BRPI0704395B1

BRPI0704395B1 - Embedded wire, method for manufacturing a tire, tire, and, installation for manufacturing a tire

Info

Publication number: BRPI0704395B1
Application number: BRPI0704395-3A
Authority: BR
Inventors: Leblanc Dominique; Guinet Daniel; Hinc Henri; Legagneur Alain
Original assignee: Michelin Recherche Et Technique S.A.
Priority date: 2006-11-24
Filing date: 2007-11-23
Publication date: 2017-08-01
Also published as: FR2909108B1; JP5000475B2; EP1925422B1; CN101187096A; BRPI0704395A; US20080149246A1; FR2909108A1; EP1925422A1; DE602007001439D1; JP2008126674A; ATE435108T1; CN101187096B

Abstract

fio embainhado, método para fabricar um pneu, pneu, e, instalação para fabricar um pneu o fio embainhado compreende um fio desencapado revestido em uma bainha de borracha. a bainha compreende uma pluralidade de segmentos separadamente espaçados uns dos outros ao longo do fio desencapado de modo que as porções desencapadas do fio se alternem com as porções embainhadas do fio. o dispositivo para fabricar o fio embainhado compreende uma câmara de embainhar através da qual o fio passa. um membro isolador é móvel entre uma posição na qual ele isola a porção do fio passando através da câmara de embainhar da borracha, e uma posição na qual ele coloca a porção do fio passando através do fio embainhado em contato com a borracha.

Description

“FIO EMBAINHADO, MÉTODO PARA FABRICAR UM PNEU, PNEU, E, INSTALAÇÃO PARA FABRICAR UM PNEU” A presente invenção refere-se a um fio embainhado para fabricar um pneu, a um pneu provido com o fio embainhado, a um dispositivo para fabricar o fio embainhado, e a um método e uma instalação para fabricar o pneu.

Um pneu que compreende um filamento de reforço de revestimento provido com um fio embainhado do tipo compreendendo um fio desencapado coberto em uma bainha de borracha é conhecido no estado da técnica. O termo “fio” deveria ser entendido de modo amplo aqui. Desse modo, na descrição a seguir, o termo “fio” é usado para designar, por exemplo, um fio de filamento unitário, um fio de múltiplos filamentos, ou fio ou arame torcidos, ou um cabo. O fio pode ser feito de um ou mais materiais, como, por exemplo, um material têxtil ou um material de metal, e ele pode, opcionalmente, ser tratado. Embainhar o fio de reforço de revestimento aperfeiçoa a ligação entre o fio e a borracha circundante, em particular quando fabricando um esboço para pneu.

Para fabricar o fio embainhado, é conhecido fazer uso de um dispositivo, como aquele descrito, por exemplo, em FR-A-2 687 094, que compreende uma câmara de embainhar para alimentar com borracha e através da qual o fio passa. O fio desencapado conduzido através da câmara de embainhar fica coberto em borracha de modo a se obter um fio embainhado na saída da câmara de embainhar. A fim de fabricar um pneu tendo fios de reforço de revestimento embainhados, é conhecido usar uma instalação do tipo descrito em particular em EP-A-1 590 169 que compreende meios para assentar o fio embainhado sobre o esboço para pneu.

Nesse tipo de instalação, o esboço é geralmente portado por um núcleo rígido removível que é móvel na rotação e casa a forma do esboço de modo a apresentar as porções usuais de um pneu, e, em particular, uma coroa e dois costados. Antes de assentar o reforço de revestimento, o esboço pode compreender, por exemplo, uma camada de borracha de vedação coberta por uma camada de borracha para ligar ao reforço de revestimento e por cima da qual o fio embainhado deve ser assentado. Depois do reforço de revestimento ter sido assentado, essa camada é coberta com outras camadas de borracha de modo a ser completamente embutida na borracha.

Na instalação descrita em EP l 590 169 os meios para assentar o fio embainhado compreendem um membro guia de fio que é móvel com movimento recíproco para trás e para frente, em particular, substancialmente entre os dois costados do esboço.

Geralmente, o fio embainhado contínuo formando o reforço de revestimento se estende de um costado à outra do esboço para pneu, passando sobre a coroa, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta no fio. Essas curvas se estendem em uma zona de costado para prender o pneu a um aro de roda. Essa zona do pneu é comumente referida como a “zona baixa”.

Porque as diferentes porções de um pneu desempenham diferentes funções (desse modo, por exemplo, a coroa do pneu provê contato entre o pneu e o solo, enquanto a zona baixa do pneu conecta o pneu ao aro de roda), é desejável adaptar as estruturas das várias porções do pneu tanto quanto possível a suas funções. Essa adaptação pode consistir em usar diferentes camadas de borracha adaptadas às diferentes funções das porções do pneu, e/ou usar diferentes meios para conectar o reforço de revestimento com a borracha nas diferentes porções do pneu.

