BRPI0701974B1 - aperfeiçoamento introduzido em processo de secagem de bagaço de cana triturado ou outros para posterior trabalho de briquetagem ou outros - Google Patents

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BRPI0701974B1
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Abstract

aperfeiçoamento introduzido em processo de secagem de bagaço de cana triturado ou outros para posterior trabalho de briquetagem ou outros. constituído por unidade de secagem (1) composta de moega dosadora de recepção de bagaço úmido (2) com rosca transportadora (4) que alimenta rosca transportadora (5) para válvula dosadora giratória (6) para descarga no funil de ar quente (7) lançado no tanque cilíndrico de secagem (8), dito bagaço úmido levantado e exposto ao ar quente na ante-câmara (9) e na câmara de secagem final (17) por conjuntos de pás de tombamento (10) e o bagaço quase seco succionado por ventiladores centrífugos (18) e lançando em filtro separador tipo ciclone (19) que cai em moega (20) de rosca transportadora com calha aberta (21) e em rosca transportadora (22), parcialmente com fundo em forma de peneira (23) para separar o pó seco do bagaço para, por rosca transportadora (25) e rosca transportadora inclinada (26), alimentar moegas de alimentação (28) dos queimadores (capelas), alimentadas pelo próprio bagaço compactado (32), cujo desenvolvimento permitiu a obtenção de uma unidade compacta para a consecução do trabalho de secagem de bagaço de cana ou outros adequadamente triturado para que possa ser utilizado para o trabalho de briquetagem ou outros.

Description

(54) Título: APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM PROCESSO DE SECAGEM DE BAGAÇO DE CANA TRITURADO OU OUTROS PARA POSTERIOR TRABALHO DE BRIQUETAGEM OU OUTROS (51) Int.CL: F26B 3/04.
(73) Titular(es): CARLOS FRAZA.
(72) lnventor(es): CARLOS FRAZA.
(57) Resumo: APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM PROCESSO DE SECAGEM DE BAGAÇO DE CANA TRITURADO OU OUTROS PARA POSTERIOR TRABALHO DE BRIQUETAGEM OU OUTROS. Constituído por unidade de secagem (1) composta de moega dosadora de recepção de bagaço úmido (2) com rosca transportadora (4) que alimenta rosca transportadora (5) para válvula dosadora giratória (6) para descarga no funil de ar quente (7) lançado no tanque cilíndrico de secagem (8), dito bagaço úmido levantado e exposto ao ar quente na ante-câmara (9) e na câmara de secagem final (17) por conjuntos de pás de tombamento (10) e o bagaço quase seco succionado por ventiladores centrífugos (18) e lançando em filtro separador tipo ciclone (19) que cai em moega (20) de rosca transportadora com calha aberta (21) e em rosca transportadora (22), parcialmente com fundo em forma de peneira (23) para separar o pó seco do bagaço para, por rosca transportadora (25) e rosca transportadora inclinada (26), alimentar moegas de alimentação (28) dos queimadores (capelas), alimentadas pelo próprio bagaço compactado (32), cujo desenvolvimento permitiu a obtenção de uma unidade compacta para a consecução do trabalho de secagem de bagaço de cana ou outros adequadamente triturado para que possa ser utilizado para o trabalho de briquetagem ou outros.
1/14 “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM PROCESSO DE SECAGEM DE BAGAÇO DE CANA TRITURADO OU OUTROS PARA POSTERIOR TRABALHO DE BRIQUETAGEM OU OUTROS”.
Refere-se o presente relatório descritivo de patente de invenção de aperfeiçoamento introduzido em processo de secagem de bagaço de cana triturado ou outros para posterior trabalho de briquetagem ou outros, cujo desenvolvimento permitiu a obtenção de uma unidade compacta para a consecução do trabalho de secagem de bagaço de cana ou outros adequadamente triturado para que possa ser utilizado para o trabalho de briquetagem ou outros.
A descoberta do fogo, como fonte de energia e calor, foi o estopim para o surgimento das novas civilizações. Por outro lado, estas novas civilizações acabaram por gerar uma demanda de novas fontes de energia para atender às novas necessidades de conforto.
