BRPI0620824B1 - Fluid control valve for fluidized materials - Google Patents

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BRPI0620824B1
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BR
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wrap
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BRPI0620824-0A
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Inventor
Cenzi Emmanuele
Kroemmer Yvan
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Paul Wurth S.A.
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Publication of BRPI0620824B1 publication Critical patent/BRPI0620824B1/pt
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Abstract

válvula de controle de fluxo para materiais fluidizados a presente invenção compreende uma válvula de controle de fluxo (10) que compreende um envoltório de válvula (12) contendo uma câmara de válvula (18) com um assento de válvula (30) e uma tampa. da válvula (20) que tem, uma passsgens de fluxo (22, 24), sendo a tampa de válvula (20) arranjada dentro da câmara de válvula (18) à frente do assento de válvula (30) de modo a que seja rotativa em torno de um eixo de rotação (a) para controlar o fluxo através da válvula, de controle de fluxo (10). ela compreende ainda meios elásticos que impulsionam a tampa de válvula (20) de encontrci ao assento de válvula (30) perpendicularniente ao eixo de rotação (a), para obter um contato de vedação entre o assento dê válvula (30) e a tampa de válvula (20). de acordo com um aspecto importánte da invenção, os meios elásticos compreendem ao menos uma mola em canlilever (40) arrahjada em um espaço livre (42) oposta ao assento de válvula (30) de modo a impulsionar a tampa de válvula (20) de encontro a6assento de válvula (30.).

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO
Pedido de Patente de Invenção para “VÁLVULA DE CONTROLE DE FLUXO PARA MATERIAIS FLUIDIZADOS” Campo Técnico A presente invenção se refere a uma válvula de controle de fluxo para materiais fluidizados, em particular para uso em sistemas de transporte pneumáticos de material fluidizado.
Estado da Técnica Em sistemas de transporte para materiais fluidizados, os materiais fluidizados são transportados em grandes quantidades através de condutos por meio de um fluido transportador, tal como um gás portador ou um líquido portador. Um exemplo específico de um sistema de transporte pneumático que utiliza um gás portador é um sistema de injeção de carvão pulverizado de grânulos finos através de algaravizes dentro de um alto-fomo.
Para permitir o registro do material em grandes quantidades, é bem conhecido no campo do transporte de materiais fluidizados o fornecimento de uma válvula de controle de fluxo em um conduto para controlar a taxa de fluxo do fluido portador e por conseguinte também a taxa de fluxo do material em grandes quantidades que passa através da válvula.
Um exemplo comum de válvula de controle de fluxo, utilizada, por ex., em sistemas de injeção de carvão pulverizado, é uma válvula de tampa. Uma válvula de tampa compreende tradicionalmente um envoltório de válvula que possui uma câmara de válvula com um assento de válvula e uma tampa de válvula que possui uma passagem de fluxo. A tampa de válvula é arranjada dentro da câmara de válvula à frente do assento de válvula e de forma rotativa em tomo de um eixo de rotação. A rotação permite o controle do fluxo através da válvula ajustando-se a posição da passagem de fluxo da tampa de válvula em relação ao assento de válvula.
Obviamente, um contato de vedação entre o assento de válvula e a tampa de válvula é um requisito importante para qualquer válvula. Quando uma válvula de controle de fluxo deve ser utilizada em um sistema em que a temperatura de operação do fluido portador e/ou a temperatura ambiente e portanto a temperatura da própria válvula estão sujeitas a variações significativas, a obtenção de um contato de vedação entre a tampa de o assento pode ser problemática. De fato, as variações de temperatura podem causa o vazamento da válvula, por ex., devido a dilatações térmicas diferentes do envoltório de válvula e/ou da tampa de válvula e/ou do assento de válvula. Esse problema ocorre por exemplo na injeção de carvão pulverizado. Em tais casos, é conhecido que as tampas de válvula sejam fornecidas com meios elásticos que impulsionam a tampa de válvula e o assento de válvula de encontro uma ao outro em uma direção perpendicular ao eixo de rotação da tampa de válvula. Em uma primeira possível concepção, o assento é impulsionado por elasticidade de encontro à tampa. Em uma segunda possível concepção, que é de relevância para a presente invenção, a tampa é impulsionada por elasticidade de encontro ao assento.
