoum tal ângulo e uma tal distância radial; cada uma das ranhuras 31 terá seupróprio valor particular do ângulo Oea distância radial r, definidos e medi-dos do eixo central X-X como mostrado na figura 4).

Os inventores perceberam, em particular, que as ressonânciasacústicas podem ser significantemente reduzidas (ou mesmo substancial-mente eliminadas) se a variação nas áreas das aberturas 31 (por exemplo,ranhuras) for substancialmente proporcional a uma função na faixa der.cos1/20 a T-Cos2O. Por conseguinte, por exemplo, para algumas modalida-des da invenção, a variação pode ser substancialmente proporcional ar.cosO.

A variação nas áreas das ranhuras 31a, 31b e 31c da figura 2 émostrada graficamente na figura 5, em que o eixo horizontal indica o ânguloΦ de cada ranhura (em graus), e o eixo vertical indica a área aberta de cadaranhura (em unidades arbitrárias). Cada uma das ranhuras 31a, 31b e 31c éindicada no gráfico (como um pequeno rótulo oval), bem como as funçõesr.cosVáO, r.cosO e Tcos2O. Como pode ser visto, todas as ranhuras estãoincluídas na faixa definida pelos limites r.cos1/20 a T-Cos2O.

Adicionalmente (como mencionado acima) as larguras W dasranhuras anulares do plugue de fase 3 ilustradas na figura 2 preferivelmentevariam substancialmente em proporção a uma função na faixa cos1/20 aCos2O. Mais preferivelmente, as larguras W das ranhuras variam aproxima-damente em proporção a cosO. As larguras W das ranhuras são indicadasna figura 2.

A figura 3 mostra seis vistas ((a) a (f)) de uma modalidade alter-nativa de um plugue de fase 3 de acordo com a invenção. O plugue de fase3 da figura 3 compreende um corpo tendo um lado de entrada 33 para rece-ber ondas acústicas e um lado de saída 35 para transmitir ondas acústicas.Uma pluralidade de canais 7 se estende do lado de entrada 33 para o ladode saída 35 para propagar ondas acústicas através do corpo do plugue defase 3. O lado de entrada 33 compreende uma superfície de entrada 29 côn-cava que inclui uma pluralidade de aberturas 31 na forma de ranhuras, queconstituem entradas para os canais 7. A superfície de entrada é substanci-almente parte de uma esfera (ou um elipsóide, mas preferivelmente umaesfera) em conformação. As ranhuras 31 são dispostas em uma orientaçãosubstancialmente radial na superfície de entrada 29 em torno do eixo centralX-X. Na modalidade ilustrada na figura 3, o plugue de fase 3 inclui sete ca-nais, e, por conseguinte, sete ranhuras, mas um número menor ou maior deranhuras poderia ser usado em vez disso. Cada canal 7 (e, por conseguinte,também cada ranhura 31, que é uma entrada de um canal) é parcialmentedefinido, e separado de canais 7 vizinhos, por um par de estrias distanciadas37. Pelo fato de existem sete canais existem também sete estrias distancia-das radialmente dispostas 37. Cada estria se projeta em direção ao eixocentral X-X de uma parte em circunferência 39 do plugue de fase 3. A parteem circunferência 39 tem uma conformação geralmente troncocônica, comseu menor raio adjacente ao lado de entrada 33 e seu maior raio adjacenteao lado de saída 35.

As distribuições de área das ranhuras 31, e, por conseguinte,também as larguras das ranhuras, variam com a posição radial r na superfí-cie de entrada 29 do plugue de fase 3 ilustrado na figura 3. Mais particular-mente, as distribuições de área e as larguras das ranhuras 31 variam comouma função da posição radial r e do co-seno do ângulo Φ (que são definidosda mesma maneira como ilustrado na figura 4). Especificamente, a variaçãoem ambas as distribuições de área das ranhuras 31, e as larguras das ra-nhuras 31, é substancialmente proporcional a uma função na faixa der.cosVèO a Tcos2O, por exemplo, aproximadamente proporcional a r.cosO.Porque tal variação na largura da ranhura significaria que a largura de cadaranhura reduz a zero no eixo central X-X (onde r=0), o plugue de fase pode-ria incluir uma parte axialmente central do corpo do plugue de fase onde to-das as estrias 37 estão ligadas. No entanto, de modo a cumprir com a varia-ção matemática ideal na largura da ranhura, qualquer tal parte axialmentecentral do corpo do plugue de fase necessitaria idealmente ser reduzidamen-te em pequeno raio (que é difícil ou impossível de alcançar). Por conseguin-te, a modalidade física do plugue de fase no eixo central X-X será geralmen-te uma aproximação para a variação matemática ideal na largura da ranhura,por exemplo, ou compreendendo uma pequena parte axialmente central docorpo do plugue de fase ou compreendendo uma abertura axialmente central38 que liga todas as ranhuras umas as outras. A última versão é a uma ilus-trada na figura 3.