O crescimento do consumo de energia acabou por consumir imensas áreas de florestas, o que gerou a necessidade de buscar novas fontes de energia. Surgiu a eletricidade e as soluções que utilizavam esta fonte de energia que, por sua vez, obrigou o inicio de procura de novas fontes de energia.
Das centrais térmicas às modernas hidrelétricas,
2/14 passando pela procura de soluções mais eficientes de energia nuclear, muitas pesquisas são realizadas e muito dinheiro tem sido investido, para atender a demanda supracitada.
Estas novas fontes de energia passam pelas células fotovoltaicas, termo-solar, hidrogênio e biomassa.
A biomassa utiliza resíduos de plantas após as colheitas ou cultivadas especificamente para esta função e visa aumentar a potencialidade desta matriz energética e evitar que, durante o processo de sua decomposição, ocorra a geração de gás metano, considerado um elemento que prejudica a camada de ozônio. Sua queima gera gás carbônico que, apesar desta desvantagem, produz menos danos à camada de ozônio.
A utilização do álcool etílico ou etanol da cana de açúcar como matriz energética de veículos automotores, que surgiu como decorrência da crise energética de 1973 e tomou-se, principalmente no Brasil, uma das grandes fontes quando o assunto de substituição da energia de origem fóssil por energia de fontes renováveis para evitar o colapso do meio-ambiente,
Ocorre que o sumo para a produção de álcool e açúcar é apenas uma das partes da cana, perdendo-se, até então, o bagaço e as ponteiras como fonte de energia.
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Algumas usinas de açúcar e álcool passaram a queimar este bagaço em fomos para gerar calor e energia elétrica, seja para consumo próprio e para venda do excedente de energia elétrica. O grande problema da queima direta do bagaço de cana está no fato deste manter uma certa umidade e, quando lançado no forno, gastar parte do calor da queima apenas para secar o bagaço e somente então gerar calor suficiente para acionar adequadamente a turbina à vapor.
Nota-se que este queima para secar o bagaço implica, além da queda de eficiência, em perda de tempo.
Para melhorar a eficiência da queima, algumas soluções foram tentadas, tais como a secagem do bagaço em secadores rotativos. Estes secadores são constituídos em grandes tanques metálicos tubulares cilíndricos, envolvidos por anéis e apoiados sobre uma mesa, fazendo com que todo o cilindro gire em tomo de um eixo imaginário, pela ação de um motor elétrico e de engrenagens. É injetado ar quente que percorre o interior deste tanque cilíndrico, em um eixo imaginário central e saindo pelo lado oposto. Estes tanques possuem placas batedoras para, com seu giro, levar o bagaço à parte superior do tanque e “derrubá-lo” através da corrente de ar quente que atravessa o tanque.
Por mais eficiente que seja o processo de secagem, deve-se ressaltar que o peso do tanque é muito grande, exigindo
4/14 o consumo elevado de energia elétrica, que pode não compensar o trabalho de secagem.
Por outro lado, a introdução direta do ar quente em trajetória retilínea cruzando o tanque, além de não proporcionar muita eficiência na secagem, já que o ar quente não preenche todo o tanque, pode provocar queima do bagaço e sua conseqüente incineração e perda total do produto que está sendo seco.
Na patente ora requerida, o aperfeiçoamento introduzido em processo de secagem de bagaço de cana triturado ou outros para posterior trabalho de briquetagem ou outros é constituído por um processo contínuo para secagem de bagaço de cana triturado ou outro produto semelhante, proveniente da própria usina de açúcar e álcool, para deixá-lo com umidade adequada para posterior trabalho de briquetagem ou outros, processo este que apresenta baixos custos, uma vez que o consumo de energia elétrica fica bem abaixo das soluções supracitadas.
Ademais, os demais secadores, em sua maioria, utilizam a queima apenas de gás butano ou gás natural para gerar o ar quente no processo de secagem, ao passo que o secador objeto da presente patente utiliza a queima de pó do bagaço de cana proveniente do próprio processo de secagem, separado durante sua fase de resfriamento, como combustível juntamente com pequena quantidade de bagaço de cana já
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compactado “bripell”, que serve como pavio para a queima do pó do bagaço de cana e gerar uma grande labareda que é insuflada para dentro do tanque cilíndrico fixo.