Um objetivo particular da invenção é capacitar a estrutura das diferentes porções do pneu, por exemplo, a coroa e a zona baixa do pneu, a serem adaptadas a suas funções.

Para esse fim, a invenção provê um fio embainhado para fabricar um pneu do tipo especificado acima, o fio sendo caracterizado pelo fato de que a bainha compreende uma pluralidade de segmentos que são separadamente espaçados uns dos outros ao longo do fio desencapado de modo que as porções desencapadas do fio se alternem com as porções embainhadas do fio.

As porções desencapadas e embainhadas altemantes tomam possível diferenciar os meios para conectar a borracha e o fio formando o reforço de revestimento de acordo com a borracha das diferentes porções do pneu. Desse modo, o fio embainhado da invenção serve para adaptar as estruturas das diferentes porções do pneu a suas funções.

De acordo com uma característica opcional do fio da invenção, as porções embainhadas são substancialmente idênticas no comprimento.

Esse fio é particularmente adaptado para fabricar um pneu, visto que as porções desencapadas e embainhadas se alternam periodicamente. A invenção também provê um pneu do tipo compreendendo pelo menos um fio embainhado para reforçar o revestimento, o pneu sendo caracterizado pelo fato de que o fio embainhado é como definido acima. O pneu da invenção, então, apresenta porções nas quais as estruturas se adaptam tão bem quanto possível às diferentes funções que eles desempenham.

De acordo com outras características do pneu da invenção que são opcionais: • o fio se estende de um costado à outro do pneu, passando sobre a coroa, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta do fio, as curvas coincidindo com as porções desencapadas do fio; • o fio se estende de um costado à outro do pneu, passando sobre a coroa, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta do fio, as curvas coincidindo com as porções embainhadas do fio; e • cada curva é conectada diretamente a uma curva anterior e a uma curva seguinte, respectivamente, por meio de uma porção embainhada do fio e de uma porção desencapada do fio.

Os vários tipos de reforço de revestimento formados desse modo pelos diferentes fios apresentam estruturas que são diferentes. Desse modo, dois fios apresentando dois tipos diferentes de reforço de revestimento terão duas estruturas diferentes, cada estrutura sendo adaptada especificamente para as funções que devem desempenhar. A invenção também provê um dispositivo para fabricar um fio embainhado compreendendo um fio desencapado revestido em uma bainha de borracha, o dispositivo sendo do tipo compreendendo uma assim chamada câmara de embainhar estacionária para ser alimentada com borracha e tendo o fio passando através da mesma, o dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que ele compreende um membro para isolar da borracha uma porção de fio desencapado passando através da câmara de embainhar estacionária, referida como a porção traspassante do fio, o mencionado membro isolador sendo móvel entre: • uma posição de isolamento na qual a porção traspassante do fio é isolada da borracha; e • uma posição de contato na qual a porção traspassante do fio é colocada em contato com a borracha.

Esse dispositivo é para fabricar um fio embainhado tendo porções desencapadas correspondendo às porções traspassantes do fio desencapado que passam através da câmara de embainhar estacionária enquanto o membro isolador está em sua posição de isolamento. Essas porções desencapadas se alternam com as poções embainhadas correspondendo às porções traspassantes do fio desencapado que passam através da câmara de embainhar estacionária enquanto o membro isolador está em sua posição de contato.

De acordo com uma característica opcional do dispositivo da invenção, o membro isolador é móvel na translação entre suas posições de isolamento e de contato, em particular paralelo a uma direção que é substancialmente paralela à direção de deslocamento do fio através da câmara de embainhar estacionária.

Esse membro isolador é simples de mover entre suas posições de isolamento e de contato.

De acordo com outras características do dispositivo da invenção, que são opcionais: • o membro isolador é geralmente tubular na forma, permitindo ao fio passar de modo axial através do membro isolador, o membro isolador compreendendo um rebaixo interno através do qual o fio passa formando uma assim chamada câmara de embainhar móvel, e pelo menos um orifício formando uma passagem de borracha entre as câmaras estacionária e móvel; e • o membro isolador é para separar mutuamente as porções a montante e a jusante da câmara de embainhar estacionária, a porção a jusante da câmara de embainhar estacionária sendo projetada para ter o fio passando através da mesma, o membro isolador compreendendo um orifício formando uma passagem para a borracha entre as porções a montante e a jusante da câmara de embainhar estacionária.

De acordo com uma outra característica opcional do dispositivo da invenção, o dispositivo compreende meios para conferir deslocamento recíproco periódico ao membro isolador.

Os meios de deslocamento recíproco periódico capacitam o deslocamento a ser comunicado ao membro isolador entre suas posições de isolamento e contato a uma dada freqüência.