Em muitas válvulas de tampa impulsionadas por elasticidade, os meios elásticos consistem em molas helicoidais arranjadas em furos de orientação do envoltório de válvula de modo a impulsionar a tampa e o assento para junto. Foi descoberto que esse tipo de tampa impulsionada por elasticidade não garante suficientemente a firmeza a prova de vazamento em certas aplicações e especialmente em um sistema de injeção de carvão pulverizado operado em temperaturas e pressões elevadas. Além disso, em sistemas de transporte para materiais fluidizados em grandes quantidades, partículas finas que se originam do fluxo do material fluidizado em grandes quantidades tendem a se acumular nas cavidades dentro do envoltório de válvula e portanto também dentro dos furos de orientação das molas helicoidais. Por conseguinte, as molas helicoidais são suscetíveis de serem bloqueadas em uma certa posição. Uma vez que a impulsão elástica seja impedida, a firmeza a prova de vazamento se toma obviamente deficiente, em particular com as variações de temperatura. Isto é especialmente problemático em um sistema de transporte pneumático onde a firmeza a prova de vazamento de gás seja um requisito importante. Como mais uma conseqüência prejudicial de um potencial bloqueio, danos à válvula, ou, no caso de uma válvula operada por um motor, danos à unidade de motor, podem ocorrer quando a válvula for operada em tal condição bloqueada.
Problema Técnico E um objetivo da presente invenção oferecer uma válvula de controle de fluxo para materiais fluidizados que melhore um contato firme a prova de vazamento de fluido entre a tampa da válvula e o assento da válvula, independentemente das condições de operação e do acúmulo de partículas finas.
Descrição Geral da Invenção Para alcançar este objetivo, a presente invenção propõe uma válvula de controle de fluxo para materiais fluidizados compreendendo um envoltório de válvula que tem uma câmara de válvula com um assento de válvula e uma tampa de válvula que tem uma passagem de fluxo, sendo a tampa de válvula arranjada dentro da câmara de válvula em frente ao assento de válvula de modo a ser rotativa em torno de um eixo de rotação para controlar o fluxo através da válvula de controle de fluxo. A válvula de controle de fluxo compreende ainda meios elásticos que impulsionam a tampa de válvula de encontro ao assento de válvula perpendicularmente ao eixo de rotação, para obter um contato de vedação entre o assento de válvula e a tampa de válvula. De acordo com um aspecto importante da invenção, os meios elásticos compreendem ao menos uma mola em ccmíilever arranjada em um espaço livre oposto ao assento de válvula de maneira a impulsionar a tampa de válvula de encontro ao assento de válvula. A válvula de controle de fluxo de acordo com a invenção atinge uma firmeza a prova de vazamento melhorada, independentemente das condições de operação da válvula. Além disso, o uso de molas de flexão do tipo cantilever elimina a necessidade por molas helicoidais com furos de orientação e por conseguinte a função de impulsão por elasticidade da válvula é tomada imune aos entupimentos por finas partículas.
Em uma modalidade preferida, ao menos uma referida mola em cantilever é uma mola de haste. A mola de haste possui uma primeira porção de extremidade que impulsiona a tampa de válvula de encontro ao assento de válvula, e uma segunda porção de extremidade fixa ao envoltório de válvula. Embora outros tipos de molas de flexão do tipo cantilever, tais como as molas laminadas, possam ser utilizados, as molas de haste são preferidas.
Para se obter uma distribuição mais uniforme da tensão de torção ao longo do comprimento da mola de haste, a mola de haste preferivelmente se afunila em direção à sua primeira porção de extremidade.
Vantajosamente, a mola em cantilever compreende um membro de sela montado em uma primeira porção de extremidade da mola em cantilever e possui uma superfície de contato adaptada à superfície externa da tampa de válvula. Essa configuração permite um contato íntimo de superfície de uma certa área entre a mola e a tampa.