A secagem do bagaço será feita dentro do referido tanque cilíndrico onde o bagaço de cana, com umidade girando em tomo de 50 à 65 %, será introduzido, por ação de uma rosca transportadora, por uma válvula giratório para dentro do tanque no fluxo de um jato de ar quente, proveniente de dois queimadores (comumente chamado de capelas), com temperatura girando em tomo de 500°C, que, através de ventiladores centrífugos, sopram o pó seco do bagaço de cana obtido no próprio processo de secagem do bagaço que, por sua vez, é alimentado através de pequenas moegas, conforme citado anteriormente. A grande labareda gerada é obrigada a passar por uma tubulação inferior que vai até a parte posterior do tanque, aonde atinge a temperatura de 950 °C, sobe por uma tubulação contígua e faz um retomo até o bocal que faz penetrar apenas o ar quente, com temperatura em tomo de 500 °C, dentro do tanque de secagem, entrada esta que fica posicionada abaixo de uma válvula giratória que obriga a introdução do bagaço úmido diretamente no jato de ar quente mas impede o seu refluxo. Um par de moegas foi disponibilizado para permitir a alimentação dos queimadores (capelas) com pó e outra moega se encarrega da alimentação do bagaço de cana compactado
6/14 “bripell”, como pavio para iniciar o seu acendimento.
Tais queimadores (capelas) possuem tampas (registros), acionados manualmente quando for necessário aumentar ou reduzir o fluxo de ar em suas grelhas, viabilizando o acendimento do “bripell” (pavio), para, então, receber o fluxo de pó seco e gerar a labareda responsável pela entrada do calor no secador.
A secagem dentro do tanque será feita pela ação do referido jato de ar quente e pela ação de pluralidade de conjunto de pás, equidistantemente distribuídos e presos e girando em tomo de seu eixo longitudinal, pás estas que, por sua vez, apresentam uma ligeira conformação em forma de hélice para forçar, quando de seu tombamento, a se moverem para frente. Preferencialmente entre o primeiro e o segundo conjunto de pás serão colocadas, em seus raios (suportes das pás), placas que fecham parcialmente a passagem do ar quente e acaba por formar uma antecâmara e uma câmara posterior dentro do tanque de secagem e mantém o ar mais quente na antecâmara. O abrupto choque térmico, na antecâmara do tanque de secagem, do bagaço de cana úmido provoca a queima das proteínas (açúcar).
O contínuo levantamento e tombamento do bagaço triturado e sua exposição ao ar quente, originário da queima do pavio com o pó nos queimadores (capelas), ajuda na secagem e que,
7/14 quando seco e portanto mais leve, tende à ficar em suspensão para que, com a ação de um par de ventiladores centrífugos colocados na parte supero-posterior do tanque, sendo succionado do interior do referido tanque e levado, por tubulação, para um filtro separador, do tipo ciclone que separa o ar úmido em forma de vapor do bagaço, que cai, por gravidade, dentro de uma moega, ainda com temperatura girando em tomo de 40 à 50°C e, por gravidade, em uma rosca transportadora com sua calha mantida aberta e em sentido de retomo, isto é, em direção da moega desfiadora do bagaço úmido e cujo movimento visa provocar o resfriamento parcial do referido bagaço seco para, ao final deste trajeto, ser descarregado em outra rosca transportadora, também com calha aberta mas com movimento na direção inversa à rosca transportadora anterior, para terminar o trabalho de resfriamento do referido bagaço seco, com a calha desta segunda rosca transportadora apresentando, em sua porção inicial, um acabamento no seu fundo em forma de peneira para provocar a separação do pó seco do bagaço de cana seco, pó este que cairá em uma calha que será retirado e transportado por rosca transportadora até outra rosca transportadora inclinada que lançará este pó seco de bagaço de cana em uma calha distribuidora que o lançará em duas moegas; o pó de ditas moegas, por sua vez será utilizado como combustível dos referidos queimadores (capelas) e o bagaço seco da rosca transportadora cai em
8/14 outra rosca transportadora inclinada para ser jogada dentro de um silo pulmão, que alimentará, de forma contínua, um máquina de briquetagem que, por vez, alimentará um silo para alimentação de mesa giratória para enchimento de grandes sacos ou, com a retirada do conjunto silo e mesa giratória, permitir o enchimento direto e contínuo de uma caçamba de caminhão.