De acordo com uma outra característica do dispositivo da invenção, que são opcionais, o dispositivo compreende: • meios para ajustar a freqüência do deslocamento reciproco do membro isolador. Esses meios de ajuste capacitam o dispositivo a ser ajustado de modo a obter um fio embainhado com porções desencapadas e porções embainhadas que se alternam substancialmente na freqüência do deslocamento recíproco do membro isolador; • meios para ajustar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador. Esses meios capacitam o dispositivo a ser ajustado de modo a definir os respectivos comprimentos das porções desencapadas e das porções embainhadas do fio; e • meios para ajustar a posição principal do membro isolador em relação à câmara de embainhar estacionária. Esses meios também capacitam os respectivos comprimentos das porções desencapadas e das porções embainhadas do fio a serem definidos.

Vantajosamente, os meios para ajustar a posição principal do membro isolador em relação à câmara de embainhar estacionária compreendem um primeiro suporte portando os meios para conferir o deslocamento recíproco ao membro isolador e montado para se mover sobre um segundo suporte que é estacionário em relação à câmara de embainhar estacionária.

De acordo com uma outra característica opcional do dispositivo da invenção, os meios para conferir o deslocamento recíproco ao membro isolador compreendem uma montagem de haste de conexão e manivela.

Essa montagem permite ao membro isolador ser deslocado entre as posições de isolamento e contato transformando o movimento giratório da manivela em movimento recíproco periódico do membro isolador.

Vantajosamente: • os meios para ajustar a freqüência do deslocamento recíproco do membro isolador compreendem meios para ajustar a velocidade da rotação da manivela; e • a montagem tipo haste de conexão e manivela compreende um disco de formação de manivela, os meios para ajustar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador compreendendo meios para ajustar a posição de uma articulação entre a haste de conexão e a manivela. A invenção também provê uma instalação para fabricar um pneu, a instalação sendo do tipo compreendendo meios de assentamento para assentar um fio embainhado sobre um esboço para pneu, a instalação sendo caracterizada pelo fato de que ela também compreende um dispositivo para fabricar o fio embainhado como definido acima continuamente alimentando os meios de assentamento.

Essa instalação faz uso das vantagens da invenção para fabricar o fio embainhado em associação com meios convencionais para assentar um fio embainhado sobre um esboço para pneu.

De acordo com uma característica opcional da instalação da invenção, os meios para assentar o fio embainhado compreendem um membro guia para guiar o fio que é móvel com movimento recíproco periódico para trás e para frente, em particular substancialmente entre dois costados do esboço, a instalação compreendendo adicionalmente meios para sincronizar o movimento recíproco periódico do membro guia com o deslocamento recíproco do membro isolador. A sincronização capacita um fio embainhado fabricado por meio do dispositivo descrito acima a ser assentado em altemação pelos meios de assentamento entre os dois costados do esboço para pneu seguindo o movimento periódico que é sincronizado com o deslocamento do membro isolador determinando tanto a periodicidade quanto os respectivos comprimentos das porções desencapadas e embainhadas do fio.

De acordo com uma outra característica opcional da instalação da invenção, a instalação compreende meios para deslocar os meios de assentamento em relação ao dispositivo para fabricar o fio embainhado e capacitando o comprimento do trajeto do fio embainhado entre esses meios de assentamento e o dispositivo de fabricação a serem ajustados. A invenção também provê um método para fabricar um pneu do tipo no qual um fio embainhado é assentado sobre um esboço para pneu, o método sendo caracterizado pelo fato de que o fio embainhado é fabricado e assentado continuamente por meio de uma instalação como definida acima. O método da invenção toma possível para um fio embainhado tendo porções desencapadas alternando com porções embainhadas ser assentado continuamente sobre um esboço para pneu com a estrutura de suas diferentes porções sendo adaptadas a suas respectivas funções.

Finalmente, a invenção provê um método para fabricar um pneu do tipo no qual um fio embainhado é assentado sobre um esboço para pneu, o método sendo caracterizado pelo fato de que um fio embainhado compreendendo um fio desencapado revestido em uma bainha de borracha é assentado continuamente, a bainha compreendendo uma pluralidade de segmentos que são separadamente espaçados mutuamente ao longo do fio desencapado de modo que as porções desencapadas do fio alternem com as porções as porções embainhadas do fio.