Como um outro benefício das molas em cantilever, a válvula de controle de fluxo pode compreender, em uma modalidade preferida, um dispositivo de ajuste que suporta a segunda porção de extremidade da mola de haste, o dispositivo de ajuste permitindo que a posição axial da mola de haste em relação à tampa de válvula seja ajustada. Como a tensão prévia de cada mola em cantilever e portanto a pressão de contato entre a tampa de válvula e o assento de válvula pode ser ajustada, a capacidade de ajuste se mostra benéfica para garantir a firmeza contra vazamento. O ajuste inicial permite a adaptação da válvula para uma certa aplicação (diferente pressões, temperaturas, tipos de fluidos, etc.). O ajuste durante a duração do funcionamento permite que se leve em conta variações no processo ou o desgaste das peças da válvula, por exemplo. Para ajustar a posição axial da mola de haste, o dispositivo de ajuste preferivelmente compreende uma porção de operação que se projeta a partir do envoltório de válvula. O ajuste durante a operação da válvula é portanto permitido.
Para se atingir um contato uniforme entre a tampa de válvula e o assento de válvula, é vantajoso fornecer dois pares de molas em cantilever que sejam arranjados em espaços livres correspondentes tangencialmente em relação à tampa de válvula e em lados opostos de um canal de fluxo através do envoltório de válvula. Nesta configuração, as molas em cantilever de cada par são preferivelmente arranjadas em paralelo e duas molas em cantilever de cada par são arranjadas em associação coaxial de oposição.
Vantajosamente, a válvula de controle de fluxo compreende ainda um eixo de acionamento montado de forma rotativa no envoltório de válvula e um acoplamento de Oldham que acopla a tampa de válvula ao eixo de acionamento. Essa configuração representa uma maneira simples e confiável de montar de forma flutuante a tampa de válvula dentro da câmara de válvula, para permitir o deslocamento da tampa de válvula de encontro ao assento de válvula.
Para facilitar o acesso às molas em cantilever, e especialmcnte a seus respectivos dispositivos de ajuste, o espaço livre de cada mola em cantilever é preferivelmente arranjado perpendicularmente ao eixo do eixo de acionamento no envoltório de válvula.
Embora válvulas de tampa com tampas esféricas também possam se beneficiar do uso das molas em cantilever, é preferível, especialmente em sistemas de transporte pneumático, que a tampa de válvula compreenda um corpo oco essencialmente cilíndrico possuindo uma face de vedação de tampa cilíndrica em contato com uma face de vedação correspondente do assento de válvula, e uma face de impulsão de tampa cilíndrica em contato com uma primeira porção de extremidade da mola em cantilever, ou, caso fornecido, a superfície de contato do membro de sela.
Como será percebido, a válvula de controle de fluxo de acordo com a presente invenção é especialmente adequada para uso em um sistema de injeção de carvão pulverizado para um alto-fomo.
Breve Descrição dos Desenhos Uma modalidade preferida da invenção será agora descrita, a título de exemplo, com referência aos desenhos apensos, nos quais: A Fig. 1 é uma vista de seção transversal longitudinal de uma válvula de controle de fluxo de acordo com a invenção; e A Fig. 2 é uma vista de seção transversal da válvula de controle de fluxo ao longo da linha II-II na Fig. 1.
Mais detalhes e vantagens da presente invenção se tornarão aparentes a partir da descrição detalhada a seguir.