Para melhor compreensão do objeto da presente patente, far-se-ão referências aos desenhos anexos, em que:
A figura 1 mostra, em vista superior, a unidade compacta de secagem, notando-se a moega de recepção do bagaço úmido, a rosca transportadora que alimenta a válvula giratória, o tanque de secagem, as moegas de pó seco, a moega do bagaço compactado “bripell”, os queimadores (capelas), a tubulação de ar quente quebra-labaredas, os ventiladores de sucção do bagaço seco, o filtro separador do tipo ciclone, a rosca transportadora com calha aberta e a rosca transportadora de descarga do pó seco em rosca transportadora inclinada para lançamento em uma calha distribuidora das moegas alimentadoras dos queimadores (capelas);
A figura 2 mostra, em vista lateral direita, a unidade compacta de secagem, notando-se a moega de recepção do bagaço úmido, a rosca transportadora que alimenta a válvula giratória, o tanque de secagem, as moegas de pó seco, moega do bagaço compactado “bripell”,
9/14 os queimadores (capelas), a tubulação de ar quente quebra-labaredas, os ventiladores de sucção do bagaço seco, o filtro separador do tipo ciclone, a moega de descarga do bagaço seco, a rosca transportadora com calha aberta para a primeira fase do resfriamento e a rosca transportadora com calha aberta para a segunda fase de resfriamento e separação do pó seco e calha de recepção deste pó e a rosca transportadora de descarga do pó seco em rosca transportadora inclinada para lançamento em uma calha distribuidora das moegas alimentadoras dos queimadores (capelas).
A figura 3 mostra, em perspectiva frontosuperior, a referida unidade de secagem de bagaço de cana, notando-se a moega de recepção do bagaço úmido, a rosca transportadora que alimenta a válvula giratória, o tanque de secagem, as moegas de pó seco, moega do bagaço compactado “bripell”, um dos queimadores (capelas), uma das tubulações de ar quente quebra-labaredas, o filtro separador do tipo ciclone, as roscas transportadoras com calha aberta e a rosca transportadora de descarga do pó seco em rosca transportadora inclinada para lançamento em uma calha distribuidora das moegas alimentadoras dos queimadores (capelas);
A figura 4 mostra, em perspectiva posterosuperior, a referida unidade de secagem de bagaço de cana, notando-se o motoredutor que gira o eixo com as pás de tombamento e os ventiladores
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U4 centrífugos que retiram o bagaço de cana seco e o lança dentro de filtro separador;
A figura 5 mostra, em corte transversal A-A’, a moega de recepção com peneira vibratória desfiadora do bagaço úmido, notando-se, em seu fundo, a rosca transportadora dosadora que alimentará a rosca transportadora para que seja descarregado na válvula giratória;
A figura 6 mostra, em corte transversal B-B’, as moegas de recepção de pó seco, moega do bagaço compactado “bripell” e alimentação dos queimadores (capelas) e os ventiladores que o lança sobre as chamas dos queimadores;
A figura 7 mostra, em corte transversal C-C’, o tanque de secagem com a moega de alimentação para acendimento dos pavios dos queimadores (capelas) as tubulações de retomo de ar quente o e funil com válvula giratória que lança o bagaço úmido no seu interior;
A figura 8 mostra, em corte longitudinal D-D’, o tanque de secagem, notando-se os queimadores (capelas), a moega de distribuição do bagaço compactado “bripell” como pavio e a tubulação quebra-labaredas;
A figura 9 mostra, em corte longitudinal E-E’, o detalhe do fundo multi-perfurado da calha da segunda rosca transportadora de resfriamento do bagaço seco para separação do pó do bagaço seco que
11/14 será desviado para alimentar as moegas de alimentação dos queimadores (capelas);
A figura 10 mostra, em vista posterior, o referido tanque de secagem, notando-se as tubulações quebra-labaredas, o motoredutor para giro do eixo das pás e os ventiladores centrífugos para retirada do bagaço seco;
A figura 11 mostra, em vista frontal, o eixo com o conjunto de pás para levantar o bagaço ainda úmido e seco dentro do tanque de secagem;
A figura 12 mostra, em vista superior e com corte das hastes radiais paralelas, uma das pás para levantar o bagaço úmido e seco dentro do tanque de secagem, notando-se a forma utilizada para sua fixação para deixá-lo com formato ligeiramente helicoidal e o perfil metálico que conforma uma garra para levantar o bagaço ainda úmido ou seco;
A figura 13 mostra, em vista frontal, a conformação de uma das pás, notando-se o perfil metálico que conforma uma garra para levantar o bagaço ainda úmido ou seco;
A figura 14 mostra, em vista lateral, o referido eixo com o conjunto de pás para levantar o bagaço ainda úmido e seco dentro do tanque de secagem;
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A figura 15 mostra, em perspectiva frontosuperior, o referido eixo com o conjunto de pás para levantar o bagaço ainda úmido e seco dentro do tanque de secagem e;
A figura 16 mostra, em corte longitudinal, o referido eixo com o conjunto de pás colocado dentro do tanque de secagem, formando duas câmaras de secagem, a câmara de entrada com temperatura bem maior e a câmara de saída com temperatura bem menor.