De acordo com outras características do método da invenção que são opcionais: • o fio é assentado de um costado à outro do esboço para pneu passando sobre uma coroa do esboço, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta do fio, as curvas coincidindo com as porções desencapadas do fio; • o fio é assentado de um costado à outro do esboço para pneu passando sobre uma coroa do esboço, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta do fio, as curvas coincidindo com as porções desencapadas do fio; e • o fio é assentado de modo que cada curva (P) seja conectada diretamente a uma curva anterior (P) e uma curva seguinte (P), respectivamente, por meio de uma porção embainhada (Gj) do fio e de uma porção desencapada (Nj) do fio. A invenção pode ser mais bem entendida lendo-se a descrição a seguir dada puramente a título de exemplo não limitador e feita com referência aos desenhos, nos quais: • a Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma instalação para fabricar um pneu da invenção; • a Figura 2 é uma vista fragmentária da instalação da invenção mostrada na Figura 1; • a Figura 3 é uma vista plana parcialmente em seção de um dispositivo da invenção para fabricar um fio embainhado na instalação mostrada na Figura 1; • as Figuras 4, 5, e 6 são vistas em seção de um membro de isolamento do dispositivo mostrado na Figura 3 com o membro de isolamento mostrado em diferentes posições; • a Figura 7 é um diagrama de um primeiro modo de sincronização entre o membro de isolamento e os meios para assentar o fio embainhado na instalação da invenção; • a Figura 8 é uma vista em seção axial de um pneu da invenção tendo um filamento de revestimento provido com um fio embainhado colocado sobre um esboço usando o modo de sincronização da Figura 7; • as Figuras 9 e 10 são um diagrama e vista análogos àqueles das Figuras 7 e 8 para um segundo modo de sincronização; • a Figura 11 é um diagrama análogo à Figura 7 mostrando um terceiro modo de sincronização; e • a Figura 12 é uma vista em seção de um modo de realização variante do membro de isolamento.

As Figuras 1 a 3 mostram uma instalação da invenção dada a referência geral 20 para fabricar um pneu. A instalação 20 compreende meios 22 para assentar um fio embainhado 24 sobre um esboço para pneu 26 e um dispositivo 28 para fabricar o fio embainhado 24. O fio embainhado 24 é para formar o reforço de revestimento 29 do pneu. Nas Figuras 1 e 2, esse reforço de revestimento 29 é mostrado enquanto ele está sendo fabricado sobre o esboço 26.

Como pode ser visto nas Figuras 1 e 2, os meios de assentamento 22 compreendem uma pluralidade de polias 36A a 36C para guiar o fio embainhado 24. Mais particularmente, no exemplo mostrado, o fio embainhado 24 é guiado por uma polia de entrada 36A, duas polias intermediárias 36B, e uma polia de saída 36C.

Os meios de assentamento 22 também compreendem um braço móvel 38 apresentando movimento conhecido capacitando o fio a ser assentado sobre a superfície do esboço para pneu e portando as polias intermediárias 36B e a polia de saída 36C. A polia de saída 36C pode ser movida com movimento recíproco periódico para trás e para frente, em particular, substancialmente entre os dois costados 34 do esboço 36, passando sobre a coroa 32. A polia de saída 36C forma um membro guia para o fio 24 sobre o esboço 26. Mais particularmente, e como pode ser visto em particular na Figura 2, a polia de saída 36C guia o fio 24 de um costado 34 à outra do esboço 26, passando sobre a coroa 32, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta P, formando zonas nas quais o fio 24 passa em uma direção de ida e em uma direção de retomo. Impressores 40 que são moveis de modo substancialmente axial em relação ao esboço 26 são colocados na vizinhança de cada um dos costados 34 do esboço 26. Esses impressores 40 capacitam as curvas P do fio a serem formadas sobre os costados 34 do esboço 26.

No exemplo descrito, o fio embainhado 24 é assentado substancialmente paralelo aos planos radiais do esboço. Em uma variante, o fio 24 podería ser assentado paralelo aos planos que são inclinados em relação ao eixo X do esboço. O fio 24 compreende um fio desencapado 24N coberto em uma bainha de borracha 24G. O fio desencapado 24N compreende, por exemplo, um cabo opcionalmente trançado de metal e/ou fibras naturais ou sintéticas.

Com referência, por exemplo, à Figura 2, pode ser visto que a bainha 24G compreende uma pluralidade de segmentos que são separadamente espaçados uns dos outros ao longo do fio desencapado 24N, de modo que as porções desencapadas Ni do fio se alternem com a porção embainhada G; do fio.