Descrição Detalhada dos Desenhos A Fig. 1 mostra uma válvula de controle de fluxo para materiais fluidizados, geralmente identificada pelo número de referência 10. A válvula de controle de fluxo 10 é projetada para ser utilizada em um conduto de um sistema de transporte para material fluidizado em grandes quantidades, em particular de uma instalação de transporte pneumática tal como um sistema de injeção de carvão pulverizado para um alto-forno. A válvula de controle de fluxo 10 compreende um envoltório de válvula 12 que possui uma porta de entrada 14 e uma porta de saída 16. O envoltório de válvula 12 delimita dentro dele uma câmara de válvula 18 que se comunica com a porta de entrada 14 e com a porta de saída 16. Uma tampa de válvula 20 é arranjada dentro da câmara de válvula 18. A tampa de válvula 20 tem um corpo de configuração oca geralmente cilíndrica com uma primeira abertura 22 e uma segunda abertura 24 arranjadas lateralmente na armação cilíndrica do corpo da tampa. As aberturas 22, 24 fornecem uma passagem de fluxo através da tampa de válvula 20. A tampa de válvula 20 compreende ainda uma porção de acoplamento 26 para acoplar a tampa de válvula 20 a um eixo de acionamento 28 que é montado de forma rotativa no envoltório de válvula 12. A válvula de controle de fluxo 10 compreende ainda um assento de válvula 30 que é fixo no envoltório de válvula 12 na periferia da câmara de válvula 18. O assento de válvula 30 tem um formato geralmente tubular e cilíndrico, e é arranjado em uma entrada conjugada 32 dentro do envoltório de válvula 12. O assento de válvula 30 fornece mais uma passagem de fluxo através da qual a câmara de válvula 18 se comunica com a porta de saída 16. Como visto na Fig. 1, a tampa de válvula 20 é arranjada à frente do assento de válvula 30. A tampa de válvula 20 é rotativa em torno de um eixo de rotação A por meio do eixo de acionamento 28. De uma maneira conhecida intuitivamente, com as válvulas do tipo tampa, a posição rotacional da tampa de válvula 20 em relação ao assento de válvula 30 permite o controle do fluxo através da válvula 10 pelo ajuste do grau de coincidência entre as passagens de fluxo na válvula de tampa 20 e no assento de válvula 30, respectivamente. A esse respeito, deve-se notar que a segunda abertura 24 da tampa de válvula 20 possui a forma combinada de uma primeira porção triangular geralmente afunilada e uma porção geralmente semicircular (vista em projeção plana). Esta forma permite a melhora do controle de fluxo ao tornar a área de passagem de fluxo de interseção essencialmente uma função linear da posição angular da tampa de válvula 20 (quando a coincidência se limita à primeira porção geralmente triangular da abertura 24). Como visto ainda na Fig. 1, dois flanges de montagem 34, 36 são montados no envoltório de válvula 12 como extensões da porta de entrada 14 e da porta de saída 16, respectivamente.
Como mais bem visto na Fig. 2, a tampa de válvula 20 possui uma porção de superfície de vedação exterior cilíndrica. A tampa de válvula 20 não precisa ser cilíndrica, no entanto. Outros tipos são possíveis, por ex., tampas esféricas, desde que a porção de superfície de vedação seja uma porção de superfície de um sólido de revolução. O assento de válvula 30 é fornecido com uma porção de superfície de vedação precisamente adaptada para a superfície de vedação da tampa de válvula 20 de maneira que um contato de vedação entre ambos seja possível.
Como visto ainda na Fig. 2, meios elásticos são fornecidos para impulsionar a tampa de válvula 20 de encontro ao assento de válvula 30 em uma direção perpendicular ao eixo de rotação A, para obter um contato de vedação entre o assento de válvula 30 e a tampa de válvula 20. De acordo com a invenção, esses meios elásticos compreendem molas em canlilever 40. Deve ser entendido que as molas em cantilever 40 são molas de flexão que funcionam por elasticidade de flexão. Embora outros tipos de molas em canlilever, tais como as molas laminadas, possam ser utilizadas, é preferível que as molas em cantilever sejam molas de haste 40 de seção transversal circular, por razões que ficaram mais aparentes abaixo. Como aparece nas Figs. 1 e 2, quatro molas de haste 40 são arranjadas nos respectivos espaços livres 42 adjacentes à câmara de válvula 18 e opostos ao assento de válvula 30. Cada mola de haste 40 possui uma primeira porção de extremidade tangencial à tampa de válvula 20 e que impulsiona por elasticidade a tampa de válvula 20 de encontro ao assento de válvula 30, e uma segunda porção de extremidade fixa ao envoltório de válvula 12. Como será entendido, a direção da força de impulsão F resultante produzida pelas molas de haste 40 é perpendicular ao eixo de rotação A e alinhada na direção do assento de válvula 30.