Refere-se o presente relatório descritivo de patente de invenção de “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM PROCESSO DE SECAGEM DE BAGAÇO DE CANA TRITURADO OU OUTROS PARA POSTERIOR TRABALHO DE BRIQUETAGEM OU OUTROS” constituído por uma unidade de secagem (1) composta de uma moega dosadora de recepção de bagaço úmido (2) coberta por uma peneira desfiadora vibratória ligeiramente inclinada (3) nivelada com o solo, dita moega (2) dotada, em seu fundo, de rosca transportadora do bagaço úmido (com umidade girando em tomo de 50 à 65 %) (4) que, por sua vez, alimenta a rosca transportadora inclinada à 45° (5) que, por sua vez, alimenta a válvula dosadora giratória (6) que descarrega o bagaço úmido dentro do funil de ar quente (7) e impede o refluxo de ar quente, com o ar quente com o bagaço de cana úmido lançado dentro de tanque cilíndrico de secagem (8), dotado de pluralidade de
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Figure BRPI0701974B1_D0002
válvulas anti-explosão colocadas em seu topo, com o primeiro contato do bagaço úmido com o jato de ar quente, com temperatura em tomo de 500 °C, provocando a volatização instantânea das proteínas (açúcares), com o bagaço úmido sendo levantado e exposto ao ar quente na ante-câmara (9) do tanque de secagem (8) pela ação de vários conjuntos de quatro pás de tombamento contrapostos (10), com perfis metálicos (11) para levantar o bagaço ainda úmido, presas, de forma alternada, nas extremidades de hastes radiais paralelas (12) projetantes de eixo longitudinal (13), apoiado em mancais (14) e girando pela ação de moto-redutor (15), dita antecâmara (9) formada por fixação de plaquetas para fechamento parcial (16) fixadas em uma das hastes de sustentação (12) entre o primeiro e segundo conjunto de pás, conformando a câmara de secagem final (17), com temperatura bem mais baixa, com o bagaço de cana ligeiramente úmido sendo levantado e empurrado pelo fundo e com o bagaço quase seco em suspensão sendo succionado por par de ventiladores centrífugos (18) que o lança dentro de um filtro separador tipo ciclone (19) que separa o ar úmido do bagaço de cana, com umidade girando em tomo de 10 % e temperatura em tomo de 40 à 50°C, com o bagaço de cana caindo, por gravidade, dentro de uma moega (20) que, por sua vez, alimenta uma rosca transportadora com sua calha mantida aberta (21) e em sentido de retomo, isto é, em direção da moega (2), para resfriamento parcial do bagaço seco
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Γί para, ao final deste trajeto, ser descarregado em outra rosca transportadora (22), também com calha aberta mas com movimento na direção inversa à rosca transportadora (21), para terminar o trabalho de resfriamento do bagaço seco que, ao final cai em outra rosca transportadora inclinada (não mostrado) para ser jogada dentro de um silo pulmão (não mostrado), que alimentará, de forma contínua, um máquina de briquetagem (não mostrado), com a calha desta segunda rosca transportadora (22) apresentando, em sua porção inicial, um acabamento no seu fondo em forma de peneira (23) para provocar a separação do pó seco do bagaço de 10 cana seco que cairá em uma calha (24) que será retirado e transportado por rosca transportadora (25) até outra rosca transportadora inclinada (26) que lançará este pó seco de bagaço de cana em uma calha distribuidora (27) que o lançará igualmente em duas moegas de alimentação (28), tendo ditas moegas (28), em seu fundo, roscas transportadoras com roscas 15 contrapostas (29) acionadas sincronizadamente por um único moto-redutor (30) para lançar o pó em dutos de ar soprados por ventiladores (31) para que o pó seja lançado sobre as chamas dos queimadores (capelas), alimentadas pelo próprio bagaço já compactado “bripell” (32) e com as labaredas geradas pela queima.