Embora as aberturas de ranhura 31 na superfície de entrada 29do plugue de fase 3 da figura 3 cumpram com as relações matemáticas aci-ma mencionadas, os lados de saída dos canais 7 não necessariamentecumprem com aquelas relações matemáticas. Na figura 3, cada canal 7 am-plia de uma maneira aproximadamente exponencial em uma direção paralelaao eixo central X-X do lado de entrada 33 para o lado de saída 35. Comomostrado na vista (f) da figura 3, a borda de saída 41 de cada estria 37 temuma largura constante substancialmente delgada. Adicionalmente, a bordade saída 41 de cada aresta 37 curva substancialmente contínua da parte emcircunferência 39 no lado de saída 35 do plugue de fase 3, para a parte radi-almente mais interna da aresta na superfície de entrada 29.

A figura 6 é uma representação em seção transversal esquemá-tica de uma combinação de altofalante 51 de acordo com a invenção, com-preendendo um diafragma que irradia conformado em domo convexo 53, umplugue de fase 3 do tipo ilustrado na figura 3, e um diafragma em chifre queirradia 55. O diafragma que irradia convexo 53 e o plugue de fase 3 são Io-calizados na garganta do diafragma em chifre 55. O diafragma que irradiaconvexo 53 é disposto para irradiar sons de alta freqüência, e o diafragmaem chifre 55 é disposto para irradiar sons na faixa de baixa ou de média fre-qüências. A combinação de altofalante 51 inclui um "limite" 57 na gargantado diafragma em chifre 55 que suporta o diafragma que irradia convexo 53via uma rede anular flexível 59, e anexado a esse limite 57 é um suporte 61para o plugue de fase 3. Uma parte cilíndrica 65 do diafragma em chifre 55carrega uma bobina condutiva de um propulsor para o diafragma em chifre,que se estende em uma fenda magnética do propulsor (não mostrado). Odiafragma em chifre 55 é suportado por uma segunda rede anular flexível 67na sua periferia externa, e a periferia externa da segunda rede anular flexível67 é anexada a um suporte externo 69.

Será entendido que outras modalidades da invenção, e modifi-cações das modalidades descritas e ilustradas da invenção, são possíveisdentro das definições da invenção fornecida nas reivindicações em anexo.

Claims (28)

1. Plugue de fase, compreendendo um corpo que tem um ladode entrada para receber ondas acústicas e um lado de saída para transmitirondas acústicas, o corpo incluindo uma pluralidade de canais se estendendodo lado de entrada para o lado de saída para propagar ondas acústicas atra-vés do corpo, em que o lado de entrada compreende uma superfície de en-trada que inclui uma pluralidade de aberturas constituindo entradas para oscanais, a superfície de entrada sendo substancialmente parte de uma esferaou um elipsóide em conformação, e em que as áreas das aberturas variamcom a posição radial na superfície de entrada, a posição radial sendo medi-da em uma direção que se estende perpendicularmente de um eixo centralque se estende através da superfície de entrada, a variação nas áreas sen-do uma função do co-seno de um ângulo subtendido no centro da esfera ouum foco do elipsóide entre o eixo central e a posição radial.

2. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 1, em que avariação nas áreas das aberturas é também uma função da posição radial.

3. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 2, em que avariação nas áreas das aberturas é substancialmente proporcional a umafunção na faixa de r.cos1/2<X> a Tcos2O, onde r é a posição radial e Φ é o ân-guio.

4. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 2 ou reivindica-ção 3, em que a variação nas áreas das aberturas é substancialmente pro-porcional a r.cosO, onde r é a posição radial e Φ é o ângulo.

5. Plugue de fase de acordo com qualquer reivindicação prece-dente, em que uma ou mais das aberturas tem a forma de uma ou mais ra-nhuras, cada ranhura tendo uma largura constante ou variada.

6. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 5, em que to-das as aberturas têm a forma de ranhuras.

7. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 5 ou 6, em queas larguras das ranhuras variam com posição radial como uma função do co-seno do ângulo.

8. Plugue de fase, compreendendo um corpo que tem um ladode entrada para receber ondas acústicas e um lado de saída para transmitirondas acústicas, o corpo incluindo uma pluralidade de canais se estendendodo lado de entrada para o lado de saída para propagar ondas acústicas atra-vés do corpo, em que o lado de entrada compreende uma superfície de en-trada que inclui uma pluralidade de ranhuras constituindo entradas para oscanais, a superfície de entrada sendo substancialmente parte de uma esferaou um elipsóide em conformação, e em que as larguras das ranhuras variamcom a posição radial na superfície de entrada, a posição radial sendo medi-da em uma direção que se estende perpendicularmente de um eixo centralque se estende através da superfície de entrada, a variação nas largurasdas ranhuras sendo uma função do co-seno de um ângulo subtendido nocentro da esfera ou um foco do elipsóide entre o eixo central e a posiçãoradial.

9. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 8, em que avariação nas larguras das ranhuras é também uma função da posição radial.

10. Plugue de fase de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 7 a 9, em que a largura de cada ranhura varia substancialmente emproporção a uma função na faixa de r.cos1/20 a Tcos2Ol onde r é a posiçãoradial e Φ é o ângulo.

11. Plugue de fase de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 7 a 10, em que a largura de cada ranhura varia substancialmenteem proporção a r.cosO, onde r é a posição radial e Φ é o ângulo.

12. Plugue de fase de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 5 a 11, em que uma ou mais das ditas ranhuras são dispostas em umaorientação substancialmente radial na superfície de entrada do eixo central.

13. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 12, em que asranhuras são ligadas uma a outra via uma abertura em uma região axialmen-te central da superfície de entrada.

14. Plugue de fase de acordo com a reivindicação ou 8, em queas larguras das ranhuras variam substancialmente em proporção a uma fun-ção na faixa de r.cosVèO a Tcos2O, onde Φ é o ângulo.

15. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 14, em que aslarguras das ranhuras variam substancialmente em proporção a r.cosO, on-de Φ é o ângulo.

16. Plugue de fase de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 5 a 15, em que uma ou mais das ditas ranhuras são substancialmenteanulares ou substancialmente parte de um anel, em conformação.

17. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 16, em quecada ranhura é disposta de modo que o eixo do seu anel é substancialmentecoaxial com o eixo central.

18. Plugue de fase de acordo com a reivindicação 16, quando dependente da reivindicação 12, que inclui uma ou mais ranhuras radiais euma ou mais ranhuras anulares.

19. Plugue de fase de acordo com qualquer reivindicação prece-dente, em que a superfície de entrada é côncava.

20. Plugue de fase de acordo com qualquer uma das reivindica- ções de 1 a 18, em que a superfície de entrada é convexa.

21. Propulsor por compressão, compreendendo um plugue defase como definido em qualquer reivindicação precedente, e um diafragmairradiando acusticamente, situado adjacente ao lado de entrada do plugue defase.

22. Propulsor por compressão de acordo com a reivindicação 21,em que o diafragma tem uma superfície convexa irradiando acusticamente.

23. Propulsor por compressão de acordo com a reivindicação 21,em que o diafragma tem uma superfície côncava irradiando acusticamente.

24. Propulsor por compressão de acordo com a reivindicação 22 ou reivindicação 23, em que a superfície do diafragma, irradiando acustica-mente, é substancialmente parte de uma esfera ou um elipsóide em confor-mação.

25. Propulsor por compressão de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 21 a 24, em que a superfície do diafragma, irradiando a-custicamente, é substancialmente rígida.

26. Propulsor por compressão de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 21 a 25, compreendendo adicionalmente um guia de ondaem chifre situado adjacente ao lado de saída do plugue de fase.

27. Autofalante de combinação, que compreende um diafragmaem chifre irradiando acusticamente, um propulsor para o diafragma em chi-fre, e um propulsor por compressão como definido em qualquer uma dasreivindicações de 21 a 26 localizado em, ou adjacente a, uma garganta dodiafragma em chifre.

28. Autofalante de combinação de acordo com a reivindicação 27, quando dependendo da reivindicação 26, em que o diafragma em chifreirradiando acusticamente compreende o guia de onda em chifre do propulsorpor compressão.