Como visto na Fig. 2, cada mola de haste 40 é configurada como uma haste cônica que se afunila em direção à sua primeira porção de extremidade. Uma distribuição mais uniforme da tensão de torção ao longo do comprimento da mola de haste 40 é assim obtida em comparação com as hastes cilíndricas. Para fornecer um contato de superfície entre cada mola de haste 40 e a tampa de válvula 20, cada mola de haste 40 tem um membro de sela 44 montado sobre sua primeira porção de extremidade. Cada membro de sela 44 tem uma superfície de contato adaptada à superfície cilíndrica externa da tampa de válvula 20.
Como visto ainda na Fig. 2, cada mola de haste é montada no envoltório de válvula 12 por meio de um respectivo dispositivo de ajuste 46. O dispositivo de ajuste 46 suporta a segunda porção de extremidade da mola de haste 40 associada, de uma maneira que permite o ajuste, isto é, a mudança, da posição axial desta mola 40 em relação à tampa de válvula 20 e, por conseguinte, do ponto de contato tangencial entre elas. Como será entendido, o posicionamento axial da mola de haste 40 permite a redução ou o aumento da distância entre sua primeira porção de extremidade e o eixo de rotação A, enquanto mantém o contato tangencial com a tampa de válvula 20. Sendo assim, em virtude dos dispositivos de ajuste 46, a flexão da mola de haste 40 e conseqüentemente da magnitude da força F, isto é, o grau da impulsão elástica pode ser ajustado. Para este efeito, cada dispositivo de ajuste 46 compreende uma cobertura cilíndrica oca 48 fixa em um furo em alongamento do respectivo espaço livre 42 de modo a se projetar a partir do envoltório de válvula 12, um casquilho espiralado intemamente 50 fixo dentro da cobertura 48, que coopera com uma rosca externa 52 correspondente na segunda porção de extremidade da mola de haste 40, e uma porca 54 aparafusada sobre a rosca externa 52 apoiada na cobertura 48. Quando a porca 54 é afrouxada, a posição axial da mola de haste 40 pode ser ajustada precisamente girando-se, isto é, aparafusando-se a mola de haste 40, por exemplo, utilizando uma chave inglesa. Para este efeito, o corpo da mola de haste 40 tem um formado rotativamente simétrico com seções transversais circulares que se afunilam em direção à extremidade frontal. Como será percebido, o dispositivo de ajuste 46 possui uma porção de operação 55, formada pela porca 54 e pelas porções externas da cobertura 48 e pela mola de haste 40, projetando-se a partir do envoltório de válvula 12. Em virtude desse modelo, o dispositivo de ajuste 46 pode ser operado sem a necessidade de se desmontar o envoltório de válvula 12, durante a operação para, por exemplo, reajustar a pressão de contato de vedação ou para reverter uma condição de bloqueio. Será também percebido que, além do ajuste, a construção do dispositivo de ajuste 46 permite uma fácil desmontagem e remoção da mola de haste 40, por ex., para propósitos de manutenção ou inspeção. Dois pinos de retenção 56 são fornecidos dentro do envoltório de válvula 12 para evitar o deslocamento da tampa de válvula 20 quando as molas de haste 40 forem removidas. Para manter o encaixe dos membros de sela 44 sobre a tampa de válvula 20 em qualquer posição axial e durante a rotação, cada membro de sela 44 é montado sobre sua mola de haste 40 de modo a ser rotativo em tomo do eixo longitudinal da mola de haste 40 e preferivelmente levemente articulável em tomo de um eixo paralelo ao eixo A, por ex., por meio de uma junta esférica.