Com referência à Figura 1, pode ser visto que o dispositivo 28 para fabricar o fio 24 compreende uma placa de base 42. A placa de base 42 é móvel por meios convencionais 43 capacitando os meio de assentamento 22 e o dispositivo 28 a se moverem um em relação ao outro, em particular, para o fim de ajustar o comprimento do trajeto do fio embainhado 24 entre os mencionados meios de assentamento 22 e o dispositivo 28. A placa de base 42 porta um alojamento 44 compreendendo um corpo 46 com duas câmaras formadas no mesmo, ou seja, e como pode ser visto na Figura 3: uma câmara de embainhar estacionária 48 se comunicando com uma câmara de alimentar borracha 50. A câmara de embainhar estacionária 48 serve primeiramente para ser alimentada com borracha a partir da câmara 50, e segundamente para ter o fio 24 passado através da mesma. A borracha aquecida é introduzida e pressurizada nas câmaras 48 e 50 por meios de alimentação 52 como uma rosca helicoidal, por exemplo. A fim de obter porções desencapadas N e porções embainhadas G altemantes do fio 24, o dispositivo 28 compreende um membro isolador 54 passando através da câmara de embainhar estacionária 48. O membro 54 serve para isolar uma porção do fio desencapado 24N passando através da câmara de embainhar estacionária 48 da borracha, porção que é referida como a porção traspassante do fio. Esse membro isolador 54 pode ser movido em translação, em particular, paralelo a uma direção de deslocamento substancialmente retilínea do fio 24 através da câmara de embainhar estacionária 48, entre uma posição na qual a porção traspassante do fio é colocada em contato com a borracha, como mostrado na Figura 4, e uma posição na qual a porção traspassante do fio é isolada da borracha, como mostrado na Figura 5 ou na Figura 6. A porção traspassante do fio 24 é embainhada quando o membro isolador 54 está em sua posição de contato e não é embainhada quando o membro isolador 54 está em sua posição de isolamento.

Com referência às Figuras 4 a 6, pode ser visto que o membro isolador 54 é geralmente tubular na forma, permitindo ao fio 24 passar de modo axial através desse membro isolador 54. O membro isolador 54 compreende um rebaixo interno através do qual o fio 24 passa e formando uma câmara de embainhar móvel 56. O membro isolador 54 também compreende pelo menos um orifício 58 formando uma passagem para a borracha entre as câmaras estacionária e móvel 48 e 56. No exemplo mostrado, o membro isolador 54 tem quatro orifícios 58, cada um geralmente na forma de uma ranhura. A placa de base 42 também porta meios de deslocamento 60 para mover o membro isolador 54. Como pode ser visto nas Figuras 1 e 3, os meios de deslocamento 60 são, de preferência, do tipo recíproco periódico, e, no exemplo mostrado, eles compreendem uma montagem do tipo haste de conexão 62 e manivela 64. No exemplo, a manivela 64 é geralmente na forma de um disco. A fim de capacitar a posição principal do membro isolador 54 a ser ajustada em relação à câmara de embainhar estacionária 48, a montagem de haste de conexão 62 e manivela 64 é portada por um primeiro suporte formando um carro 66 que é, ele próprio, montado para se mover sobre um segundo suporte 68 que é estacionário em relação à câmara de embainhar estacionária 48. O segundo suporte 68 é preso à placa de base 42.

Os meios de deslocamento 60 também compreendem meios de acionamento de motor 70 (ver Figura 1) acionando a manivela 64. Os meios de acionamento de motor 70 são providos com meios convencionais 71 para ajustar a velocidade de rotação da manivela 64, provendo, desse modo, meios para ajustar a freqüência do deslocamento recíproco periódico do membro isolador 54.

Como pode ser visto na Figura 3, um primeiro pino de articulação 72 conecta uma pequena extremidade 62P da haste de conexão 62 a uma extensão 74 do membro isolador 54 do lado de fora do alojamento 44. Esse primeiro pino de articulação 72 é portado por uma roda 76 que coopera com um membro 78 preso ao carro 66 e que contribui para guiar o membro isolador 54 e a pequena extremidade 62P da haste de conexão na translação.

Além disso, a manivela 64 tem orifícios 80 para articular para uma grande extremidade 62T da haste de conexão 62. Esses orifícios 80 são distribuídos em uma espiral sobre a manivela 64 e formam meios para ajustar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador 54. Especificamente, cada orifício 80 forma um alojamento para um segundo pino de articulação 82 conectando a manivela 64 à grande extremidade 62T da haste de conexão 62. E possível, desse modo, modificar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador 54 ajustando-se a posição na qual a haste de conexão 62 é articulada à manivela 64 mudando-se o orifício 80 que recebe o pino 82.

No exemplo descrito, a posição da articulação da haste de conexão 62 sobre a manivela 64 é ajustada usando-se meios que são descontínuos (os orifícios 80). Em uma variante, a posição da articulação da haste de conexão 62 sobre a manivela 64 poderia ser ajustada usando meios que são contínuos. O dispositivo 18 também compreende polias 84 para guiar o fio 24 a montante a partir da câmara de embainhar 48. Essas polias guia 84 são portadas pelo carro 66. O dispositivo 28 para fabricar o fio embainhado 24 alimenta os meios de assentamento 22 continuamente. Os meios convencionais 86, mostrados de modo diagramático na Figura 1, servem para sincronizar o movimento recíproco periódico do membro guia 36C com o deslocamento recíproco do membro isolador 54. Desse modo, a instalação 20 serve simultaneamente para fabricar o fio embainhado 24 e para assentá-lo sobre o esboço 26, essas duas operações tendo lugar continuamente.