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Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1-“APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO
    EM PROCESSO DE SECAGEM DE BAGAÇO DE CANA TRITURADO OU OUTROS PARA POSTERIOR TRABALHO DE BRIQUETAGEM OU OUTROS” caracterizado por uma unidade de secagem (1) composta de uma moega dosadora de recepção de bagaço úmido (2) coberta por uma peneira desfiadora vibratória ligeiramente inclinada (3) nivelada com o solo, dita moega (2) dotada, em seu fundo, de rosca transportadora do bagaço úmido (com umidade girando em tomo de 50 à 65 %) (4) que, por sua vez, alimenta a rosca transportadora inclinada à 45° (5) que, por sua vez, alimenta a válvula dosadora giratória (6) que descarrega o bagaço úmido dentro do funil de ar quente (7) e impede o refluxo de ar quente, com o ar quente com o bagaço de cana úmido lançado dentro de tanque cilíndrico de secagem (8), dotado de pluralidade de válvulas anti-explosão colocadas em seu topo, com o primeiro contato do bagaço úmido com o jato de ar quente, com temperatura em tomo de 500 °C, provocando a volatização instantânea das proteínas (açúcares), com o bagaço úmido sendo levantado e exposto ao ar quente na ante-câmara (9) do tanque de secagem (8) pela ação de vários conjuntos de quatro pás de tombamento contrapostos (10), com perfis metálicos (11) para levantar o bagaço ainda úmido, presas, de forma alternada, nas extremidades de
  2. 2/3 hastes radiais paralelas (12) projetantes de eixo longitudinal (13), apoiado em mancais (14) e girando pela ação de moto-redutor (15), dita antecâmara (9) formada por fixação de plaquetas para fechamento parcial (16) fixadas em uma das hastes de sustentação (12) entre o primeiro e segundo conjunto de pás, conformando a câmara de secagem final (17), com temperatura bem mais baixa, com o bagaço de cana ligeiramente úmido sendo levantado e empurrado pelo fundo e com o bagaço quase seco em suspensão sendo succionado por par de ventiladores centrífugos (18) que o lança dentro de um filtro separador tipo ciclone (19) que separa o ar úmido do bagaço de cana, com umidade girando em tomo de 10 % e temperatura em tomo de 40 à 50°C, com o bagaço de cana caindo, por gravidade, dentro de uma moega (20) que, por sua vez, alimenta uma rosca transportadora com sua calha mantida aberta (21) e em sentido de retomo, isto é, em direção da moega (2), para resfriamento parcial do bagaço seco para, ao final deste trajeto, ser descarregado em outra rosca transportadora (22), também com calha aberta mas com movimento na direção inversa à rosca transportadora (21), para terminar o trabalho de resfriamento do bagaço seco que, ao final cai em outra rosca transportadora inclinada (não mostrado) para ser jogada dentro de um silo pulmão (não mostrado), que alimentará, de forma contínua, um máquina de briquetagem (não mostrado), com a calha desta segunda rosca transportadora (22)
  3. 3/3 apresentando, em sua porção inicial, um acabamento no seu fundo em forma de peneira (23) para provocar a separação do pó seco do bagaço de cana seco que cairá em uma calha (24) que será retirado e transportado por rosca transportadora (25) até outra rosca transportadora inclinada (26) que 5 lançará este pó seco de bagaço de cana em uma calha distribuidora (27) que o lançará igualmente em duas moegas de alimentação (28), tendo ditas moegas (28), em seu fundo, roscas transportadoras com roscas contrapostas (29) acionadas sincronizadamente por um único moto-redutor (30) para lançar o pó em dutos de ar soprados por ventiladores (31) para 10 que o pó seja lançado sobre as chamas dos queimadores (capelas), alimentadas pelo próprio bagaço já compactado “bripell” (32) e com as labaredas geradas pela queima.
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