Será entendido a partir das Figs. 1 e 2 que dois pares de molas de haste 40 são arranjados, em lados opostos do canal de fluxo através do envoltório de válvula 12, nos espaços livres 42 correspondentes tangencialmente com relação à tampa de válvula 20. As molas de haste 40 de cada par são arranjadas em paralelo (isto é, com eixos longitudinais paralelos quando que não há nenhuma tensão prévia). Duas molas de haste 40 de cada par são arranjadas em associação coaxial de oposição como visto na Fig. 2. Esse arranjo das quatro molas de haste 40 garante uma pressão de contato uniforme sobre as superfícies de vedação do assento de válvula 30 e da tampa de válvula 20.
Como visto na Fig. 1, a tampa de válvula 20 é acoplada ao eixo de acionamento 28 por meio de um membro de acoplamento 60. O membro de acoplamento 60 tem geralmente a forma de um disco e é configurado como um acoplamento de Oldham. Para este efeito, o membro de acoplamento 60 possui um vão linear em um primeiro lado, que coopera com uma trave conjugada do eixo de acionamento 28, e uma trave linear em um segundo lado que é perpendicular ao vão no primeiro lado e que coopera com um vão conjugado na porção de acoplamento 26 da tampa de válvula 20. Esta configuração permite uma montagem flutuante da tampa de válvula 20 dentro da câmara de válvula 18 pra permitir algum deslocamento entre o eixo de rotação A da tampa de válvula 20 e o eixo do eixo de acionamento 28. O paralelismo de ambos os eixos é mantido por essa configuração de acoplamento de Oldham em combinação com um repouso adequado 20 no lado oposto ao membro de acoplamento 26.
Como visto ainda na Fig. 1, os espaços livres essencialmente cilíndricos 42 são arranjados perpendicularmente ao eixo do eixo de acionamento 28 no envoltório de válvula 12. Em virtude deste arranjo, o acesso de funcionários aos dispositivos de ajuste é facilitado.
Quanto aos materiais preferidos, será entendido que cada mola de haste é feita de aço carbono. A tampa de válvula 20, o assento de válvula 30 e os membros de sela 44 são por sua vez feitos de um metal duro ou de uma liga dura. O envoltório de válvula propriamente pode ser feito de qualquer material adequado, por ex., aço convencional.
Por fim, algumas vantagens importantes obtidas pela válvula de controle de fluxo 10 de acordo com a invenção restam ser mencionadas: • O uso das molas de flexão em cantilever 40 em combinação com os espaços livres 42 adequados toma a função de impulsão elástica requerida muito mais confiável e praticamente imune a entupimentos e bloqueios causados pelo acúmulo de partículas finas. • Como resultado, a válvula de controle de fluxo 10 oferece uma firmeza contra vazamento de fluido mais confiável em praticamente qualquer condição, e pode portanto ser utilizadas em aplicações de segurança crítica e/ou em ambientes rigorosos, por ex., em um sistema de injeção de carbono pulverizado em um alto-forno. • Em virtude das molas de flexão em cantilever 40, a válvula de controle de fluxo 10 possui uma tolerância melhorada com relação a diferentes dilatações térmicas dos materiais constitutivos do envoltório de válvula 12 e da tampa de válvula 20 e/ou do assento de válvula 30. • Em combinação com o dispositivo de ajuste 46, as molas de flexão em cantilever 40 permitem um ajuste preciso e ideal da pressão do contato de vedação. Isso permite a adaptação da válvula 10 a diferentes condições de funcionamento, e a redução do desgaste da tampa 20 e do assento 30. Além disso, o torque de acionamento requerido pode ser reduzido quando comparado às válvulas convencionais que são freqüentemente impulsionadas em excesso por razões de segurança. • A construção da válvula de controle de fluxo 10 em geral, e do dispositivo de ajuste 46 em particular, permite que se ajuste a pressão de contato de vedação durante o tempo de operação de modo que nenhum tempo de parada seja necessário. • Como o risco de bloqueios da tampa de válvula 20 em uma dada posição é drasticamente reduzido, o risco de danos resultantes à válvula e, caso fornecido, ao motor de acionamento é também reduzido. • A construção da válvula de controle de fluxo 10 em geral, e do dispositivo de ajuste 46 em particular, facilita a manutenção das peças internas da válvula 10 em comparação com as válvulas de impulsão por molas convencionais que utilizam molas helicoidais.