As Figuras 7, 9 e 11 mostram diferentes modos de realização do fio 24 obtidos por meio de diferentes ajustes do dispositivo de fabricação 28, e, mais particularmente, de diferentes ajustes do movimento do membro isolador 54 (em particular o ajuste dos meios 70, 71 e 80). Deve ser observado nesses vários modos, que as porções embainhadas Gj do fio 24 são de comprimentos que são substancialmente idênticos.

Além do mais, as Figuras 8 e 10 mostram um pneu 88 no qual o reforço de revestimento 29 compreende o fio embainhado 24 obtido sob as condições das Figuras 7 e 9, respectivamente.

Nas Figuras 7 a 11, os elementos que são análogos são designados por referências que são idênticas.

Em cada uma das Figuras 7, 9 e 11, pode ser vista uma curva de aparência geralmente senoidal representando a variação como uma função do tempo na posição do membro isolador 54 sobre um período do deslocamento recíproco do mencionado membro 54.

No caso de um ajuste das cinéticas do membro isolador 54 de acordo com a Figura 7, então, entre os tempos TI e T2 do período, o membro 54 fica em uma posição na qual a câmara 56 é isolada da câmara 48, e o fio 24N é isolado da borracha, enquanto durante o restante do período (TO a TI e T2 a T3) o membro 54 fica em uma posição que permite à borracha penetrar a partir da câmara 48 para dentro da câmara 46 passando através dos orifícios 58, colocando, desse modo, a borracha que chega em contato com o fio desencapado 24N.

Deixando o dispositivo de fabricação 28, o fio 24 apresenta aparência casando com o segmento do fio 24 mostrado imediatamente abaixo da curva da Figura 7: porções desencapadas N; do fio 24 se alternam com porções embainhadas Gj do fio 24.

Além disso, os meios de assentamento 22 são sincronizados com o dispositivo de fabricação 28 e, mais particularmente, com o membro isolador 54 de modo que as curvas de ida e volta P do fio 24 coincidam com as porções desencapadas Nj do fio, como mostrado pelos segmentos dobrados do fio 24 mostrado sob a curva da Figura 7.

Isso produz um pneu 88, como mostrado na Figura 8, no qual o fio embainhado 24 do filamento revestido se estende de um costado 34 à outra do pneu, passando sobre a coroa 32 do pneu, seguindo um trajeto bustrofédon de modo que as dobras P coincidam com as porções desencapadas Nj do fio.

No caso de um ajuste das cinéticas do membro isolador 54 de acordo com a Figura 9, entre os tempos TI e T2 do período, o membro 54 fica em uma posição capacitando a borracha a penetrar a partir da câmara 48 para dentro da câmara 56 quando passando através dos orifícios 58, e enquanto durar o restante do período (TO a ΤΙ, T2 a T3), o membro 54 fica em uma posição na qual a câmara 56 fica isolada da câmara 48. Deixando o dispositivo de fabricação 28, o fio 24 tem uma aparência casando com o segmento do fio 24 mostrado imediatamente sob a curva da Figura 9.

Apesar disso, diferente da configuração da Figura 7, os meios de assentamento 22 são sincronizados com o dispositivo de fabricação 28 de modo que as curvas P do fio coincidam com as porções embainhadas Gj do fio, como mostrado pelos segmentos dobrados do fio 24 mostrado sob a curva da Figura 9.

Isso produz um pneu 88 como mostrado na Figura 10: diferente do pneu mostrado na Figura 8, as curvas P no fio 24 coincidem com as porções embainhadas Gj do fio.

Na Figura 11, a cinética do membro isolador 54 é ajustada de modo análogo àquele da Figura 7. Apesar disso, na Figura 11, o intervalo de tempo T1-T2 é mais longo do que o intervalo de tempo T1-T2 da Figura 7. As porções desencapadas N, do fio obtidas sob as condições da Figura 11 são, desse modo, maiores do que as porções desencapadas Nf do fio obtido sob as condições da Figura 7.

Os meios de assentamento 22 são sincronizados com o dispositivo de fabricação 28 de modo que cada curva P seja conectada diretamente à curva anterior P e à curva seguinte P através das respectivas porções embainhadas Gi do fio e porção desencapada Nj do fio, como mostrado pelos segmentos de curva do fio 24 mostrado sob a curva na Figura 11. E obtido desse modo um pneu que, diferente do pneu mostrado na Figura 8, compreende um fio de filamento de revestimento 24 no qual cada curva P é conectada diretamente a uma curva P que a precede e a uma curva P que a segue, respectivamente, por meio de uma porção embainhada Gj do fio e por meio de uma porção desencapada Nj do fio. A Figura 12 mostra um modo de realização variante do membro isolador 54. Nesta figura, os elementos análogos àqueles das figuras anteriores são designados por referências que são idênticas.