REIVINDICAÇÕES

Claims (12)

1. Válvula de controle de fluxo (10) para materiais fluidizados, compreendendo: um envoltório de válvula (12) possuindo uma câmara de válvula (18) com um assento de válvula (30); uma tampa de válvula (20) possuindo uma passagem de fluxo (22, 24), sendo a referida tampa de válvula (20) arranjada dentro da referida câmara de válvula (18) à frente do referido assento de válvula (30) de maneira a que seja rotativa em tomo de um eixo de rotação (A) para controlar um fluxo através da referida válvula de controle de fluxo (10); e meios elásticos que impulsionam a referida tampa de válvula (20) de encontro ao referido assento de válvula (30) perpendicularmente ao referido eixo de rotação (A) para obter um contato de vedação entre o referido assento de válvula (30) e a referida tampa de válvula (20); caracterizada por a referida tampa de válvula (20) compreender uma superfície de impulsão de tampa cilíndrica; e os referidos meios elásticos compreenderem ao menos uma mola em cantilever (40) arranjada em um espaço livre (42) oposto ao referido assento de válvula (30), sendo a referida mola em cantilever (40) fixa ao referido envoltório de válvula (12) e possuindo uma porção de extremidade em contato com a referida superfície de impulsão de tampa cilíndrica de maneira a impulsionar a referida tampa de válvula (20) de encontro ao referido assento de válvula (30).
2. Válvula (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ao menos uma referida mola em cantilever (40) ser uma mola de haste com uma primeira porção de extremidade, impulsionando por elasticidade a referida tampa de válvula (20) de encontro ao referido assento de válvula (30) e uma segunda porção de extremidade, fixa ao referido envoltório de válvula (12).
3. Válvula (10) de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pela referida mola de haste afunilar em direção à sua primeira porção de extremidade.
4. Válvula (10) de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizada pela referida mola em cantilever (40) compreender um membro de sela (44) montado em uma primeira porção de extremidade da referida mola em cantilever (40) e possuindo uma superfície de contato adaptada à superfície de impulsão de tampa cilíndrica externa da referida tampa de válvula (20).
5. Válvula (10) de acordo com a reivindicação 2, 3 ou 4, caracterizada por compreender ainda um dispositivo de ajuste (46) que suporta a referida segunda porção de extremidade da referida mola de haste, o referido dispositivo de ajuste (46) permitindo que a posição axial da referida mola de haste em relação à referida tampa de válvula (20) seja ajustada.
6. Válvula (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo referido dispositivo de ajuste (46) compreender uma porção de operação para ajustar a posição axial da referida mola de haste, a referida porção de operação se projetando a partir do referido envoltório de válvula (12).
7. Válvula (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por dois pares de molas em cantilever (40) serem arranjados em espaços livres (42) correspondentes tangencialmente com relação à referida tampa de válvula (20) e em lados opostos de um canal de fluxo através do referido envoltório de válvula (12).
8. Válvula de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelas molas em cantilever (40) de cada par serem arranjadas em paralelo e por duas molas em cantilever (40) de cada par serem arranjadas em associação coaxial oposta.
9. Válvula (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por compreender ainda um eixo de acionamento (28) montado de forma rotativa no referido envoltório de válvula (12), e um acoplamento de Odham que acopla a referida tampa de válvula (20) ao referido eixo de acionamento (28).
10. Válvula (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo referido espaço livre (42) ser arranjado perpendicularmente ao eixo do referido eixo de acionamento (28) no referido envoltório de válvula (12).
11. Válvula (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pela referida tampa de válvula (20) compreender um corpo oco essencialmente cilíndrico que possui uma face de vedação de tampa cilíndrica em contato com uma face de vedação correspondente do referido assento de válvula (30).
12. Sistema de injeção de carvão pulverizado para um alto-forno, caracterizado por compreender uma válvula de controle de fluxo (10) como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
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