Nesse exemplo, o membro isolador 54 separa as porções a montante e a jusante 48A e 48B da câmara de embainhar estacionária 48. A porção a jusante 48B da câmara de embainhar estacionária 48 tem o fio 24 passando através da mesma. O membro isolador 54 tem um orifício 90 formando uma passagem para a borracha entre as porções a montante e a jusante 48A e 48B da câmara de embainhar estacionária 48. A operação do membro isolador 54 mostrado na Figura 12 pode ser deduzida, mutatis mutandis, a partir daquela do membro isolador mostrado nas figuras anteriores.

Entre as vantagens da invenção, deve ser observado que ela capacita a estrutura das diferentes porções do pneu a se adaptarem a suas funções. Os vários meios de ajuste do dispositivo de fabricação 28 tomam possível ajustar os comprimentos das porções desencapadas e embainhadas do fio da invenção, dependendo das exigências. A invenção não está limitada aos modos de realização descritos acima.

Os meios de alimentação de borracha 52 poderíam ser meios de alimentação de tipo de deslocamento positivo capacitando uma quantidade de borracha para embainhar o fio a ser medida continuamente. Desse modo, é possível fazer a quantidade de borracha embainhando o fio variar de modo que o diâmetro da bainha de borracha ao redor do fio seja adaptado para a posição radial do fio assentado sobre o esboço.

Além disso, os meios de deslocamento recíproco periódico 62, 64 poderíam ser diferentes de uma montagem de tipo haste de conexão e manivela. Desse modo, os meios de deslocamento 62, 64 poderíam compreender, por exemplo, meios tendo carnes, solenóides, motores controlados etc. Além disso, o movimento recíproco periódico do membro 54 poderia ser diferente do senoidal, por exemplo, ele podería apresentar uma configuração de onda quadrada, a uma freqüência sincronizada com a frequência dos meios 22 para assentar o fio.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Fio embainhado (24) para fabricar um pneu (88), o fio sendo do tipo que compreende fio desencapado (24N) revestido em uma bainha de borracha (24G), caracterizado pelo fato de que a bainha (24G) compreende uma pluralidade de segmentos que são separadamente espaçados uns dos outros ao longo do fio desencapado (24N) de modo que as porções desencapadas (Nj) do fio alternem com as porções embainhadas (Gj) do fio.

2. Fio embainhado (24) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as porções embainhadas (Gs) são substancialmente idênticas em comprimento.

3. Pneu (88) do tipo compreendendo pelo menos um fio de reforço de revestimento embainhado, caracterizado pelo fato de que o fio embainhado (24) está como definido na reivindicação 1 ou na reivindicação 2.

4. Pneu (88) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o fio (24) se estende de um costado (34) à outro do pneu, passando sobre a coroa (32), seguindo um trajeto bustrofédon, de modo a formar curvas de ida e volta (P) do fio, as curvas coincidindo com as porções desencapadas (Ν;) do fio.

5. Pneu (88) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o fio (24) se estende de um costado (34) à outro do pneu, passando sobre a coroa (32), seguindo um trajeto bustrofédon, de modo a formar curvas de ida e volta (P) do fio, as curvas coincidindo com as porções embainhadas (Gj) do fio.

6. Pneu (88) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada curva (P) é conectada diretamente a uma curva anterior (P) e a uma curva seguinte (P), respectivamente, por meio de uma porção embainhada (Gj) do fio e de uma porção desencapada (Nj) do fio.

7. Instalação (20) para fabricar um pneu, a instalação sendo do tipo compreendendo meios de assentamento (22) para assentar um fio embaínhado (24) sobre um esboço para pneu (26) e um dispositivo (28) para fabricar um fio embainhado (24) compreendendo um fio desencapado (24N) revestido em uma bainha de borracha (24G), o dispositivo (28) alimentando continuamente os meios de assentamento (22) e compreendendo uma assim chamada câmara de embainhar estacionária (48) a ser alimentada com borracha e tendo o fio (24) passando através da mesma, caracterizada pelo fato de que o dispositivo (28) compreende um membro (54) para isolar da borracha uma porção de fio desencapado passando através da câmara de embainhar estacionária (48), referida como a porção traspassante do fio, o mencionado membro isolante (54) sendo móvel entre: • uma posição de isolamento na qual a porção traspassante do fio (24) é isolada da borracha; e • uma posição de contato na qual a porção traspassante do fio (24) é colocada em contato com a borracha.

8. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que os meios (22) para assentar o fio embainhado (24) compreendem um membro guia (36C) para guiar o fio (24) que é móvel com movimento recíproco periódico para trás e para frente, em particular, substancialmente entre dois costados (34) do esboço (26), a instalação (20) compreendendo adicionalmente meios para sincronizar o movimento recíproco periódico do membro guia (36C) com o deslocamento recíproco do membro isolador (54).

9. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de compreender meios (43) para deslocar os meios de assentamento (22) em relação ao dispositivo (28) para fabricar o fio embainhado (24) e capacitar o comprimento do trajeto do entre os mencionados meios de assentamento (22) e o dispositivo de fabricação (28) a ser ajustado.

10. Instalação (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizada pelo fato de que o membro isolador (54) é móvel na transi ação entre suas posições de isolamento e de contato, em particular, paralelo a uma direção que é substancialmente paralela à direção de deslocamento do fio (24) através da câmara de embainhar estacionária (48).

11. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o membro isolador (54) é geralmente tubular na forma, permitindo ao fio (24) passar de modo axial através do membro isolador (54), o membro isolador (54) compreendendo um rebaixo interno (56) através do qual o fio (24) passa formando uma assim chamada câmara de embainhar móvel (56), e pelo menos um orifício (58) formando uma passagem de borracha entre as câmaras estacionária (48) e móvel (56).

12. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o membro isolador (54) é para separar mutuamente as porções a montante (48A) e a jusante (48B) da câmara de embainhar estacionária (48), a porção a jusante (48B) da câmara de embainhar estacionária (48) sendo projetada para ter o fio (24) passando através da mesma, o membro isolador (54) compreendendo um orifício (90) formando uma passagem para a borracha entre as porções a montante (48A) e a jusante (48B) da câmara de embainhar estacionária (48).

13. Instalação (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 12, caracterizada pelo fato de compreender meios (62, 64) para conferir deslocamento recíproco periódico ao membro isolador (54).

14. Instalação (20) de acordo com as reivindicação 13, caracterizada pelo fato de compreender meios (70) para ajustar a freqüência do deslocamento recíproco do membro isolador (54).

15. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 13 ou a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de compreender meios (80, 82) para ajustar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador (54).

16. Instalação (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 15, caracterizada pelo fato de compreender meios (66, 68) para ajustar a posição principal do membro isolador (54) em relação à câmara de embainhar estacionária (48).

17. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que os meios (66, 68) para ajustar a posição principal do membro isolador (54) em relação à câmara de embainhar estacionária (48) compreendem um primeiro suporte (66) portando os meios (62, 64) para conferir o deslocamento recíproco ao membro isolador (54) e montado para se mover sobre um segundo suporte (68) que é estacionário em relação à câmara de embainhar estacionária (48).

18. Instalação (20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 17, caracterizada pelo fato de que os meios para conferir o deslocamento recíproco ao membro isolador (54) compreendem uma montagem tipo haste de conexão e manivela (62, 64).

19. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que o dispositivo compreende meios para ajustar a ffeqüência do deslocamento recíproco do membro isolador, os meios (70) para ajustar a freqüência do deslocamento recíproco do membro isolador (54) compreendem meios (71) para ajustar a velocidade de rotação da manivela (64).

20. Instalação (20) de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que o dispositivo compreende meios para ajustar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador, a montagem tipo haste de conexão e manivela (62, 64) compreende um disco de formação de manivela (64), os meios (80, 82) para ajustar a amplitude do deslocamento recíproco do membro isolador compreendendo meios (80, 82) para ajustar a posição de uma articulação entre a haste de conexão (62) e a manivela (64).

21. Método para fabricar um pneu (88) do tipo no qual um tio embainhado (24) é assentado sobre um esboço para pneu (26), o método sendo caracterizado pelo fato de que o fio embainhado (24) é fabricado e assentado continuamente por meio de uma instalação (20) como definida em qualquer uma das reivindicações 7 a 20.

22. Método para fabricar um pneu (88) do tipo no qual um fio embainhado (24) é assentado sobre um esboço para pneu (26), caracterizado pelo fato de que um fio embainhado compreendendo um fio desencapado (24N) revestido em uma bainha de borracha (24G) é assentado continuamente, a bainha (24G) compreendendo uma pluralidade de segmentos que são separadamente espaçados mutuamente ao longo do fio desencapado (24N) de modo que as porções desencapadas (Nj) do fio alternem com as porções as porções embainhadas (Gi) do fio.

23. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o fío (24) é assentado de um costado (34) à outro do esboço para pneu passando sobre uma coroa (32) do esboço, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta (P) do fio, as curvas coincidindo com as porções desencapadas (Nj) do fio.

24. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o fio (24) é assentado de um costado (34) à outro do esboço para pneu passando sobre uma coroa (32) do esboço, seguindo um trajeto bustrofédon de modo a formar curvas de ida e volta (P) do fio, as curvas coincidindo com as porções embainhadas (Gi) do fio.

25. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o fío (24) é assentado de modo que cada curva (P) seja conectada diretamente a uma curva anterior (P) e uma curva seguinte (P), respectivamente, por meio de uma porção embainhada (Gj) do fío e de uma porção desencapada (Nj) do fio.